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1 Modelo RELATÓRIO 02/06/2018 RELATÓRIO DE GESTÃO 2017 Financiadora de Estudos e Projetos – Finep Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC Rio de Janeiro, maio de 2018

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Modelo

RELATÓRIO

02/06/2018

RELATÓRIO DE GESTÃO 2017

Financiadora de Estudos e Projetos – Finep Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e

Comunicações - MCTIC

Rio de Janeiro, maio de 2018

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Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)

Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)

Relatório de Gestão do Exercício de 2017

Relatório de Gestão do exercício de 2017, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63 de 1º de setembro de 2010, alterada pela IN TCU nº 72 de 15 de maio de 2013, da DN TCU nº 161 de 1º de novembro de 2017, DN TCU nº 163 de 6 de dezembro de 2017 e Portaria TCU nº 65, de 28 de fevereiro de 2018.

Responsável pela elaboração do Relatório de Gestão:

Departamento de Planejamento (DPLAN) Área de Planejamento (APLA)

Rio de Janeiro - RJ Maio de 2018

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Lista de Siglas e Abreviações

ACOT Área de Controladoria

ACRD Área de Crédito

ADTI Área de Fomento aos Programas de Desenvolvimento Tecnológico e a Interação com Áreas de Inovação

AFC Área Financeira e de Captação

AGEF Área de Gestão Financeira da Finep

AGEP Área de Gestão de Pessoas

AGO Assembleia Geral Ordinária

AJIN Assessoria Jurídica da Diretoria de Inovação

AJUR Área Jurídica

ALM Asset and Liability Management ALOG Área de Logística

ANCINE Agência Nacional de Cinema

APLA Área de Planejamento

ATI Área de Tecnologias da Informação

AUDI Auditoria

BACEN Banco Central do Brasil

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CEP Comitê de Enquadramento e Priorização

CT&I Ciência, Tecnologia e Inovação

CGU Controladoria Geral da União

CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CPL Comissão Permanente de Licitação

CTCE Comissão de Tomada de Contas Especial

DADM Diretoria Administrativa

DAES Departamento de Ambiência e Saúde

DAGN Departamento de Agronegócios e Alimentos

DCAD Departamento de Contratações e Compras Administrativas

DEAP Departamento de Administração de Pessoas

DGEC Departamento de Gestão e Desenvolvimento de Carreiras

DGES Diretoria de Gestão Coorporativa

DN Decisão Normativa

DPRL Diretoria de Planejamento e Risco

DRFC Diretoria Financeira de Crédito e Captação

DRFC Diretoria Financeira e Controladoria

DRCT Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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DRIN Diretoria de Inovação

ENCTI Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

ERP Enterprise Resource Planning

e-SIC Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão

FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador

Finep Financiadora de Estudos e Projetos

FIP Fundo de Investimento em Participações

FIPECAFI Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras

FIPECq Fundação de Previdência Complementar dos Empregados ou Servidores da Finep

FNDCT Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

FUNTTEL Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações

FNS Fundo Nacional de Saúde

ICT Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação

INOVACRED Programa de Descentralização de Crédito da Finep

LAI Lei de Acesso à Informação

LOA Lei Orçamentária Anual

MCTI Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação

MCTIC Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

MODERNIZE Projeto de Modernização de Processos e de Sistemas de Informação da Finep

NGO Norma Geral de Operação

PAA Percentual de Alocação por Atividades

PAD Processo Administrativo Disciplinar

PADIQ Plano de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Química

PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação

PDG Programa de Dispêndio Global

PCE Plano de Cargos Efetivos

PEI Plano Estratégico de Inovação

PETI Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação

PGFN Procuradoria Geral da Fazenda Nacional

PLR Participação em Lucros ou Resultados

PPA Plano Plurianual

PSI Programa de Sustentação do Investimento

RVA Remuneração Variável Anual

SAC Sistema de Atendimento ao Cidadão

SEST/MP Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais/Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos

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SIC Serviço de Informação ao Cidadão

SIOP Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento

SISAC Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessão

SNCTI Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

TCE Tomada de Contas Especiais

TCU Tribunal de Contas da União

Tecnova Programa de Apoio à Inovação Tecnológica em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

TI Tecnologia da Informação

Lista de Figuras

Figura 1 - Modalidade de apoio oferecidas pela Finep ............................................................................ 17

Figura 2 - Nova composição da DRIN ................................................................................................... 18

Figura 3 – Nova composição da DRCT .................................................................................................. 19

Figura 4 - Organograma em 31/12/2017 .............................................................................................. 25

Figura 5 - Processos principais de negócio ............................................................................................ 31

Figura 6 - Macroprocesso geral para financiamento de projetos de CT&I e Planos Estratégicos de Inovação

(PEIs) ................................................................................................................................................ 31

Figura 7 - Diretrizes Estratégicas - 2010 a 2025 .................................................................................... 34

Figura 8 - Mapa de Negócios ............................................................................................................... 35

Figura 9 - Mapa Estratégico 2017-2019 ................................................................................................ 36

Figura 11 - Objetivos, metas e iniciativas - Plano Plurianual 2016-2019 – MCTIC ..................................... 42

Figura 12 - Resultado do IG-SEST, nível 3 (Conselhos, Comitês e Diretorias) ........................................... 83

Lista de Quadros

Quadro 1- Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas ........................................................... 26

Quadro 2 - Macroprocessos finalísticos ................................................................................................. 32

Quadro 3 - Objetivos prioritários, indicadores e metas do Exercício de 2017 ............................................ 36

Quadro 4 - Ações do Orçamento de Investimento – 4101 – Ação Manutenção e Adequação de Bens Imóveis

......................................................................................................................................................... 40

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Quadro 5 - Ações do Orçamento de Investimento – 4102 – Manutenção e Adequação de Bens Móveis,

Veículos, Máquinas e Equipamentos ..................................................................................................... 41

Quadro 6 - Ações do Orçamento de Investimento – 4103 – Manutenção e Adequação de Ativos de

Informática, Informação e Teleprocessamento ...................................................................................... 41

Quadro 7 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios

......................................................................................................................................................... 48

Quadro 8 - Resumo de prestação de contas sobre transferências concedidas pela Finep nas modalidades de

convênio, contratos de repasse e instrumentos congêneres ................................................................... 49

Quadro 9 - Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão ..... 51

Quadro 10 - Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos .................... 51

Quadro 11 - PDG - Projeção e Execução de 2017 e Comparativo com 2016 (R$ milhão) .......................... 58

Quadro 12 - Aplicações em Operações de Crédito – 2017 (R$ milhão) .................................................... 60

Quadro 13 - Despesas totais por modalidade de contratação (R$) .......................................................... 61

Quadro 14 - Metas previstas e alcançadas para os indicadores de desempenho - 2017 ............................ 63

Quadro 15 - Indicadores relacionados ao Objetivo Elevar o aporte de recursos para projetos de CT&I ...... 64

Quadro 16 - Disponibilidade, demanda e contratação - Crédito (excluindo-se Inovacred) ......................... 65

Quadro 17 - Indicador do Objetivo Índice de Qualidade da Carteira - IQC ............................................... 68

Quadro 18 - Composição do nível de rico das operações reembolsáveis - 2015-2017 ............................... 68

Quadro 19 - Indicador do Objetivo Garantir a Disponibilidade Financeira para as Operações .................... 69

Quadro 20 - Desembolso por região geográfica - 2016-2017 (R$ milhões) .............................................. 69

Quadro 21 - Aplicação por setor de atividade econômica - 2016-2017 (R$ milhões) ................................. 70

Quadro 22 - Desembolso por porte de empresa - 2016/2017 (R$ milhões) .............................................. 70

Quadro 23 - Indicador do Objetivo Desenvolver uma cultura voltada para resultados e meritocracia ......... 72

Quadro 24 - Indicadores do Objetivo Garantir o Equilíbrio Financeiro da Empresa.................................... 72

Quadro 25 - Indicadores do Objetivo Simplificar, agilizar e padronizar os processos operacionais e

administrativos ................................................................................................................................... 74

Quadro 26 - Temas identificados no sistema CGU-PAD .......................................................................... 87

Quadro 27 - Cronograma de pagamento de RVA aos dirigentes da Finep ................................................ 90

Quadro 28 - Demonstrativo da Remuneração Mensal de Membros de Conselhos ..................................... 91

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Quadro 29 - Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria, do Conselho de

Administração e do Conselho Fiscal ...................................................................................................... 91

Quadro 30 - Qualificação dos Empregados e Capacitação realizada nos últimos quatro anos .................... 94

Quadro 31 - Resultado do Programa de Incentivo à Pós-Graduação - 2017 ............................................. 95

Quadro 32 - Força de trabalho da Finep ............................................................................................... 96

Quadro 33 - Distribuição da lotação efetiva .......................................................................................... 97

Quadro 34 - Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas em 2017.............. 98

Quadro 35 - Rotatividade de empregados ............................................................................................. 99

Quadro 36 - Absenteísmo na Finep em 2017 ......................................................................................... 99

Quadro 37 - Despesa com Pessoal em 2017 ....................................................................................... 100

Quadro 38 - Quantitativo de estagiários e despesas por trimestre em 2017 ........................................... 101

Quadro 39 – Valores de contribuições dos participantes da patrocinadora ............................................. 102

Quadro 40 - Quantitativo da equipe da ATI ........................................................................................ 108

Quadro 41 – Capacitações realizadas em 2017 .................................................................................... 108

Quadro 42 –Projetos executados e acompanhados em 2017 ................................................................ 110

Quadro 43 – Processos críticos de negócio, seus respectivos donos e sistemas suporte .......................... 111

Quadro 44 - - Registro de manifestações pela Ouvidoria - 2017 ........................................................... 114

Quadro 45 - Captação de Recursos - 2017 .......................................................................................... 123

Quadro 46 – Fluxo de Caixa Executado – 2016 e 2017 (R$ milhões) ..................................................... 125

Quadro 47 - Unidade Operacional e Instrumentos Financeiros .............................................................. 127

Quadro 48 - Demonstrativo dos Custos 2017 - Consolidado e segregado por Unidade Operacional -R$ mil

....................................................................................................................................................... 128

Quadro 49 - Acórdãos do TCU com Determinações ou Recomendações à Finep ..................................... 131

Quadro 50 - Acórdãos do TCU com determinações ou recomendações pendentes de atendimento.......... 131

Quadro 51 - Recomendações consideradas atendidas pela CGU ........................................................... 134

Quadro 52 - Quantidade de recomendações por assunto - 2017 ........................................................... 135

Quadro 53 - Medidas adotadas para apuração e ressarcimento de dados ao Erário ................................ 136

Quadro 54 - Contratos de Patrocínio – Ano de competência 2017 ......................................................... 138

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Lista de Gráficos

Gráfico 1 - Origem dos recursos - Realizado 2017 x 2016, Programado 2017 (R$ milhão) ........................ 54

Gráfico 2 - Composição das rendas de operação de crédito (R$ milhão)Composição das rendas de operação

de crédito (R$ milhão) ........................................................................................................................ 56

Gráfico 3 - Composição da receita de juros de crédito (R$ milhão) ......................................................... 56

Gráfico 4 - Receitas Programadas e Realizadas de 2017 e Realizadas em 2016 (R$ milhão) ...................... 57

Gráfico 5 - Demanda, aprovação e contratação - Crédito (excluindo Inovacred) - 2015-2017 .................... 66

Gráfico 6 - Arrecadação e Orçamento autorizado (excluída Reserva de contingência) - 2012 a 2017 ......... 67

Gráfico 7 - Status das Demandas à Ouvidoria - 2017 ........................................................................... 114

Gráfico 8 - Comparativo mensal entre os atendimentos realizados pelo SAC em 2016 e 2017 ................. 116

Gráfico 9 - Atendimentos realizados pelo em 2017 divididos pelos principais assuntos ........................... 116

Gráfico 10 - Saldo de Caixa – 2017 .................................................................................................... 119

Gráfico 11 - Evolução do fluxo de caixa – 2017 ................................................................................... 120

Gráfico 12 - Entradas operacionais - 2017 .......................................................................................... 121

Gráfico 13 - Saídas operacionais - 2017 .............................................................................................. 121

Gráfico 14 - Resultado de aplicações financeiras - 2017 ....................................................................... 122

Gráfico 15 - Evolução de fluxo de capitais - 2017 ................................................................................ 123

Gráfico 16 - Liberações para operações de crédito - 2017 .................................................................... 124

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Sumário

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 12

1. VISÃO GERAL ................................................................................................................................ 14

1.1. Finalidade e competências ................................................................................................... 14

1.2. Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da Finep .................................. 14

1.3. Ambiente de atuação ........................................................................................................... 16

1.4. Organograma ...................................................................................................................... 18

1.5. Macroprocessos Finalísticos .................................................................................................. 31

2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS ........................................................................ 34

2.1. Planejamento Organizacional................................................................................................ 34

2.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício ................................................................ 36

2.1.2. Estágio de implementação do Planejamento Estratégico ................................................. 37

2.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução de resultados dos planos .................... 38

2.3. Desempenho orçamentário .................................................................................................. 39

2.3.1. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade 40

2.3.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário ..................................................... 47

2.3.3. Execução descentralizada com transferência de recursos ................................................ 48

2.3.4. Informações sobre a realização das receitas .................................................................. 54

2.3.5. Informações sobre a execução das despesas ................................................................. 57

2.4. Renúncia de receitas ........................................................................................................... 62

2.5. Apresentação e análise de indicadores de desempenho .......................................................... 62

2.5.1. Objetivo: Elevar o aporte de recursos para projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação ..... 64

2.5.2. Objetivo: Aprimorar a qualidade da Carteira de projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação 67

2.5.3. Objetivo: Garantir a disponibilidade financeira para as operações .................................... 69

2.5.4. Objetivo: Desenvolver uma cultura voltada para resultados e meritocracia ....................... 72

2.5.5. Objetivo: Garantir o equilíbrio financeiro da empresa...................................................... 72

2.5.6. Objetivo: Simplificar, agilizar e padronizar os processos operacionais e administrativos ..... 73

2.5.7. Objetivo: Implantar modelo de governança corporativa, gestão de riscos e gestão financeira e Objetivo: Garantir a infraestrutura física e o ambiente tecnológico adequados às atividades – DGES 75

3. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ......................................................... 76

3.1. Descrição das estruturas de governança ............................................................................... 76

3.1.1. Atendimento à Lei de Responsabilidade das Estatais ....................................................... 81

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3.2. Informações sobre dirigentes e colegiados ............................................................................ 83

3.3. Política de designação de representantes nas assembleias e nos colegiados de controladas, coligadas e sociedades de propósito específico .................................................................................. 84

3.4. Atuação da unidade de auditoria interna ............................................................................... 85

3.5. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ................................................. 86

3.6. Gestão de risco e controles internos ..................................................................................... 87

3.7. Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados .................................. 89

3.8. Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada ...................................... 92

4. ÁREAS ESPECIAIS DE GESTÃO ....................................................................................................... 94

4.1. Gestão de Pessoas............................................................................................................... 94

4.1.1. Estrutura de Pessoal da Unidade ................................................................................... 95

4.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal ...................................................................... 99

4.1.3. Gestão de Riscos relacionados ao pessoal .................................................................... 100

4.1.4. Contratação de pessoal de apoio e de estagiários ......................................................... 101

4.1.5. Entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas .................................... 101

4.2. Gestão do Patrimônio e Infraestrutura................................................................................. 102

4.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União ................................................................... 102

4.2.2. Cessão de espaços físicos e imóveis locados de terceiros .............................................. 103

4.2.3. Informações sobre imóveis locados de terceiros ........................................................... 103

4.3. Gestão da tecnologia da informação ................................................................................... 104

4.3.1. Principais sistemas de informações .............................................................................. 104

4.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) .................................................................... 106

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ......................................................................................... 113

5.1. Canais de acesso do cidadão .............................................................................................. 113

5.1.1. Ouvidoria .................................................................................................................. 113

5.1.2. Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) ..................................................................... 114

5.1.3. Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) ..................................................................... 115

5.2. Carta de serviços ao cidadão .............................................................................................. 116

5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ........................................................... 117

5.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade ........... 117

5.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações ........................... 117

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ............................................................. 119

6.1. Desempenho financeiro do exercício ................................................................................... 119

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6.2. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos .................................................................................. 126

6.3. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade..................................................... 126

6.4. Demonstrações Contábeis exigidas pela Lei nº 6.404/76 e notas explicativas ......................... 129

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ...................................... 131

7.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU ............................................................ 131

7.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno ..................................................... 133

7.3 Medidas administrativas para a apuração de responsabilidades por dano ao Erário................................... 135

7.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993 .................................................................................................................... 136

7.5 Informações sobre a revisão de contratos vigentes firmados com empresa beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento .............................................................................................. 136

7.6 Informações sobre as ações de publicidade e propaganda .......................................................... 136

ANEXOS E APÊNDICES ...................................................................................................................... 141

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APRESENTAÇÃO

Este relatório apresenta os atos de gestão praticados pela Financiadora de Estudos e Projetos – Finep durante

o exercício 2017. O relatório agrega informações sobre as Unidades Gestoras (UGs) operadas pela empresa:

UG 365001 (Financiadora de Estudos e Projetos), UG 240131 (Programa de Ações Especiais do MCT/Finep),

UG 240901 (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e UG 410049 (FUNTTEL/FINEP –

Agente Financeiro do FUNTTEL).

Salienta-se que boa parte das atividades realizadas pela Finep está vinculada aos diferentes papéis

desempenhados por esta Empresa: instituição financeira, Secretaria Executiva do FNDCT e gestora de

recursos de terceiros. Nesse relatório estão concentradas principalmente as informações da Finep instituição

financeira. Sempre que possível, ao longo do relatório, serão referenciadas as atividades financeiras e

esforços operacionais realizado pela Finep, como Secretaria Executiva do FNDCT, e que constam no Relatório

de Gestão do FNDCT, no intuito de minimizar a duplicidade de informações neste documento.

O presente relatório foi elaborado de acordo com as seções estabelecidas pela Secretaria Geral de Controle

Externo no Sistema de Prestação de Contas (Sistema e-Contas) e atendendo as demais disposições previstas

na Decisão Normativa TCU 161, de 1º de novembro de 2017.

Além desta apresentação, o presente relatório é composto de sete capítulos, conforme exposto a seguir.

No Capítulo 1 são apresentadas a finalidade e as competências da Finep; normativos que a orientam e

delimitam; o ambiente de atuação e principais públicos e parceiros; sua estrutura organizacional, assim como

os principais processos finalísticos.

No Capítulo 2, que trata do planejamento organizacional e dos resultados alcançados, apresenta-se descrição

dos documentos que norteiam o planejamento das ações da Finep, sua vinculação com o ambiente e

orientações externas, bem como os objetivos estratégicos estabelecidos para 2017 e o respectivo processo

de monitoramento. Neste item também são apresentadas informações sobre o desempenho orçamentário da

Empresa (execução do Programa de Dispêndio Global – PDG), com o respectivo detalhamento sobre a

execução física e financeira, além de informações sobre a execução das atividades da Finep de forma

descentralizada, fatores intervenientes e informações sobre a realização das receitas e execução das

despesas.

O Capítulo 3 contém informações sobre a estrutura de governança, com a descrição das principais unidades

e instâncias relacionadas com a direção, administração, assessoramento, fiscalização e acompanhamento da

gestão da Finep; as ações desempenhadas pelas auditorias interna e externas no Exercício de 2017; a

execução das atividades de correição; a gestão de riscos, controles internos e segurança da informação; além

da política da remuneração aos administradores – Diretoria Executiva, Conselhos Fiscal e de Administração.

O Capítulo 4 está subdivido em três itens: Gestão de pessoas, Gestão do patrimônio e infraestrutura e Gestão

da tecnologia da informação. O item Gestão de pessoas inclui a qualificação do corpo funcional, custos, riscos,

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e indicadores relacionados a esse tema, além de informações sobre terceirização de mão de obra e

contratação de estagiários. A Gestão do patrimônio e infraestrutura refere-se à administração de imóveis

próprios e locados de terceiros, incluindo os escritórios da Finep no Rio de Janeiro, São Paulo e demais

regionais. Em relação à Gestão da tecnologia da informação serão abordados os principais sistemas utilizados

pela Finep no gerenciamento, realização de atividades e controles, assim como sobre os instrumentos de

planejamento dessa área (Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação - PETI e Plano Diretor de

Tecnologia da Informação - PDTI).

No Capítulo 5 são apresentados os esclarecimentos sobre o relacionamento da Finep com a sociedade a partir

de sua atuação através dos principais canais de acesso ao cidadão - Serviço de Atendimento ao Cliente,

Ouvidoria e o Serviço de Informação ao Cidadão.

No Capítulo 6 são demonstrados o desempenho financeiro e as informações sobre as demonstrações

contábeis e financeiras elaboradas pelas UPC (Unidades Prestadoras de Contas). São contempladas ainda a

implementação da sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade.

Por fim, no Capítulo 7, refere-se ao atendimento de demandas dos órgãos de controle: tratamento de

deliberações do Tribunal de Contas da União (TCU); tratamento de recomendações do órgão de Controle

Interno; medidas adotadas para apurar responsabilidade por ocorrência de danos ao Erário;

acompanhamento da conformidade das obrigações da Empresa, conforme disposto no art. 5º da Lei

8.666/1993. Também se informa sobre os contratos com empresas beneficiadas pela desoneração da folha

de pagamento e quanto às informações sobre as ações de publicidade e propaganda.

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1. VISÃO GERAL

1.1. Finalidade e competências

A Financiadora de Estudos e Projetos – Finep é uma empresa pública do Governo Federal, vinculada ao

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Sua missão é promover o

desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação

(CT&I) em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas. Sua

finalidade é apoiar estudos, projetos e programas de interesse para o desenvolvimento econômico, social,

científico e tecnológico do País, considerando metas e prioridades setoriais estabelecidas pelo Governo

Federal, conforme o disposto em seu Estatuto.

A Finep foi criada em julho de 1967 para atender às demandas pelo desenvolvimento da pesquisa científica

e tecnológica, bem como às necessidades de fortalecimento das engenharias nacionais. Ao longo de sua

existência, tem se destacado como um dos principais atores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação (SNCTI), no fomento institucional à CT&I, por meio do apoio a variados tipos de instituições. Evoluiu

sua atuação e atualmente gerencia recursos para o apoio a toda cadeia de inovação, em diversos setores da

economia, por meio da combinação de financiamentos reembolsáveis, não reembolsáveis e de investimento

provenientes de diferentes fontes – recursos próprios, de terceiros e do orçamento fiscal.

Em conformidade com suas atribuições regimentais e com a responsabilidade pelos “principais mecanismos

públicos de estímulo direto ao investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação existentes no país”, a

Finep está autorizada a conceder financiamentos, por abertura de crédito ou participação no capital social, a

pessoas jurídicas brasileiras, de direito público ou privado; conceder subvenções; fornecer aval ou fiança;

assim como realizar outras operações financeiras e premiar em dinheiro pessoas físicas ou jurídicas, visando

o estímulo das atividades de inovação.

1.2. Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da Finep

A Finep, criada com fundamento no artigo 191 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, de acordo

com o Estatuto vigente no Exercício de 2017, previsto no Decreto nº 1.808, de 7 de fevereiro de 1996, tem

por finalidade apoiar estudos, projetos e programas de interesse para o desenvolvimento econômico, social,

científico e tecnológico do País, considerando as metas e prioridades setoriais estabelecidas nos planos do

Governo Federal. Conforme artigo segundo do citado Decreto, a Finep também atua como Secretaria

Executiva do FNDCT. E, nos termos do Decreto nº 8.872, de 10 de outubro de 2016, a Finep está vinculada

ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

De acordo com o instrumento legal de sua criação, a empresa Finep assumiu os direitos e obrigações do

Fundo Finep, criado em 1965 e operado pelo então Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE),

e manteve-se vinculada ao Ministério do Planejamento e Coordenação Geral, com objetivo inicial de financiar

a elaboração de estudos, projetos de desenvolvimento, estabelecidos nos planos de ação do Governo Federal,

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bem como apoiar o aperfeiçoamento da tecnologia nacional, sobretudo na área de engenharia de projetos e

assistência técnica.

Em 18 de outubro de 1967, logo após sua criação, a Finep obteve autorização do Banco Central do Brasil

(BACEN) para proceder à concessão de crédito, qualificando-a como instituição financeira pública federal,

mediante expedição de Carta-Patente nº A-67/3247, expedida em 18/10/1967. Em 1992, porém, no contexto

do Programa Federal de Desregulamentação instituído pelo Decreto nº 99.179/1990, o sistema de autorização

por meio de cartas-patentes foi extinto pela Circular-BACEN nº 2.115, de forma que a atuação regular da

Finep passou a depender apenas do atendimento às normas regulamentares do BACEN e às informações

constantes dos seus cadastros informativos e de controle. Desde então, a despeito de não ser fiscalizada

diretamente pelo BACEN, atos normativos estabelecidos pelo ente regulador e uma série de dispositivos legais

dão respaldo à atuação da Finep como instituição financeira.

Nada obstante, a Finep, a partir de 2010, fundamentada em um amplo e intenso processo institucional de

planejamento estratégico, iniciou o processo de mudança organizacional com a finalidade de operar de acordo

com os regulamentos do BACEN, esperando, com isso, ver reconhecida a singularidade da sua tipificação

como instituição financeira. Para tanto, ocorreram importantes iniciativas na Finep, em diferentes frentes: a

mudança do padrão contábil mediante migração do Sistema Integrado de Administração Financeira do

Governo Federal (SIAFI) para o Plano Contábil das Instituições Financeiras (COSIF); a reestruturação da área

administrativo-financeira; e a estruturação de metodologia de gerenciamento de riscos.

Embora a sua atuação como instituição financeira singular não tenha sido regularizada junto ao BACEN até

o momento, a Finep opera dentro dos limites prudenciais de operação determinados pela Portaria MCTI1 nº

452 de 22 de maio de 2013, alterada pela Portaria MCTI nº 1.077, de 17 de outubro de 2013. Esses limites

foram inspirados nos principais parâmetros do quadro normativo aplicado pelo Comitê Monetário Nacional

(CMN) e pelo BACEN para as instituições financeiras reguladas.

Os avanços institucionais realizados nos últimos anos qualificaram efetivamente a Finep para integrar o

conjunto das instituições financeiras tipificadas e supervisionadas pelo BACEN, propiciando a esse ente

garantia de adequado acompanhamento acerca dos seus indicadores financeiros e contábeis e observância

às práticas prudenciais comumente adotadas, associada a uma maior transparência quanto à trajetória

econômico financeira delineada.

Outro papel relevante exercido pela Finep é o de Secretaria Executiva do FNDCT, estabelecido através do

Decreto nº 68.748, de 15 de junho de 1971, no qual passou a ser responsável pela gestão do financiamento

da expansão do SNCTI, oferecendo recursos reembolsáveis para estudos de pré-investimento e não-

reembolsáveis, para o desenvolvimento científico e tecnológico.

De acordo com o estatuto vigente, a Finep está autorizada a:

1 Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI).

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• Conceder a pessoas jurídicas brasileiras, de direito público ou privado, financiamento sob a forma de mútuo, de abertura de crédito, ou, ainda, de participação no capital social respectivo, observadas as disposições legais vigentes;

• Financiar estudos, projetos e programas de interesse para o desenvolvimento econômico, social, científico e tecnológico do País, promovidos por sociedades nacionais no exterior;

• Conceder aval ou fiança;

• Contratar serviços de consultoria;

• Celebrar convênios e contratos com entidades nacionais ou estrangeiras, públicas ou privadas e internacionais;

• Realizar as operações financeiras autorizadas pelo CMN;

• Captar recursos no país e no exterior;

• Conceder subvenções; realizar outras operações financeiras sob qualquer modalidade, atendida a legislação em vigor;

• Conceder a pessoas jurídicas brasileiras, de direito público ou privado, e a pessoas físicas, premiação em dinheiro por concursos que vise ao reconhecimento e ao estímulo das atividades de inovação;

• Realizar outras operações financeiras.

Também é permitido a esta Empresa “assumir a responsabilidade de elaborar, direta ou indiretamente,

estudos e projetos que considere prioritários e, posteriormente, se for o caso, negociar com entidades ou

grupos interessados o aproveitamento dos resultados obtidos, inclusive mediante participação nos

empreendimentos que forem organizados para esse fim”.

A partir de 1998, com a criação dos Fundos Setoriais, o FNDCT expandiu sua atuação. A esse respeito é

possível verificar no Relatório de Gestão do FNDCT 2017 as principais normas e regulamentos em relação ao

papel exercido pela Finep como Secretaria Executiva do Fundo, bem como sobre a atuação do Fundo.

1.3. Ambiente de atuação

O desenvolvimento e a introdução no mercado de novos produtos, processos e serviços pelas empresas,

sejam elas entrantes ou já estabelecidas no mercado, está associado a maiores taxas de crescimento de

vendas, maior produtividade e maiores salários pagos aos trabalhadores. A inovação aumenta a probabilidade

de sobrevivências das firmas no longo prazo, permite ganhos em participação de mercado, disponibiliza

produtos e serviços de melhor qualidade à sociedade e tem sido apontada como um dos principais promotores

do crescimento e desenvolvimento dos países.

A Finep atua em todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e de inovação: pesquisa

básica, pesquisa aplicada, infraestrutura, melhoria e desenvolvimento de novos produtos, serviços e

processos. A Financiadora apoia, ainda, a incubação de empresas de base tecnológica, a implantação de

parques tecnológicos, a estruturação e consolidação dos processos de pesquisa e o desenvolvimento de

mercados, para empresas e instituições de todos os portes.

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As modalidades de apoio oferecidas pela

Finep estão listadas na Figura 1 ao lado.

Por meio de programas específicos, as

diferentes modalidades podem ser

combinadas para disponibilização de

soluções mais adequadas à captação de

recursos e à integração de atores na

implementação de projetos melhor

formatados. A Empresa realiza fomento à

inovação utilizando recursos próprios, do

FNDCT (para equalização do crédito

reembolsável e concessão de subvenção

econômica), do FAT, BNDES, e do Fundo

para o Desenvolvimento Tecnológico das

Telecomunicações (FUNTTEL). Nessas

operações a Finep arca com o risco de

crédito e é remunerada com o diferencial

entre os encargos pagos (custo de

captação) e os encargos cobrados das

instituições financiadas.

A Finep, dada a dimensão territorial do

Brasil, e com vistas a aumentar sua

capilaridade de atuação, além de

alavancar recursos de terceiros, também tem operado de forma descentralizada, através de parcerias com

instituições financeiras regionais, fundações e institutos de pesquisa, tanto para recursos reembolsáveis,

quanto não reembolsáveis. Os financiamentos reembolsáveis descentralizados atualmente têm sido operados

pelo Programa Inovacred e está previsto que a operação dos financiamentos não reembolsáveis, através de

subvenção econômica, se dê a partir do Programa Tecnova.

Fazem parte da estratégia da FINEP tanto o aprimoramento como a intensificação de sua relação com

empresas e entidades que compõe o Sistema Nacional de Inovação (SNI): Instituições de Ciência, Tecnologia

e Inovação (ICTs), Empresas, Federação das Indústrias, Associações Empresariais, Fundações de Amparo à

Pesquisa, entre outros. Como resultado esperado, deseja-se que os instrumentos de apoio se tornem mais

conhecidos, acessíveis e adequados às necessidades do País. Neste sentido, reforçando sua atuação nas

diferentes regiões do Brasil, em 2017 foram criados três departamentos regionais (Nordeste, Centro-Oeste e

Sul). As atribuições de cada departamento regional são tratadas de forma detalhada no subitem

Organograma.

� Financiamento reembolsável a empresas – recursos utilizados a partir de

diversas fontes;

� Financiamento não reembolsável para despesas correntes e de capital

para instituições científicas e tecnológicas, disponibilizados através de

chamadas públicas, encomendas, cartas-convites;

� Subvenção econômica – efetuada através de chamadas públicas

voltadas ao apoio de empresas nacionais, públicas e privadas, para

despesas de custeio e de investimento, realizadas em projetos

estratégicos para o desenvolvimento de inovações e no incremento da

competitividade nacional;

� Equalização de encargos financeiros/taxas de juros das operações de

crédito reembolsável. Esse mecanismo possibilita à Finep disponibilizar

recursos a taxas mais acessíveis, beneficiando projeto mais meritório e

com grande risco tecnológico;

� Investimentos em participação no capital de empresas inovadoras. Essas

operações se dão de forma direta, através do Fundo de Investimento

em Participação ou através do investimento em fundos, que por sua vez,

investem nas empresas com o perfil desejado.

� Garantia de liquidez aos fundos de investimento. Trata-se de um fundo

de reserva técnica, que possibilita maior liquidez aos investimentos

privados em empresas emergentes de base tecnológica.

Fonte: APLA – material contido no Mapa de Negócios da Finep, aprovado pela Diretoria Executiva da Finep.

Figura 1 - Modalidade de apoio oferecidas pela Finep

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1.4. Organograma

A Finep seguiu duas formas de organização distintas em 2017:

• Até 30/11/2017, a Finep contava com duas Diretorias de Inovação e as atividades de

planejamento e risco subordinadas diretamente a Presidência. As duas Diretoria de Inovação

obedeciam um recorte setorial, concentrando os setores de defesa, energia, tecnologia da

informação, indústria, engenharia e serviços na Diretoria de Inovação 1 (DRIN1) e os setores de

saúde, agronegócio, química e desenvolvimento sustentável na Diretoria de Inovação 2 (DRIN2).

• A partir de 01/12/2017, quando foi implementada uma alteração significativa na estrutura

organizacional, a Diretoria de Inovação (DRIN) passou a centralizar todas as atividades de

planejamento operacional, fomento, ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas

por empresas, com o objetivo de buscar uma maior sinergia na mobilização dos recursos

disponíveis e melhorar o desempenho operacional e a efetividade da atuação da Empresa. Para

suportar essa alteração, foi criada a Diretoria de Planejamento e Risco (DPLR), agregando sob

ela três superintendências: Planejamento; Conformidade, Integridade e Gestão de Riscos; e,

Jurídica. Merece destaque também a criação de unidades de prestação de contas subordinadas

diretamente ao Diretor de Inovação e ao Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Do ponto de vista setorial/temático, a DRIN passou a contar com o seguinte recorte:

Figura 2 - Nova composição da DRIN

Área de Inovação 1 Área de Inovação 2 Área de Inovação 3 Área de Inovação 4

Tecnologias nucleares, defesa e energias limpas

Petróleo, mineração e indústria naval Saúde e qualidade de vida Administrativo de São Paulo

Tecnologia de informação, serviços e economia criativa

Química e metalurgia e materiais Agronegócio e alimentos Operacional de São Paulo

Engenharia, metal mecânica, equipamentos, transportes e

serviços

Regional do Sul

Regional do Nordeste

Regional do Centro Oeste

Fonte: APLA

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A Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DRCT), por sua vez, concentrou os seguintes focos de atuação:

Figura 3 – Nova composição da DRCT

Área de Fomento aso programas de Desenvolvimento Tecnológico e à Interação com Áreas de Inovação

Área de Fomento aos Programas de Desenvolvimento Científico e Infraestrutura

Fomento ás Ciências Aplicadas e ao Desenvolvimento Tecnológico

Fomento às Áreas de Ciências da Vida, Humanas e Sociais

Fomento à Interação entre Ciências Aplicadas e as Áreas de Inovação

Fomento às Áreas de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias

Fonte: APLA

A seguir são elencadas as alterações na estrutura organizacional ocorridas na Finep no final do ano de 2017,

as quais impactaram o organograma da Empresa e seu Regimento interno.

• Unidades extintas

o A DRIN1 e com ela as seguintes unidades:

� Assessoria Jurídica da DRIN1 (AJIN1);

� Área de Inovação em Defesa, Energia e Tecnologia da Informação (ADET) - e

abaixo dela o Departamento de Aeroespacial, Energia e Defesa (DAED);

� Área de Inovação em Indústria, Engenharia e Serviços (AIES) – e abaixo dela o

Departamento de Petróleo, Mineração e Siderurgia (DPMS);

o A DRIN2 e com ela as seguintes unidades:

� Assessoria Jurídica da DRIN2 (AJIN2);

� Área de Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável (ATDS) - e abaixo dela o

Departamento de Tecnologia para o Desenvolvimento Urbano e Mudanças

Climáticas (DURB) e o Departamento de Tecnologia para Educação e Qualidade de

Vida (DQUAL);

� Área de Saúde, Agronegócios e Química (ASAQ) – e abaixo dela o Departamento

de Saúde e Química (DESQ) e o Departamento de Agronegócios e Biocombustíveis

(DAGN);

o Na Diretoria Financeira e Controladoria (DRFC):

� Área de Fomento a Instituições de Pesquisa e Programas Descentralizados (AFIP)

– e abaixo dela o Departamento de Fomento às Instituições de Pesquisa

Tecnológica (DFIP) e o Departamento de Programas Descentralizados (DPDE);

� A Área Financeira e Captação (AFC);

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� Área de Crédito (ACRD) – e abaixo dela o Departamento de Avaliação e

Acompanhamento de Garantias (DAAG);

� Área de Controladoria (ACOT);

� A Coordenação de Prestação de Contas 1 (CPC1);

� A Coordenação de Prestação de Contas 2 (CPC2);

o Na DRCT:

� Área de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Infraestrutura (ACIT) – e

abaixo dela o Departamento de Pesquisa Científica e Tecnológica e Infraestrutura

de Universidades Estaduais e Municipais (DCIT1) e o Departamento de Pesquisa

Científica e Tecnológica e Infraestrutura de Universidades Federais (DCIT2);

o Na Presidência (PRES):

� Área de Projetos Especiais (APE);

� Departamento do Escritório de Brasília (DESB);

o Na Diretoria de Gestão Corporativa (DGES):

� Coordenação de Contencioso Trabalhista (CTRAB).

• Unidades migradas, divididas ou agrupadas

o A APLA antes vinculada à PRES passou a ser vinculada à DPLR;

o A Área Jurídica (AJUR) antes vinculada à PRES passou a ser vinculada à DPLR e com ela migrou

a Coordenação de Padronização (CPAD);

o Migraram da PRES para o Gabinete da Presidência (GAPR), os departamentos:

� O Departamento de Cooperação Internacional e Articulação com os Estados (DCIN) que

teve o nome alterado para Departamento de Cooperação Internacional (DCIN);

� O Departamento de Comunicação, Patrocínio e Eventos (DCPE) junto com as

coordenações:

• A Coordenação de Comunicação Externa, Publicidade e Patrocínio (COPP);

• A Coordenação de Comunicação Interna e Eventos (COIE);

o O Departamento de Gestão Integrada de Riscos antes ligado à PRES passou a ser vinculado à

Área de Conformidade, Integridade e Gestão de Riscos, na DPLR;

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o O Departamento da Tecnologia de Informação, Serviços e Economia Criativa antes ligado à Área

de Inovação em Defesa, Energia e Tecnologia da Informação (ADET) na DRIN1 passou a ser

vinculado à Área de Inovação 1 (AIN1) na Diretoria de Inovação (DRIN);

o O Departamento de Engenharia, Metal Mecânica, Equipamentos, Transportes e Serviços (DMES)

antes vinculado à Área de Inovação em Indústria, Engenharia e Serviços (AIES) na DRIN1

passou a ser vinculado à Área de Inovação 2 (AIN2) na Diretoria de Inovação (DRIN);

o O Departamento Administrativo de São Paulo antes vinculado ao GAPR passou a ser vinculado

à Área de Inovação 4 (AIN4) na Diretoria de Inovação (DRIN);

o O Departamento de Cobrança (DCOB) antes vinculado à AFC passou a ser vinculado à Área de

Gestão Financeira da Finep (AGEF);

o O Departamento de Contabilidade da FINEP (DCNT1) antes ligado à Área de Controladoria

(ACOT) passou a ser vinculado à AGEF;

o O Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) antes

ligado à ACOT passou a ser vinculado à AGEF;

o Foram migrados da ACRD para a Área de Captação, Crédito e Investimento (ACCI) os seguintes

departamentos:

� Departamento de Análise de Crédito (DCRE);

� Departamento de Acompanhamento de Operações de Crédito (DAOC);

� Departamento de Recuperação de Crédito (DREC);

o O Departamento de Captação (DCAP) antes ligado à Área Financeira e de Captação passou a

ser vinculado à Área de Captação, Crédito e Investimento (ACCI);

o Foram migrados da ACOT para a Área da Secretaria Executiva do FNDCT (ASEF) os seguintes

departamentos:

� Departamento de Contabilidade do FNDCT (DCNT2);

� Departamento de Controle dos Recursos Financeiros e Orçamentários do FNDCT

(DCRF);

o A Coordenação de Contencioso (COCF) antes ligado à Assessoria Jurídica da Diretoria Financeira

e Controladoria (AJFC) passou a ser vinculado à AJUR na DPLR;

o A Coordenação de Tomada de Contas Especial (CTCE) antes vinculada à AFC passou a ser

vinculado à AJUR na DPLR;

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o O Departamento de Planejamento (DPLAN) e o Departamento de Acompanhamento, Avaliação

e Gestão da Informação (DAGI), vinculados à APLA, foram agrupados e manteve-se o nome de

Departamento de Planejamento, vinculado à APLA, ligada à DPLR;

o O Departamento de Gestão de Operações de Crédito (DGOC) e o Departamento do Novo Modelo

de Gestão (DPMG), vinculados anteriormente à Área de Projetos Especiais (APE), foram

agrupados com o nome de Departamento de Gestão de Metodologias e Processos e vinculado à

APLA, ligada à DPLR;

o O Departamento de Prestação de Contas (DPC), antes vinculado à Área Financeira e de Captação

foi dividido nos seguintes departamentos:

� Departamento de Fiscalização de Convênios Encerrados (DFIC), vinculado à AGEF na

DRFC;

� Departamento de Prestação de Contas da Diretoria de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (DPCT), vinculado à DRCT;

� Departamento de Prestação de Contas da Diretoria de Inovação (DPCI), vinculado

à Diretoria de Inovação;

o O Departamento de Investimento em Fundos e Participações (DIFP), antes vinculado à ACRD

na Diretoria Financeira, de Crédito e Captação (DRFC) foi dividido nos seguintes departamentos

e vinculados à Área de Captação, Crédito e Investimentos (ACCI) na DRFC:

� O Departamento de Investimentos Diretos, Corporativos e em Fundos (DINF);

� O Departamento de Novos Produtos (DENP).

• Unidades com mudança de nomenclatura

o A DGES passou a se chamar Diretoria Administrativa (DADM);

o A Assessoria Jurídica da Diretoria de Gestão Corporativa (AJGE) passou a se chamar Assessoria

Jurídica da Diretoria Administrativa (AJDA), vinculada à Diretoria Administrativa;

o Na Área de Tecnologia de Informação (ATI), ligada à DADM, o Departamento de Soluções e

Governança de Tecnologia da Informação (DSGTI), passou a se chamar Departamento de

Soluções e Governanças de TI (DSGO);

o A Coordenação do Arquivo Central (COAC), antes subordinado à Área de Logística (ALOG), na

DGES, passou a se chamar Coordenação de Arquivo e Gestão Documental (CGDA) e passou a

estar subordinado ao Departamento de Soluções e Governanças de TI (DSGO);

o O Departamento de Tesouraria (DTES), antes vinculado à AFC passou se chamar Departamento

de Tesouraria da FINEP (DTES1) e agora está subordinado à AGEF na DRFC.

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• Unidades criadas

o A Diretoria de Inovação (DRIN) e, abaixo dela as unidades:

� A Assessoria Jurídica da DRIN (AJIN);

� O Departamento de Articulação para Inovação (DAPI);

� A Área de Inovação 1 (AIN1) e, abaixo dela, o Departamento de Tecnologias Nucleares,

Defesa e Energias Limpas (DNDE);

� A Área de Inovação 2 (AIN2) e, abaixo dela, o Departamento de Petróleo, Mineração e

Indústria Naval (DPMN) e o Departamento de Química e Metalurgia e Materiais

(DQMM);

� A Área de Inovação 3 (AIN3) e, abaixo dela, o Departamento de Saúde e Qualidade de

Vida (DSAQ) e o Departamento de Agronegócios e Alimentos (DAGN);

� A Área de Inovação 4 (AIN4) e, abaixo dela, o Departamento Operacional de São Paulo

(DESP), o Departamento Regional do Sul (DSUL), o Departamento Regional Do

Nordeste (DRNE) e o Departamento Regional do Centro Oeste (DRCO);

o A DPLR, e abaixo dela as unidades:

� Área de Conformidade, Integridade e Gestão de Riscos (ACIR) e, abaixo dela, o

Departamento de Conformidade e Integridade (DCOI);

� Departamento de Projetos Estruturantes (DPRE), subordinado à APLA;

o Na DRCT:

� Área de Fomento aos Programas de Desenvolvimento Tecnológico e a Interação com

Áreas de Inovação (ADTI) e, abaixo dela, o Departamento de Fomentos às Ciências

Aplicadas e ao Desenvolvimento Tecnológico (DCDT) e o Departamento de Fomentos à

Interação entre as Ciências Aplicadas e as Áreas de Inovação (DICI);

� Área de Fomento aos Programas de Desenvolvimento Científico e Infraestrutura (ADCI)

e, abaixo ela, o Departamento de Fomentos às Áreas de Ciências da Vida Humanas e

Sociais (DCVS) e o Departamento de Fomentos às Áreas de Ciências Exatas da Terra e

Engenharias (DCEE);

o Na DRFC:

� AGEF;

� Área de Captação, Crédito e Investimento (ACCI) e, abaixo dela, a Coordenação de

Avaliação de Garantias (CGAR);

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� Área da Secretaria Executiva do FNDCT (ASEF) e, abaixo dela, o Departamento de

Tesouraria do FNDCT (DTES2);

� Coordenação de Captação em Organismos Internacionais (CCOI), subordinada ao

Departamento de Captação (DCAP);

o Na Presidência:

� Departamento de Estudos e Pesquisas (DEPE), subordinado ao GAPR;

o Na DADM:

� Coordenação de Cadastro Funcional (CCAF), subordinada ao Departamento de

Administração de Pessoas (DEAP).

A Figura 4 a seguir representa o Organograma da Finep, vigente em 31/12/2017, no qual consta sua estrutura

de governança, composta dos respectivos conselhos e comitês e da Diretoria Executiva (composta pela

Presidência e demais diretorias), com suas respectivas unidades. A descrição dos conselhos e comitês

encontra-se detalhada no subitem 3.1 – Descrição das Estruturas de Governança e sua composição pode ser

encontrada na Carta de Governança e Políticas Públicas, disponível no site da Finep no endereço

http://www.finep.gov.br/a-finep-externo/governanca/carta-de-politicas-publicas-e-governanca-corporativa.

Os nomes das demais unidades, os respectivos gestores e as formas de contato podem ser encontrada no

seguinte endereço: http://www.finep.gov.br/organograma.

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Figura 4 - Organograma em 31/12/2017

Fonte: ATI

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No Quadro 1 a seguir, é realizada uma breve descrição de cada unidade estratégica, descrevendo o respectivo papel no cumprimento da Missão da Finep.

Quadro 1- Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas

Áreas/ Subunidades Estratégicas

SIGLA Competências Titular Cargo Período de atuação

Presidência PRES

Aprovar a orientação geral das atividades; executar e mandar executar o programa de ação e as demais decisões da Diretoria Executiva, conduzindo e supervisionando as atividades da Empresa; representar a FINEP em juízo ou fora dele, podendo delegar esta atribuição em casos específicos e, em nome da Empresa, constituir mandatários ou procuradores; convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho Consultivo; propor a distribuição de competências e de atribuições entre os membros da Diretoria Executiva; atualizar mensalmente o Conselho de Administração das atividades da Finep; aprovar a orientação geral das atividades; convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho Consultivo; propor a distribuição de competências e de atribuições entre os membros da Diretoria Executiva; dar conhecimento ao Conselho de Administração, mensalmente, das atividades da Finep; Encaminhar ao Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, nos prazos legais, a prestação de contas do exercício findo, com o parecer do Conselho de Administração e o pronunciamento do Conselho Fiscal, bem assim os documentos necessários ao exercício da supervisão ministerial; submeter ao MCTIC, após a aprovação pelo Conselho de Administração, a proposta do Orçamento-Programa do FNDCT, entre outras atribuições previstas no Regimento Interno e no Estatuto da Finep.

Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque

Presidente 08/09/2016 até 31/12/2017

Gabinete da Presidência

GAPR

Dar apoio técnico e administrativo à Presidência e à Diretoria Executiva, bem como coordenar e supervisionar as atividades dos órgãos vinculados; planejar, elaborar e organizar a agenda de trabalho do Presidente; responder a requerimento de informação oriundo do Poder Legislativo, bem como os requerimentos oriundos dos órgãos de controle interno e externo, quando endereçados à Presidência da Empresa

Cristina Fátima do Rio Fernandes

Superintendente 12/12/2016 até 31/12/2017

Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

DRCT

A DRCT, órgão responsável pelo apoio à pesquisa científica e tecnológica e à infraestrutura nas Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICTs) e em casos especiais nas empresas, diretamente e/ou por meio de parcerias com Estados, Municípios e outras organizações, atuando de forma articulada com a Diretoria de Inovação.

Wanderley de Souza

Diretor 08/09/2016 até 31/12/2017

Área de Fomento aos Programas de Desenvolvimento Tecnológico e à Interação com Áreas de Inovação

ADTI

Fomentar e apoiar ações de C,T&I para o desenvolvimento sustentável em ICTs e em casos especiais por empresas, por meio de programas, planos estratégicos de inovação e projetos, por meio de ações isoladas ou em rede, fazendo interlocução com Estados e Municípios, reforçando vocações e reduzindo as dicotomias regionais, em todas as áreas de conhecimento.

Edgard dos Santos Rocca

Superintendente 03/03/2016 até 31/12/2017

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Áreas/ Subunidades Estratégicas

SIGLA Competências Titular Cargo Período de atuação

Área de Fomento aos Programas de Desenvolvimento Científico e Infraestrutura

ADCI

Fomentar e apoiar ações de C, T&I das ICTs, com o objetivo de promover o fortalecimento institucional, tanto das instituições emergentes como das consolidadas, por meio de ações isoladas, em rede ou estruturantes; identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas junto às instâncias deliberativas da Finep; Contribuir na avaliação do mérito técnico-científico de propostas submetidas à Finep, no âmbito das competências existentes na área.

Ricardo Rosa Superintendente 14/09/2016 até 31/12/2017

Diretoria de Inovação DRIN

Planejar e fomentar as ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas por empresas e, em casos especiais, por Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação (ICTs) de forma articulada com a DRCT.

Victor Hugo Odorcyk Diretor

28/01/2016 até 31/12/2017

Área de Inovação I AIN1

Fomentar e apoiar ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas por empresas, e em casos especiais por ICTs, por meio de programas, planos estratégicos de inovação e projetos relacionados às Tecnologias da Informação e Comunicação, Serviços, Economia criativa, Educação, Energia e Defesa; identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas, junto às instâncias deliberativas da Finep, relacionados ao seu campo de atuação; apoiar a realização de estudos, diagnósticos e atividades de planejamento setoriais.

André Castro Pereira Nunes Superintendente

27/07/2015 até 31/12/2017

Área de Inovação II AIN2

Fomentar e apoiar ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas por empresas, e em casos especiais por ICTs, por meio de programas, planos estratégicos de inovação e projetos relacionados aos Serviços de Engenharia, Bens de Capital, Metal-Mecânica, Petróleo e Gás, Mineração e Transformação Mineral, Indústria Naval, Transportes, Processos Industriais e Indústria Química; identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas, junto às instâncias deliberativas da Finep, relacionados ao seu campo de atuação; apoiar a realização de estudos, diagnósticos e atividades de planejamento setoriais.

Maurício Alves Syrio Superintendente

27/07/2015 até 31/12/2017

Área de Inovação III AIN3

Fomentar e apoiar ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas por empresas, e em casos especiais por ICTs, por meio de programas, planos estratégicos de inovação e projetos relacionados às áreas de Saúde, Qualidade de Vida, Agronegócio e Alimentos e Biocombustível; identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas, junto às instâncias deliberativas da Finep, relacionados ao seu campo de atuação; apoiar a realização de estudos, diagnósticos e atividades de planejamento setoriais.

Igor Ferreira Bueno Superintendente

03/03/2016 até 31/12/2017

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Áreas/ Subunidades Estratégicas

SIGLA Competências Titular Cargo Período de atuação

Área de Inovação VI AIN4

Fomentar e apoiar ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas por empresas, e em casos especiais por ICTs, por meio de programas, planos estratégicos de inovação e projetos relacionados às áreas de Aeronáutica, Aeroespacial, Segurança Pública e Privada, Papel, Celulose e Florestamento, Têxtil e Confecções, Couros e Calçados, Indústria Gráfica e Indústria Moveleira; fomentar e apoiar ações regionais de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas por empresas, e em casos especiais por ICTs, junto a potenciais clientes e parceiros da Finep no âmbito do conjunto de suas Regionais; identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas junto às instâncias deliberativas da Finep com foco nos desafios tecnológicos dos setores de sua competência; apoiar a realização de estudos, diagnósticos e atividades de planejamento setoriais; assessorar a Diretoria Executiva da Finep nas ações de articulação com os Estados e/ou com atores regionais estratégicos para a Finep; desenvolver, promover e coordenar atividades operacionais em nível regional, na capilaridade da rede de seus departamentos regionais.

Oswaldo Massambani

Superintendente 30/04/2016 até 31/12/2017

Diretoria de Planejamento e Risco

DPLR

A DPLR, órgão responsável pela implementação do planejamento estratégico institucional, pela avaliação e definição metodológica de processos operacionais, pela proposição de padrões e ferramentas de gestão e de projetos estruturantes visando o desenvolvimento institucional, bem como pelo gerenciamento integrado de riscos, pelo processo de conformidade, pelo Programa de Integridade e pelo acompanhamento e orientação das atividades jurídicas.

Marcio Ellery Girão Barroso Diretor

22/09/2016 até 31/12/2017

Área Jurídica AJUR

Prestar assessoria jurídica à Diretoria Executiva, ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal, quando solicitados; prestar assessoria jurídica à DRPL, à Presidência e às unidades a ela vinculadas; propor e opinar sobre as normas internas; uniformizar os entendimentos formulados pelas assessorias jurídicas das Diretorias; resolver conflitos de competências entre as assessorias jurídicas; padronizar procedimentos das assessorias jurídicas das Diretorias; acompanhar as mudanças jurídicas na legislação incidente sobre as atividades da Finep, bem como recomendar as adequações jurídicas e procedimentais necessárias; representar judicialmente a Finep.

Elza Rodrigues de Aguiar

Superintendente

01/12/2017 até 31/12/2017

Teresa Robichez de Carvalho

25/05/2015 até 01/12/2017

Área de Conformidade, Integridade e Gestão de Riscos

ACIR

Coordenar e supervisionar o processo de gestão integrada de riscos; coordenar e supervisionar o processo de conformidade e o Programa de Integridade; coordenar e supervisionar o processo de gestão de segurança da informação e comunicações; coordenar os Comitês de Gestão de Riscos, de Segurança da Informação e Comunicações e de Integridade; Prestar contas de forma responsável e frequente, emitindo relatórios periódicos sobre os processos sob sua responsabilidade, encaminhando-os aos administradores, aos conselheiros fiscais e aos membros do Comitê de Auditoria; Enviar solicitação formal ao Presidente da Finep para a adoção de providências saneadoras de ocorrência de atos ou condutas que estejam em desacordo com as normas aplicáveis à Finep e ao Programa de Integridade, juntamente com a indicação das providências adotadas e as recomendações de providências adicionais;

Rosilene Mattos Domingues

Superintendente 01/12/2017 até 31/12/2017

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Áreas/ Subunidades Estratégicas

SIGLA Competências Titular Cargo Período de atuação

Área de Planejamento

APLA

Coordenar a formulação, implementação, monitoramento e avaliação do Planejamento Estratégico, seus objetivos e ações; garantir o suprimento de informações relativas à avaliação dos ambientes e tendências que possam influenciar a execução das estratégias e objetivos no planejamento estratégico; garantir a disponibilização de informação para os públicos interno e externo; coordenar as ações de avaliação de políticas, programas e instrumentos; coordenar o Comitê de Enquadramento e Priorização (CEP) e o Comitê de Planejamento (CPLAN); coordenar o desenvolvimento das metodologias, processos e sistemas referentes à análise e acompanhamento de financiamentos reembolsáveis e não-reembolsáveis da Finep; coordenar a implementação de novos instrumentos de fomento e de financiamento, em articulação com áreas operacionais da Finep; coordenar demais projetos institucionais deliberados pela Diretoria Executiva mediante designação.

Rodrigo Rodrigues da Fonseca

Superintendente

01/12/2017 até 31/12/2017

Rogério Amaury de Medeiros

18/01/2016 até 01/12/2017

Diretoria Financeira e Controladoria

DRFC A DRFC, órgão responsável pela gestão dos recursos materiais e financeiros da Empresa, bem como o relacionamento institucional com bancos de fomento e desenvolvimento

Ronaldo Souza Camargo Gustavo

Diretor 22/09/2016 até 31/12/2017

Área Gestão Financeira da Finep

AGEF

Planejar, executar, acompanhar, controlar e registrar as atividades inerentes à origem e à aplicação dos recursos orçamentários e financeiros da Finep, bem como identificar e propor diretrizes para recuperação de crédito da Finep em consonância com as estratégias e diretrizes estabelecidas pela Direção da Empresa

Ivan Carvalho Moraes

Superintendente 15/09/2016 até 31/12/2017

Área da Secretaria Executiva do FNDCT

ASEF Planejar, executar, acompanhar, controlar e registrar as atividades inerentes à origem e à aplicação dos recursos orçamentários e financeiros do FNDCT; coordenar a relação com o MCTIC para a implementação das atividades do FNDCT na qualidade de Secretaria Executiva do FNDCT.

Carlos Eduardo Gutierrez Freire

Superintendente 01/12/2017 até 31/12/2017

Área de Captação, Crédito e Investimento

ACCI

Identificar, formular e propor políticas e diretrizes de crédito, de avaliação e acompanhamento das operações de crédito e das garantias, visando preservar a seletividade e a qualidade da carteira de crédito da Finep; apoiar a Diretoria Executiva em todas as ações de investimento em empresas, sendo responsável pela elaboração das políticas de investimento em inovação em empresas e de diversificação de risco da carteira de investimento direto ou através de fundos; identificar, formular e propor à Diretoria Executiva políticas e fontes de captação para a Finep, em consonância com a estratégia e a Política Operacional.

Sergio Luiz Bresser Pereira

Superintendente 06/10/2016 até 31/12/2017

Diretoria de Administração DADM

A DADM, órgão responsável pela integração das funções de gestão de pessoas, modelagem organizacional, tecnologia da informação e logística.

Francisco Rennys Aguiar Frota

Diretor 08/09/2016 até 31/12/2017

Área de Gestão de Pessoas AGEP

Planejar estratégias e elaborar políticas de gestão de pessoas a fim de fomentar ações voltadas à gestão administrativa de pessoal; estimular a implementação de ações que contribuam para a melhoria da saúde e qualidade de vida do corpo funcional; coordenar ações voltadas à gestão do clima organizacional; fomentar e apoiar ações de gestão de carreiras do corpo funcional.

Gustavo Cruz Barcelos Souza Superintendente

05/09/2016 até 31/12/2017

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Áreas/ Subunidades Estratégicas

SIGLA Competências Titular Cargo Período de atuação

Área de Tecnologias da Informação ATI

Gerenciar recursos associados às soluções de tecnologia da informação para garantir o adequado suporte às diretrizes estratégicas da Empresa, que incluem processos, normativos, sistemas e infraestrutura de Tecnologia da Informação; gerenciar conformidade com leis, políticas, regulamentos, contratos e boas práticas de Tecnologia da Informação; gerenciar os riscos relacionados com a tecnologia da informação alinhados com a estratégia da Finep; gerenciar a prospecção de tecnologias para apoiar os processos de negócio.

José Guilherme Monteiro de Menezes

Superintendente

25/01/2017 até 31/12/2017

Alexandre Almeida de Castro

04/01/2016 até 25/01/2017

Área de Logística ALOG

Planejar e executar a gestão de aquisições e contratações de bens e serviços, realizando também o recebimento fiscal; prestar apoio logístico às atividades desenvolvidas pela Empresa, responsabilizando-se pelos serviços de protocolo e arquivo de documentos; organizar e coordenar a execução logística de eventos Finep;

Fábio Leite de Araujo Superintendente

15/09/2016 até 31/12/2017

Fonte: DGMP / APLA

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1.5. Macroprocessos Finalísticos

Os principais processos de negócio da Finep para o cumprimento de sua missão institucional estão listados

na Figura 5, conforme o Mapa de Negócio da Finep

vigente apresentado no item 2.1.

A maior parte desses processos obedece, em linhas

gerais, a um mesmo macroprocesso, representado pela

Figura 6. Os processos são abrangidos pelo

Macroprocesso Geral são: Operações de crédito,

Operações não-reembolsável (abrangem repasses

através de convênios e contratos de subvenção

econômica) e Operações de Investimento direto. A

execução dos macroprocessos finalísticos baseia-se na

utilização de mão de obra interna e de recursos

financeiros próprios ou de terceiros, os quais cumprem

papel de “insumos” para a realização dessas atividades,

conforme descrito abaixo.

Figura 6 - Macroprocesso geral para financiamento de projetos de CT&I e Planos

Estratégicos de Inovação (PEIs)

Fonte: APLA.

Abaixo são descritos os principais processos que compõem o Macroprocesso Finalístico Geral:

Refere-se às atividades envolvidas no processo de identificação de demandas para os

diferentes tipos de apoio financeiro da Finep. Também envolve o planejamento de ações

e programas, a prospecção de mercados e clientes e na disponibilização de instrumentos

que propiciem a apresentação, por parte dos clientes, de projetos de CT&I ou PEIs.

Esse processo está relacionado às atividades de análise técnica e financeira, de

recomendações e de seleção de projetos de CT&I ou PEIs.

Planejar e Fomentar

Analisar projetos

Contratar projetos

Liberar recursos

Acompanhar projetos

Encerrar projetos

Processos Principais de Negócio

• Operações de Crédito

• Operações Não-Reembolsáveis

• Operações de Investimento Direto

• Operacionalização de Fundos de Investimento

• Operações Descentralizadas de Crédito

• Operações Descentralizadas de Subvenção Econômica

• Programas com Integração de Instrumentos

• Exercício das funções de Secretaria Executiva do FNDCT

Fonte: APLA – material contido no Mapa de Negócios da Finep, aprovado pela Diretoria Executiva da Finep.

Figura 5 - Processos principais de

negócio

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Consiste nas atividades de análise jurídica, de garantias e de celebração dos instrumentos

contratuais.

Esse processo é composto pelas atividades realizadas por diferentes unidades para a

liberação das parcelas dos financiamentos, efetuadas ao longo da execução do processo,

de acordo com os respectivos cronogramas e condicionantes.

Está relacionado às atividades realizadas para acompanhamento e fiscalização da

execução técnica e financeira dos projetos de CT&I ou PEIs e respectivas análises de

relatórios técnicos e demonstrações financeiras parciais, as quais propiciam a liberação

de desembolsos, conforme os cronogramas pactuados.

Consiste na análise e avaliação de relatórios técnicos e/ou demonstrações financeiras

finais dos projetos de CT&I ou PEIs.

Os principais produtos e serviços disponibilizados pela Finep à sociedade são:

• Apoio à inovação tecnológica nas empresas;

• Apoio a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico;

• Apoio à infraestrutura de pesquisa;

• Apoio à cooperação entre empresas e ICTs;

• Apoio a incubadoras e parques tecnológicos e apoio ao empreendedorismo.

O oferecimento desses serviços à sociedade ocorre através dos processos de negócios listados na Figura 5.

O Quadro 2 seguinte descreve sumariamente os macroprocessos finalísticos da Finep.

Quadro 2 - Macroprocessos finalísticos

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços

Principais Clientes Diretorias

Operações de Crédito

Desde set/2013 o processo de concessão de crédito é realizado através do Portal Finep Inovação, no qual as empresas podem se cadastrar e enviar seus Planos Estratégicos de Inovação. A proposta é devidamente avaliada em relação ao mérito e à capacidade financeira da empresa proponente. Durante os processos de análises são gerados ratings de inovação da empresa e do projeto e o rating financeiro, os quais determinarão a taxa de juros a ser paga pela empresa pelo financiamento.

Apoio à inovação

Apoio à cooperação entre empresas e

ICTs

Apoio ao empreendedorismo

Empresas DRIN e DRCT

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Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços

Principais Clientes Diretorias

Operações Descentralizadas

de Crédito

Processo de concessão de crédito para empresas com faturamento bruto inferior a R$ 90 milhões ou projetos com valor inferior a R$ 10 milhões, operados através de agentes financeiros regionais parceiros do Programa Inovacred.

Operações não reembolsáveis / Subvenção Econômica

Processo que tem por finalidade selecionar projetos de inovação para apoio com recursos subvencionados. As etapas de planejamento e fomento são realizadas através do lançamento de editais, seguido das fases de análise, contratação, acompanhamento e encerramento. Em alguns casos essas operações são disponibilizadas em conjunto com operações de crédito.

Apoio à inovação

Apoio à cooperação entre empresas e

ICTs

Apoio ao empreendedorismo

Empresas

DRIN e DRCT

Operações não reembolsáveis /

Operações descentralizadas de

Subvenção Econômica

Operações de subvenção econômica realizadas em parcerias com instituições de apoio à ciência e tecnologia estaduais, através de editais.

DRCT

Operações não reembolsáveis / Convênios / Termos de Cooperação

Destinado a projetos de instituições públicas e privadas, sem fins lucrativos, é realizado com recursos do FNDCT e de outras fontes oriundas de parcerias, através de chamadas públicas ou encomendas.

Apoio a projetos de pesquisa e

desenvolvimento científico e tecnológico

Apoio à cooperação entre empresas e

ICT´s

Apoio a Incubadoras e

parques tecnológicos

Órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta de

qualquer esfera de governo,

instituições de pesquisa científica e tecnológica e entidades

privadas sem fins lucrativos

DRCT DRIN

Investimento Direto

Processo de fomentar, identificar e analisar proposta de investimento direto em empresas que possuem foco em inovação ou de grande valor tecnológico para o país.

Investimento para fomento à

inovação, pesquisa e desenvolvimento

tecnológico

Apoio à inovação

Apoio ao empreendedorism

o

Empresas DRFC

Operacionalizar Fundos de

Investimento

Consiste na incubação de fundos de investimento onde a Finep investe e fomenta a captação de outros investidores.

Programas com integração de instrumentos

Trata-se de programas que envolvem vários dos macroprocessos acima descritos, sendo oferecido à sociedade de forma integrada através de editais, contando com parceria

financeira de instituições públicas e privadas.

Exercício da função de Secretaria Executiva do

FNDCT

A Finep como Secretaria Executiva do FNDCT é responsável por apoiar, suportar as atividades de planejamento, monitoramento e execução dos recursos orçamentários. Também responde pela prestação de contas junto à sociedade e órgãos de controle.

Fonte: APLA

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2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS

O presente capítulo visa demonstrar a forma de planejamento da Finep e como a empresa tem

desempenhado suas atividades em prol do atingimento da sua Missão. Para tanto, está estruturado em três

subitens que abrangem o planejamento estratégico em implementação, os resultados do desempenho

orçamentário e os resultados do desempenho operacional.

2.1. Planejamento Organizacional

Em 2010 a Finep concluiu um amplo processo de Planejamento Estratégico, do qual, entre outros

documentos, foi extraída a relação de diretrizes estratégicas a serem perseguidas no período de 2010 a 2025,

descritas na Figura 7.

Figura 7 - Diretrizes Estratégicas - 2010 a 2025

Fonte: APLA

A metodologia previa revisões do referencial estratégico, como a que foi feita para elaboração do Mapa

Estratégico em 2014 e a que foi iniciada em 2016 e que em 2017 se concretizou com a aprovação do Mapa

de Negócio (Figura 8) e do Mapa Estratégico 2017-2019 (Figura 9).

Em 2015 o Plano de Gestão Estratégica da Finep (PGE 2010-2025) alcançou o marco de cinco anos e a Área

de Planejamento (APLA) iniciou um processo de avaliação que contou com a participação dos Diretores e de

empregados que participaram da formulação do PGE em 2009. Esta avaliação subsidiou a decisão de revisar

o PGE, sem descartá-lo, evitando descontinuidades e aproveitando os conteúdos que ainda permaneciam,

em parte, atuais.

Embora o processo de revisão tenha se iniciado em 2016, foi em 2017 que se alcançaram os primeiros

resultados. Os produtos que sustentam a revisão são o Mapa de Negócios (Figura 8) e o Mapa Estratégico

DIRETRIZESAtuar para o aperfeiçoamento e consolidação do marco legal e regulatório no seu ambiente de atuação, visando maior efetividade no apoio à inovaçãoAtuar por programas integrados à política nacional de CT&I e a projetos estratégicos para o desenvolvimento nacional

Atuar de forma proativa na formulação de políticas públicas aderentes à sua missão

Viabilizar os recursos públicos necessários para alavancar o desenvolvimento nacional por meio da inovação

Atuar em parcerias e alianças estratégicas, nacionais e internacionais

Aumentar a abrangência e a capilaridade de seus programas, ações e instrumentos

Integrar instrumentos financeiros e mecanismos de promoção da inovação, ampliando sua capacidade de apoio a programas de longo prazoInovar continuamente sua gestão garantindo agilidade operacional, administrativa e transparência interna e externaConsolidar internamente políticas estratégicas integradas de gestão de pessoas, conhecimento, comunicação e marketing, infraestrutura física e sistemas de informação

Assegurar o planejamento, o acompanhamento e a avaliação das atividades prioritárias

HUMANA Valorizar e capacitar os recursos humanos como principal ativo da empresa.

DIRETRIZES ESTRATÉGICAS - 2010-2025

ORGANIZACIONAL

Garantir fontes de captação e capitalização para a sua consolidação como instituição financeira

POLÍTICA

GESTÃO

DIMENSÕES

POLÍTICO-INSTITUCIONAL

SNCTI

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

OPERACIONAL

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2017-2019 (Figura 9), este último aprovado pela Diretoria Executiva e Conselho de Admiinstração. Os

objetivos apontados para o período 2017-2019 estão alinhados às diretrizes do PGE.

Figura 8 - Mapa de Negócios

Fonte: APLA

A Diretoria Executiva, ao aprovar o Mapa Estratégico 2017-2019, também determinou que a APLA

coordenasse as atividades de desdobramento do Mapa Estratégico 2017-2019 em iniciativas estratégicas e

estruturantes, indicadores, metas e ações. Este processo foi iniciado em setembro de 2017, contando com o

apoio de consultoria do Laboratório de Empreendimentos Inovadores da Universidade Federal Fluminense

(UFF).

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Figura 9 - Mapa Estratégico 2017-2019

Fonte: APLA

2.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício

O processo de revisão da estratégia foi iniciado em 2016, mas não foi concluído naquele ano. Por esse

motivo, optou-se por manter a priorização e acompanhamento dos indicadores que compõem o Programa

Participação em Lucros e Resultados (PLR) e o Programa de Remuneração Variável Anual (RVA)2, os quais

são acompanhados pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), do

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP).

Dessa forma, os objetivos estratégicos priorizados para o ano de 2017 ainda estavam vinculados ao mapa

estratégico vigente até junho daquele exercício. No Quadro 3 estão listados os objetivos estratégicos

prioritários para o ano de 2017 e os respectivos indicadores e metas, que também compõem a proposta da

Finep para os Programas de PLR e RVA de 2017.

Quadro 3 - Objetivos prioritários, indicadores e metas do Exercício de 2017

Objetivo Indicador Meta

Elevar o aporte de recursos para projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação

Nível de Execução para Contratação de Crédito 79%

Execução dos Recursos do FNDCT 99,60%

Aprimorar a qualidade da Carteira de projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação Índice de Qualidade da Carteira 75%

2 Esses indicadores e metas são acompanhados trimestralmente pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (SEST/MP).

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Objetivo Indicador Meta

Garantir a disponibilidade financeira para as operações Nível de Desembolso Operacional 60%

Desenvolver uma cultura voltada para resultados e meritocracia Produtividade per capita R$ 2

milhões

Garantir o equilíbrio financeiro da empresa

Índice de Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido 13%

Diretoria Financeira e Controladoria – DRFC: Desempenho Financeiro 1,2

Índice de Eficiência Administrativa 5,9%3

Simplificar, agilizar e padronizar os processos operacionais e administrativos

Diretoria de Inovação 1 - DRIN1: Tempo de Ciclo do Processo de Análise de Crédito - 45 dias

68%

Diretoria de Inovação 2 - DRIN2: Tempo de Ciclo do Processo de Análise de Crédito - 45 dias

68%

Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – DRCT: Processamento das Propostas Não Reembolsáveis sob a Responsabilidade da DRCT

80%

Fonte: APLA

2.1.2. Estágio de implementação do Planejamento Estratégico

O processo de revisão da estratégia de curto prazo iniciado em 2016 compreendeu a definição para o período

2017 a 2019 das seguintes referências estratégicas:

1. Objetivos estratégicos

2. Indicadores estratégicos (medem o alcance dos objetivos estratégicos)

3. Iniciativas estruturantes (de curto prazo e essenciais para o acompanhamento dos indicadores estratégicos)

4. Iniciativas estratégicas (essenciais para que os objetivos sejam alcançados)

5. Metas

A etapa de definição dos objetivos estratégicos contou com a participação do corpo gerencial e de funcionários

indicados por todas as superintendências, culminando com uma oficina na qual estiveram presentes 103

empregados da Finep. Para a definição das demais referências estratégicas, estão sendo realizadas reuniões

individualizadas obedecendo a estrutura organizacional vigente.

Para aferir os parâmetros de gestão organizacional, foi aplicado para todos os gestores da empresa o

questionário/diagnóstico elaborado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) que orienta o Modelo de

3 A meta estabelecida pela SEST foi 27%. Entretanto, a Secretaria utilizou para a composição da meta dados referentes ao Resultado Operacional, quando a fórmula do indicador determinada por ela (e adotada neste documento) definia como denominador a Receita Operacional Líquida, ou seja: receitas da intermediação financeira + receitas de prestação de serviços + receitas de tarifas bancárias + outras receitas operacionais – despesas COFINS e PIS/PASEP. A revisão deste indicador, e de sua meta, já foi solicitada à SEST, que não se posicionou até o momento. A meta aqui apresentada refere-se à média aritmética dos valores alcançados por este indicador nos anos de 2015 e 2016.

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Excelência da Gestão (MEG). A avaliação para cada quesito de gestão gerará novos subsídios para a definição

das iniciativas estratégicas para os exercícios subsequentes.

Cabe ressaltar que todas estas tarefas percorrem as diferentes instâncias da empresa: corpo funcional,

gerentes, superintendentes e Diretoria Executiva, esta responsável pela validação dos trabalhos, bem como

os conselhos da empresa que são informados, periodicamente, sobre a execução do projeto.

Os próximos passos são o desdobramento das contribuições das áreas e a definição dos indicadores,

iniciativas e metas corporativas e de cada unidade organizacional, que deverão ser monitoradas por “painéis

de bordo” para cada área.

Por fim, de forma a propiciar a gestão estratégica, serão propostos processos e normativos com o objetivo

de institucionalizar as etapas do ciclo de PDCA (do inglês Plan, Do, Check, Act) .

Vale ressaltar ainda que o processo de planejamento estratégico tem gerado reflexão e insumos para a

elaboração de documentos essenciais para o atendimento da Lei das Estatais (Lei 13.303/2016), como o

Estratégia de Longo Prazo e Plano de Negócios 2018, aprovado em 14/12/2017. O referencial estratégico da

Finep está alinhado a essas orientações de governo consignadas no Plano Plurianual (PPA), estabelecidas

pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e na Estratégia Nacional de

Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI).

A Finep não se responsabiliza diretamente por ações orçamentárias ou programas no PPA. Porém, contribui

para a execução de alguns objetivos e metas de responsabilidade do MCTIC, em especial aqueles que

compõem o Programa 2021 – Ciência, tecnologia e inovação. As atividades realizadas pela Finep em

atendimento às demandas do MCTI estão descritas no item 2.3.1.

Em relação à ENCTI 2016-2022, buscou-se traduzir os macro-objetivos nacionais por meio da identificação

de estratégias de atuação da Finep, frente aos cinco desafios a serem enfrentados pelo SNCTI, quais sejam:

1. Posicionar o Brasil entre os países om maior desenvolvimento em CT&I;

2. Aprimorar as condições institucionais para elevar a produtividade a partir da inovação;

3. Reduzir assimetrias regionais na produção e no acesso à CT&I;

4. Desenvolver soluções inovadoras para a inclusão produtiva e social;

5. Fortalecer as bases para a promoção do desenvolvimento sustentável.

A ENCTI 2016-2022 pode ser encontrada no link http://www.finep.gov.br/images/a-

finep/Politica/16_03_2018_Estrategia_Nacional_de_Ciencia_Tecnologia_e_Inovacao_2016_2022.pdf .

2.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução de resultados dos

planos

O monitoramento da execução de resultados e avaliação da efetividade das ações desenvolvidas pela Finep

envolve dimensões distintas:

• A contribuição da Finep para os resultados dos Planos de Governo e das Políticas Públicas;

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• O desempenho econômico-financeiro da empresa Finep agência financeira oficial de fomento;

• O desempenho operacional avaliado em função dos resultados e impactos dos produtos e

serviços disponibilizados à sociedade.

Em relação ao PPA, a Finep atualiza anualmente no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP),

do MP, com relação às atividades realizadas no ano anterior para a consecução das objetivos, metas e

iniciativas nas quais é solicitado pelo MCTIC, que detém responsabilidade pelas ações que constam naquele

Plano.

O monitoramento dos indicadores e metas da Finep é realizado internamente por sua estrutura de governança

composta pela Auditoria Interna, pelo Conselho de Administração e pelo Conselho Fiscal. Externamente, o

acompanhamento é realizado pelo MCTIC e SEST/MP.

Atualmente, em função do andamento da revisão do planejamento estratégico da Empresa, as ações são

acompanhadas através dos indicadores que compõem os Programas de PLR e RVA, como já citado no item

2.1.1. A evolução desses indicadores é acompanhada trimestralmente pela Diretoria Executiva e pelos citados

conselhos.

Em paralelo, quanto ao acompanhamento das ações finalísticas, a Finep está empenhada na implementação

do Sistema Integrado de Avaliação (SIA), um modelo de ciclo completo que coleta dados em três momentos

distintos: antes do início do projeto apoiado, ao seu final e três anos depois de seu término. Assim se pretende

acompanhar indicadores de resultado e de impacto ao longo do ciclo dos projetos apoiados. Isso será feito

para a diversidade de públicos apoiados, incluindo empresas e ICTs, nas diversas modalidades de apoio

utilizadas pela Finep. Esse projeto está mais avançado para a modalidade de financiamento reembolsável

para empresas, uma vez que um novo sistema operacional está sendo desenvolvido para essas operações.

Além disso, em 2017 a Finep iniciou o processo de contratação de dois projetos de consultoria para avaliação

das ações finalísticas. O primeiro deles tem por objetivo utilizar bases de dados secundárias (como PINTEC

e RAIS) para avaliar o impacto da ação dessa Financiadora. O segundo é mais ambicioso e prevê a coleta de

dados primários de centenas de entidades apoiadas, de forma que se tenha não só a validação da metodologia

que será implementada nos sistemas operacionais da Finep, como também um amplo retrato do impacto que

a Finep teve sobre seus clientes.

2.3. Desempenho orçamentário

Pelo fato de ser uma empresa pública federal, não integrante do Orçamento Fiscal e de Seguridade Social,

apenas os investimentos da Finep constam no Orçamento Geral da União, os quais estão inseridos no

Orçamento de Investimento das Empresas Estatais. Seus recursos próprios são geridos através do PDG,

aprovado e acompanhado pelo MCTIC e pela SEST/MP. As despesas orçadas e executadas através do PDG

serão detalhadas no item 2.3.1, assim como as ações realizadas pela Finep que contribuem para a execução

do Plano Plurianual 2016-2019.

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2.3.1. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de

responsabilidade da unidade

O Orçamento de Investimento de 2017 da Finep foi composto por três ações orçamentárias, todas

consignadas ao Programa 807 - Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais,

conforme descritas nos Quadros 4, 5 e 6, nos quais são apresentados os valores de dotação orçamentária e

execução financeira.

Quadro 4 - Ações do Orçamento de Investimento – 4101 – Ação Manutenção e Adequação

de Bens Imóveis

Identificação da Ação

Código 4101 Tipo Atividade

Título Ação manutenção e Adequação de Bens Imóveis

Iniciativa

Objetivo

Programa Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais

Código 807 Tipo

Unidade Orçamentária 22402 – Financiadora de Estudos e Projetos - Finep

Ação Prioritária ( ) Sim ( X ) Não Caso Positivo ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta

Dotação Inicial Dotação Final Valor Realizado

Descrição da Meta

Unidade de Medida Previsto Reprogramado Realizado

61.020.000,00 61.020.000,00 42.458,00 Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

A composição do valor da Ação Orçamentária de Manutenção e Adequação de Bens Móveis foi orientada pela

incerteza por parte da Finep acerca da decisão (ou não) de mudança de sua sede no Rio de Janeiro,

atualmente localizada no Edifício Ventura, no Centro da Cidade, para o Edifício Praia do Flamengo 200, onde

a Financiadora já detém alguns andares próprios. De tal forma que o valor previsto contemplava a expectativa

de custos a serem incorridos na volta para o Edifício Praia do Flamengo 200, sob a hipótese de necessidade

de comprar novos andares ou, alternativamente, de efetuar obras nos andares próprios e nos andares que

seriam devolvidos do Edifício Ventura. Contudo, ainda que a decisão tenha sido pela volta ao Edifício Praia

do Flamengo 200, optou-se pelo aluguel de mais dois andares (ao invés de compra) e, por outro lado, as

obras a serem realizadas não tiveram seu processo licitatório concluído em 2017, o que acarretou na

frustração da execução do orçamento previsto. O valor realizado foi referente à uma pequena reforma no

escritório da Finep em Brasília.

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Quadro 5 - Ações do Orçamento de Investimento – 4102 – Manutenção e Adequação de

Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos

Identificação da Ação

Código 4102 Tipo Atividade

Título Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos

Iniciativa

Objetivo

Programa Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais

Código 807 Tipo

Unidade Orçamentária 22402 – Financiadora de Estudos e Projetos - Finep

Ação Prioritária ( ) Sim ( X ) Não Caso Positivo ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta

Dotação Inicial Dotação Final Valor Realizado

Descrição da Meta

Unidade de Medida Previsto Reprogramado Realizado

7.522.750,00 7.552.750,00 117.969,00 Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

O orçamento previsto nesta Ação Orçamentária de Manutenção e Adequação de Bens Móveis, veículos,

Máquinas e Equipamentos visava a aquisição de equipamentos para melhoria da Infraestrutura da estrutura

da Finep, caso a sede da Finep no Rio de Janeiro voltasse para o Edifício Praia do Flamengo 200. Previa-se

proceder à aquisição de equipamentos de videoconferência, circuito fechado de televisão, dentre outras

melhorias. Contudo, conforme dito na ação anterior, como não houve a conclusão do processo licitatório para

a realização de obras nos andares do dito edifício, não houve dispêndios com essas melhorias.

Quadro 6 - Ações do Orçamento de Investimento – 4103 – Manutenção e Adequação de

Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento

Identificação da Ação

Código 4103 Tipo Atividade

Título Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento

Iniciativa

Objetivo

Programa Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais

Código 807 Tipo

Unidade Orçamentária 22402 – Financiadora de Estudos e Projetos - Finep

Ação Prioritária ( ) Sim ( X ) Não Caso

Positivo ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

Execução Financeira e Física

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Meta

Dotação Inicial Dotação Final Valor

Realizado Descrição da Meta

Unidade de Medida Previsto Reprogramado Realizado

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11.501.500,00 11.501.500,00 1.210.496,00 Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

O valor previsto na Ação Orçamentária Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e

Teleprocessamento destinava-se ao atendimento de 3 (três) principais finalidades: (i) aquisição de softwares

que poderiam se tornar necessários em função da estruturação da Área de Risco da Finep e eventuais

necessidades da DRFC; (ii) compra de computadores próprios em caso de substituição dos computadores

alugados; (iii) e, na hipótese, de retorno da Finep ao Edifício Praia do Flamengo 200, implantação de uma

nova rede de acesso nas instalações do referido Edifício, no valor de R$ 1,9 milhão. Contudo, nenhuma

dessas três finalidades ocorreu em 2017, o que gerou uma execução muita aquém do planejado. De tal forma

que a execução registrada para esta ação diz respeito apenas às atividades iniciadas em anos anteriores.

Em relação ao PPA 2016-2019, a Finep contribui para as metas e as iniciativas relacionadas na Figura 11.

Figura 10 - Objetivos, metas e iniciativas - Plano Plurianual 2016-2019 – MCTIC

Fonte: APLA

Foram registradas no SIOP PPA as seguintes ações e resultados alcançados em 2017 nos objetivos destacados

na Figura 11, ressaltando que a dimensão do PPA é plurianual e os resultados mensurados dizem respeito ao

biênio 2016-2017.

Objetivo 0400 – Fomentar, incluindo ações internacionais, o processo de geração e aplicação de

novos conhecimentos, dando especial atenção ao equilíbrio entre as regiões do País.

• Meta: 040O - Apoiar 300 projetos de expansão, modernização e manutenção da infraestrutura

de pesquisa nas instituições científicas e tecnológicas (ICT)

Esta meta apresenta como resultado para o biênio 2016-2017 o total de 75 projetos de expansão,

modernização e manutenção da infraestrutura de pesquisa em ICTs brasileiras.

Em 2017 foram contratados 39 novos projetos referenciados ao desempenho desta meta, totalizando,

aproximadamente, R$ 140 milhões. A maior parte destes projetos (20) é resultado da Chamada Pública

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MCTI/FINEP/FNDCT 02/2016- CENTROS NACIONAIS MULTIUSUARIOS, contando-se ainda nove projetos da

Chamada Pública MCTI/FINEP/CT-INFRA - PROINFRA - 02/2014, nove projetos da Chamada Pública

MCTI/FINEP/FNDCT - Ação Transversal - APOIO INSTITUCIONAL - 03/2016 e um projeto da CARTA-CONVITE

MCTI/FINEP/FNDCT 01/2016 – INSTITUTOS DE PESQUISA DO MCTI.

A queda expressiva no orçamento do FNDCT nos últimos dois exercícios tem condicionado o desempenho

desta meta, causando a retração do apoio da Finep para as ICTs e, principalmente, potenciais efeitos

negativos para o desenvolvimento do País, pela descontinuidade no apoio a projetos de infraestrutura e

pesquisa tecnológica.

Além da necessidade de compatibilização entre a programação orçamentária e financeira e o

dimensionamento da meta, esforços vem sendo feitos para restabelecimento do nível orçamentário do

FNDCT.

• Meta: 00W0 - Apoiar anualmente 7 mil projetos de pesquisa pelas agências federais de fomento

à ciência, tecnologia e inovação

Esta meta é compartilhada pela Finep e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

(CNPq) e o resultado alcançado no biênio 2016-2017 foi de 2.577 projetos/ano.

Em 2017, o cenário macroeconômico continuou condicionando, fortemente, o desempenho desta meta por

meio do decréscimo na oferta de recursos públicos provenientes do FNDCT, como na retração da demanda

das empresas por crédito para o desenvolvimento de projetos de pesquisa.

Neste exercício, a Finep efetivou o apoio, por meio da celebração de convênio e contratos, a 99 projetos.

Este quantitativo, segundo as modalidades de apoio da instituição, é composto por 53 projetos não

reembolsáveis direcionados a instituições científicas e tecnológicas (ICT), seis projetos não reembolsáveis

destinados a empresas por meio dos recursos de subvenção econômica e 40 projetos reembolsáveis

realizados através de operações de crédito (a relação destes projetos encontra-se em anexo).

Ressaltamos que as operações de crédito contam com recursos do FNDCT para a equalização das taxas de

juros ou empréstimos advindos deste Fundo e, mesmo direcionados para inovações contam com componente

principal ações de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico.

O CNPq, por sua vez, contratou 2.478 projetos.

Avaliando os resultados obtidos até o momento, foi recomendada a avaliação da estratégia da política pública

e, consequentemente, revisão da meta ou de algum de seus atributos. Providências estão sendo tomadas na

busca de estratégias voltadas para, no mínimo, restabelecer os níveis históricos de investimento das agências

de fomento do MCTIC e, na medida do possível, expandir essa capacidade a fim de atender uma demanda

qualificada ainda fortemente reprimida. Essa providência é de extrema importância no sentido de não haver

prejuízo ao desenvolvimento da CT&I a médio e longo prazo e retrocesso nos resultados alcançados ao longo

dos anos.

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Objetivo 1055 - Promover políticas e ações colaborativas de ciência, tecnologia e inovação para

a inclusão social

• Meta: 04JU - Implantar dois Centros Tecnológicos para pesquisa e desenvolvimento (P&D) em

soluções de mobilidade urbana e logística e educação.

Esta meta ainda não foi iniciada.

A implantação desta meta foi construída ainda na concepção das plataformas tecnológicas, que não chegaram

a ser implantadas. Alguns temas vinculados a esta meta permanecem em discussão no âmbito da construção

de cidades inteligentes e sustentáveis que promovam o desenvolvimento social sustentável e inclusivo no

meio urbano, incentivando novos métodos e técnicas que atendam demandas sociais, especialmente nas

áreas de mobilidade, habitação, saneamento e redução das emissões dos gases de efeito estufa.

Com o objetivo de reverter esse quadro, medidas estão sendo tomadas para promover a articulação de atores

para implementação da meta.

Objetivo 1056 - Promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação nas empresas e nas

cadeias produtivas.

• Meta: 044Y - Apoiar, via recursos de crédito ou de participação acionária, 1.000 micro e

pequenas empresas de base tecnológica.

O apoio às micro e pequenas empresas via recursos de crédito é prioritariamente realizado por meio de

Programas Descentralizados (Programa Inovacred) e por ações de investimento, como participação acionária.

Excepcionalmente, em função do componente tecnológico e criticidade do projeto, esse pode ser feito

apoiado através dos instrumentos de crédito operados diretamente pela Finep.

Não estão incluídos no escopo da meta o apoio realizado por meio da Subvenção Econômica, aportada

diretamente ou por meio dos agentes descentralizadores, no âmbito do Programa TECNOVA.

O desempenho referente à meta inicial prevista para este Objetivo foi afetado negativamente pela

disponibilidade restrita de recursos orçamentários para C,T&I.

Nesse aspecto, o impacto relaciona-se à expectativa da Finep em lançar o Programa Inova Startup, no qual

previa-se um quantitativo expressivo de contratações de micro e pequenas empresas, por meio da

modalidade investimento. O lançamento deste Edital, inicialmente previsto para 2016, ocorreu em 2017 e as

respectivas contratações estão previstas para efetivação em 2018. Ressaltamos ainda que a deterioração

crescente do cenário econômico e o ambiente de incerteza no País trouxeram maior dificuldade e custo para

a alocação de garantias, por parte das micro e pequenas empresas, tornando-se um forte inibidor da demanda

destas instituições por operações de crédito, ou mesmo por iniciativas relacionadas à abertura de capital.

Em 2016 foram realizadas 132 contratações, destas 101 via recursos de crédito e 31 aportes de investimento

para micro e pequenas empresas. No exercício de 2017, a Finep efetivou 87 contratações via operações de

crédito (indiretas/Inovacred) e 16 contratos de investimento, totalizando, para 2017, 103 novos contratos e

para o biênio 2016-2017 o quantitativo de 235 apoios para empresas deste porte.

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45

Foram programadas as seguintes providências: aperfeiçoamento do processo de contratação junto aos atores

do Inovacred; busca de novas alternativas de garantias para este segmento, no caso das operações de

crédito; e, busca de fontes perenes para ações direcionadas a este segmento.

• Meta: 044V - Lançar 12 editais do Programa Inova Empresa II, com articulação entre ministérios e

agências, e foco nas prioridades estratégicas definidas pelo Governo Federal

Os programas com participação da Finep dentro do Plano Inova Empresa são operados por meio de editais

e englobam diferentes modalidades de apoio, com integração de instrumentos, tais como: crédito, subvenção

econômica e recursos não reembolsáveis para projetos em parceria entre ICTs e empresas e investimento

em empresas de forma direta ou por meio de fundos.

Algumas questões afetaram negativamente um melhor desempenho da Finep nesta Meta, especificamente

relacionadas às condições institucionais e econômicas. As diversas transições na direção da empresa no biênio

2015-2016 impactaram os processos de concepção, planejamento e deliberação dos Programas Inova a

serem lançados neste último exercício, a exemplo do Inova Startup, com previsão para 2016, porém não

efetivada.

No entanto, o fator preponderante para o decréscimo no ritmo de lançamentos destas iniciativas foi a

deterioração crescente do cenário econômico do País. A adaptação da Finep e de suas instituições parceiras

nestes Programas, frente à queda vertiginosa da demanda das empresas por operações de crédito,

acompanhada da restrição orçamentária de recursos de subvenção econômica, orientaram posturas

cautelosas por parte dos gestores da empresa.

Em 2017, o cenário, a conjuntura macroeconômica e a inexistência de recursos para a Subvenção Econômica

foram fatores que não permitiram à Finep promover e lançar novos Editais do programa Inova Empresa II.

Sendo assim, o desempenho acumulado para esta meta permanece inalterado ao fim deste exercício, ou

seja, apenas os dois editais lançados em 2016: Programa PADIQ – Plano de Desenvolvimento e Inovação da

Indústria Química e Programa Inova Mineral – Plano de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação do

Setor de Mineração e Transformação Mineral.

Além da avaliação da estratégia da política pública e, consequentemente, revisão da meta ou de algum de

seus atributos, torna-se necessário monitorar a evolução do cenário econômico para adequação do Programa

e seus Editais à demanda e disponibilidades de recursos da Finep e das instituições parceiras.

Iniciativas:

• Iniciativa 05XT - Promoção do avanço da ciência e da autonomia tecnológica nacional por meio do

apoio a projetos de pesquisa de instituições científicas e tecnológicas (ICTs) brasileiras.

Em 2017, a implementação de novas ações da Finep direcionadas para ICTs esteve prejudicada, em

decorrência, principalmente, de restrições orçamentárias. Com objetivo de não comprometer os resultados

esperados, a Finep apoiou projetos selecionados no âmbito das Chamadas Públicas de anos anteriores,

alinhados com a ENCTI (e.g., infraestrutura de pesquisa, laboratórios multiusuários, projetos na região da

Amazônia Legal).

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46

Ainda neste esforço, direcionou recursos a continuidade emergencial das pesquisas em ICTs vinculadas ao

próprio MCTIC. Adicionalmente, foram tornados disponíveis recursos para projetos a serem desenvolvidos

em ICTs brasileiras em pareceria com ICTs estrangeiras, a partir do desdobramento de ações realizadas entre

a Finep e organizações congêneres de outros países.

No que concerne a projetos que incentivam a contratação de ICTs para desenvolvimento de atividades de

CT&I para atender necessidades de empresas brasileiras (“integração ICTs-empresas”), foi lançado, em 2017,

o Programa Finep Conecta – Programa de apoio à Cooperação ICT-Empresa, com condições especiais no

financiamento reembolsável a empresas inovadoras que contém com maior participação de ICTs no projeto

a ser implementado, bem como aportados recursos não reembolsáveis para ICTs inseridas nos Planos de

Negócios das Empresas selecionadas em Chamadas do “Programa Inova”, realizadas em anos anteriores.

• Iniciativa 06XD - Estimular a implantação de Centros de Tecnologia e Inovação na Região Norte e

Nordeste.

Historicamente a Finep tem sido um dos principais atores no fortalecimento do potencial de desenvolvimento

tecnológico no fomento à inovação nas regiões Norte e Nordeste do país.

As ações de apoio à melhoria da infraestrutura das ICTs das referidas regiões são uma constante nas

iniciativas realizadas pela Finep ao longo de sua história.

Nos anos de 2016 e 2017 houve realizações de continuidade destas iniciativas, sobretudo no processamento

de editais de complementação de recursos para obras e edificações e de apoio à aquisição de equipamentos

multiusuários no âmbito do Fundo Setorial de Infraestrutura. Embora estes editais não tenham sido

destinados exclusivamente às regiões Norte e Nordeste, a participação e percentual de recomendação de

propostas de instituições ali localizadas tem sido significativo, gerando um ambiente de grande potencial para

a realização da iniciativa aqui referenciada.

Adicionalmente, uma chamada como a da Amazônia Legal, centrada na Região Norte, mas com abrangência

total que inclui parte das regiões Nordeste e Centro–Oeste (conforme definição da área estabelecida),

representa uma iniciativa que estimula o planejamento e a realização de ações capazes de impulsionar a

consolidação de instituições na região.

Também merece registro o fato de que a Chamada dos Centros Nacionais Multiusuários foi dividida em linhas

emergente e consolidada, o que gerou um importante espaço para que Centros bem estruturados, mas com

necessidade de ações de consolidação, localizados, no caso, na Região Nordeste, pudessem ter o apoio

recomendado na linha de emergentes, oferecendo, além da disponibilização de recursos, a chancela de

reconhecimento e participação no programa dos Centros Nacionais Multiusuários lançado pela Finep.

Outra iniciativa em execução, mas ainda não concluída na Finep, e que se mostra importante para as duas

iniciativas tratadas, é o levantamento de dados para compor o inventário dos principais equipamentos

apoiados (grande e médio portes) nas ICTs de todo o país. Uma vez concluído, este inventário deverá

constituir ferramenta bastante útil para a melhor utilização e compartilhamento dos recursos existentes, bem

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como para buscar oferecer condições adequadas para iniciativas de manutenção e renovação do parque de

infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento existente.

Por fim, na busca de melhorias para ambas as iniciativas avaliadas do funcionamento do SNCTI, há

expectativas depositadas na definição e aprovação do novo Marco Legal de CT&I, que poderá trazer um

cenário de simplificação e agilidade para a realização das futuras ações relacionadas à área.

• Iniciativa: 0637 Apoio ao desenvolvimento da indústria de Venture Capital no País por meio do

compartilhamento de riscos com o setor privado e pelo aporte, pela Finep, de recursos em empresas

inovadoras via participação acionária.

Em 2016 e 2017 não houve novo orçamento para realizações de novas chamadas para investimentos em

novos fundos. O ano de 2017 foi finalizado com um portfólio de 28 fundos em operação, com um patrimônio

comprometido total de aproximadamente de R$ 5 bilhões. Deste, a Finep comprometeu R$ 655 milhões e já

integralizou R$ 452 milhões. Com isso a Finep alavancou o aporte de recursos em empresas inovadoras na

ordem de sete vezes o valor investido pela Finep. Os investidores privados foram responsáveis por alavancar

em quatro vezes o aporte da FINEP.

Alguns fundos, que iriam finalizar em 2017, foram prorrogados considerando a dificuldade de

desinvestimentos das empresas devido ao momento econômico desfavorável a venda de participação nas

empresas.

• Iniciativa: 0638 Apoio, via Finep, à aquisição de empresas de base tecnológica no exterior.

Em 2013, foi apoiado um projeto de empresa de grupo do mercado farmacêutico nacional que tinha como

objeto absorção de tecnologia por meio da aquisição de empresas no exterior. Foram feitos nove aportes em

empresas investidas no exterior em 2016 e em 2017 foram feitos investimentos em oito empresas no exterior.

2.3.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

Conforme esclarecido no item 2.3, o orçamento da Finep não está inscrito no Orçamento Fiscal e da

Seguridade Social, ou seja, a Financiadora não é diretamente responsável pela execução dos programas de

governo temáticos, nem por iniciativas e ações vinculadas a estes programas, razão pela qual não recebe

nem executa créditos orçamentários. A composição de suas Origens, portanto, decorre, primordialmente, do

seu esforço de captação de recursos, associado ao seu resultado operacional decorrente da atividade de

intermediação financeira e gestão de recursos de terceiros, com destaque para a sua atuação como Secretaria

Executiva do FNDCT.

No ano de 2017, em particular, do ponto de vista das metas de execução de sua Política de Aplicação de

Recursos em Operações de Crédito, assim como aconteceu em 2016, a Finep precisou reprogramá-las junto

a SEST/MP de forma, sobretudo, a se ajustar à menor demanda de crédito, resultado da retração econômica

que afligiu o país no período de 2015-2016 e que apresentou apenas uma leve recuperação em 2017. Essa

fraca recuperação da economia afetou diretamente as políticas de concessão de garantia, crédito e

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investimento. Esse fato afetou reduziu o nível de contratações e liberações da Finep, comparativamente a

2016, registrando-se uma redução de 46,10% e 15,71%, respectivamente.

2.3.3. Execução descentralizada com transferência de recursos

Para efeito de demonstração das liberações realizadas, serão considerados todos os produtos e serviços

disponibilizados pela Finep por meio dos seus principais processos de negócio relacionados na Figura 5:

• Transferências voluntárias;

• Instrumentos de crédito;

• Investimentos4.

Em relação à execução descentralizada da Finep, conforme demonstrado no Quadro 7, houve queda tanto

na quantidade de convênios celebrados como nos montantes repassados aos projetos contratados nesta

modalidade em 2017 e em relação à 2016, na ordem de 27% e 35% respectivamente. O mesmo é observado

nos contratos reembolsáveis - 14% e 12%. Nos contratos de subvenção, houve uma estabilidade no primeiro

indicador, porém o segundo também seguiu a mesma tendência das duas outras modalidades, com redução

de 43%.

Quadro 7 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos

três exercícios

Modalidade Quantidades de instrumentos

celebrados Montantes repassados nos exercícios (R$ 1,00)

2015 2016 2017 2015 2016 2017

Convênios (1) 16 73 53 393.873.930,81 673.024.885,75 433.113.188,78

Contratos de Subvenção Econômica

29 6 6 106.391.640,71 107.929.278,56 61.950.227,22

Contratos reembolsáveis

(2) 52 50 43 2.602.825.797,55 2.402.352.248,46 2.124.389.913,85

Totais 97 129 102 3.103.093.384,07 3.183.308.428,77 2.619.455.346,85

Fonte: APLA Notas: (1) O item Convênio abrange também instrumentos congêneres, tais como Contrato de Repasse, Termo de Execução

Descentralizada e Termo de Compromisso. (2) O item Contratos Reembolsáveis abrange também novas cartas de descentralização de recursos do programa INOVACRED.

No que diz respeito aos Convênios e Contratos de Subvenção Econômica, esta queda se explica pelo baixo

limite orçamentário do FNDCT imposto pelo esforço fiscal e pelo teto de gastos do governo. Assim como nos

dois últimos exercícios (2016 e 2015), o limite financeiro (pagamento) foi superior ao limite orçamentário

4 Outras informações sobre as operações de Investimento constam do Relatório e Gestão do FNDCT 2017

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(empenhos) impondo limitações às novas contratações e concentrando esforços no pagamento de

compromissos assumidos em exercícios anteriores (Restos a Pagar).

Com relação aos contratos reembolsáveis, tem havido nos últimos anos uma diminuição da demanda por

novos financiamentos, devido em grande parte à crise econômica, ao cenário de incerteza política e à

natureza dos projetos de inovação, que são, por definição, de elevado risco para as empresas.

2.3.3.1. Acompanhamento das prestações de contas

Conforme citado no item 1.4 – Organograma, a estruturação da atividade de análise de prestação de contas

foi alterada passando a contar com dois departamentos vinculados diretamente as diretorias operacionais, a

saber: Departamento de Prestação de Contas da Diretoria de Inovação (DPCI) e Departamento de Prestação

de Contas da Diretoria da Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DPCT). Diferentemente da

forma de organização anterior, quando havia uma especialização por tipo de instrumento contratual, ambas

as unidades analisam os três tipos de instrumentos contratuais que requerem acompanhamento sistemático

das prestações de contas (contratos reembolsáveis, contratos de subvenção econômica e convênios).

Em relação aos números apresentados nos quadros 8, 9 e 10, não estão inseridas as informações sobre

acompanhamento técnico-financeiro dos contratos reembolsáveis firmados através do Sistema Finep

Inovação, considerando que, na atual versão desse sistema não é possível realizar o acompanhamento

consolidado dos projetos em desembolso, o que é feito em cada unidade operacional.

Quadro 8 - Resumo de prestação de contas sobre transferências concedidas pela Finep nas

modalidades de convênio, contratos de repasse e instrumentos congêneres

Quantitativos e montantes repassados

Instrumentos

(Quantidade e montante repassados)

Convênios (3)

Contratos de Subvenção Econômica

(4)

Contratos Reembolsáveis (5)

Exercício do relatório de gestão

Contas prestadas (1)

Quantidade 174 41 31

Montante repassado (R$) 686.740.562,41 68.401.953,97 1.214.036.914,39

Contas NÃO prestadas (1)

Quantidade 10 6 8

Montante repassado (R$)

51.196.889,31 9.115.875,24 1.274.778.997,41

Exercícios anteriores

Contas NÃO prestadas (2) (6)

Quantidade 38 17 39

Montante repassado (R$) 335.080.635,23 31.510.817,02 971.040.246,78

Fonte: Departamento de Prestação de Contas da Diretoria de Inovação (DPCI) e Departamento de Prestação de Contas da Diretoria da Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DPCT) Notas: (1) Todos os instrumentos com data limite de prestação de contas Final no ano de 2017. (2) Todos os instrumentos com data limite de prestação de contas Final anteriores a 2017. (3) Além dos Convênios, foram considerados também os Termos de Execução Descentralizadas. (4) Na coluna "Contrato de Subvenção Econômica, foram consideradas apenas as prestações de contas final de subvenções centralizadas e descentralizadas (Programa Tecnova).

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(5) Na linha " Contratos Reembolsáveis", foram consideradas as prestações de contas final dos reembolsáveis centralizados (plataforma intranet), excluindo os reembolsáveis centralizados (plataforma Finep Inovação), os reembolsáveis descentralizados (Programa Inovacred) e os reembolsáveis relativos à Agência Nacional do Cinema (ANCINE), que são acompanhados pelo DTIC. (6) No quantitativo de 38 instrumentos, informa-se que: a) Tomada de Contas Especial instauradas: quantidade – 14 / R$ 6.506.845,53; b) Processos encaminhados para CTCE: quantidade – 18 / R$ 10.458.249,48; c) Prestações de contas solicitadas: quantidade – 5 / R$ 317.469.720,22.

Além da análise das prestações de contas finais, as unidades organizacionais responsáveis pela prestação de

contas realizaram as seguintes atividades complementares no exercício de 2017:

• No caso dos contratos reembolsáveis e de subvenção econômica: Treinamentos de Parceiros;

Remanejamento Financeiro; Fiscalização (sendo 11 relativas a contratos reembolsáveis e 15 relativas

a subvenções econômicas); Análise de Prestação de Contas Parcial; e, Elaboração de Proposta de

Tomada de Contas Especial.

• Relacionadas a convênios: Análise de Prestação de Contas Parcial e Final; Solicitação de Liberação

de Parcelas de Recursos; Seminários de Orientação aos Convenentes; Visitas de Fiscalização nas

instituições; Elaboração de Proposta de Tomada de Contas Especial; Alteração de Status no SIAFI;

Notificação de Impropriedades nas Prestações de Contas; Notificação de não recebimento de

Prestações de Contas; Classificação de Devolução de Saldo; e, Alteração de Ordenador de Despesas

ou Dirigente da instituição.

Cabe salientar que, em relação aos Convênios e Termos de Execução Descentralizadas, as unidades

responsáveis:

• Aprovaram 389 prestações de contas finais, sendo que 60 foram apresentados à Finep durante o

ano de 2017;

• Aprovaram 99 prestações de contas parciais;

• Emitiram 732 cartas de impropriedades, solicitando regularização, sendo que 91 referentes a

prestações de contas apresentadas à Finep durante o ano de 2017;

• Aprovaram 305 solicitações de liberação de recursos; e

• Fiscalizaram, in loco, 78 projetos identificando impropriedades em 16.

O Quadro 9 refere-se à análise de prestações de contas finais aprovadas em 2017, que deram entrada na

Finep no mesmo ano. Cabe ressaltar que a análise do relatório técnico final é pré-requisito para o início da

análise da Prestação de Contas Final em todos os instrumentos contratuais, excetuando os instrumentos de

crédito reembolsável assinados a partir de setembro de 2013.

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Quadro 9 - Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório

de gestão

Contas apresentadas ao repassador no exercício de referência do relatório de

gestão (1)

Instrumentos

Convênios Contratos de Subvenção Econômica

Contratos Reembolsáveis

Contas analisadas (2)

Quantidade aprovada 60 9 12

Quantidade reprovada (4) 91 0 0

Quantidade de TCE instauradas (5) 36 1 -

Montante repassado (R$) - 16.147.055,26 229.357.368,52

Contas NÃO analisadas (3)

Quantidade 23 23 16

Montante repassado (R$) 52.254.972,57 77.620.019,47 842.718.973,19

Fonte: Departamento de Prestação de Contas da Diretoria de Inovação (DPCI) e Departamento de Prestação de Contas da Diretoria da Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DPCT) Notas: (1) Do total de 60 Prestações de Conta Final apresentadas, 38 referem-se a contratos reembolsáveis e de subvenção com prazo para apresentação de prestação de contas em 2017, 17 referem-se a exercícios anteriores e 5 referem-se a exercícios futuros. (2) Todos os instrumentos cujas prestações de contas Finais foram entregues em 2017 e foram analisadas neste ano. (3) Todos os instrumentos cujas prestações de contas Finais foram entregues em 2017 e não analisadas neste ano. (4) No caso de Convênios, quantidade reprovada refere-se as análises que culminaram na expedição de cartas de solicitação de regularização em função de impropriedades detectadas. (5) O número de TCEs instauradas é originado da CTCE / AJUR.

Embora o Quadro 10 apresente atraso na análise de prestação de contas, em 2017 foram encerrados 148

instrumentos (considerando subvenção e contratos reembolsáveis), o que representa uma redução em seu

estoque prestações de contas finais em aberto na Finep.

Quadro 10 - Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos

Instrumentos da transferência

Quantidade de dias de atraso na análise das contas

Dentro do prazo

Até 30 dias

De 31 a 60 dias

De 61 a 90 dias

De 91 a 120 dias

Mais de 120 dias

Convênio 1 8 5 3 4 2

Contratos de Subvenção Econômica 4 2 1 6 2 8

Contratos Reembolsáveis 11 2 0 0 1 2

Fonte: Departamento de Prestação de Contas da Diretoria de Inovação (DPCI) e Departamento de Prestação de Contas da Diretoria da Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DPCT) Notas: (1) Como não existe normativo que determine prazo para análise de prestação de contas final dos contratos de subvenção econômica e dos contratos reembolsáveis, foi adotado prazo análogo ao dos convênios estabelecido na Instrução Normativa CDFNDCT 01/10 (90 dias a contar do recebimento da prestação de contas final).

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52

Ressalta-se que, conforme determinado no item 9.7.1 do Acórdão TCU 3.235/2017, foram reabertos no SIAFI,

em dezembro de 2017, todos os convênios encerrados com base na Resolução CD/FNDCT 02/2014, cujas

prestações de contas finais devem ser reanalisadas até julho de 2019. Trata-se de um universo de 1.666

convênios, de valor nominal total de R$ 1.7 bilhão, assinados entre os anos de 1991 e 2007, com prazo de

utilização de recursos até 31/12/2013.

Em conformidade com a Portaria Interministerial nº 424/2016 e com as recomendações do Relatório CGU nº

201701441, que tece recomendações sobre a apresentação das contas da Finep relativas ao exercício de

2017, foi elaborado um Plano de Ação para a adoção do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de

Repasse – SICONV. A Finep junto com o Departamento de Transferência Voluntária (DTREV) do MP

estabeleceu um cronograma de ações para execução das seguintes atividades: revisão legal, construção da

primeira e da segunda etapa de integrações, construção dos webservices pelo MP e capacitações.

2.3.3.2. Avaliação de riscos das operações da Finep

Para promover a avaliação dos riscos institucionais, conforme detalhado no Capítulo 3. Governança, Gestão

de Riscos e Controles Internos - subitem 3.1. Gestão de risco e controles internos, a Finep vem definindo

regras internas (normatização) para condução do processo de gerenciamento integrado de riscos.

Dos procedimentos citados no referido capítulo, destacamos a normatização do processo de gerenciamento

do Riscos Operacionais, que permitirá a aplicação de metodologia própria para identificação e tratamento dos

principais riscos associados aos processos de negócio da Finep, inclusive os processos finalísticos.

Em alinhamento a esse procedimento, no segundo semestre de 2016 foi realizado, por solicitação da

Secretaria de Controle Externo no Estado do Rio de Janeiro – Secex/RJ - TCU, levantamento de riscos dos

macroprocessos finalísticos da Finep, o que gerou, no exercício de 2017, a edição do acórdão 1.627/2017-

TCU-Plenário, com a identificação dos riscos associados aos macroprocessos finalísticos – Convênios,

Subvenção Econômica e Financiamento Reembolsável. A partir do levantamento do TCU a Finep iniciou a

estruturação de plano de ação para responder cada risco identificado.

2.3.3.3. Demais esforços de cooperação e na formação de parcerias sem

transferências de recursos

Com o objetivo de promover a inserção qualificada de empresas brasileiras em cadeias globais de valor, o

desenvolvimento de inovações para o mercado mundial e fortalecer a cooperação científica entre instituições

brasileiras e estrangeiras, a Finep conta com parcerias com instituições de países selecionados que tenham

como objetivos o fomento ao desenvolvimento científico, tecnológico e à inovação. Nesse modelo, empresas

e instituições brasileiras formam consórcios com contrapartes internacionais para o desenvolvimento de

projetos de interesse comum. A Finep financia as empresas e instituições brasileiras e as agências parceiras

financiam as empresas de seus países. Nesse sentido, em 2017, foram lançadas chamadas coordenadas com

o Projeto ERA-MIN2 (União Europeia), CDTI (Espanha) e NRC (Canadá) e contratados projetos nos quais há

parcerias com Conselho Norueguês de Pesquisa e Vinnova (Suécia). Visando orientar, ampliar e aperfeiçoar

as atividades de cooperação em atores de Pesquisa e Inovação (P&I) do Brasil (BR) e da União Europeia

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(UE), de modo a obterem benefícios mútuos, a Finep integra o Projeto INCOBRA como parte de um consórcio

de sete instituições brasileiras e sete europeias.

Promover o fomento público à atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) é parte de um

todo no âmbito do SNCTI e requer a mobilização de outros atores. Para tanto, a Finep busca parcerias

também com associações empresariais, acadêmicas, agentes de fomento, órgãos públicos, dentre outros,

desde que atuem ou influenciem o incremento de algum elo da cadeia de desenvolvimento de inovações e/ou

atividades de PD&I no País. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e

Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) são algumas das instituições, dentre as várias

parcerias estratégicas exercidas ao longo do ano de 2017, com as quais a Finep formatou eventos setoriais

conjuntos.

Especificamente em relação às ICTs, historicamente a Finep tem tido na Academia Brasileira de Ciências

(ABC) uma de suas importantes colaboradoras, sobretudo na popularização, divulgação e fomento da Ciência

no Brasil. Na condição de membro institucional da ABC, a Finep tem procurado atuar em parceria em

diferentes frentes. Particularmente em 2017, ano de celebração do cinquentenário da Finep, destacou-se a

realização de um seminário internacional realizado conjuntamente pela ABC, Finep e MCTIC, denominado

“Promotion, Development, Support and Evaluation of Innovation”, que contou com renomados convidados

nacionais e internacionais no mês de agosto.

Outras importantes realizações desta parceria têm se dado no plano da aproximação com centros de pesquisa

internacionais reconhecidos, viabilizando a elaboração de projetos de colaboração em importantes áreas da

Ciência entre Centros Nacionais, apoiados pela Finep, e institutos renomados em campos específicos do

conhecimento como, por exemplo, Energia, Clima, Nanociências, Física e Engenharias, dentre outros. Com

destaque na interação com países dos BRICS, a Academia está à frente de projetos apoiados pela Finep em

2017, de parceria com a China e com a Índia.

Ainda no âmbito das celebrações do jubileu de ouro da Finep, a Sociedade Brasileira para o Progresso da

Ciência (SBPC), outra parceira histórica de ações junto à Finep, realizou em sua Reunião Anual, ocorrida em

Belo Horizonte, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma sessão especial de homenagem à

Finep por sua história e realizações, contando com a participação de empregados, da diretoria executiva atual

e de diversos ex-presidentes da empresa.

Também na reunião anual da SBPC, a Finep se fez presente por meio de um estande recebedor de excelente

acolhida pelos participantes. A grande sensação do estande foi a exibição da história do planeta Terra e da

Finep em 3D, utilizando tecnologia holográfica desenvolvida pela Coordenação de Programas de Pós

Graduação (Coppe – UFRJ) projetada em uma estrutura piramidal tetraédrica transparente.

Neste momento de restrições econômicas também merecem registro propostas sendo construídas junto a

Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) estaduais, bem como parcerias com outras instituições públicas

ligadas à Educação, à Saúde e à CT&I, tendo como exemplo concreto a Empresa Brasileira de Pesquisa e

Inovação Industrial (Embrapii). Com esta última, foi assinado no final do ano de 2017 um acordo de

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cooperação buscando estimular a capacidade executora de ICTs qualificadas como unidades credenciadas

pela Embrapii e de empresas que desenvolvam projetos com a participação de alguma destas ICTs.

Cabe ainda mencionar as iniciativas em parceria com o Museu do Amanhã, com destaque para a exposição

temporária e o seminário “Inovanças – Criações à Brasileira”, também inserida nas celebrações dos 50 anos

da Finep.

2.3.4. Informações sobre a realização das receitas

As Origens de Recursos são divididas em dois grupos: Recursos, que demonstra o esforço de captação da

Finep; e Receitas, que reflete o resultado das operações da Empresa.

Em 2017, os recursos captados pela Finep foram oriundos de empréstimos realizados junto ao BNDES, o

FNDCT, o FUNTTEL e o FAT.

O Gráfico 1 a seguir demonstra a execução do ingresso de Recursos previstos no PDG e captados em 2017,

bem como a variação da captação em relação a 2016.

Gráfico 1 - Origem dos recursos - Realizado 2017 x 2016, Programado 2017 (R$ milhão)

Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep

(AGEF)

O ingresso total de recursos captados em 2017 foi 36,3% abaixo do executado em 2016 e 1,5% abaixo do

valor programado para o ano.

A baixa captação de 2017 comparada com a de 2016 se deve, basicamente, a dois fatores: (i) descontinuidade

dos empréstimos contraídos junto ao BNDES, no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI),

com a entrada apenas de um valor residual em 2017; (ii) entrada cumulativa de dois empréstimos

provenientes do FUNTTEL, visto que o empréstimo anual de dezembro de 2015 entrou em janeiro de 2016.

-

88

197

900

11

1.195

-

69

197

900

11

1.177

0

68

401

910

470

1.848

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000

TESOURO

OUTROS RECURSOS

FUNTELL

FNDCT

BNDES

TOTAL

Realizado 2016 Realizado 2017 Programado PDG 2017

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55

A captação junto ao FNDCT em 2017 foi no mesmo patamar do empréstimo pactuado em 2016,

aproximadamente R$ 900 milhões.

Os “Outros Recursos”, com valores menos significativos, correspondem aos recursos oriundos do FNDCT

destinados para aplicação em Fundos de Investimento (Capital de Risco) e do FAT. Os recursos que compõem

esse grupamento atingiram praticamente a mesma execução de 2016, registrando-se valor da ordem de R$

70 milhões. Em relação ao volume inicialmente previsto, houve uma frustração na casa dos 21%, sobretudo

em decorrência do empréstimo do FAT, cuja previsão correspondia a um valor original de captação de R$ 22

milhões, e desse total só se concretizou a captação de R$ 12 milhões.

O grupo Receitas, por sua vez, reflete o resultado das operações da Finep, compreendendo recursos oriundos

das rendas de operações de crédito, do rendimento das aplicações no Fundo Extra Mercado do Banco do

Brasil (BB), do rendimento das aplicações diretas no Tesouro, do recebimento de taxa de administração de

recursos administrados pela Finep (FUNTTEL, FNDCT e Fundo Nacional de Saúde - FNS), do ressarcimento

pelo FNDCT das despesas operacionais do Fundo pagas pela Finep, da recuperação de créditos e dos

dividendos recebidos. O total das receitas em 2017 foi de R$ 1.945,6 milhões, representando uma redução

de 7,3% em relação aos R$ 2.097,5 milhões de 2016. Esse valor representa 96,0% do valor programado

para ano.

Conferiremos destaque aos rendimentos oriundos das operações de crédito pelo fato de se caracterizarem

como o item de maior representatividade no grupo de receitas, sendo o mesmo composto pelos juros de

empréstimos, atualização monetária, multas, juros contratuais, cobranças de tarifas de inspeção e

acompanhamento sobre as operações de crédito contratadas pela Finep e pela recuperação de créditos

inadimplidos. O Gráfico 2 demonstra que a composição das rendas de operação de crédito totalizou R$

1.322,6 milhão em 2017. Os juros correspondem a valores brutos de receita de juros, sem descontar os juros

pagos pelos recursos captados e incluem também os valores de equalização recebidos do FNDCT e do

Tesouro, este último destinado à execução do PSI.

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56

Gráfico 2 - Composição das rendas de operação de crédito (R$ milhão)

Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep

(AGEF)

No que tange a composição da receita de juros de empréstimos (Gráfico 3), deduzindo-se o valor pago de

juros pelos recursos captados de R$ 1.051,9 milhões, obtém-se um valor de receita líquida de juros de R$

209,2 milhões, correspondente a aproximadamente 16,6% do seu valor originário.

Gráfico 3 - Composição da receita de juros de crédito (R$ milhão)

Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep

(AGEF)

1.261,05

21,11 11,22 29,24

Juros de Empréstimos

Tarifa de Inspeção eAcompanhamento

Multas e JurosPrevistos em Contratos

Recuperação deCréditos

1.051,9

209,2

Pagamento de Juros

Receita Líquida deJuros

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57

O Gráfico 4 demonstra os valores das receitas programados e realizados em 2017 e compara com as receitas

realizadas em 2016.

Gráfico 4 - Receitas Programadas e Realizadas de 2017 e Realizadas em 2016 (R$ milhão)

Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep

(AGEF)

2.3.5. Informações sobre a execução das despesas

As aplicações de recursos do PDG subdividem-se em três grupos:

• Dispêndios de Capital: é constituído pelas despesas com amortização, pagas às respectivas fontes

de recursos utilizadas pela Finep, investimentos no ativo imobilizado, pagamento de dividendos ao

Tesouro e inversões financeiras. Estas últimas se referem às aplicações nas atividades referentes ao

instrumento operacional de Investimento em Fundos, através do qual a Finep faz investimento em

fundos de empresas emergentes de base tecnológica, com recursos do FNDCT e Recursos Próprios.

• Dispêndios Correntes: inclui as despesas com pessoal próprio, prestação de serviços de terceiros,

propaganda, pagamento de juros às fontes, tributos e outros dispêndios correntes (aluguel, material

de consumo e multas).

• Aplicações em Operações de Crédito: representa a variação do saldo de recursos aplicados sob a

forma de empréstimos e financiamentos concedidos aos diversos setores da economia

(correspondente a variação do ativo de crédito da Finep).

O Quadro 11 compara os valores programados e executados dos dispêndios em 2017 e sua evolução em

relação à 2016, agregando-os nos grupos Dispêndios de Capital e Dispêndios Correntes.

1.398

525

54

40

10

2.026

1.323

525

55

40

3

1.946

1.370

566

38

40

84

2.098

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 2.200

Rendas de Operações de Crédito

Aplicação no TESOURO eno Extra Mercado BB

Taxa de Administração(FNDCT e FUNTTEL)

Ressarcimento do FNDCT

Outros

Total

Realizado 2016 Realizado 2017 Previsto PDG 2017

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58

Quadro 11 - PDG - Projeção e Execução de 2017 e Comparativo com 2016 (R$ milhão)

Discriminação Executado 2017

Projetado 2017

% Execução Total

Executado 2016

% Executado 2017/2016

Dispêndios 2.314,31 2.895,80 79,92% 2.641,54 -12%

Dispêndios de Capital 775,43 1.029,80 75,30% 959,00 -19%

Amortização 721,24 748,80 96,32% 815,03 -11,51%

Investimentos 1,37 80,00 1,71% 2,77 -50,57%

Inversões de Capital 52,82 201,00 26,28% 96,02 -44,99%

Dividendos - - 0,00% 45,17 -100,00%

Dispêndios Correntes 1.538,87 1.866,00 82,47% 1.682,55 -9%

Pessoal e Encargos Sociais 249,87 267,60 93,37% 238,61 4,72%

Locação de Equipamentos de TI 1,79 2,70 66,30% 1,69 6,10%

Serviços de terceiros 54,33 121,30 44,79% 51,01 6,51%

Utilidades e Serviços 0,86 2,20 39,21% 0,98 -11,62%

Tributos e Encargos Parafiscais 84,04 205,90 40,82% 166,91 -49,65%

Pagamento de Juros 1.112,53 1.156,60 96,19% 1.147,06 -3,01%

Outros Dispêndios Correntes 35,45 109,70 32,31% 76,30 -53,54% Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep

(AGEF)

Os Dispêndios, tanto de Capital quanto Correntes, também recuaram de 2016 para 2017. Nos Dispêndios de

Capital a redução ocorreu pela diminuição do pagamento de amortizações, visto que, em 2017 não houve

antecipação de pagamento de amortização ao BNDES/PSI por parte da Finep como observado em 2016, pela

redução em aportes nos fundos de investimento e pelo não pagamento de dividendos, resultado do prejuízo

contábil que a Finep registrou em 2017. Já nos Dispêndios Correntes, a redução ocorreu principalmente pela

redução dos impostos, e por não ter ocorrido provisionamentos trabalhistas em 2017.

A seguir é descrita a evolução das principais rubricas de Dispêndios de Capital e Dispêndios Correntes

no Exercício de 2017:

• Amortização: as amortizações por fonte apresentaram a seguinte distribuição 62,9% BNDES

Automático e BNDES Empréstimo, 23,3% FNDCT, 11,6% FAT e 2,2% FUNTTEL;

• Investimentos (no ativo imobilizado): a execução desta rubrica ficou muito aquém do

previsto, conforme já explicado no item 2.3.1.2 e 88% dos seus gastos foi destinado à aquisição

de licenças de software e equipamentos de TI. Os 12% restantes foram destinados às pequenas

aquisições de bens móveis e de equipamentos de uso;

• Inversões de Capital: a execução dessa rubrica ficou aquém do esperado pelo fato de não

ter ocorrido nenhum investimento em empresas inovadoras previsto para ser realizado através

do Fundo de Investimento em Participação – FIP INOVA EMPRESA, devendo o mesmo ser

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59

deslocado para os anos seguintes. A execução registrada nessa rubrica foi toda referente a

investimentos em fundos com recursos do FNDCT;

• Pessoal e Encargos Sociais: as despesas com pessoal ficaram 6,6% abaixo do programado.

De uma forma geral, o motivo para que a execução desta rubrica não atingisse os valores

previstos foi o fato do quadro de funcionários da Finep não estar totalmente preenchido;

• Serviços de Terceiros: a execução dos valores referente à rubrica Serviços de Terceiros não

atingiu os limites previstos no PDG, totalizando 44,8% do valor previsto para 2017. Grande

parte das despesas desse grupo caracterizam-se como despesas realizadas sob demanda

(consultorias, eventos, assessoria de imprensa, entre outros), ou seja, o valor contratado é

utilizado de acordo com a necessidade e com o direcionamento estratégico interno da empresa.

Em 2017, a Finep optou por não realizar os valores máximos programados;

• Tributos e Encargos Parafiscais: os dispêndios com Tributos e Encargos Parafiscais atingiram

40,8% do orçamento previsto para o ano. A baixa execução é resultado da redução dos valores no

3º trimestre em função da constituição de Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD)

dedutível para fins fiscais, o que acarretou em um abatimento dos valores de impostos já

realizados.

• Pagamento de Juros: a execução desta rubrica está diretamente relacionada ao estoque da

dívida (captação de recursos) contraída pela Finep junto à Terceiros em atendimento à demanda

por recursos de financiamento à inovação. O pagamento de juros em 2017 ficou praticamente

estável comparado a 2016 (redução de 3%. Essa ligeira redução foi em razão, principalmente,

do efeito de capitalização da dívida decorrente da elevação da TJLP – Taxa de Juros de Longo

Prazo, a qual corrige parte significativa da dívida da Finep, já que em 2017 houve a redução da

TJLP em abril;

• Outros Dispêndios Correntes: no geral, esta rubrica apresentou execução de 32,3% do valor

projetado para 2017. Sendo que 91% desse valor executado é referente a gastos com aluguéis

de imóveis e condomínios. O grande responsável pela baixa execução nessa rubrica foi o

dispêndio com demandas trabalhistas. Houve uma previsão de R$ 50 milhões para novas

provisões trabalhistas, contudo como a Finep realizou alguns acordos trabalhistas, não foi

necessário fazer frente a novas provisões.

• As Aplicações em Operações de Crédito, por sua vez, refletem a variação de saldo total

aplicado, ou seja, é a diferença entre o montante de liberações dos financiamentos concedidos

e as amortizações resultantes destes financiamentos. O Quadro 12 demonstra a projeção e a

execução das Aplicações em Operações de Crédito realizada em 2017.

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60

Quadro 12 - Aplicações em Operações de Crédito – 2017 (R$ milhão)

Discriminação Executado 2017

Projetado 2017

% Execução

Financiamentos concedidos (A) 2.124,39 2.600,00 81,7%

Recebimento de Amortizações (B) 2.275,27 2.083,10 109,2%

Aplicações em Operações de Crédito (A-B) -150,88 516,90 -29,2%

Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep

(AGEF)

No que tange à execução em 2017, o valor de R$ 2,1 bilhões representou um decréscimo de 11,6% em

relação ao ano anterior, ficando 18,3% abaixo do valor previsto no PDG. Devido à lenta recuperação do

cenário macroeconômico, a Finep não conseguiu alcançar o valor projetado para as novas liberações, com

isso a Finep só realizou 81,7% do valor projetado. Por outro lado, algumas empresas anteciparam suas

amortizações quitando seus empréstimos junto à Finep, resultando numa execução maior do que a prevista

para o recebimento de amortizações.

Adicionalmente, segue Quadro 13 com as despesas totais da Finep, por modalidade de contratação,

comparando as despesas executadas e pagas ao exercício de 2016.

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61

Quadro 13 - Despesas totais por modalidade de contratação (R$)

Modalidade de Contratação

Despesa executada (4) Despesa paga

2017 % 2016 % 2017 % 2016 %

1.Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g)

42.748.142,08 11% 44.156.103,22 13% 43.771.602,57 11% 45.536.602,35 12%

a)Convite 0,00 0,00 0,00 0,00

b)Tomada de Preços 0,00 0,00 0,00 0,00

c)Concorrência 3.660.917,10 3.290.126,38 3.562.563,79 4.286.553,69

d)Pregão (3) 39.087.224,98 40.865.976,84 40.209.038,78 41.250.048,66

e)Concurso 0,00 0,00 0,00 0,00

f)Consulta 0,00 0,00 0,00 0,00

g)Regime Diferenciado de Contratações Públicas

0,00 0,00 0,00 0,00

2.Contratações Diretas (h+i)

36.142.798,43 9% 38.968.056,14 12% 37.591.788,61 9% 38.724.428,58 10%

h)Dispensa (1) 21.749.111,21 23.928.329,29 23.025.118,21 22.287.729,28

i) Inexigibilidade (2) 14.393.687,22 15.039.726,85 14.566.670,40 16.436.699,30

3.Regime de Execução Especial 16.397,49 0% 12.000,00 0% 16.397,49 0% 12.000,00 0%

j)Suprimento de Fundos 16.397,49 12.000,00 16.397,49 12.000,00

4.Pagamento de Pessoal (k+l)

293.040.370,42 74% 201.575.909,71 61% 290.823.078,41 73% 258.656.195,37 66%

k)Pagamento em Folha (5)

291.338.545,26 262.826.352,56 289.121.253,25 257.953.121,52

l)Diárias 1.701.825,16 703.073,85 1.701.825,16 703.073,85

5.Outros 26.663.401,81 7% 48.243.109,94 14% 27.527.497,04 8% 46.090.012,91 14%

6.Total (1+2+3+4+5) 398.611.110,23 101% 332.955.179,01 100% 399.730.364,12 101% 389.019.239,21 102%

Fonte: Departamento de Tesouraria da Finep (DTES1)/Área de Gestão Financeira (AGEF); Departamento de Contratações e Compras Administrativas (DCAD)/Área de Logística (ALOG);Departamento de Administração de Pessoas (DEAP)/Área de Gestão de Pessoas (AGEP) Notas: (1) Dos R$ 21,7 milhões em despesas por dispensa de licitação, aproximadamente R$ 20,8 milhões se referem ao inciso X do artigo 24 da lei 8.666/93, pois se trata de despesas com locação de imóveis para o funcionamento da Finep em suas diferentes unidades. (2) Dos R$ 14,3 milhões em despesas por inexigibilidade de licitação, aproximadamente R$ 8,1 milhões se referem despesas com condomínio de imóveis para o funcionamento da Finep em suas diferentes unidades. (3) As despesa referentes a contratos firmados a partir de Adesão à Ata de Registro de Preços (cerca de R$ 145 mil) foram classificadas como Pregão Eletrônico por esta ter sido a modalidade licitatória utilizada no registro de preços. (4) A diferença entre o grupo de colunas Despesa executadas e Despesa paga é a contabilização das despesas. No primeiro caso o regime empregado é de competência, no segundo, caixa.

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62

(5) Em relação ao Pagamento em Folha, as fontes de informações são as Demonstrações de Resultados dos Exercícios 2016 e 2017. A Despesa Executada inclui provisões e a Despesa paga as exclui. Não estão incluídos nos valores analisados eventual pagamento de Participação de trabalhadores e administradores no lucro, por essa despesa não fazer parte, no DRE, do grupo Despesas de Pessoal.

Em relação ao Quadro 13, cabe ressaltar que a variação bruta da despesa de pessoal de 2017 em relação a

de 2016 foi de 10,85%, porém, para uma análise mais adequada, foram excluídos os efeitos não recorrentes

havidos nos exercícios de 2016 e 2017 e mantida a linha de provisão.

Como efeitos não recorrentes informa-se que em 2016, em razão de negociação do Acordo Coletivo de

Trabalho 2016/2018, foi pago valor de cerca de R$ 2,4 milhões aos empregados a título de Abono

Extraordinário. Já em 2017 houve pagamento de cerca de R$ 19 milhões a empregados e ex-empregados

registrados na rubrica de Acordos Trabalhistas. Esses efeitos não recorrentes foram excluídos das análises

apresentadas a seguir.

O impacto na despesa de pessoal de 2017 em relação a de 2016, dos reajustes salariais ocorridos em set/16

(8,00%) e set/17 (2,75%), e; dos processos de promoção de 2016 e 2017 (que tiveram efeito financeiro,

respectivamente, a partir dos meses de set/16 e out/17), foi estimado em cerca de 6,76%.

Excluídos os efeitos não recorrentes citados acima, a variação da despesa de pessoal de 2017 em relação a

de 2016 foi de aproximadamente 4,60%, pouco abaixo, portanto, do impacto estimado (6,76%).

Os grupos mais representativos na despesa de pessoal são os de Proventos (65% do total) e Encargos (22%

do total). O grupo Encargos teve variação de 6,81%, em linha com o impacto estimado de 6,76%. Já

Proventos, teve variação total de 3,35%, abaixo do impacto estimado. Dentro desse grupo, as linhas de

despesa relativas a “salários” (salários + gratificação de função + vantagens pessoais + horas extras) tiveram

variação consolidada de 6,35% em relação a 2016, dentro do esperado. Essas linhas de despesas

representam 79% da despesa realizada no grupo em 2017.

A segunda linha de despesa mais representativa no grupo, “13º salário”, com aproximadamente 8% da

despesa, teve variação de 5,33% em relação a 2016, levemente abaixo do esperado.

Outras linhas de despesa menos representativas dentro do grupo Proventos tiveram variação abaixo do

estimado ou mesmo variação negativa (valor de 2017 menor do que em 2016), o que contribuiu para que a

variação total do grupo de proventos fosse inferior ao impacto estimado.

2.4. Renúncia de receitas

Conteúdo não aplicável à Finep, pois não realiza arrecadação tributária e, portanto, inexiste para esta

Empresa objeto de renúncia fiscal.

2.5. Apresentação e análise de indicadores de desempenho

Para subsidiar a análise dos indicadores de desempenho, torna-se fundamental destacar alguns aspectos

econômicos do período que influenciaram diretamente os resultados apresentados em 2017, a saber:

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63

• Retração do PIB nacional de 3,5% em 2015 e 2016 e crescimento de 1% em 2017.

• Em dezembro de 2017, a indústria de transformação brasileira estava em um patamar de produção física similar ao da crise vivida no último trimestre de 2008.

• Manutenção da capacidade ociosa da indústria brasileira em índices elevados (75,8% em 2017).

• Aumento da desconfiança dos agentes (menor patamar em 2015, começando recuperação em 2017).

• Quedas constantes da Selic, que, a partir de junho de 2015, passou a se aproximar da TJLP até se igualarem em 7% a.a. em dezembro de 2017.

• Redução da competitividade das linhas de financiamento da Finep em relação aos bancos comerciais face a convergência das taxas (Selic e TJLP).

• Redução da arrecadação com impostos e contribuições federais que culminou com a emenda constitucional do teto dos gastos impactando significativamente a disponibilidade de recursos para a área de CT&I e, consequentemente, os recursos orçamentários para o mecanismo de subvenção econômica.

Por essas razões, houve desistências de contratações, cancelamento de contratos e suspensão de

negociações em andamento por parte de empresas que estavam submetendo suas propostas de

financiamento.

É nesse contexto, portanto, que são analisados os objetivos estratégicos prioritários, os indicadores e as

metas definidas para o ano de 2017. O Quadro 14 detalha os resultados monitorados trimestralmente e

consolidados em 31/12/2017.

Quadro 14 - Metas previstas e alcançadas para os indicadores de desempenho - 2017

Objetivo Indicador Índ. Ref. (2016) Meta (2) Resultado

Elevar o aporte de recursos para projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação

Nível de Execução para Contratação de Crédito 81,9% 79% 39,59%

Execução dos Recursos do FNDCT 99,6% 99,60% 99,69%

Aprimorar a qualidade da Carteira de projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação

Índice de Qualidade da Carteira 92,7% 75% 92,65%

Garantir a disponibilidade financeira para as operações Nível de Desembolso Operacional 53,2% 60% 47,89%

Desenvolver uma cultura voltada para resultados e meritocracia Produtividade per capita R$ 2,65

milhões R$ 2

milhões R$ 2,62 milhões

Garantir o equilíbrio financeiro da empresa

Índice de Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido 8,3 13% -1,28%

DRFC: Desempenho Financeiro 1,1 1,2 0,98

Índice de Eficiência Administrativa 5,9% 4,04%

Simplificar, agilizar e padronizar os processos operacionais e administrativos

DRIN1: Tempo de Ciclo do Processo de Análise de Crédito - 45 dias

68,2% (1)

68% 80,00%

DRIN2: Tempo de Ciclo do Processo de Análise de Crédito - 45 dias

68% 62,50%

DRCT: Processamento das Propostas Não Reembolsáveis sob a Responsabilidade da DRCT

50% 80% 100,00%

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64

Fonte: APLA Nota: (1) Em 2016 a aferição deste indicador foi corporativa. (2) Metas definidas para o Programa de RVA – Exercício 2017, aprovado na 10ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Finep, em 19/12/2016 e alteradas em atendimento às orientações trazidas pela Nota Técnica Nº 1550/2017-MP da SEST, de 16/06/2017.

2.5.1. Objetivo: Elevar o aporte de recursos para projetos de Ciência, Tecnologia e

Inovação

Trata-se da contribuição da Finep para o alcance de alguns dos objetivos que integram o Programa 2021 –

Ciência, Tecnologia e Inovação, do PPA 2016-2019, buscando promover o processo de geração e aplicação

de novos conhecimentos e o desenvolvimento tecnológico e a inovação nas empresas e nas cadeias

produtivas.

Para avaliar o desempenho da Finep em relação a este objetivo, foram adotados dois indicadores: Nível de

Execução para Contratação de Crédito, que afere a efetivação de novos contratos com empresas visando o

desenvolvimento de projetos de inovação para o País, e Execução dos Recursos do FNDCT em projetos de

pesquisa científica e tecnológica e de inovação. Estes indicadores (ver Quadro 15) apresentaram os seguintes

resultados no ano de 2017 em relação às metas propostas:

Quadro 15 - Indicadores relacionados ao Objetivo Elevar o aporte de recursos para projetos

de CT&I

Indicador Meta Resultado

Nível de Execução para Contratação de Crédito 79% 39,59%

Execução dos Recursos do FNDCT 99,60% 99,69%

Fonte: APLA

O ano de 2017, com relação à contratação de operações de crédito, incluindo o Inovacred, deu continuidade

a ações iniciadas em 2016, tais como o Inova Mineral e o PADIQ. Ao longo do ano, os baixos índices de

contratação levaram a adoção de algumas estratégias, com expectativa de impacto a partir de 2018.

O agravamento das condições macroeconômicas motivou ações internas da Finep, que empreendeu esforços

para minimizar o prolongado cenário de dificuldades nas contratações e desembolsos de operações de

financiamento. A empresa readequou sua Norma Geral de Operações (NGO) e também seu sistema de

aceitação de garantias, almejando tornar-se mais flexível sem aumentar de forma significativa sua exposição

ao risco.

Em agosto de 2017 foi aprovada uma revisão das linhas de ação para concessão de crédito e criada uma

linha para apoio à difusão tecnológica para inovação. Baseada na Pesquisa de Inovação (PINTEC 2014) do

IBGE, que mostra que o acesso ao conhecimento tecnológico através da incorporação de máquinas e

equipamentos é atividade considerada de importância alta ou média por 72,5% das empresas inovadoras.

Nesse mesmo momento, prazos de carência foram dilatados em um ano para algumas linhas, e prazos de

amortização aumentaram em até três anos. Da mesma forma, a participação da Finep no total do projeto

também aumentou em quatro das cinco linhas de ação até então disponíveis.

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Também em meados de agosto, foi aprovada a entrada em vigor do Finep Conecta, programa que visa

incentivar a interação as Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTs) e as empresas. Sua divulgação

oficial ocorreu apenas em 19 de outubro, portanto os resultados só poderão ser avaliados a partir de 2018.

Paralelamente às novas condições da NGO, a Diretoria Executiva decidiu rever a norma de garantias aplicada

às empresas que tomam financiamento na Finep, com o intuito de aumentar o rol de garantias aceito e

reduzir o custo do financiamento, sem que a Financiadora incorresse em um nível de risco inadequado.

Anteriormente, dentro dessa política de flexibilização e de busca de alternativas para o incremento da

contratação de financiamentos, em junho foi finalizada a normatização necessária para que a Finep passasse

a aceitar o Seguro Garantia Financeira. Na mesma linha, em agosto a Diretoria Executiva aprovou o aceite

de Standby Letters of Credit, instrumento similar a uma fiança bancária, mas emitido por instituições

estrangeiras.

Objetivando uma atuação mais próxima das empresas e a prospecção de novos clientes, a Finep implementou

proposta de regionalização, com a criação de escritórios no Nordeste (Fortaleza - CE) e no Sul (Florianópolis

- SC) e no final do exercício de 2017, buscando dar melhor estrutura e gestão aos processos e maior

dinamismo ao fluxo de contratação, foram realizadas mudanças internas de estrutura e gestão na Finep,

tendo sido fundidas duas diretorias de inovação em apenas uma.

Por se tratar de um fluxo que transcende a visão puramente anual (Fomento – Análise – Aprovação –

Contratação), o resultado obtido no indicador Nível de Execução para Contratação de deve ser analisado,

portanto, levando em consideração o desempenho da economia nos últimos dois anos e o movimento de

convergência de SELIC e TJLP. Tal conjuntura levou muitas empresas a postergarem investimentos em

inovação, aguardando a evolução das taxas, ou mesmo a buscarem alternativas de financiamento em outras

instituições financeiras, desvinculadas dos parâmetros e prioridades trazidos pelas políticas públicas, em

especial a política de CT&I, que passaram a ofertar taxas tão competitivas como aquelas praticadas pela

Finep.

Para possibilitar uma análise dos dados relativos à contratação de crédito, considerando o fluxo plurianual,

são apresentados no Quadro 16 o volume de recursos disponibilizados, demandados, aprovados e

contratados em 2016 e 2017.

Quadro 16 - Disponibilidade, demanda e contratação - Crédito (excluindo-se Inovacred)

Ano Disponibilidade (R$ milhões)

Solicitado (R$ milhões)

Aprovado (R$ milhões)

Contratado (R$ milhões)

Aprovado / Solicitado

(%)

Contratado / Aprovado

(%)

2016 2.138,66 2.925,65 1.100,67 1.401,3 38% 127%

2017 4.208,19 4.652,20 2.085,68 1.270,26 45% 61%

Fonte: APLA

Considerando que, em média, um financiamento demanda oito meses para sua contratação, parte

significativa dos financiamentos aprovados no ano se concretizam apenas no ano seguinte. O Gráfico 5

apresenta os valores das propostas nas etapas de solicitação (envio da proposta pela empresa), aprovação

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após análise técnica e de crédito, e contratação dos financiamentos, no período de 2015 a 2017, destacando

a queda no volume de solicitação, e consequentemente de aprovação e contratação de projetos em 2016,

que se refletiu em um menor volume de contratação de 2017, em relação aos anos anteriores.

Apesar de um resultado de cerca de 40%, que fez com que a meta de 79% de contratação sobre a

disponibilidade de recursos não tivesse sido atingida (ver Gráfico 5), cabe destacar o aumento de cerca de

90% no volume de aprovação de projetos entre 2016 e 2017 (de R$ 1.100,67 milhões para R$ 2.085,68

milhões), possibilitando, potencialmente, melhora na performance em 2018.

Gráfico 5 - Demanda, aprovação e contratação - Crédito (excluindo Inovacred) - 2015-

2017

Fonte: APLA.

Cabe destacar que 24 empresas, das 40 que foram apoiadas pela Finep em 2017, eram clientes novos – o

que demonstra o esforço de fomento da Finep na busca de novos relacionamentos e resultados.

Quanto ao indicador que mede a execução dos recursos do FNDCT, no ano de 2017, os recursos arrecadados

pelo Fundo totalizaram R$ 4.381,9 milhões, sendo R$ 560,2 milhões oriundos das amortizações e juros pagos

pela Finep relativos aos empréstimos concedidos pelo FNDCT à Financiadora para realização do apoio

reembolsável à inovação nas empresas. Enquanto a arrecadação das receitas dos Fundos Setoriais que

compõem o FNDCT cresceu 2,6% em relação a 2016, os recursos provenientes do retorno do empréstimo

concedido à Finep cresceram 10,4%.

O orçamento autorizado pela Lei Orçamentária Anual (LOA 2017) contemplou o FNDCT (Unidade

Orçamentária 24901) com o valor de R$ 2.698,8 milhões, sendo R$ 1.282,4 milhões para aplicação e R$

1.416,4 milhões em Reserva de Contingência. Além desses valores, foram autorizados R$ 899,6 milhões

referentes à ação de Empréstimo à Finep (na Unidade Orçamentária 74910), qualificados como recursos sob

a supervisão do FNDCT. Em dezembro de 2017, ocorreu um corte de R$ 65 milhões na ação referente à

implantação do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) que reduziu o orçamento do Fundo a R$ 2.633,8

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milhões. Além do contingenciamento da LOA, o Fundo recebeu um limite para empenho de apenas R$ 920,2

milhões.

Considerando a reserva de contingência, o limite para empenho e o corte do RMB, o valor final disponível

para execução do orçamento do FNDCT foi de 66% do valor inicialmente autorizado. Tendo em vista as

restrições orçamentárias para o ano, o Conselho Diretor do FNDCT decidiu priorizar o atendimento de

compromissos assumidos em anos anteriores pelas agências de fomento, Finep e CNPq.

Em 2017, o FNDCT realizou empenhos e descentralizações de crédito que totalizaram R$ 917,4 milhões,

representando uma execução de 99,7% do limite de empenho disponibilizado, dos quais 89,6% foram pagos,

totalizando R$ 821,7 milhões. Apesar deste resultado, cabe destacar que o orçamento do Fundo tem sofrido

queda ao longo dos anos como é evidenciado no Gráfico 6, que compara o orçamento e a arrecadação de

2012 a 2017.

Gráfico 6 - Arrecadação e Orçamento autorizado (excluída Reserva de contingência) - 2012

a 2017

Fonte: Área da Secretaria Executiva do FNDCT (ASEF)

Finalmente, cabe ressaltar que em setembro de 2017, reuniram-se na Finep atores do Sistema Nacional de

Ciência, Tecnologia e Inovação em torno da construção de um projeto de lei para o FNDCT. Dois pontos

cruciais foram abordados na discussão: a transformação do FNDCT em um fundo financeiro e a definição dos

juros remuneratórios do FNDCT pelo Conselho Diretor do Fundo (ao contrário do que ocorre hoje, onde a Lei

nº 11.540/2007 determina que os juros remuneratórios são baseados na TJLP). A minuta elaborada foi

encaminhada ao MCTIC, e diálogos com a Casa Civil e o Ministério do Planejamento já foram iniciados.

2.5.2. Objetivo: Aprimorar a qualidade da Carteira de projetos de Ciência, Tecnologia e

Inovação

Orientar a empresa no sentido de buscar a contratação de uma carteira majoritariamente composta por

empresas bem qualificadas em termos financeiros, proporcionando uma maior segurança para os recursos

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operados pela Finep. Adicionalmente, considera que não seria indicado para a Finep ter uma carteira com

percentuais cada vez maiores de operações com rating A/B, tampouco permitir que o patamar de

desempenho não fosse adequado para a gestão operacional e financeira da empresa, levando em

consideração seus objetivos estratégicos e missão.

Para avaliar o desempenho da Finep em relação a este objetivo, foi adotado o seguinte indicador: Índice de

Qualidade da Carteira, que afere o valor financeiro dos projetos contratados com rating de crédito AA, A e B

no ano de 2017.

O Índice de Qualidade da Carteira (IQC) expressa o volume financeiro de operações de crédito com "baixo

risco" contratadas em um determinado período em relação ao volume total de contratações neste período. O

Índice reflete os resultados de uma gestão integrada das Políticas Operacional e de Crédito, orientada pelos

objetivos estratégicos e pela missão institucional da Finep.

O monitoramento deste indicador favorece a manutenção de uma carteira de crédito majoritariamente

composta por empresas bem qualificadas em termos financeiros, proporcionando maior segurança para a

Finep.

Considerando a meta de 75% de projetos com rating AA, A e B no total da carteira de projetos contratados

pela Finep, a Finep obteve um resultado de 92,65% para este indicador, no ano de 2017 (ver Quadro 17).

Quadro 17 - Indicador do Objetivo Índice de Qualidade da Carteira - IQC

Indicador Meta Resultado

Índice de Qualidade da Carteira (ICQ) 75% 92,65%

Fonte: APLA

A qualidade da carteira de operações da Finep, no que concerne à classificação de risco, é um ponto que

merece destaque, grande parte dos créditos a receber referem-se a operações classificadas como de médio

ou baixo risco (Quadro 18). Historicamente, o retorno dos financiamentos tem apresentado um desempenho

compatível com o perfil de risco da carteira de operações e tem acompanhado as condições da economia

brasileira.

Quadro 18 - Composição do nível de rico das operações reembolsáveis - 2015-2017

Nível de Risco % 2015 % 2016 % 2017

Baixo (AA, A e B) 55,5% 60,5% 65,9%

Médio (C e D) 30,4% 26,5% 22,3%

Elevado (E até H) 14,1% 13,0% 11,8%

Total 100,0% 100,0% 100,0%

Fonte: Área de Captação, Crédito e Investimento (ACCI)

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O IQC de 2017 foi 6,9% menor do que aquele obtido no ano anterior, quando atingiu o percentual de 99,04%.

Em parte, a redução no Índice pode ser atribuída a mudanças no perfil das garantias ofertadas pelas empresas

para a cobertura das operações. Por outro lado, o cenário econômico adverso contribui para a piora no risco

de crédito das empresas.

2.5.3. Objetivo: Garantir a disponibilidade financeira para as operações

Busca assegurar o aporte de recursos para os projetos de financiamento, através da aferição do percentual

de desembolso realizado para operações de crédito, frente à disponibilidade de recursos, possibilitando o

fluxo financeiro necessário para a continuidade do apoio ao desenvolvimento de projetos de P,D&I.

Considerando a meta de 60% de liberações para financiamentos e aportes em fundos de investimento em

relação à disponibilidade líquida de recursos para liberações, a Finep obteve um resultado de 47,89% para

este indicador, no ano de 2017, uma vez que a Finep dispôs de R$ 4.436,1 milhões para utilização em projetos

de crédito e participações societárias em empresas de base tecnológica, dos quais desembolsou R$ 2.124,4

milhões, conforme o Quadro 19.

Quadro 19 - Indicador do Objetivo Garantir a Disponibilidade Financeira para as Operações

Indicador Meta Resultado

Nível de Desembolso Operacional 60% 47,89%

Fonte: APLA

Com relação aos financiamentos reembolsáveis, em 2017, a Finep desembolsou R$ 2,1 bilhões para os

contratos de sua carteira. As empresas situadas nas Regiões Sul e Sudeste receberam 94% deste total,

alinhado com a distribuição regional da atividade econômica no País. Os desembolsos para as empresas do

Centro-Oeste aumentaram em mais de 50%, entre 2016 e 2017. Em contrapartida, houve diminuição no

valor das liberações para as outras regiões. Quanto à alocação de recursos por setor de atividade econômica,

indústria e serviços foram os setores que receberam o maior volume de recursos no biênio 2016-2017. Os

Quadros 20 e 21 resumem o acima exposto.

Quadro 20 - Desembolso por região geográfica - 2016-2017 (R$ milhões)

REGIÃO 2016 2017

Sudeste 1.489,38 1.395,35

Sul 734,74 593,35

Norte 3,38 0,00

Nordeste 130,09 66,54

Centro-Oeste 44,77 69,08

TOTAL 2.402,35 2.124,39

Fonte: Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

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Quadro 21 - Aplicação por setor de atividade econômica - 2016-2017 (R$ milhões)

SETOR 2016 2017

Indústria 1.762,81 1.392,80

Comércio 9,79 127,17

Habitação 0,00 0,00

Outros 160,08 54,90

Outros Serviços 241,05 355,96

Rural 15,30 0

TOTAL 2.402,35 2.124,39

Fonte: Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

No que tange à alocação de recursos por porte da empresa nas operações de crédito, houve um aumento na

concentração para as grandes empresas, conforme ilustra o Quadro 22. Desse valor liberado, R$ 1.930,84

milhões foram de operações diretas e R$ 193,55 milhões foram de operações indiretas. Essas liberações

indiretas são feitas através do programa Inovacred, que descentraliza recursos de crédito para apoio a

inovação através dos bancos e agências de desenvolvimento. Este programa, que tem como objetivo trazer

novos agentes financiadores para o apoio à inovação, vem apresentando crescimento constante nos últimos

anos.

Quadro 22 - Desembolso por porte de empresa - 2016/2017 (R$ milhões)

Porte 2016 2017

Microempresa 212,00 52,06

Pequeno 33,34 4,19

Médio 144,72 43,68

Médio-Grande 269,32 107,86

Grande 1.742,97 1.916,60

TOTAL 2.402,35 2.124,39

Fonte: Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

Do total de recursos disponíveis, a maior parte já se encontrava em caixa desde o início do ano (R$ 3.298,7

milhões) e o restante foi fruto de captações ou retornos de amortizações de projetos mais antigos. Tamanha

disponibilidade inicial pode ser parcialmente explicada pelas características do Programa PSI, que a Finep

ainda opera, e que previa a vinda dos recursos de forma antecipada para a Finep. Os desafios impostos para

a liberação estão relacionados àqueles já mencionados no caso da contratação. Contudo, o principal desafio

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enfrentado nesse aspecto refere-se a dificuldade das empresas para obtenção de garantias cuja apresentação

ocorre no momento da liberação.

Com vistas a melhorar o desempenho e auxiliar as empresas nesse processo a Finep procurou ampliar as

formas de garantia aos financiamentos, estudando novas formas de garantias seguras para a Finep e mais

baratas e eficientes aos clientes. Dessa forma, como já mencionado, passou a operar com seguro garantia.

A operacionalização desses novos instrumentos tem um ciclo de aprendizado e os reflexos dessa alteração

deverão ter maior impacto sobre o padrão de liberação em 2018.

Já com relação à utilização de R$ 2.124,4 milhões, esta foi totalmente composta de liberações a operações

de crédito, uma vez que no ano de 2017 não houve o aporte em empresas de base tecnológica. Referente

às liberações para crédito, este valor significou o terceiro ano consecutivo de queda, em decorrência da crise

econômica do período 2015/2017.

Ao final de 2017 o programa de investimento direto da Finep (Inova Empresa FIP) possuía quatro empresas

investidas, sendo que todas as operações foram feitas antes do referido ano. Em 2017 não houve novas

operações e a equipe atuou na prospecção de novas empresas. Das 25 empresas contatadas, foram recebidos

dez planos de negócio e quatro empresas chegaram ao status de análise, quando se tem maior contato com

a empresa e é realizada uma análise mais detalhada do plano de negócio. O cenário adverso à realização de

novos investimentos, principalmente em inovação de produtos, teve papel relevante, para a não realização

de investimentos em 2017.

Em termos metodológicos, é importante frisar que se considera como “recursos disponíveis para crédito e

investimento” os recursos em caixa cujas captações foram feitas para estas finalidades, bem como os recursos

próprios provenientes dos descasamentos de prazos entre a captação e os empréstimos concedidos. Em

relação às captações e retornos de amortizações líquidas, considera-se como disponível para o ano somente

os valores auferidos até o mês de setembro, uma vez que as captações e retornos do último trimestre são

considerados como sendo para o ano seguinte. Estes recursos, portanto, integram o caixa inicial do ano de

2018, e não contaminam o indicador de 2017. Este cuidado é necessário, uma vez que caso as captações do

final do ano integrassem o indicador do próprio ano, eles poderiam fazer com que a Finep demonstrasse um

percentual baixo de execução, mas com recursos com os quais ela não teve tempo hábil de operar.

Uma última ação importante implementada em 2017 diz respeito à fonte de recursos para empréstimos. A

Finep não dispõe de fontes perenes de recursos, tendo à sua disposição seus recursos próprios, o empréstimo

anual obtido junto ao FNDCT e captações junto ao FUNTTEL e ao FAT. Entre 2011 e 2014, a Finep se utilizou

ainda de uma importante fonte adicional, os recursos do Programa de Sustentação do Investimento, que

injetaram um volume da ordem de R$10 bilhões na disponibilidade para contratação da Finep. A importância

do PSI residiu não apenas no volume de recursos, mas também na taxa que pode ser praticada pela Finep,

extremamente atrativa para os tomadores, uma vez que os recursos eram equalizados pelo Tesouro Nacional.

Em 2017 a Finep se empenhou na aproximação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o

KfW Entwicklungsbank (KfW), no intuito de conseguir novas fontes de recursos a um custo condizente com

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sua missão institucional. Essas ações devem frutificar em 2018, mas ainda não está claro se esse funding

terá custo adequado.

2.5.4. Objetivo: Desenvolver uma cultura voltada para resultados e meritocracia

A produtividade de uma empresa financeira é, primordialmente, a expressão do esforço e do

comprometimento de seus empregados para o resultado finalístico da empresa, em qualquer etapa ou posto

de trabalho. Sendo assim, este objetivo busca contribuir para a mobilização do quadro funcional mesmo em

função de um cenário econômico adverso.

Considerando a meta de R$ 2 milhões para a contribuição de cada um dos 740 empregados ao valor da

receita operacional, a Finep obteve um resultado de R$ 2,62 milhões para este indicador, no ano de 2017,

representando uma superação das expectativas (ver Quadro 23).

Quadro 23 - Indicador do Objetivo Desenvolver uma cultura voltada para resultados e

meritocracia

Indicador Meta Resultado

Produtividade per capita R$ 2 milhões R$ 2,62 milhões Fonte: Área de Planejamento (APLA)

Composto por uma relação que observa a contribuição de cada um dos empregados da Finep para a Receita

Operacional da empresa, o resultado alcançado por este indicador aponta para a eficiência e o

comprometimento do corpo funcional e gerencial da Finep. Este indicador foi adotado pela primeira vez em

2017, e carece ainda da construção de uma série histórica que permita verificar sua adequação e contribuição

para incentivar o alcance das metas operacionais, para o qual devem estar envolvidos todos os empregados,

direta ou indiretamente vinculados à atividade fim da empresa.

2.5.5. Objetivo: Garantir o equilíbrio financeiro da empresa

Buscando a manutenção de condições sustentáveis para a operação da empresa, este objetivo é

acompanhado por três indicadores que medem a rentabilidade sobre o patrimônio líquido, o desempenho

financeiro, que consiste na relação entre receita total e despesa operacional e a eficiência administrativa, que

afere a relação entre as despesas administrativas e a receita operacional líquida.

Os indicadores de acompanhamento deste objetivo apresentaram os seguintes resultados no ano de 2017

em relação às metas propostas (ver Quadro 24):

Quadro 24 - Indicadores do Objetivo Garantir o Equilíbrio Financeiro da Empresa

Indicador Meta Resultado

Índice de Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido 13% - 1,28%

Desempenho Financeiro 1,2 0,98

Índice de Eficiência Administrativa 5,90% 4,04% Fonte: Área de Planejamento (APLA)

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Registrando o impacto do cenário econômico do País e seu efeito negativo para as ações de financiamento

da Finep, os indicadores Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido e Desempenho Financeiro no exercício

de 2017 apresentaram resultados abaixo da meta, principalmente em função do reforço da provisão para

crédito de liquidação duvidosa ao longo do ano.

As receitas da intermediação financeira permaneceram praticamente estáveis na comparação entre os

exercícios de 2017 e 2016 (R$ 1.414, 39 milhões e R$ 1.423,3 milhões, respectivamente), ao passo que as

despesas da intermediação financeira aumentaram 28,5%, totalizando R$ 1.686,96 milhões (R$ 1.312,65

milhões em 2016). Este descasamento desfavorável se deu em virtude, principalmente, do aumento da

constituição da provisão para crédito de liquidação duvidosa que impactou o resultado da empresa em R$

568 milhões no ano de 2017 (R$ 154 milhões em 2016). Outra redução se deu nos rendimentos da aplicação

financeira do Tesouro Nacional com uma queda de R$ 0,36 milhões entre 2016 e 2017.

Essas mesmas variáveis impactaram a apuração do resultado final de 2017, verificando-se um prejuízo líquido

de R$ 24,48 milhões. Este prejuízo justifica, por si só, o índice negativo na Rentabilidade do Patrimônio

Líquido.

Medidas de controle e redução de custos foram realizadas no ano de 2017, como a revisão de contratos

administrativos, redução das despesas com alugueis, negociação coletiva de dois anos. Além disso, a proposta

de Plano de Demissão Assistida da Finep foi aprovada ao final de 2017 pelo Ministério do Planejamento e foi

implementada no início de 2018, tendo seus efeitos de redução de custos de pessoal naquele ano.

Em relação às despesas administrativas, foi significativa sua redução de R$ 122,6 milhões em 2016 para R$

78,3 milhões em 2017. O grande responsável pela baixa execução nessa rubrica foram os dispêndios com

demandas trabalhistas. Houve uma previsão de R$ 50 milhões para novas provisões trabalhistas, contudo

como a Finep realizou alguns acordos trabalhistas, não foi necessário fazer frente a novas provisões.

Ressalta-se que a forma de mensuração do indicador índice de Eficiência Administrativa foi corrigida adotando

o conceito originalmente sugerido pela SEST, que pretendia aferir a relação entre despesas administrativas

e a receita operacional líquida. O valor alcançado em 2017 de 4,04% é inferior aos valores obtidos pela Finep

em 2015 95,57%) e 2016 (6,22%), registrando o esforço de contenção de despesas mencionado acima.

2.5.6. Objetivo: Simplificar, agilizar e padronizar os processos operacionais e

administrativos

Este objetivo tem como preocupação central a busca pela satisfação dos clientes, em relação aos processos

implementados pela Finep. Em 2017, a Finep priorizou o monitoramento da eficiência e da eficácia dos

processos relacionados aos projetos de crédito, analisados por suas Diretorias de Inovação (DRIN 1 e

DRIN2)5, e de apoio não reembolsável, encaminhados por meio de Chamadas Públicas, e analisados pela

DRCT.

5 Ao final de 2017, as duas diretorias de inovação (DRIN1 e DRIN2) foram unificadas em uma única diretoria (DRIN).

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Os indicadores de acompanhamento deste objetivo apresentaram os seguintes resultados no ano de 2017

em relação às metas propostas (ver Quadro 25):

Quadro 25 - Indicadores do Objetivo Simplificar, agilizar e padronizar os processos

operacionais e administrativos

Indicador Meta Resultado

Tempo de Ciclo do Processo de Análise de Crédito dos projetos da DRIN1 - 45 dias 68% 80%

Tempo de Ciclo do Processo de Análise de Crédito dos projetos da DRIN2 - 45 dias 68% 62,5%

Processamento das Propostas Não Reembolsáveis sob a Responsabilidade da DRCT 80% 100%

Fonte: APLA

Os diferentes resultados obtidos nos indicadores referentes ao tempo de análise das Diretorias de Inovação

1 e 2 poderiam ser explicados pela natureza dos setores atendidos por cada destas diretorias. Cabe ressaltar

que ao final de 2017 as duas Diretorias foram unificadas e mantido este indicador.

No que se refere ao indicador Processamento das Propostas Não Reembolsáveis sob a Responsabilidade da

DRCT, embora o resultado atingido tenha sido muito bom sob o ponto de vista de atendimento percentual,

alcançando a marca de processamento de 100% das propostas recebidas, a expectativa original era de que

o conjunto de iniciativas de fomento em 2017 fosse mais amplo do que aquele que foi realizado.

Com a situação de reserva de contingência do FNDCT e as limitações orçamentárias estabelecidas, algumas

iniciativas idealizadas e demandas identificadas não encontraram espaço para serem efetivadas, ficando em

processo de espera pela oportunidade de se tornarem realidade, no momento que a conjuntura econômica-

orçamentária o permitir.

Neste sentido, a Finep tem dedicado importantes esforços junto aos atores do Sistema Nacional de Ciência,

Tecnologia e Inovação para ajudar no levantamento de demandas prementes e na identificação e proposição

das ações prioritárias.

Além disto, admitindo a peculiaridade do momento econômico e a dificuldade imposta pela lei do teto dos

gastos públicos ao fomento da Ciência e Tecnologia, a Finep tem proposto manter vivas estas ações - ainda

que em valores reduzidos - frente às demandas necessárias e a respectiva construção de resposta qualificada

percebidas como latentes em nosso país. Desta forma, se busca ajudar a reduzir parte dos conhecidos

gargalos estruturais que impactam negativamente a capacidade de produção e desenvolvimento do Brasil.

De qualquer maneira, as propostas recebidas merecem destaque por procurarem atender a região da

Amazônia Legal, em coerência com o planejamento de Ciência, Tecnologia e Inovação do Plano Plurianual

(2016-2019), estimulando o processo de geração e aplicação de novos conhecimentos, incluindo a especial

atenção ao fortalecimento do equilíbrio entre as regiões do país.

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2.5.7. Objetivo: Implantar modelo de governança corporativa, gestão de riscos e gestão financeira e Objetivo: Garantir a infraestrutura física e o ambiente tecnológico adequados às atividades – DGES

O indicador proposto no Programa de RVA para os dois objetivos não foi ratificado pela SEST, que em sua

Nota Técnica 1550/2017-MP, encaminhada à Finep por meio do Ofício nº 7668/2017-MP, de 16/06/2017,

recomendou a exclusão deste indicador, por entender que o mesmo pretendia aferir o que seria uma

imposição legal.

No entanto, o mesmo encontra-se pendente de aprovação junto a Coordenação Geral de Governança

Corporativa de Estatais da SEST (CGGOV). O gestor da Área de Gestão de Pessoas (AGEP) informou que, em

contato telefônico com aquela Secretaria, foi informado que o indicador proposto pela DGES à época, tende

a ser aprovado no processo de análise em curso. Dessa forma, ainda não é possível apresentar resultados

ou análises referentes a esses objetivos.

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3. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

O presente capítulo visa a apresentar as estruturas e práticas de governança, gestão de riscos e controles

internos da Finep no exercício de sua missão institucional.

3.1. Descrição das estruturas de governança

O sistema de governança da Finep vem passando por uma forte transformação ao longo dos últimos anos,

desde a publicação do novo marco regulatório das empresas estatais brasileiras. A Lei de Responsabilidade

das Estatais (Lei nº 13.303/2016, de 30 de junho de 2016), estabeleceu as normas e conceitos fundamentais

do novo modelo de governança em implantação na empresa. A nova legislação imprime valores associados

ao fortalecimento das instâncias colegiadas de direção e gestão da empresa por meio da profissionalização

dos membros de Conselhos e Diretoria Executiva, da diferenciação de competências e atribuições entre as

diferentes alçadas e da valorização da autonomia para o exercício de funções típicas da governança

corporativa, como gestão de riscos e de conformidade, auditoria, etc.

Por meio do Decreto nº 8.945/2016, de 27 de dezembro de 2016, foi criada formalmente a Assembleia Geral

da Finep, órgão máximo do sistema de governança da empresa. Em abril de 2017, a primeira Assembleia

Geral Extraordinária aprovou a revisão do Estatuto Social da Finep, alterando a distribuição de competências

entre os órgãos colegiados.

O sistema de governança da Finep tem em sua estrutura órgãos e instâncias de direção e administração, de

fiscalização e acompanhamento e de assessoramento. As atribuições, o funcionamento e a organização

dessas instâncias estão estabelecidos e descritos no Estatuto Social e no Regimento Interno da Finep, ambos

disponíveis para consulta do público no site da empresa. Os colegiados podem também contar com

regulamentos próprios.

A seguir serão discriminados os principais órgãos que compõem a estrutura de governança da Finep, suas

principais atribuições e base normativa:

Órgãos de Direção e Administração

• Assembleia Geral: a Assembleia Geral de Acionistas é o órgão máximo de orientação e direção da

Finep, que possui como atribuição deliberar em caráter definitivo sobre todos os negócios relativos

ao seu objeto, em temas como a alteração do capital social; a avaliação de bens com que o acionista

concorre para a formação do capital social; a transformação, a fusão, a incorporação, a cisão, a

dissolução e a liquidação da empresa; a alteração do Estatuto Social da Finep; a fixação da

remuneração dos administradores, do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria; a permuta de ações

ou outros valores mobiliários; a autorização para a empresa mover ação de responsabilidade civil

contra os administradores pelos prejuízos causados ao seu patrimônio; a aprovação das

demonstrações financeiras, da destinação do resultado do exercício e da distribuição dos dividendos;

a alienação dos bens imóveis diretamente vinculados à prestação de serviços e à constituição de

ônus reais sobre eles; a alienação, no todo ou em parte, de ações do capital social da empresa; e a

eleição e destituição, a qualquer tempo, de liquidantes, julgando-lhes as contas.

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Base normativa: Estatuto Social.

• Conselho de Administração: órgão de orientação e direção superior que possui entre suas

atribuições dar orientação geral das ações e atividades desenvolvidas pela Empresa; deliberar sobre

os balanços patrimoniais e as demonstrações financeiras; deliberar sobre a proposta de alteração do

Estatuto Social feita pela Diretoria Executiva; decidir sobre assuntos que lhe forem submetidos pelo

Conselho Consultivo ou pela Diretoria Executiva; estabelecer as diretrizes para a elaboração do plano

de auditoria interna, aprova-lo e modifica-lo a qualquer tempo.

Base normativa: Estatuto Social.

• Diretoria Executiva: órgão de direção geral e gestão dos negócios da Finep, composta por um

Presidente e cinco Diretores (Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; de Inovação;

de Planejamento e Gestão de Riscos; Financeira, de Crédito e Captação; Administrativa), nomeados

na forma do Estatuto Social da empresa que tem entre suas atribuições estabelecer e fazer executar

o plano de ação da empresa; aprovar normas de operação; deliberar sobre as operações e atividades

de financiamento e concessão de subvenção econômica; celebrar acordos, convênios, contratos ou

outros instrumentos congêneres; aprovar a estrutura básica da empresa.

Base normativa: Estatuto Social.

Órgãos de Fiscalização e Controle Interno:

• Conselho Fiscal: órgão de supervisão e acompanhamento que tem como principais atribuições

supervisionar a atividade da Auditoria Interna; acompanhar e verificar a execução financeira e

orçamentária; pronunciar-se sobre prestação de contas e aumento de capital social da Finep.

Base normativa: Estatuto Social.

• Comitê de Auditoria: colegiado responsável por acompanhar o procedimento licitatório para

contratação de auditoria independente; revisar, previamente à publicação, as demonstrações

contábeis semestrais, inclusive notas explicativas, relatórios de administração e parecer do auditor

independente; avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, incluindo-se a verificação

do cumprimento de dispositivos legais e regulamentares aplicáveis à FINEP, além de seus atos

normativos internos; estabelecer e divulgar procedimentos para recepção e tratamento de

informações acerca do descumprimento de dispositivos legais e regulamentares aplicáveis à FINEP,

incluídos seus atos normativos internos, prevendo procedimentos específicos para proteção do

prestador e da confidencialidade da informação; recomendar à Diretoria da FINEP a correção ou o

aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos; publicar, em conjunto com as demonstrações

contábeis semestrais, resumo do Relatório do Comitê de Auditoria.

Base normativa: Estatuto Social.

• Comitê de Elegibilidade Estatutário – colegiado estabelecido por força do artigo 10 da Lei

13.303/2016 e do artigo 21 do Decreto 8.945/2016, com a finalidade de verificar a conformidade do

processo de indicação e de avaliação de membros para o Conselho de Administração e para o

Conselho Fiscal, com competência para auxiliar o acionista controlador na indicação desses

membros.

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Base normativa: Lei 13.303/2016 – Deliberações do Conselho de Administração (DEL/CA/033/16 e

029/2017).

• Auditoria Interna: unidade subordinada ao Conselho de Administração e vinculada

administrativamente à Presidência da Finep. Possui como principais atribuições: verificar a

conformidade às normas vigentes dos atos de gestão orçamentária, financeira, contábil, de pessoal

e patrimonial; acompanhar a execução física e financeira e os resultados obtidos na aplicação de

recursos, planejar e executar auditorias preventivas e corretivas; prestar informações; e acompanhar

as solicitações e recomendações oriundas dos órgãos de controle internos e externos.

Base normativa: Regimento Interno e Estatuto Social da Finep.

• Ouvidoria: órgão responsável por garantir um canal permanente de comunicação entre cidadãos,

empregados e a empresa. Entre as atribuições básicas da ouvidoria, destacam-se: o recebimento de

manifestações (solicitações, informações, reclamações, sugestões e denúncias); análise e tratamento

adequado, encaminhamento às áreas competentes, quando necessário, para adoção de

providências; oferecer canais diretos ágeis e imparciais para sugestões, elogios e denúncias.

Base normativa: Regimento Interno e Estatuto Social da Finep.

• Comissão de Ética: órgão de orientação e aconselhamento sobre assuntos atinentes à ética

profissional da empresa. Além das atribuições estabelecidas em regulamento próprio, destacam-se:

atuar como instância consultiva dos dirigentes e empregados da empresa no que diz respeito ao

tratamento com as pessoas e o patrimônio público; apurar, de ofício ou mediante denúncia, condutas

que possam violar as normas éticas.

Base normativa: Regimento Interno.

• Área de Conformidade, Integridade e Gestão de Riscos: unidade vinculada à ao Diretor-

Presidente por intermédio da Diretoria de Planejamento e Gestão de Riscos, contanto com as

seguintes principais atribuições: gerenciar os processos de gestão integrada de riscos, de

conformidade, de gestão da segurança da informação e comunicações e o Programa de Integridade;

comunicar aos administradores, aos conselheiros fiscais e aos membros do Comitê de Auditoria a

ocorrência de atos ou condutas que estejam em desacordo com as normas aplicáveis à Finep,

juntamente com a indicação das providências saneadoras adotadas e as recomendações de

providências adicionais, na forma prevista nos normativos internos; verificar a aplicação adequada

do princípio da segregação de funções, de forma que seja evitada a ocorrência de conflitos de

interesse e fraudes; estabelecer planos de continuidade de negócio e planos de contingências para

os principais processos de trabalho da organização; verificar o cumprimento do Código de Conduta

e Integridade, conforme art. 18 do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como

promover treinamentos periódicos aos empregados e dirigentes da Finep sobre o tema. A Área de

Conformidade, Integridade e Gestão de Riscos poderá se reportar diretamente ao Conselho de

Administração na hipótese prevista no artigo 9º, § 4º, da Lei n° 13.303, de 30/06/2016, no artigo

16, § 2º do Decreto 8.945 de 27/12/2016 e nos demais casos previstos em outros normativos

externos ou internos.

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Base normativa: Regimento Interno e Estatuto Social da Finep.

Órgão de Assessoramento:

• Conselho Consultivo: órgão de assessoramento estratégico do Conselho de Administração da

empresa. Entre suas atribuições destacam-se: analisar e estimular as propostas da empresa que

busquem consolidar a imagem que retrate seu escopo, sua finalidade básica e seus objetivos perante

a sociedade e instituições; sugerir ao Conselho de Administração, diretrizes estratégicas, áreas

prioritárias de atuação e projetos específicos.

Base normativa: Regimento Interno e Estatuto Social da Finep.

Controle Externo:

• Auditoria Independente: responsável pela realização de auditorias das demonstrações contábeis

e suas partes competentes, para fins de avaliação da conformidade com a Legislação, Princípios

Fundamentais da Contabilidade e normas internas da empresa.

Comitês e Comissões:

Complementando a estrutura de governança, a empresa dispõe de comitês técnicos e comissões permanentes

que atuam em segmentos específicos do interesse de áreas fins e áreas meio da empresa.

• Comitês Técnicos:

o Comitê de Enquadramento e Priorização (CEP): órgão colegiado responsável por

avaliar o enquadramento e a priorização de operações reembolsáveis; operações de

participação em Fundos de Investimentos; operações de investimento em participação e

operações descentralizadas e outros instrumentos de apoio da Finep, e assessorar a

Diretoria Executiva com relação à contratação dessas operações.

Base normativa: Regimento Interno.

o Comitê de Acompanhamento de Operações de Investimento (CAOI) – tem como

atribuições apreciar as recomendações dos votos da Finep nas instâncias de governança

dos Fundos de Investimento e das empresas investidas; apreciar o Relatório de

Enquadramento e Mérito de operações no âmbito do Programa de Investimento Direto;

apreciar o Relatório de Análise Econômico-financeira e Conclusiva de operações no âmbito

do Programa de Investimento Direto em empresas. Integram o escopo de análise do CAOI,

a revisão das premissas operacionais, mercadológicas e financeiras apresentadas no

Relatório e, ainda, avaliar as oportunidades de reinvestimento e desinvestimento no âmbito

do Programa de Investimento Direto.

o Comitê de Recuperação de Crédito (CRC): possui como principais atribuições: analisar

todos os casos de inadimplência financeira dos beneficiários de operações reembolsáveis da

Finep; orientar e avaliar os procedimentos recomendáveis para solução das inadimplências;

estabelecer as ações estratégicas a serem adotadas pela Área de Crédito e pela Área Jurídica

no âmbito de quaisquer renegociações; encaminhar à Diretoria Executiva, se for o caso, as

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recomendações cabíveis e deliberar sobre alterações de prazos contratuais, bem como sobre

a dispensa da cobrança de encargos moratórios, conforme alçada decisória.

o Comitê de Planejamento (CPLAN): possui como principais atribuições recomendar à

Diretoria Executiva estratégias, políticas, diretrizes, ações, indicadores e metas para a Finep

e o FNDCT que envolvam atividades de planejamento, fomento, análise, acompanhamento,

avaliação, orçamento, crédito, descentralização, cooperação internacional, estudos, gestão

de recursos humanos, processos e tecnologia da informação e demais assuntos

considerados de interesse geral da empresa; coordenar o processo de implantação, revisão

e acompanhamento do plano estratégico e operacional da Finep, subsidiando a Diretoria

Executiva e os Conselhos de Administração e Consultivo naquilo que for solicitado; analisar

outras questões de caráter institucional que, eventualmente, lhe sejam submetidas por

qualquer um de seus integrantes; e analisar assuntos estratégicos, como políticas

operacionais e gerenciais, acompanhamento de resultados gerenciais técnicos e financeiros

e orientar grandes ações estratégicas da Finep.

Base normativa: Regimento Interno.

o Comitê Gestor de Tecnologia da Informação (CGTI): órgão colegiado permanente

responsável pela governança de tecnologia da informação da Finep e com competência para

garantir o alinhamento estratégico das ações de Tecnologia da Informação com os objetivos

institucionais.

Base normativa: Regimento Interno.

o Comitê de Gestão de Crises e de Continuidade dos Negócios: tem como atribuição,

estabelecer estratégias e ações eficazes de prevenção, recuperação e equacionamento de

crises, visando garantir a continuidade das atividades e proteger os processos críticos que

não podem ser interrompidos.

o Comitê de Caixa: com atuação no âmbito da Diretoria Financeira, tem como atribuição

dar suporte ao processo de gestão de fluxo de caixa da Finep.

o Comitê de Crédito: no âmbito da atuação da Diretoria Financeira, o Comitê de Crédito

atua dando suporte ao processo de análise e acompanhamento de crédito.

• Comitê de Fiscalização: é de competência do Comitê de Fiscalização da Finep deliberar e aprovar

a Relação Anual de Fiscalização (RAF); avaliar e deliberar sobre recomendações propostas pela

equipe de fiscalização em Relatório de Fiscalização quando tenham sido detectados irregularidades;

avaliar os resultados, mensais e anual; propor e deliberar melhorias sobre o processo de fiscalização

a fim de aprimorá-lo e/ou corrigi-lo a fim de alinhar a Finep às melhores práticas de mercado.

• Comitê de Gestão de Riscos: órgão colegiado permanente responsável por assessorar a alta

administração da Finep com relação à temática de gestão de riscos corporativos.

Base normativa: Regimento Interno.

• Comitê de Integridade: órgão colegiado permanente responsável por promover a articulação

entre unidades administrativas da empresa, contribuindo para a implantação do Programa de

Integridade.

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Base normativa: Regimento Interno.

• Comitê de Segurança da Informação e Comunicações: órgão cujas principais atribuições são

assessorar e atuar na implementação das ações de Segurança da Informação e Comunicações

previstas na Política de Segurança da Informação e Comunicações.

Base normativa: Regimento Interno.

• Comissões Permanentes:

o Comissão Permanente de Tomada de Contas Especial (CPTCE): composta por um

Coordenador e outros quatro membros com conhecimentos interdisciplinares. Possui como

principais atribuições: atuar na formalização, acompanhamento e validação dos processos de

Tomada de Contas Especial (TCE). Nenhum dos membros exerce atividades de execução,

cabendo à Comissão a função decisória, deliberando sobre os assuntos que envolvam TCE

enquanto estejam no âmbito da CTCE. A Coordenação de Tomada de Contas Especial (CTCE),

formada pelo coordenador da CPTCE e dois assistentes, realiza a função executiva, exercendo

as atividades necessárias ao andamento da TCE, desde a análise preliminar da proposta até o

encaminhamento à Auditoria (revisão) quando finalizado o processo. A Coordenação atua de

acordo com as deliberações da CPTCE.

o Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): tem como principais atribuições:

identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do

maior número de trabalhadores; elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na

solução de problemas de segurança e saúde no trabalho; participar da implementação e do

controle da qualidade das medidas de prevenção, bem como avaliação das prioridades de ação

nos locais de trabalho; realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de

trabalho visando à identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e

saúde dos trabalhadores; realizar avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de

trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; divulgar aos trabalhadores

informações relativas à segurança e saúde no trabalho e requisitar à Finep analisar as

informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores.

o Comissão Interna de Saúde (CIS): As principais atribuições da CIS são: acompanhar a

gestão das ações de promoção de saúde, considerando seus resultados técnicos e financeiros;

propor aperfeiçoamentos para as ações de promoção de saúde em curso e a introdução de novas

ações nesse âmbito; e colaborar com a adequada divulgação das iniciativas de promoção de

saúde, sejam contínuas ou episódicas.

3.1.1. Atendimento à Lei de Responsabilidade das Estatais

Entre a publicação da Lei nº 13.303/2016, em 30 de junho de 2016, e a edição de sua regulamentação pelo

Decreto nº 8.945/2016, de 27 de dezembro de 2016, foi instituído na Finep um grupo de trabalho dedicado

a avaliar os impactos do novo marco regulatório nos diversos aspectos abrangidos pelos normativos. Como

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produto final, foram identificadas medidas a serem adotadas por diferentes unidades organizacionais até a

vigência definitiva da lei, em junho de 2018.

Em 2017, tendo em vista a publicação do Decreto nº 8.945/2016 nos últimos dias do ano anterior, a Diretoria

Executiva da Finep determinou ao Gabinete da Presidência a atribuição de acompanhar o cumprimento das

ações já identificadas por diversas áreas da empresa e de realizar a revisão contínua do mapeamento de

impactos e de necessidades de ajustes de processos e normativos, com especial atenção às novidades

introduzidas pela regulamentação posterior da lei.

A Presidência da Finep destacou uma analista especificamente para desempenhar esta função e a Diretoria

Executiva aprovou os planos de ação a serem cumpridos pelas unidades organizacionais da Finep, sob

acompanhamento e orientação do Gabinete da Presidência, para adequação da empresa ao novo marco

regulatório.

Entre as ações já realizadas até o momento, destaca-se a realização da primeira Assembleia Geral Ordinária,

em abril de 2017, que aprovou as contas da Finep referentes ao exercício de 2016, bem como de uma reunião

Extraordinária, em que foram realizados ajustes iniciais ao Estatuto Social da empresa. Outras iniciativas já

consolidadas pela Finep em atendimento à lei das estatais:

• Aprovação da Política de Gestão Integrada de Riscos;

• Aprovação da Política de Responsabilidade Socioambiental;

• Aprovação da Política de Transações com Partes Relacionadas;

• Aprovação e início da implantação do Programa de Integridade;

• Publicação da Carta Anual de Governança Corporativa e Políticas Públicas;

• Aprovação de Plano de Negócios para 2018 e Estratégia de Longo Prazo;

• Divulgação da remuneração dos administradores e membros do Conselho Fiscal;

• Criação da Comissão Transitória de Elegibilidade, posteriormente extinta quando da definição dos membros para compor o Comitê de Elegibilidade Estatutário.

Ao longo do ano também foram realizados diversos treinamentos visando capacitar o quadro de pessoal da

Finep nos diversos temas regulamentados pelo novo marco regulatório. Entre os assuntos abordados,

destacam-se a gestão de riscos corporativos, ética pública, código de conduta e integridade, regime de

licitações e contratações em empresas estatais, gestão e governança voltadas para resultados, entre outros.

Em setembro de 2017, a SEST/MP instituiu uma avaliação do desempenho das empresas federais com relação

ao grau de adequação das suas estruturas, processos e normativos afins à governança corporativa, o

Indicador de Governança (IG-SEST). No primeiro ciclo de avaliação realizado, a Finep obteve como resultado

o IG-SEST de nível 3, conforme detalhado na Figura 12 a seguir:

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Figura 11 - Resultado do IG-SEST, nível 3 (Conselhos, Comitês e Diretorias)

Em dezembro de 2017, o Conselho de Administração da Finep aprovou a convocação de Assembleia Geral

Extraordinária para deliberação sobre a revisão do Estatuto Social da empresa. Esta revisão pretende finalizar

a adequação estatutária da Finep ao novo marco legal, ajustando a distribuição de competências entre seus

colegiados, incluindo a definição de requisitos e vedações para elegibilidade de dirigentes e conselheiros,

entre outras alterações.

3.2. Informações sobre dirigentes e colegiados

As regras para composição, incluídas a definição das representações, assim como as competências dos

Órgãos de Direção e Administração e dos Órgãos de Fiscalização e Acompanhamento da Finep estão dispostas

no Estatuto da Finep e/ou em seu Regimento Interno.

Em alguns casos, as previsões estão contempladas no Estatuto e o Regimento Interno apresenta um nível de

detalhamento adicional.

Além disso, a Diretoria Executiva possui a prerrogativa de determinar que os próprios colegiados estabeleçam

regras de funcionamento adicional em regulamento próprio de cada instância.

Em 2017, o Estatuto Social da Finep foi alterado na Assembleia Geral Extraordinária realizada em abril,

visando incorporar as alterações normativas contidas no marco regulatório das estatais, conforme orientação

da SEST/MP e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). As alterações realizadas resultaram na

seguinte estrutura, no referido documento:

I – Órgãos de Direção e Administração:

a) Assembleia Geral;

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b) Conselho de Administração;

c) Diretoria Executiva.

II - Órgãos de Fiscalização e Acompanhamento:

c) Conselho Fiscal;

d) Conselho Consultivo;

e) Comissão de Ética;

f) Auditoria Interna;

g) Ouvidoria.

A Assembleia Geral da Finep é composta por seu único acionista, a União Federal, que se faz representada

por meio da PGFN. As normas a respeito da convocação de Assembleia Geral Ordinária (AGO) e as hipóteses

de convocação para reuniões extraordinárias estão previstas no Estatuto Social, assim como suas atribuições.

O Conselho de Administração no ano de 2017, teve a seguinte composição:

I - Presidente da FINEP, membro nato;

II - um representante do Ministério da Fazenda;

III - um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

IV – 2 (dois) membros nomeados pelo Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, dentre brasileiros de notórios conhecimentos e experiência nas áreas de pesquisa, desenvolvimento, tecnologia de serviços e na área financeira, e de idoneidade moral e reputação ilibada; e

V - um representante dos empregados da FINEP.

A Diretoria Executiva, conforme previsão estatutária composta por seis diretores, sendo um deles seu

Presidente, todos nomeados pelo Presidente da República por indicação do MCTIC. Um dos membros da

Diretoria deve, obrigatoriamente, ser empregado da Finep com ao menos três anos de tempo de serviço na

empresa.

O Estatuto vigente (versão aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária em 08/02/2018 e com registro

certificado pela Junta Comercial do Distrito Federal em 21/03/2018) e o Regimento Interno da Empresa estão

disponíveis na página eletrônica da Finep: http://www.finep.gov.br/a-finep-externo/estatuto e

http://www.finep.gov.br/acesso-a-informacao-externo/institucional, respectivamente.

Para o processo de escolha de administradores e conselheiros fiscais e respectivas exigências de perfil, o

advento da Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei 13.303/2016) trouxe a formalização da obrigação de se

avaliar o atendimento dos requisitos e o não enquadramento nas vedações que a própria Lei, seu regulamento

e o Estatuto da Finep definem. Definiu ainda que o processo seja conduzido por Comitê de Elegibilidade

Estatutário.

A Finep vem cumprindo esta exigência e dando a devida publicidade aos atos do Comitê através da divulgação

das atas em sua página eletrônica (http://www.finep.gov.br/a-finep-externo/governanca/comite-de-

elegibilidade).

3.3. Política de designação de representantes nas assembleias e nos colegiados de controladas, coligadas e sociedades de propósito específico

A Política de Investimento em Participações do FIP Inova Empresa estabelece no item 2.4.13, que as

empresas investidas pelo FIP devem firmar acordos de acionistas, que determinem a nomeação de pelo

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menos um conselheiro representante da Finep. Em 2017, a Finep encontra-se representada nas empresas

investidas pelos seguintes conselheiros:

• Alexandre Zucollo Barragat de Andrade, para o Conselho de Administração da HCHT Participações S.A. e da Parit Participações S.A.;

• Rodrigo Rodrigues da Fonseca, para o Conselho de Administração da BRPhotonics Produtos Optoeletrônicos S.A.;

• Victor Hugo Gomes Odorcyk, para o Conselho de Administração da Recepta Biopharma S.A.

A nomeação dos conselheiros supracitados responde às exigências previstas na Lei nº 6.404/76 e na Lei nº

10.303/01, bem como às orientações do Código das Melhores Práticas do Instituto Brasileiro de Governança

Corporativa (IBGC).

3.4. Atuação da unidade de auditoria interna

A Finep possui em sua estrutura organizacional uma unidade de Auditoria Interna (AUDI) vinculada e

subordinada diretamente ao Conselho de Administração, conforme disposto no Decreto nº 3.591/2000,

assegurando que o exercício de sua atividade esteja livre de interferências de qualquer ordem que possam

limitar o seu escopo.

As atividades da AUDI estão estruturadas de acordo com o Regulamento da Auditoria Interna, com o disposto

no Decreto nº 3.591/2000 e com as Instruções Normativas da Secretaria Federal de Controle (SFC) aplicáveis

às unidades de Auditoria Interna.

Os trabalhos são executados com base no seu Plano Anual de Atividades (PAINT), o qual é submetido

anualmente ao órgão de controle interno – Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).

A Auditoria Interna está estruturada com um superintendente, uma gerente, sete analistas, duas técnicas e

duas estagiárias. A escolha do titular é feita com base nos requisitos estabelecidos pela Portaria nº 915, de

29 de abril de 2014, da CGU.

Desde 2016, a Norma do Plano de Providências da Finep formalizou o fluxo da sistemática de comunicação

à alta gerência e ao Conselho de Administração, sobre os riscos decorrentes da não implementação das

recomendações da AUDI. Nesse processo são contempladas também, as determinações e recomendações do

Tribunal de Contas da União (TCU) e as recomendações do CGU.

Todos os relatórios emitidos pela Auditoria Interna são encaminhados formalmente às unidades envolvidas e às

respectivas superintendências e diretorias, bem como aos Conselhos de Administração, Fiscal e Comitê de

Auditoria. Como parte dos relatórios, são encaminhados os formulários de Plano de Ação a serem preenchidos

pelos superintendentes. Estes Planos de Ação contemplam as recomendações emitidas, as ações a serem

implementadas pelas unidades, o prazo e o responsável.

Os Planos de Ação são consolidados semestralmente no Plano de Providências das Superintendências (PPS),

que por sua vez são consolidados no Plano de Providências da Diretoria (PPD). Ao final, consolidam-se os

PPDs, formando o Plano de Providências da Finep, que é apresentado ao Presidente, aos Conselhos de

Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria.

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3.5. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

Os processos de apuração conduzidos na Finep podem ocorre nas modalidades: Apuração Direta, Sindicâncias

Investigativas ou Processos Administrativos Disciplinares.

A Finep não possui unidade com atribuição relacionadas às de correição. As sindicâncias investigativas e

processos administrativos disciplinares são conduzidos por comissão responsável pela apuração, as quais são

instauradas mediante portaria da Presidência da Finep.

O sistema de controle das infrações disciplinares é disciplinado em norma interna, que define os

procedimentos a serem adotados em todas as fases dos respectivos processos.

No exercício de 2017 a Finep realizou capacitação de oito funcionários no tema “Processo Administrativo

Disciplinar e Sindicância”, com foco na disseminação do conhecimento e na formação de membros de

Comissões.

Em atendimento ao estabelecido na Portaria CGU nº 1.043, de 24 de julho de 2007 e na Portaria MCT nº 111

de 07/03/2008, a Auditoria Interna detém a responsabilidade pelo cadastramento obrigatório dos processos

disciplinares no Sistema de Gestão de Processos Disciplinares - CGU-PAD.

Atualmente, todos os processos encontram-se cadastrados e atualizados no sistema.

Em 2017 foram instaurados 11 processos, sendo 7 processos administrativos disciplinares e 4 sindicâncias.

Do total de procedimentos, 1 processo encontra-se em andamento; 5 contaram com aplicação de penalidades

(dos quais 4 observaram interposição de recurso, sendo todos indeferidos); e, 5 foram arquivados. Os temas

vinculados a esses processos são identificados no Sistema CGU-PAD e estão reportados no Quadro 26, abaixo.

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Quadro 26 - Temas identificados no sistema CGU-PAD

Temas identificados no sistema CGU-PAD

Falta de urbanidade; conduta escandalosa; incontinência pública; manifestação de apreço ou desapreço (dois registros)

Ausência de presteza nas atividades ou na prestação de informações. (um registro)

Ausência ou impontualidade ao serviço

Falta de urbanidade; conduta escandalosa; incontinência pública; manifestação de apreço ou desapreço. (um registro)

Erros procedimentais ou descumprimento de normas ou regulamentos. (dois registros)

Irregularidades ou fraudes em convênios ou outros acordos. (um registro)

Conflito de interesse entre a função pública e atos da vida privada. (um registro)

Desaparecimento ou perecimento de bens públicos. (um registro)

Irregularidades definidas em normativos ou regulamentos. (um registro)

Ausência de presteza nas atividades ou na prestação de informações

Erros procedimentais ou descumprimento de normas ou regulamentos. (um registro)

Fonte: Departamento de Auditoria Interna (DAUDI)

3.6. Gestão de risco e controles internos

A estrutura de controles internos e de gerenciamento de riscos da Finep é conduzida por todos os níveis da

empresa e possui as três linhas de defesa, quais sejam: a totalidade das unidades organizacionais da Finep,

a Área de Conformidade, Integridade e Gestão de Riscos (ACIR) e a Auditoria Interna.

A primeira linha, composta por todas as unidades organizacionais da empresa, é responsável por elaborar,

executar e revisar os controles internos, normativos, planos e processos visando manter a conformidade das

atividades sob sua atribuição. Além de reportar tempestivamente as deficiências nos controles internos e

executar as ações corretivas e preventivas.

Em face de suas atribuições, a ACIR assume o papel da segunda linha de defesa, abarcando temas

relacionados a gestão de riscos, segurança da informação, programa de integridade e processo de

conformidade. Este último, incorporado às atribuições da área no final de 2017 e em processo de

estruturação.

Dentro das atribuições relacionadas à gestão de riscos, cabe desenvolver, testar e implementar metodologias

e ferramentas para o gerenciamento de riscos, assessorar as unidades administrativas na aplicação das

metodologias e na elaboração de ações de controles internos, além de garantir que as informações adequadas

sobre risco estejam disponíveis em todos os níveis da organização. Através da elaboração de relatórios sobre

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as ações realizadas, mantem-se a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração permanentemente

atualizados.

A estrutura de governança de riscos também envolveu a criação de Comitê Executivo para Gestão de Riscos

– CGR, sendo uma de suas principais atribuições assegurar a efetividade do processo de gerenciamento dos

riscos.

Para suportar a estrutura de controles internos e gerenciamento de riscos, estão sendo emitidos normativos

que garantam a formalidade dos processos associados a esses temas. A política de riscos da Finep apresenta

os princípios, diretrizes e objetivos que devem guiar outras políticas, normas, sistemas e processos da Finep

e que visam fortalecer o processo de gestão integrada de riscos inerentes às operações da empresa, de forma

a minimizar ameaças e incertezas em níveis aceitáveis pela alta administração. Também já está aprovado

normativo para o gerenciamento do risco operacional da Finep, importante dispositivo que contribui com a

execução das etapas de identificação, avaliação, mensuração, priorização e tratamento dos riscos, além das

etapas de monitoramento e produção de informações e comunicação. As atividades decorrentes da aprovação

da norma de gerenciamento de risco operacional foram iniciadas ao final do segundo semestre de 2017.

As atividades referentes à Segurança da Informação e Comunicações envolveram a formalização da estrutura

de governança, a aprovação da Política de Segurança da Informação e Comunicações (POSIC) e a realização

de estudos com o objetivo de avaliar a aderência das estruturas e normativos internos à legislação aplicável

e propor deliberações para promover a conformidade legal da instituição nesse tema.

No âmbito do Programa de Integridade, em novembro de 2017, ocorreu o seu lançamento, fazendo-se uso

do documento Guia de Orientações sobre Medidas de Integridade, como ferramenta de divulgação

institucional e de consulta interna dos colaboradores. Em paralelo, foi aprovada a criação do Comitê de

Integridade como instância para propiciar maior sinergia e gerar agilidade na condução das ações do

Programa. Outra iniciativa adotada foi o início de elaboração ou revisão de propostas de normativos internos,

visando o fortalecimento dos temas relacionados ao Programa de Integridade, além da realização de análises

de aspectos de integridade em processos decisórios.

A ACIR participou do processo de avaliação de membros do Comitê de Auditoria e integrou a Comissão

Interna Transitória com competência para verificação da conformidade do processo de indicação de

administradores e conselheiros fiscais.

As ações do Programa também buscaram o fortalecimento dos canais de denúncia, que representam

mecanismos eficazes de identificação e de resolução antecipada de problemas, evitando repercussões

negativas à realização dos objetivos estratégicos da Finep. Nesse sentido, a Finep conta com duas instâncias

para o recebimento de denúncias: a Comissão de Ética (CE-Finep), especificamente para casos de matéria

ética; e a Ouvidoria (ver item 5.1.1). Esses canais também estão disponíveis para o recebimento de sugestões

e consultas, além de denúncias propriamente ditas.

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Em paralelo às ações destacadas, foram promovidos eventos para treinamento e comunicação para fins de

conscientização e mudança da cultura organizacional abordando os temas sob responsabilidade regimental e

estatutária da ACIR.

Aderente às disposições legais e regulamentares, as ações definidas para esses temas visam ao atendimento,

de pelo menos, o disposto nos seguintes normativos:

(i) Instrução Normativa Conjunta MP/CGU nº 01/2016, publicada em 11 de maio de 2016, que determinou que os órgãos e entidades do Poder Executivo federal deverão adotar medidas para a sistematização de práticas relacionadas à gestão de riscos, aos controles internos, e à governança;

(ii) Resolução CGPAR Nº 10, de 10/05/2016, que estabeleceu que as empresas estatais federais deverão observar o Programa de Integridade de que trata o Decreto nº 8.420, de 18 de março de 2015;

(iii) Resolução CGPAR Nº 18/2016, de 10/05/2016, que estabeleceu que as empresas estatais federais deverão implementar políticas de conformidade e gerenciamento de riscos adequadas ao seu porte e consistentes com a natureza, complexidade e risco de suas operações;

(iv) Lei nº 13.303/2016, de 30 de junho de 2016, que reforçou a exigência de a empresa pública adotar regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno e foi regulamentada pelo Decreto 8.945/2016, de 27 de dezembro de 2016.

(v) Decreto 8.420/2015, de 18/03/2015, que regulamenta a Lei nº 12.846, de 1º/08/2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira e dá outras providências.

(vi) Instrução Normativa nº 01/2008 emitida pelo Gabinete da Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) e respectivas normas complementares.

Além disso, considerando a relevância do tema, as atividades estão alinhadas às melhores práticas de

mercado, tais como a norma ABNT NBR ISO 31000:2009 e o documento Internal Control – Integrated

Framework (2013) emitido pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO).

A terceira linha de defesa, constituída pela Auditoria Interna, possui como responsabilidade a aferição da

adequação do controle interno, da efetividade do gerenciamento dos riscos e da correta execução do

Programa de Integridade.

Acrescenta-se por fim, que com o objetivo de fortalecer os processos de Conformidade e de Gestão de Riscos

e no interesse de zelar pela continuidade das operações da Empresa, os administradores, representados pela

diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração, exercem a supervisão sistemática sobre as atividades

da ACIR.

3.7. Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados

A política de Remuneração dos Dirigentes, adotada pela Finep, segue as orientações da SEST/MP, e está

embasada nos preceitos da Lei Nº 6.404/76 e do Decreto Nº 8.945/16. Anualmente, é elaborada uma

proposta de remuneração, com vigência anual (abril a março), que é submetida àquela Secretaria, a quem

compete fixar a remuneração dos administradores, conselheiros fiscais e membros dos comitês de auditoria

das empresas estatais federais.

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Com o objetivo de evitar conflito de interesses, a política utilizada para a remuneração dos dirigentes é

totalmente desvinculada daquela dos empregados. Além disso, o Diretor-Presidente possui remuneração 5%

superior à remuneração dos demais Diretores frente aos níveis diferenciados de responsabilidades entre os

demais Diretores. Ressalta-se que para o período de abril/2017 a março/2018 não houve reajuste na

Remuneração dos Administradores, permanecendo o valor praticado para o período abril/2016 a março/2017.

Em relação à remuneração dos Conselheiros de Administração e Fiscal, a Finep adota o limite de 10% (dez

por cento) da média anual dos salários dos Dirigentes, conforme previsto nas Leis 9.292/96 e 6.404/76, art.

162, § 3º.

Adicionalmente, os Dirigentes fazem jus a uma parcela referente ao Programa de RVA, também em formato

diferente dos empregados (da PLR), o qual é elaborado também seguindo as orientações/determinações da

SEST.

O pagamento da RVA não é realizado integralmente, ocorrendo de forma parcelada, em quatro vezes, após

aprovação do Conselho de Administração, condicionado ao atingimento das metas pactuadas no Programa

de RVA e à disponibilidade financeira da empresa, sendo vedada a contratação de empréstimo para seu

pagamento.

Para a RVA do exercício de 2017, após aprovação da AGO e apuração das metas, o pagamento atenderá ao

cronograma apresentado no Quadro 27 seguir:

Quadro 27 - Cronograma de pagamento de RVA aos dirigentes da Finep

Ano de Pagamento % da RVA a ser pago

2018 – Parcela à vista 60%

2019 – 1ª Parcela Diferida 20%

2020 – 2ª Parcela Diferida 10%

2021 – 3ª Parcela Diferida 10%

Fonte: Departamento de Administração de Pessoas (DEAP)

Cabe ressaltar que as parcelas diferidas (20%, 10% e 10%) estarão sujeitas à reversão em caso de redução

de 20%, ou mais, no resultado da empresa nos anos subsequentes.

Por restrição legal, é vedada a remuneração de membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal

em função da RVA, à exceção do Presidente da Finep, que não percebe remuneração por compor o Conselho

de Administração. Os Quadros 28 e 29 mostram a remuneração dos membros da Diretoria, do Conselho Fiscal

e do Conselho de Administração da Finep.

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Quadro 28 - Demonstrativo da Remuneração Mensal de Membros de Conselhos

Conselho de Administração

Nome do Conselheiro Período de Exercício Remuneração (R$)

Início Fim Média Mensal Total no Exercício

Gaetani, F. - ( T ) - - 3.985,66 47.827,92

Andrade, J.B. - ( T ) - 14/12/2017 3.985,66 47.827,92

Prata, A.T. - ( T ) - - 3.985,66 47.827,92

Trindade, C.A.S. - ( T ) - - 3.985,66 47.827,92

Marques, M. - ( T ) 25/09/2017 - 3.985,66 12.754,11

Brito, R.V. - ( T ) - 24/09/2017 3.985,66 39.059,47

Silva, F.A. - ( S ) - 24/09/2017 3.985,66 7.971,32

Conselho Fiscal

Nome do Conselheiro Período de Exercício Remuneração (R$)

Início Fim Média Mensal Total no Exercício

Santos, C.J.T. - (T) - 24/05/2017 3.985,66 19.795,44

Fortner, C.R. - (T) - 29/05/2017 3.985,66 19.795,44

Castro, P.S.C. - (T) - - 3.985,66 47.827,92

Miranda, C.V.C. - (T) 30/05/2017 - 3.985,66 28.165,33

Santos, J.F. - (T) 29/05/2017 - 3.985,66 28.165,33

Fonte: Departamento de Administração de Pessoas (DEAP) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP)

Quadro 29 - Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria, do

Conselho de Administração e do Conselho Fiscal

Diretoria Executiva

Remuneração dos Membros EXERCÍCIO

2017 2016

Número de membros: 6 14

I – Remuneração Fixa (a+b+c) 2.938.810,56 2.794.101,60

a) salário ou pró-labore (Rem. Dirigentes, Férias, e 1/3 Férias - Remuneração Compensatória) 2.592.750,11 2.466.611,15

b) benefícios diretos e indiretos (Aux. Moradia, Reemb. Assistência Médica, Reemb. Odontológico, Reemb. Educacional Dependente e Aux. Alimentação)

238.378,80 222.144,55

c) outros (13º Salário) 107.681,65 105.345,90

II – Remuneração variável (e+f+g+h+i) 369.021,31 428.523,06

e) bônus - -

f) participação nos resultados - Programa de RVA 369.021,31 428.523,06

g) remuneração por participação em reuniões - -

h) comissões - -

i) outros - -

III – Total da Remuneração ( I + II) 3.307.831,87 3.222.624,66

IV – Benefícios pós-emprego - -

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Diretoria Executiva

Remuneração dos Membros EXERCÍCIO

2017 2016

V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo - -

VI – Remuneração baseada em ações - -

Conselho de Administração

Remuneração dos Membros EXERCÍCIO

2017 2016

Número de membros: 8 9

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 253.222,27 193.180,56

a) salário ou pró-labore (Remuneração de Conselheiro) 253.222,27 193.180,56

b) benefícios diretos e indiretos - -

c) remuneração por participação em comitês - -

d) outros - -

II – Remuneração variável - -

III – Total da Remuneração ( I + II) 253.222,27 193.180,56

IV – Benefícios pós-emprego - -

V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo - -

VI – Remuneração baseada em ações - -

Conselho Fiscal

Remuneração dos Membros EXERCÍCIO

2017 2016

Número de membros: 5 6

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 143.749,46 107.032,11

a) salário ou pró-labore (Remuneração de Conselheiro) 143.749,46 107.032,11

b) benefícios diretos e indiretos - -

c) remuneração por participação em comitês - -

d) outros - -

II – Remuneração variável - -

III – Total da Remuneração ( I + II) 143.749,46 107.032,11

IV – Benefícios pós-emprego - -

V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo - -

VI – Remuneração baseada em ações - -

Fonte: Departamento de Administração de Pessoas (DEAP) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP)

3.8. Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada

Para a análise das demonstrações financeiras da Finep do exercício de 2017 foi realizado um procedimento

licitatório, através do Pregão Eletrônico nº 22/2017, cujo objeto foi a contratação de prestação de serviços

de auditoria contábil a ser elaboradas de acordo com as práticas adotadas no Brasil. Como resultado do

certame, sagrou-se vencedora a empresa Taticca Auditores Independentes S/S-EPP, inscrita no CNPJ

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20.840.718/0001-01, tendo sido assinado o contrato nº 20.17.0078.00, em 11/12/2017, no valor de R$

139.896,66.

Abaixo segue transcrito o detalhamento do objeto da contratação, constante do termo de referência:

Item 1: Auditoria sobre as demonstrações financeiras da Finep. 5.1. Auditoria contábil das demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de outros serviços correlatos, com emissão de pareceres e/ou relatórios. 5.1.1. Exame das demonstrações financeiras, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, da Finep. 5.1.2. Exame e revisão da apuração dos impostos e contribuições (PIS/PASEP, COFINS, IRRF, IRPJ e CSLL) e das respectivas obrigações acessórias e dos pedidos de restituição ou compensação relacionados, da Finep. 5.1.3. Auditoria com menção explícita sobre os demonstrativos financeiros dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), abrangendo: a) Movimentação dos Recursos do FAT; b) Relatórios de aplicação dos depósitos especiais - RADE e demonstrativos de aplicações financeiras – DAF; 5.1.4. Exame e revisão da base tributária do INSS – Folha de Pagamento. 5.1.5. Verificação e análise da Escrituração Contábil Digital (ECD) e da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) com emissão de relatório sobre sua adequação aos atos legais emanados pela Receita Federal do Brasil, contendo, inclusive, as recomendações de melhorias necessárias para as ECD e ECF para sanar as eventuais advertências geradas pelo envio. 5.1.5.1. No caso de necessidade de retificação das escriturações do item 5.1.5 as mesmas devem ter o Termo de Verificação para fins de Substituição assinado pelo auditor independente. 5.1.6. A Contratada deverá entregar à Finep, como resultado do seu trabalho de auditoria, após o exame das demonstrações financeiras, os relatórios e os pareceres conclusivos de auditoria opinando sobre a adequação das demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as normas contábeis adotadas no Brasil, cujas formas, datas-base e prazos de entrega a que se referirem estão definidos no item 10 (dez) deste Termo."

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4. ÁREAS ESPECIAIS DE GESTÃO

Este capítulo concentra informações sobre estrutura e atividades desenvolvidas pela Finep nas áreas de

gestão de pessoas, de gestão da infraestrutura patrimonial e da gestão de tecnologia da informação na

empresa.

4.1. Gestão de Pessoas

Em 2017 houve a continuidade das atividades de desenvolvimento e gestão de competências planejadas no

ano anterior, ressaltando: a aprovação do Plano de Capacitação 2018, contemplando posterior elaboração da

Grade de Cursos e priorização das ações in company; a realização de Seminários ministrados pelos

funcionários apoiados no âmbito do Programa de Incentivo à Pós-Graduação (PIPG), que apresentam suas

dissertações, teses e monografias aos demais funcionários da casa, disseminando o conhecimento adquirido;

a contratação da empresa PricewaterhouseCoopers (PwC) para avaliação e possível revisão do plano de

cargos de nível médio da Finep, abrangendo a revisão da descrição e das atribuições do cargo.

Quadro 30 - Qualificação dos Empregados e Capacitação realizada nos últimos quatro anos

EMPREGADOS TREINADOS 2017 2016 2015 2014

Total de Empregados 740 742 740 759

Quantidade de Empregados Treinados 452 196 651 684

Percentual de Empregados Treinados 62% 26% 88% 90%

Horas de Treinamento

Média de horas de T&D por empregado 24,5 9,3 39,70 58,13

Média de horas de T&D por empregado treinado 40,1 35,3 45,13 64,36

Investimento em reais

Investimento médio por funcionário 1898,19 710,91 1.707,88 2.769,72

Investimento médio por funcionário treinado 3107,65 2671,78 1.941,37 3.073,41

Fonte: Departamento de Gestão e Desenvolvimento de Carreiras (DGEC) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP)

No ano de 2017, foram capacitados 452 funcionários em 205 diferentes cursos/eventos (ver Quadro 30).

Destacam-se entre eles as capacitações referentes ao Curso de Inovação, contratado junto à Universidade

Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esta inciativa é continuidade do treinamento iniciado em 2014 que em 2017

capacitou mais 59 analistas. Os trabalhos finais desenvolvidos sobre as políticas, projetos e programas da

Finep são apresentados em workshops para o corpo funcional após a conclusão do curso.

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95

Quadro 31 - Resultado do Programa de Incentivo à Pós-Graduação - 2017

Tipo de Curso 1º semestre 2º semestre Total

Especialização 1 3 4

Mestrado 6 4 10

Doutorado 3 1 4

Total 10 8 18

Tipo de Modalidade de Apoio 1º semestre 2º semestre Total

Abono parcial de horas 9 4 13

Abono total de horas 0 4 4

Apoio financeiro para o curso 3 3 6

Total 12 11 23

Fonte: Departamento de Gestão e Desenvolvimento de Carreiras (DGEC) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP)

No que tange ao Programa de Incentivo à Pós-Graduação, foram realizadas duas seleções no ano de 2017,

totalizando apoio à 18 empregados, sendo 10 para mestrado, 4 para especialização e 4 para doutorado. As

formas de apoio variam entre abono parcial de horas, abono total de horas e apoio financeiro para o

pagamento do curso. Os abonos que beneficiam os funcionários podem ser cumulativos, dependendo de

cada caso.

4.1.1. Estrutura de Pessoal da Unidade

A Finep é uma empresa pública federal e, por isso, é regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),

não operando, portanto, sob o regime geral da Lei 8.112/90.

Em função das especificidades da Finep, nos quadros em que é classificada a força de trabalho, o termo

“Servidor” foi substituído por “Empregado”, e o termo “Grupo Direção e Assessoramento Superior” foi

substituído por “Cargo em Comissão” (Quadro 32).

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Quadro 32 - Força de trabalho da Finep

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos no

Exercício Egressos no Exercício Autorizada¹ Efetiva

1. Empregados em Cargos Efetivos - 718 - 3

1.1. Membros de poder e agentes políticos - - - 3

1.2. Empregados de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) - 718 -

1.2.1. Empregados de carreira vinculada ao Órgão - 716 - 3

1.2.2. Empregados de carreira em exercício descentralizado - - - -

1.2.3. Empregados de carreira em Exercício provisório - - - -

1.2.4. Empregados requisitados de outros órgãos e esferas - 2 -

2. Empregados com Contratos Temporários - - - -

3. Empregados sem Vínculo com a Administração Pública - 22 7 6

4. Total de Empregados (1+2+3) 749 740 7 9

Fonte: Departamento de Administração de Pessoas (DEAP) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP)

Observação: A SEST/MP não especifica a distribuição do total de vagas autorizadas por tipologia de cargos.

No quantitativo acima estão incluídos 10 empregados com contrato de trabalho suspenso e 3 empregados cedidos a outros órgãos.

Em relação à distribuição geográfica dos empregados da Finep, tem-se que não houve modificação

significativa em comparação a 31/12/2016. Os empregados continuam concentrados no Rio de Janeiro, que

representou, na posição de 31/12/2017, 94% do total. A empresa possui ainda escritório em São Paulo

representando 5% dos empregados. O pessoal lotado na Sede, em Brasília, somado ao pessoal lotado nas

representações da Finep em Fortaleza (CE) e Florianópolis (SC) representa 1% ao final de 2017.

Atualmente há na Finep três Planos de Cargos para empregados efetivos: Plano de Cargos Efetivos (PCE),

Plano de Carreiras e Remuneração (PCR) e Plano de Cargos e Salários (PCS), sendo os dois últimos

considerados planos “em extinção”, pois não há neles novos ingressos.

O PCE, implantado no final de 2013, congrega 89% da força de trabalho, o PCR 6% e o PCS 2%.

Há ainda o Plano de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas (PCG), que abriga cerca de 3% da força de

trabalho, representada pelos cedidos à Finep e comissionados sem vínculo com a Administração.

Registre-se que os dirigentes não estão incluídos nesses Planos, pois são regidos por regramentos específicos.

Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, ou seja, não há a necessidade de serem

ocupados exclusivamente por empregados efetivos da empresa, desde que obedeçam aos critérios

estabelecidos no PCG.

O PCG estipula que os cargos em comissão de Gerente e Superintendente serão ocupados por profissionais

do quadro efetivo. Excepcionalmente, poderão ser nomeados para estes cargos profissionais externos cuja

experiência profissional e competências, claramente identificadas, agreguem valor à Finep no exercício da

função, respeitados os seguintes limites:

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97

• Gerente – no máximo 5% do número total de gerentes existentes na Finep, limitado às áreas de gestão

corporativa;

• Superintendente – no máximo 30% do número total de superintendentes existentes na Finep.

No exercício 2017 foram estes os cargos em comissão existentes: Presidente, Diretor, Superintendente,

Gerente de Departamento, Consultor Técnico, Gerente Adjunto da Auditoria, Gerente de Gabinete da

Presidência, Assessor, Secretária da Diretoria e Secretária da Presidência.

Diferentemente dos cargos em comissão, de acordo com o PCG e com o artigo 37, inciso V da Constituição

Federal, as funções gratificadas são “exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo”.

Já as funções gratificadas são ocupadas exclusivamente por empregados de carreira da Finep. Das 17 funções

autorizadas, 10 referem-se a Coordenador e sete são de Encarregado Operacional.

Quadro 33 - Distribuição da lotação efetiva

Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva

Área Meio² Área Fim³

1. Empregados de Carreira (1.1) 449 269

1.1.Empregados de Carreira (1.1.2+1.1.3+1.1.4+1.1.5) 449 269

1.1.2. Empregados de carreira vinculada ao Órgão 448 268

1.1.3. Empregados de carreira em exercício descentralizado - -

1.1.4. Empregados de carreira em Exercício provisório - -

1.1.5. Empregados requisitados de outros órgãos e esferas 1 1

2. Empregados com Contratos Temporários - -

3. Empregados sem Vínculo com a Administração Pública 15 7

4. Total de Empregados (1+2+3) 464 276

Fonte: Departamento de Administração de Pessoas (DEAP) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP)

Notas:

(1) Foram consideradas na Área Meio a Auditoria e as unidades subordinadas às seguintes diretorias: PRES, DADM, DRFC e DPLR.

(2) Foram consideradas na Área Fim as unidades subordinadas às seguintes diretorias: DRCT e DRIN.

A distribuição dos empregados entre as áreas meio e as áreas fim (Quadro 33) vem atendendo as

necessidades da empresa e eventualmente poderá ser alterada objetivando adequar-se ao planejamento

estratégico da Finep.

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98

Quadro 34 - Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas em

2017

Tipologias dos Cargos em Comissão

e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos no Exercício

Egressos no Exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão 106 95 7 6

1.1. Cargos Natureza Especial - - - -

1.2. Cargo em Comissão - 95 7 6

1.2.1. Empregados de Carreira Vinculada ao Órgão - 76 - -

1.2.2. Empregados de Carreira em Exercício Descentralizado - - - -

1.2.3. Empregados de Outros Órgãos e Esferas - 2 - 1

1.2.4. Sem Vínculo - 17 7 5

1.2.5. Aposentados - - - -

2. Funções Gratificadas 31 18 - -

2.1. Empregados de Carreira Vinculada ao Órgão - 18 - -

2.2. Empregados de Carreira em Exercício Descentralizado - - - -

2.3. Empregados de Outros Órgãos e Esferas - - - -

3. Total de Empregados em Cargo e em Função (1+2) 137 113 7 6

Fonte: Departamento de Administração de Pessoas (DEAP) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP)

Em relação a possíveis irregularidades na acumulação indevida de cargos, funções e empregos públicos, a

Finep, na qualidade de empresa pública federal, realiza, desde a Constituição Federal de 1988, concursos

públicos para formação e recomposição de seu corpo funcional. Desde a vigência desse novo ordenamento

jurídico, a empresa realizou seis concursos públicos (2000, 2001, 2006, 2009, 2011 e 2013).

Como empresa pública, a Finep realiza a inserção tempestiva das informações de admissão e demissão no

Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessão (SISAC).

A Finep também, por ser uma empresa pública, não tem acesso ao Sistema Integrado de Administração de

Recursos Humanos – SIAPE. Apesar de tentativas da empresa, não houve sucesso na obtenção de

excepcionalidade para o acesso ao SIAPE. Este fato impede que a Finep realize ações preventivas relacionadas

a consultas prévias no sistema para casos de acumulo de cargos públicos. Como a empresa insere as

informações no SISAC (destinado a empresas públicas) e acompanha periodicamente, as ações são reativas,

após análise final da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Eventuais desligamentos/afastamentos que reduzem a força de trabalho na Finep são acompanhados pelos

indicadores gerenciais de gestão de pessoas: Rotatividade de Empregados e Absenteísmo, os quais são

apresentados no Quadro 35.

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Quadro 35 - Rotatividade de empregados

Item Descrição 2017(1) 2016(2) 2015(3)

A Nº de empregados desligados 3 - 7

B Nº de empregados no 1º dia do ano 742 740 758

C Nº de empregados no último dia do ano 740 742 740

D Efetivo médio de empregados = (B+C)/2 741 741 749

E Taxa de rotatividade em 2017= A/D 0,4% Não se aplica 0,93%

Fonte: Departamento de Administração de Pessoas (DEAP) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP)

Observação: no quadro considera-se apenas empregados de carreira vinculados à Finep.

(1) Dos 3 desligamentos de 2017, dois foram por falecimento e um deles a pedido do empregado, que optou por seguir carreira em órgão da administração direta.

(2) Apenas 1 empregado de carreira vinculado à Finep se desligou em 2016, por motivo de aposentadoria. Tal desligamento não foi computado, razão pela qual não é aplicável o conceito de rotatividade de empregados nesse ano.

(3) Dos 7 desligamentos de 2015 não foram computados: 8 ocorridos na 3ª etapa do Programa de Desligamento Assistido -2013; 3 ocorridos por falecimentos; 3 ocorridos em decorrência de PADs (Processo Administrativo Disciplinar) e 1 aposentadoria por invalidez.

Quando comparada a taxa de rotatividade dos empregados nos últimos anos, nota-se que as taxas têm se

mantido em patamares bastante baixos, inferiores a 1%.

A redução da taxa de rotatividade para esses patamares se deu a partir da implantação do citado Novo

Modelo de Gestão de Pessoas (NMGP), em 2013, notadamente com a valorização de carreira proporcionada

pelo PCE.

Quadro 36 - Absenteísmo na Finep em 2017

Número de ocorrências de afastamento

Categoria 2017 2016 2015

Licença Maternidade 16 6 9

Auxílio-doença 35 44 39

Acidentes de trabalho 1 1 2

Fonte: Departamento de Ambiência e Saúde (DAES) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP.)

No que tange ao número de ocorrências por afastamento (Quadro 36), verificou-se que houve aumento do

número de licenças maternidades no ano de 2017, quando comparado a 2016 e 2015. Além disso, houve

uma diminuição no número de auxílios doença em 2017 (35 empregados) em relação a 2016 (44

empregados), com redução de 21%.

4.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal

O total de despesa de pessoal da Finep em 2017 foi de cerca de R$ 199 milhões, contra um total de R$ 201

milhões no ano anterior, demonstrando estabilidade.

O somatório dos grupos de despesas “Vencimentos e Vantagens Fixas”, “Gratificações” e “Adicionais” – grupos

esses que representam 84% das despesas de pessoal de 2017 e que agregam as principais parcelas de

remuneração mensal – montou valor de aproximadamente R$ 168 milhões em 2017, uma variação de cerca

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100

de 5% em relação a 2016, pouco abaixo, portanto, do impacto estimado decorrente do reajuste salarial e do

processo de promoção funcional ocorridos no período, que seria de aproximadamente 6,76%.

O principal fator para que, mesmo com a variação ocorrida nos grupos de despesa citados no parágrafo

anterior, a despesa total tenha ficado praticamente estável, foi um menor gasto no grupo de despesa

“Retribuições” (menos R$ 13 milhões em relação a 2016), ocasionado por redução significativa do valor da PLR.

Tivesse a distribuição da PLR se mantido no mesmo patamar, a variação total da despesa de 2017 em relação

a 2016 seria de cerca de 5,50%.

Em outra linha de análise, tem-se que o gasto com pessoal próprio (empregados efetivos) representou em 2017

cerca de 96% do gasto total, seguido pelo gasto com ocupantes de cargos em comissão sem vínculo com a

Administração (~3,70% do gasto total) e dos servidores/empregados públicos cedidos à Finep, com parcela de

cerca de 0,30% do gasto total.

Essas participações são bastante semelhantes àquelas ocorridas no exercício de 2016, e demonstram uma

estabilidade na contratação de pessoal não pertencente ao quadro de empregados efetivos para ocupação

de cargos em comissão.

Quadro 37 - Despesa com Pessoal em 2017

4.1.3. Gestão de Riscos relacionados ao pessoal

O risco identificado em Gestão de Pessoas se refere à possibilidade de ajustes no sistema que vem sendo

implementando na Área de Gestão de Pessoas desde 2015. A migração da folha de pagamento para o novo

sistema ocorreu em setembro de 2016, considerada como ápice da implementação. No entanto, primando

pela estabilidade do sistema, existe a verificação periódica do comportamento do das regras e conceitos

parametrizados no ERP/Oracle e seu funcionamento.

Outro risco identificado na Área de Gestão de Pessoas – AGEP reside na implantação do e-Social e os

processos associados, iniciados em 2017 com previsão de término em 2018.

Retribuições

Gratificações

AdicionaisIndenizaçõe

s

Benefícios Assist. e Previdenc.

Demais Despesas Variáveis

2017 151.048.743 4.898.718 10.742.673 6.104.242 2.725.863 14.132.524 1.361.644 - - 191.014.407

2016 142.521.065 18.255.440 11.853.804 5.431.522 3.336.227 11.982.246 656.207 - - 194.036.511

2017 515.097 140.807 9.557 - 10.299 18.132 61.507 - - 755.398

2016 839.601 162.778 226.756 - 378.761 31.714 26.531 - - 1.666.140

2017 6.670.951 297.103 24.107 - 151.372 257.367 132.734 - - 7.533.633

2016 2.761.395 334.093 1.139.237 - 1.427.016 191.182 20.336 - - 5.873.259

Fonte: DEAPObservações: não há valores para as categorias Membros de poder e agentes políticos; Empregados cedidos com ônus; e Empregados com contrato temporário.

Exerc.

Tipologias s/

Exercícios

Despesas Variáveis

Total

Empregados de carreira vinculados ao órgão da unidade jurisdicionada EFETIVOS

Exerc.

Empregados de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade de jurisdicionada (CEDIDAS À Finep)

Exerc.

Empregados SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários) NÃO EMPREGADOS

Desp. Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais

Venctos e Vantagens

Fixas

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101

4.1.4. Contratação de pessoal de apoio e de estagiários

Tendo em vista a necessidade de acompanhamento permanente do Programa de Estágio da Finep,

principalmente no que diz respeito ao atendimento das obrigações legais da empresa como concedente de

estágio, a operacionalização do Programa é realizada com o apoio do agente de integração Instituto Nacional

de Qualificação e Capacitação - INQC.

São aceitos para estágio na Finep estudantes que estejam matriculados e tenham frequência regular em

qualquer curso de nível superior, qualificado como tal pelo Ministério da Educação, que guarde correlação

com as atividades desenvolvidas pela empresa.

A despesa total no exercício de 2017 foi de R$ 1.487.071,67, resultando em um quantitativo médio de 115

estagiários por mês.

O Quadro 38 contempla o quantitativo de estagiários e despesas por trimestre.

Quadro 38 - Quantitativo de estagiários e despesas por trimestre em 2017

Trimestre Média/ trimestre Despesas/trimestre

1º 113 R$ 121.161,71

2º 112 R$ 120.891,65

3º 113 R$ 117.939,50

4º 124 R$ 135.697,70

Fonte: Departamento de Gestão e Desenvolvimento de Carreiras (DGEC) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP)

Com relação à contratação, destaca-se a continuidade da política de não contratação de estagiários que

tenham relação de parentesco até o 3º grau civil (afim ou consanguíneo) com os membros da Diretoria

Executiva (Diretores e Presidente) ou com qualquer empregado da Finep, seja efetivo ou ocupante de cargo

de livre nomeação e exoneração.

4.1.5. Entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas

A Fundação de Previdência Complementar dos Empregados ou Servidores da Finep, do Instituto de Pesquisa

Econômica Aplicada (IPEA), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia (INPA) –

FIPECq (CNPJ: 00.529.958/0001-74) é a administradora do plano de benefícios dos empregados da Finep –

Plano de Previdência Complementar – PPC.

O PPC é o Plano de Previdência Complementar na modalidade Benefício Definido (BD), que como o próprio

nome indica, complementa os benefícios da Previdência Social (INSS) aos participantes vinculados ao Regime

Celetista das Patrocinadoras. É registrado no Cadastro Nacional de Plano de Benefícios – CNPB por meio do

número 19.790.016-18. A contribuição para o Plano é paritária, ou seja, a empresa Patrocinadora aporta o

correspondente à contribuição realizada pelo participante.

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Os benefícios oferecidos para os participantes são Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Aposentadoria

por Idade, Aposentadoria Especial, Aposentadoria por Invalidez, Auxílio-Doença e Abono Anual. Já para os

beneficiários, são oferecidos: Pensão por Morte, Auxílio Reclusão, Abono Anual e Pecúlio por Morte.

No ano de 2017, 617 empregados contribuíram para a entidade fechada de previdência. No Quadro 39 estão

demonstrados os valores repassados no exercício a título de contribuições dos participantes e da

patrocinadora:

Quadro 39 – Valores de contribuições dos participantes da patrocinadora

Tipo de Contribuição Valores em R$

Contribuição dos participantes 10.526.478,29

Contribuição da patrocinadora 9.968.571,31

Fonte: Departamento de Administração de Pessoas (DEAP) / Área de Gestão de Pessoas (AGEP)

O valor repassado que não constitui contribuição, no valor de R$ 5.350.207,56, é relativo a parcelas de

empréstimos contratos pelos associados descontadas em folha de pagamento.

4.2. Gestão do Patrimônio e Infraestrutura

4.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União

A Finep não é proprietária de Bens Imóveis de Uso Especial. Estão sob a gestão desta Financiadora os

seguintes bens imóveis próprios:

• Imóvel: 1º andar do Edifício Praia do Flamengo – Escritório da Finep no Rio de Janeiro. Endereço: Praia do Flamengo, 200 – CEP: 22210-065 – Rio de Janeiro – RJ.

• Imóvel: 2º andar do Edifício Praia do Flamengo – Escritório da Finep no Rio de Janeiro. Endereço: Praia do Flamengo, 200 – CEP: 22210-065 – Rio de Janeiro – RJ.

• Imóvel: 3º andar do Edifício Praia do Flamengo – Escritório da Finep no Rio de Janeiro. Endereço: Praia do Flamengo, 200 – CEP: 22210-065 – Rio de Janeiro – RJ.

• Imóvel: 8º andar do Edifício Praia do Flamengo – Escritório da Finep no Rio de Janeiro. Endereço: Praia do Flamengo, 200 – CEP: 22210-065 – Rio de Janeiro – RJ.

• Imóvel: 9º andar do Edifício Praia do Flamengo – Escritório da Finep no Rio de Janeiro. Endereço: Praia do Flamengo, 200 – CEP: 22210-065 – Rio de Janeiro – RJ.

• Imóvel: 13º andar do Edifício Praia do Flamengo – Escritório da Finep no Rio de Janeiro. Endereço: Praia do Flamengo, 200 – CEP: 22210-065 – Rio de Janeiro – RJ.

• Imóvel: 24º andar do Edifício Praia do Flamengo – Escritório da Finep no Rio de Janeiro. Endereço: Praia do Flamengo, 200 – CEP: 22210-065 – Rio de Janeiro – RJ.

• Imóvel: Matrícula nº 17.227 da Comarca de Campos do Jordão. Gleba com área de 25.000 m2, no local denominado “Ermitage do Vale Feliz”, no bairro dos Correntinos – Campos do Jordão/SP.

• Imóvel: Rua Silveira Sampaio, s/n, lote nº 1, Quadra nº 35, Jardim Morumbi – São Paulo/SP.

• Imóvel: Rua Silveira Sampaio, s/n, lote nº 10, Quadra nº 35, Jardim Morumbi – São Paulo/SP.

• Imóvel: Rua Silveira Sampaio, s/n, lote nº 11, quadra nº 35, Jardim Morumbi – São Paulo/SP.

• Imóvel: Rua Tenente João Batista do Prado, s/n, lote nº 12, quadra nº 35, Jardim Morumbi – São Paulo/SP.

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103

4.2.2. Cessão de espaços físicos e imóveis locados de terceiros

A Finep subloca parte dos andares alugados, situado no condomínio Ventura localizado na Avenida República

do Chile, 330 – Torre Oeste, com área bruta de 1.849,50m2 cada.

Os sublocatários são a Associação dos Funcionários da Finep – AFIN e Associação dos Aposentados e

Pensionistas da Fipecq – ASAF, entidades representativas de seu corpo funcional e de aposentados.

O espaço é cedido de forma onerosa por prazo de um ano renovável. A área ocupada por cada entidade é

de 33m2 para a AFIN e 29,95m2 para a ASAF e tem como finalidade apoio à estrutura administrativa das

referidas entidades.

4.2.3. Informações sobre imóveis locados de terceiros

A Finep não é locatária de Bens Imóveis de Uso Especial. Estão sob a gestão desta Financiadora os seguintes

bens imóveis locados:

• Imóvel - Escritório da Finep no Rio de Janeiro:

• Endereço: Av. República do Chile, nº 330 / 10º, 11º, 12º, 15º, 16º e 17º andares - Torre Oeste

do Edifício Ventura Corporate Towers, Centro – Rio de Janeiro/RJ – CEP: 20.031-170. Locado de

Ventura II-A Fundo de Investimento Imobiliário FII (CNPJ: 12.093.377/0001-11). Gastos

incorridos na locação: R$ 22.467.667,68.

• Endereço: Praia do Flamengo, nº 200 / 7º andar, Flamengo – Rio de Janeiro/RJ - CEP: 22210-

065 - Locado de Núcleos Instituto de Seguridade Social (CNPJ: 30.022.727/0001-30). Sem

gastos incorridos devido a carência prevista no contrato.

• Endereço: Praia do Flamengo, nº 200 / 4º andar, Flamengo – Rio de Janeiro/RJ - CEP: 22210-

065 - Locado de Federação Nacional de Hoteis, Restaurantes, Bares e Similares (CNPJ:

33.792.235/0001-12). Gastos incorridos na locação: R$ 100.000,00.

• Imóvel: Escritório da Finep em São Paulo:

• Endereço: Avenida Juscelino Kubitscheck, 510 / 9º andar / conj. 91 e 92 – São Paulo/SP – CEP:

04530-001. Locado de Aquarius Empreendimentos e Participações Ltda. (CNPJ:

03.417.087/0001-95). Gastos incorridos na locação: R$ 1.460.769,39.

• Imóvel: Escritório da Finep em Brasília:

• Endereço (até 31 de julho de 2017): SCN, Quadra 2, Bloco D, Sala 1102 - Edifício Liberty Mall.

Locado de Unidas Consultoria e Participações Ltda. (CNPJ: 37.985.538/0001-02). Gastos

incorridos na locação: R$ 139.500,00.

• Endereço (a partir de 01 de agosto de 2017): SHIS QI 1 - Conjunto B - Bloco D - 1º Subsolo,

Ed. Santos Dumont - Lago Sul - CEP: 71605-190 - Brasília/DF. Locado de Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Gastos incorridos na locação: R$ 53.050,00.

Carência concedida nos dois primeiros meses.

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104

• Imóvel: Escritório da Finep em Fortaleza:

• Endereço: Avenida Dom Luís, nº 807, 20º e 21º pavimentos, Meireles - Fortaleza/CE - CEP:

60.160-230. Locado de Regus do Brasil (CNPJ: 00.910.767/0019-87. Gastos incorridos na

locação: R$ 64.935,00.

4.3. Gestão da tecnologia da informação

A Gestão de Tecnologia da Informação na Finep é realizada pela ATI, tendo sua estratégia e ações validadas

pela Diretoria e pelos Conselhos. A unidade conta com três departamentos: Departamento de Infraestrutura

e Serviços de Tecnologia da Informação (DITI), responsável por definir, gerenciar e operar a infraestrutura

de tecnologia da informação (TI); o Departamento de Sistemas e Tecnologia de Informação (DSTI),

responsável por definir, gerenciar e operar os sistemas informatizados, e; o DSGO, responsável pela

implantação e operação de Soluções Tecnológicas Integradas, pela estruturação do Escritório de Projetos da

ATI, pelas ações de Governança da ATI e pela gestão documental da Finep.

Essa última unidade conta ainda com uma Coordenação de Implantação do Enterprise Resource Planning

(ERP) – responsável pela implantação e operação da Solução Integrada, e; uma Coordenação de Gestão

Documental e Arquivo – responsável pela operação de Arquivo e Protocolo, bem como pela implantação de

solução de Gestão Eletrônica de Documentos (GED).

No exercício de 2017, foram empreendidos esforços na elaboração de normativos e definição de processos

com o intuito de adequar a Finep à Resolução CGPAR nº 11 de 10/05/16, que dispôs sobre o planejamento

e implantação de práticas de governança de TI pelas empresas estatais federais.

Além disso, no período, foram executados projetos que apresentaram impacto significativo para as operações

de TI e para atendimento de demandas de órgãos de controle, destacando-se a mudança de parque

tecnológico de servidores e ativos de infraestrutura para colocation6, a evolução de sistemas para controle

de prazos de convênios, a capacitação de usuários e primeiras ações com vistas à adoção do SICONV, a

construção de nova solução para as operações de crédito – Finep Crédito, a solução para apoiar o programa

de apoio à startups – Finep Startup e a implantação de novo firewall.

4.3.1. Principais sistemas de informações

Com base na identificação dos processos críticos, encontram-se relacionados a seguir os principais sistemas

de informação da Finep, seus objetivos, unidade técnica responsável e unidade de negócio responsável.

Todos são considerados de alta criticidade, uma vez que suportam a execução dos processos críticos.

� ERP (Enterprise Resource Planning) – Sistema de gestão empresarial que suporta os principais

macroprocessos não finalísticos, a saber: Gerir Cadastros, Pessoas, Suprimentos, Gestão

Administrativa, Contábil e Fiscal, Financeira, Orçamentária e de Conhecimento.

6 Modelo de negócio em que as empresas mantêm seu próprio equipamento, mas contratam fornecedor para utilização de espaço físico, cabendo a este manter as instalações sob condições de ideais de climatização, eletricidade, segurança e conectividade.

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Unidade Técnica responsável: DSGO (gestão contratual do fornecedor Wallar), Coordenação de

Implantação do ERP (CERP) - execução de projetos e operação.

Unidades de Negócios Responsáveis: DGEC, DAES, DEAP, ALOG, Departamento de Serviços

Administrativos (DSAD), Departamento de Contratações e Compras Administrativas (DCAD), DTES1,

DCNT1, DPFC.

� CT-ENERG – Sistema de gestão de boletos para arrecadação do Fundo Setorial de Energia (CT-

Energ).

Unidade Técnica responsável: DSTI.

Unidades de Negócios Responsáveis: DCOB.

� ALM (Asset and Liability Management) – Sistema de gestão de riscos de descasamentos entre

ativos e passivos.

Unidade Técnica responsável: DSTI.

Unidades de Negócios Responsáveis: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamento e

Custos da Finep (DPFC).

� Análise e Acompanhamento de Projetos [Intranet] – Plataforma que suporta os processos de

análise, acompanhamento e consulta histórica dos convênios, termos de cooperação, subvenção

econômica e contratos de crédito (anteriores a set/ 2013).

Unidade Técnica responsável: DSTI.

Unidade de Negócio Responsável: APLA.

� Finep Inovação – Ferramenta que suporta os processos de análise (operacional e de crédito),

contratação e garantias, e acompanhamento (operacional e de crédito) dos contratos de crédito com

proposta apresentada à Finep a partir de setembro de 2013.

Unidade Técnica responsável: DSTI.

Unidade de Negócio Responsável: APLA, AJUR e AJIN.

� Sistema de Gestão de Demandas de Auditoria – sistema onde são controladas as atividades

de auditoria realizadas na Finep, bem como os planos de resposta aos apontamentos realizados

Unidade Técnica responsável: DSTI.

Unidade de Negócio Responsável: AUDI, DAUD, todas as demais superintendências, e diretorias

� Documenta – sistema de tramitação e repositório de documentação normativa e de reuniões de

Diretoria.

Unidade Técnica responsável: DSGO.

Unidade de Negócio Responsável: Departamento de Gestão de Metodologias e Processos (DGMP)

� Portal do Cliente – Sistema que suporta o processo de acompanhamento de convênios, permitindo

alteração de equipe executora e remanejamento financeiro.

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106

Unidade Técnica responsável: DSTI.

Unidade de Negócio Responsável: APLA.

� SCI – Sistema legado para registro e controle de informações de operações de Convênios e Termos

de Cooperação

Unidade Técnica responsável: DSTI.

Unidade de Negócio Responsável: APLA.

� Inovacred – Sistema que suporta a gestão do crédito descentralizado operado pela Finep.

Unidade Técnica responsável: DSTI

Unidade de Negócio Responsável: APLA

No período de 2017, o Projeto Modernize – iniciativa para dotar a Finep de solução integrada para suportar

os processos de gestão de pessoas, financeiros e de suprimentos - foi incorporado pela nova CERP, que

adotou o direcionamento de internalizar parte das atividades de manutenção do ERP. A proposta é que a

médio prazo, parte das demandas da ferramenta possam ser executadas internamente.

Sobre o macroprocesso de operações de crédito, em 2017, espera-se que, conforme cronograma aprovado,

a etapa de desenvolvimento do produto mínimo viável (MVP7) do novo sistema seja concluído até o 1º

semestre de 2018.

4.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI)

O PETI é o documento de nível estratégico que complementa o Planejamento Estratégico Institucional, por

meio do planejamento dos recursos de TI, possibilitando a definição de objetivos específicos para a área de

TI em consonância com os objetivos da instituição.

O atual, referente ao período de 2017-2019, alinha-se ao mapa estratégico 2017-2019 divulgado no final do

primeiro semestre de 2017 e tem vigência de dois anos a partir de sua aprovação.

Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

O atual Plano Diretor de TI da Finep é o instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão de recursos e

processos de TI que visa atender às necessidades tecnológicas da instituição para o período de 2017-2018.

No ano de 2017, foi retomada a consolidação do processo de planejamento de TI e, entre outras ações, foi

realizada a revisão do PDTI, atualizando-o com o intuito de refletir o novo direcionamento necessário para

adequar a TI da Finep aos padrões requeridos a instituições de mesmo porte e segmento.

7 Minimum Viable Product - versão mínima do produto, apenas com as funcionalidades necessárias para que ele cumpra a função para a qual foi planejado.

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107

Dessa forma, em junho de 2017, foi aprovado o PDTI vigente, onde constam: a análise da situação atual da

TI da Finep, observando os pontos fortes e de melhoria em relação aos aspectos gestão e governança,

mapeados junto às unidades da área e ao CGTI; estrutura organizacional e pessoal; descritivo de sistemas e

infraestrutura; descritivo de processos e normativos, e; descritivo sobre riscos, segurança e continuidade de

negócios.

Com base nesse mapeamento e na missão da Finep, foram estabelecidos nove objetivos para as unidades

de TI:

1. Prover soluções amigáveis de TI8 que promovam a melhoria da gestão, a redução de custos, a

transparência, o aumento da eficiência, controle e produtividade dos processos de negócio da Finep

e a satisfação de clientes e empregados quanto ao uso de tecnologia nos processos vigentes;

2. Apoiar a construção de uma cultura de inovação no ambiente corporativo, empreendendo esforço

permanente de estudos e pesquisas que culminem na adoção de práticas, processos e tecnologias

que, efetivamente, facilitem o trabalho dos empregados, o desenvolvimento de novos produtos Finep

e a interação com clientes;

3. Ampliar a capacidade de entrega da TI;

4. Disponibilizar a infraestrutura tecnológica adequada para suportar os processos de negócio da Finep,

aprimorando a sua confiabilidade e em linha com as tendências de mercado;

5. Aprimorar a inteligência de negócio por meio do fornecimento de soluções que viabilizem o

tratamento de dados e informações, possibilitando a mensuração de resultados e impactos da

atuação institucional na sociedade brasileira;

6. Adotar práticas consagradas para a consecução e gestão das suas atividades, como aquelas

relacionadas à construção de software, à operação e manutenção de ativos de TI, à gestão contratual

e à gestão de riscos e projetos;

7. Zelar pela continuidade de negócios e disponibilidade dos serviços de informação;

8. Aprimorar a Governança de TI, a transparência das atividades e recursos da TI e a Segurança da

Informação da Finep no âmbito da TI;

9. Garantir a capacitação dos profissionais de TI, considerando as práticas e padrões de mercado e de

governo, além das tendências de evolução tecnológica.

A fim de complementar a “atuação” desses objetivos, foram definidos indicadores com suas respectivas metas

anuais, e cada indicador está correlacionado a pelo menos um objetivo da TI.

Comitê Gestor de TI (CGTI)

Em 2017, a composição do CGTI, na qualidade de membro titular, contou com: um representante de cada

diretoria, um representante da Presidência e um representante da ATI – que coordena o Comitê. Os

8 De acordo com o conceito estabelecido no Regulamento do CGTI, entende-se por “solução de TI” o conjunto formado por elementos de TI (produtos e serviços) e processos de trabalho que se integram para produzir resultados que atendam necessidades da Finep.

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108

representantes são necessariamente ocupantes de cargo em comissão de Superintendente. A Secretaria do

CGTI competia ao DSGO.

Conforme o planejado, no decorrer desse exercício foram realizadas cinco reuniões, cujas principais decisões

foram: instauração do projeto de implementação da CGPAR; deliberações a respeito de itens sob sua alçada;

priorização dos projetos demandados na pipeline de TI, e; acompanhamento de projetos relevantes tais como

SICONV, Finep Crédito e Finep Startup.

Composição da Força de Trabalho

Ao final de 2017, estrutura organizacional de TI da Finep era composta de 34 analistas, 23 assistentes e

quatro estagiários, distribuídos entre a Superintendência, os três departamentos responsáveis pela

infraestrutura e serviços de TI, sistemas, soluções & governança, e as duas coordenações, de ERP e de

Gestão Documental e Arquivo.

Quadro 40 - Quantitativo da equipe da ATI

Carreira Nível

Total Médio Superior

TI 14 23 37

NÃO TI 9 11 20

Total 23 34 57

Fonte: Área de Tecnologia da Informação (ATI)

Do total de 57 funcionários efetivos da ATI, 35% não são da carreira de TI. Não há funcionários oriundos de

outros órgãos trabalhando na área.

Capacitação de Pessoal de TI

Em 2017, 33 pessoas da área de TI e seus departamentos (62% do total) participaram de pelo menos um

evento de atualização ou certificação.

Foram realizados 24 eventos de capacitação: 16 de caráter externo e 8 interno na Finep. No Quadro 40, a

seguir é apresentada a relação de capacitação considerada em 2017:

Quadro 41 – Capacitações realizadas em 2017

Externo

9ª Edição da Escola do Sul de Governança da Internet (2017 SSIG)

CONFERENCIA GARTNER SEGURANÇA

CONGRESSO QCON 2017

HDI BRASIL 2017

HDI EXPOGOV BRASILIA 2017

CURSO AVANÇADO DE LICITAÇÃO TI

e-SOCIAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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Externo (Cont.)

ESTRUTURA FUNDAMENTAL DO MASTERSAF

EXIN AGILE SCRUM FOUNDATION

GESTAO ELETRONICA DE DOCUMENTO

GESTÃO INTEGRADA DE ATIVOS E P

PEOPLESOFT PEOPLETOOLS I REL 8.55

PROF SCR PROD OWNER I - PSPO I

SUPPORT CENTER MANAGER

VMware vSohere: Install, Config

WIFUND - - Implementing Cisco Wireless Network Fundamentals

Interno

ACCESS

EXIN AGILE SCRUM FOUNDATION

GESTÃO DE RISCOS

GESTÃO DE RISCOS E CI - CGU

Lei das Estatais Riscos

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO

ORACLE DATABASE 12c

UTILITÁRIOS E FLUXO DE CAIXA

Fonte: Área de Tecnologia da Informação (ATI)

Projetos de TI desenvolvidos no período

A seguir é apresentado o Quadro 42 com os principais projetos executados em 2017, cuja execução foi

acompanhada no decorrer do período pelo escritório de projetos da ATI ou pelo CGTI.

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Quadro 42 –Projetos executados e acompanhados em 2017

PROJETO STATUS DESCRIÇÃO

Moving9 de Equipamentos - RJ Concluído Transferência dos ativos de TI (hardware, rede e links)

Implantação de Nova Ferramenta de Registro de Incidentes de TI Concluído Implantação do sistema de solicitação de serviços

Moving10 de Equipamentos - BSB Concluído Transferência dos ativos de TI (hardware, rede e links)

Implantação de ferramenta de webconference Concluído Implantação da ferramenta de webconference

Novo Datacenter11 Sede Concluído Implantação do CPD da sede Finep

Implantação de novo Firewall Concluído Implantação firewall

Reestruturação do Sistema de Backup Concluído Reestruturação do sistema de backup

Internet WiFi RJ - Convidados Concluído Implantação de Wifi para convidados nas instalações da Finep RJ

Migração da Solução de VPN Concluído Migração de solução de VPN para novo software

Finep Startup Concluído Construção de solução para o Programa Finep Startup

Elaboração da Norma do Processo de Software Concluído Institucionalização do Processo de Desenvolvimento de Software

Novo Fluxo de Prorrogação de Prazos de Convênios Concluído Construção de novo processo de trabalho automatizado

Controle de Prazos de Contratos e Convênios Concluído Construção de ferramenta de auxílio de controle de prazos

Atualização do pacote OFFICE Em Execução Instalação do Office 2016 nas estações da Finep

LINK Redundante do escritório de SP Em Execução Contratação de empresa para prover canais de comunicação dedicados para SRSP

DESKTOPS ATI Em Execução Substituição das estações de trabalhos dos profissionais da ATI

DESKTOPS FINEP Em Execução Substituição das estações de trabalhos dos usuários Finep

Wi-Fi SP Em Execução Wi-fi para escritório SP

Implantação do escritório de SC Em Execução Implantação de infraestrutura de rede de computadores na unidade DSUL

Implantação da Solução Integrada - ERP Em Execução Implantação das funcionalidades pendentes previstas no edital da Solução

PF200 – Wi-Fi Planejamento Wi-fi para atender Praia do Flamengo 200

Fonte: Área de Tecnologia da Informação (ATI)

Além dos projetos citados, outras ações sob responsabilidade da ATI concluídas nesse período são

apresentadas a seguir.

• Elaboração de PETI: o PETI referente ao período de 2017-2019 foi aprovado em 29/08/17.

• Estabelecimento de colegiado de nível estratégico: a Diretoria Executiva foi definida como a

instância de nível estratégico a tratar das tomadas de decisão e deliberações relativos ao CETI.

9 Movimentação física de equipamentos, bem como atividades de apoio para desinstalação na origem e instalação no destino.

10 Movimentação física de equipamentos, bem como atividades de apoio para desinstalação na origem e instalação no destino. 11 Data Center, ou Centro de Processamento de Dados, é um ambiente projetado para concentrar servidores, equipamentos de processamento e armazenamento de dados, e sistemas de ativos de rede, como switches, roteadores e outros

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111

• Definição de processos críticos de negócio, com identificação dos gestores responsáveis pelos

sistemas de informação que dão suporte a esses processos: a relação de Processos críticos X

Responsáveis X Sistemas de suporte foi aprovada em 08/12/17. O Quadro 43 resume essas

relações.

Quadro 43 – Processos críticos de negócio, seus respectivos donos e sistemas suporte

Processos Críticos Donos do Processos Sistemas de Suporte

SUPORTE

Realizar Gestão Financeira da Finep

AGEF

ERP – CT/ENERG - ALM

Realizar Gestão Orçamentária da Finep ERP – ALM

Realizar Gestão Contábil da Finep ERP – ALM

Administrar folha de pagamento AGEP ERP – Folha de Pagamento

Oferecer Assessoria Jurídica AJUR Intranet – Finep Inovação

Realizar Gestão de Tecnologia da Informação ATI

GESTÃO

Realizar Auditoria AUDI Sistema de Gestão de Demandas de Auditoria

Gerir Processos Decisórios Assessoria dos Órgãos Colegiados – ASCL Documenta

OPERACIONAIS

Realizar Operações de Convênios e Termos de Cooperação

APLA

Intranet; Portal do Cliente; SCI

Realizar Operações de Crédito Finep Inovação; Intranet

Realizar Operações de Subvenção Econômica Intranet

Realizar Operações de Crédito e não reembolsáveis Descentralizadas APLA Inovacred, Intranet e SCI

Realizar investimento direto ACCI

Em contratação

Operacionalizar fundos de Investimento Em contratação

Fonte: Área de Tecnologia da Informação (ATI)

• Formalização do processo de gerenciamento de projetos: a norma de Gestão de Projetos de TI.

• Formalização de processo de software: a norma do processo de software. Entende-se que esse

normativo abrange a obrigatoriedade de um processo de software a todos os contratos e manutenção

de sistema.

• Formalização de Política de segurança da informação: a Política de Segurança da Informação e

Comunicações encontra-se vigente desde 10/05/17.

• Além desses, há pontos mencionados na Resolução CGPAR nº 11 de 10/05/16, que foram iniciados

em 2017, porém não concluídos nesse período. Seus respectivos status ao final do exercício são

descritos a seguir:

• Processos de Gestão de serviços de TI (Resolução CGPAR nº 11 de 10/05/16, art. 2º inciso VII): os

normativos de gestão de configuração, gestão de mudança, gestão de continuidade de negócio e

gestão de incidentes foram elaborados em 2017 e, ao final do exercício, aguardavam os respectivos

trâmites de aprovação.

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112

• Processo formal para contratação e gestão de soluções de TI (Resolução CGPAR nº 11, de 10/05/16,

art 2º inciso XIII): o Regulamento de Compras da Finep que abarca tópicos de aquisições de TI

estava em trâmites de aprovação ao final do exercício. Esse normativo servirá de base para norma

específica sobre o tema.

Os itens referentes aos Requisitos e competências de lideranças de TI (Resolução CGPAR nº 11, de 10/05/16,

art 2º inciso XI), Avaliação qualitativa e quantitativa do pessoal de TI (Art 2º inciso XII) e Mapeamento e

gestão dos riscos ligados a TI (art. 2º inciso XV), por tratarem de assuntos não limitados ao escopo de TI,

têm definições compartilhadas com a AGEP – os dois primeiros – e ACIR e encontravam-se em discussão

com essas áreas ao término de 2017.

Já a situação dos itens concluídos antes de 2017 e em operação desde então seguem abaixo:

• PDTI revisado em 2017 e atualmente abrangendo o biênio 2017-2018;

• Indicadores e metas ligadas ao planejamento de TI foram descritos no PDTI 2017-18 sendo que os

referentes ao período de 2017 foram apurados quando do final do exercício;

• Estabelecimento de colegiado nível tático: a reestruturação do CGTI ocorreu em 2016;

Os contratos de prestação de serviços de tecnologia da informação vigentes no exercício de 2017

encontram-se relacionados no Anexo “Contratos Vigentes em 2017”.

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113

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

Neste capítulo é apresentada a estrutura estabelecida na Finep para permitir o acesso pelo cidadão às

informações sobre seus produtos e serviços, dados da sua execução física e financeira, entre outros. Sendo

uma instituição pública, esta Empresa tem entre seus deveres disponibilizar informações à sociedade em

função da legislação vigente - em especial a Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) regulamentada

através do Decreto 7.724/2012, e a Lei nº 13.303/2016 (Lei das Estatais). A Finep também tem cumprido as

disposições legais sobre acessibilidade tanto para seu público externo, quanto para seus funcionários,

conforme é informado no item 5.5, abaixo. Além do cumprimento das obrigações na disponibilização de

informação, a Finep está empenhada em atuar mais incisivamente com transparência ativa, ampliando

gradativamente a divulgação de suas ações, utilização de recursos e acesso através de relatórios periódicos

e espaços de interação com a sociedade.

5.1. Canais de acesso do cidadão

A Finep possui como canais de acesso do cidadão para fins de solicitações, reclamações, denúncias,

sugestões, elogios, esclarecimentos e pedidos de informação, a Ouvidoria, o Serviço de Informação ao

Cidadão (SIC) e o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC).

5.1.1. Ouvidoria

A Ouvidoria da Finep, em funcionamento desde 2011, atua como canal para manifestações advindas do

público externo e interno, relacionadas à atuação da empresa. Interage com todas as instâncias internas na

busca de solução das demandas e de respostas claras e tempestivas. Seu principal papel é mediar relações

entre o cidadão e a Finep. Promove a confiança e o respeito de modo que as manifestações recebidas

cheguem a quem de direito e provoquem a contínua melhoria dos serviços prestados.

A Ouvidoria pode ser acionada por meio de seu endereço de e-mail, por telefone, presencialmente no 11º

andar do Edifício Ventura, ou por meio do preenchimento do formulário disponibilizado no site da Finep

(http://ouvidoria.ad.finep.gov.br/ouvidoria/externo/cadastro.do).

As denúncias, reclamações, solicitações, sugestões e elogios dos cidadãos foram tratadas pela equipe da

Ouvidoria e encaminhadas às unidades responsáveis na FINEP para conhecimento e adoção de providências

cabíveis.

A Ouvidoria registrou 150 manifestações em 2017, como pode ser observado no Quadro 44, em sua maior

parte solicitações que foram todas direcionadas às áreas competentes.

A Ouvidoria pode ser acionada por meio de seu endereço de e-mail, por telefone, presencialmente no 11º

andar do Edifício Ventura, ou por meio do preenchimento do formulário disponibilizado no site da Finep

(http://ouvidoria.ad.finep.gov.br/ouvidoria/externo/cadastro.do).

Page 114: Modelo RELATÓRIO DE GESTÃO 2017 - finep.gov.brfinep.gov.br/.../Relatorios/25_06-2018_Relatorio_de_Gestao_2017.pdf · Modelo RELATÓRIO 02/06/2018 RELATÓRIO DE GESTÃO 2017 Financiadora

114

Quadro 44 - - Registro de manifestações pela Ouvidoria - 2017

Manifestação Quantidade %

Denúncia 23 15,33

Elogio 0 0,00

Reclamação 26 17,33

Solicitação 96 64,00

Sugestão 5 3,33

Total 150 100,00

Fonte: Ouvidoria

Se comparadas a 2016 (187 manifestações recebidas) houve um decréscimo nos registros em função de uma

filtragem mais rigorosa no tratamento e na classificação das demandas, daí porque não foram computados

atendimentos diversos que foram direcionados para as áreas e não se valeram da mediação da Ouvidoria.

Em 2017, o índice de resolubilidade foi de 92,67%. Este índice consiste no somatório de demandas resolvidas

e demandas improcedentes, dividido pelo número total de demandas (Gráfico 7).

Gráfico 7 - Status das Demandas à Ouvidoria - 2017

Fonte: Ouvidoria

As manifestações dos cidadãos devem ser levadas em consideração não apenas sob o aspecto individual para

solução dos problemas nelas apontados, mas também para o aperfeiçoamento de nossos processos internos

de trabalho. Nesse sentido, ao longo do ano de 2017, foram anotadas as falhas identificadas nos processos

e identificado o tratamento corresponde às demandas resolvidas, os quais foram denominados – recorrendo

ao jargão dos auditores – de “achados” de Ouvidoria. Com o objetivo de contribuir para a melhoria dos

serviços da Finep, os “achados” foram inseridos no relatório anual de Ouvidoria, e encaminhado à Presidência

da Finep. Tais ocorrências correspondem a ações e providências a serem adotadas pela Administração.

5.1.2. Serviço de Informação ao Cidadão (SIC)

O gerenciamento do Serviço de Informação ao Cidadão da Finep é atribuição da Ouvidoria. Entre janeiro e

dezembro de 2017, foram recebidos 204 pedidos de informação, no Sistema Eletrônico do Serviço de

9

2

15

124

0 20 40 60 80 100 120 140

Em Acompanhamento

Não Resolvidas

Improcedente

Resolvidas

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115

Informação ao Cidadão – e-SIC/CGU, com prazo médio de atendimento pelas áreas envolvidas de 11,5 dias.

O atendimento presencial está sediado no 10º andar do edifício Ventura, no setor de protocolo.

Em 2017, o SIC permaneceu funcionando como instância de consulta sobre hipóteses de sigilo de

informações, bem como sobre outras dúvidas a respeito da aplicação da LAI (Lei de Acesso à Informação),

orientando o corpo funcional quando demandado.

No que tange à transparência ativa, prevista na LAI em seu art. 8º, embora a Finep tenha incrementado as

informações que devem constar obrigatoriamente do seu site, ainda há a necessidade de oficializar os

responsáveis pelos diversos conteúdos e suas atualizações. O item 5.4 contém maiores sobre como a Finep

atende ao dispositivo legal relacionado ao tema.

5.1.3. Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC)

O Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) é o primeiro e principal canal de comunicação da Finep com o

cliente, o que o torna uma importante fonte de informações para subsidiar decisões gerenciais da empresa.

Ao SAC são direcionados questionamentos sobre linhas de financiamento, editais, formas de encaminhamento

de proposta, andamento dos respectivos projetos, além do recebimento e sistematização de sugestões e

críticas aos serviços prestados pela Finep.

A partir de setembro de 2014, o SAC passou a qualificar e quantificar seus atendimentos e apresentar esses

resultados em relatórios mensais. O SAC também gera materiais customizados para outros departamentos

da empresa, conforme demandas específicas de monitoramento de dúvidas, por exemplo.

Entre janeiro e dezembro de 2017, foram realizados 2.245 atendimentos, menos da metade dos atendimentos

realizados no ano anterior, em que o SAC registrou 5.056 atendimentos (vide gráfico 8).

Possivelmente essa queda no número de contatos realizados com a Finep pode ser explicada pela ausência

de lançamento de editais para apoio à pesquisa em universidades e institutos brasileiros, somada à queda

da procura por financiamentos via crédito pelas empresas, um reflexo do cenário econômico brasileiro em

2017, um ano marcado pelo fim da recessão, mas em que a economia ainda registrou reflexos da crise, com

sucessivos cortes de gastos, interrupção de serviços públicos por falta de recursos, aumento de tributos e

situação crítica nas contas públicas de alguns estados.

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Gráfico 8 - Comparativo mensal entre os atendimentos realizados pelo SAC em 2016 e 2017

Fonte: Departamento de Comunicação, Patrocínio e Eventos (DCPE) / Gabinete da Presidência (GAPR)

Pessoas físicas interessadas em conhecer as formas de atuação da Finep, empresas e instituições buscando informações sobre prazos e procedimentos para editais e dúvidas sobre contratações e liberações de recursos foram os principais assuntos dos atendimentos realizados em 2017. Os demais contatos foram relacionados basicamente a questões administrativas, conforme Gráfico 9.

Gráfico 9 - Atendimentos realizados pelo em 2017 divididos pelos principais assuntos

Fonte: Departamento de Comunicação, Patrocínio e Eventos (DCPE) / Gabinete da Presidência (GAPR)

5.2. Carta de serviços ao cidadão

A Empresa ainda não dispõe de Carta de Serviços ao Cidadão.

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5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários

A Finep ainda não possui um mecanismo para medição de satisfação de produtos e serviços da Finep.

5.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

Na Internet, o termo acessibilidade refere-se também a recomendações do W3C, que visam permitir que

todos possam ter acesso aos sítios, independente de possuírem alguma deficiência ou não. Essas

recomendações passam pelo tamanho e cor da fonte, localização dos espaços clicáveis, facilidade de

disponibilização de conteúdo e outras sugestões relativas até aos códigos das páginas (HTML e CSS, entre

outros).

O Portal Finep foi desenvolvido de forma a oferecer seu conteúdo a todas as pessoas, sejam elas com ou

sem deficiência. A barra de acessibilidade acima do menu principal contém botões para aumentar, diminuir e

voltar as fontes ao tamanho padrão do portal, e também, alterar o tom das cores de forma a realçar o

conteúdo em detrimento do fundo da tela. Além disso, há alguns atalhos que podem ser utilizados pelos

usuários de modo a facilitar a navegação pelo Portal. Com essas funcionalidades, os usuários do Portal Finep

podem utilizar o site com mais facilidade.

No site da Finep (http://www.finep.gov.br/acesso-a-informacao-externo/institucional), no link Transparência

Finep, são disponibilizadas as seguintes informações: Balanço da Finep, Contas Públicas, Investimentos em

publicidade, projetos contratados e liberados e demais relatórios (Gestão, Administração, Inovar, Ouvidoria e

Viagens).

Há de se destacar, dos itens citados acima: Balanço da Finep dos últimos sete anos, os Relatórios de Gestão

e o item “Projetos contratados e valores liberados”, que apresenta ao cidadão em formato de planilha

eletrônica (arquivos ods) a lista de todas as operações contratadas bem como seus respectivos valores

liberados desde 2002.

5.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

Quanto à acessibilidade às suas instalações, a Finep tem se esforçado no atendimento às especificações

previstas na NBR 9050/2015. O escritório da Finep localizado no Edifício Ventura (Centro do Rio de Janeiro)

possui diversas facilidades de acesso a pessoas com necessidades especiais, como rampas, catracas

especiais, vagas de estacionamento e banheiros exclusivos para cadeirantes. Já no escritório localizado no

Edifício Praia do Flamengo, 200, a Finep tem disponível banheiro para cadeirantes no 9º andar. Os demais

andares desse prédio encontram-se desativados, aguardando reforma. O layout da reforma inclui banheiros

com acessibilidade em todos os andares. O escritório de São Paulo possui as mesmas facilidades de acesso

do Edifício Ventura no Rio de Janeiro.

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O escritório de Brasília atende às exigências da citada NBR, permitindo a circulação de cadeirantes dentro e

no entorno do prédio.

Em Fortaleza e Florianópolis as instalações dos escritórios ainda são provisórias. No entanto, os layouts das

respectivas infraestruturas definitivas preveem condições satisfatórias de acessibilidade.

Ademais, a Finep disponibiliza equipamentos adaptados a funcionários portadores de necessidades especiais,

como teclados luminosos e tablets com funções de acessibilidade para deficientes visuais.

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119

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

6.1. Desempenho financeiro do exercício

Evolução do saldo em caixa

O Gráfico 10 demonstra a variação dos saldos mensais do ano de 2017, sendo o saldo inicial de 2017 de R$

4.343,6 milhões, e ao final do ano R$ 5.373,6 milhões.

Gráfico 10 - Saldo de Caixa – 2017

Fonte: Departamento de Tesouraria da Finep (DTES1) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

A geração total de caixa no ano foi positiva em R$ 1.030,0 milhões devido, principalmente, ao resultado

positivo de R$ 1.168,5 milhões obtido no último trimestre do ano. Neste período, destaca-se a captação de

recursos para operações de crédito das fontes FNDCT, FAT e FUNTTEL, no valor total de R$ 1.100,4 milhões.

No Gráfico 11 está demonstrada a evolução do fluxo de caixa em 2017, discriminado por grandes grupos de

receitas e despesas:

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120

Gráfico 11 - Evolução do fluxo de caixa – 2017

Fonte: Departamento de Tesouraria da Finep (DTES1) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

Fluxo de Caixa Operacional

As principais entradas operacionais de caixa correspondem ao recebimento de juros compensatórios dos

empréstimos e de juros equalizados do FNDCT e Tesouro Nacional; às tarifas associadas às operações de

crédito; às taxas de administração recebidas do FNDCT; e aos ressarcimentos diversos.

As saídas operacionais são constituídas pelos pagamentos de juros às fontes de recursos; de despesas de

pessoal (salários, encargos sociais e benefícios) e judiciais; de despesas com luz, aluguel, condomínio e

telefone; de diárias e passagens; de impostos; e dos contratos administrativos.

As receitas operacionais em 2017 somaram R$ 1.362,1 milhões, enquanto as despesas atingiram R$ 1.290,0.

Desta forma, houve geração total de caixa operacional positiva de R$ 72,1 milhões no ano.

Entradas Operacionais

As entradas estão relacionadas no Gráfico 12.

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121

Gráfico 12 - Entradas operacionais - 2017

Fonte: Departamento de Tesouraria da Finep (DTES1) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

O recebimento de juros inclui tanto os valores recebidos diretamente das empresas financiadas quanto

aqueles recebidos do Tesouro Nacional e FNDCT na qualidade de equalização, sendo que em 2017, foi

recebido o valor total de R$ 1.215,8 milhões. A título de equalização do PSI, foram recebidos R$ 342,8 milhões

pagos pelo Tesouro Nacional.

Tendo em vista a atuação da Finep como secretaria executiva do FNDCT, em 2017, o fundo pagou o montante

de R$ 66,3 milhões a título de taxa de administração, não restando débitos em aberto referentes a este ano.

Saídas Operacionais

O Gráfico 13 demonstra as saídas operacionais da Finep em 2017.

Gráfico 13 - Saídas operacionais - 2017

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122

Fonte: Departamento de Tesouraria da Finep (DTES1) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

O pagamento de juros ao BNDES e FNDCT constitui a maior saída operacional da Finep, tendo atingido o

valor de R$ 807,2 milhões em 2017. As despesas com pessoal, que incluem remuneração, encargos sociais,

benefícios e PLR, atingiram R$ 275,6 milhões.

Os impostos pagos pela Finep (Imposto de Renda, CSLL, PIS e COFINS) atingiram R$ 107,7 milhões, valor

abaixo daquele pago em 2016, R$ 141,6 milhões. Tal redução ocorreu devido ao lançamento de provisões de

crédito de liquidação duvidosa (PCLD) que reduziram consideravelmente o lucro tributável da empresa,

fazendo com que não houvesse recolhimento de Imposto de Renda e CSLL sobre o Lucro Líquido (CSLL) nos

meses de setembro a dezembro/17.

Rendimentos com Aplicações Financeiras

Os recursos disponíveis no caixa da Finep são aplicados em títulos do Tesouro Nacional, com isenção de

impostos. No ano de 2017, os rendimentos com aplicação financeira somaram R$ 450,1 milhões.

O resultado financeiro é diretamente impactado pelo montante de caixa da Finep e pela taxa em que aplicação

remunera o capital investido. A taxa da aplicação historicamente é próxima à SELIC, e com as reduções na

taxa básica de juros ocorridas a longo do ano pelo Banco Central, é esperado que tal movimento se reflita na

aplicação em breve. Conforme demonstra o Gráfico 14, esta redução da taxa do Tesouro Nacional ainda não

ocorreu.

Gráfico 14 - Resultado de aplicações financeiras - 2017

Fonte: Departamento de Tesouraria da Finep (DTES1) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

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Operações de Crédito e Investimentos

Esta seção trata das movimentações relacionadas aos recebimentos e pagamentos de amortizações, captação

de recursos e as liberações para operações de crédito e fundos de investimentos. Assim, são consideradas as

entradas e saídas por cada fonte de recurso, BNDES, FNDCT, FAT, recursos próprios e FUNTTEL.

O Gráfico 15 a seguir apresenta a evolução do fluxo de capitais no ano de 2017, demonstrando o saldo final

de recursos para tal finalidade.

Gráfico 15 - Evolução de fluxo de capitais - 2017

Fonte: Departamento de Tesouraria da Finep (DTES1) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

O saldo para as operações de crédito sofreu um acréscimo de 18% ao longo do ano, apesar do volume de

liberações de R$ 2.124,4 milhões, tendo em vista, principalmente, as captações recebidas no último trimestre.

Captação de Recursos

O volume de recursos captados pela Finep junto às fontes em 2017 atingiu R$ 1.117,8 milhões, conforme

Quadro 45 a seguir.

Quadro 45 - Captação de Recursos - 2017

Captação de Recursos 2016 (R$ milhão) 2017 (R$ milhão)

BNDES Empréstimo 461,00 10,91

FAT 1,95 10,48

FNDCT – Empréstimo 909,84 899,59

FUNTTEL – Investimento 400,52 196,84

Total 1,773,30 1,117,82

Fonte: Departamento de Tesouraria da Finep (DTES1) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

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124

Houve redução no volume de captações em 2017 no valor de R$ 655,5 milhões, em virtude de não haver

novos empréstimos com o BNDES e do recebimento de R$ 200 milhões do FUNTTEL em janeiro/16 que se

refere a 2015 e deveria ter sido recebido naquele ano.

Liberações para Operações de Crédito

As liberações para operações de crédito em 2017 atingiram R$ 2.124,4 milhões, não chegando ao valor

projetado para o ano que era de R$ 2.600,0 milhões. O Gráfico 16 demonstra as liberações para operações

de crédito por fonte no ano de 2017.

Gráfico 16 - Liberações para operações de crédito - 2017

Fonte: Departamento de Tesouraria da Finep (DTES1) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

Em 2017, a Finep não realizou nenhuma integralização com capital próprio em fundos de investimento.

Amortizações

O pagamento de amortizações dos empréstimos contraídos pela Finep em 2017 somou R$ 713,5 milhões em

2017, sendo que o recebimento de amortizações oriundo das empresas financiadas atingiu R$ 2.276,2

milhões. Desta forma, houve um saldo positivo em relação às amortizações de R$ 1.562,7 milhões no ano

(geração de recursos próprios para novos empréstimos).

Comparativo com 2016

O quadro 46 apresenta a comparação entre o fluxo de caixa executado em 2017 e os valores de 2016.

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Quadro 46 – Fluxo de Caixa Executado – 2016 e 2017 (R$ milhões)

2016 2017 Dif17-16

Fluxo Operacional -40,45 72,11 112,57

Receitas 1.294,17 1.362,09 67,92

Juros 1.183,05 1.215,80 32,75

Taxa de administração 26,50 66,28 39,78

Ressarcimento de despesas 47,40 44,09 -3,31

Outras entradas 37,23 35,93 -1,30

Despesas -1.334,62 -1.289,98 44,65

Juros às fontes -803,61 -807,18 -3,57

Pessoal -313,01 -298,42 14,59

Utilidade e serviços -32,29 -33,78 -1,50

Impostos -141,64 -107,71 33,93

Demais despesas -44,08 -42,88 1,20

Rendimentos de Aplicações 477,63 450,13 -27,50

Fluxo de capitais 127,78 554,96 427,18

Entradas 3.391,04 3.397,27 6,23

Captação 1.773,30 1.117,82 -655,48

Rec. Amortizações 1.609,00 2.276,21 667,21

Outras entradas 8,74 3,24 -5,50

Saídas -3.263,26 -2.842,31 420,95

Pagto amortizações -804,52 -713,52 91,00

Liberações Op. Crédito -2.402,35 -2.124,39 277,96

Aporte de fundos -45,00 0,00 45,00

Demais despesas -11,38 -4,40 6,98

Dividendos -75,08 -47,14 27,94

Geração de caixa total 489,89 1.030,06 540,17

Fonte: Departamento de Tesouraria da Finep (DTES1) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF)

As diferenças mais relevantes entre os valores anuais são:

(i) recebimento de juros: o acréscimo desta receita é resultante do maior volume de juros

compensatórios pagos pelas empresas financiadas pela Finep;

(ii) taxa de administração: devido à mudança da base de cálculo da taxa a partir de 2017, o valor

arrecadado apresentou aumento em cerca de R$ 39,8 milhões;

(iii) pessoal: as despesas com remuneração, encargos, benefícios e judiciais em 2017 foram cerca de

5% menor do que em 2016, tendo em vista que não houve pagamento de antecipação da PLR e ao

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pagamento de duas ações trabalhistas em março/16, no valor de R$ 40,0 milhões. Destaca-se que,

em dezembro/17, foram pagos R$ 19,5 milhões referentes aos acordos efetuados com funcionários

que possuíam ações trabalhistas conta a Finep.

(iv) impostos: a grande redução destes pagamentos já foi mencionada no item sobre as saídas

operacionais deste relatório;

(v) captação de recursos: análise das captações já foi tratada na seção específica deste relatório;

(vi) amortizações: a entrada de amortizações das operações de crédito teve um acréscimo de R$ 667,2

milhões;

(vii) liberações para operações de crédito: houve uma redução no volume de liberações em 2017 de R$

277,96 milhões, ocasionando o não cumprimento da meta de R$ 2.600,0 milhões.

6.2. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de

itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos

O tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e a

mensuração de ativos e passivos encontram-se em consonância com os padrões estabelecidos pela Lei

6.404/76 e suas alterações, conforme disposto nos artigos 183 e 184 da respectiva Lei.

Na qualidade de empresa pública de direito privado, as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao

Setor Público não são aplicáveis à Finep.

6.3. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

O Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) concentra em si as

atividades de planejamento financeiro e gestão orçamentária da Finep Instituição Financeira, sendo

responsável por proceder à apuração dos custos de operacionalização de seus instrumentos financeiros, como

forma de dar suporte ao processo decisório que rege sua política de aplicação de recursos. O DPFC é

subordinado à Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF), sendo ambos pertencentes à Diretoria Financeira

e Controladoria da Finep (DRFC).

A Finep adota uma metodologia própria de apuração de custos apoiada no Custeio Baseado em Atividades

(Activity Based Cost ou Metodologia ABC), que, após o aprimoramento, permitirá a apuração e análise de

custos a partir de 2 níveis de segregação: Unidades Operacionais – Finep Instituição Financeira, Secretaria

Executiva do FNDCT e Gestão de Recursos de Terceiros –, onde cada qual opera instrumentos de

financiamento específicos e Centro de Custo. A metodologia desenvolvida para apuração de custos, nesse

momento, abrange apenas o nível de “unidades administrativas” – Unidade Operacional e Centro de Custos

–, carecendo de avanços para abarcar o recorte de “bens e serviços (individuais)” e “programas”.

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127

Maior detalhamento acerca da caracterização das Unidades Operacionais que compõem a Finep é

apresentado no Quadro 47.

Quadro 47 - Unidade Operacional e Instrumentos Financeiros

Unidade Operacional Instrumentos Financeiros

Finep Instituição financeira

Unidade responsável pela operacionalização do Instrumento Reembolsável (Crédito) e de Investimentos, este último quando executado com Recursos Próprios (caso do Fundo de Investimento em Participações “FIP Inova Empresa”).

Secretaria Executiva do FNDCT

Opera o Instrumento Não Reembolsável (Convênio e Subvenção) e o Investimento, todos eles apoiados com Recursos Não Reembolsáveis do FNDCT (aqui está incluída a ação de Participação no Capital do FNDCT).

Gestora de Recursos de Terceiros

Nesta unidade operacional estão contempladas as descentralizações de recursos para a Finep, voltadas para a operacionalização de: • Instrumento Não Reembolsável apoiados com as fontes FUNTTEL, FNS, ANCINE, MTE – Ministério do Trabalho e do Emprego e MTUR – Ministério do Turismo e outras, e; • Instrumento Reembolsável apoiado com a fonte ANCINE. Para a operacionalização dos referidos instrumentos a Finep recebe (regra geral) taxa de administração específica, atuando como Agente Financeiro dos mesmos.

Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF.)

A principal premissa da referida metodologia é que as diversas atividades desenvolvidas pela empresa geram

custos (alocados diretamente e/ou indiretamente às unidades que trabalham com os instrumentos

operacionais e financeiros), e seus diversos produtos e serviços consomem e utilizam essas atividades.

Ocorre, porém, que a Finep ainda não dispõe de sistema de informação (associado à estrutura organizacional)

que lhe permita mensurar os custos de produtos e/ou serviços de forma unitária ou mesmo segregada por

modalidade, seja pelo fato de os mesmos não serem claramente dissociados, seja pelo fato de que a

elaboração de tais produtos perpassa diversas fases muitas vezes não claramente mensuráveis e/ou divisíveis

– fomento, articulação institucional, planejamento, análise prévia à concessão de financiamento, concessão

do financiamento propriamente dito, estruturação de instâncias decisórias, acompanhamento, avaliação

técnico-financeira etc. Tampouco teria condições de proceder à mensuração da variação do custo unitário por

cada financiamento concedido por período. Trata-se, portanto, da consecução de uma atividade sui generis,

o financiamento à inovação (intangível).

Para apuração do resultado por Unidade Operacional, adota-se por base o estudo realizado pela FIPECAFI12,

o qual propõe a observância das seguintes etapas:

12 No período de 2011-2013, o desenvolvimento do Projeto Novo Modelo de Gestão, mediante Contrato 20.12.0164.00 firmado entre a FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) e a Finep, apresentou contribuições relevantes ao desenvolvimento da metodologia de custeio da Finep (em curso), através da realização de 2 (dois) estudos de base, intitulados:

(a) “PRPREL-B27 – Modelo Baseado na Análise de Resultado por Instrumento”, elaborado em novembro de 2013, que contém o modelo teórico constante dos estudos elaborados pela Consultoria FIPECAFI, e;

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128

a) Apuração do Percentual de Alocação por Atividades (PAA) de todos os centros de custos da Finep

(constantes em seu organograma), mediante apuração através de entrevista/pesquisa

(utilizando-se de formulários em Excel) do tempo dedicado à Operacionalização pela Finep dos

Instrumentos Financeiros (respeitando-se o recorte por Unidade Operacional constante na tabela

anterior);

b) Ponderação dos PAAs encontrados pelas respectivas folhas salariais dos centros de custos, de

forma a obter o PAA Médio Institucional;

c) Aplicação do Percentual médio ponderado (ou PAA Médio Ponderado) obtido para o período de

análise para fins de rateio de dispêndios executados, por regime de competência, que apresentem

alocação indireta, e;

d) Segregação dos custos através de critérios específicos por Unidade Operacional.

Para apuração do PAA das equipes dedicadas direta ou indiretamente aos seus instrumentos, foram levados

em consideração o organograma institucional (desenho de estrutura) e a massa salarial correspondente à

dedicação das equipes. O Quadro 48 demonstra os custos das Unidades Operacionais, Finep Instituição

Financeira, Secretaria Executiva do FNDCT e Gestão de Recursos de Terceiros.

Quadro 48 - Demonstrativo dos Custos 2017 - Consolidado e segregado por Unidade

Operacional -R$ mil

Fonte: Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos da Finep (DPFC) / Área de Gestão Financeira da Finep (AGEF.) (*) A referida rubrica contempla apropriação de tributos relacionados diretamente com o custo operacional não contemplando, portanto, o custo com tributos incidentes sobre o resultado, tais como IRPJ e CSSL.

Em 2017, a partir das premissas adotadas, observa-se comportamento distinto entre as Unidades

Operacionais. Houve aumento de 7% dos Custos para Secretaria Executiva do FNDCT em relação ao período

de 2016. Esse aumento nos custos é explicado pelo aumento dos Custos de Pessoal e Encargos na ordem de

(b) “PA3 – Modelo de Custeio”, elaborado em agosto de 2014, que apresenta Estudo de Caso adaptado à realidade da Finep, adotando-se por base o Custeio Baseado em Atividades (Activity Based Cost) ou Metodologia ABC.

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129

8% e Custos Tributários na ordem de 40% comparativamente ao exercício de 2016, apesar da redução dos

Custos Administrativos em 1%.

Por outro lado, os Custos com a Finep e a Gestora de Recursos de Terceiros apresentaram redução de 12%

e 15%, respectivamente, em relação ao período de 2016. No caso da Gestora o impacto maior para redução

em percentual ocorreu na composição dos Custos Tributários (38%), porém, em termos de relevância a

redução em valores absolutos se deu nos Custos de Pessoal e Encargos. No caso da Finep, por sua vez, o

impacto maior para redução em percentual e em termos absolutos ocorreu na composição dos Custos

Administrativos (51%), algo resultante, sobretudo, dos acordos trabalhistas realizados pela Finep os quais

mitigaram a eventual necessidade de composição de novos provisionamentos trabalhistas.

Cabe registrar que a gestão de custos está sendo desenvolvida ainda em nível de estudo, ou inferência, e

nenhuma decisão formal foi tomada a respeito, no âmbito da Diretoria Executiva. Nesse sentido, sobre

impactos, os mesmos ainda não são plenos. Ou seja, ainda não há efeito prático em decorrência dos estudos

elaborados que tenham incorrido em impactos à instituição. Tratam-se de estudos exploratórios (ou análises

de cenários) acerca da sustentabilidade das Unidades Operacionais da Finep, a partir das premissas adotadas.

Adicionalmente, merece registro que a Finep é uma empresa pública federal não integrante do Orçamento

Fiscal e da Seguridade Social. Portanto, apenas os seus investimentos constam do Orçamento Geral da União,

estando inseridos no Orçamento de Investimento (OI) das Empresas Estatais, não estando assim diretamente

associada ao Sistema de Informação de Custos do Setor Público - SICSP (o qual possui interface com o

SIAFI).

Considerando que a Finep não está obrigada a se utilizar do SICSP para registro dos custos despendidos com

a operacionalização de atividades desempenhadas com recursos próprios, a Financiadora decidiu pelo

desenvolvimento de um sistema próprio de informações que reflita sua especificidade (sui generis) de atuação

junto ao financiamento à inovação, bem como a realidade de seu modelo jurídico institucional, que contempla

o desempenho de macrofunções complementares regidas por marcos legais específicos, a saber: a Secretaria-

Executiva do FNDCT, a Finep Instituição Financeira e a Gestão de Recursos de Terceiros. Em relação a esse

aspecto, foi implementado o Projeto Modernize (2008-atual), de modernização e integração dos processos e

sistemas internos da Finep. Como consequência, as adaptações institucionais se darão de forma gradual e

contínua, para fins de seu aperfeiçoamento e adaptação a sua realidade.

6.4. Demonstrações Contábeis exigidas pela Lei nº 6.404/76 e notas explicativas

As Demonstrações Contábeis e as Notas Explicativas estão disponíveis no sítio da Finep na internet, acessíveis

através dos endereços abaixo.

• http://www.finep.gov.br/images/acesso-a-

informacao/Balan%C3%A7o_Finep/08_05_2018_Demonstracoes_Financeiras_Finep_2017.pdf

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130

• http://www.finep.gov.br/images/acesso-a-

informacao/Balan%C3%A7o_Finep/08_05_2018_Demonstracoes_Financeiras_Finep_2017.ods

• http://www.finep.gov.br/images/acesso-a-

informacao/Balan%C3%A7o_Finep/08_05_2018_Notas_Explicativas_Finep_2017.odt

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131

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

7.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU

No exercício de 2017 foram recebidos 14 Acórdãos do TCU, dos quais quatro continham determinações ou

recomendações à Finep, conforme Quadro 49:

Quadro 49 - Acórdãos do TCU com Determinações ou Recomendações à Finep

Acórdão Assunto Quant. de

determinações ou recomendações

Monitoramento pelo TCU

2.492/2017 – 2ª Câmara Gestão Aquisições Públicas 2 Não houve

3.235/2017 – 2ª Câmara Prestação de Contas (Exercício de 2014)

6 Revisado pelo Acórdão 7.217/2017 – 2ª Câmara

882/2017 – Plenário Governança de Tecnologia da Informação 1 Não houve

1.627/2017 – Plenário Macroprocessos Finalísticos 1 Não houve

Fonte: Departamento de Auditoria (DAUD / Área de Auditoria (AUDI))

Posição 31/12/2017

Os demais Acórdãos apresentavam assuntos para conhecimento da Finep além de resultados de Tomadas de

Contas Especiais. Com exceção do Acórdão 7.217/2017 – 2ª Câmara que tratou de embargos de declaração

opostos pela Finep em face do Acórdão 3.235/2017 – 2ª Câmara, não houve outros monitoramentos em 2017.

Restam pendentes de atendimento pelo TCU, 113 (cento e treze) determinações ou recomendações contidas

em 12 (doze) acórdãos, como indicado no Quadro 50.

Quadro 50 - Acórdãos do TCU com determinações ou recomendações pendentes de

atendimento

Acórdão Assunto Sem

Monitoramento pelo TCU

Determinação ou recomendação parcialmente cumprida

910/2011 – Plenário Subvenção Econômica - 5

3.643/2011 – 2ª Câmara Convênios 4 -

8.677/2013 – 1ª Câmara Convênios 1 -

821/2014 – Plenário Gestão de Riscos e Controles Internos 4 -

2.726/2014 – Plenário Subvenção Econômica 1 -

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132

Acórdão Assunto Sem

Monitoramento pelo TCU

Determinação ou recomendação parcialmente cumprida

2.623/2015 – 2ª Câmara Convênios 1 -

1.414/2016 – Plenário Governança de Aquisições 87 -

2.733/2016 – Plenário Gestão de Pessoas 1 -

1.627/2017 – Plenário Macroprocessos Finalísticos 1 -

882/2017 – Plenário Governança de Tecnologia da Informação

1 -

2.492/2017 – 2ª Câmara Gestão Aquisições Públicas 2 -

3.235/2017 – 2ª Câmara Prestação de Contas (Exercício de 2014) 5 -

Total 108 5

Fonte: Departamento de Auditoria (DAUD / Área de Auditoria (AUDI)

Posição 31/12/2017

Destaca-se o Acórdão 1.414/2016 – Plenário que se destinou a avaliar se as práticas de governança e de gestão

de aquisições públicas adotadas pela Finep estavam de acordo com a legislação aplicável e aderentes às boas

práticas. Este Acórdão apresentou 87 (oitenta e quatro) determinações e recomendações à empresa e a Finep,

em resposta, apresentou Plano de Ação para cumprimento das ações nos exercícios de 2016 e 2017, informando

ainda o cumprimento de algumas delas. Cabe ressaltar que 3 (três) determinações tratam do encaminhamento

de planos de ação para a implementação das medidas. O Acórdão, entretanto, ainda não foi monitorado pelo

Tribunal.

Já o Acórdão 3.235/2017 – 2ª Câmara tratou da prestação de contas anual dos gestores da Finep, agregando

as contas do FNDCT, para o exercício de 2014. O foco maior foi na gestão de convênios onde se apresentaram

4 (quatro) determinações, uma delas com vistas a promover o monitoramento frequente da determinação

contida no item 9.4.3 do referido Acórdão, que exigiu a análise de todos os documentos que irão compor a

prestação final de contas, sendo vedada a adoção de procedimentos que retirem da análise parte do conteúdo

e/ou prevejam a tomada de decisão por meio de declarações do próprio convenente. As outras determinações

referiram-se à utilização do imóvel sob a propriedade da empresa na Praia do Flamengo nº 200 e à inclusão

dos membros do Conselho Diretor do FNDCT no rol de responsáveis das contas do Fundo.

Os demais Acórdãos apresentam ações em curso e dependem de avaliação pelo TCU quanto a seu atendimento.

Adicionalmente, o Acórdão 2733/2016 – 2ª Câmara, que trata de débito por pagamento de horas extras sem a

devida contraprestação de serviços, também determinou à Finep informar, nos próximos relatórios de gestão,

sobre medidas sancionadoras, corretivas e/ou preventivas adotadas em relação às falhas descritas nos itens 51-

52 e 71-74 da instrução elaborada pela Secex/RJ (Peça nº 44).

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133

As medidas adotadas em relação às falhas descritas nos itens 51-52 foram informadas no Relatório de Gestão

do exercício de 2016. Quanto aos itens 71-74, foi instaurada Comissão de Sindicância para apurar a

responsabilidade por possíveis falhas funcionais que ensejaram a não realização de desconto salarial de

empregado sancionado, bem como proceder ao exame dos atos e fatos conexos que emergirem no curso dos

trabalhos.

Importante destacar que em 2017 foram emitidas duas versões do Plano de Providências Finep (PP-Finep),

instituídos pela N-GES-011/1713. Este documento representa importante passo em direção ao controle

efetivo do grau de atendimento da Finep em relação às determinações e recomendações do Tribunal de

Contas da União, assim como no que se refere ao cumprimento das recomendações da Controladoria-Geral

da União e da Auditoria Interna – AUDI. Ele será também um importante instrumento de avaliação gerencial,

na medida em que permitirá, à alta administração, uma ampla visão das principais fragilidades apontadas

pelos órgãos de controle e pela Auditoria Interna, colaborando para o gerenciamento de riscos, assim como

na definição dos temas a serem tratados prioritariamente em busca de uma governança corporativa de

excelência.

Ainda não há sistema informatizado para o acompanhamento do PP-Finep, que é realizado por meio de

planilhas Excel e documentos em Word. Entretanto, para apoio às demandas recebidas do TCU e demais

órgãos de controle é utilizado sistema específico desenvolvido para este fim. As tratativas junto à Área de

Tecnologias da Informação para desenvolvimento de sistema de monitoramento do PP-Finep permanecem.

7.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno

A partir de 2016, o acompanhamento das recomendações emitidas pelo Ministério da Transparência e

Controladoria Geral da União – CGU passou a ser feito online, através do Sistema Monitor-CGU, de forma

constante, sem datas pré-estabelecidas.

As manifestações das unidades da Finep demandadas, contendo o relato das providências adotadas, são

inseridas no referido sistema pela Auditoria Interna e, posteriormente encaminhadas para a avaliação da

CGU, por meio deste mesmo sistema.

No exercício de 2017, a CGU emitiu 02 (dois) relatórios (no 201700902 e 201701441) contendo 08 (oito)

recomendações relacionadas ao cálculo de PLR, à prestação de contas de convênios, à revisão de normativos,

à implementação de sistemas e à devolução dos recursos do FNDCT, abaixo transcritas:

Relatório no 201700902: Constatação 1.1.1.2. Desvio do objeto da ação de equalização da Finep ao manter um lastro de equalização sem emprego integral nesta finalidade. Recomendação 1: Que a Diretoria Executiva da Finep delibere sobre a devolução dos recursos do FNDCT registrados em seu balanço de 2016 como "recursos para equalização" e "recursos retornados de fundos e para aplicação", realizando articulação com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN/MF) e com a Secretaria de Orçamento Federal (SOF/MP) no que for considerado necessário, em decorrência da competência presente no art.

13 Norma do Plano de Providências da Finep

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134

21 inciso III do Decreto nº 1.808/1996, encaminhando os resultados desses trabalhos para o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União em até 180 dias. Relatório no 201701441: Constatação 1.1.1.1. Inexistência de indicadores capazes de mensurar a efetividade da atuação da unidade. Recomendação 1: Priorizar a finalização da implementação do Sistema Integrado de Avaliação (SIA). Constatação 1.1.2.1. Distribuição de lucro decorrente do desbalanceamento entre as taxas de captação e de aplicação de recursos junto ao controlador. Recomendação 1: Instituir rotinas internas que garantam que os resultados oriundos de transações não decorrentes apenas do esforço da estatal sejam expurgados (i) da base de cálculo utilizada para a apuração do dividendo e, consequentemente, do limite máximo de lucros ou resultados a serem distribuídos a empregados e administradores, e (ii) da apuração dos indicadores que sustentam tal distribuição. Constatação 1.1.2.3. Pagamento de Participação em Lucros e Resultados a profissionais cedidos pela Finep. Recomendação 2: Ajustar seus normativos internos de pessoal ao novo regramento de cessão de empregados (Decreto nº 9.144/2017), regulando de forma clara e inequívoca as situações em que o empregado cedido a outros órgãos da administração pública, mesmo sem contribuir para a formação de resultado da empresa, fará jus ao recebimento de eventuais parcelas de distribuição de lucros e resultados. Constatação 1.1.2.4. Insuficiência dos controles existentes na Finep para mitigar o risco de apropriação privada dos subsídios existentes em suas operações de crédito Recomendação 1: Avaliar e, se for o caso, instituir formas de controle adequadas para a mitigação do risco de apropriação privada dos subsídios existentes em suas operações de crédito, incluindo nas avaliações a viabilidade de inclusão em seus contratos de cláusula específica destinada ao reconhecimento e tratamento do valor da subvenção governamental decorrente das operações de crédito concedidas pela Finep, impedindo que este valor seja distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, fazendo-se necessária a retenção, após trânsito pela demonstração do resultado, em conta apropriada de patrimônio líquido, para comprovação do atendimento dessa condição, conforme preconiza o item 15B do Pronunciamento Técnico nº 07 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Constatação 2.1.1.1. Insuficiência dos controles internos aplicáveis ao acompanhamento financeiro dos instrumentos celebrados pela FINEP Recomendação 1: Encaminhar à Controladoria o cronograma de implementação do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse/SICONV, bem como reportes semestrais sobre o estágio dessa implementação. Recomendação 2: Instituir política de realocação de empregados no âmbito da Finep, levando em consideração dados históricos e estimativas de captação, desembolso e de acompanhamento técnico e financeiro de projetos. Recomendação 3: Reavaliar a norma N-OPE-037/14, a partir do exposto neste relatório e considerando, especialmente, os efeitos da adoção das soluções tecnológicas no acompanhamento financeiro dos recursos repassados pela Finep, bem como o disposto no item 9.4.3. do Acórdão nº 3.235/2017-TCU-2ª Câmara e na Portaria Interministerial nº 424/2016 (e suas alterações).” (grifos nossos).

Apresentamos no Quadro 51 a quantidade de recomendações consideradas atendidas pela Controladoria no

exercício de 2017:

Quadro 51 - Recomendações consideradas atendidas pela CGU

Assunto Quantidade

Convênios 5

Financiamento Reembolsável 1

Mudança de Sede e Licitações 5

Subvenção Econômica 1

Gestão de Pessoal 1

Total 13

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135

Fonte: Departamento de Auditoria (DAUD / Área de Auditoria (AUDI)

Posição 31/12/2017

Adicionalmente, a CGU cancelou uma recomendação referente a financiamento reembolsável e finalizou o

monitoramento de outras 4 (quatro) recomendações.

O último levantamento, realizado pela Finep em dezembro de 2017, contempla um total de 85 (oitenta e

cinco) recomendações, que ainda não foram consideradas atendidas pelo referido Órgão de Controle.

Apresenta-se, a seguir, quadro resumo contemplando a quantidade de recomendações, pendentes de

atendimento, por assunto (Quadro 52).

Quadro 52 - Quantidade de recomendações por assunto - 2017

Assunto Quantidade

Atividade Correcional 21

Prestação de Contas da Finep 7

Convênios 4

Financiamento Reembolsável 6

Gestão de Pessoal 1

Indicadores de Gestão 3

Integridade 1

Mudança de Sede 2

Inovacred/Tecnova 21

Subvenção Econômica 14

Modernize/Tecnologia da Informação 3

Tomada de Contas Especial 2

Total 85

Fonte: Departamento de Auditoria (DAUD / Área de Auditoria (AUDI)

7.3 Medidas administrativas para a apuração de responsabilidades por dano ao Erário

A Comissão Permanente de Tomada de Contas Especial (CPTCE) é um órgão deliberativo composto por 5

(cinco) membros, sendo 1 (um) coordenador e outros 4 (quatro) representantes das diretorias da Finep. As

reuniões ocorrem semanalmente para tratar de assuntos relacionados ao tema Tomada de Contas Especial

(TCE).

A Coordenação de Tomada de Contas Especial (CTCE) subsidia o processo deliberativo da CPTCE, sendo

composta por 1 coordenador, 2 analistas e 2 assistentes. A Coordenação realiza as atividades administrativas

e de gestão dos processos que são deliberados nas reuniões semanais da Comissão.

No início do exercício de 2017, o estoque inicial era de 85, foram recebidas mais 61, analisadas 75 e finalizadas

58 propostas de instauração de TCE. Desta forma, o estoque foi reduzido em 14 propostas, resultando no

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136

estoque final de 71. Comparativamente a 2016, houve aumento de 2 para aproximadamente 6 propostas

analisadas pela CTCE e isto contribuiu para a redução do estoque em 14 propostas.

O dano originalmente causado à Administração Pública Federal relacionadas às 58 propostas analisadas e

concluídas perfez o montante de R$ 32.419.909,15 e o montante de recursos recuperados perfez R$

631.709,74.

O Quadro 53 indica as medidas adotadas para apuração e ressarcimento de danos ao Erário.

Quadro 53 - Medidas adotadas para apuração e ressarcimento de dados ao Erário

Casos de dano objeto de

medidas adm

inistrativas

internas

Tomadas de Contas Especiais

Não instauradas Instauradas

Dispensadas Não remetidas ao TCU

Débito

<

R$ 100.000

Prazo > 10

anos

Outros

Casos*

Arquivamento Não enviadas > 180 dias do exercício instauração * R

emetidas

ao TCU

Recebimento Débito

Não Comprovação

Débito < R$ 100.000

11 0 3* 4 2 1 37 ** 9

Fonte: Comissão Permanente de Tomadas de Contas Especial (CPTCE)

* 3 propostas de instauração de TCE apresentadas pelo Departamento de Prestação de Contas (DPC) à CPTCE foram consideradas improcedentes por não subsistirem dano ou indício de dano ao Erário, nos termos do art. 5 da Instrução Normativa TCU Nº 71/12. ** das 37 TCE´s instauradas, 1 foi instaurada com consolidação de débitos, com fundamento no art. 6, § 1º, da Instrução Normativa TCU Nº 71/12.

7.4 Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993

A Finep atualmente cumpre o disposto no artigo 5º da Lei 8.666/93, que trata das normas para licitação e

contratos da Administração Pública, firmando seus contratos em moeda corrente nacional e efetuando os

pagamentos a todos os seus fornecedores em no máximo 10 dias úteis após o reconhecimento das notas

fiscais, salvo em casos de irregularidade ou inadimplência junto aos órgãos federais.

7.5 Informações sobre a revisão de contratos vigentes firmados com empresa beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento

A Finep não possui contratos firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento

propiciada pelo art. 7º da lei 12.546/2011 e pelo art. 2º do decreto 7.828/2012.

7.6 Informações sobre as ações de publicidade e propaganda

O contrato de publicidade 20.15.0026.03 com a Staff Comunicação Ltda. (CNPJ 40.208.936/0001-27) foi

renovado em 2017, restabelecendo o valor original de R$ 8.000.000,00. Contudo, não foi utilizado em 2017.

Os gastos com publicidade no ano de 2017 foram na ordem de R$ 375.411,10.

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137

Com relação às ações de patrocínio, em 2017, foram realizadas a contratação, execução e pagamento dos

projetos referentes ao Edital Público de Seleção de Projetos para Patrocínio Finep 2016. O Quadro 54 resume

o exposto.

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138

Quadro 54 - Contratos de Patrocínio – Ano de competência 2017

Nº do contrato

Modalidade de escolha

Categ. Fonte Projeto Instituição/Empresa: Valor Prazo de Vigência

20.17.0003.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep XIX Recife Summer School - RSS 2017 Núcleo de Gestão do Porto digital R$ 30.000,00 18/01/2017 a

17/01/2017

20.16.0044.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep Simpósio Matéria 2016 COPPETEC R$ 40.000,00 22/11/2016 a 21/11/2017

20.16.0050.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep Virada Maker JIM SERVICOS LTDA ME R$ 60.000,00 05/12/2016 a 04/12/2017

20.16.0041.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep Startup Weekend - Fomentando Soluções Inovadoras para Indústria

UP BRASIL TREINAMENTOS LTDA R$ 60.000,00 17/11/2016 a 16/11/2017

20.16.0046.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep What Design Can Do - São Paulo Mandacaru Design Gráfico Ltda ME R$ 100.000,00 25/11/2016 a 24/11/2017

20.16.0043.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep 1a Rodada de Inovação Araucária+: Ecossistema de Inovação Criando

Valor Compartilhado

Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras R$ 19.950,00 17/11/2016 a

16/11/2017

20.17.0005.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep Desafio Unicamp 2017 de Inovação Tecnológica

Fundação de Desenvolvimento da Unicamp R$ 20.000,00 09/02/2017 a

08/02/2018

20.16.0042.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep Conferência Nacional da Anjos do Brasil 2016

Instituto Cultural Anjos do Brasil - CULTIR R$ 45.000,00 17/11/2016 a

16/11/2017

20.16.0053.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep Fomento à inovação: Da ideia ao

recurso Incentivar Consultoria Empresarial Ltda R$ 50.000,00 06/12/2016 a 05/12/2017

20.17.0008.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep Caminhos da Ciência, Tecnologia e Inovação para a juventude Fundação Roberto Marinho R$ 89.000,00 06/03/2017 a

05/03/2018

20.16.0052.00 Edital 2016 - 1º Período CTI Finep Publicação: Rotas Estratégicas para Futuro da Indústria Paranaense 2025

- Setor de Energia

Serviço de Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai – PR R$ 40.000,00 31/01/2017 a

30/01/2018

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139

Nº do contrato

Modalidade de escolha

Categ. Fonte Projeto Instituição/Empresa: Valor Prazo de Vigência

20.16.0047.00 Edital 2016 - 1º Período Cult. Finep / Rouanet

JANIS Sabios Projetos e Produção Ltda R$ 120.000,00 25/11/2016 a 24/11/2017

20.16.0048.00 Edital 2016 - 1º Período Cult. Finep / Rouanet JOSEPHINE Sábios Projetos e Produções Ltda R$ 150.000,00

25/11/2016 a 24/11/2017

20.16.0049.00 Edital 2016 - 1º Período Cult. Finep /

Rouanet

Livro Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música, História e

Memória Nota Musical Comunicação Ltda R$ 80.000,00

05/12/2016 a 04/12/2017

20.17.0058.00 Edital 2016 - 2º Período CTI Finep Livro Digital: Manual de Acesso ao Patrimônio Genético Brasileiro e ao Conhecimento Tradicional Associado

ABIFINA R$ 19.000,00 25/08/2017 a 24/08/2018

20.17.0029.00 Edital 2016 - 2º Período CTI Finep Fórum Nacional Eólico: Inovação na Cadeia de Valor

CORTEX Americas Organização de Feiras e Eventos Ltda.

R$ 45.000,00 01/06/2017 a 31/05/2018

20.17.0020.00 Edital 2016 - 2º Período CTI Finep Demonstrador de Linha Conceito

Manufatura Avançada Associação Brasileira da Indústria de

Máquinas e Equipamentos R$ 70.000,00 08/05/2017 a 07/05/2018

20.17.0073.00 Edital 2016 - 2º Período CTI Finep

Meeting de Internacionalização - Desafios e Perspectivas para a inserção internacional de Minas

Gerais

SERVIÇO DE APOIO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE MINAS

GERAIS R$ 50.000,00 16/10/2017 a

15/10/2018

20.17.0040.00 Edital 2016 - 2º Período CTI Finep Estudo de Corporate Venture no Brasil HBS Alumni Angels of Brazil R$ 50.000,00 26/06/2017 a

25/06/2018

20.17.0064.00 Edital 2016 - 2º Período CTI Finep ESALQshow - Feira de Inovação Tecnológica para o Agronegócio

Sustentável

Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) R$ 60.000,00 05/10/2017 a

04/10/2018

20.17.0026.00 Edital 2016 - 2º Período CTI Finep RIO INFO 2017 SOCIEDADE NÚCLEO DE APOIO A PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO DE

SOFTWARE DO RJ R$ 80.000,00

16/05/2017 a 15/05/2018

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140

Nº do contrato

Modalidade de escolha

Categ. Fonte Projeto Instituição/Empresa: Valor Prazo de Vigência

20.17.0017.00 Escolha Direta CTI *Parte Finep, parte Rouanet

Museu do Amanhã - Inovanças - Criações à Brasileira

Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG

R$ 1.300.000,00 (Recursos Próprios)

R$ 500.000,00 (Lei Rouanet)

20/04/2017 a 31/12/2017

20.17.0045.00 Edital 2016 - 2º Período Cult. Finep /

Rouanet Brasil de Tuhu – Educação Musical –

9ª edição Baluarte Agência de Projetos Culturais

Ltda R$ 100.000,00 05/07/2017 a 04/07/2018

20.17.0059.00 Edital 2016 - 2º Período Cult. Finep /

Rouanet Lá dentro tem coisa (antigo "Partimpim, O Musical") Sevenx Produções Artísticas Ltda R$ 200.000,00 22/08/2017 a

21/08/2018

20.17.0049.00 Edital 2016 - 2º Período Cult. Finep /

Rouanet Cinema em Movimento Ano XV -

Circuito FINEP ;PRONAC: No 160055 Meios de Produção e Comunicação

Ltda. R$ 140.000,00 13/07/2017 a 12/07/2018

20.17.0022.00 Edital 2016 - 2º Período Cult. Finep /

Rouanet BIG Festival - Brazil's Independent

Games Festival - 5a edição Bits Produções Ltda. R$ 200.000,00 15/05/2017 a 14/05/2018

20.17.0071.00 Edital 2016 - 2º Período CTI Finep 4ª. RM VALE TI, feira de Tecnologia e Inovação

Associação Parque Tecnológico São José dos Campos

R$ 70.000,00 15/09/2017 a 14/09/2018

Observação: o ano de competência de todos os contratos é 2017.

Fonte: DCPE/GAPR.

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141

ANEXOS E APÊNDICES

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142

Anexo 1 – Contratos de prestação de serviços de tecnologia da informação vigente no Exercício de 2017

Contrato Objeto Vigência CNPJ Fornecedor

Denominação Fornecedor Custo (R$)

Valores Desembolsados

2017 (R$)

Unidade Org.

20.15.0001.01 Redução e prorrogação de vigência por 12 meses do link de internet redundante entre as filiais da empresa

no Rio de Janeiro (Ventura e Praia do Flamengo)

14/01/2016 até 13/01/2017 05.782.814/0001-30 AVVIO 21.600,00 1.800,00 DITI

20.15.0018.00

Contratação de solução de datacenter para hospedagem de servidores, racks e storages, em cages, incluindo serviços de comunicação de dados dedicada de acesso à internet e conexão ponto-a-ponto, suporte técnico, sistema de gerenciamento e monitoramento integrado, planejamento e transferência física dos equipamentos da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP para o Data Center da CONTRATADA, nos termos e condições constantes no Edital e seus Anexos.

06/03/2015 até 05/03/2019 03.672.254/0006-59

Alog Soluções de Tecnologia em Informática S.A

1.099.999,99 - DITI

20.15.0020.01

Prestação de serviços de reprografia, abrangendo a impressão, fotocópia e digitalização de documentos; a disponibilização de equipamentos; o fornecimento de sistemas de monitoramento, bilhetagem e gestão do parque de impressão; o fornecimento de suprimentos; a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos; e suporte técnico de primeiro e segundo níveis.

17/03/2016 até 16/03/2017 01.644.731/0001-32 CTIS TECNOLOGIA

S/A 1.238.689,03 310.171,09 DITI

20.15.0020.02 Concessão de reajuste retroativo previsto no Termo Aditivo 01, com incidência nos meses de janeiro e fevereiro de 2016

17/03/2016 até 16/03/2017 01.644.731/0001-32 CTIS TECNOLOGIA

S/A 22.453,98 22.453,98 DITI

20.15.0020.03 Prorrogação do prazo de vigência do contrato por doze meses e reajuste dos valores contratuais em 5,9881%.

01.644.731/0001-32 CTIS TECNOLOGIA S/A 1.325.254,39 707.663,92 DITI

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143

Contrato Objeto Vigência CNPJ Fornecedor

Denominação Fornecedor

Custo (R$) Valores

Desembolsados 2017 (R$)

Unidade Org.

20.15.0003.01 Reajuste, redução e prorrogação da vigência por mais 12 meses do Link Internet RJ PF200

14/01/2016 até 13/01/2017 08.210.265/0001-26

Data Corpore Serv. de Telecom. e

Informática LTDA EPP

40.074,50 3.339,56 DITI

20.15.0003.02 Reajuste e prorrogação da vigência por mais 12 meses do Link Internet RJ PF201

14/01/2017 até 13/01/2018 08.210.265/0001-26

Data Corpore Serv. de Telecom. e

Informática LTDA EPP

43.471,37 35.827,61 DITI

20.14.0059.02

Contratação do serviço de suporte técnico para sistema de armazenamento (Storage Marca HP Modelo EVA 4400 e componentes) e suporte técnico para sistema computacional (Enclousure Marca HP Modelo BladeC7000 e componentes), no regime de 24h por dia, 7 dias por semana, incluindo feriados, especificados no processo de Dispensa de Licitação (NCR nº 1.558, fls. 65).

13/07/2016 até 30/07/2017 61.797.924/0016-31

HP - HEWLETT PACKARD BRASIL

LTDA. 107.501,64 71.667,76 DITI

20.14.0059.04 Reajuste e prorrogação do prazo de vigência do contrato por 12 meses, a partir de 31/07/2017.

31/07/2017 até 30/07/2018 61.797.924/0016-31

HP - HEWLETT PACKARD BRASIL

LTDA. 111.122,04 9.260,17 DITI

20.14.0085.00 Locação de microcomputadores do tipo All-In-One e notebooks do tipo Ultrabook para a FINEP, incluindo instalação e assistência técnica.

08/08/2014 até 07/08/2018 11.885.422/0001-08

IPSYSTEMS CREATIVE NETWORK

SOLUTIONS EIRELI

9.945.835,20 1.530.081,52 DITI

20.15.0033.01

Serviço de correio eletrônico em nuvem no modelo Saas (software as a service) e UC (Comunicações Unificadas) integrado ao correio eletrônico, com atendimento e suporte técnico incluídos, pelo prazo de 12 meses - Redução de quantidade do objeto, supressão de serviços, reajuste e prorrogação da vigência do contrato por 12 meses, a partir de 11/06/2016.

11/06/2016 até 10/06/2017 11.319.574/0001-43

Ktree Penso Tecnologia da

Informação Ltda. 144.540,00 24.090,00 DITI

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144

Contrato Objeto Vigência CNPJ Fornecedor

Denominação Fornecedor

Custo (R$) Valores

Desembolsados 2017 (R$)

Unidade Org.

20.15.0033.02 Reajuste do valor do contrato a partir de maio de 2016.

11/06/2016 até 10/06/2017

11.319.574/0001-43 Ktree Penso Tecnologia da

Informação Ltda. 157.950,84 76.031,22 DITI

20.15.0033.03 Prorrogação da vigência do contrato por 12 meses, a partir de 11/06/2017.

11/06/2017 até 10/06/2018 11.319.574/0001-43

Ktree Penso Tecnologia da

Informação Ltda. 157.950,84 65.812,85 DITI

20.15.0002.01

Prestação de serviços de tecnologia da informação para prover links dedicados de acesso à internet para a FINEP no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília.

14/01/2016 até 13/01/2017 08.219.232/0001-47

Mendex Networks Telecomunicações

Ltda. 21.600,00 2.732,58 DITI

20.14.0109.03 Prestação de serviços de suporte técnico das licenças Oracle Database Standart Edition, nível de serviço “Software Update License & Support

02/08/2016 até 01/08/2017 59.456.277/0001-76 ORACLE DO BRASIL

SISTEMAS LTDA. 42.958,88 28.639,24 DITI

20.14.0109.04 Reajuste e prorrogação da vigência por mais 12 meses, a partir de 02/08/2017.

02/08/2017 até 01/08/2018 59.456.277/0001-76

ORACLE DO BRASIL SISTEMAS LTDA. 44.712,69 14.904,24 DITI

20.17.009.00

Serviço especializado no planejamento e execução do “Moving” dos equipamentos do Data Center da Financiadora de Estudos e Projetos – Finep para a nova Sede da Empresa, incluindo a desinstalação dos equipamentos, desmontagem de mobiliário técnico, transporte seguro, remontagem, reinstalação e fornecimento de materiais e mão-de-obra, com garantia.

13/04/2017 até 12/04/2018 31.978.612/0001-87

RTT Informática e Telecomunicações –

EPP 39.000,00 39.000,00 DITI

20.16.0038.00

Contratação de empresa especializada na prest. serviços de TI para prover canais de comunicação de dados dedicados, com a finalidade de acesso à Internet.

07/12/2016 até 06/12/2017

05.872.814/0001-30 Vogel Soluções em Telecomunicações em Informática S.A.

22.319,00 22.200,00 DITI

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145

Contrato Objeto Vigência CNPJ Fornecedor

Denominação Fornecedor

Custo (R$) Valores

Desembolsados 2017 (R$)

Unidade Org.

20.16.0035.00

Prestação de serviços de: - Configuração, customização, parametrização, instalação e consultoria sob demanda - 820h; - Serviço de suporte técnico mensal por 12 meses; - Treinamento para administradores e usuários - 40h.

18/10/16 até 17/10/17

83.065.805/0001-40 DOCSPIDER SOFTWARE S/A

128.255,36 119.345,60 DSGO

20.17.0068.00 Prestação de serviço de coaching e mentoring (capacitação com entregáveis pré-definidos).

25/09/2017 até 24/06/2018

11.140.607/0001-93 BERTINI DO BRASIL LTDA.

231.030,00 111.432,00 DSGO

20.16.0035.01 Prorrogação da vigência do contrato por 12 meses. 18/10/17 até 17/10/18 83.065.805/0001-40 DOCSPIDER

SOFTWARE S/A 132.099,60 4.206,66 DSGO

20.16.0058.00

Serviços Técnicos especializados de pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia da informação com serviços de análise especializados e outros...

22/12/16 até 21/12/17 02.593.165/0001-40

GARTNER DO BRASIL SERVIÇOS DE PESQUISAS

LTDA.

890.982,38 816.733,83 DSGO

20.15.0060.04

Prestação de serviços de suporte técnico incluindo direito de atualização de versão, para 20 (vinte) licenças de uso do sistema Gerenciador do Banco de Dados Oracle Database Enterprise Edition - Processor Perpetuai Licenças - Prorrogação da vigência por 12 meses; reajuste e inclusão de cláusula.

18/11/16 até 17/11/17

59.456.277/0001-76 ORACLE DO BRASIL SISTEMAS LTDA

320.709,23 293.983,47 DSGO

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146

Contrato Objeto Vigência CNPJ Fornecedor

Denominação Fornecedor

Custo (R$) Valores

Desembolsados 2017 (R$)

Unidade Org.

20.14.0169.02

Prestação de serviços continuados de Data Center, infraestrutura de hardware e software, através de Cloud Computing, na modalidade de distribuição nuvem privada, incluindo os serviços de hospedagem, armazenamento, processamento e comunicação de dados, ponto-a-ponto, com os sistemas e aplicativos da Finep – Prorrogação de vigência por 12 meses e reajuste, referentes ao subitem AA do Contrato, conforme acordado entre as partes.

16/10/16 até 15/10/17 33.749086/0001-09

PRIMESYS SOLUÇÕES

EMPRESARIAIS S/A 716.457,60 656.752,80 DSGO

20.14.0169.03 Prorrogação de vigência por 12 meses e reajuste, referentes ao subitem AA do Contrato, conforme acordado entre as partes.

16/10/17 até 15/10/18

33.749086/0001-09 PRIMESYS SOLUÇÕES

EMPRESARIAIS S/A 734.052,37 121.804,46 DSGO

20.14.0025.02

Aquisição de uma Solução Integrada de Gestão Empresarial, compreendendo o licenciamento de uso definitivo e a prestação de serviços técnicos especializados de implantação (considerando os produtos contidos nas fases de planejamento da implantação, desenho, construção, testes, treinamento e transição), suporte da implantação (operação assistida) e manutenção -

24/03/14 até 23/03/19 05.550.662/0001-59

WALAR DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IT

LTDA.

25.442.275,01 1.270.798,66 DSGO

20.16.0012.00

Produtos e Serviços de Suporte Técnico Especializado, Suporte e Manutenção Corretiva, Adaptativa, Evolutiva e Preventiva dos ambientes tecnológicos, que compõem a Solução Integrada da Finep.

16/05/16 até 15/05/17 05.550.662/0001-59

WALAR DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IT

LTDA.

6.476.592,00 1.279.059,25 DSGO

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147

Contrato Objeto Vigência CNPJ Fornecedor

Denominação Fornecedor

Custo (R$) Valores

Desembolsados 2017 (R$)

Unidade Org.

20.16.0012.02

Produtos e Serviços de Suporte Técnico Especializado, Suporte e Manutenção Corretiva, Adaptativa, Evolutiva e Preventiva dos ambientes tecnológicos, que compõem a Solução Integrada da Finep – Prorrogação de vigência por 12 meses e reajuste do valor do contrato.

16/05/17 até 15/05/18

05.550.662/0001-59

WALAR DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IT

LTDA.

6.772.596,80 1.688.275,68 DSGO

20.13.0022.03 Prestação, pela ECT, de serviços e venda de produtos, que atendam às necessidades da Finep – Prorrogação de vigência por 12 meses.

23/05/2016 até 22/05/2017 34.028.316/0002-94

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – CORREIOS

330.000,00 18.681,02 DSGO

20.13.0022.04

Prestação, pela ECT, de serviços e venda de produtos, que atendam às necessidades da Finep – Alteração do Anexo relativo à prestação de serviços telemáticos.

01/06/2016 até 22/05/2017

34.028.316/0002-94

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – CORREIOS

330.000,00 151.300,15 DSGO

20.13.0022.05 Prestação, pela ECT, de serviços e venda de produtos, que atendam às necessidades da Finep – .

23/05/2016 até 22/05/2017 34.028.316/0002-94

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – CORREIOS

330.000,00 120.805,40 DSGO

20.17.0047.00 Prestação de serviços de gestão integrada de documentos do Protocolo e do Arquivo da Finep, constituído pelos itens de organização arquivística.

07/08/2017 até 06/08/2018 07.002.990/0001-46

PLENNUS Tecnologia da

Informação EIRELI – ME

1.147.564,56 268.382,01 DSGO

20.13.0022.02

Prestação de serviços de guarda de rolos originais de microfilmes e fitas de backup LTO’s, com previsão de crescimento – Acréscimo de 25% na quantidade dos itens “custódia de fita DLT/LTO” e “movimentação normal”; prorrogação de vigência do contrato por 12 meses.

20/12/2015 até 19/12/2016

08.794.730/0001-13 RIOOFFSITE

Serviços de Fitoteca LTDA.

264.781,20 19.602,63 DSGO

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148

Contrato Objeto Vigência CNPJ Fornecedor

Denominação Fornecedor

Custo (R$) Valores

Desembolsados 2017 (R$)

Unidade Org.

20.13.0022.04

Prestação de serviços de guarda de rolos originais de microfilmes e fitas de backup LTO’s, com previsão de crescimento – Retificação do valor constante do Termo Aditivo 03.

20/12/2016 até 19/12/2017 08.794.730/0001-13

RIOOFFSITE Serviços de Fitoteca

LTDA. 264.781,20 216.805,36 DSGO

20.17.0048.00

Prestação de serviços de gestão integrada de documentos do Protocolo e do Arquivo da Finep, constituído pelos itens de microfilmagem de 16mm em microfilmadora planetária, digitalização de microfilmes sob demanda e custódia de documentos e do acervo de cópias de rolos de microfilmes da Finep, além da custódia do acerco bibliográfico e de multimídias e digitalização do acervo da Finep.

04/08/2017 até 03/08/2018 09.635.631/0001-51

TEMPO Soluções em Processos da Informação EIRELI

– ME

1.816.569,84 17.080,75 DSGO

20.15.0011.01 Documentação - Elaboração de documentos técnicos; Mobilização da equipe técnica Finep

24/02/2016 até 24/02/2017 46.359.865/0001-40

Fundação Instituto de Pesquisas

Contábeis, Atuariais e Financeiras -

FIPECAFI

3.560.446,37 219.398,00 DSTI

20.17.0069.00 Prestação de serviços continuados de apoio às atividades de arquitetura, especificação e integração das soluções de TI baseadas em middleware

20/09/2017 até 19/09/2018 11.185.325/0001-02

Tarea Gerenciamento

Ltda. 1.517.190,00 - DSTI

Fonte: ATI Observação: não foram incluídos os valores referentes às aquisições por dispensa ou inexigibilidade, os quais podem ser consultados em http://www.finep.gov.br/dispensa-e-outros.

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FIPECq - Fundação de Previdência Complementar dos Empregados ou Servidores da FINEP, do IPEA, do CNPq, do INPE e do INPA Relatório sobre a revisão dos saldos contábeis do trimestre findo em 31 de dezembro de 2017

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À Fundação de Previdência Complementar dos Empregados ou Servidores da FINEP, do IPEA, do CNPq, do INPE e do INPA - FIPECq Brasília - DF.

Atenção do Sr.: Claudio Salgueiro Garcia Munhoz Diretor-Presidente

Referência: Relatório de Auditoria - Controles Internos Uso exclusivo dos Administradores

Prezados Senhores,

Considerando as disposições estabelecidas no contrato firmado com a FIPECq, o qual tem como objetivo a prestação de serviços de auditoria visando o exame das demonstrações contábeis relativas ao exercício social a findar em 31 de dezembro de 2017, apresentamos nas páginas seguintes nosso relatório contendo comentários e considerações acerca da revisão dos saldos contábeis do quarto trimestre de 2017.

Nosso relatório apresenta comparativamente os saldos contábeis em 30 de setembro de 2017 e 31 de dezembro de 2017, assim como os exames aplicados em conformidade com as normas de auditoria e quando aplicável, comentários e recomendações sobre pontos de controles internos e procedimentos contábeis adotados pela Fundação.

Nesta visita concentramos nossas análises no procedimento de follow up das respostas de circularização, que consiste em comparar as informações e saldos respondidos pelos destinatários com as informações registradas na contabilidade. Além disso, indagamos a administração e a contabilidade sobre os principais eventos ocorridos no trimestre, avaliamos as estimativas utilizadas para registro da provisão para contingências, inspecionamos a liquidação das principais operações revisamos a base de cálculo do Pis e Cofins, revisamos as demonstrações contábeis, notas explicativas e relatório da administração e emitimos nosso relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis.

Para melhor entendimento, nosso relatório está dividido em seis partes, a saber:

I. Demonstrações contábeis II. Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis III. Comentários sobre a extensão dos exames e procedimentos de auditoria aplicados IV. Plano de rotação de ênfase

Atenciosamente,

Maringá - PR, 09 de fevereiro de 2018.

BEZ Auditores Independentes S/S CRC PR 5.010/O-2

Marco Antônio Harger Lückmann Contador

CRC SC 023.456/O-6 T-PR

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I. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARCIAIS

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BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO

em milhares de reais

31.12.2017 30.09.2017 31.12.2017 30.09.2017

DISPONÍVEL 3.998 176 EXIGÍVEL OPERACIONAL 1.910 2.347

Gestão Previdencial 1.380 1.828

REALIZÁVEL 1.318.837 1.308.170 Gestão Administrativa 490 462

Gestão Previdencial 268 1.727 Investimentos 40 57

Gestão Administrativa 9.259 10.114

Investimentos 1.309.310 1.296.329

Títulos Públicos 937.054 923.215 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 16.220 16.008

Créditos Privados e Depósitos 49.488 48.667 Gestão Previdencial 6.602 6.344

Ações 109.862 109.789 Gestão Administrativa 9.351 9.396

Fundos de Investimentos 174.291 178.073 Investimentos 267 268

Investimentos Imobiliários 12.412 10.548

Empréstimos 25.935 25.770

Depósitos Judiciais/Recursais 268 267 PATRIMÔNIO SOCIAL 1.305.103 1.290.403

Patrimônio de Cobertura do Plano 1.085.983 1.047.999

Provisões Matemáticas 1.144.972 1.148.411

Benefícios Concedidos 421.796 406.630

PERMANENTE 398 412 Benefícios a Conceder 723.176 741.781

Imobilizado 161 172

Intangível 237 240 Equilíbrio Técnico (58.989) (100.412)

Resultados Realizados (58.989) (100.412)

( - ) Déficit Técnico Acumulado (58.989) (100.412)

Fundos 219.120 242.404

Fundos Previdenciais 175.244 195.707

Fundos Administrativos 40.819 41.429

Fundos dos Investimentos 3.057 5.268

TOTAL DO ATIVO 1.323.233 1.308.758 TOTAL DO PASSIVO 1.323.233 1.308.758

ATIVO PASSIVO

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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

em milhares de reais

1. Adições 28.848 51.763 25.589 44.082

(+) Contribuições Previdenciais 6.788 4.780 4.891 5.140

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 21.915 42.327 18.077 35.409

(+) Receitas Administrativas 1.781 2.327 2.137 1.844

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Administrativa 574 2.173 311 1.606

(+) Constituição de Fundos de Investimentos (2.210) 156 173 83

2. Destinações (14.147) (11.189) (11.423) (9.109)

(-) Benefícios (10.986) (13.129) (8.758) (9.628)

(+/-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (196) 4.838 (330) 4.521

(-) Despesas Administrativas (2.983) (2.886) (2.325) (3.989)

(+/-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Administrativa 18 (12) (10) (13)

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 14.700 40.574 14.166 34.973

(+/-) Provisões Matemáticas (3.509) 7.653 18.567 19.066

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Período 41.423 28.192 (6.383) 12.820

(+/-) Fundos Previdenciais (20.393) 2.970 1.696 3.556

(+/-) Fundos Administrativos (610) 1.603 113 (552)

(+/-) Fundos de Investimentos (2.211) 156 173 83

4° trim/2017

1.290.403

1.305.103

2° trim/2017 1° trim/2017

A) Patrimônio Social - início do exercício 1.249.829 1.235.663 1.200.690

DESCRIÇÃO 3° trim/2017

1.235.663 B) Patrimônio Social - final do exercício (A+3) 1.290.403 1.249.829

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II. RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

(Sem assinatura. A via assinada está em poder da diretoria)

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Relatório do Auditor Independente Sobre as Demonstrações Contábeis Aos Administradores, Conselheiros, Patrocinadoras e Participantes da FIPECq - Fundação de Previdência Complementar dos Empregados ou Servidores da FINEP, do IPEA, do CNPq, do INPE e do INPA Brasília - DF.

Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da FIPECq - Fundação de Previdência Complementar dos Empregados ou Servidores da FINEP, do IPEA, do CNPq, do INPE e do INPA (Entidade), que compreendem o balanço patrimonial consolidado (representado pelo somatório de todos os planos de benefícios administrados pela Entidade, aqui denominados de consolidado, por definição da Resolução CNPC nº 8) em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, e as demonstrações individuais por plano de benefícios que compreendem a demonstração do ativo líquido, da mutação do ativo líquido e das provisões técnicas do plano para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da FIPECq - Fundação de Previdência Complementar dos Empregados ou Servidores da FINEP, do IPEA, do CNPq, do INPE e do INPA e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2017 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.

Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Responsabilidades da administração pelas demonstrações contábeis A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

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Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional.

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

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Comunicamo-nos com os responsáveis pela administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações de auditoria, inclusive as eventuais deficiências nos controles internos quando identificadas durante nossos trabalhos.

Maringá, 09 de fevereiro de 2018. BEZ Auditores Independentes S/S CRC PR 5.010/O-2 Marco Antônio Harger Lückmann Contador CRC SC 023.456/O-6 T-PR

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III. COMENTÁRIOS SOBRE A EXTENSÃO DOS EXAMES E PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA APLICADOS

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Comentários sobre a extensão dos exames e procedimentos de auditoria aplicados

Extensão dos exames

Considerando o escopo de nossos trabalhos e levando em conta a emissão do relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2017, nossos objetivos foram obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estavam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião.

Para fundamentar os trabalhos de uma revisão das demonstrações contábeis somos responsáveis por desenvolver trabalhos em conformidade com as normas de auditoria e em especial as disposições previstas na NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, as quais incluem provas dos registros contábeis, da documentação e outros procedimentos que julgamos necessários nas circunstâncias.

Adicionalmente, é oportuno esclarecer que na execução dos trabalhos são aplicados procedimentos técnicos de auditoria que incluem critérios de amostragem, portanto, não alcançando a totalidade das transações efetuadas durante o período examinado. Por essa razão, nosso trabalho não deve ser interpretado como uma garantia de identificação de eventuais desfalques, erros e outras irregularidades semelhantes. Contudo, sempre que quaisquer assuntos significativos ou possíveis inconsistências venham a ser revelados no decorrer de nossos trabalhos, serão comunicados a V.Sas.

Reprocessamento contábil dos saldos anteriores

Conforme descrito na seção IV – Comparativo de saldos reprocessados, do relatório referente ao terceiro trimestre de 2017, foram efetuados reprocessamentos de saldos contábeis. Buscando evidenciar que os saldos iniciais auditados no quarto trimestre foram os mesmos que os saldos finais descritos no relatório do terceiro trimestre, comparamos os respectivos saldos dos balancetes destes períodos, sem encontrar diferenças. Diante disso, constatamos que o reprocessamento foi concluído durante o trimestre anterior, conforme havia sido informado pela administração e contabilidade.

Pontos detectados em relatórios anteriores

Todos os pontos de controle identificados nos relatórios anteriores foram reavaliados e, após a obtenção de evidências como inspeções de documentos, recálculos e indagações, verificamos que os mesmos foram adequadamente corrigidos, não sendo necessária a continuidade de reporta-los neste relatório.

Procedimentos de auditoria aplicados

Os trabalhos efetuados tiveram como premissas básicas obter evidências sobre os saldos contábeis registrados nos balancetes mensais. Diante disso, indagamos os responsáveis sobre o conteúdo, composição, conciliação, classificação, variação e acompanhamento dos principais saldos, bem como efetuamos, em base de amostragem, testes de recálculo, liquidação subsequente e análise documental.

A seguir, apresentamos nossos comentários e considerações acerca do conteúdo e situação dos principais saldos contábeis, a descrição dos principais procedimentos aplicados na execução dos trabalhos e nossas considerações e sugestões para melhoria:

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1. DISPONÍVEL A rubrica está representada por recursos em caixa e contas correntes junto a instituições financeiras em que a Entidade mantém operações. Os valores registrados no balancete em 30 de setembro de 2017 estão assim apresentados:

31/12/2017 30/09/2017

Caixa 1 10

Bancos conta movimento 204 144

Vinculado 3.793 22

3.998 176

Procedimentos aplicados Com relação a apresentação e conteúdo dos saldos, aplicamos os seguintes procedimentos: Confronto dos saldos contábeis com as respostas obtidas dos bancos; Verificação de pendências a longa data e suas liquidações subsequentes; Inspeção da movimentação dos recursos recebidos da patrocinadora FINEP no último

dia útil de 2017.

Resultado dos procedimentos aplicados Não identificamos respostas divergentes com relação aos saldos contábeis. Com relação ao saldo que permaneceu em contas de custódia do Banco Itaú, verificamos que em 29.12.17, houve o recebimento das contribuições por parte da patrocinadora FINEP, nos montantes de R$ 2.099.673,61 e R$ 1.555.426,98. Na mesma data, foram transferidos, para as contas de custódia, os valores de R$ R$ 3.293 mil (PPC), R$ 476,9 mil (FipecqPrev) e R$ 2,7 mil (PGA). Conforme divulgado em nota explicativa à demonstrações contábeis, o saldo não foi transferido dentro da competência de 2017 porque, “O dia 29.12.2017 foi o último dia útil do ano e foi um dia atípico para operações no mercado financeiro, onde as transferências bancárias funcionaram por poucas horas e os fundos de investimento ficaram fechados para aplicação.” Diante desta situação, os recursos só puderam ser efetivamente aplicados no próximo dia útil, que foi 02.01.2018. Verificamos as saídas dos recursos das contas de custódia, na referida data, nos valores de R$ 3.370 mil (PPC) e R$ 465 mil (FipecqPrev).

2. REALIZÁVEL - Gestão Previdencial Os saldos consignados neste grupo de contas registram os recursos a receber relativos às contribuições previdenciais do mês em referência e as apropriações mensais (1/12 avos) das contribuições sobre o 13º salário devidos pela Patrocinadora, Participantes e Autopatrocinados, os adiantamentos de benefícios realizado aos participantes assistidos e outros realizáveis.

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31/12/2017 30/09/2017

Recursos a Receber 187 1.610

Depósitos Judiciais/Recursais 66 66

Outros Realizáveis 15 51

268 1.727

Procedimentos aplicados Confronto dos saldos respondidos pelas patrocinadoras com as adições do período. Obtivemos confirmação de todas as patrocinadoras, informando o total dos repasses efetuados durante o exercício a título de contribuição da parte das patrocinadoras e dos participantes. Resultado dos procedimentos aplicados Não identificamos situações que merecessem destaque.

3. REALIZÁVEL – Gestão Administrativa

31/12/2017 30/09/2017

Contribuições para custeio 51 292

Responsabilidade de empregados 10 49

Responsabilidade de terceiros 11 2

Despesas antecipadas 81 146

Depósitos judiciais/recursais 8.994 8.994

Outros Realizáveis 112 631

9.259 10.114

Procedimentos aplicados Testamos a apropriação da despesa com prêmio do seguro de responsabilidade civil,

de acordo com a resposta de circularização da corretora Confier Seguros Corporativos. Indagação ao assessor jurídico sobre a situação atual da discussão judicial que

geraram os depósitos judiciais. Resultado dos procedimentos aplicados Não identificamos situações que merecessem destaque.

4. REALIZÁVEL - Investimentos

As carteiras de investimentos dos planos de benefícios: PPC, FIPECqPrev e PGA são constituídas das aplicações em: títulos públicos, créditos privados e depósitos, ações, fundos de investimentos, imóveis, empréstimos e outros realizáveis, conforme demonstrado a seguir:

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31/12/2017 30/09/2017

Títulos Publicos 937.054 923.215

Créditos Privados e Depósitos 49.488 48.667

Ações 109.862 109.789

Fundos de investimentos 174.291 178.073

Investimentos imobiliários 12.412 10.548

Empréstimos 25.935 25.770

Depósitos Judiciais/Recursais 268 267

1.309.310 1.296.329

Procedimentos aplicados Confronto dos saldos contábeis com a resposta de circularização do custodiante,

Banco Itaú; Análise do enquadramento dos investimentos, de acordo com a Resolução CMN

3.792/09; Conciliação do saldo contábil de empréstimos a participantes com o respectivo

relatório auxiliar; Análise da documentação suporte que gerou a provisão para desvalorização do

investimento no FIP Triscorp;

Resultado dos procedimentos aplicados Não identificamos situações que merecessem destaque.

5. IMOBILIZADO

O saldo do grupo e sua movimentação estão assim compostos:

Taxa

anual de

depreciação Saldo em Depre- Saldo em

% 30/09/2017 ciação 31/12/2017

Móveis e utensílios 10 64 71 (1) (47) 87

Equipamentos de informática 20 96 6 (1) (39) 62

Máquinas e equipamentos 10 12 - - - 12

172 77 (2) (86) 161

Custo do imobilizado 832 907

Depreciação acumulada (660) (746)

Imobilizado líquido 172 161

Adições Baixas

Procedimentos aplicados Confronto do relatório auxiliar (analítico por item) com os saldos contábeis. Inspeção das notas fiscais das principais aquisições do período. Inspeção física dos principais itens adquiridos. Recálculo das depreciações do trimestre.

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Resultado dos procedimentos aplicados

Não identificamos situações que merecessem destaque.

6. EXIGÍVEL OPERACIONAL – Gestão Previdencial

Esse grupo registra os benefícios a pagar assumidos pelo plano previdencial e suas respectivas retenções e outras exigibilidades, composta em sua maior parte por créditos a pagar aos planos, assim demonstrado:

31/12/2017 30/09/2017

Benefícios a Pagar 746 987

Retenções a Recolher 596 301

Recursos Antecipados - 9

Outras Exigibilidades 38 530

1.380 1.828

Procedimentos aplicados Confronto dos saldos contábeis com as informações da folha de benefícios; Verificação dos pagamentos de benefícios através dos os extratos bancários; Verificação do recolhimento dos encargos sobre a folha de benefícios.

Resultado dos procedimentos aplicados

Não identificamos situações que merecessem destaque.

7. EXÍGIVEL OPERACIONAL – Gestão Administrativa

Os valores registrados nesta rubrica referem-se substancialmente as provisões de férias e décimo terceiro salário e respectivos encargos, assim como encargos sobre a folha mensal e fornecedores. Em 30 de setembro de 2017, o saldo da referida conta estava assim apresentado:

31/12/2017 30/09/2017

Contas a Pagar 251 250

Retenções a Recolher 75 52

Tributos a Recolher 163 118

Outras Exigibilidades 1 43

490 462

Procedimentos aplicados Confronto dos saldos contábeis com as informações da folha de pagamento; Verificação dos pagamentos dos salários e respectivos encargos através do débito nos

extratos bancários. Confronto da provisão de férias com relatório auxiliar e confirmação de que os

encargos estão compondo a provisão. Recálculo da apuração do PIS e COFINS.

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Resultado dos procedimentos aplicados As seguintes situações foram identificadas durante nossas análises: Como resultado do recálculo dos valores a serem recolhidos ao PIS e a COFINS, devidos pelo Plano de Gestão Administrativa - PGA, identificamos diferenças entre o valor apurado pela Auditoria e aquele efetivamente recolhido pela Fundação para a competência de outubro de 2017, conforme demonstrado abaixo:

Tributo Valor Auditoria Recolhido Fipecq Diferença

PIS 2.340,61 8.508,27 (6.167,66)

COFINS 14.403,73 52.358,56 (37.954,83)

Total 16.744,34 60.866,83 (44.122,49)

De acordo com a contabilidade, a diferença acima foi provocada porque a contabilidade optou-se pelo recolhimento do mesmo valor apurado na competência anterior (setembro/2017), uma vez que havia incertezas quanto aos valores dos repasses pelos Planos ao PGA, após a alteração do percentual aplicado sobre os recursos garantidores (de 0,67% para 0,36%), para apuração e recolhimento do PIS e da COFINS da competência de outubro/2017. Até o encerramento do exercício de 2017 a Fundação não havia efetuado a compensação dos valores recolhidos a maior. Porém, fomos informados pela Contabilidade que tal compensação ocorrerá no mês de fevereiro de 2018, por meio de Perdcomp.

8. EXIGÍVEL CONTINGENCIAL Registra o montante das provisões contingenciais decorrentes de ações judiciais ou administrativas passivas mantidas contra a Entidade. Com base nas avaliações do assessor jurídico interno, a FlPECq entende que as provisões constituídas são suficientes para atender a eventuais perdas decorrentes de processos administrativos ou judiciais. O registro da provisão é efetivado no Passivo dos planos em contrapartida da despesa que lhe deu origem e os depósitos judiciais ou recursais estão registrados no Ativo Realizável, de acordo com a origem de cada ação.

31/12/2017 30/09/2017

Gestão Previdencial 6.602 6.345

Gestão Administrativa 9.351 9.396

Investimentos 267 267

16.220 16.008

2.1. Gestão Previdencial

A Complementação de Benefícios refere-se a processos movidos por participantes do Plano de Previdência Complementar - PPC na Justiça do Trabalho, pleiteando concessão de benefício de complementação de aposentaria sem desligamento da Patrocinadora.

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2.2. Gestão Administrativa a) Pis e Cofins: Refere-se a contencioso judicial contra a União por interpretação

diversa no "modus operandi" da base de cálculo de PIS e COFINS que resulta em valores a recolher que a administração e seus assessores entendem não ser aplicáveis às entidades de previdência complementar.

b) Irrf: Refere-se à contingência fiscal relativa a Dctf/Irrf, sendo que a matéria discutida tem origem nos anos de 1994/1995.

c) Contingencias Passivas A FIPECq é parte em ações judiciais, cujo desfecho desfavorável, na avaliação de seus assessores jurídicos, é considerado como possível e para os quais não há provisão constituída por não atenderem aos critérios de reconhecimento nos termos da Resolução CFC 1.180/09. Tais ações referem-se, substancialmente, a ações de indenização e revisão de aposentadoria, não envolvendo valores relevantes.

d) Contingências Ativas A Fundação é autora de ações judiciais que poderão gerar, no futuro, a entrada de benefícios econômicos. As principais ações referem-se à recuperação de investimentos, tais como empréstimos a participantes e ativos provisionados para perdas.

Procedimentos aplicados Análise das respostas de circularizações dos assessores jurídicos externos e interno; Análise das variações significativas no trimestre; Indagação aos administradores e assessor jurídico interno, sobre a expectativa quanto

a probabilidade, valor e prazo de exigibilidade das provisões. Resultado dos procedimentos aplicados Não identificamos situações que merecessem destaque.

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IV. PLANO DE ROTAÇÃO DE ÊNFASE

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PLANO DE ROTAÇÃO DE ÊNFASE A responsabilidade pela implementação e manutenção dos controles internos é da administração. O objetivo da auditoria será avaliar se os controles exercidos pelas diversas áreas da Entidade são adequados para que as operações possam ser registradas, processadas, analisadas e divulgadas de forma segura.

Dentro do processo de avaliação de riscos de negócio, de fraude, contábil e de auditoria, os trabalhos de revisão são fundamentais para se determinar a natureza e profundidade dos testes sobre os saldos e sobre os controles utilizados pela Entidade que mitiguem quaisquer formas de erros/falhas ou fraudes que podem gerar a divulgação de informações distorcidas.

Nosso plano para cada visita trimestral está discriminado abaixo:

A rotação de ênfase se faz necessária, uma vez que é inviável a equipe de auditoria revisar todas as áreas em todas as visitas. O cronograma apresentado acima foi considerado durante nosso planejamento de forma que as conclusões obtidas nas revisões trimestrais suportassem nossa opinião sobre as demonstrações contábeis levantadas em 31 de dezembro de 2017.

Área 1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim Análises

Disponível Conciliações

Gestão Previdencial - ArrecadaçõesTeste operacional

(inscrição, recbto contrib, extrato reservas - cotizaçao)

Gestão Administrativa Conciliações

Investimentos Conciliações

Investimentos - Res. 3.792/09Teste operacional

(aprovações, atas, acompanham, relat, registros etc.)

Investimentos - Empréstimos a participantesTeste operacional

(regulam, formulários, aprovações, limites, saldos, recbtos etc.)

PermanenteTeste operacional

(adições, baixas, depreciação)

Exigível Operacional

Gestão Previdencial - Folha de benefíciosTeste operacional

(formalização pedido, cálculo, inlcusão, pagto etc.)

Gestão administrativa - Folha FIPECq Conciliações e recálculos

Exigível Contingencial

Gestão Previdencial Acompanhamento evolução dos processos/provisões

Gestão administrativa Acompanhamento evolução dos processos/provisões

Provisões matemáticas Acompanhamento dos relatórios atuariais

Fundos Acompanhamento dos saldos/ocorrências

Revisão dos principais saldos contábeis não

mencionados anteriormenteConciliações, recálculos e liquidações

Ambiente de TI Avaliação do ambiente de TI

Circularização

Disponibilidades

Atuário

Assessores jurídicos

Custodiante

Fundos de investimentos

Patrocinadoras

Outros

3º Trim - Preparação

4º Trim - Follow up

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Destacamos ainda que procedimentos planejados foram alterados durante as visitas trimestrais, haja vista que no decorrer dos trabalhos constatamos que deveríamos analisar áreas ou assuntos significativos. Esta mudança de enfoque foi gerada considerando a movimentação e relevância dos saldos, a complexidade dos assuntos e o julgamento do auditor sobre os reflexos nas demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

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Análise de Atendimento das Metas e Resultados na Execução do Plano de Negócios e da Estratégia de Longo Prazo

Exercício 2017

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DIRETORIA EXECUTIVA EM 2017

Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque Presidente

Francisco Rennys Aguiar FrotaDiretor

Márcio Ellery Girão BarrosoDiretor

Ronaldo Souza CamargoDiretor

Victor Hugo Gomes OdorcykDiretor

Wanderley de SouzaDiretor

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM 2017

Álvaro Toubes PrataPresidente

Claudia Aparecida de Souza TrindadeConselheira

Francisco GaetaniConselheiro

Jailson Bittencourt de AndradeConselheiro

Marcos Cintra Cavalcanti de AlbuquerqueConselheiro

Maurício MarquesConselheiro

Renato VerasConselheiro

CONSELHO FISCAL EM 2017

Johnny Ferreira dos SantosPresidente

Priscila de Souza Cavalcante de CastroConselheiro Titular

Cristina Vidigal Cabral de MirandaConselheiro Titular

Carlos Roberto FortnerConselheiro Titular

Claudio José Trinchão SantosConselheiro Titular

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INTRODUÇÃOEm cumprimento à Lei das Estatais (§2º do artigo 23 da lei nº 13.303/2016), o presente documento tem como objetivo analisar o atendimento das metas e dos resultados da Finep no exercício de 2017. Considerando que a Lei das Estatais foi regulamentada em dezembro de 2016 (Decreto nº 8.945/2016), para o ano de 2017 essa análise não se apoiou no documento “Estratégia de Longo Prazo e Plano de Negócios anual”, con-forme definido na Lei. No entanto, adotou-se como referência a estratégia de longo prazo vigente – Plano de Gestão Estratégica (PGE 2010-2025) e o mapa estratégico para o período de 2014-2016¹ (ver Figura 1).

Figura 1 - Mapa Estratégico 2014-2016.

Fonte: Resolução de Diretoria 0093/2014.

¹ O mapa estratégico 2017-2019 só viria a ser aprovado em junho de 2017 e, portanto, a performance da Finep em 2017 foi avaliada com base no mapa 2014-2016.

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Em 2017, os indicadores e metas que serviram de base para a análise do desempenho da Finep foram aqueles aprovados nos Programas de Participação nos Lucros ou Re-sultados (PLR) e de Remuneração Variável Anual (RVA) para os dirigentes. Os indica-dores selecionados se conectam ao Mapa da forma demonstrada no Quadro 1.

Quadro 1 – Relação entre objetivos estratégicos e indicadores avaliados.

Elevar o aporte de recursos para projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação

Aprimorar a qualidade da Carteira de pro-jetos de Ciência, Tecnologia e Inovação

Garantir a disponibilidade financeira para as operações

Desenvolver uma cultura voltada para resultados e meritocracia

Garantir o equilíbrio financeiro da empresa

Simplificar, agilizar e padronizar os processos operacionais e administrativos

Nível de Execução para Contratação de Crédito

Execução dos Recursos do FNDCT

Índice de Qualidade da Carteira

Nível de Desembolso Operacional

Produtividade per capita

Índice de Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido

Diretoria Financeira e Controladoria – DRFC: Desempenho Financeiro

Diretoria de Inovação 1 - DRIN1: Tempo de Ciclo do Processo de Análise de Crédito - 45 dias

Diretoria de Inovação 2 - DRIN2: Tempo de Ciclo do Processo de Análise de Crédito - 45 dias

Diretoria de Desenvolvimento Científico eTecnológico – DRCT: Processamento das Pro-postas Não Reembolsáveis sob a Responsabili-dade da DRCT

Objetivo Indicador

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ANÁLISE

O ciclo de contratação de uma operação de crédito na Finep é composto por diver-sas etapas: fomento da operação, cadastramento da empresa e do pedido de apoio, análise de mérito e crédito por analistas e colegiados, aprovação, análise jurídica e de garantias e, finalmente, assinatura do contrato. Por isso, não é incomum que pedidos de financiamento solicitados em um ano sejam contratados no ano seguinte.

O valor de contratação de 2017 foi de R$ 1,36 bilhões. Determinante para esse núme-ro foi o fato de que, em 2016, a demanda por financiamento reembolsável concedido pela Finep caiu expressivamente: R$ 2,9 bilhões contra R$ 5,7 bilhões em 2015, em uma queda de 49%. O País estava vivendo o segundo ano seguido de retração econômica, a capacidade ociosa da indústria estava no ponto mais alto da década e, politicamen-te, o Brasil convivia com os efeitos do processo de impeachment da Presidente Dilma. O valor de contratações de 2017, além de inferior aos três anos anteriores, foi também 40% menor que a previsão de contratação estabelecida no final de 2016, de R$ 2,275 bilhões. Para 2018, a Finep deve reverter esse quadro, uma vez que a demanda por financiamento reembolsável em 2017 foi de R$ 4,7 bilhões, num crescimento de 62%.

A frustração de contratações em 2017 teve pequeno impacto no nível de liberações do próprio ano, mas deverá ter forte influência sobre o volume de liberações de 2018. A Finep alcançou 90% da meta de liberações para 2017 (R$ 2,12 bilhões de R$ 2,365 bi-lhões previstos), e o não atingimento está mais relacionado a dificuldades das empre-sas em apresentarem as garantias exigidas e ao custo do nosso financiamento vis-à-vis a Selic, do que ao baixo nível de contratação do ano.Com isso, dois dos mais importantes indicadores acompanhados – no sentido de que impactam vários dos demais, seja no mesmo ano ou em anos seguintes – apresenta-ram desempenho abaixo da meta estabelecida:

• Nível de execução para contratação de crédito – meta: 79% - resultado: 39,59%

• Nível de desembolso operacional – meta: 60% - resultado: 47,89%

Os projetos contratados em 2017, embora em menor quantidade e valor que o espera-do, foram projetos com rating de inovação médio ligeiramente superior ao dos con-tratados em 2015 (0,74 contra 0,73 de rating pós análise), de empresas com rating de

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inovação idêntico àquelas de 2015 (0,74). Em relação ao risco de crédito, 92,65% das contratações foram de empresas com rating AA, A ou B – o que fez com que o indica-dor Índice de Qualidade da Carteira fosse atendido com facilidade, visto que a meta era de 75%.

Com objetivo de racionalizar os processos da Finep, tornando-os cada vez mais compatíveis com a dinâmica exigida pelo financiamento à C,T&I e reduzindo o longo ciclo do processo de contratação já mencionado, foram acompanhados dois indicadores: tempo de ciclo de processo de análise de crédito (para as Diretorias de Inovação 1 e 2) e processamento das propostas não reembolsáveis sob a respon-sabilidade da Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O primeiro indicador teve sua meta superada por uma das diretorias (80% para uma meta de 68%) e pela média das duas diretorias (71% contra a meta de 68%). O segundo teve um resultado de 100%, enquanto a meta era 80%. Uma das razões pelas quais esse resultado foi bastante superior à meta foi o fato de que a expectativa original era de que fossem lançados mais editais em 2017 – o que não ocorreu devido ao forte contingenciamento sofrido pelo FNDCT.

As receitas de intermediação financeira, por sua vez, são, basicamente, o que a Finep recebe de pagamentos de seus clientes fruto de empréstimos passados. Não são sig-nificativamente afetadas por contratos assinados no ano, visto que os financiamentos da Finep têm carência em torno de dois a três anos. Essas receitas representam mais de 70% das receitas operacionais, e permaneceram praticamente inalteradas em rela-ção a 2016 (queda de 0,6%). Com isso, a Finep conseguiu atingir a meta do indicador de produtividade per capita, medido pela razão entre receita operacional e número de empregados (que se reduziu de 742 para 740 entre 2016 e 2017), alcançando R$ 2,62 milhões, quando a meta era R$ 2 milhões.

Se as receitas de intermediação financeira se mantiveram praticamente estáveis em 2017, o mesmo não ocorreu com as despesas de intermediação financeira, que tiveram um significativo aumento de 28,5% em 2017 frente a 2016. Isso foi causado pelo refor-ço na provisão para créditos de liquidação duvidosa, que impactou o resultado do ano em R$ 568,2 milhões. Esse reforço é fruto das condições macroeconômicas nacionais adversas, não representando impactos relevantes na posição de caixa da empresa. Com o valor provisionado, o resultado de intermediação financeira foi bastante afeta-do e o lucro da Finep saiu de R$ 162,3 milhões em 2016 para um prejuízo de R$ 24,5 mi-lhões em 2017. Caso a provisão para crédito de liquidação duvidosa tivesse se mantido

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nos mesmos R$ 153,4 milhões de 2016, a Finep poderia ter apresentado um lucro da ordem de R$ 390 milhões – 2,4 vezes superior ao lucro obtido em 2016.

O cenário descrito no parágrafo anterior se refletiu diretamente nos seguintes indicadores:

• Índice de rentabilidade sobre o patrimônio líquido: medido como a razão entre o lucro líquido e o patrimônio líquido médio (e, portanto, quanto maior, melhor), teve resultado de -1,28% enquanto a meta era 13%; e

• Desempenho financeiro: medido como a razão entre receita total e despesa opera-cional (que inclui as despesas de intermediação financeira) e que, quanto maior seu resultado, melhor é a performance da empresa, apresentou resultado de 0,98 contra a meta de 1,2.

Em relação às despesas administrativas, foi significativa a redução de R$ 122,6 milhões em 2016 para R$ 78,3 milhões em 2017, com o grande responsável sendo a redução de dispêndios com demandas trabalhistas. Assim, o Índice de Eficiência Administrativa, medido como a razão entre as despesas administrativas gerais e a receita operacional líquida (e, portanto, quanto menor for seu resultado, melhor) ficou em 4,04%, contra 6,22% em 2016 e 5,57% em 2015.

A Finep adotou, ao longo de 2017, diversas medidas para reverter o quadro negativo de alguns indicadores. Dentre elas podem ser citadas a alteração da Norma Geral de Operação para tornar as condições de financiamento da Finep mais atrativas; a intro-dução de novos instrumentos de garantia, como o seguro garantia e a stand-by letter of credit; o fortalecimento das atividades de captação de novas fontes de recursos, especialmente junto ao BID e ao KfW; o desenvolvimento de novos instrumentos de fomento, como o programa que apoia a aquisição de equipamentos inovadores em telecomunicações, o Finep Conecta e o Finep Startup; o lançamento de chamadas públicas a partir de acordos de cooperação firmados entre a Finep e organizações congêneres da Suécia, Noruega, Canadá e Espanha; e a abertura de filiais nas regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste, bem como o fortalecimento do escritório de São Paulo. Pelo amadurecimento necessário dessas ações, e pelo tempo de ciclo de processo já citado, essas ações tiveram pouco impacto em 2017, mas devem frutificar em 2018.

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CONCLUSÃO

As medidas adotadas pela Finep são consistentes com a estratégia de longo prazo da empresa e com a priorização adotada em 2017, que privilegiou objetivos voltados ao Reposicionamento Interno de forma a garantir a disponibilidade de recursos e o equi-líbrio financeiro da empresa para enfrentar a conjuntura econômica negativa e alcan-çar resultados relevantes.

O alcance parcial das metas propostas foi consequência fundamentalmente de ques-tões conjunturais enfrentadas pelo País nos últimos três anos, que impactaram os níveis de contratação, liberação e da provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Para 2018, o Conselho de Administração entende que a Diretoria Executiva da Finep definiu metas ambiciosas, que vão exigir alto grau de comprometimento de todos os empregados para o seu alcance, mas que são necessárias para reverter o quadro apre-sentado em 2017.