modelo ppc - ccb poa - 19-02-2016 oficial
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PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
CAMPUS DE PORTO ALEGRE
Porto Alegre/RS, 2015.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO __________________________________________________________________________ 4
1. OBJETIVOS DO CURSO _______________________________________________________________ 12
1.1. OBJETIVO GERAL ______________________________________________________________ 12
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS _________________________________________________________ 12
2. PERFIL DO EGRESSO ________________________________________________________________ 13
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA _____________________________ 16
4. ESTRUTURA CURRICULAR ____________________________________________________________ 19
5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ________________________________________ 25
6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA _______________________________________ 28
7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ____________________________________________ 31
8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ____________________________ 38
8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA ____________________________________________________________ 40
8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA _________________________________________________________ 47
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ___________________________ 53
10. INTERNACIONALIZAÇÃO ___________________________________________________________ 57
11. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR _________________________________ 61
12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ____________________________________________________ 62
13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ___________________________________________ 65
14. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS _________________________________________________ 66
14.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ______________________________________________ 66
14.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
INDÍGENA _________________________________________________________________________________ 69
14.3 LIBRAS _________________________________________________________________________ 70
14.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL _______________________________________________ 70
14.5 DIREITOS HUMANOS _____________________________________________________________ 71
15. CORPO DOCENTE ________________________________________________________________ 72
15.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ______________________________________________ 72
15.2 COORDENAÇÃO DO CURSO ________________________________________________________ 73
16. COLEGIADO DO CURSO ____________________________________________________________ 75
17. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ____________________________________________ 76
18. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES _______________________________________________ 78
19. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES __________________________________________________ 80
20. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ______________________________________________ 82
21. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO _______________________________________ 86
22. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO _______________________________________________ 88
23. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ________________________________________________________ 90
24. INFRAESTRUTURA _______________________________________________________________ 116
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ANEXOS _______________________________________________________________________________ 122
A – PLANOS DE ENSINO __________________________________________________________________ 123
B – PERIÓDICOS_________________________________________________________________________ 124
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APRESENTAÇÃO
O Centro Universitário Ritter dos Reis é portador, ainda hoje, de traços que marcaram sua
origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada
formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as
faculdades que formam o embrião do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década
de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes
das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a
visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do
magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de outubro
de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região metropolitana
do Rio Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no município
de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na capital do
Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo ano, através
da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e
de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades Integradas.
Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo
Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou
Supervisão Escolar– e pelo Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas
de Língua Portuguesa.
Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio agregar-se
a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com
as anteriores.
A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo
Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e
respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas
habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua Inglesa
e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a
formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente
da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a
habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três
habilitações.
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No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a
visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de autorização da primeira
faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que contemplava disciplinas, até então
inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito,
antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades
desenvolveram-se nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da Ritter dos
Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo, visando
sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e
dos alunos.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia adotada
à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para uma
concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na
compreensão de que na origem da problemática organizacional estão as concepções de
conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,
econômico, político e cultural de sua época.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições
de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas
inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos os campi, adequadas
a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a
comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização e se
sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas, o
avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios específicos de cursos e a
concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente
ofereciam condições altamente favoráveis.
As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus
momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do
ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu
D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.
Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual
Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência, e
até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto
acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a
condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima
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de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao
aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as Faculdades
Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando visível sua face
de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva e que se
organizava e se desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de Bacharelado
em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação e um corpo
docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à
autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião
do seu reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da
avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,
da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os
que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação,
estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em
direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova
tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado como
fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em
torno dessa aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela
comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato
Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a
Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita
do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela Conselheira
Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação
Superior desse egrégio Conselho.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer
CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia
Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história
construída ao longo de 30 anos”.
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A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis ocorreu através
da Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União
nº 236, de 6 de dezembro de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o
funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na
Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e
alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da
interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os
eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo do
Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares como
forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao
encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design,
da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com
uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de
Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em
2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e
Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no
vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,
estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo
semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto
Alegre, pela manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.
Conforme a previsão feita no PDI, no segundo semestre de 2003 iniciou, na sede do
UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto Alegre, pela manhã e à noite. Até então
esse curso existia somente na unidade de Canoas.
Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de Tecnologia em
Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos funcionando pela
manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do
MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.
Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de Design:
Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o campus de
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Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na
avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da
Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.
Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do Centro Universitário Ritter dos
Reis, conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de 2010.
Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o UniRitter em
razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a
LaureateInternationalUniversities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o
objetivo de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente
sustentável para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela
comunidade acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da
semelhança entre suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação que
oferece aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança foi o
respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do
corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da proposta pedagógica da instituição como
um todo e de seus cursos de graduação e de pós-graduação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar à
comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate como,
por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de
intercâmbio nos 25 países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte do
cotidiano do UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do
UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão
foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da
área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.
O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior, foi o de Relações
Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.
No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de
Graduação, que iniciaram seu funcionamento em 2012, no campus de Porto Alegre: Engenharia
Mecânica e Engenharia de Produção; Jornalismo e Publicidade e Propaganda e Fisioterapia e
Biomedicina.
O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games
Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, em Porto Alegre. O campus de Canoas iniciou a oferta
dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de Recursos Humanos.
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Assim como em 2012, visando consolidar as áreas de Ciências da Saúde e Engenharias, o
ano de 2013 ofertou sete cursos novos. Na área da saúde, destaca-se a oferta dos Cursos de
Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se tratando da
Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia Química, Engenharia
Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.
Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de Canoas. Em
Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu
funcionamento.
No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta de uma
nova modalidade de cursos no UniRitter, Trata-se da proposta de implantação dos cursos técnicos
vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados
a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na graduação, a
exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração, Design, Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da
oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de Engenharia
de Controle e Automação. No campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse mesmo período
os cursos de Engenharia Civil e Enfermagem.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus,
Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona
Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis,
encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. A partir do
ano de 2015, passaram a ser oferecidos neste campus os cursos de Arquitetura e Urbanismo,
Design de Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia,
Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da
Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e
Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados
à Faculdade de Ciências da Saúde.
Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da Computação, Arquitetura
e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Fisioterapia no campus de Canoas.
A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em sua
missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento social,
cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de projetos
e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida
e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação
desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as
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concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico,
social, econômico, político e cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na formação
das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais laboratórios
específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo em relação ao
número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e
ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação. Esses avanços
culminaram na nota máxima obtida no processo de recredenciamento realizado no ano de 2015.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de seus
cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de Porto
Alegre, Canoas e região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional do
UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.
O Curso de Ciências Contábeis do UniRitter
O Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Ritter dos Reis, organizado no
campus de Canoas, reúne e visa a desenvolver as melhores características desta instituição de
ensino superior. Tendo por lastro uma história de trabalho educacional honesto e competente, o
Centro Universitário Ritter dos Reis é reconhecido por certas qualidades: tradição, solidez,
seriedade e capacidade de inovação.
Instituição privada de educação superior, o UniRitter proclama ser a educação um bem
público, ferramenta indispensável ao desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira no início
do século XXI. Afirma-se, além disso, a responsabilidade social como uma das prioridades de todas
as atividades educacionais desenvolvidas. O UniRitter assume, integralmente, um projeto
educacional voltado à pessoa humana, o que supõe o reconhecimento de todas as dimensões da
mesma.
A concepção relacional dos cursos do UniRitter volta-se, prioritariamente, para o contexto de
ambos os campi, o que acabou por contemplar e solidificar um olhar voltado para o desenvolvimento
urbano dos municípios de Porto Alegre, Canoas e demais municípios da região metropolitana de
Porto Alegre. Ressalte-se, em tal quadro, a ideia de desenvolvimento humano sustentável, que
permeia o ensino, a pesquisa e a extensão.
Cabe mencionar a Missão do UniRitter: "Construir, disseminar e compartilhar conhecimento
para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados, comprometidos com o desenvolvimento
sustentável."
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Essa Missão, enraizada no presente, projeta, para o futuro, a visão do Centro Universitário,
sendo ela: “Consolidar-se como instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão, aliando inovação a compromisso com transformação social”.
O Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sem esquecer que a ideia de
desenvolvimento humano sustentável não ignora o caráter dialético das relações local/global,
pretende articular-se nas comunidades mais próximas onde se inserem seus campi, contribuindo
para a solução dos problemas específicos de Porto Alegre e de Canoas através de:
• colaboração direta para com sua educação básica;
• exercício de uma orientação profissional e vocacional consistente em termos de carreiras;
• ação educativa na graduação voltada para as necessidades de profissionais da localidade
e desenvolvida como formação profissional inicial competente, compromissada com
valores e atitudes éticas individuais e sociais e com a ideia de formação permanente;
• pesquisas que ofereçam um mapa concreto em termos de diagnóstico da realidade local
e suas necessidades, que busquem elementos para uma resposta a essas necessidades
em termos de conhecimentos, de ressignificação cultural, de inovação técnica e
tecnológica e de produção intelectual institucionalizada científica, tecnológica e artística.
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi atualizado a partir das disposições do Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), parte integrante do Plano de Desenvolvimento Institucional
2012/2016. O PPC atende, também, as Diretrizes Curriculares Nacionais / DCN para o Curso de
Bacharelado em Ciências Contábeis, por meio do Parecer CNE/CES nº. 10, de 16 de dezembro de
2004.
O presente Projeto Pedagógico incorpora os principais caracteres da missão propugnada
pelo Centro Universitário Ritter dos Reis e pela Laureate International Universities das visões por
elas projetadas e, em sintonia com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a interdisciplinaridade,
a integração entre teoria e prática e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, tanto
como princípio pedagógico no desenvolvimento do currículo como em nível institucional, constituem
as metas do currículo pleno.
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1. OBJETIVOS DO CURSO
1.1. OBJETIVO GERAL
Considerando a missão da Instituição que é construir, disseminar e compartilhar
conhecimentos para formar cidadãos éticos e profissionais qualificados, comprometidos com o
desenvolvimento sustentável, e considerando o artigo 3º da Resolução CNE/CES 10, de
16/12/2004, que institui as Diretrizes Curriculares para o curso de graduação em Ciências
Contábeis, bacharelado – estabelecendo que o curso deve ensejar condições para que o futuro
contador seja capacitado a: I - compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas
e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização; II -
apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias,
perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações
financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas; e III
- revelar capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o
advento da tecnologia da informação – é assumido como objetivo geral do curso de Ciências
Contábeis do UniRitter:
Formar bacharéis em Ciências Contábeis com visão generalista e empreendedora, de sólida
formação teórica e prática, preparando o profissional para promover a investigação, através de uma
visão global do ambiente econômico-financeiro empresarial, considerando o mercado nacional e
internacional.
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Na perspectiva definida pelos objetivos gerais, o Curso busca, especificamente:
- Desenvolver atividades acadêmicas voltadas ao conhecimento dos problemas sociais do contexto
geográfico do Curso, especialmente por meio da extensão comunitária e da pesquisa;
- Capacitar ao trabalho em equipe, gerenciando pessoas e desenvolvendo pensamento crítico;
- Prepararprofissionais que sejam contadores qualificados e cidadãos éticos dotados de uma
racionalidade substantiva e funcional, conhecimentos, competências, habilidades e atitudes, que
lhes tornem capazes de interpretar adequadamente e responder com eficácia, à heterogeneidade
das demandas da profissão e adaptáveis ao acelerado processo de mudança enfrentado pelas
organizações contemporâneas, cultivando uma abordagem sócio-técnica-valorativa;
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- Construir e disseminar o conhecimento necessário à área de Ciências Contábeis nos campos
interligados de formação básica, de formação profissional, dos estudos quantitativos e suas
tecnologias, bem como da formação complementar;
- Inserir regional, nacional e internacionalmente o Curso em todo o seu desenvolvimento numa
perspectiva histórica de aplicabilidade do conhecimento no âmbito das organizações e do meio,
privilegiando, na formação de Contadores, o desenvolvimento sustentável local/regional;
2. PERFIL DO EGRESSO
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do UniRitter pretende que os egressos de todos os
cursos de graduação do Centro Universitário sejam profissionais e cidadãos capazes de
compreender e atuar com vistas à transformação da sociedade em que vivem, com condições de
responder aos desafios da sociedade contemporânea no contexto da globalização e com
conhecimentos, competências e habilidades específicas de suas respectivas profissões.
O perfil do egresso pretendido para o Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis é
plenamente coerente com o perfil pretendido no PPI, com os objetivos do curso, atendendo, de
forma clara e coerente, às necessidades sociais de Porto Alegre. Há perfeita convergência, assim,
com o perfil anunciado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Bacharelado em
Ciências Contábeis.
Com a rápida revolução tecnológica e com as mudanças pelas quais está passando a
profissão contábil em função da harmonização das normas contábeis, é necessária a formação de
um Contador com a característica de adaptação constante às novas situações nas quais está
inserido. É preciso que o mesmo tenha uma bagagem altamente qualificada, que seja polivalente,
e reúna condições de criatividade, de especificidade, de participação, de liderança, de cooperação;
que saiba trabalhar em equipe seja flexível e comunicativo e que tenha o conhecimento que advém
de uma sólida formação cultural considerando-se que, este, seja voltado para o desempenho ético
de suas funções e a sustentabilidade da sociedade.
Dessa forma, o Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis encontra-se em sintonia com
a necessidade atual e em consonância com a ênfase das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)
que prevêem que o egresso do ensino superior se revele um profissional “adaptável” e com a
suficiente autonomia intelectual, estando em condições de responder aos desafios da sociedade
contemporânea.
Busca-se, pois, formar um profissional que tenha as características gerais apontadas pelo
UniRitter como indispensáveis aos os egressos de todos os seus cursos:
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(a) Compromisso com a competência, através de uma qualificação técnico-científica,
advinda da apropriação da teoria, do saber que lhe permite situar-se na totalidade, ligar a teoria à
prática e agir de forma interdisciplinar;
(b) Sólida formação sócio-política, no sentido de obter a necessária consciência social, que
lhe dê a dimensão do significado da educação na vida social concreta e lhe permita tornar
operacional o conceito de efetividade;
(c) Sólida formação filosófica que lhe permita uma reflexão antropológica, filosófica e ética
da educação do nosso tempo.
Como características específicas da formação do profissional egresso do Curso de
Ciências Contábeis do Centro Universitário Ritter dos Reis, espera-se que ele demonstre as
aptidões previstas no artigo 3º das Diretrizes Curriculares Nacionais expressas na Resolução
CNE/CES nº 10/2004, a saber:
I - compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização; II - apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas; III - revelar capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação.
Afirma-se, nesse sentido, que o egresso do Bacharelado em Ciências Contábeis deve
transcender o papel de mero aplicador de técnicas contábeis, tendo, ao final do curso, construído
como características específicas :
(a) Uma postura adaptável em termos de conhecimento e motivação, para conquistar seu
espaço em um mundo crescentemente competitivo, com condições de tratar de situações diversas
nos vários segmentos de atuação do contador;
(b) Uma sólida formação técnica, ética e humanista, através de uma visão sistêmica que
permite compreender as organizações como um todo, no contexto cultural, social e econômico
onde atua que lhe permita atuar com capacidade de entendimento pleno das questões da
produção e do gerenciamento qualitativo e adequado, além de revelar condições de adquirir novas
informações;
(c) Um espírito empreendedor, gerando, ele próprio, novos negócios e novas organizações.
Para formar um egresso com as características gerais e específicas pretendidas, este
Projeto Pedagógico do Curso (PPC), aponta as competências e habilidades do egresso
desejeado, reportando-se ao previsto no artigo 4º da Resolução CNE/CES nº 10/2004:
I - utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais;
II - demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;
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III - elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;
IV - aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis;
V - desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;
VI - exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante à sociedade, gerando também informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania;
VII - desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as implicações organizacionais com a tecnologia da informação;
VIII - exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação específica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais.
De outra parte, a partir dos objetivos preconizados para o Curso de Bacharelado em
Ciências Contábeis; das características fundamentais gerais e específicas, das competências e
habilidades pretendidas para os egressos do Curso, relatadas anteriormente, assim como da
estrutura curricular programada, podem ser destacadas como perspectivas e possibilidades de
inserção profissional do egresso :
(a) Atuação em organizações públicas, privadas e do terceiro setor como agente capaz de
traduzir as necessidades organizacionais e compreender e interpretar os cenários que possam
influenciar e afetar as relações das organizações com o mercado regional e global;
(b) Desenvolvimento de atividades de consultoria nas áreas de formação do contador,
notadamente nos campos de contabilidade societária, financeira e orçamentária; gestão de
talentos humanos; planejamento tributário; auditoria externa e interna; e no empreendedorismo,
transpondo as competências e habilidades adquiridas a serviço do desenvolvimento das
organizações; instituições e da Pátria;
(c) Aptidões para atuação em atividades de ensino, sendo capaz de repassar conteúdos
conquistados através de uma formação sólida e sendo agente de educação no campo da Ciência
Contábil;
(d) Construção de negócios próprios ou de terceiros, atuando como profissional capaz
para, através de uma formação empreendedora, conceber negócios, ajustar compromissos
organizacionais; desenvolver empresas, entre outras atividades de criação e/ou concepção de
organizações.
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Portanto, as possibilidades de inserção profissional do egresso do Curso de Bacharelado
em Ciências Contábeis, num cenário político, social, econômico e tecnológico da atualidade (e do
futuro) são promissoras, uma vez que todas as organizações sejam elas micros, pequenas, médias
e grandes, privadas ou públicas, dos setores industrial, comercial e de serviços necessitam de
contadores qualificados, competentes e éticos e, por que não dizer, aptos para atuarem como
agentes de transformações de uma estrutura organizacional tradicional para uma organização que
tenha condições de atender aos desafios dos novos tempos. Neste contexto, este Projeto
Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis do UniRitter tem a pretensão de possuir todos os
elementos capazes de dotar os acadêmicos de uma sólida formação.
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE
OFERTA
A criação do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, que iniciou suas atividades no
campus de Porto Alegre em 2013, demonstra o comprometimento do Centro Universitário Ritter
dos Reis com a responsabilidade e desenvolvimento social, oferecendo à comunidade de Porto
Alegre uma formação em uma profissão que cria condições para que as entidades em geral
mantenham uma situação econômica e financeira equilibrada, permitindo uma melhora na gestão.
Quanto aos objetivos gerais do Curso de Ciências Contábeis, constata-se uma intensa
relação entre o previsto no PPC do Curso e o disposto no Plano de Desenvolvimento Institucional
do UniRitter (PDI). O Curso, ao incentivar o acadêmico à atuação e um papel transformador da
sociedade, promove a missão institucional de construir, disseminar e compartilhar o conhecimento
para formar cidadãos éticos, profissionais qualificados e comprometidos com o desenvolvimento
sustentável Nesse sentido, o Curso visa promover a formação de profissionais qualificados, que
reúna condições de criatividade, de especificidade, de participação, de liderança, de cooperação;
que saiba trabalhar em equipe seja flexível e comunicativo e que tenha o conhecimento que advém
de uma sólida formação cultural considerando-se que, este, seja voltado para o desempenho ético
de suas funções e a sustentabilidade da sociedade.
A seguir, encontram-se as condições atuais de oferta do Curso:
- Vagas anuais: 100 (noturno: 100)
- Carga Horária Total: 3.040 h/a – 3.008 h/r
- Disciplinas obrigatórias: 2.533 h/r
- Atividades Complementares: 266 h/r
- Integralização Curricular: Duração mínima: 4 anos; Duração máxima: 8 anos
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De acordo com o art. 2º da Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2014, as
Instituições de Educação Superior deverão estabelecer a organização curricular para cursos de
Ciências Contábeis por meio de Projeto Pedagógico, com descrição do perfil profissional esperado
para o formando, em termos de competências e habilidades, componentes curriculares integrantes,
sistemas de avaliação do estudante e do curso, entre outros aspectos que permitam um Projeto
consistente.
Com base nos aspectos anteriormente mencionados e considerando a proposta de formar
bacharéis em Ciências Contábeis com visão generalista e empreendedora, preparando o futuro
profissional para promover a investigação, por meio de uma visão global do ambiente econômico-
financeiro empresarial, apresentam-se a seguir os diferenciais do Curso de Ciências Contábeis do
UniRitter:
a) Estrutura curricular compatível com as necessidades do mercado de trabalho da área,
contemplando disciplinas necessárias para que o estudante conheça a realidade da profissão
contábil, e valorizando conhecimentos que atendem às mudanças que vêm ocorrendo na
contabilidade. São oferecidas ainda disciplinas que exploram a diversidade e o valor universa dos
direitos humanos, como é o caso de Filosofia e Ética e Ética Profissional, que possibilitam aos
alunos uma oportunidade para discussão sobre os referidos assuntos. Também é oferecida a
disciplina de Identidade e Diversidade Étnico-raciais, do curso de Pedagogia, na forma de disciplina
eletiva. O conteúdo de Direitos Humanos é contemplado, de modo transversal, nas disciplinas de
Introdução ao Direito, Direito do Trabalho e Legislação Previdenciária, além de Filosofia e Ética e a
própria Ética Profissional. Por fim, a questão das políticas ambientais é abordada nas disciplinas
de Introdução ao Direito, Economia I, Contabilidade do Terceiro Setor e Responsabilidade Social,
e em Controladoria I.
b) Articulação entre teoria e prática, envolvendo processos fiscais, societários e gerenciais
por meio de ações em que se destacam as articulações entre as disciplinas de formação profissional
e as disciplinas de formação teórico-prática, unindo os interesses de conteúdo acadêmico com a
prática em processos fiscais, societários e gerenciais. A disciplina de Prática Profissional e o
Estágio Curricular Supervisionado são exemplos que permitem a aplicação prática dos
conhecimentos dos estudantes.
c) Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, buscada por meio de projetos
realizados pelos estudantes com a orientação de professores, na qual os mesmos desenvolvem
atividades que fazem a integração entre ensino, pesquisa e extensão.
d) Incorporação da tecnologia ao ambiente de aprendizagem. A disciplina de Sistema de
Informações Gerenciais é desenvolvida com a utilização de um sistema de tecnologia, parte
contábil e fiscal, na qual os estudantes desenvolvem atividades utilizando um sistema de software.
Na disciplina de prática profissional é proposto o desenvolvimento de atividades semelhantes as
realizadas em uma organização contábil, também realizada em laboratório de informática.
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e) Incentivo aos intercâmbios com instituições da Rede LaureateInternationalUniversities,
promovendo o contato com outras experiências, o que vai ao encontro das modificações pelas quais
a profissão contábil vem passando. Também são propostas possibilidades de intercâmbio e a
oportunidade dos estudantes obterem uma dupla titulação, com certificação por uma Instituição de
Ensino Internacional.
Após a apresentação da justificativa pedagógica do Curso, cumpre destacar a sua
relevância na região em que está inserido. Porto Alegre é a capital do Estado do Rio Grande do
Sul. O município possui uma população de 1.472.482 habitantes, residentes em uma área de
496,8km² (FEE-2012) e com PIBpm (2011) de R$mil 45.506.017 (FEE – 2011). Em 2014, a cidade
contava com 395.326 estudantes com ensino médio completo e superior incompleto, o que
representa um grande potencial de absorção no ensino superior (IBGE – Cidades – 2014).
Em Porto Alegre, existem atualmente 12 instituições de ensino que oferecem o curso de
Ciências Contábeis de forma presencial, porém estas Instituições estão localizadas na zona central,
norte e leste. A UniRitter em virtude da sua localização, traz o Curso de Ciências Contábeis para a
zona sul de Porto Alegre, atendendo a demanda da população localizada nesta região.
Ademais, merece ser destacado que o mercado de trabalho do profissional da contabilidade
continua aquecido e tem condições de absorver os egressos do curso de Ciências Contábeis.
Segundo informações da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), a demanda por contadores
na cidade de Porto Alegre permanece constante, sendo que, em 2009, o número de contadores
contratados foi de 2.446 e, nos exercícios de 2010, 2011 e 2012, respectivamente, de 2.691, 2.838
e 2.603.
As Instituições de Ensino Superior são solicitadas a promoverem a construção de uma
sociedade mais próspera e justa. Apesar de ser um desafio complexo, o UniRitter, ao oferecer
formação profissional de qualidade, possibilita aos seus estudantes um espaço de discussão e
amadurecimento da visão desta sociedade que cada vez mais demanda por ética e espírito coletivo.
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4. ESTRUTURA CURRICULAR
Neste tópico é apresentada a concepção da estrutura curricular, as práticas
pedagógicas inovadoras e os diferenciais que o Curso oferta aos acadêmicos entre outras
informações acerca do elenco de disciplinas do Curso de Ciências Contábeis.
O Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Ritter dos Reis, em conformidade
com a legislação educacional brasileira vigente, está concebido para formar contadores,
habilitados ao credenciamento profissional junto aos Conselhos Regionais de Contabilidade,
para atuarem em organizações públicas e privadas em funções pertinentes à profissão, conforme
prevêem os documentos dos órgãos da Classe.
A estrutura curricular é composta de disciplinas com conteúdos de formação básica, de
formação profissional, de formação teórico-prática e de formação complementar. A Resolução
CNE/CES 10, em seu artigo 5º menciona que os cursos de graduação em Ciências Contábeis
deverão contemplar conteúdos que atendam os seguintes campos interligados:
I - conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito, Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística; II - conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às Teorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor público e privado; III - conteúdos de Formação Teórico-Prática: Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes, Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando softwares atualizados para Contabilidade.
A estrutura curricular prevê 20 (vinte) créditos obrigatórios por semestre até o 6º (sexto)
semestre. No 7º (sétimo) semestre, o aluno deverá cursar 26 (vinte e seis) créditos, com ênfase
no Estágio Curricular Supervisionado, que são 6 (seis) créditos. No 8º (oitavo) semestre, são 25
(vinte e cinco) créditos, dentre os quais o Trabalho de Conclusão de Curso, equivalendo a 5 (cinco)
créditos. As atividades complementares representam um total de 14 (quatorze) créditos podem
ser integralizadas, pelo aluno, do primeiro ao oitavo semestres, de acordo com sua organização
pessoal.
O currículo do Curso de Ciências Contábeis do UniRitter possui carga-horária total de 3.040
h/a (3.008 h/r). Dessas, 2.533 h/r são de disciplinas obrigatórias e eletivas, 114 h/r são de Estágio,
95 h/r de Trabalho de Conclusão de Curso e 266 h/r são de atividades complementares.
O tempo mínimo previsto para a integralização curricular é de 4 (quatro) anos e o máximo
corresponde a 8 (oito) anos.
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A flexibilização curricular é assegurada pelas Atividades Complementares que
envolvem uma gama de opções de livre escolha do aluno permitindo ao mesmo compor a sua
integralização curricular dentro das modalidades que compõem o regulamento específico da
matéria no Curso. Pretende-se, assim, o enriquecimento e a flexibilização curricular tão
necessário à formação do profissional que os dias de hoje estão a exigir: um sujeito mais
comprometido com a sua formação, adaptável às necessidades emergentes e com suficiente
autonomia intelectual.
Outra forma de flexibilização dá-se através das disciplinas de Prática Profissional e
Tópicos Avançados de Contabilidade, esta última organizará seus conteúdos a cada novo
semestre, a partir dos temas emergentes da área. Estas disciplinas oferecem aos alunos
condições para uma visão integradora dos conhecimentos adquiridos ao longo do Curso, bem
como, para levá-los a refletir sobre os temas atuais da Contabilidade ensejando a flexibilidade e
a adaptabilidade necessária para uma eficaz atuação profissional.
O curso de Ciências Contábeis também proporciona a cada semestre a realização do Fórum
Estudantil de Contabilidade – Forescont, evento destinado aos estudantes do curso de Ciências
Contábeis. Em cada edição do evento é convidado um profissional que atua em uma determinada
área da contabilidade a participar. A proposta do evento é que os estudantes do curso de Ciências
Contábeis conheçam até o final do curso, as diversas possibilidades de atuação da contabilidade
no mercado profissional.
A principal inovação do Curso foi a concepção de um currículo que, ao mesmo tempo em
que possui maior adaptabilidade ao contexto mercadológico, busca desenvolver maior autonomia
intelectual.
A materialização dos três princípios pedagógicos advindos do PPI – o princípio
pedagógico da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, a realização da
interdisciplinariedade e a relação teoria/prática –; também consiste numa prática inovadora.
De tal sorte, a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão é buscada através
de iniciativas como a Prática Profissional, que será desenvolvida, sobretudo, através da utilização
de software específico para a área; o Estágio Curricular Supervisionado; o Trabalho de
Conclusão do Curso - Artigo Científico; as atividades no Laboratório de Ensino e as Atividades
Complementares explicitadas em outras seções deste PPC.
Do mesmo modo, a articulação da teoria com a prática é efetivada no Curso, destacando-
se as articulações entre as disciplinas de formação profissional e as disciplinas de formação
teórico-prática, unindo os interesses de conteúdo acadêmico com a prática em processos fiscais,
societários e gerenciais.
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A incorporação da tecnologia como ambiente de aprendi zagem também pode ser
considerada como uma prática inovadora no âmbito do Curso, considerando a necessidade, cada
vez mais evidente, da formação de profissionais engajados com as demandas de uma sociedade
dinâmica e complexa.
A estrutura curricular dá conta dos campos interligados de formação expressos
claramente na Resolução CNE/CES nº 10/2004, em seu artigo 5º, quais sejam:
(a) Conteúdos de Formação Básica;
(b) Conteúdos de Formação Profissional;
(c) Conteúdos de Formação Teórico-Prática.
A forma de articulação entre esses campos obedece a dois princípios pedagógicos básicos
de interligação que são a interdisciplinaridade e a indissociabilidade do binômio teoria/prática.
Visando à formulação de um currículo adequado às necessidades do mercado atual, após
discussões com os professores do curso, reuniões de NDE e de colegiado de curso foi concebida
a estrutura curricular que a seguir se apresenta, cujas disciplinas integrantes atendem às
Diretrizes Nacionais dos cursos de Ciências Contábeis.
A estrutura curricular (nº 1), apresentada a seguir, foi implementada em 2013/1.Contudo,
a estrutura curricular inicial sofreu alterações antes dos alunos chegarem ao terceiro semestre,
a fim de permitir a adequações em três disciplinas. No currículo original, constava no 2º semestre,
Estatística I; no 3º semestre, Estatística II; e no 4º semestre, Matemática Financeira.
Após reunião com os professores do curso de Ciências Contábeis, optou-se por deixar
apenas Estatística, no 2º semestre; Matemática Financeira I, no 3º semestre; e Matemática
Financeira II, no 4º semestre. Esta mudança ocorreu tendo em vista a importância da matemática
financeira para os profissionais da contabilidade, que precisam ter um bom conhecimento na área
financeira devido às exigências atuais da contabilidade, assim como o entendimento da
operacionalidade da calculadora HP12C.
Visando a apresentar um currículo adequado às necessidades do mercado atual, após
discussões com os professores do curso, reuniões de NDE e de colegiado de curso foram
formuladas algumas alterações a partir do 5º semestre, as quais foram implementadas, em junho
de 2013, antes dos alunos ingressarem no 5º semestre. Dentre elas destacam-se:
5º semestre: A disciplina de Contabilidade Governamental passou para o 8º semestre, tendo sido incluída a
disciplina de Contabilidade Societária Avançada. Esta inclusão ocorreu tendo em vista a
quantidade elevada de assuntos que devem ser abordados nestas disciplinas em virtude das
mudanças na área contábil.A disciplina de Estratégia Financeira foi retirada do currículo, porém
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este conteúdo passou a ser abordado nas disciplinas de Orçamento e Controladoria I, do 5º e 6º
semestre, respectivamente.
6º semestre: A disciplina de Perícia Contábil passa a ser denominada Perícia Contábil e Arbitragem.
E a disciplina de Planejamento Tributário foi transferida do 8º semestre para o 6º semestre, pois é
uma continuidade da disciplina de Técnica e Prática de Tributos, que está no 5º semestre.
7º semestre: A disciplina de Mercado de Capitais passou do 8º semestre para o 7º semestre, tendo sido o seu
nome alterado para Finanças e Investimentos, incluindo assuntos relacionados também a área
de finanças.
A disciplina Noções de Contabilidade Atuarial passou a se denominar Noções de Atuariais, tendo
sido retirado o termo contabilidade.
8º semestre:
A disciplina de Tópicos Avançados de Contabilidade incluiu a parte da Teoria e passou a
denominar-se Tópicos Avançados de Contabilidade, tornando-se mais completa.
A disciplina de Contabilidade Governamental foi transferida do 5º semestre para o 8º semestre.
A disciplina de Contabilidade do Terceiro Setor e Responsabilidade Social foi incluída por ser um
tema importante e recente na área contábil, o qual não estava contemplado na estrutura
curricular.
A disciplina de Governança Corporativa foi incluída na disciplina de Controladoria I, e a disciplinade
Contabilidade por Segmentos foi incluída com o intuito de trazer novidades para os futuros
profissionais da contabilidade.
A seguir, encontra-se a atual estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis de Porto
Alegre:
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DISCIPLINAS/ATIVIDADES Nº DE CRÉDITOS CARGA HORÁRIA (horas-aula)
CARGA HORÁRIA (horas relógio)
Disciplinas obrigatórias + eletivas 160 3040 2533,33
Estágio 6 114
TCC 5 95
Atividades complementares 14 266
Totais 185 3008,33
Observações: * A colação de grau é condicionada à realização do número de horas referentes às atividades complementares. ** A carga horária de Estágio Supervisionado, atividades complementares e TCC são computadas em horas-relógio. Para fins de registro acadêmico, há a conversão para horas-aula.
5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento
científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela
epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a compreensão
da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.
A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela
hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a possibilidade de
construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento existente, ao
problematizar a realidade, e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de novas
respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.
A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao
conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser
analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no projeto
pedagógico institucional.
O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração
curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos adotam uma
postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade, pois, é um
modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é
necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma
acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades e
às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento
das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,
espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às parcerias
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e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a
interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que
enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente adotados, através dos
departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume
um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu
respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão.
Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo
movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se
adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade para
superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite
ao docente que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias matrizes
pedagógicas em sua consistência.
Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias estabelecidas,
surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros pensares. Busca-se a
totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de saberes,
respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto,
sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que qualquer
teoria.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade, vontade
de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um conteúdo,
um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura
de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de
um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de professores,
em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária de trabalho
substitui procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação
participativa adotada pelo UniRitter.
O Curso de Ciências Contábeis do UniRitter busca uma aproximação entre a teoria e a
prática para a formação do aluno. Esta proposta baseia-se na questão de que o ensino tem que
atender as demandas de mercado, principalmente, em virtude das significativas alterações pelas
quais a contabilidade está passando. Estas necessidades estão apresentadas na estrutura
curricular ao longo do curso.
O curso teve início no primeiro semestre de 2013, no campus Zona Sul em Porto Alegre,
e, a partir deste momento, os alunos do curso de Ciências Contábeis inseriram-se no projeto de
extensão da Administração: Empresa Ritter Júnior – Consultoria em negócios e T alentos .
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Também em 2013 foi realizada uma parceria com a Receita Federal, permitindo a atuação dos
alunos em um projeto ligado à UniRitter Jr, porém considerando aspectos mais direcionados ao
curso de Ciências Contábeis, que se refere a um Projeto de Assessoria Contábil e Fiscal (NAF) ,
que é uma parceria entre a Receita Federal e as Instituições de Ensino, com a finalidade de
capacitar os estudantes na prática contábil e tributária, na forma de assessoria, propiciando meios
para a constante atualização e renovação de conhecimentos, tanto gerais, quanto específicos dos
profissionais da contabilidade, professores e, principalmente, dos estudantes de ciências
contábeis. Este projeto faz parte da UniRitter Jr.Com este projeto pretende-se alinhar ensino e
extensão, além da aplicação teórica à prática profissional, permitindo ainda a interdisciplinaridade,
pois é um projeto que envolve diversas disciplinas e semestres.
Outra forma de interdisciplinaridade é a atividade proposta no primeiro semestre do curso,
envolvendo as disciplinas de Introdução à Contabilidade, Introdução ao Direito e Teoria Geral da
Administração. Os alunos realizam o contrato social na disciplina de Introdução ao Direito, o Plano
de Negócios em Introdução à Administração e Plano Financeiro em Introdução à Contabilidade e,
no final, apresentam perante banca formada pelos professores.
Para que essa convergência entre os conteúdos possa ficar evidenciada aos alunos, é
necessária, preliminarmente e, também, durante o desenvolvimento do processo, uma atuação
diferenciada dos professores, que precisam ter conhecimento dos conteúdos ministrados pelas
demais disciplinas para que possam fomentar nos alunos uma aprendizagem que seja também
interdisciplinar.
Dentre as técnicas metodológicas empregadas para promover a interdisciplinaridade,
destacam-se a realização de trabalhos/atividades conjuntas; a exibição e análise de vídeos que
auxiliem no aprendizado dos conteúdos em sala de aula; a utilização de reportagens de jornais que
vinculem o conteúdo com a prática; os seminários e as aulas expositivas e dialogadas.
Do 6º ao8º semestres, a interdisciplinaridade é realizada por meio da disciplina de Prática
Profissional, assim como pelo Estágio Curricular Supervisionado, e Trabalho de Conclusão de
Curso, pois são atividades vinculadas aos conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso.
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6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
A integração entre teoria e prática é um desafio constante das Instituições de Ensino que
precisam preparar seus acadêmicos para a atuação profissional, possibilitando-lhes terminar o
curso superior aptos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho, cada vez mais
competitivo. Portanto, as exigências do mercado de trabalho, tornam o papel da Universidade cada
dia mais difícil para atender às demandas razão da complexidade do mundo dos negócios e das
constantes mudanças pelas quais passam a sociedade.
É importante lembrar a relação ensino, pesquisa e extensão, visando atender a aplicação
teórica à prática profissional.
Considerando o domínio da extensão, é oferecido aos alunos o projeto da Empresa
UniRitter Jr, no qual os alunos de contábeis assumem uma diretoria, intitulada Diretoria de
Contábeis. Nesta Diretoria, os alunos são responsáveis por desenvolverem parte do plano de
negócios referente ao planejamento financeiro de empresas reais. É um momento em que os
alunos participam de reuniões, negociações, além da troca de experiências com professores e
colegas do curso e de outros.
Ainda na extensão está sendo desenvolvido o projeto NAF (Núcleo de Assistência Contábil
e Fiscal), em parceria com a Receita Federal, que também faz parte da UniRitter Jr na qual os
alunos prestam assistência à comunidade de baixa renda, desenvolvendo atividades para a
pessoa física, tais como: auxilio à navegação no portal da RFB (consulta, agendamento e horários,
consulta); emissão de certidão negativa de débitos e tributos; consulta à situação cadastral – CPF,
prestando orientações básicas e informações, emissão da segunda via CPF, emissão certidão
negativa de débito – CND e outras dúvidas sobre IRPF. Para a pessoa jurídica, as atividades são:
formalização do MEI, consulta e emissão da situação cadastral e fiscal, emissão de certidão
negativa de pessoa jurídica, consulta e situação do CNPJ; consulta e orientação frente às
demonstrações contábeis e declarações fiscais obrigatórias a Pessoa Jurídica do Terceiro Setor.
Também oferecem orientações à comunidade interna referente ao planejamento financeiro
pessoal e dúvidas sobre IRPF.
No campo da pesquisa, foram definidas as linhas de pesquisa do curso, com o objetivo de
desenvolver a aplicabilidade prática dos estudos desenvolvidos. As linhas de pesquisa auxiliam
no desenvolvimento dos trabalhos de conclusão do curso que serão desenvolvidos na disciplina
de Estágio Curricular Supervisionado (7º semestre) e no trabalho propriamente dito, que é
apresento na forma de artigo (8º semestre).
Além da pesquisa e da extensão que seguem em conjunto visando à integração entre a
teoria e a prática, o ensino também procura trazer para o aluno a questão prática. Desta forma, no
29
primeiro semestre do curso, o aluno cursa a disciplina de Introdução à Contabilidade em conjunto
com as disciplinas de Introdução ao Direito e Introdução à Administração, de modo que possam
desenvolver um plano de negócios, contemplando o plano financeiro, e, na sequência, o contrato
social. As disciplinas somam esforços, garantindo a interdisciplinaridade e a articulação entre
ensino, pesquisa e extensão.
No terceiro semestre, a disciplina de Sistema de Informações Gerenciais é desenvolvida,
em parte, de forma teórica e, em parte, com a utilização de um sistema de tecnologia contábil e
fiscal. Nesta disciplina, os alunos conhecem a atividade que o contador desenvolve no seu dia a
dia.
Na disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis, no quarto semestre, os alunos
utilizam demonstrações contábeis publicadas em jornal, assim como de sites, como por exemplo,
Bovespa e CVM. A disciplina de Técnica e Prática de Tributos também é desenvolvida parte de
forma teórica e parte de forma prática, com a utilização de simulações de casos práticos.
No sexto semestre, existe a disciplina de prática profissional, na qual a proposta é o
desenvolvimento de atividades realizadas em uma organização contábil, semelhante ao dia a dia
do profissional.
Por fim, no sétimo semestre o aluno realiza o estágio curricular supervisionado, que é uma
disciplina realizada fora da instituição, em empresas que desenvolvem atividades relacionadas à
contabilidade, podendo ser na área de perícia, auditoria, organização contábil, entre outras
possibilidades.
No último semestre, o aluno desenvolve o trabalho de conclusão sob a forma de artigo,
aplicando os conhecimentos adquiridos durante o curso.
Além destas atividades, outras são oportunizadas aos discentes, tais como:
Oficinas com temas direcionados a área contábil;
Feira das profissões;
Visitas em empresas, organizações contábeis, órgãos de classe, entre outras;
Participação em eventos da classe contábil;
Palestras com representantes do conselho Regional de Contabilidade;
Parcerias com Órgãos de Classe e Órgãos Públicos;
Realização de estágios;
No tocante às oficinas, são realizadas em média três oficinas ao longo do semestre,
abordando assuntos atuais para que os alunos percebam o que está acontecendo no mundo
contemporâneo.
A Feira das profissões é um momento no qual alguns alunos participam e demonstram aos
alunos do terceiro ano das escolas o que é a profissão contábil. Ocorreram três edições, em
30
2013,2014 e 2015. Sua periodicidade é anual. Em uma das oportunidades, foi feita a simulação
de uma organização contábil, dividida em três departamentos (Fiscal, Contabilidade e Recursos
Humanos). Nesta ocasião, os alunos apresentaram notas fiscais, documentos do Departamento
Pessoal e explicaram sobre a contabilidade, como forma de consultoria e assessoria. O Conselho
de Contabilidade do Rio Grande do Sul, em função da parceria firmada, enviou revistas para serem
distribuídas aos alunos que se interessaram pelo curso de Ciências Contábeis. Em 2015, foi
apresentada a parte dos custos para o desenvolvimento de um complexo de lazer.
No Campus de Porto Alegre, já foram realizadas visitas técnicas à empresas, organizações
contábeis e órgãos públicos, o que possibilitou ao aluno conhecer as atividades do profissional da
contabilidade.
31
7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
No que se refere à avaliação dos alunos , consideram-se as prescrições legais, desde a
LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento (artigos 82
a 91). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a avaliação do seu
rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o aproveitamento e a frequência.
Para avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os momentos
avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.
Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo de
avaliação , definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e
seguintes, a seguir transcritos:
Art.82 − O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e
detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação do
aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.
Art. 83 – A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da
aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e
gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram
aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,
expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na
identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem deve
ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da fórmula,
através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como predicados da
mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-aprendizagem;
VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para o
ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo de
aprendizagem;
32
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar os
requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o desenvolvimento
de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela qualidade.
Art. 84 − Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o rendimento
escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-
prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras
modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de
resultados obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
III – Grau C
§ 1º − Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos compreendidos
entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º - Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são
avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios obrigatórios,
atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de curso
(quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o
resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido, devendo, também,
ser registrada a carga horária desenvolvida.
§ 3º − O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0
(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.
§ 4º − Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a
média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e cinco),
sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada de, no
mínimo, 6,0 (seis).
Art. 84 - A - A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam o
conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de
avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e tem peso
2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é condição
33
obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for
necessário;
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que
envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus
anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no caso
de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a
constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,
constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as determinações
constantes no Calendário Acadêmico Institucional;
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir
os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do
cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a disciplina;
VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que orientaram
o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor
da disciplina após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva
disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.
Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que trata
inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.
Art. 85 – Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo avaliativo será
realizado em duas etapas:
I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao longo do
semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;
II – A nota 2(N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.
Art. 86 – A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio da média
ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2 terá peso seis (6): Nota
Final = 0,4xN1 + 0,6xN2
34
Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos, deverá
realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à nota 2 (N2sub), desde
que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais obrigatórias da disciplina.
Art. 87 – Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude das
atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para
aprovação previsto neste regimento.
Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o
décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica
acrescido de 1(uma) unidade.
Art. 89 − Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-
práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos, somente,
os Graus A e B.
§ 1º − O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na
disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na
forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º − O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau
A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o seu
resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo
grau A.
§ 3º − É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou
superior a 6 (seis).
§ 4º − O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da
atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.
§ 5º − Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se
enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de
desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do
CONSEPE.
35
Art. 90 − O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas
mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos
de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.
Parágrafo Único − O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de
pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 − Não será atribuído crédito:
I − às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e outras
similares, a critério do Colegiado de Curso;
II − às disciplinas em que houver reprovação.
.
Alicerçada nestes princípios e nas determinações da L.D.B. n 9394/96, a operacionalização
da avaliação do rendimento escolar define que as aprovações ou reprovações são feitas nas
disciplinas. As disciplinas são formadas por créditos acadêmicos. Cada crédito tem 19 (dezoito)
horas-aula de trabalho acadêmico, a fim de atender as Resoluções n. 2 e n. 3 do CNE/MEC que
estipulou a carga horária mínima dos Cursos de Direito, a partir de 2007/2, em 3700 horas relógio.
O cumprimento dos créditos em termos de horas-aula não exime o Curso do cumprimento do
número mínimo de 100 dias letivos semestrais.
Um Compromisso com a Avaliação: Uma Reflexão
A forma de avaliação do rendimento escolar é compatível com a busca constante por
qualificação no Curso de Ciências Contábeis, sempre preocupado com a seriedade do seu
desempenho. Entendendo a avaliação como parte central da organização da educação, busca a
permanente aplicação dos seus sete princípios básicos, colocando-a dentro do processo de ensinar
e aprender. Assim, caracterizada como um processo intrínseco no fenômeno da aprendizagem, a
avaliação é vista no seu caráter continuado, cumulativo e gradativo, não devendo ocorrer em
momentos dicotomizados do ensino.
Envolvendo situações de crescente complexidade, a avaliação deve ater-se não só a
conteúdos, mas a competências que um futuro bacharel precisa adquirir e a habilidades de
pensamento, de expressão, de elaboração e criação, também vitais para seu posterior desempenho
profissional.
Isso nos leva à ênfase de um trabalho docente que contemple a formação de cidadãos
adequados ao contexto socioeconômico, político e cultural do nosso tempo, que muda
vertiginosamente a cada dia. O mundo globalizado está a exigir cada vez mais interfaces
36
profissionais, que pressupõem competência e criatividade combinadas, dando origem a um
profissional com habilidade o bastante para sobreviver às constantes e radicais transformações do
mundo do trabalho. Ressaltamos, porém, que, não obstante a importância fundamental da educação
para esse mundo, a ele deve ainda ultrapassar, pois a competência humana que está em jogo não
deve se estabelecer apenas em termos de competitividade, mas, sobretudo, de cidadania e de
sociedade.
Trabalhados nesses aspectos, os acadêmicos do Curso de Bacharelado de Ciências
Contábeis são neles avaliados.
Torna-se fundamental a instauração de um processo avaliativo que envolva uma criteriosa
definição de procedimentos, instrumentos e previsão de tempo.
É vital que seja assegurado a esse processo, total e absoluta transparência, dada a
importância de que cada disciplina de nossos currículos proceda a uma explicitação de critérios e
indicação de aplicação dos mesmos na identificação, acompanhamento e julgamento do
desempenho dos alunos.
O curso realiza esta explicitação nos planos de ensino das disciplinas, que sempre são
entregues aos alunos previamente. É importante ressaltar que se assume tal compromisso junto ao
corpo discente, amparado na certeza que possui sobre a excelência do seu corpo docente, formado
não por profissionais do ensino, mas por profissionais da aprendizagem.
Vale ressaltar que a análise dos resultados junto aos alunos deve sempre ocorrer antes da
publicização dos mesmos, oportunizando-lhes tanto o entendimento dos mesmos como, a partir
deles, uma retomada de seu desempenho.
Destaque especial, também, merece a ideia de desempenho dos alunos como alicerce
referencial fundamental para orientação, retroalimentação e ajuste do ato de ensinar e não só na
função de auxílio para reorientação discente do ato de aprender, mesmo porque ensinar e aprender
não podem jamais ser separados.
Sabe-se, hoje, que a aprendizagem legítima ocorre a partir do esforço reconstrutivo do aluno
que precisa pesquisar, elaborar e reconstruir o adequado conhecimento a partir de uma orientação
crítica do professor e em um contexto social que prime pelo ambiente humano favorável. A avaliação
da forma proposta, nesse Projeto Pedagógico de Curso/PPC, ajusta-se a essa ótica de
aprendizagem, que, antes de constituir de uma instrução, pura e simplesmente, resulta do esforço
reconstrutivo do acadêmico, orientado por seus professores.
Busca-se, também, um olhar lançado à avaliação como desafio, como um incentivo, como
uma aposta no desenvolvimento das potencialidades do aluno, buscando a constante superação de
limites, de requisitos mínimos.
37
É importante ressaltar que para a valorização das potencialidades e o aprimoramento das
fragilidades dos estudantes, o Centro Universitário Ritter dos Reis, por meio do Núcleo de Apoio ao
Discente, oferece gratuitamente oficinas pedagógicas de nivelamento para suprir as carências
trazidas do ensino fundamental e médio, bem como monitorias de ensino para as disciplinas que
apresentam um nível de complexidade mais acentuado.
Nesse sentido, a atuação da Coordenação de Ensino de Graduação faz-se imprescindível,
tendo em vista que realiza a cada semestre um mapeamento das disciplinas que apresentam níveis
altos de reprovação e a partir disso, elabora juntamente ao Núcleo de Apoio ao Discente as
monitorias e oficinas necessárias para o próximo semestre.
Como se forma uma comunidade acadêmica composta por sujeitos linguística e
interativamente competentes, entende-se que a obtenção de um consenso, muito embora não
contemple na integralidade as concepções individuais adequadas ao mundo vivido de cada
participante, ou mesmo de grupos de participantes, seja resultado de um empenho coletivo levado
a efeito por todos, com todos e para todos.
O processo de avaliação resulta, pois, de um acordo comunicativamente alcançado e que
tem uma base racional, no momento em que não vem imposto em suas características, por nenhum
grupo, nem instrumental, nem estrategicamente.
38
8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E
EXTENSÃO
Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino, pesquisa
e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior universitária.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sinequa non para a
tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser universitário.
Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois
enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-
Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa
docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista como
princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se especificamente
aos processos de ensino e de aprendizagem no nível da Educação Superior. A aprendizagem que
resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado
a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz respeito
aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino. Tal
união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o curso
é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o
aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem
permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo caráter
vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de
conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais
importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender
a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre. Desta maneira, o
ensino pode nutrir-se de inúmeras formas a partir da pesquisa.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o aluno
na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a identificar
tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua
profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um
saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente
39
curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do conhecimento,
desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação),
estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais
e outras atividades. Esses projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem
ao ensino com extensão, na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém,
através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício profissional atendem, também, à
responsabilidade social da Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa
foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos” para
as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de
atividades complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por
atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua
dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas
atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A
pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação
continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro
Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de um
todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a
soma das partes.
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,
vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas
atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua
missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a
sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação
coletiva, que exige corresponsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional, a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da
extensão, enquanto atividades-fim exige:
- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se
articulem entre si;
1A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um
princípio constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
40
- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida com
a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
- estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas
interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem à
sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos
grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro
não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações
comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação dos
cursos e pelo conhecimento construído e disseminado, reforçando a articulação das duas outras
atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão que impede a
construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma vez aluno, aluno
sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que permitirão a
permanência de sua formação.
8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA
A LDB nº 9.394/96, ao definir as finalidades do Ensino Superior no seu artigo 43, aponta
como primeira finalidade “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo” (Inciso I); e incentiva “o trabalho de pesquisa e investigação científica,
visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, e da criação e difusão da cultura” (Inciso II).
Percebe-se, pois, que atividades de pesquisa são de certa maneira compulsórias, uma vez que,
independentemente do tipo de IES, fundamentam o progresso da academia como um todo. A
prática da pesquisa, todavia, dependerá, sim, da natureza da IES, de seus objetivos institucionais
e de sua missão educacional, constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no
Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
O Centro Universitário Ritter dos Reis orienta, apóia e fomenta projetos para atividades de
Pesquisa Institucional. A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão garante o
compromisso da Pesquisa com a investigação de fatos socioculturais e de fenômenos artísticos e
tecnológicos ocorrentes no Rio Grande do Sul e, em especial, nos municípios partícipes da Grande
Porto Alegre. Necessário é, antes de ressaltar o princípio da indissociabilidade entre a Pesquisa, o
Ensino e a Extensão, destacarem-se três embasamentos para a Política da Pesquisa Institucional,
a saber:
41
(1) Pesquisa Aplicada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica, desde o momento
de sua concepção, devem dedicar-se à investigação de temas socioculturais, artístico-tecnológicos,
considerando (pelo lado da agregação com o Ensino) a organização curricular dos cursos ao qual
pesquisador(es) e estudante(s) estão vinculados; e (pelo lado da associação com a Extensão),
formulando projetos de pesquisa que tomem como referência as necessidades e as
experimentações práticas de um dado grupo social.
(2) Pesquisa Interessada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica devem ser
concebidos e desenvolvidos deixando claramente demonstrado que na investigação imperaram
interesses em intervir em dada realidade sociocultural, sempre convergindo, compartilhando os
valores humanos da comunidade.
(3) Pesquisa Legitimada – atividades e/ou projetos de pesquisa devem ser conduzidos por
pesquisadores-orientadores, equipes e grupos de investigação que utilizem procedimentos técnicos
e comportamentos éticos concebidos e desenvolvidos de acordo com o rigor científico, a fim de que
os pares da mesma e de outras IES confiem e legitimem as abordagens e as metodologias
utilizadas.
O Centro Universitário Ritter dos Reis para sua Pesquisa Institucional, além de doutrinar o
princípio da indissociabilidade das atividades de Pesquisa com o Ensino e a Extensão – atividades-
fim que, no âmbito desta IES, devem servir de guia ao pensamento científico –, destaca três outros
princípios para a Pesquisa, a saber:
(1) Princípio da Nucleação Recursiva – fomenta-se para as atividades e/ou projetos de
Pesquisa Institucional a formação de núcleos de pesquisa iterativos, uma vez que estes possam
determinar temas recorrentes que: (1) estejam integrados às atividades de graduação; (2) sejam
substanciados junto às linhas de pesquisa definidoras dos cursos de pós-graduação de sentido
amplo (lato sensu) – atualização, especialização – ou de sentido restrito (stricto sensu) – mestrado,
doutorado; (3) possam ser também inspirados e articulados com as atividades de extensão.
(2) Princípio da Equalização Investigativa – promovem-se aos núcleos as condições para
que se busque motivação, meios e recursos para se equipararem aos núcleos mais desenvolvidos
e, desta feita, toda a atividade de Pesquisa Institucional se igualar, equiparar-se àquela de maior
progresso. Isto possibilitará o reconhecimento da Pesquisa Institucional com forte conceito – no
interior da IES e, principalmente, no mundo externo ao UniRitter.
(3) Princípio da Realimentação Extensionista– promovem-se aos núcleos as condições para
que identifiquem (definam e delimitem) novos temas de pesquisa com base nos resultados das
atividades de extensão que, nos cursos tradicionalmente estabelecidos, se encontram em pleno
desenvolvimento. As atividades de extensão, por sua vez, devem ser realimentadas com novos
42
parâmetros e pontos de observação, extraídos dos resultados e dados levantados, por meio das
atividades de Pesquisa Institucional.
A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão (ProPEx), considerando a realidade
institucional, a legislação atual, bem como o debate nacional sobre a função da educação superior
na sociedade, entende que a Pesquisa Institucional é uma atividade que contribui para a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; para a constituição de propostas de
programas de pós-graduação stricto sensu; para a geração de novos conhecimentos interligados a
atividades extensionistas; para a realização de ações de responsabilidade social; e para o
desenvolvimento local/regional.
De acordo com o PDI 2012-2016, o UniRitter, como Centro Universitário, tem na construção
do conhecimento uma de suas finalidades, buscando imprimir na atividade de pesquisa a mesma
qualidade que tem garantido ao ensino. Assim, como elemento gerador de conhecimento, a
Pesquisa no UniRitter busca sistematizar os esforços através de dois programas específicos de
Pesquisa, fomentados pela Instituição: o Programa Institucional de Pesquisa Docente e o Programa
Institucional de Iniciação Científica (Pró-Inicie).
O Programa Institucional de Pesquisa Docente intensificou suas atividades a partir do ano
de 2003, com a aprovação do ingresso dos grupos de pesquisa no Diretório de Grupos do CNPq,
o que revela o reconhecimento da pesquisa desenvolvida pela instituição desde a segunda metade
da década de 1990. Embora a pesquisa já date de época mais remota, a história da gerência da
pesquisa, com seus grupos e linhas, é mais recente. A política de pesquisa na Instituição tem os
seguintes objetivos:
(1) Desenvolver a pesquisa institucional de forma sistemática e integrada às demandas das
comunidades interna e, principalmente, externa (poderes públicos, empresas e terceiro setor);
(2) Obter o reconhecimento e legitimidade externa da atividade de Pesquisa Institucional do
UniRitter;
(3) Organizar mecanismos que contribuam para a sustentabilidade das atividades de
Pesquisa; e
(4) Apoiar organicamente a atividade de pesquisa que serve de base para cursos de Pós-
Graduação Stricto Sensu e/ou que evidencie essa potencialidade.
O Programa Institucional de Pesquisa Docente prevê apoio na forma de remuneração em
carga horária dedicada para a pesquisa e de infraestrutura, para o desenvolvimento das pesquisas
– sejam projetos individuais, sejam coletivos. Os tipos de Projetos de Pesquisa são:
(1) projetos de investigação acadêmica: são os projetos preferencialmente vinculados a
linhas e a grupos de pesquisa que visam gerar conhecimento acadêmico sobre temas e/ou
metodologias tornados objetos de investigação;
43
(2) projetos para a resolução de problemas: são projetos que geram conhecimentos a serem
aplicados, contribuindo para a solução de problemas e podendo atender a necessidades de
instituições, de organizações, de grupos sociais, entre outros;
(3) projetos de investigação acadêmica de pós-graduandos: são projetos oriundos de cursos
stricto sensu e farão parte desse Programa, quando vinculados à pesquisa de professor orientador,
podendo receber apoio institucional para o seu desenvolvimento.
Os projetos do Programa Institucional de Pesquisa Docente preenchem os seguintes
requisitos:
Tabela - Requisitos para os Projetos de Pesquisa Docente
Proponente Tipo de Projeto
Forma de submissão
Produção documental resultante
Docente Acadêmico Edital Produção bibliográfica
Docente Resolução de Problemas
Edital ou Fluxo contínuo
Produção bibliográfica e proposta para atuação sobre a realidade
Docente e Acadêmico de Pós-Graduação
Vinculado ao Stricto Sensu
Conforme condução do curso Stricto Sensu
Dissertação ou Tese
O Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie – teve o início das atividades,
com o incentivo a Bolsistas de Iniciação Científica, na primeira metade dos anos 1990. Ao longo do
desenvolvimento dessa atividade teve-se a preocupação com a formação dos Bolsistas. Este
programa, através de uma Assessoria Institucional de Iniciação Científica, promove a atuação de
estudantes que iniciam na atividade de pesquisa. A iniciação científica pode ser vinculada ao
Projeto de Pesquisa Docente e, nesse caso, é desenvolvida com base em Plano de Atividades
específico. Num segundo tipo, a atividade pode ser proposta pelo estudante, desde que esteja
vinculada a atividades de ensino desenvolvidas no curso de graduação. Nesse caso, o orientador
poderá ser um Professor Tutor.
Esse programa tem como objetivos:
(1) motivar e despertar o a vocação investigativa em acadêmicos;
(2) estimular professores pesquisadores a envolver graduandos em projetos de Pesquisa;
(3) proporcionar capacitação aos acadêmicos bolsistas – tanto na esfera específica da área
de conhecimento do projeto de Pesquisa e de métodos e técnicas específicas, por intermédio do
Professor Orientador ou Tutor quanto na esfera investigativa, por parte da ProPEx, no que tange a
aquisição de conhecimentos sobre apresentação em eventos, escrita de trabalhos acadêmicos,
diferenças entre produções científicas, elaboração de pôsteres e métodos e técnicas gerais de
pesquisa;
44
(4) capacitação de recursos humanos para a Pesquisa.
Os benefícios possibilitam Bolsas de Iniciação Científica – na forma de desconto em créditos
cursados - oficinas de capacitação, e mesmo a submissão de projetos de origem discente – visto
que, no UniRitter, acadêmicos podem propor projetos de pesquisa, escolhendo um professor para
efetuar tutoria sobre o trabalho por ele conduzido.
Os projetos do Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie preenchem os
seguintes requisitos:
Tabela - Requisitos para os Projetos de Iniciação Científica
Proponente Tipo de Projeto Forma de submissão
Produção documental resultante
Docente
De iniciativa docente com integração de estudante BIC
Seleção com prova, entrevista ou Edital específico
Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica
Acadêmico Graduação
De iniciativa discente Edital
Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal
especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa como
uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a pesquisa
que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior. Tem-se o
comprometimento com a construção do conhecimento, especialmente através do estímulo a um
pensamento crítico e criativo, que visa garantir a excelência acadêmica sem que haja, apenas, a
reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.
A atividade de pesquisa desperta um dos principais elementos que compõem a condição
humana: a curiosidade relativa às origens de institutos ou práticas que, no caso da área jurídica,
resgatam o sentido e significado de conceitos milenares que ainda são aplicados na atuação
profissional. A atribuição de sentidos ao tempo e ao espaço do objeto de estudo torna-se base para
a ampliação de uma efetiva reflexão e posterior análise de resultados da pesquisa realizada. Deve-
se enfatizar o olhar social das atividades desenvolvidas, na medida em que a união entre teoria e
prática são características importantes da nossa Instituição.
Com base neste panorama, as ações de Pesquisa possuem os seguintes princípios
norteadores :
(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos
interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da Instituição
decida privilegiar, tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de pesquisa”;
45
(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições
inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só como
um modus operandi da ciência, mas, também, como um meio de educação e qualificação
profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a
qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta
articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de
graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
Em virtude desta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de
pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam, também,
as propostas de cursos de pós-graduação.
Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos
cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e
consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também, inspiradoras
das atividades de extensão, estimulando-as e integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de Ciências Contábeis tem estruturado e desenvolvido as
modalidades de pós-graduação Lato sensu, considerando as linhas de pesquisa do curso.
Os projetos de pesquisa do Curso de Ciências Contábeis desenvolvidos em âmbito
institucional estão organizados de acordo com seguintes linhas de pesquisa:
Linhas de Pesquisa
Controladoria, Contabilidade Gerencial, Auditoria e Perícia
Compreende estudos que abrangem assuntos relacionados à controladoria e contabilidade
gerencial, que possibilitam o apoio ao processo de planejamento e controle organizacional, com a
implantação de ações voltadas às novas necessidades das empresas, desenvolvendo conteúdos
que abordem os interesses deste segmento, além de auditoria, perícia.
Contabilidade Societária e Planejamento Tributário
Envolve pesquisas que tem como base os usuários das informações contábeis,
abrangendo estudos relacionados à teoria da contabilidade, custos, contabilidade internacional,
contabilidade societária, contabilidade aplicada a pequenas e médias organizações, planejamento
tributário, terceiro setor, responsabilidade social, entre outros assuntos que abordem os interesses
deste segmento.
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Controladoria e Governança Pública
Abrange assuntos relacionados à Controladoria e a governança voltados a área Pública.
Possibilita o desenvolvimento de pesquisas direcionadas a implantação de ações voltadas às novas
necessidades da Gestão Pública, desenvolvendo conteúdos que abordem os interesses deste
segmento.
Incentivo à Pesquisa
O Centro Universitário Ritter dos Reis, nos últimos quinze anos, empreendeu um esforço
muito significativo de desenvolvimento de sua capacidade científica e tecnológica, com vistas tanto
ao aprimoramento da atividade de pesquisa - como necessário prolongamento da atividade de
ensino e como instrumento para a iniciação científica e à inserção profissional. Investiu esforços,
também, para o enfrentamento dos problemas sociais e à melhoria da qualidade de vida da
comunidade envolvida em seus diversos projetos.
O direcionamento indicado pela nossa política institucional de pesquisa aponta à clara
necessidade de se construir e desenvolver atividades voltadas para um equacionamento novo e
adequadas, para os desafiadores problemas de um mundo cada vez mais globalizado, que exige a
atuação crítica de todos os agentes sociais.
O Centro Universitário Ritter dos Reis entende que a educação precisa ser ampliada em
todos os níveis e a pesquisa e a iniciação científica exercem um papel fundamental e estratégico
neste contexto. As atividades de pesquisa obedecem ao princípio pedagógico da indissociabilidade
entre ensino pesquisa e extensão, previsto no Projeto Pedagógico Institucional.
Esse documento norteador das atividades pedagógicas do Centro Universitário Ritter dos
Reis nos indica que a fusão entre ensino e pesquisa tem dois significados: primeiro que a pesquisa
oferece suporte ao ensino e, segundo, que o método investigativo praticado ao longo de todo o
curso é condição essencial para todos os alunos (e não apenas para aqueles que desenvolvem
atividades de Iniciação Científica ou Tutoria), por ser fundamental ao seu processo de
aprendizagem permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização. Um
ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de conhecimentos, como
parceiros no contexto de suas atividades curriculares.
Para tanto, a Política Institucional de Pesquisa da nossa Instituição não é concebida de
forma centralizada, nem embasada em políticas e/ou convenções tradicionais de desenvolvimento
científico, tecnológico e educacional, pois com isso correríamos o risco de expandir burocracias
ineficientes e sufocar a iniciativa e a criatividade dos pesquisadores e bolsistas.
Entendemos que a pesquisa existe para interpretar e intervir; a interpretação, por sua vez,
é a antevisão transformadora e, através da intervenção, o processo educacional completa-se e o
47
próprio pesquisador nele se reconhece. Em cada projeto da nossa Instituição, constata-se a
permanente busca do conhecimento por meio da pesquisa, nas reflexões de autores e textos
selecionados, nas experiências e atividades de coleta externa de informações e, por fim, nas
apresentações públicas em vários eventos científicos, tanto internos quanto externos.
A busca do aprimoramento acadêmico encontra na pesquisa e na iniciação científica o seu
ambiente privilegiado, já que o UniRitter assumiu a tarefa de construir e aprimorar a cultura da
pesquisa, apoiando-a nos mais diversos aspectos, tais como a bolsa de iniciação científica, a
escolha de professores – pesquisadores e orientadores – egressos da pós-graduação stricto sensu,
a política remuneratória e o incentivo às publicações.
Em todos os seus cursos de graduação, pós-graduação lato sensu epós-graduação stricto
sensu, o UniRitter renova cotidianamente o seu compromisso de trilhar o caminho da construção
de um conhecimento mais solidário e humano.
Ressalta-se que as atividades desenvolvidas nos projetos de pesquisa passam pela
disseminação de resultados em Salões de Iniciação Científica e, obrigatoriamente, pela
apresentação dos trabalhos desenvolvidos na “Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação”
(SEPesq) do UniRitter, promovida pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão
(ProPEx) no segundo semestre de cada ano. Em 2014, foi realizada a décima edição, concretizando
a interdisciplinariedade e o necessário compartilhamento da atividade de pesquisa entre as
instituições, bem como entre alunos e professores.
Neste contexto, o fomento da atividade de pesquisa é alicerce do pensar crítico e do
desenvolvimento de ações concretas que possam auxiliar na construção social e pedagógica do
nosso aluno, bem como no desenvolvimento profissional de nossos docentes. A integração entre
ambos através dos projetos de pesquisa e incentivo à iniciação científica garante a implementação
de uma prática educacional voltada ao aprimoramento da pessoa humana em sua totalidade.
8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA A atividade de extensão, desenvolvida historicamente nas universidades brasileiras,
registra diversidade de concepções e práticas, bem como demonstra características de uma
atividade colocada à margem de outras que seriam mais nobres: pesquisa e ensino. A elaboração
da Política Institucional de Extensão do UniRitter, em consonância com as análise e proposições
de Pró-Reitores de Extensão de Universidades Públicas Brasileiras, que desde os anos 1980
vinham elaborando documentos sobre o tema, optou pela afirmação de que a extensão necessita
desenvolver-se e colaborar para a vida acadêmica de maneira similar as outras atividades fins do
Centro Universitário.
O UniRitter delimitou duas dimensões interdependentes como fundamentos para as
atividades extensionistas: a acadêmica e a social. Além disso, considerou-se que a extensão
48
envolve comunicação de conhecimentos e de práticas entre o meio universitário e a vida social e
comunitária, em uma ação duplamente transformadora e integradora.
A dimensão social das atividades de extensão afirma-se por meio da ação comprometida
com o respeito à diversidade cultural, à dignidade humana, com vistas ao desenvolvimento local
e regional. A dimensão acadêmica efetiva-se pelo aprimoramento dos conhecimentos produzidos
na pesquisa e no ensino, mediante a reflexão acerca das experiências e dos saberes oriundos da
relação entre comunidades e universidade.
As atividades de extensão comunitária têm condição especial, para uma perspectiva
institucional de atuação interdisciplinar. Diante disso, foram eleitos três elementos básicos
integrantes das atividades extensionistas: integração, hibridismo e mediação.
A integração efetiva-se na transposição de barreiras tanto internas à Instituição quanto na
relação com o meio externo. Internamente, rompem-se fronteiras entre suas áreas de
conhecimento, cursos e disciplinas. Na relação com o meio externo, superam-se obstáculos entre
a Instituição e as comunidades e, ainda, entre os saberes cotidianos e o conhecimento acadêmico.
O hibridismo sustenta-se na necessidade de construção de espaços, conhecimentos e
práticas que mesclam as culturas comunitária e acadêmica, produzindo resultados efetivos para
os meios sociais de origem. Os espaços expressam a intencionalidade de constituírem-se em
centros de mediação de experiências que possibilitem atuações para o desenvolvimento social e
humano.
A mediação consolida-se com a presença de agentes mediadores, oriundos da
universidade e da comunidade, que fomentam e estabelecem vínculos entre âmbitos da vida
social. Os mediadores e as atividades de extensão articulam, por um lado, áreas, disciplinas,
cursos e, por outro, as dinâmicas universitária e comunitária. Tais agentes são responsáveis pela
criação dos espaços híbridos e pela comunicação entre os meios em interação.
Os resultados ficam registrados, por um lado, nas práticas e linguagens voltados para o
desenvolvimento local e regional. Estes devem evidenciar a capacidade de comunicação e de
construção de saberes, não limitados à lógica da reprodução de conhecimentos acadêmicos, tão
pouco reduzidos a sínteses do conhecimento comunitário. De outra parte, deve haver a produção
de registros que resultem em publicações para o aprimoramento do debate acadêmico com pares
sobre questões de inserção social e possibilidades de melhorias e de transformações das
realidades envolvidas, incluindo o aprimoramento da extensão universitária. Portanto, trabalha-se
com perspectivas de ganhos comunitários e acadêmicos, em termos de construção de novos
conhecimentos de desenvolvimento social e humano.
49
A localização geográfica dos campi do UniRitter coloca o desafio de atuação extensionista
comunitária no entorno e, assim, toma-se a noção de Comunidades Urbanas para elaboração de
um Programa Institucional de Extensão. Ela é compreendida a partir de sua marca de dupla
identificação: um vínculo construído a partir do reconhecimento e do pertencimento comunitário,
outro constituído mediante a posição em relação ao meio externo. Entende-se que é sob essa
dupla vinculação que deve ser estabelecida a atividade extensionista.
A atuação extensionista deve considerar que as Comunidades Urbanas são portadoras de
singularidades. Deve trabalhar a partir dos elementos que promovem a autoidentificação das
Comunidades Urbanas e deve ser capaz de identificar os mecanismos de organização e
significação do espaço, da cultura, da história, da economia, do conhecimento, das normas e das
relações nas comunidades em que atua.
De outra parte, é necessário considerar que a noção de Comunidades Urbanas remete à
ambivalência que possui internamente e à possibilidade de transformação que lhe é inerente.
Trata-se de espaços sociais contraditórios, que combinam auto-afirmação com expectativas de
soluções e respostas, oriundas, muitas vezes, do meio externo, para seus problemas concretos.
A atividade extensionista não pode ter a pretensão da resolução das questões de modo
imediatista, assistencial ou completo.
A extensão universitária pode desenvolver um trabalho de integração ou intermediação
(sem imposição), permitindo o acesso das comunidades a saberes e tecnologias, e contribuindo
efetivamente para a resolução de questões concretas e para novos conhecimentos com vistas à
auto-organização e ações. Desta maneira, a extensão universitária, igualmente, valoriza e
transforma a dinâmica cotidiana de forma compartilhada.
O Programa Institucional Comunidades Urbanas dá suporte a projetos extensionistas que
visem:
(1) interdisciplinaridade ou integração disciplinar;
(2) valorização de alternativas criadas localmente;
(3) formação de multiplicadores;
(4) melhoria e/ou à transformação de realidades adversas e desafiadoras do ponto de vista
da resolução de problemas com base nas áreas de conhecimento da Instituição.
Esse Programa promove atuação extensionista universitária planejada, coordenada e
avaliada, desde o ponto de vista da integração entre áreas do conhecimento acadêmico, entre
culturas comunitárias e a academia.
50
A Política Institucional de Extensão adota a compreensão das duas dimensões básicas
também no que se refere à Educação Continuada. Nesse caso estimula, apóia e articula ações
voltadas à oferta de atividades de extensão curricular, cursos e eventos acadêmicos à comunidade
interna e externa, com variadas modalidades de complementação e atualização profissional e
cultural. As atividades do Programa Institucional de Educação Continuada são oriundas do ensino,
da pesquisa e da extensão em atuação sóciocomunitária e elas visam atender necessidades de
ênfase na formação de estudantes, na especialização e na atualização para egressos e para
profissionais atuantes. A dinamicidade da formatação de cursos e eventos obedece à interface
com outras atividades acadêmicas, podendo ser complementar a currículos de cursos de
graduação, de estudantes, de egressos ou mesmo de segmentos comunitários específicos.
Como pode ser percebido, a Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis
é concebida como o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de
forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve
atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é
construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia
interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição as
vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento
profissional engajado ao contexto e à realidade sociais contemporâneos. É também, a extensão,
o caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade
civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se
alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão
Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª
Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:
(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à
sociedade organizada, através da interação contínua;
(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração
entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e ou
científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;
(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de nível
superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus cursos
que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a
toda comunidade;
51
(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à rapidez
das mudanças do nosso tempo;
(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de
graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de
integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes
no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a Extensão
Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão , afetos à Pró-
Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx).
Na perspectiva acadêmica, os projetos tem permitido o aprofundamento e o aprimoramento
dos conhecimentos produzidos na pesquisa e no ensino. Exemplificativamente, pode-se apontar
o projeto “Clínica de Direitos Humanos”, que tem importante vinculação com o programa de pós-
graduação institucional, especialmente o Mestrado acadêmico em Direito com área de
concentração em Direitos Humanos.
O encontro entre a cultura comunitária e acadêmica possibilita a construção dos novos
espaços, conhecimentos e prática com a busca de resultados efetivos para os meios sociais de
origem.
Diante das atividades e projetos desenvolvidos no curso ao longo dos anos, pode-se
perceber que, conforme idealizado no PPI, o curso promove a articulação do UniRitter com a
comunidade local, fortalecendo a ideia de pertencimento comunitário. Além disso, a extensão
permite o empoderamento da comunidade na resolução de seus problemas e, sobretudo, contribui
para a transformação social almejada.
A extensão no Curso de Ciências Contábeis de Porto Alegre
A extensão universitária do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis do Centro
Universitário o Ritter dos Reis baliza-se pelas diretrizes do Plano Nacional de Extensão do
Ministério da Educação, que a define como sendo “o processo educativo, cultural e científico que
articula o ensino a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a
instituição de ensino e a sociedade. Além de instrumentalizadora desse processo dialético de
teoria/prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social”.
As atividades extensionistas realizadas na instituição são pautadas pela observância do
princípio da indissociabilidade entre o ensino a pesquisa e a extensão, enquanto princípio
pedagógico do ensino de graduação e de pós-graduação, conforme orientação do Projeto
Pedagógico Institucional do Centro Universitário Ritter dos Reis.
52
Esse documento prevê que as atividades de extensão “asseguram uma percepção política,
por inserir o aluno na realidade social de sua área de formação. Através dessa relação, o aluno
passa a identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes
no âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno
compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a
prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção
contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas
vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), atuação em projetos extensionistas ou em núcleos
comunitários institucionais”.
Considerando que a atividade de extensão também pode ser desempenhada via princípio
da flexibilidade curricular, o Projeto Pedagógico Institucional orienta que essa pode ser alcançada
pelo oferecimento de atividades complementares de integralização curricular, via atividades de
ensino, pesquisa ou extensão.
Finalmente, deve-se ressaltar a extensão como capaz de contribuir para o desenvolvimento
da cidadania, a partir da interação com escolas, associações comunitárias e outros grupos
organizados. Nesse sentido, o Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis procura desenvolver
ações que contribuam para a autoorganização e ao autodesenvolvimento dos agentes comunitários
através da conscientização dos agentes como sujeito de direitos e da contribuição para
possibilidades emancipatórias.
Para a implementação de seu projeto acadêmico, o Curso de Bacharelado em Ciências
Contábeis insere suas atividades nos programas institucionais de formação continuada e de
relações comunitárias. Estes programas promovem a criação, o aperfeiçoamento e a ampliação de
projetos e ações, devendo contribuir para a explicitação dos direitos humanos como foco
identificador do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e do seu diferencial institucional, em
convergência com suas linhas de pesquisa.
Neste âmbito, o Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis oferece tanto os cursos de
extensão, propriamente ditos, quanto as outras modalidades de operacionalização do processo de
ensino-aprendizagem, mediante a abordagem didática de uma sequência logicamente estruturada
de conteúdos, abordados por seminários, oficinas, viagens e visitas, bem como as atividades que
são também conhecidas como extensão, ligadas ao ensino.
O curso de Ciências Contábeis tem uma diretoria na UniRitter Jr que auxilia no
planejamento financeiro, uma das etapas do plano de negócios em uma empresa. Participam
ainda os cursos de Administração, Psicologia, Design Gráfico e Relações Internacionais. Além
disso, o aluno tem ainda a oportunidade de atuar juntamente com professores e contar com a
orientação dos mesmos, certificado que comprova a experiência na atividade, participação em
53
cursos, palestras e seminários oferecidos aos consultores, além das atividades serem validadas
como horas complementares.
A Uniritter Jr organiza eventos tais como: ComVivência, Café com Negócios e Pauta
Internacional, que são eventos organizados pelos próprios alunos, e divulgados aos demais
acadêmicos da Instituição, que oportuniza conhecimentos do mercado.
Os alunos além de participarem da UniRitter Jr, também desenvolvem atividades
relacionadas ao NAF (Núcleo de Assessoria Contábil e Fiscal), realizando atividades de suporte
contábil e fiscal à comunidade externa (pessoas de baixa renda) e interna (alunos, funcionários e
professores), além do microempreendedor individual (MEI). Neste sentido, os alunos dedicam uma
parte do seu tempo em atividades tais como:
Pessoa Física:
• Auxilio com a navegação no portal da Receita Federal, para realização de consulta,
agendamento e marcação de horários.
• Consulta e emissão de certidão negativa de débitos e tributos
• Consulta de situação cadastral – CPF
• Dúvidas sobre IRPF
• Planejamento financeiro pessoal
Pessoa Jurídica:
• Formalização do Microempreendedor individual (MEI)
• Consulta e emissão de certidão negativa de débitos e tributos
• Consulta de situação cadastral – CNPJ
• Consulta e orientações frente às demonstrações contábeis e declarações fiscais
obrigatórias a Pessoa Jurídica do Terceiro Setor.
• Planejamento de gastos para a abertura de uma empresa.
Também são oferecidos aos acadêmicos do curso de Ciências Contábeis cursos de
extensão realizados pelo próprio curso ou são feitas indicações de cursos realizados por outros
cursos de graduação.
Estas são algumas atividades que estão sendo desenvolvidas pelos alunos de contábeis.
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-
GRADUAÇÃO
54
As competências no aprender a conhecer, no ser, no fazer e no conviver, encontram na Pós-
Graduação do UniRitter um expressivo momento para o seu desenvolvimento. Nesse enfoque,
impõe-se uma dimensão crítico-reflexiva que ganha força nos Cursos de Especialização e
Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em nível de Mestrado e Doutorado, fugindo de uma
ótica puramente tecnicista e mercadológica. Há um olhar comprometido, ao mesmo tempo, com o
pessoal e com o social, com o sujeito e com o cidadão.
Em uma sociedade contemporânea, formada por pessoas com demandas tão diferentes
entre si, a educação torna-se mais complexa e exige um redimensionamento constante de
estruturas. A Pós-Graduação no UniRitter presta-se a essa necessidade, ao mesmo tempo em que
atende à imperativa exigência de formação continuada e de especialização/qualificação não só
viabilizando a aquisição de conhecimentos de competências e habilidades, mas preocupando-se,
também, com a construção de novos conhecimentos.
Tendo em vista essa concepção de Pós-Graduação, destacam-se alguns de seus princípios
norteadores:
(1) ênfase na necessidade de formação continuada em função da importância de um preparo
profissional sólido, com uma constante qualificação, adequada às necessidades contemporâneas;
(2) desenvolvimento de cursos e programas de Pós-Graduação, em sintonia com a vocação
dos cursos de Graduação e linhas de pesquisa e com as necessidades da comunidade;
(3) elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para cada curso ou programa de
Pós-Graduação com estruturação curricular pedagógica clara; adoção de formas interdisciplinares
de organização curricular; adoção do princípio pedagógico da indissociabilidadeentre ensino,
pesquisa e extensão; valorização do enfoque teórico-prático, em uma dimensão crítico-reflexiva e
bibliografia atualizada;
(4) comprometimento com uma postura de estímulo à pesquisa, tendo em vista a construção
do conhecimento;
(5) adequação aos avanços da ciência e da tecnologia;
(6) designação de um corpo docente qualificado, com produção científica e com titulação
mínima de Mestre para atuar na Pós-Graduação;
(7) estabelecimento de uma adequada relação orientando/orientador para a orientação de
monografias na Pós-Graduação lato sensu e dissertações ou teses, na Pós-Graduação stricto
sensu, de forma a garantir o acompanhamento sistemático da elaboração dos trabalhos finais de
cursos e programas;
(8) integração permanente entre a Graduação e a Pós-Graduação;
55
(9) manutenção do sistema de acompanhamento e avaliação dos cursos e programas de
Pós-Graduação;
(10) consideração do desempenho acadêmico anterior do candidato e de sua produção na
área, nos processos seletivos para os cursos e programas;
(11) estabelecimento de convênios interinstitucionais, quando se fizerem oportunos, para o
desenvolvimento da Pós-Graduação;
(12) atendimento constante às exigências legais e políticas do MEC para esse nível de
ensino.
No que se refere especialmente à Pós-Graduação stricto sensu, no UniRitter tem-se a
compreensão de que ela tem por base a pesquisa (mesmo formando profissionais não-
acadêmicos), de que deve trabalhar com currículos flexíveis e de que precisa se expandir na
atualidade por meio das quatro vertentes acima citadas.
Entre os principais aspectos da política de ensino de Pós-Graduação stricto sensu , como
atividade acadêmica orgânica na Instituição, salienta-se:
(1) bases para o planejamento da Pós-Graduação stricto sensu em áreas do conhecimento
que se destaquem na atividade de pesquisa, por meio da articulação entre linhas e grupos de
pesquisa, bem como da necessária produção intelectual que lhe dá suporte;
(2) promoção à formação de cultura acadêmica institucional, compatível com o nível de
formação de stricto sensu;
(3) suporte para a implantação e à consolidação dos Programas de Pós-Graduação já
recomendados pela CAPES: Mestrados em Arquitetura e Urbanismo, Letras, Design e Direito e
Doutorado em Letras;
(4) estabelecimento de condições para a elaboração de novas propostas de programas de
Pós-Graduação stricto sensu.
A oferta de cursos de Pós-Graduação "lato sensu" é uma realidade de longa data no
UniRitter, os quais são dirigidos à formação continuada dos profissionais. Tais cursos obedecem a
demandas identificadas na sociedade e permitem a participação dos professores mestres e
doutores em atuação na Graduação. O envolvimento de todo, ou grande parte, do corpo docente
em atividades de pós-graduação é considerado de grande valia para a constante qualificação e
atualização dos docentes.
No primeiro semestre de 2014 foi aprovado o curso de Pós-graduação lato sensu em
Controladoria e Governança Pública, seguindo as linhas de pesquisa do curso de Ciências
Contábeis. Este curso foi elaborado, considerando as necessidades de aprimoramento da Gestão
Pública para um melhor aproveitamento dos recursos financeiros, infraestrutura e pessoas, além
56
da convergência das Normas Internacionais para o Setor Público, este curso visa capacitar os
profissionais que atuam ou pretendem atuar na Administração Pública, instrumentalizando-os para
o atual contexto deste segmento.
O curso está estruturado em três módulos, sendo Gestão da Governança Pública, que
aborda a contextualização e principais aspectos da Administração Pública, o segundo módulo trata
da Gestão Financeira que visa uma abordagem da regulamentação, das finanças, custos e
orçamento público e o último módulo que aborda a Controladoria na Gestão Pública, tratando sobre
os principais tópicos da Gestão, tais como controles, auditoria e a própria controladoria.
A abordagem da especialização em Controladoria e Gestão Pública sintetiza a partir da sua
matriz curricular os principais conteúdos necessários para o desenvolvimento da sustentabilidade
no Setor Público.
Em 2015, também foi aprovada a realização do curso de Pós-graduação lato sensu em
Controladoria, Contabilidade Societária e Planejamento Tributário, tendo em vista as necessidades
de aprimoramento da área financeira para um melhor aproveitamento dos recursos financeiros,
infraestrutura e pessoas, além da convergência das Normas Internacionais para o Setor Privado.
Este curso visa a capacitar os profissionais que atuam ou pretendem atuar na Controladoria,
Contabilidade Societária e Planejamento Tributário, instrumentalizando-os para o atual contexto
deste segmento.
O curso está estruturado em três módulos, sendo Controladoria, que aborda os principais
tópicos da Gestão, tais como controles, auditoria e a própria controladoria, o segundo módulo trata
da Contabilidade Societária, que aborda todos os pronunciamentos contábeis e as demonstrações
financeiras de acordo com a convergência internacional e por último o módulo de Planejamento
Tributário, que aborda os impostos municipais, estaduais, federais, os ritos processuais da área
tributária e o planejamento tributário.
No âmbito da Pós-Graduação lato sensu, o curso de Graduação e os cursos de Pós-
Graduação em Ciências Contábeis do UniRitter desenvolvem de forma integrada Ciclos de
Palestras para proporcionar a exposição dos temas investigados pelos pós-graduandos e o debate
dos mesmos junto aos alunos de graduação. O ciclo de palestras foi concebido para oportunizar
que os acadêmicos do UniRitter possam se relacionar durante a formação dos seus conhecimentos.
De um lado, o aluno da Graduação se aproxima de temas e abordagens peculiares aos programas
de Pós-Graduação da Instituição. De outro lado, os alunos Pós-Graduação desenvolvem suas
habilidades expositivas e argumentativas em exposição oral. Com esta simbiose entre, pretende-
se promover uma maior reflexão sobre os temas investigados, além de estimular os participantes
na busca de uma formação continuada, de acordo com as habilidades exigidas, seja na Pós-
Graduação lato sensu (para os alunos de graduação), seja na Pós-Graduação stricto sensu (para
os alunos já participantes do Pós-Graduação).
57
10. INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente.
Para o UniRitter – Rede LaureateUniversities, a internacionalização é um indicador que vem ao
encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente
internacional ao tornar-se parte da maior rede de universidades de todo o mundo, a
LaureateInternationalUniversitites, que congrega mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar
aos docentes e discentes a experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais
do UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede
LaureateUniversities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos primeiros
órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a
internacionalização. O International Office está vinculado diretamente à Reitoria, possui um local
próprio para trabalho e atendimento, um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a
internacionalização do UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo, 71 alunos
e 14 professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica -;
b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de
internacionalização para alunos, professores e colaboradores.
c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e da
pesquisa;
d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências
internacionais, promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso
universal aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo
ou streaming.
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a Rede
Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio,
pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para além
do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras, que o
UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores e
58
funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio,
aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as
seguintes:
- Laureate Live. O Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia,
eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e online, para o corpo discente, docente e
colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo, um
evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com os nossos alunos,
possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da Rede – o Global Portal. Muitas
Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a Faculdade
de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de conteúdo e dos
grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter capacitou-se também
como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura de tecnologia da
informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a promover pelo menos
um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras. Destaca-se, dentre os
eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida pelo Ex
Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o Ex Primeiro-
Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um evento
mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois professores entrevistam um renomado
professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao vivo e também ficam disponíveis no
Global Portal para que os alunos e professores de outras IES da Rede Laureate possam acessar
seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do conhecimento do UniRitter.
- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação para
dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o aluno, após
graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES estrangeira e, cumprindo os
requisitos legais do outro país, receber um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse
primeiro acordo foi alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do
Peru. Em 2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de
toda a academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na Faculdade
de Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização sem deslocar-
se fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre ministrada por professores da Walden
University. Ao término do curso de graduação do UniRitter, os créditos são validados pela IES
estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os discentes viajam para o Estados Unidos
e conhecem os professores que ministraram as disciplinas online durante os quatro anos da
graduação na UniRitter.
Com relação a dupla titulação, no primeiro semestre de 2015 foi finalizada a parceria com a
Walden University para os alunos do curso de Ciências Contábeis, com o apoio do International
59
Office. Na oportunidade, foi feita a análise do currículo do curso de Ciências Contábeis e feita a
equivalência pela Walden University. A partir deste momento, a Walden University em concordância
com a UniRitter, identificou que o aluno precisa cursar 11 (onze) disciplinas por EAD na Walden
University para obter a dupla titulação. Contudo destas 11 (onze) disciplinas, 9 (nove) o acadêmico
pode solicitar equivalência para as disciplinas do curso de Ciências Contábeis, ficando apenas 2
(duas) disciplinas a mais que o acadêmico deve cursar para obter a dupla titulação, que são: a)
English V (A ou B) ou, LET0674 Composition; b) ADM 270 Gestão de Recursos Humanos (Human
Resource Management).
Foi apresentado aos alunos o funcionamento do programa, demonstrando as disciplinas que
o aluno deverá cursar na Walden University por EAD para alcançar a dupla titulação, assim como
as equivalências e condições de valor. Um dos requisitos é que o aluno tenha um nível de inglês
intermediário, ou seja, 5A no LEP.
- Concursos Internacionais. São inúmeros as concursos internacionais promovidas pela
Rede Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os
seguintes: PhotoContest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as Faculdades
de Comunicação Social -, RoboticAwards - concurso que estimula a construção de um robô apto a
desempenhar diferentes desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus
do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o desafio foi
desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para melhorá-la em
condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita aos alunos do UniRitter
participar, em diferentes funções – organizador, repórter, fotógrafo – em um dos maiores eventos
do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis
Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos integrais
para qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-se por ser uma
das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação, obtendo resultados
altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização promovido pelo
International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato internacional por meio das
competições gera impactantes efeitos positivos na área da pesquisa, ao propiciar o contato de
alunos e docentes de áreas afins, com desafios comuns e que se encontram para compartilhar o
conhecimento.
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela Rede
Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da internacionalização, a
Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI,
o UniRitter submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de
alunos brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter, eventos
internacionais promovidos e seu respectivo impacto na comunidade acadêmica, disciplinas com
60
compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros, dentre outras dimensões que compõe o
Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a internacionalização é um indicador de qualidade
inserido no contexto do UniRitter, cuja evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à
avalição periódica. Por isso, a inclusão desse indicador no novo instrumento de avaliação
institucional do MEC possibilita ao UniRitter demonstrar um de seus pilares fundamentais.
Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com todos
os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria, Pró-
Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio, finalizada
em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os procedimentos
iniciais, concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as
diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege todos os
procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos e professores, torná-
lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que mais alunos,
professores e colaboradores se engajem na internacionalização.
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter participa
dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras para
promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao
Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando
desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. Participaram do CsF alunos vinculados às
Faculdades de Tecnologia, Engenharia, Design e Arquitetura. O incremento do número de alunos
participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à Pró-
Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPEX), compartilhando, com isso, as
funções de internacionalização com o International Office.
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital,
sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos
Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura do UniRitter foi
acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em
2013, com oito alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca
estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander
Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao
Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula Santander.
Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou professores em intercâmbio de forma
intermitente. O programa Top China possibilita tanto a alunos e professores diversas possibilidades
de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano, mais antigo, o UniRitter vem
aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista que o grande número de alunos
61
do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico, e o concluem com sucesso, implica
positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os intercâmbios e a
internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a participação do UniRitter,
com um aluno estudando na Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de internacionalização
que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um momento específico para
apresenta-los a comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter promove uma Feira Internacional
(conhecido pela comunidade como International Fair), da qual participam expositores de IES
estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados com o UniRitter, promovem seus
programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de cooperação firmados com mais de 20 IES
estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos voltados à temática internacional ocorre
paralelamente, visando atingir todas as Faculdades e Cursos do UniRitter. O International Fair
tornou-se um evento aguardado pelos docentes e discentes do UniRitter, constituindo um forte
estímulo à internacionalização da instituição.
11. CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
A estrutura curricular do Curso de Ciências Contábeis foi elaborada considerando a
Resolução CNE/CES nº 10 de 2004, a qual exige a contemplação de conteúdos de formação
básica, formação profissional e também de formação teórico-prática. Para atender este último item,
na matriz curricular constam disciplinas de prática profissional, atividades complementares, práticas
em laboratórios de informática, utilizando softwares específicos para a área, além do estágio
curricular supervisionado.
As disciplinas da matriz curricular têm uma carga horária para as disciplinas teórico práticas
e uma, específica, para o estágio curricular supervisionado. As disciplinas teórico práticas são
definidas pelas atividades envolvendo conteúdos teóricos e sua aplicação em situações de sala de
aula ou fora dela, considerando o princípio da articulação teoria e prática. O estágio supervisionado
em sua maioria ou na sua totalidade permite a aplicação prática dos conhecimentos dos alunos.
É também um espaço democrático de rompimento do conhecimento disciplinar que se
mostra insatisfatório diante das exigências que o diagnóstico e a intervenção na situação concreta
exigem. Assim, acaba por revelar a globalidade do fenômeno jurídico e a sua interdisciplinaridade.
Desloca o centro do processo de ensino-aprendizagem do professor para o aluno atuante, do
ensinar para o aprender, fazendo do professor, de fato, um orientador, um facilitador na construção
do conhecimento interdisciplinar.
Serve de elo à realidade concreta, trazendo à discussão os assuntos cotidianos e que
socialmente assumem vital importância, superando o falado distanciamento entre a realidade e as
62
instituições escolares (SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo
integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 9).
Desta forma, o objetivo principal do estágio curricular supervisionado é consolidar o
conteúdo abordado em sala de aula de forma prática, possibilitando a aproximação do discente
com a realidade da profissão. A disciplina de estágio curricular supervisionado ocorre no 7º
semestre com a supervisão de professor do curso.
O estágio curricular supervisionado no Curso de Ciências Contábeis é realizado em locais
externos à Instituição de Ensino Superior, na qual o aluno possa vivenciar as atividades de rotina
do profissional da contabilidade, permitindo que o mesmo tenha contato com o meio empresarial,
podendo ser na área pública ou privada.
Nesta etapa, será desenvolvido pelos alunos o projeto que servirá de base para a
elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso no 8º semestre. O projeto será desenvolvido
seguindo etapas que constam no Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado do Curso,
além disso, o aluno deve apresentar Formulário de Controle de frequência no estágio e de
orientação de estágio.
O estágio curricular supervisionado é avaliado por meio do acompanhamento, pelo
professor orientador, das atividades práticas e relatórios das etapas a serem desenvolvidas no
decorrer do estágio, conforme determinado no Regulamento de Estágio do Curso.
12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Ciências
Contábeis do UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de
flexibilização curricular e de articulação do Ensino do curso com a Pesquisa e a Extensão. As
atividades complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira
como foram regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser
desenvolvidas. O documento fundamental que regula no UNiRitter a proposição desse
componente curricular do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades
Complementares de Integralização Curricular nos Cursos de Graduação elaborado pelas
Câmaras de Ensino e de Extensão, em conjunto. O Regulamento das Atividades
Complementares de Integralização Curricular do Curso de Ciências Contábeis (Aprovado na
CamEx, na 74ª Sessão, realizada em 30 de agosto de 2013, apreciada no CONSEPE, na 42ª
Sessão, realizada em 04/09/2013 e homologada no CONSUPE, na 155ª Sessão, realizada em
04/09/2013, na sede do UniRitter em Porto Alegre).Destaca-se que esse regulamento está em
sintonia com a Resolução CES/CNE nº 10/2004, no seu artigo 8º, que conceitua e caracteriza
atividades complementares nas DCN do Curso de Ciências Contábeis.
63
Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional,“as Atividades Complementares de
Integralização Curricular, presentes nas estruturas curriculares dos Cursos de Graduação do
UniRitter, são ações pedagógicas que têm como principal objetivo o aprofundamento das temáticas
estudadas, o enriquecimento das vivências acadêmicas e o desenvolvimento das potencialidades
individuais.”
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes gerais
para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento do espírito
científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular dos
nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta
uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a
importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que
desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do
curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza
a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste
Projeto Pedagógico de Curso.
O Curso de Ciências Contábeis desenvolve as atividades complementares de
integralização curricular em consonância com as características anteriormente mencionadas.
Desta forma, contempla uma série de atividades que, antes de se constituírem em
complementação curricular, favorecem um patamar superior de performance.
As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da Instituição
ou, de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e
experimentos acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a
prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de
permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com
o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também
permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados
por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização
permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a
conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à atualidade renovada e não
contemplados previamente na estrutura curricular do curso.
Todas as atividades implicam participação ativa do aluno, medida através da frequência
e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada
autonomia intelectual e profissional.
A Resolução CNE/CES 10, de 16 de dezembro de 2004, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, em
seu artigo 8º e parágrafo único estabelece:
64
Art. 8º As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Parágrafo único. As Atividades Complementares devem constituir-se de componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado.
O curso de Ciências Contábeis para atender as Diretrizes Curriculares Nacionais relativas
às atividades complementares, que são caracterizadas por uma gama variada de atividades, de
livre escolha do aluno, e que são ofertadas por iniciativa da Instituição ou por solicitação dos
interessados, envolvendo atividades de pesquisa, sob a forma de iniciação científica, atividades
de extensão em suas formas variadas de cursos de atualização e aperfeiçoamento e projetos de
consultoria e de ação comunitária, além de atividades de monitoria e disciplinas em outros cursos
da Instituição, bem como, cursos e eventos acadêmicos em outras instituições.
As atividades complementares permitem a flexibilização curricular, o desenvolvimento da
habilidade de ”aprender a aprender”, permitindo que os futuros profissionais, ao longo da
graduação possam apropriar-se de conhecimentos relativos a área profissional, além de
sensibilizar os estudantes para ideia de formação continuada, que o acompanhará ao longo de
sua trajetória profissional.
Conforme o Regulamento das atividades complementares do curso de Ciências
Contábeis, estão previstas asseguintes modalidades:
I) Cursos de extensão, incluindo tanto os propriamente denominados quanto visitas orientadas,
viagens orientadas e seminários bibliográficos e outros, conforme Regulamento Institucional Das
Atividades Complementares de Integralização Curricular;
II) Participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária, voluntárias ou com
bolsa acadêmica;
III) Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos;
IV) Participação em apresentação de trabalhos de conclusão de curso de graduação e de
monografias de cursos de pós-graduação;
V) Disciplinas regulares da instituição e de outras IES, estas também se cursadas anteriormente
ao início do curso, desde que sejam compatíveis com conteúdos do curso de Ciências Contábeis,
desde que as mesmas não sejam aproveitadas como disciplinas regulares do currículo;
VI) Prática complementar – estágios não obrigatórios(remunerados);
VII) Produção bibliográfica, técnica e/ou artístico-cultural;
VIII) Participação em concursos acadêmicos;
IX) Participação em órgãos colegiados.
65
Os acadêmicos podem cumprir suas horas de atividade complementar em qualquer das
modalidades previstas anteriormente, respeitando um limite máximo de 50% (cinquenta por
cento) da carga horária total das atividades complementares para cada uma das modalidades.
O discente poderá participar de atividades internas ou externas, sendo consideradas
internas as atividades promovidas pela Instituição e externas as não promovidas pela mesma.
Também poderá ser realizado o aproveitamento de disciplinas regulares, realizadas na
instituição ou em outras IES como atividade complementar, estando condicionado à aprovação
do aluno nas mesmas, documentado em seu histórico escolar.
Também é considerada atividade complementar a prática de estágio não obrigatório
(remunerado) em instituição/empresa que disponibiliza esta oportunidade de experiência
profissional, porém deve vir acompanhado de cópia do contrato de estágio e de declaração, sob
assinatura identificada, da instituição/empresa, em papel timbrado, descrevendo as atividades
realizadas pelo aluno e rescisão (Termo de Encerramento de Estágio).
Observa-se ainda que a colação de grau está condicionada à realização do total de 266
horas em atividades complementares, conforme definido na estrutura curricular do Curso de
Graduação.
13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
O curso de Ciências Contábeis do UniRitter adotou o Trabalho de Conclusão do Curso
(TCC) como requisito obrigatório da estrutura curricular para colação de grau. Entende-se que o
TCC é um momento no qual o aluno pode fazer uma integração de conhecimentos adquiridos
ao longo do curso, possibilitando reforçar a pesquisa em contabilidade a partir da elaboração de
um artigo.
O TCC é desenvolvido no 8º semestre e permite que o aluno aprofunde o projeto
desenvolvido no Estágio Curricular Supervisionado, realizado no 7º semestre.
O TCC do curso de Ciências Contábeis está previsto no 8º semestre, pois possibilita que
o aluno já tenha adquirido competências e habilidades para o desenvolvimento de um artigo.
Considerou-se ainda o fato de que os alunos já tiveram disciplinas que envolvem as diversas
áreas de atuação do profissional da contabilidade.
O TCC é apresentado na forma de artigo científico, pois a Resolução CNE/CES 10, de
2004 estabelece que, se a Instituição de Ensino Superior adotar a elaboração do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), este poderá ser desenvolvido nas modalidades de monografia,
projeto de iniciação científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de
formação profissional relacionadas com o curso.
66
A regulamentação do TCC está de acordo com as orientações contidas no Regulamento
Institucional de Trabalhos de Conclusão de Curso, sendo regido pelo Regulamento de TCC,
elaborado e aprovado nos Conselhos Superiores do UniRitter.
O projeto de TCC inicia-se no 7º semestre com a realização do estágio curricular
supervisionado e no 8º semestre o estudante realiza o Trabalho de Conclusão de Curso, na
forma de artigo, que desenvolve a partir da pesquisa vivenciada na prática, sob orientação de
professor orientador.
Para a conclusão da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, o discente deve entregar
o seu trabalho e apresentá-lo, com defesa em banca pública, conforme definido em
Regulamentação própria do TCC para o curso de Ciências Contábeis.
14. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
14.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi atualizado a partir das disposições do Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), parte integrante do Plano de Desenvolvimento Institucional
20012/2016. O Curso de Ciências Contábeis procura enfocar temas importantes e necessários para
o século XXI, além de visar o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN’s.
A Resolução CNE/CES 10/2004, em seu artigo 5º, indica que os cursos de graduação em
Ciências Contábeis deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização
curricular, conteúdos que atendam ao conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e
internacional, proporcionando a harmonização das normas e padrões internacionais de
contabilidade. Também devem atender aos seguintes campos interligados de formação: Básica,
Profissional e Teórico-Prática. Diante disso, considerando-se os aspectos legais e a flexibilidade na
concepção do curso, adotam-se os três eixos de formação do profissional em Ciências Contábeis
do UniRitter, observando-se as diretrizes curriculares:
EIXO DE FORMAÇÃO BÁSICA
Prepara o estudante para o conhecimento da Contabilidade por meio da interdisciplinaridade
com outras ciências. Essas disciplinas são fundamentais para contextualizar uma visão geral para
o profissional da contabilidade e a relação destas disciplinas com a contabilidade.
Pretendem, pois, orientar as demais disciplinas, cabendo a cada professor, em suas
respectivas áreas, dar o tratamento do conteúdo programático da matéria e fazendo a relação com
a contabilidade.
67
EIXO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Atua sob o viés de aprofundamento da educação profissional, preparando o estudante para
o conhecimento, interpretação e aplicação das Ciências Contábeis.
EIXO DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA
Refere-se às disciplinas que promovem a experiência nos campos de atuação profissional
e o contato do estudante com os problemas relacionados à área contábil.
A tabela a seguir indica as disciplinas que compõem cada eixo de formação:
Eixo Disciplinas do Eixo
Formação Básica • Português Empresarial (76h) • Matemática Fundamental (38h) • Raciocínio Lógico (38h) • Teoria Geral da Administração (76h) • Direito Empresarial (76h) • Estatística (76h) • Filosofia e Ética (38h) • Economia I (76h) • Metodologia Científica (38h) • Economia II (76h) • Matemática Financeira I (76h) • Direito do Trabalho e Legislação Social (76h) • Matemática Financeira II (76h) • Direito Tributário (76h)
Formação Profissional • Introdução a Contabilidade (76h) • Contabilidade I (76h) • Contabilidade II (76h) • Contabilidade Societária (76h) • Análise das Demonstrações Contábeis (76h) • Contabilidade de Custos I (76h) • Contabilidade Societária Avançada (76h) • Orçamento (76h) • Contabilidade de Custos II (76h) • Técnica e Prática de Tributos (76h) • Auditoria I (76h) • Perícia Contábil e Arbitragem (76h) • Controladoria I (76h) • Planejamento Tributário (76h) • Auditoria II (76h) • Finanças e Investimentos (76h) • Noções de Atuarial (76h) • Empreendedorismo(76h) • Contabilidade Avançada e Internacional (76h) • Controladoria II (76h) • Tópicos Avançados de Contabilidade (76h) • Contabilidade Governamental (76h) • Disciplina Eletiva (76h) • Contabilidade do Terceiro Setor e Responsabilidade Social
(38h) • Ética Profissional (38h) • Contabilidade por Segmentos (76h)
Formação Teórico-Prática • Sistema de Informações Gerenciais (76h) • Prática Profissional (76h) • Estágio Curricular Supervisionado (114h) • Trabalho de Conclusão de Curso (95h) • Atividades Complementares (266h)
68
Salienta-se que outro elemento que evidencia a coerência do Projeto Pedagógico do Curso
de Ciências Contábeis do UniRitter com as Diretrizes Curriculares refere-se ao perfil do egresso
pretendido. Conforme demonstrado ao longo do texto, há perfeita convergência entre o perfil
anunciado no PPC e o previsto no art. 4º das DCN’s, no qual contempla as competências e
habilidades que o curso de Ciências Contábeis deve observar na formação do futuro profissional.
Também é possível demonstrar a sinergia entre o Projeto do Curso e as Diretrizes
Curriculares Nacionais por meio da oferta de atividades complementares. As atividades balizam-se
pelo disposto no art. 8º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em
Ciências Contábeis, que as concebe como “componentes curriculares enriquecedores e
implementadores do próprio perfil do formando”. Tais atividades, segundo o mesmo documento,
“possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do
aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com
o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.”
O atendimento do Curso às Diretrizes Curriculares também pode ser evidenciado por meio
do atendimento às exigências estabelecidas no artigo 5º da norma, que refere a necessidade do
curso contemplar um rol de conteúdos em suas estruturas curriculares. Em se tratando
especificamente do Curso de Ciências Contábeis, destaca-se que as matérias indicadas nas DCN’s
são contempladas nos planos de ensino das disciplinas que seguem:
Matéria Disciplina(s) que contemplam o conteúdo
Administração Teoria Geral de Administração
Economia Economia I e II
Direito Introdução ao Direito. Direito Empresarial. Direito do Trabalho e Legislação
Social. Direito Tributário.
Métodos Quantitativos Metodologia científica. Estatística.
Matemática Matemática Fundamental. Matemática Financeira I e II
Estatística Estatística
Teorias da
Contabilidade
Introdução à Contabilidade. Tópicos Avançados da Contabilidade
Noções de Atividades
atuariais
Noções de Atuarial
Quantificações de
Informações
financeiras,
patrimoniais,
Contabilidade I e II
Contabilidade Societária e Contabilidade Societária Avançada
Análise das Demonstrações Contábeis
Orçamento
69
governamentais e não
governamentais
Finanças e Investimentos
Contabilidade do Terceiro Setor e Responsabilidade Social
Contabilidade Governamental
Contabilidade Avançada e Internacional
Técnica e Prática de Tributos
Planejamento Tributário
Auditoria Auditoria I e II
Perícias, Arbitragens Perícia contábil e Arbitragem
Controladoria Controladoria I e II
Prática em Laboratório
de Informática utilizando
softwares
Sistema de Informações Gerenciais
Prática Profissional
Estágio Curricular
Supervisionado
Estágio Curricular Supervisionado
Estudos Independentes Núcleo de Assessoria Contábil e Fiscal (NAF).
UniRitter Jr.
Conteúdos Optativos Disciplina eletiva
14.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
O presente PPC do Curso de Ciências Contábeis observa o disposto nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução
CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnico-raciais, bem
como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes. Estas ações
estão previstas nas disciplinas e atividades curriculares do curso.
Vale destacar, em primeiro lugar, que, conforme Resolução Nº 35-2012, aprovada na
Sessão 142º do CONSUPE, realizada em 23 de maio de 2012, iniciou-se a oferta da disciplina de
Identidades e Diversidade Étnico-raciais (PED0486) na estrutura curricular como disciplina eletiva,
que pode ser cursada no oitavo semestre do Curso de Ciências Contábeis. Essa disciplina propõe
o estudo das questões de identidades e diversidade étnico-raciais, a partir das etnias afro e
indígena, caracterizando-se pela leitura e pelo debate. Estuda a história e os movimentos sociais e
culturais relacionados com as questões étnicoraciais no contexto brasileiro.
O curso de Ciências Contábeis oferece ainda no segundo semestre a disciplina de Filosofia
e ética (CCB0010) que possibilita aos alunos mais uma oportunidade para discussão e ampliação
dos debates e conteúdos sobre o referido assunto, no momento em que aborda-se a questão da
cidadania e da própria situação da exclusão no ambiente de negócios..
70
É importante mencionar ainda que na disciplina do direito do Trabalho e Legislação Social
(CCB0016) também são abordadas as questões étnico-raciais nas relações de trabalho. Esta
disciplina acontece no quarto semestre do curso.
Também na disciplina de Ética Profissional (CCB0044) são apresentados momentos de
discussão sobre questões étnico-raciais em uma visão mais geral, assim como direcionando para
o ambiente profissional.
14.3 LIBRAS
A estrutura curricular contempla a disciplina de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais
como componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e oito
(38) horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.
Essa disciplina está registrada sob o código LET0540 e pode ser cursada pelo aluno, como
Disciplina Eletiva.
14.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Curso de Ciências Contábeis trata de questões relacionadas às Políticas de Educação
Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e o Decreto nº 4.281, de 25 de junho
de 2002, de sorte que integra a integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo
transversal de modo contínuo e/ou permanente.
Dessa forma, o curso de Ciências Contábeis já no primeiro semestre aborda a questão do
direito ambiental, na disciplina de Introdução ao Direito (CCB0005), tratando sobre as questões da
Política Nacional do Meio Ambiente, da proteção constitucional dos bens ambientais e das normas
sobre proteção ao meio ambiente, demonstrando em um primeiro momento a importância deste
conteúdo para os futuros profissionais já desde o início do curso.
A disciplina de Controladoria prevista no sétimo semestre do curso é outra disciplina que
trata sobre a questão ambiental. A abordagem da temática nesta disciplina ocorre de forma
relacionada à governança corporativa, já que a governança corporativa é um sistema pelo qual as
organizações são incentivadas a envolver-se em boas práticas que se convertem em
recomendações objetivas, permitindo a sustentabilidade das entidades. Os princípios básicos da
governança corporativa envolvem transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade
corporativa, na qual são tratados os aspectos relativos a responsabilidade social e ambiental.
71
Além destas disciplinas, a questão da contabilidade ambiental está presente na estrutura
curricular do Curso de Ciências Contábeis, na disciplina de Contabilidade por Segmentos, que
aborda algumas peculiaridades da contabilidade de segmentos diversos, tais como contabilidade
ambiental.
14.5 DIREITOS HUMANOS Tomando como referência o Parecer CNE/CP nº 8/2012 e a Resolução CP/CNE nº 1, de
30/05/2012, embasada pelo Parecer CP/CNE nº 8, de 06/03/2012, o Curso de Ciências Contábeis
do UniRitter contempla em seu PPC as orientações e referências pedagógicas e acadêmicas para
a educação em Direitos Humanos.
Conforme ao Parecer CNE/CP nº 08/2012, construir sociedades que valorizem e possam
desenvolver condições de garantia da dignidade humana é um dos principais objetivos da defesa
dos direitos humanos. Para tanto, é importante demonstrar que o aluno se reconheça sendo sujeito
de direitos, e desta forma, seja capaz de exercer e promover estes direitos da mesma forma em
que se reconheça e respeite os direitos dos outros.
Converge ainda a visão do Centro Universitário UniRitter, ao buscar consolidar-se como
instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando inovação ao
compromisso com transformação social reiterando dessa forma o disposto no artigo 5º do parecer
em foco que estabelece com finalidade da Educação em Direitos Humanos a formação para a vida
e a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização
social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário.
Desta forma, para estar em sintonia com as diretrizes apresentadas pelo Parecer CNE/CP
nº 08/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/12 e com a visão do Centro Universitário Ritter dos Reis, que
busca ser uma instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão aliando
inovação com a transformação social que procura atender a questão dos direitos humanos, o curso
de Ciências Contábeis possui em sua estrutura curricular disciplinas que abordam esta questão.
No primeiro semestre, a disciplina de Introdução ao Direito (CCB0005), na qual são
abordadas noções gerais, documentos e legislações pertinentes.
A disciplina de Filosofia e ética (CCB0010) no segundo semestre é mais uma oportunidade
para os alunos realizarem discussões sobre o tema Direitos Humanos. Assim como, a disciplina de
Direito do Trabalho e Legislação Profissional (CCB0016) no quarto semestre, pois no direito do
trabalho existem legislações que protegem os direitos humanos dos trabalhadores, o que permite
uma reflexão e discussões sobre esta questão.
72
15. CORPO DOCENTE
15.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O curso de Ciências Contábeis busca de maneira permanente a qualificação do seu corpo
docente. Os professores do curso possuem titulação em programas de pós-graduação strictu
sensu, sendo mestres e doutores.
O corpo docente é constituído por professores em regime de tempo integral e parcial, mas
também conta com professores horistas, inclusive pela peculiaridade do curso de ciências
contábeis, na qual possui professores que desenvolvem atividades empresariais.
Considerando a importância da formação do bacharel em Ciências Contábeis de caráter
multidisciplinar, o curso tem o apoio de professores de outras áreas do conhecimento, como
Relações Internacionais, Economia, Direito, Filosofia, Administração, Matemática, Português.
Cabe apontar que a instituição desenvolve um Programa de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente que, além de apoiar a formação em programas de stricto sensu
e auxiliar os professores na participação em eventos da área, desenvolve atividades gerais e
específicas de qualificação pedagógica. Essas atividades são de cunho intensivo, nos períodos de
recesso escolar, e extensivo, ao longo dos semestres letivos.
O UniRitter possui um Plano de Carreiras para seus professores, valorizando o docente e
sua trajetória na instituição. Conta ainda com o Programa de Apoio à Formação e Qualificação
Pedagógica Docente, que consiste em um dos programas principais da Instituição para qualificar o
processo de ensino-aprendizagem. O programa envolve apoio concreto aos docentes em três
dimensões: “Apoio à formação em nível de pós-graduação Stricto Sensu (programas de doutorado)
gerenciado pela ProPEx; Apoio à qualificação didático-pedagógica (pedagogia universitária); e
Apoio para participação em eventos técnico-científicos (atualização docente).”
O corpo docente do Curso de Ciências Contábeis é composto por dezenove (19)
professores. Destes, 79% possui titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.
Observe-se que o Decreto nº 5.786, de 24 de maio de 2006, bem como a Resolução nº 1, de 20 de
janeiro de 2010, do CNE, exigem que os Centros Universitários tenham um corpo docente que
contemple o percentual de 33% de professores detentores do título de mestre ou doutor.
Analisando-se especificamente o Curso de Ciências Contábeis, é possível depreender-se que o
Curso está acima do mínimo legal exigido para a tipologia de Centro Universitário.
73
No que respeita ao regime de trabalho dos professores, ocurso de bacharelado em Ciências
Contábeis conta com 42% dos docentes sob o regime de tempo integral/parcial. Os outros 58% do
quadro de docentes é composto por professores horistas.
Em 2015/1, constata-se que 74% do corpo docente possui 3 anos ou mais de experiência
profissional (excluída as atividades no magistério superior). Quanto à experiência de magistério
superior do corpo docente, 84% dos professores do curso possui 3 anos ou mais de experiência de
magistério superior.
15.2 COORDENAÇÃO DO CURSO
As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,
controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada
pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –
Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro
Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo
momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do
Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida. Dela
é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no
proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do
Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para
ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num
clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes
recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção
aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação
Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de Ensino.
A Coordenadora do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua
participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados aos
Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e
CONSUPE.
Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem sempre
do coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos integrantes que escolhe
para representá-lo atuando nas diversas subcomissões de cada curso (de pesquisa, de pós-
graduação, de ensino, de extensão e de avaliação institucional).
O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos Representantes de
74
Turma do Curso de Ciências Contábeis, bem como a Coordenação do Curso, é um espaço de
democratização da gestão do Curso. Por outro lado, a Coordenação do Curso é um espaço
sempre aberto aos docentes, bem como aos discentes.
75
16. COLEGIADO DO CURSO
A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se pode
ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados da
identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão da
proposta pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a
ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das
disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar
a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a integração
entre teoria e prática.
No UniRitter, as Faculdades envolvem os seguintes colegiados:
(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-
pedagógica, disciplinar e administrativa, constituído na forma do artigo 33 do Estatuto do UniRitter.
(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão colegiado da
Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso.
São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso de
Graduação em Direito:
(a) Câmara de Ensino (CamEn): A Câmara de Ensino de Graduação é um órgão colegiado,
vinculado à Pró-Reitora de Graduação, que possui função consultiva, na formulação e no
aperfeiçoamento da política de ensino de Graduação e deliberativa, na operacionalização da
referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 3º, do Estatuto do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
(b) Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): A Câmara de Pesquisa e Pós-
Graduação é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e
Extensão, que possui função consultiva na formulação e no aperfeiçoamento da política de
pesquisa e de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e deliberativa, na operacionalização das
referidas políticas, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 4º, do Estatuto do
UniRitter.
(c) Câmara de Extensão (CamEx): A Câmara de Extensão é um órgão colegiado, vinculado
à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, que possui função consultiva na
formulação e no aperfeiçoamento da política de extensão e deliberativa, na operacionalização da
referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 5º, do Estatuto do UniRitter.
(d) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto como
órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino,
76
a pesquisa e a extensão, sendo integrado pelos membros descritos no artigo 15 do Estatuto do
UniRitter.
(e) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação
superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instância
máxima de deliberação e final de recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está prevista
no artigo 13 do UniRitter.
.
17. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma
democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a
Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas
envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada, em
que o NDE é mais uma instância.
O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE) , segundo o Instrumento de Avaliação
de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de professores, de
elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais
diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Esse
Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos à gestão do curso
e operacionalização deste PPC.
O NDE do Curso de Ciências Contábeis é composto pela Coordenação de Curso e por
docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que exercem.
Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso.
A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para
integrar o mesmo:
a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);
b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);
c) Experiência profissional fora do magistério, na área do Curso;
d) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;
e) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI).
O Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Ciências Contábeis é composto pelos
seguintes professores, a saber:
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1. Coordenadora: Prof. Laurise Martha Pugues, Mestre em Ciências Contábeis, tempo Integral;
2. Prof. Daniela Rodrigues da Cunha Retamal, Doutora em Informática, tempo integral;
3. Prof. Joseli Fiorin Gomes - Doutora em Direito, tempo parcial;
4. Prof. Guilherme Albertão de Araujo - Especialista em Controladoria e Finanças, tempo parcial;
5. Prof. Marcelo Santos Nunes, Mestre em Ciências Contábeis, tempo parcial;
As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem bimestralmente com
reuniões tanto no decorrer do semestre como nos seus momentos de início e fechamento. Essas
reuniões são sempre registradas nas ATAS no Curso e envolvem todos os temas do PPC, além
dos encaminhamentos necessários para a evolução do Curso de Ciências Contábeis. Nelas,
verifica-se a contribuição constante dos Professores para a execução deste PPC.
78
18. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER
O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada
anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.
Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos e inclui a avaliação dos
respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além das
próprias autoavaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação especial
realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo, seu currículo,
o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um todo. A CPA conta,
para ambas as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação de cada curso. A
análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de
fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e
consiste na base principal para a política de qualificação dos docentes.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se
como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse
programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:
(1) apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu (Doutorado);
(2) apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;
(3) apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou
na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu primeira forma de capacitação
do programa, é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De acordo com o
referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos de
acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os professores
para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos
institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva em conta a
disponibilidade financeira destinada para este fim.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é
realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os
semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de recesso
(julho e janeiro).Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte
79
específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do
processo acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o
preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse formulário
solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de substituição para
aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos solicitados. Deferida pela
coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à ProGrad que procede às
interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro Universitário.
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de
Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos
Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar
técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
80
19. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES
O apoio aos alunos do Curso de Ciências Contábeis é dado através do Núcleo de Apoio
aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se destaca:
...”Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social...”
O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado
à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente
disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio :
(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou
transferência, na Instituição através do Programa Temático Abraço;
(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento (oficinas
pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;
(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de
aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento
para clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento
Psicológico e Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);
(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas,
palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para
a comunidade escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana –
Programa Temático de Orientação Profissional;
(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos,
encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à
Participação Discente em Eventos;
(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de
necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos)- Programa
Temático Pró-Inclusão;
(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão
de Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-
Egresso;
81
(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho
(Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de
Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação
de grau) dos formandos em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;
(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação
profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de
Ensino de Pós-graduação praticada na Instituição.
(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo
parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições
do Regimento Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos
cursos de graduação, na própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de
encaminhamento para financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao
Estudante Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira (PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em
seus artigos 120 a 132. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento
Geral do UniRitter, em seus artigos 133 a 140.
82
20. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC
atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,
que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que
regulamentou a referida Lei.
A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e
emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra
respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o Plano
de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa
e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio
a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução
do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um
coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois
representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação
Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.
O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto
Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos, professores e
coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu
PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de alunos; (4) a
autoavaliação dos alunos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de organização
curricular; (7) as atividades complementares.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à
categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de
relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise
dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através
de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os resultados são
consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e divulgados em
reuniões dos diferentes colegiados institucionais.
83
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados
com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações
feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do
Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas referentes
apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de cada
disciplina.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na
realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma
análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos
exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos
resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,
de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em
diferentes grupos:
(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador
setorial de ensino de graduação que os congrega;
(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os
resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)
(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e combinam
uma forma de atingir aos demais alunos;
(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-
Reitorias;
(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às
Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;
(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de
necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;
(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades
desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;
(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho docente
em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.
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A Coordenação do Curso realizará tantas entrevistas individuais quantas se fizerem
necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos
acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis
mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos alunos ou por eles
interpretados como tal.
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o cronograma
de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional. Além da
autoavaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e
realizada pelo INEP/MEC.
Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos
de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos sujeitos
envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação de curso,
coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os desvios,
sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades vislumbradas.
O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o
compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de
lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com
interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as
disciplinas da graduação.
O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do processo
acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho docente.
Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale lembrar que,
também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à Formação e à
Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os
docentes em termos de pedagogia universitária.
Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso de Ciências
Contábeis são as Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes
na construção das disciplinas. As monitoria são voluntárias, nas quais os monitores recebem horas
complementares, de acordo com sua duração. As Monitorias de Ensino para Discente ajudam
alunos com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Esses monitores são supervisionados pelas
Psicopedagogas do Núcleo de Apoio aos Discentes..
Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento
Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar os
alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para
85
profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos conveniados
com a Instituição.
O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de
Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação
sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre
professores, alunos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas vezes
por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também compõem o
FORES uma Pedagoga Institucional atuante no NAD, um funcionário da biblioteca e por um ou mais
alunos representantes de cada turma do curso, eleito por seus pares.
86
21. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO O processo de comunicação é vital no Curso de Ciências Contábeis e diz respeito ao diálogo
com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se
insere o campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com sua
própria comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização
curricular do Curso, tendo como forma primária de interação as áreas de estudo e secundária as
situações proporcionadas ao grupo de professores atuantes nos diferentes semestres do curso.
Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho regular fica
favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos avaliativos, das
ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.
A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter
também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso de Ciências
Contábeis.
Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de
qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num espaço
de compartilhamento para as mais diversas finalidades.
A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece nas reuniões de
congregação e nos diferentes conselhos e comissões internas. Os representantes do curso nas
Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as informações, deliberações e discussões
aos demais professores do curso.
As turmas de cada semestre tem seu representante eleito por seus pares e,
sistematicamente, acontecem reuniões, por meio do Fórum de Representação Estudantil
(FORES), que se reúne por convocação da Coordenação do Curso e/ou por demanda dos
acadêmicos para discutir as mais variadas questões. Esse plenário aproxima a Coordenação e o
corpo docente dos alunos, dá voz às demandas do alunado e se estabelece como fórum
multiplicador de orientações acadêmicas, compartilhamento de informações e resultados, bem
como oportuniza uma participação estruturada dos alunos, representados por seus colegas eleitos,
na organização do curso de da instituição.
A comunicação externa se dá pela presença constante de representantes do Curso nas
Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é
viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
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A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na comunidade
onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.
A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também é
uma prática constante. Bem como, os alunos do Curso de Ciências Contábeis são incentivados
pelos professores em algumas disciplinas a elaborarem artigos para serem divulgados em revistas
e na Sepesq (Seminário de Extensão e Pesquisa) que acontece todos os anos na instituição.
88
22. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO O Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis contém em sua estrutura curricular
disciplinas teóricas obrigatórias, disciplinas práticas obrigatórias e atividades complementares. A
forma de organização curricular privilegia a interdisciplinaridade, buscando realizar atividades entre
disciplinas do mesmo semestre, assim como uma disciplina servindo de base para as disciplinas
dos próximos semestres.
Dentre as atividades realizadas, no primeiro semestre os alunos realizam uma atividade em
conjunto com as disciplinas de Introdução à Contabilidade, Introdução ao Direito e Teoria Geral da
Administração. Na oportunidade, os alunos desenvolvem a abertura de uma empresa, com a
elaboração do contrato social na disciplina de Introdução ao Direito, na disciplina de Teoria Geral
da Administração desenvolvem o Plano de negócios da empresa e na disciplina de Introdução à
Contabilidade é realizada uma das etapas do Plano de negócios, que é o Plano Financeiro. A
atividade termina com a apresentação dos trabalhos para os três professores. Também no primeiro
semestre as disciplinas de Raciocínio Lógico e Português realizam trabalhos em conjunto, na qual
o professor responsável pela disciplina de português demonstra aos alunos como interpretar as
questões de raciocínio lógico.
No segundo semestre, a questão da responsabilidade social também é bastante trabalhada
na disciplina de Filosofia e Ética, com a busca pela formação de profissionais comprometidos com
a evolução da cidadania, do conhecimento e das boas práticas profissionais.
No terceiro semestre, a disciplina de Direito do Trabalho e Legislação Social também aborda
questões que envolvem a responsabilidade social, apresentando aos alunos situações que
envolvem questões trabalhistas. Em Sistema de Informações Gerenciais, os alunos trabalham com
situações práticas que envolvem o desenvolvimento de situações profissionais da área contábil
utilizando a tecnologia.
A disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis aborda a questão da elaboração de
um parecer sobre a situação econômico financeira de uma empresa. Neste momento é evidenciada
a responsabilidade social do profissional da contabilidade na emissão de um parecer sobre a
situação de uma empresa.
No quinto e sexto semestre, as disciplinas de Técnica e Prática de Tributos e Planejamento
Tributário estão interligadas, pois evidenciam a responsabilidade social do profissional da
contabilidade na importante tarefa de examinar a questão dos tributos para as empresas. As
disciplinas de Auditoria I e II também englobam situações de investigação nas empresas,
produzindo relatórios para as empresas. A disciplina de prática profissional no sexto semestre
também está relacionada com a importante atuação dos profissionais da área contábil no sentido
89
de auxiliar os gestores com subsídios para a tomada de decisões. Nesta disciplina os alunos
desenvolvem atividades, como se estivessem em uma organização contábil.
No sétimo semestre, a disciplina de estágio curricular supervisionado possibilita que o aluno
tenha experiência prática em uma empresa com ou sem fins lucrativos, da área pública ou privada,
ou em uma organização contábil. Desta forma, o aluno pode colocar em prática os conteúdos
estudados em disciplinas teóricas.
No oitavo semestre, o aluno desenvolve seu trabalho de conclusão de curso, utilizando
informações coletadas durante o estágio curricular supervisionado. Também neste semestre, a
disciplina de Ética Profissional possibilita aos alunos perceberem a importância de suas atitudes
nas empresas, trabalhando as questões que envolvem principalmente aspectos da profissão
contábil. A disciplina do Terceiro Setor e Responsabilidade Social também trabalha a questão da
responsabilidade social dos profissionais como agentes de mudança.
Também são realizadas visitas técnicas em organizações contábeis e disponibilizada a
participação para todos os alunos do curso, independente do semestre. Nesta visita, os alunos
conhecem as dependências da empresa, e o funcionamento dos setores, desde contabilidade,
recursos humanos, fiscal e auditoria. Também é realizada uma palestra para os alunos. Desta
forma, os alunos conhecem o funcionamento de uma organização contábil e suas atividades. Outra
visita técnica realizada é na Junta Comercial do Estado do RS, na qual os alunos tem a oportunidade
de assistir a uma plenária, assim como conhecer as dependências da Junta comercial. Esta
atividade também é aberta a todos os estudantes do Curso de Ciências Contábeis.
Destaca-se, ainda, o desenvolvimento das atividades de extensão através dos Núcleos de
Extensão por meio da UniRitter Jr e do NAF – Núcleo de Assistência Contábil e Fiscal. No caso
deste último, os alunos atendem no espaço ocupado pelos alunos do Direito, no Serviço de
Assistência Judiciária Gratuita (SAJUIR), visando atender a comunidade carente localizada no
entorno da instituição, assim como para a comunidade interna.
Desta forma, a estrutura curricular, as visitas técnicas e os projetos de pesquisa e extensão
demonstram aos alunos que os mesmos são agentes promotores de mudança de atitudes das
organizações em que atuam ou que venham a atuar.
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23. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
1º SEMESTRE:
Disciplina: INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE Semestre: 1
Ementa: A disciplina aborda a Introdução ao estudo dos princípios fundamentais de contabilidade. Noções básicas de contabilidade. Estudo do patrimônio da empresa e suas variações. Procedimentos contábeis básicos de escrituração. Elenco de contas. Balancete, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado.
Bibliografia Básica:
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 269 p. ISBN 978-85-224-5592-8 IUDÍCIBUS, Sérgio de (Coord.). Contabilidade introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 335 p. ISBN 978-85-224-5815-8. SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 124 p. ISBN 978-85-
224-8946-6.
Bibliografia Complementar:
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 531 p. ISBN 978-85-224-5614-7 IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 PADOVEZE, Clóvis Luis. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária texto e exercícios. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2012. 401 p. ISBN 978-85-224-7109-6 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de contabilidade introdutória em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, 2014. xiii, 258 p. ISBN 978-85-224-8589-5. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. xv, 344 p. ISBN 978-85-02-20672-4.
Disciplina: TEORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO Semestre: 1
Ementa: O programa da disciplina visa apresentar os conceitos básicos sobre administração e organizações enfatizando o contexto de negócios internacionais. Principais mudanças que afetam o mundo dos negócios. As organizações e a importância da administração. Papéis e habilidades gerenciais. Processo administrativo. Funções administrativas básicas. A evolução da administração e suas principais abordagens teóricas. Ambientes organizacionais. Ambiente ético e social da administração. Ambiente internacional da administração.
Bibliografia Básica: MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xxiii, 419 p. ISBN 978-85-224-6288-9 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011. 608 p.
91
DAFT, Richard L. Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 867 p. ISBN 978-85-221-0689-9
Bibliografia Complementar: BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott. Administração: novo cenário competitivo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. XVIII, 673 p. ISBN 978-85-224-4248-5 CARAVANTES, Geraldo Ronchetti; CARAVANTES, Cláudia Born; KLOECKNER, Mônica Caravantes. Administração: teorias e processo. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2007. 372 p. ISBN 85-7605-133-8 MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Responsabilidade social & cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. XVI, 190 p. ISBN 85-7303-292-8 ARAÚJO, Luís César G. de. Teoria geral da administração: aplicação e resultados nas empresas brasileiras . São Paulo: Atlas, 2004. 291 p. ISBN 85-224-3693-2 MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia de. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2006. XIX, 428 p. ISBN 85-221-0381-X
Disciplina: RACIOCÍNIO LÓGICO Semestre:
1
Ementa: A disciplina trata da resolução de problemas na matemática básica, proposições, conectivos, tautologia, lógica da argumentação e quantificadores.
Bibliografia Básica: ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2002. 203 p. ISBN 978-85-213-0403-6 BARROS, Dimas Monteiro de. Raciocínio lógico . São Paulo: Novas Conquistas, 2001. 475 p. (Série Concursos Públicos) ISBN 85-88176-11-4 SÉRATES, Jonofon. Raciocínio lógico: lógico matemático, lógico quantitativo, lógico numérico, lógico analítico, lógico crítico. 11. ed. Brasília: Jonofon, 2004. v. 1 Bibliografia Complementar: SANTOS, William Douglas Resinente dos. Como passar em provas e concursos: tudo que você precisa saber e nunca teve a quem perguntar. 28.ed. Niterói: Impetus, 2015. 566 p. ISBN 978-85-7626-707-2. HEGENBERG, Leônidas. Lógica: o cálculo sentencial. 2. ed. São Paulo: E.P.U., 2001. 177 p. ISBN 85-12-73060-9 BARROS, Dimas Monteiro de. Enigmas, desafios, paradoxos e outros divertimentos lógicos e matemáticos. Araçatuba: Ed. MB, 2009. 172 p. ISBN 9787-85-61647-10-0 VILLAR, Bruno. Raciocínio lógico: teoria e treinamento prático. 3. ed. São Paulo: Método, 2012. xvi, 398 p. (Série concursos públicos) ISBN 978-85-309-4346-2 MARIANO, Fabrício. Raciocínio lógico para concursos. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 620 p. (Série provas e concursos). ISBN 978-85-352-8244-3.
Disciplina: MATEMÁTICA FUNDAMENTAL Semestre: 1
92
Ementa: A disciplina aborda operações com números naturais, relativos, racionais, irracionais e reais; percentagem, regra de três simples e composta; álgebra: produtos notáveis, propriedades básicas das potências; equações, inequações e sistemas do 1º grau – problemas; equações, inequações e sistemas do 2º grau; noções de trigonometria: relações trigonométricas no triângulo retângulo e teorema de Pitágoras.
Bibliografia Básica: MEDEIROS, Valéria Zuma (Coord.). Pré-cálculo . 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. xiv, 538 p. ISBN 978-85-221-0735-3 DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. 9º ano. 4. ed. São Paulo: Ática, 2011. 388 p. ISBN 978-85-12005-5 SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 2 v. Bibliografia Complementar: IEZZI, Gelson et al. Matemática: ciência e aplicações. 4. ed. São Paulo: Atual, 2009. 3 v. ISBN 978-85-357-0726-7 GUELLI, Cid A; IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo. Álgebra. São Paulo: Moderna, 0000. 303 p. GUELLI, Oscar. Matemática: ensino fundamental - 3ºciclo, 5º e 6ºséries. São Paulo: Ática, 2004. 199 p. (EJA - Educação de Jovens e Adultos) ISBN 85-08-08827-2 BIANCHINI, Edwaldo. Matemática Bianchini. 7. ed. São Paulo: Moderna, 2011. 4 v. ISBN 978-85-16-07087-8 IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Descobrindo o teorema de Pitágoras. 14. ed. São Paulo: Scipione, 2008. 47 p. (Vivendo a matemática) ISBN 978-85-262-1244-2
Disciplina: INTRODUÇÃO AO DIREITO Semestre: 1
Ementa: Norma jurídica. Hierarquia normativa. Legislação básica. Noções de Direito Civil. Abordagem de institutos jurídicos relevantes do Direito Constitucional, Administrativo e Direito Econômico.
Bibliografia Básica: MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. 31. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. 688 p. ISBN 978-85-203-5118-5 GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na constituição de 1988: (interpretação e crítica). 16. ed. São Paulo: Malheiros Editores Ltda, 2014. 384 p. ISBN 85-392-0228-X BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2011. 835 p. ISBN 978-85-392-0065-8 Bibliografia Complementar: BASTOS, Aurélio Wander. Introdução à teoria do direito. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000. xxi, 333 p. ISBN 85-7387-048-6 NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 30. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. xv, 438 p. ISBN 978-85-309-2674-8 REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 393 p. ISBN 85-02-03661-0 MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de direito público e privado. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 474 p. ISBN 978-85-224-7529-2 FONSECA, João Bosco Leopoldino da. Direito econômico. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. xiii, 342 p. ISBN 978-85-309-4998-3
93
Disciplina: PORTUGUÊS EMPRESARIAL Semestre: 1
Ementa: A disciplina contempla a leitura e escrita de textos, enfatizando os tipos expositivo e argumentativo. Propicia a reescrita dos mesmos, a fim de facilitar a produção de sentidos na leitura e na expressão verbal, oral ou escrita, com o domínio da norma culta. Dá ênfase ao vocabulário técnico-científico específico da área, através da leitura de textos oriundos das ciências administrativas e da leitura e produção de textos específicos do mundo empresarial.
Bibliografia Básica: FONTANA, Niura Maria; PAVIANI, Neires Maria Soldatelli; PRESSANTO, Isabel Maria Paese. Práticas de linguagem: gêneros discursivos e interação. Caxias do Sul: EDUCS, 2009. 207 p. (Coleção genera) ISBN 978-85-7061-533-6 GOLDSTEIN, Norma Seltzer; LOUZADA, Maria Silvia Olivi; IVAMOTTO, Regina Maria Ferraz Ellero. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009. 200 p. (Ática universidade) ISBN 978-85-08-12684-2 ZANOTTO, Normelio. Correspondência e redação técnica . 2. ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2009. 204 p. ISBN 978-85-7061-514-5 Bibliografia Complementar: AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa . São Paulo: Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 978-85-7402-939-9 FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. 431 p. ISBN 978-85-08-10866-4 HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. lix, 1986 p. ISBN 978-85-7302-963-5 ORWELL, George. A revolução dos bichos: um conto de fadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. 147 p. ISBN 978-85-359-0955-5 ABAURRE, Maria Luiza Marques; PONTARA, Marcela Nogueira. Gramática: texto análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2006. 607 p. ISBN 85-16-05213-3
2º SEMESTRE:
Disciplina: CONTABILIDADE I Semestre: 2 Ementa: A disciplina aborda a escrituração de operações mercantis, envolvendo impostos sobre compra e venda, devoluções, abatimentos, apuração do custo da mercadoria vendida (inventário periódico). Elaboração das demonstrações contábeis (balanço patrimonial e Demonstração do resultado do exercício)
Bibliografia Básica: ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso básico de contabilidade: introdução à metodologia da contabilidade. Contabilidade básica. . 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 369 p. ISBN 978-85-224-6015-1 IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4
94
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 432 p. ISBN 978-85-224-5978-0. Bibliografia Complementar: FAVERO, Hamilton Luiz; LONARDONI, Mário; SOUZA, Clóvis de; TAKAKURA, Massakazu. Contabilidade: teoria e prática. 2.ed. v.2, xiv ISBN 978-85-224-8038-8 PADOVEZE, Clovis Luis. Sistemas de informações contábeis: fundamentos e análise. São Paulo: Atlas, 1998. 264 p. ISBN 85-224-1998-1 IUDÍCIBUS, Sérgio de (Coord.). Contabilidade introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 335 p. ISBN 978-85-224-5815-8. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de contabilidade introdutória em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, 2014. xiii, 258 p. ISBN 978-85-224-8589-5. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 27. ed. São Paulo: Saraiva 2010 400 p. ISBN 978-85-02-08729-3
Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL Semestre: 2
Ementa: A disciplina enfoca institutos jurídicos relevantes, abordando noções fundamentais sobre direito empresarial, seus desdobramentos cambiais, contratuais e societários, bem como noções principais das contratações na esfera internacional.
Bibliografia Básica: GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: contratos e atos unilaterais. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 725 p. ISBN 978-85-02-10678-9 COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 552 p. ISBN 978-85-02-61908-1. TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial: teoria geral e direito societário. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. v. 1 ISBN 978-85-224-6180-6 Bibliografia Complementar: COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. v. 1 ISBN 978-85-02-21642 (v.1) BEHRENDS, Frederico L. Comércio exterior. 7.ed. Porto Alegre: Síntese, 2002. 340 p. ISBN 85-7131-164-1 THORSTENSEN, Vera Helena. OMC: Organização Mundial do Comércio, as regras do comércio internacional e a nova rodada de nagociações multilaterais. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2003. 520 p. ISBN 85-7129-290-66 CAVALLI, Cássio Machado. Relatório de alterações introduzidas pelo Novo Código Civil na parte atinente ao Direito da Empresa . In: TIMM, Luciano Benetti (coord.) Direito de Empresa e Contratos: estudos dos impactos do Novo Código Civil. Porto Alegre, IOB p. 57-98. VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 309 p. ISBN 978-85-224-7322-9
Disciplina: ESTATÍSTICA Semestre: 2
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Ementa: A disciplina contempla o potencial da estatística nas ciências sociais aplicadas, que, utilizando-se de sua dimensão metodológica, confere à administração apoio para coleta, organização e análise de dados que, por suas vezes, permitem elaboração de gráficos, de testes e hipóteses e previsão de cenários de maneira racional. Bibliografia Básica: SPINDLER, Giselle. Estatística básica para administração, economia e ciências contábeis: seleção de exercícios. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2010. 174 p. (Coleção experiência acadêmica ; 15) ISBN 978-85-60100-46-0 STEVENSON, William J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 2001. 495 p. ISBN 85-294-0092-5 FREUND, John E. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 536 p. ISBN 978-85-363-0667-4 Bibliografia Complementar: SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas Arthur; ANDERSON, David R. Estatística aplicada à administração e economia . 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, c2013. ISBN 978-85-221-1281-4 LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel . 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 476 p. ISBN 85-352-1574-3 NEUFELD, John L. Estatística aplicada à administração usando Excel. São Paulo: Prentice Hall, 2003. XVII, 434 p. ISBN 978-85-87918-30-7 SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2006. 643 p. (ColeçãoSchaum (McGraw-Hill/Makron Books)) ISBN 978-85-346-0120-7 MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2010. 375 p. ISBN 9788576053705
Disciplina: FILOSOFIA E ÉTICA Semestre: 2
Ementa: A disciplina envolve a análise do ser humano dentro do mundo das organizações como um animal ético social e responsável por seus pensamentos e ações, por sua conduta. Compreender as diferentes formas de relacionamento ético, fundamentado nos princípios filosóficos, culturais e sociais das organizações. A legislação profissional como cenário fundamental para o exercício de uma conduta responsável, competente e moderna dentro do mundo dos negócios.
Bibliografia Básica: SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações . 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2012. 288 p. ISBN 978-85-352-5717-5 SAVATER, Fernando. Ética para meu filho . São Paulo: Planeta, 2012. 142 p. ISBN 978-85-7665-826-9 OLIVEIRA, Manfredo Araújo de (Org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea . 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 255 p. ISBN 978-85-326-2400-0 Bibliografia Complementar: LA TAILLE, Yves de. Formação ética: do tédio ao respeito de si. Porto Alegre: Artmed, 2009. 315 p. ISBN 978-85-363-1692-5 THUMS, Jorge. Ética na educação: filosofia e valores na escola. Canoas: Ed. da ULBRA, 2003. 479 p. ISBN 85-7528-082-1 FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-jacques. Metodologia filosófica . 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. xvi, 394 p. (Coleção ferramentas) ISBN 85-336-2280-5
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REALE, Miguel. Introdução à filosofia . 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. XVI, 306 p. ISBN 85-02-03607-6 SÁNCHEZ VÁZQUEZ, Adolfo. Ética. 32. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. 302 p. ISBN 978-85-200-0133-2
Disciplina: ECONOMIA I Semestre: 2
Ementa: A disciplina trata sobre questões Centrais da Economia e os Sistemas Econômicos. Análise de Oferta e de Demanda. Equilíbrio de Mercado e Incidência Tributária. Elasticidade e suas aplicações. Teoria do Consumidor. Teoria da Produção e dos Custos de Produção.Estruturas de Mercado: Concorrência Perfeita, Monopólio, Oligopólio e Concorrência Monopolística. Teorias dos Jogos.
Bibliografia Básica: KRUGMAN, Paul R.; WELLS, Robin. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. xxxv, 823 p. ISBN 978-85-352-1108-5 WESSELS, Walter. Microeconomia: teoria e aplicações. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. xiv, 402 p. ISBN 978-85-02-09017-0. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xvii, 453 p. ISBN 978-85-224-6587-3 Bibliografia Complementar: ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1986. 158 p. ISBN 978-85-224-0148-9. PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. xxvi, 791 p. ISBN 85-346-1072-X VARIAN, Hal R. Microeconomia: princípios básicos : uma abordagem moderna . Rio de Janeiro: Campus, Elsevier, 2003. xxvi, 807 p. ISBN 978-85-352-1670-7 PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípios de economia. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 670 p. ISBN 978-85-332-1164-0. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; OLIVEIRA, Roberto Guena de; BARBIERI, Fabio. Manual de microeconomia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 374 p. ISBN 978-85-224-6366-4.
Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA Semestre: 2
Ementa: Estudo da metodologia científica para a compreensão da ciência como método e técnica de pesquisa. Desenvolver o hábito de estudar através da utilização de técnicas para o aproveitamento da leitura. Entender a estrutura básica do conhecimento humano em seus diferentes níveis, tais como, o senso comum, o mítico, o religioso, o filosófico e o científico. A organização do trabalho científico conforme as normas da ABNT. A Estrutura de um projeto de pesquisa, aplicação prática do mesmo na coleta e análise dos dados.
Bibliografia Básica: CARAVANTES, Geraldo Ronchetti; LEDUR, Paulo Flávio. Leitura dinâmica e aprendizagem: aprimorando sua eficácia como leitor . Porto ALegre: AGE, 2003. 164 p. ISBN 85-7497-191-X VERGARA, Sylvia Helena Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração . 12. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 94 p. ISBN 978-85-224-6013-7 CAREGNATO, Célia Elizabete. Preparação ao projeto de pesquisa - PPP. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2008. 39 p. ISBN 978-85-60100-27-9
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Bibliografia Complementar: FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico -científicas. 6. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 230 p. (Coleção Aprender ) ISBN 85-7041-357-2
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 225 p. ISBN 978-85-224-4878-4.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206 p. ISBN 85-224-2270-2. CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. 162 p. ISBN 978-85-7605-047-6. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: com explicitação das normas da ABNT . 15. ed. Porto Alegre: Dactilo-Plus, 2011. 239 p. ISBN 85-906115-1-5
3º SEMESTRE:
Disciplina: CONTABILIDADE II Semestre: 3
Ementa: A disciplina aborda a escrituração e elaboração do Balanço Patrimonial, da Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. A contabilização da Folha de pagamento e as operações de importações e exportações.
Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de contabilidade intermediária em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, c2013. xi, 228 p. ISBN 978-85-224-8702-8. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Contabilidade avançada: textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. viii, 197 p. ISBN 978-85-224-7768-5
Bibliografia Complementar: BORINELLI, Márcio Luiz; PIMENTEL, Renê Coppe. Curso de Contabilidade para Gestores, analistas e outros profissionais . 1. ed., São Paulo: Atlas, 2010. ISBN: 9788522460038 SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. VII, 124 p. ISBN 978-85-224-8946-6 Ernst & Young & FIPECAFI. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS versus Normas Brasileiras. 2. ed., São Paulo: Atlas, 2010. ISBN: 9788522457557 MULLER, Aderbal Nicolas. Contabilidade básica: fundamentos essenciais. São Paulo: Pearson Education do Brasil, c2010. XVI, 100 p. ISBN 978-85-7605-507-5 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial . 9. ed. São Paulo: Atlas 2010 432 p. ISBN 978-85-224-5978-0 5
Disciplina: ECONOMIA II Semestre: 3
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Ementa: A disciplina trata dos fundamentos de Teoria e Política Macroeconômica, Principais Agregados Macroeconômicos, Determinação do Nível de Renda e Produto Nacional, Políticas Monetária e Fiscal, Inflação e Políticas de Combate e Setor Externo (Política Cambial e Balanço de Pagamentos).
Bibliografia Básica: KRUGMAN, Paul R.; WELLS, Robin. Introdução à economia . Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. xxxv, 823 p. ISBN 978-85-352-1108-5 VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011 MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia . 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. 457 p. ISBN 978-85-216-1764-8 Bibliografia Complementar: MANUAL de economia: equipe de professores da USP. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. xviii, 670 p. ISBN 978-85-02-13505-5 GORDON, Robert J. Macroeconomia. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. 422 p. ISBN 85-7307-538-4 MILES, David; SCOTT, Andrew. Macroeconomia: compreendendo a riqueza das nações. São Paulo: Saraiva, 2005. 525 p. ISBN 85-02-04406-0. LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Org.). Manual de macroeconomia: nível básico e nível intermediário . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xvi, 512 p. ISBN 978-85-224-5057-2 KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice; MELITZ, Marc J. Economia internacional. 10. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. xix, 595 p. ISBN 978-85-430-0452-5.
Disciplina: MATEMÁTICA FINANCEIRA I Semestre: 3
Ementa: A disciplina aborda a Matemática Comercial: Porcentagem. Regra de Três. Juros Simples. Desconto Simples. Juro Composto. Séries Uniformes de Pagamentos e Sistema de Amortização Constante. Análise de Projetos de Investimentos.
Bibliografia Básica: ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações . 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 427 p. ISBN 85-224-3064-0 CASTELO BRANCO, Anísio Costa. Matemática financeira aplicada: método algébrico, HP-12C, Microsoft Excel. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 295 p. ISBN 978-85-221-1014-8 SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira . 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 286 p. ISBN 978-87-7605-799-4 Bibliografia Complementar:
HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira . 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 232 p. ISBN 85-02-03275-5 MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática financeira . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 455 p. ISBN 85-224-3104-3 NASCIMENTO, Sebastião Vieira do. Matemática comercial & financeira: 100 perguntas com respostas comentadas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. 149 p. ISBN 978-85-7393-898-2 PILÃO, Nivaldo Elias; HUMMEL, Paulo Roberto Vampré. Matemática financeira e engenharia econômica: a teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São Paulo: Pioneira, 2003. 273 p. ISBN 85-221-0302-X
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SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira: aplicações à análise de investimentos. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 320 p. ISBN 85-87918-07-9
Disciplina: DIREITO DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO SOCIAL Semestre: 3
Ementa: A disciplina aborda o Empregador; Empregado; Normas Gerais de Tutela do Trabalho; Normas Especiais de Tutela do Trabalho; Contrato Individual de Trabalho; Associação Sindical e Convenção Coletiva do Trabalho; Justiça do Trabalho; Previdência e Assistência Social; Legislação Complementar.
Bibliografia Básica: NASCIMENTO, Amauri Mascaro; NASCIMENTO, Sônia Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 40. ed. São Paulo: LTr, 2015. 616 p. ISBN 978-85-361-3221-1. BRASIL. Constituição (1988). Porto Alegre: Corag, 2015. 100 p. ISBN 978-85-7770-172-8. BRASIL.; NICOLETTI, Juliana; CURIA, Luiz Roberto; CÉSPEDES, Livia. Consolidação das leis do trabalho (1943). 42. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. XLV, 1033 p. ISBN 978-85-02-21207-7 Bibliografia Complementar: CAMINO, Carmen. Direito individual do trabalho. 4. ed. Porto Alegre: IOB - Síntese, 2004. 570 p. ISBN 85-88680-96-3 FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional . 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 3986 p. ISBN 978-85-02-06934-3 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho . 30.ed. São Paulo: Atlas, 2014. XXXVI, 990 p. ISBN 978-85-224-8679-3 REALE, Miguel. Lições preliminares de direito . 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 393 p. ISBN 85-02-03661-0 SÜSSEKIND, Arnaldo (Et al.). Instituições de direito do trabalho . 22. ed. São Paulo: LTr, 2005. 2 v. ISBN 85-361-0654-9
Disciplina: SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Semestre: 3
Ementa: A disciplina trata de aspectos relacionados ao uso da informação na atividade de gestão empresarial, abrangendo conceitos de Sistemas de Informação e enfatizando a aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação no contexto empresarial, e na tomada de decisão.
Bibliografia Básica: O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet . 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 432 p. ISBN 85-02-04407-9 O'BRIEN, James A.; MARAKAS, George M. Administração de sistemas de informação . 15. ed. Porto Alegre: AMGH: McGraw-Hill: Bookman, 2013. xxix, 590 p. ISBN 978-85-8055-110-5 STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George Walter. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. São Paulo: Cengage Learning, 2006. xxvi, 646 p. ISBN 85-221-0481-6 Bibliografia Complementar:
BIO, Sergio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1996. 183 p. ISBN 8522400091 CRUZ, Tadeu. Sistemas de Informações Gerenciais: tecnologia da informação e a empresa do século XXI. São Paulo: Atlas, 2003.
100
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informaçõ es gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 299 p. ISBN 978-85-224-5657-4 GUIMARÃES, André Sathler; JOHNSON, Grace F. Sistemas de informações: administração em tempo real. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. XVIII, 197 p. ISBN 978-85-7303-601-5 PADOVEZE, Clovis Luis. Sistemas de informações contábeis: fundamentos e análise. São Paulo: Atlas, 1998. 264 p. ISBN 85-224-1998-1
4º SEMESTRE:
Disciplina: CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Semestre: 4
Ementa: A disciplina aborda os aspectos societários das Demonstrações Contábeis; Provisões e Outras Transações Societárias; Demonstração dos Fluxos de Caixa e a Demonstração do Valor Adicionado.
Bibliografia Básica: ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de contabilidade intermediária em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, c2013. xi, 228 p. ISBN 978-85-224-8702-8. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade societária. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2015. 525 p. ISBN 9788522454747. Bibliografia Complementar: ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxiv, 419 p. ISBN 978-85-224-9388-3. IUDICIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 332 p. ISBN 978-85-224-1848-0. BRAGA, Hugo Rocha; ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Mudanças contábeis na Lei societária: Lei nº 11.638, de 28-12-2007. São Paulo: Atlas, 2008. x, 305 p. ISBN 978-85-224-5082-4. FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xiv, 299 p. ISBN 978-85-224-5232-3. CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações gerenciais: tecnologia da informação e a empresa do século XXI. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2003. 267 p. ISBN 978-85-224-3522-7
Disciplina: MATEMÁTICA FINANCEIRA II Semestre: 4
Ementa: A disciplina aborda a Matemática Financeira Avançada, envolvendo operações mais complexas e estruturadas do Mercado financeiro. Serão estudados os modelos matemáticos dos principais produtos de Captação e Aplicação do mercado financeiro, como Poupança; CDB e RDB; Fundos de Investimentos e a Marcação a Mercado. Operações de Leasing; VendorFinance; Swap e Termo de Moedas. Sistemas de Amortização Misto (SAM) e Crescente (SACRE). Análise de Projetos de Investimentos para cálculo da viabilidade econômico-financeira.
Bibliografia Básica:
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ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações . 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 427 p. ISBN 85-224-3064-0 CASTELO BRANCO, Anísio Costa. Matemática financeira aplicada: método algébrico, HP-12c, microsoftexcel. 2. ed. rev. São Paulo: Cengage Learning, 2002. 257 p. ISBN 85-221-0503-0 SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira . 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 286 p. ISBN 978-87-7605-799-4 Bibliografia Complementar: MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática financeira . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 455 p. ISBN 85-224-3104-3 NASCIMENTO, Sebastião Vieira do. Matemática comercial & financeira: 100 perguntas com respostas comentadas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. 149 p. ISBN 978-85-7393-898-2 PILÃO, Nivaldo Elias; HUMMEL, Paulo Roberto Vampré. Matemática financeira e engenharia econômica: a teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São Paulo: Pioneira, 2003. 273 p. ISBN 85-221-0302-X HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira . 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. 232 p. ISBN 85-02-03275-5 SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática financeira . 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 286 p. ISBN 978-87-7605-799-4
Disciplina: DIREITO TRIBUTÁRIO Semestre: 4
Ementa: A disciplina aborda questões relativas ao Direito Tributário pertinentes à prática contábil tais como: Competência Tributária; Receitas Públicas e Tributos; Normas Gerais de Direito Tributário; Ilícito Tributário; Contencioso Tributário.
Bibliografia Básica: AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 20.ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 541 p. ISBN 978-85-02-22007-2 COSTA, Regina Helena. Curso de direito tributário: Constituição e Código Tributário Nacional . São Paulo: Saraiva, 2009. 452 p. ISBN 978-85-02-08126-0 PAULSEN, Leandro; MELO, José Eduardo Soares de. Impostos: federais, estaduais e municipais. 5. ed. Porto Alegre: Liv. do Advogado, 2009. 442 p. ISBN 978-85-7348-619-3 Bibliografia Complementar: BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 13.ed. São Paulo: Atlas, 2014. 478 p. COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009. xxiv, 847 p. ISBN 978-85-309-2912-1 DIFINI, Luiz Felipe Silveira. Manual de direito tributário. 3. ed., atual. São Paulo: Saraiva, 2006. xiv, 367 p. ISBN 85-02-05732-4 ÁVILA, Alexandre Rossato da Silva. Curso de direito tributário. 6. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2011. 535 p. ISBN 978-85-7699-310-0 CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 23. ed. rev. ampl. atual São Paulo: Malheiros, 2007. 1061 p. ISBN 978-85-7420-809-1
Disciplina: ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Semestre: 4
Ementa: A disciplina aborda os principais Conceitos de análise das Demonstrações Contábeis, Análise Vertical, Horizontal e por índices Econômicos e Financeiros. Elaboração do parecer.
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Bibliografia Básica: BRUNI, Adriano Leal. A análise contábil e financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 329 p. (Série desvendando as finanças ; 4). ISBN 978-85-224-9032-5. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xii, 254 p. ISBN 978-85-224-5421-1 MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 372 p. ISBN 978-85-224-5692-5.
Bibliografia Complementar:
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2012. XX, 336 p. ISBN 978-85-224-6786-0 AZEVEDO, Marcelo Cardoso de (Org.). Estrutura e análise das demonstrações financeiras . 2.ed. Campinas: Alínea, 2013. 204 p. ISBN 978-85-7516-658-1 MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2012. XIII, 291 p. ISBN 978-85-224-6868-3 REIS, Arnaldo Carlos de Resende. Demonstrações contábeis: estrutura e análise. São Paulo: Saraiva, 2009. SILVA, Alexandre Alcântara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstraçõe s contábeis . 3.ed. São Paulo: Atlas, 2012. xx, 250 p. ISBN 978-85-224-6788-4
Disciplina: CONTABILIDADE DE CUSTOS I Semestre: 4
Ementa: A disciplina trata da Introdução à Contabilidade de Custos; Classificação e Nomenclatura de Custos; Sistemas de Custeamento; Esquema Básico de Custos; Implantação de Sistemas de Custos.
Bibliografia Básica: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos . 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 370 p. ISBN 85-224-3360-7 CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos . 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xi, 365 p. ISBN 978-85-224-5828-8 SANTOS, José Luiz dos et al. Fundamentos de contabilidade de custos . São Paulo: Atlas, 2006. 277 p. (Coleção Resumos de contabilidade; 22) ISBN 85-224-4465-X Bibliografia Complementar: LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos: livro de exercícios. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 222 p. ISBN 85-224-2653-8 DUTRA, René Gomes. Custos: uma abordagem prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 394 p. ISBN 8522433240 BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xiv, 214 p. ISBN 978-85-224-5958-2 LEONE, George Sebastião Guerra; LEONE, Rodrigo José Guerra. Curso de contabilidade de custos: contém critérios do custeio ABC, aplicação de método quantitativos . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. XIV, 458 p. ISBN 978-85-224-6081-6 MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: livro de exercícios. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 165 p. ISBN 978-85-224-5940-7
5º SEMESTRE:
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Disciplina: CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Semestre: 5
Ementa: A disciplina tem por objetivo aprofundar os conhecimentos apresentados na Contabilidade Societária, apresentando tópicos avançados de contabilidade Societária para que o aluno tenha uma visão completa e aprofundada da lei das sociedades por ações, especialmente a elaboração das demonstrações contábeis e da consolidação das demonstrações contábeis.
Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade societária. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2015. 525 p. ISBN 9788522454747. ERNST & YOUNG. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. xv, 415 p. ISBN 978-85-224-5755-7. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Contabilidade avançada: textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. viii, 197 p. ISBN 978-85-224-7768-5 SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 124 p. ISBN 978-85-224-8946-6. VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez; NEVES, Silvério das. Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 656 p. ISBN 978-85-02-20016-6. PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de. Contabilidade avançada: texto e testes com as respostas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012. xi, 396 p. ISBN 978-85-224-6939-0. ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxiv, 419 p. ISBN 978-85-224-9388-3.
Disciplina: ORÇAMENTO Semestre: 5
Ementa: A disciplina traz conceitos de orçamento e noções preliminares das finanças, como caixa, capital de giro, capital, planejamento e controle orçamentário e financeiro, possibilitando ao discente entender a importância dessas áreas para o acompanhamento dos resultados indicadores da saúde da organização, dentro de uma visão de planejamento estratégico.
Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 2014. 343 p. ISBN 978-85-224-8916-9. ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. Manual de planejamento estratégico: desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel.3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. vi, 158 p. ISBN 978-85-224-5786-1. HOJI, Masakazu. Administração Financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 583 p. ISBN 9788522468904.
Bibliografia Complementar:
104
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. xxiii, 775 p. ISBN 978-85-7605-332-3 ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xviii, 339 p. ISBN 978-85-224-6119-6 FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 20. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2015. xxxvi, 1045 p. ISBN 978-85-414-0189-0. MARTINS, Eliseu. Administração financeira: as finanças das empresas sob condições inflacionárias. São Paulo: Atlas, 1993. 559 p. ISBN 85-224-0041-5 BODIE, Zvi; MERTON, Robert C. Finanças. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. xx, 456 p. ISBN 85-7307-876-6.
Disciplina: CONTABILIDADE DE CUSTOS II Semestre: 5
Ementa: A disciplina aborda a Introdução à Análise de Custos; Análise das Variações de Custos; Margem de Contribuição; Ponto de Equilíbrio; Relação Custo / Volume / Lucro.
Bibliografia Básica: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos . 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 370 p. ISBN 85-224-3360-7 CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos . 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xi, 365 p. ISBN 978-85-224-5828-8 SANTOS, José Luiz dos et al. Fundamentos de contabilidade de custos . São Paulo: Atlas, 2006. 277 p. (Coleção Resumos de contabilidade ; 22) ISBN 85-224-4465-X Bibliografia Complementar: LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos: livro de exercícios. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 222 p. ISBN 85-224-2653-8 DUTRA, René Gomes. Custos: uma abordagem prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 394 p. ISBN 8522433240 BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. XIV, 214 p. ISBN 978-85-224-5958-2 LEONE, George Sebastião Guerra; LEONE, Rodrigo José Guerra. Curso de contabilidade de custos: contém critérios do custeio ABC, aplicação de método quantitativos . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. XIV, 458 p. ISBN 978-85-224-6081-6 MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: livro de exercícios. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 165 p. ISBN 978-85-224-5940-7
Disciplina: TÉCNICA E PRÁTICA DE TRIBUTOS Semestre: 5
Ementa: A disciplina aborda a legislação tributária nas áreas federal, estadual e municipal. Abordando os principais tributos que incidem sobre as atividades empresariais fundamentais para as atividades do profissional da área contábil com ênfase nos tributos (ICMS, ICMS-ST, ISS, IPI, Pis e Cofins).
Bibliografia Básica: HIGUCHI, Hiromi. Imposto de renda das empresas: interpretação e prática. 40. ed. São Paulo: IR Publicações, 2015. 928 p. ISBN 978-85-61291-07-5. OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as respostas. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xii, 444 p. ISBN 978-85-97-00199-0. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4
105
Bibliografia Complementar: MELO, José Eduardo Soares de. IPI: teoria e prática. São Paulo: Malheiros, 2009. 280 p. ISBN 978-85-7420-975-3 SILVA, Flavia de Almeida; AZEVEDO, Joana Bete Chaves de; SANT'ANA, Maíra de Camargo. Manual de IPI e ICMS: tributação, emissão e escrituração nas operações de A a Z. 2. ed. São Paulo: Fiscosoft, 2014. 735 p. ISBN 978-85-873-6607-8. BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 13.ed. São Paulo: Atlas, 2014. 478 p. CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática: gestão tributária aplicada. São Paulo: Atlas, 2014. 221 p. ISBN 9788522488957. FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 15.ed. São Paulo: Atlas, 2015. 382 p. ISBN 978-85-224-9876-5.
Disciplina: AUDITORIA I Semestre: 5
Ementa: A disciplina aborda os Conceitos Básicos de Auditoria; Normas Técnicas e Profissionais de Auditoria (NBCTA e NBC-PA); Planejamento de Auditoria; Seleção da Amostra e Avaliação de Risco; Controle Interno; Papéis de Trabalho; Auditoria das Contas Patrimoniais; Auditoria das Contas de Resultado; Relatórios de Auditoria; Revisão pelos Pares.
Bibliografia Básica: PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. viii, 188 p. ISBN 978-85-224-6794-5. LONGO, Claudio Gonçalo. Manual de auditoria e revisão de demonstrações fina nceiras. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxvi, 452 p. ISBN 978-85-224-9320-3. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 675 p. ISBN 978-85-224-6238-4. Bibliografia Complementar: ATTIE, William. Auditoria interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. xviii, 281 p. ISBN 978-85-224-4692-6. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 874 p. ISBN 978-85-224-8082-1. PETER, Maria da Glória Arrais; MACHADO, Marcus Vinícius Veras. Manual de auditoria governamental. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014. xiv, 382 p. ISBN 978-85-224-9133-9. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 533 p. ISBN 978-85-224-7107-2. FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil: normas de auditoria, procedimentos e papéis de trabalho, programas de auditoria, relatórios de auditoria. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 607 p. ISBN 978-85-224-2986-8.
6º SEMESTRE:
106
Disciplina: PERÍCIA CONTÁBIL E ARBITRAGEM Semestre: 6
Ementa: A disciplina aborda o estudo das normas, técnicas e princípios éticos da perícia contábil, conceito, classificação e campo de aplicação para atuação profissional. Alternativas extrajudiciais de solução de conflitos: arbitragem, conciliação, mediação e negociação.
Bibliografia Básica: ORNELAS, Martinho M. G. de. Perícia contábil . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. SÁ, Antônio Lopes de. Perícia contábil . 10. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MAGALHÃES, Antônio de Deus F. et al. Perícia Contábil: uma abordagem teórica, ética, legal, processual e operacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: ALBERTO, Valder Luiz Palombo. Perícia contábil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. xviii, 238 p. ISBN 978-85-224-6957-4. WAKIM, Vasconcelos Reis; WAKIM, Elizete Aparecida de Magalhães. Perícia contábil e ambiental: fundamentação e prática. São Paulo: Atlas, 2012. xii, 181 p. ISBN 978-85-224-7323-6. HOOG, Wilson Alberto Zappa. Prova pericial contábil: teoria e prática. 12. ed. Curitiba: Juruá, 2015. 1103 p. ISBN 978-85-362-5003-8. CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo: um comentário a lei nº9.307/96. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 571 p. ISBN 978-85-224-5584-3. CAHALI, Francisco José. Curso de arbitragem: mediação, conciliação, resolução CNJ 125/2010. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. 565 p. ISBN 978-85-203-6579-3.
Disciplina: CONTROLADORIA I Semestre:
6
Ementa: A disciplina aborda os aspectos introdutórios da controladoria, desenvolvendo tópicos relacionados a gestão da informação em um processo de gerenciamento contábil e financeiro. Trata ainda da Governança corporativa e suas implicações práticas no ambiente de negócios, com base nos princípios de ética, transparência, equidade e responsabilidade socioambiental.
Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria estratégica: textos e casos práticos com solução. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2014. x, 354 p. ISBN 978-85-224-8948-0. PADOVEZE, Clóvis Luis. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3.ed. São Paulo: Cangage Learning, c2013. 507 p. ISBN 978-85-221-1230-2. SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; MARTINS, Marco Antônio dos Santos. Manual de controladoria. São Paulo: Atlas, 2014. viii, 247 p. ISBN 978-85-224-9189-6. Bibliografia Complementar: NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria: instrumento de apoio ao processo decisório. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. ix, 380 p. ISBN 978-85-224-9902-1. ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxiv, 419 p. ISBN 978-85-224-9388-3. ROSSETTI, José Paschoal; ANDRADE, Adriana. Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 602 p. ISBN 978-85-224-9305-0. FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xiv, 299 p. ISBN 978-85-224-5232-3. GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W; BREWER, Peter C. Contabilidade gerencial. 14. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. xxiv, 751 p. ISBN 978-85-8055-161-7.
107
Disciplina: PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Semestre: 6 Ementa: A disciplina aborda os impostos diretos e alternativas legais aplicáveis na gestão e no planejamento tributário de forma a propiciar a redução da carga tributária das empresas.
Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 HIGUCHI, Hiromi. Imposto de renda das empresas: interpretação e prática. 40. ed. São Paulo: IR Publicações, 2015. 928 p. ISBN 978-85-61291-07-5. OLIVEIRA, Luís Martins de et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as respostas. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2014. x, 423 p. ISBN 978-85-224-9074-5. Bibliografia Complementar: AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 20.ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 541 p. ISBN 978-85-02-22007-2 FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 15.ed. São Paulo: Atlas, 2015. 382 p. ISBN 978-85-224-9876-5. BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS e IR. 13.ed. São Paulo: Atlas, 2014. 478 p. CHAVES, Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática: gestão tributária aplicada. São Paulo: Atlas, 2014. 221 p. ISBN 9788522488957. PINTO, João Roberto Domingues. Imposto de renda, contribuições administradas pela Secretaria da Receita Federal e sistema simples: (incluindo procedimentos fiscais e contábeis para encerramento do ano-calendário de 2012). 21. ed., rev. atual. e ampl. Brasília, DF: Conselho Federal de Contabilidade, 2013. 1237 p. Disponível em: . Acesso em: 26 fev. 2015.
Disciplina: AUDITORIA II Semestre: 6
Ementa: A disciplina aborda os conceitos atuais de Auditoria (NBCTA e NBC-PA) com ênfase nos Relatórios de Auditoria; Relatórios de Auditoria de forma longa; Revisão pelos Pares, relação com órgãos fiscalizadores, fraudes e erros e inserção em aspectos práticos.
Bibliografia Básica: LONGO, Claudio Gonçalo. Manual de auditoria e revisão de demonstrações fina nceiras. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxvi, 452 p. ISBN 978-85-224-9320-3. LINS, Luiz S. Auditoria: uma abordagem prática com ênfase na auditoria externa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014. x, 272 p. ISBN 978-85-224-8802-5. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 533 p. ISBN 978-85-224-7107-2. Bibliografia Complementar: PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. viii, 188 p. ISBN 978-85-224-6794-5. ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos; ARRUDA, Daniel Gomes; BARRETTO, Pedro Humberto Teixeira. Auditoria contábil: enfoque teórico, normatico e prático.São Paulo: Saraiva, 2008. xviii, 366 p. ISBN 978-85-02-06583-3.
108
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 675 p. ISBN 978-85-224-6238-4. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 874 p. ISBN 978-85-224-8082-1. FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria contábil: normas de auditoria, procedimentos e papéis de trabalho, programas de auditoria, relatórios de auditoria. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 607 p. ISBN 978-85-224-2986-8.
Disciplina: PRÁTICA PROFISSIONAL Semestre: 6
Ementa: A disciplina propõe a aplicação prática dos conhecimentos técnicos relacionados a constituição de sociedades. Rotinas contábeis: fiscais, trabalhistas, previdenciárias e financeiras. Relatórios contábeis.
Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 STICKNEY, Clyde P.; WEIL, Roman L. Contabilidade financeira: introdução aos conceitos, métodos e aplicações. São Paulo: Cengage Learning, 2010. xv, 745 p. ISBN 978-85-221-0614-1. PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 641 p. ISBN 978-85-224-6075-5.
Bibliografia Complementar: PADOVEZE, Clóvis Luis. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária texto e exercícios. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2012. 401 p. ISBN 978-85-224-7109-6 BORINELLI, Márcio L.; PIMENTEL, Renê Coppe. Curso de contabilidade para gestores, analistas e outros profissionais. São Paulo: Atlas, 2010. xxvi, 483 p. ISBN 978-85-224-6006-8 SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 124 p. ISBN 978-85-224-8946-6. ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xxiv, 419 p. ISBN 978-85-224-9388-3. ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Contabilidade avançada: textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. viii, 197 p. ISBN 978-85-224-7768-5
7º SEMESTRE:
Disciplina: FINANÇAS E INVESTIMENTOS Semestre: 7
Ementa: A disciplina aborda o processo de análise e decisão sobre investimentos, a partir de modelos quantitativos, incluindo a estrutura do sistema financeiro nacional, sua legislação e o mercado de capitais, corroborando para a percepção financeira sobre capital, investimento e retorno.
Bibliografia Básica: SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 518 p. ISBN 978-85-224-5903-2
109
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. xxiii, 775 p. ISBN 978-85-7605-332-3 CAVALCANTE, Francisco; MISUMI, Jorge Yoshio; RUDGE, Luiz Fernando. Mercado de capitais: o que é, como funciona. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 395 p. ISBN 978-85-352-2618-8. Bibliografia Complementar: PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de capitais: fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. xii, 500 p. ISBN 978-85-224-5618-5 FERNANDES, Antônio Alberto Grossi. O Sistema financeiro nacional comentado. São Paulo: Saraiva, 2006. 406 p. ISBN 85-02-06043-0 BRITO, Osias. Mercado financeiro: estruturas, produtos, serviços, riscos, controle gerencial. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. xix, 386 p. ISBN 978-85-02-20551-2. FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 20. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2015. xxxvi, 1045 p. ISBN 978-85-414-0189-0. ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xviii, 339 p. ISBN 978-85-224-6119-6
Disciplina: NOÇÕES DE ATUARIAL Semestre: 7
Ementa: A disciplina aborda conhecimentos gerais sobre a Ciência atuarial, sua aplicação e abrangência. Conceitos básicos de seguro e contabilidade, plano de contas de seguros, operações típicas de seguros. Sistema Nacional de Seguros e legislação pertinente. Análise de cenários econômicos em relação às questões de seguro, previdência e capitalização, abordando: noções fundamentais, mercado, órgãos do sistema nacional de seguros, organização de uma empresa do setor, produtos, cálculo das probabilidades ocorrências, riscos, indenizações e benefícios.
Bibliografia Básica: FIGUEIREDO, Sandra. Contabilidade e Seguros . São Paulo: Atlas, 2012. MOURAD, Nabil Ahmad e PARASKEVO, Alexandre. IFRS 4: Introdução à contabilidade internacional de seguros. São Paulo: Saraiva, 2009. SOUZA, Silney de. Seguros: contabilidade, atuária e auditoria. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2007. Bibliografia Complementar: ARRUDA, Maria da Glória Chagas. A previdência privada aberta como relação de consumo. São Paulo: LTr, 2004. 230 p. ISBN 85-361-0489-9 PARIZATTO, João Roberto. Seguro: teoria e prática. 2. ed. 241 p. ISBN 978-85-87101-80-8. CORDEIRO FILHO, Antonio. Cálculo atuarial aplicado: teoria e aplicações : exercícios resolvidos e propostos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014. xiv, 280 p. ISBN 978-85-224-8778-3. GODOY, Fabiana Fernandes de. Manual prático da advocacia previdenciária: doutrina, prática, legislação. 4. ed. Leme: J. H. Mizuno, 2012. ISBN 978-85-7789-111-5 FERRARO, Suzani Andrade. O equilíbro financeiro e atuarial nos regimes de pr evidência social: RGPS - Regime Geral de Previdência Social, RPPS - Regime Próprio de Previdência Social, RPP - Regime de Previdência Privada. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. xvi, 242 p. ISBN 978-85-375-0810-7.
Disciplina: EMPREENDEDORISMO Semestre: 7
110
Ementa: A disciplina aborda o empreendedorismo e o papel do empreendedor, suas habilidades e características. Especificamente são abordados os aspectos estratégicos, gerenciais e operacionais que subsidiam a elaboração do plano de negócios necessário à viabilidade de um empreendimento. Trata-se de temas relativos aos aspectos relacionados ao empreendedor e a inovação, perfil empreendedor, criatividade, avaliação de oportunidade, entre outros aspectos relativos ao empreendedorismo.
Bibliografia Básica: MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. xiii, 240 p. ISBN 978-85-7605-876-2. BARON, Robert A.; SHANE, Scott A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo: Cengage Learning, 2007. 443 p. ISBN 978-85-221-0533-5. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Empreende, LTC, 2015. xv, 267 p. ISBN 978-85-216-2497-4. Bibliografia Complementar: CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4. ed. Barueri: Manole, 2012. 315 p. ISBN 978-85-204-3277-8 HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael; SHEPHERD, Dean A. Empreendedorismo . 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 662 p. ISBN 978-85-7780-346-0 OSTERWALDER, Alexander; PIGNEUR, Yves. Business modelgeneration - Inovação em modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. 281 p. ISBN 978-85-7608-550-8 SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo novos negócios em corporações: estratégias, processo e melhores práticas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xv, 143 p. ISBN 978-85-224-4984-2 FRIEDEN, Jeffry A. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2008. 573 p. ISBN 978-85-378-0067-6
Disciplina: CONTABILIDADE AVANÇADA E INTERNACIONAL Semestre: 7
Ementa: A disciplina aborda temas avançados de contabilidade além de aspectos relacionados à Contabilidade Internacional em função das Normas Internacionais e das Normas Brasileiras de Contabilidade vigentes.
Bibliografia Básica: PEREZ JUNIOR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de. Contabilidade avançada: texto e testes com as respostas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012. xi, 396 p. ISBN 978-85-224-6939-0. SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; FERNANDES, Luciane Alves. Contabilidade avançada: aspectos societários e tributários. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015. 387 p. ISBN 978-85-224-9668-6. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Contabilidade avançada: textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. viii, 197 p. ISBN 978-85-224-7768-5 ERNST & YOUNG. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. xv, 415 p. ISBN 978-85-224-5755-7.
111
GUERRA, Luciano. A nova contabilidade: convergência ao padrão internacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xiv, 301 p. ISBN 978-85-224-9675-4. NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade internacional. São Paulo: Atlas, 2010. 157 p. ISBN 978-85-224-6089-2. SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 124 p. ISBN 978-85-224-8946-6.
Disciplina: CONTROLADORIA II Semestre: 7
Ementa: A disciplina aborda Avaliação de Empresas, a Avaliação de Desempenho e Ferramentas de Gestão.
Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria estratégica: textos e casos práticos com solução. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2014. x, 354 p. ISBN 978-85-224-8948-0. PADOVEZE, Clóvis Luis. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3.ed. São Paulo: Cangage Learning, c2013. 507 p. ISBN 978-85-221-1230-2. SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; MARTINS, Marco Antônio dos Santos. Manual de controladoria. São Paulo: Atlas, 2014. viii, 247 p. ISBN 978-85-224-9189-6.
Bibliografia Complementar: NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria: instrumento de apoio ao processo decisório. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015. ix, 380 p. ISBN 978-85-224-9902-1. FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. xiv, 299 p. ISBN 978-85-224-5232-3. GARRISON, Ray H.; NOREEN, Eric W; BREWER, Peter C. Contabilidade gerencial. 14. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. xxiv, 751 p. ISBN 978-85-8055-161-7. SLOMSKI, Valmor. Controladoria e governança na gestão pública. São Paulo: Atlas, 2005. x, 140 p. ISBN 978-85-224-4083-2. ROSSETTI, José Paschoal; ANDRADE, Adriana. Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 602 p. ISBN 978-85-224-9305-0.
Disciplina: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Semestre: 7 Ementa: Esta disciplina possibilita ao aluno conhecer a realidade das atividades cotidianas do profissional da contabilidade, podendo o mesmo realizar esta etapa em organizações da área privada ou pública. Proporciona ao estudante o contato e a vivência com o meio empresarial.
Bibliografia Básica: Pelo fato de tratar-se de uma disciplina que envolve orientação aos alunos, visando o foco da pesquisa a ser desenvolvida, as obras indicadas dependem da orientação realizada pelos respectivos professores em relação ao tema de pesquisa do aluno.
Bibliografia Complementar:
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Pelo fato de tratar-se de uma disciplina que envolve orientação aos alunos, visando o foco da pesquisa a ser desenvolvida, as obras indicadas dependem da orientação realizada pelos respectivos professores em relação ao tema de pesquisa do aluno.
8º SEMESTRE:
Disciplina: TÓPICOS AVANÇADOS DE CONTABILIDADE Semestre: 8
Ementa: A disciplina aborda a evolução estrutural da Contabilidade, postulados contábeis, os princípios contábeis e normas brasileiras de contabilidade; a evidenciação; o patrimônio líquido. O Ativo e sua avaliação. O Passivo e sua mensuração.Além de tratar sobre diferentes tópicos avançados na área de Ciências Contábeis de acordo com a demanda do respectivo mercado.
Bibliografia Básica: IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010. xii, 346 p. ISBN 978-85-224-6053-3 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos; FARIA, Ana Cristina de. Introdução à teoria da contabilidade para o nível de graduação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 271 p. ISBN 978-85-224-5361-0. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4
Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Contabilidade avançada: textos, exemplos e exercícios resolvidos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. viii, 197 p. ISBN 978-85-224-7768-5 SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. vii, 124 p. ISBN 978-85-224-8946-6. ERNST & YOUNG. FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010. xv, 415 p. ISBN 978-85-224-5755-7. COELHO, Cláudio Ulysses F.; LINS, Luiz S. Teoria da contabilidade: abordagem contextual, histórica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2010. 347 p. ISBN 978-85-224-5841-7. NIYAMA, Jorge Katsumi (Org.). Teoria avançada da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2014. xviii, 220 p. ISBN 978-85-224-8915-2.
Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – ARTIGO Semestre: 8
Ementa: A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso possibilita a articulação entre a teoria e a prática, permitindo ao aluno o aprofundamento do estudo desenvolvido no Estágio Curricular Supervisionado. Nesta etapa, o aluno vai realizar a análise dos resultados, finalizando com a apresentação do artigo.
Bibliografia Básica:
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Pelo fato de tratar-se de uma disciplina que envolve orientação aos alunos, visando o foco da pesquisa a ser desenvolvida, as obras indicadas dependem da orientação realizada pelos respectivos professores em relação ao tema de pesquisa do aluno. Bibliografia Complementar: Pelo fato de tratar-se de uma disciplina que envolve orientação aos alunos, visando o foco da pesquisa a ser desenvolvida, as obras indicadas dependem da orientação realizada pelos respectivos professores em relação ao tema de pesquisa do aluno.
Disciplina: CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL Semestre: 8
Ementa: A disciplina aborda os fundamentos e o contexto da administração pública e da contabilidade pública e sua respectiva legislação. A Teoria das Finanças Públicas. Planejamento do Setor Público. Orçamento Público. Responsabilidade Fiscal. Instrumentos e Recursos de Economia Pública. Sistemas de Escrituração. Plano de Contas. Receita e Despesa orçamentária. Receita e Despesa extra orçamentária. Mutações patrimoniais da receita e da despesa. Superveniências e Insubsistência. Encerramento do exercício e Inventário.
Bibliografia Básica: LIMA, Diana V. de; CASTRO, Róbison G. de. Contabilidade Pública: integrando união, estados e municípios (Siafi e Siafem). 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. QUINTANA, Alexandre Costa. MACHADO, Daiane Pias, QUARESMA, Jozi Cristiane da Costa e MENDES, Roselaine da Cruz. Contabilidade Pública: De Acordo com as Novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público e a Lei de Responsabilidade Fiscal. São Paulo: Atlas, 2011. ROSA, Maria Berenice. Contabilidade Do Setor Público: De Acordo com as Inovações das Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicadas ao Setor Público, Contém as Mudanças das Práticas Contábeis Vigentes, conforme MCASP Editado pela STN. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2013. Bibliografia Complementar: KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 388 p. SILVA, Elderson Ferreira da. Controladoria na administração pública: manual prático para implantação. São Paulo: Atlas, 2013. xiv, 159 p. ISBN 978-85-224-8214-6. SILVA, Valmir Leôncio da. A nova contabilidade aplicada ao setor público: uma abordagem prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014. xx, 474 p. ISBN 978-85-224-9211-4. SLOMSKI, Valmor. Manual de contabilidade pública: de acordo com as normas internacionais de contabilidade aplicadas ao setor público (IPSASBI/IFAC/CFC). 3.ed. São Paulo: Atlas, 2013. 285 p. ISBN 978-85-224-7842-2. PISCITELLI, Roberto Bocaccio; TIMBÓ, Maria Zulene Farias. Contabilidade pública: uma abordagem da administração financeira pública. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2014. xiv, 385 p. ISBN 978-85-224-9087-5.
Disciplina: DISCIPLINA ELETIVA Semestre: 8
Ementa: Ver Planos de Ensino das Disciplinas Eletivas.
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Bibliografia Básica: Ver Planos de Ensino das Disciplinas Eletivas. Bibliografia Complementar: Ver Planos de Ensino das Disciplinas Eletivas.
Disciplina: CONTABILIDADE TERCEIRO SETOR E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Semestre: 8
Ementa: Aborda os fundamentos relacionados ao terceiro setor: conceitos relacionando-o à responsabilidade social; contabilidade de instituições sem fins lucrativos e fundações, bem como os principais registros e obrigações contábeis nas instituições filantrópicas.
Bibliografia Básica: SLOMSKI, Valmor; REZENDE, Amaury José; VANESSA, Cássia; CRUZ, Olak Alves; OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidade do Terceiro Setor - Uma Abordagem Ope racional: Aplicável às Associações, Fundações, Partidos Políticos e Organizações Religiosas. São Paulo: Atlas, 2012. NASCIMENTO, Diogo Toledo; OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidade para entidades sem fins lucrativos (Terceiro Setor) . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SOUZA, Marlene de Fatima Campos. Contabilidade do Terceiro Setor . Editora Letras Jurídicas. 2012. Bibliografia Complementar: QUEIROZ, Adele et al. Ética e responsabilidade social nos negócios. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 340 p. ISBN 85-02-05067-2 OLIVEIRA, Aristeu de; ROMÃO, Valdo. Manual do terceiro setor e instituições religiosas : trabalhistas, previdenciária, contábil e fiscal. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. xvi, 621 p. ISBN 978-85-224-9179-7. TACHIZAWA, Takeshy. Organizações não-governamentais e terceiro setor: criação de ONGs e estratégias de atuação. São Paulo: Atlas, 2014. 351 p. ISBN 978-85-224-8994-7. VELLANI, Cassio Luiz. Contabilidade e responsabilidade social: integrando desempenho econômico, social e ecológico. São Paulo: Atlas, 2011. 147 p. ISBN 978-85-224-6426-5. TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporat iva: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2015. xvii, 450 p. ISBN 978-85-224-9382-1.
Disciplina: CONTABILIDADE POR SEGMENTOS Semestre: 8
Ementa: A disciplina aborda algumas peculiaridades da contabilidade de segmentos diversos, tais como contabilidade ambiental, das instituições financeiras, de empresas prestadoras de serviços, de empresa agropecuária, de empresas de seguro e do ramo de construção civil.
Bibliografia Básica: MARION, José Carlos; SEGATTI, Sonia. Contabilidade da pecuária. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012. xiv, 200 p. ISBN 978-85-224-6908-6.
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NIYAMA, Jorge Katsumi; GOMES, Amaro L. Oliveira. Contabilidade de instituições financeiras: leasing, provisão de créditos de liquidação duvidosa, títulos e valores mobiliários, derivativos, instrumentos híbridos de capital e dívida, comparação entre US GAAP e Cosif. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 226 p. ISBN 978-85-224-6797-6. SOUZA, Silney de. Seguros: contabilidade, atuária e auditoria. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. xviii, 229 p. ISBN 978-85-02-06432-4. Bibliografia Complementar: MEDEIROS, Luiz Edgar. Contabilidade prática. 2. ed. Porto Alegre: Ortiz, 2003. 295 p. ISBN 85-85279-52-4 IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. xxvii, 888 p. ISBN 978-85-224-5912-4 MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 531 p. ISBN 978-85-224-5614-7 COSTA, Carlos Alexandre Gehm da. Contabilidade ambiental: mensuração, evidenciação e transparência. São Paulo: Atlas, c2012. 266 p. ISBN 978-85-224-7073-0. CHAVES, Francisco Coutinho. Contabilidade prática na construção civil: de acordo com as normas internacionais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2014. viii, 322 p. ISBN 978-85-224-8429-4.
Disciplina: ÉTICA PROFISSIONAL Semestre: 8
Ementa: A disciplina aborda a conceituação, fundamentos relacionados à ética, relações entre a ética e a política; estuda a ética como elemento norteador da profissão contábil e da administração das organizações; aborda também a legislação relativa à profissão e o código de ética.
Bibliografia Básica: SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 312 p. ISBN 978-85-224-5534-8. LISBOA, Lázaro Plácido (Coord.). Ética geral e profissional em contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. 174 p. ISBN 85-224-1799-7. ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, Jose Maria Rodriguez. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 220 p. ISBN 978-85-224-5658-1. Bibliografia Complementar: ALONSO, Félix Ruiz; LÓPEZ, Francisco Granizo; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração: empresarial e pública. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012. xv, 250 p. ISBN 978-85-224-7051-8. PASSOS, Elizete. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2004. 184 p. ISBN 978-85-224-3862-4. DORNELLES, Geni de Sales. Metagestão: a arte do diálogo nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2006. 208 p. ISBN 85-02-05784-7 SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999. 204 p. ISBN 85-01-05461-5 SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2012. 288 p. ISBN 978-85-352-5717-5.
116
24. INFRAESTRUTURA
Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Int egral
Os professores de tempo integral do Curso de Bacharelado de Ciências Contábeis
possuem gabinetes de trabalho localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes
atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
conservação e comodidade.
Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso
à internet e à impressora rápida a sua disposição.
Os docentes em regime de tempo integral e parcial também podem atuar em uma sala
própria, equipada com gabinetes de trabalho, mesas e computadores com acesso à Internet e
impressora.
Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos
grupos de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo
Docente Estruturante, disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de
tempo contínuo. A sala fica disponível no segundo andar do prédio A, localizada ao lado da
sala de Coordenação. O espaço dispõe de uma mesa redonda de reuniões e duas mesas com
dois computadores com acesso à internet e impressora.
Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três
turnos de funcionamento do campus.
Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Se rviços Acadêmicos
A coordenadora do Curso de Bacharelado Ciências Contábeis possui um gabinete
específico para a realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos
requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
Os mobiliários são apropriados e possuem computadores com acesso à internet e impressora
rápida a sua disposição.
117
Sala dos Professores
A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
A sala é climatizada e equipada com computadores dotados de acesso à internet e
possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes, conjugado à sala
dos professores.
A sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas e
sofás, com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material.
Nessa sala os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho,
chá e água filtrada e gelada, de fácil acesso.
Salas de Aula
Todas as salas de aula do Curso de Ciências Contábeis atendem de maneira excelente
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade.
As salas de aula são dotadas de:
- mesas
- cadeiras estofadas
- computador
- projetor multimídia
- acesso à Internet
- quadro branco
- ar condicionado
O campus de Porto Alegre do UniRitter possui o total 116 salas de aula com capacidade
média para 55 alunos cada. Em se tratando do Curso de Ciências Contábeis, verifica-se sua
atuação no Prédio C.
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Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
A infraestrutura do Curso de Ciências Contábeis do UniRitter atende de maneira
excelente a disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a
quantidade de equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de
atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
O campus de Porto Alegre possui vinte e dois (22) laboratórios de sala de aula com o
total de 686 microcomputadores e onze (11) laboratórios livres com 102 computadores cada.
Os laboratórios ficam abertos nos três turnos de funcionamento da Instituição.
Em se tratando do Curso de Ciências Contábeis, os alunos possuem a sua disposição
todos os laboratórios de uso livre (11) e um (1) laboratório para uso específico com 20
computadores cada.
Os alunos também podem utilizar computadores na biblioteca, nas áreas comuns dos
prédios (ilhas com computadores e acesso a internet espalhados por diversos locais do
campus, como os corredores dos prédios,etc), além de acesso livre a rede wi-fi, de alta
velocidade, em todo o campus para computadores e dispositivos portáteis individuais. Sendo
assim, os estudantes do Curso de Ciências Contábeis podem acessar livremente à internet,
de forma gratuita, em todo o campus, nos laboratórios, nas ilhas de computadores, na
biblioteca e em seus próprios dispositivos pela rede que cobre todo o espaço do campus.
Bibliografia Básica
A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital
importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da
informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando
ativamente do processo educativo nele desenvolvido.
A seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas
ao currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e
pelas crescentes e dinâmicas necessidades dos usuários.
O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de materiais informacionais que
servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação
de títulos específicos para o Curso de Ciências Contábeis, tais como: livros, periódicos,
folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e documentos online.
A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é processada nos recessos
semestrais, a partir de:
119
- bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação mínima
de três (3) obras;
- análise de catálogos e índices especializados;
- livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da biblioteca,
de acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise da
comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.
Para o Curso de Ciências Contábeis, o acervo inicial já contempla materiais em obras,
periódicos e coletânea de vídeos e DVDs.
A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e
atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da visita
in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.
O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para a
faixa de dez (10) a menos de quinze (15) vagas anuais pretendidas.
Bibliografia Complementar
No UniRitter, os planos de ensino contemplam cinco livros referentes à bibliografia
complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2) exemplares.
A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros
constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso
podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros,
periódicos e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos alunos.
Periódicos Especializados
O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos
dos periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet.
A política de aquisição de periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às
solicitações de coordenadores, professores e alunos, contemplando títulos indispensáveis e
complementares à área. A coleção é composta tanto de periódicos nacionais como de títulos
estrangeiros.
120
Os periódicos são adquiridos por compra, doação e permuta. A modalidade de permuta
de periódicos da biblioteca é mantida pela relação de intercâmbio com outras instituições de
ensino superior.
Ainda no que tange aos periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais
locais e nacionais, bem como de revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.
Os alunos do Curso de Ciências Contábeis contam com títulos importantes de
periódicos para a área, além do acesso franqueado a base de dados, sendo algumas de
acesso restrito via computadores do UniRitter, como: Periódicos da Capes; Scopus; Science
Direct; e base de dados de acesso livre, como Scielo, ICAP, Periódicos Capes Acesso Livre.
A seguir, encontra-se a relação dos periódicos utilizados para o Curso de Ciências Contábeis:
Revista Do Conselho Regional De Contabilidade Do Rio Grande Do Sul.
RAE Revista De Administração De Empresas
Revista De Administração Pública
NEGÓCIOS E TALENTOS - Uniritter
Revista De Administração Contemporânea
Revista De Administração
Revista Contabilidade e Finanças
Revista Brasileira De Finanças
Revista Contemporânea de contabilidade
BASE: Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos
Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade
Revista Universo contábil
Contabilidade Vista & Revista
Revista Ambiente Contábil
Registro Contábil - RECONT
Revista de Contabilidade e Organizações
Contabilidade, Gestão e Governança
121
Laboratório Didático Especializado – quantidade
O Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis também utiliza o SAJUIR (Serviço de
Assistência Judiciária Gratuita), do curso de Direito instalado no campus de Porto Alegre: onde
funcionam os Núcleos de Prática Jurídica (NPJs) e a Justiça Simulada e também o NAF
(Núcleo de Assistência Contábil e Fiscal). A proposta do NAF é que o aluno do curso de
Ciências Contábeis tenha uma visão prática, atendendo a comunidade interna e externa,
conforme já mencionado ao longo do PPC.
O SAJUIR, escritório-modelo institucional, possui 32 gabinetes de atendimento à
comunidade, todos contando com microcomputador com acesso à internet e impressora. O
espaço possui, ainda, 9 computadores para a equipe administrativa e cartório de controle de
processos, arquivo, recepção e sala de espera com capacidade para 30 pessoas.
122
ANEXOS
123
A – PLANOS DE ENSINO
124
B – PERIÓDICOS
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Revista Do Conselho Regional De Contabilidade Do Rio Grande Do Sul.
RAE Revista De Administração De Empresas
Revista De Administração Pública
NEGÓCIOS E TALENTOS - Uniritter
Revista De Administração Contemporânea
Revista De Administração
Revista Contabilidade e Finanças
Revista Brasileira De Finanças
Revista Contemporânea de contabilidade
BASE: Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos
Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade
Revista Universo contábil
Contabilidade Vista & Revista
Revista Ambiente Contábil
Registro Contábil - RECONT
Revista de Contabilidade e Organizações
Contabilidade, Gestão e Governança