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Relatório de Estágio apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Edição de Texto realizado sob a orientação científica do Professor Doutor Rui Zink.

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Relatório de Estágio apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à

obtenção do grau de Mestre em Edição de Texto realizado sob a orientação

científica do Professor Doutor Rui Zink.

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Aos meus pais e à minha irmã pelo apoio incondicional.

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AGRADECIMENTOS

Quero agradecer à minha família pelo apoio e incentivo durante o estágio na

Academia. Também quero agradecer aos funcionários da secretaria que foram sempre

muito acolhedores e me fizeram sentir parte da casa, sobretudo à Dr.ª Diana Saraiva

de Carvalho. Também ao meu colega de “secretária” pelas conversas e trocas de ideias

durante o estágio. Por fim, quero agradecer ao meu orientador, o Professor Rui Zink,

pela disponibilidade para reuniões no café Vita e pelo incentivo em procurar as

respostas às perguntas que me coloquei.

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Relatório de Estágio na Academia das Ciências de Lisboa

Rita Andreia Castela da Costa

RESUMO

Este relatório descreve o estágio curricular na Academia das Ciências de Lisboa. O

trabalho está dividido em três partes: a preparação e revisão do livro Memórias da

Classe de Ciências, as tarefas que desempenhei durante este período enquanto

estagiária e algumas reflexões finais.

Neste documento ainda abordo, de forma breve, os direitos de autor e o uso do Acordo

Ortográfico.

PALAVRAS-CHAVE: Academia das Ciências; Memórias; Revisão; Provas; Elogios

Históricos

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Relatório de estágio na Academia das Ciências de Lisboa

Rita Andreia Castela da Costa

ABSTRACT

This report’s goal is to describe the internship held at the Academia das Ciências de

Lisboa. Three major sections are presented in this report: preparation and revision of

texts for the Memórias book, work that I carried out during this period as a trainee and,

finally, some final thoughts on the Academia’s work.

In this report are also addressed topics such as copyrights and the Acordo Ortográfico.

KEYWORDS: Academia das Ciências, Memórias, Revision, Proofs, Elogios Históricos

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ÍNDICE

Introdução ........................................................................................................... 1

Capítulo I: História e organização da Academia das Ciências de Lisboa ........... 3

1. Sócios da Academia ............................................................................... 8

2. Sessões………………………………………………………………..………………………….9

3. Serviço de Publicações…………………………………………..………………….…..11

4. Memórias ............................................................................................. 12

5. Elogios Históricos ................................................................................ 14

Capítulo II: Descrição do trabalho .................................................................... 15

1. Processo de edição das Memórias ..................................................... 15

2. Pré-preparação das Memórias. .......................................................... 15

3. Revisão de textos……………………………………………………………………………16

4. Primeiras provas…………………………………………………………………………….16

5. Elogios Históricos e Colóquios – Publicação digital………………..……….17

6. Problemas e soluções……………………………………………………………………17

7. Meios utilizados…………………………………………………………………………….22

8. Outras tarefas……………………………………………………………………………….23

8. 1. Envio de pedidos………………………………………………………….……23

8. 2. Imagens e índice…………………………………………………………..…24

9. Direitos de autor…………………………………………………………………………..24

10. Uso Acordo Ortográfico……………………………………………….……………….25

Capítulo III - Reflexões Finais……………………………………………………………………….25

Conclusão ...................................................................................................... …. 28

Referências Bibliográficas ................................................................................ 29

Anexos ............................................................................................................... 30

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Introdução

Este relatório foi elaborado no âmbito do Mestrado em Edição de Texto da

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tendo

realizado o estágio curricular na Academia das Ciências de Lisboa entre setembro de

2018 e janeiro de 2019 para completar a componente não-letiva do mestrado.

No entanto, a Academia não é uma editora, mas sim uma instituição pública que

tem como objetivo informar, ensinar e divulgar o conhecimento e os avanços realizados,

tanto na área das Ciências como das Letras através de apresentações orais nas sessões

ou da publicação de livros de alguns dos seus sócios.

O meu plano de trabalho foi elaborado entre mim, a Dr.ª Diana Saraiva de

Carvalho, responsável pelo Serviço de Publicações da Academia, e a minha orientadora

a Prof.ª Maria Salomé Pais, Secretária-Geral de instituição e da Classe de Ciências, e teve

como tarefa principal a preparação do livro Memórias da Academia da Classe de Ciências

(adiante apenas mencionado como Memórias) entre 2014-2018 e a publicação digital

dos textos dos académicos na página oficial da instituição.

Contudo, ao longo do estágio desempenhei outras tarefas, das quais destaco:

Criação de ficheiros Excel para controlo de entrega das comunicações;

Envio de pedidos de textos aos autores;

Receção e arquivo;

Resposta a e-mails com pedidos de informação, nomeadamente sobre

datas de entrega e formatação de textos.

Este relatório tem como principal objetivo a descrição das atividades editoriais

que desempenhei na preparação das Memórias e o funcionamento da Academia. Para

isso, decidi dividir o meu relatório em três partes.

Na primeira parte, apresento a história da Academia das Ciências desde a sua

criação no século XVIII até aos dias de hoje, passando pelos seus sócios e o Serviço de

Publicações (área em que estagiei). Os subcapítulos integrados nesta divisão foram

redigidos tendo em conta as informações que recolhi ao longo do estágio curricular, mas

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também com os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de mestrado e pesquisas que

efetuei, nomeadamente em bibliotecas públicas e na Internet.

No segundo capítulo, descrevo a parte prática do meu trabalho, que consistiu

essencialmente na revisão de textos já existentes que haviam sido entregues pelos seus

autores à Academia entre os anos de 2014-2015 e solicitação dos textos referentes aos

anos 2016 a 2018 – a revisão visou essencialmente pequenos lapsos/gralhas de escrita.

Ainda dentro deste capítulo abordei os direitos de autor e o uso do Acordo

Ortográfico por parte dos autores nos seus textos.

Por fim, dedico uma terceira parte deste relatório às minhas reflexões sobre o

meu tempo passado como estagiária, ao funcionamento da Academia e sem nenhum

tipo de presunção, mas apenas querendo contribuir de uma forma útil, atrevo-me a

apresentar algumas sugestões que no meu entender seriam benéficas para a instituição.

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Capítulo I - História e organização da Academia das Ciências de Lisboa

Nisi utile est quod facimus stulta est gloria.

(Se não for útil o que fazemos a glória será vã.)

Sentença de Fedro e lema da Academia das Ciências de Lisboa

A entidade que optei para estagiar foi a Academia das Ciências de Lisboa,

instituição científica de utilidade pública, dotada de personalidade jurídica e de

autonomia administrativa, como está descrito nos seus Estatutos. Além disso, é o órgão

consultivo do Governo Português em matéria linguística.

A criação desta ilustre casa do conhecimento aconteceu a 24 de dezembro de

1779, com o beneplácito (autorização real) da rainha D. Maria I. Os seus mentores,

acérrimos opositores do Marquês de Pombal, foram o 2º Duque de Lafões, D. João

Carlos de Bragança, e o Abade José Corrêa da Serra, que se tornaram Presidente e

Secretário-Geral respetivamente.

Mais tarde, em 1783, D. Maria I e D. Pedro III declararam-se protetores da

instituição, passando esta a designar-se: “Real Academia das Sciencias”. No entanto,

em 1910, com a implantação da primeira República o seu nome é alterado para a atual

denominação, mas esta não foi a única alteração.

Ao longo da sua história, teve seis moradas oficiais, sendo a primeira o Palácio

das Necessidades e a atual, o antigo Convento de Nossa Senhora de Jesus da Ordem

Terceira de São Francisco, na Rua da Academia das Ciências de Lisboa, no Bairro Alto.

A sua mudança para o antigo convento advém de um decreto de 1834, que

extinguia as ordens religiosas e consequentemente obrigou à saída da comunidade

franciscana do Convento de Nossa Senhora. Este acontecimento permitiu a sua

instalação após a doação do edifício à Academia, para estabelecimento perpétuo, da

doação fazem ainda parte, para além da livraria, o Museu de História Natural e de

Artefactos, a galeria de pinturas (que podem ser observadas no corredor principal) e a

biblioteca conventual.

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O aparecimento da Academia surgiu no auge do Iluminismo em Portugal e foi a

resposta à necessidade de desenvolver o conhecimento na área das Ciências,

Humanidades, Tecnologia e Economia através da promoção da Ciência e do Ensino

Superior para a progressão e prosperidade do país.

A Aula Maynense

Criada pelo padre Joseph Mayne (1723-1792) no convento onde está a

Academia, a Aula Maynense procurava demonstrar as maravilhas da Criação através de

um ensino de qualidade. É desta forma que o Ensino Superior reaparece em Lisboa após

o domínio do marquês de Pombal. Nestas Aulas ensinava-se Física, Química e Ciências

Naturais. O padre Mayne utilizava como material de estudo e apoio “curiozidades”[sic]

que obteve em paragens tão longínquas que vão da América a África, Índia, China e

Rússia, com ajudas da Família Real e da “Real Academia das Sciencias”.

Todo este único e rico espólio reunido pelo padre originou mais tarde a criação

do Museu Maynense como forma de homenagear o homem que deu um grande

contributo para o ensino em Portugal e sobretudo na Academia. A apoiar o Museu está

a biblioteca conventual que juntamente com a da instituição, contém vários exemplares

de obras científicas e literárias relevantes, que hoje estão espalhadas pelos corredores,

nas estantes que preenchem as paredes do Salão Nobre, dos armazéns e da Sala de

Espera.

Contudo, a ACL não ficou imune a crises ao longo da sua história, já que a mais

notória ocorreu em 1910 devido à pressão exercida por Teófilo Braga. Este contrariado

por não ter sido reeleito para vice-presidente da instituição, tentou destruí-la em prole

de uma outra criada por si. Para tal eliminou a Tipografia, transferiu funcionários, cortou

verbas e dificultou a administração, entre outras decisões.

Apesar dos contratempos, esta continuou a trabalhar e a prosseguir com uma

intensa atividade até aos dias de hoje. Entre elas estão a investigação científica,

apresentação de comunicações nas sessões e posterior publicação, intercâmbio

internacional, difusão de conhecimentos através de edições e da Internet, ações do

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Instituto de Altos Estudos, com especial interesse para estudos académicos para

seniores, exposições temporárias e ainda a prestação de serviços, enquanto tenta reunir

condições para expor o rico património museológico guardado nos armazéns e sótão do

antigo convento.

Infelizmente, estes planos têm sido adiados devido à carência de recursos

humanos e financeiros que a Academia tem para o restauro e manutenção do

património. Aliás, o aluguer de espaços como o Salão Nobre, o Claustro e a Varanda de

D. Pedro V para conferências, colóquios, concertos, lançamento de livros e filmagens

destinadas à televisão, teatro e/ou cinema é uma das formas de obtenção de receita

mais lucrativas. Ainda assim, mantém o seu foco no progresso e debate onde sempre

coexistem ideias e posições muito diversas.

Relativamente à sua organização interna, a ACL tem Estatutos, onde está

explícita a sua missão, como:

Promoção da investigação científica e divulgação dos seus resultados,

quer nas sessões quer nas publicações;

Impulsionar o estudo da História de Portugal e as suas relações com

outros povos;

Fomentar o enriquecimento do pensamento, da literatura, da língua e

outras fontes da ciência e da cultura nacionais;

Contribuição para o desenvolvimento da ciência e progresso cultural do

país, mas também para a sociedade com informação, saber e sabedoria

com vista à valorização da participação portuguesa no globalismo;

Assegurar ao Governo português consultoria em matéria linguística e

científica de interesse nacional, coordenando a sua ação com a Academia

Brasileira de Letras e com a rede das academias europeias e mundiais,

com especial relevo as dos países de expressão portuguesa e aos núcleos

portugueses no estrangeiro.

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Esta Academia é constituída pelos seguintes organismos:

Instituto de Altos Estudos;

Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa;

Biblioteca;

Museu Maynense;

Serviços de Património, de Relações Internacionais, de Publicações e

Administrativo. Os dois últimos funcionam no mesmo espaço físico.

Academia é responsável por exercer extensão cultural através das seguintes

formas:

Cursos regulares ou livres;

Sessões culturais públicas, seminários e núcleos de investigação com

objetivos definidos;

Edição de livros e publicações periódicas;

Cooperação com outras instituições de cultura, nacionais e

internacionais;

Apoio, orientação e estímulo aos núcleos de cultura local.

Em relação ao espaço, a ACL possui mais de 100 salas, inclusive a biblioteca, o Salão

Nobre, o Claustro e os gabinetes dos funcionários e académicos, mas a maior parte

funciona como armazéns para o espólio.

No entanto, ainda no contexto da sua organização interna, a instituição é composta

por duas classes académicas: a Classe de Ciências e a Classe de Letras1.

Consequentemente, cada classe está organizada em sete secções (áreas de estudo) que

são as seguintes:

1 Aquando da sua fundação a Academia tinha três classes: Ciências Naturais, Ciências Exatas e

Belas-Letras. Contudo, em 1851, as Ciências Naturais e Exatas juntaram-se, dando assim origem à Classe de Ciências e a Classe de Belas-Letras deu origem à Classe de Letras.

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Classe de Ciências Classe de Letras

Matemática Literatura e Estudos Literários

Física Filologia e Linguística

Química Filosofia, Psicologia e Ciências da

Educação

Ciências da Terra e do Espaço História e Geografia

Ciências Biológicas Direito e Ciência Política

Ciências Médicas Economia e Finanças

Ciências da Engenharia e outras Ciências

Aplicadas

Sociologia e outras Ciências Humanas e

Sociais

Por último, cada secção é constituída por um número de académicos a que

apelidamos de sócios, que são o tema do próximo ponto.

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1 - Sócios da Academia

Um dos aspetos importantes da Academia são os seus sócios2, que ocupam

vários cargos na instituição e seguem uma determinada hierarquia desde a sua admissão

para sócios até à sua saída (falecimento). Estes organizam-se em várias categorias:

Correspondentes: académicos escolhidos entre cidadãos de

nacionalidade portuguesa, originária ou adquirida, que produziram obra

literária ou científica de reconhecido mérito e se encontrem em

condições de prestar à Academia colaboração efetiva;

Efetivos ou de número: a mesma definição dos sócios correspondentes;

Honorários: pessoas nacionais ou estrangeiras com elevado prestígio ou

que tenham prestado serviços notáveis, sendo o Professor Marcelo

Rebelo de Sousa, Presidente da República, o exemplo mais recente;

Eméritos: são sócios efetivos que prestaram serviços excecionalmente

relevantes às Ciências, às Letras e à Academia, e que se encontram

impedidos definitivamente de exercer os deveres decorrentes da

efetividade;

Correspondentes estrangeiros: são escolhidos entre as personalidades

não portuguesas que se destacaram internacionalmente pela sua

contribuição nas áreas das Ciências ou das Letras, ou por estudos de

excecional mérito sobre questões relacionadas com a história ou a

cultura portuguesa.

Entretanto, o processo para eleição de novo sócio decorre da realização de

eleições onde serão eleitos os sócios cuja atividade seja confirmada pela participação

regular em atos académicos ou colaboração em atividades da Academia há pelo menos

dois anos.

Aliás, para se tornarem sócios efetivos, além deste requisito (serem sócios

correspondentes), é necessário que o seu nome seja proposto por outro sócio já efetivo.

2 Os sócios ou académicos, na sua maioria, são professores catedráticos e/ou investigadores científicos

com carreiras consolidadas e de renome no meio académico.

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Após a eleição, o novo sócio tem de apresentar um Elogio Histórico sobre o seu

antecessor ou outro sócio que tenha ocupado a posição. De seguida, dá-se lugar à

Saudação do Recipiendário, proferido por outro sócio efetivo que destaca o percurso do

recém-eleito.

Contudo, os sócios que, por período superior a dois anos consecutivos, não

cumpram sem justificação os deveres académicos passam à situação de académicos

supranuméricos.

Como referi anteriormente, a Academia está dividida em duas classes, onde cada

uma possui:

35 sócios efetivos;

70 sócios correspondentes nacionais;

70 sócios de correspondentes estrangeiros (limite máximo).

Estes sócios estão distribuídos pelas setes secções das respetivas classes. No

entanto, o número de sócios não coincide exatamente com estes valores como se pode

constatar no site institucional, na área dos “Académicos”.

Na sua estrutura organizativa, a instituição tem um Presidente, um Secretário-

Geral e ainda Vice-Presidente e Vice-Secretário-Geral. Esta nomenclatura existe

também na organização das Classes. Para além destes cargos ainda fazem parte o

Tesoureiro, Inspetor da Biblioteca, Diretor do Museu e académicos membros dos

Serviços do Património, de Relações Internacionais e de Publicações.

2 - Sessões

Uma das formas de divulgação que a Academia utiliza com maior regularidade

são as Sessões, que mais tarde darão origem a mais um tomo de Memórias e das quais

tive a oportunidade de assistir, tanto as de Letras como as de Ciências.

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Estas conferências semanais têm como objetivo:

A discussão de propostas relativas aos trabalhos da classe ou das

atividades da Academia;

A leitura e exame de comunicações e outras produções literárias e

científicas apresentadas pelos seus membros;

A discussão de pareceres e de relatórios sobre consultas feitas à ACL e

sobre trabalhos submetidos à sua apreciação;

A eleição de novos sócios ou a sua mudança de categoria.

Ainda antes da sua intervenção onde irá expor o seu tema na sessão, o

académico deve entregar na secretaria da Academia um resumo referente ao tema que

vai apresentar para fins de divulgação no site oficial (Fig. 1). Após a sessão, redige e

entrega o texto sobre a sua apresentação para que este seja publicado em Memórias.

Fig. 1 – Exemplo do anúncio da Classe de Ciências.

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3 - Serviço de Publicações

Tal como mencionei anteriormente, esta instituição dispõe de Serviço de

Publicações, que é coordenado pela Comissão de Publicações3. A esta compete-lhe a

elaboração do plano anual das edições da Academia e o respetivo acompanhamento

na execução das mesmas, mas também fazer propostas para edição de obras especiais,

enquanto o Serviço de Publicações tem como funções a:

Reunião de textos das comunicações apresentadas nas sessões das duas

Classes, com vista à sua publicação em Memórias;

Reunião de textos proferidos em colóquios, cursos e seminários

promovidos ou organizados pela Academia e encaminhá-los para a

publicação digital;

Distribuição das publicações da Academia pelos académicos.

Aliás, este departamento é responsável pela edição de quatro publicações

periódicas, sendo elas:

As Memórias da Classe de Ciências;

As Memórias da Classe de Letras;

O Anuário da Academia;

O Boletim.

Apesar de editarem estes livros, só farei uma breve descrição aos livros

Memórias da Classe de Ciências, pois foi aquele em que colaborei e consultei durante o

estágio.

4 - Memórias

Memórias é um livro que junta os assuntos debatidos nas sessões das Classes de

Ciências e de Letras, tendo cada Classe tem o seu próprio livro. Estas edições podem

incluir comunicações de um ano ou eventualmente de dois ou três desde que não

3 A Comissão é constituída pelo Secretário-geral e dois sócios eleitos, um da Classe de Ciências e o outro

da Classe de Letras.

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excedam as 400 de páginas, já que este é o número máximo que suporta a “Gráfica 99”,

responsável pela maior parte das publicações da Academia.

Relativamente ao aspeto físico do livro, a capa tem mencionado o nome do livro

(Memórias), a classe académica (Ciências) o local e data de publicação, o símbolo da ACL

e o tomo com numeração romana (Fig. 2).

Fig. 2 – Exemplar de Memórias.

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De imediato, nas primeiras páginas encontra-se a ficha técnica e o pórtico, no

qual é prestada homenagem aos académicos falecidos4, cujos textos estejam presentes

no livro. Ao consultar edições anteriores pude verificar duas características, sendo elas

a estrutura do texto que permanecia igual e a gravura da primeira página da

comunicação de abertura, comum tanto na Classe de Ciências como na de Letras (Fig. 4

e Anexo 1), alterando-se apenas a numeração do tomo e os nomes dos académicos (Fig.

3).

Para terminar, no final de Memórias estão as informações sobre a gráfica,

responsável pelas suas edições, assim como dois índices:

Índice didascálico (ordenado cronologicamente e feito na Academia) e;

Índice onomástico (ordenado alfabeticamente e feito pela gráfica).

Fig. 3 - Pórtico de um exemplar das Memórias.

Fig. 4 - Gravura da primeira

página das Memórias.

4 Nos textos destes autores é colocada uma cruz (†) para indicar o seu falecimento.

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5 - Elogios Históricos

Dentro de Memórias anteriores também é possível verificar outro tipo de

comunicação, os “Elogios Históricos”, que tal como todos os textos publicados em

Memórias, são proferidos, em sessão plenária, nos seis meses seguintes à eleição do

novo sócio efetivo e dirigido ao académico efetivo da mesma classe e, em regra, da

mesma secção, que o precedeu.

Na realidade, o texto do Elogio Histórico é basicamente a biografia do sócio

(aposentado ou falecido) que inclui local e data de nascimento e falecimento; onde

viveu; se casou, com quem casou e se teve ou não descendência; os lugares de destaque

que ocupou em Portugal ou no estrangeiro; as suas atividades profissionais (professores

catedráticos, professores assistentes, reitores, diretores de faculdades e universidades,

presidente de associações estudantis e júris, investigadores em comissões nacionais e

internacionais); os prémios que receberam.

Após a apresentação do Elogio segue-

se a “Resposta ao Elogio” ou “Saudação ao

Recipiendário”, um texto escrito ou proferido

por outro académico em resposta ao Elogio.

Estes textos são normalmente semelhantes

pois trata-se de elogios proferidos por sócios

a outros sócios desta Academia.

Ao contrário do que se sucedeu nas

edições anteriores, o tomo que preparei não

incluirá os Elogios Históricos que revi,

sobretudo de 2014 e 2015. Isto se deve ao

facto de estes textos serem disponibilizados

na página oficial da ACL.

Fig. 5 - Capa do Elogio Histórico disponível

na página da Academia.

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Capítulo II - Descrição do trabalho

Tal como referi anteriormente, a principal tarefa do meu estágio foi a preparação

de textos para publicação do livro Memórias e a publicação digital de textos.

O tomo que reuni é um conjunto de textos das sessões académicas decorridas

entre 2014 e 2016 – apesar de ter revisto e preparado textos até 20185 – e incidiam

sobretudo nas áreas da Física, Química, Matemática e Ciências Médicas.

Infelizmente só me foi possível chegar às primeiras provas (com muita pena

minha), o que em grande parte se deveu a atrasos na entrega de textos por parte dos

académicos.

1 - Processo de edição das Memórias

Para as Memórias serem publicadas é imperioso a contribuição dos académicos

através da entrega dos textos das comunicações no Serviço de Publicações. Uma vez

entregue, o documento é guardado em pastas identificadas por ano civil que serão

posteriormente entregues à gráfica.

2 - Pré-preparação dos textos

Após a entrega e antes de serem enviados para a gráfica, os textos passam por

uma pré-preparação que consiste na eliminação de paginação, espaços duplos, datar a

comunicação, guardar as imagens numa pasta e eliminá-las do texto.

5 Inicialmente foi decidido fazer apenas um tomo de 2014 a 2018, mas posteriormente essa decisão foi alterada para: um tomo dividido em dois volumes, finalmente optou-se por uma terceira decisão que viria a ser a definitiva: dois tomos separados.

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3 - Revisão de textos

A fase seguinte foi a revisão e a correção de erros como pontuação, acentuação,

concordância de género, conjugação de verbos, terminologia, uso de maiúsculas e

minúsculas, falta de texto e legendagem de imagens. Também nesta fase tentei

identificar qual era o Acordo Ortográfico que o autor utilizava para poder fazer uma

revisão mais minuciosa.

Após a primeira revisão feita por mim, o documento passa por uma segunda

revisão realizada pela Dr.ª Diana antes de seguir para a gráfica para ser organizado,

paginado e colocadas as imagens, chegando-se assim às primeiras provas.

4 - Primeiras provas

Após o recebimento das primeiras provas, efetuei a divisão dos textos e,

posteriormente, entreguei cada texto ao seu respetivo autor para que este fizesse as

alterações que entendesse como necessárias.

Enquanto os autores reviam os seus textos, a mim competia-me a revisão dos

elementos paratextuais do livro, nomeadamente a verificação da paginação, ficha

técnica e nomes dos professores falecidos, e corrigi os índices (Anexo 2 e 2A) e o pórtico.

Mais ainda, alguns textos eram acompanhados de imagens (às vezes coloridas),

o que por motivos orçamentais, foi necessário esclarecer com o autor se seria mesmo

essencial que estas estivessem impressas a cores, colocando no cabeçalho da folha a

indicação da sua decisão (Anexo 3).

Neste meio tempo era imprescindível efetuar a distribuição dos textos, que

aconteceu de três formas: distribuição nas sessões de Classe de Ciências; enviados por

endereço eletrónico (em formato PDF) e por correio, como foi o caso do Prof. Esperança

Pina. No caso dos textos dos professores falecidos, estes eram revistos por outro

professor, de preferência da mesma área.

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Entretanto, quando havia necessidade de alterações nos textos enviados em

formato PDF, estas eram introduzidas diretamente por mim, (mas no formato em papel)

seguindo as indicações dos autores (Anexo 4, 4A e 4B).

Após a revisão dos académicos, as provas voltavam à gráfica para que as

alterações fossem inseridas no documento digital. Contudo, já não participei nesta

etapa, pois o meu estágio tinha terminado.

Infelizmente, o facto de as primeiras provas do livro terem chegado apenas duas

semanas antes de terminar o estágio, não só não me ajudou a desenvolver mais as

minhas capacidades como não me proporcionou a oportunidade de ficar a conhecer

detalhadamente todo o processamento de edição.

5 - Elogios Históricos e Colóquios – Publicação digital

Para além de publicarem as comunicações das sessões, a Academia também tem

como objetivo tornar disponíveis na área da Academia Digital os Elogios Históricos,

assim como os textos das conferências dadas nos Colóquios e nos Institutos.

Quando preparei, tanto os Elogios Históricos como os textos dos colóquios,

repeti o procedimento, com exceção da impressão gráfica, uma vez que estes

documentos são inteiramente editados e publicados na instituição. Estes eram revistos

em Word, de seguida são colocados no InDesign para paginação e colocação de imagens.

Depois da revisão das comunicações, a Dr.ª Diana tratava da parte final da

publicação digital, sendo apenas ela a responsável por esta operação.

Curiosamente, esta era uma das áreas pela qual ansiava explorar e gostaria de

ter trabalhado mais, mas infelizmente não foi possível, porque apenas um computador

(Dr.ª Diana) tinha instalado o programa InDesign que permitia a realização deste

trabalho.

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6 - Problemas e soluções

Tendo em conta que a revisão foi a tarefa que mais ocupou o meu tempo, é

natural que tenha deparado com problemas de pontuação, acentuação, concordância

de género ou ainda de apresentação de citações. Como tal foi necessário encontrar

soluções, algumas fáceis, outras requereram mais trabalho de pesquisa como adiante

se verá.

Apesar de Memórias ter vários autores, o Prof. Esperança Pina é o académico

que mais textos apresentou, por isso, escolhi enumerar alguns dos problemas que

encontrei nas suas comunicações, sendo dele naturalmente o maior número de

alterações.

As principais alterações estavam relacionadas com a pontuação, uma vez que o

autor utilizava recorrentemente a vírgula entre o sujeito e o predicado, como na frase

“O túmulo de D. Afonso de Portugal, encontra-se”, onde posteriormente eliminei a

vírgula. Mas noutras situações foi necessário acrescentar vírgulas:

D. João de Noronha, “O Moço” (vírgula entre o nome e o cognome);

“São Jerónimo, apresentador de Aires Gomes da Silva, está desnudado,

com o dorso bem modelado.” (separar o aparte da descrição física do

santo).

Relativamente à acentuação verifiquei que por vezes o académico não colocava

os acentos nas palavras ou utilizava incorretamente os acentos, como na palavra

“Aquemênida” que foi corrigida para “Aqueménida”.

Outro problema muito recorrente era a concordância de género como se verifica

nos exemplos seguintes:

“Cristo tem um fácies inexpressivo, o cabelo desalinhado ainda em

madeixas.” Ora, a palavra fácies é género feminino, sendo assim

necessário modificar o artigo indefinido “um” para “uma” e o adjetivo

“inexpressivo” para “inexpressiva” para o género concordar no feminino.

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“São Jerónimo e o leão mostram o santo sentado com muita

expressividade, com o leão recostado sobre a sua coxa esquerda.” O

sujeito “São Jerónimo e o leão” é o nome do quadro, não sendo assim um

sujeito composto, mas um sujeito simples, daí ser necessário alterar o

verbo “mostram” para “mostra” para haver concordância verbal.

Especialmente desafiador foi a verificação de nomes estrangeiros,

nomeadamente províncias árabes, reis da Pérsia e nomes de personagens

representadas nos quadros renascentistas, que devido à escassez de fontes fidedignas,

optei por manter os nomes originais.

Além disso, precisei de acrescentar palavras para uma melhor compreensão do

texto, como a palavra “que” introduzida na frase “O Retábulo da Lamentação de Cristo

mostra a cena dramática traduzida na figura de Cristo e de outras personagens que

caracterizam o ambiente.”

Apesar de ter encontrado estes problemas nos textos do Prof. Esperança Pina

também encontrei mais alguns – da autoria de outros académicos –que penso valerem

a pena serem mencionados no relatório.

Entre eles está o uso de maiúsculas e minúsculas devido em grande parte ao uso

facultativo das áreas do saber e cursos. Para resolver este problema tentei perceber qual

o contexto em que estava inserido. Quando o autor se referia a nomes de cursos e

disciplinas usava as maiúsculas (Química e Física), noutras situações colocava

minúsculas (radiografia e engenharia). Mas também encontrei o uso incorreto das nos

seguintes casos:

Na expressão “legislação Australiana”, a palavra “Australiana” devia estar

com minúscula, pois quando as nacionalidades se apresentam como

adjetivos a letra inicial é grafada com minúscula, ficando assim “legislação

australiana”.

No texto do Prof. Miguel Miranda, a palavra “ibéria” está com minúscula,

sendo que devia estar com maiúscula, porque os Gregos referiam-se à

Península Ibérica com esta denominação e como tal devia estar “Ibéria”.

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Ainda em relação ao uso das maiúsculas, quando revi os Elogios Históricos optei

por manter as maiúsculas nas palavras “Professor Assistente”, “Académico”, “Doutor”,

“Mestre” e “Professor Associado”.

Voltando ao texto do Prof. Miguel Miranda corrigi as expressões “à cerca de”

para “acerca de” e “enquanto que” para “enquanto” que são erros comuns na nossa

língua.

Outra das correções foi as siglas estrangeiras que já tinham tradução em

português, como “DNA” para “ADN” e “WMO” (World Meteorological Organization)

para “OMM” (Organização Meteorológica Mundial) e ainda retirar o “s”, indicador de

plural, às siglas, pois não têm plural em português, como no seguinte exemplo, “As

curvas BTCs” para “As curvas BTC”.

Tal como houve textos que tive de acrescentar palavras, noutras foi necessário

eliminar e também alterar a ordem nas palavras como é o caso seguinte:

“(…) Centro Virtual Camões do Instituto Camões do MNE, e é da autoria de Fernando

Reis que remete, para uma mais detalhada informação, para o livro de José Carlos Tiago

de Oliveira, J. Tiago de Oliveira, O Homem e a Obra, Lisboa, Colibri 1993.”

“(…) Centro Virtual Camões do Instituto Camões do MNE, e é da autoria de

Fernando Reis, que remete, para uma informação mais detalhada, no livro de José Carlos

Tiago de Oliveira, (nome do autor eliminado) O Homem e a Obra, Lisboa, Colibri,

1993”.Também coloquei com frequência expressões em latim e palavras estrangeiras

em itálico como nos seguintes exemplos: “tailings”, “aqua regia” e “software”.

Uma “ocorrência estranha” foi a falta de texto numa das comunicações.

Inicialmente, pensei que o autor tinha colocado uma ordem diferente tendo em conta

que o documento tinha quebras de página. Tentei ligar as partes, mas estas continuavam

a não fazer sentido. Comuniquei o sucedido à Dr.ª Diana e passado alguns dias, deu-me

a versão em papel que o Prof. Osório entregou na secretaria. De seguida, completei as

partes que faltavam e assim, prossegui com a revisão do documento.

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No entanto, houve duas expressões que desde a primeira leitura me causaram

estranheza. Quando passei à revisão tive dificuldades em verificar a veracidade das

expressões utilizadas no português.

A primeira foi “tese de doutoramento de Estado” que após uma pesquisa intensa

descobri que estava relacionada com a expressão Doctorat d’État, um tipo de

doutoramento feito em França entre os anos trinta e sessenta do século passado. Na

época mantive a expressão, mas agora refletindo melhor teria colocado uma nota de

rodapé a explicar o seu significado para o leitor que desconheça a terminologia.

A segunda expressão foi mais complicada e está destacada na frase seguinte:

“Em 1944, numa Oração Robert Campbell, dada em Belfast, Fleming conta a sua história

desde estudante de Medicina, a descoberta, à impossibilidade de testar o valor

terapêutico da penicilina (…).”

A “Oração Robert Campbell” que a Prof.ª Maria de Sousa se refere é a “The

Robert Campbell Oration”, conferência para homenagear o trabalho de Robert Campbell

(médico e cirurgião) e para divulgação das novidades e dos progressos realizados na área

da Medicina, onde a apresentação de Alexander Fleming é uma das mais conhecidas

“orações”. Apesar das pesquisas, não encontrei nenhuma fonte fidedigna que se

confirma o uso da expressão acima mencionada, escolhi então deixar como estava no

original. No entanto, hoje alteraria para a expressão inglesa, colocaria a tradução entre

parênteses e punha uma nota de rodapé com uma breve explicação.

Relativamente à apresentação de citações, no início optei por colocá-las todas

em itálico e com aspas, quer portuguesas quer estrangeiras dado que não tinha qualquer

indicação de qual seria a forma correta. Contudo, durante o curso de revisão aprendi

que estas eram apresentadas de forma diferente daquela que eu segui e que pensava

estar correta. Após ter consciência do erro e já na revisão das primeiras provas fiz a

alteração de todas as apresentações que estavam incorretas.

Por último, quando preparava este relatório foi-me chamada a atenção para uma

correção que afinal estava errada. No exemplar referente à eliminação de palavras, a

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expressão “no livro de José Carlos Tiago de Oliveira” está incorreta, sendo que a original,

“para o livro de José Carlos Tiago de Oliveira” está correta.

7 - Meios utilizados

Para uma melhor revisão dos textos, a Dr.ª Diana me disponibilizou materiais de

apoio, tais como:

Código de Redação Interinstitucional6;

VOLP – Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa7;

Portal da Língua Portuguesa8;

Um exemplar de Memórias da Classe de Ciências.

Para além destes recursos ainda utilizei o website Priberam para consultar

entradas do dicionário, o FliP, ferramenta para correção ortográfica e sintática, o Google

Académico para procurar livros, textos, teses e artigos dos professores que fazem as

comunicações e o Google Imagens para observar peças, objetos e quadros quando fiz a

revisão dos textos do Prof. Esperança Pina.

Para verificação da terminologia técnica e científica consultei as páginas oficiais

de universidades, faculdades e revistas científicas que contivessem terminologia da área

que estava a rever. As instituições de ensino superior que consultei com mais frequência

foram o Instituto Superior Técnico, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e

Faculdade de Ciência e Tecnologia. É compreensível porque muitos autores lecionaram

e investigaram nestas faculdades pelo que há uma base de dados sobre eles e os seus

artigos. Para obter resultados mais precisos colocava “site:pt” no motor de pesquisa.

6 http://publications.europa.eu/code/pt/pt-000100.htm

7 https://www.volp-acl.pt/

8 http://www.portaldalinguaportuguesa.org/

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O facto de ter feito um curso de revisão durante o mês de janeiro ajudou-me na

revisão das primeiras provas de Memórias, mas sinto que teria sido mais vantajoso para

o meu estágio se tivesse realizado o curso mais cedo.

Por último, enquanto estagiava, senti a necessidade de criar um documento com

o número de páginas que cada texto tinha. Mais tarde, este ficheiro veio a revelar-se

essencial, pois quando foi feita a divisão dos anos que seriam publicados, já tinha uma

ideia da quantidade de páginas necessárias.

8 - Outras tarefas

8.1 - Envio de pedidos e controlo de entregas

Como referi anteriormente no relatório, para além da preparação e revisão de

Memórias também fui responsável pelos pedidos de textos aos académicos dos anos

2016, 2017 e 2018, assim como pela criação de ficheiros Excel para os anos 2017 e 2018

e a manutenção do documento de 2016 e as suas respetivas atualizações quando os

textos eram entregues.

Antes de enviar os e-mails, vi-me na necessidade de procurar alguns endereços

eletrónicos dos professores que não estavam disponíveis no Excel ou estavam

incorretos. Quando isto acontecia, informava a Dr.ª Diana e procedia à correção do e-

mail no ficheiro.

Inicialmente, para contactar os académicos procurava nas listas de contactos da

Academia e nas páginas oficiais das universidades, de seguida registava os endereços

eletrónicos nos respetivos documentos.

Juntamente com o pedido de texto, o autor era informado que caso a

comunicação não fosse entregue até à data limite, a consequência seria a não

publicação no livro Memórias que estava a ser preparado. Para os académicos

estrangeiros, o pedido era redigido em língua inglesa.

Do mesmo modo, respondi aos e-mails dos académicos que pediam indicações

para os textos ou alargamento no prazo de entrega. Para as indicações solicitadas,

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transmitia as instruções presentes no documento “Normas para Publicação do Instituto

de Altos Estudos” disponibilizado pela Dr.ª Diana. Ainda segundo indicações, informava

que a formatação dos textos era livre, uma vez que seriam paginados e uniformizados

pela gráfica. Para as referências bibliográficas, podiam utilizar a norma de Vancouver ou

APA.

8.2 - Imagens e índice

Na Classe de Ciências é frequente os textos estarem acompanhados de imagens

que são guardadas nas pastas com os nomes dos autores e eliminadas na pré-

preparação. Em alguns textos constavam indicações realçadas a amarelo sobre a sua

colocação, que ficavam no documento para a gráfica saber a posição das imagens.

Aliás, num dos textos tive que converter os diapositivos do PowerPoint em

imagens para estes acompanharem o texto. Também utilizei a ferramenta de recorte

para eliminar as partes das imagens do texto do Prof. Rueff que não eram necessárias.

Por último, corrigi a numeração de imagens e criei legendas que acompanhassem

o texto como foi o caso do Prof. Rendinha.

9 - Direitos de autor

Durante o estágio reparei que alguns académicos não entregavam os textos

porque já os tinham publicados em revistas científicas. Consequentemente, isto levaria

a uma violação dos direitos de autor, caso não fosse concedida autorização por parte

das revistas. Apesar de alguns académicos terem conseguido a cedência, mas outros não

foram bem-sucedidos.

No entanto, esta aparente contradição entre publicação na Academia e

publicação em revistas levou-me a colocar esta dúvida à Prof.ª Salomé e à Dr.ª Diana,

que me informaram que o académico tem o poder de decidir se quer publicar o seu

texto em Memórias, ou se prefere publicar em jornais e/ou revistas. Na maioria dos

casos, as revistas têm a exclusividade na publicação dos artigos, o que inviabiliza a

publicação pela entidade pública. No entanto, se o autor pretender publicar nos dois

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lados e o texto já tiver sido publicado essa informação surge, por exemplo, em nota de

rodapé, na publicação de Memórias.

10 - Uso do Acordo Ortográfico

Quando iniciei o estágio, uma das primeiras perguntas que fiz à Dr.ª Diana foi

acerca da adaptação do Acordo Ortográfico. Informou-me que caso o texto estivesse

escrito com o antigo AO, este não deveria ser atualizado.

Na altura estranhei o facto de textos não serem adaptados ao novo Acordo,

tendo em conta que o livro Memórias é publicado por uma entidade pública e todos os

seus documentos oficiais eram escritos com este. Além disso, o novo AO nasceu na

Academia das Ciências de Lisboa.

Contudo, durante o curso de revisão, fiquei a saber que os autores têm a

liberdade de escolher qual a grafia que querem utilizar nos seus textos, mesmo que as

editoras sigam outro.

Com base na informação que tinha, perguntei à Dr.ª Diana se os académicos

tinham de seguir o novo AO, ao que me respondeu que os sócios possuíam liberdade de

escolha e a Academia respeitava essa decisão. Em Memórias, o novo Acordo só é

aplicado nos elementos paratextuais, nos textos dos autores vigora maioritariamente a

antiga grafia, como pode constatar no fim do estágio.

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Capítulo III - Reflexões Finais

A Academia é um local de conhecimento, contudo desconhecida da grande

maioria dos portugueses, apenas os que por alguma razão têm ligações aos autores e/ou

funcionários sabem de facto de sua existência.

Seria importante e muito benéfico uma maior divulgação das atividades desta

instituição, pessoalmente desconhecia a sua existência até à reunião com o

Coordenador do Mestrado, mas depois disso e para além do estágio, aproveitei e fui

assistir a algumas sessões e ao lançamento (informal) do livro Uma Década de África da

Prof.ª Fátima Roque (Anexo 5).

Assisti a algumas sessões acompanhada pela minha irmã, estudante no

Instituto Superior Técnico, que decerto vai fazer um bom uso dos conhecimentos

adquiridos nestas apresentações para o seu percurso académico.

No entanto, eu fui assistir por pura curiosidade. Queria saber o que seria

possivelmente o texto que iria ver dentro que algumas semanas. Se haveria muitas

diferenças entre o discurso oral e o texto? Haveria informações que não foram

mencionadas na sessão, mas depois incluídas no texto? Haveria informações que não

bateriam certo com a cronologia temporal entre a sessão e a entrega do texto, tendo

sido incluídas nele? Nesta última recordo-me de um texto de uma comunicação de

2017 que fazia referência a eventos já ocorridos em 2018. Enfim, creio que teria sido

interessante fazer uma comparação entre o discurso do académico e o seu texto do

ponto de vista editorial.

Um dos aspetos mais importantes tanto para editoras como academias é a

divulgação do seu catálogo. No caso da Academia, a divulgação das atividades é

fundamental para o reconhecimento da sua importância na divulgação da cultura

portuguesa, e esta quer-se para todos porque todos devemos ter direito de acesso a ela.

Não basta a publicitação no átrio da entrada da Academia (Anexo 6), porque no mundo

globalizado da informação é fundamental uma maior aposta na divulgação dos

conteúdos e iniciativas junto das universidades e escolas secundárias através de

revistas, jornais, cartazes e principalmente redes sociais.

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Porque não a emissão de vídeos a dar a conhecer eventos que irão ocorrer, como

lançamento de livros, conferências, colóquios, concertos, sessões e até divulgação de

peças do espólio? Emissões em direto na página da Academia no Facebook, sei que estão

a dar os primeiros passos neste sentido, mas é fundamental não desistir e continuar em

frente com toda a convicção. Também seria importante a divulgação principalmente nas

faculdades de ciências e de letras que dá a conhecer a Academia a novas mentes e assim

haver uma troca de conhecimentos entre gerações. Por exemplo, a edição de livros e

publicações da ACL pode servir como meio de divulgação como de conhecimento.

Relativamente ao que significou para mim este estágio, direi que me ensinou a

colocar perguntas pertinentes caso estivesse a editar aquele livro como, por exemplo,

punha a um preço mais baixo, compensaria oferecer exemplares às faculdades para

divulgação ou publicava só dois anos de cada vez em Memórias para tentar conter as

despesas e a pensar se tivesse uma editora como é que faria para editar este género de

assunto.

Em relação ao trabalho de revisão devo dizer que a principal dificuldade que tive,

para além das mencionadas anteriormente, foi a linguagem técnica utilizada pelos

autores, nomeadamente em textos da área da Matemática com equações que não são

de todo – muitas delas – do meu conhecimento científico pelo que é essencial uma

revisão feita por um especialista da área.

É importante a revisão em papel, porque permite detetar erros que se tenha

deixado passar na primeira e segunda revisão como aconteceu com as primeiras provas.

Este processo também devia acontecer quando se revê os Elogios Históricos. Toda a

revisão dos textos para o livro Memórias foi feita no computador, onde por vários

motivos (erros de simpatia) é possível a não deteção de erros.

Por último, volto a frisar que foi com muita pena minha só ter chegado às

primeiras provas de Memórias, já nas últimas semanas do meu estágio. Gostava de ter

avançado mais, mas demora na entrega dos textos atrasou o avanço da edição,

embora a revisão das primeiras provas tenha sido relativamente rápida, pois no último

dia de estágio tinha mais de metade do livro revisto pelos autores.

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CONCLUSÃO

De um modo geral, gostei da minha experiência na Academia, se bem que

gostaria de ter trabalhado mais as temáticas deste mestrado.

As minhas expetativas eram altas e contava terminar o estágio com

conhecimentos mais aprofundados sobre edição de livros e a publicação digital. Talvez

a opção pela Academia em detrimento de uma editora não tenha sido a melhor opção,

mas foi esta a minha escolha e, portanto, não posso queixar de mais nada senão da

minha decisão, confesso que esperava mais, que o Serviço de Publicações estivesse

mais desenvolvido e fizesse publicações, mesmo que digitais, com alguma

regularidade.

A meu ver, tal não aconteceu e provavelmente devido ao reduzido número de

funcionários que a instituição tem, em contrapartida da quantidade de trabalhos a

realizar, no entanto compreendo que a Academia me proporcionou apenas aquilo que

podia e fico agradecida com o que me ensinou e claro irei continuar a minha formação

e aprender todo o que ainda não sei sobre esta área.

Para o futuro aconselho que a Academia elabore um plano de trabalho mais

abrangente, para os estagiários de mestrados da área editorial. Acredito que um plano

diversificado vai contribuir tanto para o estagiário que desenvolve e solidifica

conhecimentos e competências como para a Academia, que tirar um melhor proveito

destes jovens que oferecerem uma nova perspetiva e ideias para melhorar os

trabalhos em que estão envolvidos.

Outras áreas que podem ser incluídas no plano de estágio são: o orçamento

(como é feito um orçamento numa instituição pública), a revisão (atividade

importante, mas deve ser equilibrada com as restantes funções) e a divulgação do

catálogo (quer nas redes sociais quer outros meios de comunicação).

Ainda outra opção que pode ser desenvolvida é a crítica textual de manuscritos,

documentos e livros que a Academia possui no seu imenso espólio, que pode servir para

efeitos de registo como para uma futura edição crítica de um determinado autor.

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Não posso esquecer que este foi o meu primeiro contacto profissional na área

de edição de texto, e ao mesmo tempo que efetuei este estágio também frequentei o

curso pós-laboral de “Técnicas e Práticas de Edição e Revisão de Texto”.

Este ajudou-me a perceber onde estavam os erros e posteriormente como

corrigi-los. No entanto, não consegui utilizar todos os conhecimentos que adquiri, uma

vez que terminei o estágio antes de concluir o curso.

Por fim, sei que tenho muito para aprender nesta área e que este foi só o ponto

de partida, porque quer tenha sido boa ou má qualquer experiência é bem-vinda e

decerto benéfica para a minha preparação futura como editora de livros.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Prontuário: Acordo ortográfico. Porto: Porto Editora, 2011. 400 p.

FILHO, D’Silvas, Prontuário: Erros corrigidos de Português, Alfragide, Texto

Editores, 2016.

MONTEIRO, Manuel, Dicionário de Erros Frequentes da Língua, Soregra Editores,

2015.

Estatutos da Academia das Ciências de Lisboa, Decreto Lei nº 157/2015 de 10 de

agosto. Diário da República nº 154/2015 - I Série. Ministério da Educação e

Ciência. Lisboa.

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ANEXOS

Anexo 1 - Apresentação da primeira página das Memórias com correções do autor.

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Anexo 2 – Índice didascálico.

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Anexo 2A - Exemplo de índice onomástico com anotações.

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Anexo 3 - Provas com correções inseridas por mim e indicações para imagens.

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Anexo 4 - Provas com correções inseridas por mim.

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Anexo 4A - Primeiras provas com eliminações introduzidas pelo autor.

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Anexo 4B - Provas com correções inseridas pelo autor.

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Anexo 5 - Lançamento do livro Uma Década de África da Professora Doutura Fátima

Roque.

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Anexo 6 - Quadro de informação da Academia das Ciências de Lisboa.