modelo de relatório final - ceped.ufsc.br³rio... · de julho de 2010, regulamentada pelo decreto...

33
GADE GRUPO DE APOIO A DESASTRES RELATÓRIO

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GADE

GRUPO DE APOIO A DESASTRES

RELATÓRIO

Universidade Federal de Santa Catarina

Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres

CEPED UFSC

Florianópolis, 2011

GADE

GRUPO DE APOIO A DESASTRES

RELATÓRIO

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Excelentíssima Senhora Dilma Vana Rousseff

MINISTRO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

Excelentíssimo Senhor Fernando Bezerra de Souza Coelho

SECRETÁRIO NACIONAL DE DEFESA CIVIL

Excelentíssimo Senhor Humberto de Azevedo Viana Filho

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Magnífico Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina

Professor Álvaro Toubes Prata, Dr.

Diretor do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina

Professor Edson da Rosa, Dr.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES

Diretor Geral

Professor Antônio Edesio Jungles, Dr.

Diretor Técnico e de Ensino

Professor Marcos Baptista Lopez Dalmau, Dr.

Diretor de Articulação Institucional

Professor Irapuan Paulino Leite, Msc.

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Superintendente Geral

Professor Pedro da Costa Araújo, Dr.

Catalogação na fonte por Graziela Bonin CRB – 14/1191.

Esta obra é distribuída por meio da Licença Creative Commons 3.0

Atribuição/Uso Não Comercial/Vedada a Criação de Obras Derivadas / 3.0 / Brasil.

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de

Defesa Civil. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro

Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres.

GADE: grupo de apoio a desastres - Relatório/ Centro

Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. -

Florianópolis: CEPED, 2011.

31p. : 30 cm.

1. Desastre - resposta. 2. Capacitação. I. Universidade

Federal de Santa Catarina. II. Centro Universitário de Estudos e

Pesquisas sobre Desastres.

CDU 351.862

APRESENTAÇÃO

O Grupo de Apoio a Desastres – GADE foi criado através do Decreto nº 895, de 16

de agosto de 1993, e ratificado pelos demais atos que disciplinam a Defesa Civil

Nacional.

Está previsto que o Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC, contará com o Grupo

de Apoio a Desastres – GADE, vinculado à Secretaria Nacional de Defesa Civil,

formado por equipe multidisciplinar, mobilizável a qualquer tempo, para atuar nas

diversas fases do desastre em território nacional ou em outros países.

O Grupo de Apoio a Desastres – GADE tem como missão promover ações de

resposta para reduzir a ocorrência de danos e prejuízos provocados por desastres

em todo o território nacional, com vistas à segurança, saúde e assistência social da

população afetada, assim como o restabelecimento das atividades essenciais no

cenário do desastre.

Visando a implementação desse grupo, a SEDEC através do Protocolo de Cooperação

que mantém com o CEPED-UFSC, iniciou em dezembro de 2010 o Programa de

Formação Continuada do Grupo de Apoio a Desastres – GADE, com a realização do

treinamento para técnicos da Defesa Civil, que trabalham em órgãos da estrutura do

SINDEC e em outras entidades.

EXECUÇÃO DO PROJETO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES

Coordenação do Projeto

Professor Antônio Edésio Jungles, Dr.

Corpo Técnico

Marcos de Oliveira, Cel BM, Consultor

Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior, Ten Cel PM, Consultor

Equipe Organizacional

Valter Almerindo dos Santos

Michelly Panício

Elaboração do Relatório Final

Fernando Lo Feudo Ferreira

Valter Almerindo dos Santos

RESUMO

Este relatório apresenta as primeiras atividades de capacitação presencial de

formação em Sistema de Comando em Operações (SCO) do Grupo de Apoio a

Desastres – GADE. Desenvolvido para quarenta técnicos em Defesa Civil, com

duração de cinco dias e carga horária de 40 horas, no período de 06 a 10 de

dezembro de 2010 em Brasília.

A operação logística, criação e elaboração do material didático, bem como a

condução do treinamento, ficou a cargo do Centro Universitário de Estudos e

Pesquisas sobre Desastres (CEPED), da Universidade Federal de Santa Catarina

(UFSC) pelo seu reconhecido saber no desenvolvimento de projetos na área de

prevenção, preparação e resposta em emergências e desastres em todo o Brasil.

Nesta primeira etapa, os trabalhos foram dimensionados sob a ótica da resposta

(gerenciamento) aos desastres, no entanto, toda a filosofia de trabalho foi

concebida a partir da concepção social dos desastres e na ideia de uma gestão

integrada de riscos e de desastres, que se desenvolve num contínuo, intimamente

ligada a uma visão de desenvolvimento sustentável da sociedade.

O conteúdo desta capacitação foi desenvolvido a partir do Livro Texto

“Gerenciamento de Desastres – Sistema de Comando em Operações”, abordando as

seguintes temáticas:

Defesa Civil e a administração de desastres;

Normas internacionais sobre redução de desastres;

SCO/Conceito, origem e desenvolvimento;

SCO/Princípios e características básicas;

SCO/Estrutura organizacional e principais funções;

SCO/Instalações e áreas padronizadas;

SCO na prática; e

Exercício de avaliação, mediante simulado;

Apresentações sobre a intervenção do Governo Brasileiro na resposta ao

desastre do Haiti e Chile;

Apresentações sobre a intervenção do Governo Brasileiro na resposta ao

desastre de Pernambuco e Alagoas.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 9

2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 11

2.1 ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO ............................................................................ 11

2.2 ATIVIDADES DE PREPARAÇÃO ............................................................................... 11

2.3 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO .............................................................................. 11

2.4 REALIZAÇÃO .................................................................................................... 13

2.5 EQUIPE RESPONSÁVEL ........................................................................................ 14

2.6 PARTICIPANTES................................................................................................. 15

2.7 PROGRAMAÇÃO ................................................................................................ 16

2.8 MATERIAL DO CURSO ........................................................................................ 17

2.9 CRONOGRAMA ................................................................................................. 20

2.10 FOTOS ......................................................................................................... 24

3. CONCLUSÕES .................................................................................................... 25

ANEXO – PROTOCOLO DE ATIVIDADE DO GADE ..................................................... 27

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 30

9 Introdução

1. INTRODUÇÃO

Os prejuízos causados por desastres vêm aumentando, acarretando graves

consequências para a sobrevivência, a dignidade e os meios de vida dos seres

humanos, em particular a população mais vulnerável.

De acordo com a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres, da

Organização das Nações Unidas - EIRD/ONU, todos os anos, mais de duzentos

milhões de pessoas são afetadas por desastres em todo o mundo; portanto, hoje em

dia, a comunidade internacional está consciente de que os esforços para a redução

de desastres devem integrar-se sistematicamente nas políticas, planos e programas

de desenvolvimento sustentável e redução da pobreza, e receber o apoio da

cooperação e a associação em nível bilateral, regional e internacional.

No Brasil, tal situação também é claramente percebida, o que motivou a realização

de várias ações, das quais destacamos a 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e

Assistência Humanitária - CNDC, realizada em março de 2010, que possibilitou uma

ampla participação social no processo de construção dos indicadores das novas

políticas públicas de defesa civil. Os participantes desse processo elegeram 104

diretrizes para nortear o planejamento e as ações do Sistema Nacional de Defesa

Civil - SINDEC, com destaque para aspectos relativos à profissionalização,

articulação institucional, estrutura organizacional, fontes de financiamento, gestão,

fiscalização, capacitação, campanhas preventivas, etc.

Mais recentemente, os resultados da Conferência, somados aos desastres ocorridos

na região nordeste brasileira, promoveram a edição da Medida Provisória 494, de 02

de julho de 2010, regulamentada pelo Decreto 7.257, de 04 de agosto de 2010, que

versa sobre a disposição do novo Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, o

10 GADE – Grupo de Apoio a Desastres

reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade pública, a

transferência de recursos para ações de socorro, o restabelecimento de serviços

essenciais e a reconstrução das áreas atingidas por desastres, entre outras

providências.

Este decreto ratifica a criação do Grupo de Apoio a Desastre, intitulado GADE,

vinculado à Secretaria Nacional de Defesa Civil – SEDEC e formado por equipe

multidisciplinar, mobilizável a qualquer tempo, para atuar nas diversas fases do

desastre em território nacional ou em outros países.

Para coordenar e integrar as ações do SINDEC, em todo o território nacional, a

Secretaria Nacional de Defesa Civil manterá um Centro Nacional de Gerenciamento

de Riscos e Desastres - CENAD, com a finalidade de agilizar as ações de resposta,

monitorar desastres, riscos e ameaças de maior prevalência no País.

11 Desenvolvimento

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Atividades de Planejamento

As atividades deste projeto foram planejadas pelos pesquisadores e consultores do

CEPED UFSC, em conjunto com técnicos integrantes do CENAD e do Departamento

de Minimização de Desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC). Para

dar suporte às atividades, foram realizadas várias reuniões de trabalho sendo

definido que o Programa de Formação Continuada do Grupo de Apoio a Desastres

seria iniciado com um treinamento, organizado de forma presencial, para um grupo

de técnicos e especialistas selecionados em gestão, comando e liderança, com base

nas recomendações do Sistema de Comando em Operações.

2.2 Atividades de Preparação

Os consultores do CEPED UFSC criaram e elaboraram o material do instrutor,

material do participante, instrumentos de avaliação, manuais e guias adaptados a

partir das diretrizes estabelecidas no Livro Texto “Gerenciamento de Desastres –

Sistema de Comando em Operações”, da SEDEC/MI.

2.3 Programa de Capacitação

Unidade didática I – Introdução:

1) Realização de um simulado comportamental para problematizar a complexidade

do gerenciamento de desastres, com ênfase nos aspectos de comunicação;

2) Apresentação de lições expositivas para nivelar e consolidar conceitos e

princípios básicos sobre o sistema de comando em operações.

12 GADE – Grupo de Apoio a Desastres

Unidade didática II - Fundamentos do planejamento em operações de

resposta a desastres:

1) O planejamento como uma questão crítica na administração de desastres (início

do processo);

2) Avaliação de como as coisas estão agora e premissas sobre cenários de futuro

(como articular informações e desenvolver um planejamento como um processo

integrado);

3) Definição de objetivos e prioridades;

4) Identificação de meios para o alcance de objetivos (implementação de planos de

ação);

Unidade didática III - Fundamentos da organização em operações de resposta

a desastres:

1) Técnicas para agrupar, estruturar e integrar recursos organizacionais (destacar a

importância de uma estrutura organizacional integrada para diferentes equipes,

organizações, com diferentes jurisdições e competências legais);

2) Divisão do trabalho (tarefas) e organização das atividades, organizações e

espaços físicos em uma estrutura lógica e previamente estabelecida;

3) Designar pessoas para a execução de tarefas e coordenar diferentes esforços.

Unidade didática IV - Fundamentos da direção em operações de resposta a

desastres:

1) Técnicas para liderar esforços coletivos para um propósito (objetivo) comum;

2) Técnicas de comunicação e negociação com pessoas para obtenção de consenso;

13 Desenvolvimento

3) Motivação e orientação de pessoas na busca de consonância e sinergia;

4) Desenvolvimento de liderança para enfrentamento de situações de crise.

Unidade didática V - Fundamentos do controle em operações de resposta a

desastres:

1) Técnicas para definição de padrões de desempenho;

2) Como monitorar e comparar desempenhos com os padrões estabelecidos;

3) Controle de recursos operacionais e logísticos (emprego de formulários

padronizados);

4) Ações corretivas para assegurar o alcance de objetivos desejados;

5) Avaliações práticas a partir de exercícios simulados de gerenciamento de

desastres.

2.4 Realização

O evento foi realizado na cidade de Brasília, no Distrito Federal, no período de 06 a

10 de dezembro de 2010, nas dependências do Espaço de Eventos do Hotel Golden

Tulip Brasília Alvorada.

Os instrutores do treinamento foram os consultores do CEPED UFSC, Coronel BM

Marcos de Oliveira e o Tenente Coronel PM Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior,

que também foram os responsáveis pela preparação do material, bem como pela

elaboração da grade de atividades da capacitação.

14 GADE – Grupo de Apoio a Desastres

2.5 Equipe Responsável

UF NOME ÓRGÃO

INSTRUTORES

SC

Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior CEPED UFSC

Marcos de Oliveira CEPED UFSC

COORDENADORES

DF

Armin Augusto Braun SEDEC

Werneck Martins Carvalho SEDEC

ORGANIZADORES

SC

Valter Almerindo dos Santos CEPED UFSC

Michelly Panicio CEPED UFSC

15 Desenvolvimento

2.6 Participantes

UF NOME ÓRGÃO

AC George Pereira Santos COMDEC Rio Branco

TO Lucelita Maria Alves CEDEC/TO

PA Luis Arthur Teixeira Vieira CEDEC

BA Francisco Costa Junior CODESAL

MA Manoel Teixeira Santos CEDEC

MT Agnaldo Pereira de Souza CEDEC

DF Alexandre Costa Oliveira SUSDEC/DF

GO Luiz Renato Piloto Lopes CEDEC/GO

ES

Anderson Augusto Guerin Pimenta CEDEC

Carlos Marcelo D´Isep Costa CBMES

Rodrigo Nascimento Ribeiro Alves CBMES

RJ

Marcelo Tílio Puc RJ/Petrobrás

Marcio Dertoni Petrobrás

Fábio Feitosa SESDEC

Leonardo Couri Pinheiro SESDEC

José Eduardo Nogueira de Matos Petrobrás

SP Sidnei Furtado Fernandes COMDEC Campinas

MG Anderson de Oliveira CEDEC

PR Eduardo Gomes Pinheiro CEDEC

RS Luis Fernando Santos Carlos Brigada Militar/RS

Jair Euclésio Ely Brigada Militar/RS

SC

Márcio Luiz Alves CEDEC

Janaina Rocha Furtado CEPED UFSC

Aldo Baptista Neto COMDEC

DF

Daniel de Oliveira Martins DMD/SEDEC

Ellen Roseane Pozzebom CENAD/SEDEC

Johnny Amorim Liberato CENAD/SEDEC

Monica Curcio de Souza Tostes CENAD/SEDEC

Paulo Cesar de Souza Santos CENAD/SEDEC

Priscila Ferreira de Mesquita CENAD/SEDEC

Verena Martins Lellis CENAD/SEDEC

Vicente Cavalcanti Ibiapina Parente CENAD/SEDEC

16 GADE – Grupo de Apoio a Desastres

2.7 Programação

17 Desenvolvimento

2.8 Material do Curso

Como forma de identificação dos alunos no curso foi providenciado um crachá com

o nome, cargo e instituição dos participantes.

Para reconhecimento e formalização da participação, foi entregue certificado ao

final do curso

18 GADE – Grupo de Apoio a Desastres

19 Desenvolvimento

Coletes para identificação do GADE foram distribuídos a todos os participantes do

curso.

Frente

Verso.

GADE – Grupo de Apoio a Desastres 20

2.9 Cronograma

Grade de aula para os dias 07 a 10 de Dezembro de 2010:

Dia 06 Dez 10 – Reservado para abertura oficial do Curso, apresentação dos participantes,

facilitadores e equipe de apoio e orientações gerais do CENAD/SEDEC.

Dia

01

Horário /

Tempo Temário da lição Objetivo Conteúdo Metodologia Responsável

08h00min

/ 45’

Simulado

comportamental

Problematizar a

complexidade do

gerenciamento de

desastres, com ênfase

nos aspectos de

comunicação

Serão distribuídos papéis a serem

desempenhados e, a partir de um

cenário proposto, os participantes

deverão produzir decisões

coletivas

Dinâmica

de sala de

aula

Gomes

09h00min

/ 90’

Lição 01 -

Introdução ao

Gerenciamento de

Desastres

Nivelar e consolidar os

conceitos e princípios

básicos do SCO

Conceito, princípios,

características, instrumentos e

procedimentos iniciais do SCO

Aula

expositiva Gomes

10h30min

10h45min

/ 75’

Elaboração e

discussão do

Protocolo de

ativação do GADE

Desenvolver um

protocolo básico com

as recomendações a

serem utilizadas

durante a mobilização

do GADE em um

desastre

Será apresentado um protocolo

preliminar pelos facilitadores a

ser discutido e consolidado nos

grupos

Atividade

em grupo Oliveira

12h00min

14h00min

/ 60’

Ativação do Posto

de Comando

Exercitar e criticar o

protocolo de

mobilização do GADE

proposto pelos

participantes

Os participantes implementarão o

protocolo de forma dramatizada,

com a chegada ao local de

atuação e contatos iniciais

Exercício

simulado

01

(dramatiza

ção).

Gomes e

Oliveira

15h00min

/ 45’

Lição 02 –

Fundamentos do

planejamento numa

resposta à desastre

Desenvolver as

competências para

apoiar os atores locais

na produção de planos,

conforme

recomendações do SCO

O assunto apresentado abordará:

planejamento, plano, prioridade,

objetivo, meta, tarefas,

contingências

Aula

expositiva Oliveira

15h45min

/ 45’

Aula e preparação

dos Formulários

SCO 201+202

Desenvolver as

competências para

apoiar os atores locais

na produção de planos

utilizando os

formulários SCO 201 e

SCO 202

Apresentação e orientação sobre

o preenchimento dos formulários

SCO 201 e 202

Atividade

em grupo

Oliveira

16h30min

17h00min

/ 60’

Consolidação do

Formulário SCO

201

Consolidar o

preenchimento do

Formulário SCO 201

Com base num cenário fictício de

desastre, de forma dramatizada,

serão repassadas informações

para que se produza um plano

inicial e o mesmo seja

consolidado no SCO 201

Exercício

simulado

02

(dramatiza

ção)

Oliveira

21 Desenvolvimento

Período

noturno

Preparar e montar o

201+202 para o

dia seguinte

Consolidar a

elaboração dos

Formulários SCO 201 e

202

Com base num cenário fictício de

desastre, de forma dramatizada,

serão repassadas informações

para consolidação dos

formulários SCO 201 e 202 para

serem apresentados na forma de

briefing no dia seguinte pela

manhã

Atividade

em grupo Gomes

22 GADE – Grupo de Apoio a Desastres

Dia

02

08h00min

/ 60’

Apresentação dos

Formulários SCO

201+202

Realizar um briefing

para consolidar a

elaboração do SCO 201

e 202

Com base no SCO 201 e 202

elaborados, os participantes

realizarão um briefing

(dramatização) com a

participação dos atores locais

Exercício de

briefing

Gomes e

Oliveira

09h00min

/ 60’

Lição 02 –

Fundamentos da

organização

(recursos) numa

resposta à desastre

(parte 1)

Desenvolver

competências

apoiando identificação,

requisição, emprego e

controle de recursos

locais, federais,

operacionais e de

ajuda humanitária

O assunto apresentado

abordará: conceito e tipos de

recursos, status e composição

de recursos operacionais,

cadastramento de recursos

operacionais, etc.

Aula

expositiva Gomes

10h00min

10h15min

/ 45’

Aula e preparação

dos Formulários

SCO 215

Desenvolver as

competências para

apoiar os atores locais

no gerenciamento de

recursos utilizando os

formulários de

cadastro e matriz de

análise

Com base no planejamento

efetuado, de forma

dramatizada, serão repassadas

informações para realização do

exercício

Exercício em

grupo Gomes

11h00min

/ 60’

Entrega das

requisições

Consolidar a gestão de

recursos através da

formalização dos

pedidos e requisições

O processo de gestão dos

recursos deve ser consolidado

na forma de pedidos e

requisições formais e informais

Exercício em

grupo Gomes

12h00min

14h00min

/ 90’

Lição 02 –

Fundamentos da

organização

(organograma e

instalações) numa

resposta à desastre

(parte 2)

Desenvolver as

competências para

apoiar os atores locais

na utilização do

organograma do SCO e

das instalações

padronizadas pelo

modelo

O assunto apresentado

abordará: organograma e as

funções padronizadas, fluxos

de comunicação e autoridade,

indicação de implementação e

as instalações padronizadas

Aula

expositiva Gomes

15h30min

15h45min

Exercício de

gerenciamento

dinâmico

Consolidar as

competências

desenvolvidas até o

momento: SCO,

Planejamento,

Recursos,

Organograma,

Instalações

Desenvolver um exercício de

gerenciamento dinâmico, com

especialização

Exercício

simulado 03 Gomes

Dia

03

08h00min

/ 60’

Apresentação dos

Formulários SCO

215 e requisições

formais

Realizar um briefing

para consolidar a

elaboração do SCO 215

Com base no SCO 215

elaborado, os participantes

realizarão um briefing

(dramatização) do exercício do

dia anterior

Exercício de

briefing

09h00min

/ 60’

Lição 03 –

Fundamentos da

direção (liderança)

numa resposta à

Desenvolver as

competências para

apoiar os atores locais

com base nos

O assunto apresentado

abordará: organograma e as

funções padronizadas, fluxos

de comunicação e autoridade,

Aula

expositiva Oliveira

23 Desenvolvimento

desastre princípios da liderança

e delegação

responsabilidades do líder

10h00min

10h15min

/ 90’

Realização de

estudo de caso

Consolidar as

competências

desenvolvidas em

relação ao tema

liderança através de

um estudo de caso

Estudo de caso do acidente

aéreo no Rio Hudson, EUA

Atividade

em grupo Oliveira

12h00min

14h00min

/ 90’

Lição 04 –

Fundamentos do

controle numa

resposta à desastre

- Gerenciamento de

informações – F

209+Cartão T

(219)+Plano de

Comunicação (205)

Desenvolver as

competências para

apoiar os atores locais

no gerenciamento das

informações e

comunicação com base

nos princípios do SCO

O assunto apresentado

abordará: seção de

planejamento e suas unidades

(principalmente recursos e

situação), uso dos formulários,

avaliação da validade

Aula

expositiva Gomes

15h30min

15h45min

/ 135’

Exercício final de

gerenciamento

dinâmico

Consolidar as

competências

desenvolvidas até o

momento: SCO,

Planejamento,

Recursos,

Organograma,

Instalações,

Gerenciamento das

informações e

comunicações

Desenvolver um exercício de

gerenciamento dinâmico, com

especialização

Exercício

simulado 04

Gomes e

Oliveira

Dia

04

08h00min

/ 45’

Briefing das

equipes

Consolidar o produto do

exercício do dia anterior

Apresentar de forma

dramatizada, o briefing do

dia anterior

Exercício de briefing

08h45min

/ 75’

Coletiva de

imprensa

Finalizar o curso através

de um momento de

questionamento

Será simulada uma coletiva à

imprensa

Exercício de informações ao

público

10h00min Intervalo para lanche

10h15min Reservado para assuntos do CENAD-SEDEC e avaliação do curso até às 18h00min

24 GADE – Grupo de Apoio a Desastres

2.10 Fotos

Instrutor Carlos Alberto Gomes: Análise de cenário

Imagem: CEPED UFSC

25 Conclusões

3. CONCLUSÕES

Inicialmente, este projeto de formação continuada serviu para capacitar trinta e dois

(32) profissionais cadastrados pelo CENAD/SEDEC, em função de sua capacidade

técnica ou especialidade, e formar a primeira turma de integrantes do GADE, que se

encontra pronta para atuação.

Durante a capacitação, os integrantes do curso discutiram e elaboraram uma séria

de trabalhos, dentre os quais se destaca o protocolo de ativação do GADE (em

anexo).

Ao final da capacitação, os integrantes do curso participaram de um exercício

simulado de gerenciamento de desastre dinâmico para consolidar as competências

requeridas por um membro integrante do GADE, bem como participaram de uma

coletiva de imprensa para simular os trabalhos de coleta, preparação e divulgação

de informações junto à mídia.

Todo o trabalho de formação foi registrado em vídeo (Ver 17 DVDs, em anexo).

Recomenda-se a programação de novos eventos de avaliação e de capacitação, sob

a coordenação do CENAD e do Departamento de Minimização de Desastres (DMD),

da Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC), para a formação continuada do

GADE.

26 GADE – Grupo de Apoio a Desastres

27 Anexo

ANEXO – PROTOCOLO DE ATIVIDADE DO GADE

PROPOSTA

Em função de sua formação e experiência profissional, você foi acionado e recebeu

a missão de deslocar-se para uma área de desastre a fim de apresentar-se ao

responsável da Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC) e integrar a equipe do

Grupo de Apoio a Desastres (GADE), sob a coordenação do Centro Nacional de

Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD).

Mobilização inicial do GADE

Normalmente, os integrantes do GADE não se reúnem antes de deslocar (viajar) para

o local designado (área do desastre/crise).

Se for realizada alguma reunião prévia, as seguintes questões devem ser abordadas:

1) Preparação de um briefing inicial pelo líder do GADE ou pelo responsável

imediato do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), da

Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC).

2) Apoio na mobilização e carregamento do kit de suporte administrativo do GADE.

3) Distribuição de materiais e equipamento básicos (rádio portátil, telefone celular,

coletes de identificação, etc.)

Quando em trânsito

1) Checar as informações disponíveis mais recentes relacionadas com o

desastre/crise.

28 GADE – Grupo de Apoio a Desastres

2) Analisar as informações pertinentes ao local da emergência, incluindo a descrição

da estrutura de resposta atual e os procedimentos operacionais e de segurança.

3) Discutir e coordenar de forma antecipada questões logísticas (por exemplo,

transporte no local, hospedagem, alimentação, etc.) antes da chegada ao local

designado (área do desastre/crise).

4) Aproveitar ao máximo o tempo de viagem disponível para descansar antes da

chegada ao local designado.

Chegada no local designado (checagem inicial)

1) Notificar o comando local e o responsável imediato da Secretaria Nacional de

Defesa Civil (SEDEC) de sua chegada.

2) Iniciar a análise da situação (dimensionamento da crise/desastre) com os

responsáveis locais.

3) Dirigir-se ao comando local e obter um relatório da situação.

Início das atividades no local designado

1) Coordenar objetivos e prioridades com o comando local e demais organismos

envolvidos.

2) Definir e coordenar conjuntamente com o comando local um plano de ação inicial

com base nos objetivos e prioridades, situação e recursos.

3) Definir e coordenar necessidades de recursos operacionais e logísticos Federais

necessários à operação.

4) Assegurar um processo de comunicação formal e confiável entre as autoridades,

organizações e seus recursos e a Secretaria Nacional de Defesa Civil.

29 Anexo

5) Providenciar o envio de um RELSIT (Relatório de Situação) ao CENAD/SEDEC.

30 GADE – Grupo de Apoio a Desastres

31 Referências Bibliográficas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESTRATEGIA INTERNACIONAL PARA REDUCCIÓN DE DESASTRES DE LAS NACIONES

UNIDAS (UN/ISDR). La gestión del riesgo de desastres hoy: contextos globales,

herramientas locales. Suiza: ISDR, 2008. 206 p.

ESTRATEGIA INTERNACIONAL PARA REDUCCIÓN DE DESASTRES DE LAS NACIONES

UNIDAS (UN/ISDR). Terminología sobre reducción del riesgo de desastres. Suiza:

ISDR, 2009. Disponível em: <http://www.unisdr.org/publications/>. Acesso em: 10

ago. 2010.

SECRETARIA INTERINSTITUCIONAL DE LA ESTRATEGIA INTERNACIONAL PARA

REDUCCIÓN DE DESASTRES DE LAS NACIONES UNIDAS (EIRD/ONU). Introducción al

Marco de Acción de Hyogo 2005-2015: aumento de la resiliencia de las naciones y

las comunidades ante los desastres. Suiza: EIRD, 2005. Disponível em:

<http://www.unisdr.org/hfa>. Acesso em: 05 ago. 2010.

UNITED NATIONS. International Strategy for Disaster Reduction. Living with risk: a

global review of disaster reduction initiatives. [s.l.]: United Nations 2004. Disponível

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30 ago. 2010.