modelo de memorial justificativo
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Capítulo 1 Capítulo 1
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO
LAGOINHA SUÍTES & RESORT PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA
Av. Desembargador Moreira, 2001, salas 601/603 Fone (085) 224 4006Fortaleza - Ceará CEP: 60.170-001 E-mail [email protected]
NELSON & CAMPELOARQUITETOS ASSOCIADOS
EQUIPE TÉCNICA
ARQUITETURA E URBANISMO:Nelson & Campelo Arquitetos Associados LTDA.Arq. Nelson Serra e NevesArq. Antonio Carlos Campelo CostaArq. Aída Matos MontenegroArq. Airton BarbosaArq. Marisa Matos MontenegroArq. Daniel Marques Arruda
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS, SONORIZAÇÃO, LÓGICA, PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO, TELECOMUNICAÇÕES, SANEAMENTO.
Botto Engenharia LTDA.Eng. Civil João Marcos BottoEng. Eletricista Maria do Socorro Gomes de OliveiraEng. Civil Lindete Coriolano
ESTUDO HIDROGEOLÓGICOCAGEO – Compahia de Água e Geologia LTDA.Geólogo José Vitoriano de Brito Neto
ESTUDO AMBIENTALGEOCONSULT.Geólogo Tadeu Dote Sá
CÁLCULO ESTRUTURALEng. Civil Felipe Cavalcante CorreaEng. César MenescalEng. Luciano Ribeiro Pamplona
TOPOGRAFIAEdson Wilson
ORÇAMENTOEng. Maria Thereza Mavignier
ESTAGIÁRIOSSamuel GouveiaMariana Frota MontenegroLuís Lima de Freitas
CADISTASAna Nery RoqueItaécio Evangelista
3D STUDIOMateus MontenegroPablo Melo
DIGITAÇÃOAlessandra Almeida
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Francileuda da Silva Mota
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Apresentação
O potencial do turismo brasileiro começa finalmente a merecer a atenção
das autoridades e empresários, que atualmente buscam viabilizar oportunidades que
até então estavam a esperar por soluções mercadológicas interativas.
O nordeste brasileiro, em particular, tem conseguido se destacar ofertando
ao “trade” turístico produtos qualificados com maiores possibilidades entretenedoras
em padrão de qualidade internacional.
Na década passada, o Estado do Ceará tornou-se indutor para o incremento
do fluxo turístico na região do nordeste brasileiro, propiciando novas oportunidades
de investimento, aumentando a sua base de oferta de forma qualificada.
O Estado destaca-se pela sua liderança política, continuada, coerente, com
uma política de desenvolvimento que busca incessantemente investimentos nos
diversos setores, permitindo uma constante melhoria de vida da sua população, pela
geração de novos postos de emprego.
O empreendimento LAGOINHA SUÍTES & RESORT, localizado na Praia da
Lagoinha, município de Paraipaba, engloba um “mix” de atividades programáticas
voltadas a satisfazer uma demanda variada para os visitantes que buscam
ambientes de entretenimento, lazer e relaxamento no Estado do Ceará..
O litoral oeste do Ceará tem se destacado como a macro-região turística
indutora de grandes investimentos por parte do Governo do Estado, principalmente
nas áreas de saneamento, abastecimento d’água, qualificação de mão-de-obra e
acessos viários de qualidade, componentes importantíssimos para o
desenvolvimento turístico, possibilitando a formação de parcerias com o setor
privado, destacando-se oportunidades de investimento muito significativas para os
investidores internacionais.
O empreendimento LAGOINHA SUÍTES & RESORT, um projeto concebido
com a mais alta qualificação técnica, vem ao encontro desse novo perfil de
equipamentos que o Estado incentiva em implantar, capitaneando todo um processo
de fomento aos novos investimentos por parte dos setores públicos e privados.
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MASTERPLAN
1.1. A VISÃO DA HOSPITALIDADE
O Ceará destaca-se como um dos principais estados indutores de turismo no
nordeste do Brasil, desenvolvendo em sintonia com o setor privado um plano
estratégico para preencher a lacuna existente de oferta da qualidade de serviços que
atendam a uma demanda latente do mercado doméstico e internacional.
Como município, Paraipaba possui grandes atrativos para o lazer, turismo e
entretenimento. Na alta estação, a Praia da Lagoinha recebe veranistas e turistas de
todas as partes do mundo ávidos de lazer, descontração e muito sol, transformando
Paraipaba em um dos principais municípios turísticos do norte do Estado do Ceará.
O Empreendimento LAGOINHA SUÍTES & RESORT, já inserido no contexto da
globalização, propõe um grupo de atividades programáticas dirigidas para atender a
uma multiplicidade de visitantes que buscam lazer, relaxamento e entretenimento de
forma segura e descontraída, reunindo todas as condições necessárias para disputar
com sucesso os mercados mais diversos do turismo nacional e internacional, pois se
trata nitidamente de um produto diferenciado pela sua visão holística e de alta
competitividade comparativa aos seus concorrentes, não só pela qualidade
programática, mas também pela qualidade da implantação de cada um dos
equipamentos pertinentes ao projeto.
Desta forma, a equipe liderada pelo arquiteto Nelson Serra e Neves e composta
pelos arquitetos Campelo Costa, Aída Montenegro, Airton Barbosa, Daniel Arruda,
Marisa Montenegro e os consultores das diversas áreas da Engenharia, desenvolveu
um projeto atinado para os preceitos ecológicos em total harmonia com os conceitos
mercadológicos, objetivando atingir a parceria entre a alta tecnologia da engenharia
com a natureza, propiciando aos turistas um ambiente de entretenimento qualificado
pela oferta dos serviços de padrão de qualidade internacional.
O empreendimento LAGOINHA SUÍTES & RESORT, como está definido,
posiciona-se bem à frente das normas e regras de preservação da natureza,
podendo interferir de forma qualificada nas áreas de proteção ambiental existentes,
pela proposta de um zoneamento respeitoso quanto à ocupação e uso do solo,
influenciada pelos mais modernos conceitos aplicados internacionalmente quanto à
proteção do meio ambiente.
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1.2. LOCALIZAÇÃO
O empreendimento LAGOINHA SUÍTES & RESORT está localizado no
município de Paraipaba, distando aproximadamente 80km a oeste de Fortaleza,
capital do Estado do Ceará, no nordeste brasileiro. Podemos assegurar que este
projeto é resultado de um alto grau de amadurecimento em seu planejamento
arquitetônico, paisagístico, ambiental e mercadológico.
Todo o empreendimento se desenvolve numa área aproximada de 23,50 ha
tendo a seu favor uma localização privilegiada em relação à cidade de Fortaleza e
aos principais mercados turísticos emissores nacionais e internacionais, tais como
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília, Estados Unidos e Europa. Neste
sentido, sua posição é altamente privilegiada, servida por vôos comerciais diretos de
cidades como Buenos Aires, Lisboa, Madrid, Miami, vôos charters de varias capitais
européias como Amsterdã, Milão, Roma e apenas 4 horas de cidades como São
Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, a capital do país.
A acessibilidade, pela proximidade do Aeroporto Internacional Pinto Martins e
pela boa qualidade das vias de acesso terrestre, foram um dos requisitos básicos
para a implantação do empreendimento. Situado na Costa do Sol Poente ele se
enquadra perfeitamente nas premissas estratégicas do desenvolvimento turístico do
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Estado do Ceará. Neste aspecto, temos a salientar o enorme esforço empreendido
pelo Governo do Estado no sentido de implementar políticas de fomento e
desenvolvimento das atividades de turismo e entretenimento, tendo como prioridade
principal a implantação, ampliação e melhoria da infra-estrutura adequada a este fim.
No que se refere a seus aspectos naturais, a localização caracteriza-se por
praias de águas límpidas, ventos propícios para o desenvolvimento de diversos
esportes aeronáuticos e cerca de 3.600 horas de sol por ano (300 dias). Tais
aspectos, juntamente com as oportunidades de lazer, entretenimento e relaxamento
que o complexo irá oferecer, aliado aos apoios institucionais do Governo do Estado
do Ceará e da Administração Municipal de Paraipaba, serão fatores de grande
importância para o sucesso do empreendimento.
1.3. CONCEITOS NORTEADORES DA OCUPAÇÃO
Os principais elementos que nortearam a concepção do projeto foram as
características topográficas e morfológicas do terreno interagindo de forma dinâmica
com os princípios ecológicos, elemento primordial no desenvolvimento estratégico do
empreendimento. A topografia e os aspectos naturais foram de fato fundamentais
para a concepção arquitetônica dos edifícios, que procurou valorizar e realçar estes
aspectos como um elemento diferenciador de qualidade. Outro conceito sempre
presente como premissa básica foi o princípio da hospitalidade, ou seja, todo o
empreendimento terá como objetivo final oferecer aos seus usuários um ambiente
harmônico e integrado às riquezas naturais e culturais do seu entorno.
1.4. ASPECTOS GERAIS DO ZONEAMENTO
O zoneamento proposto para o LAGONHA SUÍTES & RESORT tem como
objetivo espacializar a propriedade através de critérios pré-definidos de uso e
ocupação do solo das diversas atividades a serem desenvolvidas em todo o
complexo. Assim sendo, podemos afirmar que o empreendimento é ancorado pela
sua atividade principal, a hotelaria, que, por sua vez dará sustentabilidade a diversas
outras atividades de pequeno comércio, de entretenimento, lazer e relaxamento.
Esse mix de atividades conferirá o caráter de hospitalidade que o empreendimento
busca atingir em sua plenitude, para o sucesso do mesmo e satisfação de seus
usuários. Nunca é tarde lembrar que nada disso será possível se não houver uma
inteira sintonia e integração com os elementos naturais, ecológicos e morfológicos
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do lugar, objetivando sempre uma ocupação harmônica e sustentável do ponto de
vista ambiental.
Assim, diante do exposto, o empreendimento LAGOINHA SUÍTES & RESORT
vem colaborar para o desenvolvimento do setor turístico e, sem dúvida alguma,
contribuirá para promover ainda mais o Estado da Ceará como um “destino” no
cenário internacional do turismo.
1.5. ZONEAMENTO E ATIVIDADES PROPOSTAS
O zoneamento do LAGOINHA SUÍTES & RESORT foi elaborado considerando
de extrema importância os aspectos de natureza econômica, ambiental,
arquitetônica, urbanística e de engenharia. Neste sentido, o planejamento objetivou
atingir as seguintes metas:
- Criar um complexo formado por hotelaria e condomínio de residências
unifamiliares de qualidade orientado para as práticas de hospitalidade,
entretenimento e lazer.
- Tirar partido da proximidade do empreendimento em relação a outros
destinos importantes: a cidade de Fortaleza, Praias de Paracuru, Fleixeiras,
Jericoacoara e Tatajuba, além da proximidade com as Praias de Camocim e
Luís Correia, no vizinho Estado do Piauí. Todos de grande atração turística.
- Contribuir para o desenvolvimento da região através da criação de novos
postos de trabalho, proporcionando a requalificação profissional da população
local, que trabalhará direta e indiretamente para o empreendimento, além de
induzir novas oportunidades de negócios nas circunvizinhanças do projeto;
- Planejar um empreendimento com total respeito à natureza e aos aspectos
relacionados à cultura local;
- Prestigiar a arquitetura local com uma releitura das suas características;
- Planejar a implantação do empreendimento respeitando a topografia do
terreno, valorizando seus aspectos visuais e morfológicos, evitando ao máximo,
cortes e aterros desnecessários;
- Projetar visando o equilíbrio entre as áreas livres e edificadas, objetivando a
harmonia do conjunto num respeito permanente ao meio ambiente natural.
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1.6. IMPLANTAÇÃO
A implantação do complexo turistico seguiu uma regra basica bem definida:
Todos os apartamentos do Hotel e as unidades habitacionais do Condominio
Residencial estão voltadas para a praia numa situação privilegiada que garante
sempre as visuais para o mar. Assim definimos duas linhas de ocupação e tipologias
arquitetonicas distintas entre si, para o Hotel e para o Condominio Residencial.
Optou-se em implantar o Hotel na porção oeste do terreno, separado da área
onde será implantado o Condomínio Residencial, por uma faixa de propriedade de
terceiros. O aspecto formal adotado, acompanha a forma do terreno tanto no que diz
respeito as suas dimensões como a sua topografia.
Apesar do seu aspecto formal rígido, sua implantação escalonada comunga
com a topografia do terreno em harmonia com a paisagem natural.
O Condominio Residencial implanta-se na porção mais generosa do terreno
dividindo-se em 5 (cinco) segmentos por uma malha viaria radial que estabelece as
conexões entre si e o sistema viario de acesso ao Complexo Turistico.
Cada segmento constitui-se de unidades habitacionais unifamiliares
compreendidas por 10 tipologias arquitetônicas diferenciadas, desenvolvidas em dois
pisos e posicionadas de frente para o mar, respeitando naturalmente as condições
determinadas pela topografia, insolação e ventilação naturais.
1.7 CIRCULAÇÃO / ACESSO
O acesso ao Complexo Turistico se faz por meio de uma via única, a Avenida
das Caravelas, de sentido sul/norte, que permite a ligação direta ao Hotel, e duas
vias secundarias: a Rua do Sol, que se abre em leque em direção as unidades
habitacionais que compõem o Condominio Residencial e a Rua das Carnaúbas ,que
dá acesso aos Chalés. No encontro destas duas vias foram alocadas duas
rotatórias com dois monumentos indicando, um, a direção da cidade de Fortaleza e
o outro a direção da cidade de Lisboa. As demais vias de acesso do Complexo foram
nominadas com elementos ligados ao mar e à cultura cearense, tais como Rua das
Jangadas, das Velas, dos Samburás, etc.,
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Delimitada pelo sistema viario, uma área triangular, contígua a via principal,
conforma uma “ilha de serviços”, destinada aos estacionamentos para os ônibus de
turismo e veiculos comuns, e pela unidade administrativa e de conforto dos
funcionarios e demais prestadores de serviços.
O acesso ao Hotel obedece a criterios seletivos. Internamente os hóspedes, os
usuários do Condomínio e os visitantes em geral são acolhidos na Recepção Geral,
situada em um edifício anexo ao bloco principal do Hotel, localizado numa Grande
Rotatória onde se dá, também, o acesso dos automóveis particulares e dos ônibus
de turismo. Após a identificação os visitantes e/ou hóspedes são dirigidos para os
espaços da hotelaria e aos espaços públicos tais como o Restaurante, o Centro de
Convivência, o Centro de Negócios, o Fitness, etc. através de escadas e de um
sistema de elevadores panoramicos,
No extremo oeste da Rotatória, proveu-se o acesso privativo para os veículos
destinados ao suprimento dos serviços, manutenção e coleta do lixo do Hotel.
1.8. ÁREAS LIVRES / ÁREA DE PRESERVAÇÃO
Uma forte característica de todo o complexo será o tratamento dado às áreas
livres do empreendimento. O projeto paisagístico terá como objetivo a criação de
caminhos e recantos agradáveis e acolhedores e a valorização do potencial
ambiental tanto no que diz respeito as áreas de preservação como a vista para todas
as paisagens – praia, mar e dunas. Todas as espécies vegetais utilizadas no projeto
serão nativas ou já de há muito adaptadas na região. Pela qualidade do projeto
paisagístico que será implementado, valorizando os aspectos naturais do terreno, as
edificações, caminhos e recantos que somados à área de preservação ambiental
formada pela faixa litoranea enriquecida pela presença de um conjunto de olhos
d’água será, sem dúvida, um grande diferencial como forma de satisfação adicional
para os hóspedes, condôminos e visitantes.
As áreas livres terão a função de proporcionar, aos que chegam, uma leitura
prévia da qualidade dos equipamentos que estarão a seu dispor. Jardins, áreas de
gramados, pequenos repuxos, fontes e um bem cuidado projeto de luminotécnica
que realçará as construções e o encanto do ambiente natural, seus arredores e a
visão deslumbrante do Atlântico Sul.
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1.9. TIPOLOGIA ARQUITETÔNICA
Em um projeto desta natureza é importante que as características
arquitetônicas regionais sejam resgatadas de maneira a promover experiências
culturais enriquecedoras a todos os seus usuários. Assim, serão exploradas as
tipologias locais de arquitetura, utilizando-se a variedade dos materiais, a
diversidade das técnicas construtivas, das artes populares e artesanatos, criando-se
assim um elevado padrão arquitetônico e ambiental paisagístico onde predominará a
multiplicidade de formas e estilos, valorizando o entorno e aumentando o interesse e
entusiasmo esperado por todos os hóspedes. O ambiente criado pelo projeto
acolhe os turistas como hóspedes especiais e bem-vindos através da concepção de
uma ambientação que valoriza a natureza e retrata a cultura local em perfeita
harmonia com o conforto e a tecnologia que a vida moderna oferece.
1.10. AS EDIFICAÇÕES PROPOSTAS
O empreendimento ficou distribuído em vários conjuntos de edificações
oferecendo diversos programas aos seus visitantes, constituídos do grupo
pertencente à elite de alto poder aquisitivo, sempre em busca da satisfação de suas
expectativas pelas atrações que a programação de um “resort" oferece.
Assim temos o Conjunto Residencial do Condomínio, o Hotel e seus serviços, o
Clube / Restaurante com suas diversas atividades de esporte e lazer, promovendo
um mix de ofertas de entretenimento, criando um centro de vivência envolto numa
atmosfera planejada de modo a retratar os padrões arquitetônicos regionais em
perfeita consonância com os materiais e equipamentos ofertados pela tecnologia
moderna, ambientada numa atmosfera tipicamente local.
1.11. O HOTEL:
O desenho do edifício aproveita a acentuada declividade do terreno, cerca de
23 metros, marcando plasticamente a paisagem sem agredi-la, permitindo amplos e
diversificados pontos de onde se pode descortinar a paisagem.
Essa acomodação ao solo e aos seus desniveis, proporciona o descortínio da
paisagem nas suas alturas variadas, tanto através das varandas dos apartamentos
como das formas valorizadas de suas fachadas laterais com suas aberturas
variadas. Os hóspedes desfrutarão em quaisquer de suas acomodações, de
privilegiada visão da praia e do mar.
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O Hotel é composto por 134 UHs (Unidades Habitacionais), segundo
nomenclatura da ABDIH – Asociação Brasileira para o Desenvolvimento da Industria
Hoteleira), compostas por varanda, sala, quarto, banheiro e copa. A concepção
arquitetônica do Hotel distribuiu as suas funções em dois blocos:
Recepção Geral – Localizada em edifício anexo ao Bloco Principal, na
cota 33,00, tem proposta arquitetônica diferenciada deste, pelo uso dos materiais
tradicionais locais, como a madeira e a telha cerâmica que lhe dão a configuração do
pássaro símbolo do nordeste brasileiro, a Asa Branca, acolhendo os visitantes com
suas asas abertas. É ligada ao Bloco Principal por uma passarela elevada.
Bloco Principal – Composto por 131 UHs, das quais 66 UHs estão
distribuídas em 3 pavimentos acima da cota 33,00 e as restantes 68 UHs e demais
atividades como: Lobby, Centro de Convenções, Centro de Convivência, Gerência,
Administração, SPA, Fitness, Restaurante, Piscinas para crianças e adultos, e todos
os serviços de apoio, distribuídos em 6 pavimentos situados abaixo da cota 30,00,
escalonados e acompanhando a declividade do terreno até a cota 18,00..
O Centro de Convivência, o SPA e o Fitnes
Localizado no pavimento mais próximo á praia foi colocado de um lado o
Fitness e o SPA e do outro o Centro de Convivência.
O Centro de Convivência conquista para si o espaço aberto na forma de
uma praça coberta que é sempre um ponto de encontro. Neste espaço
estão distribuídos os vários ambientes destinados aos jogos, TV Internet,
cyber café, bar, lojinhas e ambientes de apoio como banheiros, depósitos,
etc. garantindo um local onde os hóspedes poderão se relacionar de forma
descontraída e alegre com entretenimentos que levam sempre a novas
descobertas.
O SPA e o Fitness
O SPA e o Fitness foram elaborados visando atender aos usuários do Hotel,
do Condomínio Residencial e de visitantes, possuindo acesso direto do
Hotel para os hóspedes e para os demais usuários. Ele está distribuído num
único pavimento, onde estão localizados os salões de ginástica, dança,
salas de massagem, saunas, piscinas, etc.
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O Centro de Convenções e Negócios
O Centro de Convenções e Negócios foi projetado para abrigar congressos
e feiras de nível nacional e internacional. Ele é composto por um grande
salão multiuso / conferencias para 300 pessoas, 3 salas de reuniões e
comissões, amplo foyer para abrigar exposições, alem de toda a infra-
estrutura de apoio necessária para a realização de eventos. Ele se distribui
em 2 pavimentos, interligadas ao foyer principal do Hotel por um elevador
panorâmico e escada semi-helicoidal.
1.12. QUADRO DE ÁREAS DO HOTEL
ATIVIDADES -Unidade Hoteleira (UH) 58.09m²Nº de Unidades Hoteleiras (UHs) 134ÁREA TOTAL DAS UHs 7784.06 m²ATIVIDADES -SPA 1779.56 m²Centro de Convivência 961.74 m²Restaurante, Cozinha e Serviços 2621.86 m²Administração 213.15 m²Recepção do Hotel 324.66m²Recepção do Empreendimento 420.02m²Pavimentos -Térreo 3141.41m²1º Pavimentos 3094.12m²2º Pavimentos 2488.69m²3º Pavimentos 1570.91m²4º Pavimentos 1767.41m²5º Pavimentos 1418.92 m²
6º Pavimentos 1767.41m²7º Pavimentos 1767.41m²8º Pavimentos 1767.41m²ÁREA TOTAL DE CONSTRUÇÃO 18783.69 m²
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1.13. OS CHALÉS
Os Chalés foram divididos em dois conjuntos:
Conjunto das Carnaúbas – Situado no setor sul do terreno e na cota 25,00 é
constituído por 20 Chalés compostos, cada um, por um pilotis destinado ao abrigo de
automóveis e dois pavimentos superiores para abrigar 4 UHs. As UHs são
compostas por um e dois quartos, sala, varanda, banheiro e cozinha.
Todo o conjunto é circundado por um espelho d´água artificial conferindo uma
melhoria ao micro – clima local e valorizando os aspectos paisagísticos do entorno,
Conjunto dos Coqueiros – Situado no setor oeste do terreno, entre as cotas
38,00 e 40,00 é constituído por 8 Chalés compostos, cada um, por um pilotis
destinado ao abrigo de automóveis e dois pavimentos superiores para abrigar 4
UHs . As UHs são compostas por dois quartos, sala, varanda, dois banheiros e
cozinha.
1. 14 QUADRO DE ÁREAS DOS CHALÉS
Conjunto das Carnaúbas
TIPO ÁREA (M²) QUANTIDADE ÁREA TOTAL(M²)
1 Quarto 66.78 40 2.67420
2 Quartos 98.84 40 3.953,60
Área Comum 24.20 40 996.00
Pilotis 172,04 20 3.440,80
Área Total do Conjunto 11.061,60
Conjunto dos Coqueiros
TIPO ÁREA (M²) QUANTIDADE ÁREA TOTAL(M²)
2 Quartos 130.72 16 2.09,52
Área Comum 16,22 16 259,52
Pilotis 206,69 8 1653.52
Área Total do Conjunto dos Coqueiros 4.004,50
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1.15. O CONDOMÍNIO RESIDENCIAL:
Como foi descrito anteriormente, o Condomínio aproveitando-se das condições
topográficas, desenvolve-se em 5 segmentos agrupando tipologias arquitetônicas
diferenciadas morfológica e quantitativamente com relação às áreas úteis e de uso
privativo, compondo um cenário de 48 edificações, sem a delimitação dos lotes e
separadas por áreas comuns ajardinadas. Foram divididas em dois setores:
Setor 1 – Situado a leste e norte do terreno, entre as cotas 11,00 e 35,00 onde
se localizam 40 Unidades Residenciais Unifamiliares;
Setor 2 – Situado a oeste do terreno, entre as cotas 38,00 e 40,00 onde se
localizam 8 Unidades Residenciais Unifamiliares.
1.16 QUADRO DE ÁREAS DO CONDOMINIO RESIDENCIAL
TIPOLOGIA ÁREA (M²) QUANTIDADE ÁREA TOTAL (M²)
T2A 210.85 8 1686.80
T2B 230.85 9 207765
T3A 277.48 1 277.48
T3B 260.88 4 1043.52
T3C 291.00 2 582.00
T4A 352.53 6 2113.38
T4B 346.58 6 2079.48
T4C 311.80 6 1870.80
T4D 349.98 5 1749.90
T4E 390.56 1 390.56
Total Geral 13.871,57
1.17. O CLUBE / RESTAURANTE
O Clube / Restaurante está situado no centro do Empreendimento, na cota
37,00, foi projetado para atender, tanto aos usuários do Complexo Hoteleiro /
Habitacional, quanto aos turistas e visitantes de forma confortável e acolhedora. Ele
é composto por uma grande cobertura que abriga o Grande Salão dimensionado
para oferecer 500 refeições por turno, podendo se transformar em local destinado a
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festas, danças e apresentações artísticas, e os espaços destinados a salão de jogos,
cozinha, bar e sanitários.
Ampla faixa ajardinada envolve a piscina de adultos e de crianças e abriga um
bar molhado, uma edícula com estar, bar e banheiros, além de play – grounds e
equipamentos de lazer para as crianças. O conjunto das piscinas formam um
espelho d`água de 808,00 m2.
Numa área próxima à entrada do empreendimento foram alocadas duas
quadras de tênis e uma quadra polivalente para a prática de esportes, além de bar ,
banheiros e locais de repouso.
A área total construída do Clube / Restaurante é de 1.483,80 m2, e aárea
externa urbanizada e tratada paisagísticamente é de 3.918,84 m2
1. 18. A ADMINISTRAÇÃO:
Por fim, uma unidade administrativa dará corpo as exigências do Complexo no
plano da Supervisão Administrativa, da Manutenção, do Controle Operacional,
Brigada de Incêndio, Vestiários, Refeitório e Apartamentos destinados ao conforto
dos seus funcionários e dos motoristas dos ônibus das operadoras de turismo, cujo
estacionamento está situado numa área lindeira ao edifício. Ela foi localizada numa
área intermediária ao Hotel e ao Condomínio para facilitar os deslocamentos
operacionais da estrutura de serviços. A are total da Administração é de 213,15 m2.
1.19. QUADRO RESUMO DE ÁREAS DO EMPREENDIMENTO
QUADRO DE ÁREAS – LAGOINHA SUITES RESORT
Nº ATIVIDADE UNITÁRIO ÁREA UNIT. ÁREA TOTAL
1 HOTEL 1 18783.69m² 18783.69m²2 CHALÉS 28 - 15066.16²3 CLUBE / RESTAURANTE 1 1483.80m² 1483.80m²4 PREFEITURA 1 582.32m² 582.32m²5 CONDOMINIO RESIDENCIAL - - 13871.57m²
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÇÃO 49787.44²
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INDICES URBANISTICOS
ÁREA DO TERRENO 235009.37m²INDICE DE APROVEITAMENTO 0.22TAXA DE OCUPAÇÃO 8.55%ÁREA PAVIMENTADA DAS VIAS 40996.98m²TAXA DE PERMEABILIDADE 74.00%
2. PAISAGÍSMO E CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS
A proposta paisagística ressalta a preservação das áreas com elevado grau de
valor cênico e sensibilidade ecológica, valorizando e se integrando aos aspectos
ambientais. As interferências no relevo foram cuidadosamente analisadas com
especial cuidado para os caminhos internos e áreas de lazer.
A harmonia da implantação dos conjuntos de chalés e os demais equipamentos
do conjunto promovem a excelência da hospitalidade e dos serviços, além de
respeitar a sensibilidade da paisagem e a proteção dos valores existentes. Assim, as
áreas livres receberão um tratamento paisagístico e arborização que sombreará as
pistas para circulação de pedestres e pequenos veículos.
As palmeiras, coqueiros e cajueiros serão os elementos dominantes na grande
maioria das composições de massas de vegetação. Assim, tira-se partido da
vegetação típica do litoral. O próprio desenho das circulações, preservando e
respeitando a topografia original é um exemplo de como o paisagismo pode se
integrar perfeitamente às características naturais da área. As árvores decíduas (que
perdem temporariamente as folhas) e as decorativas devem ser usadas formando
agrupamentos que dêem harmonia ao conjunto. Alguns agrupamentos poderão
ainda serem compostos usando somente palmeiras e coqueiros. Neste sentido, o
paisagismo explorará ao máximo o plantio de vegetação nativa da região,
valorizando as características locais e racionalizando os investimentos, uma vez ser
bem mais fácil o plantio e adaptação de plantas nativas em detrimento a quaisquer
outras espécies oriundas dos mais diferentes locais.
O paisagismo é, sem dúvida, um elemento de enriquecimento do projeto e um
dos principais componentes de valorização de todo o complexo. Além disso, o
plantio de árvores de médio e grande porte terá ainda efeito amenizador do excesso
de temperatura que ocorre em determinadas épocas do ano.
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3. INFRA-ESTRUTURA
Os equipamentos analisados no “Master Plan” demandam uma infra-estrutura
de alta tecnologia, posicionando o projeto como indutor de parcerias com empresas
de engenharia, utilizando soluções atuais e economicamente viáveis. Assim, o
provimento da infra-estrutura adequada ao empreendimento é uma das grandes
preocupações do projeto e fruto de especial atenção por parte dos proprietários e
projetistas.
3.1. ABASTECIMENTO D’ÁGUA
O sistema de abastecimento d’água será feito através da construção de poços
profundos e terá uma estação de tratamento dimensionada de acordo com a
necessidade do consumo e com capacidade para atender toda a demanda com uma
grande margem de segurança.
3.2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Ciente dos problemas já enfrentados e presentes, devido à agressão ao meio
ambiente, a humanidade está tendo uma consciência crescente da importância de
termos uma convivência harmoniosa com o meio em que vivemos.
A coleta, tratamento e disposição final dos esgotos domésticos é um capítulo à
parte, devido a ordem de grandeza do potencial de contaminação de matéria
orgânica e doenças transmissíveis, e pela crescente escassez dos recursos hídricos
potáveis.
A adoção de sistemas mais eficientes e que visem ao reaproveitamento dos
esgotos tratados é uma tendência mundial.
O LAGOINHA SUÍTES & RESORT, tendo uma visão atualizada concernente
ao meio ambiente, adotará um sistema de esgotamento sanitário de alta eficiência,
de simples manutenção/operação que será descrito a seguir;
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3.3. JUSTIFICATIVA DA SOLUÇÃO ADOTADA
O Local de assentamento é de formação do tipo dunas, próximo ao mar,
acidentado naturalmente e com a impossibilidade de coleta total gravitacional. Para
um melhor aproveitamento do local e sem ferir as normas vigentes, utilizaremos de
uma Estação Elevatória da CAGECE ( Companhia de Água e Esgoto do Ceará )
existente em uma área próxima ao empreendimento. Devido ao relevo, estudos
causaram a necessidade de 3 Estações Elevatórias de Esgoto, sendo a EE-A para
21 Habitações (118 pessoas), a EE-B para 13 Habitações (88 pessoas) e uma EE-C
para os efluentes do Hotel. Os demais efluentes terão fluxo gravitacional para a
estação elevatória existente (EE.2-CAGECE).
3.4. CONCEPÇÃO DO PROJETO
As Estações Elevatórias serão constituídas de:
* GRADEAMENTO DE SÓLIDOS GROSSEIROS* TANQUE COLETOR – Composto por 2 Bombas.
3.5. DESCRIÇÃO DAS UNIDADES:
GRADE
Tem como objetivo reter sólidos grosseiros em suspensão e corpos flutuantes
estranhos ao tratamento. Será adotada uma grade de ferro chato de 1.1/4” x 3/8”
espaçados de 25 mm (1”) com largura total de 38 cm, capacitada a escoar vazão
superior a máxima prevista neste projeto.
ESTAÇÃO ELEVATORIA;
Terá seção horizontal retangular de 1,00 x 1,20m, no mínimo, com altura útil,
variando conforme dimensionamento, não sendo menor que 90cm (a diferença entre
a geratriz inferior do tubo de entrada e o fundo da caixa coletora). Duas Bombas
Submersíveis, uma reserva da outra, com tempo de partida não inferior a 10
minutos, funcionarão alternadamente, para elevar o esgoto até um ponto onde possa
haver o escoamento gravitacional. O tempo de detenção do esgoto na caixa coletora
é de no máximo 30 minutos, para que não haja comprometimento das condições de
aerobiose do esgoto.
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3.6. SISTEMA DE DRENAGEM
A drenagem das águas pluviais será feita principalmente através da infiltração
no solo, pois o partido urbanístico adotado de baixa taxa de ocupação resultou em
grandes áreas livres, sendo possível, caso necessário, a utilização de calhas e
bueiros evitando-se o acúmulo indesejável das águas pluviais em algum setor.
3.7. SISTEMA DE COLETA DE LIXO
O tratamento e a destinação dos resíduos sólidos ocorrerão pelo uso do
processo integrado de coleta seletiva. O próprio empreendimento se encarregará de
fazer a coleta seletiva do lixo, dentro de seu perímetro, promovendo, através de
convênio com a Prefeitura Municipal de Paraipaba, a reciclagem dos resíduos
sólidos. Os materiais não re-aproveitáveis terão sua compostagem e destino final em
aterro sanitário municipal.
3.8. ILUMINAÇÃO DAS ÁREAS EXTERNAS
O fornecimento básico de energia elétrica previsto para o empreendimento
será através da COELCE (Companhia de Eletrificação do Ceará ). O sistema
elétrico de distribuição será composto de cabos subterrâneos . Para o sistema de
aquecimento d’água será utilizado, a princípio, GLP (gás liquefeito de petróleo)
através de rede de alimentação a ser construída esde a rodovia até o limite do
empreendimento.
O conceito que norteou o partido da luminotécnica foi o da criação de um
espaço externo em penumbra com torres de luz direcionadas aos conjuntos
paisagísticos e arquitetônicos , neste sentido , a penumbra cria uma atmosfera
tranqüila e acolhedora , aproximando- se de um ambiente natural em noites de
lua cheia e as torres de luz direcionadas, tanto valorizam os conjuntos
paisagísticos, sejam eles naturais ou criados no projeto, como sinalizam os
ambientes de uso variado . Assim, temos uma iluminação diferenciada para os
vários locais do complexo discriminada a seguir:
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3.9. PASSEIOS AO NÍVEL DO SOLO
Nesses passeios, serão utilizadas luminárias tipo balizadores de alumínio
fundido altura h = 0,50, com lâmpada vapor de sódio de 70w , distanciadas entre
si , possibilitando aos hóspede boa iluminação para o deslocamento dos mesmos.
3.10. PAISAGISMO
As áreas verdes gramadas, os conjuntos de vegetação baixa (arbustos)
possuirão pedras e objetos com iluminação específica através de projetores
pequenos sobre o solo do tipo espeto e lâmpadas halógenas bipolares de 300w x
220v, distribuídas em todos os jardins .
Os coqueiros e árvores de médio porte serão valorizados por projetores
embutido no solo em alumínio fundido com lâmpadas vapor de sódio de
150watts.
3.11. PISCINAS
As piscinas do Hotel e do Clube e os espelhos d´água possuirão projetores
sub – aquáticos com lâmpadas de 120w x 12v . Para alimentar os referidos
projetores serão utilizados transformadores tipo TR – 2/4 de 220v / 12v. Os referidos
transformadores serão instalados no interior das casas de máquinas dos
equipamentos das piscinas.
3.12. ÁREA DE PRAIA
Para valorizar a vista do mar à noite e permitir a utilização noturna da praia
como área de lazer durante a maré baixa, serão previstos 06 (seis) postes de
concreto, com armação em cantoneiras de alumínio dotados de lâmpadas vapor
metálico de 1.000w cada. Estimam–se os postes com altura de montagem de 15m,
podendo os mesmos variarem de altura para evitar ofuscamento nas pessoas
situadas na praia. Os postes deverão possuir recobrimentos especiais (maiores)
dos ferros para evitar oxidações dos mesmos.
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3.13. DEMAIS EDIFICAÇÕES
Alguns elementos arquitetônicos das edificações serão valorizados
externamente com luminárias em alumínio fundido com lâmpadas de vapor metálico
de 150 watts, de embutir no piso. Quando os elementos estiverem nascendo de
espelhos d´água, as luminárias serão do tipo subaquáticas com as mesmas
lâmpadas.
As áreas interiores das edificações do complexo, requerem uma iluminação
diferenciada das suas áreas externas. Deverão ter uma iluminação feérica
proporcionando o destaque necessário ao apelo visual e funcionalidade para
cada edifício.
O tipo de iluminação e especificação das luminárias será efetuada na etapa
subseqüente.
3.14. TELEFONIA E TELECOMUNICAÇÕES
Este item mereceu atenção especial, pois se trata de um item crítico no
processo da globalização, interconectando comunidades e aumentando a eficiência
dos sistemas administrativo e empresarial.
O sistema de comunicações de faixa larga permitirá a interatividade da
informática multimídia com os bancos de dados, possibilitando uma multiplicidade de
aplicativos. O suprimento de telefonia convencional será feito pela TELEMAR.
4. IMPACTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DO PROJETO
O impacto da implantação do empreendimento LAGOINHA SUÍTES & RESORT
na comunidade local, com a qualidade que está sendo planejada, será uma
contribuição para o desenvolvimento sustentado, gerando um aumento substancial
na oferta de empregos diretos e indiretos na região. Conclui-se, dessa forma, que a
comunidade ganhará com a implantação do projeto, uma vez que o mesmo
promoverá uma atividade não poluidora, qualificadora de mão-de-obra e geradora de
emprego e renda, contribuindo assim para uma melhoria do bem estar e qualidade
de vida em um patamar superior ao “Status Quo”.
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Os impactos positivos promovidos pelo setor do turismo na comunidade
receptora devem sobrepujar aos possíveis impactos negativos ao meio ambiente e
ao aspecto cultural. A geração de emprego e a implantação da infra-estrutura, que
oferte qualidade de vida a estas comunidades receptoras, devem ser
constantemente monitoradas a fim de amenizar tais impactos negativos, com ações
mitigadoras.
Além dos aspectos elencados, ressaltamos que a indústria do turismo demanda
uma infra-estrutura necessária à atividade receptora, de forma a se tornar
competitiva nos padrões internacionais, ofertando as condições de desfrute dos
hóspedes na comunidade que abriga os serviços do turismo. Esta infra-estrutura tem
um efeito multiplicador para diversas atividades econômicas promovendo novas
oportunidades de emprego e propiciando uma nova dimensão no agregado
econômico.
O empreendimento irá gerar empregos diretos e indiretos em diversos níveis de
demanda profissional se fazendo necessário treinamento para que haja qualidade
nos serviços ofertados. É neste aspecto que a administração do empreendimento,
juntamente com órgão relacionado ao governo, deverá intervir para esta qualificação,
uma vez ser vital uma melhoria do sistema de educação focada na vocação turística.
Além disso, torna-se essencial para a proteção ambiental e o desenvolvimento
econômico da comunidade. Este trabalho deverá envolver a rede de ensino do
município, a Secretaria de Educação do Estado e a Secretaria de Turismo que,
juntamente com os gestores do empreendimento, deverão promover os meios
necessários para que o patamar da educação seja elevado.
A organização e participação da comunidade no desenvolvimento da atividade
turística, sobretudo nos grupos de baixa renda, implica dizer que o turismo
pretendido para a Costa do Sol Poente deva propiciar um crescimento eqüitativo
para estas comunidades.
O estilo de vida dessas populações, ao invés de serem substituídos, serão
enriquecidos e respeitados como um importante elemento de preservação da cultura,
do ambiente de trabalho e da geração de oportunidades de progresso.
Nelson & Campelo Arquitetos Associados Ltda.
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