modelo continente, sgps, sa - cmvmweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/pcs3718.pdf · 2020. 12....

43
Página 1 de 3 Modelo Continente, SGPS, SA “Sociedade com o capital aberto ao investimento do público” Sede: Rua João Mendonça, nº 529, 4464 - 501 Senhora da Hora Capital social: 1.100.000.000 Euro Matriculada na C.R.C. do Porto sob o nº 38 045 Pessoa Colectiva nº 501 532 927 Senhores Accionistas, Nos termos da Lei e dos Estatutos, apresentamos a V.Exªs o Relatório de Gestão relativo à actividade consolidada da Modelo Continente, SGPS, SA ao longo do primeiro semestre de 2004. Enquadramento macroeconómico e de mercado Os indicadores de actividade referentes à primeira metade do ano revelaram uma tendência positiva nas principais economias mundiais, que se estendeu igualmente a Portugal e ao Brasil. Esta tendência de recuperação foi no entanto ainda muito pouco visível nos principais agregados económicos portugueses, influenciados pela manutenção das expectativas dos diversos agentes em patamares conservadores, muito idênticos aos de anos anteriores. Neste quadro, o universo de retalho em Portugal manteve a tendência de acréscimo de concorrencialidade que o vem caracterizando, com a oferta (materializada no número de metros quadrados de área de venda disponíveis para os consumidores) a crescer cerca de 5%, bem acima da evolução da procura (medida pela evolução do volume de vendas dos principais operadores do mercado) que não alcançou 3%. No Brasil, os indicadores de evolução do mercado de retalho evidenciaram ao longo do semestre um andamento em linha com a taxa de inflação média verificada, que rondou os 6%. O mercado continuou assim sem apresentar desempenhos reais positivos, evidenciando desta forma as dificuldades sentidas no equilíbrio do orçamento familiar por parte dos consumidores. No entanto, os últimos meses parecem indiciar uma tendência de melhoria, com o consumo a reagir favoravelmente ao robustecimento dos indicadores fundamentais da economia, particularmente significativa no sector exportador do país. Desenvolvimento da actividade O volume de vendas brutas consolidado da Modelo Continente nos primeiros seis meses de 2004 totalizou 1.856 milhões de Euros, aumentando 4% em relação ao semestre homólogo de 2003. Esta variação encontra-se positivamente impactada pela progressão da actividade da empresa no mercado brasileiro que, em moeda local, ascendeu a 12%. Em Euros, esta mesma variação cifrou-se em 10%, penalizada pela depreciação homóloga de 2% da cotação média do Real face à moeda europeia no semestre. Em Portugal, o volume de vendas brutas do portfólio de insígnias da empresa ascendeu a 1.310 milhões de Euros, aumentando de 2% face ao primeiro semestre de 2003. No Brasil, o volume de vendas brutas da Modelo Continente ao longo do 1º semestre de 2004 totalizou 1.986 milhões de reais, aumentando 12% em relação à 1ª metade do ano anterior. A dinâmica da operação voltou assim a superar os referenciais do mercado e os indicadores

Upload: others

Post on 12-Mar-2021

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Página 1 de 3

Modelo Continente, SGPS, SA “Sociedade com o capital aberto ao investimento do público” Sede: Rua João Mendonça, nº 529, 4464 - 501 Senhora da Hora Capital social: 1.100.000.000 Euro Matriculada na C.R.C. do Porto sob o nº 38 045 Pessoa Colectiva nº 501 532 927

Senhores Accionistas,

Nos termos da Lei e dos Estatutos, apresentamos a V.Exªs o Relatório de Gestão relativo à actividade consolidada da Modelo Continente, SGPS, SA ao longo do primeiro semestre de 2004.

Enquadramento macroeconómico e de mercado

Os indicadores de actividade referentes à primeira metade do ano revelaram uma tendência positiva nas principais economias mundiais, que se estendeu igualmente a Portugal e ao Brasil.

Esta tendência de recuperação foi no entanto ainda muito pouco visível nos principais agregados económicos portugueses, influenciados pela manutenção das expectativas dos diversos agentes em patamares conservadores, muito idênticos aos de anos anteriores.

Neste quadro, o universo de retalho em Portugal manteve a tendência de acréscimo de concorrencialidade que o vem caracterizando, com a oferta (materializada no número de metros quadrados de área de venda disponíveis para os consumidores) a crescer cerca de 5%, bem acima da evolução da procura (medida pela evolução do volume de vendas dos principais operadores do mercado) que não alcançou 3%.

No Brasil, os indicadores de evolução do mercado de retalho evidenciaram ao longo do semestre um andamento em linha com a taxa de inflação média verificada, que rondou os 6%.

O mercado continuou assim sem apresentar desempenhos reais positivos, evidenciando desta forma as dificuldades sentidas no equilíbrio do orçamento familiar por parte dos consumidores. No entanto, os últimos meses parecem indiciar uma tendência de melhoria, com o consumo a reagir favoravelmente ao robustecimento dos indicadores fundamentais da economia, particularmente significativa no sector exportador do país.

Desenvolvimento da actividade

O volume de vendas brutas consolidado da Modelo Continente nos primeiros seis meses de 2004 totalizou 1.856 milhões de Euros, aumentando 4% em relação ao semestre homólogo de 2003. Esta variação encontra-se positivamente impactada pela progressão da actividade da empresa no mercado brasileiro que, em moeda local, ascendeu a 12%. Em Euros, esta mesma variação cifrou-se em 10%, penalizada pela depreciação homóloga de 2% da cotação média do Real face à moeda europeia no semestre.

Em Portugal, o volume de vendas brutas do portfólio de insígnias da empresa ascendeu a 1.310 milhões de Euros, aumentando de 2% face ao primeiro semestre de 2003.

No Brasil, o volume de vendas brutas da Modelo Continente ao longo do 1º semestre de 2004 totalizou 1.986 milhões de reais, aumentando 12% em relação à 1ª metade do ano anterior. A dinâmica da operação voltou assim a superar os referenciais do mercado e os indicadores

Page 2: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Página 2 de 3

comparáveis dos principais concorrentes, alcançando no 2ºtrimestre do ano um crescimento de 16% em moeda local.

Em Euros, o volume de vendas brutas representou 546 milhões de Euros, traduzindo uma variação de 10% face ao 1º semestre de 2003. Este valor seria naturalmente superior caso não incorporasse uma depreciação homóloga de 2% da cotação média do Real face ao Euro no período.

No semestre, o cash-flow operacional consolidado gerado totalizou 101 milhões de Euros. Este montante corresponde a 6,3% das vendas líquidas, e representa um decréscimo de 7% face à primeira metade de 2003.

O contributo da operação portuguesa ascendeu a 89 milhões de Euros, ou seja, 7,7% das respectivas vendas líquidas. Este valor representa uma diminuição de 10% face à primeira metade do ano anterior, e surge no decurso da antecipação do ciclo promocional da empresa face ao ano transacto.

Para o mesmo período, o contributo da operação brasileira totalizou 13 milhões de Euros. Este valor traduz um aumento de 14%, fazendo com que o indicador de rendibilidade operacional se situe em 2,8% das respectivas vendas líquidas.

Desenvolvimento do programa de expansão

A Modelo Continente finalizou o 1º semestre de 2004 com um parque de 444 lojas, num total de 859.000 m2 de área de venda igualmente repartidos por Portugal e Brasil.

Em Portugal, a expansão da empresa nos primeiros 6 meses do ano concretizou-se num acréscimo de 5.000 m2 de área de venda, correspondente à abertura de 10 novas unidades no universo de retalho não alimentar, incluindo a inauguração de uma loja piloto referente a um novo conceito no segmento de vestuário infantil. Já posteriormente, foi aberta ao público uma nova unidade Modelo em Gulpilhares, na zona do Grande Porto.

No Brasil, foram inaugurados no semestre 6.000 novos m2 no estado do Rio Grande do Sul. Esta variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de Esteio. No mês de Julho, foi igualmente inaugurado um novo supermercado Nacional na cidade de Gramado.

A expansão futura das insígnias ficou ainda assegurada através do desenvolvimento de vários projectos, entre os quais os hipermercados Continente das Antas e de Loures em Portugal (a inaugurar em 2005), bem como 3 novos hipermercados nos Estados brasileiros do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (com inauguração prevista para os próximos 18 meses).

No cômputo geral, o investimento técnico no semestre cifrou-se em 62 milhões de Euros, maioritariamente afecto ao processo de reformulação e de expansão do parque de lojas da empresa.

Análise financeira e da estrutura de capitais

A Modelo Continente encerrou o primeiro semestre de 2004 com um volume de vendas líquidas de 1.598 milhões de Euros, correspondente a um acréscimo de 3% face aos primeiros seis meses de 2003.

No mesmo período, o cash-flow operacional gerado totalizou 101 milhões de Euros. Este montante corresponde a 6,3% das vendas líquidas, e representa um decréscimo de 7% face à

Page 3: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Página 3 de 3

primeira metade de 2003 na sequência da antecipação do ciclo promocional da empresa no mercado português.

Os resultados correntes totalizaram 25 milhões de Euros, registando um aumento homólogo de 4% por via da redução dos encargos financeiros suportados, na sequência do decréscimo sustentado da dívida e da diminuição do custo de financiamento da empresa.

O resultado consolidado líquido após interesses minoritários totalizou 32 milhões de Euros, triplicando em relação aos primeiros seis meses de 2003. Este valor reflecte já um contributo positivo da operação brasileira, por comparação com resultados líquidos negativos verificados no ano anterior.

Perspectivas

Em Portugal, o desenvolvimento da empresa passará pelo reforço da dinâmica de crescimento no âmbito da aplicação da nova lei de licenciamento comercial, e pelo prosseguimento de uma atitude de forte inovação ao nível da proposta de valor junto dos clientes.

No mercado brasileiro, as perspectivas são claramente positivas face ao reforço de competitividade e notoriedade que a operação experimentou nos últimos meses. Neste país, a Modelo Continente prosseguirá a estratégia de aperfeiçoamento operacional e comercial em curso, desenvolvendo igualmente novas oportunidades de investimento que permitam a consolidação da posição de liderança na região Sul do país.

Transição para as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRSs)

A Modelo Continente, SGPS, SA tem vindo a preparar os impactos da mudança do referencial de reporte para as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), que irá adoptar a partir de Janeiro de 2005. Neste momento, foram adaptados os sistemas de informação para permitir a recolha e tratamento da informação que responda às exigências do normativo internacional, tendo sido igualmente implementado um extenso programa de formação ao nível das equipas mais directamente envolvidas.

Na sequência deste extenso trabalho, a empresa procede já hoje ao registo em paralelo da informação nas normas locais e nas normas internacionais, embora tal operação se processe ainda em ambiente de teste. A empresa estima vir a apresentar publicamente, e em tempo oportuno, as principais diferenças inerentes à mudança do referencial de reporte para as IAS/IFRS.

Matosinhos, 8 de Setembro de 2004 O Conselho de Administração,

Page 4: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

Balanço Consolidado em 30 de Junho de 2004Valores em euro

04.06.30 03.06.30Activo Activo Amort. e Activo Activo

Bruto Provisões Líquido Liquido

IMOBILIZADO Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação........................................................ 71,240,552 61,324,998 9,915,554 56,538,604 Despesas investigação e desenvolvimento.......................... 55,671,158 42,726,023 12,945,135 21,227,523 Propriedade industrial e outros direitos................................ 10,281,180 3,880,230 6,400,950 6,333,605 Trespasses........................................................................... 11,105,685 8,406,042 2,699,643 3,954,775 Imobilizações em curso......................................................... 978,891 978,891 8,967,240

149,277,466 116,337,293 32,940,173 97,021,747 Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais................................................ 178,411,639 178,411,639 174,634,362 Edificios e outras construções.............................................. 673,060,579 96,875,763 576,184,816 574,940,036 Equipamento básico.............................................................. 519,539,036 235,975,061 283,563,975 291,789,842 Equipamento de transporte................................................... 17,496,971 14,264,851 3,232,120 3,721,993 Ferramentas e utensílios...................................................... 4,105,926 3,023,373 1,082,553 906,637 Equipamento administrativo.................................................. 154,605,619 69,803,582 84,802,037 78,658,970 Taras e vasilhame................................................................. 251,533 251,533 Outras imobilizações corpóreas............................................ 2,004,322 1,980,066 24,256 1,786,298 Imobilizações em curso......................................................... 52,280,192 52,280,192 55,020,183 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas.......... 17,517,626 17,517,626 16,013,439

1,619,273,443 422,174,229 1,197,099,214 1,197,471,760 Investimentos financeiros: Partes de capital em empresas associadas.......................... 15,628,553 15,628,553 31,022,608 Empréstimos a empresas associadas................................... 1,021,000 Partes de capital em outras empresas participadas............. 748,197 748,197 748,197 Títulos e outras aplicações financeiras................................. 16,765,359 16,765,359 340,547 Adiantamentos p/ conta investimentos financeiros............... 1,513,114 1,513,114 897,836

34,655,223 34,655,223 34,030,188CIRCULANTE Existências: Mercadorias.......................................................................... 379,711,000 7,387,601 372,323,399 375,707,993

379,711,000 7,387,601 372,323,399 375,707,993 Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo: Estado e outros entes públicos............................................. 6,236,949 6,236,949 18,131,227 Outros devedores................................................................. 41,425,177 41,425,177 43,318,526

47,662,126 47,662,126 61,449,753 Dívidas de terceiros - Curto prazo: Clientes c/c........................................................................... 18,810,022 865,514 17,944,508 15,980,954 Clientes de cobrança duvidosa............................................. 9,889,701 9,888,476 1,225 8,159 Empresas associadas........................................................... 4,230,142 Adiantamentos a fornecedores............................................. 232,771 232,771 264,734 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado..................... 11,611 11,611 Estado e outros entes públicos............................................. 25,430,929 25,430,929 31,462,671 Outros devedores................................................................. 80,267,810 7,123,710 73,144,100 61,537,784

134,642,844 17,877,700 116,765,144 113,484,444 Títulos negociáveis: Outros títulos negociáveis..................................................... 27,369,868 27,369,868 136,079,991 Outras aplicações de tesouraria........................................... 6,190,000 6,190,000 3,400,000

33,559,868 33,559,868 139,479,991 Depósitos bancários e caixa: Depósitos bancários............................................................. 24,372,496 24,372,496 118,638,842 Caixa..................................................................................... 2,015,256 2,015,256 3,100,581

26,387,752 26,387,752 121,739,423ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de proveitos....................................................... 56,597,063 56,597,063 63,639,948 Custos diferidos.................................................................... 24,561,080 24,561,080 17,491,872

81,158,143 81,158,143 81,131,820Total de amortizações 538,511,522

Total de provisões 25,265,301Total do activo 2,506,327,865 563,776,823 1,942,551,042 2,221,517,119

O Conselho de Administração,

Page 5: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

Balanço Consolidado em 30 de Junho de 2004Valores em euro

Capital Próprio e Passivo 04.06.30 03.06.30

CAPITAL PRÓPRIO Capital...................................................................................................................... 1,100,000,000 1,100,000,000 Reservas de reavaliação......................................................................................... 44,243,339 44,243,339

Reservas:

Reservas legais..................................................................................................... 86,000,000 86,000,000 Outras reservas..................................................................................................... -915,215,061 -885,978,936

315,028,278 344,264,403

Resultado líquido do período 31,789,937 10,842,609

Total dos capitais próprios 346,818,215 355,107,012

Interesses minoritários 17,355,898 36,403,619

PASSIVO

Provisões para riscos e encargos: Outras provisões para riscos e encargos.............................................................. 8,227,139 4,673,070

8,227,139 4,673,070

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo: Empréstimos por obrigações: Não convertíveis.................................................................................................... 182,000,000 Dívidas a instituições de crédito.............................................................................. 398,629,607 458,011,982 Empresas participadas e participantes.................................................................... 14,325,652 14,325,651 Outros empréstimos obtidos.................................................................................... 129,999,755 129,999,755 Fornecedores de imobilizado c/c............................................................................. 10,720,830 10,427,383 Estado e outros entes públicos................................................................................ 2,146,397 Outros credores....................................................................................................... 34,716,936 32,046,489

770,392,780 646,957,657 Dívidas a terceiros - Curto prazo: Empréstimos por obrigações: Não convertíveis.................................................................................................... 49,502,980 Dívidas a instituições de crédito.............................................................................. 146,885,584 447,342,583 Fornecedores c/c..................................................................................................... 350,581,370 395,080,544 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência............................................. 107,209,081 52,344,344 Empresas participadas e participantes.................................................................... 435,000 45,831,741 Outros accionistas (sócios)...................................................................................... 158 225 Fornecedores de imobilizado c/c............................................................................. 25,354,561 29,753,091 Estado e outros entes públicos................................................................................ 28,305,820 33,110,391 Outros credores....................................................................................................... 6,785,085 6,279,612

665,556,659 1,059,245,511

Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos.............................................................................................. 130,349,431 114,776,972 Proveitos diferidos................................................................................................... 3,850,920 4,353,278

134,200,351 119,130,250

Total do passivo 1,578,376,929 1,830,006,488

Total do capital próprio dos interesses minoritários e do passivo 1,942,551,042 2,221,517,119

O Conselho de Administração,

Page 6: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas a 30 de Junho de 2004Valores em euro

04.06.30 03.06.30

CUSTOS E PERDAS

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas: Mercadorias.............................................................................................................. 1,247,205,652 1,247,205,652 1,239,874,857 1,239,874,857

Fornecimentos e serviços externos ........................................................................... 170,873,950 154,062,019

Custos com o pessoal:

Remunerações.......................................................................................................... 134,336,135 125,048,161 Encargos sociais: Outros.................................................................................................................... 42,639,784 176,975,919 38,280,281 163,328,442

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo ................................................. 47,113,884 51,865,269 Provisões.................................................................................................................... 4,706,143 51,820,027 1,794,402 53,659,671 Impostos...................................................................................................................... 6,854,106 4,049,346 Outros custos operacionais....................................................................................... 2,660,978 9,515,084 1,296,432 5,345,778

(A) 1,656,390,632 1,616,270,767

Juros e custos similares: Relativos a empresas associadas............................................................................ 5,152 368,121 Outros....................................................................................................................... 48,493,575 48,498,727 55,980,619 56,348,740

(C) 1,704,889,359 1,672,619,507 Perdas relativas a empresas associadas................................................................... 963,070 510,003 Custos e perdas extraordinárias ................................................................................ 9,167,525 11,232,964

(E) 1,715,019,954 1,684,362,474

Imposto sobre o rendimento do período: Imposto corrente....................................................................................................... 6,718,430 9,055,840 Imposto diferido......................................................................................................... 153,788 6,872,218 2,578,026 11,633,866

(G) 1,721,892,172 1,695,996,340 Interesses minoritários................................................................................................ 533,617 -1,632,365 Resultado consolidado líquido do período ................................................................. 31,789,937 10,842,609

1,754,215,726 1,705,206,584

PROVEITOS E GANHOS

Vendas: Mercadorias.............................................................................................................. 1,598,173,516 1,557,147,974 Prestação de serviços ............................................................................................... 11,820,928 1,609,994,444 9,567,909 1,566,715,883 Trabalhos para a própria empresa.............................................................................. 538,169 Proveitos suplementares ........................................................................................... 94,778,451 104,069,357 Subsídios à exploração............................................................................................... 12,279 41,310 Outros proveitos e ganhos operacionais ................................................................... 1,022,886 95,813,616 285,895 104,396,562

(B) 1,705,808,060 1,671,650,614 Ganhos de participações de capital: Relativos a empresas associadas............................................................................ 141 141 Relativos a outras empresas....................................................................................

Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações financeiras: Outros....................................................................................................................... 2,419,818 729,228

Outros juros e proveitos similares: Relativos a empresas associadas............................................................................ 218,082 1,164,584 Outros....................................................................................................................... 21,800,719 24,438,760 23,360,467 25,254,420 (D) 1,730,246,820 1,696,905,034 Ganhos relativos a empresas associadas.................................................................. 371,692 174,122 Proveitos e ganhos extraordinários ........................................................................... 23,597,214 8,127,428 (F) 1,754,215,726 1,705,206,584

Resumo: Resultados operacionais: (B) - (A) = 49,417,428 55,379,847 Resultados financeiros: [(D) - (B)] - [(C) - (A)] = -24,059,967 -31,094,320 Resultados correntes: (D) - (C) = 25,357,461 24,285,527 Resultados antes de impostos: (F) - (E) = 39,195,772 20,844,110 Resultado consolidado com os interesses minoritários do período: (F) - (G) = 32,323,554 9,210,244

O Conselho de Administração,

Page 7: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

1

MODELO CONTINENTE, SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS A 30 DE JUNHO DE 2004 NOTA INTRODUTÓRIA As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade para apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Sociedade ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras consolidadas anexas. 0. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS E POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS UTILIZADAS Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas foram utilizados os princípios contabilísticos da continuidade das operações, da especialização dos exercícios e do custo histórico, aplicando os seguintes critérios valorimétricos e políticas contabilísticas: (a) Custo histórico As contas consolidadas foram preparadas em observância da convenção do custo histórico com excepção das imobilizações corpóreas que incluem as sucessivas reavaliações legais efectuadas com base em índices de correcção monetária. (b) Bases de consolidação A consolidação das empresas do Grupo referidas na nota 1, efectuou-se pelo método de integração global de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. Adicionalmente, quando necessário, foram efectuados ajustamentos no processo de consolidação para adaptar as políticas contabilísticas das empresas do Grupo às seguidas pelo Grupo Modelo Continente. As partes de capital em empresas associadas, encontram-se valorizadas pelo método da equivalência patrimonial (nota 3). (c) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em filiais excluídas de acordo com o nº1 do artº 4º do Decreto-Lei nº 238/91 e no capital de outras empresas são relevados ao custo de aquisição (nota 4). As sociedades em que o Grupo participe em mais de 20% mas em menos de 50% do capital social e nas quais o Grupo pode exercer influência significativa foram incluídas nas contas como empresas associadas pelo método de equivalência patrimonial (nota 3). A parte do resultado líquido das associadas atribuível ao Grupo está incluído na demonstração dos resultados. As perdas permanentes do valor estimado na realização das participações financeiras e empréstimos, quando aplicável, encontram-se registadas na rúbrica de provisões para investimentos financeiros. (d) Títulos negociáveis Os títulos negociáveis e outras aplicações de tesouraria são valorizadas ao mais baixo do custo de aquisição, o qual inclui os gastos adicionais de compra, e do valor de mercado. (e) Activo imobilizado incorpóreo O activo imobilizado incorpóreo é apresentado ao seu custo de aquisição, acrescido das despesas imputáveis à compra e amortizado em duodécimos pelo método das quotas constantes durante um período de 5 anos. (f) Activo imobilizado corpóreo O activo imobilizado corpóreo é apresentado ao seu custo de aquisição, acrescido das despesas imputáveis à compra incluindo as sucessivas reavaliações efectuadas com base em índices de correcção monetária (nota 41). Fazem parte do imobilizado corpóreo, os custos incorridos com a construção de infraestruturas de acessos às lojas que posteriormente são cedidos às respectivas Câmaras Municipais. A depreciação é calculada em duodécimos pelo método das quotas constantes em função da vida útil de cada tipo de activo. As taxas de depreciação anual mais importantes são as seguintes: % Edifícios e outras construções 2 Equipamento básico 10 Equipamento de transporte 20 Equipamento administrativo 10 Outras imobilizações corpóreas 20

Page 8: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

2

(g) Trespasses e diferenças de consolidação Os trespasses correspondem ao excesso do montante pago ou a pagar sobre o valor atribuível dos activos líquidos adquiridos, sendo amortizados em quotas constantes por duodécimos durante um período de cinco anos. As diferenças de consolidação, calculadas na data de aquisição de investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas, e que correspondem ao excesso do valor de aquisição sobre o valor atribuível aos activos líquidos são registadas directamente nos capitais próprios como uma redução do saldo da rubrica “Outras reservas”. (h) Capitalização de encargos financeiros Os encargos financeiros directamente correlacionados com activos corpóreos, incorridos até ao momento de entrada em funcionamento dos respectivos bens são capitalizados e amortizados conforme as taxas referidas na alínea f) acima. (i) Despesas de instalação, de investigação e desenvolvimento As despesas de investigação e desenvolvimento de projectos específicos com expectativa razoável de sucesso comercial são capitalizadas desde que se considere serem os proveitos futuros estimados superiores aos custos de desenvolvimento já incorridos ou estimados incorrer e aos respectivos custos de produção, distribuição e administrativos. Estas despesas capitalizadas são amortizadas por um período de cinco anos. As despesas incorridas antes da abertura de cada loja, quando superiores aos proveitos associados, são incluidas na rubrica “Despesas de instalação” e amortizadas por um período de cinco anos. (j) Existências As mercadorias, encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, deduzido do valor dos descontos de quantidade respectivos, concedidos ou a conceder pelos fornecedores, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando como método de custeio o preço da última compra. Tendo em consideração a elevada rotação das mercadorias, o critério utilizado na sua valorização não diverge substancialmente da utilização do FIFO ou custo médio ponderado. (k) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira Os activos e passivos denominados em moedas estrangeiras são convertidos em euro às taxas de câmbio em vigor no final do período. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data de balanço, foram registadas como proveitos e custos financeiros na demonstração de resultados do exercício. As demonstrações financeiras de filiais e associadas expressas em moeda estrangeira foram convertidas para euro através da utilização das seguintes taxas de câmbio: -Histórica: para as rúbricas de capital próprio, com excepção do resultado líquido; -Vigente na data do balanço: para a totalidade dos activos e passivos; -Média do exercício: para a demonstração dos resultados do exercício. As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euro de demonstrações financeiras de filiais e associadas expressas em moeda estrangeira, foram incluídas no capital próprio na rubrica “Outras reservas”. As taxas de câmbio utilizadas para a conversão em Euro das contas das filiais estrangeiras foram as constantes na nota 24. (l) Interesses minoritários Os montantes dos capitais próprios das empresas filiais consolidadas, atribuíveis às acções ou partes detidas por pessoas estranhas às empresas incluídas na consolidação, são inscritos no balanço consolidado na rubrica "Interesses minoritários" . Os interesses minoritários sobre o resultado liquido das filiais consolidadas são identificados e ajustados por dedução ao resultado do grupo e inscritos na demonstração dos resultados consolidados na rúbrica "Interesses minoritários". (m) Imposto sobre o rendimento O imposto do exercício sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da Empresa de acordo com as regras fiscais em vigor e considera, quando existem situações relevantes, a tributação diferida. Os impostos diferidos, quando relevantes, são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos associados a prejuízos fiscais reportáveis são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar.

Page 9: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

3

(n) Provisões As provisões são constituídas pelos valores efectivamente necessários para fazer face a perdas estimadas. (o) Locação financeira e aluguer de longa duração Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizadas pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, calculada conforme na alínea f) acima, são registados como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam. As rendas do aluguer de longa duração referentes a bens adquiridos neste regime são reconhecidos na totalidade como custo do exercício na data em que são facturados pelo locador. (p) Especialização de exercícios As Empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “Acréscimos e diferimentos” (nota 50.2). I - INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E A OUTRAS 1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO

CONDIÇÕES DE INCLUSÃO

3) Best Offer – Prestação de Informações pela Internet, S.A. Maia 100,00% a) Bikini, Portal de Mulheres, S.A. Maia 100,00% a) Cacetinho – Comércio Retalhista e Expl. Centros Comerciais, S.A. Matosinhos 100,00% a) 2) Cess Informática, Ltda São Leopoldo (Brasil) 100,00% a) 3) Carnes do Continente – Industria e Distribuição Carnes, S.A. Santarém 100,00% a) 4) Chão Verde - Sociedade de Gestão Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) 4) Citorres - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) Contifin - S.G.P.S., Lda Matosinhos 89,90% a) 3) Contibomba-Comércio e Distribuição de Combustíveis, S.A. Matosinhos 100,00% a) 4) Contimobe - Imobiliária de Castelo de Paiva, S.A. Castelo de Paiva 100,00% a) 4) Difusão - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) Efanor – Design e Serviços, S.A. Matosinhos 100,00% a) 1) 3) Efanor - Industria de Fios, S.A. Matosinhos 100,00% a) Estevão Neves - Hipermercados da Madeira, S.A. Madeira 100,00% a) 3) Fozimo - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) 4) Fozmassimo – Comércio e Indústria de Produtos Alimentares, S.A. Matosinhos 100,00% a) Global S Hipermercado, Lda. Matosinhos 100,00% a) 4) IGI – Investimento Imobiliário, S.A. Porto 100,00% a) 3) Igimo – Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) 4) Iginha – Sociedade Imobiliária, S.A. Matosinhos 100,00% a) 3) Imoconti – Sociedade Imobiliària, S.A. Matosinhos 100,00% a) 4) Imoestrutura – Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) 3) Imomuro – Sociedade Imobiliária, S.A. Matosinhos 100,00% a) 4) Imoponte – Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) 3) Imoresultado – Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) 4) Imosistema – Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) 4) Informeios-Projectos e Representações, S.A. Lisboa 100,00% a) 3) Infofield – Informática, S.A. Maia 100,00% a) 1) Inventory - Acessórios de Casa, S.A. Maia 100,00% a) 3) Maxoffice – Artigos e Serviços para Escritório, S.A. Maia 100,00% a) Modelo - Distribuição de Materiais de Construção, S.A. Maia 50,00% a) Modis International Trade, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% a) 3) Modalfa – Comércio e Serviços, S.A. Maia 100,00% a) 3) Modelo.Com -Vendas por Correspondência, S.A. Maia 100,00% a) 4) Modelo – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia 100,00% a) 3) Modelo Continente Hipermercados, S.A. Matosinhos 100,00% a) 3) Modelo Continente, S.G.P.S., S.A. Matosinhos MÃE MÃE 3) Modelo Continente – Operações de Retalho, S.G.P.S., S.A. Matosinhos 100,00% a) 3) Modelo Hiper Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) Modelo Investimentos Brasil, S.A. São Paulo (Brasil) 100,00% a) Modis - Distribuição Centralizada, S.A. Matosinhos 100,00% a) Modis, S.G.P.S., Lda Matosinhos 100,00% a) 3) Ok Bazar - Comércio Geral, S.A. Ermesinde 100,00% a) 4) Predicomercial – Promoção Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a)

Page 10: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

4

1) 3) Sempre à Mão - Sociedade Imobiliária, S.A. Matosinhos 100,00% a) 3) Sesagest – Projectos e Gestão Imobiliária, S.A. Porto 100,00% a) 3) Sociloures – Sociedade Imobiliária, S.A. Matosinhos 100,00% a) 4) Socijofra – Sociedade Imobiliária, S.A. Gondomar 100,00% a) Soflorin, B.V. Amsterdam (Holanda) 100,00% a) Sonae Distribuição Brasil, S.A. Porto Alegre (Brasil) 96,29% a) Sonae Retalho España – Servicios Generales, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% a) Sondis, B.V. Amsterdam (Holanda) 100,00% a) 4) Sondis Imobiliária, S.A. Maia 100,00% a) Sontária - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100,00% a) Sonvecap, B.V. Amsterdam (Holanda) 100,00% a) 3) Sport Zone – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. Matosinhos 100,00% a) Distrifin - Comercio y Prestacion de Servicios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% a) 3) SRE - Projectos e Consultadoria, S.A. Maia 100,00% a) 3) Todos os Dias – Comércio Ret. E Explor.Centros Comerciais, S.A. Matosinhos 100,00% a) 3) Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. Matosinhos 100,00% a)

a) alínea a), nº 1 do artº 1º do Decreto-Lei nº 238/91. 1) Filial incluída na consolidação do período por ter atingido materialidade; 2) Filial constituída em 3 de Fevereiro de 2004; 3) Empresas que integram o “Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades” da Modelo Continente, SGPS, S.A. 4) Empresas que integram o “Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades” da Modelo, SGPS, S.A. 3. EMPRESAS ASSOCIADAS CONTABILIZADAS PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL

DETIDO Star –Viagens e Turismo, S.A. Lisboa a) 50,00% Sonae Retalho Especializado, S.G.P.S., S.A. Maia 49,90% Sonaegest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimentos, S.A. Maia 40,00%

a) Conforme escritura de 30 de Abril de 2004, produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, as associadas Roteiro - Prestação de Serviços de Turismo, S.A. e Star - Viagens e Turismo, S.A., foram fusionadas na associada Equador - Agência de Viagens e Turismo, S.A., tendo esta alterado a sua denominação social para Star - Viagens e Turismo, S.A.

4. EMPRESAS ASSOCIADAS NÃO CONTABILIZADAS PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL

DETIDO MOTIVOS DE EXCLUSÃO

Sempre a Postos - Produtos Alimentares e Utilidades, S.A. Lisboa 25,00% a)

a) nº 13.6.2 do Anexo 1 do Decreto-Lei nº 238/91. (Excluida por imaterialidade)

6. EMPRESAS PARTICIPADAS FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL

DETIDO Dispar - Distribuição de Participações, S.G.P.S., S.A. Lisboa 7,14% Insco - Insular de Hipermercados, S.A. Ponta Delgada 10,00% 7. TRABALHADORES AO SERVIÇO O número médio de trabalhadores ao serviço, durante o primeiro semestre de 2004, das empresas incluídas na consolidação pode ser analisado como segue: Por mercado: Por categoria:

Portugal 17,512 Quadros 3,416Brasil 19,860 Técnicos 871

Pessoal Administrativo 2,801Directos 30,284

Total 37,372 Total 37,372

Page 11: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

5

III - INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO 10. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO a) Descriminação Conforme política expressa na Nota 0.g), as Diferenças de Consolidação são registadas a partir de 1 de Janeiro de 2001 na rubrica “Outras Reservas”. O movimento no saldo das diferenças de consolidação verificado no primeiro semestre de 2004 foi como segue:

Valores em euro2004 2003 Variação

Positivas 1,052,880,956 1,038,715,654 14,165,302Negativas 524,162 524,162

Os movimentos das diferenças de consolidação verificados no primeiro semestre de 2004 foram como segue:

Aquisições: Valores em euroEstevão Neves - Hipermercados da M adeira, S.A. 9,775,158Sonae Distribuição Brasil, S.A. 4,568,240Outros -183,055

Entradas no perímetro de consolidação:Efanor - Indústria de Fios, S.A. 4,959

14,165,302 Durante o primeiro semestre de 2004 foram constatadas diferenças de consolidação no montante de 14.165.302 Euros, as quais foram registadas como diminuição de “Outras reservas”. b) Método de cálculo: Ver nota 0 (g). Tal como em anos anteriores, as diferenças de consolidação são apresentadas apenas pela parcela atribuível à percentagem de interesses do grupo em cada uma das filiais adquiridas, sendo a parcela relativa a interesses minoritários deduzida no valor da rúbrica do passivo “Interesses Minoritários”. 11. DISPOSIÇÕES DO POC DERROGADAS NO EXERCÍCIO A política contabilística utilizada a partir de 1 de Janeiro de 2001 no tratamento das diferenças de consolidação (nota 0 g) constitui uma derrogação dos princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, os quais preconizam que as diferenças de consolidação devem ser relevadas em rubrica autónoma do Imobilizado Incorpóreo (Diferenças de Consolidação) e amortizadas em quotas constantes durante o período estimado para a recuperação dos Investimentos financeiros respectivos. Caso tivesse sido utilizado o critério preconizado pelo Plano Oficial de Contabilidade, os valores das rubricas de “Imobilizado Incorpóreo Liquido” e “Capitais Próprios” viriam aumentados em 764.625.540 Euros e o valor da rubrica de Amortizações do período viria aumentado em 26.131.004 Euros. 14. COMPARABILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS No primeiro semestre de 2004 foram incluídas/excluídas as seguintes empresas no perímetro de consolidação:

Incluídas a) Efanor – Indústria de Fios, S.A a) Inventory - Acessórios de Casa, S.A. a) Sempre à Mão - Sociedade Imobiliária, S.A. a) Cess Informática, Ltda

a) Filial que adquiriu materialidade no primeiro semestre de 2004;

Page 12: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

6

18. CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM ASSOCIADAS O conjunto das empresas incluídas na consolidação contabilizaram nas demonstrações financeiras individuais, as participações em associadas de acordo com a alínea a) do nº 5.4.3.1. do anexo II do Plano Oficial de Contabilidade (custo de aquisição). IV - INFORMAÇÕES RELATIVAS A COMPROMISSOS 22. RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADAS No primeiro semestre de 2004, as responsabilidades das empresas incluídas na consolidação por garantias prestadas podem ser apresentadas como segue:

Garantias prestadas a: Entidades fiscais a) 34,634,229 Câmaras Municipais 7,782,492 Outras entidades 3,453,645

Cauções prestadas a: Entidades fiscais b) 16,248,938 Câmaras Municipais 1,224,439 Outras entidades 74,559

a) Inclui garantias de 15.859.044 euro relativas a processos executivos de IRC, bem como garantias de 18.137.084 euro relativas a

processos de IVA. b) Inclui cauções de 6.731.156 euro relativas a processos de impugnação judicial de liquidações adicionais de IRC, bem como cauções de

9.438.501 euro relativas a reembolsos de IVA. Não foi criada qualquer provisão para fazer face a eventuais riscos relacionados com os eventos/diferendos para os quais foram prestadas garantias/cauções por ser entendimento do Conselho de Administração que da resolução dos referidos eventos/diferendos não resultarão quaisquer passivos para o Grupo. V - INFORMAÇÕES RELATIVAS A POLITICAS CONTABILÍSTICAS 23. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS Ver nota 0. 24. COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO EM MOEDA PORTUGUESA As cotações utilizadas para conversão em euro das contas das filiais estrangeiras foram as seguintes: Real ( taxa fim de período ) 0.26428 BalançoReal ( taxa média ) 0.27475 Demonstração de resultados

Page 13: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

7

VI - INFORMAÇÕES RELATIVAS A DETERMINADAS RUBRICAS 27. MOVIMENTOS NAS RÚBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO Os movimentos ocorridos durante o primeiro semestre de 2004, nas rúbricas do activo imobilizado constantes do balanço consolidado e nas respectivas amortizações e provisões podem ser resumidos como segue:

Activo Bruto Valores em euroSaldo Aumentos Alienações Transferências e Saldo

Rubricas Inicial (a) Abates (b) FinalImobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 70,578,634 468,686 20,284 213,516 71,240,552Despesas de investigação e desenvolvimento 54,892,018 779,140 55,671,158Propriedade industrial e outros direitos 10,145,138 155,369 1,160 -18,167 10,281,180Trespasses 11,105,685 11,105,685

d) Imobilizações em curso 2,500,122 3,827,476 193,157 -5,155,550 978,891149,221,597 5,230,671 214,601 -4,960,201 149,277,466

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 173,843,852 4,886,281 640,945 322,451 178,411,639Edificios e outras construções 671,368,451 3,316,565 3,438,176 1,813,739 673,060,579Equipamento básico 506,071,522 10,783,948 1,515,775 4,199,341 519,539,036Equipamento de transporte 17,322,833 341,464 274,074 106,748 17,496,971Ferramentas e utensílios 3,814,800 32,449 7,325 266,002 4,105,926Equipamento administrativo 147,958,561 2,613,992 315,659 4,348,725 154,605,619Taras e vasilhame 251,533 251,533Outras imobilizações corpóreas 3,758,736 -1,754,414 2,004,322

d) Imobilizações em curso 35,066,991 34,614,800 61,034 -17,340,565 52,280,192e) Adiant. p/conta de imobilizações corpóreas 16,495,110 1,880,898 -858,382 17,517,626

1,575,952,389 58,470,397 6,252,988 -8,896,355 1,619,273,443Investimentos financeiros:Partes de capital em empresas associadas 16,374,530 -745,977 15,628,553Empréstimos a empresas associadas 50,000 -50,000Partes de capital em empresas participadas 748,197 748,197

c) Títulos e outras aplicações financeiras 16,766,572 -1,213 16,765,359Adiantamentos p/conta Investim.Financeiros 1,513,114 1,513,114

35,452,413 -797,190 34,655,223

a) Inclui o saldo de entradas de filiais no valor de 1.451.266 euro; b) Inclui a actualização cambial dos saldos iniciais das filiais estrangeiras no valor de (10.362.546) euro; c) Corresponde fundamentalmente a prestações suplementares constituídas por empresas filiais em empresas associadas; d) Os valores mais significativos, incluídos na rúbrica de Imobilizações em Curso referem-se aos seguintes projectos:

valores em euro

Remodelação e Expansão de Lojas Continente, Modelo, Modalfa, Worten e Sport Zone 17,516,786Remodelação e Expansão de Lojas Brasil 2,189,107Entreposto Carnes Santarém 540,905Desenvolvimento do Loureshopping 7,765,526Projectos Informáticos 5,374,681Projectos referentes a novas lojas em Portugal 14,707,424

48,094,429

e) Os valores mais significativos, incluídos na rubrica de “Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas”, referem-se aos seguintes projectos:

valores em euroProjecto Lojas Continente e Modelo 13,031,740Projecto Loureshopping 4,363,763

17,395,503

Os valores mais relevantes na coluna “Transferências e Abates” de Investimentos Financeiros, referem-se ao efeito da entrada no perímetro de filiais (nota 14).

Page 14: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

8

Amortizações valores em euroSaldo Reforço Regularizações Saldo

Rubricas Inicial (a) (b) (c) FinalImobilizações incorpóreas:Despesas de instalação 57,731,316 3,600,487 -6,805 61,324,998Despesas de investigação e desenvolvimento 37,815,192 4,910,831 42,726,023Propriedade industrial e outros direitos 2,969,074 911,991 -835 3,880,230Trespasses 7,778,476 627,566 8,406,042

106,294,058 10,050,875 -7,640 116,337,293Imobilizações corpóreas:Edificios e outras construções 89,471,261 7,916,380 -511,878 96,875,763Equipamento básico 217,161,700 21,782,467 -2,969,106 235,975,061Equipamento de transporte 13,892,792 650,314 -278,255 14,264,851Ferramentas e utensílios 2,791,143 233,932 -1,702 3,023,373Equipamento administrativo 63,093,164 7,452,629 -742,211 69,803,582Taras e vasilhame 251,533 251,533Outras imobilizações corpóreas 2,190,845 14,801 -225,580 1,980,066

388,852,438 38,050,523 -4,728,732 422,174,229

a) Inclui o saldo de entradas de filiais no valor de 1.360.589 euro; b) Inclui o efeito cambial da aplicação de taxas de câmbio diferentes na conversão das contas de balanço e demonstração de resultados das

filiais estrangeiras no valor de (373.075) euro; c) Inclui a actualização cambial dos saldos iniciais das filiais estrangeiras no valor de (2.947.964) euro; 36. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS A repartição do valor líquido consolidado das vendas e das prestações de serviços do primeiro semestre de 2004 por categorias de actividades e mercados geográficos é a seguinte:

a) Por actividade: valores em euroHiper e Supermercados 1,365,471,760Retalho Especializado 237,346,734Outros 7,175,950Total 1,609,994,444

b) Por mercado:Portugal 1,164,262,546Brasil 445,731,898Total 1,609,994,444

38. IMPOSTOS DIFERIDOS Em 30 de Junho de 2004 e 2003, o detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos de acordo com as diferenças temporárias que os geraram é como segue:

valores em euro

2004 2003 2004 2003Reavaliações de imobilizado corpóreo depreciável 3,225,344 3,770,198Mais-valias reinvestidas 3,849,432 5,054,344Prejuizos fiscais reportáveis 41,594,077 43,116,712Prov. e amortiz. não aceites para efeitos fiscaisHomogeneização de critérios 967,613 32,716,186 22,501,668Outros 480,403

42,561,690 43,116,712 39,790,962 31,806,613

Passivos por Impostos DiferidosActivos por Impostos Diferidos

Page 15: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

9

O movimento ocorrido nos impostos diferidos no primeiro semestre de 2004 e 2003 , foi como segue:

2004 2003 2004 2003Saldo inicial 41,367,145 39,104,911 37,280,983 29,238,283Efeito em resultados:

Amortiz. reavaliações livres imobiliz. corpóreo depreciável -47,913 -50,026Amortização do período de mais-valias-reinvestidas -34,725 -54,212Provisão do período não aceite para efeitos fiscais -1,292,500Prejuízos fiscais reportáveis 2,464,766 -463,063Homogeneização de critérios 23,815 1,641,396 2,086,844Efeito de alteração de taxa de imposto 64,968Outros -143,921 132,357

1,261,049 -463,063 1,414,837 2,114,963Efeito em reservas:

Mais-valias reinvestidasReavaliação de imobilizado corpóreo depreciável 259,109 246,085Variação cambial -1,011,210 4,076,449 -10,736 171,634Homogeneização de critérios -97,937Prejuízos fiscais reportáveis 398,415 35,648Efeito de alteração de taxa de impostoOutros 944,706 944,706

-66,504 4,474,864 1,095,142 453,367Saldo final 42,561,690 43,116,712 39,790,962 31,806,613

Passivos por Impostos DiferidosActivos por Impostos Diferidos

O efeito em reservas relativo à variação cambial corresponde ao efeito da desvalorização do real face a 31 de Dezembro de 2003, tendo sido registadas por contrapartida de “Outras reservas” (nota 0.k) 39. REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA-MÃE

valores em euro

Conselho de Administração 1,466,780

41. DIPLOMAS LEGAIS EM QUE SE BASEOU A REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS O Imobilizado Corpóreo detido pelas várias empresas incluídas na consolidação foi reavaliado ao longo dos vários exercícios decorridos de acordo com as seguintes disposições legais: Decretos-Lei nºs 118B/86 de 27 de Maio, 111/88 de 2 de Abril, 49/91 de 25 de Janeiro, 264/92 de 24 de Novembro e 31/98 de 11 de Fevereiro. Adicionalmente em 1998, as imobilizações corpóreas de empresas localizadas no Brasil foram objecto de reavaliação com base em índices de correcção monetária. 42. REAVALIAÇÕES

O efeito global das reavaliações efectuadas no activo imobilizado pode ser demonstrado como segue:

valores em euroCusto Valores

Rubricas Histórico Reavaliações Contabilísticos(a) (a)(b) Reavaliados (a)

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 166,617,026 11,794,613 178,411,639Edificios e outras construções 548,560,663 27,624,153 576,184,816Equipamento básico 283,458,941 105,034 283,563,975Ferramentas e utensílios 1,080,468 2,085 1,082,553Equipamento administrativo 84,797,509 4,528 84,802,037Outras imobilizações corpóreas 22,664 1,592 24,256

1,084,537,271 39,532,005 1,124,069,276 (a) Líquidos de amortizações; (b) Englobam as sucessivas reavaliações.

Page 16: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

10

44. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS valores em euro

Custos e perdas 2004 2003Juros suportados 23,908,752 35,983,812Diferenças de câmbio desfavoráveis 1,706,476 603,352Desconto de pronto pagamento concedidos 469 1,678

a) Outros custos e perdas financeiras 22,883,030 19,759,89848,498,727 56,348,740

Resultados financeiros -24,059,967 -31,094,32024,438,760 25,254,420

Proveitos e ganhos 2004 2003Juros obtidos 4,547,161 9,236,399Rendimentos de participações de capital 141 141Diferenças de câmbio favoráveis 902,450 675,957Descontos de pronto de pagamento obtidos 11,314,638 10,778,824Ganhos em alienação de aplicações de tesouraria 6,613,357Outros proveitos e ganhos financeiros 1,061,013 4,563,099

24,438,760 25,254,420 a) Os outros custos e perdas financeiras incluem basicamente: (i) as comissões pagas pela utilização dos terminais de pagamento

automáticos; (ii) despesas com vendas a crédito e (iii) imposto sobre movimentos financeiros no Brasil. 45. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

valores em euro

Custos e perdas 2004 2003Donativos 2,060,851 80,303Dívidas incobráveis 518,858 1,392,060Perdas em existências 71,513Perdas em imobilizações 1,031,222 4,247,979Multas e penalidades 88,221 370,747Correcções relativas a exercícios anteriores 1,501,040 728,587Outros custos e perdas extraordinárias 3,967,333 4,341,775

9,167,525 11,232,964Resultados extraordinários 14,429,689 -3,105,536

23,597,214 8,127,428

Proveitos e ganhos 2004 2003Restituição de impostos 211,425Recuperação de dívidas 2,827 1,598Ganhos em existências 5,000Ganhos em imobilizações 205,409 3,634,432Beneficíos de penalidades contratuais 8,195 18,412Reduções de amortizações e de provisões 3,658,456 1,558,993Correcções relativas a exercícios anteriores 337,431 832,640Outros proveitos e ganhos extraordinários 19,173,471 2,076,353

23,597,214 8,127,428

46. DESDOBRAMENTO DAS CONTAS DE PROVISÕES E MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO As provisões acumuladas e o seu movimento durante o primeiro semestre de 2004 , são as seguintes:

valores em euroContas Saldo Aumento Redução Saldo

Inicial (a) (b) FinalProvisões para cobranças duvidosas 18,001,892 798,674 922,866 17,877,700Provisões para riscos e encargos 6,775,476 4,087,522 2,635,859 8,227,139Provisões para depreciação de existências 4,700,000 2,687,601 7,387,601

29,477,368 7,573,797 3,558,725 33,492,440 a) Inclui o efeito cambial da aplicação de taxas de câmbio diferentes na conversão das contas de balanço e demonstração de resultados

das filiais estrangeiras no valor de (48.953) euro; entradas de filiais no valor de euro 375.264 e provisões para investimentos financeiros- método equivalência patrimonial no valor de euro 2.541.343;

b) Inclui a actualização cambial dos saldos iniciais das filiais estrangeiras no valor de (200.028) euro, bem como o efeito cambial da aplicação de taxas de câmbio diferentes na conversão das contas de balanço e demonstração de resultados das filiais estrangeiras no valor de (87.141) euro;

Page 17: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

11

47. BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

valores em euro

Custo Amortizações ValorRubricas Acumuladas LiquídoImobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 5,269,770 5,269,770Edificios e outras construções 10,304,604 846,127 9,458,477Equipamento Informático 3,255,716 862,538 2,393,178

18,830,090 1,708,665 17,121,425

O valor em dívida relacionado com estes contratos de locação financeira encontra-se registado na rúbrica "Fornecedores de Imobilizado" e o seu prazo de vencimento é como segue:

valores em euro

Curto prazo 1,554,273Médio e longo prazo 9,135,150

10,689,423 VII - INFORMAÇÕES DIVERSAS 50. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A COMPREENSÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E DOS

RESULTADOS CONSOLIDADOS 1) INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Os contributos dos principais segmentos da Demonstração de Resultados consolidada podem ser analisados como segue:

valores em euroPORTUGAL BRASIL TOTAL

Vendas e prestações de serviços 1,164,262,546 445,731,898 1,609,994,444Amortizações imob. corpóreo e incorpóreo 37,164,803 9,949,081 47,113,884Provisões 3,421,574 1,284,569 4,706,143Resultados operacionais 48,046,935 1,370,493 49,417,428Ganhos e perdas em associadas -591,378 -591,378Cash-flow operacional (EBITDA) 88,633,312 12,604,143 101,237,455

Os contributos dos principais segmentos do Balanço consolidado podem ser analisados como segue:

PORTUGAL BRASIL TOTALImobilizado 1,030,484,560 234,210,050 1,264,694,610Existências 286,331,227 85,992,172 372,323,399Outros activos 190,122,054 115,410,979 305,533,033Total do activo 1,506,937,841 435,613,201 1,942,551,042

Divídas a Terceiros 1,215,012,621 220,936,818 1,435,949,439Outros passivos 120,438,183 21,989,307 142,427,490Total do passivo 1,335,450,804 242,926,125 1,578,376,929

Investimento imobilizado incorpóreo e corpóreo 42,225,109 20,024,693 62,249,802Imobilizado financeiro-método equiv.patrimonial 14,855,240 14,855,240Provisões para investimento financeiro-método equiv.patrimonial 2,541,343 2,541,343

Page 18: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

12

2) ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS a) Acréscimos de Proveitos No primeiro semestre de 2004 esta rubrica tinha a seguinte composição:

valores em euroDescontos a receber de fornecedores 8,832,911Activos por Impostos diferidos (nota 38 ) 42,561,690Juros a receber 3,765,926Cedência de utilização de marcas 333,334Outros 1,103,202

56,597,063

b) Custos Diferidos No primeiro semestre de 2004 esta rubrica tinha a seguinte composição:

valores em euroRendas 5,433,691Custos com abertura de lojas 326,260Custos com pessoal 2,776,046Juros antecipados 7,686,147Trabalhos especializados 4,036,296Seguros 1,034,005Outros 3,268,635

24,561,080 c) Acréscimos de Custos No primeiro semestre de 2004 esta rubrica tinha a seguinte composição:

valores em euroFérias, subsídio de férias e outras remunerações 50,768,637Passivos por Impostos diferidos (nota 38 ) 39,790,962Imposto Municipal Imóveis 5,940,617Seguros a liquidar 394,646Juros a liquidar 6,614,373Trabalhos especializados 14,079,538Rendas 2,827,016Energia 1,191,452Publicidade 6,331,665Outros custos 2,410,525

130,349,431 d) Proveitos Diferidos No primeiro semestre de 2004 esta rubrica é constituída na sua maioria por montantes recebidos, de instituições financeiras, referentes a instrumentos derivados. 3) OUTROS DEVEDORES - CURTO PRAZO No primeiro semestre de 2004 esta rubrica tinha a seguinte composição:

valores em euroFornecedores, c/c - saldos devedores 28,196,776Vendas c/ créditos s/ terceiros a) 27,032,734Vendas de imobilizado 3,010,491Iva a recuperar de imóveis 515,142Regime esp.regul.dívidas ao Fisco e Seg.Social ( Dec.Lei 248-A) b) 14,576,053Outros 6,936,614

80,267,810

a) Refere-se a operações de vendas a crédito essencialmente no Brasil através de cheques pré-datados, bem como valores a receber relativos a vendas efectuadas que foram liquidadas pelos clientes através de cartões de crédito e que foram reembolsados pelas instituições financeiras durante os primeiros dias do segundo semestre de 2004.

Page 19: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

13

b) A empresa apresenta na rubrica de “Outros devedores” o montante de euros 14.576.053 relativo a impostos pagos mas objecto de reclamação sendo entendimento do Conselho de Administração da Empresa que o resultado da reclamação lhe será favorável.

4) OUTROS DEVEDORES / CREDORES – MÉDIO E LONGO PRAZO No primeiro semestre de 2004 esta rubrica tinha a seguinte composição:

Valores em euroSaldos devedores:

Depósitos judiciais no Brasil 28,134,381PIS-Programa de Integração Social 5,649,612Outros 7,641,184

41,425,177Saldos credores:

Depósitos judiciais no Brasil 30,903,328ICMS-Imposto s/ Circulação de Mercadorias e Serviços 3,689,095Outros 124,513

34,716,936 A rúbrica do passivo “Depósitos judiciais no Brasil” corresponde basicamente a um acréscimo de taxa de imposto contestado por acção judicial de uma filial no Brasil, sobre o qual existe depósito judicial registado na rúbrica de activo. 5) ECONOMIA DE IMPOSTO Foi reconhecida a economia de imposto resultante dos vários perímetros do regime especial de tributação dos grupos de sociedades pelo valor de euro 10.384.837 , a qual foi registada na rubrica “Imposto sobre o rendimento do exercício-Imposto corrente”. 6) EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS Os empréstimos obrigacionistas podem ser resumidos como segue:

Médio Longo Prazo Modelo Continente / 2003 82.000.000 Modelo Continente / 2004 100.000.000 182.000.000

EMPRÉSTIMO POR OBRIGAÇÕES - MODELO CONTINENTE / 99 Em Junho de 2004 procedeu-se ao reembolso deste empréstimo obrigacionista no montante de 15.628.225 euro. EMPRÉSTIMO POR OBRIGAÇÕES - MODELO CONTINENTE / 2003 1.640.000 obrigações - Valor Nominal: 50 euro.

Prazo Máximo do Empréstimo: Será de 8 (oito) anos. Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável, indexada à taxa EURIBOR a 6 meses verificada no segundo dia útil Target anterior ao início do período de

contagem de juros, com um spread de 0,75% a.a. Pagamento de Juros: Semestral e postecipado com pagamento em 15 de Abril e em 15 de Outubro de cada ano. Reembolso: Será amortizado ao seu valor nominal, de uma só vez, no termo do prazo do empréstimo, em 15 de Outubro 2011. Não

existe possibilidade de reembolso antecipado nem por parte da emitente nem por parte dos obrigacionistas. EMPRÉSTIMO POR OBRIGAÇÕES - MODELO CONTINENTE / 2004 10.000.000 obrigações - Valor Nominal: 10 euro.

Prazo Máximo do Empréstimo: Será de 5 (cinco) anos. Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável, indexada à taxa EURIBOR a 6 meses verificada no segundo dia útil Target anterior ao início do período de

contagem de juros, com um spread de 1,15% a.a. Pagamento de Juros: Semestral e postecipado com pagamento em 18 de Março e em 18 de Setembro de cada ano. Reembolso: Será amortizado ao seu valor nominal, de uma só vez, no termo do prazo do empréstimo, em 18 de Março 2009. Não

existe possibilidade de reembolso antecipado nem por parte da emitente nem por parte dos obrigacionistas.

Page 20: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

14

7) DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO – MÉDIO E LONGO PRAZO Inclui:

a) Empréstimo bancário obtido junto de um sindicato de instituições financeiras, no valor de euro 400.000.000 com reembolso até 2006 e com pagamento de juros semestrais calculados com base em taxas de mercado, dos quais 200.000.000 euro correspondem a “Revolving facility”. O montante relativo à “Revolving facility” foi classificado a médio e longo prazo por ser intenção do Conselho de Administração manter a utilização desta facilidade de crédito por um período não inferior a um ano. Actualmente encontram-se classificados a médio e longo prazo 340.000.000 euro, estando 60.000.000 euro classificado como de curto prazo;

b) Empréstimo bancário obtido junto de uma instituição financeira, no valor de euro 4.000.000 com reembolso até 2007 e com pagamento de juros semestrais calculados com base em taxas de mercado;

c) Empréstimos bancários obtidos no Brasil, no valor de 206.711.090 Reais (54.629.607 euro) com reembolsos até 2007 e com pagamento de juros mensais calculados com base em taxas de mercado, líquidos de operações financeiras de cobertura de risco cambial. A participada Sonae Distribuição Brasil contratou uma operação de cobertura de risco cambial no montante de 88.408.750 reais (aproximadamente 23.364.664 euros à taxa final de exercício). No primeiro semestre de 2004 a valorização deste instrumento financeiro ascendeu a -9.347.337 reais (aproximadamente -2.470.314 euros). O Conselho de Administração entende que este montante se encontra correlacionado com o passivo bancário que esta participada detém, sendo sua intenção realizar as perdas desta operação na altura do pagamento do empréstimo bancário, pelo que optou por apresentar estes montantes na rubrica de balanço “Dividas a instituições de crédito de médio e longo prazo”.

O financiamento referido na alinea a) e respectivas condições, está subordinado ao cumprimento de determinados rácios financeiros relativamente às demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. 8) ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO) a) Curto Prazo Esta rubrica inclui o valor de euro 18.359.876 referente a Imposto sobre o Valor Acrescentado. b) Médio e Longo Prazo Esta rubrica refere-se a créditos sobre a Administração Fiscal Brasileira, relativos a impostos a recuperar no futuro (ICMS-Imposto s/ circulação de mercadorias e serviços), os quais foram reclamados judicialmente pela filial no Brasil. 9) CONTINGÊNCIAS FISCAIS Existem contingências fiscais em filiais no valor de cerca de 15.096.718 euro. Para estas contingências a empresa está salvaguardada com contragarantias sobre terceiros, nomeadamente através de hipotecas de bens. 10) OUTROS EMPRÉSTIMOS OBTIDOS MLP Em 31 de Dezembro de 2003 esta rubrica corresponde a um empréstimo concedido por uma entidade externa, o qual vence juros a taxas de mercado e será reembolsado em 2007. Para efeito de apresentação de contas e dado que este empréstimo tem associado uma aplicação sem risco no montante de 27.500.000 euros, cuja maturidade é identica à do empréstimo, a Empresa optou por apresentar no balanço anexo o valor da dívida (157.499.755 euros) liquidos da referida aplicação financeira. 11) DIVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO CURTO PRAZO A rúbrica “ Dívidas a instituições de crédito”, no primeiro semestre de 2004, pode ser detalhada como segue:

valores em euroa) Emprestimos bancários MLP c/ vencimento a menos de um ano 60,000,000

Descobertos e outras operações 42,067,562Emprestimos bancários obtidos no Brasil 44,818,022

146,885,584

a) Inclui um empréstimo bancário obtido junto de um sindicato de instituições financeiras, com pagamento de juros semestrais calculados com base em taxas de mercado. Este financiamento está subordinado ao cumprimento de determinados rácios financeiros relativamente às demonstrações financeiras do Grupo.

12) EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTES – MÉDIO E LONGO PRAZO

Page 21: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

15

Esta rubrica corresponde a suprimentos remunerados concedidos por outros accionistas a uma empresa filial, os quais não têm prazo de reembolso definido. 13) OPÇÃO DE VENDA DE ACÇÕES A Sociedade concedeu a accionistas de participadas opções de venda de acções cuja concretização representa, conforme condições contratuais, um conjunto de responsabilidades assumidas no máximo global de 52,4 milhões de dólares americanos ( aproximadamente 43,1 milhões de euros).

Page 22: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231

Capital Social: 150.000 euros – NIPC: 501 776 311 - Matriculada na CRC de Lisboa sob o nº 11.743 A Member firm of Sede: Edifício Atrium Saldanha - Praça Duque de Saldanha, 1, 6º piso - 1050-094 Lisboa Deloitte Touche Tohmatsu Tel: +(315) 210 345 000 Fax: +(351) 210 343 343 - www.deloitte.com/pt Porto: Av. da Boavista, 3523 - 1º piso - 4100-139 Porto Tel. +(351) 226 191 300 Fax: +(351) 226 101 204 Lisboa: Amoreiras, Torre 1 – 7º piso -1070-101 Lisboa Tel: +(351) 213 816 000 Fax: +(351) 213 878 011

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL CONSOLIDADA

Introdução 1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de

Revisão Limitada sobre a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, de Modelo Continente, S.G.P.S., S.A., incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 1.942.551.042 Euros e capitais próprios de 346.818.215 Euros, incluindo um resultado líquido de 31.789.937 Euros), na Demonstração consolidada dos resultados do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são as que

constam dos registos contabilísticos da Empresa e suas subsidiárias. Responsabilidades 3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de informação

financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações; (ii) que a informação financeira histórica, seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;(iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima

referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.

Âmbito 5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a

informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.

6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada

constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos. 7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente relatório

de revisão limitada sobre a informação semestral.

Page 23: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231

Página 2 de 2

- 2-

Reserva 8. Até 31 de Dezembro de 2000, o Grupo adoptou a política contabilística de registar no imobilizado

incorpóreo as diferenças de consolidação calculadas na data de aquisição de investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas e de as amortizar no período estimado de recuperação dos respectivos investimentos. No início de 2001, o Grupo decidiu adoptar um critério diferente, que consiste em registar aqueles montantes como uma redução de outras reservas, o qual foi aplicado igualmente ao valor líquido contabilístico em 31 de Dezembro de 2000 das diferenças de consolidação registadas até essa data. O critério adoptado a partir de 31 de Dezembro de 2000 não está de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Caso o Grupo tivesse mantido o critério e prazos de amortização adoptados até 31 de Dezembro de 2000 e não considerando eventuais ajustamentos na conversão para as Normas Internacionais de Relato Financeiro, o activo e os capitais próprios em 30 de Junho de 2004 seriam superiores em 764.625.540 Euros e o resultado consolidado líquido do período findo nessa data seria inferior em 26.131.004 Euros, correspondente à amortização daquelas diferenças de consolidação no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004.

Parecer 9. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança

moderada, excepto para os efeitos do assunto descrito no parágrafo 8 acima, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, que não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Porto, 8 de Setembro de 2004 ____________________________________________ DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves

Page 24: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

1

MODELO CONTINENTE, SGPS, SA “Sociedade com o capital aberto ao investimento do público” Sede: Rua João Mendonça, nº 529, 4464 - 501 Senhora da Hora Capital social: 1.100.000.000 Euro Matriculada na C. R. C. do Porto sob o nº 38.045 Pessoa Colectiva nº 501.532.927

Senhores Accionistas, Nos termos da Lei e dos Estatutos, apresentamos a V. Exªs, o Relatório de Gestão relativo ao primeiro semestre de 2004, salientando que o mesmo se refere à actividade individual da sociedade Modelo Continente, SGPS, SA, sendo a informação relativa à actividade consolidada tratada num relatório autónomo.

Enquadramento macroeconómico e de mercado

Os indicadores de actividade referentes à primeira metade do ano revelaram uma tendência positiva nas principais economias mundiais, que se estendeu igualmente a Portugal e ao Brasil.

Esta tendência de recuperação foi no entanto ainda muito pouco visível nos principais agregados económicos portugueses, influenciados pela manutenção das expectativas dos diversos agentes em patamares conservadores, muito idênticos aos de anos anteriores.

Neste quadro, o universo de retalho em Portugal manteve a tendência de acréscimo de concorrencialidade que o vem caracterizando, com a oferta (materializada no número de metros quadrados de área de venda disponíveis para os consumidores) a crescer cerca de 5%, bem acima da evolução da procura (medida pela evolução do volume de vendas dos principais operadores do mercado) que não alcançou 3%.

No Brasil, os indicadores de evolução do mercado de retalho evidenciaram ao longo do semestre um andamento em linha com a taxa de inflação média verificada, que rondou os 6%.

O mercado continuou assim sem apresentar desempenhos reais positivos, evidenciando desta forma as dificuldades sentidas no equilíbrio do orçamento familiar por parte dos consumidores. No entanto, os últimos meses parecem indiciar uma tendência de melhoria, com o consumo a reagir favoravelmente ao robustecimento dos indicadores fundamentais da economia, particularmente significativa no sector externo do país.

Actividade desenvolvida

Ao longo do 1º semestre de 2004, a Modelo Continente, SGPS, SA procedeu à coordenação da gestão das sociedades integrantes do seu perímetro de participações, acompanhando a performance económica e financeira do conjunto das sociedades operacionais, sociedades prestadoras de serviços e restantes sociedades detentoras de património imobiliário que compõem o portfolio sob a sua gestão.

No âmbito da sua actividade, e dentro das principais acções desenvolvidas ao longo da primeira metade de 2004, destaca-se a realização da operação de aumento do capital social na sociedade Sonae Distribuição Brasil, SA, no montante de 101,7 milhões de Euros.

Page 25: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

2

Evolução Económica e Financeira

• Dividendos

Na sequência da deliberação da Assembleia Geral de 30 de Março de 2004, a Modelo Continente, SGPS, SA não procedeu à distribuição de dividendos relativos ao exercício de 2003. Ao longo do 1º semestre de 2004 a sociedade recebeu das suas participadas um montante global 20.665.733 Euros referente a dividendos.

• Remuneração das principais linhas de endividamento

No dia 15 de Abril venceu-se o 1º cupão do empréstimo obrigacionista Modelo Continente/2003 no montante de 1.213.402 Euros, tendo-se igualmente vencido no dia 30 de Junho o 10º cupão do empréstimo obrigacionista Modelo Continente/99 no montante de 192.783 Euros.

No final do mês de Junho procedeu-se igualmente ao reembolso do empréstimo obrigacionista Modelo Continente/99, no montante de 15.628.225 Euros.

Ainda neste campo, a empresa constituiu um novo empréstimo obrigacionista, denominado Modelo Continente 2004, pelo prazo de 5 anos, tendo procedido no dia 18 de Março à emissão de 10.000.000 novas obrigações com valor nominal de 10 euros.

• Resultados Líquidos

O resultado operacional da Modelo Continente, SGPS, SA, analisado em termos individuais, ascendeu no 1º semestre de 2004 a 2,5 milhões de Euros. Após consideração de um resultado financeiro líquido de 37,8 milhões de Euros, os resultados correntes do período totalizaram 40,4 milhões de Euros.

Na mesma data, os resultados líquidos alcançaram 37,8 milhões de Euros, comparando com 28,9 milhões de Euros auferidos no semestre homólogo do ano anterior.

Perspectivas

No âmbito das funções que tem vindo a desenvolver, a Modelo Continente, SGPS, SA continuará a proceder à coordenação da gestão das sociedades integrantes do seu perímetro de participações, acompanhando a materialização do respectivo plano de expansão e a prossecução dos programas de cariz operacional que permitam optimizar os actuais níveis de rendibilidade.

Matosinhos, 31 de Julho de 2004 O Conselho de Administração,

Page 26: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

Saldo em 30.06.2004

Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 49,999,997 Imparfin, SGPS, SA (3) 150,000 Sonae, SGPS, SA 14,901

Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério Sonae, SGPS, SA 4,564

Manuel José Ferreira Fontoura Sonae, SGPS, SA 73,340

Notas:(1) Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae, SGPS, SA 949,983,715 Pareuro, BV (2) 20,000(2) Pareuro, BV Sonae, SGPS, SA 108,820,695(3) Imparfin, SGPS, SA Sonae, SGPS, SA 4,105,273

INFORMAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS

Dando cumprimento a alínea d) do nº 1 do art.9º do regulamento da CMVM nº 04/2004, declaramos ter recebido aseguinte informação a 30 de Junho de 2004:

Aquisições Alienações

Page 27: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

Accionista Nº de acções % Direitos de voto

Sonae, SGPS, SA 627,294,127 57.03%Direitos de voto imputáveis nos termos do artº 20 alínea e) do CVM 205,200,000 18.65%

Total imputável 832,494,127 75.68%

Carrefour, SA 246,122,272 22.37%Total imputável 246,122,272 22.37%

Banco Totta & Açores, SA Foggia, SGPS, SA 110,356,700 10.03% Banco Santander Central Hispano, SA 56,877,900 5.17%

Total imputável 167,234,600 15.20%

PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

Dando cumprimento ao artº 9º n.1 alínea d) do Regulamento da CMVM nº 04/2004, indicamos os titulares de participaçõesqualificadas a 30 de Junho de 2004:

Page 28: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

euro

2004-06-30 2003-06-30Activo Activo Amortizações Activo Activo

Bruto Provisões Liquido Liquido

Imobilizado: Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação.......................................................... 12,071,730 12,070,272 1,458 610,114 Despesas de investigação e de desenvolvimento................... 33,000 17,417 15,583 26,584 Propriedade industrial e outros direitos................................... 1,408,879 474,166 934,713 1,400,000

13,513,609 12,561,855 951,754 2,036,698 Imobilizações corpóreas: Equipamento de transporte..................................................... 19,062 19,062 Equipamento administrativo.................................................... 14,633 7,691 6,942 4,947 Outras imobilizações corpóreas.............................................. 679 679 17

34,374 27,432 6,942 4,964 Investimentos financeiros: Partes de capital em empresas do grupo................................ 1,309,600,628 1,309,600,628 1,160,701,475 Empréstimos a empresas do grupo........................................ 732,971,871 732,971,871 542,015,634 Títulos e outras aplicações financeiras................................... 2,790,000 2,790,000 5,472,787

2,045,362,499 2,045,362,499 1,708,189,896Circulante: Dívidas de terceiros - Curto prazo: Clientes, c/c............................................................................ 127,234 127,234 185,098 Empresas do grupo................................................................. 938,692,928 938,692,928 1,054,152,356 Estado e outros entes públicos............................................... 2,412,092 2,412,092 2,937,792 Outros devedores.................................................................... 2,953,983 2,953,983 18,944,468

944,186,237 944,186,237 1,076,219,714 Títulos negociáveis: Outros títulos negociáveis....................................................... 27,369,868 27,369,868 136,079,991

27,369,868 27,369,868 136,079,991 Depósitos bancários e caixa: Depósitos bancários................................................................ 34,210 34,210 68,076,475 Caixa....................................................................................... 499

34,210 34,210 68,076,974 Acréscimos e diferimentos: Acréscimos de proveitos......................................................... 31,256,702 31,256,702 38,478,469 Custos diferidos...................................................................... 5,634,278 5,634,278 481,977

36,890,980 36,890,980 38,960,446Total de amortizações 12,589,287

Total de provisõesTotal do activo 3,067,391,777 12,589,287 3,054,802,490 3,029,568,683

O Director Administrativo,

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

Balanço em 30 de Junho de 2004

O Conselho de Administração,

Page 29: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

euro

Capital Próprio e Passivo 2004-06-30 2003-06-30

Capital Próprio: Capital........................................................................................................... 1,100,000,000 1,100,000,000 Reservas: Reservas legais........................................................................................... 86,000,000 86,000,000 Outras reservas........................................................................................... 1,282,309,324 1,282,309,324

Resultados transitados.................................................................................. -176,018,548 -243,355,842 Subtotal............................................................. 2,292,290,776 2,224,953,482

Resultado líquido do exercício....................................................................... 37,841,962 28,907,583

Total do capital próprio 2,330,132,738 2,253,861,065

Passivo: Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo: Empréstimos por obrigações: Não convertíveis.......................................................................................... 182,000,000 Dívidas a instituições de crédito.................................................................... 4,000,000 4,000,000

186,000,000 4,000,000 Dívidas a terceiros - Curto prazo: Empréstimos por obrigações: Não convertíveis.......................................................................................... 49,502,980 Dívidas a instituições de crédito.................................................................... 15,908,933 100,457,199 Fornecedores, c/c.......................................................................................... 152,424 192,217 Empresas do grupo....................................................................................... 506,656,140 605,620,976 Outros accionistas (sócios)............................................................................ 157 224 Fornecedores de imobilizado, c/c.................................................................. 1,849,055 Estado e outros entes públicos...................................................................... 342,692 234,821 Outros credores............................................................................................. 1,134 58,045

523,061,480 757,915,517 Acréscimos e diferimentos: Acréscimos de custos.................................................................................... 15,608,272 13,792,101

15,608,272 13,792,101

Total do passivo 724,669,752 775,707,618

Total do capital próprio e do passivo 3,054,802,490 3,029,568,683

O Director Administrativo, O Conselho de Administração,

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

Balanço em 30 de Junho de 2004

Page 30: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

euro

Custos e perdas

Fornecimentos e serviços externos ............................................................. 1,213,528 1,454,769

Custos com o pessoal:

Remunerações............................................................................................ 2,122,256 1,292,669

Encargos sociais:

Outros...................................................................................................... 44,005 2,166,261 39,779 1,332,448

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo ................................... 386,110 386,110 486,664 486,664

Impostos........................................................................................................ 1,283,000 1,283,000 185,938 185,938

(A) 5,048,899 3,459,819

Juros e custos similares:

Relativos a empresas do grupo.................................................................. 5,997,693 7,315,520

Outros......................................................................................................... 7,063,788 13,061,481 6,412,138 13,727,658

(C) 18,110,380 17,187,477

Custos e perdas extraordinárias .................................................................. 1,827,346 2,320,234

(E) 19,937,726 19,507,711

Imposto sobre o rendimento do exercício:

Imposto corrente......................................................................................... 1,932,166 19,609

Imposto diferido........................................................................................... 1,932,166 19,609

(G) 21,869,892 19,527,320

Resultado líquido do exercício ..................................................................... 37,841,962 28,907,583

59,711,854 48,434,903

Proveitos e ganhos

Prestações de serviços ................................................................................ 7,593,739 7,593,739 7,141,289 7,141,289

Proveitos suplementares ............................................................................. 116 116

(B) 7,593,739 7,141,405

Rendimentos de participações de capital..................................................... 20,665,733 6,352,140

Rendimento de títulos negociáveis e outras aplicações financeiras:

Outros......................................................................................................... 4,745,949

Outros juros e proveitos similares:

Relativos a empresas do grupo.................................................................. 21,765,818 24,286,004

Outros......................................................................................................... 8,450,161 50,881,712 2,631,046 38,015,139

(D) 58,475,451 45,156,544

Proveitos e ganhos extraordinários .............................................................. 1,236,403 3,278,359

(F) 59,711,854 48,434,903

Resumo: Resultados operacionais: (B) - (A) = 2,544,840 3,681,586

Resultados financeiros: [(D) - (B)] - [(C) - (A)] = 37,820,231 24,287,481

Resultados correntes: (D) - (C) = 40,365,071 27,969,067

Resultados antes de impostos: (F) - (E) = 39,774,128 28,927,192 Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = 37,841,962 28,907,583

O Director Administrativo, O Conselho de Administração,

Demonstração dos Resultados por Naturezas em 30 de Junho de 2004

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

2004-06-30 2003-06-30

Page 31: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

- 1 -

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

EM 30 DE JUNHO DE 2004

(Montantes expressos em Euro) NOTA INTRODUTÓRIA A Modelo Continente, SGPS, SA é uma sociedade anónima, com acções cotadas na Euronext Lisboa, com sede em Matosinhos e que tem como actividade principal a gestão de participações sociais (Nota 16). As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Sociedade ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. DISPOSIÇÕES DO POC DERROGADAS NO EXERCÍCIO Nas demonstrações financeiras não foi aplicado o método da equivalência patrimonial previsto na Directriz

Contabilística nº 9/92, por se considerar que, apresentando esta sociedade demonstrações financeiras consolidadas, a aplicação do referido método nas suas contas individuais continuaria a não traduzir uma imagem apropriada da composição do património e actividades desenvolvidas pelo conjunto da Sociedade com as suas filiais. Adicionalmente, a aplicação deste método, quando a Sociedade apresenta demonstrações financeiras consolidadas não é obrigatório no normativo internacional.

3. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS E POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS UTILIZADAS Na elaboração das Demonstrações Financeiras foram utilizados os livros e registos contabilísticos da empresa,

os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos da continuidade das operações, da especialização dos exercícios e do custo histórico, e aplicando os seguintes critérios valorimétricos e políticas contabilísticas:

a) Activo imobilizado incorpóreo

O activo imobilizado incorpóreo é apresentado ao seu custo de aquisição e é amortizado pelo método das quotas constantes durante um período de 3 anos.

b) Activo imobilizado corpóreo O activo imobilizado corpóreo é apresentado ao seu custo de aquisição, acrescido das despesas imputáveis

à compra.

As depreciações são calculadas em duodécimos pelo método das quotas constantes em função da vida útil de cada tipo de activo.

c) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição de cada lote, adicionado das

despesas de compra ou, no caso dos empréstimos concedidos a empresas interligadas e de outros empréstimos concedidos, ao valor nominal. As perdas permanentes de valor, estimadas nas participações financeiras e empréstimos quando o valor de realização seja inferior ao registado na contabilidade, encontram-se registadas na rubrica provisão para investimentos financeiros.

Na venda de participações financeiras é respeitado o critério de relevação por lotes, usando-se o método FIFO na valorização.

Page 32: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

- 2 -

d) Dívidas de e a Terceiros As operações em moeda estrangeira são registadas ao câmbio da data considerada para a operação.

À data do balanço as dívidas resultantes dessas operações, em relação às quais não exista fixação de câmbio, são actualizadas com base no câmbio dessa data, sendo as respectivas diferenças de câmbio reconhecidas como resultados do exercício. As dívidas para as quais exista fixação de câmbio são actualizadas com base no câmbio fixado, sendo as respectivas diferenças de câmbio reconhecidas como resultado durante o período estimado da operação.

e) Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis e outras aplicações de tesouraria são registados ao mais baixo do custo de aquisição, incluindo os gastos adicionais de compra mas excluindo eventuais parcelas de rendimentos correspondentes ao tempo decorrido, ou valor de mercado.

f) Reconhecimento de custos e proveitos

A empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

g) Imposto sobre o rendimento

O imposto do exercício sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da Empresa de acordo com as regras fiscais em vigor e considera, quando existem situações relevantes, a tributação diferida.

Os impostos diferidos, quando relevantes, são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos associados a prejuízos fiscais reportáveis são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar.

6. IMPOSTOS A Sociedade encontra-se abrangida pelo Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (sociedade dominante), sendo que cada uma das sociedades abrangidas por este regime regista o imposto sobre o rendimento nas suas contas individuais por contrapartida da rubrica de empresas do grupo. Nos casos em que as filiais contribuem com prejuízos, é registado nas contas individuais o montante de imposto correspondente aos prejuízos que vierem a ser compensados pelos lucros das demais sociedades abrangidas por este regime.

Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em 30 de Junho de 2004, os prejuízos fiscais reportáveis do grupo de empresas tributados de acordo com o Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades e em que a Sociedade é dominante, ascendem a, aproximadamente, 173.899.000 Euros, não tendo a Sociedade procedido ao registo de activos por impostos diferidos.

Page 33: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

- 3 -

10. MOVIMENTOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO Os movimentos ocorridos durante o 1º semestre do exercício de 2004, nas rubricas do activo imobilizado

constantes do balanço e nas respectivas amortizações e provisões podem ser resumidos como segue:

Activo Bruto

Saldo Saldo

Rubricas Inicial Aumentos Diminuições Outros Final

2003-12-31 2004-06-30

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 12.071.730 12.071.730

Despesas de investigação e de desenvolvimento 33.000 33.000

Propriedade industrial e outros direitos 1.407.277 1.602 1.408.879

13.512.007 1.602 13.513.609

Imobilizações corpóreas:

Equipamento de transporte 19.062 19.062

Equipamento administrativo 14.633 14.633

Outras imobilizações corpóreas 679 679

34.374 34.374

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 1.208.051.475 101.732.208 183.055 1.309.600.628

Empréstimos a empresas do grupo 528.439.312 323.474.031 118.941.472 732.971.871

Títulos e outras aplicações financeiras 5.472.787 310.000 2.992.787 2.790.000

1.741.963.574 425.516.239 122.117.314 2.045.362.499

euro

O montante de 101.732.208 Euros registado na coluna de “Aumentos” da rúbrica “Partes de capital em

empresas do grupo” corresponde ao aumento de capital na sociedade “Sonae Distribuição Brasil, S.A.”

Amortizações e provisões

Saldo Saldo

Rubricas Inicial Aumentos Alienações Outros Final

2003-12-31 2004-06-30

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 11.924.621 145.651 12.070.272

Despesas de investigação e de desenvolvimento 11.917 5.500 17.417

Propriedade industrial e outros direitos 240.610 233.556 474.166

12.177.148 384.707 12.561.855

Imobilizações corpóreas:

Equipamento de transporte 19.062 19.062

Equipamento administrativo 6.288 1.403 7.691

Outras imobilizações corpóreas 679 679

26.029 1.403 27.432

euro

Page 34: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

- 4 -

16. RELAÇÃO DAS EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS Em 30 de Junho de 2004, a sociedade detinha as seguintes participações em empresas do grupo e associadas:

a) Empresas que integram o “Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades”; b) Valores relativos ao exercício findo a 31 de Dezembro de 2003

As demonstrações financeiras das sociedades acima indicadas são incluídas juntamente com as da empresa

nas demonstrações financeiras consolidadas da Sonae, S.G.P.S., S.A., com sede no Lugar do Espido, Via Norte, Maia, apresentando a sociedade igualmente contas consolidadas.

euro

Firma Sede % de Capitais Participação Próprios Resultados

Directa

Contibomba - Comércio e Distribuição de Combustíveis, S.A. a) Matosinhos 100% 74.288 37.938

Contimobe - Imobiliária Castelo Paiva, S.A. Castelo Paiva 8,07% 154.298.665 7.397.921

Fozimo - Sociedade Imobiliária, S.A. a) Maia 100% 380.363 30.122

Igimo - Sociedade Imobiliária, S.A. a) Maia 100% 129.230 5.828

Iginha - Sociedade Imobiliária, S.A. Matosinhos 10% 888.577 421.714

Imoconti - Sociedade Imobiliária, S.A. a) Matosinhos 100% 388.657 138.885

Imomuro - Sociedade Imobiliária, S.A. a) Matosinhos 100% 320.801 159.279

Imoresultado - Sociedade Imobiliária, S.A. a) Maia 100% 334.338 14.742

Infofield - Informática, S.A. a) Maia 10% 189.812 -734.711

Modelo Continente - Operações de Retalho, SGPS, S.A. a) Matosinhos 100% 1.028.399.472 23.325.339

Modelo Continente Hipermercados, S.A. a) Matosinhos 46,2% 24.361.128 -20.005.314

Modelo Investimentos Brasil, S.A. São Paulo - Brasil 10,97% 267.582.543 -10.233.656

Modelo, SGPS, S.A. Maia 0,15% 91.793.844 8.306.287

Modelo.Com - Vendas por Correspondência, S.A. a) Maia 100% 1.561.522 -464.896

Modis, SGPS, Ldª. Matosinhos 60% 1.306.301 66.103

Ok Bazar - Comércio Geral, S.A. a) Matosinhos 100% 3.147.223 188.756

Predicomercial - Promoção Imobiliária, S.A. Maia 10% 8.537.918 497.632

Sempre à Mão - Sociedade Imobiliária, S.A. a) Matosinhos 100% 41.148 -2.018

Sempre a Postos - Produtos Alimentares e Utilidades, Lda b) Lisboa 25% 1.043.089 254.749

Sesagest - Projectos e Gestão Imobiliária, S.A. a) Matosinhos 100% 43.540.459 2.703.378

Sociloures - Sociedade Imobiliária, S.A. a) Matosinhos 100% 9.700.235 -15.287

Soflorin, B.V. Amesterdam 100% 59.282.607 1.165.502

Sonae Distribuição Brasil, S.A. São Paulo - Brasil 29,11% 348.928.573 -5.659.543

Sonae Retalho España, S.A. Espanha 100% 2.375.209 11.305

Sondis, B.V. Amesterdam 100% 52.834.656 -4.692.376

Sonvecap, B.V. Amesterdam 100% 3.855.367 35.050

Sportzone - Comércio de Artigos de Desporto, S.A. a) Matosinhos 10% 5.824.310 286.014

SRE - Projectos de Consultadoria, S.A. a) Maia 100% 239.567 178.953

Todos os Dias - Comércio Ret. e Expl. Centros Comerciais, S.A. a) Matosinhos 100% -258.640 -296.999

Worten - Equipamentos para o Lar, S.A. a) Matosinhos 10% 3.413.853 -3.738.455

2004-06-30

Page 35: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

- 5 -

27. OBRIGAÇÕES E OUTROS TÍTULOS SIMILARES EMITIDOS PELA SOCIEDADE

Em 30 de Junho de 2004 o detalhe desta rubrica era como segue:

Medio Longo Prazo

Obrigações Euro

Modelo Continente/03 82.000.000

Modelo Continente/04 100.000.000

182.000.000 EMPRÉSTIMO POR OBRIGAÇÕES - MODELO CONTINENTE / 99 Em Junho de 2004 procedeu-se ao reembolso deste empréstimo obrigacionista no montante de 15.628.225Euro. EMPRÉSTIMO POR OBRIGAÇÕES - MODELO CONTINENTE / 2003 1.640.000 obrigações - Valor Nominal: 50 euros.

Prazo Máximo do Empréstimo: Será de 8 (oito) anos. Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável, indexada à taxa EURIBOR a 6 meses verificada no segundo dia útil Target anterior ao

início de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,75% de spread. Pagamento de Juros: Semestral e postecipado com pagamento em 15 de Abril e em 15 de Outubro de cada

ano. Reembolso: Será amortizado ao seu valor nominal, de uma só vez, no termo do prazo do empréstimo, em 15 de

Outubro 2011. Não existe possibilidade de reembolso antecipado nem por parte da Emitente nem por parte dos Obrigacionistas.

EMPRÉSTIMO POR OBRIGAÇÕES - MODELO CONTINENTE / 2004 10.000.000 obrigações - Valor Nominal: 10 euros.

Prazo Máximo do Empréstimo: Será de 5 (cinco) anos. Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável e igual à taxa EURIBOR a 6 meses, cotada no segundo dia útil Target imediatamente

anterior à data de início de cada período de contagem de juros, acrescida de 1,15% de spread. Pagamento de Juros: Semestral e postecipado com pagamento em 18 de Março e em 18 de Setembro de cada

ano. Reembolso: Será amortizado ao seu valor nominal, de uma só vez, no termo do prazo do empréstimo, em 18 de

Março 2009. Não existe possibilidade de reembolso antecipado nem por parte da Emitente nem por parte dos Obrigacionistas.

29. DÍVIDAS A TERCEIROS A MAIS DE 5 ANOS

Em 30 de Junho de 2004 existem empréstimos obrigacionistas com vencimento a mais de 5 anos no montante de 82.000.000 Euros. (Nota 27)

31. COMPROMISSOS FINANCEIROS NÃO REFLECTIDOS NO BALANÇO

Em 30 de Junho de 2004, os valores dos compromissos financeiros não reflectidos no balanço eram os seguintes: Rendas de ALD vincendas (capital) – 131.825 Euros.

Page 36: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

- 6 -

32. GARANTIAS PRESTADAS Em 30 de Junho de 2004, a sociedade tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como segue:

A favor de: euro

Garantias:

Finanças Matosinhos 1.432. 049

Finanças Cascais 123. 606

Finanças Amadora 1. 995

Direcção Geral Impostos 15.919. 316

Cauções:

Finanças Cascais 79. 280 Não foi criada qualquer provisão para fazer face a eventuais riscos relacionados com os diferendos para os

quais foram prestadas garantias por ser entendimento da Administração que da resolução dos referidos diferendos não resultarão quaisquer passivos para a sociedade.

36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Em 30 de Junho de 2004 o capital social está representado por 1.100.000.000 acções ordinárias, escriturais e ao

portador, com o valor nominal de 1 euro cada. 37. PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL SUPERIOR OU IGUAL A 20%, POR PESSOAS COLECTIVAS Em 30 de Junho de 2004 as seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital :

Sociedade % Sonae, S.G.P.S., S.A. 57,03 Carrefour, S.A. 22,37

40. MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO NAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS Os movimentos ocorridos nas rubricas de capitais próprios durante o 1º semestre de 2004 foram como segue:

Os Resultados líquidos do exercício de 2003, conforme deliberado na Assembleia Geral de Accionistas realizada em 30 de Março de 2004, foram transferidos para Resultados transitados.

euro

Rubricas Saldo Aplicação Saldo

Inicial Aumentos Diminuições Resultados Final

Capital 1.100.000.000 1.100.000.000

Reservas: Reservas legais 86.000.000 86.000.000

Outras reservas 1.282.309.324 1.282.309.324

Resultados transitados -243.355.842 67.337.294 -176.018.548

Resultado líquido 67.337.294 37.841.962 -67.337.294 37.841.962

2.292.290.776 37.841.962 2.330.132.738

Page 37: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

- 7 -

43. REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO As remunerações atribuídas aos membros do conselho de administração durante o 1º semestre do exercício

2004 foram como segue:

Euro Conselho de Administração 1.279.273

44. PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS O montante relativo a Prestações de serviços corresponde a montantes facturados por serviços prestados a

empresas do Grupo Modelo Continente, SGPS, SA em Portugal. 45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS

Os Resultados financeiros para os períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2004 e 2003 são como segue:

euro

Custos e perdas 2004-06-30 2003-06-30

Juros suportados 11.967.160 13.448.048

Diferenças de câmbio desfavoráveis 25

Outros custos e perdas financeiras 1.094.296 279.610

Resultados financeiros 37.820.231 24.287.481

50.881.712 38.015.139

Proveitos e ganhos 2004-06-30 2003-06-30

Juros obtidos 23.602.550 31.662.999

Rendimentos de participação de capital 20.665.732 6.352.140

Diferenças de câmbio favoráveis 63

Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria 6.613.357

Outros proveitos e ganhos financeiros 10

50.881.712 38.015.139 O montante de 6.613.357 registado na rubrica “Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria”, corresponde à venda de Títulos negociáveis.

Page 38: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

- 8 -

46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os Resultados extraordinários para os períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2004 e 2003 são como segue:

euro

Custos e perdas 2004-06-30 2003-06-30

Perdas em imobilizações 2.308.961

Multas e penalidades 9.976

Correcções relativas a exercícios anteriores 1.297

Outros custos e perdas extraordinárias 1.827.346

Resultados extraordinários -590.943 958.125

1.236.403 3.278.359

euro

Proveitos e ganhos 2004-06-30 2003-06-30

Ganhos em imobilizações 1.207.334

Outros proveitos e ganhos extraordinários 1.236.403 2.071.025

1.236.403 3.278.359 O montante de 1.827.346 Euros registado na rubrica de “Outros custos e perdas extraordinários” corresponde a excesso de activo por imposto diferido estimado relativo ao exercício de 2003.

Do montante de 1.236.403 Euros registado na rubrica de proveitos “Outros proveitos e ganhos extraordinários” 1.186.552 Euros corresponde a excesso de imposto estimado relativo ao exercício de 2003.

47. INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS Artº 5º nº 4 do Decreto-Lei nº 318/94 Durante o 1º semestre do exercício de 2004 foram celebrados contratos de suprimentos com as seguintes

empresas: Modelo Continente Hipermercados, S.A. Predicomercial – Promoção Imobiliária, S.A. Sonae Distribuição Brasil, S.A. Sesagest – Projectos e Gestão Imobiliária, S.A. Sondis, B.V. Sport-Zone – Comércio e Artigos de Desporto, S.A. Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. Durante o 1º semestre do exercício de 2004 foram celebrados contratos de operações de tesouraria com as

seguintes empresas: Sempre à Mão – Sociedade Imobiliária, S.A. Sonae, S.G.P.S., S.A. Infofield – Informática, S.A. Bikini – Portal de Mulheres, S.A. Efanor - Design e Serviços, S.A. Imomuro – Sociedade Imobiliária, S.A. Imoresultado – Sociedade Imobiliária, S.A. Modelo Hiper Imobiliária, S.A. Modis, S.G.P.S., Lda Sociloures – Sociedade Imobiliária, S.A.

Page 39: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

- 9 -

As respectivas posições credoras em 30 de Junho de 2004 são as seguintes: Empréstimos concedidos a CP e MLP:

A rubrica do activo de curto prazo “Empresas do Grupo” integra: (i) o montante de 448.183.235 Euros relativo a parte do valor a receber em consequência de alienações de participações financeiras efectuadas no exercício de 2002; (ii) o montante de 233.891 relativo a juros ainda não liquidados; (iii) o montante de 2.441.802 Euros relativo ao imposto do exercício apurado pelas empresas do grupo tributadas de acordo com o Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades;

As respectivas posições devedoras relativas aos contratos mencionados à data de 30 de Junho de 2004 eram como se segue:

Empréstimos Obtidos a CP:

euro

EMPRESAS Saldo

final

Modelo, S.G.P.S., S.A. -488.555.500

Modis-Distribuição Centralizada, S.A. -10.245.000

Modis, SGPS, Ldª. -1.239.000

Modelo Hiper Imobiliária, S.A. -2.076.000

SRE - Projectos de Consultoria, S.A. -248.000

-502.363.500

A rubrica do passivo a curto prazo “ Empresas do grupo” integra: (i) o montante de 4.292.640 Euros relativos a impostos do exercício apurados pelas empresas participadas e a receber pela dominante no âmbito da adopção do Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades.

euros EMPRESAS Saldo

final

Contibomba - Comércio e Distribuição de Combustíveis, S.A. 249.000 Fozimo – Sociedade Imobiliária, S.A. 2.486.000 Igimo – Sociedade Imobiliária, S.A. 803.000 Imoconti – Sociedade Imobiliária, S.A. 21.571.000 Imomuro - Sociedade Imobiliária, S.A. 3.603.000 Imoresultado – Sociedade Imobiliária, S.A. 379.000 Infofield – Informática, S.A. 4.388.000 Modelo.Com - Vendas por Correspondência, S.A. 2.476.998 Modelo Continente - Operações de Retalho, SGPS, SA 154.952.000 Modelo Continente Hipermercados, S.A. 564.884.596 Ok Bazar - Comércio Geral, SA 11.410.000 Predicomercial - Promoção Imobiliária, S.A. 10.503.677 Sempre à Mão - Sociedade Imobiliária, SA 52.000 Sesagest - Projectos e Gestão Imobiliária, S.A. 55.178.000 Sociloures - Sociedade Imobiliária, S.A. 1.642.000 Sondis, B.V. 224.931.591 Sonae Distribuição Brasil, SA 26.016.677 Sonae Retalho España, S.A. 511.002 Sonvecap, B.V. 36.815.330 Sportzone - Comércio de Artigos de Desporto, S.A. 14.050.000 Todos os Dias - Comércio Ret- e Expl- Centros Comerciais, S.A. 1.665.000 Worten - Equipamentos para o Lar, SA 82.238.000

1.220.805.871

Page 40: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

- 10 -

48. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

a) Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades

Na sequência dos procedimentos adoptados no ano anterior, são elaboradas demonstrações financeiras consolidadas, estando as empresas directamente participadas assinaladas com a) na Nota 16 deste anexo.

b) Dívidas a instituições de crédito A médio e longo prazo esta rubrica integra uma operação de financiamento com vencimentos sucessivos em 2005, 2006 e 2007. c) Outros Devedores A Empresa apresenta na rubrica de Outros devedores o montante de, aproximadamente 2.650.000 Euros relativos a impostos que se encontram reclamados junto das autoridades fiscais, sendo entendimento do Conselho de Administração da Empresa que o resultado da reclamação efectuada lhe será favorável. d) Acréscimos e diferimentos

As rubricas “Acréscimos de proveitos” e “Acréscimo de custos” correspondem fundamentalmente, a periodificações de juros a receber e a pagar respectivamente. A rubrica “Custos diferidos” corresponde à periodificação das comissões pagas na montagem dos empréstimos obrigacionistas “Modelo Continente/03” e “Modelo Continente/04” as quais irão ser reconhecidas linearmente ao longo do período de vida do empréstimo. O Director Administrativo, O Conselho de Administração,

Page 41: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Modelo Continente, S.G.P.S., S.A.

ORGÃOS SOCIAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Engº Belmiro Mendes de Azevedo - Presidente Dr. Nuno Manuel Moniz Trigoso Jordão Engº Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério Dr. José Manuel Baeta Tomás Dr. Fernando Sérgio Maia Rebelo Engº Manuel José Ferreira Fontoura Dr. Luis Filipe Campos Dias de Castro Reis FISCAL ÚNICO Deloitte & Associados, SROC, S.A. representada pelo Dr. Jorge Manuel Araújo de Beja Neves - Revisor Oficial de Contas MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Dr.Carlos Manuel Teixeira Osório de Castro - Presidente Dra Alice de Assunção Castanho Amado – Vice - Presidente Dr. António Manuel Ramos de Oliveira - Secretário COMISSÃO DE VENCIMENTOS Sonae, S.G.P.S., S.A. representada pelo Prof. Dr. José Manuel Trindade Neves Adelino Engº Bruno Walter Lehmann SECRETÁRIO DA SOCIEDADE Dra Alice de Assunção Castanho Amado - Secretária Dra Júlia Maria Moreira da Silva Santos - Secretária Suplente

Page 42: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231

Capital Social: 150.000 euros – NIPC: 501 776 311 - Matriculada na CRC de Lisboa sob o nº 11.743 A Member firm of Sede: Edifício Atrium Saldanha - Praça Duque de Saldanha, 1, 6º piso - 1050-094 Lisboa Deloitte Touche Tohmatsu Tel: +(315) 210 345 000 Fax: +(351) 210 343 343 - www.deloitte.com/pt Porto: Av. da Boavista, 3523 - 1º piso - 4100-139 Porto Tel. +(351) 226 191 300 Fax: +(351) 226 101 204 Lisboa: Amoreiras, Torre 1 – 7º piso -1070-101 Lisboa Tel: +(351) 213 816 000 Fax: +(351) 213 878 011

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL INDIVIDUAL

Introdução 1. Para os efeitos do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso

Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004, da Modelo Continente, S.G.P.S., S.A., incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 3.054.802.490 Euros e um total de capital próprio de 2.330.132.738 Euros, incluindo um resultado líquido 37.841.962 Euros) e na Demonstração dos resultados do período de seis meses findo naquela data e no correspondente Anexo.

2. As quantias das demonstrações financeiras, bem como as da informação financeira adicional, são

as que constam dos registos contabilísticos da Empresa. Responsabilidades 3. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação da

informação financeira histórica semestral de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (ii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iii) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

4. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos

acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.

Âmbito 5. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a

informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.

6. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira

constante do relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos. 7. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente

relatório de revisão limitada sobre a informação financeira semestral.

Page 43: Modelo Continente, SGPS, SA - CMVMweb3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCS3718.pdf · 2020. 12. 27. · variação engloba 4 novas lojas, incluindo um hipermercado Big na cidade de

Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231

Página 2 de 2

- 2-

Parecer 8. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma

segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira do período de seis meses findo em 30 de Junho de 2004 não esteja, para os fins indicados no parágrafo 9 abaixo, isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfase 9. As demonstrações mencionadas no parágrafo 1 acima referem-se à actividade da Empresa a

nível individual e foram preparadas para publicação nos termos da legislação em vigor. Conforme indicado na nota 3 c) do Anexo, os investimentos financeiros em empresas filiais e associadas são apresentados ao mais baixo dos valores de custo de aquisição ou valor de realização, sendo este suportado em projecções financeiras. A Empresa irá preparar nos termos da legislação em vigor, demonstrações financeiras consolidadas que melhor apresentam a posição financeira e o resultado das operações do conjunto formado pela Empresa, suas filiais e associadas, para publicação em separado.

Porto, 31 de Julho de 2004 ____________________________________________ DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves