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Introdução
Tradução de um processo petrogenético
através de equações matemáticas que
expressam as variações químicas no
sistema.
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Princípios
Magma ACristalização Fracionada
Fases cristalizadas: x, y, z, w, k
% fases cristalizadas: a, b, c, d, e
Magma B
• Traduzindo: A= ax+by+cz+dw+ek+B; e se: ax+by+cz+dw+ek= M; então podemos escrever:
A= B+M
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Diagramas de Variação:
Conjunto de rochas que supostamente pertençam a uma
mesma província magmática são plotadas em um
diagrama de um elemento em função de outro.
No eixo das abscissas: um ou mais elementos que são
denominados de “índices de evolução magmática”.
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Principais índices de evolução magmática
utilizados na literatura.
MgO
diminuição de sua concentração com o avanço da cristalização;
decréscimo de sua concentração com o avanço da fusão.
recomenda-se sua utilização na análise de suítes básica-intermediárias.
No estágio ácido, sua concentração está muito empobrecida.
Variações:
OKONaOFeFeOMgO
MgOSI
FeMg
Mg
FeOMgO
MgO
2232
100;;
100
Índices variam de 0 a 100% ou de 0 a 1 e possuem forte dependência com o valor de MgO
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0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011Observar a forte relação linear entre o MgO e o
índice SI.
SI=
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Principais índices de evolução magmática
utilizados na literatura.
SiO2= índice de Harker.
aumento de concentração com o avanço da cristalização;
decréscimo de sua concentração com o avanço da fusão.
Recomenda-se sua utilização quando se estuda suítes de
composição intermediária – ácida.
Naquelas de natureza básica, pequenas variações.
Variações: índice de Larsen (1938):
)(3
122 CaOMgOFeOOKSiO
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Quando empregado o índice de Larsen os trends são
mais lineares. O índice é mais difícil de se calcular e
interpretar. “Quanto mais simples melhor”
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Interpretação dos diagramas de variação.
Avaliar processos petrogenéticos simples:
Cristalização fracionada/fusão parcial;
Mistura magmática;
Magma-mixing.
→ Uso do princípio da mistura ou “regra da
balança”
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O Princípio da Mistura
Premissas:
Emprega diagramas binários e ternários;
Estes diagramas devem ser capazes de representarem as
composições químicas e mineralógicas dos magmas
envolvidos, através de pontos;
Ex.: MgO/FeO+MgO, representa bem a variação do
magma com a cristalização de olivina, piroxênios, biotita e
anfbólios mas é insensível a presença de feldspatos.
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O Princípio da Mistura Seja A e B dois elementos
químicos quaisquer
Seja I e F dois líquidos magmáticos (= rochas), com composições de A e B´;
Se ao líquido I é misturado o líquido F a composição do líquido derivado se fará ao longo da linha IF.
Não se aplica a razões entre elementos (as linhas se tornam curvas).
Em termos de membros finais I e F, a composição de D será:
A (% peso)B (%
pe
so)
I
D
F
100%
%%
_____
____
x
IF
ID
pesoI
pesoFD ou então 100%;100)(%
____
____
____
____
x
IF
DFIx
IF
IDF
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Aplicabilidade à cristalização fracionada
1- uma única fase mineral
Sejam as rochas “I” (parental)
e “D” (derivada);
Suspeita-se que D seja derivada de I a partir da cristalização do mineral K;
Escolhidos os elementos X e Y capazes de representarem I, D e K;
Se a hipótese for verdadeira, K, I e D deverão definir uma reta e a percentagem de cristalização de K, será:
100%____
____
x
KD
IDK
X (% peso)
Y (%
pe
so)
I
D
K
É conveniente testar a hipótese para vários
diagramas diferentes
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Aplicabilidade à cristalização fracionada – 1 só mineral, vários elementos
E assim teríamos: cristalização de olivina (ol), P= magma primário e D= magma derivado.
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Aplicabilidade à cristalização fracionada
2- duas fases minerais (K, L) simultâneamente
X (% peso)
Y (%
pe
so)
I
D
K
P
____
____
%
%
KP
PL
L
KP
100%;100%____
____
____
____
x
KL
KPLx
KL
PLK
Onde:
P= proporção de K e L cristalizadas e assim:
Ou então, em termos de membros finais:
e, a quantidade de líquido residual em relação à fase cristalina total, será: ____
____
ID
PI
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0011 0010 1010 1101 0001 0100 1011-A- -B- -C-
ABC
cpx+olcpx+olcpx+ol
pl+olpl+cpx
Avaliação da cristalização simultânea de diversas fases minerais, é conveniente construir diversos diagramas e verificar a consistência das fases consideradas.
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Em uma suíte de rochas que apresenta como fenocristais o ortopiroxênio e a olivina →
evolução pode ocorrer através da cristalização destes minerais?
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Aplicabilidade à cristalização fracionada
3- em etapas: entrada de uma segunda fase mineral
Líquido inicial= L1
Inicia cristalização de K, até o
líquido atingir uma composição M. →
líquido varia sua composição segundo
L1M
Em M, inicia-se cristalização de
uma segunda fase mineral, L,
concomitantemente a K → Inflexão
da curva
Marcha de cristalização segue
segundo o vetor ML2= KM+LM.
A proporção de K e L cristalizadas é
dado por P.
A evolução de L1 para L2 pdoeria
se dar pela cristalização de K e L
simultaneamente na proporção de J.
B (% peso)
A (%
pe
so)
L1K
L
MP L2
J
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Em um trend de rochas, pontos de inflexão normalmente representam
mudanças no regime de evolução petrogenética.