SUMÁRIO

MENSAGEM INICIAL

INTRODUÇÃO

IDEOLOGIA & ACÇÃO POLÍTICA

ORGANIZAÇÃO INTERNA & COMUNICAÇÃO

FORMAÇÃO & CAPACITAÇÃO

POLÍTICA DE PROXIMIDADE & ACTIVIDADES EXTERNAS

MENSAGEMINICIAL

Caras e Caros camaradas,

A presente Moção Global de Estratégia é o resultado de um trabalho participado e muito discutido. Ao longo de toda a campanha eleitoral, a nossa candi-datura primou pela proximidade com os militantes de todo o distrito. Consubstanciamos este desígnio, não só em auscultações mais informais mas, bem como, em três acções específicas e descentraliza-das de debate sobre este documento. Auscultá-mos, debatemos, incluímos e, por fim, redigimos. Em conjunto, com camaradagem e espírito crítico. Mas é, igualmente, o resultado de uma vontade política muito bem vincada. Uma vontade política de muitos jovens que, diariamente, vêm o seu fu-turo ameaçado por estas políticas neoliberais que assolam o nosso país.

A nossa geração, a mais qualificada de sempre, perdeu a legitimidade de sonhar e de ter ambições para o seu futuro. Pedem-nos para “vivermos com menos”, para “ajustarmos” ou “aceitarmos as inevi-táveis reformas estruturais” mas, nunca nos pedem para participar ou opinar. Este Governo quer que os jovens se resignem ao “triste fado” de uma Troika que chegou a Portugal para nos ensinar a viver, ou, de forma mais real, a sobreviver.

Pois bem, não contem connosco para esta resig-nação. Não esperem que a Federação Distrital de Santarém da Juventude Socialista se resigne e fique de braços cruzados. Temos sonhos, temos legítimas ambições e temos, acima de tudo, capa-cidade para construirmos um país melhor: mais fraterno, mais justo, mais igual e mais solidário.

Um país onde a ética e a moral não serão simples adjectivos vãos da política e da actividade polí-tica. Um país e um distrito onde a Emancipação Jovem, o Emprego Jovem, a Fixação e Criação de Riqueza serão peças estruturantes do nosso ideário comum.

Pugnaremos, igualmente, pela afirmação e apro-fundamento da democracia enquanto instru-mento de uma vivência social justa e equilibrada. Queremos os jovens a participar e a fazerem par-te das decisões dos seus concelhos.

“Mais Próximos de Ti – Uma Geração com Futuro!” Este é o nosso mote, esta é a nossa ambição: uma Juventude Socialista efectivamente próxima da sociedade civil, potenciando as grandes valências da nossa geração. Uma geração que, sem dúvida alguma, construirá um futuro melhor!

Tiago Alexandre Freitas Mendes PreguiçaMilitante nº 89595

MENSAGEMINICIAL

INTRODUÇÃO

A Federação Distrital da Juventude Socialista de Santarém tem vindo a destacar-se num claro per-curso de ascensão, particularmente nestes últimos mandatos, pois hoje integram na nossa estrutura um maior número de jovens quadros de reputada competência e elevada capacidade de trabalho.

A representação da JS concelho a concelho, que começou por ser apenas utópica para muitos diri-gentes, é hoje uma realidade, consubstanciada do Norte ao Sul do Distrito, quer nas Autarquias em que o PS é a força governativa, quer nas Autarquias em que é oposição.

É essencial que esta dinâmica de integração da ju-ventude no contexto Municipal se mantenha viva, mas é também necessário aumentar a exigência da mesma. Estou certo de que, alargando o espectro de valências da participação jovem, irá sem dúvida reflectir-se muito positivamente nos seus resulta-dos.

Esta moção global de estratégia parte precisamen-te dessa perspectiva: como podemos ser ainda mais interventivos, mais próximos, mais eficazes no contributo social e partidário?

Este é um documento político que acompanha fiel-mente o espírito da candidatura “Mais próximos de ti - uma geração com futuro”.

O PS lidera treze dos vinte e um Municípios deste Distrito, trabalhámos arduamente para que o Partido Socialista obtivesse estas vitórias e con-tinuaremos a trabalhar para manter estes municí-

pios e conquistar os restantes. Temos hoje mais e melhores meios de comunicação. São também estes, bons presságios para que implementemos aquilo que defendemos neste documento.

Assumiremos uma postura que se indigna com a manifesta falta de sensibilidade social deste governo, com graves ataques ao Estado Social. Um governo responsável por um Portugal cada vez mais pobre, que trata os jovens como números e os força a emigrar de forma massiva. Um gover-no apoiado pela sua juventude partidária, a JSD, que com uma visão tacanha e conservadora, tenta mascarar o seu preconceito com um pedido de referendo para a adopção e a co-adopção por casais do mesmo sexo.

Defenderemos também a interioridade e o mundo rural, bem com a afirmação dos jovens e da reno-vação das práticas políticas, aprofundado e exer-cendo a real democracia.

Esta Moção Global de Estratégia aponta um novo rumo para a nossa federação. Será com toda esta proximidade que preparamos o futuro, unindo a inteligência e o know-how dos militantes, para que este projecto seja tornado real e ímpar.Estamos crentes que marcaremos a agenda po-lítica nos próximos dois anos, que teremos mi-litantes e concelhias melhor preparados, com apoio contínuo e alicerçado.

Iniciamos aqui um novo ciclo, de acção e de ini-ciativas políticas, centrado nos militantes, na sua formação e na construção de uma juventude

INTRODUÇÃO

mais conhecedora e mais eficaz nos seus com-promissos.

O futuro que ambicionamos é aquele em se er-gue bem alta a bandeira da Juventude Socialista, porque só a JS é capaz de mobilizar, de defender os jovens e de servir de auxílio aos que, dia após dia, sofrem ataques constantes deste Governo de direita.

Bruno GomesCoordenador da Moção Global de Estratégia

IDEOLOGIA& ACÇÃOPOLÍTICA

Perfilhadores da ideologia social-democrata, que al-guns tanto têm tentado “desbaratar”, mas convictos do socialismo “dignificante”, do socialismo-democrá-tico verdadeiro e europeu.

A liberdade, a igualdade de oportunidades, a frater-nidade não são, para nós, palavras vãs, são os prin-cipais pilares ou as nossas “traves metras” da acção política para a construção de uma sociedade melhor, uma sociedade de bem-estar para todos.

Reconhecemos a necessidade de existência de um mercado regulado, com uma interferência eficaz e equitativa do Estado na economia, como principal catalisador de uma justa distribuição de riqueza, para fazer face às inevitáveis “falhas do mercado”. Não nos demitimos de combater o desemprego, as desigual-dades e injustiças sociais cada vez mais evidentes com os sucessivos ataques desferidos ao Estado Social.

Não abdicamos da educação, da saúde e de uma polí-tica social responsável porque defendemos o Estado Social. Não queremos viver num futuro mais pobre, menos justo e menos esperançoso daquele que os nossos pais e avós com esforço nos legaram.

Se “sempre que o homem sonha, o mundo pula e avança”, como dizia o poeta António Gedeão, hoje temos de sonhar em comum, e temos de lutar lado-a-lado.

Enfrentamos desafios transfronteiriços que exigem respostas a nível global: as alterações climáticas e a sob exploração dos recursos energéticos não-renová-veis, o crime organizado, o terrorismo, a fome e a

miséria e o execrável ataque especulativo às dívi-das soberanas de países periféricos.

A resposta a estes desafios está na Europa. Uma Europa unida, integrada e coesa é aquilo que todos nós, mais ou menos entusiastas do projecto euro-peu, precisamos para mostrar que é possível ser-se mais forte, unidos na diversidade.

Ser socialista, nos nossos dias, envolve um conjun-to complexo de respostas para os problemas que se nos põem – valores, princípios e crenças que sempre foram ou que agora também são nossos, a nossa ideologia. Uma ideologia moderna e pro-gressista!

Como principais vectores de acção política, sejam eles bandeiras, desígnios ou participação política activa, teremos:

• Campanhas: Europeias 2014 e Legislativas 2015;• Proximidade com o tecido económico e social do distrito;• Proximidade com os jovens do distrito;• Proximidade com as estruturas locais da JS;• Proximidade com os militantes da JS, na sua ac-tividade política, cívica e autárquica;• Proximidade com as estruturas do PS;• Defesa dos Conselhos Municipais da Juventude e Orçamento Participativo, como órgãos de “revi-talização” da democracia local e de auscultação e tomada de decisão por parte dos jovens;

IDEOLOGIA& ACÇÃOPOLÍTICA

ORGANIZAÇÃOINTERNA &COMUNICAÇÃO

A Organização Interna define-se como um proces-so estratégico que assegura a sustentabilidade e o crescimento da estrutura federativa. Nesse sentido, urge uma gestão atenta da nova militância a par de um acompanhamento progressivo dos militantes que já integram a estrutura.

A Federação de Santarém deve desenvolver, pelas características geográficas do distrito que repre-senta, em termos quantitativos, bem como das es-pecificidades de cada concelho, um trabalho muito exigente. Vinte e um concelhos compõem o pilar organizativo da estrutura, que deve actuar, ao nível executivo, de forma célere, ágil e dinâmica. Assim sendo, propomos um secretariado plenamente fo-cado no trabalho ao nível federativo, numa mescla de experiência e rejuvenescimento, apoiado pelos pareceres dos diversos órgãos locais.

Mais do que um desafio que tem sido trabalhado ao longo dos anos, é nosso objetivo alicerçar a Fede-ração através dos seguintes eixos estratégicos e de atuação política:

1 Uma Federação Mais Próxima das Concelhias 2 Uma Federação Mais Próxima e Jovem3 Comunicação

1 UMA FEDERAÇÃO MAIS PRÓXIMA DAS CONCELHIAS

A estrutura organizativa da nossa Federação pre-tende agilizar de forma eficaz e eficiente a articula-ção entre o órgão executivo da Federação, o Secre-tariado e as Concelhias.

A maior proximidade da estrutura federativa à estrutura concelhia deverá ser feita através de um novo órgão informal que fará a ligação entre os Presidentes das Concelhias e o Secretariado Distrital. Este órgão poderá funcionar como um Conselho de Presidentes de Concelhia ou Con-selho de Acompanhamento Concelhio, e deverá reunir todos os Presidentes das Concelhias, com órgãos eleitos, a fim de agilizar os processos in-ternos, nomeadamente:

• Articulação da agenda da Federação Distrital com as agendas das Concelhias;• Criação de bases de dados de militantes atua-lizadas em cada concelhia e transmissão das mesmas à Federação, mas também a criação de uma base de dados de simpatizantes que, pese embora ainda não sejam militantes, identificam-se com os princípios ideológicos da Juventude Socialista; • Articulação da acção política definida e delinea-da pela Federação e execução das mesmas nas concelhias, mas também a concertação de temá-ticas em cada concelhia de acordo com as suas especificidades que deverão ser devidamente acompanhadas pela Federação. O Conselho de Acompanhamento terá um papel fulcral nesta ar-ticulação de forma a não existir uma “Federação a duas velocidades”;• Uma maior proximidade da Federação às Con-celhias deverá integrar todo o apoio político e de lobbing a cada concelhia; fornecer apoio logísti-co, nomeadamente, através da criação de uma “brochura” da Federação que integrará o organi-grama federativo e as linhas gerais de militância,

ORGANIZAÇÃOINTERNA &COMUNICAÇÃO

que poderá ser complementado com o Kit do Mi-litante já existente na JS Nacional;• É fundamental que o Secretariado Federativo e as Concelhias desenvolvam em conjunto acções que apoiem e mobilizem os jovens autarcas so-cialistas no distrito, o que permitirá, não só um fortalecimento ideológico e formativo de cada jovem autarca socialista, mas também motivar entre os mesmos a militância;• Tornar as Comissões Políticas Federativas ver-dadeiros órgãos de discussão política e de traba-lho político;• A descentralização das reuniões do Secretaria-do Federativo e da Comissão Política Federativa deve manter-se como prática, bem como a orga-nização de eventos em toda o território; • Reforçar as estruturas locais da ONESEBS que constituíram um sucesso na integração de novos militantes, no mandato anterior, alargando as mesmas a todo o distrito, reforçando o seu peso;• Fomentar a responsabilização organizativa no-meadamente através da participação dos mili-tantes eleitos nas atividades da estrutura nacio-nal;• Defender de forma intransigente a autonomia da Juventude Socialista sem descurar solidarie-dade institucional da nossa estrutura para com as estruturas do Partido Socialista;

2 UMA FEDERAÇÃO MAIS PRÓXIMA E JOVEM

A infeliz realidade económica e social dos jovens portugueses e, em particular, dos jovens do nos-so distrito, traduzem um maior distanciamento dos jovens em relação às Juventudes Partidárias.

Combater o desinteresse dos jovens pela política é compreendermos os problemas que afligem a nos-sa geração, apresentando soluções e caminhos para a defesa dos interesses da juventude do distrito de Santarém. A participação dos jovens nas associa-ções, nas colectividades não deve ficar à margem dos interesses da Juventude Socialista. Actuar nos meios onde os jovens sentem maior proximidade é também divulgar informalmente a ideologia socia-lista e a participação activa na política.

Propõe-se:

• Campanhas de apresentação da Juventude Socia-lista em toda a Federação; • Campanhas de angariação de novos militantes que se identifiquem com a nossa ideologia e acção política; • Atividades que respondam aos interesses reais dos jovens e apelativas para um maior envolvimen-to no meio político; • Acções em articulação com as Concelhias e Nú-cleos capazes de potenciar o valor das estruturas locais na defesa dos jovens;• Dinamizar reuniões focadas na análise e percep-ção dos problemas de cada concelho, de forma a percepcionar situações comuns e a construir res-postas conjuntas;• Reforçar as ações entre os Núcleos, as Concelhias, a Federação e a Nacional com vista ao fortalecimen-to, de forma inequívoca, da nossa estrutura.

3 COMUNICAÇÃO

A Federação Distrital de Santarém da Juventude Socialista está hoje no seu mais forte e sólido mo-mento, após vários anos de maturação, a estrutu-ra possui hoje os meios necessários para atingir e suportar as suas diversas concelhias de uma forma constante e adequada.

Nos últimos dois mandatos, a estrutura da Federa-ção manteve um contacto fiel e constante com os militantes, apoiando-se em sucessivos momentos de discussão política e actividades ligadas aos con-celhos e aos seus problemas.

O próximo mandato pretende ser mais activo no contacto entre a estrutura federativa e os militan-tes, por forma a estreitar a relação, não apenas entre as concelhias e a estrutura federativa, mas também com os vinte e um concelhos do distrito. Deste modo, será produzido, pelos órgãos federati-vos, um novo espaço online que, a curto-médio pra-zo, irá substituir o actual blog.

A actual conjuntura obriga a uma readaptação do social media da Federação, sendo que articulare-mos as plataformas web como o Facebook e o Twi-tter, e criaremos um novo canal de Youtube da Federação.

Será feita uma remodelação da Newsletter Ribate-jo 2.0, o já órgão oficial da Federação, alargando o seu âmbito à participação de todos os militantes, contando, em cada número, com o testemunho de militantes, coordenadores e eleitos em órgãos não

só concelhios, mas também nacionais. Ao longo do último mandato, foi possível desen-volver a estrutura de NES em vários pontos do distrito, o que faz com que seja necessária uma base de apoio aos mesmos, para que estes pos-sam desenvolver de forma frutuosa o seu traba-lho. Será dado, igualmente, especial atenção ao re-branding da Federação, sendo que a mesma terá de adoptar a sua designação oficial estatutária: Federação Distrital de Santarém da Juventude Socialista. Deste modo, todo o universo de ferra-mentas de comunicação oficiais terá de ser, ob-viamente, adaptado e recalibrado.

FORMAÇÃO& CAPACITAÇÃO

A formação e capacitação dos militantes da Juven-tude Socialista, e de todos os jovens, deverá ser um dos principais vectores de actuação da Federação. Contudo, não queremos uma formação “comum”, feita em palestras ou prelecções que pouco acres-centam. Queremos dinamizar um ciclo de formação e capacitação que prime pela sua vertente “profis-sionalizante”, que traga a actividade real, pragmáti-ca e prática para o centro da discussão. Casos reais e discussões proveitosas para políticos de futuro.

Assim sendo, e face à crescente complexidade da actividade política actual e da sua mutação cons-tante de matérias e contextos, torna-se necessário implementar um ciclo de formação política, de for-ma a estimular a participação cívica de militantes, simpatizantes e quadros da Juventude Socialista. Assim, pretende-se que, grande parte da actuação da Federação da JS Santarém, seja orientada na formação e informação de jovens quadros socia-listas, procurando corresponder às expectativas criadas num ambiente democrático cada vez mais exigente.

Desta forma, pretende-se criar uma iniciativa de carácter modular, temático e periódico, o que pressupõe a apresentação e discussão de vários temas devidamente estruturados. Estes deverão ser ministrados pela Federação da JS Santarém, em consonância e colaboração com as respecti-vas estruturas concelhias, de uma forma rotativa.

A formação implicará a aquisição de conhecimento em progressivos níveis de complexidade, iniciando-se com a definição de conceitos básicos até a um

nível avançado de discussão. Por fim, importa esclarecer que cada acção de formação será di-rigida a grupos de militantes e simpatizantes pré-inscritos e dirigida por um formador adequado e perito na matéria em questão. Possíveis módulos a abordar:

A. O que é o Socialismo Democrático?B. A Democracia em Portugal e a ConstituiçãoC. O Poder Local DemocráticoD. Economia Política em PortugalE. A Administração Pública e os CidadãosF. A União EuropeiaG. Comunicação PolíticaH. Estado Social

Com esta dinâmica, pretende-se dotar os militan-tes da Juventude Socialista, bem como outros interessados, de ferramentas basilares na com-preensão da política, da sociedade e do mundo actual, sempre sem quaisquer fins dogmáticos ou doutrinários.

FORMAÇÃO& CAPACITAÇÃO

POLÍTICA DEPROXIMIDADE& ACTIVIDADESEXTERNAS

ACREDITAÇÃO POLÍTICA – ÉTICA E MORAL NA ACÇÃO

Vivemos numa época em que se olha para a políti-ca como uma actividade fraca e desacreditada. Em que não respeitamos a política como uma activida-de nobre, mas como uma actividade de engano que aloja pessoas que tentam atingir objectivos pes-soais, em detrimento do bem comum. É necessário inverter esta tendência. É necessário mostrar que existem actores que sentem a política de maneira nobre, tendo como fim único da sua acção ajudar o próximo. E como é que se pode inverter esta tendência? Aproximando-nos da população, ouvindo as suas preocupações e debatendo os seus principais pro-blemas. Só uma política de real proximidade pode restituir a confiança dos cidadãos nos políticos de hoje e de amanhã. Um dos principais objectivos da Juventude Socia-lista será, exatamente, esse: estar próxima das pes-soas, procurar ouvi-las, saber quais os seus anseios e maiores preocupações com vista a fazer tudo o que for possível, dentro do nosso alcance, para me-lhorar a qualidade de vida das pessoas.

COESÃO TERRITORIAL

O desenvolvimento social e económico do país não se compatibiliza com uma dicotomia clara entre interior e litoral, ou entre rural e urbano. É urgen-te perceber, e fazer perceber, as potencialidades de todo o nosso território, enquanto catalisador para a melhoria das condições de vida dos cidadãos. Urge fomentar uma verdadeira coesão territorial.

O nosso distrito não é uma excepção a este fenó-meno. É imperativo que se trave a desertificação das zonas mais interiores e dos meios menos ur-banizados. É necessário que exista uma política que fomente o desenvolvimento económico de uma forma descentralizada, que se reestruture a forma como se vê o território e, consequente-mente, que se potencie as qualidades de cada concelho.

Ser jovem, hoje em dia, não é, por si só, fácil, quando se pensa em perspectivas futuras tendo em conta a conjuntura socioeconómica actual. Mas ser jovem no interior e nas zonas menos urbanizadas, torna tudo ainda mais negro. A Ju-ventude Socialista reconhece este problema e, por isso, defende que devem ser dados incen-tivos aos jovens para a sua fixação nas regiões interiores e benefícios fiscais às empresas que aí se fixem, com vista à criação de novos postos de trabalho, numa verdadeira política de auxílio à Emancipação Jovem e, consequente, fixação de pessoas e fomento do desenvolvimento dos con-celhos do distrito de Santarém.

A Juventude Socialista quer ouvir a voz de todos. Quer conhecer o que de bom há em cada conce-lho do nosso distrito e, para tal, iniciará um ciclo de visitas, em articulação com a JS e PS locais, a associações, IPSS’s, empresas, incubadoras de empresas e todas as estruturas que contribuam para dar a volta à dura realidade que assola o país.

POLÍTICA DEPROXIMIDADE& ACTIVIDADESEXTERNAS

ELEIÇÕES EUROPEIAS E LEGISLATIVAS

Os conceitos de “Europa” e “União Europeia” es-tão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia.

Contudo, as Eleições Europeias continuam a ser aquelas que mais abstenção apresentam e, ten-do em conta o momento que se vive, é necessário contrariar este ciclo. Existe uma preocupação da Juventude Socialista com esta realidade e ten-tar-se-á, através de várias iniciativas, sensibilizar os cidadãos para a sua importância.

Em Maio de 2014 todos os cidadãos devem diri-gir-se às urnas, pois estas eleições são de todos. Numa altura em que a União Europeia tem atra-vessado um período de menor fulgor, é o mo-mento de firmar o lema desta União “In varietate concordia”, ou seja, “Unidos na diversidade”, e que esta união seja real e não uma mera mira-gem que, na realidade, opõe os ricos aos pobres, o norte ao sul. É o momento para se fazer ouvir Portugal.

A Juventude Socialista estará no terreno, em coordenação com o PS, para levar a nossa men-sagem a todos, para que tenhamos uma Europa mais unida, uma Europa renovada.

Do mesmo modo, a Federação Distrital de San-tarém da Juventude Socialista estará no terreno aquando as Eleições Legislativas. Com o mesmo espírito, garra e vontade, tendo por base um co-nhecimento prévio da realidade.