mobilização permanente e greve geral em defesa dos trabalhadores e contra o golpe

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1 Nota Oficial MOBILIZAÇÃO PERMANENTE E GREVE GERAL EM DEFESA DOS TRABALHADORES E CONTRA O GOLPE Os atos realizados em todo país neste dia 10 de ju- nho devem ser encarados como um aprofundamento da luta do movimento dos trabalhadores contra o golpe de estado. É necessário ampliar essa mobilização, decretando estado permanente de mobilização nos sindicatos, cen- trais e organizações dos trabalhadores. O regime golpis- ta está em crise, o que não quer dizer que eles é fraco. Mas está suscetível às mobilizações e à pressão dos tra- balhadores organizados. Essa mobilização deve desaguar na greve geral, o úni- co instrumento capaz de barrar o golpe de estado neste momento. Diante do golpe, os direitos mais elementares dos tra- balhadores estão sob ameaça constante, alguns já foram atacados. A defesa da CLT, a luta contra as privatizações, a defesa dos sindicatos, contra as demissões em todas as empresas, enfim, é a hora de ir para cima dos golpistas, que não possuem nenhum apoio popular. É preciso colocar o problema do golpe em todas as campanhas salarias que estão para ser iniciadas, Bancá- rios, Correios, Petroleiros, etc. O aumento das mortes no campo, o ataque aos direitos democráticos, o aumento das mortes na cidade levadas adiantes pela Polícia Militar, a nomeação de pessoas liga- das abertamente aos setores mais conservadores e fascis- tas da sociedade, o ataque aos direitos das mulheres, dos negros: não existe “golpe parlamentar”, “palaciano”, ou qualquer outra palavra doce cunhada por intelectual para mascarar o golpe de estado. Golpe é golpe. Nesse sentido, também está fora de questão a defesa de eleições diretas, o que seria a capitulação mais com- pleta diante dos golpistas, que controlam todo aparato eleitoral. É preciso retomar os comitês contra o golpe; estado de mobilização permanente, derrotar o golpe nas ruas. É um golpe de estado qualquer coisa que não seja o res- tabelecimento do governo eleito em 2014. Direção Nacional do PCO São Paulo, 10 de junho de 2016 nº8/16

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Nota Oficial

Mobilização perManente e greve geral eM defesa dos trabalhadores e contra o golpe

Os atos realizados em todo país neste dia 10 de ju-nho devem ser encarados como um aprofundamento da luta do movimento dos trabalhadores contra o golpe de estado.

É necessário ampliar essa mobilização, decretando estado permanente de mobilização nos sindicatos, cen-trais e organizações dos trabalhadores. O regime golpis-ta está em crise, o que não quer dizer que eles é fraco. Mas está suscetível às mobilizações e à pressão dos tra-balhadores organizados.

Essa mobilização deve desaguar na greve geral, o úni-co instrumento capaz de barrar o golpe de estado neste momento.

Diante do golpe, os direitos mais elementares dos tra-balhadores estão sob ameaça constante, alguns já foram atacados. A defesa da CLT, a luta contra as privatizações, a defesa dos sindicatos, contra as demissões em todas as empresas, enfim, é a hora de ir para cima dos golpistas, que não possuem nenhum apoio popular.

É preciso colocar o problema do golpe em todas as campanhas salarias que estão para ser iniciadas, Bancá-rios, Correios, Petroleiros, etc.

O aumento das mortes no campo, o ataque aos direitos democráticos, o aumento das mortes na cidade levadas adiantes pela Polícia Militar, a nomeação de pessoas liga-das abertamente aos setores mais conservadores e fascis-tas da sociedade, o ataque aos direitos das mulheres, dos negros: não existe “golpe parlamentar”, “palaciano”, ou qualquer outra palavra doce cunhada por intelectual para mascarar o golpe de estado. Golpe é golpe.

Nesse sentido, também está fora de questão a defesa de eleições diretas, o que seria a capitulação mais com-pleta diante dos golpistas, que controlam todo aparato eleitoral.

É preciso retomar os comitês contra o golpe; estado de mobilização permanente, derrotar o golpe nas ruas. É um golpe de estado qualquer coisa que não seja o res-tabelecimento do governo eleito em 2014.

Direção Nacional do PCO São Paulo, 10 de junho de 2016

nº8/16