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Ainda poucos dias, púbica? vimos aa colunas desta folha I soubemos com imenso prazer Higiene nos hoteas mira escrever as reclamações ! que o chefe do Posto de Hitrafego de ombus do povu Criado exclusiva igiene desta cidade, dr. José mente para defender os inte resses populares, este jornal nunca calou e nunca negou as suas colunas para comba- ter irregularidades, apontar erros praticados contra a fa- milia caxieuse. Temos por lema criticar e enaltecer aquilo que saiu fo- ra das rotas das boas nor- mas e aquilo que vem coo- perando a engrandecendo es- ta terra de feitos tão imor- tais na historia gaúcha. Jamais desvirtuamos a li- nha de conduta deste jornal. Fomos e seremos sempre intransigentemente pela or- dem, direito e bem estar co- letivos. Hoje aqui estamos pa- ra citar cartas irreg-ilarírta- des que se vem registrando em vários setores das ativi- dades locais. 9 caso do Deite Tivemos oportunidade de, em outra ocasião nestas mes- mas coluuas, comentar o ca- so do leite nos hotéis e ca- Mário de Medeiros, cumpriu- do seu dever, procedeu a u ma sindicância em vários ho téis e carrocinhas de leitei ros, tendo punido severamen te os inimigos da saúde pu blica que misturavam á gua ao leite. Entretanto, como esse mal está crônico, os faltosos e outros ainda que por «felici dade» escaparam da fiscali zação, continuam a repetir atos inescrupulosos, pondo a saúde do povo em perigo. Chamamos a atenção da au toridade competente, afim de usar providências mais ri gorosas contra esses verda- deiros exploradores da cole- íividade. E' notório, que se o leiteiro mistura 50 % rfe água no leite, o hoteleiro ou o pro- prietario do café vai ainda misturar, por sua vez, pois também lhe cabe esse direi to, mais 30%. estando so i mente 20%. A'gua com água igual a água. Vamos provi- Também com referência aos iíoiè S. seria interessante que o digno chefe do PijSto dei Higiene fizesse uma visita minuciosa ei nesperada, ás cosinhas de certos hotéis, onde segundo consta' de conformidade com a reclamação fornecida ao repórter, muita falta de higiene. Iiiformaram-nos que certos hotèi* estão' empregando co sinheiras uão examinadas no Centro de Saúde. E juntamos aqui outra re- clamação, a quem de direito, no sentido de ser mais rigo- rosamente observado q tráfè* go de ônibus coletivos. O transeunte,-.*, homem de fá- brica, do comércio, o aluno, a dona de casa chega a es- perar 15 até vinte minutos a mais pelos ônibus qne andam muito vagarosos. E. naturalmente, não pre cisamos mencionar a educa- ção dos rapazes que vendem Reportagem de EDISON WANDERLEY Rádio Caxias do Sul fez,em nossos cinemas. Piadas, substancioso comentário. A'gritos e vaias. Isto nao 6 mesma referência, porém, fa- próprio de estudantes. Isto zemos aos garçons de cafés não assenta aos jovens pertu- que desconhecendo os primi.-imádos da nossa ••¦<•(.!«•<¦¦ «.<¦ tivos modos de cortesia, a- tendem bastante mal -os «habitues». Outras notas nos ocupamos, em edi- ções sucessivas, do mau com- portamento de certos galãs Que impressão terão aqueles forasteiros que diariamente nos visitam? E o mais grave é que muitos rapazes faltam, com o devido respeito a . fa milias e moças. Que cada um cuide de si. «Conhece te a ti mesmo», dizia Sócrates ... O Círculo Operário Caxien- se distribuirá mil cobertores aos operários necessitados è público, que o Circulo com sede na capital do Es- Ooeràrio Caxiense tem por tado. mil cobertores para se- lema a defesa integral dos ! rem distribuídos entre; 08 trabalhadores bem intencio- 'trabalhadores necessitados, nados, desta terra. Vencendo I para enfrentar a rigorosa es- os maiores e mais sérios tação que estamos passando. denciar esta reclamação passes, pois deste assunto, a DEPOIS DO DISCURSO DO SENADOR YICTOÍfflO EME jáÊÊmri /WmW&*\ •í«*a m fAm c4 m l _£#¦?!_' w%- '.V6_ tfN. \\ í mm^^^m / p I" ifc. rr¥m fe í;: -'-c-AJ#P mfrr W;i%£ . .<¦-/**"***?< __L--__-_ H^rr 'rere^ / ^\a •-r. *^v\_*5«R__L.--J .._o_-«_a_«W*S_»a»rm Ç€______ii **:¦¦.ti-Cj obstáculos, enfrentando difi- culdades financeiras, e.ta grandiosa associação opera- ria conseguiu, com o auxilio das classes conservadoras de Caxias do Sul, transformar se numa verdadeira entidade de amparo aos operários sindi- calizados ou circulistas, dan- do lhes, hoje toda espécie de Segundo colheu a nossa reportagem, junto á diretoria do Circulo Operário, e=ta fará uma perfeita sindicância sobre as necessidades de ca- da um, afim de doar os re feridos cobertores. Esta é uma medida de lon- go alcance social do SESl em cooperação com o Cirou St7ncíaJsoòÍafe"cúTturâl.|lo Operário, no sentido de "fibra o Circulo Operário abrandar o sofrimento daque- Caxiense vem de receber do les que vivem quasi que com- Serviço Social de industria, pletameute desamparados. C ASSISTI DE CAMAROTE AO T1U FRACASSO.^ (Transcrito do «Correio Paulistano» de 25/7/47) Mercado Local Preços correntes Alfafa emprensada k Amendoim 25 k Aveia preta 40 k Alho enrestado k Banha peso liquido k Batatas 50 k Cera k Cabelos limpos k Couros secos limpos k Cebolas 50 k Feijão preto. esp. GO k Crà ESTÁ ATI!í-D.DO E TE_1 ZUMBIDOS KOS OUUIQOS? PROVE ESTE REMÉDIO Se V. S. está aturdido e 1.00 'teme a surdez catarral, ou se 48.00'tem nos ouvidos ruidos roucos, 4(5.00'retumbantes ou sibilantes, fi.OOpeçH ao seu farmacêutico ura 14,50 frasco de PARMINT U5,00! 14,50! Tomado de. acordo com 18,00 i as instruções da sua bula, este 7 50Jremédio eiimina prontamente 225,00 o mal estar causado ;pelos,, 105 00 ; zumbidos nos ouvidos. A obs _IWSJ&. 60k ,M i f'uç.10 MH , WhS jj ucuuiuuo fe«.,.nrt!....ni..inr„i ua tnvnfi mais fácil ! Milho amarelo 60 k (Mel especial k Nozes k Queijo serrano 15 k TRIGO 60 k Manteiga k i |Lã 15 k í Couro salgado k 50'ü0'.respiração se torna mais fácil 4 60!Íe o muco nasal cessa de cair 8.50 !aa garganta. PARMINT é 225,00'agradável ao paladar. As' 145,00' pessoas ameaçadas pela sur . 25^00 dez catarral e atormentadas 90,00 pelos zumbidos dos ouvidos, 4,00 devem valer se de PARMINT. ¦-' ¦'¦ . '¦:, m í.'._í. :

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SEMANÁRIOVESPERTINOPtíBLIÍjX-SÉ

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., Direção: A. C. D...(?...Rua/Marechal Floriáno,;72 (térreoJP. .Alegre

REDAÇÃO: gé«le do Circulo Operiirio Caxiense

Gerente-proprietário: Emílio F.onini

TTCAXIAS DO SUL rio grande:DO SUL BRASIL - 9 DE, AGOSTO DE 1947

Reg. no DNI sob.,.- * N. 1542

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_-i_t__5_t=sU=as-S-a**f^^Não é a primeira vez que fés. Ainda há poucos dias, púbica?

vimos aa colunas desta folha I soubemos com imenso prazer Higiene nos hoteasmira escrever as reclamações ! que o chefe do Posto de Hi trafego de ombusdo povu Criado exclusiva igiene desta cidade, dr. Josémente para defender os interesses populares, este jornalnunca calou e nunca negouas suas colunas para comba-ter irregularidades, apontarerros praticados contra a fa-milia caxieuse.

Temos por lema criticar eenaltecer aquilo que saiu fo-ra das rotas das boas nor-mas e aquilo que vem coo-perando a engrandecendo es-ta terra de feitos tão imor-tais na historia gaúcha.

Jamais desvirtuamos a li-nha de conduta deste jornal.Fomos e seremos sempreintransigentemente pela or-dem, direito e bem estar co-letivos. Hoje aqui estamos pa-ra citar cartas irreg-ilarírta-des que se vem registrandoem vários setores das ativi-dades locais.

9 caso do DeiteTivemos oportunidade de,

em outra ocasião nestas mes-mas coluuas, comentar o ca-so do leite nos hotéis e ca-

Mário de Medeiros, cumpriu-do seu dever, procedeu a uma sindicância em vários hotéis e carrocinhas de leiteiros, tendo punido severamente os inimigos da saúde publica que misturavam água ao leite.

Entretanto, como esse maljá está crônico, os faltosos eoutros ainda que por «felicidade» escaparam da fiscalização, continuam a repetiratos inescrupulosos, pondo asaúde do povo em perigo.Chamamos a atenção da autoridade competente, afimde usar providências mais rigorosas contra esses verda-deiros exploradores da cole-íividade. E' notório, que se oleiteiro mistura 50 % rfe águano leite, o hoteleiro ou o pro-prietario do café vai aindamisturar, por sua vez, poistambém lhe cabe esse direito, mais 30%. estando so

i mente 20%. A'gua com água!é igual a água. Vamos provi-

Também com referênciaaos iíoiè S. seria interessanteque o digno chefe do PijStodei Higiene fizesse umavisita minuciosa einesperada, ás cosinhas decertos hotéis, onde segundoconsta' de conformidade coma reclamação fornecida aorepórter, há muita falta dehigiene.

Iiiformaram-nos que certoshotèi* estão' empregando cosinheiras uão examinadas noCentro de Saúde.

E juntamos aqui outra re-clamação, a quem de direito,no sentido de ser mais rigo-rosamente observado q tráfè*go de ônibus coletivos. Otranseunte,-.*, homem de fá-brica, do comércio, o aluno,a dona de casa chega a es-perar 15 até vinte minutos amais pelos ônibus qne andammuito vagarosos.

E. naturalmente, não precisamos mencionar a educa-ção dos rapazes que vendem

Reportagem de EDISON WANDERLEY

Rádio Caxias do Sul já fez,em nossos cinemas. Piadas,substancioso comentário. A'gritos e vaias. Isto nao 6mesma referência, porém, fa- próprio de estudantes. Istozemos aos garçons de cafés não assenta aos jovens pertu-que desconhecendo os primi.-imádos da nossa ••¦<•(.!«•<¦¦ «.<¦tivos modos de cortesia, a-tendem bastante mal -os«habitues».

Outras notasJá nos ocupamos, em edi-

ções sucessivas, do mau com-portamento de certos galãs

Que impressão terão aquelesforasteiros que diariamentenos visitam? E o mais graveé que muitos rapazes faltam,com o devido respeito a . familias e moças. Que cada umcuide de si. «Conhece te a timesmo», dizia Sócrates ...

O Círculo Operário Caxien-se distribuirá mil cobertoresaos operários necessitadosJà è público, que o Circulo com sede na capital do Es-

Ooeràrio Caxiense tem por tado. mil cobertores para se-lema a defesa integral dos ! rem distribuídos entre; 08trabalhadores bem intencio- 'trabalhadores necessitados,nados, desta terra. Vencendo I para enfrentar a rigorosa es-os maiores e mais sérios tação que estamos passando.

denciar esta reclamação passes, pois deste assunto, a

DEPOIS DO DISCURSO DO SENADOR YICTOÍfflO EME

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Segundo colheu a nossareportagem, junto á diretoriado Circulo Operário, e=tafará uma perfeita sindicânciasobre as necessidades de ca-da um, afim de doar os referidos cobertores.

Esta é uma medida de lon-go alcance social do SESlem cooperação com o Cirou

St7ncíaJsoòÍafe"cúTturâl.|lo Operário, no sentido de"fibra o Circulo Operário abrandar o sofrimento daque-

Caxiense vem de receber do les que vivem quasi que com-Serviço Social de industria, pletameute desamparados.

CASSISTI DE CAMAROTE AO T1U FRACASSO.^

(Transcrito do «Correio Paulistano» de 25/7/47)

Mercado LocalPreços correntes

Alfafa emprensada kAmendoim 25 kAveia preta 40 kAlho enrestado kBanha peso liquido kBatatas 50 kCera kCabelos limpos kCouros secos limpos kCebolas 50 kFeijão preto. esp. GO k

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ESTÁ ATI!í-D.DO E TE_1ZUMBIDOS KOS

OUUIQOS?

PROVE ESTE REMÉDIO

Se V. S. está aturdido e1.00 'teme a surdez catarral, ou se <¦

48.00'tem nos ouvidos ruidos roucos,4(5.00'retumbantes ou sibilantes,

fi.OOpeçH ao seu farmacêutico ura14,50 frasco de PARMINT

U5,00!14,50! Tomado de. acordo com18,00 i as instruções da sua bula, este

7 50Jremédio eiimina prontamente225,00 o mal estar causado ;pelos,,105 00 ; zumbidos nos ouvidos. A obs

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50'ü0'.respiração se torna mais fácil4 60!Íe o muco nasal cessa de cair8.50 !aa garganta. PARMINT é

225,00'agradável ao paladar. As'145,00' pessoas ameaçadas pela sur .

25^00 dez catarral e atormentadas90,00 pelos zumbidos dos ouvidos,

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Caxias do Sul, 9/8/19*7 «O MOMENTO» N. 748 •¦N

Mais gramados para Caxias do Sul¦ i

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Os Futebolistas não podem progredir por falta de espaçoEscassês de campos — Um estádio para Caxias do Sul — A cidade ondetudo floresce menos o futebol, por falta de campos — Dois campos queexistiram — O pouco interesse dós clubes locais — A evolução não a-companha o esporte ou o esporte não acompanha a evolução? —• Umaincógnita que não podemos decifrar — Bolas nas vitrines, mas não emjogo — "Esportes na Onda" já se ocupou seriamente sobre o assunto

Reportagem de OSMAR MELETTIEntre tantas eousas que te

mos a observar, vimos tambem a necessidade de umestádio. Caxias do Sul bemmereceria que o esporte afizesse mais falada. Merece-ria que os desportistas seempenhassem mais a sério,para fazê Ia, também, a metropole do futebol no nordes-te do Estado. Entretanto, pa-ra pouco contento dos des-portistas, principalmente dosfutebolistas, o espaço parajogar diminuiu ultimamente.Quatro campos tínhamos. Hoje, apenas dois são aprovei-taveis. 0 campo do Caxias edo Juvenil não existem mais.Igual sorte teve o do Flàmengo. E o do Tupy é ex-clusivo.

Tão pouco para tanto

Apenas dois campos parajogar: o do Juventude e odo Eberle Quantos quadrosv:\rzeanos passam os domingos sem jogos; por falta degramados. Quantos espor-tistits não se fazem suporio-res, por falta de treinos. E ostreinos são subordinados aoscampos que praticamente nãoexistem. Caxias do Sul merece ura estádio. Seria de jus-tiça que os clubes locais sereunissem e deliberassem uma solução aó caso. Tantosproblemas ficara a margemda solução, nã.) importa queeste também r.ão seja vistocom interesse ! Mus, o espor-te constitue um negócio pa-ra muita gente. Eis por quese achava justo a construçãode um ESTÁDIO na Metrôpole do Vinho.

Alguém um dia falou...

Alguém um dia disse queCaxias do Sul estava à alturu de ter sua Estação deRádio. Não fomos muito lon-ge. Não se passaram muitosanos que a ZYF-3 veio. Ho-je alguém fala na necessidade de um estádio para Ca-xias do Sul. Se do passadopodemos deduzir o futuro,sou otimista. Quem sabe te-remos nosso estádio. Quemsabe os caxienses terão o-portunidade de fazer-severdadeiros «craks». Já temos um graude jogador, quese fez nos humildes grama-dos de Caxias. E' o conheci*do Margarida, que começousua vida esportiva em nosbo meio. Quando, porém,chegou ao auge de sua car-reira em Caxias, resolveuprocurar outros ambientes,onde a oportunidade lhe fosse maior. E venceu. Venceu,porque sua qualidade o distinguiu tendo brilhado uaextrema esquerda do últimocombinado gaúcho e a sorteo acompanhou. E para queos esportistas caxienses tenham mais oportunidades,crie se um estádio, criem-semais campos.

Sem começo nãohaverá fim

Se ninguém o tomar a só-rio este problema, nuncateremos espaço suficiente pa-ra desenvolvermos o futebolcaxiense. Cabe, agora, a todosos dirigentes dos clubes concretizar esta medida. Devemos pensar um pouco maisno assunto. Devemos dedicar-nos na solução. Amanhã se-remos vistos com melhoresolhos, por todos os amantesdo bom esporte, se tivermoso nosso estádio, a exempio de tantas outras ci-dades. Sim, muitas cida-des de categoria inferiorjá possuem seu estádio. Tudodepende do capricho, da bòavontade da nossa gente. Sequizermos transmitir aos noasos filhos uma herança digna,uma herança de esportes capaz de imortalizaro orgulho dos nossos dias,dediquemo nos ao desenvol-vimento dos nossos gramados.E com estas poucas.palavrasjogadas ao vento, penso terdado um pequenino passoem fivor 'do progresso dofutebol em nossa cidade.

Estacionou onosso futebol

A evolnção do futebol nãoacompanhou, em nossa cida-de, a evolução dos tempos edo progresso. Há mais dedezenas de anos havia maiscampos que agora. Este pequeno estudo nos diz a ver-dade. Estou certo que como decorrer dos anos. o futeboi perdeu seu lugar de honra. Perdeu o lugar que o conquistou com tanto sacrifício.Os veteranos hoje olhara coradesprezo os futebolistas a-tirais. E os olham sem amor,porque vêm seus esforçosjogados ao vento. Um verdadeiro deserto de interessereina nos meios esportivosda cidade, e tudo porque

não temos o nosso estádio.Se_.tivessemos um estádio àaltura das exigências moder-nas, o futebol em Caxias doSul seria mais falado, maisobservado e mais valorizado.

"Esportes na Onda" eos demais jornais da ci-dade estão convidados

a tornar parte nestacampanha

«Esportes na Onda», programa dirigido inteligentemente pelos colegas NestorJosé e Wladimir Sosa, poderia prestar ura grande serviço á causa do futebol emCaxias dò Sul. A torça daRádio é incomparávcl comestas simples palavras de umhumilde observador. ^Dianteda necessidade urgente eda importância do assunto,convido os programadores ile«Esportes há Onda» e os demais colegas da crônica esportiva dos jornais locais álevantarmos a CAMPANHAPRO*-ESTA'DIO CAXIENSE.pois como disse no iníciodesta reportagem, poderemos-tornar Caxias do Sul, a Metropole do Futebol no nordes-te do Estado. E aos esportistas de todas as categorias,flamenguistas, juventudistiis-fluminensistas, e outros queterminam em «istas» devemaproveitar a oportunidade defazer do futebol um grandeesporte. Para tanto, porém,necessitàqips de um estádio.Resolva-se um meio de construir o nosso estádio, que estaremos engrandecendo oque é nosso. "Riitjs taremosplantando ura marcou à pusteridade, onde nossos filhosdepositarão as lembrançassaudosas dos nossos tempos.

Crnni-das Esportivos deCaxia**, o momento é oportu-no e digDo, vamos lutar pe*.lo engrandecimento do fute-boi em nossa terra natal!

Dr. Virvi RamosFormado pela Faculdade de Medicina da Universidade

de Porto AlegreCirurgia e Clinica Geral

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?*-• -Caxias do Sul, 9/8/1947 «O MOMENTO» N. 748

i-tP Juventude derrotou oFlamengo por 3 a 1, no- PIA DO FpTEBPL -

ÓTIMA ATUAÇÃO DOS «PAPOS* - DESFALCA-DOS AMBOS OS QUADROS - OUTRAS NOTAS

ut

4

Como em todas as cidadesbrasileiras, também eiu Caxias do Sul realizou se o DIADO FUTEBOL, patrocinadopela F.R.G.F. e promovidopela L.C.F.

Defrontaram se os dois ti*mes melhores colocados nocampeonato citadino. isto éFlamengo e Juventude. Comas duas equipes desfalcadaso encontro não foi lá tãosensacional, como se espe-rava. Vamos ser francos: aonosso ver, a preliminar este-ve mais movimentada e agra-dou muito mais também. Osaspirantes juventudistas venceram pela elevada conta-gem de 5 tentos ai. O juizSub Tenente Gabriel atuoumuito bem.

Numeroso publico compareceu ao estádio da «Quintados Pinheiros»), que fez pas.sar pelas bilheterias a cifrade CrS 2 500.00.

Os goals foram consignados da seguinte maneira : aos41 minutos de jogo Renatoabriu a contagem para o JU.

Aos 32 mts. do segundotempo Odilo aumentou —2x0.

Decorriam 18 mts. Renéenum goal olímpico encerroua contagem favorável aoJuventude.

Só aos 36 mts. Machadologrou o tento de honra doFlamengo.

Os dois quadròé jogaramcom a seguinte formação:FLAMENGO: Tena; Mengattoe Chibarro; Chicão Machadoe Cruz depois Higinio; Ale*mãozinho depois Pavão. Sarara, Paim. Sady e Lady.JUVENTUDE: Júlio; Longhi eGalopeto; Brandalise, Marcoue Santa Cruz denois Negretto;Renato depois Birulú. Odilo,Paleta depois Renato, Tito eRenée depois Remo.

O árbitro Miguel Salabery,da Federação teve uma atuação regular.

Como prova que o jogo dedomingo foi ótimo, pois ninguem aplicou jogo desleal,

Bitter ._____¦ *___£!_

é a vida do seu estômago

colhemos na súmula da partida a seguinte declaração doarbitro Miguel Salabery :

«Cumpre-me como um de-ver de justiça, externar, neste Boletim, o ato de disciplina com que se houveram08 «22» atletas».

Um pequeno incidente entre um torcedor e Detânicoque estava na «cerca» deumargem ao policiamento para leva lo à Delegacia sendosolto horas depois ..;

O encontro foi irradiadopela Rádio Caxias do Sul uapalavra imparcial de NestorJosé e comentários de Roberto Ottoniel Júnior.

Resumidamente descreve-mos o FLAxJU de domingopassado.TRIBUNAL DE PENAS

rque Nenêfoi suspenso!

Mais uma vez voltamos ao«caso» Nenê. Demos uma o*lhudela no Código de Penalidades da F.R.G.F., para noticiarmos o motivo porque foisuspensa a sua suspensão.O motivo é o seguinte: «Osfiscais da Liga, resolveramsuspender Nenê por um jogopor motivo de praticar jogoviolento no FLUxJU

Mas, o G. E Fluminense,recorreu á apelação, tomando por base o artigo que sereferia ao caso, o qual, nasua íntegra diz o seguinte :

«Artg. 17 -• n. 9) Exjue!-são de campo se ádraoèstados pelo juiz na primeirafalta, continuarem a praticarjogo violento, na painci-dencia, suspensão por l a 3jogos de campeonato, foraoutras penas em que incorrerrem;»

Claramente, este artigo nosdiz porque Nenê não foi sus-penso. Nenê não foi suspen-so por sofrer a penalidadeao ser expulso de campo!

Brilhante viíória doAymoré F. C.

A convite do Alvi-NegroF. C. da yisioha cidade deFarroupilha, exibiu-se natarde do domingo passado oesquadrão principal do Aymo-ré F. C.

O conjunto dos «Índios»num dia de gala goleou iriapelavelmente o quadro localpór 7x4. O Ayrhoré estavaassim constituído: Nadis;Haroldo e Ivan; Zinho. Testae Walter; Eloy, Chico, Cândelino, Tissot e Dino.

Goals de: Tissot. Cândelinoe Eloy 2 cada e Chico 1.

Destacaram-se no bandovencedor o entre ala esquer-do Tissot e o centro médioTesta.

Derrotado o Fluminense em - 4a3 'LageadoExeursionou domingo ulti-

mo à cidade de Lageado umquadro mixto do G. E. Flu-minense, onde enfrentou oseu co-irmão G. E. Lageadeu-se. O prelio teve início *ás15.30 horas, tendo sido dispu-tadissimo, notándo-se, porém,um certo dominio por partedo Fluminense, que nãovenceu por falta de sorte.

Deve se destacar a condu-ta dos 22 jogadores em cam-po, pois nada houve de .mormal.

Aos 6' Homero abriu a con-tagem, 1x0.

Aos 20' Fritz empata.Aos 35' Enio põe. o Lagea-

dense em vantagem, 2x1 e

No Reservadodos campos

Queremos hoje dar publi-cidude à urn apelo dos cro-nistas esportivos da cidadeaos dirigentes dos çiubas lo-cais, para que tomem as devidas providências ao que serefere a invasão de pessoasestranhas no reservado d'-vcrônica esportiva.

Não estamos nos queixmidodas acomodações. Não ! Omotivo que nos traz a redigirestas liuhas aos dirigentesdos clubes locais, é a entrada de qualquer pe_sna ao re-servado da imprensa esportivada cidade;

Domingo último, o rèservado da imprensa do estádiodo Juventude ficou repletode crianças, filhos de sóciosque se achavam no pavilhãoonde treparam nas cadeirascom os sapatos embarrados,deixando-as em estado lasti-mavel e tiraudo-lhes a visão.

No intervalo do jogo, a maio*ria dos cronistas, saem pararefrescar a garganta ou coi-sa parecida. Quando voltaraencontram as cadeiras embar-radas, sujas. E se o repre-sentante da imprensa estáestreando uma fatiota...

No reservado dp campodo G. A. Eberle, os torcedores que se acham nos reservados dos clubes, chegam a

da Imprensade Futebol

uma vez que o reservado daimprensa é para todos !

Esperamos que os manda-tarios dos clubes locais, sai-bara avaliar o apelo dos jor-nalistas esportivos (emborasejam «perus» como já foramtachados).

assim termina o 1. tempo.Aos 12* do 2. tempo Home-

Iro desperdiça um penalty, a*tirando nas mãos do arqueiro.

Aos 20' Enio aumenta parajos locais, 3 a l e aos 23' omesmo Enio aumenta para4x1. — Dai por diante o Flu-minense dominou por comple-tó a equipe adversaria e aos27' Darcy num tiro de forada área desconta, 4x2. Aos37' Homero consigna o ultimotento da tarde, findando a pe-leja com a vitoria do Lagea-dense por 4 tentos a 3.

Esta foi a melhor partidaque o Fluminense disputounó corrente ano. Por meiodesse vesoertino, o G. E Flu-minense agradece aos des-portistas de Lageado, a boaacolhida que teve.

A renda alcançou a casados Cr§ 5.800,00.

O juiz ítalo Cumpagnolo,esteve regular.

O Fluminense jogou como seguinte quadro: Curra de-pois Honorio; Maloy e Léó;Nenê, Sérgio e Dnrcy; Grisodepois Walter, Adão, Homero,Wilson depois Piereto, Walterdepois Iêyê.

O FlaxFlu dará início ao 2.° tur-no do Campeonato da Cidade

protestar porque os cronisAí está o desfecho do «ca tas lhe tiram a visão,

so» Nenê, para que os des- I Ora, se isso continuar se-portistas caxienses não fa- [rá conveniente aos cronistasçam máu juizo do Tribunal |esportivos assistirem as parde Penas da L.C.F. tidas, misturados como povo

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Iniciando o segundo turno Ido Campeonato Caxiense de jFutebol, jogarão na tarde deamanhã, no gramado da «Co-lina Fantasma», os quadros doG. E. Flamengo e do G. E.Fluminense.

O mundo esportivo da ci-dade aguarda ancioso o gran-de choque, pois o Flamengoquererá continuar naliderança, ao que, é evidente que oFluminense também procurará a reabilitação e livrar-seda «lanteruinha» de que épossuidor. Como se sabe, oFlamengo não poderá contarcom Detânico e Pussuquinha,suspensos pelo Tribunal dePenas da Liga Caxiense deFutebol. O Fluminense estácom um problema a resolverno cehtro da intermediária,pois é quasi certa a ausênciade Saturno que está meio a-doentado. Provavelmente aparecerá Bolacha.

O FISCAL DO JOGO seráo sr. Mnuro Vargas.

O REPRESENTANTE DAL. C. F., será o sr. limo Ro*binson.

O JUIZ será nomeado eenviado pe]a F.R.G.F.

A preliminas esturá a car-.go dos aspirantes, com inícioas 13,30 horas e as 15,30 para a principal com 15 minu-tos de tolerância para ambas.

Os quadros pisarão o gra

mado com a seguinte forma-ção, salvo substituições:

FLAMENGO: T«*nn; Mengat-to e Chibarro; Chicão, Ma-chado e Higinio; Alemâozinho.Sarará, Paim! Sady e Lady.

FLUMINENSE: Curra; Ruye Léo; Nilton, Saturno ouBolacha ou Sérgio e Nenê;Griso, Adão, Homero, Wilsonou Darcy, Piereto ou Ataide.

Novo TécnicocloG.E.Flu-

minenseAcaba de assumir o cargo

de preparador técnico da e-quipe principal do GrêmioEsportivo Fluminense, o co-nhecido desportista ArmandoPires, pessoa muito estimadanos meios sociais e esporti-vos da cidade. Tal notícia foimuito bem recebida pela gran-de familia alvi negra. Consi-gnamos aqui os nossos cum-

j primentos a diretoria do Flu-[minense, pela acertada esco-lha e também ao novo xcoach»

ifluminensista.

Faça boa digestão, usando,antes das refeições, um

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Caxias do Sul, 9/8/1947 «O MOMENTO» N. 748.'SI

^-ÁissjstajBmmmmmamammaam^mmMmmm n —i———aÉBBkaw «""«"

Italino' FeraffoNunca ninguém falou tão

pouco para tanto. Nunca nin-giiém disse tão pouco paratanto mérito. São expressõesque nos saem do intimo, áopensarmos na colônia. Aovolver semanalmente nessesolhares, curtos, mas signiíi-cativos nos bastidores rurais,sentimos 0 pulsar silenciosode tantas palavras, que que-rem sair. Nossa capacidade,reduzida que é, não rios ajudaa escrever mais. Estamos emtão curto espaço, para dizermais. Estamos impossibilita-dos de tornar maior o signi-ficado do termo colônia.

Longe do conceito que émerecedora; a colônia vêminguar-se os destinos quonos primeiros tempos lhetinham sitio preparados, Quan-do os imigrantes italianosderam começo à colonizaçãouo Rio Grande do Sul, nasciaum novo destino para a agricultura de todo o mundo. OBrasil criou mais um braçoe os brasileiros mais força.Estava plantadi a sementeque ia germinar saborososfrutos. Estava jogada á sorteda economia do nosso país.Entretanto, no passar, nodesgastar dos anos, lentamente foram se modificando osfatos. Parece até que a natureza sofreu transformação.A ninguém è olvido que emtempos, não muito distantes,o Rio Grande do Sul exportava trigo. E hoje. estamosimportando riêsse cereal. Omais importante, porém, dessa verdade è que os mesmospaises que compravam trigodo povo gaúcho, agora sãoos nossos vendedores. Ospapéis se inverteram. E porque? Porque não se cuidoudo plantio do trigo. Porque acolônia caiu no desprezo porparte das demais classes so-ciais. Porque atualmente sercolono, segundo o entenderde muitos é uma desonra! Noentretanto o conceito da ciasse operaria há poucos anospassado», também esteve na

mesma miséria que a colônia.O operário, guiado por inteli-gentes lideres, por meio dosseus sindicatos, tornou se uma classe digna e respeitada.O operário por sua união,constituiu uma força, que opovo a respeita. E o conceitodo operário hoje esiá numnível superior a qualqueroutra camada social. Ser trabalhador das oficinas, equi-vale ao,respeito comparativo,segundo a honestidade e anobreza de suas toreías,

E o colono? Aonde está o jvalor moral dos colonos?Está ainda para nascer. Ecompete aos próprios colonosfazer potente reu conceito.Dias virão em que o colonoserá respeitado, igual ao operàrio. Mas este dia poderáestar longe, ou perto. Quempoderá responder a esta per-1guntrt é o próprio colono.;Depende dele. Depende de isuas atitudes. Quando estiver.unido em suas AssociaçõesRurais, como o operário nosSindicatos, o colono não serámais o colono de hoje.comoo operário não é mais o trabalhador de anos passados.

Sábado novamente aqui.

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Faxias do Sul, 9/8/i34í tf. 748

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EDITALde Citação

O Snr. Dr. Eduardo RuizCaravantes, Juiz de Di-reito da Comarca de Ca-xias do Sul, Estado doRio Grande do Sul, Bra-Sil.

FAZ SABER aos que opresente edital virem que,por este meio, cita com tiprazo de trinta (30) dias, paradefeza de seus direitos, osinteressados desconhecidosna ação de Usocapião emque é autor LUCIANO MA-RASCHIN, agricultor, viuvo.O imóvel que o autor pretende usocapir é.o seguinte:Parte do lote rural númeroum (1), da Linha Benevides.Colônia Sertorina, 1. distritodo Município de Caxias doSul, com. a área de 80.000metrôs quadrados, dentro dasseguintes confrontações: Nor-te, com (erras de José Ber-tuzzi e Ângelo Scavino; Sul,com jlita.--. do travessão Roa-delli; Leste, com terras tiolote número um A-(l A) e,a Oeste, com terras do autore Pedro Marascliiu. O presente edital será afixado nolugar de costume e publica-do na fôrma da lei e. seuprazo que correrá da datada la. publicação, convide»rar se á transcorrido logoque decorrerem os trintadias fixados é, assim, perfeita a citação. Deu â açãoo valor de CrS 4.000,00, fs-tand» a petição assinada pelo advogado ConstantinoBampi, procurador do autor.Nessa petição foi dado odespacho seguinte: Autue se.Paga a taxa judiciária façam-se as citações requeridas.Março o prazo de 30 diaspara a citação edital. Ém28-7 1947. (ass:) Eduardo RuizCaravantes, Juiz de Direito».DADO e passado nesta ci-dade de Caxias do Sul, aosvinte nove dias do mês deJulho de mil novecentos equarenta e sete. Eu, HeitorCurra, escrivão, datilografeie subscrevi.

Eduardo R. CaravantesJuiz de Direito

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A Crônica

A Tuberculose está aniquilando o BrasilGUILHERME DO VALLE

Vivemos uma época de preços do feijão, do café, doirresponsabilidades. Um tem- assucar, da manteiga, dospo de incertezas e absurdos.Os nossos parlamentares estão entregues á política quedegrada e ás atitudes incoe-rentes. A cegueira da per-cepção tomou conta dos representantes do povo. Nadamais lhes interessa. Importamsomente, as cadeiras da As-serabléia, os cargos administrativos e a defesa de suaspropriedades industriais...

Que interessa se o povopassa fome ? Que interessase não hà leite, carne e pão?Que importa se não existemhabitações? Que tem que vera tuberculose com os parlamentares? Tudo vai mal?Tudo marcha para o precipício ? Nada é da nossaconta!... Isso não è assuntopara os deputados e senadores tratarem nas Casas doPovo !

Sim. leitores, as coisasmarcham dessa forma e poresse caminho. Elegemos ho-mens para discutir cassaçãode mandatos, carg09 gover-nistas, paradeiros de outroshomens, política internacional,homenagens, banquetes econstituições parlamentaris-tas. ..

Votamos para homens defender os seus interesses, assuas aspirações os seus de-sejos e não, as reivindicaçõespopulares, as necessidadesdo povo, esta massa sofre-dora que está á margem damiséria absoluta, contaminada,consequentemente pela tubereulose destruidora.

Que fazem os nossos depu

calçados e dos tecidos ! Issonão è materia para se discutir nas Assembléias Legislativas. Não è assunto paraconversações e polêmicas.

Que o pi to morra de fome !Que a miséria entre por to-dos os lares!Que a tuberculose corroa ospulmões das gentes do Brasil!Que os mineiros vivam desprotegidos de assistência so-ciai! Que os menores e asmeninas degradadas conti-nuem a sofrer as iniquidadesda existência !

E' isto mesmo. Assim pensam os nossos representantes.Aqueles que tudo promete-ram para ganhar votos e quehoje nada cumprem. Tudovai de mal a pior. Uma situação miserável diante de incoerencias grotescas.Ninguémmais se interessa pelo povo.A coletividade pode pas-sar privações. A cole-tividade pode passar frio epassar fome. Os nobres, dig-nos e distintos deputados esenadores não enchergamestas coisas. Eles vivem noconforto e no luxo. Na abas-tança e nos bailes e banque-tes de 500 a 800 talheres.

Senhores! Precisamos lutarpara a reforma desse estadode coisas. Sem a nossa ini-.ciativa, sem os nossos esfor-ços, sem as nossas atitudes,tudo e todos cairão no abismo do caos e do fracasso.Pensai muito, senhores dopo-vo, nas próximas eleições.Sabei em quem ides votar.Basta de política de gabine

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~~ " w»ANO XV RIO GRANDE DO SUL - CAXIAS DO SUL, 9 de Agosto de 1947 -N. 748

Pe. Ângelo Tronca

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Nomeado sub-gefente da Rádio Caxiasdo Sul, o brilhante intelectual

jimmy Rodrigues

tados? Que fazem os nossos!tes e legislativa! Precisamossenadores? Ide ação e trabalho fecundo.

Nada! Absolutamente nada! Vamos salvar o Brasil daDeixai que aumentem os tuberculose!

A PEDIDO

O Presidente Dutra e osÍdolos de pés de barro

(Tópicos do artigo úo Cel. Lama Figueiredo)«O dr. Getulio Vargas não diz a verdade, quamiòafirma haver o atual Presidente lhe pedido votos. Houve

uru acordo politico e nada mais. Com os votos dos traba-lhistas Eurico Dutra venceu por larga margem; sem eles,venceria também, folgadameute. Uma simples substração'nos mostra isso.

Getulio Vargas chcgon á ser considerado um ídolodo povo - a prova foi a manifestação entusiástica querecebeu do mesmo, no dia da chegada da F. E. B. Mas,depois que não teve pejo em jogar a responsabilidade dacrise atual, que é totalmente sua, sobre o nome honradodo ínclito general Eurico Dutra, caiu fragorosamente noconceito popular. E, agora, depois da enxurrada provocadapela intentonti dos sargentos na Vila Militar, todo o mun-do viu que o idolo tinha os pés de barro...

Enquanto Getulio Vargas se afunda na campanhainglória de. fazer confusão, Eurico Dutra, procurando acer-tar á luz da verdade, cresce diante do povo como verdadeiro salvador nacional».

* * *«Quando do discurso de São Paulo, os ratos já fugiam

do navio, prevendo o naufrágio... da candidatura Dutra.Seguiu para a Puulicéia o general com seu «team» redu-zido. Là os «queremistas» envidaram todos os eeforçoopara que o comício não fosse realizado. Por traz de todaessa confusão era fneil ver se a figura do Papai Grande ..

A campanha continuava e cada dia que se passavaenraizava se no nosso espirito a convicção de que o presidt nle estava pronto para dar, na hora azada, um golpemagistral. O negro Gregorio se movimentava, agenciavasargentos na Vila Militar, distribuía armamentos, tornavase assessor técnico do presidente. U.n amigo deste, am-bicionando a Prefeitura do Distrito Federal, aconselhou o:—«Nomeie o Benjamin, Chefe de Policia... Ele è bom na«valsa»...

O amigo foi atendido a 29 de outubro de 1945. Umacorda do trapezío rompeu-se e o artista estatelou se nochão».

(T*anscrito d'<-0 Jornal» de 12 6 47J. \

Aniversariou dia 7, quinta-feira última, o Revdo. PadreÂngelo Tronca, D.D. Assis-tente Eclesiástico do CírculoOperário Caxier>se. Por essemotivo seus amigos circulistas e outros, ofereceram-lhediversas dedicatórias, qne foram transmitidas pela ZYF*3.A' noite, foi-lhe oferecidauma janta, em homenagem eem sinal da simpatia quedesfruta. Proferiu a saudaçãoo nosso companheiro de tra-balho, sr. Guilherme do Valleque em eloqüente oração, interpretou o pensamento dosamigos que cercam o sacer-dote, merecendo do aniversa-riante sinceros agradeci mentos. A Radio Caxias do Sulse fês representar na pessoaintelectual do seu sub gerente, sr. Jimmy Rodrigues, queapresentou felicitações emnome da emissora local.

Este jornal, também, querconsiirnar um voto de felici-dade ao digno Ministro deDeus, alimentando os maiores desejos por uma existèn-cia longa, prospera e feliz. 0proprietário, funcionários, redatores. demais colaborado,res e respectivas famílias pedem a w. S. Medianeira deTodas as Graças que baixesuas bênçãos sobre o amigoe sacerdote, reverendo padreÂngelo Tronca.

O dr. Nestor Rizzo. geren-te e superintendente da Rá-dio Caxias do Sul, vem denomear sub-gerente desta e-missora, o sr. Jimmy Rodri-gues, brilhante intelectualcaxiense, mais conhecido através dos microfones da ZYF-3, por Roberto Ottonel Junior.

A nomeação do inteligentee apreciado escritor conterrâneo na investidura de tão al-to cargo, agradou imensamente em todos os meios so-ciais da cidade, onde gozade geral estima.

Segundo observou a nossa

imeio dos ouvintes, o seu ta-|lento artístico e cultural, poisvários programas estão sen*

j do apresentados e segundoí consta outros mais virão, pa-;ra satisfazer os gostos e an-ceios da população.

Tornamos a frizar que afeliz escolha do dr. NestorRizzo, a quem apresentamosas nossas felicitações, no-meando Jimmy Rodrigaes pa-ra tal cargo agradou em cheionão só aos funcionários daRádio como a todos caxien-ses.

Almejamos prosperidadesreportagem, Jimmy Rodrigues i ao sub-gerente da Emissorajá está fazendo sentir, em local.

0 publicista Almir RojasPor um verdadeiro lapso

de redação, esquecemos, emnossa última edição, na re-portagem sobre a vida inter-na da Rádio Caxias do Sul,de mencionar o nome donosso particular amigo, oconhecido publicista da emis-;sora caxiense, sr. Almir jRojas.

Seria imperdoável se não;disséssemos alguma coisa so |bre seu trabalho, seu esfor-ço e sua dedicação. Isto, po- jrem, é desnecessário, pois a'população local sabe muito e ;conhece perfeitamente estafigura simpática e amiga,

pronta e decidida que è oAlmir Rojas. Sempre dispostoa cooperar com as grandesiniciativas, sempre disposto aauxiliar as obras de vulto so-ciai, o chefe da publicidadeda Rádio Caxias do Sul, im-pôs se no conceito da socie-dade, grangeando vasto cir-culo de firmes e sinceras a-mizades. Muito deve a RadioCaxias do Sul ao sr. AlmirRojus.

Aqui fica g nossa desculpapelo esquecimento cometido.

O autor da reportagem

Soei.:.''iada de Sorteiosdo .Brasil S. fl.

Temos o prazer de regis-trar aqui, a visita que rece-bemos dia 6 do corrente, dódr. ítalo Del Coro na. correspendente geral no Estado doRio Grande do Sul, da Socie-dade de Sorteios do BrasilS/A, acompanhado do sr.Constantino Forlin, residentenesta cidade, que foi coutem-piado com o terceiro premio,no valor de CrS 10.000.00, nosorteio realizado em 30 0-47.O sr. Forlin é portador dotítulo n. 07.739.

Lar em festaCom o nascimento de sua

primogênita Vera Beatriz, o-corrido sábado último, acha seera festa o lar do sr. HilárioBenemánn, viajante comerciai e siia exma. esposa d.Eva Pratos Benemánn.

Parabéns.

pis!Ouçam

diariamente ás 12,1'5 e 20hora.s, os grandes jornais

falados da ZYF-3

GRANDE FESTA DE S.PELEGRINO NO BAIR-RO DO MESMO NOME.

Hoje á noite grandessurpresas para o público

caxiense

SANGÜIENOLCONTÊM

oito elementos tônicos:Frtsft.ro, Cálcio, Vaiiadntoc Aisí'híi.1.» «Jc Sódio, etc.

¦''->*« * -. A- ]>o < ijurititorôxat'0 !>'*..*.• Miist «ui»os

Os Pálidos Depaupera-dos, Esgotados, Anêmi-cos. Mães que criam.Magros. Crianças raqui-ticas, receberão a toni-ficação geral do orga-

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SanguenolLie. D.N.S.P.n.199 de 1921

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