minuta de alteraÇÃo do estatuto constitutivo … · associaÇÃo dos moradores das terras de...

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Página 1 de 24 MINUTA DE ALTERAÇÃO DO ESTATUTO CONSTITUTIVO ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DAS TERRAS DE SANTA TERESA CNPJ/MF: 02.830.977/0001-61 TÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA, SEDE E PRAZO DE DURAÇÃO. Art. 1º - A ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DAS TERRAS DE SANTA TERESA, doravante designada Associação, pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, na forma dos artigos 44-I, 53 a 61, todos do Código Civil de 2002, fundada em 23 de maio de 1997, com seu ato constitutivo arquivado e registrado sob nº 46844 e primeira alteração em 05 de novembro de 2005, arquivado e registrado sob nº 00058015, perante o Primeiro Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Jundiaí, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda sob n o 02.830.977/0001-61, é regida por este Estatuto. Art. 2º - A Associação tem sede na Rodovia Miguel Campos, Km 80,5 SP 324 Vinhedo/Viracopos Município de Itupeva, Estado de São Paulo. Art. 3º - O prazo de duração da Associação é indeterminado e o ano fiscal coincide com o ano civil. TÍTULO II DOS FINS E OPERAÇÕES SOCIAIS. Art. 4º - A Associação tem como fim social promover assistência, preservação, conservação e melhoria urbanística e social dos loteamentos Santa Teresa I e II, registrados no 1º Cartório de Registro de Imóveis de Jundiaí no Estado de São Paulo, mantendo os associados em união no sentido de: I - Zelar e manter a infraestrutura que não seja ou não venha a ser das responsabilidades do Poder Público ou de suas concessionárias, promover a vigilância das áreas efetivando medidas dentro de sua possível e permissível esfera de atuação, conservação, limpeza, manutenção, reparação, administração e das benfeitorias que integram os loteamentos descritos no caput deste artigo; II - Observar e fiscalizar as restrições urbanísticas impostas pelo Poder Público aos loteamentos Santa Teresa I e II; III - Prestar serviços aos associados que se classifiquem como complementares ou opcionais, desde que aprovados em Assembleia Geral e na forma do presente Estatuto e Regimentos Internos; IV - Fiscalizar o cumprimento das normas de tráfego e estacionamento previstas no Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997) e no Regimento Interno desta Associação;

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MINUTA DE ALTERAÇÃO DO ESTATUTO CONSTITUTIVO

ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DAS TERRAS DE SANTA TERESA

CNPJ/MF: 02.830.977/0001-61

TÍTULO I

DENOMINAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA, SEDE E PRAZO DE DURAÇÃO.

Art. 1º - A ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DAS TERRAS DE SANTA

TERESA, doravante designada Associação, pessoa jurídica de direito privado sem fins

lucrativos, na forma dos artigos 44-I, 53 a 61, todos do Código Civil de 2002, fundada em 23

de maio de 1997, com seu ato constitutivo arquivado e registrado sob nº 46844 e primeira

alteração em 05 de novembro de 2005, arquivado e registrado sob nº 00058015, perante o

Primeiro Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Jundiaí, inscrita no

Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda sob no 02.830.977/0001-61, é

regida por este Estatuto.

Art. 2º - A Associação tem sede na Rodovia Miguel Campos, Km 80,5 – SP 324 –

Vinhedo/Viracopos – Município de Itupeva, Estado de São Paulo.

Art. 3º - O prazo de duração da Associação é indeterminado e o ano fiscal coincide

com o ano civil.

TÍTULO II

DOS FINS E OPERAÇÕES SOCIAIS.

Art. 4º - A Associação tem como fim social promover assistência, preservação,

conservação e melhoria urbanística e social dos loteamentos Santa Teresa I e II, registrados

no 1º Cartório de Registro de Imóveis de Jundiaí no Estado de São Paulo, mantendo os

associados em união no sentido de:

I - Zelar e manter a infraestrutura que não seja ou não venha a ser das

responsabilidades do Poder Público ou de suas concessionárias, promover a vigilância das

áreas efetivando medidas dentro de sua possível e permissível esfera de atuação, conservação,

limpeza, manutenção, reparação, administração e das benfeitorias que integram os

loteamentos descritos no caput deste artigo;

II - Observar e fiscalizar as restrições urbanísticas impostas pelo Poder Público aos

loteamentos Santa Teresa I e II;

III - Prestar serviços aos associados que se classifiquem como complementares ou

opcionais, desde que aprovados em Assembleia Geral e na forma do presente Estatuto e

Regimentos Internos;

IV - Fiscalizar o cumprimento das normas de tráfego e estacionamento previstas no

Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997) e no Regimento

Interno desta Associação;

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V - Promover, quando necessário, medidas extrajudiciais e judiciais quanto a qualquer

causa que embarace o exercício dessas obrigações, inclusive contra os associados pelo atraso

ou não do pagamento de suas obrigações e pela utilização indevida do imóvel de sua

propriedade;

VI - Promover captação e distribuição de água potável para os lotes dos associados;

VII - Promover a coleta de lixo nos lotes dos associados;

Art. 5º - É vedado a utilização e o envolvimento da Associação em questões

político-partidária.

Art. 6º - A Associação não distribui entre seus associados, conselheiros, diretores,

empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos,

bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício

de suas atividades, aplicando-os integralmente na consecução do seu objetivo social.

TÍTULO III

DOS ASSOCIADOS

CAPÍTULO I

Do Quadro Social

Art. 7º - O quadro social será constituído por número ilimitado de pessoas e que

preencham os seguintes requisitos:

I – pessoa física, maior de 18 (dezoito) anos e habilitada para todos os atos da vida

civil;

II - pessoa jurídica regularmente constituída perante os Órgãos competentes e no gozo

de seus direitos civis;

III - ser proprietário ou compromissário comprador de lote(s) descrito no caput do

artigo 4º, deste Estatuto.

CAPÍTULO II

Da Admissão no Quadro Social

Art. 8º - É requisito para admissão no quadro associativo:

I – preencher os requisitos descritos no artigo 7º;

II - voluntariamente requerer por escrito o ingresso no quadro social;

III – receber e preencher ficha proposta fornecida pela secretaria;

IV – ser aprovada a admissão pela Diretoria Executiva;

V – assumir a obrigação de pagamento da contribuição mensal.

Art. 9º - A qualidade de associado é intransferível.

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Art. 10 - A Diretoria Executiva promoverá a elaboração da documentação necessária

para adesão de novo associado, a qual deverá conter os dados pessoais do interessado, bem

como de seus dependentes, lote, cópia do compromisso de compra e venda ou Certidão do

Registro de Imóveis e outros dados que se fizerem necessários.

Art. 11 – A Diretoria Executiva mensalmente atualizará a lista de associados.

CAPÍTULO III

Da Exclusão e da Readmissão

Art. 12 – O associado somente será excluído do quadro de associados mediante

requerimento escrito.

Art. 13 – O associado que não requerer a sua exclusão, na forma do artigo 12, deste

Estatuto, continuará obrigado ao pagamento das contribuições mensais.

Art. 14 - Perderá a qualidade de associado, aquele que alienar ou transferir os direitos

aquisitivos do(s) respectivo(s) Lote(s) nas áreas abrangidas pelas matriculas descritas no caput

do artigo 4º deste Estatuto, ficando com a responsabilidade de quitar suas obrigações perante

a Associação.

Art. 15 – A exclusão do associado implicará na perda do direito de uso de todos os

serviços prestados através da associação, não podendo em circunstancia nenhuma contribuir

isoladamente para quaisquer dos serviços oferecidos pela Associação.

Art. 16 – O associado excluído poderá ser readmitido na forma do artigo 8º deste

Estatuto.

CAPÍTULO IV

Dos Direitos dos Associados

Art. 17 – Todos os associados terão iguais direitos e obrigações, não podendo ser

impedido de exercer direito ou função que lhes tenham sido legitimamente conferidos, a não

ser nos casos e forma previstos na lei, no presente Estatuto ou em Regulamento Interno.

Art. 18 - São assegurados aos Associados os seguintes direitos.

I - participar das Assembleias Gerais e discutir os assuntos da pauta de convocação;

II - votar nas deliberações das Assembleias Gerais e ser votado para os cargos eletivos

desde que quites com suas obrigações;

III - requerer convocação de Assembleias Geral Extraordinária, fundamentando o

pedido;

IV - Apresentar matérias, sugestões e interpelar o Presidente e o Conselho Fiscal,

sobre assuntos de interesse pessoal ou coletivo.

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V - Usufruir dos benefícios e vantagens prestadas pela Associação e o de utilizar os

serviços assumidos por esta, como a captação e distribuição de água potável, coleta de lixo e

outros;

VI - Propor recurso administrativo à Diretoria Executiva, ao Conselho Fiscal e à

Assembleia Geral.

VII - cumprir e exigir o cumprimento do Estatuto Social, do Regulamento Interno da

Associação e as decisões da Assembleia Geral;

Art. 19 - Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocas e não respondem

solidariamente nem subsidiariamente pelas obrigações sociais da Associação.

CAPÍTULO V

Dos Deveres dos Associados

Art. 20 – São deveres dos Associados:

I - Conhecer, cumprir e dar conhecimento a seus dependentes, familiares e

empregados em geral, deste Estatuto, Regulamentos, determinações emanadas pela

Assembleia Geral, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, bem como exigir sua estrita

observância, inclusive fazendo constar essa obrigação nos contratos de locação;

II - propugnar pelos objetivos para os quais a Associação esta voltada;

III - manter adequada e correta conduta moral e social;

IV - proceder com a máxima urbanidade nas dependências da Associação;

V - efetuar pontualmente o pagamento das obrigações assumidas junto a Associação;

VI - zelar pelo bom nome da Associação e pelo seu patrimônio;

VII - exercer com diligencia os cargos, funções, comissões ou representação para os

quais tenham sido designados, nomeados ou eleitos;

VIII - respeitar os membros das Diretorias, Conselhos e demais Associados;

IX - não realizar obras e ou utilizar a edificação em seus lotes de forma nociva,

perigosa, prejudicial ao sossego, à salubridade e aos bons costumes, comprometendo a

segurança dos demais associados;

X - não embaraçar o uso das vias de acesso aos lotes;

XI - Respeitar as restrições ao direito de construir e obedecer às prescrições, visando

manter as características do Loteamento.

Parágrafo único - é vedado a todos os Associados utilizar os serviços prestados pela

Associação para fins particulares no interior de seus lotes e edificações, salvo se autorizado

pela Diretoria Executiva em virtude de força maior.

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TÍTULO IV

DAS PENALIDADES

Art. 21 – O associado que infringir as normas estatutárias e os regimentos internos da

Associação, torna-se passível das seguintes penalidades:

I – advertência verbal;

II – advertência por escrito;

III - multa pecuniária;

IV - reparação civil por danos materiais;

V – suspensão dos direitos associativos;

VI - suspensão dos benefícios e vantagens prestadas pela Associação.

Art. 22 – Advertência verbal caberá nas infrações de menor potencial ofensivo e será

aplicada em particular ao Associado infrator, pelo Presidente ou, na sua ausência, por

qualquer membro da Diretoria Executiva e membros dos Conselhos, desde que haja seguro

conhecimento da infração praticada, visando induzir o infrator a corrigir-se.

Art. 23 – A advertência por escrito caberá:

I - na reincidência de infrações de menor potencial ofensivo (art. 22);

II - na pratica infracional de qualquer ato descrito no presente Estatuto, Regimentos

Internos ou descumprimento de decisão da Assembleia Geral consignada em Ata devidamente

registrada no Oficial de Registro competente, independentemente da apuração de danos

materiais ou morais;

III – ao associado que convocar Assembleia Geral Extraordinária, reunião conjunta de

Diretorias ou Conselho Fiscal, e após sua realização ficar comprovado que o fez sem justo

motivo.

§ 1º - A advertência por escrito será aplicada ao associado pelo Presidente da Diretoria

Executiva.

§ 2º - O associado punido com pena de advertência oral e escrita, permanece no pleno

gozo dos seus direitos sociais, ficando-lhe assegurado o direito de recurso na forma no

presente Estatuto.

Art. 24 - Caberá multa nas infrações previstas neste Estatuto e Regimentos Internos,

nos casos de maior potencial ofensivo e será aplicado pelo Presidente da Diretoria Executiva,

não podendo ser superior a 05 (cinco) vezes o valor da contribuição mensal.

Art. 25 – O associado arcará com a indenização, em virtude de reparação civil, por

atos praticados por seus dependentes, familiares, empregados em geral, locatários e

convidados, dando causa a perdas e danos que se apurarem.

Art. 26 – A suspensão dos direitos associativos é a privação temporária, não superior a

um ano, subsistindo as obrigações sociais e pecuniárias e será aplicada ao associado que:

I – reincidir em infração já punida com pena de advertência escrita no período de um

ano;

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II – comportar-se de maneira atentatória a convivência social nas dependências da

Associação;

III – prestar ou concorrer para disseminação de informações inverídicas a qualquer

uma das diretorias ou conselhos da Associação;

IV – atentar contra o bom conceito da Associação por ação ou omissão;

V – transgredir qualquer disposição estatutária e regimental;

Parágrafo Único. A suspensão será aplicada pelo Presidente da Diretoria Executiva.

Art. 27 – A suspensão dos benefícios e vantagens prestadas pela Associação, como a

captação e distribuição de água potável, coleta de lixo seletivo, segurança e outros, ocorrerá

quando o associado não efetuar o pagamento de débitos em ação judicial executiva.

Art. 28 – A decisão de qualquer penalidade será remetida ao associado por via postal,

através de carta registrada com aviso de recebimento, contando a partir dessa data o prazo de

15 (quinze) dias para interposição de recurso.

Art. 29 – Nenhuma sanção será aplicada sem que se garanta o direito de defesa ao

associado quando lhes forem imputadas infrações contra o presente Estatuto, cabendo-lhes,

ainda, recurso com efeito suspensivo, no prazo de 15 (quinze) dias, a partir da notificação,

para o Conselho Deliberativo e da decisão, bem como caberá recurso com efeito suspensivo,

no mesmo prazo à Assembleia Geral Extraordinária, deverá ser convocada para esse fim

exclusivo no prazo máximo de 20 (vinte) dias.

TÍTULO V

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE SINDICÂNCIA

Art. 30 – As penalidades previstas no Título IV, deste Estatuto, somente serão

aplicadas havendo justa causa, reconhecida mediante procedimento administrativo de

sindicância regularmente instaurado, assegurado o direito a ampla defesa, ao contraditório e a

interposição de recurso ao Conselho Fiscal Assembleia Geral.

Art. 31 – Qualquer Órgão da Associação poderá encaminhar, por escrito, à

Presidência, pedido de abertura de sindicância, fundamentando as razões e os motivos do

requerimento.

§ 1º - O pedido de abertura de sindicância deverá estar acompanhado de documentos

quando o caso exigir;

§ 2º - Se o Presidente da Diretoria Executiva não instaurar a sindicância no prazo de

30 (trinta) dias, caberá recurso ao Conselho Fiscal e Assembleia Geral.

Art. 32 – Entendendo relevantes as razões e os motivos, o Presidente nomeará três

associados, que não sejam membros do Conselho Fiscal, para compor a Comissão de

Sindicância, instaurando o procedimento.

Parágrafo único – O Presidente da Comissão de Sindicância será eleito entre seus

pares.

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Art. 33 – O Presidente da Comissão de Sindicância comunicará ao associado

sindicado, mediante carta com aviso de recebimento ou pessoalmente através de protocolo de

entrega, a abertura da sindicância, anexando cópia do requerimento e documentos.

Art. 34 – O sindicado terá o prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do

recebimento do comunicado (artigo 33), para apresentar defesa escrita, podendo juntar

documentos e produzir provas.

Art. 35 – O sindicado poderá ser representado por procurador e ou advogado.

Art. 36 – A Comissão de Sindicância poderá ouvir o sindicado e outras pessoas que

entender necessárias, reduzindo suas declarações a termo.

Art. 37 – Encerrada a fase probatória, o sindicado terá o prazo de 10 (dez) dias para

apresentação de alegações finais.

Art. 38 – Decorrido o prazo do artigo anterior, a Comissão de Sindicância terá o prazo

de 10 (dez) dias para apresentar relatório propondo a aplicação de penalidade nos termos

estatutários ou requerer o arquivamento da sindicância, quando nada de irregular for apurado.

Art. 39 – O Presidente da Diretoria Executiva receberá o relatório da Comissão de

Sindicância e poderá aplicar a penalidade sugerida, notificando o associado sindicado, através

de carta com aviso de recebimento, juntando cópia de sua decisão e do relatório da Comissão

de Sindicância.

TÍTULO VI

DOS RECURSOS

Art. 40 – Da decisão do Presidente da Diretoria Executiva caberá recurso

fundamentado ao Conselho Fiscal, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do

recebimento da notificação (artigo 39).

Art. 41 – O recurso será protocolado na secretaria da Associação e encaminhado ao

Presidente da Diretoria Executiva, que o receberá nos seus efeitos suspensivo e devolutivo.

Art. 42 – O Presidente da Diretoria Executiva imediatamente convocará o Conselho

Fiscal, que decidirá no prazo de 10 (dez) dias, pela manutenção ou reforma da decisão.

Art. 43 – O Conselho Fiscal encaminhará cópia da decisão do recurso ao associado

sindicado, através de carta com aviso de recebimento.

Art. 44 – Da decisão do Conselho Fiscal caberá, no prazo de 15 (quinze) dias, recurso

escrito endereçado à Assembleia Geral.

Art. 45 – O recurso será protocolado na secretaria da Associação e encaminhado ao

Presidente da Diretoria Executiva, que convocará Assembleia Geral Extraordinária no prazo

máximo de 20 (vinte) dias para conhecer e deliberar sobre o recurso.

Art. 46 – A decisão do recurso em Assembleia Geral será aplicada imediatamente.

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TÍTULO VII

DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 47 – São órgãos da Associação:

I – Assembleia Geral;

II – Diretoria Executiva;

III – Secretário;

IV – Conselho Fiscal;

Art. 48 – Qualquer Órgão da Associação poderá propor à Diretoria Executiva

atualização, reforma ou emenda deste Estatuto ou do Regimento Interno, observadas as

formalidades previstas.

Art. 49 – Todos os cargos ocupados pelos associados, através de eleição ou

nomeação, exceto o de Presidente da Diretoria Executiva, são voluntários e não

remunerados, devendo ser exercidos por livre manifestação de vontade.

Parágrafo Único. A Assembleia Geral deliberará sobre a remuneração do Presidente

da Diretoria Executiva.

Art. 50 – Poderá, em caso de não preenchimento de cargos, um associado acumular

duas funções simultaneamente, exceto os associados eleitos para exercício de função no

Conselho Fiscal.

CAPÍTULO I

Da Assembleia Geral

Art. 51 - A Assembleia Geral é órgão deliberativo e soberano, dela participando os

associados para decidir os assuntos de interesse da Associação.

Parágrafo único. O associado que não estiver quite com suas contribuições mensais,

poderão dela participar e manifestar seus interesses e opiniões, mas não poderão exercer seus

direitos de voto nas assembleias.

Art. 52 - As Assembleias Gerais, ordinárias e extraordinárias, serão convocadas pela

Presidência da Diretoria Executiva, através de edital afixado em lugar visível na sede e por

meio de notificação aos associados, mediante carta convite registrada com AR (Aviso de

Recebimento), ou qualquer outro meio idôneo de comunicação que prove o recebimento, com

antecedência mínima de dez (10) dias da data da reunião, considerando-se instalada, em

primeira convocação, com a presença da maioria absoluta dos associados, e em segunda

convocação, meia hora após, com o número de associados que estiverem presentes.

§ 1º - O Edital de convocação mencionará os assuntos a serem submetidos (ordem do

dia), local, dia e hora em que a Assembleia Geral se realizará.

§ 2º - A assembleia não poderá deliberar se todos os associados não forem convocados

para a reunião.

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Art. 53 – As Assembleias Gerais serão presididas por um associado, quite com suas

contribuições mensais, eleito entre os presentes, o qual será secretariado por um associado por

ele dentre os presentes.

Art. 54 - O inteiro teor do ocorrido nas Assembleias Gerais será reduzido a termo, em

ata própria, a qual será assinada pelo Presidente e Secretário da Assembleia, contendo a

determinação do registro da ata em Oficial de Registro Competente, no prazo máximo de 20

(vinte) dias de sua realização.

Parágrafo Único – O Presidente da Assembleia reconhecerá sua firma na ata a ser

registrada.

Art. 55 – As atas de Assembleia Geral convocada para eleição da Diretoria Executiva

será transcrita mencionando o nome e completo, número da Cédula de Identidade, número do

Cadastro de Pessoa Física do Ministério da Fazenda, a data da posse dos eleitos, bem como a

data do início e término da gestão.

Art. 56 - É permitido o voto por procuração, com firma reconhecida e poderes

específicos para a Assembleia Geral, podendo um associado representar vários associados.

Art. 57 – Não poderão receber procuração os membros de qualquer diretoria ou

Conselho.

Art. 58 - Se o Presidente da Diretoria Executiva não convocar Assembleias Gerais,

ordinárias e extraordinárias, 1/4 (um quarto) dos associados poderá fazê-lo.

Seção I – Da Assembleia Geral Ordinária

Art. 59 - As Assembleias Gerais Ordinárias realizar-se-ão, obrigatoriamente, no mês

de dezembro de cada ano.

Art. 60 – Compete privativamente à Assembleia Geral Ordinária:

I – anualmente:

a) deliberar sobre o relatório da Presidência e o parecer do Conselho Fiscal sobre a

prestação de contas do exercício anterior;

b) deliberar sobre o relatório da Presidência e o parecer do Conselho Fiscal sobre a

previsão orçamentária do exercício seguinte, aprovando, se for o caso, a alteração do valor da

contribuição mensal dos associados.

c) deliberar a forma e o valor da remuneração do Presidente da Diretoria Executiva.

II – bienalmente:

a) eleger o Presidente e o Vice-Presidente da Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal,

para os exercícios seguintes.

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Seção II – Da Assembleia Geral Extraordinária

Art. 61 - As Assembleias Gerais Extraordinárias realizar-se-ão por convocação do

Presidente da Diretoria Executiva ou mediante requerimento escrito e justificado dos

seguintes órgãos:

I - Conselho Fiscal;

II – Por requerimento escrito e assinado por no mínimo 1/4 (um quarto) dos

associados, relativos a fatos urgentes, graves e relevantes.

Art. 62 – Compete à Assembleia Geral Extraordinária:

I - destituir Presidente e Vice-Presidente da Diretoria Executiva e membro do

Conselho Fiscal, que praticarem irregularidades, não prestar contas, ou por não administrar

convenientemente a Associação;

II - aprovar o Estatuto, o Regimento Interno e suas alterações;

III - investir outra pessoa, em lugar do Presidente da Diretoria Executiva, em poderes

de representação ou funções administrativas, total ou parcialmente, quando os fatos assim

justificarem;

IV – deliberar sobre alienação, transação, hipoteca ou permuta de bens patrimoniais.

V – deliberar sobre conservação, reformas urgente e inadiável;

VI - eleição e posse do Presidente e Vice-Presidente da Diretoria Executiva, quando

ocorrer vacância dos cargos antes do término do mandato;

VII - qualquer assunto que por sua relevância lhe deva ser submetido;

VIII - dissolução da Associação e destinação do patrimônio.

Seção III - Do Voto

Art. 63 – O voto será proporcional ao número de lotes de propriedade do associado,

conforme contribuições associativas, na forma do artigo 94 deste Estatuto.

Art. 64 – Presidente da Assembleia Geral somente proferirá voto, em qualquer

decisão, quando houver empate.

Seção IV - Do Quorum

Art. 65 – Salvo quando exigido quorum especial, as deliberações da Assembleia Geral

serão tomadas por maioria de votos e que representem metade mais um do total de associados

presentes no momento da votação.

Art. 66 - O quorum para os associados convocarem Assembleia Geral (ordinária e

extraordinária): 1/4 (um quarto) de todos os associados.

Art. 67 - O quorum para destituição do Presidente, Vice-Presidente e membros dos

Conselhos: maioria absoluta dos membros da assembleia presentes;

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Art. 68 – É de 2/3 (dois terços), dos associados presentes no momento da votação, o

quorum para deliberação em Assembleia Geral para:

I - imposição de multa;

II – aprovar o Estatuto, o Regulamento Interno ou suas alterações;

III - autorizar obras em acréscimo às já existentes;

IV - autorizar obras voluptuárias.

Art. 69 - É de 2/3 (dois terços), do total de associados, o quorum para deliberação em

Assembleia Geral para decidir sobre a dissolução da Associação.

Art. 70 - O quórum para autorização visando realização de obras úteis e necessárias:

maioria de votos dos associados presentes em Assembleia.

CAPÍTULO II

Da Diretoria Executiva

Art. 71 – A Diretoria Executiva será constituída, dentre os associados em pleno gozo

de seus direitos, por:

I - Presidente;

II - Vice-Presidente;

III - Secretário;

IV – Conselho Fiscal;

V – Diretoria Financeira;

VI - Diretoria Infraestrutura

Parágrafo único - No caso de ocorrer vaga ou impedimento permanente do Presidente

e do Vice-Presidente, o preenchimento da função será feito por eleição a ser tomada em

Assembleia Geral Extraordinária a ser imediatamente convocada, na forma deste Estatuto,

após a efetivação do impedimento.

Art. 72 – Compete à Diretoria Executiva a realização dos fins e operações sociais

promovendo as ações descritas no artigo 4º, deste Estatuto.

Seção I – Do Presidente

Art. 73 - Compete ao Presidente:

I - cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto, o Regimento Interno e as

determinações da Assembleia Geral e exercer as demais atribuições que, expressa ou

implicitamente, lhe são conferidas pelo Estatuto;

II - convocar anualmente Assembleia dos associados;

III – apresentar em Assembleia Geral a prestação de contas, a previsão orçamentária e

o valor da contribuição dos associados;

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IV - representar, ativa e passivamente, praticando judicialmente ou extrajudicialmente,

os atos necessários à defesa dos interesses da Associação;

V - dar conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou

administrativo, de interesse da Associação;

VI - diligenciar a conservação e zelar pela prestação dos serviços que interessam aos

associados;

VII - celebrar contratos mediante aprovação escrita do Conselho Fiscal, na forma

deste Estatuto e Regimento Interno;

VIII - nomear, dentre associados em pleno gozo de seus direitos, as funções de

Secretário, Diretor Financeiro, Diretor Infraestrutura;

IX - criar e prover cargos necessários aos serviços técnicos e administrativos;

X – autorizar a contratação e dispensa de empregados;

XI - aprovar e autorizar todas as despesas e pagamentos, lançando sua assinatura no

respectivo documento;

XII - assinar em conjunto com o Diretor Financeiro, todos os cheques emitidos pela

Associação;

XIII - assinar toda correspondência recebida e expedida, de cunho oficial, podendo

determinar providências;

XIV – Aprovar as campanhas sociais para levantamento de fundos;

XV - autorizar os eventos sociais realizados pela Associação;

XVI - coordenar as atividades da Diretoria Executiva e presidir suas reuniões;

XVII - prestar contas à Assembleia sempre que exigidas;

XVIII - cobrar dos associados as suas contribuições mensais;

XIX - impor e cobrar as multas devidas aos associados;

XX - contratar administradora, constituir advogados, auditores e outros profissionais

para execução de trabalhos específicos;

XXI - responder as consultas feitas pelos associados;

XXII - deliberar sobre propostas de admissão, punição associados;

XXIII - promover a admissão dos associados;

XXIV – convocar e presidir reunião conjunta com quaisquer Diretores, demais

Conselhos ou a requerimento escrito e assinado por associados com direito a voto, relativos a

fatos urgentes, graves, relevantes, justificados;

XXV - informar ao Conselho Fiscal a declaração de insolvência da Associação e

propor a sua dissolução, se verificada a impossibilidade da consecução de seus fins; a

realização de empréstimos; a realização de contribuições, em pecúnia ou espécie, destinadas à

execução dos fins sociais, o estabelecimento de convênios, a realização de medidas que

possam ensejar ônus reais ao patrimônio social;

XXVI - contratar o seguro da Associação;

XXVII - encaminhar mensalmente aos associados o demonstrativo financeiro das

despesas e receitas;

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XXVIII - apresentar ao Conselho Fiscal até o dia 15 do mês de fevereiro de cada ano,

o Relatório de Prestação de Contas do ano findo e a previsão orçamentária do exercício

seguinte;

XXIX - delegar atribuições, desde que aprovadas em Assembleia;

XXX - prestar as informações solicitadas pelo Conselho Fiscal e Assembleia Geral;

XXXI – nomear os membros da comissão de sindicância;

XXXII - aplicar a penalidade ao associado em conformidade com o relatório

apresentado pela comissão de sindicância e este Estatuto;

XXXIII - receber recurso de associado das suas decisões e encaminhar à Assembleia

Geral.

Art. 74 - O Presidente da Diretoria Executiva, somente poderá fazer doações, depois

de autorizado pelo Conselho.

Art. 75 – É de inteira responsabilidade do Presidente a guarda e conservação de todos

os documentos pertencentes à Associação.

Seção II – Do Vice-Presidente

Art. 76 – Compete ao Vice-Presidente:

I - Substituir o presidente em suas licenças e impedimentos;

II - Exercer funções e atribuições supletivas que lhe forem confiadas.

Parágrafo Único. Em caso de renúncia, destituição ou morte do Presidente, o vice-

presidente assumirá a Presidência até a realização de Assembleia para nova eleição.

Seção III – Do Secretário

Art. 77 – O Secretário será nomeado pelo Presidente da Diretoria Executiva.

Art. 78 - Ao Secretário compete:

I - superintender o funcionamento de todos os serviços de secretaria e dos demais

serviços gerais;

II - organizar a pauta e a ordem do dia das Assembleias Gerais e das reuniões

convocadas Pela Presidência, Diretorias ou Associados;

III - secretariar as reuniões da Diretoria Executiva;

IV - providenciar a elaboração do relatório anual das atividades da Associação;

V - redigir as correspondências da Associação;

VI - manter atualizado e em ordem os arquivos da Associação, cadastros dos

associados em geral.

VII – fornecer ao interessado a documentação necessária e receber o requerimento

para admissão no quadro associativo, encaminhando à Presidência da diretoria Executiva.

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Seção IV – Da Diretoria Financeira

Art. 79 – O Diretor Financeiro será nomeado pelo Presidente da Diretoria Executiva.

Art. 80 – Compete ao Diretor Financeiro:

I - ter sob sua guarda e responsabilidade os valores da Associação;

II – Providenciar a abertura de contas correntes e investimentos em Instituição

Bancária, acompanhar a movimentação financeira;

III - assinar cheques e/ou ordens de pagamento, conjuntamente com o Presidente, ou

com seu substituto estatutário;

IV - promover a arrecadação da receita social, depositá-la e aplicá-la de acordo com

decisão da Diretoria Executiva;

V - fazer pagamentos nos limites ou pela forma estabelecida por decisão da Diretoria

Executiva;

VI - contrair empréstimos bancários ou dívidas em geral somente com aprovação do

Conselho Deliberativo, nos termos deste estatuto;

VII - manter em dia a escrituração da receita e da despesa;

XIII - manter atualizado o controle de cobrança judicial e extrajudicial;

IX – manter atualizado lista de associados inadimplente, contendo períodos e valores,

dando ciência ao Presidente da Diretoria Executiva;

X – enviar por determinação do Presidente da Diretoria Executiva, comunicação ao

associado inadimplente, informando o período e valores correspondentes, solicitando

providências;

XI - apresentar ao Presidente da Diretoria Executiva os balancetes mensais, o relatório

anual sobre a situação financeira e a prestação de contas;

XII - encaminhar ao Conselho Fiscal a prestação de contas mensal para exame e

parecer, fornecendo a esses órgãos as informações complementares que lhe for solicitada;

XIII - elaborar a previsão orçamentária anual e encaminhar ao Conselho Fiscal antes

da apresentação à Assembleia Geral;

XV – Apresentar ao Conselho Fiscal até o dia 15 do mês de fevereiro de cada ano a

Proposta Orçamentária do exercício seguinte;

Parágrafo único. A Diretoria Financeira poderá trabalhar em conjunto com um

Contador ou empresa de administração, regularmente habilitado.

Seção V - Da Diretoria Infraestrutura

Art. 81 – A Diretoria Técnica é composta por até 03 (três) membros,

preferencialmente arquitetos ou engenheiros, nomeados pelo Presidente da Diretoria

Executiva.

Parágrafo Único. Os membros da Diretoria, se não forem versados em arquitetura ou

engenharia, ou ainda, se versado, não possuir especialização requerida na obra ou melhoria a

ser realizada, poderá, autorizado pelo Presidente da Associação, constituir profissional

habilitado e especializado para assessorá-los.

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Art. 82 – Compete à Diretoria Infraestrutura:

I - assessorar a Diretoria Executiva em questões que dizem respeito a infraestrutura da

Associação;

II – apresentar planejamento das obras e melhorias solicitadas pela Diretoria

Executiva;

III – acompanhar e/ou contratar serviços de fiscalização a realização das obras de

melhorias e ou manutenção, observando as normas legais vigentes e podendo emitir parecer,

aprovando as medições juntamente com o Presidente.

CAPÍTULO III

Do Conselho Fiscal

Art. 83 – O Conselho Fiscal será eleito pela Assembleia Geral, dentre associados

quites com suas obrigações financeiras, e compõem-se de 03 (três) membros efetivos, e 03

(três) suplentes com mandato de 02 (dois) anos, permitindo-se a reeleição.

Art. 84 – Os associados eleitos para o Conselho Fiscal, não poderão exercer cargos

acumulativos na Diretoria Executiva.

Art. 85- O Conselho Fiscal reunir-se-á:

I - Para emitir parecer sobre a prestação de contas e previsão orçamentária a ser

apresentada em Assembleia Geral pela Diretoria Executiva.

II - mediante convocação da Assembleia Geral, Presidência, Diretorias ou mediante

requerimento assinado por mais de dez (10) sócios com direito a voto.

Art. 86 - Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos, nas suas faltas e

impedimentos ou no caso de vacância, pelo suplente.

Parágrafo único. Somente se realizará nova eleição, antes do término do mandato,

quando não mais houver suplente.

Art. 87 - Compete ao Conselho Fiscal:

I - examinar mensalmente as pastas de prestação de contas, lançando data e assinatura

no documento de comprovação de aprovação do mês de referência, bem como observações

pertinentes, no prazo de 10 (dez) dias contados da data do seu recebimento;

II - apresentar, à Assembleia Geral, parecer anual, sobre o movimento econômico,

financeiro da Associação referente ao exercício findo;

III – receber, analisar e emitir parecer, em até 10 (dez) dias antes da realização da

Assembleia Geral, sobre a Previsão Orçamentária do Exercício seguinte;

IV - Informar à Assembleia Geral, problemas de ordem econômico/financeiro, com

patente violação da lei, do Estatuto, do Regimento Interno e determinações da própria

Assembleia, sugerindo as medidas a serem tomadas, inclusive, para que possa, em cada caso,

exercer plenamente sua função fiscalizadora.

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Art. 88 – A pasta de prestação de contas do mês de referência deverá ser examinada

por todos os conselheiros no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data de seu

recebimento pela Diretoria Executiva.

Art. – 89 – O Conselho Fiscal deliberará com a presença de seus membros titulares,

convocando-se seus suplentes, tantos quantos necessários, no caso de renuncia ou

impedimento legal do respectivo titular.

TÍTULO VIII

DO PATRIMÔNIO, DAS RECEITAS, DO FUNDO DE RESERVA, DA

INADIMPLÊNCIA E DAS DESPESAS.

CAPÍTULO I

Do Patrimônio e da Receita

Art. 90 – O patrimônio da Associação e constituído pelo conjunto dos bens moveis e

imóveis, propriedade intelectual, semoventes, ações e títulos de valores, direitos e obrigações

que possua ou venha possuir.

Art. 91 – As modificações nos bens imóveis a que venha resultar em alteração

contábil de ordem patrimonial ou ônus real sobre os existentes dependerão de autorização da

Assembleia Geral na forma estatutária.

Art. 92 – A aceitação de auxílios, legados, subvenções ou demais benefícios de

qualquer natureza, vinculados a encargos, dependerá de previa autorização do Conselho.

Art. 93 – A receita se constitui de todo e qualquer recolhimento feito em favor da

Associação através das contribuições mensais dos associados e de outras fontes

representativas de valor pecuniário.

Art. 94 – A receita ordinária se constitui dos recolhimentos de natureza permanente,

advindos das contribuições dos associados.

Parágrafo único - O valor da contribuição mensal será calculado pela somatória da

metragem dos lotes de propriedade de um mesmo associado multiplicado por um fator de

contribuição, em moeda corrente, cujo valor será deliberado anualmente em Assembleia Geral

Ordinária, após a apresentação da previsão orçamentária.

Art. 95 – A receita extraordinária se constitui nos recolhimentos de periodicidade

variável advindos de outras fontes, multas em geral, juros, depósito judicial, reparação civil,

doações e outros.

Art. 96 – As receitas e o patrimônio social serão aplicados exclusivamente no país e

no desenvolvimento dos fins sociais desta Associação.

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CAPÍTULO II

Do Fundo de Reserva

Art. 97 – Fica instituído um Fundo de Reserva para atender as despesas com obras de

melhoramento, reforma não previstas, pagamento de honorários profissionais, custas,

emolumentos, taxas, etc.

Art. 98 – Mensalmente será reservado o valor correspondente a 5% (cinco por cento)

da contribuição mensal para Fundo de Reserva.

CAPÍTULO III

Da Inadimplência

Art. 99 – Nos casos de inadimplência do pagamento das contribuições mensais, a

Associação procederá da seguinte forma:

I – A Diretoria Executiva imediatamente determinará que seja o devedor notificado

para efetuar o pagamento no prazo de 05 (cinco) dias, contados a partir do recebimento da

notificação da cobrança com os acréscimos legais;

II - Não efetuado o pagamento no prazo do inciso I, deste artigo, a Diretoria Executiva

determinará o encaminhamento do procedimento administrativo de cobrança ao jurídico da

Associação, o qual iniciará a nova cobrança extrajudicial;

§ 1º - A cobrança administrativa não poderá ultrapassar o prazo de 60 (sessenta) dias

corridos da data do vencimento do primeiro débito.

§ 2º - Não efetuado o pagamento no prazo do § 1º, deste artigo, o jurídico deverá

imediatamente propor, perante o Poder Judiciário, ação de cobrança.

Art. 100 - Os procedimentos e prazo estabelecidos no artigo 99 deverão fazer parte

integrante do contrato celebrado com administradora e jurídico constituído por esta

Associação.

Parágrafo Único. O não cumprimento dos procedimentos e prazos estabelecidos

implicará na rescisão contratual com o prestador de serviços que infringir este artigo.

Art. 101 – O valor da dívida referente as contribuições mensais e outros rateios

inadimplentes, serão, em procedimento administrativo promovido pela Associação ou por

administradora, o valor da contribuição mensal corrigido monetariamente, através da Tabela

Prática para Cálculo de Atualização Monetária dos Débitos Judiciais, editada pelo Tribunal de

Justiça do Estado de São Paulo, mais multa na ordem de 2% (dois por cento) sobre o valor

total do débito, juros na ordem de 10% (dez por cento) ao mês, mais despesas com taxas e

emolumentos.

§ 1º - Se o pagamento da dívida ocorrer em procedimento extrajudicial promovido

pelo jurídico da Associação, além da correção monetária, multa, juros e despesas com taxas e

emolumentos, arcará o devedor com honorários advocatícios, na ordem de 10% (dez por

cento) calculados sobre o total do débito.

§ 2º - Se o pagamento da dívida ocorrer em procedimento judicial, além da correção

monetária, multa e juros, arcará o devedor com despesas, taxas, emolumentos, custas judiciais

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e honorários advocatícios, na ordem de 20% (vinte por cento) calculados sobre o total do

débito.

Art. 102 – O não pagamento em ação judicial executiva implicará na imediata

suspensão de todas as prestações de serviços oferecidos pela Associação, como a captação e

distribuição de água potável, coleta de lixo seletivo, segurança e outros.

Art. 103 – O jurídico da Associação prestará contas dos valores recebidos

judicialmente e extrajudicialmente, bem como as despesas realizadas, em forma mercantil,

observando para esse fim, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, contados do

levantamento dos valores.

Art. 104 – A obrigação do pagamento da contribuição mensal é direito pessoal, não se

transferindo ou transmitindo para futuros associados, mesmo em caso de venda ou retomada

do lote.

CAPÍTULO IV

Das Despesas

Art. 105 – A despesa se constitui na realização de gastos, visando atender as

finalidades da Associação, observadas as disponibilidades orçamentárias, aprovadas

anualmente pelo Conselho Fiscal e Assembleia Geral Ordinária.

Parágrafo único – Despesas a título de doação de qualquer natureza dependerão de

aprovação prévia do Conselho.

Art. 106 – As despesas de manutenção são os gastos de natureza operacional

destinada ao pagamento de pessoal, encargos, materiais e equipamentos, contratação de

serviços, e reformas necessárias a repor condições de uso e funcionamento da Associação.

Art. 107 – As despesas de melhorias são aquelas que se destinam a aquisição de

móveis e imóveis, execução de obras em acréscimos do patrimônio que interessam aos fins e

objetivos sociais da Associação.

Art. 108 – As despesas extraordinárias são aquelas realizadas para fins emergenciais.

TÍTULO IX

DO REGIME FINANCEIRO E PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 109 – O exercício financeiro da Associação será idêntico ao regime fiscal

brasileiro, com início em janeiro e termino em dezembro de cada ano.

Art. 110 – As demonstrações contábeis anuais serão encaminhadas dentro dos

primeiros noventa dias do ano seguinte à Assembleia Geral, para análise e aprovação.

Art. 111 – Fica vedada a transferência de numerário da Associação para fins de

adiantamento de qualquer natureza, salvo com previsão contratual.

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Art. 112 – Fica vedada qualquer tipo de operação financeira desta Associação em

conta corrente bancária de terceiros.

Art. 113 – Não será admitida operação financeira em conta pool de administradora

constituída pela Associação.

Art. 114 - O pagamento das contribuições mensais, multas e acordos parcelados,

deverão ser efetuados em instituição bancárias através de boleto.

Art. 115 – A prestação de contas da Associação será mensal, respeitando os princípios

fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e principalmente o

princípio da competência e o princípio da publicidade.

Art. 116 – O Presidente receberá da administradora ou do Órgão responsável da

Associação, a pasta de prestação de conta mensal, no prazo máximo de 20 (vinte) dias,

contados do fechamento do mês anterior, na forma prescrita no artigo 117.

Parágrafo Único. Não recebendo a pasta de prestação de contas no prazo citado no

caput deste artigo, o Presidente tomará as medidas cabíveis para sua obtenção.

Art. 117 – A pasta de prestação de contas mensal obrigatoriamente conterá:

I – Recibo de entrega de pasta pela administradora contendo data e assinatura de quem

a recebeu;

II – Documento de assinatura de comprovação de aprovação do Presidente, Vice-

Presidente, Diretor Financeiro e dos Conselheiros Fiscais;

III – Demonstrativo financeiro discriminado contendo:

a) Receita (ordinária e extraordinária) prevista e realizada;

b) Despesas (ordinária e extraordinária) previstas e realizadas;

c) Fundo de reserva;

d) Inadimplência no mês e acumulada;

e) Recebimentos judiciais e extrajudiciais

IV – Extrato bancário da(s) conta(s) corrente(s) e aplicação(ões);

V – Relação de contribuições emitidas no mês de competência;

VI – Relação de recebimento de contribuições do mês de competência acompanhada

do relatório bancário de baixa de título;

VII - Relação de inadimplência do mês de competência e acumulado;

VIII – Recebimentos judiciais e/ou extrajudiciais;

IX - Folha de pagamento (CLT), recibo de férias, rescisões, comprovantes pagamentos

de contribuições sociais e respectivos documentos exigidos pelo INSS, FGTS e IR, (CND,

GFIP, RAIS, Conectividade Social e quaisquer outros comprovantes que porventura venham

a ser exigidos pelo Poder Público);

X – Certidões negativas de débito junto aos órgãos federais, estaduais e municipais;

XI – Comprovantes de despesas realizados no mês de competência;

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Parágrafo Único. As folhas das pastas de prestação de contas mensais, documentos e anexos,

deverão ser numerados em ordem crescente e sequencial, rubricadas pelo responsável por sua

elaboração.

Art. 118 – As pastas de prestação de contas deverão ser entregues por administradora

ou órgão desta Associação, responsável pela sua elaboração, no prazo máximo de 20 (vinte)

dias após o encerramento do mês de referência.

Art. 119 – Não serão admitidos nas pastas de prestação de contas, apresentação de

documentos rasurados, rasgados, sem valor fiscal, despesas sem comprovação e qualquer

outro documento de competência de outro mês.

Parágrafo Único. Os reembolsos de despesas, de qualquer natureza, deverão estar

acompanhados de relatório consubstanciado, fundamentando os motivos, e somente serão

autorizados mediante aprovação do Presidente.

Art. 120 – A realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se

for o caso.

TÍTULO X

DO REGIMENTO INTERNO

Art. 121 - A Associação terá tantos Regimentos Internos quantos necessários para

disciplinar o seu funcionamento e serão elaborados pela Diretoria Executiva, passando a ter

vigência após aprovação da Assembleia Geral.

Art. 122 – O Regimento Interno disciplinará as obras realizadas em cada lote,

observando o projeto de loteamento.

TÍTULO XI

DAS ELEIÇÕES E DO MANDATO

Art. 123 – São cargos eletivos da Associação:

I – Presidente;

II - Vice-Presidente;

IV – Conselho Fiscal.

Art. 124 – O mandato dos titulares dos cargos eletivos previstos no artigo anterior é de

dois (02) anos, permitindo-se a reeleição;

Art. 125 – A eleição ocorrerá na Assembleia Geral Ordinária realizada no mês de

dezembro e a posse dos eleitos será em primeiro de janeiro.

Art. 126 - No caso de renúncia, falecimento ou impedimento de qualquer associado

eleito, a substituição definitiva somente ocorrerá mediante nova eleição.

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CAPÍTULO I

Das Condições de Elegibilidade

Art. 127 – São condições de elegibilidade:

I - ser associado no mínimo há 02 (dois) anos;

II - estar habilitado para todos os atos da vida civil;

III - estar em pleno gozo de seus direitos sociais;

IV - não ter se envolvido, nos últimos cinco (05) anos e não responder a inquéritos

policiais ou processos judiciais criminais de origem dolosa;

V - não figurar como réu em processos de natureza civil que tenham a finalidade de

cobrança, execução de dívidas e de interdição.

CAPÍTULO II

Do Procedimento Das Eleições

Art. 128 – Após a instalação da Assembleia Geral, serão escolhidos dois associados,

que não tenham interesse em ser candidatos, um para presidir e outro para secretariar os

trabalhos.

Art. 129 – A Assembleia Geral Ordinária elegerá os candidatos para os cargos na

seguinte ordem: Presidente, Vice-Presidente, Conselho Fiscal.

Art. 130 – A candidatura é individual, sendo vedada a modalidade coletiva ou por

chapa.

Art. 131 – Anunciado o cargo a ser exercido, os associados interessados manifestarão

a intenção em concorrer na eleição, sendo imediatamente consignado na ata, pelo Secretário,

o nome completo do associado.

Art. 132 – A candidatura poderá ser impugnada por qualquer participante da

Assembleia Geral, expondo os motivos e fundamento de sua convicção.

Parágrafo único – A impugnação será imediatamente votada pelos participantes da

Assembleia Geral.

Art. 133 - Antes do início da votação, o candidato ao cargo terá o direito de se

manifestar por 05 (cinco) minutos, para, querendo, expor suas ideias.

Art. 134 - O voto é pessoal, aberto, intransferível e por aclamação, sendo admitido

voto por procuração.

Art. 135 - Será eleito o candidato que obtiver o maior número de votos.

Parágrafo único. Abstinência não será computada como voto.

Art. 136 - Terminada a apuração, o Presidente da Assembleia proclamará o resultado,

indicando o associado vencedor para cada cargo e o secretário da Mesa Eleitoral lavrará ata

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descrevendo os trabalhos, assim como as impugnações feitas, reproduzindo o resultado da

votação de acordo com o número de votos obtidos, indicando o associado vencedor para cada

cargo.

TÍTULO XII

DA RESPONSABILIDADE CIVIL

Art. 137 - Os órgãos da Presidência, Diretorias, Conselho Fiscal não respondem

pessoalmente pelas obrigações que contraírem em nome da Associação na prática de atos

regulares de gestão, mas serão responsáveis pelos prejuízos que lhe causarem por infração à

lei, Estatuto ou Regulamento.

TÍTULO XIII

DOS CONTRATOS

Art. 138 - celebrar contrato escrito para qualquer negócio jurídico com valor acima de

10 (dez) salários mínimo Federal, consignando objeto, preço, forma de pagamento e prazo de

execução.

TÍTULO XIV

DAS OBRAS

Art. 139 – As obras ou reparações necessárias devem ser realizadas pelo Presidente,

independentemente de autorização da assembleia, vedada a realização por qualquer associado.

Art. 140 – As obras e reparos necessários e urgentes que importem despesas

excessivas, não necessitam de autorização para sua realização, mas deverá ser dada ciência à

assembleia.

Art. 141 – Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários, que importarem em

despesas superiores a 35 (trinta e cinco) salários mínimos (Federal), somente poderão ser

efetuadas após autorização da assembleia, especialmente convocada para esse fim.

Art. 142 – A realização de obras em acréscimo às já existentes, a fim de lhes facilitar

ou aumentar a utilização deverão ser autorizadas em Assembleia Geral, não sendo permitidas

construções suscetíveis de prejudicar os demais lotes e propriedades.

Art. 143 - Será realizada cotação, com no mínimo 03 (três) orçamentos para

contratação de qualquer prestação de serviços com valor acima de 10 (dez) salários mínimo

Federal, com anuência do Conselho Fiscal;

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TÍTULO XV

DO SEGURO

Art. 144 – É obrigatório o seguro de todo patrimônio, móvel e imóvel, da Associação,

que represente valor expressivo e de empregados em conformidade com o Dissídio Coletivo

da Categoria.

TÍTULO XVI

DA DESAPROPRIAÇÃO

Art. 145 – Se ocorrer desapropriação em área de propriedade da Associação, a

indenização reverterá em seu favor e será depositada no fundo de reserva.

TÍTULO XVII

DA DISSOLUÇÃO DA ASSOCIAÇÃO E DESTINAÇÃO DO SEU PATRIMÔNIO

Art. 146 – Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:

I – liquidação judicial;

II – o consenso de 2/3 (dois terços) da totalidade dos associados obtidos em votação

em Assembleia Geral;

III – a falta de pluralidade de associados, não reconstituída no prazo de 180 (cento e

oitenta) dias;

IV – a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.

Art. 147 – Ocorrida a dissolução, cumpre a Diretoria Executiva providenciar

imediatamente a liquidação e restringir a gestão própria aos negócios inadiáveis, vedada nova

operações, pelas quais responderão solidariamente e ilimitadamente.

Parágrafo único. Não sendo iniciada a liquidação da Associação pela Diretoria

Executiva, qualquer associado poderá requerer a liquidação por via judicial.

Art. 148 - No caso de dissolução, ela subsistirá para fins de liquidação até que

conclua, devendo ser feita a averbação da dissolução no Registro onde a pessoa Estiver

inscrita.

Art. 149 – O patrimônio da Associação reverterá em benefício das pessoas indicadas

por decisão em Assembleia Geral.

TÍTULO XVIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 150 – A cada cinco (05) anos, contados da última alteração estatutária, a Diretoria

procederá a revisão do Estatuto, cuja competência exclusiva para sua aprovação é da

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Assembleia Geral, sendo vedado incluir na pauta qualquer outra matéria, por mais relevante

que seja.

Art. 151 - Para dirimir quaisquer dúvidas que possam surgir, as partes elege o Foro da

Comarca de Vinhedo, por mais privilegiado que possa ser qualquer outro.

Art. 152 – Os casos omissos no presente Estatuto serão decididos em reunião conjunta

da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, podendo, em virtude da relevância da matéria,

ser adotada em caráter provisório até decisão definitiva tomada em Assembleia Geral.

Art. 153 – No prazo de trinta (30) dias, contados da aprovação do presente Estatuto, o

Presidente da Diretoria Executiva abrirá livro de ocorrência, com o fim de registrar, a pedido

de qualquer interessado, fatos relevantes, que demonstrem por sua natureza a possibilidade de

alteração futura do Estatuto, bem como disponibilizará a todos os associados os meios de

comunicação necessários para o recebimento de reclamações ou sugestões para mesma

finalidade.

Art. 154 - Este Estatuto entra em vigor na data de sua aprovação pela Assembleia

Geral, revogando-se todas as disposições em contrário.