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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL DIRETORIA DO SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL ANEXO V CADERNO DE ENCARGOS Este Caderno de Encargos tem por finalidade fixar as condições administrativas e técnicas, a serem observadas, pela empresa CONTRATADA, na execução das obras e serviços, de adaptação da área do Bloco de apoio a agentes: 1. EXECUÇÃO DAS OBRAS E SERVIÇOS 1. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 1.1. Fornecer e instalar placas de obras, conforme modelos a serem fornecidos oportunamente. 1.2. Alocar, aos serviços, toda a mão-de-obra, inclusive qualificada e direção administrativa, bem como equipamentos, ferramentas e instrumentos pessoais e equipamentos de segurança individual (EPI), necessários à execução do objeto contratual, em perfeitas condições de uso, reservando-se à CONTRATANTE o direito de solicitar a substituição daqueles que julgar inadequadas. 1.3. Aplicar, nas obras e serviços, materiais de boa qualidade, reservando-se à CONTRATANTE o direito de mandar efetuar os ensaios que julgar necessário, rejeitando aqueles que julgar de má qualidade ou inadequados, debitando à CONTRATADA todas as despesas conseqüentes. 1.4. Responsabilizar-se pela perfeita execução dos serviços, de acordo com as normas e padrões adotados pela CONTRATANTE e apontados nas especificações técnicas eou pela ABNT. 1.5. Acatar todas as normas das legislações Federal, Estadual e Municipal que sejam relacionadas com a execução do objeto contratual. 1.6. Comunicar à CONTRATANTE as alterações que forem efetuadas em seu contrato social ou estatuto. 1.7. Não divulgar, nem permitir que seu preposto e/ou empregados divulguem, dados ou informações a que venham ter acesso, referentes às obras e serviços realizados, salvo se, expressamente, autorizados pela CONTRATANTE. 1.8. Permitir e facilitar, à CONTRATANTE, o levantamento físico da força de trabalho da CONTRATADA e de seus subcontratados, pertencendo à CONTRATANTE, para todos os efeitos, as informações coletadas e os resultados apurados. 1.9. As obras e/ou serviços, porventura, com vícios ou defeitos, em virtude de ação ou omissão voluntária, negligência, imperícia, imprudência ou emprego de material inadequado ou de qualidade inferior, serão demolidos e refeitos, sob exclusiva e integral responsabilidade da

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇADEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONALDIRETORIA DO SISTEMA PENITENCIÁRIO FEDERAL

ANEXO V

CADERNO DE ENCARGOS

Este Caderno de Encargos tem por finalidade fixar as condições administrativas e técnicas, a serem observadas, pela empresa CONTRATADA, na execução das obras e serviços, de adaptação da área do Bloco de apoio a agentes:

1. EXECUÇÃO DAS OBRAS E SERVIÇOS

1. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

1.1. Fornecer e instalar placas de obras, conforme modelos a serem fornecidos oportunamente.

1.2. Alocar, aos serviços, toda a mão-de-obra, inclusive qualificada e direção administrativa, bem como equipamentos, ferramentas e instrumentos pessoais e equipamentos de segurança individual (EPI), necessários à execução do objeto contratual, em perfeitas condições de uso, reservando-se à CONTRATANTE o direito de solicitar a substituição daqueles que julgar inadequadas.

1.3. Aplicar, nas obras e serviços, materiais de boa qualidade, reservando-se à CONTRATANTE o direito de mandar efetuar os ensaios que julgar necessário, rejeitando aqueles que julgar de má qualidade ou inadequados, debitando à CONTRATADA todas as despesas conseqüentes.

1.4. Responsabilizar-se pela perfeita execução dos serviços, de acordo com as normas e padrões adotados pela CONTRATANTE e apontados nas especificações técnicas eou pela ABNT.

1.5. Acatar todas as normas das legislações Federal, Estadual e Municipal que sejam relacionadas com a execução do objeto contratual.

1.6. Comunicar à CONTRATANTE as alterações que forem efetuadas em seu contrato social ou estatuto.

1.7. Não divulgar, nem permitir que seu preposto e/ou empregados divulguem, dados ou informações a que venham ter acesso, referentes às obras e serviços realizados, salvo se, expressamente, autorizados pela CONTRATANTE.

1.8. Permitir e facilitar, à CONTRATANTE, o levantamento físico da força de trabalho da CONTRATADA e de seus subcontratados, pertencendo à CONTRATANTE, para todos os efeitos, as informações coletadas e os resultados apurados.

1.9. As obras e/ou serviços, porventura, com vícios ou defeitos, em virtude de ação ou omissão voluntária, negligência, imperícia, imprudência ou emprego de material inadequado ou de qualidade inferior, serão demolidos e refeitos, sob exclusiva e integral responsabilidade da

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CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE e sem implicar alteração do prazo contratual.

1.10. Assegurar livre acesso e trânsito no canteiro de obras, bem como permitir visitas e fornecer informações a todos os consultores técnicos ou projetistas da CONTRATANTE ou contratados por ela, previamente credenciados.

1.11. Apresentar para controle e exame, sempre que a CONTRATANTE o exigir, a Carteira de Trabalho e Previdência Social de seus empregados e os comprovantes do cumprimento das obrigações perante a Previdência Social, inclusive o Certificado de Regularidade de Situação perante o FGTS.

1.12. Além das despesas relativas a salários, encargos sociais, trabalhistas e de Previdência Social, a CONTRATADA arcará também com as despesas relativas à assistência médica.

1.13. Durante e após a vigência deste contrato, a CONTRATADA deverá manter a CONTRATANTE à margem de quaisquer ações judiciais, reivindicações ou reclamações, sendo a CONTRATADA, em quaisquer circunstâncias, nesse particular considerada como única e exclusiva empregadora e responsável por qualquer ônus que a CONTRATANTE venha a arcar, em qualquer época, decorrente de tais ações, reivindicações ou reclamações.

1.14. A CONTRATADA manterá sempre cobertos, por apólices regulares, os riscos de acidentes e outros seguros exigidos por lei, bem como promoverá o seguro de danos físicos, sendo beneficiária a CONTRATANTE e/ou quem por ela indicado.

2. FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS

2.1. Sem prejuízo da plena responsabilidade da CONTRATADA perante a CONTRATANTE ou terceiros, todos os trabalhos contratados estarão sujeitos a mais ampla e irrestrita fiscalização da CONTRATANTE, a qualquer hora, por seus representantes devidamente credenciados.

2.2. A CONTRATANTE far-se-á representar, no local das obras e serviços, por seu fiscal credenciado e, na falta ou impedimento deste, por seu substituto com as mesmas atribuições e poderes.

2.3. A CONTRATANTE, sem prejuízo das suas atribuições de fiscalização, poderá contratar profissionais consultores ou empresas especializadas para o controle qualitativo e quantitativo das obras e serviços, assim como, o acompanhamento e desenvolvimento da execução, à vista dos projetos.

2.4. À Fiscalização compete o acompanhamento e controle da execução das obras e serviços, das avaliações e medições dos serviços, até sua conclusão, observadas todas as condições expressas nos documentos que compõem o Contrato.

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2.5. A Fiscalização lançará, no Livro de Ocorrência de Obra, todas as observações dignas de registro para controle do empreendimento, devidamente assinadas pelo preposto da CONTRATADA.

2.6. Toda troca de informações e correspondências entre a CONTRATADA e CONTRATANTE, bem como todas as instruções da Fiscalização à CONTRATADA, devem ser por escrito, cabendo o seu registro, no Livro de Ocorrência de Obra. Todos os expedientes escritos da CONTRATADA, após seu registro, serão encaminhados à CONTRATANTE, para decisão, acompanhados de parecer da Fiscalização.

2.7. Compete à Fiscalização ter prévio conhecimento da ocorrência operacional das frentes e fases das obras e serviços, a fim de que seja obtido melhor rendimento, sem prejuízo da boa execução dos trabalhos.

2.8 A Fiscalização, constatando inoperância, desleixo, incapacidade, falta de exação ou ato desabonador, poderá determinar o afastamento do preposto ou de qualquer empregado da CONTRATADA, bem como, de subempreiteiras e/ou subcontratadas.

2.9. Compete à Fiscalização, em conjunto com as demais áreas da CONTRATANTE, resolver as dúvidas e as questões expostas pela CONTRATADA, dando-lhes soluções rápidas e adequadas.

2.10. Qualquer erro ou imperícia na execução, constatada pela Fiscalização ou pela própria CONTRATADA, obrigará esta, por sua conta e risco, à correção, remoção e nova execução das partes impugnadas, mesmo que o erro resulte da insuficiência dos levantamentos e/ou projetos, conforme prevê o subitem 1.3 deste Caderno de Encargos.

2.11. A inobservância ou desobediência às instruções e ordens da Fiscalização importará na aplicação das multas contratuais, relacionadas com o andamento das obras e serviços, e no desconto das faturas, das despesas a que a CONTRATADA tenha dado causa, por ação ou omissão.

2.12 A Fiscalização poderá determinar a paralisação das obras e serviços, por razão relevante de ordem técnica, de segurança ou motivo de inobservância e/ou desobediência às suas ordens e instruções, cabendo à CONTRATADA, ressalvado o disposto neste Caderno de Encargos, todos os ônus e encargos decorrentes da paralisação.

2.13. A determinação da paralisação, citada no item anterior, vigorará enquanto persistirem as razões da decisão, cabendo à CONTRATANTE formalizar a sua suspensão.

2.14 No prazo de observação das obras, a CONTRATADA deverá executar, sob sua inteira responsabilidade, os trabalhos de reparos, consertos, reconstrução, retificação e restauração de defeitos ou falhas verificadas pela Fiscalização, após a emissão do Termo de Recebimento Provisório.

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2.15. Durante o prazo de vigência da garantia pelos serviços prestados a CONTRATADA deverá executar, sob sua inteira responsabilidade, os trabalhos de manutenções, reparos, consertos, reconstrução e recuperação de superfícies apresentados pelo CONTRATANTE em funcionamento deficiente. A CONTRATADA deverá responder aos questionamentos num prazo máximo de quinze dias ao solicitado.

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MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES

Este Memorial Descritivo e Especificações têm por objetivo descrever e especificar os serviços e materiais a serem executados e utilizados pela CONTRATADA, bem como estabelecer os requisitos a serem seguidos para a execução das obras de Adaptação do Bloco de Apoio a agentes – Rodoviária – de cada uma das Penitenciárias Federais.

NORMAS APLICÁVEIS:

Os serviços que são objetos deste Memorial Descritivo terão que ser executados de acordo com as Normas Técnicas relacionadas a seus serviços, assim como em outras por ela indicadas e suas últimas versões de atualizações.

NBR – 5739/94 – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos;NBR – 7680/83 – Extração, preparo, ensaio e análise de testemunho de estruturas de concreto;NBR – 5738/94 – Moldagem e cura de corpos cilíndricos ou prismáticos de concreto;NBR – 6152/92 – Determinação das propriedades mecânicas à tração;NBR – 7480/96 - Barras e fios destinados a armaduras para concreto armado;ASTM – A370/02 – Metodologia aplicada para ensaios à tração;NBR – NM 187 - 1/99 – Materiais metálicos, dureza Brinell, parte 1 - medição da Dureza Brinell;NBR – NM 146 – 1/98 – Análise de dureza das barras utilizadas;Norma SAE J 403 tipo 1045;NBR – 7182/86 – Ensaio de compactação;NBR – 9895/87 – Índice de suporte Califórnia;NBR – 12655 – Concreto de cimento Portland – preparo, controle e recebimento – procedimento;NBR – 07212 – Execução de concreto dosado em central;NBR – 14931 – Execução de estruturas de concreto;NBR – 12117 – Blocos vazados de concreto para alvenaria;NBR – 12118 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria;NBR – 8545 – Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos;NBR – 14322 – Paredes de alvenaria estrutural;NBR – 07171 – Bloco cerâmico para alvenaria;NBR – 13753 – Assentamento cerâmico – procedimento;NBR – 5410 – Instalações Elétricas de baixa tensão;NBR – 14039 – Instalações elétricas de alta tensão;NBR – 15749 – Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento;NBR – 15751 – Sistemas de aterramento de subestaçNBR – 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;NBR – 5413 – Iluminância de interioresNBR – 12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana;NBR – 12.218 – Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público;NBR – 07198 – Projeto e execução de instalações prediais;NBR – 10072 – Instalações hidráulicas prediais;

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NBR – 5626 – Instalações prediais de água fria – procedimentos.;NBR – 5651 – Recebimento de instalação predial de água fria – especificação;NBR – 5688 – Sistema predial de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação – Tubos e conexões em PVC, tipo DN / Requisitos;NBR – 10844 – Instalações prediais de águas pluviais;NBR – 13932 – Instalações internas de GLP;NBR – 9574 – Execução de impermeabilização;NBR – 9575 – Projeto de impermeabilização;NBR – Materiais e sistemas de impermeabilização;NBR – 09660 – Revestimento de piso;NBR – 06137 – Pisos para revestimentos de pavimentos;NBR – 10821 – Caixilhos para edificação;NBR – 11706 – Vidros na construção civil;NBR – 7678 – Segurança na execução de obras e serviços de construção;NBR – IEC – 60529 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos código IP;NBR – 9050 - Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos;NBR – 5667 - 2 – Hidrante Urbanos de Incêndio (Hidrante Subterrâneo);NR – 4 – Quadro II – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;NR – 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;NR – 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;NR – 7 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO;NR – 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;NR – 18 – PORT. 3214/78 – Norma de Segurança do Trabalho nas Atividades de Construção Civil;NR – 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.

Qualquer divergência entre as normas e/ou os demais documentos do projeto, deve ser indicada à FISCALIZAÇÃO pela CONTRATADA, sendo que deve prevalecer, neste caso, a interpretação pela FISCALIZAÇÃO. Adicionalmente, qualquer Norma Técnica que não tenha sido mencionada neste momento, mas que seja importante sua aplicação, deverá ser observada e obedecida pela CONTRATADA, de modo que nenhum serviço venha a ser executado sem sua devida normatização.

1. SERVIÇ0S INICIAIS

1.1 Placas da Obra

Deverão atender as exigências do código de edificações local e CREA e placa padrão do Ministério da Justiça. Nelas deverão figurar os nomes dos autores e co-autores de todos os projetos assim como dos responsáveis pela FISCALIZAÇÃO.

Essas placas deverão ser fixadas no local mais visível indicado pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com os modelos e desenhos que serão apresentados pela CONTRATANTE

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1.2 Locação da Obra

Caberá à CONTRATADA proceder à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto, com as reais condições encontradas no local.

Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto, a CONTRATADA comunicará por escrito à CONTRATANTE, a quem competirá deliberar a respeito.

Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de níveis, a CONTRATADA fará comunicação por escrito à Fiscalização do CONTRATANTE, a qual procederá às verificações e aferições que julgarem oportunas.

Em decorrência de erros de locação caberá à CONTRATADA, por sua conta e nos prazos estipulados, executar as modificações, demolições ou reposições que se tornem necessárias, a juízo da Fiscalização do CONTRATANTE.

A locação será executada, com instrumentos adequados, no perímetro do ambiente e/ou em torno da obra.

A CONTRATADA deverá manter, em perfeitas condições de integridade, toda e qualquer referência de nível e de alinhamento, de modo a permitir que seja reconstituída ou aferida a locação da obra em qualquer tempo e oportunidade, enquanto perdurar os serviços de construção.

1.2 Administração da Obra

Será exercida por Engenheiro Civil ou Arquiteto, Mestre Geral e demais profissionais necessários, e de acordo com a relação apresentada na documentação para licitação.

1.3 Materiais

AÇOS

Produto siderúrgico obtido por via líquida e com teor de carbono até 1,7%.O aço doce é o que contém de 0,15 a 0,30% de teor de carbono. Deve ser tenaz, dúctil e maleável a quente e a frio, permitindo trabalhos de têmpera, forja e solda.

ÁGUA

A água destinada à preparação das argamassas e concretos deverá ser potável, limpa, pura e estar em temperatura conveniente, devendo obedecer ao disposto na NB- 1 e PB -19.

AGLOMERANTES

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CimentosCimento Portland comum - Obtido pela pulverização do clinquer (resultante da calcinação de uma mistura convenientemente proporcionada de materiais calcáreos e argilosos com adição de gesso). Deverá ser de fabricação recente, em embalagem original da fábrica, em sacos de 50 kg, peso líquido, admitindo-se uma tolerância de 2% em relação ao peso. Cada partida recebida se disporá em ordem cronológica, para que não se misturem e facilitem sua inspeção e seu emprego sucessivo. Os sacos de cimento deverão ser armazenados em local coberto, protegidos contra a umidade e outros agentes nocivos às suas qualidades. As pilhas deverão conter, normalmente, de 8 a 10 sacos de altura. Serão sumariamente rejeitados os cimentos que já comecem a manifestar início de petrificação. Deverá obedecer à EB-1.

Cimento Portland branco - Obedecerá às mesmas especificações do cimento comum, no que couber. Encontra-se no comércio em sacos de 42,5 Kg, peso líquido.

Cimento Portland de alta resistência inicial - Obedecerá às mesmas especificações do cimento comum, no que couber, e à EB-2.

CalA Cal, de origem pétrea, deverá ser isenta de impurezas, como substâncias ferruginosas, carvão, óleo etc. A mesma deverá ter procedência Industrializada, hidratada e refinada.

AGREGADOS

Os agregados deverão obedecer às especificações da EB-4, MB-6, MB-7, MB-8, MB-9 e MB-10, no que couber.

AreiaAgregado miúdo deverá ser sílico-quartzoza, grãos inertes e resistentes, limpa e isenta de impureza e de matéria orgânica. Deverão ser recusadas as areias salitradas. Nos casos de dúvida, deverão ser feitos ensaios de qualidade (MB-6 a MB-10). A areia deverá ser lavada e de rios, não se permitindo o uso de areia cava (estrada) ou areia salitrada.São classificadas em:

Grossas - com granulometria entre 4,8 mm e 0,84 mm;

Médias - com granulometria entre 0,84 mm e 0,25 mm;

Finas - com granulometria entre 0,25 mm e 0,05 mm.

Pedra Britada (ou brita)Agregado graúdo proveniente do britamento de rochas estáveis, de diâmetro mínimo igual ou superior a 4,8 mm. A pedra deverá apresentar arestas vivas, granulometria uniforme e ser limpa, bem como isenta de argila e partes em decomposição.

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PedregulhoAgregado graúdo, natural de rio, com diâmetro mínimo igual ou superior a 4,8 mm e inferior a 7,6 mm. Deverá ser perfeitamente lavado e livre de impurezas.

PedriscoDeverá possuir grãos duros, resistentes e limpos. Não poderá conter impurezas prejudiciais que excedam os limites máximos.

PósResultam da trituração mecânica de:

• Pedra - granito ou gnaisse. Deverá ser isento de argila ou qualquer outra impureza.• Quartzo - deverá ser peneirado e de grão fino, porém, palpável.• Mica - deverá ser puro e isento de substâncias estranhas.

2. MOVIMENTO DE TERRA

2.1 Movimento de terra

Todo o movimento de terra deverá ser executado de modo a obedecer rigorosamente as cotas, níveis e perfis estabelecidos no projeto executivo e os projetos complementares, possibilitando, sempre que possível, o livre escoamento das águas pluviais.

Durante este trabalho, a CONTRATADA providenciará, às suas expensas, a drenagem, o desvio ou a canalização das águas pluviais provisórias, evitando, assim, que as mesmas venham a prejudicar as obras em andamento.

Os trabalhos de aterro e reaterro deverão ser executados com material selecionado isento de matéria orgânica, em camadas sucessivas de 0,20m, de terra empolada, convenientemente umedecidas e compactadas a 95% do proctor normal, mecanicamente, de modo a se evitar trincas ou fendas de retração e recalques.

Todos os aterros deverão ser executados com terra limpa, isenta de restos de vegetação ou qualquer tipo de entulho.

Em nenhum tipo de aterro será admitido o uso de solos com turfas ou argilas orgânicas.

As cotas de implantação da obra são as existentes na edificação ou indicadas no projeto de arquitetura

2.2 Transporte do Material Escavado

A CONTRATADA fará, às suas expensas, a remoção do material excedente proveniente da execução dos serviços de movimento de terra para dentro da área do presídio, em local a ser definido pela CONTRATANTE.

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Os locais para bota-fora dos resíduos proveniente da limpeza do terreno deverão ser os indicados pela Prefeitura Municipal.

2.3 Espalhamento de solo em Bota Fora

A CONTRATADA fará, às suas expensas, o espalhamento do material excedente, de forma a permitir o acesso de outros equipamentos para descarga, bem como permitindo uma reconformação do terreno, de sorte que a camada vegetal possa voltar a recobrir a área aterrada.

3. ESTRUTURA

3.1 Considerações Gerais

A execução das estruturas em geral, bem como os materiais aplicados e seu manuseio, deverá obedecer, além das normas aqui estabelecidas, todas as normas, especificações e padronizações da ABNT, específicas para cada caso, e o projeto executivo, em todos os seus detalhes.

Caberá à CONTRATADA total responsabilidade pela boa execução da estrutura e pela resistência e estabilidade de todos os elementos estruturais por ela executados, direta ou indiretamente.

Em eventuais casos de falha na qualidade da estrutura, ou de algum de seus elementos, parcial ou totalmente executado, caberá a CONTRATADA providenciar as medidas corretivas que se fizerem necessárias, tais como: demolições totais ou parciais e reexecução, recomposição de ninhos ou de vazios com enchimentos adequados, execução de reforços adicionais, etc., correndo essas despesas exclusivamente por sua conta.

Na execução de estruturas de concreto armado, caberá à CONTRATADA total responsabilidade pelo fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão-de-obra, necessários ao preparo dos concretos, com as características exigidas no projeto, e ao seu transporte, lançamento, adensamento e cura, além da montagem e instalação das armaduras e da montagem das formas e respectivos escoramentos.

A utilização de qualquer elemento estrutural pré-moldado só poderá ser feita quando indicada ou aprovada pela FISCALIZAÇÃO e desde que sejam atendidas as normas nacionais para sua fabricação e instalação.

Sempre que houver necessidade de se estabelecer alguma passagem de canalização através de vigas e/ou outros elementos de responsabilidade estrutural, ela deverá estar prevista e anotada no respectivo projeto. Qualquer alteração nas suas dimensões ou posição, quando absolutamente inevitável, deverá contar com expressa autorização da FISCALIZAÇÃO.

Não será admitido o embutimento de canalizações hidro-sanitárias em concreto estrutural, quando tal embutimento não estiver previsto em projeto e detalhado de modo a atender rigorosamente as prescrições estabelecidas nas normas da ABNT.

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3.2 Formas

As formas comuns, para fundação e superestrutura, deverão ser confeccionadas com tábuas e sarrafos de madeira com espessura e largura compatível com cada uso, de boa qualidade, com poucos nós, isentas de grandes empenamentos, desbitolamentos ou rachaduras. Na execução de painéis, será utilizado chapas resinadas de boa qualidade, com espessuras compatíveis com as dimensões das peças a concretar e com as dimensões e espaçamentos das travessas e demais peças de amarração.

Na execução dos escoramentos, deverão ser utilizados pontaletes de pinho 3”x 3”, vigotas de peroba de secção quadrada, ou retangular, com menor dimensão igual ou superior a 2”, ou ainda escoras metálicas com dimensões adequadas aos esforços previstos. Não será permitido o uso de troncos de eucaliptos ou similar, como elemento de escoramento, a menos que expressamente autorizado pela FISCALIZAÇÃO.

O projeto e a execução de todas as formas, exceto aquelas previstas como não recuperáveis, deverão ser feitos de modo a permitir a retirada de seus diversos componentes com relativa facilidade, sem choques que possam danificar as peças concretadas, e com o rigor necessário para fornecer elementos de concreto, estrutural ou não, que reproduzam com extrema fidelidade as dimensões e posicionamentos estabelecidos em projeto, sem apresentar rebarbas ou saliências excessivas.

Todo cimbramento deverá prever aparelhos de descimbramento, convenientemente colocados, de forma que a retirada se faça sem choques ou outras causas que possam determinar esforços não previstos na estrutura escorada.

Todas as formas, bem como os respectivos travamentos e escoramentos, deverão ser executados de modo a não sofrerem qualquer tipo de deslocamento, ou deformação, durante e após a concretagem, e sempre que necessário, com a previsão de contra-flechas para compensar as deformações provocadas pelos esforços de carregamento do concreto fresco.

As peças de escoramento deverão ser sempre apoiadas sobre cunhas ou outros dispositivos adequados, cuidando-se para que seus apoios não sofram qualquer tipo de deslocamento, e convenientemente contraventadas, sempre que necessário.

Os espaçamentos para criação de juntas de dilatação deverão ser preenchidos com materiais adequados a cada caso específico e previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Só será permitido o uso de produtos antiaderentes aprovados pela FISCALIZAÇÃO e que não deixem resíduos que comprometam o aspecto do concreto aparente, ou prejudique a aderência dos materiais de revestimentos. A aplicação desses produtos deverá ser feita de modo a não deixar excessos em nenhum ponto, sempre antes da colocação das armaduras, evitando-se todo e qualquer contato com as peças que necessitem aderência.

Antes do lançamento do concreto deverá ser feita uma revisão completa de todo o conjunto e, concluídas as eventuais correções e acertos. Todas as superfícies destinadas a receber o concreto deverão ser cuidadosamente limpas, removendo-se além da serragem, todo e qualquer material

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estranho, como folhas, pregos, restos de arame e de eletrodutos, etc.

Todas as juntas, e demais locais por onde possa ocorrer vazamento de nata, deverão ser convenientemente vedados com papel, pano, ou outro material aprovado pela FISCALIZAÇÃO, de modo que todo o conjunto se torne o mais estanque possível.

Após a limpeza e vedação das juntas, as formas deverão ser molhadas até a saturação, de modo que seja garantida a não absorção de qualquer quantidade de água necessária ao processo de pega de cimento, procedendo-se, em seguida, à obturação dos furos deixados para escoamento da água em excesso.

Caberá à FISCALIZAÇÃO liberar as formas para concretagem, após vistoria em que seja constatado o cumprimento das presentes determinações e das demais normas nacional cabíveis, o que não eximirá a CONTRATADA de sua plena responsabilidade pela boa execução dos serviços e pela qualidade final da estrutura.

Durante todo o processo de desforma, deverão ser tomados os cuidados necessários para evitar a ocorrência de choques mecânicos que danifiquem as peças concretadas, especialmente em se tratando de concreto aparente.

Nenhuma parte das formas poderá ser desmontada antes de decorridos os prazos mínimos estabelecidos pelas normas da ABNT.

Nos casos onde tenha sido autorizado o uso de cimentos de alta resistência inicial, ou o uso de aditivos e de processos aceleradores de pega, a FISCALIZAÇÃO poderá autorizar a desforma em prazos menores.

A reutilização de chapas resinadas, tábuas e sarrafos, só será permitida quando tiverem sido utilizados desmoldantes e processos de desforma adequados, que forneçam peças convenientemente limpas e estruturalmente inalteradas, cabendo à FISCALIZAÇÃO decidir sobre a conveniência ou não da reutilização de qualquer elemento componente de formas.

Na execução de formas para concreto aparente, além das normas estabelecidas anteriormente, pertinentes às formas comuns, deverá ser observado que o acabamento para concreto aparente deverá ser entendido como liso, devendo, para tanto, ter suas formas executadas com chapas resinadas e plastificadas ou tábuas de pinho aparelhadas e untadas com líquido desmoldante adequado, ambas de primeira qualidade e isentas de quaisquer defeitos incompatíveis com essa classificação.

As passagens de tubulações através das vigas, lajes e outros elementos estruturais deverão ser previstas nas formas em conformidade com os projetos de instalações.

Deverão ser analisados e considerados por ocasião da confecção das formas, quaisquer materiais e serviços tais como juntas de expansão, ancoragens, cantoneiras e peças de instalação mecânica, elétrica e hidráulica.

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Para o reaproveitamento da madeira já usada anteriormente estas deverão ser limpas de concreto velho, gesso, graxa, pregos e parafusos e cuidadosamente inspecionadas para constatar se ainda possuem bastante solidez e boa superfície para serem usadas.

3.3 Armadura

Todas as barras de aço deverão ser convenientemente armazenadas, especialmente quando sua utilização não for imediata, separadas em molhos de mesmo tipo e bitola com as respectivas etiquetas de identificação, apoiadas sobre cavaletes de madeira convenientemente espaçados e, sempre que necessário, protegidas das intempéries, e demais agentes nocivos, por meio de lonas impermeáveis, ou outros artifícios que garantam níveis mínimos de oxidação durante o tempo de armazenamento no canteiro.

Caso ocorra a constatação visual da presença de altos níveis de oxidação em barras de aço estrutural depositadas na obra, seu uso só será permitido pela FISCALIZAÇÃO, a menos que a CONTRATADA submeta amostras das barras suspeitas a testes laboratoriais, que determinem pela sua utilização, e submeta todas essas barras a uma criteriosa limpeza superficial que lhes assegure a aderência.

Alterações de qualquer natureza nas armaduras projetadas, quando absolutamente inevitáveis, deverão contar com expressa autorização da FISCALIZAÇÃO, ouvindo o responsável técnico pelo cálculo estrutural.

Os cortes e os dobramentos de barras de aço estrutural deverão, sempre que possível, ser executados a frio e com instrumentos compatíveis com as bitolas e com as necessidades específicas de cada serviço, de modo a resultarem peças com comprimentos e raios de curvatura rigorosamente de acordo com as determinações do projeto.

As armaduras deverão ser instaladas, nas formas, de modo que suas barras não sofram alterações significativas de posicionamento, durante o lançamento e adensamento do concreto, utilizando-se para isso, arames, tarugos de aço, pastilhas espaçadoras, adequadas a cada uso específico.

Para garantir o espaçamento, entre armaduras e formas, só será permitido o uso de pastilhas de concreto pré-moldado ou preferencialmente espaçadores plásticos com as medidas de cobrimento determinadas em projeto, com formato adequado a cada uso e, quando se tratar de concreto aparente, dispostas de modo a obedecer a alinhamentos horizontais e verticais, que garantam homogeneidade visual às superfícies concretadas.

O recobrimento das barras deverá obedecer integralmente às determinações de projeto, observados os limites mínimos recomendados pelas normas da ABNT.

Antes do lançamento do concreto, as armaduras deverão estar completamente limpas, isentas de quaisquer substâncias que possam prejudicar sua aderência ao concreto, comprometendo a qualidade final dos serviços, tais como: graxa, barro, líquidos desmoldantes, etc.

Caberá à FISCALIZAÇÃO liberar as armaduras para concretagem, após vistoria em que seja

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constatado o cumprimento das presentes determinações e das demais normas nacionais cabíveis, o que não eximirá a CONTRATADA de sua plena responsabilidade pela boa execução dos serviços e pela qualidade final da estrutura.

3.4 Concreto

O cimento a ser utilizado deverá ser do tipo denominado cimento Portland Comum (CP), que satisfaça as exigências das normas da ABNT, no que diz respeito à resistência, finura, pega, etc., e que seja, sempre que possível, de uma única procedência.

Todo o cimento deverá ser armazenado em lotes não superiores a dez sacos, em local seco, ventilado e suficientemente protegido das intempéries e de outros elementos nocivos às suas características intrínsecas.

Não poderá ser utilizado, na confecção de concretos estruturais, nenhum lote de cimento que se apresente parcialmente hidratado.

Os agregados a serem utilizados na confecção de concretos estruturais deverão atender, de maneira geral, às características determinadas pelas normas da ABNT.

O agregado miúdo deverá se constituir de areia lavada de rio, sílico-quartzosa, composta por partículas duras, ásperas ao tato, inertes e resistentes, com composição granulométrica de média para grossa. A presença de grânulos de argila, matéria orgânica e quaisquer outros agentes nocivos ao cimento, só será permitida quando dentro dos limites estabelecidos pela citada especificação. A utilização de “areia artificial” (pó de pedra) só poderá ser feita quando expressamente autorizada pela FISCALIZAÇÃO, respeitados os mesmos critérios.

O agregado graúdo deverá se constituir de pedra britada, proveniente de rochas inertes e resistentes, ou pedregulho isento de agentes nocivos ao cimento e com composição granulométrica adequada. A utilização de outros materiais só poderá ser feita quando expressamente autorizada pela FISCALIZAÇÃO, respeitadas todas as determinações da referida especificação da ABNT para os agregados graúdos.

Os agregados deverão ser armazenados em plataforma especialmente construídas para esse fim, devidamente separados segundo sua granulometria e devidamente protegidos do contato com solos de qualquer natureza e da mistura com materiais estranhos que possam prejudicar sua qualidade.

Sempre que a FISCALIZAÇÃO considerar suspeitas as características de algum lote de agregado, sua participação na composição de concretos estruturais ficará prejudicada, a menos que a CONTRATADA submeta amostras do lote a testes laboratoriais que determinem pela sua utilização.

A água a ser aplicada na mistura de concretos deverá apresentar PH entre 5,8 e 8,0, ser límpida e isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e substâncias orgânicas, de modo a atender os limites estabelecidos pelas normas da ABNT. Presume-se as águas potáveis como satisfatórias.

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Os aditivos retardadores ou aceleradores de pega, plastificantes, etc., só poderão ser utilizados quando indicados ou aprovados pela FISCALIZAÇÃO e desde que obedeçam as especificações nacionais, ou apresentem propriedades verificadas experimentalmente por laboratório nacional idôneo.

As dosagens para preparo dos concretos no canteiro de serviços, e o fornecimento de concretos usinados, deverão ter por base a resistência característica de 30 MPA.

Caberá à FISCALIZAÇÃO, baseado no porte e característica de cada obra, estabelecer os tipos de dosagem e de controle de qualidade dos traços dos concretos a serem utilizados, requeridos por cada caso, conforme determinações das normas da ABNT.

Quando não forem utilizados concretos usinados, a CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos, e instalações que se fizerem necessárias, para a determinação dos traços mais convenientes à execução da obra e para o preparo dos concretos nas condições de qualidade fixadas para cada caso.

Todos os concretos, produzidos no próprio canteiro ou usinados, deverão apresentar trabalhabilidade compatível com as dimensões e a conformação das peças a serem concretadas, com a distribuição da respectiva armadura e com os métodos e equipamentos de transporte, lançamento, adensamento e cura, a serem utilizados.

Os processos de transporte e lançamento de concreto, bem como os planos de concretagem, deverão ser submetidos à aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO, cabendo à CONTRATADA utilizar os meios de transporte mais adequados às características da obra.

O sistema de transporte adotado deverá evitar depósitos intermediários do concreto e, quando isto não for possível, deverão ser tomadas as precauções que se fizerem necessárias para evitar, ao máximo, a segregação de seus elementos componentes. Assim a descarga da betoneira diretamente sobre o meio de transporte e a descarga deste diretamente no local de destino, deverá ser adotada, sempre que possível.

O transporte do concreto, do local de mistura ao local de lançamento, deverá ser feito com a maior rapidez possível, dentro dos 30 minutos que se seguirem à confecção da mistura, empregando-se métodos que evitem ao máximo a segregação dos agregados e perdas sensíveis de material, por vazamento ou evaporação, especialmente em se tratando de nata de cimento, argamassa e água.

O concreto deverá ser colocado, sem apresentar segregação de seus componentes, em todos os cantos e ângulos das formas e ao redor das barras, ganchos, estribos e peças embutidas, através da utilização de métodos e equipamentos adequados e sob boas condições de iluminação natural ou artificial.

Durante e imediatamente após o lançamento do concreto, antes do início da pega, ele deverá ser convenientemente vibrado ou socado, por meio de equipamento mecânico ou manual, de acordo com sua trabalhabilidade e com as determinações da FISCALIZAÇÃO.

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A vibração, para adensamento do concreto, deverá ser feita de modo que toda a armadura seja completamente envolvida em todos os recantos das formas preenchidas, evitando-se ao máximo a formação de ninhos de agregados, ou vazios de qualquer natureza.

As eventuais falhas na superfície dos elementos concretados, ocorridas por má execução dos serviços de adensamento, ou não, deverão ser cuidadosamente reparadas. Nos casos de execução de concreto aparente, tais correções deverão ser feitas de modo que sejam mantidas a mesma coloração e textura, através da adição de cimento branco, quando necessário.

A cura e proteção dos elementos concretados serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA, que deverá tomar os cuidados necessários para evitar que o concreto, antes de atingir um endurecimento satisfatório, seja submetido à ação de agentes prejudiciais (mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuvas fortes e etc.), ou submetido a vibrações excessivas que possam fissurar a massa ou prejudicar sua aderência à armadura.

Sempre que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário, a CONTRATADA deverá contratar os serviços de consultor, com reconhecida capacidade técnica, para exercer o controle tecnológico da produção e da resistência dos concretos, durante todas as fases de execução da estrutura.

O controle tecnológico da produção deverá ser executado por LABORATÓRIO idôneo, contratado pela CONTRATADA e deverá abranger desde a determinação do traço, transporte, lançamento, adensamento e cura dos concretos, até a análise de seus componentes, através de testes laboratoriais de determinação da finura, pega, etc., do cimento; da granulometria, presença de impurezas, etc., dos agregados; ensaios de tração e dobramento dos aços estruturais, etc., somente sendo aceitas pela FISCALIZAÇÃO as estruturas de concreto armado que satisfaçam todas as condições de projeto e execução estabelecidas neste memorial, cujos ensaios laboratoriais constatem ter sido atendidas as condições estabelecidas pelas normas da ABNT.

3.5. Lastro de Brita

Não será admitido em nenhuma hipótese, o contato do solo com o concreto, devendo ser executado previamente lastro de brita com espessura mínima de 7 cm.

O lastro deverá ser executado após o nivelamento, colocação de guias de nivelamento (taliscas) e a compactação do solo que receberá o concreto.

Somente será prescindido da execução do lastro de brita quando o projeto determinar a execução de lastro de concreto magro sob as peças a serem concretadas.

3.6. Elementos de Concreto Armado Pré moldados

Todos os elementos a serem confeccionados com concreto pré moldado, deverão seguir rigorosamente as dimensões do projeto arquitetônico e as determinações do projeto estrutural.

As especificações dos materiais aqui descritas e a serem usados nesses elementos, devem ser seguidas como se nesse item estivessem contidas.

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Especial cuidado deverá ser tomado na confecção das formas, de tal forma que se obtenham superfícies lisas, alinhadas, de aparência e coloração uniformes, ausência de cantos vivos e sem nichos de concretagem.

Um planejamento prévio deverá ser adotado de forma a permitir o transporte e o assentamento em seus locais definitivos, sem que sofram impactos ou danos que possam comprometer a qualidade dos elementos.

Por questões de segurança deverá ser considerado prioritariamente o uso de telas soldadas nos elementos, de forma a dificultar por parte dos detentos, a obtenção de objetos que venham se transformar em armas.

Em nenhuma hipótese, por questão de segurança, serão aceitos elementos pré moldados que tenham sofrido danos e posteriormente tenham sido reparados.

4. ALVENARIAS E DIVISÓRIAS

4.1 Considerações Gerais

Antes do início do assentamento da alvenaria o perímetro da superfície de contato com o piso de alta resistência deverá ser picotado e retirado a região lisa do piso. Concluído a retirada do revestimento, a superfície deverá ser limpa e aplicada resina epóxi para o assentamento da alvenaria.

Serão em alvenaria as paredes P1, P2, P3, P4, P5, P6, P7, P8, P9, P10, P11, P12, P13, P14, P15, P16, P17 e P18 notificadas na planta baixa do projeto de arquitetura. As alvenarias deverão ser executadas rigorosamente de acordo com as dimensões, espessuras e alinhamentos, indicados no projeto de arquitetura, de modo a constituírem paredes, muros, etc., com parâmetros perfeitamente planos e a prumo, e com juntas executivas de espessura compatível com os materiais utilizados. Quando se tratar da execução de alvenarias com parâmetros curvos e/ou inclinados, o método executivo deverá ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO, bem como para alterações de projeto que provoquem mudança de locação das alvenarias.

As alvenarias terão as espessuras indicada no projeto, não sendo permitido o corte das peças para atingir as espessuras requeridas.

O assentamento dos elementos de alvenaria deverá ser feito de modo que as fiadas sejam perfeitamente niveladas, as juntas apresentem espessura uniforme e o preenchimento das superfícies de contato, pela argamassa de assentamento, seja total.

Todas as alvenarias deverão ser executadas a partir dos extremos para o meio, evitando-se, sempre, que as emendas de fiada ocorram predominantemente numa só vertical.

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O levantamento de alvenarias, para fechamento de vãos em estrutura de concreto armado, deverá ser feito até alturas tais que possibilitem seu posterior encunhamento contra os elementos estruturais imediatamente superiores.

As superfícies de concreto, quando destinadas a ficar em contato com qualquer alvenaria, deverão ser previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa 1:3.

Nos casos de execução de peças de concreto armado destinadas a atribuir rigidez às alvenarias, todas as superfícies destas, destinadas a servir de forma para o concreto, deverão ser chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa 1:3 e, quando necessário, dotadas de reentrâncias ou outros artifícios que lhes proporcionem maior aderência ao concreto.

Na execução de alvenaria, quando necessário, deverão ser introduzidos ferros corridos para reforço de amarração, em número e bitola que, a juízo da FISCALIZAÇÃO, sejam compatíveis com as dimensões destas alvenarias, no que respeita a altura e desenvolvimento dos respectivos vãos.

Principalmente durante o tempo de cura da argamassa de assentamento, deverão ser tomados os cuidados necessários para que sejam evitados choques ou batidas violentas nas alvenarias já levantadas.

Em tempo excessivamente quente e seco, as alvenarias deverão ser periodicamente molhadas, durante sua fase de cura, de modo que seja evitada uma evaporação brusca de água incorporada à argamassa de assentamento.

Os serviços de encunhamento só poderão ser iniciados quando decorridos, pelo menos, 5(cinco) dias do término do levantamento das respectivas alvenarias

Os encunhamentos serão executados, com cunhas confeccionadas em argamassa no traço 1:4 (cimento:areia média) nas dimensões de base compatíveis ao tijolo de elevação da alvenaria e altura igual a 7 cm ou aditivo expansor, devendo ser deixando o espaço entre a última fiada assente da alvenaria e estrutura superior igual a 3 cm.

A abertura de rasgos em alvenaria, para embutir canalizações, etc., só poderá ser feita com instrumentos adequados a cada tipo de material e somente quando decorridos, pelo menos, 3 (três) dias do término do encunhamento, ou 8 (oito) dias do término do levantamento, das respectivas alvenarias.

O corte de elementos de alvenaria deverá ser executado com instrumentos adequados a cada tipo de material e, única e exclusivamente, para a obtenção de peças com medidas complementares, inexistentes no mercado, e de peças com dimensões e formatos adequados aos serviços de encunhamento e de requadração de vãos.

As saliências superiores a 3 cm só poderão ser executadas segundo detalhe específico do projeto executivo, ou de acordo com a orientação da FISCALIZAÇÃO, não sendo permitida sua execução exclusivamente com argamassa.

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As argamassas mistas, para assentamento de elementos de alvenaria, deverão ser preparadas com cimento, areia média, água e com cal hidratada de primeira qualidade e com características gerais integralmente de acordo com as determinações da ABNT.

A cal, deverá ser posta na obra convenientemente acondicionada, permanecendo na embalagem original, até sua utilização, armazenada em lugar seco, ventilado e suficientemente protegido das intempéries.

As argamassas deverão ser preparadas em quantidades compatíveis com as necessidades de cada etapa de serviço, com amassamento feito mecanicamente, de forma contínua e com duração nunca inferior a 90 segundos, contados a partir do momento em que todos seus componentes, inclusive a água, tiverem sido lançados na betoneira.

O amassamento manual será permitido sempre que a quantidade de argamassa a ser manipulada não justifique o emprego de betoneira, desde que executado, com o rigor técnico necessário, em masseiras, tabuleiros ou estrados, suficientemente planos, impermeáveis e resistentes.

A adição dos agregados, no preparo de argamassa, deverá ser feita por intermédio de caixas de madeira confeccionadas com volume de 35 litros, ou respectivos múltiplos, de modo a proporcionar o rigor necessário à obtenção dos traços recomendados.

Todos os elementos de alvenaria, situados até 30cm acima e abaixo do respaldo das fundações, deverão ser assentes com argamassa de cimento e areia 1:3, preparada com aditivo impermeabilizante diluído, na água de amassamento, na proporção recomendada pelo respectivo FABRICANTE.

Todos os respaldos de alvenaria de fundação deverão receber revestimento impermeável contínuo.

4.2 Alvenarias e Elementos de Vedação

4.2.1 Alvenaria de Tijolos Cerâmicos Furados

Os tijolos furados cerâmicos deverão apresentar resistência à compressão compatível com as determinações da EB-20/43 da ABNT, para o tipo 3 ali definido, dimensões aproximada de (mm) 90 x 190 x 190 com furos (cilíndricos ou prismáticos) paralelos às arestas de maior dimensão. Tijolos de outros materiais ou com outras dimensões deverão ser aprovados pela Fiscalização.

Só será permitida a utilização de tijolos furados cerâmicos na execução de alvenarias revestidas e sem responsabilidade estrutural como, por exemplo, no fechamento de vãos em estruturas de concreto armado.

O assentamento de tijolos furados comuns deverá ser feito com argamassa mista 1:4:8 de cimento, cal hidratada e areia, e juntas de amarração com espessura máxima de 15 mm, segundo os critérios estabelecidos para o assentamento de tijolos cerâmicos.

Nos serviços de encunhamento e nas requadrações de vãos, será obrigatória a utilização de cunhas

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confeccionadas em argamassa no traço 1:4 (cimento:areia média) nas dimensões de base compatíveis ao tijolo de elevação da alvenaria e altura igual a 7 cm ou aditivo expansor, associados às alvenarias de tijolos furados comuns.

4.2.1.1Argamassa de Assentamento

Os tijolos deverão ser assentados com argamassa de cimento, cal hidratada e areia média no traço 1:4:8.

4.2.1.2 Execução

Os tijolos devem ser assentes com regularidade, formando fiadas perfeitamente niveladas, prumadas e alinhadas, devendo as juntas ser uniformes, na medida do possível e não ultrapassar 15 mm de espessura.

Os tijolos deverão ser assentados em camadas defasadas para efeito de amarração.

A espessura das paredes será sempre executada conforme indicado no projeto, bem como as amarrações (pilaretes, cintas, vergas, etc.).

Os tijolos partidos, durante o transporte e manuseio, só poderão ser utilizados na execução de alvenarias com espessura igual ou superior a 1 tijolo, em pequenas espaletas e no fechamento de pequenos vãos, não sendo permitida sua utilização em alvenarias com espessura igual ou inferior a ½ tijolo.

4.2.2 Divisórias

4.2.2.1 Generalidades

As divisórias serão executadas nos mesmos padrões e modelos das existentes na Unidade Prisional. Os serviços deverão ser realizados obedecendo integralmente à planta baixa do projeto de arquitetura. As paredes D1, D2, D3, D4, D5 e D6 serão executados em divisórias A CONTRATADA deverá confirmar as medidas na obra e apresentar projeto executivo com listas de materiais, detalhando inclusive ferragens e demais acessórios utilizados. Este projeto deverá ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

A aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO dos detalhes de projeto fornecidos não desobriga a CONTRATADA de suas plenas responsabilidades com relação à perfeita execução dos serviços e à entrega dos mesmos de forma completa, sem falhas ou omissões que venham a prejudicar a qualidade exigida dos serviços.

A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade, devendo os acabamentos, tolerâncias e ajustes serem fielmente respeitados.

É de responsabilidade da CONTRATADA a instalação completa das divisórias, mata-juntas,

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arremates, complementos, vidros, etc.

.5. IMPERMEABILIZAÇÕES

Todos os materiais, destinados aos serviços de impermeabilização, deverão ser postos na obra em suas embalagens originais, intactas, e armazenados estritamente de acordo com as recomendações do FABRICANTE, em local seco, ventilado e abrigado das intempéries.

Para impermeabilização dos ambientes: WC´s e cozinha deverá ser utilizado impermeabilização semi flexível a base de cimentos especiais.

Não será permitida a execução de qualquer serviço de impermeabilização em tempo excessivamente úmido, salvo expressa autorização da FISCALIZAÇÃO.

Os serviços de impermeabilização só poderão ser executados por mão-de-obra especializada, que apresente suficiente qualificação e experiência no manuseio e aplicação dos produtos componentes do sistema impermeabilizante especificado.

Perante a FISCALIZAÇÃO, a responsabilidade pela mão-de-obra e materiais empregados nos serviços de impermeabilização e, conseqüentemente, pela qualidade desses serviços, caberá à CONTRATADA, mesmo nos casos em que tais serviços tenham sido executados por SUBCONTRATADAS.

A FISCALIZAÇÃO exigirá garantia por um prazo mínimo de 5 (cinco) anos para qualquer sistema de impermeabilização, cabendo-lhe o direito de, sempre que considerar conveniente, dilatar previamente esse prazo mínimo e/ou exigir a formalização dessa garantia, através de documento específico, fornecido pela SUBCONTRATADA responsável direta pelos serviços e devidamente abonado pela CONTRATADA titular do contrato.

Todas as superfícies de concreto destinadas à impermeabilização, qualquer que seja o sistema adotado, deverão ser cuidadosamente limpas e lavadas, removendo-se eventuais pontas de ferro emergentes, excessos de argamassa, restos de formas e de líquidos desmoldantes, pó e outras partículas desagregadas, etc., ou, quando for o caso, todo e qualquer vestígio do sistema impermeabilizante anterior, até a exposição completa do concreto estrutural.

Os eventuais “ninhos” de concretagem, assim como outras pequenas falhas detectadas nas superfícies de concreto, deverão ser abertos, vigorosamente apicoados, limpos com escova de aço, umedecidos e integralmente preenchidos com argamassa de cimento e areia 1:3, após prévia aplicação de solução adesiva apropriada para concretos e argamassas.

Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados ou chanfrados a 45º, com argamassa de cimento e areia de traço adequado e compatível com o concreto utilizado na base, de modo que o revestimento impermeável possa ser executado de forma absolutamente contínua.

Todos os elementos emergentes, que resultem em descontinuidade das superfícies (dutos, vigas invertidas, etc.), deverão receber arremates adequados que garantam a continuidade e, quando

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necessário, a ancoragem vertical do revestimento impermeável.

Sempre que a regularização das superfícies for necessária, deverão ser observadas medidas preliminares que garantam uma perfeita aderência da capa regularizadora à base, tais como: apicoamento de todas as superfícies de concreto, quando necessário, aplicação de chapisco de cimento e areia 1:2 em todos os planos verticais ou muito inclinados, lavagem e saturação de todas as superfícies, etc.

A argamassa regularizadora deverá ser composta exclusivamente por cimento e areia no traço volumétrico 1:3, sem aditivos impermeabilizantes, aplicada com espessura mínima de 2cm e perfeitamente desempenada a feltro.

A aplicação de qualquer sistema impermeável só poderá ser feita sobre superfícies, regularizadas ou não, que se apresentem absolutamente limpas e Na execução de reservatórios, os cuidados relativos à impermeabilidade do sistema deverão ser tomados desde a fase de concretagem, posicionando-se, em seus lugares definitivos, todos os tubos a serem fixados, salientes 5cm, no mínimo, com relação às respectivas faces internas dos reservatórios, e com rosca externa em toda a extensão a ser embutida no concreto.

Toda a área, a ser impermeabilizada, deverá ser interditada ao trânsito de pessoas estranhas aos serviços de impermeabilização, durante todo o período de execução e cura do sistema, bem como, adequadamente protegida da queda de elementos estranhos, quando algum outro serviço estiver sendo executado em local próximo e com cota de nível superior.

Após o período de cura do sistema, o acesso às áreas impermeabilizadas, quando absolutamente inevitável, poderá ser permitido, desde que sejam tomados os cuidados necessários para evitar acidentes que possam danificar os lençóis impermeabilizantes.

Sempre que for possível, os servidos de impermeabilização executados em lajes, marquises, etc., deverão ser submetidos à prova d’água, tomando-se as devidas precauções quanto à sobrecarga por ela originada.

Os materiais impermeabilizantes que serão utilizados, deverão proporcionar: estanqueidade; elasticidade compatível com as movimentações e deformações previstas para as estruturas de que farão parte, sem alteração de sua estanqueidade; facilidade de aplicação; possibilidade de execução de reparos; resistência mecânica.

Em todos os locais, onde forem aplicados sistemas de impermeabilização, e que for possível, deverão ser efetuados Testes de Lamina D’Água, de acordo com a NBR-9574/1986, item 5.1.4, “deverão ser colocadas barreiras na área impermeabilizada e ser executado teste com lamina d’água (5 cm) com duração mínima de 72 horas, para verificação da eficiência na aplicação do sistema empregado na área.

06. ESQUADRIAS

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Considerações Gerais

As esquadrias seguirão os mesmos padrões existentes na Unidade Prisional.

As portas das Salas terão largura igual a 90 cm, dos WC´s vão livre de 80 cm e as portas de entrada de 120 cm. A porta da Visita/ Auditório será em vidro temperado de dimensão conforme planta.

As esquadrias metálicas, bem como os demais serviços de serralheria, deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os padrões existentes na Unidade Prisional ou ao projeto executivo, e de seus respectivos detalhes, no que diz respeito ao seu dimensionamento, funcionamento, localização e instalação.

Toda e qualquer alteração de dimensões, funcionamento, etc., quando absolutamente inevitável, deverá contar com expressa autorização da FISCALIZAÇÃO.

Todos os serviços de serralheria deverão ser executados exclusivamente por mão-de-obra especializada, e com a máxima precisão de cortes e ajustes, de modo a resultarem peças rigorosamente em esquadro, com acabamentos esmerados e com ligações sólidas e indeformáveis.

As ferragens, bem como os demais componentes desmontáveis das peças metálicas, deverão ser fixadas exclusivamente com parafusos de latão, ficando vedado, nesses locais, o uso de quaisquer parafusos passíveis de corrosão.

A instalação das peças de serralheria deverá ser feita com o rigor necessário ao perfeito funcionamento de todos os seus componentes, com alinhamento, nível e prumo, exatos, e com os cuidados necessários para que não sofram qualquer tipo de avaria, ou torção, quando parafusadas aos elementos de fixação, não sendo permitida a instalação forçada, de qualquer peça, em eventual rasgo ou abertura fora de esquadro.

A montagem e a fixação, das peças de serralheria, deverão ser tais que não permitam deslocamentos ou deformações sensíveis, sob a ação de esforços, normais e previsíveis, produzidos por agentes externos ou decorrentes de seu próprio funcionamento. Peças de grandes dimensões deverão, necessariamente, ser dotadas de dispositivos telescópicos, hábeis a permitir a absorção de esforços secundários, através de articulações.

As esquadrias expostas às intempéries, logo após sua conclusão, deverão ser submetidas a jato d’água com pressão adequada, para avaliação de suas reais condições de estanqueidade, cabendo à CONTRATADA corrigir as falhas detectadas.

Todas as peças dotadas de componentes móveis deverão ser entregues em perfeito estado de funcionamento, cabendo à CONTRATADA efetuar os ajustes que se fizerem necessários, inclusive a substituição parcial ou total da peça, até que tal condição seja satisfeita.

As esquadrias metálicas, bem como as demais peças de serralheria, deverão ser executadas exclusivamente com material de primeira qualidade, novo, perfeitamente desempenado e

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absolutamente isento de qualquer tipo de defeito de fabricação, utilizando-se exclusivamente os fins indicados nos respectivos detalhes, ficando vedado o emprego de elementos compostos, não previstos em projeto, obtidos pela junção de perfis singelos, através de solda ou qualquer outro meio, ou ainda sobra do aço utilizado na armadura do concreto.

Todos os perfis e chapas, a serem utilizados nos serviços de serralheria, deverão apresentar dimensões compatíveis com o vão e com a função da esquadria, de modo a constituírem peças suficientemente rígidas e estáveis, não sendo permitida a execução de emendas intermediárias para a obtenção de perfis com as dimensões necessárias, para aproveitamento de material, não previstos em projeto.

Nos caixilhos metálicos, as folgas perimetrais das partes móveis deverão ser mínimas, apenas o suficiente para que as peças não trabalhem sob atrito, e absolutamente uniformes em todo o conjunto.

Todas as partes móveis deverão ser dotadas de mata-juntas adequadas, pingadeira e batedeira interna nos sentidos horizontal e vertical, respectivamente, instalados de modo a garantirem perfeita estanqueidade ao conjunto, evitando .toda e qualquer penetração de águas pluviais.

As ligações por justaposição, executadas por intermédio de pontos de solda, parafusos ou rebites, deverão contar com ponto de amarração nas duas extremidades, além de pontos intermediários, espaçados de 100 mm, no máximo, entre si.

As furações para instalação de parafusos, pinos ou rebites, executadas na oficina ou na própria obra, deverão ser obtidas mediante o uso de equipamento adequado, furadeira e brocas de aço rápido, e com a máxima precisão, sendo vedado o uso de punção ou instrumento similar em qualquer circunstância. Eventuais diferenças entre furos a rebitar ou a parafusar, desde que praticamente imperceptíveis, poderão ser corrigidas com broca ou rasquete apropriada, sendo vedado o uso de lima redonda para alargamento ou para forçar a coincidência entre dois furos mal posicionados.

Nas ligações feitas por intermédio de elementos dotados de porca de aperto, os furos deverão ser executados com diâmetro ligeiramente superior ao do respectivo elemento de ligação, apenas o suficiente para evitar esforços de atrito desnecessários sobre a rosca.

Todas as furações deverão ser convenientemente escareadas, e as rebarbas resultantes limadas, de modo que o ajuste dos respectivos elementos de ligação, parafusos ou rebites, seja o mais perfeito possível, sem folgas ou diferenças de nível sensíveis.

Todas as ligações deverão ser executadas em perfeita esquadria, ou com a angulação indicada em projeto, com linhas de corte e pontos de emenda perfeitamente esmerilhados ou limados, sem rebarbas ou saliências provenientes das operações de corte, furação ou soldagem.

As ferragens, a serem utilizadas nas esquadrias metálicas, deverão apresentar padrão de qualidade idêntico ao das ferragens especificadas para esquadrias de madeira, inclusive dobradiças. A fixação de esquadrias metálicas, em elementos de alvenaria, deverá ser feita com grapas de ferro

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chato bipartido tipo “cauda de andorinha”, ou com grapas de aço apropriadas quando se tratar de esquadrias de alumínio.

As grapas de ferro chato, deverão ser solidamente chumbadas com argamassa de cimento e areia 1:3, em número mínimo de duas unidades por montante, para dimensão menor ou igual a 1,50 m, e, para dimensões maiores que 1,50 m, o número de montantes deverá ser aumentado proporcionalmente ao aumento da dimensão ou de acordo com o indicado nos detalhes dos projetos.

A fixação de esquadrias metálicas em elementos de madeira e, sempre que possível, em elementos de concreto, deverá ser feita através de parafusos apropriados, neste último caso, instalados com buchas de “nylon”, excetuando-se aquelas consideradas de segurança, a quais serão fixadas conforme parágrafo anterior.

Sempre que necessário, as caixilharias metálicas deverão ser dotadas de juntas de dilatação, que absorvam eficientemente suas variações dimensionais por efeito térmico, integralmente preenchidas por guarnições de movimento livre apropriadas.

Eventuais vãos formados entre os montantes contíguos de duas peças de caixilharia justapostas, e entre os montantes perimetrais do conjunto e elementos de madeira, ou concreto e alvenaria aparentes, deverão ser integralmente calafetados com massa plástica à base de silicone, assegurando total estanqueidade ao conjunto, contra a infiltração de águas pluviais.

6.1 Esquadrias de Madeira

6.1.1 Batentes Metálicos

Serão de aço zincado conforme NBR 7008, tipo universal, com três dobradiças de anel, acopladas ao montante por parafusos.

6.1.2 Folhas

As portas seguirão os mesmos padrões das atualmente existentes.

As folhas de porta alem de absolutamente planas e isentas de empenamento, deverão apresentar forma e dimensões adequadas para o tipo de fechamento a que forem destinadas, estrutura sólida e conformação perimetral que garanta a instalação segura de qualquer tipo de fechadura, ou acessório, compatível com suas dimensões.

Todas as folhas, quando destinadas a locais aonde venham a ser submetidas a molhagens freqüentes, deverão ter seus componentes colados com resinas sintéticas (fenólicas ou uréicas) de elevada resistência mecânica, insensíveis à ação da água e resistentes ao ataque de fungos e bactérias.

Sempre que qualquer folha tiver que ser cortada com a finalidade de diminuir suas dimensões originais, e isto implicar na perda ou no enfraquecimento de alguma de suas peças perimetrais, ela deverá ser convenientemente restaurada, de modo que sua resistência e aspecto mantenham-se inalterados.

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Todas as folhas deverão apresentar dimensões externas compatíveis com o vão a que se destinam, não sendo permitida a execução, na obra, de cortes ou desbastamentos, que não aqueles estritamente necessários aos ajustes de instalação.

Os montantes de encabeçamento, e as respectivas travessas horizontais, deverão ser executados com a mesma madeira utilizada no folheamento das faces, sempre que a folha for destinada a esquadria com acabamento em cera ou verniz.

O capeamento das folhas lisas, com estrutura interna preenchida com sarrafos, deverá ser executado com chapa de madeira compensada de espessura igual ou superior a 4 mm, folheada com lâminas de cedro, mogno ou imbuia cuidadosamente combinada e juntada.

Não será permitido o uso de madeira compensada em portas externas.

Não será empregado pinho nas esquadrias de madeira.

As folhas das portas dos boxes dos sanitários e vestiários serão revestidas com laminado melaminico fosco em todas as faces aparentes.

6.1.3 Ferragens

As ferragens seguirão os mesmos padrões das atualmente existentes na Unidade Prisional.

As ferragens para esquadrias de madeira deverão ser de primeira qualidade, com funcionamento preciso, acabamento esmerado, características gerais integralmente de acordo com as presentes especificações, ou com as especificações do projeto, como também, em acordo aos padrões existentes, quando se tratar de serviços especiais e quando estiverem envolvidos tipos incomuns de esquadria.

Na instalação e fixação das ferragens, os rebaixos, desbastes e furações, deverão apresentar forma e dimensões exatas, não sendo permitidas instalações forçadas, ou instalações com folgas excessivas, que exijam correções posteriores com massa, lascas de madeira ou outros artifícios, especialmente em se tratando de esquadrias com acabamento em cera ou verniz.

Todos os parafusos de fixação deverão ser de latão, com acabamento idêntico ao das ferragens onde forem aplicados, e com dimensões compatíveis com os esforços previstos sobre a peça fixada.

Antes da execução dos serviços de pintura, enceramento ou envernizamento, das esquadrias de madeira, todas as ferragens deverão ser removidas (exceto as dobradiças, que deverão ser convenientemente mascaradas), sendo vedada à aplicação de tinta ou verniz, em qualquer tipo de ferragem.

As folhas de abrir deverão ser dotadas de dobradiças de anel, de aba, em número de três unidades.

As dobradiças de anel, de aba, deverão ser de aço laminado, fabricadas estritamente de acordo com

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as determinações das normas da ABNT, com furação escareada para três parafusos, acabamento conforme projeto e dimensões compatíveis com os esforços solicitados.

Todas as fechaduras para esquadrias de madeira deverão ser de embutir, com cubo, lingüeta, trinco, contra-chapa e chapa-testa (ou falsa chapa-testa), integralmente executados em latão amarelo e com acabamento conforme projeto ou em acordo ao padrão existente, em todas as partes externas aparentes, ficando vedado o uso de fechaduras que apresentem os referidos componentes executados em ferro, zamak, ou outros materiais.

Em portas de passagem não será permitido o uso de fechaduras com distância de broca inferior a 55 mm, exceto além das portas internas de instalações sanitárias, em portas com folhas de correr, ou com folha de montante estreito (tipo veneziana), onde deverão ser instaladas fechaduras de cilindro com caixa rasa, distância de broca igual a 23 mm e 25 mm, respectivamente, ambas com peso mínimo de 660 g.

Todas as rosetas, bem como as entradas para chaves tipo cilindro e as guarnições para tranquetas de banheiro, deverão ser circulares, diâmetro de 45 mm, executadas em latão laminado, com chanfro perimetral, furação escareada para dois parafusos de fixação e acabamento cromado.

6.2 Esquadrias Metálicas

6.2.1 Especificações Gerais

As esquadrias metálicas seguirão os mesmos padrões das atualmente existentes na Unidade Prisional.

Os serviços de serralheria em ferro, conforme as determinações do projeto, deverão ser executados com perfis laminados ou com perfis de chapa dobrada a frio.

As esquadrias metálicas, bem como as demais peças de serralheria, deverão ser executadas exclusivamente com material de primeira qualidade, novo, perfeitamente desempenado e absolutamente isento de qualquer tipo de defeito de fabricação, ficando vedado o emprego de elementos não previstos em projeto ou sobra do aço utilizado para as armaduras de concreto.

Na execução de esquadrias com perfilados de chapa dobrados, só será permitido o uso de perfis executados estritamente de acordo com o respectivo detalhe, com acabamento esmerado e secções homogêneas de medidas rigorosamente iguais.

As intersecções de perfis deverão ser sempre executadas por intermédio de cortes, furos e encaixes adequados, utilizando-se ponto de solda exclusivamente para dar a rigidez necessária à montagem assim obtida.

Deverá ser previsto na execução de grades, gradis, portões e peças pesadas, a colocação de travessas, tirantes e mãos francesas para perfeita rigidez da estrutura; em peças de grandes dimensões, expostas ao tempo, deverão ser previstas juntas de dilatação;

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Os perfis que compõem os caixilhos não deverão ser emendados para se obter o comprimento necessário.

Todas as esquadrias de ferro deverão ser postas no canteiro de serviço absolutamente limpo (isentas de pontos de ferrugem, rebarbas, respingos de solda, etc.), desempenadas e integralmente protegidas: as ferragens envoltas em papel crepe, ou recobertas por filme plástico adequado, e os perfis pintados com duas demãos de tinta antiferruginosa.

A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de efetuar, quando julgar oportuno, através de LABORATÓRIO, ensaios técnicos de resistência, padronizados por norma, realizados nos componentes utilizados na fabricação das esquadrias ou em peças já instaladas.

As esquadrias deverão ser executadas de acordo com os detalhes e materiais nos padrões existentes na Unidade Prisional ou indicados nos projetos.

6.2.2 Ferragens

As ferragens seguirão os mesmos padrões das atualmente existentes na Unidade Prisional.

Tipo 1 - Ferragens para as portas de uso geral: Fechadura de cilindro para portas em geral - com distância de 55 mm, acabamento cromado, com cilindro de latão oval monobloco passante, de 6 pinos, para grã mestra, com chapa testa de 22 x 195 mm, trinco reversível sem desmontagem da caixa, pinos segredo em latão, molas dos pinos em bronze, 2 chaves de latão cromado, maçaneta do tipo “alça” em latão cromado, espelho 50 x 200 mm. Três dobradiças de aço laminado em cada folha, com eixo, anéis e bola de latão nas dimensões 3”1/2”x 3”, esps. 2.38 mm e peso 195 gr.

Tipo 2 - Ferragens para as portas dos Box sanitários: Tranqueta para portas dos Box sanitários - tranqueta de latão , parafusada na porta , no lado interno.; 3 dobradiças em aço laminado de latão e bola de ferro nas dimensões 72 x 54 mm.

Tipo 3 - Ferragens para portas e portões em grades de ferro ou revestidos com chapa, com fechaduras de segurança composta por:

Caixa da fechadura em aço carbono 1010/20 de espessura 1/8”, nas dimensões 240 x 96 mm.

Reforço lateral em chapa de aço carbono 1010/20 de espessura 1/8”, soldada na caixa e testa.

Tampa da fechadura em aço carbono 1010/20 de espessura 1/8” nas dimensões 215 x 96 mm, estando esta fixada à caixa através de 6 parafusos da diâmetro 3/16 em aço 1020 cimentados e zincados.

Testa da fechadura em aço carbono 1010/20 de espessura 3/16 nas dimensões 65 mm 96 mm sendo esta soldada ao conjunto caixa e reforço lateral.

Lingüeta da fechadura em aço carbono 1010/20 de espessura 12,50 mm e dimensões 35 x 36 mm. A lingüeta é soldada a um mecanismo interno em aço carbono 1010/20 de espessura 3/16.

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Trincos verticais, na parte superior e inferior de uma das folhas da porta, dotados de porta cadeado, em barra de 1”, para portas duplas, .

7 REVESTIMENTOS

7.1 Considerações Gerais

Os ambientes a serem revestidos deverão estar devidamente esquadrejados e suas superfícies niveladas e em prumo. As mestras deverão distar no máximo 2,00 m umas das outras. Os cantos vivos, quando não for utilizado como acabamento final revestimento cerâmico, deverão ser boleados.

Serão revestidos em placas de cerâmicas 10 x 10 cm, nos mesmos padrões e cores do atualmente existentes na Unidade Prisional, as paredes internas dos Wc´s PNE masculino e feminino, como também, as paredes da cozinha/ refeitório quando a Penitenciária decidir pela utilização destes ambientes (paredes P6, P7, P8, P9, P10, P11, P12 e P14). As paredes dos WC´s serão revestidos até a altura do teto. O refeitório até a altura da parte de baixo da esquadria, 1,10m. A cozinha será revestida até a altura do teto.

Os revestimentos deverão ser executados estritamente de acordo com as determinações do projeto executivo ou aos padrões existentes na Unidade Prisional, no que diz respeito aos tipos de acabamentos a serem utilizados, e sua execução deverá ser feita rigorosamente de acordo com as presentes especificações ou, em casos não explicitados, de acordo com as recomendações dos respectivos fabricantes e/ou da FISCALIZAÇÃO.

Os materiais de revestimentos adotados deverão apresentar características compatíveis com as condições e usos previstos, em função das particularidades funcionais de cada ambiente.

Os serviços de revestimento deverão ser executados exclusivamente por mão-de-obra especializada, com suficiente experiência no manuseio e aplicação dos materiais específicos, de modo que, como produto final, resultem superfícies com acabamento esmerado, absolutamente desempenado, com prumo, nível, inclinações, caimentos, curvaturas, etc., rigorosamente de acordo com as determinações de projeto e as normas cabíveis da ABNT.

A recomposição parcial de qualquer tipo de revestimento só será aceita pela FISCALIZAÇÃO quando executada com absoluta perfeição, de modo que, nos locais onde o revestimento houver sido recomposto, não sejam notadas quaisquer diferenças ou descontinuidades.

Antes de se dar início à execução dos revestimentos finais, todas as canalizações das redes de água, esgoto, eletricidade, etc., diretamente envolvidas, deverão estar instaladas, com seus rasgos (ou vazios) devidamente preenchidos e, no caso específico das redes condutoras de fluídos em geral, testadas à pressão recomendada e sanados os eventuais vazamentos assim detectados.

7.2 Revestimentos de Parede

Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser testadas todas as instalações

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hidráulicas e elétricas.

As superfícies a serem revestidas deverão ser limpas e molhadas antes de receberem qualquer revestimento. A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos e outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos.

As argamassas deverão ser preparadas mecanicamente, de preferência, inicialmente, a seco, até ser obtida uma coloração uniforme e, somente depois de completada a mistura será adicionada água em quantidade necessária para se obter à argamassa de consistência pastosa e firme.

Os revestimentos de parede, em qualquer uma de suas etapas executivas, preparo da base (chapisco e emboço ou reboco (emboço paulista)) ou revestimento final (cerâmicas, etc.), só poderão ser aplicados sobre superfícies limpas, varridas com vassoura ou escova de piaçava (e água, quando necessário), de modo que sejam completamente eliminadas as partículas desagregadas, bem como eventuais vestígios orgânicos que possam ocasionar futuros desprendimentos, tais como: gordura, fuligem, limo, grãos de argila, etc.

Todas as superfícies de paredes destinadas a receber revestimento de qualquer espécie sejam elas de alvenaria ou concreto, deverão ser integralmente recobertas por um chapisco de cimento e areia grossa 1:3, de consistência fluída e vigorosamente arremessado ou aplicado com rolo.

A aplicação do chapisco inicial e de camadas subseqüentes de argamassa (emboço ou reboco), bem como a aplicação de outros revestimentos fixados com argamassa, só poderá ser feita sobre superfície previamente umedecida, o suficiente para que não ocorra absorção da água necessária à cura da argamassa.

Os emboços só poderão ser executados após a pega do chapisco de base, instalados os batentes, bem como os contramarcos de caixilhos, e após a conclusão da cobertura do respectivo pavimento, quando se tratar de parâmetros, internos ou externos, de edificações em geral.

As argamassas de emboço deverão ser aplicadas entre mestras distantes não mais que 2,00 m entre si, no traço 1:4:8 (cimento:cal hidratada:areia média), devendo ser fortemente comprimidas contra o suporte e cuidadosamente sarrafeadas, com régua de alumínio, de modo a constituírem superfícies absolutamente desempenadas e ásperas o suficiente para permitir uma boa aderência do revestimento final. O rebôco, diferente do emboço, deverá ser executado com argamassa preparada no traço 1:4:8 (cimento:cal hidratada:areia fina), aplicado entre mestras eqüidistantes de 2,00 m, sarrafeado, com régua de alumínio, e desempolada, com desempoladeira, de modo a constituírem superfícies absolutamente desempenadas e desempoladas. Pronta para receber o acabamento de pintura.

A aplicação dos revestimentos finais só poderá ser feita sobre emboços suficientemente curados, decorridos um período mínimo de 3 (três) dias do término de sua execução, e após a instalação dos respectivos peitoris, soleiras, tacos e chumbadores metálicos (para fixação de rodapés, aparelhos sanitários, etc.), e demais elementos, engastados ou embutidos, cuja pré-instalação seja recomendável ao bom acabamento dos serviços.

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7.2.1 Chapisco

7.2.1.1 Material

Argamassa de traço 1:3, cimento e areia grossa.

Deverão ser utilizados cimento comum tipo Portland e areia grossa, limpa, isenta de argila, sais e substâncias orgânicas ou terrosas.

Quando a superfície a ser chapiscada for muito lisa, para melhor aderência deverá ser adicionado à água, aditivo à base de cola.

Deverá ser preparada a quantidade suficiente de argamassa a ser utilizada, de forma a evitar o início do endurecimento antes de seu emprego. Caso isso ocorra, toda a argamassa deverá ser inutilizada, sendo proibido o seu reaproveitamento.

7.2.1.2 Aplicação

O chapisco comum sobre alvenarias de tijolos cerâmicos, blocos de concreto, superfícies de concreto, consiste na aplicação de uma camada irregular e descontínua de argamassa forte sobre estas superfícies, com a finalidade de se obter maior aderência para os posteriores revestimentos.

7.2.1.3 Serviços

As superfícies a serem chapiscadas deverão estar perfeitamente limpas e abundantemente molhadas, devendo essa limpeza eliminar gorduras, vestígios orgânicos e outras impurezas que possam ocasionar futuros desprendimentos.

O chapisco comum é lançado diretamente sobre a superfície mecanicamente ou manualmente, sendo que o excedente da argamassa que não aderir à superfície não poderá ser reutilizado.

7.2.2 Emboço para receber revestimento cerâmico

7.2.2.1 Material

Argamassa mista, traço 1:4:8 (cimento:cal hidratada:areia média).

Qualquer alteração na proporção dos componentes deverá ser submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Normas aplicáveis NBR 7200/98-Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimentos para execução; NBR 13281/01 – Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos. Requisitos

7.2.2.2 Aplicação

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Nos locais que recebera revestimento cerâmico.

7.2.2.3 Serviços

Antes do início do revestimento as superfícies deverão ser limpas de qualquer gordura, vestígios orgânicos e outras impurezas, ser previamente molhada, após o que, será iniciada a execução mecânica ou manual do revestimento, com o lançamento da argamassa contra a superfície que deverá ficar perfeitamente sarrafeada, alinhada e nivelada, exigindo-se o emprego de referências localizadas e faixas-guia para apoio e deslize das réguas de madeira. A espessura média do emboço é de 15 mm.

No emboço, a superfície deve ficar rugosa, facilitando a aderência do revestimento cerâmico.

7.2.3 Reboco

7.2.3.1 Material

O reboco deverá ser executado com emprego de argamassa de cimento, cal hidratada e areia fina no traço 1:4:8, podendo ser utilizada argamassa industrializada, com padrão em acordo as Normas Técnicas vigentes.Qualquer alteração na proporção dos componentes deverá ser submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Normas aplicáveis NBR 7200/98-Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimentos para execução; NBR 13281/01 – Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos. Requisitos

7.2.3.2 Aplicação

Sobre alvenarias e estruturas de concreto previamente chapiscadas e em acordo ao projeto arquitetônico. 7.2.3.3 Serviços

O reboco será aplicado com auxílio de desempenadeira e o revestimento final deverá apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, prumados, alinhados e nivelados. Não serão permitidas ondulações, depressões ou saliências superiores a 2 (dois) mm ao longo de alinhamentos retos de 3 (três) m de extensão. O excedente da argamassa que não aderir a superfície não poderá ser reutilizado.

7.2.4 Placas Cerâmicas

7.2.4.1 Material

Peças cerâmicas, dimensões 10cm X 10cm, cor indicadas no projeto ou em acordo aos padrões existentes, de coloração uniforme, arestas bem definidas, esmalte resistente a pontas de aço. Padrão

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tipo A. Não devem apresentar deformações, empenamentos, escamas, trincas, bolhas ou lascas.

Argamassa de assentamento preparada à base de cimento e adesivo.

Pasta de rejuntamento cor indicada no projeto ou em acordo aos padrões existentes. As modificações deverão ter o aval da Fiscalização.

Normas aplicáveis:NBR 13816/1997 – Placas Cerâmicas para revestimento – Terminologia;NBR 13817/1997 - Placas Cerâmicas para revestimento – Classificação;NBR 13818/1997 - Placas Cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaio;NBR 13754/1996 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento;NBR 13755/1996 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento;

7.2.4.2 Aplicação

Sobre alvenarias e estruturas de concreto revestidas com chapisco e emboço e em acordo ao projeto arquitetônico.

7.2.4.3 Serviços

Para o assentamento das cerâmicas, a alvenaria e a superfície de concreto deverá ser sucessivamente revestida com chapisco de cimento e areia e emboço de cimento, cal hidratada e areia média.

A superfície das paredes deve estar isenta de pó ou gordura e posteriormente molhada.

As peças devem ser assentadas com juntas de espessura constante, não superior a 1,0 cm considerando prumo para juntas verticais e nível para juntas horizontais.

As cerâmicas cortados, para a execução de arremates, deverão ser absolutamente isentos de trincas ou emendas, apresentando forma e dimensões exatas para o arremate a que se destinarem, com linhas de corte cuidadosamente esmerilhadas (lisas e sem irregularidades na face acabada), especialmente aquelas que não forem recobertas por cantoneiras, canoplas, etc. Os cortes deverão ser efetuados com ferramentas apropriadas a fim de possibilitar o perfeito ajuste de arremate. Os trinchos de cerâmicas deverão ser assentes no perímetro inferior da parede.

As peças refugadas poderão ser utilizadas na execução de arremates, desde que, quando cortadas, seja completamente eliminado o defeito responsável por sua recusa, durante a seleção.

Após 3 (três) dias de assentamento, as peças devem ser rejuntadas com argamassa de rejuntamento, aplicada com espátula de borracha e o excesso retirado com pano úmido.

Após a cura da pasta, a superfície deve ser limpa com pano seco, agave ou esponja de aço macia.

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7.3 Revestimentos de teto

7.3.1 Revestimento com forro de gesso

7.3.1.1 Material

Placa de chapa de gesso monolítico, espessura de 12,5mm, com dimensão 60 x 60 cm, para ser suspensa com arame de cobre. As placas deverão possuir liqueta (friso) de alumínio para fixação da placa ao arame de cobre. 7.3.1.2 Aplicação

Nos locais indicados no projeto.

7.3.1.3 Serviços

O nivelamento e alinhamento dos forros de gesso, bem como das luminárias nele embutidas ou sobreposta, deverá ser perfeito, não sendo permitida a ocorrência de ondulações, folgas, etc.

Os serviços de revestimento deverão ser executados exclusivamente por mão de obra especializada, com suficiente experiência no manuseio e aplicação dos materiais específicos, de modo que, como produto final, resultem superfícies com acabamento esmerado, absolutamente desempenadas, com prumo, nível, inclinações, caimentos, curvaturas, etc, rigorosamente de acordo com as determinações do projeto.

Os forros de gesso deverão ser instalados exclusivamente com acessórios especificados no projeto ou produzidos pelo respectivo fabricante (pedurais, cimalhas, presilhas, mata-juntas, etc), de modo que seus componentes aparentes apresentem paralelismo e alinhamento o mais perfeito possível.

As juntas rente as paredes serão do tipo paulista.

O exato alinhamento, nos forros de gesso atirantados, deverá ser garantido por pendurais dutados de sistema para ajuste de nível, sempre que o atirantamento por intermédio de fios de aço simplesmente amarrados não produzir resultados satisfatórios.Os forros de gesso deverão receber pintura final a base de látex PVA conforme indicado nos projetos

7.3.2 Reboco

As lajes de forro previstas com acabamento comum: reboco e pintura, conforme indicações do projeto, deverão ser revestidas segundo os métodos e critérios estabelecidos no item anterior, para a execução de serviços similares em paredes, com argamassas de chapisco e reboco.

7.4 Revestimentos de Piso e Pavimentações

Os pisos internos laváveis, bem como os pisos externos impermeáveis, deverão ser executados com

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caimento adequado, em direção ao captor mais próximo, de modo que o escoamento de água seja garantido em toda sua extensão, sem a formação de quaisquer pontos de acúmulo.

Os pisos deverão ser executados de modo a constituírem superfícies absolutamente planas, niveladas (dotadas das inclinações e caimentos pré-estabelecidos, quando for o caso) e, sempre que se tratar de pisos não monolíticos, isentos de rebaixos ou saliências entre seus elementos componentes.

Os pisos só poderão ser executados após a conclusão dos serviços de revestimento de paredes, muros, ou outros elementos contíguos, bem como, no caso específico de ambientes internos, após a conclusão dos respectivos revestimentos de teto e a vedação das respectivas aberturas para o exterior.

Antes de se dar início à execução dos revestimentos finais, todas as canalizações das redes de água, esgoto, eletricidade, etc., diretamente envolvidas, deverão estar instaladas, com suas valas de embutidura devidamente preenchidas e, no caso específico das redes condutoras de fluídos em geral, testadas à pressão recomendada, sanada os eventuais vazamentos assim detectados.

A recomposição parcial de qualquer tipo de capeamento de piso só será aceita pela FISCALIZAÇÃO quando executada com absoluta perfeição, de modo que, nos locais onde o revestimento houver sido recomposto, não sejam notadas quaisquer diferenças ou descontinuidades.

Todos os pisos, quando não forem aplicados sobre laje de concreto armado, deverão ser assentes sobre uma camada regularizadora de concreto (lastro), lançada após o perfeito nivelamento e compactação do solo, concluída a instalação de todas as canalizações subterrâneas que os atravessam, e quando for o caso, concluídos os respectivos serviços de drenagem.

No caso de pisos monolíticos de alta resistência o capeamento deverá ser executado antes do endurecimento (cura total) da camada regularizadora, utilizando-se o método úmido sobre úmido. Nesse método, logo após o termino da execução da camada regularizadora (acabamento da camada) deverá ser iniciado de imediato a execução do piso monolítico, permitindo dessa forma que haja forte ligação entre as camadas aplicadas. Para tanto, as juntas de execução deverão ser obrigatoriamente coincidentes com as juntas do piso acabado, de tal forma que não haja mapeamento das juntas de concretagem no piso executado.

7.4.1 Lastro De Concreto

7.4.1.1 Material

Camada de concreto simples, traço 1:4:6, cimento, areia e brita 19, espessura mínima 7 cm.

7.4.1.2 Aplicação

Base resistente para os trabalhos de concretagem, assentamento de tubulações, alvenaria e pisos.

7.4.1.3 Serviços

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O concreto deve ser lançado e espalhado sobre o solo compactado ou sobre lastro de brita, nas dimensões da projeção horizontal dos pisos ou peças a serem concretadas.

A superfície deve ser nivelada.

Os concretos de lastro e de piso (depois de lançados e distribuídos sobre a base) deverão ser convenientemente adensados com equipamento mecânico ou manual, especialmente nas proximidades das juntas de dilatação dos pisos, e cuidadosamente sarrafeados com régua de alumínio, de modo a constituírem superfícies absolutamente sarrafeadas e niveladas.

Antes do endurecimento do concreto os lastros de piso deverão ser cuidadosamente varridos com vassoura ou escova de piaçava, de modo a constituírem superfícies ásperas o suficiente para facilitar a aderência dos revestimentos a que se destinam.

Os pisos de concreto deverão ser alisados com desempenadeira, de modo que todas as irregularidades superficiais sejam eliminadas.

Não serão permitidos regularizações com pó de argamassa após o inicio de “pega” do concreto, devendo para tanto, haver planejamento dos serviços a serem executados no dia, de forma a possibilitar sua conclusão continuada e ininterrupta.

7.4.2 Argamassa de Regularização de Piso

7.4.2.1 Material

Argamassa de cimento e areia média, traço 1:4, espessura mínima 2,5 cm.

7.4.2.2 Aplicação

Sobre lajes e lastros de concreto para recebimento do piso ou impermeabilização.

7.4.2.3 Serviços

Picotar a superfície para retirada de rebarbas de argamassa ou resíduos de construção. Após retirada de todo o entulho, limpar as superfícies com vassoura para retirada do pó assente.

Lançar a argamassa em quadros dispostos em xadrez em dimensões compatíveis para a garantia de uma base firme, desempenada e bem nivelada para o acabamento do piso.

Considerar declividade de 0,5% em direção aos ralos ou condutores para escoamento de água, quando não especificado em projeto outro caimento.

7.4.3 Cimentado Desempenado

7.4.4 Piso de Alta Resistência

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7.4.4.1 Material

Mistura de cimento e agregado rochoso de alta dureza, fundido no local, conforme normas ABNT-1343/EB-2100, tipo Korodur ou similar e juntas plásticas de poliestireno de alto impacto.

7.4.4.2 Aplicação

Os reparos deverão ser delimitados com um corte de serra mármore, em toda sua espessura. Na recomposição da superfície poderá ser utilizado argamassa tipo grout misturada com material granular utilizado para produção do piso de alta resistência, proporcionando mesma textura do piso já existente. Na reposição dos materiais da argamassa de regularização ou de revestimento de agregado será necessário utilizar pontes de aderência para aumento da coesão entre a superfície antiga e o piso novo, podendo ser utilizado colas acrílicas ou a base de epóxi .

7.4.4.3 Serviços

O piso será aplicado sobre uma base de argamassa de regularização (traço 1:3, cimento e areia) que varia de 2,0 cm a 3,5 cm.

Deve-se considerar uma declividade de 0,3% a 1,0%, em direção aos pontos de saída de água.

A superfície deverá ser subdividida por juntas de dilatação, fixadas na argamassa de regularização, formando quadros de 0,80x0,80m no máximo. A superfície deverá ser raspada e/ou polida com máquina. As juntas serão de poliestireno de alto impacto com composto de borracha.

Deverão ser executados rodapés inclusive nas paredes revestidas com placas cerâmicas.As soleiras serão do mesmo material.

8. VIDROS

8.1 Considerações Gerais

Os serviços de envidraçamento deverão ser executados rigorosamente de acordo com os detalhes do projeto arquitetônico, com a presente especificação, com as normas da ABNT e recomendações dos fabricantes quando houver.

Os vidros empregados nas obras deverão ser absolutamente isentos de bolhas, lentes, ondulações, ranhuras ou outros defeitos de fabricação.

Para o assentamento das chapas de vidro, deverão ser empregadas, gaxetas de borracha duplas, baguetes com massa de vidraceiro em duas demãos ou conforme determinação do projeto.

A massa de vidraceiro deverá ser composta de gesso crê e óleo de linhaça, devendo-se acrescentar o pigmento adequado, caso necessário.

Antes da colocação dos vidros nos rebaixos dos caixilhos, estes deverão ser bem limpos e lixados;

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os vidros deverão ser assentes entre as duas demãos finais de pintura de acabamento.

As placas de vidro não deverão apresentar defeitos de corte (beiradas lascadas, pontas salientes, cantos quebrados, corte em bisel) e nem apresentar folga excessiva com relação ao requadro de encaixe, salvo quando previsto em projeto.

No caso de vidros temperados - conforme dimensões, formato, espessura, indicados pelo projeto executivo - dever-se-á tomar particular cuidado a fim de que as maiores dimensões de projeto não excedam aos maiores comprimentos usinados pelo fabricante. A instalação deverá ser conforme a prescrição do projeto executivo, com ferragens apropriadas ou nas condições supra explicitadas, para os vãos inteiramente requadrados por caixilhos.

Quando houver previsão de deformações estruturais na obra, deve-se dotar o caixilho de articulações que impeçam a transmissão de esforços secundários ao mesmo e, consequentemente ao vidro.

Os vidros especiais, temperados e laminados deverão ser colocados conforme especificação de fabricante.

8.2 Vidro Liso Transparente

Vidro de 4 mm nas janelas basculante e de correr e portas.

9. PINTURA

9.1 Considerações Gerais

Os serviços serão executados por profissionais de comprovada competência. Todas as superfícies a pintar deverão estar secas, isentas de impurezas, limpas, retocadas e preparadas para o tipo de pintura a que se destinam. A eliminação da poeira deverá ser completa, evitando-se “levantamento” de nuvens de pó durante os trabalhos até que as superfícies pintadas estejam inteiramente secas.

Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo observar um intervalo de 24 (vinte e quatro) horas entre duas demãos sucessivas. As pinturas entre demãos de massa corrida serão aplicadas com intervalo de 24 (vinte e quatro) horas.

Não deverão ser aceitos escorrimentos ou salpicos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura (vidros, pisos, aparelhos, concreto aparente, etc.). Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se o removedor adequado.

Para as esquadrias em geral, após o lixamento inicial de aparelhamento, aplicar-se-á, antes da colocação, 2 (duas) demãos de tinta em seus topos inferiores. Após a colocação e antes do início da pintura serão adequadamente protegidas dobradiças que não sejam em ferro para pintura, removidas todas as demais guarnições tais como: espelhos, fechos, rosetas, puxadores, etc..Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente limpa com escova e, depois, com um pano seco, para remover todo o pó, antes da aplicação de cada demão.

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Toda superfície pintada deverá apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto à textura, tonalidade e brilho (fosco, semifosco e brilhante).

Só serão aplicadas tintas de primeira linha de fabricação. As tintas serão entregues na obra em sua embalagem original de fábrica, intacta; as tonalidades poderão ser preparadas ou não na obra. As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados e de acordo com as instruções do respectivo fabricante

Esquadrias em ferro, gradis, portas, portões, corrimãos, caixilhos, alçapões, etc., serão obrigatória e previamente, energicamente lixadas com o uso adicional de removedores a fim de eliminar todos e quaisquer pontos ou áreas de oxidação. A seguir, receberão duas demãos de tinta antioxidante, antes de receber a pintura final, não se admitindo aqui o uso de preparados à base de óxido de ferro; serão utilizados produtos à base de cromato de zinco (zarcão).

A juízo da FISCALIZAÇÃO e, para toda e qualquer pintura, será exigida amostra prévia em dimensões adequadas de, no mínimo, 0,50 m x 1,00 m.

A indicação exata dos locais destinados nos diversos tipos de pintura, quando não precisamente indicada em projeto, será fixada pela fiscalização.

Todas as tintas deverão ser do tipo “preparado e pronto para o uso”, em embalagem original e intacta, recomendando-se apenas o emprego de solvente adequado. Será proibida a adição de secantes, pigmentos, ou qualquer outro material estranho.

Antes do uso de qualquer tinta, o conteúdo deve ser agitado muito bem para a homogeneização dos seus componentes, operação que deve se repetir durante os trabalhos.

Em caso de uso de mais de 1 lata de tinta, deve ser feita a mistura prévia de toda a quantidade, em recipiente maior, para uniformização da cor, viscosidade e facilidade de aplicação.

Em acabamentos mais apurados, a tinta a ser usada deve ser filtrada em nylon.

A FISCALIZAÇÃO deverá ter acesso a todos os almoxarifados de material de pintura. O uso de qualquer material poderá ser impugnado pela FISCALIZAÇÃO, a seu exclusivo critério. Deverão ser seguidas à risca as especificações de uso dos fabricantes dos produtos.

Todos os panos, estopas, trapos oleosos e outros elementos que possam ocasionar fogo deverão ser mantidos em recipiente de metal e removidos da construção, cada noite, e sob nenhuma hipótese será deixado acumular. Todas as precauções deverão ser tomadas para evitar combustão espontânea.

9.2 Tinta Acrílica

9.2.1Material

Tinta à base de emulsão 100% acrílica, resistente à água, alcalinidade, maresia e intempéries.Selador acrílico, para preparação de superfícies.

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Acabamento externo com pintura texturizada acrílica, conforme projeto arquitetônico ou padrão existente.

9.2.2Aplicação

Nas paredes externas serão aplicados três demãos de tinta texturizada na cor Bege Palha ou Terracota, conforme projeto arquitetônico ou padrão existente, sobre duas demãos de selador acrílico.

9.2.3Serviços

A superfície porosa deve ser preparada e receber duas demãos de seladora.Aplicar três demãos de acabamento, com diluição máxima de 20% de água.A aplicação para acabamentos texturizados deverá atender especificações do FABRICANTE.

9.3 TINTA LATEX PVA

9.3.1Material

Tinta à base de PVA, solúvel em água.Massa PVA.

9.3.2Aplicação

Nas paredes e tetos internos serão aplicados três demãos de tinta látex PVA na cor Bege Palha e Branco Gelo, respectivamente, sobre duas demãos de selador e duas demãos de massa a base de PVA.

9.3.3Serviços

Aplicar duas demãos de líquido selador, à base de PVA, recomendando-se sua mistura com um pouco de tinta de acabamento. Aplicar duas demãos de massa corrida PVA com intervalo de 24 horas entre as mesmas e após três demãos de tinta PVA látex na cor Bege Palha.

9.4 TINTA ESMALTE SINTÉTICO

9.4.1Material

Tinta à base de resinas alquídicas, acabamento acetinado, lavável.Diluente: aguarrásPrimer-tinta de fundo, sintético, no tipo adequado à superfície a ser pintada.Massa a óleo para nivelar madeiras.Tinta anticorrosiva, à base de óxido de ferro-zarcão, para 1a demão em estruturas e peças em ferro.Primer-tinta de fundo, para ferro galvanizado.

9.4.2Aplicação

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Esquadrias de ferro e madeira.

9.4.3Serviços

A superfície deve estar completamente limpa, seca, isenta de poeira, mofo e manchas gordurosas.Deverá receber duas demãos primária de anticorrosivo, no caso de esquadrias de ferro e duas de seladora e massa a óleo no caso de esquadrias de madeira.Após a secagem da base, aplicar três demãos de tinta esmalte, com espaçamento mínimo de 12 horas entre cada uma, nas cores do projeto arquitetônico ou em acordo ao padrão existente.

10 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/ TELEFÔNICAS/ LÓGICA/ CFTV/ SOM/ ALARME

10.1 Resumo das adequações elétricas:

As adequações elétricas têm como objetivo atender às mudanças arquitetônicas do local conhecido como “rodoviária” nas Penitenciárias Federais. Tais mudanças visam otimizar espaços, gerando mais conforto e condições de trabalho aos Agentes e visitantes.

Em geral será aproveitada a macroestrutura do espaço conhecido como “rodoviária” para a criação de:

a) 01 (um) auditório com 47 m2;b) 02 (dois) banheiros com 4,7 m2 , internos ao auditório;c) 03 (três) salas administrativas, cada um com 32,8 m2;d) 01 (uma) cozinha com 19,6 m2;e) 01 (um) refeitório com 45,4 m2, com acesso para a cozinha;f) 01 (um) corredor para circulação com 27 m2.

No local já existem dois quadros de energia, um para luz e tomadas e outro para iluminação de emergência, alimentado pelo gerador de energia. Tais quadros poderão ser aproveitados, desde que tenham capacidade para atender ao projeto e que passem por readequações para estarem em conformidade com as normas NBR 5410 e NR 10.

Será necessária a inclusão de um novo quadro para as instalações de Ar Condicionado, instalando o alimentador diretamente da sala de quadros da Subestação de Energia.

Serão instaladas tomadas elétricas de acordo com a NBR 14136 para alimentação de computadores, impressoras, projetor de vídeo, aparelhos de ar condicionado, televisores, balcões térmicos (bifê) e microondas, além de equipamentos eletrônicos como telefones, carregadores de baterias e outros comumente utilizados em escritórios.

Para cada estação de trabalho, serão instaladas 02 (duas) tomadas de energia elétrica, 01 (uma) tomada para telefone padrão intelbras (ou RJ45 em caso de uso de cabeamento estruturado) e 01 (uma) tomada para rede lógica (RJ45 fêmea).

Os cabos para rede lógica, os cabos telefônicos e os cabos de energia serão instalados em eletrodutos / calhas dedicados e embutidos no forro de gesso. Os eletrodutos em paredes e divisórias

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serão, em sua maioria, de sobrepor, conforme projeto. A solução para condução de tais cabos deverá ser completa, ou seja, o sistema será composto por calhas, curvas verticais, curvas horizontais e curvas em “T”, caixas de passagem, caixas e conduletes para tomadas de energia e tomadas telefônicas.

As instalações e materiais relacionados ao projeto de lógica e telefonia deverão permitir a correta conexão com os sistemas de rede lógica e telefonia já existentes na unidade prisional, além de estarem em conformidade com as normas atuais.

Os cabos de rede, UTP, deverão ser fornecidos de forma a manterem a padronização atual da unidade, seja CAT 5e ou CAT 6e.

Caso a opção de instalação dos cabos de energia e rede lógica seja através de calha compartilhada, ela deverá ter pelo menos uma divisão interna, possibilitando a separação dos circuitos de energia daqueles que transmitirão dados e voz, visando a não interferência eletromagnética.

As luminárias a serem instaladas serão do tipo sobrepor, conjugada a reatores eletrônicos para 02 (duas) lâmpadas fluorescentes de 32 W (trinta e dois watts), sendo que o fator de potência do reator não será inferior a 0,92 indutivo ou capacitivo, conforme NBR 5114.

Deverão ser previstos, além dos interruptores tradicionais, interruptores Three-Way para comando independente de luminárias, como no refeitório e circulação.

Os interruptores deverão ser instalados a 1,30 metros do piso e a 15 centímetros de seu eixo central a um portal, quina de parede ou outro interruptor.

Todos os circuitos deverão ser dotados de condutor de proteção (TERRA).

Caso não haja diferenciação de cores em relação aos condutores existentes, os novos cabos condutores deverão obedecer os seguintes padrões de cores:

a) Fase : cor vermelhab) Neutro : cor azul clarac) Retornos : cor brancad) Condutor de Proteção (terra) : cor verde

Todos os quadros, disjuntores, circuitos e tomadas deverão ser identificados para facilitar operação e manutenção.

Deverão ser instaladas caixas de passagem em parede e forro, interligando eletrodutos quando for necessária a execução de emendas e derivações de circuitos.

Sempre que houver uma caixa de passagem no forro ou locais de emendas, deverá ser instalada tampa removível no gesso, possibilitando acesso às referidas caixas, dutos ou eletrocalhas.

Acima dos quadros de distribuição deverão ser instaladas caixas de passagem para possibilitar as interligações de eletrodutos provenientes de quadros de ar condicionado e energia de emergência.

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Os quadros de energia deverão ser identificados, assim como todos os disjuntores e circuitos, além de conter prontuário e toda a documentação pertinente, conforme NR-10 e NBR 5410.

Deverão ser instalados protetores de surto em todos os quadros.

Deverão ser instalados dispositivos de proteção diferencial residual (DR’s) nos circuitos de tomadas que atendem banheiros, cozinhas e áreas molhadas, com corrente de 30 mA.Os circuitos 2, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 do QDLT deverão possuir DR. Os materiais fornecidos deverão ter qualidade assegurada, sendo suas marcas conhecidas no mercado.

10.2 Generalidades:

A CONTRATADA não deverá prevalecer-se de qualquer erro involuntário, ou de qualquer omissão eventualmente existente para eximir-se de suas responsabilidades.A CONTRATADA deverá satisfazer a todos os requisitos constantes dos desenhos e das especificações.

No caso de erros e discrepâncias, as especificações deverão prevalecer sobre os desenhos, devendo o fato de qualquer forma ser comunicado e discutido com a FISCALIZAÇÃO.

As cotas que constam dos desenhos deverão predominar, caso houver discrepância entre as escalas e as dimensões, o engenheiro responsável deverá efetuar todas as correções e interpretações que forem necessárias para o término da obra de maneira satisfatória.

Todos os adornos, melhoramentos, etc., indicados nos desenhos ou nos detalhes ou parcialmente desenhados para qualquer área ou local em particular deverão ser considerados para áreas ou locais semelhantes, a não ser que haja indicação ou anotação em contrário.

Igualmente, se com relação a quaisquer outras partes dos serviços, apenas uma parte estiver desenhada, todo o serviço deverá estar de acordo com a parte assim desenhada, ou detalhada e assim deverá ser considerada para continuar através de todas as áreas ou locais semelhantes a menos que indicado ou anotado diferentemente.

A execução das instalações elétricas deverá ser feita por profissionais devidamente habilitados e exclusivamente com materiais de primeira qualidade, examinados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, de modo que sejam garantidas as melhores condições possíveis de utilização, eficiência e durabilidade.

Sempre que solicitado pela FISCALIZAÇÃO, caberá à CONTRATADA providenciar a execução de ensaios para medição de resistência elétrica, isolamento, condutibilidade, etc., da própria instalação ou dos materiais, aparelhos e equipamentos nela utilizados.

Caberá à CONTRATADA total responsabilidade pela qualidade e desempenho das instalações elétricas por ela executadas, direta ou indiretamente, bem como pelas eventuais alterações de que

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venham a ser exigidas pela FISCALIZAÇÃO ou pela concessionária, mesmo que, ditas alterações se originem de erros e/ou vícios construtivos.

Na execução das instalações elétricas, toda e qualquer alteração do projeto executivo, quando efetivamente necessária, deverá contar com expressa autorização da FISCALIZAÇÃO, cabendo à CONTRATADA providenciar a anotação, em projeto, de todas as alterações efetuadas no decorrer da obra.Todas as alterações que ocorrerem na obra com relação ao projeto original (as quais só poderão ter ocorrido após consulta a FISCALIZAÇÂO e aprovação da CONTRATANTE) deverão ser documentadas e registradas graficamente para apresentação do cadastro final das instalações que corresponde a atualização dos desenhos (as built) a ser apresentado por ocasião do recebimento da obra. As instalações elétricas somente serão aceitas pela FISCALIZAÇÃO quando forem entregues em perfeitas condições de funcionamento e uso.

10.3 Testes de Aceitação:

Os testes de aceitação, aqui especificados, serão definidos como testes de inspeção, requeridos para determinar quando o equipamento pode ser energizado para os testes operacionais finais.

A aceitação final dependerá das características de desempenho determinado pôr estes testes, além de operacionais para indicar que o equipamento executará as funções para as quais foi projetada.

Estes testes destinam-se a verificar que a mão de obra, ou métodos e materiais empregados na instalação do equipamento em referência, estejam de acordo com as normas da ABNT e principalmente de acordo com :

Especificações de serviços elétricos do projetoInstruções do fabricanteExigências da proprietária/fiscalização

10.4 Responsabilidade:

A CONTRATADA será responsável por todos os testes. Os testes deverão ser executados por conta da CONTRATADA e deverão ser feitos somente por pessoas qualificadas e com experiência no tipo de teste.

A CONTRATADA deverá fornecer todos os equipamentos de testes necessários, e será responsável pela inspeção desses equipamentos e qualquer outro trabalho preliminar, na preparação para os testes de aceitação.

Todos os testes deverão ser planejados pela CONTRATADA e testemunhadas pelo fiscal do contrato da CONTRATANTE. Nenhum teste deverá ser feito sem sua presença.

A CONTRATADA será responsável pela limpeza, aspecto e facilidade de acesso ou manuseio de equipamentos, antes do teste.

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A CONTRATADA será responsável pelas lâmpadas e fusíveis queimados durante os testes, devendo entregar todas as lâmpadas acesas, reatores e fusíveis em perfeitas condições de utilização.

10.5 Normas Aplicáveis:

Para os serviços de execução das instalações elétricas, a CONTRATADA se obriga a seguir as normas oficiais vigentes, bem como as práticas usuais consagradas para uma perfeita execução dos serviços.

A CONTRATADA deverá, se necessário, manter contato com as repartições componentes, a fim de obter as necessárias aprovações dos serviços a serem executados, bem como fazer os pedidos de ligações e inspeção.

ABNT - Associação Brasileira de Normas TécnicasANSI - American National Standard InstituteASTM - American Society For Testing and MaterialDIN - Deutsche Industrie NormenIEC - International Electrotechnical CommissionIEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers.NEMA - National Electrical Manufacture's Association

10.6 Caixas de Passagem e de Derivação:

A disposição e o espaçamento, das diversas caixas de passagem e de derivação da rede elétrica, deverão ser criteriosamente planejados, de modo a facilitar os serviços de enfiação dos condutores, bem como os futuros serviços de manutenção do sistema, conforme prescrito na NBR 5410/1997.

Será obrigatória a instalação de caixas apropriadas em todos os pontos de entrada, saída e emenda, dos condutores, bem como nos locais de derivação dos circuitos.

Todas as caixas deverão ser cuidadosamente instaladas, com nível e prumo perfeitos, na posição exata determinada em projeto e, sempre que instaladas em elementos de alvenaria, faceando o revestimento final dos respectivos paramentos.

As caixas para instalação de interruptores, tomadas de parede, luminárias, etc, deverão ser de PVC rígido, dotadas de olhais para conexão de eletrodutos e de orelhas para fixação de aparelhos, integralmente de acordo com as determinações das normas da ABNT.

As caixas de passagem em áreas externas deverão ser executadas de acordo com as determinações do projeto, com dimensões adequadas a cada caso específico, impermeabilizadas internamente e/ou providas de um sistema de drenagem de fundo, constituído por manilha preenchida por britada.

10.7 Condutores:

Nas redes de baixa tensão deverão ser utilizados condutores com alma de cobre eletrolítico de alta condutividade, com 99,9% de pureza e têmpera mole, dotados de isolamento termoplástico para

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750V em circuitos terminais internos às edificações e 0,6/1KV para alimentadores dos quadros e redes externas.

As emendas e as derivações de condutor deverão ser executadas de modo a assegurarem contato elétrico perfeito e permanente, além de resistência mecânica adequada, utilizando-se conectores apropriados, sempre que necessário.

As emendas e as derivações de condutor deverão ser cuidadosamente isoladas, com fita isolante de comprovada eficiência aderente, de modo a apresentarem nível de isolamento, no mínimo, equivalente ao do respectivo condutor.

Todas as emendas de condutor deverão ser feitas e mantidas nas respectivas caixas de passagem e derivação, ficando absolutamente vedada sua introdução nos eletrodutos.

A passagem dos condutores pelos eletrodutos, deverá ser obtida mediante o uso de guias adequadas, facilitada, sempre que necessário, pela prévia lubrificação dos condutores, com talco ou parafina.

Na ligação dos condutores com todos os demais componentes da rede elétrica, principalmente aparelhos, só será permitido o uso de parafusos de cobre ou latão, especialmente quando se tratar de parafusos que participem diretamente do contato elétrico.

Os cabos utilizados nas redes de distribuição terão as seguintes características:

1.Cabos de força de média tensãoCabo singelo, condutor de cobre eletrolítico, isolação classe 15Kv, EPR/90ºC, com duas camadas semicondutoras e blindagem em fios de cobre, cobertura em PVC.

2.Cabos de força de baixa tensãoSeção maior ou igual a 16 mm² até 150 mm² - Cabo, condutores de cobre, isolação classe 0,6/1Kv, PVC /70º C , encordoamento flexível, cobertura em PVC.Seção maior que 150 mm2 – Cabo, condutor de cobre, isolação classe 0,6 1KV,. EPR – 90º C, encordoamento flexível, cobertura em PVC.

3.Cabos de Comando e ControleCabo multipolar, condutores de cobre, encordoamento flexível, isolação classe 0,6/ 1Kv, PVC /70º C, e cobertura em PVC.

4.Cabos em Redes Prediais InternasSeção maior ou igual a 2.5 mm² até 10 mm² - Cabo de cobre, têmpera mole, isolação para 750 V, PVC/70º C, antichama, encordoamento flexível.

10.8 Quadros de Baixa Tensão:

Esta especificação técnica abrange os principais requisitos técnicos para projeto, fabricação, inspeção e ensaios na fábrica, de Quadros Geral de Baixa Tensão.

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Os Quadros de Distribuição, de Controle ou Comando deverão ser fornecidos completos, com todos os seus componentes e acessórios, incluindo as peças sobressalentes, ferramentas e dispositivos especiais, necessários à montagem e manutenção.

10.9 Normas Aplicáveis:

Os quadros de distribuição e manobra e seus componentes deverão ser fabricados, ensaiados e fornecidos em conformidade com as recomendações das seguintes Normas, a menos que estabelecido de outra forma nesta especificação técnica.

Normas ABNTNBR-6808 – Conjunto de Manobra e Controle de Baixa Tensão – Especificação e Método de Ensaio;NBR-6146 – Grau de Proteção Provida por Invólucros – Especificação;

10.10 Características Principais:

TIPOOs quadros de distribuição e manobra de baixa tensão deverão ser do tipo cubículo ou multicubículo, fechado, do tipo auto-sustentável (onde aplicável) que pode compreender várias seções, subseções ou compartimentos, como estabelecido na norma ABNT NBR-6808.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICASTensão nominal (valor eficaz) – 380/220 V; 380/127 VFreqüência nominal – 60 Hz;Nível de isolamento:Tensão suportável à freqüência industrial – 2.500 V;Corrente nominal (valor eficaz) – (conforme projeto);Elevação de temperatura dos barramentos e conexões com faces prateadas nos contatos – 65º C.

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

Os quadros de distribuição e manobra deverão ser construídos com estruturas de perfis de aço, completamente fechados com chapa metálica, nunca inferior #16 e rigidamente armados.Os quadros de distribuição e manobra deverão ser compostos de seções verticais, divididas em compartimentos independentes, separados por chapas metálicas, para alojamento dos dispositivos de manobra.

A espessura das chapas de aço das portas, laterais, posteriores, teto, das barreiras entre seções verticais adjacentes e dos compartimentos dos dispositivos de manobra, não deverá ser menor que 1,90 mm e, para as estruturas (perfis verticais, transversais, interiores e demais partes), não deverá ser menor que 3,00 mm.

Todos os componentes tais como disjuntores, contatores, reles, etc., deverão ser montados em placas e/ou perfis internos removíveis.

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O acoplamento dos barramentos das seções vertical com os compartimentos deverá ser do tipo fixo e as ligações dos circuitos de controle dos compartimentos com o conjunto de manobra deverão ser do tipo terminal de bornes.

Os compartimentos deverão possuir porta com dobradiça e trinco, além dos dispositivos de comando e medição (onde aplicável).

Os compartimentos de entrada e saídas de cabos deverão ser providos de aberturas para acesso dos cabos na parte inferior; para tanto, deverão ser previstos flanges removíveis (aparafusados) e vedados com juntas de neoprene.

Os compartimentos dos contatores, disjuntores e auto-transformadores de partida deverão ser construídos modulados, de modo que os de capacidade maior sejam múltiplos do modulo básico.

Os invólucros externos das seções verticais deverão Ter grau de proteção equivalente a IP 54.

Todas as superfícies metálicas dos cubículos, tanto externas como internas, deverão ser pintadas.

Assim, tais superfícies deverão ser completamente limpas de toda sujeira e outras impurezas por jato de areia ou granalha de aço até o “metal quase branco”; em seguida, deverão ser aplicadas demãos de pintura de base, utilizando premer, à base de óxido de zinco em veículo de epoxi, sendo finalmente aplicadas demãos de pintura de acabamento, utilizando esmalte sintético em veículo de epoxi. A pintura de acabamento das superfícies metálicas dos cubículos, tanto externas como internas, deverão ser na cor cinza claro, referência Nunes N 6,5 ou similar.

Toda fiação interna deverá ser executada com cabos de um condutor, constituído de fios de cobre, têmpera mole, estanhados, de formação flexível, isolados por uma camada de composto de cloreto de polivinila (PVC), tensão de serviço de 750 V, não se admitindo seção nominal inferior a 1,5 mm2, para circuitos de controle e, 2,5 mm2, para circuitos de corrente. A fiação deverá ser fornecida completa, sem emendas, protegida por canaletas de passagem e com anilha de identificação em todas os terminais, de acordo com os diagramas de fiação a serem fornecidos pelo Fabricante.

As canaletas de passagem deverão ser de material plástico, do tipo chama auto-extinguível, contendo rasgos laterais para passagem de cabos, com seção compatível com o número de condutores, de modo que a ocupação máxima das mesmas seja de 60%, sendo provida de tampas removíveis do mesmo material, não devendo possuir cantos vivos que possam danificar a isolação da fiação. As redes de canaletas deverão ser desenvolvidas em planos horizontais e verticais.

As réguas terminais deverão Ter classe de isolação de 500 V, destinando-se a terminais do tipo compressão. As réguas terminais deverão Ter pelo menos 20% do número total de bornes como reserva. Deverão ser previstos apoios para fixar os cabos externos, de modo a não transferir o peso dos mesmos para os terminais. Os terminais dos cabos deverão ser de cobre estanhado ou suas ligas.

Deverão ser incluídos no fornecimento todos os terminais a compressão para as ligações dos componentes à aparelhagem. No caso de dois condutores ligados ao mesmo borne, cada condutor deverá Ter o seu terminal.

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Os diagramas da fiação interna deverão ser plastificados e fixados no lado interno da porta das correspondentes gavetas.

O acesso normal aos componentes dos compartimentos deverá ser feito pela sua parte frontal, através de portas, com trincos.

PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO

Cada quadro de distribuição de baixa tensão deverá ser fornecido com uma placa de identificação, feita de aço inoxidável, contendo, no mínimo, as informações relacionadas no Item 10 da Norma NBR-6808 da ABNT.

As placas de identificação deverão ser fixadas na parte frontal externa dos quadros de distribuição de baixa tensão.

INTERTRAVAMENTOS ELÉTRICOS

Deverão ser previstos os seguintes intertravamentos elétricos nos quadros de distribuição e manobra de baixa tensão:Bloqueio para impedir a partida de dois ou mais equipamentos concomitantemente;Bloqueio para impedir a partida do equipamento (reserva), estando os equipamentos (principais) em funcionamento.

10.11 Quadros Terminais:

Esta especificação técnica abrange os principais requisitos técnicos para projeto, fabricação, inspeção e ensaios na fábrica, de Quadros de Luz e Tomadas de Baixa Tensão.

Os Quadros deverão ser fornecidos completos, com todos os seus componentes e acessórios, incluindo as peças sobressalentes, ferramentas e dispositivos especiais, necessários à montagem e manutenção.

ESCOPO DO FORNECIMENTO

Os Quadros de Luz e Tomadas objeto do fornecimento encontram-se relacionados, bem como os desenhos com os diagramas unifilares, conforme indicado em projeto.

NORMAS APLICÁVEIS

Os Quadros cobertos por esta especificação técnica deverão Ter projeto, fabricação, características e ensaios de acordo com a última revisão das Normas ABNT, IEC e NEMA.

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS:

Tipo

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Os quadros cobertos por esta Especificação técnica compreendem todas as combinações de dispositivos e equipamentos de manobra, controle, proteção e regulação aplicáveis, de acordo com os circuitos unifilares indicados nos projetos, completamente montados, com todas as interligações elétricas e mecânicas internas e partes estruturais. Todo o conjunto será constituído e montado pelo fornecedor de acordo com o tipo ou sistema estabelecido.

Os Quadros deverão ser para montagem embutida ou aparente (não embutida), em parede de alvenaria ou concreto, sobre perfis metálicos, instalação interna, fabricados em chapa de aço com espessura mínima de 1,9 mm.

Os chumbadores e/ou ferragens de fixação deverão ser fornecidos pelo próprio fabricante.

Os Quadros deverão ter placa espelho aparafusada e porta com dobradiças e trinco.

Nas faces superior e inferior dos Quadros deverão ser previstas janelas fechadas por chapas aparafusadas que permitam a furacão para a conexão de eletrodutos, por médio de buchas e arruelas.

O grau de proteção especificado será IP-45.

Entrada

A entrada dos Quadros será através de disjuntores tripolares, conforme indicado em projeto.

Saídas e proteção

As saídas e proteção dos circuitos serão através de disjuntores termomagnéticos unipolares, bipolares ou tripolares conforme indicado em projeto.

Tratamento anticorrosivo e pintura

Todas as chapas dos Quadros serão submetidas a tratamento anticorrosivo e pintura que consistirá no mínimo de:

Desengraxamento por imersão;Decapagem com ácido por imersão;Fosfatização por imersão;Pintura em pó Epoxi (para instalação abrigada);Pintura em pó Poliéster (para instalação ao tempo);Cura em estufa.

A pintura de acabamento poderá ser na cor e padrão do fabricante.

Em nenhum caso serão aceitas espessuras médias mínimas inferiores a 70 microns.

Caso o tratamento do proponente seja diferente do supracitado, o mesmo deverá ser descrito detalhadamente na proposta para análise.

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Barramentos

Os barramentos deverão ser dimensionados com capacidade de condução de corrente de acordo com os valores indicados nos diagramas, sem que a elevação de temperatura ultrapasse os valores estipulados nas normas.Os barramentos e os PAINÉIS como um todo, deverão ser projetados para suportarem os esforços mecânicos da corrente de curto-circuito simétrico de 10 kA.

Nos Painéis não embutidos, em uma das faces laterais, deverão possuir um terminal com conector do tipo não soldado adequado à ligação de cabo de cobre nu, encordoado, seção de 25 mm2. A barra de neutro deverá ser ligada internamente àquele terminal.

Fiação

A fiação de controle e outros dispositivos secundários deverá ser executada com condutores de cobre encordoados com isolamento em PVC retardante à chama, classe de tensão 750 V.

Entrada e saída de cabos

A entrada e saída dos circuitos serão feitas pela parte superior e inferior com eletrodutos, devendo ser previsto espaço para os suporte de fixação para os cabos e fios (braçadeiras e/ou canaletas plásticas).

As terminações para os cabos e fios deverão estar incluídos no fornecimento dos quadros, conforme bitolas indicadas nos diagramas.

Placas de identificação

As placas de identificação deverão ser feitas em acrílico, com fundo preto e letras brancas e com as seguintes dimensões:

Placa: 30 mm x 100 mmLetras: Altura 18 mmNa parte interna da porta deverá haver uma moldura para inserir um cartão para identificar a função de cada circuito.Ao lado de cada disjuntor deverá haver uma plaqueta de identificação do circuito correspondente.

COMPONENTES

Todos os dispositivos e componentes dos PAINÉIS deverão ser de fabricação nacional e de fácil aquisição nas principais cidades do país. Material de fabricação estrangeira só será aceito quando não houver correspondente, de igual qualidade, de fabricação nacional.

Os componentes dos PAINÉIS deverão ser de fornecedores de reconhecida qualidade na praça. Os componentes de outros fornecedores não indicados na relação de componentes da proposta, só serão

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aceitos mediante justificativa e aprovação prévia do comprador.

Disjuntores

Os disjuntores deverão ser termomagnéticos, padrão DIN, com capacidade de interrupção de correntes de curto circuito simétrico.

10.12 Aparelhos e Equipamentos:

Todos os aparelhos e equipamentos, de força ou de iluminação, a serem utilizados na execução das instalações elétricas, deverão ser de primeira qualidade, fabricados de modo a atender integralmente as normas da ABNT pertinentes, bem como as presentes especificações.

Antes de sua instalação, todos os aparelhos e equipamentos deverão ser cuidadosamente examinados, eliminando-se aqueles que apresentarem qualquer tipo de defeito, de fabricação ou decorrente de transporte e manuseio inadequados.

A instalação dos aparelhos e equipamentos, bem como de seus respectivos acessórios, deverá ser feita com o máximo cuidado e rigorosamente de acordo com as indicações de projeto, com as recomendações do respectivo FABRICANTE e com as presentes especificações.

Os aparelhos de iluminação, bem como os espelhos de interruptores, tomadas, etc., só poderão ser instalados após a conclusão dos serviços de pintura, com os cuidados necessários para não causar qualquer tipo de dano aos serviços já executados.

Os interruptores e tomadas deverão ser do mesmo padrão dos existentes na Unidade Prisional.

10.13 Aparelhos de Iluminação:

ÁREAS INTERNAS

Em cada sala deverá ser instalado seis luminárias fluorescente de 2 X 40 W. Em cada WC uma luminária fluorescente de 2 X 40 W. Na circulação, cinco luminárias fluorescente de 2 x 40 W.

Todas as luminárias serão acionadas com reator eletrônico com alto fator de potência e partida rápida, com soquetes antivibratórios, com refletor em alumínio anodizado brilhante de alta pureza. ILUMINAÇÃO

A iluminação foi desenvolvido tendo como princípio os aspectos da segurança e da conservação de energia, e para tanto se definiu que na área da administração, sanitários, corredores de circulação, cozinha e refeitório serão instaladas luminárias fluorescentes calha aberta; na área de Visita/ Auditório, serão instaladas luminárias fluorescentes aparentes 2 x 32 w do tipo calha fechada.

A distribuição de luz visa manter as necessidades mínimas previstas em norma para as atividades normais, sendo adotado os seguintes níveis de iluminação conforme a seguir:

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Níveis de Iluminação adotados:ÁREA DE ILUMINAÇÃO (LUX)Áreas externas de operação e circulação 30-50Acessos de pessoas, circulação e escadas 100-150Vestiários e sanitários 100-150Refeitórios 150-300Escritórios 300-500

10.14 Aterramento:

Os quadros deverão estar efetivamente aterrados através de aterramento equipotencializado com as demais malhas de terra da unidade.

Caso seja necessário a confecção de nova malha de aterramento a fim de se obter resistência de aterramento correta, o referido sistema utilizará hastes e acessórios do tipo COOPERWELD.

11. INSTALAÇÕES HIDRAULICAS, SANITARIAS, AGUAS PLUVIAIS INCENDIO E TUBULAÇÃO DE GAS

11.1 INTRODUÇÃOA presente especificação tem por objetivo fixar as condições básicas necessárias para o fornecimento de materiais, mão de obra para instalação e equipamentos dos Sistemas de Água Potável, Esgotos Sanitários, Águas Pluviais, Gás GLP e Combate a Incêndio, a serem empregados.11.2 GENERALIDADESPara verificação da disposição geral dos equipamentos e indicação dos materiais, deverão ser consultados os desenhos de projeto.As normas e especificações relativas aos sistemas objeto da presente especificação serão consideradas como complementares a esta e deverão ser integralmente obedecidas.Todas as alterações que ocorrerem na obra com relação ao projeto original (as quais só poderão ter ocorrido após consulta a FISCALIZAÇÂO e aprovação da CONTRATANTE) deverão ser documentadas e registradas graficamente para apresentação do cadastro final das instalações que corresponde a atualização dos desenhos (as built) a ser apresentado por ocasião do recebimento da obra. Todos os materiais empregados nas obras deverão ser novos, perfeitos, de primeira qualidade e satisfazer às especificações da ABNT.Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em paredes e/ou suspensas em lajes, os tipos, as dimensões e quantidades dos elementos de fixação – braçadeiras, perfilados “U”, pendurais, etc. – serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações e serão de total responsabilidade da CONTRATADA.As furações, rasgos e aberturas, necessários em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações, serão locadas e tomadas com tacos, buchas ou bainhas antes da concretagem. Precauções serão adotadas para que não venham a sofrer esforços não previstos decorrentes de recalques ou deformações estruturais e para que fique assegurada a possibilidade de

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dilatações e contrações. Na passagem através de elementos estruturais de reservatórios serão empregadas as medidas complementares que assegurem perfeita estanqueidade e facilidade de substituição.Nenhum material poderá ser usado pela CONTRATADA sem a prévia aceitação da FISCALIZAÇÃO, que poderá exigir exames ou ensaios de acordo com a ABNT. A recusa da amostra implicará na recusa do lote de material que ela representa.O material que for recusado pela FISCALIZAÇÃO deverá ser substituído por outro, sem ônus para a CONTRATANTE.A CONTRATADA tomará as providências para armazenamento e acondicionamento dos materiais.11.3 NormasOs materiais e equipamentos a serem fornecidos e instalados deverão ser projetados, construídos e ensaiados de conformidade com os mais eficientes métodos e práticas existentes, e obedecer às últimas revisões das seguintes normas:ABNT - Associação Brasileira de Normas TécnicasANSI - American National Standards InstituteASTM - American Society for Testing and MaterialsDIN - Deutsche Industrie NormenISO - International Organization for StandardizationNFPA - National Fire Protection AgencySUSEP - Superintendência de Seguros Privados

11.4 Sistema de Água fria

No que se refere a sua execução, a instalação de água fria deverá obedecer às seguintes normas da ABNT:- NBR 5626/82 Instalações prediais de água fria (NB 92/80).- NBR 5648/77 Tubos de PVC rig. P/ inst. Prediais de água fria (EB 892/77).- NBR 5651/77 Recebimento de instalações prediais de água fria (EB 829/75).- NBR 5657/77 Verificação da estanqueidade a pressão interna de instalações prediais de água

fria(MB 1128/75).- NBR 5658/77 Determinação das condições de funcionamento das peças de utilização de uma ins-

talação predial de água fria (MB 1129/75).

O material das tubulações de água fria são:-Rede externa e distribuição:Tubos e conexões de PVC rígido marrom, para condução de água potável, sob pressão, deverão ser do tipo junta soldável, classe 15, e deverão obedecer à norma NBR-5648, da ABNT.

As canalizações enterradas deverão ser devidamente protegidas contra o acesso de água poluída e esforços mecânicos.

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As canalizações não poderão passar dentro de fossas, poços absorventes, poços de visitas, caixas de inspeção ou valas mesmo quando de caráter provisório.

O recebimento da instalação de água obedecerá rigorosamente ao dispositivo na NBR 5671/77 Recebimento de instalações de água fria e ao prescrito nesta norma de execução.

11.5 Sistema de Esgoto

Material para instalações de esgoto: Tubos e conexões de PVC.

No que se refere a sua execução, a instalação de esgoto deverá obedecer às seguintes normas da ABNT:- NB 19/83 Instalações prediais de esgotos sanitários.- NB 37/80 Execução de rede coletora de esgotos sanitários. - NB 567/75 Elaboração de projetos de redes de esgotos sanitários.

As colunas de esgoto deverão ser embutidas nas alvenarias. Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em paredes e/ou suspensas em lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação – braçadeiras perfilados “U”, bandejas, etc. – serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações (sob a responsabilidade da Contratada).

As furações, rasgos e aberturas, necessários em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações, serão locadas e tomadas com tacos, buchas ou bainhas antes da concretagem. Precauções serão adotadas para que não venham a sofrer esforços não previstos decorrentes de recalques ou deformações estruturais e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações.

As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após a verificação, pela Fiscalização das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis de declividade, observando se o disposto no artigo 36 da NB 19/83.

As extremidades das tubulações de esgotos deverão ser vedadas até a montagem dos aparelhos sanitários. Todas as canalizações primárias das instalações de esgoto sanitário deverão ser testadas com água ou ar comprimido, sob pressão mínima de 3 mca, antes da instalação dos aparelhos e submetidas a uma prova de fumaça, sob pressão mínima de 25 mca, depois da colocação dos aparelhos. Em ambas as provas as canalizações deverão permanecer sob a pressão da prova durante 15 (quinze) minutos. Os ensaios serão executados de acordo com o prescrito na NB 19/50.

11.6 Louças Sanitárias

Os aparelhos e seus respectivos pertences e seus acessórios, deverão ser instalados com o maior esmero, e em restrita observância as instruções de projeto, e as recomendações do fabricante.

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O perfeito estado de cada aparelho será ainda novamente verificado antes de sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos, decorrentes de fabricação, transporte ou manuseio inadequado.

Todos os acessórios de ligação de água de aparelhos sanitários deverão ser assentados com canopla de acabamento cromado.

Todos os metais sanitários, bem como os de ligação, deverão ter o acabamento cromado..

Todas as peças sanitárias de louça deverão obedecer a EB 44.

A locação de peças e acessórios bem como altura de colocação, deverão estar de acordo com o projeto.

O vaso e o lavatório sanitário deverão ter suas dimensões e níveis de assentamento em acordo ao uso de portadores de necessidades especiais.

11.7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS11.7.1 Tubos e Conexões11.7..1.1Tubos e Conexões de PVC

TUBOS E CONEXÕES PARA AGUA FRIA.Os tubos e conexões de PVC rígido marrom, para condução de água potável, sob pressão, deverão ser do tipo junta soldável, classe 15, e deverão obedecer à norma NBR-5648, da ABNT.Os tubos serão tipo ponta e bolsa e as conexões tipo bolsa e bolsa ou bolsa e rosca, com bucha de latão nos pontos de utilização.TUBOS E CONEXÕES DE PVC PARA ESGOTOPara ventilação e esgoto nas instalações internas dos edifícios deverão ser em PVC rígido branco tipo ponta e bolsa para os tubos e bolsa e ponta para as conexões, em cloreto de polivinila, fabricados por extrusão conforme a norma NBR-5688 e dimensões segundo a norma NBR-5680.A junta em ambos os casos será do tipo elástica com anel de borracha para esgoto primário e junta soldável para esgoto secundário.TUBOS E CONEXÕES DE PVC PARA ÁGUAS PLUVIAISDeverão ser em PVC rígido branco, tipo ponta e bolsa com junta elástica com anel de borracha, fabricados de acordo com a Norma NBR 7362. As tubulações para descida de águas pluviais externa deverão ser em PVC rígido branco tipo ponta e bolsa para os tubos e bolsa e ponta para as conexões, em cloreto de polivinila, fabricados por extrusão conforme a norma NBR-5688 e dimensões segundo a norma NBR-5680

11.7.2 Válvulas e Registros11.7.2.1 Registro de Gaveta de Bronze Os registros de gaveta serão de bronze com canopla, de passagem reta e extremidades com rosca fêmea, conforme a norma NBR-6414 da ABNT,

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As características gerais para a fabricação dos registros de gaveta deverão seguir o prescrito na norma NBR 10071 da ABNT.Os registros de gaveta deverão ter canopla e volante com acabamento bruto ou cromado, de acordo com as indicações em projeto..11.7.2.2 Registro de Pressão de Bronze Os registros de pressão serão de bronze, com canopla e extremidades com rosca macho e fêmea.As características gerais para fabricação dos registros de pressão deverão seguir o prescrito na norma NBR 10072 da ABNT. As roscas deverão obedecer ao padrão conforme norma NBR-6414 da ABNT.Os registros de pressão deverão ter acabamento cromado ou bruto , de acordo com as listas de materiais.11.7.2.3 Metais SanitáriosOs metais sanitários, torneiras, bicas flexíveis, válvulas de pia deverão ser de bronze ou latão, com acabamento cromado, de primeira qualidade, obedecendo às respectivas normas da ABNT.3.3.1 Acessórios SanitáriosAs válvulas para lavatórios serão de PVC de cor branca e os sifões para pia de cozinha e lavatório serão de PVC tipo corrugado na cor branca.11.7.2.4 Ralos e Caixa Sifonada11.7.2.4.1 Ralos de PVCCada WC será atendido por uma caixa sifonada de 100 x 100 x 50, com grelha e porta grelha branca.

11.7.3 EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

11.7.3.1 ObjetivoA presente especificação tem por objetivo fixar as condições técnicas necessárias para a execução das instalações dos Sistemas de Água Potável, Esgotos Sanitários, Drenagem de Águas Pluviais.11.7.3.2 GeneralidadesPara a verificação da disposição geral dos equipamentos e indicação dos materiais, deverão ser consultados os desenhos de projeto, listas de materiais e a especificação "Fornecimento de Materiais e Equipamentos dos Sistemas de Água Potável, Esgotos Sanitários, Drenagem de Águas Pluviais e Combate a Incêndio".Os serviços deverão ser executados por operários especializados com o emprego de ferramentas e equipamentos apropriados a cada tipo de trabalho.As normas e especificações da CONTRATANTE relativas aos sistemas objeto da presente especificação serão consideradas como complementares a esta e deverão ser integralmente obedecidas.Todas as questões relativas à execução dos serviços serão resolvidas pela FISCALIZAÇÃO. Os casos omissos serão apresentados à CONTRATANTE, para decisão.11.7.3.3 Execução Das Instalações Prediais

11.7.3.3.1 Execução das Instalações Embutidas em Alvenaria

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A abertura da alvenaria deverá ser realizada de forma a resultar uma seção retangular.As dimensões de profundidade e de largura dos rasgos deverão ser suficientemente adequadas, de forma a permitir a entrada da tubulação em condições normais.A face da abertura não deverá conter pontos de atrito com as tubulações.A FISCALIZAÇÃO poderá determinar, em alguns casos, modificações da abertura devido às condições estruturais.As tubulações colocadas nas aberturas deverão ter sua superfície externa afastada, de forma a permitir o enchimento e o acabamento final.Para a fixação das tubulações nos rasgos, deverá ser utilizada argamassa de cimento e areia no traço 1:3.Antes do recebimento final, realizar-se-ão os testes de estanqueidade descritos no Item “ENSAIOS” desta especificação.

11.7.3.3.2 Execução das Instalações Suspensas e Aparentes

As tubulações localizadas em dutos, sob os pisos das lajes, nos forros e ao lado de pilares, deverão ser fixadas com abraçadeiras de chapa de aço galvanizado.

A CONTRATADA poderá propor alternativamente, o tipo de abraçadeira a ser utilizado em cada caso, bem como sua execução e instalação.

Caso não conste no projeto detalhes específicos de suportes, apoios, berços e ancoragem, caberá a CONTRATADA efetuar o detalhamento de acordo com as recomendações do FABRICANTE.

Caberá à FISCALIZAÇÃO aprovar o emprego das abraçadeiras propostas. Tal aprovação, entretanto, não isentará a CONTRATADA da total responsabilidade por esses serviços.

11.7.3.3.3 Execução das Instalações Enterradas

A vala deverá ser escavada de forma a resultar uma seção retangular, devendo seguir critérios de escoramento e profundidades descritos no item “EXECUÇÃO DE VALAS”.

A profundidade da vala deverá ser tal que a tubulação seja assentada obedecendo rigorosamente às cotas do projeto.

O fundo da vala deverá ser bem apiloado antes do assentamento da tubulação, a qual deverá ser sempre assentada sobre embasamento contínuo, constituído por lastro de areia ou solo natural regularizado, com espessura total de 10,00 a 15,00 cm.

Antes do recobrimento final, realizar-se-ão os testes de estanqueidade descritos no Item “ENSAIOS” desta especificação.

11.7.4 Execução das Redes Externas

11.7.4.1 Locação

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A locação das tubulações deverá ser feita de acordo com os desenhos de projeto e conforme instruções a serem emitidas pela FISCALIZAÇÃO.

11.7.4.2 Execução de valas

Onde for necessária, a escavação deverá ser precedida de limpeza superficial do terreno, consistindo de desmatamento, destocamento e raspagem. 11.7.4.3 Forma da Vala

A vala deve ser escavada de forma a resultar uma seção retangular.

A FISCALIZAÇÃO poderá determinar ou permitir, em alguns casos, taludes inclinados a partir do dorso do tubo, quando preferir esta solução em lugar do uso de escoramento.11.7.4.4 Profundidade das Valas

A profundidade das valas, no caso de tubulações para esgoto sanitário e águas pluviais, deverá ser tal que a tubulação seja assentada obedecendo rigorosamente às cotas e as declividades necessárias ao encaminhamento dos líquidos e dejetos, sem distinção da natureza do solo ou da qualidade do terreno a ser escavado.11.7.4.5 Cavas

As cavas para poços de visita e caixas de inspeção serão quadradas.11.7.4.6 Escavação

As valas para receberem os tubos serão escavadas segundo a linha de eixo, respeitando-se, em sua escavação, bem como nas das cavas para poços de visita e caixas de inspeção, os alinhamentos e cotas indicadas no projeto ou determinações da FISCALIZAÇÃO.

A escavação poderá ser feita manualmente ou com equipamentos apropriados. O material escavado a ser reaproveitado no reaterro da vala deverá ser colocado ao lado da mesma, de tal modo que entre a borda da escavação e o pé do monte de terra, fique pelo menos um espaço de 0,60 m, quando a vala for escorada.

Quando não houver escoramento, tal espaço deverá ser igual à profundidade da vala.

Todo material de expurgo, desde os restos do material de limpeza inicial da área, até o solo escavado não aproveitável em reaterro, deverá ser retirado das frentes de serviço, e lançado em área de bota-fora.

Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala deverá ser preenchido com areia, pó de pedra ou outro material de boa qualidade.

O fundo da vala deverá ser regularizado e apiloado antes do assentamento dos tubos.

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11.7.4.7 Escoramento

Caberá à FISCALIZAÇÃO aprovar, em cada trecho, o emprego ou não de escoramento, o tipo de escoramento e o método executivo do mesmo.

A CONTRATADA deverá propor a utilização, o tipo e elaborar o projeto do escoramento a ser empregado nas cavas e para as diversas profundidades e trechos de valas. Este projeto deverá ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO juntamente com as memórias de cálculo e parâmetros de solo adotados. Tal aprovação não isentará a CONTRATADA da total responsabilidade por esses serviços.11.7.4.8 Esgotamento da Vala

Deverá ser executado o esgotamento das valas, a fim de manter drenado o fundo das mesmas, facilitando a execução dos serviços.

O esgotamento deve estender-se durante as operações de escavação, assentamento do tubo, confecção de juntas e berço de apoio, até que seja completado o reaterro das escavações e será feito por bombas submersíveis.

Serão feitos no fundo da vala drenos laterais junto ao escoramento ou pé do talude, fora do trecho de assentamento da obra, a fim de que a água seja coletada pelas bombas em locais adequados. Os crivos das bombas deverão ser colocados em pequenos poços internos a esses drenos cobertos de brita, a fim de evitar erosão.

A água retirada deverá ser convenientemente lançada no terreno, de forma a aproveitar a declividade natural do mesmo para escoamento, a fim de evitar o alagamento das áreas vizinhas ao local de trabalho.

11.7.4.9 Embasamento

A base para assentamento de tubos será constituída por uma camada de, no mínimo, 10 cm de espessura, formada por material de granulação fina (areia, pó de pedra ou material escavado selecionado e peneirado), perfeitamente compactado e colocado abaixo da geratriz do tubo.

O material da base deverá ser compactado no estado saturado, utilizando-se compactadores metálicos vibratórios manuais.

Quando a FISCALIZAÇÃO o determinar, os tubos deverão ser assentados sobre berços de concreto.

A base, em qualquer caso, deverá ser preparada para receber a parte inferior dos tubos numa largura que não deve ser inferior a 60% de seu diâmetro externo.

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11.7.4.10 Preenchimento das valas

O espaço situado entre a base do assentamento e a cota definida pela geratriz externa superior do tubo, acrescida de 0,50 m deve ser preenchido com aterro de material selecionado, isento de pedras, materiais orgânicos e corpos estranhos e adequadamente compactado em camadas de espessura não superior a 20cm.

Essa camada deverá ser compactada com compactadores pneumáticos manuais (sapos mecânicos) ou com soquetes de 30 kg de peso e os graus de compactação obtidos após a compactação não deverão ser inferiores a 95% Proctor Normal.

A critério da FISCALIZAÇÃO, caso os efeitos da compactação devido ao tipo de compactador empregado possam vir a provocar danos à tubulação, poderá ser aumentada a espessura de cada camada do solo adjacente ao tubo.

O restante do aterro até a superfície do terreno será preenchido, sempre que possível, com material da própria execução, isento de pedras e materiais estranhos.

Este material será adensado em camadas de 20 a 50 cm, até atingir densidade e compactação comparável à do terreno natural adjacente.

11.7.4.11Caixas de Inspeção

As caixas de inspeção serão em alvenaria de tijolos cerâmicos assentados com argamassa de cimento:cal hidrata:areia média no traço 1:4:8, e revestidos internamente com a mesma argamassa com impermeabilizante, espessura de 2 cm, desempenada e alisada a colher, obedecendo as dimensões indicadas nos desenhos de projeto.

Nos locais indicados nos projeto as caixas serão de PVC reforçado.

11.8 Tampões de ferro fundido

As tampas das caixas de inspeção, gordura, águas pluviais e tampões articulados dos poços de visita serão de ferro fundido.

11.9 Pintura

As tubulações e equipamentos aparentes deverão receber proteção e base de pintura esmalte, conforme cores e especificações das normas da ABNT.

ALÉSSIO ALDENUCCI JUNIOREngenheiro Civil – CREA SP 193497/D

Agente Penitenciário Fed. Mat. 1524884