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1 Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO Portaria n o 35 de 18 de fevereiro de 1994 O Presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, no uso de suas atribuições legais, Considerando a compulsoriedade da Certificação de Conformidade de fabricação e manutenção de EXTINTORES DE INCÊNDIO, resolve: Art. 1° - Aprovar o Regulamento para Obtenção do Certificado de Capacitação Técnica para os Serviços de Manutenção de Extintores de Incêndio, em anexo. Art. 2° - Aprovar o Regulamento específico para Extintores de Incêndio, em anexo. Art. 3° - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas quaisquer disposições em contrário. Arnaldo Pereira Ribeiro Presidente do INMETRO

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Page 1: Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismoinmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC000169.pdf · 2001. 7. 18. · 1 Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo Instituto

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Ministério da Indústria, do Comércio e do TurismoInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -INMETRO

Portaria no 35 de 18 de fevereiro de 1994

O Presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -INMETRO, no uso de suas atribuições legais,

Considerando a compulsoriedade da Certificação de Conformidade de fabricação e manutençãode EXTINTORES DE INCÊNDIO, resolve:

Art. 1° - Aprovar o Regulamento para Obtenção do Certificado de Capacitação Técnicapara os Serviços de Manutenção de Extintores de Incêndio, em anexo.

Art. 2° - Aprovar o Regulamento específico para Extintores de Incêndio, em anexo.

Art. 3° - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas quaisquerdisposições em contrário.

Arnaldo Pereira Ribeiro

Presidente do INMETRO

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1. Informações gerais

1.1 Objetivo da Marca Nacional de Conformidade

1.1.1 A Marca Nacional de Conformidade tem por objetivo atestar a conformidade deEXTINTORES DE INCÊNDIO com as Normas Brasileiras e/ou RegulamentosTécnicos aplicáveis, e que sua fabricação está sob um controle contínuo dofabricante, conforme as disposições do presente Regulamento, Legislaçãopertinente e Critérios e Procedimentos para Solicitação e Concessão de Licençapara Uso da Marca Nacional de Conformidade.

1.1.2 A Marca Nacional de Conformidade, cuja licença para uso é intrasferível einalienável, é de propriedade exclusiva do INMETRO.

1.1.3 A Marca Nacional de Conformidade será concedida, em nome do INMETRO, porqualquer Organismos de Certificação Credenciado (OCC) por este.

1.1.4 Toda empresa que sob sua responsabilidade fabrica de forma seriada epermanente EXTINTORES DE INCÊNDIO, em conformidade com as NormasBrasileiras listadas no Anexo A do presente Regulamento ou RegulamentosTécnicos aplicáveis, e que exerça ou faça exercer sob sua responsabilidade, oscontroles de fabricação previstos no item 5.2, pode solicitar a um OCC aconcessão da licença para uso da Marca Nacional de Conformidade no seuproduto.

1.1.5 O uso da Marca Nacional de Conformidade nos EXTINTORES DE INCÊNDIOestá vinculado à concessão da licença emitida pelo OCC, conforme previsto nesteRegulamento, e aos compromissos assumidos pela empresa através do Contratode Licença para Uso da Marca Nacional de Conformidade.

1.1.6 O OCC se reserva o direito de divulgar a relação dos fabricantes de EXTINTORESDE INCÊNDIO com contrato em vigor, suspenso ou cancelado, ou qualquer outrainformação que julgue pertinente.

1.2 Características da Marca Nacional de Conformidade

A Marca Nacional de Conformidade para EXTINTORES DE INCÊNDIO érepresentada por seu símbolo, conforme Anexo B deste Regulamento.

1.3 Colocação da Marca Nacional de Conformidade

O Licenciado deve apor, obrigatoriamente, o símbolo da Marca Nacional deConformidade descrita em 1.2, de forma visível, sobre os produtos que têmlicença para uso da mesma, além daquele identificador do credenciamento doOCC (ver Anexo C).

1.4 Uso da Marca Nacional de Conformidade

1.4.1 A licença para uso da Marca Nacional de Conformidade, bem como a aposiçãodesta sobre os EXTINTORES DE INCÊNDIO não transfere, em nenhum caso, aresponsabilidade do Licenciado para o INMETRO ou OCC.

1.4.2 Toda e qualquer modificação nos EXTINTORES DE INCÊNDIO que utilizem aMarca Nacional de Conformidade deve atender ao disposto nas NormasBrasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis.

1.4.3 As modificações em qualquer item do produto devem ser comunicadasformalmente ao OCC. O não cumprimento desta formalização acarretará umadas sanções previstas no item 8 do presente Regulamento.

1.4.4 Caso o Licenciado venha a fazer modificações nos EXTINTORES DE INCÊNDIO,o OCC poderá exigir a apresentação da nova solicitação de licença, cancelandoconseqüentemente aquela anteriormente concedida.

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1.4.5 No caso do OCC exigir a apresentação de nova solicitação, os EXTINTORES DEINCÊNDIO pertinentes à esta só poderão ser comercializados a partir domomento em que o OCC se pronunciar favoravelmente.

1.4.6 Caso haja revisão das Normas Brasileiras e/ou Regulamentos Técnicos combase nas quais a Marca Nacional de Conformidade foi concedida, o INMETROestabelecerá um prazo para o enquadramento do produto às novas condições (veritem 7.4 do presente Regulamento).

1.5 Emprego abusivo da Marca Nacional de Conformidade

1.5.1 O OCC tomará as providências cabíveis em relação a todo emprego abusivo daMarca Nacional de Conformidade, conforme o disposto nas Resoluçõespertinentes do CONMETRO.

1.5.2 São considerados empregos abusivos os seguintes comportamentos:

a) uso da Marca Nacional de Conformidade antes da assinatura do respectivocontrato;

b) uso da Marca Nacional de Conformidade após a rescisão do contrato;

c) divulgação promocional em desacordo ao prescrito no item 1.6.

1.6 Divulgação promocional

1.6.1 Toda publicidade coletiva que implique reconhecimento oficial de assuntosrelacionados com a concessão da licença para uso da Marca Nacional deConformidade é de competência exclusiva do OCC.

1.6.2 Quando o Licenciado possuir um catálogo, prospecto comercial ou publicitário,as referências à Marca Nacional de Conformidade só poderão ser feitas paraEXTINTORES DE INCÊNDIO que tiverem licença para uso desta, sem deixarqualquer dúvida entre os modelos Licenciados e os não Licenciados.

1.6.3 Nos manuais de instrução ou informação ao usuário, referências sobrecaracterísticas não incluídas nas Normas Brasileiras e/ou RegulamentosTécnicos aplicáveis ao produto não podem ser associadas à Marca Nacional deConformidade, ou levar o usuário a crer que tais características estejamgarantidas pela Marca Nacional de Conformidade.

1.6.4 Não deve haver publicidade envolvendo a Marca Nacional de Conformidade queseja depreciativa, abusiva, falsa ou extensiva a outros produtos que não osLicenciados.

1.6.5 O não cumprimento do disposto nos itens 1.6.1 a 1.6.4, acarretará sançõesprevistas no item 8 do presente Regulamento.

2. Administração da Marca Nacional de Conformidade

2.1 O OCC é responsável pela concessão da licença, acompanhamento do uso epela administração da Marca Nacional de Conformidade.

2.2 A administração da Marca Nacional de Conformidade é assegurada ao OCCconforme previsto nas disposições legais pertinentes, e compreende asseguintes etapas:

a) análise da solicitação da licença para uso da Marca Nacional deConformidade;

b) verificação do Manual da Qualidade e visita preliminar à empresa;

c) realização de auditoria no Sistema de Qualidade da empresa;

d) ensaios do produto;

e) concessão da licença para uso da Marca Nacional de Conformidade;

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f) assinatura de contrato;

g) procedimento de supervisão e controle; e

h) suspensão ou cancelamento da licença.

3. Solicitação da licença para uso da Marca Nacional de Conformidade

3.1 Apresentação da solicitação

A empresa que desejar obter a licença para uso da Marca Nacional deConformidade deverá encaminhar solicitação ao OCC. Tal solicitação deverá viracompanhada de documentação que atenda aos requisitos técnico-organizacionais do sistema de qualidade, segundo a norma NBR 19002 (ISO9002).

3.2 Compromissos da empresa solicitante

3.2.1 Aceitar todas as condições descritas nas Normas Brasileiras e/ou RegulamentosTécnicos aplicáveis as disposições legais referentes ao uso da Marca Nacionalde Conformidade, este Regulamento e as Resoluções do CONMETRO.

3.2.2 Colocar obrigatoriamente a Marca Nacional de Conformidade nos produtosautorizados e somente neles.

3.2.3 Exercer os controles descritos no item 5.2 do presente Regulamento.

3.2.4 Facilitar ao OCC e/ou ao Organismo de Inspeção credenciado (OI) os trabalhosde auditoria e coleta de amostras.

3.2.5 Acatar as decisões tomadas pelo OCC baseadas no presente Regulamento.

3.2.6 Remeter ao OCC as importâncias estipuladas, conforme estabelecido noContrato de Licença para Uso da Marca Nacional de Conformidade.

3.2.7 Manter um registro de reclamações relativas aos modelos autorizados na licençapara uso da Marca Nacional de Conformidade à disposição do OCC para eventualconsulta.

3.2.8 Comercializar o EXTINTOR DE INCÊNDIO, objeto da Marca Nacional deConformidade, especificando os termos da Garantia.

4. Processamento da solicitação e concessão da licença para uso da MarcaNacional de Conformidade

4.1 Análise da solicitação

4.1.1 O OCC analisará a solicitação, dará ciência da análise ao fabricante e, no casodeste aceitar, programará com o solicitante a auditoria inicial da fábrica,amostragem e realização dos ensaios de tipo conforme as Normas Brasileirase/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis.

4.1.2 O fabricante fará um depósito relativo aos custos da auditoria inicial, e a seguirterá início o processo de concessão da licença para uso da Marca Nacional deConformidade.

4.2 Auditoria na empresa

4.2.1 A solicitação da licença para uso da Marca Nacional de Conformidade implicaem auditoria na empresa pelos auditores do OCC e/ou do OI.

4.2.2 A auditoria na empresa será realizada com base nos requisitos técnico-organizacionais do sistema de qualidade definidos na norma NBR 19002 (ISO9002).

4.2.2.1 Na auditoria inicial, a empresa deverá já ter implementado, pelo menos, osseguintes itens da NBR 19002:

4.5 - Aquisição;

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4.7 - Identificação e rastreabilidade do produto;

4.8 - Controle de processos;

4.9 - Inspeção e ensaios;

4.10 - Equipamentos de inspeção, medição e ensaios;

4.11 - Situação da inspeção e ensaios;

4.12 - Controle de produto não conforme;

4.13 - Ação corretiva;

4.14 - Manuseio, armazenamento, embalagem e expedição.

Nota: Nos casos em que a empresa ainda não tiver implementado os itens acimarelacionados, esta poderá se utilizar de um sistema provisório de aprovação porlotes, desde que tal aprovação seja feita por um OCC, ficando obrigada aimplementar estes itens num prazo de 6 (seis) meses.

4.2.2.2 Em relação à implementação total do Sistema de Qualidade da empresa, serádado um prazo máximo de 18 (dezoito) meses.

4.2.3 A empresa deverá indicar a data na qual o OCC poderá realizar a auditoria inicial.

4.2.4 Após a auditoria inicial, o OCC dará ciência à empresa do resultado.

4.2.4.1 Em caso favorável, o processo de concessão de licença para uso da MarcaNacional de Conformidade terá seqüência. Caso contrário, o OCC comunicará asnão conformidades à empresa e recomendará as respectivas ações corretivas.

4.2.5 Após o recebimento da documentação relativa à implementação das açõescorretivas, o OCC julgará a necessidade ou não de outra auditoria para certificar-se da real implementação.

4.3 Amostragem

4.3.1 O OCC e/ou o OI realiza a amostragem inicial necessária conforme o Anexo Ddeste Regulamento.

4.3.2 As amostras tomadas na fábrica, devem ser representativas da linha deprodução, fabricadas conforme processo normal de fabricação do EXTINTOR DEINCÊNDIO.

4.3.3 O auditor do OCC e/ou do OI elabora um relatório de amostragem.

4.4 Ensaios

4.4.1 Os ensaios para verificação inicial da conformidade às Normas Brasileiras e/ouRegulamentos Técnicos aplicáveis, devem ser realizados por laboratóriocredenciado e/ou laboratório da fábrica (ver item 4.4.6).

4.4.2 Os ensaios para manutenção da licença para uso da Marca Nacional deConformidade às Normas Brasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis,devem também ser realizados em laboratório credenciado. A amostra, retirada daprodução, deve ser coletada pelo OCC ou pelo OI.

4.4.3 Se o OCC emitir um parecer favorável em relação aos ensaios, este parecer nãoautorizará a licença para o uso da Marca Nacional de Conformidade. É precisoque os procedimentos previstos neste Regulamento sejam cumpridos na suatotalidade.

4.4.4 Após a elaboração do relatório de ensaio pelo laboratório credenciado, caberá aoOCC encaminhar cópia do mesmo ao fabricante.

4.4.5 Se os resultados dos ensaios evidenciados no relatório do laboratóriocredenciado apresentarem não conformidades com os requisitos das NormasBrasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis, o OCC informará ao

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fabricante as não conformidades apontadas e solicitará novos ensaios depois daspertinentes ações corretivas.

4.4.6 Devido às características do produto ou na falta de laboratório credenciado para arealização dos ensaios, é possível que estes sejam efetuados nos laboratóriosdo fabricante. Neste caso, os ensaios devem ser acompanhados por umrepresentante do OCC ou por técnico pertencente a um laboratório da RedeNacional de Laboratórios de Ensaios, necessitando inicialmente de umaavaliação da capacitação laboratorial da empresa por técnicos do OCC.

4.5 Concessão da licença para uso da Marca Nacional de Conformidade

Cumpridos todos os requisitos exigidos, será assinado entre o OCC e a empresasolicitante, o contrato de licença para uso da Marca Nacional de Conformidade.

4.6 Extensão da licença para uso da Marca Nacional de Conformidade.

4.6.1 Quando o Licenciado desejar estender a licença para uso da Marca Nacional deConformidade já concedida, para tipos ou modelos adicionais do mesmo produto,produzidos na mesma fábrica ou não, atendendo às mesmas normas, poderásolicitar ao OCC a sua extensão.

4.6.2 Neste caso o OCC estudará a necessidade ou não da outra auditoria na fábrica,e fará realizar os ensaios nos tipos ou modelos adicionais do produto, objetos dasolicitação de extensão.

4.6.3 A solicitação de extensão da licença para uso da Marca Nacional deConformidade é feita através de formulário próprio do OCC.

4.6.4 A cada novo tipo ou modelo de produto deve corresponder uma solicitação deextensão da licença para uso da Marca Nacional de Conformidade.

4.7 Transferência de local de fabricação.

4.7.1 O Licenciado deve informar ao OCC a transferência total ou parcial da sua linhade fabricação para um outro local, antes que essa se efetive. O OCC realizaráauditoria na nova instalação da fábrica e fará realizar, quando aplicável, osensaios no produto.

5. Organização do controle da Marca Nacional de Conformidade

5.1 Controles e verificações exercidas pelo OCC.

5.1.1 Após a concessão da licença, o controle do uso da Marca Nacional deConformidade é realizado pelo OCC, o qual planeja e autoriza a realização deensaios e auditorias para verificação da manutenção das condições técnico-organizacionais que deram origem à concessão inicial da Marca Nacional deConformidade.

5.1.2 As auditorias e amostragens para tal finalidade serão efetuadas pelo OCC oupelo OI.

5.1.3 Serão programadas e realizadas, com aviso prévio, até 2 (duas) auditorias e 2(dois) ensaios, por ano, para cada produto que se beneficie da Marca Nacionalde Conformidade, podendo haver outras, sem aviso prévio.

Nota: A realização de auditorias sem aviso prévio, será em decorrência deconstatação, pelo OCC, de evidências fundamentadas que a justifiquem.

5.1.4 Tais auditorias podem, dentre outros, requerer tanto medições efetuadas nafábrica como amostragens para finalidade de ensaios num LaboratórioCredenciado e/ou Laboratório da Fábrica, acompanhado pelo OCC e/ou pelo OI.

5.2 Controles exercidos pelo Licenciado

5.2.1 O controle dos EXTINTORES DE INCÊNDIO autorizados ao uso da MarcaNacional de Conformidade é executado pelo Licenciado sob sua inteira

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responsabilidade.

5.2.2 Esse controle deve ter por objetivo verificar e assegurar a conformidade dosEXTINTORES DE INCÊNDIO às Normas Brasileiras e/ou Regulamentos Técnicosaplicáveis.

5.2.3 O Licenciado deve exercer todos os controles que venham atender aos requisitostécnico-organizacionais do sistema da qualidade definidos na norma NBR 19002(ISO 9002).

5.2.4 O resultado dos controles relativos ao item 5.2.3 deve ser colocado à disposiçãodo OCC e/ou do OI.

5.2.5 O Licenciado deve realizar ensaios de rotina de acordo com as NormasBrasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis, considerando os critériospara amostragem definidos nas referidas normas e/ou regulamentos, e exercertodos os controles referentes a estes ensaios para fins de comprovação porocasião das auditorias.

5.3 Controle e verificação no comércio

5.3.1 O OC poderá ensaiar amostras do produto retiradas no comércio. Estes ensaiosserão realizados em laboratório credenciado e/ou laboratório da fábrica.

5.3.2 Se o resultado dos ensaios realizados no laboratório apresentar nãoconformidade às Normas Brasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis,caberá ao OCC tomar providências constantes neste Regulamento.

5.3.3 Relativamente a coleta de amostras e ensaios retiradas no comércio ou usuário,fica entendido que a responsabilidade do Licenciado quanto à não conformidadedo produto, cessa a partir do momento que for constatado pelo OCC quecondições de transporte ou armazenagem no comércio ou usuário, possam tercomprometido as características do produto.

5.4 Interpretação dos resultados dos controles

5.4.1 O OCC audita a regularidade das operações de controle e a interpretação dosresultados realizada pelo Licenciado.

5.4.2 No caso de não conformidade às Normas Brasileiras e/ou RegulamentosTécnicos aplicáveis de um produto com Marca Nacional de Conformidade, ou danão execução de ações corretivas exigidas pela auditoria, o OCC decide se seránecessária ou não a execução de ensaios suplementares com as despesas porconta do Licenciado.

6. Suspensão da licença para uso da Marca Nacional de Conformidade

6.1 A licença para uso da Marca Nacional de Conformidade em EXTINTORES DEINCÊNDIO pode ser suspensa por um período determinado, nos casos descritosa seguir:

a) se a auditoria mostrar que a não conformidade aos requisitos do Sistema deQualidade ou do produto for de tal natureza que o cancelamento imediato não énecessário;

b) em caso do uso inadequado da Marca Nacional de Conformidade.

6.2 O Licenciado não poderá comercializar nenhum produto usando a MarcaNacional de Conformidade enquanto durar a suspensão da licença para uso damesma.

6.3 A licença para uso da Marca Nacional de Conformidade poderá também sersuspensa após acordo mútuo entre o Licenciado e o OCC, para um período denão produção ou por outras razões.

6.4 A suspensão oficial da licença para uso da Marca Nacional de Conformidadeserá confirmada pelo OCC através de carta registrada ao Licenciado, indicando

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em que condições terminará a suspensão.

6.5 No final do período da suspensão, o OCC analisará se as condições estipuladaspara liberar novamente a licença para uso da Marca Nacional de Conformidadeforam satisfeitas.

6.5.1 Em caso afirmativo o Licenciado será notificado de que a licença para uso daMarca Nacional de Conformidade está novamente em vigor. Caso contrário, oOCC revogará a licença para uso da Marca Nacional de Conformidade.

7. Revogação e cancelamento da licença para uso na Marca Nacional deConformidade

7.1 A revogação da licença dar-se-á nos seguintes casos:

a) se a auditoria constatar gravidade nas não conformidades;

b) reincidência de uso inadequado da Marca Nacional de Conformidade;

c) se o Licenciado não cumprir com as obrigações financeiras estabelecidas;

d) se medidas inadequadas forem tomadas pelo Licenciado quando de suasuspensão;

e) se as Normas Brasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis foremrevisadas e o Licenciado não quiser ou não puder assegurar conformidade aosnovos requisitos;

f) decretação de falência da empresa ou inadimplência.

7.2 Nos casos descritos em 7.1, o OCC tem o direito de revogar a licença,informando ao Licenciado através de carta registrada.

7.3 Antes da revogação da licença, o OCC decidirá sobre as ações a serem tomadasem relação aos produtos sob licença para uso da Marca Nacional deConformidade.

7.4 A licença deverá ser cancelada nos seguintes casos:

a) se o Licenciado não desejar prorrogá-la;

b) se as Normas Brasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis foremrevisadas e o Licenciado não quiser ou não puder assegurar conformidade aosnovos requisitos.

8. Sanções contratuais

8.1 As sanções contratuais previstas no caso do não cumprimento das obrigaçõespor parte do Licenciado são as seguintes:

a) advertência simples, com obrigação de eliminar dentro de um prazodeterminado as infrações constatadas;

b) advertência acompanhada de um aumento de freqüência de auditoria e/ouensaios. Neste caso, o Licenciado deverá ressarcir o OCC das despesasdecorrentes do aumento do volume e/ou freqüência de auditoria e ensaios,provocado por eventuais irregularidades;

c) suspensão temporária da licença;

d) revogação ou cancelamento da licença.

8.2 Além das sanções previstas no item 8.1 todo emprego abusivo da MarcaNacional de Conformidade, seja pelo Licenciado ou por um terceiro, dá direito aoOCC de iniciar uma ação judicial.

9. Pedido de reconsideração

9.1 O pedido de reconsideração impetrado em decorrência das sanções contratuaisprevistas neste Regulamento, após esgotados os recursos junto ao OCC, deve

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ser endereçado ao Presidente do INMETRO.

9.2 O pedido de reconsideração deve ser apresentado dentro de um prazo de 15(quinze) dias úteis, a contar da data do recebimento da notificação.

9.3 A decisão do Presidente do INMETRO, encerra a instância administrativa, nãocabendo recurso à autoridade superior.

10. Encerramento da produção

Se o Licenciado cessar definitivamente a produção de EXTINTORES DEINCÊNDIO com Marca Nacional de Conformidade, deverá informar imediatamenteao OCC, que por sua vez notificará às partes interessadas por meio de circularcom cópia da licença, contendo no final os dizeres “produção encerrada”, comdata e assinatura do responsável pelo OCC.

11. Regime financeiro

As disposições financeiras relativas à concessão da licença para uso da MarcaNacional de Conformidade serão estabelecidas em contrato.

12. Fiscalização

Caberá ao INMETRO, em conjunto com os Organismos Federais, Estaduais eMunicipais, respeitada a Legislação em vigor, articular em nível nacional, afiscalização da observância da Certificação de EXTINTORES DE INCÊNDIO noque tange à fabricação destes.

Anexos

Anexo A - NORMAS BRASILEIRAS APLICÁVEIS

As Normas Brasileiras aplicáveis aos EXTINTORES DE INCÊNDIO são aslistadas abaixo:

EXTINTORES DE INCÊNDIO COM CARGA DE PÓ QUÍMICO

- NBR 10721 - Extintores de incêndio com carga de pó químico - Especificação

EXTINTORES DE INCÊNDIO COM CARGA D’ÁGUA

- NBR 11715 - Extintores de incêndio do tipo carga d’água - Especificação

EXTINTORES DE INCÊNDIO COM CARGA DE GÁS CARBÔNICO

- NBR 11716 - Extintores de incêndio com carga de gás carbônico -Especificação

EXTINTORES DE INCÊNDIO COM CARGA PARA ESPUMA MECÂNICA

- NBR 11751 - Extintores de incêndio tipo espuma mecânica - Especificação

EXTINTORES DE INCÊNDIO PORTÁTEIS DE HIDROCARBONETOSHALOGENADOS

- NBR 11762 - Extintores de incêndio portáteis de hidrocarbonetos halogenados -Especificação

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Anexo B - Procedimento para utilização do símbolo da Marca Nacional de Conformidade

B.1 O símbolo de Marca Nacional de Conformidade tem a forma apresentada nafigura 1 e obedece as dimensões da Tabela 1.

Anexo C - Localização da Marca Nacional de Conformidade nos EXTINTORES DEINCÊNDIO

C.1 Nas ampliações, deve permanecer a mesma proporção e considerar todos oselementos constantes, não sendo permitido qualquer arranjo gráfico.

C.2 A localização do símbolo da Marca Nacional de Conformidade no produto deveser de forma a torná-la visível quando o mesmo estiver na posição de instalaçãono local de uso.

Tabela 1 - Dimensões do símbolo da Marca Nacional de Conformidademm

Tamanho dosímbolo

A B C D E F G H

I * 610 340 240 95 75 40 180 10

II * 488 272 192 76 60 32 144 8

III 384,3 214,2 151,2 59,85 47,25 25,2 113,4 6,3

IV 305 170 120 47,5 37,5 20 90 5

V * 244 136 96 38 30 16 72 4

VI 192,15 107,1 75,6 29,925 23,625 12,6 56,7 3,15

VII 152,5 85 60 23,75 18,75 10 45 2,5

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VIII * 122 68 48 19 15 8 36 2

IX 97,6 54,4 38,4 15,2 12 6,4 28,8 1,6

X 76,25 42,5 30 11,875 9,375 5 22,5 1,25

XI * 61 34 24 9,5 7,5 4 18 1

XII * 48,8 27,2 19,2 7,6 6 3,2 14,4 0,8

XIII 38,43 21,42 15,12 5,985 4,725 2,52 11,34 0,63

XIV * 30,5 17 12 4,75 3,75 2 9 0,5

XV * 24,4 13,6 9,6 3,8 3 1,6 7,2 0,4

XVI 19,215 10,71 7,56 2,992 2,362 1,26 5,67 0,315

XVII 15,25 8,5 6 2,375 1,875 1 4,5 0,25

XVIII * 12,2 6,8 4,8 1,9 1,5 0,8 3,6 0,2

XIX 9,76 5,44 3,84 1,52 1,2 0,64 2,88 0,16

XX 7,625 4,25 3 1,187 0,937 0,5 2,25 0,125

XXI * 6,1 3,4 2,4 0,95 0,75 0,4 1,8 0,1

XXII 4,88 2,72 1,92 0,76 0,6 0,32 1,44 0,08

XXIII 3,843 2,142 1,512 0,598 0,472 0,252 1,134 0,063

A = 61 H D = 9,5 H G = 18 H

B = 34 H E = 7,5 H

C = 24 H F = 4,0 H

A dimensão H segue a série normalizada R10.

* para simplificação construtiva, dar preferência aos tamanhos assinalados.

Anexo D - Amostragem

D.1 A amostra, inicial ou não, na fábrica, para a realização de ensaios visando averificação da conformidade dos EXTINTORES DE INCÊNDIO às NormasBrasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis, será de, no mínimo, 20(vinte) peças para qualquer tipo/modelo de extintor a ser ensaiado.

D.2 Caso ocorra resultado não satisfatório em qualquer ensaio, este deve ser repetidoem 2 (duas) outras amostras. Neste caso, se ocorrer outro resultado nãosatisfatório, o extintor deve ser reprovado.

D.3 Os ensaios requeridos para manutenção da conformidade às Normas Brasileirase/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis, serão realizados nas Instalações doFabricante ou em Laboratório Credenciado pelo INMETRO, visando a revalidaçãoda licença, sendo o 1° a 180 (cento e oitenta) dias da assinatura do contrato, e o2°, 60 (sessenta) dias antes do vencimento do contrato. O tamanho da amostradeve ser igual ao do item D.1.

D.4 A amostragem quando realizada na instalação do Fabricante deve, depreferência, coletar produtos já prontos para expedição.

D.5 A amostragem no comércio (item 5.3.1), quando requerida, deve ser efetuadaconforme descrito em D.1.

1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 Objetivo do Certificado de Capacitação

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1.1.1 O Certificado de Capacitação Técnica tem por objetivo atestar a conformidade doserviço de manutenção de EXTINTORES DE INCÊNDIO com este Regulamento,bem como com as Normas Brasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis, eque sua fabricação está sob um controle contínuo do Vistoriador, conforme asdisposições do presente Regulamento..

Notas:a) Neste Regulamento, o termo Vistoriador identifica as empresasprestadoras de serviço de manutenção e o termo Recarregador, aquelasprestadoras tão somente de serviço de recarga.

b) Os serviços de inspeção, manutenção e recarga de EXTINTORES DEINCÊNDIO, devem ser executados, conforme a Norma Brasileira NBR 12962.

c) Os serviços de manutenção de terceiro nível ou vistoria devem ser executadosconforme previsto no anexo até que seja editada norma Brasileira pertinente aoassunto.

1.1.2 Todo Vistoriador que sob sua responsabilidade presta serviço de manutenção deEXTINTORES DE INCÊNDIO em conformidade com este Regulamento, e queexerce ou faz exercer sob sua responsabilidade, os controles deste serviçoprevistos no item 5.2, pode solicitar ao Organismos de Certificação Credenciado(OCC), o Certificado de Capacitação Técnica para execução do serviço damanutenção de EXTINTORES DE INCÊNDIO.

1.1.3 O serviço de manutenção de EXTINTORES DE INCÊNDIO está vinculado àconcessão do certificado de Capacitação Técnica pelo OCC, conforme previstoneste Regulamento e aos compromissos assumidos pelo Vistoriador através docontrato para uso da Identificação da Certificação.

1.1.4 A concessão do Certificado de Capacitação Técnica pelo OCC dá ao Vistoriadoro direito de apor nos EXTINTORES DE INCÊNDIO a Identificação da Certificaçãodescrita em 1.2.2.

1.1.5 O OCC se reserva o direito de divulgar a relação dos Vistoriadores com contratoem vigor, suspenso ou cancelado, ou qualquer outra informação que julguepertinente.

1.1.6 O Recarregador deverá firmar contrato com qualquer Vistoriador, detetor doCertificado de Capacitação Técnica, o qual assumirá as responsabilidadestécnica, civil e penal em relação aos serviços prestados pelo Recarregador,perante o OCC e terceiros.

1.1.6.1 Este contrato deverá ter a parte referente à responsabilidade técnica e aosaspectos comerciais de comum acordo entre as partes.

1.1.7 Toda contratação deverá ser comunicada imediatamente, por escrito, ao OCC,acompanhada de cópia do contrato.

1.1.8 Fica o Vistoriador obrigado a comunicar, de imediato e por escrito, ao OCC, arescisão contratual com o Recarregador.

1.1.9 O Recarregador em seus impressos e publicidade, deverá divulgar a cargo dequem (Vistoriador) está entregue a responsabilidade técnica de seus serviços.

1.1.10 A solicitação para a confecção da Identificação da Certificação somente serápossível através do Vistoriador.

1.1.11 O Certificado de Capacitação Técnica emitido em favor do vistoriador, não seestende aos seus contratos, os quais só poderão realizar os serviços de recargaexpressamente autorizados pelo Vistoriador.

1.2 Características da Certificado de Capacitação Técnica e da Identificação daCertificação

O Certificado de Capacitação Técnica emitido pelo OCC, bem como aIdentificação da Certificação a ser colocada nos EXTINTORES DE INCÊNDIO,

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seguem os modelos apresentados no Anexo B, deste Regulamento.

1.3 Aposição da Identificação da Certificação

1.3.1 O Vistoriador que obteve a concessão do Certificado de Capacitação Técnicadeve apor, obrigatoriamente e de forma visível, nos EXTINTORES DE INCÊNDIO,a Identificação da Certificação descrita em 1.2.

1.3.2 A Identificação da Certificação transcreverá, obrigatoriamente, o número doCertificado de Capacitação Técnica concedido pelo OCC.

1.4 Uso do Certificado de Capacitação Técnica

1.4.1 O Certificado de Capacitação Técnica, bem como a aposição da Identificação daCertificação sobre os EXTINTORES DE INCÊNDIO não transfere, em nenhumcaso, a responsabilidade do VISTORIADOR para o OCC.

1.4.2 Toda e qualquer alteração no serviço de manutenção de extintores realizada peloVISTORIADOR, deve atender ao disposto nas Normas Brasileiras e/ouRegulamentos Técnicos aplicáveis.

1.4.3 As modificações em qualquer item de manutenção devem ser comunicadasformalmente ao OCC. O não cumprimento desta formalização acarretará umadas sanções previstas no item 8 do presente Regulamento.

1.4.4 Caso o VISTORIADOR venha a alterar seus procedimentos de manutenção, oOCC poderá exigir a apresentação da nova solicitação para concessão doCertificado de Capacitação Técnica, cancelando conseqüentemente aquelaanteriormente concedida.

1.4.5 No caso do OCC exigir a apresentação de nova solicitação, o VISTORIADOR sópoderá das continuidade ao serviço de manutenção a partir do momento em queo OCC se pronunciar favoravelmente.

1.4.6 Caso haja revisão das Normas Brasileiras e/ou Regulamentos Técnicos combase nos quais o Certificado de Capacitação Técnica foi concedido, o INMETROestabelecerá um prazo para o enquadramento do serviço de manutenção àsnovas condições (ver item 7.4 do presente Regulamento).

1.5 Uso abusivo do Certificado de Capacitação Técnica

1.5.1 O OCC tomará as providências cabíveis em relação a todo emprego abusivo doCertificado de Capacitação Técnica.

1.5.2 São considerados empregos abusivos os seguintes comportamentos:

a) uso do Certificado antes da assinatura do respectivo contrato;

b) uso do Certificado após a rescisão do contrato;

c) divulgação promocional em desacordo ao prescrito no item 1.6.

1.6 Divulgação promocional

1.6.1 Toda publicidade coletiva que implique reconhecimento oficial de assuntosrelacionados com a concessão do Certificado de Capacitação Técnica é decompetência exclusiva do OCC.

1.6.2 Quando o VISTORIADOR possuir um catálogo, prospecto comercial oupublicitário, as referências ao Certificado de Capacitação Técnica só poderão serfeitas para os EXTINTORES DE INCÊNDIO especificados no referido Certificado,sem deixar qualquer dúvida quanto a estes.

1.6.3 Nos manuais de instrução ou informação ao usuário, referências sobrecaracterísticas não incluídas nas Normas Brasileiras e/ou RegulamentosTécnicos aplicáveis não podem ser associadas ao Certificado de CapacitaçãoTécnica, ou levar o usuário a crer que tais características estejam garantidaspela aposição nos EXTINTORES DE INCÊNDIO da Identificação de Capacitação.

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1.6.4 Não deve haver publicidade envolvendo o Certificado de Capacitação Técnica queseja depreciativa, abusiva, falsa ou extensiva a outros produtos que não osespecificados no referido Certificado.

1.6.5 O não cumprimento do disposto nos itens 1.6.1 a 1.6.4, acarretará sançõesprevistas no item 8 do presente Regulamento.

2. ADMINISTRAÇÃO DO CERTIFICADO DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA

2.1 O OCC é responsável pela concessão, acompanhamento e administração doCertificado de Capacitação Técnica.

2.2 A administração do Certificado de Capacitação Técnica compreende asseguintes etapas:

a) análise da solicitação do Certificado de Capacitação Técnica;

b) visita técnica ao VISTORIADOR com base na norma NBR 19003 (ISO 9003) eacompanhamento dos serviços de manutenção (realizada pelo Organismo deInspeção credenciado - OI);

c) acompanhamento pelo OI da realização do serviço de manutenção objeto dasolicitação;

d) concessão do Certificado de Capacitação Técnica;

e) assinatura de contrato;

f) procedimento de supervisão e controle; e

g) suspensão ou cancelamento do Certificado.

3. SOLICITAÇÃO DO CERTIFICADO DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA

3.1 Apresentação da solicitação

O VISTORIADOR que desejar obter o Certificado de Capacitação Técnica deveráencaminhar solicitação ao OCC, mencionando os tipos/modelos deEXTINTORES DE INCÊNDIO aos quais prestará serviço de manutenção.

3.2 Compromissos do VISTORIADOR

3.2.1 Aceitar todas as condições descritas nas Normas Brasileiras e/ou RegulamentosTécnicos aplicáveis, às disposições legais referentes ao uso do Certificado deCapacitação Técnica e este Regulamento.

3.2.2 Colocar obrigatoriamente a Identificação da Certificação nos produtos autorizadose somente neles.

3.2.3 Exercer os controles descritos no item 5.2 do presente Regulamento.

3.2.4 Facilitar ao OI os trabalhos de avaliação.

3.2.5 Acatar as decisões tomadas pelo OCC baseadas no presente Regulamento.

3.2.6 Remeter ao OCC as importâncias estipuladas, conforme estabelecido nocontrato para uso da Identificação da Capacitação.

3.2.7 Manter um registro de reclamações relativas ao serviço de manutenção realizado,à disposição do OCC para eventual consulta.

3.2.8 Executar o serviço de manutenção, objeto do Certificado de CapacitaçãoTécnica, especificando para o usuário, os termos da Garantia.

4. SOLICITAÇÃO E CONCESSÃO DO CERTIFICADO DE CAPACITAÇÃOTÉCNICA

4.1 Análise da solicitação

4.1.1 O OCC analisará a solicitação, enviando-a posteriormente ao OI, o qual daráciência da análise ao VISTORIADOR e, no caso deste aceitar, programará com

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ele a visita técnica inicial, bem como o acompanhamento da realização dosserviços de manutenção objeto da solicitação.

4.1.2 O VISTORIADOR fará um depósito relativo aos custos da visita técnica inicial, ea seguir terá início o processo de concessão do Certificado de CapacitaçãoTécnica.

4.2 Visita Técnica ao Vistoriador

4.2.1 A solicitação da concessão do Certificado de Capacitação Técnica implica numavisita técnica inicial ao VISTORIADOR pelo OI.

4.2.2 O OI deverá definir junto ao VISTORIADOR, a data na qual poderá ser realizada avisita técnica inicial.

4.2.3 A visita técnica inicial será realizada conforme alínea “b” do item 2.2.

4.2.3.1 A visita técnica inicial, o VISTORIADOR deverá já ter implementado, pelo menos,os seguintes itens da NBR 19003:

4.4 - Identificação do produto;

4.5 - Inspeção e ensaios;

4.6 - Equipamentos de inspeção, medição e ensaios;

4.7 - Situação da inspeção e ensaios;

4.8 - Controle de produto não conforme; e

4.10 - Registros da Qualidade.

Nota: Será dado um prazo máximo de 18 (dezoito) meses para a implementaçãototal dos requisitos técnico-organizacionais definidos na NBR 19003.

4.2.4 Após a visita técnica inicial, o OI encaminhará ao OCC o Relatório deInspeção/Avaliação.

4.2.4.1 Em caso favorável, o processo de concessão do Certificado de CapacitaçãoTécnica terá seqüência. Caso contrário, o OCC comunicará as nãoconformidades ao VISTORIADOR e recomendará as respectivas açõescorretivas.

4.2.5 Após o recebimento da documentação relativa à implementação das açõescorretivas, o OCC julgará a necessidade ou não de outra visita técnica, a serrealizada pelo OI, para certificar-se da real implementação.

4.3 Acompanhamento do serviço de manutenção

O acompanhamento, através do OI, do serviço de manutenção executado peloVISTORIADOR, será efetuado com base neste Regulamento e nas NormasBrasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis.

Nota: O OI deverá acompanhar a realização de pelo menos um serviço demanutenção para cada tipo/modelo de EXTINTOR DE INCÊNDIO objeto dasolicitação.

4.4 Concessão do Certificado de Capacitação Técnica

Cumpridos todos os requisitos exigidos, será concedido o Certificado deCapacitação Técnica e assinado entre o OCC e o VISTORIADOR, o Contratopara uso da Identificação da Certificação.

4.5 Extensão do Certificado de Capacitação Técnica.

4.5.1 Quando o VISTORIADOR desejar estender a abrangência do Certificado deCapacitação Técnica já concedido, para tipos e modelos adicionais deEXTINTORES DE INCÊNDIO, atendendo às mesmas normas, poderá solicitar aoOCC a sua extensão.

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4.5.2 Neste caso, o OCC estudará a necessidade ou não da outra visita técnica aoVISTORIADOR, e solicitará ao OI o acompanhamento do serviço de manutençãonos tipos/modelos adicionais, objeto da solicitação de extensão.

4.5.3 A solicitação de extensão do Certificado de Capacitação Técnica é feita atravésde carta do VISTORIADOR ao OCC.

4.5.4 A cada novo tipo/modelo de EXTINTORES DE INCÊNDIO deve corresponder umasolicitação de extensão do Certificado de Capacitação Técnica.

4.6 Transferência de local de instalação.

O VISTORIADOR deve informar ao OCC a transferência total ou parcial da suainstalação para um outro local, antes que esta se efetive. O OI realizará visitatécnica à sua nova instalação e acompanhará, quando for o caso, o serviço demanutenção executado.

5. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE DO CERTIFICADO DE CAPACITAÇÃOTÉCNICA

5.1 Controles e verificações exercidas pelo OCC.

5.1.1 Após a concessão do Certificado de Capacitação Técnica, o controle deste érealizado pelo OCC, o qual planeja novas visitas técnicas e acompanhamentosda execução do serviço de manutenção, para verificar se as condições técnico-organizacionais que deram origem à concessão inicial do Certificado deCapacitação Técnica estão mantidas.

Nota: O OCC deverá, através do OI, realizar visitas técnicas aosRECARREGADORES subcontratados pelo VISTORIADOR, para verificar ascondições técnicas dos serviços prestados por estes.

5.1.2 As visitas técnicas e acompanhamentos periódicos citadas em 5.1.1 serãoefetuadas pelo OI.

5.1.3 Serão programadas e realizadas, com aviso prévio, até 2 (duas) visitas técnicaspor ano, para cada VISTORIADOR que obteve o Certificado de CapacitaçãoTécnica, podendo haver outras, sem aviso prévio.

Nota: A realização de visitas técnicas sem aviso prévio, será em decorrência decontratação, pelo OCC, de evidências fundamentadas que a justifiquem.

5.2 Controles exercidos pelo VISTORIADOR

5.2.1 O controle dos EXTINTORES DE INCÊNDIO autorizados ao uso da Identificaçãoda Certificação é executado pelo VISTORIADOR sob sua inteiraresponsabilidade, de acordo com este Regulamento.

5.2.2 Esse controle deve ter por objetivo verificar e assegurar a conformidade do serviçode manutencão de EXTINTORES DE INCÊNDIO às Normas Brasileiras e/ouRegulamentos Técnicos aplicáveis.

5.2.3 O VISTORIADOR deve exercer todos os controles que venham atender aosrequisitos técnico-organizacionais do Sistema da Qualidade definidos na normaNBR 19003 (ISO 9003). (Ver item 4.2.3).

5.2.4 O resultado dos controles relativos ao item 5.2.3 deve ser colocado à disposiçãodo OI.

5.2.5 O controle da numeração seqüencial utilizada na identificação da Certificaçãoserá realizado pelo VISTORIADOR.

5.3 Interpretação dos resultados dos controles

5.3.1 O OCC, através do OI, verifica a regularidade das operações de controle e ainterpretação dos resultados realizada pelo VISTORIADOR.

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5.3.2 No caso de não conformidade às Normas Brasileiras e/ou RegulamentosTécnicos aplicáveis, ou da não execução de ações corretivas exigidas na visitatécnica, o OCC decide se será necessário ou não novo acompanhamento daexecução do serviço de manutenção, com as despesas por conta doVISTORIADOR.

6. SUSPENSÃO DO CERTIFICADO DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA

6.1 O Certificado de Capacitação Técnica pode ser suspenso por um períododeterminado, nos casos descritos a seguir:

a) se a visita técnica mostrar que a não conformidade aos requisitos do Sistemade Qualidade ou do serviço for de tal natureza que o cancelamento imediato nãoé necessário;

b) em caso do uso inadequado do Certificado de Capacitação Técnica.

6.2 O VISTORIADOR não poderá comercializar nenhum serviço de manutencãoenquanto durar a suspensão do Certificado de Capacitação Técnica.

6.3 O Certificado de Capacitação Técnica poderá também ser suspenso, por umperíodo determinado, após acordo mútuo entre o VISTORIADOR e o OCC.

6.4 A suspensão oficial do Certificado de Capacitação Técnica será confirmada peloOCC através de carta registrada ao VISTORIADOR, indicando em que condiçõesterminará a suspensão.

6.5 No final do período da suspensão, o OCC analisará se as condições estipuladaspara liberar novamente o Certificado de Capacitação Técnica foram satisfeitas.

6.5.1 Em caso afirmativo, o VISTORIADOR será notificado de que o Certificado deCapacitação Técnica está novamente em vigor. Caso contrário, o OCC revogará oCertificado de Capacitação Técnica.

7. REVOGAÇÃO E CANCELAMENTO DA LICENÇA PARA USO DOCERTIFICADO DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA

7.1 A revogação da licença dar-se-á nos seguintes casos:

a) se a visita técnica constatar gravidade na não conformidade;

b) reincidência de uso inadequado do Certificado de Capacitação Técnica;

c) se o VISTORIADOR não cumprir com as obrigações financeiras estabelecidas;

d) se medidas inadequadas forem tomadas pelo VISTORIADOR quando de suasuspensão;

e) se as Normas Brasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis foremrevisadas e o VISTORIADOR não quiser ou não puder assegurar conformidadeaos novos requisitos;

f) decretação de falência do VISTORIADOR ou inadimplência.

7.2 A Revogação será informada ao VISTORIADOR através de carta registrada.

7.3 Antes da revogação do Certificado, o OCC decidirá sobre as ações a seremtomadas aos serviços relacionados no Certificado de Capacitação Técnica.

7.4 O Certificado deverá ser cancelado nos seguintes casos:

a) se o VISTORIADOR não desejar prorrogá-lo;

b) se as Normas Brasileiras e/ou Regulamentos Técnicos aplicáveis foremrevisadas e o VISTORIADOR não quiser ou não puder assegurar conformidadeaos novos requisitos.

8. SANÇÕES CONTRATUAIS

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8.1 As sanções previstas no caso do não cumprimento das obrigações por parte doVISTORIADOR são as seguintes:

a) advertência simples, com obrigação de eliminar dentro de um prazodeterminado as infrações constatadas;

b) advertência acompanhada de um aumento de freqüência de visitas técnicas.Neste caso, o VISTORIADOR deverá ressarcir o OCC das despesas decorrentesdesta necessidade, provocada por eventuais irregularidades;

c) suspensão temporária do Certificado;

d) revogação e/ou cancelamento do Certificado.

8.2 Além das sanções previstas no item 8.1 todo emprego abusivo do Certificado deCapacitação Técnica, seja pelo VISTORIADOR ou por terceiros, dá direitos aoOCC de iniciar uma ação judicial.

9. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

9.1 O pedido de reconsideração impetrado em decorrência das sanções contratuaisprevistas neste Regulamento, após esgotados os recursos junto ao OCC, deveser endereçado ao Presidente do INMETRO.

9.2 O pedido de reconsideração deve ser apresentado dentro de um prazo de 15(quinze) dias úteis, a contar da data do recebimento da notificação.

9.3 A decisão do Presidente do INMETRO, encerra a instância administrativa, nãocabendo recurso à autoridade superior.

10. ENCERRAMENTO DO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO

Se o titular de um Certificado, aprovado em aplicação do presente Regulamento,cessar definitivamente seu serviço de manutenção de EXTINTORES DEINCÊNDIO, deverá informar imediatamente ao OCC, que por sua vez notificará àspartes interessadas por meio de circular com cópia do Certificado, contendo nofinal os dizeres “MANUTENÇÃO ENCERRADA”, com data e assinatura doresponsável pelo OCC.

11. REGIME FINANCEIRO

As disposições financeiras relativas à concessão do Certificado de CapacitaçãoTécnica serão estabelecidas em contrato.

12. FISCALIZAÇÃO

Caberá ao INMETRO, em conjunto com os Organismos Federais, Estaduais eMunicipais, respeitada a Legislação em vigor, articular em nível nacional, afiscalização da observância da Certificação de EXTINTORES DE INCÊNDIO noque tange à inspeção, manutenção e recarga destes.

Anexo A - MANUTENÇÃO DE TERCEIRO NÍVEL OU VISTORIA

A.1 OBJETIVO

A.1.1 Este Regulamento fixa as condições mínimas exigíveis para os serviços demanutenção de terceiro nível ou vistoria aplicáveis a EXTINTORES DE INCÊNDIOfabricados conforme as normas NBR 10721, NBR 11715, NBR 11716, NBR11751 e 11762, bem como a extintores com carga líquida e espuma química deauto geração.

A.1.2 Este Regulamento se aplica a EXTINTORES DE INCÊNDIO do tipo portátil e nãoportátil (sobre rodas), com capacidade de agente extintor mínima de 1 kg emáxima de 100 kg ou 150 L.

A.2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação deste Regulamento é necessário consultar:

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NBR 7195 - Cor na segurança do trabalho - procedimento

NBR 9654 - Indicar de pressão para EXTINTORES DE INCÊNDIO - especificação

NBR 9695 - Pó químico para extinção de incêndio - especificação

NBR 10721 - Extintores de incêndio com carga de pó químico - especificação

NBR 11715 - Extintores de incêndio do tipo carga d’água - especificação

NBR 11716 - Extintores de incêndio com carga de gás carbônico - especificação

NBR 11751 - Extintores de incêndio tipo espuma mecânica - especificação

NBR 11762 - Extintores de incêndio portáteis de hidrocarbonetos halogenados -especificação

NBR 11863 - Carga para EXTINTOR DE INCÊNDIO à base de espuma química ecarga líquida - especificação

NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em EXTINTORES DE INCÊNDIO -procedimento.

A.3 Definições

Para os efeitos deste Regulamento são adotadas as definições de A.3.1 a A.3.4.

A.3.1 Manutenção de terceiro nível de vistoria

Processo de revisão total do extintor, incluindo-se a execução de ensaioshidrostáticos.

A.3.2 Componentes originais

Aqueles que formam o extintor originalmente fabricado ou que sejamreconhecidos pelo fabricante deste.

A.3.3 Ensaio hidrostático

Aquele executado periodicamente em alguns componentes do EXTINTOR DEINCÊNDIO sujeitos à pressão permanente ou momentânea, utilizando-senormalmente a água como fluido, que tem como principal objetivo avaliar aresistência do componente a pressões superiores à pressão normal de normasde fabricação.

A.3.4 Técnico em serviços de manutenção

Técnico qualificado em serviços de manutenção em extintores. Para tal, devepossuir confiabilidade pessoal, conhecimento das normas técnicas e legaisnecessárias à sua atividade e registro junto ao CREA.

A.4 CONDIÇÕES GERAIS

A.4.1 Na execução dos serviços de manutenção de terceiro nível ou vistoria, o técnicoem serviço de manutenção seguirá as instruções deste Regulamento.

A.4.2 Para a manutenção das condições de operação do EXTINTOR DE INCÊNDIOserão utilizados componentes originais conforme definido em A.3.2.

A.4.3 Ocorrendo qualquer situação divergente do previsto em A.4.2, o VISTORIADORfica impedido de executar a manutenção, devendo informar ao solicitante que oEXTINTOR DE INCÊNDIO em questão deve ser posto fora de operação.

A.4.4 Executando o serviço, o EXTINTOR DE INCÊNDIO deve possuir um lacre(conforme anexo B deste Regulamento), que permita identificar, posteriormente,se o mesmo foi violado. Neste lacre devem constar as seguintes informações:

a) a expressão: “IDENTIFICAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO”;

b) nome e/ou logotipo da empresa executora do serviço;

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c) o número do Certificado de Capacidade Técnica;

d) o nome do OCC e/ou sua Logo Marca;

e) mês e ano da próxima inspeção a ser executada no EXTINTOR DE INCÊNDIO,com gravação perfurada ou pontilhada.

A.5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

A.5.1 Manutenção de terceiro nível ou vistoria

A manutenção de terceiro nível ou vistoria, consiste em:

a) teste hidrostático do recip[iente para o agente extintor ou cilindro para o gásexpelente, quando houver;

b) teste hidrostático do mangote ou mangueira, quando houver;

c) teste de estanqueidade e funcional em válvulas de descarga;

d) remoção da pintura existente e aplicação de novo tratamento superficial doscomponentes, onde necessário. A remoção da pintura existente deve precedernecessariamente ao teste hidrostático;

e) recarga dos EXTINTORES DE INCÊNDIO conforme previsto na norma NBR12962.

A.5.1.1 Todos os EXTINTORES DE INCÊNDIO devem ser vistoriados em um intervalomáximo de 5 (cinco) anos, contados a partir de sua data de fabricação ou daúltima vistoria, ou quando apresentarem qualquer situação prevista nas alíneasabaixo:

a) corrosão no recipiente e/ou em partes que possam ser submetidas à pressãomomentânea ou estejam submetidas à pressão permanene e/ou em partesexternas contendo mecanismo ou sistemas de acionamento mecânico;

b) data do último ensaio hidrostático igual ou maior que 5 (cinco) anos;

c) inexistência ou ilegibilidade das gravações originais de fabricação;

d) defeito no sistema de rodagem, na alça de transporte ou acionamento;

e) existência de reparos de solda.

A.5.1.2 Os valores da pressão hidrostática são estabelecidos nas Normas Brasileirasvigentes do tipo especificação, de acordo com o tipo do EXTINTORES DEINCÊNDIO.

A.5.1.3 Para EXTINTORES DE INCÊNDIO com carga líquida ou de espuma química, apressão hidrostática do recipiente é de, no mínimo, 2750 kPa (28 kgf/cm²),mantida durante 1 (um) minuto.

A.5.1.4 Todo extintor vistoriado deve ser rotulado de forma indelével no(s) recipiente(s)hidrostaticamente testado(s).

A.5.1.5 O rótulo deve conter no mínimo o que estipulam as Normas Brasileirascorrespondentes.

A.5.1.6 O corpo do extintor deve ser puncionado após o teste hidrostático, conformeNormas Brasileiras correspondentes.

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