ministÉrio da defesa€¦ · cirinsp 121-4/2019 1. disposiÇÕes preliminares 1.1 finalidade 1.1.1...
TRANSCRIPT
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
INSPEÇÃO
CIRINSP 121-4
CAPACITAÇÃO DO INSPCEA
E INSPCEA CREDENCIADO
2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
INSPEÇÃO
CIRINSP 121-4
CAPACITAÇÃO DO INSPCEA
E INSPCEA CREDENCIADO
2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
PORTARIA ASOCEA No 30/ADC, DE 22 DE MAIO DE 2019.
Aprova a edição da Circular de Inspeção
que estabelece os requisitos e
procedimentos a serem empregados para a
capacitação de INSPCEA e INSPCEA
Credenciado.
O CHEFE DA ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art.
10º, do Regulamento da Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo,
aprovado pela Portaria nº 1.938/GC3, de 27 de novembro de 2018, resolve:
Art. 1º Aprovar a edição da CIRINSP 121-4 "Capacitação do INSPCEA e
INSPCEA Credenciado”, que com esta baixa.
MAURÍCIO TEIXEIRA LEITE Cel Av
Chefe da ASOCEA
(Publicado no BCA No ___, de __ de __________ de 2019)
CIRINSP 121-4/2019
Sumário
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ......................................................................................... 9
1.1 FINALIDADE .................................................................................................................................. 9
1.2 ÂMBITO .......................................................................................................................................... 9
1.3 CONCEITUAÇÕES ........................................................................................................................ 9
1.4 ABREVIATURAS ..........................................................................................................................12
2 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE INSPCEA ..............................................................13
3 ETAPAS DA CAPACITAÇÃO DE INSPCEA .....................................................................14
3.1 INDICAÇÃO PARA O CURSO ANS-001 ...................................................................................14
3.2 REQUISITOS PARA INCLUSÃO NO CURSO ANS-001 .........................................................15
3.3 CAPACITAÇÃO TEÓRICA INICIAL .........................................................................................16
3.4 CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO NO CURSO ANS-001 .......................................................17
3.5 CERTIFICAÇÃO DO CURSO ANS-001 .....................................................................................17
3.6 CAPACITAÇÃO CONTÍNUA ......................................................................................................18
3.7 REQUISITOS COMPLEMENTARES PARA A ATUAÇÃO DE INSPCEA ...........................20
3.8 EMISSÃO DA HABILITAÇÃO E CARTEIRA FUNCIONAL DE INSPCEA .........................20
3.9 REQUISITOS PARA RENOVAÇÃO DA CARTEIRA FUNCIONAL DE INSPCEA ............21
3.10 REQUISITOS PARA REOBTENÇÃO DA CARTEIRA FUNCIONAL DE INSPCEA ..........22
3.11 REQUISITOS PARA REOBTENÇÃO DA HABILITAÇÃO DE INSPCEA ............................22
3.12 PROCESSO DE REVOGAÇÃO DA HABILITAÇÃO ...............................................................23
3.13 SEGUNDA VIA DA CARTEIRA FUNCIONAL ........................................................................25
3.14 AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS ..........................................................................................25
3.15 PRIORIDADES PARA A REALIZAÇÃO DO TPT ....................................................................25
3.16 REGISTROS DE CAPACITAÇÃO ..............................................................................................26
3.17 CAPACITAÇÃO ESPECIALIZADA ...........................................................................................27
4 RESPONSABILIDADES .......................................................................................................28
4.1 ASSESSORIA DE DOUTRINA E CAPACITAÇÃO ..................................................................28
4.2 DIVISÃO DE INSPEÇÕES ...........................................................................................................29
4.3 CONSELHO DE INSPETORES ...................................................................................................30
4.4 INSPCEA ........................................................................................................................................30
5 DISPOSIÇÕES FINAIS .........................................................................................................31
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................32
ANEXO A – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE INSPCEA (FSI) ....................................33
ANEXO B – FORMULÁRIO DO TPT........................................................................................34
CIRINSP 121-4/2019
PREFÁCIO
A ASOCEA foi criada em 2009 com a finalidade de assessorar o Comandante
da Aeronáutica nos assuntos relativos à supervisão da segurança operacional dos Serviços de
Navegação Aérea no país e gerenciar o Programa de Vigilância da Segurança Operacional do
Sistema de Controle do Espaço Aéreo.
Para isso, a ASOCEA coordena e executa lnspecões de Seguranca Operacional
no SISCEAB, de acordo corn o que prescreve a ICA 121-10/2017, empregando um quadro de
Inspetores do Controle do Espaço Aéreo (INSPCEA) habilitados para este fim.
Os INSPCEA são os responsáveis por inspecionar os Provedores de Serviços
de Navegação Aérea (PSNA) com base na legislação vigente, seguindo as orientações
emanadas pela ASOCEA e com o objetivo de fornecer subsídios ao DECEA e Orgãos
Regionais para o aperfeicoarnento do SISCEAB.
Dentre as ações necessárias para o eficiente desempenho dessas atividades
ressalta-se a capacitação dos INSPCEA, por intermédio do Curso de Inspeção de Seguranca
Operacional do Controle do Espaco Aéreo (ANS-001).
Concluído com aproveitamento o Curso e após um treinamento real
supervisionado, o INSPCEA será habilitado e passará a concorrer às inspecões gerenciadas
pela ASOCEA. Periodicamente, o INSPCEA será submetido a reciclagens para sua
atualização.
A fim de padronizar a seleção e o processo de capacitação dos inspetores,
proporcionar familiarização institucional aos integrantes da Assessoria e fornecer um método e
ferramentas que assegurem um padrão uniforme de avaliação e a qualidade das inspeções, a
ASOCEA publica esta Circular, que possibilitará aos INSPCEA a aplicação padronizada dos
protocolos em todos os serviços de navegação aérea, ensino, saúde e SGSO.
Considerando o conhecimento acumulado ao longo de 10 anos de experiência
na elaboração de protocolos e na realização de inspeções de segurança operacional nos PSNA,
foi identificada a adequabilidade da utilização desse processo padronizado na segurança da
aviação civil contra atos de interferência ilícita, com base na legislação específica, realizando a
aplicação do protocolo AVSEC por profissionais com experiência na atividade e no emprego
dos protocolos da ASOCEA.
Esta Circular tem o objetivo de detalhar os requisitos previstos na ICA 121-10,
padronizando o processo de capacitação da ASOCEA, os procedimentos necessários para a
obtenção, manutenção e revogação da Habilitação e da Carteira Funcional do INSPCEA, bem
como as providências e responsabilidades diversas, em observância ao Princípio da Eficiência.
CIRINSP 121-4/2019
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.1.1 A edição desta Circular, emitida de acordo com o estabelecido no item 5 da ICA 121-10/2017, tem
por finalidade estabelecer procedimentos para padronizar:
a) o processo de seleção para o Curso de Inspeção de Segurança Operacional do Controle do Espaço
Aéreo;
b) a capacitação dos Inspetores do Controle do Espaço Aéreo (INSPCEA), INSPCEA Credenciados e
demais profissionais que atuam nas atividades de inspeção de segurança operacional do serviço de
navegação aérea e de segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita;
c) a obtenção e revogação da habilitação dos INSPCEA, de modo a garantir um controle mais eficaz do
processo de capacitação e do efetivo de inspetores;
d) a emissão, renovação e o cancelamento da Carteira Funcional; e
e) a inclusão e exclusão dos INSPCEA e INSPCEA Credenciados do Quadro de Inspetores da ASOCEA.
1.1.2 Os procedimentos descritos nesta Circular deverão ser adotados sem prejuízo das medidas previstas
na ICA 121-10/2017, no MCA 121-2/2011e na CIRINSP 121-5/2019 (AVSEC) para a atuação do
INSPCEA e INSPCEA Credenciado no cumprimento de sua função.
1.2 ÂMBITO
A presente Circular, de observância obrigatória, aplica-se a todos os INSPCEA e INSPCEA
Credenciados que compõem o Quadro de Inspetores da ASOCEA e aos indicados para o Curso de
Inspeção de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo.
1.3 CONCEITUAÇÕES
1.3.1 As conceituações empregadas nesta Circular são as utilizadas na ICA 121-10 e na CIRINSP 121-
5/2019 (AVSEC), onde estão contidos os seus significados, exceto a relacionada a seguir:
“Formulário de Solicitação do INSPCEA (FSI)”.
O FSI é um formulário que tem como finalidade:
a) formalizar a comunicação entre ASOCEA e INSPCEA ou INSPCEA Credenciado;
b) formalizar as solicitações de afastamento da escala de inspeções pelos INSPCEA ou INSPCEA
Credenciado; e
c) dar suporte ao Conselho de Inspetores com informações objetivas e precisas sobre o afastamento
temporário ou definitivo do INSPCEA ou INSPCEA Credenciado.
1.3.2 Quando for utilizado nesta Circular o termo INSPCEA, ele se aplicará tanto para os INSPCEA
quanto para os INSPCEA credenciados.
10/50 CIRINSP 121-4/2019
1.3.3 Nesta Circular os termos Reciclagem ou Treinamento Recorrente são utilizados com o mesmo
significado.
1.3.4 Nesta Circular o termo “Chefe de Equipe” será utilizado como abreviatura para “INSPCEA Chefe
de Equipe”.
1.3.5 As conceituações abaixo, apesar de constarem na ICA 121-10, no MCA 121-2 e na CIRINSP 121-
5 (AVSEC), estão descritas nesta Circular a fim de facilitar o entendimento dos requisitos nela estipulados.
1.3.5.1 Carteira funcional
Documento funcional do INSPCEA que identifica e credencia o militar ou servidor público como
representante da autoridade delegada pelo Comandante da Aeronáutica, para o exercício de suas
responsabilidades nas inspeções no SISCEAB, bem como lhe proporciona o acesso irrestrito a locais e a
documentos do provedor de serviços.
1.3.5.2 Conselho de inspetores
Órgão consultivo do Chefe da ASOCEA, representado pelo Vice-Chefe, Chefes das Assessorias,
Chefe da DINSP e Seções subordinadas, além dos membros designados e convidados.
1.3.5.3 Elo SOCEA
Profissional, com habilitação de INSPCEA, que atua como elemento de ligação com a ASOCEA,
para a coordenação de atividades pertinentes à vigilância da segurança operacional em sua organização e
naquelas a ela jurisdicionadas administrativamente.
1.3.5.4 Habilitação do inspetor do Controle do Espaço Aéreo
É o ato administrativo formal do Chefe da ASOCEA que designa o militar ou servidor público para
o exercício da função de INSPCEA, após a comprovação do atendimento aos requisitos essenciais de
formação e treinamento que asseguram a competência técnica do Inspetor.
1.3.5.5 Inspetor do Controle do Espaço Aéreo (INSPCEA)
Militar (da ativa ou da reserva) ou Servidor público civil do COMAER, habilitado pela ASOCEA
para o exercício da função.
1.3.5.6 Inspetor do Controle do Espaço Aéreo Credenciado
Profissional sem vínculo empregatício com o COMAER, habilitado pela ASOCEA para o exercício
da função.
CIRINSP 121-4/2019 11/50
1.3.5.7 Plano Anual de Inspeções
Planejamento em que a ASOCEA prevê a realização de Inspeções Programadas ao DECEA e às
demais organizações do SISCEAB para um período de um ano.
1.3.5.8 Quadro de Inspetores
Efetivo de INSPCEA e INSPCEA Credenciados que atuam regularmente nas inspeções da
ASOCEA, e cujas habilitações e carteiras funcionais cumprem os requisitos previstos nesta Circular.
1.3.5.9 Reciclagem/Treinamento Recorrente
Instrução que tem a finalidade de atualizar, periodicamente, a habilitação técnica dos INSPCEA,
permitindo a melhoria contínua do processo de inspeção. Reciclagem e Treinamento Recorrente tem o
mesmo significado. Pode ser realizado de forma presencial ou à distância.
1.3.5.10 Serviços de Navegação Aérea
Conjunto de serviços prestados pelo SISCEAB, observando as disposições normativas do DECEA,
órgão central e regulador do sistema, que compreendem os equipamentos terrestres e satelitais de rádio
navegação de ajuda para aproximação. Por convenção, no Brasil, tal conjunto de serviços é simplesmente
conhecido como “Controle do Espaço Aéreo”, embora abrangendo outros serviços como o de tráfego
aéreo; de informação aeronáutica; de comunicações, navegação e vigilância; de meteorologia aeronáutica;
de cartografia; e de busca e salvamento.
1.3.5.11 Treinamento no Posto de Trabalho (TPT)
Instrução ministrada por um Inspetor habilitado, durante uma inspeção real, a um profissional que
tenha concluído o Curso de Inspeção da Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo ou a um
INSPCEA que esteja em reciclagem.
12/50 CIRINSP 121-4/2019
1.4 ABREVIATURAS
As abreviaturas encontradas nesta Circular são as utilizadas na ICA 121-10, onde estão contidos os
seus significados, exceto as relacionadas a seguir:
ADC – Assessoria de Doutrina e Capacitação da ASOCEA
AVSEC – Segurança da Aviação Civil contra atos de interferência ilícita
BCA – Boletim do Comando da Aeronáutica
DINSP – Divisão de Inspeções da ASOCEA
INSPCEA AVSEC - INSPCEA aplicando protocolo AVSEC.
INSPCEA ENS - INSPCEA aplicando protocolo de Ensino.
INSPCEA SAU - INSPCEA aplicando protocolo de Saúde.
INSPCEA SGSO - INSPCEA aplicando protocolo SGSO.
IMAE - Instituto de Medicina Aeroespacial da Aeronáutica
JES – Junta Especial de Saúde
PUD – Plano de Unidades Didáticas
QOMED – Quadro de Oficiais Médicos da Aeronáutica
SPL – Seção de Planejamento da ASOCEA
CIRINSP 121-4/2019 13/50
2 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE INSPCEA
2.1 Em atendimento ao previsto na ICA 121-10 e na CIRINSP 121-5 (AVSEC), a capacitação do
INSPCEA e do INSPCEA Credenciado destina-se a militares da ativa, reserva ou reformado e aos
servidores públicos do COMAER, além dos profissionais sem vínculo empregatício com o COMAER que
atuam no SISCEAB, habilitando-os para atuar diretamente nas atividades de inspeção de segurança
operacional do serviço de navegação aérea e de segurança da aviação civil contra atos de interferência
ilícita.
2.2 O Programa de Capacitação de INSPCEA é composto por cinco fases consecutivas e dependentes
entre si: Seleção, Capacitação Teórica Inicial, Treinamento no Posto de Trabalho (TPT), Capacitação
Contínua e Capacitação Especializada.
2.3 O Programa de Capacitação de INSPCEA garante a contínua competência dos INSPCEA para o
desempenho da função, onde a competência necessária abrange conhecimentos, habilidades e atitudes
específicas.
2.4 De uma forma geral, os conhecimentos requeridos para um INSPCEA incluem ter familiaridade com,
no mínimo, os seguintes aspectos:
a) normas e práticas recomendadas (SARPS) dos Anexos à Convenção de Chicago; Documentos,
Manuais e textos de orientação emitidos pela OACI, relacionados com os serviços de navegação
aérea e com a segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita;
b) regulamentação de aviação civil brasileira dos serviços de navegação aérea e da segurança da
aviação civil contra atos de interferência ilícita;
c) conhecimento básico de utilização de equipamentos de informática e programas de computador
contemporâneos; e
d) o aplicativo de informática utilizado para a Inspeção - Sistema VIGILANTE.
2.5 Adicionalmente, todos os INSPCEA devem possuir habilidades e atitudes que envolvam, no mínimo,
os seguintes aspectos:
a) preparação de relatórios e processos administrativos de forma clara e concisa;
b) uso apropriado de questionamentos;
c) interação com o ambiente regional (sensibilidade para as diferenças culturais, diplomacia, tato,
julgamento etc.);
d) uso de adequadas técnicas de comunicação (ouvir sem interromper, clareza nas intervenções,
habilidade para concatenar as idéias; habilidade em obter consenso; evitar conflitos em situações
gerais);
e) ética na condução das atividades (sinceridade, integridade, confidencialidade e discrição);
f) honestidade e firmeza (honestidade de propósito e compromisso com a verdade dos fatos);
g) cortesia com imparcialidade;
h) comportamento flexível aberto a idéias;
i) bom senso (capacidade em discernir o que pode e o que não pode ser feito em sua atividade);
j) capacidade de análise;
k) trabalho em equipe (Interação com outros membros, trocas de pontos de vista, contribuição
para o trabalho em equipe, cooperação, colaboração e comunicação com outros membros do
grupo); e
l) habilidades para trabalhar sob “stress” e prazos.
14/50 CIRINSP 121-4/2019
2.6 O conhecimento específico necessário para o exercício das atividades de INSPCEA envolve os
assuntos abaixo relacionados, que devem sofrer as atualizações necessárias em decorrência das alterações
e evoluções regulamentares e técnicas do SISCEAB e internacionais:
a) descrever as obrigações do Estado perante a Convenção de Chicago;
b) identificar as atividades da OACI de supervisão dos Estados signatários da Convenção de
Chicago;
c) identificar as responsabilidades pelo sistema de vigilância da segurança operacional no
SISCEAB;
d) identificar as responsabilidades pela segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita
no SISCEAB;
e) descrever os procedimentos aplicados a uma inspeção; e
f) empregar as ferramentas disponíveis no processo de inspeção.
2.7 A capacitação fornecida pela ASOCEA tem como premissa que os profissionais que atuarão
diretamente nas áreas ou serviços, aplicando os diversos protocolos, somente serão selecionados para
realizar o Curso ANS-001 se comprovarem experiência, conhecimentos e qualificações específicas para
atuar nos serviços para os quais serão destacados, cujos requisitos estão publicados nesta Circular.
2.8 Em consequência, a capacitação realizada pela ASOCEA visa apresentar um método e ferramentas
para profissionais com qualificação prévia em suas respectivas áreas de atuação, assegurando um processo
padronizado de avaliação e a qualidade das inspeções, podendo ser aplicado em todos os serviços de
navegação aérea, ensino, saúde, SGSO e AVSEC.
2.9 Todo o pessoal designado para trabalhar na ASOCEA, em setores diretamente envolvidos com as
atividades de inspeção de segurança operacional do serviço de navegação aérea e de segurança da aviação
civil contra atos de interferência ilícita, mas que não atuarão como INSPCEA, realizarão o Curso ANS-
001 apenas a título de familiarização institucional, sem a necessidade da realização do TPT, e não
receberão a habilitação de INSPCEA.
2.10 O Programa de Capacitação de INSPCEA será implementado anualmente na ASOCEA por
intermédio do Plano Anual de Capacitação e do Plano de Unidades Didáticas do Curso ANS-001.
3 ETAPAS DA CAPACITAÇÃO DE INSPCEA
3.1 INDICAÇÃO PARA O CURSO ANS-001
3.1.1 A ASOCEA estabelecerá anualmente o quantitativo total e a distribuição das vagas por
organizações, visando à indicação e matrícula dos candidatos.
3.1.2 Os candidatos deverão ser indicados pela cadeia sistêmica ou de comando, obedecendo aos prazos
estabelecidos em calendário divulgado pela ASOCEA.
3.1.3 É mandatório que os candidatos para o Curso ANS-001 procedam a sua inscrição em formulário
próprio disponível na página eletrônica da ASOCEA, que deverá ser assinado pelo interessado e remetido à
ASOCEA pela organização/instituição a que ele pertencer.
3.1.4 A lista de indicação de candidatos deverá ser remetida em ordem de prioridade, respeitando-se
CIRINSP 121-4/2019 15/50
critérios previstos nesta Circular.
3.1.5 A indicação somente será válida para o curso especificado, perdendo seu efeito para cursos
posteriores.
3.1.6 Deverá ser encaminhada a documentação abaixo, juntamente com o formulário de inscrição do
candidato, para comprovar o atendimento aos pré-requisitos estabelecidos para a matrícula:
a) Curriculum Vitae;
b) cópias dos Certificados de Cursos/Especializações realizados no Serviço de Navegação
Aérea, SGSO ou AVSEC; e
c) uma foto 3x4 digitalizada recente.
3.2 REQUISITOS PARA INCLUSÃO NO CURSO ANS-001
3.2.1 REQUISITOS PARA INSPCEA
3.2.1.1 Deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
a) ser Militar (ativa ou reserva) ou servidor público do COMAER ou técnico atuando no
SISCEAB;
b) experiência mínima de 03 anos em sua área de especialidade nos Serviços de Navegação
Aérea, Serviço de Saúde e Ensino;
c) ser indicado pelo DECEA, Regional, DIRSA ou ASOCEA; e
d) ser homologado pelo Conselho de Inspetores da ASOCEA.
3.2.1.2 A critério do Chefe da ASOCEA poderão ser admitidos para o quadro de INSPCEA, após
homologação em Conselho, militares da ativa, reserva ou reformado e servidores públicos do COMAER ou
técnicos atuando no SISCEAB, com comprovada experiência em atividades de inspeção, auditoria, no
SISCEAB ou no SIPAER e que sejam indicados pela cadeia sistêmica ou de comando.
3.2.1.3 Para atuar como INSPCEA SAU o candidato deverá ser médico do QOMED do COMAER e que
tenha realizado o Curso de Medicina Aeroespacial, ministrado pelo IMAE.
3.2.1.4 Para atuar como INSPCEA ENS o candidato deverá possuir 03 anos de experiência em atividades
de ensino ou ser oficial ou graduado do efetivo da ASOCEA.
3.2.1.5 Para atuar como INSPCEA AVSEC o candidato deverá ser capacitado pelo DECEA, possuir
experiência mínima de 02 anos em atividades AVSEC, os conhecimentos necessários para a aplicação e
cumprimento do Programa Nacional de Segurança para Aviação Civil do SISCEAB e os cursos abaixo
listados, previstos na ICA 37-733, na TCA 37-1 e demais documentos correlatos do DECEA:
a) O Curso Básico AVSEC (SEC 001 E); ou
b) O Curso ATC AVSEC (SEC 002 E).
3.2.1.5.1 Em virtude do acesso a informações sensíveis, os profissionais designados para atuar em
atividades AVSEC deverão passar por processo de seleção que contemple a verificação do perfil, da
capacidade para desempenho dessas atividades e a avaliação de antecedentes.
3.2.1.6 A critério do Chefe da ASOCEA, poderão ser submetidos para admissão no quadro de INSPCEA
AVSEC, militares e civis com experiência mínima de 03 anos como INSPCEA e que tenham realizado um
mínimo de 06 inspeções pela ASOCEA, desde que realizem o Curso Básico AVSEC (SEC 001 E) e sejam
homologados pelo Conselho de Inspetores da ASOCEA.
16/50 CIRINSP 121-4/2019
3.2.1.7 Para atuar como INSPCEA SGSO o candidato deverá possuir experiência mínima de 03 anos em
atividades relacionadas ao SGSO, atender os requisitos estipulados pelo DECEA e os cursos abaixo
listados, previstos na ICA 63-11, na TCA 37-1 e demais documentos correlatos do DECEA:
a) Gerenciamento do Risco à Segurança Operacional (ASE 009); e
b) SGSO nas Organizações e Entidades provedoras do ANS (ASE 010).
3.2.1.8 A critério do Chefe da ASOCEA poderão ser submetidos para admissão no quadro de INSPCEA
SGSO, militares e civis com experiência mínima de 03 anos como INSPCEA e que tenham realizado um
mínimo de 06 inspeções pela ASOCEA, desde que realizem os Cursos ASE 009 e ASE 010 e sejam
homologados pelo Conselho de Inspetores da ASOCEA.
3.2.1.9 A critério do Chefe da ASOCEA poderão ser admitidos para o quadro de INSPCEA Credenciado,
após homologação em Conselho, militares da ativa, reserva ou reformado do Exército e Marinha do Brasil
e profissionais com comprovada experiência em atividades de inspeção ou auditoria ou que trabalhem em
Organizações que possuam, sob sua subordinação, provedores de serviços de navegação aérea do
SISCEAB.
3.2.2 REQUISITOS PARA INSPCEA CHEFE DE EQUIPE
3.2.2.1 Deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
a) ser oficial superior da Aeronáutica;
b) experiência mínima de 03 anos em Serviço de Navegação Aérea ou no Serviço de
Saúde;
c) ser indicado pelo DECEA, Regional, DIRSA ou ASOCEA; e
d) ser homologado pelo Conselho de Inspetores da ASOCEA.
3.2.2.2 Para atuar como Chefe de Equipe SAU o candidato deverá ser médico do QOMED do COMAER
e ter realizado o Curso de Medicina Aeroespacial, ministrado pelo IMAE.
3.2.2.3 Particularmente para Chefe de Equipe SAU, caso não haja oficiais superiores suficientes para
participar do Quadro de Inspetores, poderão ser indicados oficiais intermediários.
3.2.2.4 A critério do Chefe da ASOCEA poderão ser admitidos para o quadro de Chefe de Equipe, após
homologação pelo Conselho de Inspetores, oficiais com comprovada experiência em atividades de
inspeção, auditoria, instrução, no SISCEAB ou no SIPAER.
3.3 CAPACITAÇÃO TEÓRICA INICIAL
3.3.1 O objetivo geral do Curso de Inspeção de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo
(ANS-001) é o de capacitar especialistas para realizar inspeções de segurança operacional no SISCEAB,
em conformidade com a legislação brasileira vigente e, no que for aplicável, com os Anexos da Convenção
de Aviação Civil Internacional e documentos complementares.
3.3.2 O Curso agrega, aos profissionais especializados do SISCEAB, o conhecimento do processo de
inspeção e a competência para a aplicação das ferramentas desenvolvidas para as avaliações dos provedores
de serviços de navegação aérea.
CIRINSP 121-4/2019 17/50
3.3.3 O Curso de Inspeção de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo - “Curso ANS-001”,
destinado à formação dos INSPCEA e INSPCEA Credenciado, será ministrado anualmente, nas instalações
da ASOCEA, a menos que o quantitativo de INSPCEA em atividade não justifique sua realização.
3.3.4 A realização do Curso ANS-001 será condicionada à necessidade de inspetores para cumprir as
inspeções programadas no Plano Anual de Inspeções, calculada de acordo com norma interna da
ASOCEA.
3.3.5 A critério da ASOCEA, em função de necessidades específicas, número de candidatos ou por
economicidade, o Curso ANS-001 poderá ter sua periodicidade, local ou número anual de cursos alterada.
3.3.6 O detalhamento do conteúdo programático do Curso ANS-001 será feito por intermédio do Plano
de Unidades Didáticas, publicado nas páginas da ASOCEA.
3.3.7 A ADC será responsável pela coordenação do curso no que se refere a:
a) atualização do Programa do Curso;
b) elaboração do PUD do Curso;
c) indicação dos instrutores;
d) elaboração da prova;
e) distribuição do material didático para alunos, instrutores/monitores;
f) correção dos testes e divulgação de resultados;
g) avaliação do desempenho dos alunos, instrutores/monitores;
h) confecção de diplomas e certificados dos cursos; e
i) crítica do curso para implementação de melhorias.
3.4 CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO NO CURSO ANS-001
3.4.1 A avaliação do aprendizado do aluno do Curso ANS-001 será feita pela média aritmética simples do
grau obtido no Exercício Prático de Inspeção com o grau obtido na prova escrita tipo múltipla-escolha.
3.4.2 O concludente do Curso ANS-001 será considerado aprovado se obtiver média final de 70%, não
sendo permitido, em nenhuma atividade avaliada, grau de aproveitamento inferior a 60%.
3.4.3 Por ser um curso de curta duração, a frequência mínima exigida para aprovação é de 90%.
3.4.4 O aluno que não atingir um dos requisitos citados acima será levado ao Conselho de Inspetores,
sendo este regido por norma interna.
3.5 CERTIFICAÇÃO DO CURSO ANS-001
3.5.1 A cada concludente a ASOCEA emitirá os seguintes documentos:
a) certificado de conclusão do curso; e
b) certidão curricular.
18/50 CIRINSP 121-4/2019
3.6 CAPACITAÇÃO CONTÍNUA
3.6.1 TREINAMENTO NO POSTO DE TRABALHO (TPT)
3.6.1. 1 Depois de concluir com aproveitamento o Curso ANS-001, é necessária a realização de, pelo
menos, um Treinamento no Posto de Trabalho (TPT), oportunidade em que o futuro INSPCEA atuará sob
a supervisão de um Inspetor experiente, demonstrando sua competência na utilização das ferramentas do
processo de inspeção e a habilidade de interagir com o inspecionado na coleta das evidências que amparam
a caracterização de não conformidades.
3.6.1.2 O candidato a INSPCEA aprovado no curso ANS-001 será escalado para realizar um TPT na área
de atuação que for mais aplicável à sua formação profissional e à sua experiência no SISCEAB.
3.6.1.3 Os candidatos a INSPCEA que possuam comprovada experiência profissional em mais de uma área
ou serviço de navegação aérea, e que atendam aos requisitos do item 3.2.1 desta circular, poderão
desempenhar a função de INSPCEA em no máximo dois serviços, sendo necessária a realização de TPT
específico para cada área ou serviço.
3.6.1.4 Os oficiais superiores indicados para atuar como Chefes de Equipe realizarão um TPT específico
para atuar como coordenador e supervisor da aplicação dos protocolos nas diversas áreas ou serviços de
navegação aérea e AVSEC. Para aqueles que possuem experiência em serviços de navegação aérea ou
AVSEC, de acordo com os requisitos do item 3.2.1 desta circular, a critério da ASOCEA, poderá ser
planejado um TPT para que esse oficial também possa atuar como INSPCEA em uma área específica.
3.6.1.5 É imprescindível que o profissional submetido ao TPT tenha um desempenho satisfatório e assimile
o máximo de informações durante o treinamento, assim como, entenda adequadamente o processo de
inspeção, a fim de ser habilitado como INSPCEA. Para tanto, deverá estudar detalhadamente a ficha do
Anexo B antes da realização do TPT, esclarecendo suas dúvidas com o orientador do treinamento.
3.6.1.6 O orientador do TPT deverá esclarecer todas as dúvidas do instruendo, preferencialmente antes da
viagem para a inspeção, a fim de que a assimilação das informações e o desempenho na inspeção de
treinamento sejam maximizados. Durante o treinamento deverá demonstrar todas as etapas da inspeção
local.
3.6.1.7 Deverá ser cobrado pelo orientador de TPT o preenchimento da maior parte do protocolo pelo
instruendo, assim como, o orientador de Chefe de Equipe deverá cobrar o preenchimento do relatório.
3.6.1.8 O orientador de TPT deverá preencher a ficha do TPT com o máximo de detalhes positivos e
negativos (se for o caso), a fim de subsidiar a decisão do Conselho de Inspetores sobre a aprovação,
renovação e homologação do futuro INSPCEA, ou do INSPCEA em processo de renovação ou
reobtenção de carteira, ou a necessidade de treinamento complementar.
3.6.1.9 Deverá ser priorizado o TPT dos concludentes do Curso ANS-001, a fim de que os mesmos não
tenham interrupção na sua formação.
3.6.1.10 A ASOCEA também utilizará a realização de TPT para os Inspetores já habilitados, conforme seja
observada a necessidade de aprimoramento profissional em serviço do INSPCEA ou para atualizar aqueles
que tenham deixado de realizar inspeções de acordo com os prazos estipulados nesta Circular.
CIRINSP 121-4/2019 19/50
3.6.2 TREINAMENTO RECORRENTE
3.6.2. 1 A ASOCEA ministrará, periodicamente, treinamento recorrente para todos os INSPCEA e
INSPCEA Credenciados habilitados, na modalidade presencial ou à distância. Os treinamentos presenciais
poderão ser realizados na ASOCEA ou nas Organizações Regionais, com o objetivo de aprimorar a
capacitação dos INSPCEA, mantendo a competência desejada para o exercício das atividades de inspeção
de segurança operacional e de segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita nos PSNA,
padronizando os procedimentos inerentes ao Processo de Inspeção.
3.6.2.2 Os treinamentos serão preparados considerando, no mínimo, o seguinte conteúdo:
a) avaliação dos resultados das Inspeções realizadas nos últimos anos;
b) problemas e dificuldades encontradas nas Inspeções;
c) erros mais comuns e recorrentes dos inspetores e dos provedores na aplicação das normas
e dos protocolos;
d) erros mais comuns e recorrentes dos inspetores e dos provedores na utilização do Sistema
Vigilante;
e) propostas de Emendas aos Anexos da OACI em tramitação; e
f) atualizações da regulamentação do DECEA e da ASOCEA.
3.6.2. 3 O Planejamento do Treinamento Recorrente periódico será elaborado pela ASOCEA, incluindo a
definição do Programa de Trabalho, dos assuntos, tópicos envolvidos, datas, locais e duração do
treinamento; dos métodos e registros de avaliação e presença no treinamento, com o objetivo de assegurar
a atualização normativa dos INSPCEA e disponibilizar a oportunidade de revalidação das Carteiras
Funcionais.
3.6.2. 4 Os treinamentos recorrentes poderão ser realizados com o uso de ferramentas eletrônicas e à
distância.
3.6.2. 5 A participação nos treinamentos recorrentes presenciais será, em princípio, o ato suficiente para a
revalidação das carteiras funcionais.
3.6.2. 6 De modo a manter a padronização contínua do corpo de inspetores, o INSPCEA que não participar
do treinamento recorrente promovido pela ASOCEA, ou realizar teste escrito, de acordo com a
periodicidade e os requisitos previstos nos itens 3.9 e 3.10, não participará da escala de Inspeções, até que
complete o referido treinamento.
3.6.2.7 Os treinamentos recorrentes realizados à distância exigirão a realização de teste escrito para a
revalidação das carteiras funcionais.
3.6.2.8 Os testes escritos para revalidação das carteiras funcionais poderão incluir questões referentes ao
material disponibilizado nas aulas do treinamento recorrente à distância e também questões referentes às
normas e publicações da ASOCEA, disponíveis nas páginas da Assessoria.
3.6.2.9 Em virtude de o treinamento recorrente ser de curta duração, a frequência mínima exigida para
revalidação da carteira funcional é de 90%.
3.6.2.10 Não será exigida a realização do treinamento recorrente para os INSPCEA que ministrarem
instrução no Curso ANS-001 ou em treinamentos recorrentes, substituindo a obrigação prevista no item
3.9.1.2.
36/51 CIRINSP 121-4/2019
20/50 CIRINSP 121-4/2019
3.7 REQUISITOS COMPLEMENTARES PARA A ATUAÇÃO DE INSPCEA
3.7.1 REQUISITOS PARA ELO SOCEA
3.7.1.1 Deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
a) experiência mínima de 03 anos atuando como INSPCEA;
b) ter realizado um mínimo de 06 inspeções pela ASOCEA; e
c) ser homologado pelo Conselho de Inspetores da ASOCEA.
3.7.1.2 A critério do Chefe da ASOCEA, caso não haja profissionais em condições de assumir a função de
ELO SOCEA por não atender aos requisitos acima, poderão ser admitidos para a função, após
homologação pelo Conselho de Inspetores, oficiais com comprovada experiência em atividades de
inspeção, auditoria, no SISCEAB ou no SIPAER, ou que possuam requisitos que se aproximem dos
listados acima.
3.7.2 REQUISITOS PARA ORIENTADOR DE TPT
3.7.2.1 Deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
a) experiência mínima de 03 anos atuando como INSPCEA;
b) ter realizado um mínimo de 06 inspeções pela ASOCEA; e
c) ser homologado pelo Conselho de Inspetores da ASOCEA.
3.7.3 REQUISITOS PARA INSTRUTOR DO CURSO ANS-001
3.7.3.1 Deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
a) experiência mínima de 02 anos atuando como INSPCEA; e
b) ter realizado um mínimo de 04 inspeções pela ASOCEA.
3.7.3.2 A critério do Chefe da ASOCEA poderão ser admitidos como instrutores do Curso ANS-001, após
homologação pelo Conselho de Inspetores, oficiais e graduados que atendam apenas ao critério de 04
inspeções pela ASOCEA.
3.8 EMISSÃO DA HABILITAÇÃO E CARTEIRA FUNCIONAL DE INSPCEA
3.8.1 A ADC será responsável pelos seguintes procedimentos:
a) emitir a Portaria Individual de Designação dos Inspetores do Controle do Espaço Aéreo após
conclusão com aproveitamento do Curso ANS 001 e da realização do TPT;
b) providenciar a confecção das Carteiras Funcionais, definindo a numeração e a validade das
credenciais, de acordo com o modelo previsto no anexo “G” da ICA 121-10;
c) definir a numeração das Carteiras Funcionais dos INSPCEA de acordo com as datas de
CIRINSP 121-4/2019 21/50
homologação pelo Conselho de Inspetores, respeitando a antiguidade entre os militares;
d) providenciar a distribuição das Carteiras Funcionais dos INSPCEA;
e) publicar a validade das carteiras funcionais na página da ASOCEA; e
f) controlar a numeração das carteiras funcionais, referentes à habilitações revogadas, assegurando
que as mesmas não sejam reutilizadas.
3.8.2 Para os INSPCEA que forem readmitidos no Quadro de Inspetores e cujas habilitações tenham sido
revogadas, será fornecido um novo número da carteira funcional.
3.9 REQUISITOS PARA RENOVAÇÃO DA CARTEIRA FUNCIONAL DE INSPCEA
3.9.1 INSPCEA E CHEFE DE EQUIPE
3.9.1.1 Deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
a) para os INSPCEA que realizarem 03 ou mais inspeções por ano civil a carteira funcional
terá a validade de 03 anos e será renovada automaticamente. É desejável que os inspetores realizem uma
reciclagem ou prova a cada período de 03 anos (presencial ou à distância);
b) para os INSPCEA que realizarem 02 inspeções por ano civil a carteira funcional terá a
validade de 03 anos e será renovada mediante a realização de 01 reciclagem ou prova no período de 03
anos (presencial ou à distância);
c) para os INSPCEA que realizarem apenas 01 inspeções por ano civil a carteira funcional
terá a validade de 02 anos e será renovada mediante a realização de 01 reciclagem ou prova no período de
02 anos (presencial ou à distância);
3.9.1.2 A tabela 1 sintetiza os requisitos para renovação da carteira funcional:
Tabela 1 - Requisitos para Renovação da Carteira Funcional
Nº Inspeções por
ano civil
Validade
Carteira
Renovação Treinamento
3 inspeções ou
mais
03 anos Automática Desejável uma
reciclagem ou
prova a cada 3
anos (*)
2 inspeções 03 anos Treinamento
obrigatório
Uma reciclagem
ou prova a cada
3 anos (*)
1 inspeção 02 anos Treinamento
obrigatório
Uma reciclagem
ou prova a cada
2 anos (*)
(*) – presencial ou à distância
22/50 CIRINSP 121-4/2019
3.10 REQUISITOS PARA REOBTENÇÃO DA CARTEIRA FUNCIONAL DE INSPCEA
3.10.1 INSPCEA E CHEFE DE EQUIPE
3.10.1.1 Deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
a) os INSPCEA que não realizarem o mínimo de 01 inspeção por ano civil serão
automaticamente retirados da escala de INSPCEA. Caso permaneçam até 18 meses sem realizar inspeções
deverão realizar uma reciclagem ou prova (presencial ou à distância) para terem sua carteira funcional
renovada. Neste caso, a carteira funcional será renovada por um prazo de 02 anos;
b) os INSPCEA que permanecerem de 19 a 24 meses sem realizar inspeções deverão
realizar uma reciclagem e uma prova (presencial ou à distância) para terem sua carteira funcional renovada.
Neste caso, a carteira funcional será renovada por um prazo de 02 anos; e
c) os INSPCEA que ficarem mais de 24 meses sem realizar inspeções terão suas carteiras
funcionais canceladas automaticamente.
3.10.1.2 Os INSPCEA que tiverem suas carteiras funcionais canceladas, exclusivamente em virtude de
terem ficado de 25 a 36 meses sem realizar inspeções pela ASOCEA, poderão ser readmitidos no quadro
de INSPCEA, desde que submetidos ao Conselho de Inspetores, que definirá o programa de instrução a ser
utilizado para a readmissão, levando em consideração, no mínimo, os seguintes fatores:
a) tempo de atuação como INSPCEA;
b) número de inspeções realizadas; e
c) desempenho como INSPCEA.
3.10.1.3 No caso de afastamento pelo período de 25 a 36 meses o pretendente à readmissão realizará, no
mínimo, uma reciclagem e uma prova (presenciais ou à distância) e um TPT.
3.10.1.4 Para os INSPCEA que realizaram um mínimo de 06 inspeções pela ASOCEA, o Conselho de
Inspetores poderá avaliar a adequabilidade de não ser exigido o TPT.
3.10.1.5 A tabela 2 sintetiza os requisitos para reobtenção da carteira funcional:
Tabela 2 – Requisitos para Reobtenção da Carteira Funcional
PERÍODO AFASTADO PROCEDIMENTO VALIDADE DA
CARTEIRA
01 ano até 18 meses Uma reciclagem ou prova (*) 02 anos
19 a 24 meses Uma reciclagem e uma prova
(*)
02 anos
25 a 36 meses Uma reciclagem (*), uma
prova (*) e um TPT
02 anos
1 - Os INSPCEA que completarem 365 sem realizar inspeções serão automaticamente retirados da
escala de INSPCEA.
2 - (*) – presencial ou à distância
3.11 REQUISITOS PARA REOBTENÇÃO DA HABILITAÇÃO DE INSPCEA
3.11.1 Os INSPCEA que tiverem suas habilitações revogadas, exclusivamente em virtude de terem ficado
de 37 a 50 meses sem realizar inspeções pela ASOCEA, poderão obter nova habilitação, desde que
submetidos ao Conselho de Inspetores, que definirá o programa de instrução a ser utilizado para a
readmissão, levando em consideração, no mínimo, os seguintes fatores:
CIRINSP 121-4/2019 23/50
a) tempo de atuação como INSPCEA;
b) número de inspeções realizadas; e
c) desempenho como INSPCEA.
3.11.2 No caso de afastamento pelo período de 37 a 50 meses o pretendente à readmissão realizará, no
mínimo, uma reciclagem e uma prova (presenciais) e um TPT.
3.11.3 No caso de afastamento pelo período de 37 a 50 meses a reciclagem deverá ser realizada em dois
dias úteis, cumprindo, no mínimo, o seguinte conteúdo:
a) avaliação dos resultados das Inspeções realizadas nos últimos anos;
b) problemas e dificuldades encontradas nas Inspeções;
c) erros mais comuns e recorrentes dos inspetores e dos provedores na aplicação das normas
e dos protocolos;
d) erros mais comuns e recorrentes dos inspetores e dos provedores na utilização do Sistema
Vigilante;
e) propostas de Emendas aos Anexos da OACI em tramitação;
f) atualizações da regulamentação do DECEA e da ASOCEA; e
g) revisão, em 08 tempos de aula, de 00:45 min. cada, das três fases da inspeção (pré
inspeção, inspeção local e pós inspeção) e do uso do Sistema Vigilante.
3.11.4 Os INSPCEA que ficarem mais de 50 meses sem realizar inspeções pela ASOCEA e desejarem ser
readmitidos no quadro de inspetores deverão realizar um novo Curso ANS-001.
3.11.5 A tabela 3 sintetiza os requisitos para reobtenção da carteira funcional:
Tabela 3 – Requisitos para Reobtenção da Habilitação de INSPCEA
PERÍODO AFASTADO PROCEDIMENTO VALIDADE DA
CARTEIRA
37 a 50 meses uma reciclagem (*), uma prova e 01
TPT
02 anos
1 - (*) – presencial, 2 dias úteis, conforme item 3.10.3
3.12 PROCESSO DE REVOGAÇÃO DA HABILITAÇÃO
3.12.1 A critério do Chefe da ASOCEA, poderá ser revogada a habilitação de um Inspetor que não realizar
ao menos uma inspeção no período de um ano civil.
3.12.2 A permanência no Quadro de Inspetores por parte daqueles que ficarem mais de 18 meses sem
realizar inspeções será avaliada pelo Chefe da ASOCEA.
3.12.3 A critério do Chefe da ASOCEA, poderá ser revogada a habilitação de um Inspetor que recusar ser
escalado em inspeções, após três consultas seguidas em um mesmo ano civil, caso não tenha informado
formalmente à DINSP a sua indisponibilidade (por e-mail ou ofício).
3.12.4 Os INSPCEA e Chefe de Equipe que ficarem 36 meses completos sem realizar inspeções terão suas
habilitações revogadas.
24/50 CIRINSP 121-4/2019
3.12.5 O INSPCEA que tiver sua habilitação revogada por não cumprir com os princípios da inspeção e
objetivos preconizados, previstos nas normas da ASOCEA ou, ainda, que não obtiver aproveitamento no
programa de instrução da ASOCEA não será readmitido no quadro de INSPCEA.
3.12.6 O processo de revogação da habilitação poderá ocorrer, ainda, pelos seguintes motivos:
a) transferência do INSPCEA ou INSPCEA Credenciado para a Reserva Remunerada, Reforma,
Aposentadoria, Licenciamento ou Exclusão do serviço ativo;
b) a pedido, por interesse particular, com exposição dos motivos após aprovação do Conselho de
Inspetores; e
c) por decisão do Conselho de Inspetores e do Chefe da ASOCEA.
3.12.7 Caberá ao INSPCEA e ao INSPCEA Credenciado informar à ASOCEA quando ocorrer o previsto
na alínea “a” do item 3.12.6, por meio do FSI (anexo A), com cópia do documento oficial ou do Boletim
que comprove a situação atual do inspetor, quando for o caso. Nesta situação deverá ser restituída a
carteira funcional de INSPCEA, mesmo vencida, conforme previsto no item 5.4.6 da ICA 121-10.
3.12.8 Caberá à ADC, nas situações previstas no item 3.12.6:
a) encaminhar cópia do FSI ao Chefe da Divisão de Inspeções para conhecimento e
providências pertinentes;
b) providenciar, se for o caso, a Portaria de Revogação da Habilitação de INSPCEA;
c) informar, através de ofício, ao Comandante/Diretor/Chefe sobre a revogação da
Habilitação do inspetor; e
d) informar, na ocasião da Reunião do Conselho de Inspetores, os INSPCEA que tiveram
suas habilitações revogadas por ocorrência do previsto no item 3.12.6, alínea “a”.
3.12.9 Caberá à ADC, quando do recebimento do FSI, por interesse particular:
a) encaminhar cópia do FSI ao Chefe da Divisão de Inspeções para a avaliação e decisão
sobre a permanência ou não do Inspetor solicitante na Escala de inspetores até a
realização da Reunião do Conselho de Inspetores;
b) aguardar decisão do Chefe da Divisão de Inspeções e apresentar o FSI quando da
Reunião do Conselho de Inspetores; e
c) informar através de ofício ao Comandante/Diretor/Chefe sobre a Decisão do Conselho
de Inspetores.
3.12.10 Nas situações em que a Habilitação do INSPCEA e INSPCEA Credenciado for revogada por
Decisão do Conselho de Inspetores caberá à ADC informar a exclusão do Quadro de Inspetores, por meio
de ofício, ao INSPCEA e ao respectivo Comandante/Diretor/Chefe e solicitar a devolução da Carteira
Funcional do INSPCEA.
3.12.11 Nos casos de Revogação da Habilitação do INSPCEA ou do INSPCEA Credenciado, caberá à
ADC atualizar o controle do Quadro de Inspetores.
3.12.12 Caberá também à ADC excluir do Quadro de Inspetores os INSPCEA ou INSPCEA Credenciados
com a Habilitação revogada.
3.12.13 As situações excepcionais em que o vencimento da carteira funcional do INSPCEA ocorreu por
motivos alheios à sua vontade serão submetidas ao Conselho de Inspetores.
CIRINSP 121-4/2019 25/50
3.13 SEGUNDA VIA DA CARTEIRA FUNCIONAL
3.13.1 A solicitação de segunda via da Carteira Funcional é de responsabilidade do INSPCEA ou
INSPCEA Credenciado e poderá ocorrer nas seguintes situações:
a) quebrar ou apagar parte dos dados/fotos e qualquer outro motivo que dificulte a
identificação do INSPCEA ou do INSPCEA Credenciado;
b) por perda ou roubo da Carteira; e
c) por promoção, mudança de Quadro ou alteração do nome.
3.13.2 Para solicitar a segunda via da Carteira Funcional é obrigatório o preenchimento dos dados no FSI
(anexo A), devidamente justificado. Nas situações de alteração de dados (promoção, alteração de nome
etc.) deverá anexar cópia do documento oficial (boletim, certidão etc.).
3.13.3 A ADC deverá, após o recebimento do FSI com o parecer favorável do Chefe da Divisão de
Inspeções, providenciar a confecção da segunda via da Carteira Funcional, conforme modelo previsto no
anexo “G” da ICA 121-10.
3.14 AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS
3.14.1 O INSPCEA ou INSPCEA Credenciado indisponível para concorrer a Escala de Inspetores por
afastamentos temporários previstos no RCA 34-1 (RISAER), exceto férias, deverá informar ao Chefe da
DINSP, por meio do FSI (anexo A), devidamente preenchido e justificado, anexando cópia do documento
oficial que autorizou o afastamento ou cópia do Boletim.
3.14.2 No caso de afastamento temporário por férias, o INSPCEA ou INSPCEA Credenciado deverá
informar por e-mail para a SPL, com uma antecedência de 90 dias, o período em que serão gozadas as
referidas férias.
3.14.3 O FSI, após conhecimento do Chefe da DINSP, será encaminhado ao Chefe da ADC para controle.
3.14.4 Os afastamentos temporários não previstos no RCA 34-1 (RISAER) também deverão ser
informados ao Chefe da DINSP por meio do FSI (anexo A), que o encaminhará posteriormente para o
Chefe da ADC.
3.15 PRIORIDADES PARA A REALIZAÇÃO DO TPT
3.15.1 CHEFE DE EQUIPE
3.15.1.1 Deverão ser priorizados os seguintes PSNA:
a) Regional responsável por ACC, APP ou TWR;
b) EPTA Especial ou DTCEA responsável por APP ou TWR; e
c) EPTA A.
26/50 CIRINSP 121-4/2019
3.15.1.2 Os TPT dos Chefes de Equipe deverão ser realizados em provedores onde sejam aplicados, no
mínimo, 03 dos seguintes protocolos: AIS, ATS, CNS, MET, SGSO e AVSEC.
3.15.1.3 Os TPT dos Chefes de Equipe de Saúde são realizados nas JES.
3.15.2 INSPCEA AIS, ATS e MET
a) Deverá ser priorizado a escala para EPTA Especial ou DTCEA.
3.15.3 INSPCEA CNS
a) Deverá ser priorizado a escala para EPTA A.
3.15.4 Os concludentes do Curso ANS-001 que não realizarem o TPT no prazo máximo de 09 meses após
a data de conclusão do curso deverão realizar uma reciclagem ou prova (presencial ou à distância) antes de
realizar o TPT. Caso seja reprovado no TPT, poderá repeti-lo apenas uma vez.
3.15.5 Qualquer INSPCEA que for reprovado em um TPT poderá repeti-lo apenas uma vez.
3.15.6 A fim de assegurar o melhor treinamento para os futuros inspetores, a escala de TPT dos INSPCEA
deverá ser obrigatoriamente planejada em trabalho conjunto da Seção de Planejamento e de Análise.
Quando da publicação do Plano Anual de Inspeções do ano seguinte, previsto para ser publicado até o mês
de dezembro do ano anterior, a Seção de Análise deverá apresentar à Seção de Planejamento uma proposta
de prioridade para escala dos TPT de INSPCEA, entre os PSNA que constarem do Plano de Inspeções,
para cada área/serviço.
3.15.7 Com o objetivo de proporcionar aos futuros inspetores o acúmulo gradual de experiência na
atividade de INSPCEA e Chefe de Equipe e minimizar erros, o Setor de Planejamento da ASOCEA deverá
priorizar a primeira inspeção dos INSPCEA e Chefes de Equipe recém-habilitados em provedores com
menor complexidade de serviços.
3.16 REGISTROS DE CAPACITAÇÃO
3.16.1 O registro de capacitação de cada INSPCEA far-se-á por intermédio de pastas pessoais, que
conterão as evidências necessárias para comprovar a realização dos cursos iniciais, contínuos,
especializados e dos treinamentos em posto de trabalho (TPT) ocorridos durante seu processo de
capacitação.
3.16.2 Cada Pasta Pessoal de Capacitação conterá:
a) cópia da Ficha de Cadastro de INSPCEA e seus anexos;
b) Currículo Vitae;
c) cópia da Portaria de designação (e/ou revogação) do profissional como INSPCEA ou
INSPCEA Credenciado;
d) registro do recebimento ou cópia do Certificado de Conclusão do Curso ANS 01;
e) cópias dos registros de participação nos treinamentos recorrentes periódicos e instruções
ministradas pela ASOCEA;
CIRINSP 121-4/2019 27/50
f) registro dos resultados ou cópias das provas realizadas;
g) cópias dos Certificados de Cursos Especializados realizados;
h) cópias das Fichas dos TPT realizados; e
i) registro da numeração, recebimento (e/ou devolução) da Carteira Funcional de
INSPCEA.
3.16.3 A pasta pessoal com os registros de capacitação constitui a evidência da conformidade com o
processo de capacitação estabelecido nesta CIRINSP, garantindo a validade da designação para a função,
do credenciamento e do processo de capacitação contínua do INSPCEA.
3.16.4 A ADC manterá em arquivo digital as Pastas Pessoais dos INSPCEA. Os documentos originais
serão encaminhados para arquivo na Seção de Protocolo e Arquivo (SPA) da ASOCEA.
3.17 CAPACITAÇÃO ESPECIALIZADA
3.17.1 A capacitação especializada complementa os conhecimentos adquiridos na capacitação teórica
inicial visando elevar o nível de competência desejado para o desempenho de uma função de INSPCEA na
área de Segurança Operacional e da Aviação Civil contra atos de interferência ilícita. Tal capacitação será
obtida com a participação em cursos, seminários, workshop em entidades acadêmicas de ensino e em
organismos de aviação civil nacionais, regionais e internacionais. Cursos e instruções de auditoria, de
Fatores Humanos nos serviços de navegação aérea, de Sistema de Gestão da Segurança Operacional
(SGSO), de Segurança da Aviação contra atos de interferência ilícita (AVSEC) e de avaliação e de gestão
de risco, são exemplos de especializações para o INSPCEA.
3.17.2 Caberá à ASOCEA planejar a capacitação especializada, conforme seja observada a necessidade de
aprimoramento profissional dos INSPCEA.
3.17.3 A capacitação especializada tem, ainda, o objetivo de atualizar os profissionais que atuam nas
assessorias da Vice-Chefia e na Divisão de Inspeções da ASOCEA nas atividades de elaboração de normas
e protocolos de inspeção.
.
28/50 CIRINSP 121-4/2019
4 RESPONSABILIDADES
4.1 ASSESSORIA DE DOUTRINA E CAPACITAÇÃO
4.1.1 Cabe à Assessoria de Doutrina e Capacitação da ASOCEA (ADC):
a) coordenar a realização do Curso ANS-001;
b) controlar o processo de seleção e capacitação dos INSPCEA e INSPCEA Credenciados;
c) controlar os registros de capacitação dos INSPCEA e INSPCEA Credenciados;
d) controlar o processo de habilitação dos INSPCEA e INSPCEA Credenciados, desde a
obtenção até a revogação;
e) emitir portaria de designação e de revogação das habilitações dos INSPCEA;
f) emitir portaria de designação e de revogação dos ELO SOCEA;
g) controlar a publicação, em BCA, da matricula e conclusão do Curso ANS-001, das
portarias de designação e de revogação das habilitações dos INSPCEA e INSPCEA
Credenciados e das portarias de designação e de revogação dos ELO SOCEA;
h) controlar o processo de confecção, numeração, distribuição e restituição das Carteiras
Funcionais dos INSPCEA;
i) controlar a validade e os processos de renovação e reobtenção das Carteiras Funcionais
dos INSPCEA;
j) programar e controlar a realização do TPT dos profissionais que concluírem com
aproveitamento o Curso - ANS 001, assim como, o TPT e a reciclagem dos INSPCEA
cujo afastamento da atividade de inspeção requeiram estes treinamentos, visando à
emissão, renovação ou reobtenção da habilitação e da Carteira Funcional;
k) programar, coordenar e controlar a realização das reciclagens/treinamentos recorrentes e
testes/provas, com o objetivo de revalidação das carteiras funcionais dos INSPCEA e
INSPCEA Credenciados, de acordo com os itens 3.9 e 3.10 desta Circular;
l) publicar nas páginas da ASOCEA o Plano Anual de Capacitação;
m) publicar nas páginas da ASOCEA as datas e os locais dos Treinamentos Recorrentes;
n) publicar nas páginas da ASOCEA o conteúdo das aulas do Treinamento Recorrente;
o) comunicar, aos Comandantes/Chefes/Diretores de Organização, a Revogação da
Habilitação de inspetor subordinado e controlar a devolução da Carteira Funcional;
p) emitir segunda via da Carteira Funcional, mediante a apresentação do FSI (anexo A) do
INSPCEA;
q) submeter ao Conselho de Inspetores os processos referentes à homologação e revogação
das habilitações dos INSPCEA;
r) submeter ao Conselho de Inspetores os processos de readmissão dos INSPCEA afastados
da atividade de inspeção a mais de 24 meses;
CIRINSP 121-4/2019 29/50
s) encaminhar ao Conselho de Inspetores os FSI dos INSPCEA que solicitarem
afastamento permanente do Quadro de Inspetores; e
t) submeter ao Conselho de Inspetores a exclusão do Quadro de Inspetores dos INSPCEA
que deixarem de atuar por motivo de transferência para a Reserva, Reforma,
Aposentadoria, Licenciamento ou Exclusão do serviço ativo.
u) submeter ao Conselho de Inspetores a permanência dos INSPCEA que ficarem mais de
18 meses sem realizar inspeções.
v) submeter ao Conselho de Inspetores as situações excepcionais em que o vencimento da
carteira funcional do INSPCEA ocorreu por motivos alheios à sua vontade.
4.2 DIVISÃO DE INSPEÇÕES
4.2.1 Cabe à Divisão de Inspeções da ASOCEA (DINSP):
a) manter atualizados os dados cadastrais e o controle histórico das inspeções realizadas
pelos INSPCEA, em coordenação com a ADC;
b) controlar e registrar os dados e inconsistências das inspeções realizadas e das normas do
DECEA e da ASOCEA, considerando o item 3.6.2 desta Circular, e outros julgados
essenciais, com o objetivo de aprimorar o Programa de Capacitação da ASOCEA e as
normas do DECEA;
c) escalar somente os INSPCEA que estejam com suas carteiras funcionais válidas;
d) retirar da escala os INSPCEA que estejam com suas carteiras funcionais vencidas,
conforme os requisitos previstos nos itens 3.9 e 3.10 desta Circular, comunicando o fato
à ADC;
e) priorizar a escala de TPT dos concludentes do Curso ANS-001, em atenção aos itens
3.6.1.9 e 3.15.4 desta Circular;
f) gerenciar a escala de TPT, priorizando a indicação dos orientadores e instruendos de
acordo com os itens 3.7.2 e 3.15 desta Circular;
g) gerenciar e controlar a escala de inspeções com o objetivo de evitar o vencimento das
carteiras funcionais dos INSPCEA, conforme os requisitos previstos nos itens 3.9 e 3.10
desta Circular;
h) informar à ADC os INSPCEA que tiverem suas carteiras funcionais vencidas, de acordo
com o item 3.9 desta Circular; e
i) informar à ADC os INSPCEA que incorrerem nos itens 3.12.1 a 3.12.3.
j) informar à ADC as situações excepcionais em que o vencimento da carteira funcional do
INSPCEA ocorrer por motivos alheios à sua vontade.
30/50 CIRINSP 121-4/2019
4.3 CONSELHO DE INSPETORES
4.3.1 Cabe ao Conselho de Inspetores assessorar o Chefe da ASOCEA nas seguintes decisões:
a) seleção dos candidatos para realizar o Curso ANS-001;
b) homologação, suspensão e revogação de habilitação dos INSPCEA e INSPCEA
Credenciados, mediante avaliação do desempenho dos Inspetores;
c) readmissão de INSPCEA e INSPCEA Credenciado afastado da atividade de inspeção;
d) situações excepcionais, envolvendo a atuação de um INSPCEA ou INSPCEA
Credenciados, ocorridas no âmbito do processo de inspeção; e
e) inclusão e exclusão dos INSPCEA e INSPCEA Credenciados do Quadro de Inspetores
da ASOCEA.
4.4 INSPCEA
4.4.1 Cabe ao INSPCEA/INSPCEA Credenciado:
a) exercer os poderes delegados pela autoridade aeronáutica, conforme previsto no item
5.1 da ICA 121-10/2017;
b) participar do programa de reciclagem programado, realizando o treinamento recorrente
ou teste escrito, a fim de revalidar a carteira funcional, de acordo com o item 3.9 desta
Circular;
c) manter atualizados os dados pessoais de cadastro no Sistema Vigilante, informando à
SPL e ADC, por email, alterações de posto, graduação, cargo ou transferência de
Organização, bem como alterações dos números de telefones (fixos e móveis), ramais e
e-mails. Para os militares, nos casos previstos de promoção, enviar também uma foto
digital 3x4 atualizada;
d) preencher e encaminhar o FSI (Anexo A) à ADC, por e-mail, ofício ou via malote,
comunicando a Transferência para a Reserva, Reforma, Aposentadoria, Licenciamento
ou Exclusão do serviço ativo, anexando cópia do documento oficial ou do Boletim que
comprove a atual situação do inspetor, restituindo a Carteira Funcional de Inspetor,
conforme previsto no item 5.4.6 da ICA 121-10/2017;
e) caso o INSPCEA tenha interesse em deixar o Quadro de Inspetores deverá formalizar
por meio do FSI expondo os motivos, dando ciência ao chefe imediato e encaminhando
o FSI para a ADC da ASOCEA;
f) no caso descrito na alínea “e” o inspetor deverá restituir a Carteira Funcional à
ASOCEA; e
g) informar à ADC, por e-mail, o recebimento e a devolução da Carteira Funcional.
CIRINSP 121-4/2019 31/50
5 DISPOSIÇÕES FINAIS
5.1 Os casos não previstos, nesta Circular, deverão ser submetidos ao Chefe da ASOCEA.
32/50 CIRINSP 121-4/2019
REFERÊNCIAS
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Inspeções de Segurança Operacional do Sistema de Controle do
Espaço Aéreo: ICA 121-10. [Brasília-DF], 2017.
______. Comando da Aeronáutica. Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo.
Regimento Interno da Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo: RICA 21-
231. [Rio de Janeiro –RJ], 2018.
______. Comando da Aeronáutica. Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo.
Manual do Inspetor de Segurança Operacional do Sistema de Controle do Espaço Aéreo: MCA 121-2.
[Rio de Janeiro –RJ], 2011.
CIRINSP 121-4/2019 33/50
ANEXO A – FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE INSPCEA (FSI)
COMANDO DA AERONÁUTICA
ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO
AÉREO - ASOCEA
VICE-CHEFIA / ASSESSORIA DE DOUTRINA E CAPACITAÇÃO
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DO INSPCEA (FSI)
1) DADOS A SEREM PREENCHIDOS PELO INSPCEA
NOME COMPLETO
Posto/Graduação/Esp
Órgão
Nº. INSPCEA VALIDADE DA CREDENCIAL
ASSINALE COM UM “X” O QUE DESEJA SOLICITAR OU INFORMAR:
( ) 2ª Via da Carteira Funcional
( ) Afastamento temporário por realização de Curso de Carreira
( ) Afastamento temporário por Licença para Tratamento de Saúde ou Tratamento de Saúde de Pessoa da Família
( ) Afastamento temporário por Licença Especial
( ) Afastamento permanente do Quadro de Inspetores pelos seguintes motivos: Transferência para a Reserva, Reforma,
Aposentadoria, Exclusão ou Licenciamento do Serviço Ativo
( ) Afastamento permanente do Quadro de Inspetores por motivos particulares
( ) Outros
DATA LOCAL ASSINATURA
2) ESCLARECIMENTO – A SER PREENCHIDO PELO INSPCEA
* OBS.: Anexar cópia de documento oficial (boletim, certidão etc.) que confirme a situação atual. Nos casos de
afastamento permanente do Quadro de Inspetores deverá ser restituída a Carteira Funcional.
3) A SER PREENCHIDO PELO CHEFE IMEDIATO
DATA NOME E POSTO RUBRICA
4) ENCAMINHAMENTO – A SER PREENCHIDO PELO CHEFE DA ASSESSORIA DE DOUTRINA E
CAPACITAÇÃO DA ASOCEA
PARECER: ( ) FAVORÁVEL ( ) DESFAVORÁVEL
OBSERVAÇÕES:
DATA NOME E POSTO RUBRICA
5) SOLUÇÃO – A SER PREENCHIDO PELO CHEFE DA VICE-CHEFIA DA ASOCEA
( ) DEFERIDO ( ) INDEFERIDO
DATA NOME E POSTO RUBRICA
OBS.: Caso os espaços não sejam suficientes, continuar no verso, fazendo menção ao respectivo campo.
34/50 CIRINSP 121-4/2019
ANEXO B – Formulário do TPT
INSTRUÇÕES COMPLEMETARES PARA A REALIZAÇÃO DO TPT
Prezado companheiro,
Este Formulário do TPT apresenta um roteiro que tem por objetivo avaliar o candidato
que foi aprovado no Curso ANS-001, com vistas à sua habilitação como INPSCEA.
O formulário apresenta, propositalmente, redundâncias que buscam minimizar falhas de
entendimento que possam comprometer aspectos julgados fundamentais para se caracterizar
um técnico como capaz de realizar as tarefas de Inspetor.
Ademais, estas instruções também têm por objetivo reduzir falhas de entendimento das
diferentes partes do formulário, orientando e padronizando o seu preenchimento.
Cabe ser salientado que as presentes instruções complementares e o Formulário do
TPT devem ser conhecidos pelo Avaliado e o Avaliador deverá expor seus comentários
(debriefing) ao Avaliado, ao final da avaliação, e o posicionamento final do Avaliador sobre o
seu desempenho.
Embora seja crucial uma avaliação positiva no transcorrer da Inspeção Local, a
aprovação no TPT é ato do Chefe da ASOCEA, baseado nas recomendações do Avaliador e
do Coordenador do TPT.
Finalizando, a Coordenação do TPT é exercida pelo Chefe da Assessoria de Doutrina e
Capacitação da ASOCEA, com base na deliberação do Conselho de Inspetores.
Assessoria de Doutrina e Capacitação da ASOCEA
Parte I – TREINAMENTO NO POSTO DE TRABALHO (TPT) CHECKLIST
Esta primeira parte do Formulário do TPT é de orientação ao Avaliador, devendo o Avaliador
apor seu “visto” ao lado de cada aspecto mencionado, após abordá-lo com o Avaliado.
1. Assuntos Administrativos Gerais do TPT
a. Explicação geral sobre a condução do TPT
O Avaliador deverá informar ao Avaliado que seu desempenho no treinamento estará
sendo observado com vistas ao preenchimento do formulário do TPT.
CIRINSP 121-4/2019 35/50
As respostas às perguntas do formulário dependem da observação da expertise e da
habilidade do Avaliado, requerendo a comprovação mediante a realização de tarefas
específicas que serão atribuídas pelo Avaliador no transcorrer da Inspeção Local.
Especialmente, nos contatos com as contrapartes da organização inspecionada, a atuação
do Avaliado será supervisionada pelo Avaliador. Entretanto, o Avaliador deverá empregar
o Avaliado sem descuidar-se dos objetivos da inspeção, de verificar a atuação da
organização inspecionada.
Por outro lado, o Avaliado deverá submeter-se, sem questionamentos, às orientações do
seu Avaliador no TPT.
b. Acesso cesso às informações – utilização de “Websites”
O Avaliador deverá discorrer sobre os meios pelos quais obteve as informações, modelos e
outros documentos para a realização de inspeção.
O Avaliador deverá assegurar-se de que o Avaliado compreenda como terá acesso às
informações necessárias para a realização da Inspeção, bem como sua responsabilidade de
não agir passivamente, buscando junto à ASOCEA e através de quaisquer outras fontes
coletar tudo que puder ser pertinente para emprego na avaliação da organização
inspecionada.
c. Rever o conteúdo da Missão e as ferramentas utilizadas pelo Inspetor
Discorrer sobre o escopo da inspeção, seus componentes e respectivas áreas a serem
avaliadas. Verificar junto ao Avaliado a consciência de que precisa estar de posse de cada
uma das ferramentas que serão empregadas na Inspeção Local:
a) Apresentações modelo sugeridas pela ASOCEA (coordenação inicial, abertura e
encerramento da inspeção);
b) Protocolo de Inspeção;
c) Modelo de Ficha de Não-Conformidade;
d) Modelo de Relato de possível infração; e
e) Modelo de Ficha de Ação Corretiva.
2. Gerenciador Eletrônico da Inspeção – Sistema Vigilante
O Vigilante é o banco de dados dos resultados do processo de inspeção da ASOCEA devendo
ser dada total atenção nas informações nele inseridas. O sistema é a ferramenta eletrônica do
inspetor para a execução da inspeção local. Os inspetores deverão preencher os Protocolos de
Inspeção, as Fichas de Não Conformidades e as Fichas de Críticas através do Sistema
Vigilante. Assim como, em caso de análise do PAC, os inspetores deverão validar, conforme
aplicável, cada ação corretiva, também através do Sistema Vigilante. O Avaliador deve
discorrer sobre os itens 2a, 2b, 2c, 2d, 2e, 2f, 2g e 2h de forma detalhada utilizando-se dos
guias dos usuários do Vigilante.
3. Questionário
A Reunião de Coordenação Inicial, para orientação de toda a Equipe de Inspeção, já possui um
escopo que cobre todos os assuntos deste tópico. Apenas, o Avaliador deverá estar atento à
retenção, por parte do Avaliado, das informações transmitidas. Em sua maioria, trata-se de
36/50 CIRINSP 121-4/2019
aspectos que já foram apresentados no Curso ANS-001 e sua reapresentação proporciona uma
revisão dos pontos principais e uma atualização, em caso de alterações no processo.
a. Processo de Inspeção:
- Generalidades
Inicia-se pelo conhecimento do amparo legal e regulamentar do processo de inspeção,
desde a obrigação do Brasil como signatário da Convenção de Aviação Civil
Internacional, passando pelas disposições do Código Brasileiro de Aeronáutica e da
ICA 121-10.
- -Planejamento
Deve ser enfatizada a importância da fase de Pré-Inspeção, como a preparação da
Equipe de Inspeção para a avaliação da organização inspecionada. O Avaliado deverá
estar ciente da importância dessa preparação e da necessidade de se planejar cada
evento da fase de Inspeção Local, incluindo o cronograma das atividades dos
INSPCEA em cada dia da Inspeção Local.
- Ferramentas da Inspeção: documentações pertinentes, modelos operacionais, reportes, etc.
Discorrer sobre o emprego dessas ferramentas, eliminado eventuais dúvidas porventura
existentes no preenchimento dos modelos de documentos e padronizando
procedimentos para a inspeção que será realizada.
b. Trabalho da Equipe (Participação na abertura, encerramento e reuniões de coordenação)
Orientar a efetiva participação do Avaliado, com total alinhamento às orientações do
Chefe da Equipe de Inspeção. Ressaltar a necessidade de cumprimento de prazos e de
comportamento da Equipe de Inspeção como um único corpo, tendo o Chefe de Equipe
como elemento aglutinador e de referência das ações da Equipe.
c. Condução da Inspeção:
- Preparação da Inspeção – usando os protocolos e questionários
Orientar o estudo prévio de cada pergunta a ser aplicada à organização inspecionada,
incluindo o elenco de evidências a serem coletadas para julgamento do INSPCEA sobre
o atendimento de cada disposição normativa avaliada.
- Abertura
Orientação sobre o consenso da Equipe de Inspeção sobre as colocações que fará o
Chefe de Equipe na Reunião de Abertura da Inspeção.
- Condução – Inspeção e técnica
Esclarecimento ao Avaliado sobre o dia-a-dia da Inspeção Local, incluindo o estrito
cumprimento dos horários estabelecidos no planejamento da Equipe e o planejamento
específico de cada área, de modo a cumprir com a meta de se aplicar na organização
inspecionada todas as perguntas aplicáveis do Protocolo de Inspeção.
- Encerramento
Relembrar ao Avaliado os objetivos da Reunião de Encerramento da Inspeção, não
sendo pertinente a discussão sobre as não-conformidades já identificadas e redigidas
nas pertinentes Fichas de Não-Conformidades. Focar a atenção do Avaliado na
importância de se utilizar a Reunião de Encerramento para esgotar os esclarecimentos
para a organização inspecionada sobre suas responsabilidades nas etapas seguintes do
processo de inspeção,
CIRINSP 121-4/2019 37/50
não deixando dúvidas que possam comprometer as ações de elaboração do Plano de
Ações Corretivas e de acompanhamento da implementação deste Plano.
d. Visita na Organização
Ressaltar a importância de se reservar parte do tempo da Inspeção Local para a coleta de
evidências analíticas ou observação “in loco” do Inspetor de informações coletadas no
escritório com a contraparte. Salientar que alguns itens podem e devem ser corroborados
pela observação do Inspetor, ainda que existam documentos que indiquem a
conformidade. Entretanto, as visitas devem ser programadas de modo a não comprometer
o planejamento estabelecido.
e. Preparação das Fichas de Não-Conformidades e do Relatório de Inspeção:
- Evidências da inspeção e recomendação
Orientar o preenchimento das Fichas de Não-Conformidades com estrita observância
das orientações contidas no MCA 121-2. Mostrar o conteúdo do modelo do Relatório
de Inspeção, de responsabilidade do Chefe de Equipe, ainda que não seja tarefa do
INSPCEA o exercício dessa função.
- Relatório de Inspeção
O conhecimento do conteúdo do Relatório de lnspeção ressalta a responsabilidade
atribuída ao INSPCEA ao redigir as Fichas de Não-Conformidade e as informações que
devem ser transmitidas ao Chefe de Equipe por todos os Inspetores.
4. Outros Comentários
Discorrer sobre questões específicas que podem ocorrer nas diferentes inspeções.
Variam as condicionantes da atuação do Inspetor em função do porte da organização
inspecionada e sua estrutura administrativa.
Eventuais situações passadas podem recomendar cuidados adicionais da Equipe de Inspeção,
de forma a eliminar a possibilidades da ocorrência de conflitos com as contrapartes que
venham a comprometer as avaliações da organização inspecionada ou podem orientar
verificações mais criteriosas em aspectos específicos.
Parte II – AVALIAÇÃO
Nesta Parte II do Formulário do TPT é que é feita a avaliação propriamente dita do candidato.
Instruções gerais sobre seu preenchimento constam da primeira página do formulário.
1. CONHECIMENTO, EXPERIÊNCIA
a. Conhecimento dos Anexos da OACI e documentos afins do SISCEAB
Verificar se o Avaliado conhece os documentos da OACI e as normas nacionais aplicáveis às
áreas em que atuar. No caso de TPT aplicado para Chefe de Equipe, é preciso que se tenha
uma idéia geral desses documentos em todas as áreas dos serviços de navegação aérea.
38/50 CIRINSP 121-4/2019
b. *Experiência na área do SISCEAB
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliador deverá confirmar em contato com o Avaliado a sua experiência, atuando no
SISCEAB. A experiência pode estar focada em áreas específicas, que não comprometem a
adequabilidade de emprego do Avaliado como Inspetor, porém são informações importantes
para a futura definição das áreas em que o mesmo irá atuar.
c. Conhecimentos gerais nas práticas do SISCEAB
O Avaliador deverá observar o conhecimento que demonstra possuir o Avaliado sobre a
estrutura do SISCEAB, as relações operacionais, administrativas e sistêmicas dos órgãos
que o compõem.
d. *Bom conhecimento na implementação de sistemas, processos e procedimentos na
área do SISCEAB
Questão importante a ser avaliada.
Na área em que estiver realizando o TPT, o Avaliado deverá demonstrar conhecer os
sistemas, processos e outras ferramentas existentes. Não é necessário o perfeito domínio ou
minucioso e detalhado conhecimento dessas ferramentas, porém, é preciso que o Avaliado
demonstre ter condições de poder avaliar o desempenho da organização inspecionada na sua
utilização, mediante coleta de evidências documentais ou analíticas.
2. HABILIDADES
2.1. Aplicação das técnicas de inspeção
a. *Maneira como questiona
Questão importante a ser avaliada.
É fundamental característica que deve demonstrar o Avaliado. Para verificar esta
habilidade, o Avaliador deverá iniciar a aplicação do Protocolo, de modo a permitir a
observação do Avaliado sobre a abordagem empregada pelo Inspetor em atividade e,
a partir de momento previamente estabelecido, o Protocolo passar a ser aplicado pelo
Avaliado, sob a supervisão do Avaliador.
No entanto, o Avaliado pode possuir formas distintas de atuar, com obtenção dos
mesmos resultados desejados. Não se deve impor uma abordagem, já que existem
inúmeras formas de se extrair da contraparte as informações necessárias. Contudo,
deve-se enfatizar a importância em ouvir a contraparte e em manter a interação focada
nos objetivos da inspeção, especialmente, na busca do cumprimento do planejamento
estabelecido.
O Avaliador deve estar atento à habilidade do Avaliado em contornar situações que
possam gerar conflitos e em empregar um vocabulário e expressões apropriadas para
o contexto da avaliação e para a manutenção da formalidade da relação INSPCEA X
Contraparte.
O Avaliador deverá atuar sempre que julgar necessário re-orientar ou complementar
as colocações que sejam feitas pelo Avaliado, porém, não se deve gerar situações de
discordância entre Avaliador e Avaliado, na presença da contraparte. Caso surja
discordância em qualquer momento, o Avaliado deve ter em mente que a
responsabilidade pela Inspeção, naquele momento, é do Avaliado, reservando suas
colocações para o
CIRINSP 121-4/2019 39/50
momento oportuno. Também o Avaliador não deve expor o Avaliado a situações de
constrangimento, com sucessivas intervenções. Para isso, o entendimento Avaliador X
Avaliado sobre as perguntas que serão aplicadas pelo Avaliado, sua abordagem e
evidências a serem coletadas devem ser previamente discutidos.
b. Uso apropriado das questões
Observar se o Avaliado utiliza as questões existentes no Protocolo para alcançar a
verificação das disposições normativas a que as mesmas se referem. Deve, ainda,
observar a visão crítica do Avaliado quanto a eventuais falhas no Protocolo que
devem ser detectadas antes de sua aplicação no provedor de serviços.
c. *Interação com o inspecionado (Habilidade em ouvir as argumentações; explicar e
responder a argumentação, embasadamente; esclarecer a informação recebida;
convencer a outra parte que as evidências são objetivas e consistentes)
Questão importante a ser avaliada.
Observar a capacidade de o Avaliado não consumir mais tempo do que o necessário
para expor seu questionamento, deixando sua contraparte em condições de discorrer
sobre o tema em análise. No entanto, frequentemente, é preciso agregar
esclarecimentos adicionais à pergunta do Protocolo de Inspeção de modo a eliminar
qualquer possibilidade de duplicidade de entendimento, facilitando a identificação da
evidência que deve ser apresentada.
Deve, ainda, ser observado a capacidade de o Avaliado convencer a contraparte sobre
eventuais divergências de entendimento sobre a pertinência e adequabilidade das
evidências apresentadas, fundamentando adequadamente suas colocações,
especialmente, quando a evidência apresentada não for suficiente para que a resposta
seja julgada satisfatória.
d. *Habilidade para atingir o nível de consenso
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliado deve demonstrar sua habilidade e expertise em convencer a contraparte
quando do surgimento de discordâncias sobre a avaliação feita pelo Inspetor sobre
uma determinada questão do Protocolo. É comum a contraparte opor-se a um
julgamento desfavorável feito pelo INSPCEA, cabendo ao Inspetor, baseado nas
normas em vigor, esclarecer a fragilidade detectada, levando a contraparte a
reconhecer o equívoco no seu posicionamento e a pertinência da não-conformidade.
e. Habilidade para ter uma boa compreensão dos documentos utilizados e apresentados
O Avaliador deverá observar o correto entendimento do Avaliado sobre o uso de cada
uma das ferramentas do processo de inspeção e seu efetivo emprego nas fases de uma
inspeção.
f. *Habilidade para identificar as áreas afetas ao questionário
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliador deverá observar a capacidade do Avaliado em identificar as perguntas
aplicáveis à situação, existentes no Protocolo. É indesejável a utilização de perguntas
que não são aplicáveis, levando a contraparte a questionar o conhecimento do
Inspetor sobre a organização que está sendo inspecionada.
40/50 CIRINSP 121-4/2019
2.2 Uso das ferramentas e documentação
a. Uso de forma apropriada do questionário (seguindo as questões durante a inspeção,
exemplificando as evidências, completando os protocolos com informações relevantes)
O Avaliado deverá demonstrar o uso oportuno das informações disponíveis no
Protocolo e da legislação em vigor, incluindo as referências às disposições da ICA
121-10. Todas as afirmações de um INSPCEA, devem ser fundamentadas.
b. Habilidade em usar o computador e o software usado na inspeção.
Quando for feita a utilização de computadores, deve ser observado o conhecimento e
a habilidade com editores de texto eletrônicos.
c. Uso do Gerenciador Eletrônico
Deve ser observado o conhecimento e a habilidade no uso do Vigilante (sistema
informatizado das inspeções).
2.3 Reportes (Clareza, Consistência, Objetividade, Qualidade)
a. *Habilidade para identificar as evidências
Questão importante a ser avaliada.
Observar a expertise do Avaliado na identificação das deficiências da organização
inspecionada que resultam em não-conformidades, detectadas através da análise das
evidências coletadas.
b. *Habilidade para escrever as evidências
Questão importante a ser avaliada.
Observar a correção gramatical e a clareza dos textos elaborados pelo Avaliado. Para
tanto, o Avaliador deverá atribuir ao Avaliado a redação de Fichas de Não-
Conformidades. No caso de TPT para Chefe de Equipe, o Avaliado deverá preparar a
minuta do Relatório de Inspeção.
c. *Habilidade para relatar, com o questionário, as evidências relevantes e as recomendações
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliador deverá observar o uso que o Avaliado faz do Protocolo de Inspeção
como auxílio na elaboração das Fichas de Não-Conformidades, mediante utilização
das perguntas formuladas, nos exemplos de evidências e/ou nas referências
normativas.
Adicionalmente, deverá também ser observado e estimulado o exercício da crítica pelo
Avaliado, mediante preenchimento de sua Ficha de Críticas da Inspeção, com o relato
das deficiências que julga existir no processo de inspeção, incluindo suas ferramentas.
2.4 Habilidade na Comunicação
a. *Habilidade para interagir com o ambiente regional (sensibilidade para as diferenças
culturais, diplomacia, tato, julgamento, etc.).
Questão importante a ser avaliada.
CIRINSP 121-4/2019 41/50
Observar a forma como se porta o Avaliado, de acordo com o ambiente em que se
encontra. É indispensável a formalidade no trato com a contraparte, enquanto no
exercício da função de Inspetor. Há que se ter em conta as características da
organização, seus componentes e a necessária cortesia na relação com o inspecionado.
b. *Habilidade para usar as técnicas de comunicação (ouvir sem interromper, clareza nas
intervenções, evitar conflitos em situações gerais)
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliador deve estar atento à habilidade do Avaliado de bem utilizar as técnicas que
auxiliam na comunicação com a contraparte. Eventuais intervenções do Avaliador
sobre as ações do Avaliado deverão ser feitas em particular, sem a presença da
contraparte.
c. Habilidade para concatenar as idéias no momento da apresentação.
Questão importante a ser avaliada.
No caso do TPT para Chefe de Equipe, o Avaliador deverá orientar o Avaliado
exercitar a apresentação para Equipe de Inspeção para poder avaliá-lo. As
apresentações reais para a organização inspecionada deverão continuar a serem feitas
pelo Chefe de Equipe. No caso de TPT para Inspetor de uma dada área, o Avaliador
deve inferir a habilidade do Avaliado em apresentações, observando seu
comportamento e suas práticas durante as entrevistas com a contraparte.
3. ATRIBUTOS PESSOAIS
a. *Ética na condução (sinceridade, integridade, confidencialidade, discrição)
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliador, ao final da fase de Inspeção Local, deverá manifestar-se sobre a condita
ética do Avaliado durante a avaliação. O respeito profissional, pela competência da
organização inspecionada, e o cuidado no tratamento de assuntos sigilosos ou sensíveis
devem ser observados.
b. *Amistosidade com imparcialidade
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliador deverá observar a habilidade do Avaliado em conjugar o estabelecimento de
uma relação de cortesia com a contraparte, sem comprometimento de suas avaliações.
c. *Honestidade e firmeza
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliado deve ser observado quanto à sua honestidade de propósito e seu compromisso
com a verdade dos fatos, expondo toda e qualquer discrepância em relação às normas
vigentes.
d. *Objetividade
Questão importante a ser avaliada.
42/50 CIRINSP 121-4/2019
O Avaliado deverá ter domínio das ferramentas preconizadas e total submissão aos
Princípios do processo de inspeção, atuando incessantemente com foco nas metas
estabelecidas.
e. *Observador
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliador deverá verificar a habilidade de o Avaliado saber extrair durante a Inspeção
Local todas as informações e dados possíveis para o julgamento das diferentes questões do
Protocolo de Inspeção.
f. Aberto a outras idéias
O Avaliador deverá ressaltar ao Avaliado e reorientá-lo quando necessário, sobre a
importância de se considerar todas as possibilidades que envolvem as questões, não
adotando um comportamento inflexível, baseado em idéias pré-concebidas. É preciso estar
sempre atento às possibilidades de que as críticas e diferentes posicionamentos pode
proporcionar ajustes no processo de inspeção e nas normas do sistema.
g. *Bom senso
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliado deve ser observado quanto à sua capacidade em discernir o que pode e o que
não pode ser feito em sua atividade durante uma inspeção. O INSPCEA deve demonstrar a
capacidade de tomar decisões considerando todos os fatores envolvidos e os riscos
decorrentes de suas decisões, estando consciente de que sua decisão pode afetar
negativamente a segurança operacional ou impor desnecessário ônus ao inspecionado. O
bom senso está, também, intimamente ligado ao Princípio da Razoabilidade.
h. *Analítico, lógico e consistente
Questão importante a ser avaliada.
O Avaliador deverá observar a capacidade de análise do Avaliado, especialmente no uso
das evidências coletadas e na atuação diante situações imprevistas, baseando suas ações e
conclusões em documentos formais, com uso racional dos meios e ferramentas disponíveis.
4. TRABALHO EM GRUPO
a. *Trabalho em equipe (Interação com outros membros, trocas de pontos de vista,
contribuição para o trabalho em equipe, cooperação, colaboração e comunicação
com outros membros do grupo)
É essencial que o Avaliado reconheça a importância do trabalho coordenado da Equipe de
Inspeção e na unicidade dos INSPCEA na busca dos objetivos da inspeção, com base nos
mesmos princípios e com obediência à liderança do Chefe de Equipe.
b. *Participação nas reuniões e “briefings”
Na Reunião de Coordenação Inicial e na Reunião de Coordenação Final, bem como nas
demais reuniões de trabalho da Equipe de Inspeção, o Avaliado deve ser estimulado e
observado quant
CIRINSP 121-4/2019 43/50
o à sua ativa participação, sempre observando a liderança do Chefe de Equipe.
c. *Habilidades para trabalhar sob “stress” e prazos
O Avaliador deverá observar a habilidade do Avaliado em lidar com situações de potencial
conflito com as contrapartes e nas relações com a Equipe de Inspeção, além de orientar
suas ações de forma a cumprir com o planejamento estabelecido. Diferentes situações
podem onerar o tempo na fase de Inspeção Local e o INSPCEA deve estar atento àquelas
que possam comprometer o objetivo de verificar da forma mais abrangente possível a
atuação do provedor de serviços.
d. *Habilidade em sua performance como integrante de uma equipe (sinergia)
O Avaliado deve ser observado quanto à sua capacidade em atuar de forma coordenada
para o objetivo comum da Equipe de Inspeção, privilegiando o valor do conjunto
representado pela Equipe de Inspeção. A participação do Avaliado não deve restringir-se
ao cumprimento das tarefas que lhe forem atribuídas mas, também, em sua ativa
participação na colaboração do atendimento dos objetivos de cada Inspetor e de toda a
equipe.
Parte III - RECOMENDAÇÕES DO AVALIADOR DO TPT
Nesta Parte do Formulário do TPT são lançados as recomendações do Avaliador do TPT, bem
como registrada a interação entre Avaliador e Avaliado, mediante assinaturas.
1. Recomendações do Avaliador do TPT:
O Avaliador deverá marcar a opção que sintetiza o resultado de sua avaliação global sobre
o Avaliado. Não poderá ser feita a marcação de mais de uma opção.
2. Áreas nas quais necessita de treinamento adicional
No espaço correspondente, o Avaliador deverá registrar, se aplicável, em que área (ou
aspectos) é recomendável prover treinamento adicional ao Avaliado. O Avaliador somente
deverá preencher este campo caso não tenha feito a marcação da opção “Qualificado a ser
Inspetor”.
3. Avaliador do TPT:
Neste campo o Avaliador deverá sintetizar seu parecer final sobre o Avaliado e confirmar a
realização do “debriefing” com o Avaliado.
Deve, ainda, ser o Formulário assinado pelo Avaliador e pelo Avaliado, após o seu
preenchimento completo.
44/50 CIRINSP 121-4/2019
Parte IV – DELIBERAÇÃO DA ASOCEA
1. Coordenador do TPT:
O Coordenador do TPT é o Chefe da Assessoria de Doutrina e Capacitação da ASOCEA,
que efetuará os registros pertinentes no formulário de acordo com a deliberação do
Conselho de Inspetores.
2. Decisão do Chefe da ASOCEA
Campo destinado à manifestação final do Chefe da ASOCEA, após pareceres do Avaliador
e do Coordenador do TPT.
CIRINSP 121-4/2019 45/50
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
TREINAMENTO NO POSTO DE TRABALHO (TPT)
Avaliador do TPT :
Avaliado:
Local Inspecionado:
Período da Inspeção:
O propósito do TPT é fornecer uma perspectiva aos Inspetores, através de um
treinamento prático, de como se processa a inspeção e um aperfeiçoamento na
identificação de não-conformidades, bem como na confecção de suas recomendações e
conclusões.
Este formulário está dividido em 4 partes:
- Parte I: Lista de verificação para ser utilizada como referência, a fim de garantir uma
harmonização do treinamento fornecido com a inspeção efetiva;
- Parte II: Formulário de avaliação a ser preenchido pelo avaliador do TPT;
- ParteIII: Recomendações do avaliador e do coordenador do TPT; e
- Parte IV: Parecer do Chefe da ASOCEA
A Parte II, que versa a respeito da performance do avaliado, deverá ser preenchida pelo
avaliador do TPT, utilizando as seguintes orientações:
- Colocar um X na coluna “S” se a avaliação for satisfatória;
- Colocar um X na coluna “N” se a avaliação for não satisfatória;
- Utilizar a coluna de comentários para indicar alguma observação relevante;
- O item marcado com asterisco é considerado muito importante; qualquer item deste
marcado com “N” poderá desqualificar o avaliado para a obtenção da habilitação
como INSPCEA;
- O grau “N” poderá indicar a necessidade de um treinamento adicional ou a realização de
novo TPT, compulsando, neste caso, na coluna de “comentários”, as ações recomendadas
(treinamento adicional, avaliação em próxima atividade, revisão das instruções, etc);
- Indicar na coluna de “comentários”, ou na Parte III, as áreas onde o avaliado do TPT foi
além dos padrões exigidos.
O avaliado TPT deverá demonstrar que o nível de conhecimento, habilidade, perícia, atributos
pessoais e trabalho em equipe são adequados para atingir o objetivo da missão de inspeção.
Ao final da inspeção, é essencial que o avaliador forneça ao avaliado TPT uma explanação sobre
seu desempenho, que deverá conter:
- Performance geral durante a inspeção;
- Progresso durante a inspeção;
- Aspectos satisfatórios, que não comprometem a avaliação, mas que podem ser
aperfeiçoados; e
- Deficiências identificadas.
As questões que não forem aplicáveis ao TPT devem ser indicadas pela marcação “NA” no
campo “Comentários”.
46/50 CIRINSP 121-4/2019
Parte I – TREINAMENTO NO POSTO DE TRABALHO (TPT) CHECKLIST
Item A ser revisado com o Avaliado TPT Visto
1 Assuntos Administrativos Gerais do TPT
a. Explicação geral sobre a condução do TPT
b. Acesso às informações – utilização de “Websites”
c. Rever o conteúdo da Missão e as ferramentas utilizadas pelo Inspetor
2 Gerenciador Eletrônico da Inspeção – Sistema Vigilante
a. Aplicação do Protocolo
b. Abertura de uma Não Conformidade
c. Preenchimento e impressão de uma Ficha de Não Conformidade
d. Inserção de uma evidência de uma Ficha de Não Conformidade
e. Preenchimento e impressão do Relatório de Inspeção (Chefe de Equipe)
f. Preenchimento de uma Ficha de Crítica
g. Validação do Plano de Ações Corretivas (PAC) anterior
h. Resolver problemas
3 Questionário
a. Processo de Inspeção:
- Generalidades
- Planejamento
- Ferramentas da Inspeção: documentações pertinentes, modelos operacionais,
reportes, etc.
b. Trabalho da Equipe (Participação na abertura, encerramento e reuniões de
coordenação)
c. Condução da Inspeção:
- Preparação da Inspeção – usando os protocolos e questionários
- Abertura
- Condução – Inspeção e técnica
- Encerramento
d. Visita na Organização
e. Preparação das Fichas de Não-Conformidades e do Relatório de Inspeção:
- Evidências da inspeção e recomendação
- Relatório final de inspeção
4 Outros Comentários
CIRINSP 121-4/2019 47/50
Parte II – AVALIAÇÃO
Item Avaliação Comentários
1. CONHECIMENTO, EXPERIÊNCIA S N
a. Conhecimento dos Anexos da OACI e
documentos afins do SISCEAB
b. *Experiência na área do SISCEAB
c. Conhecimentos gerais nas práticas do SISCEAB
d. *Bom conhecimento na implementação de
sistemas, processos e procedimentos na área
do SISCEAB
2. HABILIDADES S N
2.1. Aplicação das técnicas de inspeção
a. *Maneira como questiona
b. Uso apropriado das questões
c. *Interação com o inspecionado (Habilidade em
ouvir as argumentações; explicar e responder a
argumentação, embasadamente; esclarecer a
informação recebida; convencer a outra parte que as evidências são objetivas e consistentes)
d. *Habilidade para atingir o nível de consenso
e. Habilidade para ter uma boa compreensão dos documentos utilizados e apresentados
f. *Habilidade para identificar as áreas afetas ao
questionário
2.2. Uso das ferramentas e documentação
a. Uso de forma apropriada do questionário
(seguindo as questões durante a inspeção,
exemplificando as evidências, completando os protocolos com informações relevantes)
b. Habilidade em usar o computador e o software usado na inspeção.
c. Uso do Gerenciador Eletrônico – Sistema Vigilante
2.3. Reportes (Clareza, Consistência, Objetividade,
Qualidade)
a. *Habilidade para identificar as evidências
b. *Habilidade para escrever as evidências
c. *Habilidade para relatar, com o questionário,
as evidências relevantes e as recomendações
48/50 CIRINSP 121-4/2019
Continuação da Parte II – AVALIAÇÃO
Item Avaliação Comentários
2.4. Habilidade na Comunicação
a. *Habilidade para interagir com o ambiente
regional (sensibilidade para as diferenças
culturais, diplomacia, tato, julgamento, etc.).
b. *Habilidade para usar as técnicas de
comunicação (ouvir sem interromper, clareza
nas intervenções, evitar conflitos em situações gerais)
c. Habilidade para concatenar as idéias no
momento da apresentação.
3. ATRIBUTOS PESSOAIS S N
a.*Ética na condução (sinceridade, integridade,
confidencialidade, discrição)
b.* Amistosidade com imparcialidade
c.*Honestidade e firmeza
d.*Objetividade
e.*Observador
f.Aberto a outras idéias
g.*Bom senso
h.*Analítico, lógico e consistente
4. TRABALHO EM GRUPO S N
a. * Trabalho em equipe (Interação com outros
membros, trocas de pontos de vista,
contribuição para o trabalho em equipe,
cooperação, colaboração e comunicação com outros membros do grupo)
b. *Participação nas reuniões e “briefings”
c. *Habilidades para trabalhar sob “stress” e prazos
d. *Habilidade em sua performance como integrante de uma equipe (sinergia)
CIRINSP 121-4/2019 49/50
Parte III - RECOMENDAÇÕES DO AVALIADOR
1. Recomendações do Avaliador do
TPT:
□ Qualificado a ser Inspetor
□ Necessita de TPT adicional
(especificar as áreas de deficiências
baseado na avaliação da Parte II)
□ Necessita de um treinamento
adicional antes da próxima inspeção
(especificar as áreas de deficiências
baseado na avaliação da Parte II)
□ Não deverá ser utilizado como
Inspetor (especificar as áreas de
deficiências baseado na avaliação da
Parte II)
2. Áreas nas quais necessita de treinamento
adicional:
3. AVALIADOR DO TPT:
Observações:
O TPT foi realizado e, ao final, foi realizado o debriefing acerca do desempenho do Avalaido,
suas deficiências e apresentadas as observações para o seu aperfeiçoamento? □ Sim □
Não
Assinaturas: Data: / /
Avaliador do TPT Avaliado
50/50 CIRINSP 121-4/2019
1 PARTE IV – DELIBERAÇÃO DA ASOCEA
1 PARECER DO COORDENADOR DO TPT:
Observações:
Assinatura: _______________________________ Data: : / /
Coordenador do TPT
2. DECISÃO DO CHEFE DA ASOCEA:
□ Deverá ser aprovado como Inspetor.
□ Deverá ser agendado um TPT adicional.
□ Deverá ser fornecido um treinamento adicional antes do próximo TPT.
□ Não deverá ser aprovado para Inspetor.
Observações:
Assinatura: _____________________________ Data: : / /
Chefe da ASOCEA