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MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO 1 / 42 Economia Brasileira, Economia Brasileira, Agenda de Agenda de Investimentos e os Investimentos e os Bancos de Bancos de Desenvolvimento Desenvolvimento Ana Teresa Holanda de Albuquerque Ana Teresa Holanda de Albuquerque Fortaleza, maio de 2010

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MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO

1 / 42

Economia Brasileira, Economia Brasileira, Agenda de Agenda de

Investimentos e os Investimentos e os Bancos de Bancos de

DesenvolvimentoDesenvolvimentoAna Teresa Holanda de AlbuquerqueAna Teresa Holanda de Albuquerque

Fortaleza, maio de 2010

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AgendaAgenda

I – Economia brasileira

II – Investimentos

III – Bancos de Desenvolvimento

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De 2003 a 2009, a economia cresceu 3,8% aa em média e acumulou expansão de 27,6%. No último trimestre de 2008, a crise internacional interrompeu temporariamente essa trajetória, que foi retomada a partir do 2º trimestre de 2009 e deverá superar os 5,0% em 2010.

Crescimento Real do PIB (% aa)

2,2

3,4

0,00,3

1,3

2,7

1,1

5,7

3,2

4,0

6,1

5,2

-0,2

4,2 4,35,1

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*

(*) PLOA 2010Fonte: IBGE Elaboração: ASSEC/MP.

média 2003-20093,6% aa

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A crise atingiu mais fortemente a indústria, a partir de outubro de 2008. Porém, como resultado das medidas adotadas, a indústria mostrou recuperação ao longo de 2009. E, em março de 2010, já havia recuperado o nível pré-crise.

130,6

130,8

100

105

110

115

120

125

130

135

mar 08 jun 08 set 08 dez 08 mar 09 jun 09 set 09 dez 09 mar 10

Fonte: IBGE Elaboração:ASSEC/MP.

Brasil: Produção Industrial (c/ aj. sazonal)

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O impacto da crise nas vendas do varejo foi menos acentuado, devido à expansão da massa salarial e do crédito às pessoas físicas. O volume de vendas, em fevereiro de 2010, já estava 11,6% acima do nível pré-crise.

Vendas no Varejo (c/ aj. sazonal)

167,4

150,0

135

140

145

150

155

160

165

170

fev 08 mai 08 ago 08 nov 08 fev 09 mai 09 ago 09 nov 09 fev 10

Fonte: IBGE Elaboração:ASSEC/MP.

11,6%

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O desemprego, após sofrer o efeito da crise no início de 2009, retomou a trajetória de queda e atingiu 7,6% em março de 2010, a menor taxa da série para esse mês.

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Com o reaquecimento da economia, a geração de emprego formal, em março de 2010, já alcançou 1,7 milhão de novos postos de trabalho em 12 meses, superando o recorde de empregos em 2007 (1,6 milhão).

645

1.523

1.254 1.229

1.617

1.452

995

1.710

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 *

Criação Líquida de Emprego Formal(mil postos)

* Acumulado em 12 meses até mar/2010.Fonte: MTE. Elaboração: ASSEC/MP.

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A economia brasileira se recuperou rapidamente e a sociedade sofreu impacto menor que a de outros países. PIB das Principais Economias Emergentes:

Var.% 4.trim / 3.trim 2009 (c/aj.saz.) anualizada

15,415,3

11,510,5

10,09,6

8,48,4

6,35,9

3,73,5

3,21,0

0,7-2,0

-4,6

MalásiaTailândia

PeruRússiaChina

IndonésiaBrasil

MéxicoMédiaChile

ColômbiaFilipinas

África do SulArgentina

Coréia do SulÍndia

Venezuela

Fonte: IBGE; BC dos Países; JPMorgan. Elabolação: ASSEC/MP.

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Mesmo com a desvalorização cambial devido à crise internacional, a inflação permaneceu sob controle, próxima do centro da meta (4,5%). A política monetária mais restritiva está sendo aplicada em 2010 para coibir a persistência da alta da inflação nos próximos meses.

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Com a recuperação da economia brasileira, aumentou o fluxo de capitais, elevando as Reservas Internacionais e reduzindo o endividamento externo líquido.

Reservas Internacionais (US$ bilhões; fim de período)

020406080

100120140160180200220240260

abr 02 abr 03 abr 04 abr 05 abr 06 abr 07 abr 08 abr 09 abr 10

020406080100120140160180200220240260

Conceito Liquidez InternacionalConceito Caixa

Fonte: BCB.

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O quadro atual permite concluir que:

• O Brasil sai da crise financeira internacional fortalecido, consolidando os ganhos conquistados pela política econômica mantida no últimos anos.

• Temos uma economia estabilizada, previsível, com inflação baixa, dívida pública decrescente e elevadas reservas internacionais. Assim, o governo retomou sua capacidade de investir na área social e na infraestrutura do País.

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II - Investimentos

- PAC (1 e 2)

- Pré-Sal

- Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016

- Habitação e Saneamento

- Minha Casa, Minha Vida

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Resultados do PAC 2007-2010

Fonte: Presidência da República

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Fonte: Presidência da República

PAC 2: 2011-2014

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Pré-Sal•Nos próximos anos, o Brasil produzirá apenas nas áreas

já concedidas do Pré-Sal quase o mesmo volume produzido atualmente no País.

•A exploração criará demanda significativa de longo prazo para os fornecedores de bens e serviços, que estão sendo atendidos com financiamentos do BNDES.

219

582

1.336

1.815

2013 2015 2017 2020

Fonte: Petrobras Elaboração: Assec/MP.

Estimativa de Produção no Pré-Sal concedido (mil barris por dia)

período

3,22,4

6,8

1,2

4,0

0,4 0,1

Plataformas Navegação deApoio Marítimo

Petroleiros Estaleiros

Fonte: BNDES Elaboração: Assec/ MP.

contratadas/aprovadas em análise/enquadradas

BNDES: Projetos no Setor de Petróleo e Gás (R$ bilhões)

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Copa e Olimpíada: Investimentos

Copa do Mundo 2014

Governo Federal (CAIXA)

Governo Federal (BNDES)

Governo Estadual

Governo Municipal

Outros Total

Total 6.436 4.927 4.011 1.465 333 17.172

Participação 37% 29% 23% 9% 2% 100%

Fonte: CGU Elaboração: Assec/MP.

Olimpíadas 2016

Setor PúblicoComitê

OrganizadorTotal

Total11.882 637 12.518

Participação 95% 5% 100%

Fonte: CGU Elaboração: Assec/MP.

Investimentos (R$ milhões)Fonte

Fonte

Investimentos (R$ milhões)

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(*) preliminar abrilFonte: Caixa Econômica Federal e Ministério das Cidades.

Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV)

MetaQuantidade

(em mil unidades)

Valor Total (R$ milhões)

(em mil unidades)

Até R$1.395 166,2 7.775,3 400,0 41,5%De R$1.395 a R$2.790 85,4 6.770,9 400,0 21,4%De R$2.790 a R$4.650 23,9 2.559,3 200,0 12,0%

275,5 17.105,5 1.000,0 27,6%- -

Até R$1.395 204,2 9.075,3 400,0 51,0%De R$1.395 a R$2.790 99,0 6.890,8 400,0 24,7%De R$2.790 a R$4.650 37,7 2.925,8 200,0 18,9%

340,9 18.892,0 1.000,0 34,1%Até R$1.395

De R$1.395 a R$2.790

De R$2.790 a R$4.650

* Dados Preliminares. Posição em 12/03/2010. Montante acumulado desde o lançamento do programa.

Brasil (2009)

Total Brasil - 2009

LocalPúblico Alvo

(Faixa de Renda)

Contratação total% de

cumprimento da meta

Brasil (2010*)

Total Brasil - 2010*

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III – Bancos de desenvolvimento

- Atuação dos Bancos e agências de fomento

- Ações de fomento

- Ampliação do crédito

- Setores prioritários

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Atuação dos bancos nacionais de desenvolvimento:•Papel tradicional: prover financiamento de longo prazo em projetos de infra-estrutura que gerem externalidades positivas, e que não encontrem acesso ao credito no setor financeiro privado.

•Novo papel: atividades complementares às dos bancos comerciais privados:

Capitais de curto prazo para agricultura e às exportações

Atuação junto às Pequenas e Médias Empresas: elaboração de projetos menores, criação de fundos de equity e de venture capital, participação em fundos de garantia para empréstimos às PMEs, assistência técnica.

Desenvolvimento de mercado financeiro e de capitais

Atuação anti-cíclica, de forma a reduzir a reação pró-cíclica às recessões pelos bancos privados

Desenvolvimento de infra-estrutura para integração entre países vizinhos; estreitar relacionamento com outros BDs para facilitar o impacto regional de suas atividades e as estratégias comuns.

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•Novo papel: atividades complementares às dos bancos comerciais privados:

Facilitadores nos projetos de PPPs na area de infra-estrutura (elaboração de projetos, expertise, relacionamento com investidores, outros bancos comerciais e governo, financiamento do projeto)

Prover acesso aos serviços financeiros pelos grupos de baixa renda

Incentivar setores que têm externalidades positivas, como educação e habitação

Atuação dos bancos nacionais de desenvolvimento:

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Atuação dos bancos nacionais de desenvolvimento:•Como atuar no mercado financeiro de forma complementar?

Identificar lacunas no mercado, em conjunto com os setores beneficiários, evitando distorções (substituição do papel do setor privado)

Utilizar ferramentas que melhor reduzam os riscos enfrentados pelos investidores nesses projetos (considerar regulação ambiental, flutuações cambiais, política fiscal)

Utilizar ferramentas de inovação financeira (equities, venture capital, risk capital, microfinanças) para atingir esses mercados

Desenvolver recursos humanos, utilizar avanços tecnológicos disponíveis

Esforço para disseminar a informação sobre os resultados entre os beneficiários (governo, comunidade) no processo de desenvolvimento dos projetos

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Como balancear viabilidade comercial com metas de desenvolvimento? Condições necessárias:

Estrutura de governança adequada:

Correição, responsabilidade, transparência, inclusive em sua relação com o governo. Subsídios governamentais devem ser explicitados.

Conselho de administração independente, bem informado, com membros dos setores público e privado.

Adoção de códigos de conduta (CA, empregados e fornecedores)

Atuação dos bancos nacionais de desenvolvimento:

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Como balancear viabilidade comercial com metas de desenvolvimento? Condições necessárias:

Mensuração adequada dos riscos dos projetos

A especialização e complexidade de sua atuação exige corpo técnico altamente treinado, renovação constante do conhecimento em áreas relacionadas com a gestão de ativos e passivos, gestão de riscos e utilização de novos instrumentos financeiros

Regulação e supervisão: adoção de práticas financeiras aceitas internacionalmente (princípios de Basiléia); mensuração adequada dos custos

Atuação dos bancos nacionais de desenvolvimento:

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Como balancear viabilidade comercial com metas de desenvolvimento? Condições necessárias:

Desenvolvimento de tecnologias e inovação de seus instrumentos financeiros

Capacidade de identificar oportunidade de negócios, na busca de atividades complementares que gerem retorno de capital

Atuação dos bancos nacionais de desenvolvimento:

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Agências de Desenvolvimento

• No Brasil, a União e os Estados através de suas instituições financeiras (bancos de desenvolvimento e agências de fomento estaduais) procuram complementar a oferta de recursos necessários ao financiamento de programas e projetos de desenvolvimento econômico e social.

• Para a União, o BNDES, os bancos de desenvolvimento regional – BNB e BASA – , a CEF (habitação e saneamento) e o Banco do Brasil (setor rural) tem como papel prover credito a regiões, setores ou grupos econômicos específicos que demandam apoio e recursos financeiros para se desenvolverem.

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Ações de fomento

106,7139,1

175,9209,5

246,1287,2

380,6

453,4

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010(*) excluindo Rural e Comércio (**) programado.Fonte: Dest/SE/MP Elaboração:Assec/MP

Financiamentos das Instituições Federais* (R$ bilhões de 2009)

30,4%19,1%

26,4%

32,5%

16,7%17,5%

19,1%

**

As instituições públicas tiveram um papel importante durante a crise, suprindo a falta de crédito.Essa atividade, de forma complementar já vem sendo observada ao longo dos últimos 6 anos, quando a oferta de crédito voltada para a indústria, habitação e investimentos cresceu 23% ao ano.

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Créditos do Sistema Financeiro (Participação %)

Com a redução da oferta de crédito privado, os bancos públicos supriram o volume necessário para evitar a paralisação da economia. Assim, a participação dos setor público que era de 34,2% do total do SFN em 2008 passou para 41,6% em mar/2010.

Ampliação do crédito e combate à crise

15

20

25

30

35

40

45

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*

Publicos Privados

(*) Acum. 12 meses até março/2010Fonte: BCB Elaboração: Assec/MP.

15

20

25

30

35

40

45

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010*

Estrangeiros

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Ampliação do crédito e redução do déficit habitacional

3,3 2,46,4 5,2 6,5

11,7

38,734,2

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010(*) programado.Fonte: Dest/SE/MP Elaboração:Assec/MP

Financiamentos para Habitação (Caixa)(R$ bilhões de 2009)

*

No setor de Habitação, além dos mecanismos específicos para ao setor privado, a Caixa elevou significativamente o financiamento para o setor passando de uma média de R$ 4,7 bi entre 2003 e 2007 para R$ 36,4 bi entre 2009 e 2010, atendendo particularmente os segmentos de menor renda que estão inseridos no Programa Minha Casa, Minha Vida.

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Ampliação do Acesso ao Crédito

O Programa de Microcrédito Produtivo Orientado (Crediamigo) tem se mostrado uma experiência de sucesso no Brasil e exemplo para outros países na oferta de crédito para a população de menor renda. Em 2009, os valores desembolsados pelo programa na economia nordestina atingiram R$ 1,5 bilhão e sua carteira de empréstimos cresceu 39% no ano. Crediamigo

(R$ milhões correntes)

197287

368441

548640

794

1.088

1.499

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Fonte: BNB Elaboração: Assec/MP.

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Redução das Desigualdades Regionais

4,7

7,2

11,7 11,4

14,716,3

14,5

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010(*) programado.Fonte: Dest/SE/MP Elaboração:Assec/MP

Financiamentos para Região Norte e Nordeste: Basa e BNB (R$ bilhões de 2009)

*

As instituições financeiras públicas têm um importante papel na busca por um desenvolvimento mais equilibrado das regiões do País. Dessa forma, as regiões Norte e Nordeste tiveram um acréscimo de 28% a.a. nos recursos voltados para os setores industriais, habitação e de investimentos entre 2004 e 2009.

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InfraestruturaO PAC (1 e 2) sistematizou os investimentos necessários para o crescimento econômico do País de forma sustentável. E o BNDES tem sido o principal instrumento para viabilizar os investimentos em infraestrutura. Suas aplicações passaram da média de R$ 17,7 bi entre 2003-2006 para R$ 33,7 bi entre 2007-2008 e atingiram R$ 50,3 bi em 2009.

13,5

19,7 18,8

29,4

38,1

50,353,2

18,9

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 *

(*) acumulado em 12 meses até março/2010. Fonte: BNDES Elaboração:Assec/MP.

Financiamento para Infraestrutura ( BNDES)(R$ bilhões de 2009)

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Dentre os ações promovidas pelo governo e implantadas pelo BNDES está o Programa Sustentação do Investimento (PSI) criado em 2009 para financiar os segmentos de bens de capital, inovação e exportações, com prazos maiores de amortização e de carência para utilização dos recursos.

Em apenas seis meses, a carteira do PSI chegou a R$ 37,1 bilhões, com montantes significativos de financiamentos à exportação para a fabricação e comercialização de máquinas e equipamentos, sendo que 83% da carteira de 2009 já foi desembolsado.

Sustentabilidade do Investimento

20,6

8,7

0,3

7,5

Bens de Capital Exportação Inovação

Fonte: BNDES Elaboração: Assec/MP.

Exportação Inovação

Programa de Sustentação do Investimento (R$ bilhões)

Ônibus/Caminhões

Demais Setores

Total da Carteira em 2009:R$ 37,1 bilhões

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BNDES: Investimentos Previstos para 2010-2013 Investimentos por Setores

2005-2008 2010-2013 % % a.a.

Indústria (petróleo e gás e mercado interno)

344 488 42,0 7,3

Infraestrutura (energia elétrica) 199 274 37,3 6,5

Total 543 762 40,3 7,0Fonte: BNDES

Investimentos e Determinantes

2005-2008 2010-2013 % % a.a.Petróleo e gás 201 307 52,7 8,8Mercado Interno * 111 149 33,6 6,0Mercado Externo ** 98 99 1,5 0,3Orçamento Fiscal e Pol. Públicas *** 133 207 55,6 9,2Total 543 762 40,3 7,0

* Automotivo, Eletroeletrônica e Petroquímica

** Siderúrgia, Papel e Celulose, Extrativa Mineral

*** Energia Elétrica, Saneamento, Ferrovia, Rodovia e Portos.Fonte: BNDES

R$ bilhão crescimentoSetores

Fatores DeterminantesR$ bilhão crescimento

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Obrigado!