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Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

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Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Descentralizaçãopolítico-administrativa

Participação popular

Primazia da responsabilidadedo Estado

Centralidade na família

Governo Federal: coordena e normatizaEstados e Municípios: coordenam e executamprogramas = comando único em cadaesfera de governo

Organizações representativas: formulaçãoda política e controle das ações em todosos níveis.

Na condução da PAS em cada esfera degoverno

Para a concepção e implementação dosserviços, programas, projetos e benefícios

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Os Serviços Socioassistenciais implicam na produção de ações continuadas e por tempo indeterminado voltados à proteção social da população usuária da rede de

assistência social.

A Proteção Social deve garantir: segurança de sobrevivência (de rendimento e de autonomia); de acolhida; de convívio ou vivência familiar.

A Proteção Social se organiza: por serviços nos níveis de complexidade (Proteção Social Básica e Especial de Média e Alta complexidade), tendo o território como base.

A Proteção Social, como ação da Assistência Social pressupõem:• padrões de qualidade em seus serviços;

• modelo democrático, descentralizado e participativo;• transversalidade e integração das Políticas Sociais.

PROTEPROTEÇÇÃO SOCIALÃO SOCIAL

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

PROTEÇÃO SOCIAL / SEGURANÇASNecessidades naturais e sociais

AlimentaAlimentaççãoãoVestuVestuááriorio

AbrigoAbrigoSEGURANSEGURANÇÇA DE ACOLHIDAA DE ACOLHIDA

ConvConvíívio social/familiarvio social/familiar SEGURANSEGURANÇÇA DE CONVIVÊNCIAA DE CONVIVÊNCIA

SobrevivênciaSobrevivência SEGURANSEGURANÇÇA DE RENDIMENTOA DE RENDIMENTO

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR

A A formulaformulaççãoão destadesta polpolííticatica éé pautadapautada nasnas

necessidadesnecessidades dasdas famfamííliaslias e dos e dos indivindivííduosduos queque a a

compõemcompõem.

Família: pessoas que se acham unidas por laços

consangüíneos, afetivos e, ou de solidariedade.

Superou-se a referência de tempo e de lugar para a

compreensão do conceito de família.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

A A ênfaseênfase dada centralidadecentralidade dada famfamíílialia e a e a

superasuperaççãoão dada focalizafocalizaççãoão, no , no âmbitoâmbito dada polpolííticatica

de de AssistênciaAssistência Social, Social, repousarepousa no no pressupostopressuposto de de

queque parapara a a famfamíílialia prevenirprevenir, , protegerproteger, , promoverpromover e e

incluirincluir seusseus membrosmembros éé necessnecessááriorio, , emem primeiroprimeiro

lugarlugar, , garantirgarantir condicondiççõesões de de sustentabilidadesustentabilidade parapara

taltal. .

MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

RiscosPerdasRupturas

PSE – Alta Complexidade

PSE – Média Complexidade

Proteção Social Básica

Articulação: PSB, PSE de Média Complexidade e PSE de Alta Complexidade

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PROTEPROTEÇÇÃO SOCIAL ESPECIALÃO SOCIAL ESPECIAL

Segundo a PNAS/2004: “a Proteção Social Especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco

pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas,

situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras”.

Requer acompanhamento individual, sistemático e monitorado e estreita interface com o sistema de garantia de direitos;

MÉDIA COMPLEXIDADE: atendimento às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. Envolve o Centro de

Referência Especializado da Assistência Social – CREAS.

ALTA COMPLEXIDADE: garante proteção integral para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em situação de ameaça, necessitando ser retirados de

seu núcleo familiar e, ou, comunitário.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

ObjetivosObjetivos::

Identificar, monitorar e reduzir a incidência de riscos, violações e segregações;

Oferecer atenção socioassistencial a famílias e indivíduos em situação de contigência, com direitos ameaçados ou violados e vínculos familiares fragilizados ou rompidos;

Fortalecer / reconstruir vínculos e potencializar a autonomia;

Favorecer o potencial da família/indivíduos para o enfrentamento de situações adversas;

Contribuir para o resgate de direitos ameaçados ou violados;

Desenvolver ações para a defesa de pessoas com direitos violados e para a redução da infringência de direitos humanos e sociais.

PROTEPROTEÇÇÃO SOCIAL ESPECIALÃO SOCIAL ESPECIAL

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Famílias e indivíduos que se encontrem em:

a) situação de risco pessoal e social:

● abandono● violência física ou psicológica● abuso ou exploração sexual● cumprimento de medidas socioeducativas● situação de rua● trabalho infantil● outras

b) situação de contingência, necessitando de cuidados especializados – deficiência ou processo de envelhecimento

PÚBLICO PSE

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Estratégias de ação com centralidade na família:

empoderamento e alcance de maior grau de autonomiasuperação de situações adversasreconstrução de suas relaçõesfortalecimento dos vínculos familiares e das redes sociais de apoiogarantia de seus direitos sociais e de condições dignas de sobrevivênciaarticulação com as demais Políticas Públicas, Sistema de Justiça, SGD

e PSB

É preciso reconhecer que a família apresenta capacidade de enfretar adversidades, construir novas possibilidades, soluções e formas de relacionamento, a partir do acesso às políticas públicas.

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MÉDIA COMPLEXIDADE

Famílias e indivíduos:

CompõemCompõem a PSE de Ma PSE de Méédia dia Complexidade:Complexidade:

CREASSERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE MÉDIA COMPLEXIDADE

PETI

ALTA COMPLEXIDADE

Famílias e indivíduos em situação de:

••CompõemCompõem a PSE de Alta a PSE de Alta ComplexidadeComplexidade::

SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO

PROTEPROTEÇÇÃO SOCIAL ESPECIALÃO SOCIAL ESPECIAL

em situação de contingência;

com direitos violados.

inseridos no núcleo familiar.

risco, necessitando de atendimento fora de seu núcleo de origem

abandono, sem referência familiar

afastados do convívio com o núcleo familiar

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PROTEPROTEÇÇÃO SOCIAL ESPECIALÃO SOCIAL ESPECIALDE MDE MÉÉDIA COMPLEXIDADEDIA COMPLEXIDADE

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MÉDIA COMPLEXIDADE

Antes de 2004:

Programa Programa SentinelaSentinela

✔ Convênios;✔ 314 municípios

com co-financiamento;

PortariaNº 878/2001.

A partir da Implementação do SUAS:

CREASCREAS

✔ “Reestruturação” do antigo Sentinela✔ Ação Continuada✔ Expansão do Co-financiamento✔ Ampliação dos Serviços

Portaria 440/2005: Piso Fixo de Média Complexidade;Cobertura de Atendimento: 1109 municípios em 933

CREAS (891 locais e 42 regionais - 176 vinculados)Critério de priorização: Matriz Intersetorial e

Demandas EmergenciaisGuia de Orientações – Versão Preliminar

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CREASO que é?

Unidade pública estatal e pólo de referência da PSE de MédiaComplexidade;

Coordena e opera a referência e a contra-referência com a rede de serviços socioassistenciais, demais políticas públicas e SGD;

Oferta orientação e apoio especializados e continuados a indivíduos e famílias com direitos violados.

Tem a família como foco de suas ações, na perspectiva de potencializar sua capacidade de proteção e socialização de seus membros.

MMÉÉDIA COMPLEXIDADEDIA COMPLEXIDADEApoio à família, com o fortalecimento dos vínculos, preservação da convivência familiar e comunitária e prevenção de agravamentos e da institucionalização.

CREASCREAS

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PPúúblicoblico ReferenciadoReferenciado no CREASno CREAS

■ Famílias com crianças e adolescentes em situação de: abuso e exploração sexual, violência doméstica, mendicância, “medida protetiva”, dentreoutras;

■ Famílias inseridas no PETI, com dificuldades no cumprimento das condicionalidades;

■ Adolescentes em cumprimento de medida sócio-educativa de LA e PSCo e suas famílias;

■ Adolescentes e jovens após cumprimento de medida sócio-educativa privativa de liberdade e suas famílias, quando necessário apoio para a reinserção familiar e comunitária.

CREASCREAS

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CREAS

Serviço de Proteção Social Social a Criança e Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e Suas Famílias;

Serviço de Proteção Social aos Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas;

Serviço de Proteção Social Especial a Indivíduos e Famílias

Perspectiva de Ampliação: pessoa idosa e mulheres vítimas de violência.

Busca ativa;

Acolhida;

Diagnóstico da Situação;

Plano de Atendimento;

Acompanhamento Psicossocial;

Articulação Intersetorial

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MÉDIA COMPLEXIDADE : CREAS – ArticulaçõesFAMÍLIAS COM SITUAÇÕES DE:

VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR- Violência física- Violência Sexual- Violência Psicológica- Negligência Grave

ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL

ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI

OUTRAS FORMAS DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS

SITUAÇÕES CO-RELACIONADAS:

- Transtorno mental, dependência de álcool e outras drogas

- Ciclos transgeracionais de violência / negligência na família

- Desenraizamento familiar e social: Falta de rede familiar e comunitária de apoio

- Fragilização dos vínculos comunitários do adolescente em conflito com a lei, vítimas de exploração sexual e suas famílias, etc. (escola e demais equipamentos)

- Exclusão do mundo do trabalho e demanda por inclusão em projetos de geração de trabalho e renda

- Acolhimento temporário

articulação intersetorial

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Saúde

CREAS

Sistema deJustiça

C. Tutelar

CRAS

Educação

Abrigos

Trabalho

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CREAS - ABRANGÊNCIALocal ou regional, de acordo com:

porte, nível de gestão e demanda dos municípios;incidência e complexidade das situações de risco e violação de direitos.

CREAS REGIONAL Nos casos em que: i. a demanda do município não justificar a

implementação local;ii. o município, devido ao seu porte ou nível

de gestão, não tenha condições de gestão individual de um serviço em seu território.

CREASCREAS

CREAS LOCAL

CREAS REGIONAL

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CREAS CREAS -- ComposiComposiçção da Equipe Profissionalão da Equipe Profissional

Fonte: NOB/RHFonte: NOB/RH

11Advogado

21Auxiliares Administrativos

42Prof. Abordagem21Psicólogo21Assitente Social11Coordenador

Municípios em Gestão Plena e Serviços

Regionais – 80 Famílias referenciadas

Municípios em Gestão Inicial e Básica –

50 Famílias referenciadas

Profissional

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CREAS REGIONAL CREAS REGIONAL -- ImplementaImplementaççãoãomapeamento dos municípios, das demandas e da rede; porte dos municípios e distâncias;recursos para comunicação e mobilidade; dimensão territorial e densidade populacional;história e cultura; peculiaridades da região: áreas de fronteira; turismo, proximidade de

rodovias, etc.desenho de regionalização do órgão gestor estadual; definição de metodologia de funcionamento;recursos humanos, infra-estrutura, equipamentos e outros materiais necessários para o atendimento.articulação Interinstitucional e Intersetorial;Monitoramento e avaliação do processo de implementação.

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Municípios em Gestão Plena ou que possuam o Serviço de forma Regionalizada

- Serviço de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes

- Serviço de Orientação e Apoio Especializado a Famílias com crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social

- Serviço de Orientação e Acompanhamento a Adolescentes em Cumprimento de Medida Sócio-Educativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade.

Oferta de ServiOferta de Serviçço no CREASo no CREAS

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As medidas socioeducativas possuem uma natureza sócio-pedagógica condicionada à garantia de direitos fundamentais e ao desenvolvimento de ações que visem àformação para o exercício da cidadania, quais sejam:

I – advertênciaII – obrigação de reparar o danoIII - prestação de serviço à comunidadeIV – liberdade assistidaV – inserção em regime de semiliberdadeVI – internação em estabelecimento educacionalVII – qualquer uma das previstas no art.101, I a VI

Medidas previstas no Art. 112 da LEI NMedidas previstas no Art. 112 da LEI Nºº 8.069/908.069/90

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SINASE SINASE -- Sistema Nacional de AtendimentoSistema Nacional de AtendimentoSocioeducativoSocioeducativo

O SINASE é um subsistema dentro do Sistema de Garantia de Direitos (SGD) que rege a política de proteção social e de justiça compreendendo aqui o atendimento ao adolescente em conflito com a lei desde o processo de apuração, até a aplicação e a execução de medida socioeducativa. O SINASE se comunica e sofre interferência dos demais

subsistemas internos ao Sistema de Garantia de Direitos (tais como Saúde, Educação, Assistência Social, Justiça e Segurança Pública).

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SUAS

Sistema Nacional de Atendimento Sócio-Educativo

SINASE

Sistema Único de Saúde

Sistema Único da Assistência Social(em construção)

SUSSistema Educacional

Sistema de Justiça SUAS

Sistema Nacional de Atendimento Sócio-Educativo

SINASE

Sistema Único de Saúde

Sistema Único da Assistência Social(em construção)

SUSSistema Educacional

Sistema de Justiça

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Princípios e Diretrizes do SINASE

• Marco legal em normativas internacionais de direitos humanos considerando o adolescente como sujeito de direitos, em condição peculiar de desenvolvimento;

• Respeito à diversidade étnico-racial, gênero e orientação sexual;• Garantia de atendimento especializado para adolescentes com

deficiência e em sofrimento psíquico;• Afirmação da natureza pedagógica e sancionatória da medida

socioeducativa;• Primazia das medidas socioeducativas em meio aberto;• Reordenamento das unidades mediante parâmetros pedagógicos e

arquitetônicos;• A intersetorialidade e a articulação em rede;• A definição das competências e responsabilidades nos três níveis de

governo: co-financiamento;• A participação dos Conselhos: definição das políticas públicas e controle

social.

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Gestão do Sistema Socioeducativo nos Estados:

Sob Gestão N° de SecretariasAssistência Social 15Outros 12Dados dezembro 2007

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IniciativasIniciativas previstasprevistas emem 2006/20072006/2007

• Comissão Intersetorial de Acompanhameno da Implementação do SINASE: 12 Ministérios e 2 Conselhos com participação do CONGEMAS e FONSEAS

• Encaminhamento do PL de Execução das Medidas Socioeducativas ao Congresso Nacional

• Elaboração do Guia para a Implementação de Projetos de Atendimento Socioeducativo emMeio Aberto nos municipios

• Agenda Social de Cidadania e Direitos Humanos –Criança e Adolescente

• Grupo de Trabalho Intersetorial para propor mecanismos de articulação da gestão e financiamento das medidas socioeducativas

• Realização de levantamento da gestão e financimento das medidas socioeducativas nos 26 Estados e no Distrito Federal

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CREAS CREAS -- PRPRÓÓXIMOS PASSOSXIMOS PASSOS

Fortalecimento dos CREAS e ampliação do co-financiamento:

• AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO: VIOLAÇÃO DE DIREITOS DE PESSOAS IDOSAS E MULHERES (VIOLÊNCIA E TRÁFICO)

Articulação com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres: Definição de Metodologia de Atendimento no CREAS e Centro de Referência (SPM); Definição de áreas de cobertura, orçamento e fluxo para o atendimento. Termo de Cooperação – MDS e SPM;

• REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS: LANÇAMENTO DE NOVA VERSÃO DO GUIA; Revisão da Portaria Nº 440/2005

• Aprimoramento da relação SINASE / SUAS: MUNICIPALIZAÇÃO DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO ABERTO.

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OUTROS SERVIOUTROS SERVIÇÇOS DE MOS DE MÉÉDIA COMPLEXIDADEDIA COMPLEXIDADE

DEMAIS POLÍTICASPÚBLICAS

Pessoa com Deficiência e Pessoa com Deficiência e Pessoa IdosaPessoa Idosa

Centro DiaCentro DiaServiServiçço de Habilitao de Habilitaçção e Reabilitaão e Reabilitaççãoão

ReabilitaReabilitaçção na Comunidadeão na ComunidadeAtendimento DomiciliarAtendimento Domiciliar

Melhoria da Qualidade de VidaMelhoria da Qualidade de VidaPotencializaPotencializaççãoão da Autonomiada Autonomia

Apoio Apoio àà famfamíília lia PreservaPreservaçção de Vão de Víínculosnculos

PrevenPrevençção da Institucionalizaão da Institucionalizaççãoão

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Proteção Social Especial de Média Complexidade inclui a oferta dos seguintesserviços para Pessoas com Deficiência:

- Habilitação e Reabilitação:

Serviços socioassistenciais que visam desenvolver capacidades adaptativas para a vida diária e prática: aquisição de habilidades, potencialização da capacidade de comunicação, socialização e locomoção independente.

- Reabilitação na comunidade:

Serviço socioassistencial destinado a pessoas com deficiência e sua família naprópria comunidade de origem, com ações especializadas de apoio e orientação, com foco na qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão na vidacomunitária. Este serviço é desenvolvido com o apoio de equipesmultiprofissionais, em espaços sociais inseridos na comunidade, que atendam àsnormas de acessibilidade.

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- Atendimento em Centro-dia (inclui pessoas idosas):Atendimento oferecido no período diurno a pessoas idosas e com deficiência, emsituação de vulnerabilidade social, que possuam limitações para a realização de Atividades para a Vida Diária (AVD), cujos cuidados não possam ser dispensados no domicílio ou em outros serviços da rede. Visa a preservação do convívio familiar e comunitário, a potencialização da autonomia e a melhoria da qualidade de vida.

-- Atendimento Domiciliar:-Atenção domiciliar às pessoas com deficiência e/ou idosas e suas famílias com exigência de cuidados especiais. Oportuniza a permanência da pessoa em sua própria residência, com melhor qualidade de vida, e orienta a família a utilizar novas maneiras de lidar com a deficiência ou com dificuldades e limitações impostas pela velhice. Contribui para o fortalecimento dos vínculos familiares e com a vizinhança para evitar a institucionalização e melhorar a qualidade de vida.

Proteção Social Especial de Média Complexidade inclui a oferta dos seguintesserviços para Pessoas com Deficiência:

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PROTEPROTEÇÇÃO SOCIAL ESPECIALÃO SOCIAL ESPECIALDE ALTA COMPLEXIDADEDE ALTA COMPLEXIDADE

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ProteProteççãoão

Social Social EspecialEspecial

Alta Alta ComplexidadeComplexidade

Serviços de atendimento às famílias e aos indivíduos que se encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos, necessitando de acolhimento provisório, fora de seu núcleo de origem:

- idosos;- jovens; - crianças e adolescentes;- população em situação de rua;- mulheres vitimizadas;- outros.

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ALTA COMPLEXIDADEALTA COMPLEXIDADEOs serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade devem:

1) afiançar acolhimento e desenvolver atenção especializada, visando: - a reconstrução dos vínculos familiares e comunitários;- a conquista de maior grau de autonomia e independência

individual/familiar e social; - a reinserção familiar.

2) garantir a convivência familiar e comunitária dos seus usuários, sendo vedadas práticas segregacionistas e restritivas de liberdade, devendo estar adaptadas para receber usuários com deficiência.

3) ser condizentes com as legislações relacionadas: Estatuto da Criança e do Adolescente; PNCFC; Estatuto do Idoso; Política Nacional de Assistência Social; e outras.

O funcionamento de tais serviços é definido segundo as especificidades das demandas e do ciclo de vida dos beneficiários.

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Vínculos familiares e comunitários podem estar fragilizados ou

rompidos

SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO

Abrigo Institucional para pequenos gruposCasa-larCasa de PassagemFamília AcolhedoraRepúblicaAlbergue

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Abrigo Institucional

Serviços continuados de proteção social especial de alta complexidade que oferecem acolhida, cuidado e espaço de socialização e desenvolvimento, oferecendo atendimento especializado a pessoas em situação de abandono ou risco pessoal / social, necessitando de atendimento fora do núcleo familiar de origem (mulheres vitimizadas, idosos, crianças e adolescentes, mulheres com crianças, dentre outros).

CARACTERÍSTICAS:

• Funcionam com moradia temporária• Devem, portanto, contar com acompanhamento técnico profissional, visando a integração aoconvívio familiar e a potencialização da autonomia, prepararando os indivíduos para o processogradativo de desligamento;• O abrigo deve garantir o atendimento personalizado e em pequenos grupos.

Recomenda-se que o abrigo institucional atenda um pequeno grupo de, no máximo, 20 usuários.

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Casa-Lar

Modalidade de atendimento que oferece acolhimento em residência para pequenos grupos (criançase adolescentes, idosos, adultos com deficiência) com cuidador(es) residente(s) no local, devidamentequalificados e acompanhados.

CARACTERÍSTICAS:

Esse tipo de atendimento visa proporcionar ambiente acolhedor, com rotina mais próxima de um ambiente familiar e maior participação na vida comunitária;

Arquitetura semelhante à de uma residência privada, deve receber supervisão técnica de uma equipede profissionais, e localizar-se em áreas residenciais da cidade, seguindo o padrão sócio-econômicoda comunidade onde estiverem inseridas;

Seu funcionamento é definido segundo as demandas específicas do ciclo de vida dos beneficiáriosdevendo estar em consonância com as disposições das legislações e normativas específicas.

•Recomenda-se que cada casa-lar atenda um pequeno grupo de, no máximo, 10 usuários.

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Casas de Passagem

Equipamento de acolhida temporária, destinado ao atendimento de pessoas em situação de rua, abandono, risco, violação de direitos (crianças, adolescentes, migrantes, dentre outros).

CARACTERÍSTICAS

Oferecem espaço de acolhida inicial ou emergencial, durante período de realização de diagnósticoda situação;

Possibilitam que, após o diagnóstico e definição de qual serviço melhor atende às demandasidentificadas, as pessoas sejam encaminhadas para outros equipamentos da rede de proteçãosocial. A recepção e o atendimento costumam ser ininterruptos, tendo como característica maiorfluxo e uma rotatividade de pessoas acolhidas.Podem ser organizadas para o atendimento à determinadas faixas etárias (crianças e adolescentes, população em situação de rua e outros).

Recomenda-se que a casa de passagem atenda a um pequeno grupo de, no máximo, 20 usuários.

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Equipe de referência para atendimento direto em abrigos parapequenos grupos de crianças/adolescentes e idosos (casa de

passagem, casa-lar e abrigo institucional)

• Coordenador - nível superior ou médio1 profissional referenciado para até 20 usuários acolhidos em, no máximo, 2 equipamentos• Cuidador - nível médio e qualificação específica1 profissional para até 10 usuários, por turno.A quantidade de cuidador por usuário deverá ser aumentada quando houver usuários quedemandem atenção específica (com deficiência, com necessidades específicas de saúde, idadeinferior a um ano, pessoa idosa com Grau de Dependência II ou III, dentre outros).Para tanto, deverá ser adotada a seguinte relação:a) 1 cuidador para cada 8 usuários, quando houver 1 usuário com demandas específicas;b) 1 cuidador para cada 6 usuários, quando houver 2 ou mais usuários com demandas específicas.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

• Auxiliar de Cuidador - nível fundamental e qualificação específica1 profissional para até 10 usuários, por turno. A quantidade de cuidador por usuário deverá ser aumentada quando houver usuários que demandem atenção específica (com deficiência, com necessidades específicas de saúde, pessoas soropositivas, idade inferior a um ano, pessoa idosacom Grau de Dependência II ou III, dentre outros).Para tanto, deverá ser adotada a seguinte relação:a) 1 auxiliar de cuidador para cada 8 usuários, quando houver 1 usuário com demandas específicas;b) 1 auxiliar de cuidador para cada 6 usuários, quando houver 2 ou mais usuários com demandasespecíficas.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Equipe de Referência para atendimento psicossocial, vinculada ao órgão gestor:

• Assistente Social1 profissional para atendimento a, no máximo, 20usuários acolhidos em até dois equipamentos da alta complexidade para pequenos grupos.

• Psicólogo1 profissional para atendimento a, no máximo, 20usuários acolhidos em até dois equipamentos da alta complexidade para pequenos grupos.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

República

Modalidade de atendimento que oferece proteção, apoio e condições de moradia subsidiada a gruposde jovens ou adultos, idosos ou adultos com deficiência, em situação de abandono.

CARACTERÍSTICAS

A república representa um estágio no processo de construção da autonomia pessoal, importanterecurso para o desenvolvimento da auto-sustentabilidade e independência, até o alcance daautonomia e desligamento;

• Possui tempo de permanência limitado;• As despesas com alimentação e higiene pessoal/ambiental são cotizadas pelos moradores quedefinem, adquirem e preparam, em cozinha coletiva, os alimentos a serem consumidos;

• A república pode ser viabilizada em sistema de autogestão ou co-gestão, onde os custos da locaçãoe tarifas públicas são subsidiados, contando com o assessoramento de profissional habilitado nagestão coletiva da moradia: regras de convívio, atividades domésticas cotidianas, gerenciamento dasdespesas.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Equipe de Referência para atendimento psicossocial em República, vinculada ao órgão gestor• Coordenadornível superior 1 profissional referenciado para até 20 usuários

• Assistente Social - nível superior 1 profissional para atendimento a, no máximo, 20 usuáriosem até dois equipamentos.

• Psicólogo - nível superior 1 profissional para atendimento a, no máximo, 20 usuáriosem até dois equipamentos.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

Serviço de Família Acolhedora

Serviço que organiza o acolhimento de indivíduos em situação de abandono ou risco pessoal / social (crianças e adolescentes, idosos, dentre outros) na residência de famílias acolhedoras. Para tanto, a metodologia de funcionamento prevê:

i. mobilização, cadastramento, seleção, capacitação, acompanhamento e supervisão das famíliasacolhedoras;

ii. acompanhamento psicossocial das famílias de origem, com vistas à reintegração familiar, quandofor o caso; e,

iii. articulação com a rede serviços e, quando se aplicar, com a autoridade judiciária.

Podem ser destinados ao acolhimento de crianças e adolescentes sob medida protetiva, idosos, pessoas com deficiência, dentre outros. Recomenda-se que cada família acolhedora acolhaapenas um usuário por vez. No caso de criança ou adolescente, esse número poderá ser ampliado quando se tratar de grupo de irmãos.

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Serviços de Família Acolhedora

Equipe de Referência para atendimento psicossocial, vinculada ao órgão gestor:

Coordenadornível superior1 profissional referenciado para até 45 usuários acolhidos.• Assistente Social 1 profissional para acompanhamento de até 15 famílias acolhedoras e atendimento a até 15 famíliasde origem dos usuários atendidos nesta modalidade.• Psicólogo1 profissional para acompanhamento de até 15 famílias acolhedoras e atendimento a até 15 famíliasde origem dos usuários atendidos nesta modalidade.

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Albergue

Serviços continuados destinados a adultos (inclusive idosos, pessoas com deficiência, migrantes e refugiados) que se encontram em situação de rua ou abandono.

Oferecem condições para que as pessoas possam repousar e restabelecer-se. Por meio de acompanhamento profissional devem trabalhar de modo articulado com os demais serviços darede, visando o resgate de vínculos familiares e comunitários ou a construção de novas referências, bem como a conquista de autonomia para a vida independente. Crianças e adolescentes podem ser atendidos quando estiverem acompanhados de parentes adultos e/ouresponsáveis.

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Abrigo para Pessoas Idosas (ILPI)

Configuram-se como instituições de caráter residencial, destinada ao acolhimento coletivo de pessoas idosas, devendo oferecer atendimento personalizado e em pequenos grupos quepropicie:

i. potencialização da autonomia para a vida diária; fortalecimento/reconstrução de vínculosfamiliares e comunitário;

ii. acompanhamento sociofamiliar, tendo em vista a (re) inserção na família de origem, sempre quepossível;

iii. acesso aos serviços disponíveis na rede, em especial, os de saúde e educação, bem como àatividades culturais e de lazer, segundo a demanda e capacidade.

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CO-FINANCIAMENTO FEDERAL AO GDFServiços de Proteção Social Especial

Piso de Transição de Média Complexidade: R$ 52.862,95Piso Fixo de Média Complexidade: R$ 8.000,00Piso de Alta Complexidade I: R$ 13.356,25Piso de Alta Complexidade II (Pop. Rua): R$ 12.000,00

Total repassado pelo FNAS em 2007 ao GDF (Básica e Especial):R$ 5.900.210,04

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

EQUIPAMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADEEQUIPAMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE

Pessoas/Famílias

VínculosComunitários

Acolhimento

Acolhimento

Provisório

VínculosFamiliares

✔ Garantia de Direitos

✔ Articulação Intersetorial: SGD, Saúde, Educação, Trabalho, Habitação, etc.

Desligamento

Autonomia

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

DOS SERVIDOS SERVIÇÇOS DE ACOLHIMENTOOS DE ACOLHIMENTO

AdequaAdequaççãoão ààs normativas e legislas normativas e legislaçções vigentesões vigentes(PNAS, ECA, Estatuto do Idoso):

I – atendimento personalizado e em pequenos grupos;II – adequação da infra-estrutura (acessibilidade e adequação às demandas do ciclo de vida); III - trabalho pela garantia do direito à convivência familiar e comunitária, com vistas ao fortalecimento de vínculos e reinserção familiar e comunitária;III – aprimoramento da articulação com a rede local;IV – aprimoramento da articulação com o Sistema de Garantia de Direitos;V - potencialização da autonomia e processo de desligamento gradativo;V – RH: equipe técnica e profissionais para cuidados diretos em número suficiente e capacitados (NOB/RH); VI – Espaços privados e preservação da história de vida / identidade;VII – Proximidade do local de origem.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social

ProteProteççãoão

Social Social EspecialEspecial

Alta Alta ComplexidadeComplexidade

Pessoa IdosaPessoa Idosa

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO PARA PESSOA IDOSA

– Pessoas Idosas com mais de 60 anos no Brasil: (Camarano, 2005).

De 4,1% da população em 1940 para 8,6% em 2000 (14.536.029);

Deverão representar 14,2% da população em 2020 (30.875.665).

Serão 21.842.247 pessoas idosas com mais de 65 anos.

A família é a principal cuidadora.1% vive em serviços de acolhimento.

O impacto do envelhecimento vai aumentar de forma significativa a organização da sociedade e da família e as políticas sociais.

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ProteProteççãoão

Social Social EspecialEspecial

Alta Alta ComplexidadeComplexidade

Pessoa IdosaPessoa Idosa

SERVIÇO DE ACOLHIMENTO PARA PESSOA IDOSA

Estatuto do Idoso

Art. 49. As entidades que desenvolvam programas de institucionalização de longa permanência adotarão os seguintes princípios:I - preservação dos vínculos familiares;II - atendimento personalizado e em pequenos grupos;III- manutenção do idoso na mesma instituição, salvo em caso de força maior;IV – participação do idoso nas atividades comunitárias, de caráter interno e externo;V – observância dos direitos e garantia dos idosos;VI – preservação da identidade do idoso e oferecimento de ambiente de respeito e dignidade;

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REORDENAMENTO DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO - PESSOA IDOSA

Situação da RedeEstratégias Preventivas à Institucionalização• mapeamento e fortalecimento das ações preventivas à institucionalização; • levantamento de demandas.(CRAS, CREAS, Estratégia de Saúde da Família, Centro de Convivência, Centro-Dia, Promotoria de Defesa dos Direitos dos Idosos, etc.)

Serviços de Acolhimento: Mapeamento da situação e demandas• pessoas idosas institucionalizadas e serviços de acolhimento existentes: número e perfil dos usuários;• modalidades de atendimento existentes – casa-lar, abrigo institucional, república;• recursos humanos: acompanhamento técnico-profissional (equipe e cuidados diretos);• infra-estrutura: distribuição por dormitório, acessibilidade, adequação às demandas específicas do ciclo de vida, ambiente personalizado e individualizado;• trabalho articulado com a rede de serviços;• ações para o fortalecimento de vínculos e reinserção familiar e comunitária;• ações para a potencialização da autonomia, estímulo ao protagonismo e preservação de sua história de vida.

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SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO PARA PESSOA IDOSAAções em andamento

➢ Mapeamento da Situação nos municípios com mais de 100.000 habitantes: prevenção à institucionalização, serviços de acolhimento para pessoas idosas, reordenamento, reinserção familiar e comunitária - levantamento de demandas;

➢ Plano Decenal: Previsão nas metas (construção de parâmetros, qualificação do atendimento e reordenamento de serviços de acolhimento; implementação de serviço de acolhimento no domicílio; fortalecimento de estratégias preventivas; capacitação do RH; qualificação do atendimento)

➢ Portaria Nº 224 / 2007: recursos para reordenamento de serviços de acolhimento;

➢ CREAS: Perspectiva de ampliação do atendimento de pessoas idosas vítimas de violência.

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REORDENAMENTO DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

Mapeamento da Situação e dos Serviços Destinados ao Atendimento àPopulação em Situação de Rua – Identificação de demandas

• Número estimado de pessoas em situação de rua;• Rede de serviços destinado a esse segmento, características e demandas (abordagem de rua, espaço de recepção, serviços de convivência, serviços deacolhimento, projetos de geração de trabalho e renda, dentre outros);• Ações em rede para o atendimento articulado: assistência social, saúde, saúde mental, educação, trabalho e outras;• Ações para para o resgate da identidade pessoal e social, compossibilidade de reconstrução de vínculos familiares;• Estratégias em rede para a potencialização da autonomia, auto-sustentabilidade e reinserção social e comunitária.

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REORDENAMENTO DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTOPOPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

Serviços de Acolhimento - Mapeamento da situação e demandas

• Serviços de acolhimento existentes (modalidades existentes; número total de pessoas atendidas; demanda/proposta de reordenamento, visando a adequação para grupos menores;

• Recursos humanos: acompanhamento técnico-profissional (equipe e cuidados diretos);

• Infra-estrutura: distribuição por dormitório, acessibilidade, adequação às demandas específicas, espaços privados e ambiente personalizado e individualizado;

• Trabalho articulado com a rede de serviços para a potencialização da autonomia, protagonismo, auto-sustentabilidade e reinserção familiar e comunitária.

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AÇÕES EM ANDAMENTO

GTI POP Rua – Formulação da Política Nacional para População em Situação de Rua: construção de parâmetros para serviços de acolhimento.

Censo de população em situação de rua – Nov/2007: identificar, quantificar e caracterizar a população em situação de rua no país (municípios com mais de 300.000 habitantes e capitais, exceto BH, SP, Recife e Porto Alegre);

Portaria Nº 224 / 2007: recursos para reordenamento de serviços de acolhimento;

Plano Decenal: previsão nas metas (elaboração e implementação da Política Nacional para População em Situação de Rua, construção de parâmetros para o atendimento).

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MARCO LEGAL

“O abrigo constitui medida excepcional e provisória” . Art. 101 ECA

“A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do pátrio poder.” Art. 23 ECA

RedeRede de de AcolhimentoAcolhimento de de CrianCrianççasas e e AdolescentesAdolescentes

Contexto: CULTURA DE INSTITUCIONALIZAÇÃO

• Modelo tradicional: entidades de longa permanência, desqualificação das famílias, aceito socialmente como “solução para o problema das crianças pobres”:

- Não respeita a individualidade nem a história do usuário- Não se insere na comunidade, não preserva os laços familiares e comunitários - Revitimiza, ao invés de reparar; - Viola direitos, ao invés de proteger

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APOIO À FAMÍLIA: PREVENÇÃO DA INSTITUCIONALIZAÇÃO;

EXCEPCIONALIDADE E PROVISORIEDADE DO AFASTAMENTO DO CONVÍVIO FAMILIAR;

REORDENAMENTO DOS PROGRAMAS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL;

IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE FAMÍLIAS ACOLHEDORAS E “REPÚBLICAS”;

REINTEGRAÇÃO FAMILIAR

ADOÇÃO: EM CONSONÂNCIA COM O ECA E CENTRADA NO INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

FORTALECIMENTO DA AUTONOMIA DO ADOLESCENTE E DO JOVEM ADULTO

ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL

Plano Nacional Plano Nacional –– PRINCIPAIS ASPECTOSPRINCIPAIS ASPECTOS

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IV IV –– MobilizaMobilizaçção, Articulaão, Articulaçção e Participaão e Participaççãoão

•Estratégias de comunicação social para mobilização da sociedade (adoções necessárias, acolhimento familiar, direito à convivência familiar, controle social das políticas públicas, etc.) e afirmação de novos valores;

•Mobilização e articulação para a garantia da provisoriedade e excepcionalidade do Acolhimento Institucional ;

•Produção e divulgação de material de orientação e capacitação;

•Articulação e integração de ações entre as três esferas de Poder;

•Garantia de recursos para viabilização do Plano.

OPERACIONALIZAÇÃO DO PROGRAMA

•Mobilização, cadastramento, seleção, capacitação, acompanhamento e supervisão das famílias acolhedoras por uma equipe multiprofissional;• Acompanhamento psicossocial das famílias de origem, com vistas àreintegração familiar;• Articulação com a rede serviços, com a Justiça da Infância e da Juventude, CT e demais atores do Sistema de Garantia de Direitos;• Guarda Condicionada à Permanência da Família Acolhedora no Programa.

IMPLEMENTAIMPLEMENTAÇÇÃO DE PROGRAMAS DE FAMÃO DE PROGRAMAS DE FAMÍÍLIAS LIAS ACOLHEDORASACOLHEDORAS

Atendimento:

• individualizado, em ambiente familiar: maior razão adulto/criança;• participação na vida comunitária: relações comunitárias e utilização da rede de serviços; • preservação de vínculos com a família de origem.

NÃO deve ser confundido com adoção !!!

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COMISSÃO ESTADUAL/ MUNICIPALAtribuiçõesArticulação dos atores envolvidos; Diagnóstico da Situação; Elaboração de Plano Estadual / Local; Acompanhamento da implementação das ações;

Composição• Representação das várias áreas envolvidas:• Conselhos Setoriais (CEDCA, CMDCA, CEAS, CMAS, CES, CMS e outros); • Políticas Setoriais (Saúde, Assistência Social, Direitos Humanos, Educação, Habitação, etc.);• Sistema de Garantia de Direitos (Ministério Público, Justiça, Conselho Tutelar, etc.)• Sociedade civil organizada, Coordenadores e Profissionais de Serviços de Acolhimento, etc.

A Comissão Estadual deverá incentivar a constituição das comissões locais, apoiar a elaboração dos planos municipais e a implementação

das ações, consolidar informações em âmbito estadual e manter permanente articulação com a Comissão Nacional e as Comissões

Municipais;

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Diagnóstico da situação localMAPEAMENTO:i. dos serviços de apoio à família – (número,

características do serviço, localização, capacidade de atendimento, RH, lacunas na rede, etc.);

ii. das instâncias que compõem o Sistema de Garantia do Direitos - (quais são, caracteríticas e competências, infra-estrutura, localização, RH, se há lacunas, adequação da aplicação da medida protetiva de abrigo ao princípio da excepcionalidade, etc.);

iii. dos serviços de acolhimento - (número, modalidades, proposta político-pedagógica, capacidade de atendimento, adequação à legislação vigente, infra-estrutura, RH, etc.);

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Diagnóstico da situação localMAPEAMENTO:

iv. das crianças e adolescentes institucionalizados e suas famílias – número e perfil das crianças/adolescentes abrigados, motivo e tempo do abrigamento; situação familiar; existência de família extensa e redes sociais de apoio; situação jurídica (reintegração, destituição, adoção); principais dificuldades p/ reinserção familiar;

v. das ações em rede: reintegração familiar, potencialização da autonomia do adolescente/jovem em serviço de acolhimento; iniciativas de apoio a jovens egressos de abrigos; busca ativa de famílias adotivas p/ crianças e adolescentes de difícil colocação em adoção; apoio às famílias que adotam no período de adaptação; existência de cadastro estadual de adotandos e adotantes articulado com Cadastro Nacional (INFOADOTE);

vi. recursos financeiros: (atuais, necessários, fontes de recursos);

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IV IV –– MobilizaMobilizaçção, Articulaão, Articulaçção e Participaão e Participaççãoão

•Estratégias de comunicação social para mobilização da sociedade (adoções necessárias, acolhimento familiar, direito à convivência familiar, controle social das políticas públicas, etc.) e afirmação de novos valores;

•Mobilização e articulação para a garantia da provisoriedade e excepcionalidade do Acolhimento Institucional ;

•Produção e divulgação de material de orientação e capacitação;

•Articulação e integração de ações entre as três esferas de Poder;

•Garantia de recursos para viabilização do Plano.

• Atendimento humanizado e individualizado, em ambiente familiar;

• Maior razão adulto/criana: estimulação e contato físico;

• Relação privilegiada com o cuidador;

• Criança/adolescente participa do dia-a-dia da famlia, são inseridos em suas relações comunitárias e sociais;

• Ação enfocando tanto a criança/adolescente quanto sua família, favorecendo, inclusive, o vínculo afetivo e processo de reintegração;

• Reforça o papel da famlia de origem / contribui para a efetividade de sua função protetiva;

PROGRAMAS DE FAMPROGRAMAS DE FAMヘヘLIAS ACOLHEDORASLIAS ACOLHEDORAS

• Potencializaão da autonomia: construão do projeto de vida, qualificaão profissional, fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios;

• Desligamento gradativo do abrigo;

• Implementaão de repblicas para jovens egressos de abrigos, como transião do abrigo para a autonomia;

ATENATENÇÇÃO A ADOLESCENTES ABRIGADOS E JOVENS ÃO A ADOLESCENTES ABRIGADOS E JOVENS EGRESSOS DE ABRIGOSEGRESSOS DE ABRIGOS

ADOADOÇÇÃOÃO•• HHáá cultura de cultura de ““institucionalizainstitucionalizaççãoão”” no no DistritoDistrito Federal? Federal? •• As crianAs criançças e adolescentes do DF as e adolescentes do DF queque conseguem permanecer de conseguem permanecer de forma segura em seu ambiente familiar e comunitforma segura em seu ambiente familiar e comunitáário? rio? •• As famAs famíílias recebem suporte para o exerclias recebem suporte para o exercíício de sua funcio de sua funçção de ão de cuidado e protecuidado e proteçção de suas crianão de suas criançças e adolescentes? as e adolescentes? •• A medida protetiva de abrigo tem sido aplicada de forma pouco A medida protetiva de abrigo tem sido aplicada de forma pouco criteriosa, sem que outras alternativas tenham sido buscadas?criteriosa, sem que outras alternativas tenham sido buscadas?•• HHáá criancriançças/adolescentes esquecidos nos abrigos (sem as/adolescentes esquecidos nos abrigos (sem acompanhamento da Justiacompanhamento da Justiçça e sem investimento na reintegraa e sem investimento na reintegraçção ão familiar ou encaminhamento para adofamiliar ou encaminhamento para adoçção)? ão)? •• HHáá criancriançças/adolescentes institucionalizados no DF por situaas/adolescentes institucionalizados no DF por situaçção de ão de pobreza?pobreza?•• O atendimento tem sido reparador ou reO atendimento tem sido reparador ou re--vitimizador? vitimizador? •• Existe um cadastro estadual de adoExiste um cadastro estadual de adoçção e ão e ““busca ativabusca ativa”” de famde famíílias lias para crianpara criançças / adolescentes de difas / adolescentes de difíícil colocacil colocaçção?ão?•• HHáá recursos previstos no recursos previstos no ororççamentoamento do DF do DF parapara a implementaa implementaçção das ão das aaçções do Plano?ões do Plano?

QUESTÕES BÁSICAS

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