ministÉrio das finanÇas e da administraÇÃo … · desenvolvimento do orçamento das receitas...

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REPÚBLICA PORTUGUESA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Orçamento das receitas do Estado para o ano económico de 2009 (Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro, Lei n.º 10/2009, de 10 de Março e Decreto-Lei n.º 69-A/2009, de 24 de Março) LISBOA * 2009

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REPBLICA PORTUGUESA

MINISTRIO DAS FINANAS

E DA ADMINISTRAO PBLICA

Oramento das receitas do Estado

para o ano econmico de 2009

(Lei n. 64-A/2008, de 31 de Dezembro, Lei n. 10/2009, de 10 de Maro

e Decreto-Lei n. 69-A/2009, de 24 de Maro)

LISBOA * 2009

Desenvolvimento do oramento das receitas

para o ano econmico de 2009

DESENVOLVIMENTO DO ORAMENTO DAS RECEITAS

Desenvolvimento do oramento das receitas dos servios integrados para o ano econmico de 2009, conforme a Lei n. 64-A/2008, de 31 de Dezembro e Lei n. 10/2009, de 10 de Maro, com a indicao de observaes sobre cada um dos artigos de receita e sua avaliao oramental.

(Em euros)

MINISTRIO DAS FINANAS E DA ADMINISTRAO PBLICA

CAP- TU- LOS

GRU-POS

AR- TI-

GOS DESIGNAO DAS RECEITAS

IMPORTNCIAS EM EUROS OBSER-VAESPOR ARTIGOS POR GRUPOS POR

CAPTULOS

RECEITAS CORRENTES

01 IMPOSTOS DIRECTOS 01 Sobre o Rendimento 01 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) 9.330.000.000 1 02 Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC) 5.611.000.000 14.941.000.000 2 02 Outros 01 Imposto sobre as sucesses e doaes 2.580.000 3 06 Imposto do uso, porte e deteno de armas 5.339.932 4 07 Impostos abolidos 0 5 99 Impostos directos diversos 2.120.000 10.039.932 14.951.039.932 6

02 IMPOSTOS INDIRECTOS 01 Sobre o Consumo 01 Imposto sobre os produtos petrolferos e energticos (ISP) 2.561.000.000 7 02 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 13.373.000.000 8 03 Imposto Sobre Veculos (ISV) 982.000.000 9 04 Imposto de consumo sobre o tabaco (IT) 1.303.000.000 10 05 Imposto sobre o lcool e as bebidas alcolicas (IABA) 191.000.000 11 99 Impostos diversos sobre o consumo 0 18.410.000.000 12 02 Outros 01 Lotarias 19.024.817 13 02 Imposto do selo 1.852.000.000 14 03 Imposto do jogo 13.000.000 15 04 Imposto nico de circulao 129.912.000 16 05 Resultados da explorao de apostas mtuas 14.770.086 17 99 Impostos indirectos diversos 4.252.422 2.032.959.325 20.442.959.325 18

03

CONTRIBUIES PARA A SEGURANA SOCIAL, A CAIXA GERAL DE APOSENTAES E A ADSE

03 Caixa Geral de Aposentaes e ADSE 02 Comparticipaes para a ADSE 184.000.000 19 99 Outros 18.665.987 202.665.987 202.665.987 20

04 TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES 01 Taxas 01 Taxas de justia 17.788.000 21 02 Taxas de registo de notariado 200 22 03 Taxas de registo predial 62.706.000 23 04 Taxas de registo civil 30.000.000 24 05 Taxas de registo comercial 35.614.000 25 06 Taxas florestais 8.010.575 26 07 Taxas vincolas 46.400 27 08 Taxas moderadoras 723.878 28 09 Taxas sobre espectculos e divertimentos 1.366.000 29 10 Taxas sobre energia 13.148.079 30 11 Taxas sobre geologia e minas 6.017.403 31 12 Taxas sobre comercializao e abate de gado 85.000 32 13 Taxas de portos 8.000 33 14 Taxas sobre operaes de bolsa 0 34 15 Taxas sobre controlo metrolgico e de qualidade 4.893.486 35 16 Taxas sobre fiscalizao de actividades comerciais e industriais 28.126 36 17 Taxas sobre licenciamentos diversos concedidos a empresas 8.963.510 37 18 Taxas sobre o valor de adjudicao de obras pblicas 0 38 19 Adicionais 16.000 39 20 Emolumentos consulares 1.990.000 40 21 Portagens 0 41

22 Propinas 2.887.900 42

CAP- TU- LOS

GRU-POS

AR- TI-

GOS DESIGNAO DAS RECEITAS

IMPORTNCIAS EM EUROS OBSER-VAESPOR ARTIGOS POR GRUPOS POR

CAPTULOS

04 99 Taxas diversas 180.772.174 375.064.731 43 02 Multas e Outras Penalidades 01 Juros de mora 115.800.000 44 02 Juros compensatrios 43.900.000 45

03 Multas e coimas por infraces ao Cdigo da Estrada e restante

legislao 97.459.384 46 04 Coimas e penalidades por contra-ordenaes 142.301.296 47 99 Multas e penalidades diversas 6.256.703 405.717.383 780.782.114 48

05 RENDIMENTOS DA PROPRIEDADE 01 Juros - Sociedades e Quase-Sociedades No Financeiras 01 Pblicas 1.600.000 49 02 Privadas 160.000 1.760.000 50 02 Juros - Sociedades Financeiras 01 Bancos e outras instituies financeiras 684.080 51 02 Companhias de seguros e fundos de penses 0 684.080 52 03 Juros - Administraes Pblicas 01 Administrao central - Estado 6.731 53 02 Administrao central - Servios e fundos autnomos 0 54 03 Administrao regional 0 55 04 Administrao local - Continente 58.080 56 05 Administrao local - Regies Autnomas 0 57 06 Segurana social 0 64.811 58 04 Juros - Instituies Sem Fins Lucrativos 01 Juros - Instituies sem fins lucrativos 0 0 59 05 Juros - Famlias 01 Juros - Famlias 1.025.000 1.025.000 60 06 Juros - Resto do Mundo 01 Unio Europeia - Instituies 0 61 02 Unio Europeia - Pases membros 0 62 03 Pases terceiros e organizaes internacionais 6.897.982 6.897.982 63 07

Dividendos e Participaes nos Lucros de Sociedades e Quase-Sociedades No Financeiras

01 Dividendos e participaes nos lucros de sociedades e quase-

sociedades no financeiras 64 EP's - Remuneraes dos capitais estatutrios 5.079.000 Estabelecimentos fabris militares 0 Outras empresas pblicas 113.247.778 Empresas privadas 0 118.326.778 08

Dividendos e Participaes nos Lucros de Sociedades Financei-ras

01 Dividendos e participaes nos lucros de sociedades financeiras 65 Bancos e outras instituies financeiras 411.000.000 Companhias de seguros 0 411.000.000 09 Participaes nos Lucros de Administraes Pblicas 01 Participaes nos lucros de administraes pblicas 3.038.000 3.038.000 66 10 Rendas 01 Terrenos 67 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 Administraes pblicas 0 Administraes privadas - Empresas petrolferas 497.413 Exterior 0 Outros sectores 1.280.649 02 Activos no subsolo 0 68 03 Habitaes 506 69 04 Edifcios 0 70 05 Bens de domnio pblico 220 71 99 Outros 15.343 1.794.131 72 11 Activos Incorpreos 01 Activos incorpreos 0 0 544.590.782 73

06 TRANSFERNCIAS CORRENTES 01 Sociedades e Quase-Sociedades No Financeiras 01 Pblicas 0 74 02 Privadas 4.709.534 4.709.534 75

CAP- TU- LOS

GRU-POS

AR- TI-

GOS DESIGNAO DAS RECEITAS

IMPORTNCIAS EM EUROS OBSER-VAESPOR ARTIGOS POR GRUPOS POR

CAPTULOS

06 02 Sociedades Financeiras 01 Bancos e outras instituies financeiras 671.120 76 02 Companhias de seguros e fundos de penses 600 671.720 77 03 Administrao Central 01 Estado 1.061.993 78

02 Estado - Subsistema de proteco social de cidadania - Regime

de solidariedade 0 79

03 Estado - Subsistema de proteco social de cidadania - Aco

social 0 80

04 Estado - Subsistema de proteco famlia e polticas activas

de emprego e formao profissional 0 81 05 Estado - Participao portuguesa em projectos co-financiados 289.276 82 06 Estado - Participao comunitria em projectos co-financiados 4.232.831 83 07 Servios e fundos autnomos 731.440.093 84

08 Servios e fundos autnomos - Subsistema de proteco social

de cidadania - Aco social 0 85

09 Servios e fundos autnomos - Subsistema de proteco

famlia e polticas activas de emprego e formao profissional 0 86

10 Servios e fundos autnomos - Participao portuguesa em

projectos co-financiados 4.809.449 87

11 Servios e fundos autnomos - Participao comunitria em

projectos co-financiados 12.963.624 754.797.266 88 04 Administrao Regional 01 Regio Autnoma dos Aores 0 89 02 Regio Autnoma da Madeira 0 0 90 05 Administrao Local 01 Continente 35.645.500 91 02 Regio Autnoma dos Aores 0 92 03 Regio Autnoma da Madeira 0 35.645.500 93 06 Segurana social 01 Sistema de solidariedade e segurana social 62.640 94 02 Participao portuguesa em projectos co-financiados 2.139.013 95 03 Financiamento comunitrio em projectos co-financiados 46.414.695 96 04 Outras transferncias 37.032.516 85.648.864 97 07 Instituies Sem Fins Lucrativos 01 Instituies sem fins lucrativos 1.336.000 1.336.000 98 08 Famlias 01 Famlias 11.270.691 11.270.691 99 09 Resto do Mundo 01 Unio Europeia - Instituies 231.785.973 100

02 Unio Europeia - Instituies - Subsistema de proteco social

de cidadania 0 101

03 Unio Europeia - Instituies - Subsistema de proteco

famlia e polticas activas de emprego e formao profissional 108.000 102 04 Unio Europeia - Pases-Membros 499.663 103 05 Pases terceiros e organizaes internacionais 7.567.718 104

06 Pases terceiros e organizaes internacionais - Subsistema de

proteco social de cidadania 0 239.961.354 1.134.040.929 105

07 VENDA DE BENS E SERVIOS CORRENTES 01 Venda de Bens 01 Material de escritrio 30.366 106 02 Livros e documentao tcnica 1.479.475 107 03 Publicaes e impressos 17.623.125 108 04 Fardamentos e artigos pessoais 1.769.811 109 05 Bens inutilizados 281.006 110 06 Produtos agrcolas e pecurios 12.103.095 111 07 Produtos alimentares e bebidas 1.859.506 112 08 Mercadorias 144.487 113 09 Matrias de consumo 350 114 10 Desperdcios, resduos e refugos 51.438 115 11 Produtos acabados e intermdios 1.806.499 116 99 Outros 37.035.903 74.185.061 117 02 Servios 01 Aluguer de espaos e equipamentos 3.342.723 118 02 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria 2.264.681 119 03 Vistorias e ensaios 1.193.849 120

CAP- TU- LOS

GRU-POS

AR- TI-

GOS DESIGNAO DAS RECEITAS

IMPORTNCIAS EM EUROS OBSER-VAESPOR ARTIGOS POR GRUPOS POR

CAPTULOS

07 04 Servios de laboratrios 3.369.946 121 05 Actividades de sade 169.903.555 122 06 Reparaes 81.600 123 07 Alimentao e alojamento 20.645.036 124 08 Servios sociais, recreativos, culturais e desporto 1.053.585 125 99 Outros 259.162.629 461.017.604 126 03 Rendas 01 Habitaes 101.346 127 02 Edifcios 747.857 128 99 Outras 881.785 1.730.988 536.933.653 129

08 OUTRAS RECEITAS CORRENTES 01 Outras 01 Prmios, taxas por garantias de riscos e diferenas de cmbio 58.736.966 130 02 Produto da venda de valores desamoedados 0 131 03 Lucros de amoedao 4.500.000 132 99 Outras 13.549.496 76.786.462 76.786.462 133 Total das receitas correntes 38.669.799.184 RECEITAS DE CAPITAL

09 VENDA DE BENS DE INVESTIMENTO 01 Terrenos 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 134 02 Sociedades financeiras 0 135 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 33.990 136

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 137 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 138 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 139

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 140

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 141 09 Instituies sem fins lucrativos 0 142 10 Famlias 143 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 144

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 33.990 145

02 Habitaes 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 146 02 Sociedades financeiras 0 147 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 148

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 149 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 150 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 151

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 152

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 153 09 Instituies sem fins lucrativos 0 154 10 Famlias 840 155 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 156

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 840 157

03 Edifcios 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 130.000.000 158 02 Sociedades financeiras 0 159 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 65.131.582 160

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 161 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 162 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 163

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 164

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 165 09 Instituies sem fins lucrativos 0 166

CAP- TU- LOS

GRU-POS

AR- TI-

GOS DESIGNAO DAS RECEITAS

IMPORTNCIAS EM EUROS OBSER-VAESPOR ARTIGOS POR GRUPOS POR

CAPTULOS

09 10 Famlias 0 167 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 168

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 195.131.582 169

04 Outros Bens de Investimento 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 25.040 170 02 Sociedades financeiras 0 171 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 184.771.927 172

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 173 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 174 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 175

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 176

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 177 09 Instituies sem fins lucrativos 0 178 10 Famlias 16.570 179 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 180

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 184.813.537 379.979.949 181

10 TRANSFERNCIAS DE CAPITAL 01 Sociedades e Quase-Sociedades No Financeiras 01 Pblicas 0 182 02 Privadas 0 0 183 02 Sociedades Financeiras 01 Bancos e outras instituies financeiras 0 184 02 Companhias de seguros e fundos de penses 0 0 185 03 Administrao Central 01 Estado 0 186

02 Estado - Subsistema de proteco social de cidadania - Regime

de solidariedade 0 187

03 Estado - Subsistema de proteco social de cidadania - Aco

social 0 188

04 Estado - Consignao dos rendimentos do Estado para reservas

de capitalizao 0 189 05 Estado - Excedentes de execuo do Oramento do Estado 0 190 06 Estado - Participao portuguesa em projectos co-financiados 0 191 07 Estado - Participao comunitria em projectos co-financiados 800.120 192 08 Servios e fundos autnomos 5.664.588 193

09 Servios e fundos autnomos - Participao portuguesa em

projectos co-financiados 15.603.546 194

10 Servios e fundos autnomos - Participao comunitria em

projectos co-financiados 44.247.881 66.316.135 195 04 Administrao Regional 01 Regio Autnoma dos Aores 0 196 02 Regio Autnoma da Madeira 0 0 197 05 Administrao Local 01 Continente 825.000 198 02 Regio Autnoma dos Aores 0 199 03 Regio Autnoma da Madeira 0 825.000 200 06 Segurana social 01 Sistema de solidariedade e segurana social 0 201 02 Participao portuguesa em projectos co-financiados 0 202 03 Financiamento comunitrio em projectos co-financiados 0 203 04 Capitalizao pblica de estabilizao 0 204 05 Outras transferncias 0 0 205 07 Instituies Sem Fins Lucrativos 01 Instituies sem fins lucrativos 0 0 206 08 Famlias 01 Famlias 0 0 207 09 Resto do Mundo 01 Unio Europeia - Instituies 177.228.614 208

02 Unio Europeia - Instituies - Subsistema de proteco social

de cidadania 0 209 03 Unio Europeia - Pases membros 1.500 210 04 Pases terceiros e organizaes internacionais 0 211

CAP- TU- LOS

GRU-POS

AR- TI-

GOS DESIGNAO DAS RECEITAS

IMPORTNCIAS EM EUROS OBSER-VAESPOR ARTIGOS POR GRUPOS POR

CAPTULOS

10 05 Pases terceiros e organizaes internacionais - Subsistema de

proteco social de cidadania 0 177.230.114 244.371.249 212

11 ACTIVOS FINANCEIROS 01 Depsitos, Certificados de Depsito e Poupana 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 213 02 Sociedades financeiras 0 214 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 215

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 216 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 217 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 218

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies autno-mas 0 219

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 220 09 Instituies sem fins lucrativos 0 221 10 Famlias 0 222 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 223

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 224

02 Ttulos a Curto Prazo 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 225 02 Sociedades financeiras 0 226 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 227

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 228 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 229 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 230

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 231

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 232 09 Instituies sem fins lucrativos 0 233 10 Famlias 0 234 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 235

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 236

03 Ttulos a Mdio e Longo Prazos 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 237 02 Sociedades financeiras 0 238 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 239

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 240 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 241 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 242

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 243

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 244 09 Instituies sem fins lucrativos 0 245 10 Famlias 0 246 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 247

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 248

04 Derivados Financeiros 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 249 02 Sociedades financeiras 0 250 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 251

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 252 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 253 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 254

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 255

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 256 09 Instituies sem fins lucrativos 0 257 10 Famlias 0 258 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 259

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 260

05 Emprstimos a Curto Prazo

CAP- TU- LOS

GRU-POS

AR- TI-

GOS DESIGNAO DAS RECEITAS

IMPORTNCIAS EM EUROS OBSER-VAESPOR ARTIGOS POR GRUPOS POR

CAPTULOS

11 05 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 261 02 Sociedades financeiras 0 262 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 263

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 264 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 265 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 266

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 267

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 268 09 Instituies sem fins lucrativos 0 269 10 Famlias 0 270 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 271

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 272

06 Emprstimos a Mdio e Longo Prazos 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 1.550.000 273 02 Sociedades financeiras 0 274 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 275

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 276 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 277 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 1.500.000 278

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 279

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 280 09 Instituies sem fins lucrativos 0 281 10 Famlias 3.205.000 282 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 283

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 4.009.600 10.264.600 284

07 Recuperao de Crditos Garantidos 01 Recuperao de crditos garantidos 14.665.794 14.665.794 285 08 Aces e Outras Participaes 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 286 02 Sociedades financeiras 0 287 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 288

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 289 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 290 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 291

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 292

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 293 09 Instituies sem fins lucrativos 0 294 10 Famlias 0 295 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 296

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 297

09 Unidades de Participao 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 298 02 Sociedades financeiras 0 299 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 300

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 301 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 302 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 303

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 304

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 305 09 Instituies sem fins lucrativos 0 306 10 Famlias 0 307 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 308

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 309

10 Alienao de Partes Sociais de Empresas 01 Alienao de partes sociais de empresas 1.200.000.000 1.200.000.000 310 11 Outros Activos Financeiros 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 311

CAP- TU- LOS

GRU-POS

AR- TI-

GOS DESIGNAO DAS RECEITAS

IMPORTNCIAS EM EUROS OBSER-VAESPOR ARTIGOS POR GRUPOS POR

CAPTULOS

11 02 Sociedades financeiras 0 312 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 313

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 314 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 315 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 316

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 317

08 Administrao Pblica - Segurana social 1.500.000 318 09 Instituies sem fins lucrativos 0 319 10 Famlias 0 320 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 321

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 1.500.000 1.226.430.394 322

12 PASSIVOS FINANCEIROS 01 Depsitos, Certificados de Depsito e Poupana 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 323 02 Sociedades financeiras 0 324 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 325

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 326 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 327 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 328

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 329

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 330 09 Instituies sem fins lucrativos 0 331 10 Famlias 0 332 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 333

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 334

02 Ttulos a Curto Prazo 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 335 02 Sociedades financeiras 5.000.000.000 336 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 337

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 338 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 339 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 340

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 341

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 342 09 Instituies sem fins lucrativos 0 343 10 Famlias 2.000.000.000 344 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 345

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 7.000.000.000 346

03 Ttulos a Mdio e Longo Prazos 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 347 02 Sociedades financeiras 108.443.189.115 348 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 349

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 350 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 351 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 352

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 353

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 354 09 Instituies sem fins lucrativos 0 355 10 Famlias 5.000.000.000 356 11 Resto do mundo - Unio Europeia 1.000.000.000 357

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 114.443.189.115 358

04 Derivados Financeiros 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 359 02 Sociedades financeiras 0 360 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 361

CAP- TU- LOS

GRU-POS

AR- TI-

GOS DESIGNAO DAS RECEITAS

IMPORTNCIAS EM EUROS OBSER-VAESPOR ARTIGOS POR GRUPOS POR

CAPTULOS

12

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e fundos autnomos 0 362

05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 363 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 364

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 365

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 366 09 Instituies sem fins lucrativos 0 367 10 Famlias 0 368 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 369

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 370

05 Emprstimos a Curto Prazo 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 371 02 Sociedades financeiras 0 372 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 373

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 374 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 375 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 376

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 377

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 378 09 Instituies sem fins lucrativos 0 379 10 Famlias 0 380 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 381

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 382

06 Emprstimos a Mdio e Longo Prazos 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 383 02 Sociedades financeiras 0 384 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 385

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 386 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 387 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 388

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 389

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 390 09 Instituies sem fins lucrativos 0 391 10 Famlias 0 392 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 393

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 394

07 Outros Passivos Financeiros 01 Sociedades e quase-sociedades no financeiras 0 395 02 Sociedades financeiras 0 396 03 Administrao Pblica - Administrao central - Estado 0 397

04 Administrao Pblica - Administrao central - Servios e

fundos autnomos 0 398 05 Administrao Pblica - Administrao regional 0 399 06 Administrao Pblica - Administrao local - Continente 0 400

07 Administrao Pblica - Administrao local - Regies Autno-mas 0 401

08 Administrao Pblica - Segurana social 0 402 09 Instituies sem fins lucrativos 0 403 10 Famlias 0 404 11 Resto do mundo - Unio Europeia 0 405

12 Resto do mundo - Pases terceiros e organizaes internacio-nais 0 0 121.443.189.115 406

13 OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL 01 Outras 01 Indemnizaes 20.757 407 02 Activos incorpreos 0 408 99 Outras 306.150.833 306.171.590 306.171.590 409 Total das receitas de capital 123.600.142.297

CAP- TU- LOS

GRU-POS

AR- TI-

GOS DESIGNAO DAS RECEITAS

IMPORTNCIAS EM EUROS OBSER-VAESPOR ARTIGOS POR GRUPOS POR

CAPTULOS

14 RECURSOS PRPRIOS COMUNITRIOS 410 01 Recursos Prprios Comunitrios 01 Direitos aduaneiros de importao 181.500.000 02 Direitos niveladores agrcolas 0 03 Quotizao sobre acar e isoglucose 200.000 99 Outros 0 181.700.000 181.700.000

15 REPOSIES NO ABATIDAS NOS PAGAMENTOS 01 Reposies No Abatidas nos Pagamentos 01 Reposies No Abatidas nos Pagamentos 27.682.350 27.682.350 27.682.350 411

16 SALDO DA GERNCIA ANTERIOR 01 Saldo Oramental 01 Na posse do servio 12.319.250 412 03 Na posse do servio - Consignado 0 413 04 Na posse do Tesouro 2.680.750 414 05 Na posse do Tesouro - Consignado 0 15.000.000 15.000.000 415

162.494.323.831

CAPTULO 01 - IMPOSTOS DIRECTOS

Compreendem-se aqui as receitas da Administrao Pbli-ca provenientes da tributao dos rendimentos do capital e do trabalho, dos ganhos de capital e de outras fontes de rendimento, incluindo os que recaem sobre os rendimen-tos da propriedade imobiliria (rstica e urbana).

Incluem-se, tambm, os impostos que incidem sobre os activos financeiros e sobre o valor lquido ou total do patrimnio dos agentes residentes.

Abrangem-se tambm os que incidem sobre os particulares pela posse ou utilizao de bens.

Excluem-se as imposies de uma ou outra natureza que no apresentem a caracterstica de periodicidade.

Observao n. 1

Captulo 01, grupo 01, artigo 01 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS):

O Decreto-Lei n. 442-A/88, de 30 de Novembro, aprovou o Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS).

O artigo 2. estipula que o CIRS entra em vigor em 1 de Janeiro de 1989.

O artigo 3. determina que, na data da entrada em vigor do Cdigo, so abolidos, relativamente aos sujeitos passivos deste imposto, o imposto profissional, o imposto de capi-tais, a contribuio industrial, a contribuio predial, o imposto sobre a indstria agrcola, o imposto comple-mentar, o imposto de mais-valias e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral do Imposto do Selo, sem prejuzo de continuar a aplicar-se o correspon-dente regime aos rendimentos auferidos at quela data e s respectivas infraces.

De acordo com o artigo 1. do Cdigo, o IRS incide sobre o valor anual dos rendimentos das categorias seguintes, mesmo quando provenientes de actos ilcitos, depois de efectuadas as correspondentes dedues e abatimentos:

Categoria A - Rendimentos do trabalho dependente; Categoria B - Rendimentos empresariais e profissio-

nais; Categoria E - Rendimentos de capitais; Categoria F - Rendimentos prediais; Categoria G - Incrementos patrimoniais; Categoria H - Penses.

Segundo o artigo 13., ficam sujeitas a IRS as pessoas

singulares que residam em territrio portugus e as que, nele no residindo, aqui obtenham rendimentos.

Existindo agregado familiar, o imposto devido pelo con-junto dos rendimentos das pessoas que o constituem, considerando-se como sujeitos passivos aqueles a quem incumbe a sua direco.

O artigo 22. determina que o rendimento colectvel em IRS o que resulta do englobamento dos rendimentos das vrias categorias auferidos em cada ano, depois de feitas as dedues e os abatimentos previstos.

Estipula o artigo 57. que os sujeitos passivos devem apre-sentar, anualmente, uma declarao de modelo oficial, relativa aos rendimentos do ano anterior e a outros ele-mentos informativos relevantes para a sua concreta situa-o tributria, nomeadamente para os efeitos do artigo 89.-A da lei geral tributria, devendo ser-lhe juntos, fazendo dela parte integrante:

a) Os anexos e outros documentos que para o efeito

sejam mencionados no referido modelo; b) Os elementos mencionados no n. 3 do artigo 72.

do Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pes-soas Colectivas (CIRC), quando se aplicar o dispos-to no n. 8 do artigo 10., entendendo-se que os valores a mencionar relativamente s aces entre-gues so o valor nominal e o valor de aquisio das mesmas, nos termos do artigo 48..

O artigo 68. fixa as taxas gerais do imposto. O artigo 97. determina que o IRS deve ser pago no ano

seguinte quele a que respeitam os rendimentos nos seguintes prazos:

a) At 31 de Agosto, quando a liquidao seja efec-

tuada no prazo previsto na alnea a) do artigo 77.; b) At 30 de Setembro, quando a liquidao seja efec-

tuada no prazo previsto na alnea b) do artigo 77.; c) At 31 de Dezembro, quando a liquidao seja efec-

tuada no prazo previsto na alnea c) do artigo 77.. As importncias efectivamente retidas ou pagas, nos ter-

mos dos artigos 98. a 102., sero deduzidas ao valor do imposto respeitante ao ano em que ocorreu a reteno ou pagamento.

O Decreto-Lei n. 492/88, de 30 de Dezembro, regulamen-tou a cobrana e as formas de reembolso do IRS e do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC).

O Decreto-Lei n. 215/89, de 1 de Julho, aprovou o Estatu-to dos Benefcios Fiscais (EBF), no qual foram includos os benefcios, em sede de IRS, que, apesar de serem de carcter menos estrutural, se revestem duma relativa estabilidade.

O Decreto-Lei n. 42/91, de 22 de Janeiro, alterou as for-mas de reteno do IRS, revogando os Decretos Regula-mentares n.os 5/90, de 22 de Fevereiro, e 18/90, de 13 de Julho.

O Decreto-Lei n. 49/91, de 25 de Janeiro, permitiu aos sujeitos passivos de IRS e IRC reavaliar os elementos do seu activo imobilizado corpreo.

A Portaria n. 83/94, de 7 de Fevereiro, que revogou a Portaria n. 1 054/89, de 16 de Dezembro, veio fixar os limites das dedues passveis de efectuar, ao rendimento bruto da categoria B, inerentes aos encargos com a utili-zao de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas afec-tas ao exerccio de actividade profissional independente.

O Decreto-Lei n. 24/97, de 23 de Janeiro, veio configurar um regime fiscal especificamente aplicvel aos fundos de fundos, em sede de IRS e IRC.

A Lei n. 176-A/99, de 30 de Dezembro, atravs do seu artigo 7., definiu o regime fiscal, em sede de IRS e IRC, das Comemoraes dos 500 Anos da Descoberta do Bra-sil.

O artigo 64. da Lei n. 3-B/2000, de 4 de Abril, conside-rou como custos ou perdas do exerccio, para efeitos de IRC e das categorias C e D do IRS, os donativos conce-didos em dinheiro ou espcie Diocese do Porto enquan-to entidade organizadora das Comemoraes do Jubileu do Ano 2000.

O artigo 73. do mesmo diploma definiu incentivos excep-cionais, em sede de IRS, IRC e IVA, para o desconges-tionamento das pendncias judiciais.

A Portaria n. 359/2000, de 20 de Junho, definiu os ele-mentos que devem constituir o processo de documenta-o fiscal a que se referem os artigos 129. do CIRS e 121. do CIRC.

A Portaria n. 543/2000, de 4 de Agosto, aprovou a tabela referida no artigo 26. do Cdigo do IRS.

O Decreto-Lei n. 30/2001, de 7 de Fevereiro, concedeu Sociedade Euro 2004, SA, benefcios fiscais, em sede de IRS, de IRC, de imposto sobre sucesses e doaes, de imposto do selo, de imposto municipal sobre as transmis-ses onerosas de imveis (IMT) e de imposto municipal sobre imveis (IMI), tendo revogado os artigos 6. e 7. do Decreto-Lei n. 33/2000, de 14 de Maro (que consti-tuiu a respectiva sociedade).

O artigo 4. deste diploma determina que o regime nele estabelecido, excepo da norma contida no artigo 3., produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2000 at 31 de Dezembro de 2004.

O Decreto-Lei n. 219/2001, de 4 de Agosto, estabeleceu o regime fiscal das operaes de titularizao de crditos efectuados nos termos do Decreto-Lei n. 453/99, de 5 de Novembro.

A Portaria n. 1011/2001, de 21 de Agosto, aprovou a tabela de actividades do artigo 151. do CIRS.

A Portaria n. 1041/2001, de 28 de Agosto, determinou que para o clculo da deduo respeitante reintegrao de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas no seja tomada em considerao a parte do valor de aquisio ou reavaliao que exceda o limite estabelecido na alnea e) do n. 1 do artigo 33. do CIRC, tendo revogado a Porta-ria n. 128/97, de 22 de Fevereiro.

O Acrdo n. 308/2001, de 20 de Novembro, declarou, com fora obrigatria geral, a inconstitucionalidade da norma da alnea c) do n. 1 do artigo 11. do CIRS, na interpretao segundo a qual nela esto abrangidas as penses de preo de sangue, previstas no Decreto-Lei n. 466/99, de 6 de Novembro, limitando os efeitos da inconstitucionalidade.

A Portaria n. 1446-C/2001, de 21 de Dezembro, regulou os preos de transferncia nas operaes efectuadas entre um sujeito passivo do IRS ou do IRC e qualquer outra entidade.

O Acrdo n. 362/2002, de 16 de Outubro, declarou a inconstitucionalidade, com fora obrigatria geral, da norma constante, na verso primitiva, do artigo 104. do CIRS, aprovado pelo Decreto-Lei n. 442-A/88, de 30 de Novembro, e, hoje, na numerao resultante do Decre-

to-Lei n. 198/2001, de 2 de Julho, do seu artigo 111., na interpretao segundo a qual o privilgio imobilirio geral nele conferido Fazenda Pblica prefere hipote-ca, nos termos do artigo 751. do Cdigo Civil.

A Portaria n. 383/2003, de 14 de Maio, determinou, para os efeitos do disposto no n. 7 do artigo 24. do CIRS, que o valor de mercado o resultante da diferena entre o valor de aquisio e o produto desse valor pelo coefi-ciente de desvalorizao acumulada correspondente ao nmero de anos do veculo.

A Portaria n. 1375-A/2003, de 18 de Dezembro, regula-mentou os termos em que o Estado e a Segurana Social procedem cesso de crditos fiscais e tributrios para efeitos de titularizao.

A Portaria n. 51/2004, de 16 de Janeiro, estabeleceu o envio por transmisso electrnica de dados da declarao a que se referem a alnea c) do n. 1 do artigo 119. do CIRS e o artigo 120. do CIRC.

A Portaria n. 150/2004, de 13 de Fevereiro, aprovou a lista dos pases, territrios e regies com regimes de tri-butao privilegiada, claramente mais favorveis.

O Decreto-Lei n. 53/2004, de 18 de Maro, no uso da autorizao legislativa concedida pela Lei n. 39/2003, de 22 de Agosto, aprovou o Cdigo da Insolvncia e da Recuperao de Empresas, tendo revogado o Cdigo dos Processos Especiais de Recuperao da Empresa e de Falncia, aprovado pelo Decreto-Lei n. 132/93, de 23 de Abril.

O artigo 268. regula sobre os benefcios relativos a IRS e IRC.

A Portaria n. 362/2004, de 8 de Abril, fixou os procedi-mentos que devero ser observados pelas pessoas colec-tivas religiosas inscritas no RPCR (registo de pessoas colectivas religiosas), ao abrigo do Decreto-Lei n. 134/2003, de 28 de Junho, que queiram beneficiar dos regimes de donativos ou de consignao da quota do IRS liquidado, nos termos do artigo 32., n.os 3 a 5, da Lei da Liberdade Religiosa.

A Lei n. 26/2004, de 8 de Julho, aprovou o Estatuto do Mecenato Cientfico e procedeu nona alterao do Decreto-Lei n. 74/99, de 16 de Maro (Estatuto do Mecenato).

A Resoluo da Assembleia da Repblica n. 47/2004, publicada em 8 de Julho, aprovou a Conveno entre a Repblica Portuguesa e a Repblica da Estnia para Evi-tar a Dupla Tributao e Prevenir a Evaso Fiscal em Matria de Impostos sobre o Rendimento e o Protocolo Adicional a ela anexo, assinados em Tallin em 12 de Maio de 2003.

A Resoluo da Assembleia da Repblica n. 48/2004, publicada em 10 de Julho, aprovou a Conveno entre a Repblica Portuguesa e a Repblica da Eslovnia para Evitar a Dupla Tributao e Prevenir a Evaso Fiscal em Matria de Impostos sobre o Rendimento e o Patrimnio e seu Protocolo Adicional, assinados em Liubliana em 5 de Maro de 2003, tendo a mesma Conveno sido ratifi-cada pelo Decreto do Presidente da Repblica n. 34/2004, de 10 de Julho.

A Resoluo da Assembleia da Repblica n. 49/2004, publicada em 13 de Julho, aprovou, para ratificao, a Conveno entre a Repblica Portuguesa e a Repblica Eslovaca para Evitar a Dupla Tributao e Prevenir a Evaso Fiscal em Matria de Impostos sobre o Rendi-

mento, assinada em Bratislava em 5 de Junho de 2001, tendo a mesma Conveno sido ratificada pelo Decreto do Presidente da Repblica n. 35/2004, de 13 de Julho.

O Decreto-Lei n. 209/2004, de 20 de Agosto, criou o jogo social do Estado denominado EUROMILHES e autorizou a SCML, atravs do seu Departamento de Jogos, a proceder respectiva explorao em regime de exclusividade para todo o territrio nacional.

O artigo 15. determina que os prmios do EUROMILHES encontram-se isentos do IRS, nos ter-mos da redaco dada ao n. 2 do artigo 9. do respectivo Cdigo, pela Lei n. 107-B/2003, de 31 de Dezembro.

A Portaria n. 1501/2004, de 30 de Dezembro, aprovou a iseno de IRS ou IRC para os bancos centrais e agncias de natureza governamental nos parasos fiscais.

O Decreto-Lei n. 193/2005, de 7 de Novembro, aprovou o Regime Especial de Tributao dos Rendimentos de Valores Mobilirios Representativos de Dvida, tendo revogado o Decreto-Lei n. 88/94, de 2 de Abril.

O Decreto-Lei n. 238/2006, de 20 de Dezembro, introdu-ziu alteraes ao CIRS, ao CIRC, ao Cdigo do IVA (CIVA), ao Regime do IVA nas Transaces Intracomu-nitrias (RITI), ao Cdigo do Imposto do Selo (CIS), ao Cdigo do Imposto Municipal sobre Imveis (CIMI), ao Cdigo do Imposto sobre Transmisses Onerosas de Imveis (CIMT), lei geral tributria, ao Cdigo do Pro-cedimento Tributrio (CPPT) e a legislao fiscal com-plementar, simplificando e racionalizando obrigaes e procedimentos, no sentido da diminuio dos custos de cumprimento impostos aos contribuintes, tendo revogado o n. 10 do artigo 119. do CIRS, o n. 5 do artigo 113. e o n. 2 do artigo 115. do CIRC, a alnea i) do n. 1 do artigo 28., os n.os 2 e 10 do artigo 40., o n. 3 do artigo 45. e o n. 3 do artigo 48. do CIVA e o n. 2 do artigo 265. do CPPT.

O Despacho n. 2366-A/2007, publicado em 14 de Feve-reiro, aprovou as tabelas de reteno na fonte a aplicar aos rendimentos do trabalho dependente e penses aufe-ridas por titulares residentes no continente, para vigora-rem durante o ano de 2007.

O Decreto-Lei n. 50-C/2007, de 6 de Maro, estabeleceu as normas de execuo do Oramento do Estado (OE) para 2007.

O artigo 13. determina que as importncias a levantar dos cofres do Estado relativas s dotaes destinadas s transferncias do OE para os servios e fundos autno-mos (SFA) so lquidas de IRS, retido na fonte.

A Portaria n. 362/2008, de 13 de Maio, aprovou os coefi-cientes de desvalorizao da moeda para efeitos de determinao da matria colectvel do imposto, a aplicar aos bens e direitos alienados durante 2008, cujo valor deva ser actualizado, nos termos do artigo 50. do CIRS.

Oramenta-se no presente artigo a verba de:

9 330 000 000 euros

Observao n. 2

Captulo 01, grupo 01, artigo 02 Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC):

O Decreto-Lei n. 442-B/88, de 30 de Novembro, aprovou o CIRC, tendo revogado os n.os 1, 2 e 3 da base VI da Lei n. 4/73, de 4 de Junho, na redaco que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n. 157/81, de 11 de Junho, e o artigo 18. do Decreto-Lei n. 430/73, de 25 de Agosto.

O artigo 2. estipula que o CIRC entra em vigor em 1 de Janeiro de 1989.

O artigo 3. determina que ficam abolidos, a partir da data da entrada em vigor do CIRC, relativamente aos sujeitos passivos deste imposto, a contribuio industrial, o imposto sobre a indstria agrcola, o imposto de mais-valias, a contribuio predial, o imposto de capitais, o imposto complementar e o imposto do selo constante da verba 134 da Tabela Geral do Imposto do Selo.

O disposto acima no obsta a que a legislao respeitante aos impostos abolidos possa ser aplicada relativamente a rendimentos obtidos anteriormente data a indicada ou punio das respectivas infraces nos termos previstos nessa legislao.

O artigo 4. refere que, a partir da data da entrada em vigor do CIRC, o imposto sobre o rendimento do petrleo, nos termos em que regulado pelo Decreto-Lei n. 625/71, de 31 de Dezembro, com as redaces que lhe foram dadas pelos Decretos-Leis n.os 256/81, de 1 de Setembro, e 440/83, de 24 de Dezembro, a que estivessem sujeitas pessoas colectivas ou outras entidades que sejam sujeitos passivos de IRC, fica substitudo por este imposto.

De acordo com o artigo 1. do CIRC, o IRC incide sobre os rendimentos obtidos, mesmo quando provenientes de actos ilcitos, no perodo de tributao, pelos respectivos sujeitos passivos, nos termos deste Cdigo.

O artigo 2. determina que so sujeitos passivos do IRC:

a) As sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas pblicas e as demais pessoas colectivas de direito pblico ou privado, com sede ou direco efectiva em territrio portugus;

b) As entidades desprovidas de personalidade jurdica, com sede ou direco efectiva em territrio portu-gus, cujos rendimentos no sejam tributveis em IRS ou em IRC directamente na titularidade de pes-soas singulares ou colectivas;

c) As entidades, com ou sem personalidade jurdica, que no tenham sede nem direco efectiva em ter-ritrio portugus e cujos rendimentos nele obtidos no estejam sujeitos a IRS.

Estipula o artigo 3. que o IRC incide sobre:

a) O lucro das sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, das cooperativas e das empresas pblicas e o das demais pessoas colectivas ou enti-dades referidas nas alneas a) e b) do n. 1 do artigo anterior que exeram, a ttulo principal, uma activi-dade de natureza comercial, industrial ou agrcola;

b) O rendimento global, correspondente soma alg-brica dos rendimentos das diversas categorias con-sideradas para efeitos de IRS e, bem assim, dos incrementos patrimoniais obtidos a ttulo gratuito, das pessoas colectivas ou entidades referidas nas alneas a) e b) do n. 1 do artigo anterior que no

exeram, a ttulo principal, uma actividade de natu-reza comercial, industrial ou agrcola;

c) O lucro imputvel a estabelecimento estvel situado em territrio portugus de entidades referidas na alnea c) do n. 1 do artigo anterior;

d) Os rendimentos das diversas categorias, considera-das para efeitos de IRS e, bem assim, os incremen-tos patrimoniais obtidos a ttulo gratuito por entida-des mencionadas na alnea c) do n. 1 do artigo anterior que no possuam estabelecimento estvel ou que, possuindo-o, no lhe sejam imputveis.

O artigo 80. fixa as taxas do IRC. Pelo Decreto-Lei n. 492/88, de 30 de Dezembro, foi regu-

lamentada a cobrana e as formas de reembolso do IRS e do IRC.

O Decreto-Lei n. 215/89, de 1 de Julho, aprovou o EBF, no qual foram includos os benefcios, em sede de IRC, que, apesar de serem de carcter menos estrutural, se revestem duma relativa estabilidade.

O Decreto-Lei n. 49/91, de 25 de Janeiro, permitiu aos sujeitos passivos de IRS e IRC reavaliar os elementos do seu activo imobilizado corpreo.

O Decreto Regulamentar n. 16/94, de 12 de Julho, alterou o Decreto Regulamentar n. 2/90 de 12 de Janeiro - esta-beleceu o regime das reintegraes e amortizaes para efeitos do IRC.

O Decreto-Lei n. 121/95, de 31 de Maio, definiu as condi-es de acesso ao crdito fiscal por investimento adicio-nal efectuado em 1995.

O Decreto-Lei n. 24/97, de 23 de Janeiro, veio configurar um regime fiscal especificamente aplicvel aos fundos de fundos, em sede de IRS e IRC.

O Decreto-Lei n. 292/97, de 22 de Outubro, concedeu benefcios fiscais aos sujeitos passivos de IRC que reali-zaram despesas com investigao e desenvolvimento, tendo este regime de crdito fiscal sido prorrogado aos exerccios fiscais de 2001, 2002 e 2003, atravs da Lei n. 3-B/2000, de 4 de Abril.

O Decreto-Lei n. 14/98, de 28 de Janeiro, criou um regi-me especial de deduo de prejuzos fiscais no mbito dos processos do Gabinete de Coordenao para a Recu-perao de Empresas (GACRE), o qual tambm foi alar-gado aos processos aprovados pelo Instituto de Apoio s Pequenas e Mdias Empresas e ao Investimento (IAPMEI) no mbito do Sistema de Incentivos Revita-lizao e Modernizao do Tecido Empresarial (SIRME).

O Decreto-Lei n. 42/98, de 3 de Maro, concedeu incenti-vos fiscais para os exerccios de 1998, 1999 e 2000 para as micro e pequenas e mdias empresas.

A Lei n. 56/98, de 18 de Agosto, regulou o regime aplic-vel aos recursos financeiros dos partidos polticos e das campanhas eleitorais, tendo revogado as Leis n.os 72/93, de 30 de Novembro, e 27/95, de 18 de Agosto.

O artigo 8. determina que os partidos no esto sujeitos a IRC.

O artigo 9. define as condies em que so suspensos os benefcios concedidos pelo artigo 8., bem como as que permitem a cessao da referida suspenso.

O Decreto-Lei n. 401/99, de 14 de Outubro, regulamentou o regime de benefcios fiscais contratuais, condicionados e temporrios, susceptveis de concesso para a interna-cionalizao das empresas portuguesas.

O Decreto-Lei n. 409/99, de 15 de Outubro, regulamentou o regime de benefcios fiscais contratuais, condicionados e temporrios, susceptveis de concesso a projectos de investimento em Portugal.

O Decreto-Lei n. 477/99, de 9 de Novembro, criou, em sede de IRC, um crdito fiscal e por investimento em bens do activo imobilizado corpreo para a proteco ambiental para os exerccios de 1999, 2000 e 2001.

A Lei n. 176-A/99, de 30 de Dezembro, atravs do seu artigo 7., definiu o regime fiscal, em sede de IRS e IRC, das Comemoraes dos 500 Anos da Descoberta do Bra-sil.

O artigo 64. da Lei n. 3-B/2000, de 4 de Abril, conside-rou como custos ou perdas do exerccio, para efeitos de IRC e das categorias C e D do IRS, os donativos conce-didos em dinheiro ou espcie Diocese do Porto enquan-to entidade organizadora das Comemoraes do Jubileu do Ano 2000.

O artigo 73. do mesmo diploma definiu incentivos excep-cionais, em sede de IRS, IRC e IVA, para o desconges-tionamento das pendncias judiciais.

A Portaria n. 359/2000, de 20 de Junho, definiu os ele-mentos que devem constituir o processo de documenta-o fiscal a que se referem os artigos 129. do CIRS e 121. do CIRC.

O Decreto-Lei n. 30/2001, de 7 de Fevereiro, concedeu Sociedade Euro 2004, SA, benefcios fiscais, em sede de IRS, de IRC, de imposto sobre sucesses e doaes, de imposto do selo, de IMT e de IMI, tendo revogado os artigos 6. e 7. do Decreto-Lei n. 33/2000, de 14 de Maro (que constituiu a respectiva sociedade).

O artigo 4. deste diploma determina que o regime nele estabelecido, excepo da norma contida no artigo 3., produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2000 at 31 de Dezembro de 2004.

O Decreto-Lei n. 219/2001, de 4 de Agosto, estabeleceu o regime fiscal das operaes de titularizao de crditos efectuados nos termos do Decreto-Lei n. 453/99, de 5 de Novembro.

A Portaria n. 1446-C/2001, de 21 de Dezembro, regulou os preos de transferncia nas operaes efectuadas entre um sujeito passivo do IRS ou do IRC e qualquer outra entidade.

A Portaria n. 315/2002, de 23 de Maro, renovou para os exerccios fiscais de 2000 e 2001 o regime de crdito fis-cal ao investimento para a proteco ambiental em sede de IRC.

A Lei n. 19/2003, de 20 de Junho, regulou o financiamen-to dos partidos polticos e das campanhas eleitorais, ten-do revogado a Lei n. 56/98, de 18 de Agosto.

O artigo 10. determina que os partidos no esto sujeitos a IRC.

O Decreto-Lei n. 128/2003, de 26 de Junho, alterou os prazos de entrega do pagamento especial por conta de 2003.

O Despacho n. 13 081/2003 (2. srie), publicado em 4 de Julho, procedeu a algumas explicitaes no mbito do pagamento especial por conta a efectuar em 2003.

A Portaria n. 1375-A/2003, de 18 de Dezembro, regula-mentou os termos em que o Estado e a Segurana Social procedem cesso de crditos fiscais e tributrios para efeitos de titularizao.

O Decreto-Lei n. 23/2004, de 23 de Janeiro, no uso da autorizao legislativa concedida pela Lei n. 32-B/2002, de 30 de Dezembro, aprovou o regime da reserva fiscal para investimento.

A Portaria n. 150/2004, de 13 de Fevereiro, aprovou a lista dos pases, territrios e regies com regimes de tri-butao privilegiada, claramente mais favorveis.

O Decreto-Lei n. 53/2004, de 18 de Maro, no uso da autorizao legislativa concedida pela Lei n. 39/2003, de 22 de Agosto, aprovou o Cdigo da Insolvncia e da Recuperao de Empresas, tendo revogado o Cdigo dos Processos Especiais de Recuperao da Empresa e de Falncia, aprovado pelo Decreto-Lei n. 132/93, de 23 de Abril.

O artigo 268. regula sobre os benefcios relativos a IRS e IRC.

A Lei n. 26/2004, de 8 de Julho, aprovou o Estatuto do Mecenato Cientfico e procedeu nona alterao do Decreto-Lei n. 74/99, de 16 de Maro (Estatuto do Mecenato).

A Resoluo da Assembleia da Repblica n. 47/2004, publicada em 8 de Julho, aprovou a Conveno entre a Repblica Portuguesa e a Repblica da Estnia para Evi-tar a Dupla Tributao e Prevenir a Evaso Fiscal em Matria de Impostos sobre o Rendimento e o Protocolo Adicional a ela anexo, assinados em Tallin em 12 de Maio de 2003.

A Resoluo da Assembleia da Repblica n. 48/2004, publicada em 10 de Julho, aprovou a Conveno entre a Repblica Portuguesa e a Repblica da Eslovnia para Evitar a Dupla Tributao e Prevenir a Evaso Fiscal em Matria de Impostos sobre o Rendimento e o Patrimnio e seu Protocolo Adicional, assinados em Liubliana em 5 de Maro de 2003, tendo a mesma Conveno sido ratifi-cada pelo Decreto do Presidente da Repblica n. 34/2004, de 10 de Julho.

A Resoluo da Assembleia da Repblica n. 49/2004, publicada em 13 de Julho, aprovou, para ratificao, a Conveno entre a Repblica Portuguesa e a Repblica Eslovaca para Evitar a Dupla Tributao e Prevenir a Evaso Fiscal em Matria de Impostos sobre o Rendi-mento, assinada em Bratislava em 5 de Junho de 2001, tendo a mesma Conveno sido ratificada pelo Decreto do Presidente da Repblica n. 35/2004, de 13 de Julho.

A Portaria n. 1501/2004, de 30 de Dezembro, aprovou a iseno de IRS ou IRC para os bancos centrais e agncias de natureza governamental nos parasos fiscais.

O Decreto-Lei n. 193/2005, de 7 de Novembro, aprovou o Regime Especial de Tributao dos Rendimentos de Valores Mobilirios Representativos de Dvida, tendo revogado o Decreto-Lei n. 88/94, de 2 de Abril.

O Decreto-Lei n. 238/2006, de 20 de Dezembro, introdu-ziu alteraes ao CIRS, ao CIRC, ao CIVA, ao RITI, ao CIS, ao CIMI, ao CIMT, lei geral tributria, ao CPPT e a legislao fiscal complementar, simplificando e racio-nalizando obrigaes e procedimentos, no sentido da diminuio dos custos de cumprimento impostos aos contribuintes, tendo revogado o n. 10 do artigo 119. do CIRS, o n. 5 do artigo 113. e o n. 2 do artigo 115. do CIRC, a alnea i) do n. 1 do artigo 28., os n.os 2 e 10 do artigo 40., o n. 3 do artigo 45. e o n. 3 do artigo 48. do CIVA e o n. 2 do artigo 265. do CPPT.

A Portaria n. 362/2008, de 13 de Maio, aprovou os coefi-cientes de desvalorizao da moeda para efeitos de determinao da matria colectvel do imposto, a aplicar aos bens e direitos alienados durante 2008, cujo valor deva ser actualizado, nos termos do artigo 44. do CIRC.

Oramenta-se no presente artigo a verba de:

5 611 000 000 euros

Observao n. 3

Captulo 01, grupo 02, artigo 01 Imposto sobre as sucesses e doaes:

Neste artigo so contabilizadas as receitas provenientes da cobrana de taxas do imposto sobre as sucesses e doa-es, taxas essas constantes da tabela referida no artigo 40. do Cdigo do Imposto Municipal de Sisa e do Imposto sobre as Sucesses e Doaes (CIMSISD), aprovado pelo Decreto-Lei n. 41 969, de 24 de Novem-bro de 1958.

Igualmente se contabilizam neste artigo as receitas cobra-das ao abrigo do artigo 182. do mesmo Cdigo, referen-tes ao imposto pela transmisso, a ttulo gratuito, dos ttulos a seguir discriminados:

a) Ttulos e certificados da dvida pblica fundada,

incluindo os certificados de aforro; b) Obrigaes emitidas por quaisquer outras entidades

pblicas ou privadas, incluindo as de sociedades concessionrias estrangeiras equiparadas s emiti-das por sociedades nacionais, nos termos do Decre-to-Lei n. 41 223, de 7 de Agosto de 1957;

c) Aces de sociedades com sede em territrio portu-gus.

O referido imposto ser pago por avena, mediante dedu-

o no rendimento dos ttulos acima indicados. O Decreto-Lei n. 308/91, de 17 de Agosto, atravs do seu

artigo 1., determinou que o Cdigo da Sisa e do Imposto sobre as Sucesses e Doaes se passasse a designar Cdigo do Imposto Municipal de Sisa e do Imposto sobre as Sucesses e Doaes.

O Decreto-Lei n. 30/2001, de 7 de Fevereiro, concedeu Sociedade Euro 2004, SA, benefcios fiscais, em sede de IRS, de IRC, de imposto sobre sucesses e doaes, de imposto do selo, de imposto municipal de sisa e de con-tribuio autrquica, tendo revogado os artigos 6. e 7. do Decreto-Lei n. 33/2000, de 14 de Maro (que consti-tuiu a respectiva sociedade).

O artigo 4. deste diploma determina que o regime nele estabelecido, excepo da norma contida no artigo 3., produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2000 at 31 de Dezembro de 2004.

A Lei n. 19/2003, de 20 de Junho, regulou o financiamen-to dos partidos polticos e das campanhas eleitorais, ten-do revogado a Lei n. 56/98, de 18 de Agosto.

O artigo 10. determina que os partidos beneficiam de iseno de imposto sobre sucesses e doaes.

O Decreto-Lei n. 287/2003, de 12 de Novembro, no uso da autorizao legislativa concedida pela Lei n. 26/2003, de 30 de Julho, aprovou o Cdigo do Imposto Municipal sobre Imveis (CIMI) e o Cdigo do Imposto Municipal sobre as Transmisses Onerosas de Imveis (CIMT), alterou o CIS, alterou o EBF e os CIRS e CIRC e revo-gou o Cdigo da Contribuio Predial e do Imposto sobre a Indstria Agrcola (CCPIIA), o Cdigo da Con-tribuio Autrquica (CCA) e o CIMSISD.

O artigo 28., n. 2, dispe que todos os textos legais que mencionem CIMSISD, imposto municipal de sisa ou imposto sobre as sucesses e doaes consideram-se referidos ao CIMT, ao CIS, ao imposto municipal sobre as transmisses onerosas de imveis (IMT) e ao imposto do selo, respectivamente.

O artigo 31. procede revogao, a partir da entrada em vigor do CIMI, do CCA, aprovado pelo Decreto-Lei n. 442-C/88, de 30 de Novembro, e do CCPIIA, aprova-do pelo Decreto-Lei n. 45 104, de 1 de Julho de 1963, na parte ainda vigente, bem como do artigo 5. da Lei n. 36/91, de 27 de Julho, e da alnea c) do n. 1 do artigo 10. da Lei n. 19/2003, de 20 de Junho.

O mesmo artigo tambm revoga, a partir da entrada em vigor do CIMT, o CIMSISD, aprovado pelo Decreto-Lei n. 41 969, de 24 de Novembro de 1958, bem como todos os benefcios fiscais relativos ao imposto sobre as suces-ses e doaes criados por legislao extravagante ao Cdigo a referido.

No entanto, o n. 5 do mesmo artigo, determina que os Cdigos revogados continuam a aplicar-se aos factos tri-butrios ocorridos at data da entrada em vigor dos Cdigos e alteraes referidos no artigo 32. do presente diploma, incluindo os factos que tenham beneficiado de iseno ou de reduo de taxa condicionadas e que venham a ficar sem efeito na vigncia dos novos Cdi-gos.

Oramenta-se no presente artigo a verba de:

2 580 000 euros

Observao n. 4

Captulo 01, grupo 02, artigo 06 Imposto do uso, porte e deteno de armas:

Neste artigo so escrituradas as importncias provenientes da concesso de licena do uso, porte e deteno de armas que sejam cobradas a entidades particulares, nos termos do diploma abaixo citado.

A Lei n. 5/2006, de 23 de Fevereiro, aprovou o novo regime jurdico das armas e suas munies, tendo revo-gado os Decretos-Leis n.os 37 313, de 21 de Fevereiro de 1949, 49 439, de 15 de Dezembro de 1969, 207-A/75, de 17 de Abril, 328/76, de 6 de Maio, 432/83, de 14 de Dezembro, e 399/93, de 3 de Dezembro, o artigo 275. do Cdigo Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n. 48/95, de 15 de Maro, as Leis n.os 8/97, de 12 de Abril, 22/97, de 27 de Junho, 93-A/97, de 22 de Agosto, 29/98, de 26 de Junho, e 98/2001, de 25 de Agosto, e os Decretos-Leis

n.os 258/2002, de 23 de Novembro, e 162/2003, de 24 de Julho.

O artigo 83. determina que a apresentao de requerimen-tos, a concesso de licenas e de alvars, e suas renova-es, de autorizaes, os manifestos e todos os actos sujeitos a despacho, previstos na presente lei, estaro dependentes do pagamento por parte do interessado de uma taxa de valor a fixar por portaria do ministro que tutele a administrao interna, sujeita a actualizao anual, tendo em conta o ndice mdio de preos junto do consumidor oficialmente publicado e referente ao ano imediatamente anterior.

O mesmo artigo tambm consagra que o produto das taxas atrs previstas reverte a favor da PSP.

A Lei n. 42/2006, de 25 de Agosto, estabeleceu o regime especial de aquisio, deteno, uso e porte de armas de fogo e suas munies e acessrios destinadas a prticas desportivas e de coleccionismo histrico-cultural.

O artigo 41. determina que a apresentao de requerimen-tos, a concesso de licenas e suas renovaes, de autori-zaes, a realizao de vistorias e exames, os manifestos e todos os actos sujeitos a despacho, previstos nesta lei, esto dependentes do pagamento de uma taxa por parte do interessado.

A Portaria n. 934/2006, de 8 de Setembro, aprovou o Regulamento de Taxas.

O artigo 2. especifica que o Regulamento prev o valor das taxas a cobrar pela PSP pelos actos previstos na Lei n. 5/2006, de 23 de Fevereiro, e sua legislao regula-mentar.

a) Receitas consignadas ...................... 5 339 932

euros

06 - Organismos do Ministrio da Administrao Interna (MAI) ......................... 5 339 932 euros

- PSP ............................................... 5 339 932 euros Oramenta-se no presente artigo a verba de:

5 339 932 euros

Observao n. 5

Captulo 01, grupo 02, artigo 07 Impostos abolidos:

Neste artigo contabilizado o produto das cobranas res-peitantes a liquidaes efectuadas anteriormente a 1 de Janeiro de 1989, ou posteriormente, em resultado da con-cluso de processos pendentes e, cujo movimento seria registado nos seguintes artigos de receita, se no fosse o facto de terem sido considerados extintos, pelos Decre-tos-Leis n.os 442-A/88 e 442-B/88, de 30 de Novembro:

Contribuio Industrial; Contribuio Predial; Imposto Profissional; Imposto de Capitais; Imposto Complementar;

Imposto de Mais-Valias; Imposto sobre a Indstria Agrcola.

Nada se oramenta no presente artigo.

Observao n. 6

Captulo 01, grupo 02, artigo 99 Impostos directos diversos:

A este artigo so levadas as receitas no classificadas nos artigos tipificados deste grupo.

Igualmente se contabiliza nesta epgrafe o movimento dos seguintes artigos que figuravam individualizados no oramento das receitas de 1991 no mesmo captulo e grupo:

Impostos Extraordinrios; Imposto do Cadastro; Imposto criado pelo artigo 8. da Lei n. 2 111, de 21

de Dezembro de 1961; Adicionais; Sisa; Imposto especial sobre veculos.

O Decreto-Lei n. 46 950, de 9 de Abril de 1966, sujeitou a um encargo de mais-valia os prdios rsticos e os ter-renos de construo definidos no artigo 11., n. 2, da Lei n. 2 030, de 22 de Junho de 1948, e no artigo 44. do Decreto n. 43 587, de 8 de Abril de 1961, situados na margem sul do Tejo.

O artigo 4. determina que o encargo de mais-valia de 60% da importncia apurada nos termos do artigo 3., revertendo em todos os casos 20% para o Estado e 40% para a cmara municipal do concelho onde se situar o prdio.

Pelo Decreto-Lei n. 51/95, de 20 de Maro, foi aprovado o Regulamento da Contribuio Especial (RCE), devida pela valorizao dos prdios rsticos (resultante da pos-sibilidade da sua utilizao como terrenos para constru-o urbana), dos terrenos para construo e das reas resultantes da demolio de prdios urbanos j existen-tes, todos eles situados nas reas referidas nas alneas a) e b) do n. 1 do artigo 1. do Regulamento, decorrentes da beneficiao resultante da construo da nova ponte sobre o Tejo.

Nos termos do n. 1 do artigo 4. do diploma, esta contri-buio especial constitui receita do Estado e tem uma durao de 20 anos.

Pelo Decreto-Lei n. 54/95, de 22 de Maro, foi aprovado o RCE, devida pela valorizao dos prdios rsticos (resultante da possibilidade da sua utilizao como terre-nos para construo urbana), dos terrenos para constru-o e das reas resultantes da demolio de prdios urba-nos j existentes, todos eles situados nas reas referidas no n. 1 do artigo 1. do Regulamento, decorrentes da beneficiao resultante da realizao da EXPO 98.

Nos termos do n. 1 do artigo 4. do diploma, esta contri-buio especial constitui receita do Estado e tem uma durao de 20 anos.

Pelo Decreto-Lei n. 43/98, de 3 de Maro, foi aprovado o RCE, devida pela valorizao dos prdios rsticos (resul-tante da possibilidade da sua utilizao como terrenos para construo urbana), dos terrenos para construo e das reas resultantes da demolio de prdios urbanos j existentes, todos eles situados nas reas referidas nas al-neas a) e b) do n. 1 do artigo 1. do Regulamento, decor-rentes da beneficiao resultante da realizao da CRIL, CREL, CRIP, CREP e respectivos acessos, da travessia ferroviria do Tejo e troos ferrovirios complementares, das extenses do Metropolitano de Lisboa e da concreti-zao de sistemas ferrovirios ligeiros.

Nos termos do n. 1 do artigo 4. do diploma, esta contri-buio especial constitui receita do Estado e tem uma durao de 20 anos.

O Decreto-Lei n. 9/2003, de 18 de Janeiro, instituiu um processo de regularizao de contas de operaes espec-ficas do Tesouro (OET), integrantes do Plano de Contas do Tesouro, no quadro do regime da tesouraria do Esta-do, aprovado pelo Decreto-Lei n. 191/99, de 5 de Junho.

O artigo 2. determina o encerramento das contas de OET relativamente s quais se verifiquem as situaes descri-tas no seu n. 1.

O artigo 5. especifica que a partir do exerccio oramental de 2003, os servios da Direco-Geral dos Impostos (DGCI) utilizam directamente as contas especficas, a abrir na Direco-Geral do Tesouro e Finanas (DGTF), para a movimentao dos fluxos anteriormente efectuada atravs das contas de OET encerradas nos termos do artigo 2..

A Lei n. 39-A/2005, de 29 de Julho, procedeu primeira alterao Lei n. 55-B/2004, de 30 de Dezembro (Oramento do Estado para 2005).

O artigo 5. aprova o regime excepcional de regularizao tributria de elementos patrimoniais (RERT) que no se encontrem no territrio portugus em 31 de Dezembro de 2004.

O artigo 1. do referido RERT elenca os elementos patri-moniais abrangidos, os quais so: depsitos, certificados de depsito, valores mobilirios e outros instrumentos financeiros, incluindo aplices de seguro do ramo Vida ligados a fundos de investimento e operaes de capitali-zao do ramo Vida.

O artigo 2. especifica que podem beneficiar do presente regime os sujeitos passivos pessoas singulares que pos-suam elementos patrimoniais referidos no artigo anterior e estipula o valor percentual da taxa a aplicar ao valor dos elementos patrimoniais constantes da declarao de regularizao tributvel prevista no artigo 5..

Oramenta-se no presente artigo a verba de:

2 120 000 euros

CAPTULO 02 - IMPOSTOS INDIRECTOS

Engloba as receitas que recaem exclusivamente sobre o sector produtivo, incidindo sobre a produo, a venda, a compra ou a utilizao de bens e servios.

Observao n. 7

Captulo 02, grupo 01, artigo 01 Imposto sobre os produtos petrolferos e energticos (ISP):

So aqui contabilizadas as receitas provenientes da tributa-o dos leos minerais, de quaisquer outros produtos destinados a serem utilizados, colocados venda ou a serem consumidos em uso como carburante, e dos outros hidrocarbonetos, com excepo do carvo, da lenhite, da turfa ou de hidrocarbonetos slidos semelhantes ou do gs natural, destinados a serem utilizados, colocados venda ou a serem consumidos como combustvel.

O ISP foi criado pela Lei n. 9/86, de 30 de Abril, nomea-damente, atravs do seu artigo 41..

De acordo com o artigo 59. da Lei n. 30-C/92, de 28 de Dezembro (OE para 1993), consignado ao Instituto das Estradas de Portugal (IEP) o montante correspondente a 2% do ISP.

A Portaria n. 36/94, de 12 de Janeiro, estabeleceu medidas relativas afixao da taxa unitria do ISP aplicveis s gasolinas com teor de chumbo inferior a 0,013 g/l e ao fuelleo com teor de enxofre no superior a 1%.

A Portaria n. 326-A/94, de 27 de Maio, fixou os valores das taxas unitrias do ISP.

As Portarias n.os 349/94, de 1 de Junho, e 628/95, de 20 de Junho, definiram o perodo de inscrio anual do direito ao benefcio fiscal ao gasleo.

A Portaria n. 224/97, de 2 de Abril, definiu o sistema de clculo dos plafonds do gasleo com benefcio fiscal a atribuir no ano de 1997 agricultura.

A Portaria n. 234/97, de 4 de Abril, procedeu fixao do valor do factor de compensao previsto no Decreto-Lei n. 15/97, de 17 de Janeiro.

A Portaria n. 248/97, de 14 de Abril, regulamentou as formalidades e procedimentos de controlo aplicveis concesso das isenes do ISP previstas nas alneas c) e h) do n. 1 do artigo 71. do Cdigo dos Impostos Espe-ciais de Consumo (CIEC), aprovado pelo Decreto-Lei n. 566/99, de 22 de Dezembro.

A Portaria n. 1038/97, de 3 de Outubro, regulamentou as formalidades e procedimentos de controlo aplicveis concesso da iseno do ISP prevista na alnea a) do n. 1 do artigo 71. do CIEC.

O Decreto-Lei n. 566/99, de 22 de Dezembro, procedeu codificao do regime dos impostos especiais de consu-mo incidentes sobre o lcool e as bebidas alcolicas, sobre os produtos petrolferos e sobre os tabacos manu-facturados, tendo revogado os Decretos-Leis n.os 52/93, de 26 de Fevereiro, 325/93, de 25 de Setembro, 123/94 e 124/94, ambos de 18 de Maio, e 300/99, de 5 de Agosto, com excepo dos artigos 37. a 39., e demais legislao contrria ao presente Cdigo.

O artigo 5. do CIEC define as isenes comuns aos impostos especiais de consumo.

A regulao da liquidao, do pagamento e do reembolso do imposto feita nos artigos 9. a 15..

O artigo 70. define a incidncia objectiva do ISP. Os artigos 71. e 71.-A estipulam as isenes especficas

do imposto. O artigo 72. define a base tributvel do imposto. Os artigos 73. e 74. regulam as taxas do imposto.

O n. 3 do artigo 37. da Lei n. 107-B/2003, de 31 de Dezembro, determina que nos artigos 3., 75., 76. e 78. do CIEC, bem como nas epgrafes do artigo 78. e do captulo II do mesmo Cdigo, a meno imposto sobre os produtos petrolferos passa a imposto sobre os pro-dutos petrolferos e energticos.

O n. 2 do artigo 38. do mesmo diploma estabelece os intervalos de valores dentro dos quais efectuada a fixa-o, ou alterao, das taxas unitrias do ISP aplicveis no continente.

O n. 5 do mesmo artigo procede criao dum adicional s taxas do imposto incidente sobre a gasolina e sobre o gasleo rodovirio, o qual constitui receita prpria do fundo financeiro de carcter permanente previsto no arti-go 18. da Lei n. 33/96, de 17 de Agosto, at ao limite mximo de 30 milhes de euros anuais.

O n. 6, ainda do mesmo artigo, estipula que o adicional atrs referido integra os valores das taxas unitrias fixa-dos nos termos dos n.os 1 e 2 deste artigo.

A Portaria n. 510/2005, de 9 de Junho, actualizou a taxa do ISP, tendo revogado as Portarias n.os 93/2004, de 23 de Janeiro, e 149-A/2004, de 12 de Fevereiro.

A Portaria n. 1391-A/2006, de 12 de Dezembro, fixou as regras relativas concesso de iseno do ISP relativa-mente aos biocombustveis.

O artigo 7. determina que a iseno concedida nas condi-es fixadas na presente portaria vlida para o perodo que termina em 31 de Dezembro de 2007.

A Portaria n. 3-A/2007, de 2 de Janeiro, regulamentou o n. 4 do artigo 71.-A aditado ao CIEC pelo Decreto-Lei n. 66/2006, de 22 de Maro, fixando o valor da iseno do ISP para os biocombustveis, e regulou o processo de reconhecimento da iseno para operadores econmicos de maior dimenso e pequenos produtores dedicados.

O n. 1. fixa o valor da iseno do ISP para os biocombus-tveis, mantendo-se o mesmo em vigor at 31 de Dezem-bro de 2007.

O n. 2. determina que a iseno total do ISP aplicvel s quantidades atribudas aos pequenos produtores dedica-dos nos termos dos n.os 5 e 6 do artigo 6. da Portaria n. 1391-A/2006, de 12 de Dezembro, vigora at 31 de Dezembro de 2010.

A Portaria n. 30-A/2007, de 5 de Janeiro, alterou as taxas do ISP aplicveis no continente s gasolinas e ao gasleo rodovirio, tendo revogado a Portaria n. 75-A/2006, de 18 de Janeiro.

A Portaria n. 211/2007, de 22 de Fevereiro, alterou a taxa do ISP aplicvel ao gasleo de aquecimento, em confor-midade com o que dispe o Programa Nacional para as Alteraes Climticas (PNAC 2006), aprovado pela Resoluo do Conselho de Ministros n. 104/2006, tendo revogado o n. 6. da Portaria n. 510/2005, de 9 de Junho.

O n. 1. determina o valor da taxa. O Decreto-Lei n. 71/2008, de 15 de Abril, estabeleceu o

sistema de gesto do consumo de energia por empresas e instalaes consumidoras intensivas, tendo revogado o Decreto-Lei n. 58/82, de 26 de Novembro, a Portaria n. 359/82, de 7 de Abril, e o Decreto-Lei n. 428/83, de 9 de Dezembro.

O artigo 11. regula a iseno de ISP. Da verba oramentada 7 500 000 euros servem de contra-

partida a despesas do seguinte Ministrio:

a) Receitas consignadas ................... 10 800 000 euros

04 - Organismos do Ministrio das Finanas e da

Administrao Pblica (MFAP) .......... 10 800 000 euros

- Direco-Geral das Alfndegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) ........ 10 800 000 euros

99 - Receitas gerais ................ 2 550 200 000 euros Oramenta-se para este artigo a verba de:

2 561 000 000 euros

Observao n. 8

Captulo 02, grupo 01, artigo 02 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA):

O Decreto-Lei n. 394-A/84, de 26 de Dezembro, regulou o registo dos sujeitos passivos em IVA.

O Decreto-Lei n. 394-B/84, de 26 de Dezembro, aprovou o Cdigo do IVA (CIVA), tendo revogado o Cdigo do Imposto de Transaces, o Decreto-Lei n. 374-D/79, de 10 de Setembro, e respectiva legislao complementar, e abolido o imposto ferrovirio, criado pelo Decreto-Lei n. 38 245, de 5 de Maio de 1951, o imposto de turismo, regulamentado pelo Decreto-Lei n. 134/83, de 19 de Maro, as percentagens cobradas a favor do Fundo de Socorro Social, nos termos dos n.os 3 e 4 do artigo 2. do Decreto-Lei n. 47 500, de 18 de Janeiro de 1967, os artigos da Tabela Geral do Imposto do Selo n.os 5, 12 - n. 2, 27, 29 (excepto no que se refere ao imposto inci-dente sobre bilhetes de passagens areas internacionais e sobre o preo do aluguer ou afretamento de avies), 49-A, 50 n. 1 alnea a), 55, 106, 114-A, 140 e 141 (des-de que, nestes dois ltimos casos, os documentos a refe-ridos comprovem o pagamento de operaes sujeitas a IVA, ainda que dele isentas) e o imposto do selo sobre especialidades farmacuticas, regulamentado pelo Decre-to-Lei n. 147/81, de 4 de Junho.

O artigo 1. do citado Cdigo define que esto sujeitas a IVA:

a) As transmisses de bens e as prestaes de servios

efectuados no territrio nacional, a ttulo oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal;

b) As importaes de bens; c) As operaes intracomunitrias efectuadas no terri-

trio nacional, tal como so definidas e reguladas no RITI.

O artigo 2. determina que so sujeitos passivos do impos-

to:

a) As pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carcter de habitualida-de, exeram actividades de produo, comrcio ou

prestao de servios, incluindo as actividades extractivas, agrcolas e as das profisses livres, e, bem assim as que, do mesmo modo independente, pratiquem uma s operao tributvel, desde que essa operao seja conexa com o exerccio das refe-ridas actividades, onde quer que este ocorra, ou quando, independentemente dessa conexo, tal ope-rao preencha os pressupostos da incidncia real de IRS e de IRC. As pessoas singulares ou colectivas referidas nesta alnea sero tambm sujeitos passivos do imposto pela aquisio de qualquer dos servios indicados no n. 8 do artigo 6., nas condies nele previstas;

b) As pessoas singulares ou colectivas que, segundo a legislao aduaneira, realizem importaes de bens;

c) As pessoas singulares ou colectivas que, em factura ou documento equivalente, mencionem indevida-mente IVA;

d) As pessoas singulares ou colectivas que efectuem operaes intracomunitrias, nos termos do RITI;

e) Os adquirentes dos servios referidos nos n.os 11, 13, 16, 17, alnea b), e 19 do artigo 6., nas condi-es a previstas e desde que os respectivos presta-dores no tenham, no territrio nacional, sede, esta-belecimento estvel ou domiclio a partir do qual o servio seja prestado;

f) Os adquirentes dos servios mencionados na alnea a) do n. 10 do artigo 6., nas condies a previs-tas;

g) As pessoas singulares ou colectivas referidas na al-nea a), que sejam adquirentes em transmisses de bens ou prestaes de servios efectuadas no terri-trio nacional por sujeitos passivos que aqui no tenham sede, estabelecimento estvel ou domiclio nem disponham de representante nos termos do artigo 29.;

h) As pessoas singulares ou colectivas referidas na al-nea a), que sejam adquirentes dos bens referidos no n. 22 do artigo 6., nas condies a previstas, des-de que os respectivos transmitentes no disponham no territrio nacional de sede, estabelecimento est-vel a partir do qual a transmisso seja efectuada ou domiclio;

i) As pessoas singulares ou colectivas referidas na al-nea a) que disponham de sede, estabelecimento estvel ou domiclio em territrio nacional e que pratiquem operaes que confiram o direito dedu-o total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de servios de construo civil, incluin-do a remodelao, reparao, manuteno, conser-vao e demolio de bens imveis, em regime de empreitada ou subempreitada.

Segundo o n. 2 do mesmo artigo, o Estado e demais pes-

soas colectivas de direito pblico no so, no entanto, sujeitos passivos do imposto quando realizem operaes no exerccio dos seus poderes de autoridade, mesmo que por elas recebam taxas ou quaisquer outras contrapresta-es, desde que a sua no sujeio no origine distores de concorrncia.

J pelo n. 3 do mesmo artigo, o Estado e as demais pes-soas colectivas de direito pblico sero, em qualquer caso, sujeitos passivos do imposto quando exeram

algumas das seguintes actividades e pelas operaes tri-butveis delas decorrentes, salvo quando se verifique que as exercem de forma no significativa:

a) Telecomunicaes; b) Distribuio de gua, gs e electricidade; c) Transporte de bens; d) Prestao de servios porturios e aeroporturios; e) Transporte de pessoas; f) Transmisso de bens novos cuja produo se desti-

na a venda; g) Operaes de organismos agrcolas; h) Explorao de feiras e de exposies de carcter

comercial; i) Armazenagem; j) Cantinas; l) Radiodifuso e radioteleviso.

O Captulo II, atravs dos artigos 9. a 15., regula as isen-

es do imposto. O artigo 18. fixa as taxas do imposto, as quais sero as

seguintes:

a) Para as importaes, transmisses de bens e prestaes de servios constantes da lista I anexa a este diploma ................. 5%;

b) Para as importaes, transmisses de bens e prestaes de servios constantes da lista II anexa a este diploma ................

12%;

c) Para as restantes importaes, transmis-ses de bens e prestaes de servios ...... 21%.

A Resoluo da Assembleia da Repblica n. 17/85, de 27

de Junho, suspendeu o CIVA. O Decreto-Lei n. 221/85, de 3 de Julho, estabeleceu nor-

mas de determinao do IVA por que se regem as agn-cias de viagens e organizadores de circuitos tursticos.

O Decreto-Lei n. 346/85, de 23 de Agosto, estabeleceu normas relativas cobrana do IVA por uma s vez, na produo ou importao, com base no preo de venda ao pblico de tabacos manufacturados e fsforos.

O Decreto-Lei n. 351/85, de 26 de Agosto, estabeleceu medidas de transio a implementar aquando da introdu-o do sistema fiscal do IVA, relativamente a dedues, e destinadas a evitar uma dupla tributao de certos bens j tributados em imposto de transaces.

O Despacho Normativo n. 106/85, de 14 de Novembro, estabeleceu os mtodos para a repartio das vendas por retalhistas para aplicao das diferentes taxas do IVA.

O Decreto-Lei n. 492/85, de 26 de Novembro, fixou o prazo de 90 dias, aps a numerao do respectivo bilhete de despacho, para pagamento do IVA devido na importa-o de diversas mercadorias.

O Despacho Normativo n. 118/85, de 31 de Dezembro, estabeleceu os limites a abranger pelas isenes referidas na alnea b) do n. 19 e no n. 22 do artigo 9. do CIVA.

A Portaria n. 965/85, de 31 de Dezembro, regulamentou as operaes de servios de telecomunicaes e transpor-tes e a sua sujeio ao IVA.

O Despacho Normativo n. 36/86, de 12 de Maio, determi-nou que aps a entrada em vigor da lei do oramento o Servio de Administrao do IVA entregue mensalmente

a cada um dos governos regionais das regies autnomas uma importncia correspondente a 1/12 avos do IVA oramentado correspondente capitao, deduzida de 5%.

O Decreto-Lei n. 143/86, de 16 de Junho, estabeleceu normas sobre a restituio do IVA s representaes diplomticas e consulares e ao seu pessoal no nacional.

O Despacho Normativo n. 51/86, de 28 de Junho, deter-minou a sujeio ao IVA dos produtores de flores e plan-tas ornamentais.

O Decreto-Lei n. 295/87, de 31 de Julho, isentou do IVA as transmisses de bens para fins privados feitas a adqui-rentes sem residncia no territrio nacional que os trans-portem na sua bagagem pessoal com destino ao estran-geiro.

O Decreto-Lei n. 408/87, de 31 de Dezembro, estabeleceu o reembolso do IVA suportado no interior do Pas por sujeitos passivos no estabelecidos no territrio nacional.

O Decreto-Lei n. 31/89, de 25 de Janeiro, isentou de IVA as importaes de determinados bens, tendo revogado as alneas m) e n) do n. 1, a alnea b) do n. 2 e o n. 8 do artigo 13. do CIVA.

O Decreto-Lei n. 113/90, de 5 de Abril, estabeleceu bene-fcios fiscais em matria de IVA em relao a aquisies de bens e servios pelas foras armadas, foras e servios de segurana e associaes e corporaes de bombeiros.

O Decreto-Lei n. 290/92, de 28 de Dezembro, transps a Directiva n. 91/680/CEE, de 16 de Dezembro, alterando o CIVA no atinente s transaces intracomunitrias, tendo abolido o imposto sobre o caf, criado pelo Decre-to-Lei n. 82/86, de 6 de Maio, revogado os Decre-tos-Leis n.os 42/87, de 28 de Janeiro, 467/88, de 16 de Dezembro, e 129/90, de 18 de Abril, os artigos 2. e 5. a 7. do Decreto-Lei n. 179/88, de 19 de Maio, sendo eli-minada a coluna II do mapa I bem como o mapa II ane-xos ao mesmo diploma, os n.os 2 e 3 do artigo 25., os artigos 29. a 34., as alneas b) e i) do n. 1 do artigo 35., a alnea s) do artigo 79., a alnea b) do artigo 83., o artigo 84., a alnea b) do artigo 91. e o artigo 93. do Decreto-Lei n. 31/89, de 25 de Janeiro, e os artigos 3. e 4. e o n. 2 e as alneas b) e c) do n. 3 do artigo 7. do Decreto-Lei n. 135/90, de 24 de Abril.

O Decreto-Lei n. 199/96, de 18 de Outubro, executou as autorizaes legislativas concedidas ao Governo atravs da alnea f) do n. 1 do artigo 34. e da alnea a) do artigo 42. da Lei n. 10-B/96, de 23 de Maro, e transps a Directiva n. 94/5/CE, do Conselho, de 14 de Fevereiro, tendo revogado os n.os 19 e 39 do artigo 9. e as alneas i) e l) do artigo 13. do CIVA, e os Decretos-Leis n.os 504-G/85, de 30 de Dezembro, e 346/89, de 12 de Outubro.

O Decreto-Lei n. 204/97, de 9 de Agosto, executou a autorizao legislativa constante do artigo 35., n. 1, da Lei n. 52-C/96, de 27 de Dezembro (OE para 1997) e aprovou o Regime Especial de Exigibilidade do IVA nas empreitadas e subempreitadas de obras pblicas em que dono da obra o Estado.

A Lei n. 56/98, de 18 de Agosto, regulou o regime aplic-vel aos recursos financeiros dos partidos polticos e das campanhas eleitorais, tendo revogado as Leis n.os 72/93, de 30 de Novembro, e 27/95, de 18 de Agosto.

O artigo 8., alneas g) e h) do n. 1, determina que os par-tidos beneficiam, para alm do previsto em lei especial,

de iseno de IVA na aquisio e transmisso de bens e servios que visem difundir a sua mensagem poltica ou identidade prpria, atravs de quaisquer suportes, impressos, audiovisuais ou multimdia, incluindo os usa-dos como material de propaganda, sendo a iseno efec-tivada atravs do exerccio do direito restituio do imposto, bem como nas transmisses de bens e servios em iniciativas especiais de angariao de fundos em seu proveito exclusivo, desde que esta iseno no provoque distores de concorrncia.

O artigo 9. define as condies em que so suspensos os benefcios concedidos pelo artigo 8., bem como as que permitem a cessao da referida suspenso.

O Decreto-Lei n. 323/98, de 30 de Outubro, definiu, no seu artigo 4., o regime de tributao dos combustveis, em sede de IVA.

A Portaria n. 185/99, de 20 de Maro, definiu calado ortopdico e delimitou as situaes abrangidas no sentido de permitir que seja tributado taxa reduzida.

O