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MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS SECRETARIA EXECUTIVA - SE FUNDO NACIONAL DE SAÚDE - FNS COORDENAÇÃO GERAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E CONTÁBIL - CGEOFC COORDENAÇÃO DE CONTABILIDADE - CCONT Elaborado pela Coordenação de Contabilidade do Fundo Nacional de Saúde (CCONT/FNS) MANUAL BÁSICO DE ELABORAÇÃO DE NOTA TÉCNICA DE CONVÊNIO DESTINADO ÀS ÁREAS TÉCNICAS DE CONVÊNIO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Brasília/DF Dezembro/2017

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MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS

SECRETARIA EXECUTIVA - SE

FUNDO NACIONAL DE SAÚDE - FNS

COORDENAÇÃO GERAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA

E CONTÁBIL - CGEOFC

COORDENAÇÃO DE CONTABILIDADE - CCONT

Elaborado pela Coordenação de Contabilidade doFundo Nacional de Saúde (CCONT/FNS)

MANUAL BÁSICO DE ELABORAÇÃO DE NOTA TÉCNICA DE CONVÊNIO

DESTINADO ÀS ÁREAS TÉCNICAS DE CONVÊNIO DOMINISTÉRIO DA SAÚDE

Brasília/DF

Dezembro/2017

2

SUMÁRIO

ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DA NOTA TÉCNICA .............................................. 3

A. Etapas Preliminares ............................................................................................... 3

B. Consultas e análise geral........................................................................................ 4

C. Elaboração dos documentos e encaminhamentos .................................................. 5

ANEXO I – Orientações Gerais do SEI ........................................................................... 7

ANEXO II – Atualização do Débito (com e sem juros) e elaboração da GRU ............. 25

ANEXO III - Cálculo do valor limite para elaboração de Nota Técnica ....................... 29

ANEXO IV – Consulta para consolidação ..................................................................... 30

ANEXO V – Consulta SISGRU ..................................................................................... 33

ANEXO VI – Consulta CPF/ CNPJ ............................................................................... 39

ANEXO VII – Consulta CONTRANSF ......................................................................... 46

ANEXO VIII – Alterar situação do Convênio no SIAFI ............................................... 52

ANEXO IX – Elaboração da Nota Técnica .................................................................... 53

ANEXO X – Memorando a ser enviado para inscrição no CADIN ............................... 60

3

ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DA NOTA TÉCNICA

Este manual tem o objetivo de auxiliar as áreas técnicas de convênio na

elaboração da Nota Técnica instituída pela CONJUR para os processos com dano ao

erário, mas que são dispensados da tomada de contas especial, e que devem ser

remetidos para cobrança judicial, nos termos do Memorando Circular nº 01/2017.

A. Etapas Preliminares

1. Organizar toda a documentação no SEI (não vai ser enviado o processo físico),

conforme orientações específicas emitidas pela CGDI, se atentando para a

organização dos processos em “árvore” (pois vai ser necessário para fazer os links

na Nota Técnica), de maneira ordenada por cronologia, aplicando sigilo quando se

tratar de informações pessoais, e com a autenticação e assinatura dos documentos

(orientações gerais no ANEXO I – Orientações Gerais do SEI);

2. Atualizar o débito para certificar-se se é caso de elaboração de Nota Técnica, pois

este é aplicado exclusivamente para processos em que houver a dispensa de

instauração da TCE, conforme art. 6º da IN TCU nº 71/20121 (orientações

1 Art. 6º Salvo determinação em contrário do Tribunal de Contas da União, fica dispensada a instauração da tomada de contas

especial, nas seguintes hipóteses:

I - o valor do débito for inferior a R$ 100.000,00, considerando o modo de referenciação disposto no § 3º deste artigo

(NR)(Instrução Normativa nº 76, de 23/11/2016, DOU de 12/12/2016);

II - houver transcorrido prazo superior a dez anos entre a data provável de ocorrência do dano e a primeira notificação dos

responsáveis pela autoridade administrativa competente;

§ 1º A dispensa de instauração de tomada de contas especial de valor inferior ao estabelecido no inciso I do caput não se aplica

aos casos em que a soma dos débitos de um mesmo responsável atingir o referido valor (AC)(Instrução Normativa nº 76, de 23/11/2016, DOU de 12/12/2016).

§ 2º. A dispensa de instauração de tomada de contas especiais, conforme previsto no inciso I do caput, não exime a autoridade

administrativa de adotar outras medidas administrativas ao seu alcance ou requerer ao órgão jurídico pertinente as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, com vistas à obtenção do ressarcimento do débito apurado, inclusive o protesto, se for o

caso (AC)(Instrução Normativa nº 76, de 23/11/2016, DOU de 12/12/2016).

§ 3º Para fins da aplicação do inciso I do caput, deverá proceder-se do seguinte modo (AC)(Instrução Normativa nº 76, de 23/11/2016, DOU de 12/12/2016):

4

detalhadas no ANEXO II – Atualização do Débito (com e sem juros) e elaboração

da GRU e ANEXO III - Cálculo do valor limite para elaboração de Nota Técnica);

3. Realizar consulta para fins de consolidação, conforme §1º do art. 6º da IN TCU nº

71/20122, pois, caso existam outros processos do mesmo CPF, em que não tenha

sido instaurada a devida Tomada de Contas Especial (TCE) ou já remetido para

cobrança judicial, deve-se consolidar os débitos para fins de instauração. Portanto,

caso existam outros processos do mesmo CPF na área, juntá-los e instruí-los

conforme orientação específica para instauração de TCE (orientações detalhadas no

ANEXO IV – Consulta para consolidação);

4. Notificação:

4.1. Realizar a notificação aos responsáveis, tendo que constar obrigatoriamente os

seguintes itens:

i) informação acerca da remessa do processo para cobrança judicial;

ii) informação da inscrição do nome do responsável no CADIN;

iii) confirmação da ciência do responsável, seja por meio do retorno do AR,

entrega pessoal ou Edital;

4.2. Observar as orientações expedidas pelo TCU, constantes na Decisão Normativa

- TCU nº 155, de 23/11/2016, para as notificações.

5. Aguardar o prazo de 75 dias, em atendimento ao prazo para inscrição no CADIN,

conforme Lei nº 10.522/2002. Nesse período o responsável pode quitar o débito.

6. Eventuais defesas devem ser analisadas.

OBS: A partir deste ponto, seguir para as próximas etapas apenas quando concluir

as anteriores.

B. Consultas e análise geral

7. Realizar as consultas no SISGRU para verificar possível recolhimento do débito.

Caso tenha recolhido, arquivar o processo (detalhamento da consulta no ANEXO V

– Consulta SISGRU);

8. Realizar novamente a consulta para fins de consolidação, pois, em caso de

surgimento de outros processos do mesmo CPF no tempo dedicado a notificação,

deve-se juntá-los e instruí-los conforme orientação específica para instauração de

TCE (orientações detalhadas no ANEXO IV – Consulta para consolidação);

I - no caso de o fator gerador do dano ao erário ser anterior à data de vigência desta instrução normativa, o valor original deverá ser atualizado monetariamente até a data de vigência desta instrução normativa;

II – no caso de o fato gerador do dano ao erário ser posterior à data de vigência desta instrução normativa, o valor a ser

comparado com o valor-referência definido no inciso I deste artigo será o valor original do débito, sem atualização monetária.

2 Art. 6º Salvo determinação em contrário do Tribunal de Contas da União, fica dispensada a instauração da tomada de contas

especial, nas seguintes hipóteses: (...)

§ 1º A dispensa de instauração de tomada de contas especial de valor inferior ao estabelecido no inciso I do caput não se aplica

aos casos em que a soma dos débitos de um mesmo responsável atingir o referido valor (AC)(Instrução Normativa nº 76, de 23/11/2016, DOU de 12/12/2016).

5

9. Realizar as consultas de CPF e CNPJ, no site da Receita Federal e no SISTCE, para

fins de verificação do endereço e sobre a possível suspensão/baixa do CPF ou CNPJ

(orientações detalhadas no ANEXO VI – Consulta CPF/ CNPJ);

10. Realizar a consulta da situação do convênio no CONTRANSF, realizando os

devidos ajustes no valor, se necessário, para compatibilizar com os valores

cobrados, conforme orientações específicas da área e orientações detalhadas no

ANEXO VII – Consulta CONTRANSF;

11. Realizar consulta sobre o gestor atual da entidade (comprovante de período de

gestão), para fins de verificação da situação da inadimplência do convênio, se

permanecerá inadimplente, ou realizar a suspensão (orientações detalhadas no

ANEXO VIII – Alterar situação do Convênio no SIAFI);

12. Inserir todas as consultas realizadas no SEI;

13. Analisar o processo como um todo, observando a procedência e o nexo de

causalidade para o prosseguimento da cobrança, tais como os seguintes aspectos:

saldo de convênio, aplicação no mercado financeiro; contrapartida, notificação,

período de gestão, responsáveis e motivação.

14. Retornar para qualquer etapa anterior, para realizar os ajustes, inclusive reavaliação

da prestação de contas, caso necessário.

OBS: A partir deste ponto, seguir para as próximas etapas apenas quando concluir

as anteriores.

C. Elaboração dos documentos e encaminhamentos

15. Atualizar o débito com juros (orientações detalhadas no ANEXO II – Atualização

do Débito (com e sem juros) e elaboração da GRU);

16. Cadastrar o processo no SISTCE (verificar se já não há cadastro anterior para evitar

duplicidades);

17. Elaborar o Memorando (ANEXO X – Memorando a ser enviado para inscrição no

CADIN) para comunicação da inscrição do CADIN, do registro de reponsabilidade

no SIAFI e ajuste da situação do Convênio e, após assinado, encaminhar para a

CGEOFC/ FNS, para posterior remessa para a CCONT/FNS, conforme Memorando

Circular nº 01/2017;

18. Aguardar resposta do Memorando.

OBS: A partir deste ponto, seguir para as próximas etapas apenas quando concluir

as anteriores.

19. Elaborar a Nota Técnica diretamente no SEI, e, após assinado, encaminhar o

processo para a CONJUR (orientações detalhadas no ANEXO IX – Elaboração da

Nota Técnica);

6

OBS: O DESCUMPRIMENTO DE QUALQUER UMA DESSAS ETAPAS PODE

ENSEJAR A ANULAÇÃO DOS ATOS REALIZADOS NO PROCESSO.

7

ANEXO I – Orientações Gerais do SEI

Inclusão de novo processo: todos os processos que não estão cadastrados no

SEI devem ser incluídos

- Iniciar processo -> “tipo de processo” (tipo disponível e específico para a sua área, de

acordo com o tipo de processo).

- Após a escolha do tipo de processo será aberta tela para descrição do processo a ser

criado no SEI. Selecione o campo informado para inclusão do número SIPAR nos casos

do processo físico já existente. Preencha o número SIPAR e sua data de autuação (data

da capa do processo). No campo especificação preencha o número do Convênio.

Ressaltamos que no campo observação da unidade deve-se sempre preencher

“tramitação hibrida” quando for o caso. Finalize a tela “Salvando” no campo inferior

direito.

Ranking de Ações:

-> informado -> número (SIPAR) -> data de autuação (data da capa do processo) ->

especificação (nº do convênio) -> interessado (nome do auditado)-> observação da

unidade: tramitação híbrida (se for o caso) -> processo restrito-> salvar.

8

Gerar Termo de Abertura (Etapa para conversão de processos físicos para

eletrônicos).

- Cumprida a etapa de inclusão de novo processo deve-se produzir o primeiro

documento que é o “Termo de Abertura do Processo Eletrônico”. Acesse o Processo e

inclua documento no botão (incluir documento). Na tela Gerar Documento,

escolha o tipo de documento (Termo de Abertura de Processo Eletrônico).

- Após a seleção assinale em texto inicial o campo “nenhum”. No campo “Descrição”

informe o número do convênio. Ressaltamos que no campo observação da unidade

deve-se sempre preencher “tramitação hibrida”, quando for o caso. No campo “Nível de

Acesso” selecione “Público”. Confirme os dados e salve no campo inferior ou superior

direito.

9

- Preencha o texto do Termo de Abertura de acordo com as especificações do seu

processo, atentando para a informação sobre a conversão total do suporte físico para o

eletrônico. No termo de abertura consta a palavra “Anexo”, mas anexo é só no caso de

constar mídia digital, se não houver colocar o número 0 (zero). Caso o agente público

seja “bolsista” deve-se solicitar a um servidor a assinatura do termo. Imprima o termo

de abertura e insira no processo físico, a partir desse momento nenhum documento

físico deve ser inserido no processo físico.

Ranking de Ações:

10

Incluir novo -> termo de abertura -> preencher campos solicitados -> servidor assinar ->

imprimir e numerar -> colocar dentro do processo físico.

Inclusão de Documento externo

- As consultas solicitadas nesse manual, entre outros documentos que julgar necessário,

deverão ser inseridos no processo SEI em formato .pdf. A inserção de documentos deve

ser feita no botão - “incluir documento”.

- Todo documento digitalizado deve ser pesquisável (OCR) – consultar a área de

informática para eventual instalação de programa específico.

- Se ele for gerado (imprimido usando doPDF, pdfcreator ou qualquer outro programa)

como .pdf conferir se ele está pesquisável.

- Escolha o tipo de documento “Externo”.

11

- Na aba “Registrar Documento Externo”, escolha o tipo de documento que vai ser

inserido no processo. A data do documento é a data de sua produção. O formato deve

ser “Digitalizado nesta unidade”, o tipo de conferência deve ser “cópia autenticada

administrativamente” e o nível de acesso deve ser “Público”. Toda documentação

digitalizada deve ser autenticada por servidor efetivo .

Ranking de ações:

Incluir novo -> “externo” -> “tipo de documento” (ex: , consultas, e-mail, acórdão) ->

digitalizado nessa unidade -> cópia autenticada administrativamente -> público/restrito

(vai depender das informações contidas no documento, ex: se for informações de

CADIN, consulta de endereço, CPF, serão restritos) -> escolher o documento em sua

área de trabalho -> salvar-> Toda documentação digitalizada deve ser autenticada por

servidor efetivo .

Criação de Documento Interno

- Clicar em - incluir documento.

12

- Escolha o tipo de documento a ser elaborado.

- Nessa aba “gerar documento” escolha no campo “Texto inicial” a opção “nenhum”,

em seguida inclua o interessado conforme instruções anteriores e no campo “Nível de

Acesso” marque a opção “Público” ou “Restrito”, dependendo do caso.

13

- Após salvar o tipo de documento desejado vai aparecer um documento em branco.

- Utilize o botão para editar o documento.

14

- Atentar para a formatação do documento que deve ser feita da seguinte forma:

selecione todo o texto clique no botão “estilo de formatação”.

15

- Escolha a opção “Texto_justificado_recuo_primeira_Linha”.

TOPICO HIPERLINK

1º passo: identifique o número atribuído ao documento que será citado no expediente.

Obs. O número identificador do documento é atribuído automaticamente pelo SEI! e

estará no fim do nome na árvore.

2º passo: se o arquivo contiver muitas folhas, identifique qual a folha do documento

citado.

16

3º passo: clique onde quer inserir o link e informe a folha do arquivo localizada no 2º

passo.

17

4º passo: clique no ícone

18

5º passo: insira o número identificado no 1º passo

19

6º passo: link pronto

Ranking de ações:

Incluir documento -> despacho -> papiro -> copiar e colar o documento gerado no

SISTCE -> selecionar o texto -> clicar em estilo -> texto justificado 1ª linha -> salvar

20

MEMORANDO

- Sempre que houver necessidade de encaminhar memorando as demais áreas do

Ministério solicitando ou requerendo ações devemos criar novo NUP, com geração

automática.

- Escolha o tipo de processo, de acordo com o processo original a que se trata.

21

- Mantenha no campo “Protocolo” a opção “Automático”, inclua o nome do interessado

do processo original e na observação inclua descrição sucinta do pedido do Memorando

e escolha no campo nível de acesso a opção “público”.

- Após a abertura do processo, não há necessidade de criação do termo de abertura de

processo eletrônico tendo em vista se tratar de processo totalmente digital. Crie o

documento junto ao FNS-DOC e imprima para correção. Após a correção inclua o

documento no SEI ( ).

22

- Escolha o tipo, memorando.

23

- Manter no campo “Texto inicial” a opção “nenhum”. Inclua o destinatário do

memorando no campo “Destinatário”. No campo “Nível de Acesso” escolha a opção

“Público”. Confirme os dados. Após a confirmação aparecerá, na árvore do processo, o

memorando. Copie e cole o memorando finalizado, após correção, no SEI e salve o

documento devidamente formatado. No memorando deve-se manter o número

sequencial do FNS-DOC incluindo no corpo do texto “Referente ao: número do

memorando no FNS-DOC”, mantenha o fecho “Atenciosamente” e retire a transcrição

dos nomes dos signatários.

OBS: OBSERVAR SEMPRE AS ORIENTAÇÕES EMITIDAS PELA CGDI NA

CONDUÇÃO DOS PROCESSOS, POIS ESTAS ORIENTAÇÕES SÃO APENAS

NORTEADORAS.

DICAS .PDF

- Ao realizar as consultas, caso tenha sido gerado diversos arquivos separados, pode-se

utilizar o site www.ilovepdf.com para juntar os arquivos e gerar um único documento

para ser inserido no SEI.

24

25

ANEXO II – Atualização do Débito (com e sem juros) e elaboração da GRU

1. Acesse o site do TCU: www.tcu.gov.br e acesse o “Atualização de débito”, ou no link

direto: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/debito

2. Clique no botão Sistema de atualização de débito

3. Figura para preenchimento abaixo:

26

4. Preencher da seguinte forma:

Inserir a data do fato gerador no campo 02, de acordo com o apurado no

Convênio;

Manter o Tipo “Débito” no campo 03;

Inserir o valor a ser ressarcido no campo 04;

Clicar em incluir (link 05);

Repetir a operação para todas as glosas a serem ressarcidas, caso tenha mais de

uma;

Ao finalizar o lançamento de todas as glosas, manter o item 06, aplicar juros,

sempre marcado;

Preencher o campo 08 de responsável com o nome e CPF/CNPJ;

Preencher o campo 09 com a função correspondente ao responsável;

O campo 10 do órgão é o Ministério da Saúde;

O campo 11 da sigla do órgão é o MS;

O campo 12 de origem do débito deve ser preenchido com o número do

Convênio.

Ao preencher todos os itens, clicar em “calcular saldo”, item 13, que

disponibilizará o valor a ser ressarcido.

Logo após gerar em PDF, por meio do item 15.

PARA O PREENCHIMENTO DA GRU

27

1. Acesse o link: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples.asp

Conforme a figura abaixo

2. Preencher com os seguintes dados:

Unidade Gestora (UG): 257001

Gestão: 00001-TESOURO NACIONAL

Nome da Unidade: DIRETORIA EXECUTIVA DO FUNDO NAC DE SAÚDE

Código de Recolhimento: 28852-7 – OUTRAS RESTITUIÇÕES

3. Clique em “Avançar”. Prosseguir conforme figura abaixo

4. Preencher com os seguintes dados:

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Número de Referência: Número do convênio ou do Processo de Ressarcimento;

Competência (mm/aaaa): Mês e ano que foi efetuada a atualização do débito;

Vencimento (dd/mm/aaaa): ultimo dia útil do mês de atualização de débito (data de

vencimento da GRU);

CNPJ ou CPF do Contribuinte: CNPJ da unidade auditada ou CPF do responsável

apontado no campo de “Qualificação dos responsáveis” do Relatório de Auditoria;

Nome do Contribuinte / Recolhedor: Nome da unidade auditada ou do responsável

apontado no campo de “Qualificação dos responsáveis” do Relatório de Auditoria;

(=)Valor Principal: Preencher com o valor principal do débito, disponível no Parecer de

Não Aprovação da prestação de contas do convênio.

(-)Descontos/Abatimentos: (caso específico quando há desconto- não preencher).

(-)Outras Deduções: (caso específico quando há crédito – não preencher).

(+)Mora/Multa: (não preencher, pois não cobramos multa).

(+)Juros/Encargos: incluir o valor dos juros disponível na coluna de “Total juros” do

Demonstrativo de Débito. Se não houver juros, este campo deverá ser preenchido com o

resultado de: Valor Atualizado – Valor Principal.

(+)Outros Acréscimos: Este campo deverá ser preenchido com o resultado de: Valor

Atualizado – Valor Principal - Juros

(=)Valor Total: preencher com o valor de “Total Geral” disponível na última linha do

Demonstrativo de Débito.

6. Clicar em “Emitir GRU”, selecionando em PDF.

29

ANEXO III - Cálculo do valor limite para elaboração de Nota Técnica

1 – Só vai ser elaborada a Nota Técnica para processos em que o valor do débito for

inferior a R$ 100.000,00, apurado da seguinte forma:

1.1 - no caso de o fato gerador do dano ao erário ser anterior à data de vigência da

Instrução Normativa nº 76, de 23/11/2016, DOU de 12/12/2016, o valor original deverá

ser atualizado monetariamente até a data de vigência desta instrução normativa; Ou seja,

atualiza o débito, conforme anexo I, desmarcando o campo 06 e preenchendo o campo

07 com a data de 12/12/2016. Se o valor resultante for inferior a R$100.000,00 é caso

de Nota Técnica, se for superior é caso de TCE.

1.2 - no caso de o fato gerador do dano ao erário ser posterior à data de vigência da

Instrução Normativa nº 76, de 23/11/2016, DOU de 12/12/2016, o valor a ser

comparado com o valor-referência de R$ 100.000,00 será o valor original do débito,

sem atualização monetária. Ou seja, caso a data de fato gerador for após 12/12/2016 não

precisa realizar nenhum tipo de atualização, apenas observar o valor original do débito,

que, se for inferior a R$100.000,00 é caso de Nota Técnica, se for superior é caso de

TCE.

1.3 – Sempre juntar a forma de cálculo no SEI, para que haja a comprovação de que não

é caso de TCE.

30

ANEXO IV – Consulta para consolidação

1 – Verificar no sistema interno processos que tenham o envolvimento do mesmo

responsável anexando a consulta e fazendo a devida referência na Nota Técnica;

2 – No SISTCE é possível consultar os processos que já foram instaurados a TCE ou

encaminhados para Cobrança Judicial da seguinte forma:

2.1 – Acessar o SISTCE, ir na aba cadastro e clicar em “Pessoa Física/ Jurídica”

2.2 – Clicar na lupa;

2.3 – Digitar o CPF no campo específico, clicar em “Procura” e em seguida dar dois

cliques sobre o nome pesquisado.

31

2.4 – O resultado da consulta é apresentado da seguinte forma, devendo, em seguida,

clicar na aba “Processos PF” para que seja informado quais os processos que se tem

cadastrado referente ao mesmo CPF.

32

*incluir esta pesquisa no SEI – pode ser dado o “print screen” inserido no word e

gerado em pdf. Juntar em um mesmo documento os dos diversos responsáveis.

2.5 – De posse das informações dos processos referentes ao mesmo responsável,

consulte o processo no SISTCE para observar a situação que se encontra e informar na

Nota Técnica.

3 – Deve-se ter em mente que a base de dados do SISTCE só vai possuir informações

dos processos que já foram cadastrados para fins de Tomada de Contas Especial ou

Cobrança Judicial, não fornecendo informações que ainda estão na fase preliminar. Por

isso, a área técnica responsável deve possuir mecanismos para complementar as

informações dos processos que ainda não foram cadastrados no SISTCE para fins de

consolidação.

33

ANEXO V – Consulta SISGRU

A consulta ao SISGRU vai informar se houve algum recolhimento por parte da

entidade ou do responsável envolvido no processo.

1 - Acessar o site: https://www.sisgru.tesouro.gov.br/sisgru/public/pages/login.jsf e

preencher com as informações do usuário e senha, que são os mesmos de acesso ao

SIAFI.

2 - Acessar “Menu” e “Consultar GRU”;

34

3 – Preencher os campos de 1 a 4 da seguinte forma:

CAMPO 1 – A unidade gestora (UG) responsável pelo recolhimento do recurso.

CAMPO 2 – O número do CPF ou CNPJ do responsável.

CAMPO 3 – Unidade Gestora responsável pela contabilização da arrecadação.

CAMPO 4 – A data inicial e data final da pesquisa, limitado ao período de pesquisa em

12 meses.

4 – Clicar em “Avançar”

35

*incluir esta pesquisa no SEI

5 – Caso não tenha recolhimentos, o sistema vai oferecer a resposta “Nenhum resultado

para esta consulta”.

6 – Caso tenha recolhimento, vai ser apresentada a tela com a opção da forma de

apresentação (usualmente utilizado o “nenhum”). Depois clicar em “Avançar”

36

*incluir esta pesquisa no SEI

7 – Analisar os recolhimentos apresentados, observando principalmente a data de

pagamento, o número de referência e o valor, para correlacionar com o processo, e

assim confirmar a quitação ou recolhimento parcial.

8 – As consultas que devem ser inseridas no SEI. Para isso, teclar Ctrl + P e Salvar

como PDF.

37

9 – Escolher a pasta que deseja e clicar em “salvar”.

10 - Juntar todos os arquivos gerados em um só documento usando o site

www.ilovepdf.com.

38

11 – Incluir o resultado na pesquisa no SEI, conforme orientações disponíveis no

ANEXO I – Orientações Gerais do SEI na parte de inclusão de documento externo.

39

ANEXO VI – Consulta CPF/ CNPJ

Realizar a consulta do CPF e CNPJ para obter as informações sobre o endereço e

da situação da cadastral.

A informação do endereço é obtida junto ao SISTCE, aplicado tanto para CPF

quanto para o CNPJ, seguindo as seguintes etapas:

1 – Acessar o SISTCE, ir na aba cadastro e clicar em “Pessoa Física/ Jurídica”

2 – Clicar na lupa;

3 – Digitar o CPF no campo específico, clicar em “Procura” e em seguida dar dois

cliques sobre o nome pesquisado.

40

4. Clicar no ícone da impressora;

5. Configurar a impressora para gerar em PDF;

41

6. Marcar a impressora como PDF e clicar em “OK” (consultar o setor de informática

para eventual necessidade de configuração de impressora);

7. Solicitar que imprima clicando no ícone da impressora;

42

8. Seleciona local para “Salvar” o documento clicando em “pesquisar”;

9. Renomear o documento e salvar em uma pasta específica. Sugerimos organizar toda a

documentação em uma pasta para posterior inserção das consultas no SEI.

43

10. Clicar em “ok” para finalizar o procedimento e confirmar local e o nome do

documento.

A informação da situação é obtida junto ao site da Receita Federal, seguindo as

seguintes etapas:

CONSULTA RECEITA FEDERAL - CPF

1 Acessar o site da Receita Federal -

https://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/SSL/ATCTA/CPF/ConsultaSituacao/Co

nsultaPublica.asp. Preencher o CPF e a data de nascimento, o qual é obtida na consulta

no SISTCE.

44

2 – O retorno da pesquisa vem com a informação da situação cadastral.

* Juntar essa tela no SEI

CONSULTA RECEITA FEDERAL - CNPJ

45

1 Acessar o site da Receita Federal -

http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao2.a

sp e acessar por meio do CNPJ.

2 – O resultado apresentado vai demonstrar a Situação Cadastral da entidade. Clicar em

preparar página para impressão e gerar em PDF para ser anexado no SEI (a forma de

gerar em PDF pode variar e por isso é necessário consultar o setor de informática).

*Juntar o PDF com essas informações no SEI

46

ANEXO VII – Consulta CONTRANSF

A consulta ao CONTRANSF deve ser feita para fins de conferência da situação

com o convênio, juntamente com o motivo, e se o valor está apresentado é compatível

com o da cobrança.

1 – Acessar o SIAFI;

2 – Inserir o comando >CONTRANSF

3 – Sugestão em consultar por dados gerais;

47

4 – Inserir o número da transferência e clicar enter;

48

5 – A tela resultante vai listar os convênios a partir do número da transferência

consultada. Observar que já informa o número do motivo da situação do convênio;

Clicar F2 para detalhar o convênio pesquisado;

*incluir esta tela no SEI

6 – Conferir os dados gerais do convênio, se realmente se refere ao que se deseja

consultar; Clicar F5 para que seja apresentado o cronograma e em seguida clicar em F4

para observar se os valores lançados estão corretos;

*incluir esta tela no SEI

49

*incluir esta tela no SEI

7 – Os valores apresentados no SIAFI devem está compatíveis com o cobrado na Nota

Técnica. Lembrar que o valor lançado na inadimplência deve ser o valor ORIGINAL do

débito.

50

8 – Para gerar um documento em pdf a partir do SIAFI, clicar na figura da impressora

(imprimir duas telas em uma página física) que vai abrir uma caixa de gerenciamento do

que vai ser imprimido. A cada momento que for surgindo uma tela que deverá fazer

parte do processo clicar em “Capture”. Fazer isso com todas as telas para inserir no SEI.

51

9 – Depois de realizar a consulta e “capturar” as telas que farão parte do processo,

seguir os passos da figura para imprimir em PDF.

10 – Incluir o resultado na pesquisa no SEI, conforme orientações disponíveis no

ANEXO I – Orientações Gerais do SEI na parte de inclusão de documento externo.

52

ANEXO VIII – Alterar situação do Convênio no SIAFI

Antes de efetuar a remessa do processo para cobrança judicial, deve-se ajustar a

situação do Convênio, atendendo aos seguintes requisitos:

217 – Instauração de Tomada de Contas Especial – Inadimplência

– Utiliza essa situação quando: a) o gestor atual é o mesmo que está envolvido na

irregularidade; b) quando há saldo na conta do convênio; c) quando a irregularidade é

em decorrência de não aplicação da contrapartida; d) quando está caracterizado que a

convenente se beneficiou da irregularidade constatada; e) quando se tratar de

transferências voluntárias celebradas com entidades privadas. Essa é a situação padrão a

ser aplicado em todos os processos de TCE ou de Cobrança Judicial.

306 – Susp. Da Inad (Parágrafo.2/art.5/IN/STN 01/97) – Inadimplência suspensa

- Utiliza essa situação todas as vezes em que o gestor é outro que não o faltoso, exceto

quando: a) há saldo na conta do convênio; b) quando a irregularidade é em decorrência

de não aplicação da contrapartida; c) quando está caracterizado que a prefeitura se

beneficiou da irregularidade constatada; d) quando se tratar de transferências voluntárias

celebradas com entidades privadas.

310 – Suspensão por determinação judicial - Inadimplência suspensa

- É uma situação que é mantida mesmo após a instauração da TCE ou Cobrança

Judicial, pois são aplicados aos casos em que deveríamos deixá-lo inadimplente

(situação 217), mas como ele entrou na justiça para suspender, não podemos mudar a

situação, mas também não podemos colocar na situação de 306 - suspensão da

inadimplência, por não atender aos requisitos.

Observar a Orientação Técnica nº 003/2017/ DEFNS/FNS para dirimir eventuais

dúvidas.

53

ANEXO IX – Elaboração da Nota Técnica

Este é o modelo de Nota Técnica instituída pela Consultoria Jurídica do

Ministério da Saúde – CONJUR/MS, e que deve ser elaborada para fins de acionamento

judicial, conforme Memorando-Circular nº 1-SEI/2017/DIAN/FNS/SE/MS.

O detalhamento será feito por itens da Nota Técnica.

ITEM 1 – INFORMAÇÕES GERAIS

CAMPO 1 – PROCESSO ADMINISTRATIVO: Informar o número do processo

administrativo o qual a Nota Técnica está inserida, e que será enviado para o

acionamento judicial

CAMPO 2 – FORMA PELA QUAL O RECURSO FEDERAL FOI

TRANSFERIDO/ REPASSADO: Informar que trata-se de um Convênio (ou o

instrumento a que se refere o processo).

CAMPO 3 - CÓDIGO DA UG/GESTÃO: Unidade gestora que está elaborando a Nota

Técnica.

CAMPO 4 – NÚMERO DO INSTRUMENTO: Número do Convênio constante no

Termo de Convênio.

CAMPO 5 – REGISTRO DO SIAFI: número do convênio no SIAFI

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CAMPO 6 – PROGRAMA DE TRABALHO (FUNCIONAL PROGRAMÁTICA):

Constante no Termo de Convênio e no SIAFI.

CAMPO 7 – VIGÊNCIA DO CONVÊNIO: O período informado no SIAFI.

CAMPO 8 – UG CONCEDENTE: Nome da Unidade gestora que concedeu o recurso,

Fundo Nacional de Saúde.

CAMPO 9 – CÓDIGO UG CONCEDENTE/GESTÃO: Unidade gestora que

concedeu o recurso, que é a 257001/0001

CAMPO 10 – CONVENENTE: Nome do município ou entidade convenente, de

acordo com o constante na Receita Federal.

CAMPO 11– CNPJ: CNPJ do município ou entidade convenente

CAMPO 12 – VALOR A CARGO DO CONCEDENTE: Valor pactuado pelo

concedente.

CAMPO 13 – CONTRAPARTIDA DO CONVENENTE: Valor pactuado pelo

convenente.

CAMPO 14 – SITUAÇÃO NO SIAFI/MOTIVO: O motivo e situação que o

Convênio deve ser ajustado ao concluir a Nota Técnica (não é o motivo atual), e

compatível com as orientações constantes no ANEXO VIII – Alterar situação do Convênio

no SIAFI deste manual.

CAMPO 15 – ORDEM BANCÁRIA / VALOR / DATA: O número das Ordens

Bancárias, com os respectivos valores e data, que comprovem a transferência do recurso

pela Concedente para a Convenente referente ao Convênio em análise.

CAMPO 16 – VALOR APROVADO: Valor que foi aprovado, e que esteja compatível

com o informado no SIAFI.

CAMPO 17 – VALOR IMPUGNADO: Valor de está sendo cobrado, podendo ser total

ou parcial.

CAMPO 18 – RESPONSÁVEL PRINCIPAL: Nome do responsável principal de

acordo com o constante na Receita Federal.

CAMPO 19 – CPF DO RESPONSÁVEL: CPF do responsável principal.

CAMPO 20 – PERÍODO DE GESTÃO: informar a data de início e fim do período de

gestão, indicando a respectiva fonte da informação, que obrigatoriamente deve constar

no processo.

CAMPO 21 – CARGO À ÉPOCA: O cargo a época da ocorrência dos fatos.

55

* No caso de existir responsáveis solidários incluir nova linhas na tabela e repetir os

campos 18, 19, 20 e 21 com os dados dos responsáveis solidários.

CAMPO 22 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES MOTIVO/

CONSTATAÇÃO: Pode incluir informações relacionadas a quem se deve a iniciativa

da instauração, ou qualquer outra informação que julgar relevante, tal como o motivo e

a constatação.

CAMPO 23 – O primeiro parágrafo da Nota Técnica deve constar informações gerais,

tais como o número do convênio, o nome do município, o objeto pactuado e a

informação da ordem bancária. Todos os documentos citados na Nota Técnica devem

ter a indicação da localização no SEI, realizado por meio de link, conforme orientações

no ANEXO I – Orientações Gerais do SEI.

56

CAMPO 24 – No parágrafo seguinte, transcreve-se as informações contidas no último

Parecer da área técnica, que relata e detalha os fatos ocorridos ensejadores do dano.

CAMPO 25 – Na sequência, deve-se fazer um breve histórico do processo, com o relato

dos principais encaminhamentos realizados, finalizando com a motivação da elaboração

da Nota Técnica, assegurando que o valor do débito, nos moldes da atualização

realizada conforme ANEXO III - Cálculo do valor limite para elaboração de Nota

Técnica, é inferior ao limite para instauração da Tomada de Contas Especial.

CAMPO 26 – Antes de encerrar o primeiro item, deve-se informar sobre a pesquisa nas

bases de dados internos do setor para fins de consolidação, conforme orientações

disponíveis no ANEXO IV – Consulta para consolidação.

* É permitido inserir outras informações consideradas relevantes.

ITEM 2 – INFORMAÇÕES SOBRE O DANO – IDENTIFICAÇÃO E

QUANTIFICAÇÃO

CAMPO 1 – IRREGULARIDADES – Descrever o motivo ensejador do dano ao

erário;

CAMPO 2 – DATA DE OCORRÊNCIA DO DANO – Informar a data do fato

gerador.

CAMPO 3 – FORMA DE CONSTATAÇÃO – Indicar o instrumento que apontou a

apuração administrativa da ocorrência do dano, tal como o parecer de não aprovação.

CAMPO 4 – VALOR ORIGINAL DO DÉBITO – Valor do dano apurado pela área

técnica.

CAMPO 5 – VALOR ATUALIZADO (COM JUROS E CORREÇÃO

MONETÁRIA INCIDENTES DESDE A DATA DO FATO) – Valor final calculado

por meio do demonstrativo de débito do Tribunal de Contas da União.

CAMPO 6 – Neste item deve ser feita a referência quanto a atualização do débito, com

a respectiva indicação da localização no processo.

* Pode ser incluído neste item informações adicionais que considerar pertinente, tais

como a planilha de metodologia de cálculo do valor original do débito, e planilha com a

correlação de data de fato gerador e valor do dano, quando for mais de uma glosa.

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ITEM 3 – INFORMAÇÕES SOBRE O RESPONSÁVEL

CAMPO 1 – Incluir campos adicionais caso tenha mais responsáveis.

CAMPO 2 – Nome e CPF do responsável conforme consulta a base de dados da Receita

Federal (orientações de consulta no ANEXO VI – Consulta CPF/ CNPJ).

CAMPO 3 – Esse campo será incluído apenas no caso de responsável falecido.

CAMPO 4 – Endereço conforme consulta a base de dados da Receita Federal

(orientações de consulta no ANEXO VI – Consulta CPF/ CNPJ).

CAMPO 5 – Informar o cargo e o período de gestão do responsável, apontando o

respectivo comprovante de período de gestão.

CAMPO 6 – Informar o valor original do dano de cada responsável, com a respectiva

atualização na data da elaboração da Nota Técnica.

CAMPO 7 – Incluir informações adicionais quanto a situação do CPF, caso seja

necessário.

CAMPO 8 - Incluir informações adicionais relevantes acerca dos dados dos

responsáveis

ITEM 4 - RELATÓRIOS PRODUZIDOS PELA ÁREA TÉCNICA

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CAMPO 1 – Informar todos os Relatórios emitidos que envolvem o instrumento em

análise, detalhando qual o órgão que elaborou o documento, a data (listado em ordem

cronológica), a localização do documento no SEI e uma breve descrição.

ITEM 5 - OBSERVÂNCIA AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA:

CAMPO 1 – Relacionar todas as informações relacionadas ao contraditório e a ampla

defesa adotados pela administração, para ciência do débito por parte dos responsáveis.

CAMPO 2 – Informar todos os Ofícios expedidos relacionados no processo, conforme o

detalhamento no quadro.

CAMPO 3 – Citar as justificativas apresentadas pelos responsáveis, correlacionando

ainda com o Ofício responde ao documento apresentado.

CAMPO 4 – Informar da consulta realizada ao SISGRU, conforme orientações ANEXO

V – Consulta SISGRU, e justificar, se for o caso, os recolhimentos identificados.

ITEM 6 - REGISTROS NOS SISTEMAS

CAMPO 1 – Informar o número de inscrição de responsabilidade no sistema contábil,

registrado no SIAFI.

CAMPO 2 – Relacionar os nomes dos responsáveis que foi inserido no CADIN.

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CAMPO 3 – Não temos acesso ao CEIS.

CAMPO 4 – Fundamentar a alteração de motivo da situação do convênio no SIAFI.

* Adicionar a informação do Memorando enviado a CGEOFC, para posterior remessa a

CCONT/FNS, para fins de inscrição no CADIN, nos termos no Memorando Circular nº

01/2017.

ITEM 7 - CONCLUSÃO

CAMPO 1 e 2– Neste item será informado a conclusão geral da Nota Técnica, sendo

oportuno expor quaisquer informações que considerar pertinente.

CAMPO 3 – Informar o encaminhamento a ser dado ao processo.

CAMPO 4 – Texto padrão da Nota Técnica, relacionado como nota de rodapé.

60

ANEXO X – Memorando a ser enviado para inscrição no CADIN

De acordo com a ORIENTAÇÃO TÉCNICA N°001/20l 7/

DEFNS/FNS/SE/MS, o item 3.2, que aborda sobre o ACIONAMENTO JUDICIAL,

informa que:

“Em se tratando de procedimentos que envolvam recursos

titularizados por outras Secretarias desta Pasta, a atuação da

CGEOFC será restrita à recepção de expediente (Memorando)

com pedido de inscrição do débito no Cadastro Informativo de

Créditos não Quitados do Setor Público Federal - CADIN,

como medida precedente ao encaminhamento do procedimento,

pela área titular do recurso, para cobrança judicial.”

Vale ressaltar, que antes de enviar o Memorando é necessário aguardar o prazo

de 75 dias após a comunicação ao devedor da existência do débito passível de inscrição

naquele cadastro, em atendimento a Lei nº 10.522/2002. Só depois de decorrido o prazo

é que o Memorando deve ser enviado.

Sendo assim, o Memorando deve seguir as seguintes etapas:

1 – Elaborar o Memorando, conforme orientações constantes no ANEXO I –

Orientações Gerais do SEI.

2 – Seguir o modelo abaixo:

Ao Fundo Nacional de Saúde/Coordenação de Contabilidade (FNS/CGEOFC/CCONT)

Assunto: Inscrição Cadin

1. Trata-se de Processo Administrativo nº xxxxx.xxxxxx/xxxx-xx, referente à

apuração de débito(s) oriundo(s) do Convênio xxxx, repassados por meio do

instrumento xx (Ex: termo de cooperação/referência, outros), cujos valores atualizados

monetariamente são superiores a R$ 1.000,00 (mil reais), em consonância com o art. 1º,

inciso I, da PT/MF nº 75 de 22/03/2012, e inferiores ao limite de R$ 100.000,00 (cem

mil reais), conforme estabelecido no art. 6º, inciso I e parágrafos §1º, §2º e §3º da

IN/TCU nº 71/2012, alterada pela IN/TCU nº 76, de 23/11/2016, que dispõem sobre a

dispensa da instauração de Tomada de Contas Especial.

2. Visando o cumprimento do disposto no art. 15, inciso I, da IN/TCU nº

71/2012, seguem na tabela abaixo as informações para registro de responsabilidade

do(s) sequinte(s) devedor(es):

NOME xxxxxxxxxxxx

CPF/CNPJ 000.000.000-00

VALOR (R$) xxx.xxx,xx

OFÍCIO DE COMUNICAÇÃO Nº xxx/2017

DATA DA CIÊNCIA (AR) xx/xx/xxxx

SISTCE xxxxx

MOTIVO/ SITUAÇÃO DO CONVÊNIO ANEXO VIII – Alterar situação do

Convênio no SIAFI – 306 ou 217

61

3. Tendo em vista que os procedimentos de cobrança foram efetuados (cópias

das notificações e AR em anexo), não havendo, até a presente data, o ressarcimento dos

valores, solicitamos a realização da inscrição do(s) devedor(es) no Cadastro Informativo

de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), conforme Orientação

Técnica n° 001/2017/DEFNS/FNS/SE/MS, registro de reponsabilidade no SIAFI e

ajuste da situação do Convênio.

4. Atestamos ainda, que as informações acima atendem todos os requisitos

exigidos na Lei nº 10.522/2002 e IN/TCU nº 71/2012, para fins de cumprimento da

solicitação, e ao promovermos o encaminhamento dos autos ao acionamento judicial,

solicitamos que, em caso de quitação do débito ou declaração judicial de sua

inexigência, seja esse Fundo Nacional de Saúde-FNS comunicado diretamente para a

alteração da inscrição.

3 – Enviar para o FNS, com posterior remessa para a CGEOFC/CCONT.