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MINISTÉRIO DA SAÚDE COMITÊ GESTOR DA ESTRATÉGIA DE E-SAÚDE CENTRO NACIONAL DE TERMINOLOGIAS EM SAÚDE: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2018 – 2021 BRASÍLIA – DF 2018

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MINISTÉRIO DA SAÚDE COMITÊ GESTOR DA ESTRATÉGIA DE E-SAÚDE

CENTRO NACIONAL DE TERMINOLOGIAS EM SAÚDE:

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2018 – 2021

BRASÍLIA – DF 2018

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Revisão Técnica:

Adla Marques de Almeida Lacerda (MS/SE/DEMAS) Allan Nuno Alves de Souza (MS/SAS/DAB)

Ana Paula Rodrigues de Andrade (MS/SE/DEMAS)

Beatriz de Faria Leão (SBIS)

Elizete Aparecida Soares (Ebserh)

Fábio Campelo Santos da Fonseca (Ebserh)

Juliana Pereira de Souza Zinader (MS/SE/DEMAS)

Jussara Macedo Pinho Rotzsch (HAOC)

Osmeire Aparecida Chamelette Sanzovo (SBIS)

Ricardo Puttini (HAOC)

Rodrigo André Cuevas Gaete (MS/SAS/DAB)

Rodrigo Magalhães Alves (Ebserh)

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AE – Ação Estratégica

CBHPM – Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos

CENTERMS – Centro Nacional de Terminologias em Saúde

CIAP – Classificação Internacional da Atenção Primária

CID – Classificação Internacional de Doenças

CID-O – Classificação Internacional de Doenças em Oncologia

CIT – Comissão Intergestores Tripartite

DEMAS – Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS

DRAC – Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas

HAOC – Hospital Alemão Oswaldo Cruz

IHTSDO - International Health Terminology Standards Development Organization

ISO – International Organization for Standardization

LOINC – Logical Observation Identifiers Names and Codes

MS – Ministério da Saúde

OE – Objetivo Estratégico

OMS – Organização Mundial da Saúde

PEP – Prontuário Eletrônico do Paciente

PROADI-SUS – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS

RES – Registro Eletrônico em Saúde

SAS – Secretaria de Atenção à Saúde

SE – Secretaria Executiva

SIGTAP – Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Órteses, Próteses, Medicamentos

e Materiais Especiais do SUS

SNOMED-CT – Systematized Nomenclature of Medicine – Clinical Terms

TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação

TUSS – Terminologia Unificada da Saúde Suplementar

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SUMÁRIO

1. ABRANGÊNCIA...........................................................................................................5

2. PERÍODO DE VALIDADE E DE REVISÕES ..............................................................5

3. INTRODUÇÃO .............................................................................................................5

3.1. Recursos Terminológicos .......................................................................................5

3.2. Systematized Nomenclature of Medicine – Clinical Terms (SNOMED-CT) ...........6

3.3. O CENTRO NACIONAL DE TERMINOLOGIAS E A ESTRATÉGIA DE E-SAÚDE DO BRASIL ........................................................................................................7

4. OBJETIVO ....................................................................................................................9

5. METODOLOGIA ..........................................................................................................9

6. O CENTRO NACIONAL DE TERMINOLOGIAS EM SAÚDE ................................. 10

6.1. Produção de modelos de informação ..................................................................... 12

7. REFERENCIAL ESTRATÉGICO DO CENTERMS ................................................... 13

7.1. Missão .................................................................................................................. 13

7.2. Visão .................................................................................................................... 14

7.3. Objetivos Estratégicos .......................................................................................... 14

8. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES .................................................................. 15

8.1. Estabelecimento e Distribuição de Padrões de Informação e Terminologias em Atenção à Saúde............................................................................................................... 15

8.2. Recursos Necessários ........................................................................................... 16

8.3. Governança .......................................................................................................... 18

8.4. Pessoas e Ambiente .............................................................................................. 19

9. PLANO DE AÇÕES E METAS (PRELIMINAR) ........................................................ 20

10. REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 24

11. GLOSSÁRIO ............................................................................................................... 25

ANEXO I – MEMBROS DO COMITÊ GESTOR DA ESTRATÉGIA DE E-SAÚDE ......... 26

ANEXO II - LISTA DE PARTICIPANTES DA I OFICINA SNOMED CT PARA REVISÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CENTRO NACIONAL DE TERMINOLOGIAS ............................................................................................................. 27

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1. ABRANGÊNCIA

Este documento refere-se ao Planejamento Estratégico para o Centro Nacional de Terminologias em Saúde (CENTERMS), instância de execução de trabalhos técnicos, sob a governança do Comitê Gestor da Estratégia de e-Saúde1 e coordenação do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (DEMAS) da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde.

2. PERÍODO DE VALIDADE E DE REVISÕES

Este plano estratégico tem suas metas e objetivos traçados para o período compreendido

entre 2018 e 2021, devendo passar por revisões anuais.

3. INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e-Saúde é a “aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação à Saúde” (WHO, 2006). De modo mais amplo, “e-Saúde” representa o contexto da prática de atenção à saúde facilitada e aperfeiçoada pelo uso de tecnologias modernas de Informação e Comunicação (TIC), considerando as aplicações dessas na organização, gestão e agilidade dos processos de atendimento ao paciente, no compartilhamento de informações, na garantia de maior qualidade e segurança das decisões clínicas, no acompanhamento de pacientes, em políticas de Saúde Pública, na compreensão dos fatores determinantes do bem estar do cidadão, na detecção e controle de epidemias, entre tantas outras possibilidades.

O objetivo principal da e-Saúde é contribuir para uma melhor qualidade da atenção e ampliação do acesso da atenção à saúde, qualificando as equipes de saúde para trabalhar em um novo modelo assistencial, suportado por tecnologias de informação e comunicação inteligentes. Desse modo, pode agilizar o atendimento dos cidadãos; disponibilizar informações relevantes para apoiar as decisões em Saúde, seja no campo da decisão clínica, da vigilância em saúde, da regulação e da promoção da saúde, quanto no campo das decisões inerentes à gestão. Desse modo, a e-Saúde é instrumento fundamental para que um sistema de saúde de um país atinja seus objetivos de promoção e recuperação da saúde, e para que os resultados de saúde sejam mais eficientes e custo-efetivos.

3.1. RECURSOS TERMINOLÓGICOS

Terminologias são usadas desde a criação dos computadores. Desde o início da computação na saúde, “códigos” têm sido inventados para minimizar o espaço utilizado no disco rígido.

1 Resolução CIT no 5, de 25 de Agosto de 2016 - Institui o Comitê Gestor da Estratégia e-Saúde e define a sua composição, competência, funcionamento e unidades operacionais na estrutura do Ministério da Saúde.

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Por exemplo, uma descrição em texto livre de uma doença, como “Diabetes Mellitus” ou “Infarto Agudo do Miocárdio”, passaram a ser abreviadas simplesmente usando acrônimos, como “DM” e “IAM“.

Para que dados textuais pudessem ser compreendidos no mundo digital, foram convertidos em códigos numéricos. Inclusive, o uso de classificações e codificações de termos em saúde precedem o uso de computadores. Esses códigos surgiram da necessidade de se usar símbolos e caracteres alfanuméricos para simbolizar conceitos ou objetos do mundo real, como a Classificação Internacional de Doenças (CID), e têm sido utilizados nos sistemas de informação em saúde para “codificar” uma larga variedade de valores, incluindo causas de morte e morbidade hospitalar (CID), estadiamento do câncer (CID-O) e de problemas na atenção primária (CIAP). Por fim, também são utilizadas classificações de procedimentos como a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), a Tabela de Procedimentos do SUS (SIGTAP) ou a Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS).

Em todos esses casos mencionados, o uso de terminologias está restrito a um único domínio, que sempre contém todos os valores possíveis de se representar e que abarca todas as “coisas”2 daquele domínio em uma tabela, como no caso do SIGTAP. Porém, com a informatização da saúde, surgiu a necessidade de se registrar nos sistemas o que realmente acontece no atendimento clínico, isto é, o que os profissionais de saúde “acham” e o que “fazem” com os achados clínicos. Codificar essas informações é muito mais difícil. As classificações existentes não têm a granularidade nem a cobertura necessária para realizar essa tarefa e não há no mundo uma linguagem padrão para representar universalmente o conhecimento clínico. Apesar disso, a Systematized Nomenclature of Medicine – Clinical Terms (SNOMED-CT) tem sido hoje considerada a mais promissora terminologia existente para ser o padrão de representação semântica de conceitos de saúde, pois contém o nível de granularidade necessário para representar semanticamente os dados clínicos do Registro Eletrônico de Saúde (RES). O SNOMED-CT é desenvolvido por profissionais de saúde para profissionais de saúde.

3.2. SYSTEMATIZED NOMENCLATURE OF MEDICINE – CLINICAL TERMS (SNOMED-CT)

A SNOMED CT é uma das linguagens que foram criadas para representar o universo de informações clínicas. O reconhecimento que as classificações baseadas em princípios taxonômicos hierárquicos não serviam para representar o mundo complexo e dinâmico da saúde foi uma das razões de sua criação (NHS, 2011). Além disso, há várias limitações para atualizá-las e para se mapear duas versões de uma mesma classificação, tal como ocorreu da CID-9 para a CID-10.

Nesse sentido, a SNOMED-CT foi concebida para resolver esses problemas e hoje é considerada a terminologia em saúde mais abrangente do mundo, em comparação a outras terminologias de saúde existentes (IHSTDO, 2017), como a Logical Observation Identifiers Names and Codes (LOINC) e a CID-10, pois cobre todas as áreas de dados clínicos, e não apenas um único domínio, como por exemplo a SIGTAP, que cobre procedimentos; a CID-10, que cobre diagnósticos; e a LOINC, que cobre predominantemente exames laboratoriais.

2 Internet das Coisas (IoT) é um termo criado em setembro de 1999 por Kevin Ashton com a rede de objetos físicos (prédios, veículos, componentes) e outros que possuem tecnologia embarcada (MATTERN and FLOERKEMEIER, 2010).

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Os significados dos conceitos clínicos são definidos pela SNOMED-CT por meio do relacionamento entre eles. Um outro aspecto é que a estrutura da SNOMED-CT é poli-hierárquica, facilitando a recuperação de dados em várias dimensões e suportando a captura de dados clínicos, na menor granularidade desejada.

Além disso, a SNOMED-CT é uma terminologia composicional, permitindo a pós-coordenação de conceitos, que possibilita a construção de novos conceitos a partir de outros já existentes, e com isso, se limita o número de conceitos primitivos. Finalmente, a SNOMED-CT permite a expansão ilimitada de qualquer hierarquia, pois usa um identificador sem significado para facilitar a expansão (LEE et al., 2013), o que seria impossível com as classificações hoje em uso no país. Esta última característica permite que a terminologia evolua sem a necessidade de novas versões, mas através de atualizações, requisito fundamental para RES longitudinais.

Embora não seja perfeita, não existem atualmente alternativas no mundo a essa terminologia (LEE et al., 2013). Essa constatação motivou 9 (nove) países a se unir, comprar os direitos de licença da SNOMED CT do Colégio Americano de Patologia e criar uma organização, a International Health Terminology Standards Development Organization (IHTSDO), mais recentemente rebatizada como SNOMED International®3 (WIKIPEDIA, 2018), a fim de investir em melhorias da terminologia, de modo a torná-la abrangente e universal. Hoje, além do Brasil, que se tornou membro da SNOMED International® no mês de abril de 20184, outros 32 (trinta e dois) países são igualmente membros, tais como Argentina, Chile e Uruguai, sendo essa associação uma condição para que um país tenha o direito de distribuir e adotar a SNOMED-CT como terminologia de referência nacional5.

3.3. O CENTRO NACIONAL DE TERMINOLOGIAS E A ESTRATÉGIA DE E-SAÚDE DO BRASIL

O documento Estratégia de e-Saúde para o Brasil (BRASIL, 2017), construído de maneira altamente colaborativa, foi produzido entre junho de 2012 e julho de 2013, após uma extensiva discussão com diversos especialistas e representantes institucionais do setor saúde. Esse documento foi elaborado com base na metodologia da Organização Mundial de Saúde, denominada WHO/ITU National eHealth Strategy Toolkit (WHO, 2012).

Esse documento, de caráter estratégico, apresentou as diretrizes e objetivos até 2020 para o desenvolvimento de uma estratégia consistente e abrangente de e-Saúde no Brasil, posicionando-a como uma Política de Estado. Foi publicado pelo Ministério da Saúde em 2017, após aprovação da Resolução nº 19/CIT, de 22 de junho de 2017 (BRASIL, 2017a). O documento é o marco referencial para a formulação de políticas e planos de ação relacionados à matéria.

A visão de e-saúde para o Brasil descrita no documento de estratégia segue abaixo:

“Até 2020, a e-Saúde estará incorporada ao SUS como uma dimensão fundamental, sendo reconhecida como estratégia de melhoria

3 https://www.snomed.org/ 4 https://www.snomed.org/member/brazil 5 http://www.ihtsdo.org/licensing/

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consistente dos serviços de Saúde por meio da disponibilização e uso de informação abrangente, precisa e segura que agilize e melhore a qualidade da atenção e dos processos de Saúde, nas três esferas de governo e no setor privado, beneficiando pacientes, cidadãos, profissionais, gestores e organizações de saúde.”

O documento propõe 9 (nove) ações estratégicas:

AE1 - Reduzir a fragmentação das iniciativas no SUS e aprimorar a governança da estratégia de e-saúde;

AE2 - Fortalecer a intersetorialidade de governança de e-Saúde;

AE3 - Elaborar o marco legal de e-Saúde no País;

AE4 - Definir e implantar uma arquitetura para a e-Saúde;

AE5 - Definir e implantar os sistemas e serviços de e-Saúde;

AE6 - Disponibilizar serviços de infraestrutura computacional;

AE7 - Criar arquitetura de referência para sustentação dos serviços de infraestrutura;

AE8 - Criar a certificação em e-Saúde para trabalhadores do SUS;

AE9 - Promover a facilitação do acesso à informação em saúde para a população.

Dentre as ações estratégicas acima apontadas o CENTERMS tem ligação direta com os seguintes objetivos das ações constantes do Quadro 1.

Quadro 1 – Ações Estratégicas de e-Saúde para o Brasil e o papel do CENTERMS em cada uma.

Fonte: Elaboração Própria Ação

Estratégica Objetivo da ação estratégica Papel do CENTERMS

AE1 “Fortalecer as instâncias de governança da informação no SUS e promover o alinhamento das suas ações, visando direcionar os recursos existentes para a organização do ambiente de implantação da Visão de e-Saúde.”

O CENTERMS contribuirá, de forma significativa, na governança dos modelos de informação, recursos terminológicos e padrões de interoperabilidade do Ministério da Saúde.

AE4 “Construir uma arquitetura de e-Saúde composta ao menos pelos seguintes blocos reutilizáveis: Modelos de informação e artefatos de conhecimento, modelo para interoperabilidade de serviços de terminologia, cadastros nacionais de identificação, consentimento, serviços e sistemas de segurança e privacidade, e arquitetura de

O CENTERMS será o repositório de todos os modelos de informação, recursos terminológicos e padrões de interoperabilidade do país, portanto componente fundacional da arquitetura de e-saúde.

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intercâmbio de informações de saúde.”

AE5 “Garantir que a infraestrutura computacional, necessária para a implantação da Visão de e-Saúde para o Brasil, esteja disponível e evolua de acordo com as necessidades e oportunidades advindas da evolução tecnológica.”

O CENTERMS disponibilizará os serviços computacionais oferecendo padrões de interoperabilidade para que os sistemas de informação em saúde tenham acesso aos modelos de informação e recursos terminológicos.

4. OBJETIVO

Este documento tem por objetivo apresentar o Plano Estratégico do CENTERMS para o período de 2018 a 2021. Descreve a contextualização e missão do Centro, bem como a estratégia para sua estruturação e atuação no período em referência.

Trata-se de um documento síntese e de caráter executivo, cujo principal objetivo é nortear a evolução e o uso de recursos terminológicos6 em informação em saúde, nacionais, padronizados e governados de maneira coordenada e colaborativa, de modo a contribuir com a melhoria da informação de saúde do país, através da distribuição de modelos de informação, recursos terminológicos e padrões de interoperabilidade.

O entendimento desse documento deve ser complementado com um conjunto de recursos adicionais que são pré-requisitos ou desdobramentos deste Plano e que apresentam maiores níveis de detalhamento em aspectos específicos. Destacam-se aqui os seguintes documentos:

a. Estratégia de e-Saúde para o Brasil;

b. Modelo de Governança do CENTERMS;

c. Estratégia de Governança do CENTERMS;

d. Estratégia de Adoção do SNOMED CT no Brasil;

e. Plano de Implantação do CENTERMS; e

f. Modelo de Sustentabilidade do CENTERMS.

5. METODOLOGIA

O documento inicial foi elaborado a partir de subsídios gerados em Workshop de Planejamento Estratégico, com a participação de aproximadamente 40 (quarenta) pessoas de instituições públicas, privadas e da saúde suplementar, realizado em 14 de outubro de 2014. Em seguida, esse documento foi complementado pela equipe de consultores alocadas pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), por meio do Projeto PROADI-SUS denominado “SISInterop” (2012-2014), sob a gestão

6 De acordo com a norma ISO/TS 17117:2002 (ISO, 2002).

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do Departamento de Informática do SUS (MS/SE/DATASUS). A continuidade deste trabalho ocorreu no projeto PROADI-SUS, também com o HAOC, denominado “Apropriação, Implementação e Governança de Terminologias Clinicas – Infoestrutura e Implementação de Casos de Negócios para Interoperabilidade em Saúde”, no período 2015-2017, sob a gestão do Departamento de Regulação Avaliação e Controle de Sistemas (MS/SAS/DRAC).

Nos dias 03 e 04 de abril de 2018, por iniciativa do DEMAS/SE, foi realizada 1ª Oficina do SNOMED-CT, com a contribuição direta de cerca de 44 (quarenta e quatro) profissionais que revisaram e adequaram o presente documento, levando em consideração a Estratégia de e-Saúde para o Brasil, publicada em 2017. Em seguida, este documento foi submetido e aprovado pelo Comitê Gestor da Estratégia de e-Saúde, em sua 20ª Reunião Ordinária, em 05 de maio de 2018. Este será o documento de referência para a implantação do CENTERMS e para a adoção da SNOMED-CT no país.

Esses profissionais, relacionados no Anexo II, se originam de diversas secretarias do Ministério da Saúde, incluindo o Comitê Gestor da Estratégia de e-Saúde, além da academia, do setor privado, e de Organizações Não Governamentais (ONG).

6. O CENTRO NACIONAL DE TERMINOLOGIAS EM SAÚDE

A criação do CENTERMS é uma ação estruturante para a construção da visão de e-Saúde para o Brasil (BRASIL, 2017b). Essa instância deverá promover as discussões e executar as atividades técnicas necessárias à construção, disseminação e uso efetivo dos modelos de informação, recursos terminológicos e padrões de interoperabilidade em saúde no Brasil, de modo a favorecer o estabelecimento gradual de sistemas de informação em saúde que coletem informações de maneira consistente, segura, confiável e interoperável.

O papel do CENTERMS é entregar à sociedade brasileira os modelos de informação, recursos terminológicos e padrões de interoperabilidade que permitirão agregar clareza ao conteúdo das informações clínicas e suportar o estabelecimento da interoperabilidade semântica7, entre diferentes sistemas de informação em saúde. Para o desenvolvimento desses modelos de informação, recursos terminológicos e padrões de interoperabilidade, o CENTERMS utilizará uma abordagem de desenvolvimento incremental e colaborativa, de forma que a apropriação dos seus produtos seja realizada com base em Casos de Negócio (business cases), com foco central na criação de uma infoestrutura para o RES.

Um sistema de RES consiste de um ou mais repositórios de informações relevantes sobre a saúde e o bem-estar dos cidadãos, sendo que esses devem estar integrados de modo físico ou virtual. Além disso, o acesso à informação deve ser feito de forma segura, sendo que as informações devem estar disponíveis para múltiplos usuários autorizados, e apenas para eles. Por fim, a informação de saúde, no âmbito do RES, deve estar representada de acordo com modelos lógicos padronizados ou consensuais.

Segundo a Organização Internacional de Normalização (ISO, 2011), o principal objetivo do RES é oferecer apoio a cuidados de saúde de qualidade, eficazes, seguros e integrados, ao

7 De acordo com a norma ISO/TS 18308:2011 (ISO, 2011).

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longo de toda a vida do indivíduo ou paciente. Nesse sentido, o RES Nacional será gradativamente interoperável com as diversas aplicações e serviços de e-Saúde. Dentre esses sistemas, pode-se destacar:

• Prontuário Eletrônico de Paciente (PEP): Sistema de informação clínica que gerencia informação do prontuário de paciente, de forma eletrônica.

• Meu digiSUS: Aplicativo móvel (IOS e Android) para acesso a informações de atendimento SUS, medicamentos em uso e acesso as informações de localização de serviços de saúde pelo indivíduo.

• Registro Eletrônico de Saúde (Regional): RES de abrangência regional.

Aplicações e Serviços de e-Saúde interoperam entre si e com sistemas externos, mesmo que utilizem tecnologias diferentes e estejam em esferas distintas de governo, ou no setor privado, por meio de um Barramento de Serviços de Saúde (Barramento Nacional). Essa arquitetura é ilustrada na Figura 1.

Figura 1- Arquitetura da estratégia de saúde digital do Brasil

Para que haja interoperabilidade semântica entre sistemas independentes, é preciso padronizar dois aspectos da informação: a estrutura da informação e a representação semântica da informação.

A estrutura da informação diz respeito aos modelos de informação e de conhecimento, para que os sistemas sejam capazes de trocar dados corretamente, conformados em estruturas maiores, como documentos.

Já a representação semântica da informação engloba as terminologias, as ontologias e os vocabulários controlados, tais como o SNOMED-CT. Essas representações permitem que sistemas diferentes possam gerar e utilizar esses dados, garantindo a validade e a confiabilidade destes. Desse modo, sem um sistema de RES padronizado, que formalize um único modelo de conteúdo e estrutura

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da informação clínica, a adoção de terminologias padronizadas pode variar muito e não resultar na almejada interoperabilidade semântica.

Atualmente, a maioria dos sistemas de informação clínica não segue nenhum modelo padronizado. Muitos deles sequer têm informações clínicas estruturadas, o que impede que eles incorporem modelos semânticos e terminologias como o SNOMED-CT.

6.1. PRODUÇÃO DE MODELOS DE INFORMAÇÃO

As especificações de ativos de interoperabilidade, tais como os modelos de informação clínica, devem ser elaboradas em resposta a uma necessidade bem identificada, ou seja, um caso de negócio bem descrito, que detalhe todas as informações necessárias a serem compartilhadas ou da necessidade de processamento. Assim, um caso de negócio define um contexto específico, que requer o uso de um conjunto de informações padronizadas em um processo clínico completo, ou um único elemento de dados da atividade de saúde específica.

Alguns exemplos de casos de negócio já identificados para o RES Nacional incluem:

• Resumos Clínicos: Resumo de Atendimento da Atenção Básica, Sumário de Alta

e Sumário de Saúde;

• Comunicação de Reações Adversas;

• Medicamentos: prescrição eletrônica, conciliação prescrição-dispensação, Lista

Atual de Medicamentos;

• Imunizações;

• Exames de Laboratório: prescrição eletrônica e resultados de exames;

• Planos de cuidados;

• Regulação: referência e contrarreferência.

Dois desses casos de negócio ocasionaram a elaboração e publicação de dois modelos de informação, Sumário de Alta e Registro de Atendimento Clínico, publicados por meio da Resolução nº 33/CIT, de 22 de março de 2018. (BRASIL, 2018). Um caso de negócio deve especificar:

• Objetivos do processo de atenção (declaração de escopo);

• Descritivo dos processos de negócio envolvidos;

• Descritivo das informações coletadas e recuperadas na realização do processo;

• Descritivo das regras de negócio;

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• Descritivo das condições (não funcionais).

Os casos de negócio são importantes porque definem o escopo do processo de produção dos padrões de informação em saúde, permitindo que estes sejam desenvolvidos, levando a construção dos modelos de informação.

A Figura 2 ilustra o processo de produção de modelos de informação orientados por Caso de Negócio.

Figura 2 - Processo de Produção de Modelos de Informação Padronizados

O CENTERMS foi planejado para alocar a biblioteca de modelos de informação, recursos terminológicos e padrões de interoperabilidade no País, por meio de uma abordagem integrada para promover a interoperabilidade sintática, semântica e de processos entre os sistemas de informação em saúde no Brasil. O CENTERMS terá as atribuições de estabelecer todos os aspectos necessários para essa finalidade, incluindo o modelo de governança, o plano de investimentos, as tecnologias e as ferramentas informatizadas que devem suportar o ciclo de vida desses produtos, tais como autoria, revisão, publicação e distribuição. Deverá, ainda, ser responsável pela curadoria de todos os seus produtos.

7. REFERENCIAL ESTRATÉGICO DO CENTERMS

7.1. MISSÃO

Estruturar, distribuir e apoiar a implantação de modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade em saúde, por processo colaborativo, transparente e articulado, de forma a efetivar a “Estratégia de e-Saúde para o Brasil".

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7.2. VISÃO

Ser reconhecido como a referência nacional na manutenção e distribuição de modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade em saúde.

7.3. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Tendo como base a contextualização e diretrizes estratégicas apresentadas foi elaborado o Mapa Estratégico do CENTERMS, mostrado na Figura 3 - Mapa Estratégico do CENTERMS. Este instrumento consiste no principal referencial estratégico para a instância a ser criada e define níveis de atuação estratégica como sendo “Organização Interna”, “Focos de Atuação” e “Resultados”. No nível do ambiente interno define objetivos relacionados aos eixos “Governança” e “Pessoas e Ambiente”. O nível de foco de atuação define objetivos relativos aos eixos “Estabelecimento e Distribuição de Padrões de Informação e Terminologias em Atenção à Saúde” e “Recursos”. Finalmente, o nível de resultados define “Missão” e “Visão” para o CENTERMS.

Figura 3 - Mapa Estratégico do CENTERMS

MAPA ESTRATEGICO – CENTERMS

RESU

LTAD

OS

MISSÃO:Estruturar, distribuir e apoiar a implantação de modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade em saúde, por processo colaborativo, transparente e articulado, de forma a efetivar a “Estratégia de e-Saúde para o Brasil”.

VISÃO:Ser reconhecido como a referência nacional na manutenção e distribuição de modelos de informação, terminologias e

padrões de interoperabilidade em saúde.

FOCO

DE

ATUA

ÇÃO

ESTABELECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE PADRÕES DE INFORMAÇÃO E TERMINOLOGIAS EM ATENÇÃO A SAÚDE

RECURSOS

OE1: Estruturar, distribuir e manter os modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade em saúde.

OE 2: Apoiar tecnicamente a adoção dos modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade em processos e sistemas de informação em saúde.

OE 3: Avaliar e monitorar a adoção dos modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade em saúde

OE 4: Promover a sustentabilidade das terminologias e ferramentas necessárias para suportar as atividades do centro.

ORG

ANIZ

AÇÃO

INTE

RNA

GOVERNANÇA PESSOAS E AMBIENTEOE 5: Estabelecer uma estrutura de governança colaborativa e articulada, alinhada à governança da estratégia de e-Saúde para o Brasil.

OE7: Capacitar pessoas, promovendo a educação em modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade.

OE6: Buscar o alinhamento entre as iniciativas federais, estaduais e municipais e de outras organizações públicas e privadas nacionais e internacionais.

OE8: Estimular a pesquisa e a produção científica em modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade.

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8. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E AÇÕES

8.1. ESTABELECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE PADRÕES DE INFORMAÇÃO E TERMINOLOGIAS EM ATENÇÃO À SAÚDE

OE1: Estruturar, distribuir e manter os modelos de informação, terminologias e padrões de

interoperabilidade em saúde

Este objetivo está relacionado com o principal produto do CENTERMS: modelos de

informações padronizadas que promovem a interoperabilidade semântica de sistemas de informação em

saúde.

As ações relacionadas a este objetivo consistem na execução de projetos que realizam

um caso de Negócio específico.

Ações:

a) Construir o portal de distribuição dos modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade em saúde;

b) Manter terminologias;

c) Manter modelos de informação;

d) Manter padrões de interoperabilidade;

e) Acompanhar e orquestrar o desenvolvimento dos casos de negócio.

Indicadores:

a) Número de modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade publicados no portal;

b) Número de casos de negócio publicados.

OE2: Apoiar tecnicamente a adoção dos modelos de informação, terminologias e padrões de

interoperabilidade em processos e sistemas de informação em saúde

Este objetivo está relacionado às atividades de suporte ao uso e adoção dos produtos do

CENTERMS em sistemas e processos relacionados à atenção em saúde.

Ações:

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a) Coordenar e apoiar a elaboração dos guias de implementação e manuais de boas práticas para os modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade.

Indicadores:

a) Número de guias de implementação e manuais publicados no ano.

OE3: Avaliar e monitorar a adoção dos modelos de informação, terminologias e padrões de

interoperabilidade em saúde

Este objetivo está relacionado às atividades de monitoramento e acompanhamento

gerencial das metas do CENTERMS, com enfoque na demonstração de valor da adoção dos seus

produtos.

Ações:

a) Estruturar a sistemática de monitoramento e avaliação;

b) Publicar os resultados da monitoração e avaliação em periódicos da área e em publicações institucionais;

c) Realizar avaliação externa da sistemática e dos resultados alcançados.

Indicadores:

a) Número de resultados publicados em periódicos;

b) Número de publicações institucionais;

c) Número de relatórios externos publicados.

8.2. RECURSOS NECESSÁRIOS

OE4: Promover a sustentabilidade das terminologias e ferramentas necessárias para suportar as

atividades do centro.

Este objetivo está relacionado a:

• Atividades de licenciamento e assinatura de recursos protegidos por propriedade

intelectual;

• Ferramentas computacionais necessárias para a manutenção do centro;

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• Recursos humanos suficientes e qualificados para a gestão e operação de modelos

de informação, recursos terminológicos e padrões de interoperabilidade;

Minimamente os seguintes recursos foram identificados:

• SNOMED-CT: Licenciamento e manutenção;

• Ferramenta de Gestão de Modelos de Informação: Licenciamento e manutenção;

• Serviço de distribuição de terminologias: Licenciamento e manutenção;

• Ferramenta de autoria, tradução e mapeamento de terminologias:

Licenciamento e manutenção;

• Ferramenta de Gestão Estratégica: monitoramento de indicadores de resultados;

• Ferramenta de Gestão de Projetos: Licenciamento e manutenção.

Ações:

a) Levantar e viabilizar os recursos necessários;

b) Fornecer conteúdo (licenças) e ferramentas tecnológicas.

c) Contratação de Recursos Humanos para o CENTERMS.

Indicadores:

a) Associação ao SNOMED Internacional;

b) Licenciamento da ferramenta de gestão nacional de conteúdo e governança de

modelos de informação;

c) Estabelecimento do serviço de terminologias;

d) Publicação do Portal de Governança;

e) Licenciamento de ferramenta BAM: Ferramenta Gestão Estratégica, business

activity monitor;

f) Licenciamento da ferramenta Mapeamento de Terminologias;

g) Licenciamento da ferramenta de Tradução de Terminologias;

h) Licenciamento do SGP: Ferramenta Gestão de Projetos;

i) Número de horas/mês de serviços técnicos de colaboradores contratados Número de

horas/mês de serviços técnicos de colaboradores contratados.

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8.3. GOVERNANÇA

OE5: Estabelecer uma estrutura de governança colaborativa e articulada, alinhada à governança

da estratégia de e-Saúde para o Brasil

Este objetivo está relacionado às ações de estruturação do modelo de governança do

CENTERMS, considerando o patrocínio e coordenação pelo MS e o engajamento de todas as partes

interessadas.

Ações:

a) Definir o Modelo de Governança;

b) Implantar o Modelo de Governança;

c) Consolidar o Modelo de Governança;

d) Otimizar o Modelo de Governança.

Indicadores:

a) Nível de Maturidade do Modelo de Governança (1 - Inicial, 2 - Gerenciado, 3 -

Controlado, 4 - Medido, 5 – Otimizado).

OE6: Buscar o alinhamento entre as iniciativas federais, estaduais e municipais e de outras

organizações públicas e privadas nacionais e internacionais

Este objetivo está relacionado com as ações de articulação e alinhamento de iniciativas

regionais, locais e mesmo de ações internacionais.

Ações:

a) Identificar e buscar sinergia entre as iniciativas existentes na área de modelos de

informação, terminologias e padrões de interoperabilidade;

b) Estabelecer e avaliar acordos de cooperação nacionais e internacionais.

Indicadores:

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a) Número de iniciativas identificadas;

b) Número de iniciativas com sobreposição;

c) Número de iniciativas harmonizadas.

8.4. PESSOAS E AMBIENTE

OE7: Capacitar e qualificar pessoas, promovendo a educação permanente e continuada, bem

como a pesquisa, o desenvolvimento, a tecnologia e a inovação em modelos de informação,

terminologias e padrões de interoperabilidade

Este objetivo está associado às atividades de desenvolvimento de recursos humanos

para execução de trabalhos técnicos relacionados à atuação do CENTERMS.

Ações:

a) Viabilizar a oferta de cursos de capacitação profissional, de curta duração;

b) Viabilizar a oferta de cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu);

c) Apoiar a realização de oficinas específicas de forma articulada com a equipe técnica

das áreas afins.

Indicadores:

a) Número de atividades de capacitação profissionais realizadas, por ano;

b) Número de pessoas capacitadas, por ano;

c) Número de cursos de pós-graduação;

d) Número de egressos da pós-graduação;

e) Número de oficinas realizadas.

OE8 - Estimular a pesquisa e a produção científica em modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade

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Este objetivo está associado às atividades de pesquisa e produção científica para

auxiliar tanto na divulgação quanto na execução de trabalhos técnicos relacionados à atuação do

CENTERMS.

Ações:

a) Publicar artigos em periódicos da área.

Indicador:

a) Número de artigos publicados.

9. PLANO DE AÇÕES E METAS (PRELIMINAR)

Quadro 2 – Plano de Ações e Metas Estratégicas do CENTERMS 2018-2021

Objetivo Estratégico Indicador Metas

2018 2019 2020 2021 OE1 - Estruturar, distribuir e manter os modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade em saúde

Número de modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade publicados

50 50 100 150

Número de casos de negócio publicados 10 20 20 20

OE2 – Apoiar tecnicamente a adoção dos modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade em processos e sistemas de informação em saúde

Número de guias de implementação e manuais publicados no ano.

2 4 6 6

OE3 – Avaliar e monitorar a adoção dos modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade em saúde

Número de publicações em periódicos externos 1 2 2 4

Número de publicações institucionais 1 2 2 4

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Objetivo Estratégico Indicador Metas

2018 2019 2020 2021

Número de relatórios externos publicados 1 1 1 1

OE4 – Promover a sustentabilidade das terminologias e ferramentas necessárias para suportar as atividades do centro.

Associação ao SNOMED Internacional

Estabelecido Mantido Mantido Mantido

Licenciamento da ferramenta de gestão nacional de conteúdo e governança de modelos de informação

Termo referênci

a

Estabelecido Mantido Mantido

Estabelecimento do serviço de terminologias

Processo de

contratação

Estabelecido Mantido Mantido

Publicação do Portal de Governança

Estabelecido

parcialmente

Estabelecido/manti

do Mantido Mantido

Licenciamento de ferramenta BAM: Ferramenta Gestão Estratégica, business activity monitor

Estabelecido Mantido Mantido Mantido

Licenciamento da ferramenta Mapeamento de Terminologia

Termo de referênci

a

Estabelecido Mantido Mantido

Licenciamento da ferramenta de Tradução de Terminologia

Termo de referênci

a

Estabelecido Mantido Mantido

Licenciamento do SGP: Ferramenta Gestão de Projetos

Estabelecido Mantido Mantido Mantido

Número de horas/mês de serviços técnicos de colaboradores contratados

1056 1408 1760 1760

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Objetivo Estratégico Indicador Metas

2018 2019 2020 2021 OE5 – Estabelecer uma estrutura de governança colaborativa e articulada, alinhada à governança da estratégia de e-Saúde para o Brasil

Nível de Maturidade 2 2 3 3

OE6 - Buscar o alinhamento entre as iniciativas federais, estaduais e municipais e de outras organizações públicas e privadas nacionais e internacionais Número de novas

iniciativas 10 10 10 10

Número de iniciativas com sobreposição 8 6 4 2

Número de iniciativas harmonizadas 2 4 4 2

OE7 -Capacitar e qualificar pessoas, promovendo a educação permanente e continuada, bem como a pesquisa, o desenvolvimento, a tecnologia e a inovação em modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade

Número de atividades de capacitação realizadas 2 2 2 2

Número de pessoas capacitadas 50 50 50 50

Número de egressos da pós-graduação 60 60 60 60

Nº de cursos de pós-graduação ofertados 2 2 2 2

Número de oficinas realizadas 2 4 4 4

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Objetivo Estratégico Indicador Metas

2018 2019 2020 2021 OE8 - Estimular a pesquisa e a produção científica em modelos de informação, terminologias e padrões de interoperabilidade

Número de artigos publicados 1 1 1 1

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10. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Intergestores Tripartite. Resolução nº 19, de 22 de junho de 2017. Aprova e torna público o documento Estratégia e-Saúde para o Brasil, que propõe uma visão de e-Saúde e descreve mecanismos contributivos para sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) até 2020. Brasília, 2017a. Disponível em <http://www.lex.com.br/legis_27468388_RESOLUCAO_N_19_DE_22_DE_JUNHO_DE_2017.aspx>. Acessado em 23/04/2018

BRASIL. Ministério da Saúde. Comitê Gestor da Estratégia de e-Saúde. Estratégia e-Saúde para o Brasil. Ministério da Saúde: Brasília, 2017b. Disponível em <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/julho/12/Estrategia-e-saude-para-o-Brasil.pdf>. Acessado em 23/04/2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Intergestores Tripartite. Resolução nº 33, de 22 de março de 2018. Institui os modelos de informação do Sumário de Alta e do Registro de Atendimento Clínico.Brasília, 2018. Disponível em <http://www.lex.com.br/legis_27629193_RESOLUCAO_N_33_DE_22_DE_MARCO_DE_2018.aspx>. Acessado em 23/04/2018.

IHSTDO. SNOMED CT Starter Guide. 2017. Disponível em <https://confluence.ihtsdotools.org/display/DOCSTART/SNOMED+CT+Starter+Guide?preview=/28742871/47677485/doc_StarterGuide_Current-en-US_INT_20170728.pdf>. Acesso em 29/04/2018.

ISO. International Organization for Standardization. ISO 18308:2011- Health informatics - Requirements for an electronic health record architecture.

ISO. International Organization for Standardization. ISO 17117:2002 - Health informatics - Controlled health terminology - Structure and high-level indicators.

LEE, Dennis, Ronald Cornet, Francis Lau, Nicolette de Keizer. A survey of SNOMED CT implementations. Journal of Biomedical Informatics 46(1) 87–96, February 2013.

MATTERN F., FLOERKEMEIER C. (2010) From the Internet of Computers to the Internet of Things. In: Sachs K., Petrov I., Guerrero P. (eds) From Active Data Management to Event-Based Systems and More. Lecture Notes in Computer Science, vol 6462. Springer, Berlin, Heidelberg NHS. National Health Service. SNOMED CT®: Orientation for implementers UK Terminology Centre Guidance,Version 1.0. 2011.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Building foundations for eHealth: progress of Member States: report of the WHO Global Observatory for eHealth. Geneva, World Health Organization, 2006. Disponível em < http://www.who.int/goe/publications/en/ >. Acessado em 23/04/2018.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. National eHealth strategy toolkit. http://www.itu.int/pub/D-STR- E_HEALTH.05-2012. ISBN 978 92 4 154846 5 (WHO) (NLM classification: W 26.5). ISBN 978 92 61 14051 9 (ITU).

WIKIPEDIA. SNOMED CT. Disponível em <https://en.wikipedia.org/wiki/SNOMED_CT >. Acessado em 23/04/2018.

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11. GLOSSÁRIO

CONFIABILIDADE: Grau de fidelidade de uma informação, em relação à original.

INFOESTRUTURA: A infoestrutura deve ser capaz de estruturar a informação clínica pelo uso de

modelos de informação e conhecimento, para que as soluções tecnológicas sejam capazes de trocar

corretamente informações dentro de estruturas mais abrangentes como a representação semântica da

informação.

INTEROPERABILIDADE SEMÂNTICA: Capacidade de interpretar automaticamente a informação

trocada, significativamente e precisamente, de modo a produzir resultados úteis, conforme definido

pelos usuários finais de ambos os sistemas.

INTEROPERABILIDADE SINTÁTICA: Capacidade de dois ou mais sistemas comunicarem e

intercambiarem dados por meio de formatos de dados e protocolos de comunicação.

MODELO DE INFORMAÇÃO: Especificação estruturada dos requisitos de informação de um

domínio, expressa de forma gráfica ou narrativa. Modelo conceitual (composto de classes,

relacionamentos, atributos e tipos de dados) que representa as características globais dos registros em

um RES. Ou seja, como são organizados, agregados, quais informações de contexto são necessárias

para a preservação da semântica em um domínio de saúde.

ONTOLOGIA: Modelo de dados que representa um conjunto de conceitos dentro de um domínio e os

relacionamentos entre estes. É utilizada para realizar inferência sobre os objetos do domínio.

TERMINOLOGIA: Conjunto de termos específicos ou sistema de palavras usadas numa disciplina

particular

VALIDADE: Capacidade de medir o que se pretende.

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ANEXO I – MEMBROS DO COMITÊ GESTOR DA ESTRATÉGIA DE E-SAÚDE

Nome Instituição

1. Sylvio Rômulo Guimarães de Andrade Junior (Coordenador) Gabinete Ministro (GM) / MS

2. Simone Saad Machado Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) / MS

3. Jaqueline Ceolin de Amorim

4. Guilherme Telles Secretaria-Executiva (SE) / MS

5. Henrique Nixon

6. Leandro Manassi Panitz Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) / MS 7. Allan Nuno Alves de Sousa

8. Dácio de Lyra Rabello Neto Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) / MS

9. Renato Girade

10. Heber Dobis Bernarde Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) / MS

11. Felipe Ferre

12. Marilia Tolentino da Silva Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) / MS

13. Lilian Leite Resende

14. Marcelo Alves Miranda Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) / MS

15. Luana Silveira de Faria

16. Danitza Passamai Rojas Buvinich Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

17. Rodrigo Franco de Souza

18. Celina Maria de Oliveira Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANS) 19. Fernando Luiz Peixoto Guimarães

20. Nereu Henrique Mansano Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS)

21. Tereza Cristina Lins Amaral

22. Nilo Brêtas Junior Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS)

23. Diogo Demarchi Silva

24. Marizelia Leão Moreira

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ANEXO II - LISTA DE PARTICIPANTES DA I OFICINA SNOMED CT PARA REVISÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CENTRO NACIONAL DE TERMINOLOGIAS

Nome Instituição

1. Juliana Zinader (Coordenadora) DEMAS/SE/MS

2. Ana Paula R. de Andrade (Relatora) DEMAS/SE/MS

3. Adla Marques de Almeida Lacerda DEMAS/SE/MS

4. Adriana Fortaleza DEGES/SGTES/MS

5. Allesandro Chagos CONASEMS

6. Ana Paula J. de Mello DEMAS

7. Atualpa Carvalho Aguiar HAOC

8. Beatriz de Farias Leão SBIS

9. Celina Maria de Oliveira ANS

10. Daiane Maciel ABNT/CEE-078

11. Danitza Passamai R. Buvinich GGCIP/Anvisa

12. Elizete Aparecida Soares Ebserh

13. Fabio Campelo Santos da Fonseca Ebserh

14. Fabio Gremer TIC

15. Fábio Landim Campos Ebserh

16. Felipe Ferre DAF/SCTIE/MS

17. Fernando Luiz Peixoto Guimarães GEPIN/ANS

18. Igor de Carvalho Gomes DAB/SAS/MS

19. Joaquim Costa DEMAS/SE/MS

20. Jussara Macedo (videoconferência) HAOC

21. Leandro Manassi Panitz DRAC/SAS/MS

22. Mara Lucia dos Santos Costa DAB/SAS/MS

23. Marcelo Alves Miranda SESAI/MS

24. Marcia Elizabeth Marinho da Silva DATASUS/SE/MS

25. Marilia Tolentino da Silva DEGES/SGTES/MS

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Nome Instituição

26. Mario Jorge A. Maués DATASUS/SE/MS

27. Maurício B. Almeida UFMG

28. Moacyr Perche PMC/SMS – Campinas/SP

29. Nereu Henrique Mansano CONASS

30. Osmeire A. C. Sanzovo SBIS

31. Rejane Faria Ribeiro-Rota UFG

32. Ricardo Malaguti Ebserh

33. Ricardo Puttini HAOC

34. Roberta Coelho Sousa AISA/GM/MS

35. Roberta Maria Leite Costa DANTPS/SVS/MS

36. Rodrigo Gaete DAB/SAS/MS

37. Rodrigo Magalhães Alves Ebserh

38. Sandra Cristina Teixeira BVS/CGDI/SAA/SE/MS

39. Selma Andrade Sollero AISA/GM/MS

40. Silvana Pereira Giozza DIAHV/SVS/MS

41. Sylvio Andrade GM/MS

42. Tereza Faillace DRAC/SAS/MS

43. Thiago Guedes DRAC/SAS/MS

44. Wilson Moraes Coelho DEMAS/SE/MS