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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE MANAUS DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PLANO DE CURSO Área Profissional: RECURSOS PESQUEIROS Habilitação Profissional: PRODUÇÃO AQÜÍCOLA E PESQUEIRA (Conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico) Resolução CNE/CEB N° 04, de 5 de outubro de 1999 Portarias N° 30/2000 e 80/2000 da SEMTEC/MEC Aprovado pelo Conselho Diretor da EAF-Manaus (CONDIR) em sessão extraordinária realizada na data de 11 de março de 2003, com efeitos retroativos para as turmas que ingressaram no Ensino Técnico a partir do ano de 2002, conforme determina o Parecer CNE/CEB Nº 33, de 7 de novembro de 2000.

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA

ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE MANAUSDEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

PLANO DE CURSOÁrea Profissional:

RECURSOS PESQUEIROSHabilitação Profissional:

PRODUÇÃO AQÜÍCOLA E PESQUEIRA(Conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico)

Resolução CNE/CEB N° 04, de 5 de outubro de 1999Portarias N° 30/2000 e 80/2000 da SEMTEC/MEC

Aprovado pelo Conselho Diretor da EAF-Manaus (CONDIR) em sessão extraordinária realizada na data de 11 de março de 2003, com efeitos retroativos para as turmas que

ingressaram no Ensino Técnico a partir do ano de 2002, conforme determina o Parecer CNE/CEB Nº 33, de 7 de novembro de 2000.

Ato Normativo Interno: Resolução EAF-Manaus Nº 03, de 12 de março de 2003.

MANAUS-AMAZONAS2003

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA

ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE MANAUSDEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

PLANO DE CURSOÁrea Profissional:

RECURSOS PESQUEIROSHabilitação Profissional:

PRODUÇÃO AQÜÍCOLA E PESQUEIRA(Conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico)

Resolução CNE/CEB N° 04, de 5 de outubro de 1999Portarias N° 30/2000 e 80/2000 da SEMTEC/MEC

Equipe de Trabalho: ALDENIR DE CARVALHO CAETANO

Coordenador Geral de Ensino (CGE) EPITÁCIO CARDOSO DUTRA DE ALENCAR E SILVA

Coordenador de Ensino Técnico (CET) JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA

Coordenador do Curso Técnico de Produção Aquícola e Pesqueira (CCT-REPAC) SEBASTIÃO BATALHA PINTO SOUZA

Coordenação e Supervisão: ALDENIR DE CARVALHO CAETANO

Coordenador Geral de Ensino (CGE)

Adaptação e Revisão: ANTÓNIO RIBEIRO DA COSTA NETO

Diretor do Departamento de Desenvolvimento Educacional (DDE) HOZANA RITA PEREIRA SOARES

Pedagoga

MANAUS-AMAZONAS2003

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ROTEIRO

I – JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA PROFISSIONAL

II – REQUISITOS DE ACESSO

III – PERFIL DE CONCLUSÃO

3.1 – Caracterização da Área Profissional de Recursos Pesqueiros3.2 – Competências Profissionais Gerais do Técnico da Área3.3 – Competências Específicas da Habilitação Profissional em Produção Aqüícola e

Pesqueira

IV – PERFIS PROFISSIONAIS DE CONCLUSÃO DOS MÓDULOS QUE CONFEREMQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

4.1 – Qualificação Profissional em Produção Aqüícola4.2 – Qualificação Profissional em Produção Pesqueira

V – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

5.1 – Estágio ou Projeto Supervisionado5.2 – Fluxograma da Habilitação Profissional5.3 – Matrizes Curriculares

VI – CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIASANTERIORES

VII – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

VIII – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

8.1 – Instalações8.2 – Equipamentos

IX – PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ENVOLVIDO NO CURSO

X – CERTIFICADOS E DIPLOMAS

ANEXOS

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I – JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA PROFISSIONAL

As justificativas ecológica, social e econômica para a implementação de qualquer

atividade voltada para o setor pesqueiro na bacia Amazônica, embasam-se nas populações

ribeirinhas que somam mais de um milhão de habitantes naquela região e dependem direta e/ou

indiretamente da atividade pesqueira. As pescarias na bacia contribuem para uma dieta alimentar

diversificada, com importância nutricional essencial para o suprimento protéico (100 a 550 g/dia

per capita – IBAMA, 1998), bem como a geração de mais de 70 mil empregos diretos, dos quais 30

mil são pescadores filiados às Colônias de Pesca (SUDEPE, 1985; PETRERE, 1992).

O potencial pesqueiro da bacia Amazônica situa-se entre 425 mil a 1,5 milhões de

toneladas/ano (PETRERE, 1992). Os rios de águas brancas são considerados de maior

produtividade pesqueira (SIOLI, 1967; FITTAKAU et al., 1975), com área de inundação estimada

em 250 mil km2 (IBAMA, 1998). Além disso, a região tem vocação natural para aqüicultura devido

a abundância de água limpa e a grande diversidade de sua fauna aquícola, facilitando a coleta de

matrizes tanto para a piscicultura de consumo como de peixes ornamentais.

Essas constelações ampliam a necessidade de se implementar políticas e ações

condizentes com a vocação natural da região para melhorar o suporte logístico, o manejo e a

conservação dos recursos naturais, bem como o desenvolvimento sócio-econômico de maneira

equilibrada. Os processos de utilização dos recursos pesqueiros e correlatos necessitam de uma

revisão, onde o desenvolvimento ocorra de maneira regionalizada, os projetos sejam menores e os

custos e as mitigações dos impactos ambientais levados em conta (SUDAM & OEA, 2000).

A implementação de políticas aqüícolas e pesqueiras para a bacia Amazônica

visando otimizar os seus potenciais econômicos e sociais, com a manutenção da integridade biótica

e a biodiversidade dos ecossistemas aquáticos da região são os objetivos de programas como a Rede

de Pesca e Aqüicultura da Amazônica – REPAQ, desenvolvida em congruência com o Plano de

Desenvolvimento da Amazônia/Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que visa

definir, dentre outras, as prioridades de ciência e tecnologia para um plano de ação e metas para a

atividade pesqueira na Amazônia. O Plano tem os seguintes objetivos: conservar os recursos

naturais, na forma de aproveitamento sustentável; aumentar e melhorar a produção extrativa e

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cultivada, articuladas às agroindústrias; elevar a produção e a oferta geral de pecado nos mercados

de alimento protéico na região; e gerar emprego e renda, em grande escala, para as populações

ribeirinhas e de produtores aqüícolas (SUDAM, 1995).

A região Amazônica compreende quase 2/3 do território brasileiro. Sua realidade é

única no Planeta. Paradoxalmente, encantam-se turistas e literatos pela imensidão de sua

inexplorada floresta e pela riqueza de sua bacia hidrográfica, maior do mundo, e por outro lado,

abriga ao longo de seus rios, um grande número de pequenas cidades e povoados dispersos e

isolados, cuja população vem ao longo dos anos enfrentando duras privações.

Neste contexto regional, o Estado do Amazonas vem enfrentando oscilações em seus

processos de desenvolvimento. O Ciclo Econômico da Borracha, que teve seu apogeu entre o final

do século XIX e início do século XX, transformou a cidade de Manaus e a sociedade local da época

dotando-as de infra-estrutura e serviços invejáveis a muitas capitais brasileiras. O Estado do

Amazonas passou naquele momento a ter sua economia baseada no extrativismo de produtos e

subprodutos florestais, no caso específico da seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.),

intensificando o fluxo migratório, principalmente de nordestinos, conhecidos como “soldados da

borracha” para o interior do Estado à procura de trabalho nos seringais nativos e possibilidades de

melhoria de vida. Com a expansão do cultivo da seringueira no Sudoeste Asiático e redução do

custo da mão-de-obra, veio a decadência do chamado “período áureo da borracha” e abandono dos

seringais. Em 1967, a implantação do Pólo Industrial da Zona Franca de Manaus provocou o

fenômeno inverso ao ocorrido no Ciclo da Borracha. O êxodo rural, provocado pela perspectiva de

emprego da população interiorana e de outros estados da região, do Brasil e do mundo, trouxe

trágicas conseqüências sociais, econômicas, culturais e ambientais tanto para a capital, Manaus,

como para o interior, tais como: crescimento desordenado da população de Manaus (explosão

demográfica), a estagnação do setor primário no Estado e na região com o decréscimo da produção

agrícola do interior, afetando diretamente o setor primário.

Essa situação precisa ser revertida. É preciso criar novos paradigmas de

desenvolvimento que corrijam as falhas dos anteriores e possibilite a construção de uma nova

sociedade fundamentada na valorização dos costumes, no respeito e aproveitamento das

potencialidades econômicas de cada microregião do Estado, no estímulo às formas e estratégias de

proteção dos recursos naturais e dos serviços ambientais e ao mesmo tempo promova a

sustentabilidade das populações tradicionais locais, para que possamos criar oportunidades de

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trabalho para os milhares de jovens que estão à mercê do atual modelo de desenvolvimento agrícola

praticado na região. Portanto, a Educação é o elemento transformador e alicerce fundamental para a

construção dessa nova sociedade.

A dificuldade de obtenção e adequada utilização da informação sobre o mundo do

trabalho reside, em grande parte, na falta de fontes adequadas de informação e no fato de uma

grande parte da atividade econômica se situar no mercado informal, onde os salários e os preços não

refletem os níveis reais de produtividade no trabalho. Por isto, muitas vezes, educadores e gestores

em Educação encontram dificuldades no relacionamento das estratégias de desenvolvimento de

programas e planos de ensino voltados para as reais necessidades de qualificação e formação

profissional.

A Escola Agrotécnica Federal de Manaus (EAF-Manaus/AM) sempre esteve

preocupada em definir as suas políticas de Educação Profissional em função das necessidades do

mundo do trabalho, tendo a preocupação também, no momento da preparação dos Planos de Curso,

em definir um elenco de atividades capazes de satisfazerem as demandas, local e regional, do

mundo do trabalho. Entretanto, com a rapidez com que se processam as profundas mudanças no

mundo do trabalho como conseqüência da inovação tecnológica e da globalização da economia, não

basta somente identificar necessidades do mundo do trabalho, mas também é preciso analisar as

suas tendências para assegurar que os programas de qualificação e formação profissional venham

realmente ao encontro das constantes inovações e dos perfis profissionais requeridos no momento

atual, a médio e a longo prazos.

Para atender a tais reivindicações, se fez necessário um amplo estudo das

potencialidades produtivas e um diagnóstico sócio-econômico do setor primário da região, na

intenção de identificar as ações de requalificação e qualificação profissional além da formação de

profissionais de nível técnico que atendam às necessidades da região.

Esse estudo, voltado para a identificação das potencialidades regionais, das áreas

profissionais e/ou habilitações profissionais de nível técnico e de possíveis postos de trabalho,

realizado pela EAF-Manaus/AM com recursos advindos do Programa de Expansão da Educação

Profissional (PROEP), além do Diagnóstico Sócio-Econômico e Cadastro Empresarial, realizado

em 1997 pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (SEBRAE/AM), e

outros levantamentos realizados junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas

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(IPAAM), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (IDAM) e o

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou para as atividades produtivas

aqüícolas e pesqueiras com de maior potencial de mercado, dentre as diversas que definem o perfil

vocacional da região Amazônica, além dos seguintes aspectos:

Alta concentração de riquezas hídricas, faunística e florística aquáticas, de águas lênticas e

lóticas, compreendendo córregos, riachos e igarapés, rios, lagos e lagoas da maior bacia hídrica

do mundo: a Amazônica;

Grande potencial pesqueiro da riqueza aquática anteriormente citada, onde se estima apenas

para o rio Amazonas, cerca de 2 mil espécies de peixes (JUNK, 1983), dos quais sabe-se que

apenas 1 % é explorado comercialmente para o consumo humano e semelhante percentual para

o comércio interno e externo de peixes ornamentais. Esta exploração ocorre com a aplicação de

baixíssimo nível tecnológico, implicando em uma perda considerável de peixes comestíveis e

cerca de metade dos peixes ornamentais capturados;

Baixo nível de instrução e de conhecimento tecnológico de técnicos, pescadores, armadores de

pesca e produtores rurais que são, nesse momento, os responsáveis diretos pelo

desenvolvimento desse setor;

Alta concentração de áreas de riquezas sub-exploradas e/ou exploradas irracionalmente como

lagos, igarapés etc.;

Carência de recursos humanos qualificados para executarem as tarefas técnicas e auxiliarem em

tarefas de cunho científico, necessário ao desenvolvimento e recuperação de áreas degradadas

das sub-regiões com potencial produtivo em águas continentais de superfície ou não;

Necessidade de produção de alimento de alto valor biológico, como o pescado, para atender a

demanda gerada com o crescimento da população mundial, do País e da região;

Necessidade de geração de empregos, principalmente nesse setor, podendo trazer de volta ao

campo parte da população concentrada nas capitais, bem como fixar aqueles que lá se

encontram, oferecendo-lhes condições mais humanas e dignas de vida.

Tomando por base as informações supracitadas, a EAF-Manaus/AM, partindo de sua

experiência enquanto Instituição de Ensino voltada para a formação de cidadãos críticos, criativos,

com competências e habilidades que os conduzam ao permanente desenvolvimento de aptidões para

a vida produtiva, se coloca, neste contexto, procurando rever seus objetivos e metas face ao novo

cenário produtivo do mundo atual, no âmbito da reforma da Educação Profissional no País.

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Essa forma de articular o “fazer educacional” requer uma aproximação à realidade

cultural, social, econômica, ecológica e ambiental local como variáveis condicionadas pelas

características as quais os modelos de implementação e transmissão de conteúdos curriculares

devem funcionar em apoio ao desenvolvimento da região. Desse ponto de vista, a Organização

Curricular é o principal instrumento capaz de obter respostas de formação no menor espaço de

tempo possível a fim de atender às demandas do mundo do trabalho. Sob o aspecto metodológico,

se tende progressivamente para a introdução de enfoques de formação flexível, baseados no uso de

tecnologias didáticas modernas que permitem superar as barreiras de tempo e espaço que impedem

o acesso à formação a quem a requer na função de suas atividades produtivas.

Pela necessidade premente da Educação Profissional, como etapa complementar à

Educação Básica e etapa alternativa ou intermediária à Educação Superior, de acordo com os

indicadores apresentados nos documentos supracitados, se prevê um horizonte de médio a longo

prazo de nos próximos 20 (vinte) anos para que o setor produtivo local e regional seja capaz de

absorver, total ou parcialmente, uma clientela pelo mesmo demandada. Ministrada em bases

contínuas, esta proposta de ensino inclui além da formação de profissionais de nível técnico,

alternativas de qualificação, requalificação e especialização de trabalhadores, prestação de serviços

e assessoria ao setor produtivo e a comunidade.

A garantia dessa “empregabilidade” está não somente na capacidade de se obter um

emprego, mas sobretudo em se manter em um mundo de trabalho que está em constante mutação.

Começa a nascer desse processo a exigência de um novo perfil do trabalhador: capaz não apenas de

“fazer”, mas de “pensar” e “aprender” continuamente.

Portanto, com referência aos princípios constitucionais que regulam a Educação

Profissional no País (Lei Federal N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Decreto Federal N° 2.208,

de 17 de abril de 1997, Portaria SEMTEC/MEC N° 646, de 14 de maio de 1997, Parecer CNE/CEB

N° 17, de 3 de dezembro de 1997, Parecer CNE/CEB N° 16, de 5 de outubro de 1999, Resolução

CNE/CEB N° 04, de 5 de outubro de 1999, Portaria SEMTEC/MEC N° 30, de 21 de março de 2000,

Portaria SEMTEC/MEC N° 80, de 13 de setembro de 2000 e Parecer CNE/CEB N° 33, de 7 de

novembro de 2000) e às considerações feitas anteriormente, a EAF-Manaus/AM implanta a oferta

do Curso de Nível Técnico na Habilitação Profissional de Produção Aquícola e Pesqueira (Quadro

1).

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Quadro 1: Habilitação Profissional de Nível Técnico na Área de Recursos

Pesqueiros ofertada pela Escola Agrotécnica Federal de Manaus

(EAF-Manaus/AM), conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Profissional de Nível Técnico (Resolução CNE/CEB

N° 04/1999).Área Profissional Habilitação Profissional

RECURSOS PESQUEIROS PRODUÇÃO AQÜÍCOLA E PESQUEIRA

A seguir, enumeram-se os objetivos gerais da Área Profissional de Recursos

Pesqueiros:

1 - Atender aos princípios norteadores do sistema educacional do País, a legislação vigente e a sua

proposta pedagógica (articulação da Educação Profissional com o Ensino Médio; respeito aos

valores estéticos, políticos e éticos; desenvolvimento de competências para a laboralidade;

flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização; identidade dos perfis profissionais de

conclusão de cada habilitação profissional; atualização permanente dos cursos e currículos; a

competência técnica e o compromisso político; a honestidade e a responsabilidade; a justiça

social e a solidariedade humana; o profissionalismo e a inovação; o respeito ao homem e à

natureza; os direitos humanos e os deveres sociais);

2 - Oferecer condições para que o aluno desenvolva as competências profissionais gerais requeridas

pela Área de Recursos Pesqueiros de modo a facilitar e ampliar suas possibilidades de atuação e

interação com outros profissionais;

3 - Desenvolver as competências específicas relacionadas ao perfil de conclusão de cada

habilitação profissional e das qualificações intermediárias que compõem seu itinerário

profissional;

4 - Formar profissionais que promovam o desenvolvimento do setor Pesqueiro levando-se em

consideração a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade das populações

tradicionais da região;

5 - Oferecer um ensino contextualizado, associando teoria à prática;

6 - Oferecer educação profissional, considerando o avanço da tecnologia e a incorporação constante

de novos métodos e processos de produção e distribuição de bens e serviços;

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7 - Promover uma Educação Profissional sempre integrada e articulada com a Educação Básica, o

trabalho, a ciência e a tecnologia e conseqüentemente, observando as expectativas da sociedade

e as tendências do setor produtivo.

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II - REQUISITOS DE ACESSO

O Decreto Federal N° 2.208/1997 configurou três níveis de Educação Profissional:

Básico, Técnico e Tecnológico, com o objetivo de formar profissionais, qualificar, requalificar,

especializar, aperfeiçoar e atualizar os trabalhadores em seus conhecimentos tecnológicos visando

sua inserção e melhor desempenho no exercício do trabalho.

No caso específico deste Plano destinado a oferta de Cursos de Nível Técnico, o

mesmo destina-se a proporcionar habilitação profissional a alunos regularmente matriculados no

Ensino Médio, assim como jovens e adultos egressos do Ensino Médio, que estejam ou não atuando

em postos de trabalho.

Os alunos regularmente matriculados no Ensino Médio, somente poderão ingressar

nos Cursos de Nível Técnico de forma concomitante, ou seja, paralelamente, após a conclusão da 1ª

Série do Ensino Médio, devendo estar obrigatoriamente matriculados na 2ª Série do Ensino Médio,

sendo que a expedição do diploma de técnico estará condicionada a apresentação do certificado de

conclusão do Ensino Médio. Esta concomitância dos Ensinos Médio e Técnico poderá ser tanto

interna, uma vez que a EAF-Manaus/AM também oferta o Ensino Médio de forma regular, como

externa em outras Instituições de Ensino, públicas ou privadas, legalmente credenciadas pelo MEC,

desde que haja compatibilização dos horários escolares.

Segundo o Parecer CNE/CEB N° 16, de 5 de outubro de 1999, se reportando ao § 2°

do artigo 36 da Lei Federal N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o acesso a Educação Profissional

poderá ocorrer no nível do Ensino Médio, de forma concomitante, após “atendida a formação geral

do educando”, onde o mesmo se aprimora como pessoa humana, desenvolve autonomia intelectual

e pensamento crítico, bem como compreende os fundamentos científicos e tecnológicos dos

processos produtivos, dando nova dimensão à Educação Profissional, como direito do cidadão ao

permanente desenvolvimento de aptidões para a vida social e produtiva. Portanto, essa preparação

dar-se-á somente ao término da 1ª Série do Ensino Médio.

Já os jovens e adultos que já concluíram o Ensino Médio, faz-se obrigatório à devida

comprovação com a apresentação do certificado de conclusão do mesmo, sejam egressos ou não da

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EAF-Manaus/AM. Neste caso, estes jovens e adultos, após ingressarem nos Cursos Técnicos

poderão optar por um curso seqüencial (não seriado) onde, ao final de um conjunto mínimo de

módulos exigidos, obterão o diploma de técnico na habilitação específica ou ainda, poderão optar

por cursar apenas àqueles módulos que, ao conferirem uma terminalidade, atribuirão aos

concludentes um certificado de qualificação profissional. Essa flexibilização deverá proporcionar

uma ampliação e agilização do atendimento das necessidades de trabalhadores, das empresas e da

sociedade.

2.1 – Do Processo Seletivo

Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um

Processo Seletivo, oferecido anualmente, que constará na aplicação de um conjunto de provas,

objetivas/discursivas e redação, que visam avaliar os níveis de conhecimentos adquiridos tanto no

Ensino Fundamental (Quadro 2) como no Ensino Médio (Quadro 3). No caso do Ensino

Fundamental, essa avaliação destina-se aos candidatos que desejam ingressar na 1ª Série do Ensino

Médio ou no Ensino Técnico - para àqueles que já tenham concluído a 1ª Série do Ensino Médio

(concomitância externa). Já no caso do Ensino Médio, essa avaliação destina-se aos candidatos que

concluíram esta modalidade de ensino e que desejam ingressar em quaisquer das diversas

Habilitações Profissionais do Ensino Técnico.

As provas são elaboradas no sistema de múltipla escolha com questões objetivas e

redação (exigida somente para os candidatos que já concluíram o Ensino Médio, sendo apenas

classificatória para as Habilitações Profissionais da Área de Recursos Pesqueiros).

O Processo Seletivo da EAF-Manaus/AM intenta que a ocupação das vagas

beneficie prioritariamente a filhos de pequenos e médios produtores rurais (agricultores, criadores

etc.) e de pescadores, residentes no interior do Estado e Região, filiados ou não a Federações,

Colônias, Associações, Cooperativas e Sindicatos afins.

O processo de divulgação e inscrição é realizado em todos os 62 (sessenta e dois)

Municípios do Estado do Amazonas, incluindo a Capital, através de parcerias firmadas com as

Prefeituras Municipais, além de Municípios situados em outros Estados da região.

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Quanto à aplicação das provas, é realizada de forma simultânea em Pólos ou

Microregiões previamente definidos, sob supervisão in loco da EAF-Manaus/AM.

O número de vagas obedece aos parâmetros estabelecidos para o Ensino Médio (Art.

3° da Portaria SEMTEC/MEC N° 646/1997) e na capacidade física e operacional instalada para as

diversas Habilitações Profissionais do Ensino Técnico ofertadas pela EAF-Manaus/AM.

Quadro 2:

COMPETÊNCIAS BASES TECNOLÓGICAS/INSTRUMENTAIS Ler e interpretar textos e anunciados Descrever idéias

Leitura e interpretação Regras de concordância verbal e nominal Frase, oração e período

Operar frações Resolver equação Resolver regra de três Resolver sistema métrico decimal

Operações com números decimais Porcentagem Equações de 1º e 2º graus Regra de três simples e compostas

Conhecer os elementos estruturais das células procariontes e eucariontes

Conhecer princípios básicos de Educação Ambiental Conhecer as principais relações entre os seres vivos

Citologia Meio Ambiente, Botânica e Zoologia Os seres vivos Terra, Ar e Água

Compreender estrutura atômica Reconhecer átomos, isótopos, isótonos e isóbaros Conhecer propriedades periódicas dos principais

elementos

Estrutura atômica e distribuição eletrônica em níveis e subníveis

Semelhanças atômicas Classificação periódica dos elementos

Ler cartas geográficas Conhecer os elementos naturais Conhecer os aspectos humanos

Coordenadas Geográficas Escala Fusos Horários A Terra Clima Hidrografia Problemas Ambientais

Conhecimentos básicos da História do Brasil e do Amazonas

Descobrimento do Brasil Ocupação do Brasil Escravidão A Corte no Brasil Proclamação da Independência O Império A República Velha O Estado Novo A Ditadura Militar A Nova República A Independência do Amazonas

Quadro 3:

13

Competências básicas necessárias como requisito de acesso ao Ensino Médio ou à

Habilitação Profissional de Nível Técnico da Área de Recursos Pesqueiros, cujos alunos

cursarão de forma concomitante, interna ou externa, a partir da 2ª Série do Ensino

Médio.

Competências básicas necessárias como requisito de acesso a Habilitação Profissional

de Nível Técnico da Área de Recursos Pesqueiros, cujos alunos cursarão após terem

concluído o Ensino Médio.

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COMPETÊNCIAS BASES TECNOLÓGICAS/INSTRUMENTAIS Conhecer os princípios teóricos para se fazer uma

redação Conhecer os aspectos gerais de morfologia

Fonemas Sílaba Ortografia Acentuação gráfica Estruturação e formação das palavras Classes e flexão das palavras Substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo,

advérbio, preposição, conjunção, interjeição. Conhecimentos gerais de Matemática Funções de 1º e 2º graus

Equação exponencial Logaritmos Progressão Aritmética e Progressão Geométrica Matrizes e determinantes Análise combinatória Binômio de Newton

Conhecer as principais composições químicas dos seres vivos

Conhecer os princípios básicos de Citologia Conhecer os princípios básicos de Histologia Conhecer os princípios básicos de Embriologia Classificar os seres vivos Conhecimentos básicos de Genética Conhecer os aspectos ecológicos

Substancias orgânicas Substâncias inorgânicas Estrutura e funções celulares Fotossíntese e respiração Núcleo: DNA Tecidos vegetais Tecidos animais Gametogênese Fecundação Embriogênese Taxonomia Regras internacionais de nomenclatura dos seres vivos Classificação dos seres vivos 1ª e 2ª Leis de Mendel Alelos múltiplos Genes letais Interação Gênica Determinação do sexo Melhoramento genético Biosfera e ecossistema Cadeias e teias alimentares Relações ecológicas Ciclos biogeoquímicos Desequilíbrios ambientais

Saber noções gerais de Química Fenômenos, misturas e substâncias Estrutura atômica Classificação periódica Ligações químicas Funções químicas Estudo físicos dos gases Estequiometria Soluções Termoquímica Cinética química Química orgânica

Saber noções gerais de Física Mecânica Dinâmica Termologia Óptica

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Eletricidade Entender elementos de cartografia Conhecer os elementos naturais Conhecer a organização do espaço Geográfico

Brasileiro Relacionar os aspectos humanos

Coordenadas geográficas Escalas e Fusos Horários A deriva dos continentes Estruturas geológicas e formas do relevo brasileiro As bacias hidrográficas As características climáticas As formações vegetais Impactos ambientais Organização política Divisão regional estabelecida pelo IBGE Regiões Geoeconômicas Regionalização e planejamento População mundial Atividades econômicas População Brasileira Rede e hierarquia urbana Economia brasileira: características gerais O Brasil na economia global

Conhecimentos básicos de Historia Geral Territórios e regiões da América Portuguesa A vinda da Família Real para o Brasil A economia de exportação O Império Brasileiro Modernização e migração A implantação da república A crise da década de 1920 O Estado Novo Os Governos de Vargas O regime Militar A industrialização no Brasil As Constituições brasileiras

*******

III – PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

3.1 – Caracterização da Área Profissional de Recursos Pesqueiros

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Com base na Resolução CNE/CEB N° 04, de 5 de outubro de 1999, a Área

Profissional de Recursos Pesqueiros compreende as Habilitações Profissionais voltadas para as

atividades de extração e de cultivo de organismos que tenham como principal habitat a água, para

seu aproveitamento integral na cadeia produtiva, com segurança de qualidade e sustentabilidade

econômica, ambiental e social.

3.2 – Competências Profissionais Gerais do Técnico da Área

Analisar e avaliar os aspectos técnicos, econômicos e sociais da cadeira produtiva dos recursos

pesqueiros;

Monitorar o uso da água com vistas à exploração dos recursos pesqueiros;

Planejar, orientar e acompanhar as operações de captura, de criação e de despesca;

Aplicar a legislação e as normas ambientais, pesqueiras e sanitárias vigentes, além de outras

inerentes à área;

Acompanhar obras de construções e instalações de aqüicultura;

Montar, operar e manter petrechos, máquinas e equipamentos de captura e de aqüicultura;

Operar embarcações pesqueiras, observando as normas de segurança;

Realizar procedimentos laboratoriais e de campo;

Aplicar e desenvolver técnicas de beneficiamento de recursos pesqueiros, desde minimamente

processado até industrializado, inclusive subprodutos;

Elaborar, acompanhar e executar projetos;

Executar atividades de extensão e gestão na cadeia produtiva.

3.3 – Competências Específicas da Habilitação Profissional em Produção Aquícola e

Pesqueira

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O perfil profissional que se pretende alcançar no âmbito desta Habilitação

Profissional, atendendo aos princípios básicos da ética da identidade, da política da igualdade e da

estética da sensibilidade descritos nos objetivos gerais da Área Profissional, conforme Parecer

SEMTEC/MEC N° 16/1999 e na Resolução CNE/CEB N° 04/1999, deverá ser capaz de apoiar e

auxiliar as atividades de produção aqüícola e pesqueira, desenvolvidas pelos Engenheiros

Agrônomos, Engenheiros de Pesca, Médicos Veterinários, Zootecnistas e demais profissionais afins

ligados às Ciências Agrárias, dentro do que for permitido no que concerne o que regulamenta sobre

as atribuições e a fiscalização do exercício profissional dos Técnicos de Nível Médio pelo Conselho

Profissional específico, podendo desenvolver suas atividades como:

a) Autônomo – sem vínculo empregatício, trabalhando em assessoria de projetos pesqueiros;

b) Iniciativa Privada – com vínculo empregatício, trabalhando em empresas de assessoramento a

projetos pesqueiros;

c) Serviço Público – com vínculo estatutário, trabalhando em órgãos públicos ligados ao setor

primário e ao ensino agrícola;

d) Organizações não Governamentais (ONGs) – trabalhando em projetos comunitários ligados a

pesca com base no desenvolvimento sustentável.

As competências específicas da Habilitação Profissional em Produção Aqüícola e

Pesqueira compreendem:

Atuar em empresas rurais, na gestão, produção e beneficiamento dos produtos aqüícolas e

pesqueiros;

Prestação de serviços ligados ao setor agropecuário, especificamente voltados para as atividades

aqüícolas e pesqueiras;

Assessorar Engenheiros Agrônomos, Engenheiros de Pesca, Médicos Veterinários, Zootecnistas e

demais profissionais afins ligados às Ciências Agrárias em atividades de gerenciamento e

execução de projetos agropecuários de produção aquícola e pesqueira;

Atuar como auxiliar técnico de empresas de pesquisas agropecuárias, em instituições de ensino e

demais instituições ligadas à assistência técnica e a extensão rural;

Exercer fiscalização de produtos oriundos da produção aqüícola e pesqueira, bem como seus

derivados, quando devidamente credenciados e supervisionados por profissionais de nível

superior relacionados com a área específica;

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Dominar as técnicas de reprodução, larvicultura e engorda, já desenvolvidas, de espécies

aquáticas com potencial de desenvolvimento para o setor pesqueiro na região;

Elaborar, quando devidamente credenciados e supervisionados por profissionais de nível superior

relacionados com a área específica, e conduzir projetos de construção e manejo de viveiros e, de

estruturas relacionadas com a produção aqüícola, captura e de produtos derivados de pescado;

Conduzir, operar e manter, quando devidamente credenciados pelo(s) Órgão(s) competentes,

embarcações pesqueiras regionais;

Dimensionar, construir e operar petrechos de pesca, bem como utilizar equipamentos eletrônicos

de comunicação que auxiliem na localização, navegação e operações de pesca;

Instalar, operar e realizar reparos eletro-mecânicos em embarcações pesqueiras e estruturas rurais

voltadas para a aqüicultura;

Processar, embalar, armazenar e transportar produtos e subprodutos de pescado, bem como

exercer controle sobre a qualidade de produção e monitoramento de efluentes nas indústrias

processadoras de pescado;

Atuar em instituições de crédito rural, carteiras agrícolas e bancos;

Estimular o cooperativismo, associativismo e sindicatos rurais como alternativa para organização

da produção aqüícola e pesqueira;

Atuar junto aos sindicatos rurais, sindicatos dos trabalhadores rurais, organizações não

governamentais para melhoria e aumento da agricultura familiar, levando-se sempre em

consideração o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

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IV - PERFIS PROFISSIONAIS DE CONCLUSÃO DOS MÓDULOS QUE CONFEREM

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

4.1 – Qualificação Profissional em Produção Aqüícola

O Produtor Aqüícola, título conferido àquele capacitado pelo certificado de

Qualificação Profissional em Produção Aqüícola, tem como principal atribuição administrar e

executar as atividades exclusivamente à aqüicultura, tratando do processo de reprodução e engorda

dos seres aquáticos, além da montagem da infra-estrutura para as atividades de aqüicultura,

possibilitando sua empregabilidade tanto ao nível de empregado como de empregador ou até

mesmo como autônomo.

4.2 – Qualificação Profissional em Produção Pesqueira

O Produtor Pesqueiro, título conferido àquele capacitado pelo certificado de

Qualificação Profissional em Produção Pesqueira, tem como principal atribuição administrar e

executar as atividades inerentes à captura incluindo a construção de equipamentos e petrechos de

pesca, a operação de embarcações, a operação de equipamentos eletrônicos de comunicação e a

operação de equipamentos de captura, possibilitando sua empregabilidade tanto ao nível de

empregado como de empregador ou até mesmo como autônomo.

********

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V - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A Organização Curricular da Habilitação Profissional em Produção Aqüícola e

Pesqueira obedecerá às diretrizes da reforma da Educação Profissional no País, constando

basicamente de uma seqüência lógica de competências a serem construídas através de um conjunto

de habilidades gerais e específicas aproveitadas, desenvolvidas e/ou formadas.

A EAF-Manaus/AM optou pela Organização Curricular Modularizada, ou seja,

estruturada em um conjunto de Módulos (Blocos ou Unidades), constituídos por conteúdos ou

disciplinas teórico-práticos, que poderão conferir ou não terminalidade (Quadro 4). Os Módulos

sem terminalidade são constituídos por conteúdos que por si só não conferem uma Qualificação

Profissional ou não preparam para uma Ocupação Profissional ou Posto de Trabalho. A finalidade

desses Módulos é oferecer fundamentos e instrumentos teórico-práticos a estudos seqüenciais. Já os

Módulos com terminalidade, são constituídos por conteúdos que ao término dos mesmos irão

conferir uma Qualificação Profissional ou preparação para uma determinada Ocupação Profissional

ou Posto de Trabalho, desde que atendem aos critérios estabelecidos no § 3° do artigo 2° da Portaria

SEMTEC/MEC N° 80, de 13 de setembro de 2000. Neste caso, serão expedidos Certificados de

Qualificação Profissional de Nível Técnico, cujos perfis profissionais estão descritos no Capítulo IV

deste documento. Os Módulos que conferem terminalidade estão indicados no Fluxograma da

Habilitação Profissional em Produção Aqüícola e Pesqueira, com seus respectivos Certificados

de Qualificação Profissional (Figura 1).

No caso específico da demanda por cursos de atualização, aperfeiçoamento,

especialização e requalificação de jovens e adultos, que estejam ou não atuando no mundo do

trabalho, o acesso aos Módulos que conferem terminalidade e que atendam as necessidades

emergentes dos trabalhadores, das empresas e da sociedade, não precisará seguir a seqüência do

Fluxograma, ou seja, poderá haver entradas e saídas intermediárias sem necessariamente precisar

passar pelos Módulos anteriores. Mesmo assim, é indispensável que a clientela seja egressa do

Ensino Médio, uma vez que se tratam de Qualificações Profissionais intermediárias de Nível

Técnico e não de Nível Básico.

A formação das habilidades e competências comuns da Área Profissional de

Recursos Pesqueiros, poderá ser desenvolvida e aproveitada dos currículos do Ensino Médio, como

é o caso da Estrutura Curricular do Ensino Médio da EAF-Manaus/AM, ou trabalhada

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metodologicamente em programas de nivelamento, para o caso dos alunos oriundos de outras

escolas. Este aspecto será abordado com maior detalhes no item específico que trata dos critérios de

aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores.

5.1 – Estágio ou Projeto Supervisionado

O Estágio ou Projeto Supervisionado representa a oportunidade do educando

vivenciar os ensinamentos teórico-práticos que lhe foram ministrados pela Escola. Portanto,

proporciona ao aluno aprofundar seus conhecimentos técnicos e as relações sociais que se

estabelecem no mundo do trabalho, possibilitando-lhe o desenvolvimento da visão crítica sobre o

sentido social que permeia o exercício de uma profissão.

Para a Escola, o Estágio representa a oportunidade de avaliação do seu processo

educativo, cabendo-lhe, com base em informações coletadas, analisar sua organização curricular, a

fim de adequá-la às inovações tecnológicas e às mudanças ambientais.

Terão direito ao Estágio ou Projeto Supervisionado todos os alunos regularmente

matriculados na Habilitação Profissional específica que, no decorrer do curso, tenham concluído

mais de 50 % (cinqüenta por cento) da carga horária do mesmo. Para efeito de contagem das horas

cursadas, não entra a carga horária estabelecida para o Estágio. O aluno poderá ainda, por opção

pessoal, realizar o Estágio ao término de todos os módulos.

O Estágio poderá ser realizado em empresas e/ou órgãos de prestação de serviços, de

pesquisa, de assistência técnica e de extensão agropecuária, desde que previamente cadastrados na

Instituição de Ensino.

O Estágio poderá ser realizado ainda na forma de projeto supervisionado podendo

ser executado na própria Escola ou em propriedades familiares rurais, sendo orientado por um ou

mais professores da Habilitação Profissional específica, objetivando contribuir para a melhoria das

condições da vida rural e para avaliar a capacidade empreendedora do aluno.

O Estágio ou Projeto deverá ser planejado e acompanhado pela Coordenação de

Integração Escola-Comunidade (CIEC) em articulação com a Coordenação do Curso Técnico na

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Habilitação Profissional Especifica, sob supervisão da Coordenação de Ensino Técnico (CET) e de

demais Coordenações Pedagógicas instituídas.

O estagiário deverá ser avaliado através de mecanismos que possibilitem retratar seu

desempenho durante o Estágio ou Projeto, tais como: plano de atividades, relatórios, fichas de

acompanhamento, questionários, visitas in loco, quando possível, dentre outros.

O estagiário, para ser considerado apto, deverá obter conceitos e freqüência,

conforme critérios adotados pela Escola, além do cumprimento do total de 200 (duzentas) horas, no

mínimo.

Quadro 4: Organização Curricular Modularizada da Habilitação Profissional em Produção

Aqüícola e Pesqueira.

MÓDULOS CONTEÚDOS(DISCIPLINAS CORRELATAS)

C.H.

I – Bases Instrumentais

- Introdução à Estatística (40h.)- Segurança do Trabalho (40h.)- Topografia (40h.)- Limnologia (40h.)- Hidrologia (40h.)- Ecologia e Legislação Pesqueira (40h.)

240

II – Produção Aqüícola

- Reprodução e Larvicultura de Organismos Aquáticos (70h.)- Engorda de Organismos Aquáticos (80h.)- Construção de Viveiros Aqüícolas (90h.)- Construção de Pequenas Edificações e Instalações Hidráulicas (40h.)- Cultivo de Peixes Ornamentais (40h.)- Manejo e Cultivo de Quelônios (40h.)- Manejo e Cultivo de Jacarés (40h.)

400

III – Produção Pesqueira

- Construção e Operação de Equipamentos de Pesca (80h.)- Condução e Comunicação de Embarcações Fluviais (40h.)- Manutenção de Embarcações Fluviais (40h.)- Operação, Manutenção e Reparos Eletro-Mecânicos (80h.)

240

IV – Tecnologia de Pescado - Tecnologia e Processamento de Pescado (70h.)- Controle de Qualidade e Monitoramento de Efluentes (70h.) 140

V – Gestão e Extensão Aqüícola e Pesqueira

- Gestão Aqüícola e Pesqueira (60h.)- Planejamento e Elaboração de Projetos Aqüícolas e Pesqueiros (40h.)- Empreendedorismo (30h.)- Extensão Aqüícola e Pesqueira (70h.)

200

ESTÁGIO OU PROJETO CURRICULAR SUPERVISIONADO 200

CARGA HORÁRIA TOTAL DA HABILITAÇÃO 1.420

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5.2 – Fluxograma da Habilitação Profissional em Produção Aqüícola e Pesqueira

(Figura 1)

Módulo 1Bases Instrumentais

(240h.)

Alunos regularmente matriculados na 2ª Série do Ensino Médio e/ou egressos

do Ensino Médio

Processo Seletivo

Módulo 3Produção Pesqueira

(240h.)

Certificado de Qualificação Profissional em Produção Aqüícola

Módulo 2Produção Aqüícola

(400h.)

Certificado de Qualificação Profissional em Produção Pesqueira

Módulo 4Tecnologiade Pescado

(140h.)

Estágio ou Projeto (200h.)

Apresentação do Certificado de

Conclusão do Ensino Médio

Expedição do Diploma de Técnico em

Produção Aqüícola e Pesqueira

na Área Profissional de Recursos Pesqueiros

(1.420h.)

Demandas do Mundo do Trabalho

Módulo 5Gestão e Extensão

Aqüícola e Pesqueira(200h.)

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5. 3 – Matrizes Curriculares

Módulo I – Bases Instrumentais

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

1 - Conceituar população, amostra e variáveis

2 - Conhecer os métodos estatísticos3 - Interpretar tabelas e gráficos4 - Interpretar medidas de posição central, de

dispersão ou de variabilidade5 - Interpretar diagramas de dispersão

Definir população, amostra e variáveis Aplicar métodos estatísticos Coletar e compilar dados estatísticos Ler tabelas e gráficos Utilizar dados absolutos e relativos Utilizar medidas de posição central, de

dispersão e de variabilidade Analisar dados de alimentos e

agroindustriais Ler diagramas de dispersão

Panorama histórico da Estatística Método estatístico:

o Métodos experimental e estatísticoo A Estatística

Fases do Método Estatístico (coleta, crítica, apuração, exposição ou apresentação de dados e análise dos resultados)

População e Amostra (variáveis qualitativas e quantitativas, técnicas de amostragem)

Séries Estatísticas (tabelas e seus componentes, classificação das séries, séries conjugadas, dados absolutos e relativos)

Gráficos Estatísticos:o Diagramaso Gráfico Polaro Cartograma e Pictograma

Distribuição de Freqüência Medidas de Tendência Central Medidas de Dispersão/Variabilidade

Introdução à Estatística 40

1 - Conhecer os princípios e normas de segurança do trabalho existentes

2 - Atuar com segurança nas diversas atividades do setor pesqueiro

3 - Conhecer normas de saúde e sobrevivência nas embarcações, balsas e em ambientes onde se processa o pescado;

4 - Conhecer as técnicas de primeiros socorros para cada tipo de acidente;

5 - Conhecer normas e técnicas de combate à incêndio;

6 - Conhecer normas de natação e de

Identificar no exercício das diversas atividades profissionais os tipos de atos e condições inseguros como forma de prevenção de acidentes do trabalho na área de recursos pesqueiros

Adotar atitudes comportamentais de prevenção de acidentes, de combate a incêndios fluviais e de sobrevivência em geral

Adotar e reivindicar os benefícios da CIPA

Histórico da Segurança do Trabalho Conceito de acidente do trabalho Causas de acidentes do trabalho: atos

inseguros e condições inseguras EPIs e EPCs Medicina do Trabalho Doenças adquiridas, profissionais e

ocupacionais CIPA Segurança do trabalho aplicada a área de

Recursos Pesqueiros Primeiros socorros

Segurança do Trabalho 40

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sobrevivência nos rios da Amazônia. Normas de sobrevivência na águaMódulo I – Bases Instrumentais (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

1 - Reconhecer elementos e coordenadas topográficas

2 - Operar aparelhos de medições topográficas

3 - Interpretar cartas topográficas (náuticas e planialtimétricas)

4 - Interpretar plantas de aqüicultura5 - Avaliar terrenos indicados para

aqüicultura6 - Interpretar lay-outs de plantas aqüícolas

Conhecer: Norte Verdadeiro, Norte Magnético, Declinação Magnética

Conhecer coordenadas topográficas Ler cartas topográficas Utilizar aparelhos de medições

topográficas Indicar terrenos aptos para projetos de

aqüicultura Elaborar plantas topográficas Elaborar lay-outs de plantas aqüícolas

Equipamentos e aparelhos (Norte Verdadeiro, Norte Magnético, Declinação Magnética)

Leitura e interpretação de cartas topográficas

Coordenadas topográficas Nivelamento de aparelho, leitura de

ângulo horizontal, leitura de régua Escolha do local, natureza do terreno,

bacia hidrográfica, determinação de enxurrada máxima

Métodos de levantamento:o Métodos, locação de curvas em

nível e em desnível;o Planialtimétria;o Batimetria;o Sistema Geográfico de Informaçõeso Conceitos e orientações básicas

sobre o uso GPS e UTM. Simbologia e convenções técnicas Escala de ampliação e redução Representação gráfica Leituras de projetos (plantas) Lay-outs

Topografia 40

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Módulo I – Bases Instrumentais (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

1 - Conhecer os principais organismos fito e zooplanctônicos e suas importâncias como alimento das formas larvais

2 - Conhecer as principais variáveis limnológicas e suas importâncias para o crescimento e sanidade das larvas, pós-larvas e alevinos

3 - Identificar as exigências ambientais das formas larvais das principais espécies de organismos aquáticos cultiváveis

4 - Conhecer as técnicas de cultivo de organismos que podem ser utilizados como alimento vivo (microalgas, rotíferos, cladóceros, artêmia) para as formas larvais de organismos aquáticos cultiváveis

Aplicar métodos de sanitização, conservação e manutenção dos equipamentos e materiais

Executar procedimentos para coleta, preservação, identificação e quantificação do fito e zooplanctôn

Aplicar métodos para análise das principais variáveis das condições ambientais

Executar procedimentos para o cultivo desses organismos, com avaliação do crescimento, acompanhamento sanitário e determinação da sobrevivência

Limnologia Básicao Fitoplanctono Zooplancton (rotífera, cladócera,

copépoda)o Conceitoo Importância

Limnologia abiótica: temperatura, pH, oxigênio dissolvido, gás carbônico, amônia, nitrito, gás sulfídrico, ferro, dureza total, nutrientes, alcalinidade, condutividade elétrica, turbidez e transparência

Ecologia das formas larvais, pós-larvas e de alevinos das espécies selecionadas

Sistema de filtração e critério de renovação d’água

Métodos de aeração e controle de fluxo de ar nos sistemas de cultivo

Limnologia 40

1 - Conhecer a influência da hidrologia no comportamento de espécies ícticas

2 - Conhecer o uso e aplicação de instrumentos de registro hidrológicos e meteorológicos

3 - Interpretar dados hidrológicos e meteorológicos

4 - Conhecer as aplicações de informações hidrológicas de forma adequada para a aqüicultura

5 - Conhecer as condições hidrológicas que influenciam a abundância das espécies

Identificar as influências da hidrologia na aqüicultura e pesca

Identificar, aplicar e interpretar registros hidrológicos

Levantar e aplicar informações hidrológicas de forma adequada na aqüicultura e pesca

Identificar as condições hidrológicas que influenciam na abundância das espécies

Base conceitual Formação dos Rios e suas características Fluxos de vazão Bacia Hidrográfica Aspectos geomorfológicos dos principais

rios da Amazônia Vegetação de várzea Processos erosivos naturais (chuva,

vento, rios e mares) Ciclo Hidrológico: infiltração,

escoamento, fluviograma e vazão Ventos: circulação de ar, direção, ciclos

do carbono e do oxigênio Fenômenos hidrológicos Estações e clima Instrumentos meteorológicos – usos e

Hidrologia 40

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aplicaçõesMódulo I – Bases Instrumentais (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

1 - Reconhecer o comportamento do ecossistema aquático

2 - Conhecer os impactos ambientais gerados pelas atividades aqüícolas

3 - Identificar atividades aqüícolas auto-sustentáveis

4 - Conhecer e interpretar a legislação ambiental aplicada à pesca

Identificar ecossistema aquático Prever e evitar impactos ambientais

gerados pelas atividades aqüícolas Desenvolver atividades aqüícolas auto-

sustentáveis Cumprir a legislação pesqueira

Ecossistemas Relações ecológicas Impactos ambientais Desenvolvimento auto-sustentável Fatores sócio-econômicos e culturais da

região Política pesqueira Código das águas Legislação ambiental Legislação pesqueira

Ecologia e Legislação Pesqueira 40

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Módulo II – Produção Aqüícola

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

1 - Avaliar a viabilidade econômica e a potencialidade biológica das espécies

2 - Conhecer a biologia reprodutiva e os aspectos fisiológicos das espécies selecionadas

3 - Conhecer princípios e técnicas de melhoramento genético

4 - Manusear adequadamente os reprodutores5 - Induzir tecnicamente à maturação

gonadal e à gametogênese6 - Identificar e correlacionar os diferentes

processos de desova e eclosão de larvas7 - Analisar a qualidade da água e conhecer

os princípios de filtração e controle da sua qualidade

8 - Analisar fundamentos e procedimentos de desinfecção dos alimentos e processos produtivos

9 - Analisar técnicas de controle de predadores e competidores e sua atuação

10 - Conhecer o que é uma larvicultura11 - Diferenciar as fases larvais das espécies

em cultivo12 - Distinguir as principais características de

larvas e pós-larvas13 - Conhecer princípios e técnicas de

acondicionamento e embalagem de larvas, pós-larvas e alevinos

Identificar estágios de desenvolvimento gonodal de reprodutores e reprodutrizes

Manusear os seres aquáticos nas diversas fases do ciclo reprodutivo

Transportar reprodutores e reprodutrizes Selecionar machos e fêmeas para

reprodução Executar atividades de propagação natural

induzida Utilizar técnicas de melhoramento genético Utilizar práticas de desova, incubação e

eclosão das larvas Concentrar, contar e acondicionar larvas Determinar taxas de acasalamento,

fecundidade e eclosão das larvas Executar a sanitização no processo

produtivo Manejar sistemas hidráulicos e de aeração

dos tanques Cultivar organismos vivos para

alimentação de larvas, pós-larvas e alevinos

Detectar e tratar enfermidades nas diversas etapas do processo produtivo

Relacionar os materiais e equipamentos utilizados na larvicultura de organismos aquáticos, de acordo com a espécie a cultivar

Executar procedimentos de concentração, contagem, acondicionamento, transporte e aclimatação das formas larvais, pós-larvais e alevinos

Utilizar técnicas de coleta e contagem das larvas, pós-larvas e alevinos

Ciclo reprodutivo:o Estágios de desenvolvimento gonadalo Parâmetros físico-químicos da águao Periodicidade do processo de

maturaçãoo Condições ambientais

Processo de propagaçãoo Naturalo Artificial

Programa de melhoramento genéticoo Separação de famíliaso Marcação fluvialo Critérios de cruzamentoo Processos de reversão sexual

Manejo de reprodutoreso Seleção e manuseioo Densidade de estocagemo Critérios de arraçoamentoo Biometriaso Desenvolvimento gonadalo Indução e maturaçãoo Seleção para desovao Técnicas para desovao Manejo pós-desovao Processo de maturação

Cultivo de organismos vivos Controles profiláticos Uso de antibióticos e outros

medicamentos para o controle de doenças

Desinfecção dos sistemas hidráulicos, peneumáticos e dos tanques de algas, artêmia e larvicultura

Reprodução e Larvicultura de

Organismos Aquáticos

70

28

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Módulo II – Produção Aqüícola (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

1 - Definir o processo de engorda das espécies cultiváveis, levando em consideração suas exigências ambientais e alimentares

2 - Preparar previamente os ambientes de cultivo, em função das características das espécies selecionadas

3 - Conhecer as etapas do povoamento das unidades de cultivo em função das espécies a serem utilizadas

4 - Planejar operação de despesca5 - Monitorar as condições abióticas e

bióticas dos ambientes de cultivo6 - Identificar os materiais e petrechos de

despesca7 - Dimensionar as necessidades de água

para o abastecimento e renovação diária8 - Dimensionar os insumos a serem

utilizados em cada etapa do processo produtivo

9 - Definir modelo de cultivo econômico e ecologicamente sustentável

10 - Conhecer técnicas de formulação de rações

11 - Identificar requerimentos nutricionais de reprodutores

12 - Conhecer técnicas de formulação de rações para pós-larvas e alevinos

13 - Identificar requerimentos nutricionais de pós-larvas e alevinos

Arraçoar adequadamente as espécies de cultivo

Aplicar substâncias químicas e orgânicas para correção periódica do solo e da água

Fazer aclimatação das espécies a serem cultivadas

Realizar o povoamento das unidades de cultivo

Monitorar e controlar o abastecimento d’água dos tanques e viveiros

Adotar critérios de controle ambiental Planejar a operação de despesca Acondicionar e transportar o produto

despescado Formular rações para reprodutores,

reprodutrizes, pós-larvas e alevinos Detectar requerimentos nutricionais de

reprodutores, pós-larvas e alevinos Elaborar rações especiais para alimentação

de reprodutores pós-larvas e alevinos

Princípios de utilização de fertilizantes químicos e orgânicos na adubação de viveiros

Desinfecção de viveiros Adubação de viveiros Métodos de aeração e controle de fluxo

de ar nos sistemas de cultivo Cadeia alimentar Nutrição de seres aquáticos Requerimentos nutricionais por espécies Requerimentos nutricionais das larvas,

pós-larvas e alevinos Manejo alimentar

o Proporçãoo Periodicidade

Componentes básicos das rações para animais

Balanceamento de raçõeso Formulação de rações especiais

Cálculos dos componentes de uma ração Transporte de rações Manejo e estocagem de rações

Engorda de Organismos Aquáticos

80

29

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Módulo II – Produção Aqüícola (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

1 - Identificar os tipos de solos e substratos apropriados para as construções de viveiros para organismos aquáticos

2 - Conhecer os diferentes tipos de construção aqüícola

3 - Conhecer os diferentes processos e etapas da construção aqüícola

4 - Conhecer os principais componentes materiais a serem utilizados em obras de aqüicultura

5 - Selecionar máquinas e equipamentos utilizados na construção aqüícola

6 - Conhecer os tipos de barragens e suas finalidades

7 - Conhecer os princípios e as técnicas de construção de barragens

8 - Identificar os tipos de maquinarias e equipamentos para cada tipo de construção

Identificar os solos e os substratos apropriados a atividade selecionada

Determinar a locação de estruturas de cultivo conforme local e lay-out

Estabelecer relação entre os diversos processos de construção aqüícola

Selecionar o material e equipamentos a serem utilizados

Operar e manter máquinas e equipamentos em construção aqüícola

Executar e orientar construções Identificar os tipos de barragens Interagir na definição do uso principal de

barragens Dimencionar, instruir e orientar equipes de

trabalho Alocar adequadamente obras de

construções de barragens, de acordo com a legislação ambiental vigente

Efetuar o preparo do terreno Executar, sob recomendação, atividades de

construção de diversos tipos de barragens Identificar equipamentos e materiais

utilizados nas construções aqüícolas

Solo (conceito, formação, complexo coloidal, propriedades do solo, características físico-químicas, complexo biológico, capacidade tampão, nutrientes, acidez etc.)

Água (conceito, origem, tipos, utilização, conservação, armazenamento, quantidade de água necessária para piscicultura e vazão)

Sistemas de filtração e critérios de renovação d’água

Estrutura de apoio (viveiros de alvenaria, viveiros escavados, viveiros de lona, tanques-rede, cercados etc.)

Especificação de máquinas operatrizes Especificação de instrumentação Técnicas de controle de qualidade Maquinarias e equipamentos utilizados

nas construções aqüícolas

Construção de Viveiros Aqüícolas 90

30

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Módulo II – Produção Aqüícola (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

1 - Distinguir características locais e estruturais para as diversas instalações consideradas obras civis

2 - Caracterizar os materiais utilizados nas respectivas edificações

3 - Conhecer as etapas de construção4 - Aplicar, sob orientação, os princípios e

técnicas operacionais para as respectivas edificações

5 - Caracterizar os sistemas de abastecimento e escoamento de água de viveiros e das edificações em projetos aqüícolas

6 - Conhecer os diversos sistemas de transporte de água, filtros e conexões utilizados em projetos aqüícolas

7 - Monitorar o fornecimento e escoamento de água em projetos aqüícolas

8 - Conhecer os princípios básicos de hidráulica aplicada

9 - Conhecer o funcionamento, capacidades e dimensões de bombas

Identificar a estrutura necessária e a sua relação como o cultivo

Identificar materiais necessários Enumerar e manusear materiais utilizados

na edificação Executar os procedimentos da construção Executar, sob orientação, os princípios e

técnicas operacionais Ler e interpretar projetos de instalações

hidráulicas em aqüicultura Fazer instalações hidráulicas em projetos

de aqüicultura Fazer manutenção em instalações

hidráulicas Identificar os tipos de bombas e suas

capacidades Instalar e operar bombas Ajustar deslocamento de água, verificando

vazão, pressão e altura manométrica

Materiais de construção (identificação de materiais, preparo de argamassas)

Execução de obras Infra-estrutura de apoio Legislação específica Noções de hidrometria e hidráulica Material de instalação (origem, conceito,

importância, tipo de solo e cimento, características desejáveis, composição química, aquisição de matéria-prima)

Projetos aqüícolas (vazão d’água, dimensionamento dos condutos para o transporte de água, tipos de materiais dos condutos, conexões para captação da água)

Comportas (tipos, dimensionamento, instalações hidráulicas, operações hidráulicas, operação e manutenção)

Construção de Pequenas

Edificações e Instalações Hidráulicas

40

31

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Módulo II – Produção Aqüícola (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

1 - Avaliar a viabilidade econômica e a potencialidade biológica das espécies

2 - Conhecer a biologia reprodutiva e os aspectos fisiológicos das espécies selecionadas

3 - Conhecer princípios e técnicas de melhoramento genético

4 - Manusear adequadamente reprodutores5 - Induzir tecnicamente a maturação

gonodal e a gametogênese6 - Identificar e correlacionar os diferentes

processos de desova e eclosão de larvas7 - Formular tecnicamente rações para

reprodutores8 - Identificar requerimentos nutricionais de

reprodutores

Identificar estágios de desenvolvimento gonodal de reprodutores e reprodutrizes

Manusear os seres aquáticos nas diversas fases do ciclo reprodutivo

Transportar reprodutores e reprodutrizes Selecionar machos e fêmeas para

reprodução Executar atividades de propagação natural

induzida Utilizar técnicas de melhoramento genético Utilizar práticas de desova, incubação e

eclosão das larvas Concentrar, contar e acondicionar larvas Determinar taxas de acasalamento,

fecundidade e eclosão das larvas

Característica e histórico do peixe ornamental

Comercialização e transporte de peixe ornamental (pescaria, áreas de pesca, comercialização e transporte)

Dimensionamento e sanitização de tanques para cultivo

Manejo (qualidade da água, limpeza, principais enfermidades, tratamentos etc.)

Principais espécies cultivadas (regionais e no mercado internacional)

Aquariofilia - técnicas de construção de aquários (materias, equipamentos, tipos de substratos e objetos decorativos – naturais e artificiais – manutenção etc.)

Cultivo de Peixes Ornamentais

40

32

Page 33: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC · Web view... Do Processo Seletivo Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um Processo Seletivo, oferecido anualmente,

9 - Conhecer princípio de filtração e controle de qualidade da água

10 - Analisar a qualidade da água e conhecer os princípios de filtração e controle da sua qualidade

11 - Analisar fundamentos e procedimentos de desinfecção dos alimentos e processos produtivos

Executar a sanitização no processo produtivo

Manejar sistemas hidráulicos e de aeração dos tanques

Cultivar organismos vivos para alimentação de larvas, pós-larvas e alevinos

Detectar e tratar enfermidades nas diversas etapas do processo produtivo

Relacionar os materiais e equipamentos utilizados no cultivo

Conceitos gerais sobre quelônios Histórico e padrões de consumo de

quelônios na Amazônia Classificação dos quelônios Estudo da biologia e ecologia de

quelônios Seleção, limpeza e vigilância das áreas

de desova – instalação de acampamentos de observação

Praias naturais e artificiais para desovas Localização e identificação das covas Manejo de filhotes Métodos de captura e técnicas de

fiscalização Estudo dos projetos de manejo e de

proteção de quelônios na Amazônia

Manejo e Cultivo de Quelônios 40

Módulo II – Produção Aqüícola (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

33

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1 - Avaliar a viabilidade econômica e a potencialidade biológica das espécies

2 - Conhecer a biologia reprodutiva e os aspectos fisiológicos das espécies selecionadas

3 - Conhecer princípios e técnicas de melhoramento genético

4 - Manusear adequadamente reprodutores5 - Induzir tecnicamente a maturação

gonodal e a gametogênese6 - Identificar e correlacionar os diferentes

processos de desova e eclosão de larvas7 - Formular tecnicamente rações para

reprodutores8 - Identificar requerimentos nutricionais de

reprodutores9 - Conhecer princípio de filtração e controle

de qualidade da água10 - Analisar a qualidade da água e conhecer

os princípios de filtração e controle da sua qualidade

11 - Analisar fundamentos e procedimentos de desinfecção dos alimentos e processos produtivos

Identificar estágios de desenvolvimento gonodal de reprodutores e reprodutrizes

Manusear os seres aquáticos nas diversas fases do ciclo reprodutivo

Transportar reprodutores e reprodutrizes Selecionar machos e fêmeas para

reprodução Executar atividades de propagação natural

induzida Utilizar técnicas de melhoramento genético Utilizar práticas de desova, incubação e

eclosão das larvas Concentrar, contar e acondicionar larvas Determinar taxas de acasalamento,

fecundidade e eclosão das larvas Executar a sanitização no processo

produtivo Manejar sistemas hidráulicos e de aeração

dos tanques Cultivar organismos vivos para

alimentação de larvas, pós-larvas e alevinos

Detectar e tratar enfermidades nas diversas etapas do processo produtivo

Relacionar os materiais e equipamentos utilizados no cultivo

Histórico e classificação dos crocodilianos

Biologia e ecologia dos crocodilianos Espécies brasileiras e ocorrência Sistemas de criação Manejo Nitificação Incubação Alimentação Temperatura Instalações Abate e comercialização Legislação Etapas para elaboração e autorização

para instalação de Projetos de criação de jacarés (requerimento, carta consulta, vistoria, projeto e registro)

Manejo e Cultivo de Jacarés

40

Módulo III – Produção Pesqueira

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

34

Page 35: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC · Web view... Do Processo Seletivo Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um Processo Seletivo, oferecido anualmente,

1 - Caracterizar os materiais exigidos no projeto e sua influência no funcionamento das artes

2 - Identificar as características dos materiais utilizados na construção das artes de pesca e especificar suas propriedades

3 - Definir as medidas de quantidades de materiais necessários

4 - Identificar as ferramentas a serem utilizadas e verificar sua adequação

5 - Dominar as técnicas da montagem de aparelhos de captura adequados a cada espécie

6 - Conhecer os tipos de petrechos e a modalidade de pesca a qual se adequam

7 - Conhecer arranjos de conveses8 - Quantificar e identificar petrechos em

cada operação9 - Avaliar a demanda de tempo de cada

operação10 - Conhecer e identificar cardumes de

pequenos e grandes pelágios11 - Caracterizar os bancos de peixes

demersais12 - Caracterizar a natureza e topografia dos

fundos e seus habitantes13 - Conhecer e identificar os fatores que

determinam a formação dos cardumes

Instalar flutuadores e lastros Confeccionar nós, uniões de cabos e

panagens Efetuar entralhamentos Encastoar anzóis Preparar linhas secundárias de espinheis Preparar a armação e panagem de

armadilhas Identificar a capacidade operacional da

embarcação Realizar as manobras de lançamento e

recolhimento dos petrechos Identificar as exigências estruturais das

embarcações em cada modalidade de pesca Verificar as condições de funcionamento

dos aparelhos de pesca Identificar os hábitos de grandes e

pequenos pelágicos Identificar a ocorrência das espécies de

acordo com o substrato Identificar os fatores que determinam as

concentrações e migrações dos seres aquáticos

Utilizar aparelhos de pesca seletivos em períodos permitidos pela legislação ambiental

Classificação internacional das artes de pesca

Classificação internacional das embarcações de pesca

Nomenclatura internacional para cabos, bois, anzóis, snaps, destorcedores e acessórios

Reparos em panagens Confecção de entralhamento Nós utilizados na construção de

panagens e aparelhos com linha e anzóis Comportamento ambiental das principais

espécies Ferramentas e acessórios necessários na

construção de petrechos de pesca Classificação das fibras sintéticas, fibras

vegetais, química das fibras e dos cabos Sistema internacional de numeração de

fibras Classificação dos cabos Manobras de lançamentos e

recolhimento dos aparelhos de pesca: espinheis, redes de arrasto, redes de cerco e emalhar, corriço, atração luminosa, armadilhas e pesca com vara

Reprodução, crescimento, alimentação e migrações das espécies

Influências do meio ambiente para a pesca

Estudo comparativo das zonas de pesca

Construção e Operação de

Equipamentos de Pesca

80

Módulo III – Produção Pesqueira (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

35

Page 36: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC · Web view... Do Processo Seletivo Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um Processo Seletivo, oferecido anualmente,

1 - Conhecer os princípios de funcionamento dos equipamentos eletrônicos utilizados na pesca

2 - Conhecer a sinalização náutica3 - Conhecer a estrutura e o funcionamento

do serviço móvel fluvial4 - Conhecer e interpretar códigos,

freqüências e procedimentos de radiotelefonia

5 - Distinguir e classificar os meios de comunicação

6 - Identificar as modalidades de navegação e suas características

7 - Conhecer procedimentos de armação para a pesca

8 - Conhecer normas de comando, responsabilidade legal e comportamento de liderança

9 - Identificar e caracterizar as funções dos equipamentos de navegação

10 - Interpretar o funcionamento de barômetros, termômetros, psicrômetros e anemômetros

11 - Ler e interpretar roteiros, listas de auxílio/rádio, aviso aos navegantes e outras publicações

12 - Dominar as operações de embarque e desembarque

13 - Interpretar cartas náuticas

Operar equipamentos eletrônicos auxiliares na pesca

Interpretar sinais de equipamentos acústicos, resolução vertical e horizontal, alvos e interferências

Utilizar equipamentos eletrônicos nas operações de captura

Distinguir e classificar os meios de comunicação radiotelefônica

Utilizar publicações náuticas Cumprir a regulamentação fluviária Identificar as áreas de capturas por

espécies Aplicar procedimentos e necessidades de

armação de materiais, serviços e provisões para a pesca

Orientar as manobras de fundeio e atracação

Operar equipamentos eletrônicos de comunicação e localização

Utilizar roteiros, listas de auxílio/rádio, aviso aos navegantes e outras publicações

Utilizar cartas náuticas

Definição e classificação de ondas magnéticas

Tipos e funcionamento de transdutores:o Princípio de funcionamento das

bússolas e do GPSo Tipos e funcionamento de sonaro Tipos e funcionamento de ecossondaso Detecção de fundos e interpretação de

sinais Principais funções operacionais dos

equipamentos eletrônicos Sinais de salvamento: luminosos,

pirotécnicos, acústicos e outros Transmissão e recepção de sinais Comunicações por fonia Regulamento de radiotelecomunicações Faixas de freqüências Freqüências internacionais de socorro Lista de auxílio/rádio, aviso aos

navegantes, lista de faróis e outros Deveres do fluviário mercante Serviço de alfândega A embarcação como entidade jurídica Armação de embarcações pesqueiras Técnicas e procedimentos em manobras

de embarcações Atribuições das Organizações

responsáveis pelo controle, monitoramento, fiscalização das vias fluviais

Sinalização fluviária regional Cartas náuticas: rumos e rotas Publicações auxiliares da navegação

regional Regulamentos fluviários

Condução e Comunicação de

Embarcações Fluviais

40

Módulo III – Produção Pesqueira (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

36

Page 37: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC · Web view... Do Processo Seletivo Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um Processo Seletivo, oferecido anualmente,

1 - Conhecer as partes constituintes e direções relativas de uma embarcação

2 - Conhecer o funcionamento dos vários mecanismos de governo das embarcações

3 - Identificar as características e conhecer princípios d funcionamento de bombas utilizadas em embarcações

4 - Conhecer princípios de funcionamento de motores de partida e outros eletrógenos utilizados em embarcações

5 - Conhecer princípios de funcionamento de motores a combustão interna

Reconhecer as partes constituintes de uma embarcação e suas funções e adequações

Utilizar com presteza as direções relativas de uma embarcação

Utilizar e realizar reparos nos mecanismos de governo das embarcações

Utilizar e realizar reparos em elementos eletrógenos e bombas e acessórios em embarcações

Utilizar e realizar reparos em motores a combustão e demais maquinários utilizados nas embarcações

Executar as operações do quadro de manutenção em embarcações

Descrição geral de uma embarcação Direções relativas Direções lineares e dados não lineares Mecanismo de governo de uma

embarcação:o Leme e seus constituinteso Aparelho do lemeo Tipos de lemes e servos-motores

Bombas de uso naval: função e classificação

Grupos eletrógenos de bordo dos barcos pesqueiros

Motores a combustão: motor de combustão externa e de combustão interna, princípios da termodinâmica, força, trabalho e energia, conversões de energia

Ciclo Otto 4 e 2 tempos Ciclo Diesel 4 e 2 tempos Partes de um motor a combustão e suas

funções Linha de propulsão e seus componentes Veio-motor, veio-intermediário e veio-

propulsor

Manutenção de Embarcações

Fluviais40

Módulo III – Produção Pesqueira (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

37

Page 38: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC · Web view... Do Processo Seletivo Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um Processo Seletivo, oferecido anualmente,

1 - Conhecer esquemas elétricos e mecânicos2 - Conhecer materiais elétricos e mecânicos

(fios, cabos, suporte)3 - Conhecer tabelas, manuais de cabos,

peças de equipamentos elétricos e mecânicos

4 - Conhecer tipos de ligações: série, paralelo e misto

5 - Conhecer especificações de tubos, calhas, bombas, gases, isolantes

6 - Conhecer quadro elétrico de comandos7 - Conhecer procedimentos e normas de

segurança para instalações eletro-mecânicas

8 - Conhecer instrumentos de medições elétricas

9 - Interpretar a legislação pertinente10 - Distinguir diferentes tipos de máquinas

elétricas e mecânicas11 - Conhecer princípios de funcionamento

dos equipamentos elétricos e mecânicos12 - Conhecer os tipos de partidas existentes

das máquinas elétricas e mecânicas13 - Conhecer especificações técnicas de

máquinas e motores14 - Conhecer os tipos de defeitos mais

comuns em máquinas e equipamentos da área pesqueira

15 - Reconhecer peças, partes componentes de máquinas elétricas

16 - Reconhecer procedimentos de manutenção elétrica de máquinas e motores elétricos e mecânicos

17 - Reconhecer tipos de manutenções existentes em máquinas e motores elétricos e mecânicos

Interpretar esquemas elétricos e mecânicos Selecionar de maneira correta os materiais

e ferramentas necessários para instalação de equipamentos elétricos

Executar a instalação de cabos luminárias, motores e equipamentos elétricos em geral

Selecionar materiais e ferramentas necessários em uma instalação mecânica

Fazer instalações de máquinas e equipamentos mecânicos

Ligar, desligar e programar o período de funcionamento dos motores, geradores e quadros de distribuição

Utilizar corretamente equipamentos de segurança

Utilizar instrumentos de medições elétricos Aplicar a legislação em vigor Identificar os equipamentos através de seus

dados técnicos Efetuar testes de funcionamento em

equipamentos elétricos e mecânicos Efetuar testes de medições elétricas Simular defeitos Solucionar problemas elétricos e

mecânicos existentes Montar, desmontar, substituir peças ou

partes de máquinas elétricas e mecânicas Especificar componentes elétricos e

mecânicos através de catálogos/manuais Especificar motores/geradores através de

catálogos/manuais Fazer manutenção de máquinas e motores

de acordo com o procedimentos técnicos Elaborar plano de manutenção corretiva e

preventiva das máquinas e equipamentos elétricos e mecânicos

Elaboração de histórico de manutenção: traçar os objetivos básicos, como implantar o sistema de higiene e segurança, elaboração de controle produtivo de manutenção, inspeção de equipamentos

Eletricidade: Materiais elétricos (condutor elétrico,

condutores isolados,eletrodutos, disjuntores, medidores de energia e fusíveis)

Instalações elétricas (sistemas de distribuição de energia, equipamentos e normas para instalações, luminotécnica básica, dimensionamento de condutores, dimensionamento das proteções, quadro de distribuição, circuitos terminais de motores, circuitos de distribuição)

Comandos elétricos (contactores e comandos auxiliares, partida de motores com contactores, comandos temporizados)

Confecção de esquema elétrico básico de máquinas

Materiais e ferramentas para instalação de motores (máquinas e motores, princípios de funcionamento, critérios para instalação e instalação)

Circuitos elétricos (eletrodinâmica, corrente elétrica, lei de Ohm, resistência, associação de resistores, baterias, geradores, capacitores)

Técnicas de resolução de circuitos (Leis de Kirchoff, divisores de tensão corrente, Teorema de superposição)

Operação, Manutenção e

ReparosEletro-Mecânicos

80

Módulo III – Produção Pesqueira (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

38

Page 39: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC · Web view... Do Processo Seletivo Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um Processo Seletivo, oferecido anualmente,

Eletricidade (continuação): Máquinas elétricas (noções gerais de

eletromagnetismo, corrente alternada, transformadores, geradores corrente contínua/alternada, motores corrente contínua/alternada, seleção e aplicação dos motores, partida de motores, norma brasileira (ABNT), características gerais, Normas de procedimentos na manutenção elétrica

Mecânica: Tipos e princípios de funcionamento

(motores a combustão e bombas de uso naval)

Ferramentas para operação, manutenção e reparos (máquinas, motores e bombas)

Operação de motores marítimos e estacionários

Reversores e redutores reversores de embarcações

Operação de eletrobombas e motobombas

Manutenção e reparo de motores e bombas

Planejamento e controle de manutenção (comum aos dois)

Módulo IV – Tecnologia de Pescado

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

39

Page 40: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC · Web view... Do Processo Seletivo Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um Processo Seletivo, oferecido anualmente,

1 - Conhecer técnicas de lavagem manual e mecânica de pescado

2 - Conhecer técnicas de descongelamento, descamação, descabeçamento, evisceração, esfola, filetagem e postagem de pescado

3 - Conhecer técnicas de elaboração de produtos de pescado: salga, secagem, defumação, filetagem, postejamento, marinagens, trituragens, enlatamento, embutimento e fermentagens

4 - Conhecer técnicas de elaboração de subprodutos de pescado: farinha, ensilado, couro e de beneficiamento d barbatanas, bexigas, instestinos e ovos

5 - Identificar os vários tipos de embalagem para produtos de pescado existentes no mercado

6 - Distinguir de acordo com as finalidades e adequações de embalagens de pescado, produtos e subprodutos da indústria pesqueira

7 - Identificar as características das embalagens referentes a segurança resistência e apresentação

8 - Definir as condições físicas e climáticas dos ambientes de armazenamento

9 - Determinar o fluxo interno de matéria-prima, produtos semi-elaborados e elaborados

10 - Controlar estoques de matéria-prima, produtos e semi-elaborados e elaborados

11 - Conhecer as normas e técnicas aplicadas aos sistemas de transporte de produtos e subprodutos de pescado

12 - Interpretar a legislação pertinente

Classificar espécies de acordo com o valor comercial

Aplicar técnicas de lavagem manual e mecânica de pescado

Aplicar técnicas de abate, descongelamento, descamação, descabeçamento, evisceração, esfola, filetagem e postagem de pescado

Elaborar produtos de pescado: salgados, secos, defumados, marinados, embutidos, triturados, enlatados e fermentados

Aplicar técnicas de elaboração de subprodutos de pescado: farinhas, ensilados, couro e beneficiamento de barbatanas, bexigas, intestinos e ovos

Distinguir os tipos de embalagens para pescado, produtos e subprodutos da indústria pesqueira

Avaliar as condições físicas e climáticas dos vários ambientes de armazenamento

Controlar o fluxo interno de matéria-prima, produtos semi-elaborados e elaborados de pescado

Controlar estoques de matéria-prima, produtos semi-elaborados e elaborados de pescado

Aplicar as normas e técnicas de embalagem e transporte de produtos e subprodutos de pescado

Mercado interno e externo de pescado Lavagem de pescado: manual, mecânica,

funcionamento e operação de máquinas lavadora de pescado

Técnicas de tratamento de pescadoo Abateo Descamaçãoo Descabeçamentoo Evisceraçãoo Esfola

Princípios de resfriamento, congelamento, salga, secagem, defumação, marinagem, embutidos, triturados e enlatados

Princípios de ensilagem, biotecnologia, fermentação láctica, curtimento de peles, secagem, uso de anti-oxidantes e conservantes

Embalagens Matéria-prima Características técnicas de utilização e

adequação Aspectos físicos e climáticos dos vários

ambientes de armazenamento Normas técnicas de fluxo interno de

matéria-prima de produtos e subprodutos de pescado na indústria pesqueira

Controle de estoques de matéria-prima, embalagens, produtos e subprodutos de pescado

Normas e técnicas adequadas à embalagens e transportes de produtos e subprodutos de pescado

Tecnologia e Processamento de

Pescado70

Módulo IV – Tecnologia de Pescado (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

40

Page 41: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC · Web view... Do Processo Seletivo Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um Processo Seletivo, oferecido anualmente,

1 - Conhecer o valor nutritivo comercial de pescado

2 - Conhecer técnicas de avaliação sensorial do estado de frescor de pescado

3 - Interpretar as normas técnicas da legislação pertinente

4 - Conhecer as características de pescado fresco

5 - Conhecer os princípios de conservação do pescado a bordo

6 - Conhecer operações de embarque e desembarque de pescado

7 - Identificar a procedência da matéria-prima

8 - Planejar e orientar os programas de higiene do pessoal, dos equipamentos e das instalações

9 - Conhecer técnicas de exames microbiológicos aplicadas na indústria pesqueira

10 - Conhecer as normas higiênico-sanitárias para instalação de plantas de processamento de pescado

11 - Interpretar as normas técnicas e legislação pertinente

12 - Interpretar as legislações nacional e internacional de inspeção sanitária no processamento, embalagens, armazenamento e transporte de produtos e subprodutos de pescado

13 - Conhecer métodos de análises de controle dos pontos críticos do sistema de produção (HACCP)

14 - Dominar as técnicas de controle e monitoramento dos efluentes das plantas processadoras de pescado

Aplicar técnicas de avaliação sensorial de pescado

Cumprir as normas técnicas de legislação pertinente

Reconhecer as características físicas, químicas e organolépticas de pescado fresco

Aplicar técnicas de tratamento a bordo Sanitizar convés e urnas Aplicar as propriedades do gelo e do frio

como conservante Acondicionar corretamente o pescado sob

gelo, frio ou salmoura Aplicar procedimentos para proteção de

pescado durante o embarque e no convés, utilizar equipamentos e recipientes de embarque e desembarque de pescado

Levantar a origem e procedência da matéria-prima

Monitorar as medidas de higiene em pessoal, equipamento e instalações

Efetuar exames microbiológicas no pescado, equipamentos e insumos de produção e no produto final

Cumprir as normas higiênico-sanitárias para instalação de plantas de processamento de pescado

Aplicar as legislações nacional e internacional de inspeção sanitária no processamento, embalagens, armazenamento e transporte de produtos e subprodutos de pescado

Aplicar as técnicas de análises de controle dos pontos críticos do sistema de produção, definidas pelo HACCP

Bromatologia de pescado: composição físico-química

Técnicas de análise sensorial: características físico-químicas e organolépticas de pescado fresco (olhos, guelras, textura, odor, cor, brilho e sabor de partes específicos); chaves de classificação de grau de frescor de pescado

Legislação específica Princípios gerais de deterioração de

pescado Atividades microbiana e enzimática no

pescado Sanitização a bordo e em indústria de

processamento de pescado Microbiologia aplicada à indústria

pesqueira Legislação sanitária aplicada a plantas de

processamento de pescado e a bordo Água na indústria de pescado Características físico-químicas e

biológicas da água para fins industriais Legislação nacional e internacional de

inspeção sanitária no processamento, embalagens, armazenamento e transporte de produtos e subprodutos de pescado

Sistema de análise de riscos e controle dos pontos críticos na indústria pesqueira

Princípio de funcionamento de sistemas de tratamento de efluentes das plantas processadoras de pescado

Técnicas de controle e monitoramento dos efluentes das plantas processadoras de pescado

Controle de Qualidade e

Monitoramento de Efluentes

70

Módulo IV – Tecnologia de Pescado (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

41

Page 42: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC · Web view... Do Processo Seletivo Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um Processo Seletivo, oferecido anualmente,

15 - Conhecer os princípios de funcionamento dos sistemas de tratamento de efluentes das plantas processadores de pescado

Capacitar o pessoal envolvido no processo produtivo para a prática do HACCP

Aplicar, orientar, controlar e monitorar o tratamento de efluentes das plantas processadoras de pescado

Orientar e vistoriar a instalação e funcionamento de sistemas de tratamento de efluentes das plantas processadoras de pescado

Módulo V – Gestão e Extensão Aqüícola e Pesqueira

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

42

Page 43: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC · Web view... Do Processo Seletivo Para ingressar na EAF-Manaus/AM os candidatos deverão se submeter a um Processo Seletivo, oferecido anualmente,

1 - Planejar a organização, direção e controle de unidades pesqueiras

2 - Avaliar a importância e funcionamento de embarcações e entidades com uma visão holística

3 - Compreender e interpretar as políticas econômicas e financeiras internas inerentes ao setor pesqueiro

4 - Planejar a organização, direção e controle de plantas de beneficiamento de pescado

5 - Definir todos os componentes necessários para o funcionamento de uma unidade produtiva

6 - Planejar a comercialização e avaliar sua importância

7 - Elaborar estudos sobre as oportunidades de mercado

8 - Avaliar a importância da qualidade e apresentação dos produtos in natura e agroindustrializados no processo de comercialização

Executar as funções gerenciais de uma unidade pesqueira

Monitorar e avaliar o processo de administração

Monitorar através de informações voltadas para o setor pesqueiro, conteúdos necessários ao desempenho das atividades tanto no âmbito interno como externo

Preparar e definir a capacidade de áreas Preparar o contingente pessoal:

o Tripulaçãoo Pessoal de produçãoo Aspectos de saúde pessoal

Registrar e contabilizar as etapas do processo produtivo

Realizar o atendimento dos associados e dependentes

Determinar custos diretos e indiretos e capacidade de produção e estocagem

Elaborar fluxogramas de atividades Monitorar e avaliar o processo de

administração da unidade pesqueira Elaborar cronogramas de atividades Estabelecer sistemas de controle e

avaliação Desenvolver relações humanas Interpretar registros contábeis Interpretar lay-outs Implantar normas de segurança do trabalho Cumprir a legislação ambiental e sanitária Elaborar cronograma de atividades de

comercialização Utilizar instrumentos de marketing Verificar a qualidade e apresentação dos

produtos agropecuários Inspecionar embalagens dos produtos

Noções gerais de Economia – definições Sistema econômico Economia Rural e Administração Rural Funções gerenciais de custo e equilíbrio

da Empresa Rural – custos fixos e marginais e custos variáveis

O Mercado Aqüícola e Pesqueiro (conceito de mercado, oferta e procura de produtos)

Preço de equilíbrio, curvas de elasticidade da procura e da oferta

Estocagem de produtos e interferências governamentais

Sistema de Comercialização, Globalização, Métodos, Estruturas e Canais de Comercialização

Cooperativas e Centrais de Abastecimentos

Noções gerais da Administração Rural Peculiaridades das atividades aqüícolas e

pesqueira Empresa Rural Noções de Agrobussines Caracterização da Propriedade Rural Inventário Fatores da produção Recursos humanos e financeiros Sistemas de gerenciamento e controle da

produção Comercialização e Marketing Caracterização das formas de

Associativismo (Associações, Cooperativas, Sindicatos etc.)

Políticas econômicas destinadas ao setor primário

Legislação geral

Gestão Aqüícola e Pesqueira 60

Módulo V – Gestão e Extensão Aqüícola e Pesqueira (continuação)

COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

43

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Elaborar estudo para previsão de consumoControlar custos de produção

Comercialização (conceito, importância e estrutura)

Mercado (conceito, importância, índices de preços, comportamento, política governamental, formas de associações, garantia de qualidade, canais de distribuição, preços, produtos, praça, promoção e propaganda, código do consumidor)

Legislação fiscal (Municipal, Estadual e Federal)

Características e problemas relacionados com atividade pesqueira

1 - Analisar os recursos disponíveis e a situação técnica e sócio-econômica de uma unidade pesqueira

2 - Identificar as atividades a serem implementadas

3 - Avaliar a relação custo/benefício das atividades

4 - Diagnosticar as características e potencialidades pesqueiras regionais

5 - Analisar o contexto técnico e sócio-econômico do setor pesqueiro regional

6 - Avaliar a infra-estrutura viária e de prestação de serviços essenciais regionais

7 - Coletar subsídios para avaliação de impacto ambiental

8 - Conhecer a legislação e normas pertinentes

9 - Avaliar a aptidão, aspiração e nível tecnológico do pescador, produtor e agroindustrial

10 - Quantificar e compatibilizar as necessidades de mão-de-obra, máquinas, equipamentos, implementos e materiais

Fazer o levantamento dos recursos disponíveis

Avaliar a aptidão, aspiração e nível tecnológico do produtor/pescador

Quantificar e compatibilizar as necessidades de mão-de-obra, máquinas, equipamentos, implementos e materiais

Subsidiar na elaboração de relatório de impacto ambiental

Elaborar instrumentos para coleta de dados de produção e produtividade, de recursos humanos, de prestação de serviços e de infra-estrutura disponíveis na região

Relacionar as fontes de recursos, fornecimento de insumos, logística, difusão de tecnologias presentes na região

Fazer estudos dos recursos disponíveis e atividades pesqueiras na área do projeto

Cumprir a legislação e as normas pertinentes

Utilizar aplicativos de informática Interpretar plantas topográficas

Elaborar projetos para o setor pesqueiro

Planejamento (conceito, importância, objetivos, metas, cronogramas)

Projeto (conceito, importância, etapas, objetivos, justificativa, metas, cronogramas de execução física e financeira, fluxo de caixa)

Fatores (técnicos, econômicos, financeiros, jurídicos, administrativos, sociais e ambientais)

Mercado Avaliação (objetivos, critérios e

técnicas, relação custo/benefício e coeficientes: a) Rentabilidade e rotação de capital, b) Relação produto/capital, c) Produtividade da mão-de-obra e d) Legislação específica

Planejamento e Elaboração de

Projetos Aqüícolas e Pesqueiros

40

Módulo V – Gestão e Extensão Aquícola e Pesqueira (continuação)

44

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COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASESTECNOLÓGICAS

DISCIPLINAS CORRELATAS

C.H.

1 - Definir e analisar as atividades agropecuárias e agroindustriais a serem implementadas

2 - Identificar e definir necessidades de suporte técnico-operacional para implantação de projetos

Decidir quanto às oportunidades de mercado

Utilizar instrumentos de marketing

Conceito de empreendedorismo Perfil do empreendedor Noções sobre Plano de Negócios Principais elementos necessários para

um Plano de Negócios Oficinas práticas de elaboração de

Planos de Negócios

Empreendedorismo 30

1 - Conhecer formas de resolução de problemas comunitários através de formação de grupos

2 - Saber desenvolver atividades a partir de expressões culturais junto às comunidades

3 - Conhecer as diversas formas de associativismo

4 - Distinguir Associações de Pescadores, Sindicatos, Cooperativas, Fundações etc.

5 - Entender a importância do associativismo no processo educativo

6 - Conhecer o conceito das várias formas de desenvolvimento auto-sustentável

7 - Conhecer técnicas de trabalho em grupo8 - Conhecer técnicas de entrevistas e

observação9 - Conhecer o processo de desenvolvimento

de comunidades

Mobilizar e organizar as comunidades para realização de atividades aqüícolas e pesqueiras

Realizar treinamentos de associativismo Colaborar com as lideranças comunitárias

para organizar associações Registrar dados observando: habitação,

higiene, saúde, mortalidade infantil, escolaridade, condições de trabalho, renda familiar, frentes de trabalho infantil etc.

Registrar as formas associativistas existentes nas comunidades

Importância e história da Extensão Rural ATER – Assistência Técnica e Extensão

Rural Pública Cultura do pescador Educação como processo de mudança O extensionista Comunicação e extensão no campo Pedagogia no meio rural e pesqueiro Desenvolvimento sustentável Associativismo Extensão pesqueira Colônias de pescadores

Extensão Aqüícola e Pesqueira 70

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VI - CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS

ANTERIORES

A preparação para profissões técnicas dar-se-á de acordo com as finalidades e as

diretrizes do Currículo do Ensino Médio, conforme versam respectivamente o inciso II do artigo 35

e os § 2° e § 4° do artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB N°

9.394/1996). O inciso II do artigo 35 da LDB ressalta, como uma das finalidades do Ensino Médio,

a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo

a ser capaz de se adaptar com flexibilidade “a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento

posteriores”. O § 2° do artigo 36 da LDB cita que esta preparação poderá ocorrer, no nível do

Ensino Médio, após “atendida a formação geral do educando”. Já o § 4° do artigo 36 da LDB

reafirma que a preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a Habilitação Profissional,

poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de Ensino Médio ou em cooperação com

instituições especializadas em Educação Profissional. Portanto, o aproveitamento de conhecimentos

e experiências anteriores é fundamental, não só para o desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico como requisito de acesso à Educação Profissional, mas também na

preparação geral para o trabalho.

No caso específico da EAF-Manaus/AM, a formação das habilidades e competências

comuns da Área Profissional de Recursos Pesqueiros é desenvolvida e aproveitada da Estrutura

Curricular do Ensino Médio, cujos componentes curriculares são trabalhados na parte diversificada

da 1ª Série, chamada de Preparação Básica para o Trabalho, conforme orienta o parágrafo único do

artigo 5° do Decreto Federal N° 2.208/1997 - “as disciplinas de caráter profissionalizante, cursadas

na parte diversificada do Ensino Médio, até o limite de 25% do total da carga horária mínima deste

nível de ensino, poderão ser aproveitadas no Currículo da Habilitação Profissional, que

eventualmente venha a ser cursada, independente de exames específicos” (Quadro 5).

Quando a concomitância interna com o Ensino Médio é realizada no próprio

estabelecimento de Ensino, esse tipo de aproveitamento é automático. Ao concluírem a 1ª Série do

Ensino Médio, os alunos fazem a opção por determinada Área e/ou Habilitação Profissional, sendo

submetidos a um processo de seleção interna de acordo alguns critérios, tais como: rendimento

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escolar nas disciplinas gerais, rendimento escolar específico nas disciplinas voltadas para a

preparação básica para o trabalho, aptidão agrícola de sua localidade de origem, perfil familiar

(filhos de agricultores, criadores, pescadores etc.) e perfil individual.

Quadro 5:

Preparação Básica

para o Trabalho

Componentes Curriculares C.H.

Agricultura Geral 120

Desenho Técnico 75

Introdução à Agroindústria 80

Introdução a Recursos Pesqueiros de Águas Continentais 80

Zootecnia Geral 120

Nos casos específicos dos alunos que cursam o Ensino Médio em outras Instituições

de Ensino (concomitância externa) ou que já o tenham concluído, como a opção por determinada

Área e/ou Habilitação Profissional é realizada no ato da inscrição do Processo Seletivo para

ingressar na Escola, faz-se necessário à adoção de programas de nivelamento. Esses programas são

trabalhados metodologicamente por uma equipe pedagógica formada por professores da Área e/ou

da Habilitação Profissional e Coordenadores de Curso com base na Resolução CNE/CEB N°

04/1999, em seu artigo 11, onde cita que a escola poderá aproveitar conhecimentos e experiências

anteriores, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva

Qualificação ou Habilitação Profissional, adquiridos: I – no ensino médio; II – em qualificações

profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluídos em outros cursos; III – em cursos de

educação profissional de nível básico, mediante avaliação do aluno; e V – reconhecidos em

processos formais de certificação profissional.

Com relação ao tempo máximo de permanência do aluno no estabelecimento de

ensino que esteja matriculado nos Cursos de Nível Técnico da Educação Profissional, o § 3° do

artigo 8° do Decreto Federal N° 2.208/1997, fixa o prazo limite para o término do Curso de 5

(cinco) anos, contados ininterruptamente entre a conclusão do primeiro e do último Módulo.

*******

Disciplinas de Preparação Básica para o Trabalho, nas Áreas de Agropecuária e de

Recursos Pesqueiros, que constam na Estrutura Curricular da 1ª Série do Ensino Médio

da EAF-Manaus/AM.

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VII - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A Educação Profissional de nível técnico sofreu grandes mudanças nos últimos cinco

anos, sendo necessário inserir novos procedimentos pedagógicos para se adequar ao perfil

profissional exigido no mundo atual do trabalho. Um dos marcos na reorganização do Sistema

Educacional do País com a adoção da Lei Federal Nº 9.394/1996, também conhecida como a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB, foi a desvinculação da Educação Profissional do

Ensino Médio, regulamentada pelo Decreto Federal Nº 2.208/1997 e demais legislações

complementares, Portaria SEMTEC/MEC Nº 646/1997, 30/2000 e 80/2000, Pareceres Nº 17/1997,

Nº 16/1999 e Nº 33/2000 e Resolução Nº 04/99 da Câmara de Educação Básica do Conselho

Nacional de Educação (CNE/CEB).

Os Cursos oferecidos pelas Instituições especializadas na Educação Profissional

ganharam maior autonomia e identidade em suas organizações curriculares, a partir da nova LDB.

Decorrente desta concepção, a Educação Profissional passa a requerer mecanismos

específicos de acompanhamento e avaliação dos conhecimentos adquiridos, inclusive no trabalho,

para o devido reconhecimento e certificação objetivando o prosseguimento ou conclusão de

estudos.

Na Educação Básica, o processo de verificação do rendimento escolar do aluno, até

pela própria característica de tempo de permanência do aprendizado em cada disciplina, deverão

prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, ou seja, a formação de cidadãos baseada

em aspectos sócio-afetivos e de contextualizações críticas dos conteúdos.

Na Educação Profissional, isso se torna um grande desafio, principalmente se a

organização curricular estiver estruturada em módulos com conjunto de disciplinas de curta

duração. Então, como avaliar nossos alunos associando as competências adquiridas com os aspectos

qualitativos (sócio-afetivos) exigidos pela sociedade?

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Nesse sentido, a EAF-Manaus/AM, através de Resolução Interna N° 01, de 18 de

dezembro de 2000, com base no Parecer Conclusivo de Aprovação registrado em Ata da Sessão

Ordinária do Conselho Diretor (CONDIR), realizada em 19 de setembro de 2002, regulamentou os

critérios específicos para aprovação, índices de freqüências, bem como assegurou o reensino

(recuperação) dos conteúdos e/ou disciplinas que compõem os módulos das Habilitações

Profissionais dos Cursos do Ensino Técnico.

Os critérios adotados são:

1. Com base na Resolução Interna Nº 01, de 23 de maio de 2000, específica para o Ensino Médio,

a média final para aprovação por disciplina, componente de cada módulo, no Ensino Técnico,

será igual ou superior a 6,0 (seis), sendo a mesma composta de uma nota-conceito variando de

10 a 40% e respectivamente, da média das avaliações teórico-práticas variando de 90 a 60%;

2. Para atribuição da nota-conceito deverão ser considerados os seguintes aspectos qualitativos:

assiduidade, pontualidade, apresentação, disciplina e participação em todas as atividades

relacionadas à disciplina;

3. Ao término do ensino de uma competência ou de um conjunto de competências inter-

relacionadas (módulos) deverão ter sido realizadas no mínimo 2 (duas) avaliações obrigatórias,

com o objetivo de verificar as competências adquiridas pelo aluno durante a realização da

disciplina ou módulo;

4. As avaliações, acompanhadas pelo plano de curso, terão, de acordo com a peculiaridade, caráter

acumulativo sendo em sistema de pontos progressivos, ficando assegurado ao aluno à

possibilidade de recuperação paralela, tanto de conteúdo como de nota, a exemplo do Ensino

Médio, conforme Resolução Interna Nº 01/2000, preferencialmente no decorrer da disciplina;

5. Será permitido um máximo 25% (vinte e cinco por cento) de falta no total da carga horária

de cada disciplina componente do módulo. O aluno que tiver ultrapassado esse limite antes do

término da disciplina terá reprovação por falta, sendo comunicada pelo Professor ao discente, a

Coordenação de Curso e/ou Coordenação de Ensino Técnico. Em caráter excepcional, o aluno

que apresentar um desenvolvimento satisfatório nas avaliações, obtendo média final igual ou

superior a 8,0 (oito), mesmo que tenha ultrapassado o máximo de faltas permitidas, deverá ter

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seu desempenho avaliado por uma equipe técnico-pedagógica composta pelo professor da

disciplina, pela Coordenação de Curso e pela Coordenação de Ensino Técnico, a fim de

conceder ou não a aprovação na respectiva disciplina;

6. As faltas dos alunos serão justificadas junto à Coordenação Geral de Ensino (CGE), dentro de

um prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, quando:

Participação em atividades extra-classe na Escola, devidamente documentado (cursos,

palestras, feiras, aulas práticas, reuniões e representações estudantis);

Representando a Escola em jogos, seminários, congressos em âmbito Municipal, Estadual e

Federal;

Apresentação de atestado médico com respectivo CID (Código Identificador de Doenças);

Alistamento militar, apresentação, exercício de apresentação de reserva;

Disposição para T.R.E. (Tribunal Regional Eleitoral) e outros Tribunais;

Doação de Sangue.

7. Os casos omissos nesta regulamentação serão encaminhados pela equipe técnico-pedagógica

supracitada no item 5, observando-se a legislação pertinente.

*******

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VIII – INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

8.1 – Instalações

03 (três) Viveiros de Barragem com 1,2, 1,4 e 0,9 hectares (ha) de lâmina d’água

01 (uma) estrutura de alvenaria com uma sala de aula, 16 (dezesseis) tanques e quarenta

aquários para o manejo de peixes ornamentais, bem como 6 (seis) viveiros externos, escavados

em terreno natural, para o mesmo propósito

02 (duas) Salas de Aula Ambientes equipadas com áudio e vídeo para ministração de aulas e 01

(um) Micro-laboratório de reprodução de peixes (em construção)

01 (uma) Unidade de Processamento de Carne e Pescado, compartilhada com o Curso de

Agroindústria, cedida para as práticas de processamento de pescado

Área para Atividades Esportivas – 12.799 m2

Área para Alojamento de Estudantes – 3.970 m2

Área da Biblioteca Comunitária – 446 m2

Tipo de Acervo N° de Títulos N° de Exemplares

Livros 3.358 8.200

Periódicos 1 25

Coleções 48 461

Vídeos 83 117

Auditório com capacidade para 250 pessoas

Área de Apoio Pedagógico – 398 m2

Área de Serviços de Apoio – 727 m2

Área para Atividades Administrativas – 1.160 m2

Obs.: além da infra-estrutura disponível na EAF-Manaus/AM, o curso dispõe das instalações das

diversas instituições parceiras, tais como: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA),

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Universidade Federal do Amazonas

(UFAM), Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (CEFET-AM), Instituto

Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto de Proteção

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Ambiental do Estado do Amazonas (IPAAM), Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do

Estado do Amazonas (IDAM) etc., além de propriedades particulares de piscicultores da região

8.2 – Equipamentos

Aquários de fibra com lateral de vidro, com capacidade para 300 litros

Cerca de 2.000 (duas mil) peças de vidro de 4mmx60cmx30cm e demais instrumentos para

confecção de aquários de pequeno porte e beteiras

03 (três) redes de arrasto para manejo em viveiros

01 (um) Caminhão GM, motor à diesel, potência de 140 c.v., capacidade para 7 (sete) toneladas,

dois eixos, com carroceria de madeira, com 6 (seis) marchas

Canoa de alumínio com 12,5 metros de comprimento com reboque

Canoa de alumínio com remo de 4 metros de comprimento

Freezer horizontal de 450 litros, com 2 (duas) tampas, 110 volts

Geladeira doméstica de 230 litros, 110 volts

01 (um) Microscópio binocular, alimentação 110/220 volts, 4 (quatro) lentes objetivas, aumento

de até 2.000 (duas mil) vezes, com prateleira em alumínio e iluminação de ajuste

Kit laboratório para análise de água de aqüicultura in loco para determinações preliminares de

O2, CO2, NO2, NO3, turbidez, pH e alcalinidade

Medidor de pH, faixa de medição de 0,00 a 14,00 pH, precisão mínima de 0,001 pH, com

compensação de temperatura, acompanhado de eletrodo e solução tampão, tensão de

alimentação de 220 volts e potência mínima de 50 Watts

Medidor de condutividade elétrica da água com 3 (três) eletrodos (verde, azul, vermelho), escala

de até 10.000 microhoms

Destilador de água tipo pilsen de parede, capacidade mínima de 3 litros/hora em vidro

borossilicado e quartzo, tensão de alimentação de 220 volts

Balança eletrônica, capacidade de 15 kg, calibração automática com as seguintes características

mínimas: sensibilidade de 0,1 mg, reprodutibilidade de 0,001 mg, tempo de estabilização de 3

segundos, linearidade de 0,002g

04 (quatro) incubadoras de 200 litros e 08 (oito) de 60 litros para ovos de peixe, em fibra de

vidro, tampa de filtro em nylon, entrada de água pela parte inferior com registro de fecho rápido

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01 (um) bebedouro elétrico, com apoio para tonel de água, capacidade de 20 litros, tensão de

alimentação 110 volts

01 (uma) máquina de moer carne acoplada a motor compatível, caçamba em aço inox, com

diferentes discos de moagem em aço

Motor de popa à gasolina, potência mínima de 25 c.v.

Motor de popa à gasolina, potência mínima de 15 c.v.

Estante em aço com 5 (cinco) prateleiras de 1,0x1,0x0,30m

Mesa de escritório com 03 (três) gavetas, estrutura e tampo em madeira de 1,20x0,70m

Microcomputador (com mesa) com processador Pentium II, 300 MHz, 32 MB de RAM, drive

de 1,44, HDD de 2 GB, com kit multimídia e CD-ROM 24x, monitor de 14” VGA colorido,

com teclado, mouse e sistema operacional

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IX – PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ENVOLVIDO NO CURSO

NOME CARGO FORMAÇÃOPROFISSIONAL

SITUAÇÃO FUNCIONAL

Agenor Vicente da Silva Técnico Engº AgrônomoEsp. em Quelônios

Colaborador

Alan Percy Professor Biólogo ColaboradorCarlos Modestino Cavalcante Técnico Técnico Agrícola – Esquema II ColaboradorClausak Maciel Bonifácio Técnico Engº de Pesca ColaboradorEdson Lessi Técnico Farmacêutico-Bioquímico

Dr. Assuntos PesqueirosColaborador

Epitácio Cardoso Dutra de Alencar e Silva ProfessorZootecnistaEsp. Animais Silvestres e em Recursos Naturais – Recursos Hídricos

Efetivo

Eulálio Macedo Professor Técnico Agrícola – Esquema II Efetivo

José Carlos de Almeida ProfessorEngº de PescaMsC. em Ciência e Tecnologia dos Alimentos

Efetivo

José Édison Carvalho Soares ProfessorAdministração de EmpresasEsp. em Cooperativismo e em Recursos Naturais – Recursos Hídricos

Efetivo

José Ofir Praia de Sousa Professor Administração de EmpresasEsp. em Administração Rural

Efetivo

José Raimundo da Silva Técnico Engº AgrônomoEsp. em Répteis

Colaborador

Maria Eugênia de Vilhena Técnica Zootecnista ColaboradoraMaria Helena da Costa Rodrigues Técnica Engº Agrônoma

MsC. em Extensão RuralColaboradora

Mário Thomé de Souza Técnico Engº de PescaMsC. em Ciências Biológicas

Colaborador

Neuracy Rita Barroso Costa Professora EnfermeiraEsp. em Segurança do Trabalho

Colaboradora

Nilson Luiz de Aguiar Carvalho ProfessorEngº de PescaMsC. em Ciência e Tecnologia dos Alimentos

Colaborador

Paulo de Tarso Falcão PesquisadorMédico VeterinárioMsC. em Ciência e Tecnologia dos Alimentos

Colaborador

Pedro Augusto Mera Pesquisador BiólogoDr. em Limnologia

Colaborador

Raimundo Alberto Carvalho do Nascimento Professor Tecnólogo em Manutenção MecânicaEsp. em Segurança do Trabalho

Colaborador

Raimundo Rodrigues de Mello Professor Eng° Agrônomo ColaboradorRonis da Silveira Pesquisador Biólogo

Dr. em JacarésColaborador

Sebastião Batalha Pinto Souza Professor Engenheiro de Pesca SubstitutoSimon Alexis Ramos Tortolero Professor Engº de Pesca

MsC. em AqüiculturaEfetivo

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X – CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Seguindo as orientações do artigo 14 da Resolução CNE/CEB Nº 04/1999 e de

acordo com o Fluxograma da respectiva Habilitação Profissional apresentado no Capítulo V deste

documento que trata sobre a Organização Curricular (Figura 1), a EAF-Manaus/AM expedirá o

Diploma de Técnico em Produção Aqüícola e Pesqueira, na Área Profissional de Recursos

Pesqueiros, aos concludentes que cumprirem todos os requisitos básicos (aprovação nos

componentes modulares com e sem terminalidade, estágio ou projeto supervisionado e a

apresentação do Certificado de Conclusão do Ensino Médio).

Habilitação Profissional

Técnico em Produção Aqüícola e Pesqueira na Área Profissional de Recursos Pesqueiros (1.420h.)

Farão jus aos Certificados de Qualificação Profissional, no que determina a

Portaria SEMTEC/MEC N° 80/2000, aos concludentes dos respectivos módulos que confiram

terminalidades, conforme demonstrado no Fluxograma da respectiva Habilitação Profissional

(Figura1).

Qualificação Profissional

Certificado de Qualificação Profissional em Produção Aqüícola (400h.)

Certificado de Qualificação Profissional em Produção Pesqueira (240h.)

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ANEXOS

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