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Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas Centro de Desenvolvimento Tecnológico Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos Nível de Mestrado Pelotas – RS 2013

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Ministério da Educação Universidade Federal de Pelotas

Centro de Desenvolvimento Tecnológico

Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos Nível de Mestrado

Pelotas – RS 2013

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Apresentação

Durante a 133ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), realizada nos dias 28 e 29 de fevereiro de 2012, em Brasília, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) aprovou o Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), nível de Mestrado.

Primeiro e único PPG da UFPel na área de Engenharias (Engenharias I),este programa surge em um momento de grande relevância para o setor de recursos hídricos, sendo este tema considerado estratégico em termos regional e nacional, recebendo incentivos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e do Governo Federal, bem como da própria UFPel.

A proposta coordenada pelo grupo de docentes do curso de graduação em Engenharia Hídrica da UFPel conta também com a participação de docentes/pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), totalizando oito (8) membros permanentes no Programa.

O PPG em Recursos Hídricos da UFPel tem como objetivos capacitar recursos humanos em nível de mestrado acadêmico, gerar e difundir conhecimento e tecnologias através do ensino de pós-graduação e pela realização de pesquisas, especialmente nas questões que envolvem a água e o manejo de bacias hidrográficas. Para possibilitar esta abordagem, o programa conta com linhas de pesquisa que apontam para os estudos da água como elemento integrador, observando as questões sociais, políticas, econômicas, alicerçando a necessária sustentabilidade ambiental.

O Programa conta com uma área de concentração: “Recursos Hídricos”, e duas linhas de pesquisa: “Monitoramento e Diagnóstico de Recursos Hídricos” e “Manejo de Bacias Hidrográficas”.

A proposta do PPG em Recursos Hídricos é permitir que seu corpo discente tenha uma formação ampla em recursos hídricos, em seus diferentes aspectos. O egresso do programa estará apto a atuar no monitoramento dos recursos hídricos, utilizando as ferramentas e equipamentos adequados para cada situação e, a partir daí, diagnosticar as diferentes situações as quais os recursos hídricos se apresentam. O egresso também terá a habilidade de direcionar práticas de manejo mais adequadas da bacia hidrográfica, visando especialmente à manutenção, melhoria e/ou remediação do ambiente. Considerando que a água é um elemento integrador, de relação direta com os diferentes recursos naturais, o egresso não deixará de ter uma visão sistêmica, percebendo todos os recursos que interagem com a água, utilizando desse conhecimento para um monitoramento que estabeleça um claro e objetivo diagnóstico para o manejo mais adequado dos recursos hídricos.

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos

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Identificação da Instituição

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel), criada pelo Decreto-Lei nº750, de 08 de

agosto de 1969, estruturada pelo Decreto nº 65.881, de 16 de dezembro de 1969, é uma

Fundação de Direito Público, dotada de personalidade jurídica, com autonomia

administrativa, financeira, didático-científica e disciplinar, de duração ilimitada, com sede e

foro jurídico no Município de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, regendo-se pela

Legislação Federal de Ensino, pelas demais leis que lhe forem atinentes, por seu Estatuto e

pelo Regimento Geral.

Identificação da Unidade

O Centro de Desenvolvimento Tecnológico é composto pelos cursos de Graduação

em Engenharia Hídrica, Engenharia de Materiais, Engenharia Geológica, Engenharia de

Petróleo, Biotecnologia e de Pós-Graduação em Biotecnologia (Mestrado e Doutorado) e

Recursos Hídricos (Mestrado) e desenvolve atividades de Ensino, Extensão e Pesquisa que

visem à promoção da melhoria da qualidade de vida, cooperando para o desenvolvimento

regional, nacional e internacional, por meio de suporte técnico e científico, nas suas áreas de

competência.

O Centro de Desenvolvimento Tecnológico tem por objetivo, por meio do Ensino, da

Pesquisa e da Extensão, no seu campo de investigação científica e técnica proporcionar a

formação e a qualificação profissional, estimular a criação cultural, a inovação tecnológica e

o desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico.

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Identificação do Programa

Nome: Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos (PPGRecHid) Área Básica: Recursos Hídricos Grande Área: Engenharias Área de Avaliação: Engenharias I Especialidade: Recursos Hídricos Nível: Mestrado Acadêmico Situação: Primeira ingresso em março de 2013 Endereço: Rua Gomes Carneiro, 01 – Campus Porto, Andar térreo, Bloco B, sala: 125– CEP: 96010-610 – Pelotas, RS. Telefone: (53) 3921-1240 e-mail: [email protected] Site: http://ppgrechid.ufpel.edu.br/

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Objetivos do programa

O Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos tem como objetivos capacitar

recursos humanos em nível de mestrado acadêmico, realizar pesquisas e difundir

conhecimento através do ensino de pós-graduação e pesquisas, especialmente nas questões

que envolvem a água e o manejo de bacias hidrográficas. Para possibilitar esta abordagem, a

proposta conta com linhas de pesquisa que apontam para os estudos da água como

elemento integrador, observando as questões sociais, políticas, econômicas, alicerçando a

necessária sustentabilidade ambiental.

Perfil do egresso

A proposta do PPG Recursos Hídricos para seu corpo discente é permitir que os

candidatos aptos ao Mestrado sejam preparados a partir de uma formação ampla em

recursos hídricos, nos seus mais diferentes aspectos. Neste sentido, o Programa estará

atento às necessárias adaptações que os perfis dos postulantes a ingresso exigirão, uma vez

que não estará restrito aos graduados nas diversas modalidades de engenharia.

O egresso do programa estará apto a atuar no monitoramento dos recursos hídricos,

utilizando as ferramentas e equipamentos adequados para cada situação e, a partir daí,

diagnosticar as diferentes situações a que os recursos hídricos se apresentam. Além deste

perfil, o egresso terá a habilidade de direcionar práticas de manejo mais adequadas,

racionais e sustentáveis da bacia hidrográfica, visando especialmente à manutenção,

melhoria e/ou remediação da água. Considerando que a água tem um aspecto amplo e

interage com os diferentes recursos naturais, o egresso não deixará de ter uma visão ampla

do sistema, percebendo todos os recursos que interagem com a água e utilizando desse

conhecimento para um monitoramento, diagnóstico e manejo mais adequado.

A sociedade será a grande avaliadora do desempenho deste programa de pós-

graduação, no momento em que os profissionais egressos estiverem atuando em prol do

desenvolvimento local, regional e nacional nos aspectos econômico, social, político,

humano, científico e tecnológico.

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Espera-se que os egressos do PPG Recursos Hídricos adquiram as condições

necessárias para apoiar o desenvolvimento sustentável, no qual os recursos hídricos são

componentes fundamentais. A tendência futura aponta para um aprofundamento científico

e tecnológico das questões hídricas, numa consolidação da abordagem integrada, com a

adaptação necessária do projeto pedagógico, linhas e temas de pesquisa.

Área de concentração

Nome: Recursos Hídricos

Descrição: Desenvolver pesquisa básica, pesquisa aplicada e tecnologias na área de recursos

hídricos. Produzir conhecimento e formar profissionais qualificados em nível de mestrado

acadêmico capazes de desenvolver projetos, produtos, inovações e metodologias aplicadas

ao monitoramento, diagnóstico e manejo em bacias hidrográficas.

Linhas de pesquisa

Nome: Monitoramento e Diagnóstico de Recursos Hídricos

Descrição: Esta linha de pesquisa remete ao monitoramento dos recursos hídricos e no

desenvolvimento de um diagnóstico e apontamento para tomada de decisões em relação

aos recursos hídricos. Além disso, essa linha inter-relaciona o monitoramento e o

diagnóstico com outros recursos naturais do meio, dando uma visão mais aberta do sistema

para um diagnóstico conciso e coerente vislumbrando uma ação no meio. A geração de

produtos e tecnologias para o monitoramento e diagnóstico é contemplada nesta linha,

além da aplicação de instrumentos, mecanismos e equipamentos de monitoramento e

coleta de informações.

Nome: Manejo de Bacias Hidrográficas

Descrição: Esta linha de pesquisa remete ao uso e manejo racional e sustentável de uma

bacia hidrográfica, através do conhecimento de todos os componentes inter-relacionados

com os aspectos hídricos, a partir de uma visão ampla, abrangente e sistêmica do meio, nas

suas mais diferentes amplitudes, visando o manejo mais adequado com a redução dos

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impactos pelo seu uso. Nesta linha, técnicas de remediação e recuperação dos recursos

hídricos e do meio que o envolve são abordados.

Linhas específicas de atuação

Dinâmica do solo e da água em bacias hidrográficas

Engenharia e manejo de irrigação

Estações de recalque

Estruturas hidráulicas

Hidrologia de bacias hidrográficas

Hidrometria de bacias hidrográficas

Hidrossedimentologia

Impactos e remediação de recursos hídricos

Modelagem e simulação hidrológica

Qualidade de água em bacias hidrográficas

Corpo docente

O grupo de pesquisadores que fazem parte do programa de Pós-Graduação em

Recursos Hídricos é constituído por docentes de diversas áreas de formação, como:

Engenharias (Agrícola, Civil e Química), Oceanologia e Agronomia, que atuam em diversos

cursos de graduação (Engenharia Hídrica, Engenharia Civil, Engenharia Agrícola,

Oceanologia, Engenharia de Materiais, Engenharia de Petróleo e Agronomia). Essa

diversidade de profissionais, áreas e cursos de atuação permite uma grande interação, tanto

entre profissionais como entre áreas do conhecimento, ampliando o campo de trabalho e o

conhecimento do egresso, tornando-o multi e interdisciplinar. Segue uma breve descrição do

perfil profissional de cada um dos docentes do Programa:

Carlos Rogério de Mello– Eng. Agrícola (UFLA); M.Sc. em Irrigação e Drenagem (UFLA); D.Sc.

em Ciência do Solo (UFLA); Prof. Adjunto UFLA. Áreas: Conservação do solo e da água,

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Hidrologia do Solo, Modelagem Hidrossedimentológica, Geoestatística aplicada a Recursos

Naturais, Solo, Água e Florestas.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/6864414617295032

Gilberto Loguercio Collares – Eng. Agrícola (UFPel); M.Sc. em Eng. Agrícola (UFSM); D.Sc. em

Ciência do Solo (UFSM); Prof. UFPel/ Engenharia Hídrica. Áreas: Física do Solo, Dinâmica da

água no solo, Manejo da Irrigação e Hidrometria.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/6046778339130791

Idel Cristiana Bigliardi Milani – Enga. Química (FURG); M.Sc. em Eng. Oceânica (FURG); D.Sc.

em Oceanografia Física, Química e Geológica (FURG); Profa. Adjunta UFPel/Engenharia

Hídrica. Áreas: Hidroquímica, Qualidade de água em Bacias Hidrográficas, Impactos e

remediação de recursos hídricos.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/7225514022576932

Lessandro Coll Faria – Eng. Agrícola (UFPel); M.Sc. em Eng. Água e Solo (UFLA); D.Sc. em Eng.

Água e Solo (UFLA); Prof. Adjunto UFPel/Engenharia Hídrica. Áreas: Avaliações de sistemas

de irrigação, manejo de irrigação e hidráulica.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/9000821414382499

Luis Eduardo Akiyoshi Sanches Suzuki – Eng. Agrônomo (UNESP/Ilha Solteira); M.Sc. em

Ciência do Solo (UFSM); D.Sc. em Eng. Florestal (UFSM); Prof. Adjunto UFPel/Engenharia

Hídrica. Áreas: Manejo e conservação do solo e propriedades físicas, hídricas e mecânicas do

solo.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/8976157511758125

9

Mauricio Dai Prá – Eng. Civil (UFRGS); M.Sc. em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental

(UFRGS); D.Sc. em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (UFRGS), Prof. Adjunto

UFPel/Engenharia Hídrica. Áreas: Hidráulica, Obras e Estruturas Hidráulicas, Barragens.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/0908850880080554

Osmar Olinto Möller Junior – Oceanólogo (FURG); M.Sc. em Oceanografia (Universidade de

Southampton, UK); D.Sc. em Oceanografia (Universidade de Bordeaux I); Prof. Titular FURG.

Áreas: Dinâmica estuarina e de plataforma, Hidrodinâmica de rios e lagoas, Circulação e

dinâmica das águas de ambientes estuarinos e oceânicos e hidrologia.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/4491693491877532

Samuel Beskow – Eng. Agrícola (UFPel); M.Sc. em Irrigação e Drenagem (UFLA); D.Sc. em

Eng. Água e Solo (UFLA/PurdueUniversity); Prof. Adjunto UFPel/Engenharia Hídrica. Áreas:

Hidrologia, Hidrossedimentologia e Modelagem Hidrológica.

[email protected]

http://lattes.cnpq.br/2164538510965539

Servidores técnico-administrativos que atuam no Programa

Reginaldo GalskiBonczynski – Técnico em Hidrologia

[email protected]

Roberto Martins da Silva Décio Jr. – Técnico de Laboratório

[email protected]

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Disciplinas

Como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Recursos Hídricos, o

aluno deverá integralizar, pelo menos, 24 créditos em disciplinas, sendo que 14 créditos

devem ser em disciplinas classificadas como obrigatórias e os demais 10 créditos em

disciplinas optativas a serem definidas pelo aluno em conjunto com o seu orientador. A

seguir são detalhadas as disciplinas, distribuídas em semestre ímpar e par, com suas

ementas e referências bibliográficas. As Tabelas a seguir apresentam a síntese das

caracterizações das disciplinas, incluindo o número de créditos, a carga horária (CH) e a

indicação das linhas de pesquisa (LP) a que cada disciplina apresenta vínculo mais forte,

sendo: Linha 1 “Monitoramento e Diagnóstico de Recursos Hídricos” e linha 2 “Manejo de

Bacias Hidrográficas”.

Tabela 1. Disciplinas ofertadas em semestre ímpar.

Código Disciplinas Créditos CH (horas)

1118169 Hidrometeorologia* 2 34

1118178 Ciência do solo aplicada aos recursos hídricos* 3 51

1118167 Hidrologia I* 3 51

1118165 Hidráulica de sistemas naturais e artificiais* 3 51

1118174 Seminários I* 1 17

1118166 Hidrodinâmica costeira e estuarina 2 34

1118170 Hidrometria aplicada 3 51

1118176 Simulação hidrológica 3 51

1118163 Estruturas hidráulicas 3 51

1118171 Impactos ambientais no aproveitamento de recursos hídricos

3 51

Tabela 2. Disciplinas ofertadas em semestre par.

Código Disciplinas Créditos CH (horas)

1118175 Seminários II* 1 17

1118161 Docência orientada* 1 17

1118172 Manejo e conservação de bacias hidrográficas 3 51

1118173 Qualidade da água em bacias hidrográficas 3 51

1118168 Hidrologia II 3 51

1118164 Geoestatística aplicada aos recursos hídricos 3 51

1118162 Engenharia de irrigação 3 51

1118177 Tópicos especiais em recursos hídricos 2 34 * Disciplina obrigatória

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Hidrometeorologia

Código:1118169 CH (horas): 34 No créditos: 2 Teórica/Prática: 2/0

Professor responsável: Carlos Rogério de Mello

Professor colaborador: -----

Ementa

Composição e estrutura da atmosfera. Circulação geral da atmosfera. Radiação solar e terrestre e balanço de energia. Classificações climáticas: métodos e aplicações. Variabilidade natural do clima: eventos e episódios extremos. Principais sistemas atmosféricos que atuam no Brasil. Balanço hídrico climatológico: métodos, aplicações e zoneamentos. Mudanças climáticas: simulação, impactos na hidrologia de bacias, adaptações. Eventos atmosféricos extremos: secas, chuvas intensas, inundações.

Programa

Composição e estrutura da atmosfera Circulação geral da atmosfera Radiação solar e terrestre e balanço de energia Classificações climáticas Métodos e aplicações Variabilidade natural do clima Eventos e episódios extremos Principais sistemas atmosféricos que atuam no Brasil Balanço hídrico climatológico Métodos Aplicações Zoneamentos Mudanças climáticas Simulação Impactos na hidrologia de bacias Adaptações Eventos atmosféricos extremos Secas Chuvas intensas Inundações

Bibliografia

Ayoade, J. O. Introdução à Climatologia para os Trópicos.5a ed. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil,1998. Browning, K.A.; Gurney, R.J. Global energy and water cycles. Cambridge University Press, 1999, 304p. Demuth, S.; Gustard, A.; Planos, E.; Scatena, F.; Servat, E. Climate variability and change – hydrological impacts. Wallingford: IAHS Publication 308, 2006.707p.

12

Rakhecha, P. Applied Hydrometeorology. Springer, 2009, 350p. Ross, J. L. S. (org). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996. Sene, K. Hydrometeorology: Forecasting and Applications. Springer, 2009, 355p. Shelton, M. L. Hydroclimatology: perspectives and applications. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. Stull, R. B. Meteorology for scientists and engineers. Second Edition. Pacific Grove: Brooks/Cole, 2000, 502p. Tucci, C. E. M.; Braga, B. (org). Clima e recursos hídricos no Brasil. Porto Alegre: ABRH, 2003. Viola, M.R. Simulação hidrológica na cabeceira da bacia hidrográfica do rio Grande de cenários de usos do solo e mudanças climáticas A1B. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2011. 286p. (Tese – Doutorado em Recursos Hídricos em Sistemas Agrícolas).

Periódico: Revista Brasileira de Meteorologia Periódico: HydrologicalSciencesJournal Periódico: Journal of Applied Meteorology Periódico: Journal of Climate Periódico: Journal of Hydrology Periódico: Journal of Hydrolometeorology Periódico: Water Resources Management

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Ciência do solo aplicada aos recursos hídricos

Código:1118178 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 1/2

Professor responsável: Luis Eduardo Akiyoshi Sanches Suzuki

Professor colaborador: Gilberto Loguercio Collares

Ementa

O solo como um sistema multifase. Fatores e processos de formação do solo. Intemperismo. Noções de mineralogia. Morfologia do solo e sistemas de classificação do solo para o uso e manejo de bacias hidrográficas. Relação solo – paisagem e os fluxos de água. Propriedades físicas do solo. Relação subsolo-solo-água-planta-atmosfera. Infiltração, armazenamento e disponibilidade de água no solo. Dinâmica e movimento de água no solo.

Programa

Introdução ao estudo do solo Conceitos e definições O solo e sua importância Morfologia do solo

Gênese do solo Fatores de formação dos solos Intemperismo Processos de formação de solos

Classificação de solos Atributos e horizontes diagnósticos Classificação brasileira de solos Capacidade de uso e aptidão agrícola das terras

Propriedades químicas do solo e mineralogia Colóides minerais, adsorção e troca iônica Acidez e alcalinidade

Propriedades físicas do solo Superfície específica Estrutura, densidade e porosidade Consistência

A água no solo Potencial da água no solo Movimento da água Retenção e disponibilidade de água no solo

Bibliografia

Amaro Filho, J.; Assis Júnior, R.N.; Mota, J.C.A. Física do solo: conceitos e aplicações. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2008. 290p EMBRAPA.Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de Métodos de Análise de Solo. Rio de Janeiro, 1997. 212p. Guerra, A.J.T.; Cunha, S.B. Geomorfologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. 372p.

14

Melo, V.F.; Alleoni, L.R.F. (Eds.). Química e mineralogia do solo: parte I – conceitos básicos. Viçosa: SBCS, 2009. 695p. Melo, V.F.; Alleoni, L.R.F. (Eds.). Química e mineralogia do solo: parte II – aplicações. Viçosa: SBCS, 2009. 685p. Meurer, E.J. Fundamentos de química do solo. 3.ed. Porto Alegre:Evangraf, 2006. 285p. Pruski, F.F. (Ed.). Conservação de solo e água: práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica. 2.ed. ver. ampl. Viçosa: Ed. UFV, 2009. 279p. Santos, H.G.; Jacomine, P.K.T.; Anjos, L.H.; Oliveira, V.A.; Oliveira, J.B.; Coelho, M.R.; Lumbreras, J.F.; Cunha, T.J.F. Sistema Brasileiro de Classificação de solos. 2.ed. Rio de Janeiro-RJ: Embrapa Solos, 2006. 306p. Santos, R.D.; Lemos, R.C.; Santos, H.G.; Ker, J.C.; Anjos, L.H.C. Manual de descrição e coleta de solo no campo Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005. 100p. Souza, C.M.; Pires, F.R. Práticas mecânicas de conservação do solo e da água. 2.ed. ver. ampl. Viçosa, 2006. 216p. Streck, E. V.; Kampf, N.; Dalmolin, R.S. D.; Klamt, E.; Nascimento, P.C.; Schneider, P. Solos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre-RS: EMATER/RS; UFRGS, 2002. 107p. Teixeira, W.; Toledo, M.C.M.; Fairchild, T.R.; Taioli, F. Decifrando a terra. São Paulo-SP: Oficina de Textos, 2000. 568p. vanLier, Q.J. (Ed.). Física do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2010. 298p. Periódico: Ciência Rural Periódico: EuropeanJournalofSoil Science Periódico: Geoderma Periódico: Revista Brasileira de Ciência do Solo Periódico: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Periódico: Soil Science Periódico: Soil Science Society of America Journal Periódico: Soil & Tillage Research

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Hidrologia I

Código: 1118167 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 2/1

Professor responsável: Samuel Beskow

Professor colaborador: -----

Ementa Ciclo hidrológico. Balanço hídrico. Bacia hidrográfica e análise de características fisiográficas. Precipitação e análise de dados pluviométricos. Interceptação. Infiltração de água no solo. Evapotranspiração. Escoamento em bacias hidrográficas.

Programa

Ciclo hidrológico Introdução à Hidrologia Aspectos conceituais Escalas de estudo do ciclo hidrológico Ciclo hidrológico em uma bacia hidrográfica Componentes do ciclo hidrológico Influência do homem no ciclo hidrológico Balanço hídrico Importância Descrição qualitativa Descrição quantitativa Equacionamento do balanço hídrico Medição e monitoramento dos componentes do balanço hídrico Bacia hidrográfica e análise de características fisiográficas Aspectos conceituais Importância na Hidrologia Elementos básicos de uma bacia hidrográfica e classificação Representação digital de bacias hidrográficas Delimitação de bacias hidrográficas usando Sistemas de Informações Geográficas Caracterização fisiográfica de bacias hidrográficas usando Sistemas de Informações Geográficas

Precipitação e análise de dados pluviométricos Generalidades Fundamentos de hidrometeorologia Formas de precipitação e tipos de chuvas Pluviometria Dados de chuva no Brasil Análise de consistência de dados pluviométricos Chuva média numa bacia hidrográfica Distribuição temporal das chuvas Chuvas intensas Interceptação Conceitos e fatores intervenientes na interceptação Comportamento da interceptação dentro do ciclo hidrológico Medição e modelagem do processo de interceptação

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Infiltração Conceitos e importância no contexto hidrológico Processo de infiltração e grandezas características da infiltração Infiltração versus escoamento superficial direto em bacias hidrográficas Ensaios para a quantificação da infiltração de água no solo Modelagem do processo de infiltração de água no solo Evapotranspiração Definições e importância no contexto hidrológico Entendimento do processo de evaporação e transpiração Terminologias relacionadas ao processo de evapotranspiração Medição e modelagem da evapotranspiração Escoamento em bacias hidrográficas Importância do estudo de escoamento em bacias Ocorrência do escoamento superficial e fatores que influenciam Componentes do escoamento em cursos d’água Noções básicas de hidrometria aplicado a medições de vazões em rios Estudo do hidrograma Separação do escoamento superficial direto Entendimento e determinação da precipitação efetiva Bases conceituais do hidrograma unitário Modelagem empírica e conceitual do hidrograma unitário

Bibliografia

Bonell, M. et al. (Eds.) Hydrology and Water Management in the Humid Tropics. Cambridge University Press, 1993. Brandão, V. S.; Cecílio, R. A.; Pruski, F. F.; Silva, D. D. Infiltração da água no solo. 3ª Ed. Viçosa: Editora UFV, 2006. 120p. Bras, R. L. Hydrology, An Introduction to Hydrologic Science. Addison-Wesley Publ., 1990. Brutsaert, W. Hydrology: an introduction. New York: Cambridge, 2005. 605p. Davie, T. Fundamentals of Hydrology. New York: Routledge, 2003. 169p. Díaz, R. C..Hidrologiaparaingenieros. Lima (Perú): Fondo Editorial, 1994. Fendrich, R. Chuvas Intensas para Obras de Drenagem no Estado do Paraná – 2ª Ed. Editor. Curitiba – PR, 2003. Gribbin,,J.E. Introdução à Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais. Cengage Learning, 2009. Haghunath, H. M. Hydrology: principles, analysis and design. 2.ed. New Delhi: New Age International Publishers, 2006.

17

Maidment, D. R. Handbook of hydrology. New York: McGraw-Hill, 1993. 1400p. Manning, J. C. Applied principles of hydrology. New Jersey: Prentice Hall, 1997. Paiva, J.B. D. de.; Paiva, E. M. C. Dias de. Hidrologia Aplicada à Gestão de Pequenas Bacias Hidrográficas. Porto Alegre: ABRH, 2001. Porto, R. L. (org). Hidrologia Ambiental. São Paulo: EDUSP ABRH, 1991. 411p. Pruski, F.F. Brandão, V.S. ,Silva, D.D. Escoamento Superficial. 2ª Ed. Minas Gerais: UFV, 2006. Righetto, A. M. Hidrologia e Recursos Hídricos. São Carlos: EESC/USP, 1998. Shaw, E. M. Hydrology in practice. 3 ed. London: Taylor & Francis, 1994. 613p. Tucci, C. E. M.. Hidrologia, Ciência e Aplicação. Editora da UFRGS/ABRH. 4ª. Edição. Porto Alegre – RS, 2009. Ward, A. D.; Trimble, S. W. Environmental Hydrology. Lewis: Boca Raton, 2003. 475p.

Periódicos: Revista Brasileira de Recursos Hídricos Periódico: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Periódico: JournalofHydrology Periódico: Catena Periódico: Water Resources Research Periódico: Water Resources Management Periódico: Hydrological Processes Periódico: Journal of Environmental Management Periódico: Journal of Hydrologic Engineering

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Hidráulica de sistemas naturais e artificiais

Código: 1118165 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 2/1

Professor responsável: Mauricio Dai Prá

Professor colaborador: Lessandro Coll Faria

Ementa

Sistemas de unidades e propriedades dos fluidos. Hidrostática, empuxo sobre superfícies e manometria. Hidrodinâmica, vazão ou descarga, equação de Bernoulli, regimes de escoamento, perda de carga e perda de carga localizada. Condutos equivalentes. Estações de recalque, altura manométrica de elevação, potência do conjunto motobomba, dimensionamento econômico de tubulações, tipos de bombas, curvas características, cavitação. Transientes hidráulicos, golpe de aríete e celeridade. Fundamentos dos escoamentos livres, Energia e Controle Hidráulico, Escoamento Uniforme, Escoamento Gradualmente Variado, Escoamento Bruscamente Variado, Escoamento Variável (não permanente).

Programa

Introdução Sistemas de unidades Características físicas da água Empuxo sobre superfícies Manometria

Hidrodinâmica Vazão ou descarga Equação da energia – Bernoulli Regimes de escoamento

Perda de carga Perda de carga distribuída Perda de carga localizada Condutos equivalentes

Bombas hidráulicas Altura manométrica de elevação Potência do conjunto motobomba Dimensionamento econômico de tubulações Tipos de bombas Curvas características Cavitação

Transientes hidráulicos Noções de transientes Golpe de Aríete Celeridade

Fundamentos dos escoamentos Livres Energia e controle hidráulico

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Escoamento uniforme

Escoamento gradualmente variado – remanso Escoamento bruscamente variado – vertedores e ressalto Escoamento variável em canais

Bibliografia

Azevedo Neto, J. M.; Araújo, R.; Fernandez, M. F.; Ito, A. E. Manual de hidráulica. 8 Ed. São Paulo: Ed. Edgard BlucherLtda, 1998. 688p. Baptista, M. B., Coelho, M. M. L. P., Cirilo, J. A. (orgs.). Hidráulica Aplicada. Porto Alegre: Ed. ABRH, 2001. 619p. Baptista, M. B.; Coelho, M. M. L. P. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. Macintyre, A. J. Bombas e instalações de bombeamento. 2 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 782p. Nalluri, C.; Featherstone, R. E. Civil engineering hydraulics: essential theory with worked examples. 3 ed. Londres: Blackwell, 1995. 401 p. Porto, R. De M. Hidráulica básica. São Carlos: EESC/USP, 1999. 517p. Chow, V. T. Open-Channel Hydraulics. The Blackburn Press, 2009, 700p. French, R. H. Open Channel Hydraulics. WaterResourcesPubns, 2007, 620p. Revista Brasileira de Recursos Hídricos. ABRH - Associação Brasileira de Recursos Hídricos. Journal of Hydraulic Engineering. ASCE - American Society of Civil Engineers. ISSN 0733-9429; ISSN 1943-7900 Journal of Hydraulic Research. IAHE - International Association for Hydro-Environment Engineering and Research - ISSN 0022-1686; ISSN 1814-2070.

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Seminários I

Código:1118174 CH (horas): 17 No créditos: 1 Teórica/Prática: 0/1

Professor responsável: Idel Cristiana Bigliardi Milani

Professor colaborador: -----

Ementa Apresentação do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos. Apresentação de seminários com convidados sobre temas diversos. Apresentação, pelos discentes, de temas atuais representando o “estado da arte” na área de Recursos Hídricos.

Programa

Apresentação do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos Apresentação de seminários com convidados sobre temas diversos Apresentação, pelos discentes, de temas atuais representando o “estado da arte” na área de Recursos Hídricos

Bibliografia

Bauer, M. W.; Gaskell, G. (Eds.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual

prático. Petrópolis: Vozes, 2002. Eco, U. Como se faz uma tese. 18.ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. Ferrão, R. G. Metodologia científica para iniciantes em pesquisa. Vitória: Incaper, 2005. 246p. Forster et. al, ABC Científico: guia prático. Pelotas: Ed. Universitária da UFPel, 2008. Hazen, R. M.; Trefil, J. Saber ciência, 1995. 430p. Lakatos, E. M.; Marconi, M. de A. Metodologia científica. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. Moura, L. S.; Ferreira, M. C.; Paine, P. A. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1998. Salomon, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Severino, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007. 304p.

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Hidrodinâmica costeira e estuarina

Código: 1118166 CH (horas): 34 No créditos: 2 Teórica/Prática: 1/1

Professor responsável: Osmar Olinto Moller Junior

Professor colaborador: -----

Ementa Definição e classificações de estuários, principais forçantes e escalas temporais, métodos de coleta e análise de dados, equações básicas, transporte de água e massa, modelos simplificados de processos de mistura, estudos de casos, modelos.

Programa

Definição e classificações de estuários Principais forçantes e escalas temporais

Métodos de coleta e análise de dados

Equações básicas

Transporte de água e massa

Modelos simplificados de processos de mistura

Estudos de casos

Modelos

Bibliografia

Dyer, K.. Estuaries. A physical introduction. Londres: Wiley, 1997. 150p. Hardyst, J. Estuaries: monitoring and modeling the physical system. Blackwell, UK, 2007. 154p. Hearn, C.J. The dynamics of coastal models. Cambridge, NY, 2008. 488p. Marques, W.C.; Fernandes, E.H.L.; Moraes, B.C.; Möller, O.O.; Malcherek, A. Dynamics of the Patos Lagoon coastal plume and its contribution to the deposition pattern of the southern Brazilian inner shelf. Journal of Geophysical Research, v. 115, p. 1-22, 2010. Marques, W.C.; Fernandes, E.H.L.; Môller, O.O. Straining and advection contributions to the mixing process of the Patos Lagoon coastal plume, Brazil. JournalofGeophysicalResearch, v. 115, p. C06019, 2010. Miranda, L.B.; Castro, B.M.; Kjerfve, B. Princípios de Oceanografia Física de estuários. São Paulo: EDUSP, 2002. 414p. Monteiro, I. O.; Marques, W.C.; Fernandes, E.H.; Gonçalves, R.C.; Möller, O.O. On the Effect of Earth Rotation, River Discharge, Tidal Oscillations, and Wind in the Dynamics of the Patos Lagoon Coastal Plume. Journal of Coastal Research, v. 27, p. 120-130, 2011.

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Officer, C. Physical Oceanography of Estuaries and associated coastal waters. Willey, UK, 1975. 465p. Rijn, L.C. van. Principles of fluid flows and surface waves in rivers, estuaries seas and oceans, Acqua publications. The Netherlands, 1990. Valle-Levinson, A. Contemporary issues in estuarine physics. Cambridge, UK. 2010. Periódico: Brazilian Journal of Oceanograph Periódico: Continental Shelf Research Periódico: Estuaries and Coasts Periódico: Journal of Coastal Research Periódico: JournalofGeophysicalResearch Periódico: Revista Brasileira de Recursos Hídricos

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Hidrometria aplicada

Código: 1118170 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 2/1

Professor responsável: Gilberto Loguercio Collares

Professor colaborador: -----

Ementa

Princípios básicos das medições clássicas de variáveis hidrológicas e sedimentológicas. Medições e interpretações de dados fluviométricos (níveis de água e vazões), pluviométricos, evaporimétricos e sedimentométricos. Medição de vazão líquida. Ensaios de infiltração, umidade do solo e condutividade hidráulica do solo, piezometria e sedimentometria de cargas de arraste e suspensão. Coleta e amostras para o monitoramento da qualidade da água.

Programa

Princípios básicos das medições clássicas de variáveis hidrológicas e sedimentológicas Aspectos gerais Conceitos fundamentais e ciclo hidrológico Variáveis Hidrológicas e meteorológicas Redes de Monitoramento Medições e interpretações de dados fluviométricos (níveis de água e vazões), pluviométricos, evaporimétricos e sedimentométricos. Terminologia Características dos aparelhos de medição Medição de precipitação Medição de níveis de água e implantação de seção de medição de vazão líquida Instalação e operação de postos sedimentométricos Análises de consistência

Medição de vazão líquida Medição convencional com molinete hidrométrico Método acústico Outros métodos de medição de vazão Instalação e operação de postos fluviométricos

Ensaios de infiltração, umidade do solo e condutividade hidráulica do solo, piezometria e sedimentometria de cargas de arraste e suspensão Terminologia e conceitos fundamentais Metodologias e métodos de medição Instalação, uso, coleta e análise de dados

Coleta e amostras para o monitoramento da qualidade da água Aspectos gerais Planejamento Coleta de amostras e armazenamento Cuidados para análise laboratorial

Bibliografia Carvalho, N. O. Hidrossedimentologia prática. 2ª edição. Rio de Janeiro: Inter ciência, 2008. 599pp.

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KLEIN, V.A. Física do solo. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2008. 212p. MAIDMENT, D.R. Handbook of hydrology. New York: McGraw-Hill, 1993. 1400p. NAGHETTINI, M., PINTO, E.J.A. Hidrologia Estatística. Belo Horizonte: CPRM, 2007. 561p. PRUSKI, F.F., BRANDÃO, V.S., SILVA, D.D. Escoamento superficial. Viçosa: UFV, 2 ed., 2004. 87p. RIGHETTO, A.M. Hidrologia e recursos hídricos. São Carlos: EESC-USP, 1998. SANTOS, I, FILL, H.D, SUGAI, M.R.B, KISHI, R.T, MARONE, E., LAUTERT, L.F. Hidrometria Aplicada. Curitiba: ITD, 2001. 372p. SHELTON, M.L. Hydroclimatology: perspectives and applications. New York: Cambridge Press, 2009. 426p. TUCCI, C. E. M. (org.). Hidrologia: ciência e aplicação. 4. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS/ABRH, 2009. 943pp van LIER, Q.J. (Ed.). Física do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2010. 298p.

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Simulação hidrológica

Código: 1118176 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 2/1

Professor responsável: Samuel Beskow

Professor colaborador: Carlos Rogério de Mello

Ementa

Introdução à simulação hidrológica. Elementos de análise numérica aplicados à Hidrologia. Constituição e análise de séries hidrológicas com vistas à simulação hidrológica. Constituição de banco de dados espacial usando Sistema de Informações Geográficas (SIG). Análise espacial de variáveis necessárias para simulação hidrológica. Representação digital de bacias hidrográficas usando Sistema de Informações Geográficas (SIG). Simulação hidrológica na escala de bacias hidrográficas. Avaliação de modelos hidrológicos.

Programa

Introdução à simulação hidrológica Contextualização Aplicações da simulação hidrológica Conhecimentos na área de Hidrologia Bases conceituais sobre modelos hidrológicos Classificação de modelos hidrológicos Necessidade de banco de dados para simulação hidrológica Modelagem dinâmica Integração de modelos hidrológicos em Sistema de Informações Geográficas (SIG) Exemplos de modelos hidrológicos Elementos de análise numérica aplicados à Hidrologia Interpolação Ajuste de equações Integração numérica Derivadas numéricas Raízes de equações Sistemas de equações lineares Softwares disponíveis Aplicações de análise numérica em Hidrologia Constituição e análise de séries hidrológicas com vistas à simulação hidrológica Aspectos conceituais Fundamentos de Hidrologia Estatística Disponibilidade de dados meteorológicos Disponibilidade de dados hidrológicos Técnicas para constituir séries hidrológicas Análise de consistência Representação gráfica Estatísticas descritivas básicas Pré-requisitos estatísticos de uma série hidrológica destinada à simulação hidrológica Softwares disponíveis Constituição de banco de dados espacial usando Sistema de Informações Geográficas (SIG) Conceitos fundamentais Integração de SIG e Hidrologia SIGs disponíveis

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Tipos de estrutura de dados espaciais Rede de monitoramento com informações pontuais Topografia Rede de drenagem Solos Uso do solo Exemplos de banco de dados espacial em ambiente SIG Análise espacial de variáveis necessárias para simulação hidrológica Bases conceituais Procedimentos de interpolação Softwares disponíveis Aplicações de análise espacial para simulação hidrológica Representação digital de bacias hidrográficas usando Sistema de Informações Geográficas (SIG) Generalidades Fontes de dados para geração do Modelo Digital de Elevação (MDE) Métodos para criação de MDE Procedimentos para a geração do Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC) Delimitação de bacias hidrográficas e sub-bacias hidrográficas Extração de características do relevo a partir do MDEHC Representação de diferentes características de bacia hidrográficas Exemplos em ambiente SIG Simulação hidrológica na escala de bacias hidrográficas Modelagem de diferentes processos hidrológicos em bacias hidrográficas Predição de variáveis hidrológicas em bacias hidrográficas Aplicações com modelos hidrológicos conceituais e empíricos Avaliação de modelos hidrológicos Desenvolvimento do modelo, processos hidrológicos simulados, complexidade e dificuldade de utilização Medidas de desempenho de modelos hidrológicos Estimativa de parâmetros Análise de sensibilidade Técnicas de otimização automática Calibração de modelos hidrológicos Validação de modelos hidrológicos Análise de incertezas Predição hidrológica usando modelos hidrológicos

Bath, F. T. et al. Modelos para gerenciamento de recursos hídricos. São Paulo: Nobel, Coleção ABRH, 1987. Beven, K. J. Rainfall-runoff modelling: the primer. Chichester: John Wiley & Sons, 2001.360p. Campos, J. N. B. Lições em modelos e simulação hidrológica. Fortaleza: ASTEF/ExpressãoGráfica, 2009. Clarke, R.T. Stochastic processes for water scientists: Developments and applications. Wiley:

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Bibliografia

New York, 183p. 1998. Loucks, D. P.; van Bee, E. (Editors). Water Resources Systems Planning and Management: An Introduction to Methods, Models and Applications. UNESCO, Paris. 2005, 677 p. Maidment, D.R. Handbook of Hydrology. McGraw-Hill. 1993. Ripley, B.D. Stochastic Simulation. London: Wiley, 237p. 1987. Salas, J.D.; Delleur, J.W.; Yevjevich, V.; Lane, W.L. Applied modeling of hydrologic time series. Water Resources Publications: Littleton, Colorado. 484p. 1980. Singh, V. P.; Fiorentino, M. Geographical Information Systems in Hydrology. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2010. 468p. Singh, V. P.; Frevert, D. K. (Editors). Watershed models. Boca Raton: Taylor & Francis, 2006. 680p. Tucci, C. E. M. (Org.) Hidrologia: ciência e aplicação, 4ª edição. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Editora da Universidade de São Paulo, 2009. Tucci, C. E. M. Modelos hidrológicos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2ª edição, 2006. Vieux, B. E. Distributed hydrologic modeling using GIS. 2

nd edition. Dordrecht:

KluwerAcademicPublishers, 2004. 294p. Periódico: Revista Brasileira de Recursos Hídricos Periódico: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Periódico: JournalofHydrology Periódico: Catena Periódico: Water Resources Research Periódico: Water Resources Management Periódico: Hydrological Processes Periódico: Journal of Environmental Management Periódico: Journal of Hydrologic Engineering Periódico: Ecological Modelling Periódico: Environmental Modelling& Software Periódico: Journal of Soil and Water Conservation Periódico: Journal of Environmental Quality Periódico: Journal of Soils and Sediments

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Estruturas hidráulicas

Código: 1118163 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 2/1

Professor responsável: Maurício Dai Prá

Professor colaborador: -----

Ementa

Apresentação das estruturas hidráulicas convencionais, barragens (de terra, de enrocamento, de concreto), canais, sistemas de descarga, dissipadores de energia, tomadas d'água, bueiros, estruturas de desvio, obras diversas (mecanismos de transposição de peixes, eclusas de navegação).

Programa

Contextualização das estruturas hidráulicas na área de Recursos Hídricos Barragens Tipos Arranjos típicos Aspectos de projeto e operação Canais Classificação Critérios de projeto e operação Sistemas de descarga Definições Tipos Critérios de projeto Dissipadores de energia Conceitos básicos Tipos e critérios de escolha Condições de funcionamento Projeto Tomadas d'água Definição Critérios de projeto Bueiros Conceitos básicos Condições de funcionamento Dimensionamento hidráulico Estruturas de desvio Tipos de desvios de rios Ensecadeiras Critérios de projeto Aspectos construtivos Outras estruturas Eclusas de navegação

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Mecanismos de transposição de peixes

Bibliografia

Chow, Vente (1985) Open-channel hydraulics McGrawHill pg. 678. French (1987) Open-channel hydraulics McGrawHill pg. 704. Baptista, M.; Lara, M. (2002) Fundamentos de Engenharia Hidráulica. Ed. UFMG, 435p. Design of Small Dams (1987) United States Department of the Interior U.S. Govt. Print. Off, Denver. Schreiber, G. P. (1977) UsinasHidrelétricasEditora: Edgard Blucher, 238p. Manual Eletrobrás - Diretrizes para Estudos e Projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (2008). Grishin M. M. (1987) Hydraulic Structures Ed. Mir Publishers Moscow, 468p. Novak, P. (1988) Developments in Hydraulic Engineering-5 In: Developments Series Ed. Elsevier Applied Science, 366p. Army Corps of Engineers (1977) Hydraulic Design Criteria. Molle F. e Cadier E. (1992) Manual do pequeno açude Sudene,ORSTON e Tapi pg.509. Periódico: Revista Brasileira de Recursos Hídricos. ABRH - Associação Brasileira de Recursos Hídricos. Periódico: Journal of Hydraulic Engineering. ASCE - American Society of Civil Engineers. Periódico: Journal of Hydraulic Research. IAHE - International Association for Hydro-Environment Engineering and Research.

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Impactos ambientais no aproveitamento de recursos hídricos

Código: 1118171 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 2/1

Professor responsável: Idel Cristiana Bigliardi Milani

Professor colaborador: -----

Ementa

Aproveitamento de Recursos Hídricos: Formas e impactos associados. Principais impactos ambientais e suas origens. Dano Ambiental e Impacto Ambiental. Aproveitamento de Recursos Hídricos: Legislação, formas e impactos associados: (a) Lançamento e Tratamento de Efluentes em corpos hídricos (Resolução 430/2011, 357/2005, 377/2006); (b) Enquadramento das águas subterrâneas e superficiais (Resol. 396/2008, 397/2008, 357/2005); (c) Projetos de Irrigação (Res. 284/2001); (d) Empreendimentos Elétricos (REs. 279/2001); (e) Barragens e Reservatórios (Lei 12.334/2010); (f) Plano emergencial individual para incidentes vazamentos de óleo em águas brasileiras (Res.398/2008). Estudos de casos de obras contemplando o Aproveitamento de Recursos Hídricos. Proposição de medidas mitigadoras.

Programa

Aproveitamento de Recursos Hídricos Formas e impactos associados Principais impactos ambientais e suas origens Dano Ambiental e Impacto Ambiental

Aproveitamento de Recursos Hídricos – Legislação, formas e impactos associados: (a) Lançamento e Tratamento de Efluentes em corpos hídricos Aproveitamento de Recursos Hídricos: Legislação, formas e impactos (Resolução 430/2011, 357/2005, 377/2006); (b) Enquadramento das águas subterrâneas e superficiais (Resol. 396/2008, 397/2008, 357/2005); (c) Projetos de Irrigação (Res. 284/2001); (d) Empreendimentos Elétricos (REs. 279/2001); (e) Barragens e Reservatórios (Lei 12.334/2010); (f) Plano emergencial individual para incidentes vazamentos de óleo em águas brasileiras (Res.398/2008).

Estudos de casos de obras contemplando o Aproveitamento de Recursos Hídricos

Proposição de medidas mitigadoras

Bibliografia

Almeida, J. R.; Mello, C.S.; Cavalcanti, Y. Gestão ambiental. Rio de Janeiro: Thex Editora Ltda., 2004. 220p. Canter, L. Environmental Impact Assessment. Oklahoma/USA: McGraw Hill, 1996. 331p. Carneiro, P.R.F.; Cardoso, A.L.; Zampronio, G.B.; Martingil, M.C. 2010.A Gestão Integrada de Recursos Hídricos e do Uso do Solo em bacias urbano-metropolitanas. Ambiente & Sociedade. Campinas v. XIII, n. 1. p. 29-49.

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Conesa, V. Guía Metodológica para la Evaluación de Impacto Ambiental. Madrid: Mundi-Prensa, 2000. 412p. Conjunto de Normas Legais: recursos hídricos. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos. 4a ed. Brasília: MMA, 2006. 362p. Fogliatti, M.C.; Filippos, S.; Goudard, B. Avaliação de Impactos Ambientais. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. Legislação Básica. Agência Nacional de Águas. 2. Ed. Brasília: ANA. 2007. 366p. Lora, E.E.S. Prevenção e Controle da Poluição nos Setores Energético, Industrial e de Transportes. Brasília: ANEEL, 2000. Mirra, A.L.V. Impacto Ambiental – Aspectos da Legislação Brasileira - 3ª ed. São Paulo: Oliveira Mendes, 2006. Morris, P. Environmental ImpactAssessment. New York: Spon Press, 2001. Philippi, A.; R., Andrade, M. de; Bruna, G.C. (Org). Curso de Gestão Ambiental. Barueri: Manole, 2004, p. 791-803. Sánchez, L.E. Avaliação de Impacto Ambiental - Conceitos e Métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 496p. Tundisi, J.G.; Tundisi, T.M. Potencial impacts of changes in the Forest Law in relation to water resources. 2010. Biota Neotropica. V. 10. No. 4. Verdum, R.; Medeiros, R.M.V. RIMA-Relatório de Impacto Ambiental: legislação, elaboração e resultados. 5 ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. Periódico: Environmental ImpactAssessmentReview Periódico: Journal of Environmental Management Periódico: Journal of Environmental Systems Periódico: JournalofHydrology Periódico: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Periódico: Revista Brasileira de Recursos Hídricos Periódico: WaterResources Management

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Seminários II

Código: 1118175 CH (horas): 17 No créditos: 1 Teórica/Prática: 0/1

Professor responsável: Luis Eduardo Akiyoshi Sanches Suzuki

Professor colaborador: -----

Ementa Apresentação da disciplina. Atividades tutoradas para preparação de seminários. Apresentação de seminários pelos alunos de pós-graduação relacionados aos projetos de dissertação.

Programa

Apresentação da disciplina Atividades tutoradas para preparação de seminários Apresentação de seminários pelos alunos de pós-graduação relacionados aos projetos de dissertação

Bibliografia

Bauer, M. W.; Gaslkell, George (Eds.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002. Berbel, N. A. Metodologia do Ensino Superior. Campinas: Papirus, 1994. ECO, Umberto. Como se faz uma tese.18.ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. Forster et. al. ABC Científico:guia prático. Pelotas: Ed. Universitária da UFPel, 2008. Lakatos, E. M.; Marconi, M. de A. Metodologia científica. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. Manacorda, M. História da Educação. Cortez: São Paulo, 1996. 384p. Moura, L. S.; Ferreira, M. C.; Paine, P. A. Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1998. Salomon, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

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Docência orientada

Código: 1118161 CH (horas): 17 No créditos: 1 Teórica/Prática: 0/1

Professor responsável: Carlos Rogério de Mello, Gilberto Loguercio Collares , Idel Cristiana Bigliardi Milani, Lessandro Coll Faria, Luis Eduardo A. Sanches Suzuki , Maurício Dai Prá, Osmar Olinto Möller Junior, Samuel Beskow

Professor colaborador:

Ementa

Relação Professor – Aluno. Planejamento de ensino. Componentes básicos de um Plano de Ensino. Avaliação do ensino – Aprendizagem (diagnóstico – controle – classificação). Prática em docência.

Programa

Relação Professor – Aluno Planejamento de ensino Componentes básicos de um Plano de Ensino Avaliação do ensino – Aprendizagem (diagnóstico – controle – classificação) Prática em docência

Bibliografia

Alves, R. Conversas sobre educação. Campinas: Versus Editora, 2003. 130 p. Freire, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática de pedagogia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 148 p. Libânio, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. 263 p. Outras referências em função do tema da aula a ser ministrada pelo aluno.

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Manejo e conservação de bacias hidrográficas

Código: 1118172 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 1/2

Professor responsável: Gilberto Loguercio Collares

Professor colaborador: Luis Eduardo Akiyoshi Sanches Suzuki

Ementa O processo erosivo. Práticas de controle da erosão do solo. Manejo conservacionista do solo e da água; indicadores da qualidade do solo e da água. Recuperação de solos degradados. Bacia Hidrográfica como objeto de investigação.

Programa

O processo erosivo Aspectos gerais. Mecanismos e Fatores atuantes no processo erosivo (tipos, agentes causadores, mecanismo, fatores controladores). Erosão hídrica e classificação do meio físico (aporte de sedimentos, modelos para estimativa da erosão hídrica). O fenômeno da erosão como consequência de um fator econômico e/ou social. Relações com o tipo de uso e ocupação do solo: área urbana, área rural e estradas.

Práticas de controle da erosão do solo Aspectos gerais. Descrição dos principais métodos e práticas. Práticas vegetativas, edáficas e mecânicas. Atividades conservacionistas e de reabilitação de ambientes degradados pela erosão e pelo transporte e deposição de sedimentos.

Manejo conservacionista do solo e da água; indicadores da qualidade do solo e da água Aspectos gerais. Principais indicadores qualitativos e quantitativos de qualidade. Características de indicadores. Análise e uso de indicadores para o manejo e conservação do solo e da água.

Recuperação de solos degradados Aspectos gerais. Principais problemas urbanos e rurais. Técnicas de recuperação. Práticas de manejo e conservação do solo e da água em bacias. Produção de água em bacias hidrográficas.

Bacia Hidrográfica como objeto de investigação Aspectos gerais. Conceito Físico de Bacia Hidrográfica, conceito Integral de BH e conceito de Bacia Hidrológica. A Bacia Hidrográfica como sistema e seus subsistemas. Bacia Hidrográfica como unidade de planejamento, gestão e co-gestão dos recursos naturais. Fatores chaves de interação distintos cenários de bacias hidrográficas. Manejo de recursos naturais em BH. Enfoque antrópico e sócio ambiental. O ciclo e os processos da gestão de BH. Estudos morfométricos de bacias hidrográficas. Hidrossedimentologia em Bacia Hidrográficas. Erosão e sedimentação sob a ótica do ciclo hidrológico. Qualidade da água em bacias. Ciclagem de nutrientes em bacias. Práticas aplicadas ao manejo de bacias hidrográficas. Zoneamento ambiental de bacias hidrográficas.

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Práticas de manejo e conservação do solo e da água em bacias. Produção de água em bacias hidrográficas. Legislação aplicada ao manejo de bacias hidrográfica.

Bibliografia

AZEVEDO, A., DALMOLIN, R.S.D. Solos e ambiente: Uma introdução. Santa Maria-RS: Ed. Pallotti, 2004. 100p. BERTONI, J., LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone, 1999. 355p. BRANDÃO, V.S., Pruski, F.F., Silva, D.D. Infiltração da água no solo. Viçosa: UFV, 2 ed., 2002. 98p. KLEIN, V.A. Física do solo. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2008. 212p. LEPSCH, I.F. Formação e conservação dos solos. São Paulo-SP: Oficina de textos, 2002. 178p. PAIVA, J. B. D DE, CHAUDHRY, F. H.; REIS, L. F. R. Monitoramento de bacias hidrográficas e processamento de dados. Editora Rima, 2004. 198pp. PAIVA, J. B. D., PAIVA, E.M.C.D. Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias hidrográficas. Porto Alegre: ABRH, 2003. 628pp. PORTO, R. L. L. (ORG). Técnicas quantitativas para o gerenciamento de recursos hídricos. Porto Alegre: Ed.Universitária/UFRGS/ABRH, 1997. 420p. PRUSKI, F.F., BRANDÃO, V.S., SILVA, D.D. Escoamento superficial. Viçosa: UFV, 2 ed., 2004. 87p. PRUSKI, F. F. Conservação de solo e água. Viçosa: Editora UFV. 240p. PRUSKI, F.F. (Ed.). Conservação de solo e água: práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica. 2.ed. ver. ampl. Viçosa: Ed. UFV, 2009. 279p. RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S. B.; CORRÊA, G. F. Pedologia: Base para distinção de ambientes. 4.ed. Viçosa-MG: NEPUT, 2002. 338p. RODRIGUES, V. A.; BUCCI, L. A. Manejo de microbacias hidrográficas: experiências nacionais e internacionais. Botucatu: FEPAF, 2006. 300p. SCHIEL, D., SANTOS, S. A. M. DOS; VALEIRAS, N.; MASCARENHAS, S. O estudo de bacias hidrográficas: uma estratégia para educação ambiental. Editora: RIMA. 2. Ed. 2003. 321p. SILVA, A. M., SCHULZ, H. E.; CAMARGO, P. B. Erosão e hidrossedimentologia em bacias hidrográficas. São Carlos: RiMa, 2007. 158p. SOUZA, C.M., PIRES, F.R. Práticas mecânicas de conservação do solo e da água. 2.ed. ver. ampl. Viçosa, 2006. 216p. TUCCI, C.E.M. Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: Editora da UFRGS/ABRH, 3 ed., 2002. 943p. TUCCI, C. E. M. Gestão Integrada dos Recursos Hídricos. Avaliação Ambiental Integrada de Bacia Hidrográfica. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/MMA, 2006. van LIER, Q.J. (Ed.). Física do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2010. 298p.

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Qualidade da água em bacias hidrográficas

Código: 1118173 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 1/2

Professor responsável: Idel Cristiana Bigliardi Milani

Professor colaborador: -----

Ementa

A água e o meio ambiente. Reservas hídricas e sua distribuição. O ciclo hidrológico e os caminhos da poluição. Parâmetros físicos de avaliação da qualidade das águas. Parâmetros químicos para avaliação de qualidade de água. Características biológicas da água: os principais ciclos da natureza, estrutura e funções de ecossistemas aquáticos. Amostragens de água: formas e conceitos. Práticas para realização de amostragens e determinações analíticas in situ e em laboratório. Índices de qualidade. Classificação e usos da água: Legislação Brasileira e perspectivas globais. Qualidade de água de reservatórios de acumulação, de rios, canais, estuários e de águas subterrâneas. Relações entre bacia hidrográficas e qualidade hídrica.

Programa

A água e o meio ambiente. Reservas hídricas e sua distribuição. O ciclo hidrológico e os caminhos da poluição

Parâmetros físicos de avaliação da qualidade das águas

Parâmetros químicos de avaliação de qualidade de água.

Características biológicas da água Principais ciclos da natureza Estrutura e funções de ecossistemas aquáticos

Amostragens de água Formas Conceitos Aulas práticas para realização de amostragens e determinações analíticas in situ e em laboratório

Índices de qualidade

Classificação e usos da água Legislação Brasileira Perspectivas globais

Qualidade de água de reservatórios de acumulação, de rios, canais, estuários e de águas subterrâneas

Relações entre bacia hidrográficas e qualidade hídrica

Amaral, V.S.; Sinigaglia, M.; Reguly, M.L; Andrade, H.H.R., 2006. Genetic toxicity in surface water from Guaiba Hydrographic Region under the influence of industrial, urban and agricultural sewage in the Drosophila Wing-Spot Test. Environmental Pollution, vol. 139, p. 469-476. Attisano, K.K. et al. Evidences of continental groundwater inputs to the shelf zone in Albardão, RS, Brazil. Braz. j. oceanogr. 2008, vol.56, n.3, p. 189-200.

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Bibliografia

Brady, N.C.; Weil, R.R. The nature and properties of soils. New Jersey: 12 th ed. Prentice-Hall, Inc., 1999. 882p. Doran, J.W. Soil health and global sustainability: translating science into practice. Agriculture, Ecosystems&Environment, v. 88, Issue2, p.119-127, 2002. Franco, R.A.M.; Hernandez, F.B.T. Qualidade da água para irrigação na microbacia do Coqueiro, Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.13, n.6, p.772-780, 2009. Novotny, V. Water Quality: Diffuse Pollution and Watershed Management. London: Wiley, 2002. 888p. Ongley, E.D. Controle da poluição da água pelas atividades agrícolas. Tradução de Gheyi, H.R.; Damasceno, F.A.V.; Brito, L.T.L. Campina Grande:UFPB, 2000. 92p. Paterniani, J.E.S.; Pinto, J.M. Qualidade da Água. In: Miranda, J.H.; Pires, R.C.M. (Eds.). Irrigação. v. 1. Piracicaba: FUNEP, 2001. p.195-253. Ranson, M.A.H. (Ed.), 1992. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewate. Washington: American Public Health Association, American Water Works Association and Water Environment Federation. Rebouças, A.C.; Braga, B.; Tundisi, J.G. (Org). Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3ª. Edição. São Paulo: EscriturasEditora, 2006. Smith, A.J. Rainfall and irrigation controls on groundwater rise and salinity risk in the Ord River Irrigation Area, northern Australia. HydrogeologyJournal, v.16, p.1159-1175, 2008. Telles, D.D.; Costa, R.H.P.G. Reúso da Água: conceitos, teorias e práticas.São Paulo, Editora Blucher, 2007. Tundisi, J.G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: Rima, 2003, 248p. Periódico: EuropeanJournalofWaterQuality Periódico: JournalofHydrology Periódico: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Periódico: Revista Brasileira de Recursos Hídricos Periódico: Water Quality and Ecosystem Modeling Periódico: Water Quality Research Journal of Canada Periódico: Water Research Periódico: Water Resources Management

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Hidrologia II

Código: 1118168 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 2/1

Professor responsável: Samuel Beskow

Professor colaborador: Carlos Rogério de Mello

Ementa Hidrologia estatística. Vazão máxima. Hidrograma de projeto. Regularização de vazões. Regionalização hidrológica. Propagação de vazão em rios. Propagação de vazão em reservatórios.

Programa

Hidrologia estatística Contextualização da Hidrologia Estatística Conceitos fundamentais: variáveis hidrológicas, séries hidrológicas, população e amostra, dados hidrológicos Representação gráfica de dados hidrológicos Estatísticas descritivas básicas Frequência de dados hidrológicos Modelos probabilísticos em Hidrologia Testes estatísticos usados em Hidrologia Aplicações de modelagem probabilística para séries de chuva, vazão e estudo de chuvas intensas Vazão máxima Importância do estudo de vazão máxima e conceitos Dados hidrológicos disponíveis no Brasil Critério geral para a estimativa de vazão máxima Maneiras de estimar a vazão máxima em uma bacia hidrográfica Estimativa da vazão máxima com base no ajuste de uma distribuição estatística Estimativa da vazão máxima com base na regionalização hidrológica Estimativa da vazão máxima com base na precipitação Hidrograma de projeto Importância do estudo do hidrograma de projeto e conceitos Tempo de concentração, curva intensidade-duração-frequência (IDF), tempo de retorno Hietograma de projeto (chuva de projeto) Definição do Hidrograma Unitário para a bacia hidrográfica Estimativa das precipitações efetivas usando modelo de transformação chuva em escoamento superficial direto Geração do hidrograma de projeto Regularização de vazões Importância do estudo de regularização de vazões Definições básicas Manipulação de dados de vazão em gráficos Estudo de reservatórios: finalidades e curva de regularização Características físicas de um reservatório Dimensionamento hidrológico de reservatórios Regionalização hidrológica

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Conceitos fundamentais Variabilidade hidrológica Qualidade da informação Variáveis explicativas Tipos de regionalização hidrológica Etapas da regionalização hidrológica Seleção e análise dos dados Aplicação da regionalização para a resolução de diferentes problemas em Hidrologia Propagação de vazão em reservatórios Fundamentos teóricos e conceitos Modelagem do hidrograma de saída (propagação) Propagação de vazão em rios Fundamentos teóricos e conceitos Importância do assunto Efeitos sobre o hidrograma Fatores que afetam a intensidade do amortecimento de uma cheia Comportamento da onda de cheia Modelos para simular a propagação de vazões em rios

Bibliografia

Bonell, M. et al. (Eds.) Hydrology and Water Management in the Humid Tropics. Cambridge University Press., 1993. Bras, R. L. Hydrology, An Introduction to Hydrologic Science. Addison-Wesley Publ., 1990. Brutsaert, W. Hydrology: an introduction. New Youk: Cambridge, 2005. 605p. Campos, N. Dimensionamento de reservatórios: o método do diagrama triangular de regularização. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2005. 112p. Campos, N.; Studart, T. Hidrologia de reservatórios: a construção de uma teoria. Fortaleza: ASTEF/Expressão Gráfica e Editora Ltda, 2006. 286p. Davie, T. Fundamentals ofHydrology. New York: Routledge, 2003. 169p. Fendrich, R. Chuvas Intensas para Obras de Drenagem no Estado do Paraná – 2ª Ed. Editor. Curitiba – PR, 2003. Haghunath, H. M. Hydrology: principles, analysis and design. 2.ed. New Delhi: New Age International Publishers, 2006. Maidment, D. R. Handbook of hydrology. New York: McGraw-Hill, 1993. 1400p. Manning, J. C. Applied principles of hydrology. New Jersey: Prentice Hall, 1997. Naghettini, M.; Pinto, E. J. A. Hidrologia Estatística. Belo Horizonte: CPRM, 2007. 552

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p. Paiva, J.B. D. de.; Paiva, E. M. C. Dias de. Hidrologia Aplicada à Gestão de Pequenas Bacias Hidrográficas. Porto Alegre: ABRH, 2001. Porto, R. L. (org). Hidrologia Ambiental. São Paulo: EDUSP ABRH, 1991. 411p. Pruski, F.F. Brandão, V.S., Silva, D.D. Escoamento Superficial. 2ª Ed. Minas Gerais: UFV, 2006. Rao, A. R.; Hamed, K. H. Flood frequency analysis. Boca Raton: CRC Press LLC, 2000. Righetto, A. M. Hidrologia e Recursos Hídricos. São Carlos: EESC/USP, 1998. Shaw, E. M. Hydrology in practice. 3 ed. London: Taylor & Francis, 1994. 613p. Singh, V. P.; Fiorentino, M. Geographical Information Systems in Hydrology. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2010. 468p. Tucci, C. E. M. Regionalização de vazões. Porto Alegre: Editora Universidade/UFRGS, 2002. 256p. Tucci, C. E. M.. Hidrologia, Ciência e Aplicação. Editora da UFRGS/ABRH. 4ª. Edição. Porto Alegre – RS, 2009. Ward, A. D.; Trimble, S. W. Environmental Hydrology. Lewis: Boca Raton, 2003. 475p. Periódico: Revista Brasileira de Recursos Hídricos Periódico: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Periódico: Journal of Hydrology Periódico: Catena Periódico: Water Resources Research Periódico: Water Resources Management Periódico: Hydrological Processes Periódico: Journal of Environmental Management Periódico: Journal of Hydrologic Engineering

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Geoestatística aplicada aos recursos hídricos

Código: 1118164 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 2/1

Professor responsável: Carlos Rogério de Mello

Professor colaborador: -----

Ementa

Introdução à geoestatística. Conceitos fundamentais. Métodos de análise exploratória e estatística descritiva dos dados. Hipóteses de estacionariedade estatística. Semivariograma: definições, equação, características ideais e principais modelos de ajuste de semivariogramas experimentais. Estudo da Krigagem. Variância da estimativa. Método de autovalidação (validação cruzada). Estudo de anisotropia. Análise de dados com periodicidade. Cross-semivariograma e a co-krigagem. Krigagem com regressão. Aplicações da geoestatística em recursos hídricos.

Programa

Introdução Apresentação dos professores e alunos Apresentação do plano de curso Metodologia do ensino-aprendizagem A disciplina no currículo e integração com outras disciplinas A disciplina de formação do profissional e da pessoa Conceitos de Geoestatística

Conceituação Paralelo com a Estatística Clássica (Fisher) Hipóteses da Geoestatística a) Hipótese de Primeira Ordem; b) Hipótese de Segunda Ordem;

c) Hipótese Intrínseca Aplicação da Geoestatística Amostragem e características de dados espaciais Análise Exploratória de Dados Definição

Gráficos de Tendência Identificação e Remoção “Box-plot”: definição e como são aplicados

Teste de Normalidade das diferenças Importância para dados espaciaise conceito de verossimilhança Semivariância e Semivariograma Definição e Significado como ferramenta para aGeoestatística Definição de semivariograma Empírico e Experimental Isotropia e Anisotropia Modelagem do Semivariograma Validações Cruzada e Preditiva

Mapeamento e aplicações aos Recursos Hídricos Krigagem Conceito Krigagem ordinária Co-krigagem Krigagem com regressão

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Bibliografia

Armstrong, M. Basic Linear Geostatistics. Springer, 1998. 155p. Bussab, W. O.;Moretin, P. A. Estatística básica. São Paulo: Atual, 1987. David, M. Geostatistical Ore Reserve Estimation, Elsevier Scientific publishing Company, 1977, 364 p. Deustch C. V.; Khan, K. D.; Leaungthong, O. Solved Problems in Geostatistics. John Wiley & Sons Inc. Publication, 2008. 207p. Dias, L. A. S.; Barros, W. S. Biometria Experimental. Suprema, 2009. Diggle, P. J.; RibeiroJr, P.J. Model Based Geostatistics. 01. ed. New York: Springer, 2007. 230p. Goovaerts, P. Geostatistics for Natural Resources Evaluation, Oxford University Press, 1997. 483p. Isaaks, E. H.; Srivastava, R. M. Applied Geostatistics, Oxford Press, 1989. 561p. Journel, A. G.; Huijbregts, C. J. Mining Geostatistics. Londres: Academic Press, 1978. 600p. Journel, A. G ;Kyriakidis, P. C. Evaluation of Mineral Reserves: A Simulation Approach Oxford University Press: USA, 2004. 232p. Landim, P. M. B. Análise estatística de dados geológicos. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1997. Montgomery, D. C.; Runger, G. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. LTC, 2003. 476p. Morettin, P. A.; Toloi, C. M. Séries Temporais. Atual Editora Ltda., 1986. Tucci, C. E. M. (org) Hidrologia: Ciência e Aplicação, Coleção ABRH de Recursos Hídricos. Editora da UFRGS. 4ª Edição. 943p. 2009. Vieira, S. R. Geoestatística em estudos de variabilidade espacial do solo. In: Tópicos em Ciência do Solo, Vol I, 2000. Novais, R. F.; Alvarez V. H.; Schaefer, C. E. (org). Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa-MG. Wackernagel, H. MultivariateGeostatistics. 3rd edition. Springer, 2003. 403p. Webster, R.; Oliver, M. A. Geostatistics for Environmental Scientists. 2nd Edition. John Wiley& Sons Ltda, 2003. 318p.

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Engenharia de irrigação

Código: 1118162 CH (horas): 51 No créditos: 3 Teórica/Prática: 2/1

Professor responsável: Lessandro Coll Faria

Professor colaborador: -----

Ementa

Relação solo-água-planta. Disponibilidades e necessidades hídricas. Caracterização dos métodos e sistemas de irrigação. Irrigação por gravidade (métodos de irrigação por gravidade, dimensionamento de sistemas de irrigação por sulcos, faixas e inundação). Irrigação pressurizada (componentes do sistema, sistemas e métodos de irrigação pressurizada, projeto e dimensionamento de sistemas de irrigação por aspersão e localizada, avaliação do desempenho de sistemas de irrigação pressurizada). Consumo de energia na irrigação.

Programa

Relação Solo – Água – Planta Aspectos gerais Disponibilidade e necessidade hídrica Evapotranspiração Evapotranspiração de referência Balanço hídrico Armazenamento de água no solo Lâmina de irrigação Intervalo entre irrigações Caracterização dos métodos de irrigação Irrigação por gravidade Irrigação pressurizada

Irrigação por gravidade Infiltração de água no solo Aspectos gerais Irrigação por sulcos Irrigação por faixas Irrigação por inundação Dimensionamento da irrigação por gravidade Controle de água Irrigação por aspersão Aspectos gerais Componentes do sistema Sistemas de irrigação por aspersão Irrigação por aspersão convencional Irrigação por pivô central e linear móvel Irrigação por autopropelido Dimensionamento de sistemas pressurizados de irrigação Avaliação do desempenho de sistemas de irrigação por aspersão

Irrigação localizada Aspectos gerais

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Irrigação por gotejamento Microaspersão Dimensionamento de sistemas localizados de irrigação Avaliação do desempenho de sistemas localizados de irrigação Consumo de energia na irrigação Energia de bombeamento Redução de energia de bombeamento Variação da curva do sistema Variação da curva da bomba

Bibliografia

Albuquerque, P. E. P.; Durães, F. O. M. Uso e manejo de irrigação. Brasília: EMBRAPA Informação Tecnológica, 2008. 528p. Allen, R. G. et al. Guidelines for computing crop water requeriments. Rome: FAO, 1998. 308 p. (FAO Irrigation and Drainage, 56). Associação Brasileira De Normas Técnicas. NBR 04:015.08-013-2:uniformidade de distribuição e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 1999. 10 p. Azevedo Neto, J. M.; Araújo, R.; Fernandez, M. F.; Ito, A. E. Manual de hidráulica. 8 Ed. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, Ltda, 1998. 688p. Baptista, M.; Coelho, M. M. L. P., Cirilo, J. A. (orgs.). Hidráulica Aplicada. Porto Alegre: Ed. ABRH, 2001. 619p. Baptista, M.; Lara, M. Fundamentos de Engenharia Hidráulica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2ª ed revista, 2003. 437p. Bernardo, S.; Soares, A. A.; Mantovani, E. C. Manual de irrigação. 7.ed. Viçosa: Ed. UFV, 2005. 611p. Carvalho, J. A; Oliveira, L. F. C. de. Instalação de bombeamento para irrigação. Lavras: Editora UFLA, 2008, 354 p. Faria, M. A. Irrigação por gotejamento e microaspersão. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. 145p. International Organization For Standardization. ISO 7749-2: irrigation equipment: rotating sprinklers, part 2: uniformity of distribution and test methods. Copenhagen, 1990. 6 p. Keller, J.; Bliesner, R. D. Sprinkle and trickle irrigation. New York: ed. AnaviBook/Van Nostrand Reinhold, 1990. 652p. Kirda, C.; Moutonnet, P.; Hera, C.; Nielsen, D.R. Crop Yield Response to Deficit Irrigation. Kluwer Academic Publishers. 1999. 262p. Miranda, J. H.; Pires, R. C. M. (Ed.). Irrigação. Piracicaba: FUNEP, 2003. v. 2,703 p.

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Pruski, F. F. Hidros: dimensionamento de sistemas hidroagrícolas. UVF, 2006, 259p. Reichardt, K.; Timm, L. C. Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e aplicações. Barueri: Manole, 2004. 478p. Tarjuelo, J. M. El Riego por Aspersión y su Tecnología. 3. ed. Madrid: Mundi-Prensa, 2005. 581p. Telles, D. D.; Costa, R. H. P. G. Reuso da Água: conceitos, teorias e práticas. São Paulo, Editora Blucher, 2007. Periódico: Agricultural Water Management Periódico: Engenharia Agrícola Periódico: Irriga Periódico: Irrigation Science Periódico: Journal of Irrigation and Drainage Engineering Periódico: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Periódico: Transactions of the American Society of Agricultural and Biological Engineers

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Tópicos especiais em recursos hídricos

Código: 1118177 CH (horas): 34 No créditos: 2 Teórica/Prática: 1/1

Professor responsável: Carlos Rogério de Mello, Gilberto Loguercio Collares , Idel Cristiana Bigliardi Milani, Lessandro Coll Faria, Luis Eduardo A. Sanches Suzuki , Maurício Dai Prá, Osmar Olinto Möller Junior, Samuel Beskow

Professor colaborador: -----

Ementa

Abordagem de temas atuais representando o “estado da arte” da área de Recursos Hídricos com ênfase em aspectos conceituais (bem como de temas conexos). Exposição de temas voltados às diferentes pesquisas dos mestrandos do Programa de Pós Graduação em Recursos Hídricos. Atividades de aprofundamento de literatura, pesquisa, ensino ou extensão.

Programa

Os assuntos não estão sendo indicadas devido a esta disciplina poder ser desenvolvida por professores convidados e até mesmo por um grupo de pesquisadores em um tema de interesse do corpo discente. Desta forma, os assuntos serão indicados pelo professor regente da disciplina e aprovadas pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação.

Bibliografia

As referências bibliográficas não estão indicadas devido a esta disciplina poder ser desenvolvida por professores convidados e até mesmo por um grupo de pesquisadores em um tema de interesse do corpo discente. Esta pode ser ofertada a qualquer tempo abordando temas relevantes e de interesse do Programa. Desta forma as referencias bibliográficas serão indicadas pelo professor regente da disciplina e aprovadas pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação.