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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DE MÚSICA CURSO TÉCNICO CNPJ_24365710000779_01 Página - 1 Nome da Unidade: Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte CNPJ: 24365710000779 Área do Plano: Artes/ Sub-área: Música Plano de Curso para: 01 Habilitação: Técnico em Instrumento Carga Horária: 960 02 Habilitação: Técnico em Canto Carga Horária: 960 03 Habilitação Técnico em Regência Carga Horária: 960 04 Qualificação Qualificação Profissional de Nível Técnico em Prática de Conjunto Carga Horária: 270 05 Qualificação Qualificação Profissional de Nível Técnico em Prática de Música Popular Carga Horária: 270 06 Qualificação Qualificação Profissional de Nível Técnico em Edição de Áudio Carga Horária: 270 07 Qualificação Qualificação Profissional de Nível Técnico em Práticas Interpretavas e performance: Canto Carga Horária: 300 08 Qualificação Qualificação Profissionais de Nível Técnico em Práticas Interpretativas e performance: Regência Carga Horária: 300 09 Qualificação Qualificação Profissional de Nível Técnico em Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical 420

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Nome da Unidade: Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

CNPJ: 24365710000779

Área do Plano: Artes/ Sub-área: Música

Plano de Curso para:

01 Habilitação: Técnico em Instrumento

Carga Horária: 960

02 Habilitação: Técnico em Canto

Carga Horária: 960

03 Habilitação Técnico em Regência

Carga Horária: 960

04 Qualificação Qualificação Profissional de Nível Técnico em Prática de Conjunto

Carga Horária: 270

05 Qualificação Qualificação Profissional de Nível Técnico em Prática de Música Popular

Carga Horária: 270

06 Qualificação Qualificação Profissional de Nível Técnico em Edição de Áudio

Carga Horária: 270

07 Qualificação Qualificação Profissional de Nível Técnico em Práticas Interpretavas e performance: Canto

Carga Horária: 300

08 Qualificação Qualificação Profissionais de Nível Técnico em Práticas Interpretativas e performance: Regência

Carga Horária: 300

09 Qualificação Qualificação Profissional de Nível Técnico em Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical

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Sumário

1. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................... 4

1.1 Curso Técnico de Música: Reavaliação e Conceitos ........................................................ 4

1.2 Tendências e Desafios mais Significativos na Área Musical............................................. 5

1.3 Resultados de Estudos de Demandas ............................................................................. 5 1.3.1 Instrumento, Canto e Regência ................................................................................. 5

2. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 7

3. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO ............................................................................... 8

4. FUNCIONAMENTO DO CURSO ........................................................................................... 9

5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO .......................................................................... 9

5.1 Competências Profissionais Gerais do Técnico da Área .................................................10

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...........................................................................................11 6.1 Formação Curricular por Módulos ...............................................................................11 6.2.1 Práticas Interpretativas e Performance Musical ........................................................13 6.2.2 Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical .......................................................13 6.2.3 Módulo de Edição de Áudio ......................................................................................13 6.2.4 Prática da Música Popular ........................................................................................14 6.2.5 Prática de Conjunto ..................................................................................................14

7. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS POR MÓDULOS..............................................................14

7.1 Práticas Interpretativas e Performance: Instrumento e Canto ..........................................14

7.2 Edição de Áudio ..............................................................................................................15

7.3 Práticas Interpretativas e Performance: Regência ...........................................................17

7.4 Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical ..............................................................18

7.5 Prática de Conjunto .........................................................................................................19

7.6 Prática de Música Popular ..............................................................................................19

8. COMPONENTES CURRICULARES: DISPOSIÇÃO EM MÓDULOS/DISCIPLINAS ............20

8.1 Espaços de Formação ....................................................................................................21

8.2 Atividades Laboratoriais ..................................................................................................21

8.3 Laboratórios Permanentes ..............................................................................................22

8.4 investigações de Campo ................................................................................................23

9. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES. .........................................................................................................................23

10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ..........................................................24

11. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS: ASPECTOS METODOLÓGICOS ..................................27 11.1 Planejamento interdisciplinar no plano de ensino ......................................................28 11.2 Foco na construção de competências .......................................................................28 11.3 Contextualização do Ensino ......................................................................................28 11.4 Atividades Coletivas ..................................................................................................28 11.5 Singularidades no percurso de formação ..................................................................28

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12. CORPO DOCENTE E RECURSOS HUMANOS .................................................................31

12.1 Corpo Docente ..............................................................................................................31

13. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS ..................................................33

13. 1 Infra-Estrutura de Informática/Estúdio de Gravação ....................................................35

13.2 Biblioteca ......................................................................................................................37 13.2.1 A biblioteca Pe. Jaime Diniz ...................................................................................37 13.2.2 Funcionamento .......................................................................................................37 13.2.3 Recursos Humanos ................................................................................................38 13.2.4 Recursos Materiais .................................................................................................38 13.2.5 Equipamentos ........................................................................................................39 13.2.6 Espaço Físico .........................................................................................................39 13.2.7 Acervo ....................................................................................................................39

14. CERIFICADOS E DIPLOMAS .............................................................................................40

14.1 Percurso de Formação e Terminalidade Modular ..........................................................40

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................................42

ANEXOS ...................................................................................................................................43

1. Resolução interna que regulamenta o sistema a certificação de competências para continuidade de estudos .......................................................................................................43

2. Modelo de Diploma ...........................................................................................................43

3. Modelo de Certificado .......................................................................................................43

Tabelas Tabela 1: Levantamento das possibilidades de Atuação no Mercado Profissional da música em

Natal / RN ...................................................................................................................... 6

Tabela 2. Levantamento das Possibilidades de Atuação no Mercado Profissional da Música em

Natal / RN por habilitação: instrumento, Canto e Regência. ........................................... 7

Tabela 3: Lista de Docentes da Escola de Música da UFRN .............................................. 31

Tabela 4: Lista de Docentes da Escola de Música da UFRN - Titulação .............................. 32

Tabela 5: Técnicos administrativos ...................................................................................... 32

Tabela 6: Distribuição do espaço físico existente ................................................................. 33

Tabela 7: Relação de recursos materiais ............................................................................. 34

Tabela 8: Relação dos instrumentos musicais ..................................................................... 34

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1. JUSTIFICATIVA

A música está indiscutivelmente presente na vida da sociedade moderna num grau nunca antes imaginado, ela revela-se como uma possibilidade para a expressão de sentidos que outras formas, como por exemplo, as que utilizam linguagens verbais, não são capazes de preencher e alcançar. Aí reside o seu enorme fascínio, bem como sua inesgotabilidade como meio eficaz para a manifestação da cultura de um povo.

É preciso ter claro que a música que se ouve, seja no teatro, cinema, rádio ou televisão; seja em eventos, manifestações públicas, política, esportiva; seja ainda nas apresentações profissionais, empresariais ou no âmbito da religião, e mesmo nos atos de cunho cívico, através de hinos pátrios; toda essa música é sempre composta e executada por alguém. É impossível pensar dissociadamente o elemento humano da possibilidade de haver música, e isso é válido para qualquer outra atividade caracterizadamente humana.

Ora, visto que a música está intensamente presente no cotidiano da sociedade moderna sob várias formas, ocorre uma pressão de demanda por profissionais bem preparados e que estejam sintonizados com o intenso movimento de evolução tecnológica verificado no campo musical comercial.

A proposta de um Curso Técnico em música não só vem ao encontro dessa necessidade mercadológica como também procura suprir com recursos humanos a renovação de bandas, corais, conjuntos instrumentais diversos, orquestras, etc.

No Rio Grande do Norte, a Escola de Música da UFRN - EMUFRN se insere nesse contexto como pioneira na formação desses profissionais uma vez que possui uma tradição de ensino voltada para esse mercado de trabalho há mais de 40 anos, tornando-se ponto de referência para o ensino da música no Estado.

A EMUFRN tem cumprido função essencial na formação de músicos no Estado do Rio Grande do Norte e especificamente na cidade de Natal. Diante de suas formidáveis condições físicas e de recursos humanos, esta escola encontra-se desde a implantação do Curso de Bacharelado em 1996, e do Curso Técnico em 1998 com uma ampliação cada vez mais acentuada dos efeitos de uma formação técnico-artística especializada que supre uma lacuna deixada pela ausência de uma formação profissional acadêmica no Rio Grande do Norte, oferecendo aos alunos que concluírem os cursos, o diploma reconhecido nacionalmente pelo Ministério da Educação e Desportos. A implantação do Curso Técnico fortaleceu as muitas iniciativas no setor ao conferir aos seus alunos o status profissional, atendendo assim, às solicitações de um mercado de trabalho já existente e emergente, que se amplia e se diversifica constantemente, ao mesmo tempo em que propicia aos cursos superiores de música uma clientela bem preparada.

1.1 Curso Técnico de Música: Reavaliação e Conceitos

O parecer 1.299/CFE de 1973 previa um curso de música com duração de quatro anos divididos em 2.900 horas, e quatro habilitações: Técnico em Instrumento, Técnico em Canto, Técnico em Fanfarra e Técnico em Sonoplastia. No referido parecer fica evidente a preocupação em estabelecer um vínculo de relações entre o mercado de trabalho e o ensino técnico e também o fato de que, com essa modalidade de ensino, obter-se-ia uma clientela melhor preparada para a graduação, além de se ter um curso de música que forneceria diploma, ou seja, reconhecido e oficializado pelo MEC. Na prática, porém, o Curso Técnico em Música - CTM - foi encarado, por algum tempo, como uma mera preparação para a graduação, desprovido e distanciado do seu principal objetivo: o vínculo com o mundo do trabalho.

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Considerar-se-á aqui que as mudanças propostas na atualidade para a educação profissional não são meramente a criação de novos rótulos ou neologismos. Trata-se de colocar em evidência, nesse novo contexto, abordagens referentes aos valores estéticos, políticos e éticos, assim como princípios que definem sua identidade e especificidade, e referem-se ao desenvolvimento de competências para o mundo do trabalho, à flexibilidade, à interdisciplinaridade e à contextualização na organização curricular, à identidade dos perfis profissionais de conclusão, à atualização permanente dos cursos e seus respectivos currículos, e à autonomia da escola na elaboração seu projeto político-pedagógico.

É nesse sentido que essa proposta não pretende ser um mero exercício curricular, fazendo apenas referência a uma estruturação de conteúdos, muitas vezes desvinculados da prática social, mas apontar para a discussão e reflexão sobre concepções didático-metodológicas e posturas pedagógicas de uma prática escolar já em evidência.

1.2 Tendências e Desafios mais Significativos na Área Musical

As funções e os campos de trabalho do músico são dos mais variados. O instrumentista pode atuar como solista, acompanhante ou membro de uma orquestra ou grupo musical. O músico com formação em canto trabalha como solista ou integra um coro, interpreta obras unindo expressão, voz e movimento. O regente é o profissional que dirige ensaios e concertos de orquestra, coral ou fanfarra. Cabe a ele determinar as peças musicais a serem executadas e a melhor forma de fazê-lo, orientando os cantores e/ou instrumentistas. O músico exerce, em geral, atividades ligadas ao teatro, ópera, corais, grupos folclóricos, grupos de música popular, orquestras populares e eruditas, mas também pode realizar trabalhos de cópia, transposição, editoração e restauração de partituras. Nos últimos anos, o mercado de trabalho vem demonstrando grande reação nessa área, devido ao surgimento da indústria de entretenimento (entertainment industry) e à competitividade de uma economia globalizada, originando assim novas configurações da música na sociedade, novos conceitos e consumos. Dessas tendências decorrem novas perspectivas e, dependendo da qualificação profissional, o músico pode atuar em orquestras, estúdios de gravação, rádio, televisão, casas noturnas e demais empresas que contratem tais serviços.

1.3 Resultados de Estudos de Demandas

1.3.1 Instrumento, Canto e Regência

No processo de organização curricular do projeto foi realizada uma pesquisa, tendo como cenário a cidade de Natal-RN, com o objetivo de subsidiar as ofertas de novos cursos e identificar novas demandas. Verificou-se que a cidade dispunha de um mercado formal e regular (orquestras, bandas de música, corais, grupos regionais de choro, estúdios de gravação e similares) e um mercado informal (casas noturnas, shows, bailes etc.). Conforme se pode observar na tabelas 1 e 2.

Apontam se ainda como espaços e possibilidades de atuação no mundo do trabalho:

a. recitais, concertos, shows e similares; b. eventos de promoção turística: congressos, seminários, feiras e similares; c. formação de projetos na área musical para empresas e indústrias: oficinas,

seminários, formações de grupos e corais , apresentações;

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d. eventos de cunho social, festas, batizados, aniversários, casamentos, formaturas e similares;

e. eventos de cunho artístico-cultural: vernissage, lançamento de livros e similares; f. estúdios de gravação (engenharia de som, execução instrumental ou vocal; edição de

áudio; arranjo e direção musical); g. criação de material promocional (jingles) e/ou artístico (trilhas sonoras para TV, vídeo,

CD-ROM, teatro, balé e cinema); h. edição e editoração gráfica ou eletrônica de partituras.

Dada a situação de evolução cultural em que se encontra a cidade de Natal, todas essas possibilidades tendem a crescer quantitativa e qualitativamente, pelo menos por mais algumas décadas, antes de haver equilíbrio entre oferta e demanda.

É nesse contexto que o currículo do CTM terá como prioridade o atendimento às demandas do mercado. Não se quer referir aqui aos modismos mercadológicos comuns ao meio musical, mas entender a dinâmica do funcionamento desse mercado é essencial para se propor novos modelos e cenários.

Tabela 1: Levantamento das possibilidades de Atuação no Mercado Profissional da música em Natal / RN

FORMAÇÃO (cursos CTM - EMUFRN) CENÁRIO DE ATUAÇÃO

- Instrumento: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé, saxofone, clarineta, trompete, trombone e percussão.

Orquestra Sinfônica

- Instrumento: flauta, oboé, saxofone, clarineta, trompete, trombone, contrabaixo elétrico e percussão. Regência.

Banda Sinfônica

- Instrumento: flauta, saxofone, clarineta, trompete, trombone arranjos e composição, percussão e regência.

Bandas de Música

- Canto - Regência - Instrumento: piano (co-repetição)

Corais

- Instrumento: Guitarra, baixo elétrica, saxofone, flauta, clarinete, oboé, trompete, trombone, percussão, violino, viola, violoncelo, canto, piano, e violão. - Edição de Áudio

Casas Noturnas, Shows, Bailes, Gravações e eventos em geral.

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Tabela 2. Levantamento das Possibilidades de Atuação no Mercado Profissional da Música em Natal / RN por habilitação: instrumento, Canto e Regência.

Formação/Qualificação Profissional

CENÁRIO DE ATUAÇÃO

Orquestra Sinfônica

Banda Sinfônica

Bandas de Música

Corais

Casas noturnas, Shows, Gravações e Eventos em Geral

Violino X - - - X

Viola X - - - X

Violoncelo X - - - X

Contrabaixo X - - - X

Flauta Transversal X X X - X

Flauta doce - - - - X

Oboé X X X - X

Saxofone X X X - X

Clarinete X X X - X

Trompete X X X - X

Trombone X X X - X

Percussão X X X - X

Canto - - - X X

Guitarra - - - - X

Baixo elétrico - - - - X

Piano - - - - X

Violão - - - X X

Regência X X X X X

Edição de Áudio - - - -- X

Fonte: Pesquisa realizada por professores da Escola de Música da UFRN em março de 2000

2. OBJETIVOS

O Curso Técnico de Música pretende formar profissionais aptos a participar do desenvolvimento da área e a atuar profissionalmente nos campos musicais instituídos e emergentes, de maneira criativa e inovadora, não cedendo aos modismos mercadológicos, mas participando do mundo do trabalho e da prática social.

Como parte de um núcleo pedagógico maior (Unidade Acadêmica Especializada em Música da UFRN) o CTM tenciona capacitar profissionais aptos para ingressar no mundo do trabalho, com uma formação que contemple as dimensões do fazer artístico, fundamentada no conhecimento contextualizado, indo além da mera reprodução motora, resultando assim numa prática musical consciente. Assim sendo, podem ser destacados os seguintes objetivos institucionais:

estimular o desenvolvimento de competências profissionais, envolvendo o pensamento reflexivo;

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oportunizar o desenvolvimento artístico, a divulgação, a apreciação, a criação e execução musical;

propiciar ao estudante o desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender;

formar profissionais aptos a atuar nos campos musicais instituídos e emergentes;

preparar profissionais aptos para atuar de forma articulada às necessidades mercadológicas e à prática social.

3. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO

O acesso ao CTM dar-se-á através de processo seletivo. Esse processo deve, entretanto, ser antecedido de uma ampla divulgação sobre o curso, esclarecendo a trajetória, a proposta metodológica, e as áreas de atuação, de modo a expor ao público-alvo o itinerário curricular, o que possibilita oportunidades diversas de inserção no mundo do trabalho. Após a essa divulgação do curso proceder-se-á a inscrição e, posteriormente, o processo de classificação.

As diretrizes e normas para a inscrição ao exame de classificação constarão em edital específico, contendo: período e local de inscrição, documentação, data, local e horário dos exames e critérios de classificação dos candidatos.

Para se ter o perfil dos candidatos e verificar se o público alvo foi atingido, deve ser incluído no processo de inscrição um questionário sócio-econômico que possibilite verificar:

Trajetória escolar (escola pública ou privada);

Renda familiar;

Pessoas com necessidades especiais;

Grau de escolaridade

Horário disponível para estudo extra-escolar.

O processo seletivo após análise do questionário, auxiliará na criação de oportunidades iguais de acesso ao CTM.

Poderão submeter-se ao processo seletivo, para o Curso Técnico de Música candidatos matriculados ou egressos do ensino médio.

A seleção dar-se á por meio de provas de habilidades específicas no instrumento, Canto ou Regência e conhecimentos básicos de música, através das quais deverão ser avaliadas as bases instrumentais, ou seja, os pré-requisitos específicos da área musical. O Processo de Seleção tem como objetivos:

I - aferir competências e habilidades anteriormente adquiridas pelos candidatos que possibilitem a realização do curso;

II - classificar os candidatos até o limite de vagas previstos em edital.

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4. FUNCIONAMENTO DO CURSO

O funcionamento conforme do CTM previsto no seu projeto inicial será no período vespertino, sendo ampliado para o turno matutino quando alcançar a oferta prevista em na meta inicial.

A Escola de Música se dispõe a oferecer apenas a formação específica profissional da área, estando aberta para convênios com a Rede Escolar.

5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

Essencialmente, as exigências do mercado no que se refere à produção musical, refletem uma tendência mundial, e dizem respeito à qualidade (nos diversos níveis em que se aplica) e à economia de tempo, na verdade, um reflexo de um bom contorno qualitativo. Para definir o perfil profissional de um egresso do Curso Técnico, poder-se-ia elaborar um quadro de sistematização dessas exigências:

Qualidade intrínseca do trabalho: Diz respeito à produção artística. Uma vez finalizado seu período de curso, o concluinte terá reunido em sua formação os subsídios essenciais para assegurar a boa qualidade de sua prática musical como instrumentista, cantor ou regente, em performance individual (como solistas), ou em atividades coletivas; orquestras, bandas, coros, grupos camerísticos e grupos populares.

Qualidade de apresentação de material: As exigências quanto à qualidade nas apresentações de material profissional no mercado encontram um paralelo nas exigências de apresentação de material acadêmico. Durante o Curso, são oferecidas informações de técnicas e materiais relevantes para a melhor apresentação das produções destinadas ao mercado.

Qualidade de apresentação do profissional: Refere-se ao componente comportamental do profissional. As competências profissionais desejadas devem não só referir-se à prática instrumental, vocal, da performance da regência, mas também as que possibilitem a contextualização do fato musical, fundamentado a prática adquirida pelo profissional egresso. No entanto, tendo em vista que as atividades profissionais exercidas pelo músico estão voltadas para a performance, o estudante egresso deverá desenvolver competências que levem a obter, por exemplo, uma melhor postura cênica no palco. Nesse sentido, a busca pelo perfil ideal do concluinte do CTM inclui também preocupações sobre postura ética e profissional, aspectos psicológicos que envolvem a performance, vestuário, voz e atuação em palco.

No atual Projeto Político Pedagógico, o essencial e prioritário é a construção de competências que permitam aos alunos enfrentar as transformações, conviver com o incerto, o imprevisível, o diferente, propiciando assim maior autonomia para a navegabilidade e a dinâmica do mundo do trabalho. Assim, as competências e habilidades desejadas ao egresso são as que se norteiam por essas considerações, a saber: solucionar problemas, expressar e defender pontos de vista, compreender fenômenos, dominar códigos artísticos e musicais, elaborar apresentações e materiais com qualidade profissional, discutir e criar propostas.

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5.1 Competências Profissionais Gerais do Técnico da Área

Identificar e aplicar, articuladamente, os componentes básicos das linguagens sonoras;

Selecionar e manipular esteticamente diferentes fontes e materiais utilizados nas composições artísticas, bem como os diferentes resultados artísticos;

Caracterizar, escolher e manipular os elementos materiais (sons, gestos, texturas) e os elementos ideais (base formal, cognitiva) presentes na música.

Correlacionar linguagens artísticas a outros campos do conhecimento nos processos de criação e gestão de atividades artísticas;

Desenvolver formas de preservação e difusão das diversas manifestações artísticas, em suas múltiplas linguagens e contextualizações;

Incorporar à prática profissional o conhecimento das transformações e rupturas conceituais que historicamente se processaram na área;

Reinventar processos, formas, técnicas, materiais e valores estéticos na concepção, produção e interpretação artística, a partir de visão crítica da realidade;

Utilizar criticamente novas tecnologias na concepção produção e interpretação artística;

Utilizar adequadamente métodos, técnicas, recursos e equipamentos específicos à produção, interpretação, conservação e difusão artística;

Conceber, organizar e interpretar roteiros e instruções para a realização de projetos artísticos;

Analisar e aplicar práticas e teorias de produção das diversas culturas artísticas, suas interconexões e seus contextos socioculturais;

Analisar e aplicar combinações e reelaborações imaginativas, a partir da experiência sensível da vida cotidiana e do conhecimento sobre a natureza, a cultura, a história e seus contextos;

Identificar as características dos diversos gêneros de produção artística;

Pesquisar e avaliar as características e tendências da oferta e do consumo dos diferentes produtos artísticos;

Aplicar normas e leis pertinentes ou que regulamentem atividades da área, como as referentes a direitos autorais, patentes, saúde e segurança no trabalho;

Utilizar, de forma ética e adequada, as possibilidades oferecidas por leis de incentivo fiscal à produção na área.

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6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A composição curricular do Curso Técnico de Música abrange uma seqüência ordenada de módulos compostos por disciplinas e atividades laboratoriais,1 cuja integralização confere o direito ao correspondente diploma ou certificado de qualificação profissional.

Cabem aqui, algumas considerações sobre essa proposta curricular.

A disciplina como um fim pode promover a fragmentação do conhecimento. Nesse sentido, o conhecimento disciplinar será encarado aqui como uma entre outras várias possibilidades de promover a aquisição de competências.2 A disciplina será acomodada aos módulos, garantindo

assim seu caráter multi e interdisciplinar, uma vez que a ênfase se dará no módulo e no seu respectivo planejamento coletivo, objetivando a promoção de competências.

A interdisciplinaridade e a contextualização no ensino podem parecer princípios inaugurados pela reforma atual, mas já eram referenciados no início do século pelo professor norte-americano John Dewey (1859-1952), que afirmava que a educação não só devia adequar-se ao mundo em que se verifica, como também seria fator de progresso desse mundo. Acrescenta ainda que a educação é o método fundamental do progresso e da ação social, e que o professor ao ensinar não só educa indivíduos, mas contribui para formar uma vida social. Tais afirmações entram em conflito com o sistema de ensino tradicional que via a prática pedagógica como a transmissão de conhecimentos disciplinares (já prontos e acabados) a alunos que não os detinham. Essa concepção de ensino baseada apenas na transmissão de conteúdos e sem nenhuma garantia de interdisciplinaridade dos entre os mesmos contribuiu para a fragmentação e a especialização do conhecimento, e não para a apreensão da sua totalidade. O conhecimento especializado, nesse sentido, torna-se uma forma particular de abstração que, ao extrair o objeto de seu contexto, põe em risco a relação com o todo.

Assim optou-se, na organização curricular do curso proposto, pela organização de blocos de competências comuns (as chamadas competências transversais), integrando disciplinas e diferentes atividades.

6.1 Formação Curricular por Módulos

A existência da organização curricular por módulos é algo bastante comum para educadores que atuam na educação profissional, o que não ocorre igualmente noutras modalidades de ensino, ou pelo menos não ocorria. O Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997, que regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 42, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no art. 8º, já previa que “os currículos do ensino técnico serão estruturados em disciplinas, que poderão ser agrupadas sob a forma de módulos”.

O termo módulo não é recente. Refere-se à qualificação específica para o mundo do trabalho

1- Módulo é a organização curricular proporcionada pelo conjunto de competências que se articulam nas disciplinas e/ou atividades curriculares para gerar um saber-fazer.

- Habilidade é o saber-fazer relacionado à prática do trabalho, indo além da mera ação motora.

- Disciplinas são o conjunto de atividades programadas modularmente para serem desenvolvidas num período letivo e com carga horária pré-fixada.

2 - Competências são ações e operações mentais de caráter cognitivo, afetivo e psicomotor, que, associadas a conhecimentos e experiências, geram um saber-fazer.

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“direcionada a uma ação imediata no processo produtivo” (WERLANG, 1999, p. 62), com o objetivo de formar mão de obra em um curto espaço de tempo. A organização modular possibilita maior flexibilidade no percurso de formação com a possibilidade de estudos continuados e complementares, conforme fossem exigidos pelo processo produtivo: qualificação, re-qualificação e especialização, ou seja, oferece maior oportunidade de formação profissional, além de permitir tanto a flexibilização – oferecendo ao aluno trajetórias diferenciadas e intermediárias, de acordo com seus interesses – quanto uma maior opção curricular.

O que é recente, ao que parece, é a adoção, no Brasil, do sistema de módulos em níveis de ensino, como por exemplo, no Ensino Médio, que se situa historicamente como curso propedêutico com organização serial, semestral ou anual.

A organização modular não implica no esvaziamento de conteúdos curriculares, “mas a seleção e integração dos que são válidos para o desenvolvimento pessoal e para o incremento da participação social”, o que não implica necessariamente na anulação de conteúdos específicos, mas “considera que os mesmos devem fazer parte de um processo global com várias dimensões articuladas” (PCNEM, Parte I, p.19). A adoção desse tipo de currículo propõe a junção dos módulos em unidades completas e autônomas, englobando tanto os aspectos específicos da área quanto as características múltiplas, modificando metodologicamente a maneira de pensar e articular os componentes curriculares, o que implica em:

Planejar de forma interdisciplinar;

Centrar o foco da aprendizagem na construção de competências. Os conceitos e conteúdos das disciplinas ensinados na escola deverão ter como meta a construção e o desenvolvimento de competências profissionais;

Contextualizar o ensino: O mundo do trabalho aparece nesse quadro como meta principal; então será através da compreensão e simulação do seu próprio cenário que se dará a contextualização dos conteúdos. Os conteúdos – quaisquer que sejam as formas em que se apresentem – só terão efetivo valor se proporcionarem competências ou evidenciarem em que momento, no futuro profissional, tais elementos da aprendizagem tornar-se-ão indispensáveis.

Com base nas possibilidades de atuação na área musical e na perspectiva da construção de novos cenários de mercado, a formação do profissional de nível técnico no campo musical foi dividida em três habilitações: Instrumento, Canto e Regência, constituídos pelos módulos de Práticas Interpretativas e Performance Musical, Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical, Edição de Áudio, Prática de Música Popular e Prática de Conjunto.

Os módulos funcionarão independentemente, sendo os de Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical e Prática de Conjunto, obrigatórios para a obtenção do diploma de técnico na área. O acesso ao CTM ocorrerá por meio da escolha da habilitação e dos módulos feitas no ato da inscrição para o processo seletivo de ingresso ao curso

Todos os módulos possuem terminalidade e possibilitarão a obtenção, após sua conclusão, do certificado de qualificação profissional de nível técnico na atividade desenvolvida.

Os módulos não exigem pré-requisitos. O CTM oferecerá os módulos de maneira linear e concomitante em suas atividades de modo a garantir uma verticalidade disciplinar e o diálogo entre as várias disciplinas e atividades curriculares, ou seja, a interdisciplinaridade,

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transversalidade e a significação conteúdos.3

6.2.1 Práticas Interpretativas e Performance Musical

Atividades voltadas para a prática de: a) Instrumento (solista ou camerista); b) Regência (de orquestra, banda, coro e outros conjuntos); C) Canto (solista ou coro).

Obtendo o certificado no módulo correspondente, o estudante adquirirá o nível necessário de proficiência em seu instrumento, bem como as competências e habilidades exigidas ao músico profissional na atualidade para atuar no mundo do trabalho. O estudante participará de laboratórios instrumentais ou vocais, módulos de preparação para a performance em palco, desenvolverá habilidades musicais na improvisação e construirá um repertório musical diversificado.

6.2.2 Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical

O Módulo de Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical dialoga interdisciplinarmente com os outros módulos, complementando as competências e habilidades requeridas ao perfil do egresso. São competências fundamentais para o perfil do músico que pretende atuar no mercado da música. Os componentes curriculares se articulam em disciplinas como Harmonia, Percepção Musical, História da Música, Morfologia e Análise Musical, etc. Como extensão do módulo o aluno poderá cursar ainda atividades e disciplinas eletivas como, filosofia da música, leitura de cifras, piano complementar, entre outras.

6.2.3 Módulo de Edição de Áudio

Refere-se aos princípios e práticas da engenharia do som, às técnicas criativas da gravação, necessárias para uma melhor navegabilidade no mundo do trabalho. Inclui-se aqui o emprego do microcomputador para a editoração de textos musicais em geral, e, em especial, para a criação de partituras musicais, com os principais recursos de softwares.

O módulo será baseado na captação e registro de sons: atividades de ajuste acústico de ambientes e registro sonoro (discurso verbal, diálogos, vozes, trilhas, ruídos e efeitos sonoros); princípios físicos de acústica, de eletrônica e de eletricidade, visando a compreensão da maneira como estão aplicados na área musical; recursos e técnicas ligados à escolha e ao ajuste de microfones e à operação de aparatos digitais de controle de registros sonoros para diferentes propostas; configuração de placas de som em computadores; utilização de softwares na edição de partituras e a utilização de linguagem MIDI nas conexões entre equipamentos musicais e computadores para transmissão de dados para mixar e manipular fontes sonoras variadas.

No trabalho com profissionais da área, o estudante irá familiarizar-se com os princípios e as práticas da engenharia do som, e com as técnicas criativas de gravação necessárias para sua atuação no mundo do trabalho, uma vez que, na maioria das vezes, os músicos formados nas escolas de música não conhecem nada sobre os processos de gravação sonora: justamente aquilo que transforma a produção artesanal num produto industrial.

3

Por Conteúdos transversais entendemos aqueles baseados na ação sinérgica e transversal de áreas de conhecimentos propostas pelo currículo, sendo susceptível de se tornar relevantes em diversas outras situações da vida do educando: Métodos de trabalho e estudos, tratamento de informação, comunicação, estratégias cognitivas, relacionamento pessoal com o grupo, etc.

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6.2.4 Prática da Música Popular

Esse módulo pretende desenvolver competências ligadas a performance e a criação musical na área popular, oferecendo um embasamento teórico para a prática da harmonização e improvisação musical, onde estão contemplados estudos ligados a análise harmônica, bem como a aplicação de modos, escalas e arpejos associados a situações diversas da harmonia moderna.

Em contato com disciplinas como Arranjos e Edição de Partituras, o aluno também poderá, já usando programas específicos para a informática musical, desenvolver composições e arranjos dentro da instrumentação popular, usando recursos como: Substituição de acordes, uso de empréstimos, alteração de dominantes e simetria de acordes entre outros.

Tal esforço vem atender a um mercado informal e constante ao mesmo tempo, visto que há uma crescente proliferação de estúdios de gravação, como também uma safra de novos artistas e cantores que precisam de além de bons acompanhantes, profissionais que tenham a competência de desenvolver arranjos e dirigir musicalmente um espetáculo ou a gravação de um trabalho musical.

6.2.5 Prática de Conjunto

Desenvolvimento de competências relativas à metodologia de ensaio, assim como os princípios básicos da execução em conjunto através de repertório específico; orquestras, banda sinfônicas, big band e outras formações musicais.

7. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS POR MÓDULOS

7.1 Práticas Interpretativas e Performance: Instrumento e Canto

COMPETÊNCIAS

Conhecer, analisar e aprimorar a técnica e a expressão vocal/instrumental;

Adequar a prática ao contexto de realização das fontes sonoras e rítmicas, improvisando sobre as mesmas;

Mobilizar saberes técnicos e expressão instrumental/vocal em situação prática;

Conhecer e dominar as tecnologias básicas aplicadas à execução musical;

Criar e poetizar a partir da obra do compositor;

Relacionar, analisar e utilizar os elementos básicos de postura, leitura e memória;

Pesquisar repertório adaptando-o ao seu nível e ao público alvo;

Captar a intenção estética do compositor;

Lidar com as situações de improviso dentro de gêneros musicais diversos;

Aprimorar a execução através da construção de saberes e da análise, reflexão e compreensão técnica e estética;

Estabelecer as relações dos componentes básicos da leitura na execução;

Estabelecer as relações de sonoridade de acordo com a situação prática;

Conhecer e analisar a morfologia musical;

Aplicar normas e leis pertinentes ou que regulamentem atividades da área, como as referentes aos direitos autorais;

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Mobilizar saberes técnicos que permitam uma melhor performance musical no palco ou no estúdio.

HABILIDADES

Utilizar os elementos e conhecimentos de leitura à primeira vista, improvisação,

transposição e acompanhamento no momento da realização musical;

Aplicar, na atuação, as técnicas de execução e os elementos básicos da postura, leitura e memória;

Interpretar textos musicais individual e coletivamente;

Ler e interpretar os signos gráficos musicais;

Utilizar as possibilidades oferecidas pelas tecnologias aplicadas à execução e performance musical;

BASES TECNOLÓGICAS

Percepção, organização e leitura rítmica, melódica, harmônica e textural aplicadas;

Execução e manipulação de elementos texturais aplicados às diversas situações da execução musical;

Ferramentas e técnicas de expressão individual e de manipulação de repertórios;

Execução aplicada à performance coletiva;

Normas e padrões de utilização dos elementos básicos de postura, leitura, memória e sincronicidade;

Técnicas de leitura e de improvisação;

Técnicas de escrita, inclusive interpretação de manuscritos (caligrafia musical); editoração de partituras;

Pesquisa de repertório e de adequação mercadológica;

Técnicas de leitura à primeira vista, de transposição e de acompanhamento instrumental/vocal;

Técnicas de análise de fraseologia, agógica, estilos, sonoridade, sincronização;

Conhecimentos de estilos, formas, gêneros;

Conhecimentos básicos dos meios e veículos utilizados na execução e registro musicais;

Conhecimentos básicos das tecnologias utilizadas na execução e registro musicais;

7.2 Edição de Áudio

COMPETÊNCIAS

Conhecer, integrar e adaptar os componentes da linguagem musical considerando as propostas de sonorização;

Conhecer e utilizar esteticamente os aspectos da produção no campo da gravação;

Conhecer, dominar e utilizar os equipamentos de suporte à execução e gravação;

Conhecer, analisar e aplicar os elementos e técnicas de gravação;

Pesquisar e desenvolver as técnicas para a montagem e manipulação de equipamentos de áudio;

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Empregar conceitos e princípios da acústica;

Conhecer e diferenciar as etapas dos processos de gravação;

Conhecer e manipular os diversos tipos de equipamentos utilizados no processo de gravação;

Conhecer os elementos da tecnologia de computadores e suas relações analógicas e digitais de gravação;

Distinguir características organizacionais das placas de computadores;

Diferenciar as características e funções de cada software;

Distinguir e analisar os diversos tipos de conexões entre equipamentos musicais e computadores;

Compreender o processo de mixagem dos recursos e elementos envolvidos;

Conhecer, integrar e adaptar os componentes da linguagem musical na edição de partituras musicais por meios eletrônicos;

Conhecer, utilizar e desenvolver as técnicas de diagramação;

Conhecer e utilizar as funções básicas atualizadas dos softwares de editoração de partituras;

Pesquisar as novas tendências de usos dos meios eletrônicos na criação de partituras musicais;

Conhecer e aplicar as normas de saúde e segurança no trabalho;

Interpretar e considerar, no processo criativo de partituras musicais, as características – possibilidades e limites – das tecnologias de editoração contemporânea e as normas e padrões internacionais de editoração.

HABILIDADES

Interpretar e conceber roteiros para a construção de estúdios e espetáculos musicais;

Montar P.A (Public Address);

Manipular os equipamentos de suporte à execução e gravação;

Operar mesas de controle áudio em gravações diversas;

Selecionar, balancear e posicionar os equipamentos de áudio, corrigindo problemas de qualidade sonora de produções;

Utilizar as relações entre a música e a tecnologia de computadores;

Elaborar diversos tipos de medidas sonoras;

Realizar gravações de fontes sonoras variadas;

Utilizar os receptores e transdutores do som;

Instalar e configurar placas de sons em computadores;

Utilizar os softwares na edição de partituras;

Utilizar a linguagem MIDI (Musical Instrument Digital Interface) nas conexões entre equipamentos musicais e computadores para transmissão de dados;

Mixar e manipular fontes sonoras diversas;

Utilizar microcomputador para editoração de partituras musicais;

Aplicar os recursos de softwares na editoração de partituras;

Aplicar as técnicas de estruturação musical à editoração eletrônica; BASES TECNOLÓGICAS

Princípios básicos da acústica;

Técnicas de gravação;

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Microfones e caixas acústicas;

Fundamentos e princípios da organização dos computadores;

Programas de edição de partituras;

Linguagem MIDI;

Mixers, filtros, amplificadores e osciladores;

Organização rítmica, melódica, harmônica e textural aplicadas à editoração eletrônica;

Padrões de estruturação e manipulação de elementos textuais de partituras musicais;

Ferramentas e técnicas de aplicação e aproveitamento de equipamentos e tecnologias essenciais;

Pesquisa, organização e manipulação de softwares de editoração em geral e de editoração de partituras;

Técnicas de escrita da grafia específica para execução instrumental por meio eletrônicos ou por softwares;

Teoria básica de áudio;

Estruturação e manipulação de elementos texturais aplicados às diversas situações de sonorização;

Ferramentas e técnicas de aplicação e aproveitamento de equipamentos e tecnologias essenciais à operação de áudio;

Métodos, técnicas e normas de ;

Técnicas, métodos e normas de montagem de P.A.;

Técnicas de posicionamento, balanceamento e testagem dos equipamentos de áudio;

Técnicas e métodos de registros e produção de efeitos sonoros;

Princípios físicos de acústica, eletrônica, eletricidade;

Técnicas de operação das ferramentas digitais de controle e registro de sons;

Técnicas de captação de som.

7.3 Práticas Interpretativas e Performance: Regência

COMPETÊNCIAS

Conhecer, analisar e aplicar as técnicas de regência;

Perceber e organizar, de forma prática, as idéias e a gramática musical, para a orientação e condução de conjuntos vocais/instrumentais segundo o gênero ou estilo adotado;

Planejar e conceber de forma estética, técnica e artística a orientação e condução de grupos musicais de acordo com a temática do projeto, o objetivo (performance ou gravação) e o meio a que se destina;

Articular, integrar e adaptar os componentes da linguagem musical e os elementos das técnicas de regência de forma contextualizada;

Articular os meios para o planejamento da performance de ensaios e apresentações;

Conhecer, relacionar e aplicar os saberes técnicos acerca dos instrumentos;

Conhecer e utilizar as práticas e técnicas de produção para o planejamento e seleção de integrantes de grupos musicais e sua adequação aos diferentes contextos sócio-culturais;

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Interpretar, planejar e organizar roteiros e instruções de caráter técnico e estético para a condução e organização dos vários conjuntos musicais;

Escolher os repertórios específicos e adaptá-los a cada conjunto musical e contexto;

Analisar estilos, repertórios e performances;

Orientar e conduzir grupos musicais;

Planejar a condução dos diversos grupos musicais de forma contextualizada. HABILIDADES

Reger diferentes grupos musicais;

Selecionar os integrantes de grupos musicais;

Utilizar na realização os elementos e conhecimentos de leitura e improvisação;

Ler e interpretar textos musicais;

Utilizar os elementos de sincronicidade, pulsações internas e externas e de postura gestual na condução de conjuntos musicais;

Escolher e adaptar os repertórios específicos a cada conjunto musical e aos diferentes contextos;

Redigir roteiros musicais e textuais para a orientação e condução de grupos musicais.

BASES TECNOLÓGICAS

Regência de grupos musicais

Percepção, organização, leitura e escrita rítmica, melódica, harmônica e textural e de análise funcional aplicados;

Estruturação e manipulação de elementos texturais aplicados às diversas situações musicais e aos diferentes conjuntos musicais;

Ferramentas e técnicas de expressão individual e coletiva e de manipulação de repertórios;

Técnicas de leitura, improvisação e de planejamento da regência

Planejamento administrativo aplicado à organização de grupos instrumentais/vocais;

Técnicas e métodos de formação de conjuntos musicais;

Conhecimentos de harmonização, estruturação, instrumentação e orquestração musical;

Conhecimento de técnicas específicas de escrita (de época, de estilo ou gênero, manuscrita) e de execução (musica ficta, ornamentação de estilo, rítmica de jazz, música aleatória);

Normas e técnicas de psicologia aplicada;

7.4 Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical

COMPETÊNCIAS

Diferenciar gêneros musicais aplicando-os criticamente a prática musical;

Analisar criticamente o uso da música na sociedade;

Analisar e apreciar estilos e gêneros musicais;

Conhecer a história da música da nossa cultura e de outras culturas;

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Pesquisar a história da música de nossa cultura com uso de recursos tecnológicos disponíveis;

Compreender a evolução da música de nossa cultura e do mundo;

Compreender as técnicas de estruturação musical; de elementos rítmicos, melódicos, harmônicos e texturais aplicados às diversas criações musicais;

Conhecer e distinguir as características básicas das através de planejamento, produção executiva e análise de mercado, aplicados ao segmento música.

Conhecer, distinguir e classificar os componentes básicos da estrutura musical;

Conhecer, distinguir e classificar os componentes básicos dos processos produtivos do segmento música;

Conhecer, pesquisar e utilizar a legislação pertinente a atividade musical;

Conhecer, integrar e adaptar os componentes da linguagem musical na edição de partituras musicais por meios eletrônicos;

Conhecer, utilizar e desenvolver as técnicas de diagramação;

Conhecer e utilizar as funções básicas dos softwares de editoração de partituras.

Utilizar, de forma ética e adequada, as possibilidades oferecidas por leis de incentivo fiscal à produção na área;

Utilizar técnicas de harmonização.

7.5 Prática de Conjunto

COMPETÊNCIAS

Articular os elementos da prática coletiva;

Mobilizar saberes técnicos que permitam uma melhor performance musical no palco ou no estúdio;

Atuar na prática de conjunto respondendo aos desafios colocados na situação específica da performance em grupo;

Utilizar os elementos e conhecimentos de leitura à primeira vista, improvisação, transposição e acompanhamento no momento da realização musical;

Executar repertório específico e adequado ao tipo de formação musical; bandas, orquestras, big-band, e outras formações musicais;

Mobilizar ferramentas e técnicas de expressão coletiva e de manipulação de repertórios;

Mobilizar ferramentas e técnicas da prática em grupo.

7.6 Prática de Música Popular

COMPETÊNCIAS

Utilizar técnicas de harmonização, orquestração e instrumentação na música

popular;

Conhecer a história da música popular brasileira;

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Criar arranjos musicais de acordo com propostas;

Pesquisar a história da música de nossa cultura com uso de recursos tecnológicos disponíveis;

Conhecer, integrar e adaptar os componentes da linguagem musical na edição de partituras musicais por meios eletrônicos;

Conhecer, utilizar e desenvolver as técnicas de diagramação;

Conhecer e utilizar as funções básicas dos softwares de editoração de partituras.

Utilizar, de forma ética e adequada, as possibilidades oferecidas por leis de incentivo fiscal à produção na área.

8. COMPONENTES CURRICULARES: DISPOSIÇÃO EM MÓDULOS/DISCIPLINAS 4

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Práticas Interpretavas e performance: Instrumento ou Canto

CR CH

Instrumento I - V 15 225

Instrumento VI(Recital) 03 45

Preparação para o Palco e Performance 02 30

Total 20 300

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Práticas Interpretavas e performance: Regência

CR CH

Regência I - V 15 225

Regência VI(Recital) 03 45

Preparação para o Palco e Performance 02 30

Total 36 300

Qualificação Profissional de Nível Técnico e Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical

História da Música I-II 08 120

Percepção I-II 04 60

Morfologia e Análise Musical I-II 04 60

Seminários Experimentais 02 30

MPB 02 30

Canto Coral 02 30

Harmonia I-II5 04 60

Elaboração e Edição de Partituras 02 30

Total 28 420

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Prática de Conjunto CR CH

Laboratórios Eletivos: I-IV 16 240

Preparação para o Palco e Performance 02 30

Total 18 270

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Prática de Música Popular CR CH

4 O Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997 no Art. 8º possibilita que o currículo do ensino técnico seja

estruturado em disciplinas, que poderão ser agrupadas sob a forma de módulos. Na atual proposta não se considera entretanto, a disciplina como único recurso para a formação.

5 O aluno poderá optar por cursar Harmonia Funcional e Improvisação.

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Harmonia Funcional e Improvisação I, II e III 06 90

Elaboração e Edição de Partituras 02 30

Arranjos I e II 02 60

Música Popular Brasileira 02 30

Seminários Experimentais 02 30

Leitura de Cifras 02 30

Disciplina Eletiva 02 30

Total 18 270

Disciplinas Eletivas CR CH

Filosofia da Música 02 30

Percepção III e IV 04 60

Leitura de Cifras 02 30

Piano Complementar I, II, III,IV, V e VI 06 90

Harmonia Funcional e Improvisação I -III 03 45

Piano Complementar I-VI 06 90

Instrumentação 02 30

Arranjos I e II 04 60

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Edição de Áudio CR CH

Elaboração e Edição de Partituras 02 30

Edição de Áudio I-II-III 12 180

Seminários Experimentais 02 30

Disciplinas Eletivas 02 30

Total 12 270

8.1 Espaços de Formação

Para permitir a execução da proposta pedagógica, o processo de ensino-aprendizagem se amplia para além do espaço de sala de aula. As atividades formativas se articulam em uma estrutura flexível e integradora composta de:

Disciplinas;

Atividades laboratoriais;

Laboratórios Permanentes.

Investigação de Campo.

8.2 Atividades Laboratoriais

Entende-se por atividades laboratoriais aquelas de natureza prática, que proporcionam uma vasta quantidade de opções ao aluno, como forma de enriquecer o seu desenvolvimento musical e profissional. Esse enriquecimento curricular se dá sob a forma de eventos, como seminários de música, cursos especiais, oficinas musicais, práticas de conjunto, audições, concertos e recitais.

O currículo do Curso Técnico de Música da UFRN pressupõe que no contexto da formação do

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profissional da Música, é necessário que o egresso possua conhecimento não só dos aspectos técnico-instrumentais, mas também de vários outros temas e enfoques que proporcionarão uma formação diferenciada, além de uma visão crítica da organização da produção musical no mundo contemporâneo, para, através da reflexão, aprender a pensar e a tomar decisões. Nesse sentido, foi inserida no currículo a disciplina “Seminários Experimentais”, comportando ciclos de palestras e debates voltados à formação do músico, tendo por objetivos:

Criar condições para reflexão sobre as questões que envolvem o profissional da música;

Compreender os aspectos legais que envolvem a indústria da música;

Promover uma troca direta das vivências artísticas entre os alunos para o exercício de atividades produtivas;

Qualificar o futuro profissional em música para uma melhor inserção no mundo do trabalho e desempenho individual;

Fornecer elementos para uma visão crítica sobre assuntos específicos da disciplina, ética, educação e a transversalidade dos conhecimentos.

Incentivar e capacitar o egresso a possuir autonomia de navegabilidade no mercado, orientando a inserção do futuro egresso no mundo do trabalho e estimulando no mesmo o desenvolvimento de competências e habilidades empreendedoras.

Um outro diferencial para essa proposta é a disciplina “Preparação para o Palco e Performance”. Nela o aluno desenvolverá competências relacionadas com sua atuação profissional; produção de portfólios, vestuário, voz, atuação em palco, postura cênica no palco e aspectos psicológicos relacionados com a performance do músico.

8.3 Laboratórios Permanentes

Por Laboratórios Permanentes entendem-se aqueles onde exista uma aplicação das competências adquiridas. Os laboratórios são oportunidades para o desenvolvimento da prática musical; através de ensaios apresentações públicas, vivência de repertório específico e a prática de conjunto, com a intenção de orientar a inserção do estudante ao mundo do trabalho. São possibilidades reais de vivência profissional.

Laboratórios:

NÚCLEO DE MÚSICA DE CÂMARA: Prática de conjunto voltada para as mais diversas formações instrumentais e/ou vocais;

NÚCLEO DE MPB: Proporciona uma prática voltada para a Música Popular, em suas mais diversas formações; duos, trios, quartetos, big band e etc;

JERIMUM JAZZ: Vinculada ao Núcleo de MPB a Jerimum Jazz é um grupo composto por professores e alunos da Escola de Música da UFRN, que tem como principais objetivos divulgar o repertório tradicional de Big-Band e a música popular brasileira, bem como proporcionar ao aluno a prática instrumental nesse tipo de grupo;

BANDA: Proporciona uma prática musical aos alunos da Escola de Música, dos cursos Básico, Técnico e Graduação;

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ORQUESTRA: Proporciona uma vivência voltada à prática de repertório voltado para a música erudita ocidental, brasileira e regional;

MADRIGAL: Há 34 anos no meio musical da cidade, o Madrigal é o mais antigo grupo vocal do Estado. Ao longo desses anos, o grupo atingiu uma maturidade artística e musical que reflete-se primazia de suas interpretações. Atualmente, o coral é composto por 38 músicos, que se apresentam com assiduidade para platéias do RN. A música produzida pelo Madrigal está registrada em dois CDs. O primeiro com a “Missa de Alcaçus”, compostas especialmente para o grupo pelo músico Danilo Guanais, e o segundo com hinos pátrios, realizado em parceria com a Banda do Exército do RN, em que consta a primeira gravação do hino do Rio Grande do Norte. O Madrigal apresenta-se em eventos dos mais variados gêneros, como colações de grau e concertos, sempre agradando as platéias que o assistem.

QUARTETO DE SAXOFONES: Iniciou suas atividades em 1999. A ênfase do repertório está na produção de compositores brasileiros para esta formação

GRUPO ACORDE: Grupo vocal especializado na execução de Música Popular Brasileira.

O Módulo de Prática de Conjunto possui a carga horária de 270 horas, divididos em quatro semestres. É opcional a escolha dos laboratórios, podendo o aluno, se assim o preferir, optar por um único laboratório, desde que integralize a carga horária prevista para o módulo.

A participação do aluno em outros grupos da Escola de Música, como o Madrigal, o Quarteto de Saxofones e o Grupo Acorde, poderão ser reconhecidos como Prática de conjunto, desde que fique comprovada sua participação efetiva. De igual modo a prática adquirida pelo aluno anteriormente fora da EMUFRN em Bandas de Música, Orquestras e similares.

8.4 investigações de Campo

Por Investigações de Campo, entendem-se todas as incursões feitas ao mercado ativo relacionado às práticas musicais constantes no programa curricular. Estas incursões, realizadas na forma de visitas coordenadas pelo professor, com agendamento prévio e avaliação posterior, visam a familiarização do aluno com os espaços comuns ao mercado em que pretende se inserir. Alguns dos principais campos de investigação profissional estão entre estes:

Estúdios de gravação;

Teatros (palco, bastidores, sala de sonoplastia e iluminação, maquinário, saguão);

Escritórios (direitos autorais, editores, leis de incentivo à cultura).

9. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES.

A verificação dos conhecimentos e experiências anteriores dar-se-á sempre em um contexto prático. Serão utilizados como instrumentos aspectos da dimensão cognitiva e psicomotora.

A avaliação e certificação de competências será utilizada para fins de dispensa de disciplinas,

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atividades ou módulos a alunos regularmente matriculados no Curso Técnico da Escola de Música.

O aluno poderá requerer a qualquer tempo certificação de competências em disciplinas e ou módulos para continuidade e conclusão de estudos, bastando para isso requerer à coordenação do Curso por escrito, justificando, em formulário específico, o pedido de certificação das competências.

Serão utilizados como referencial para a Certificação as competências previstas no perfil de conclusão da atividade, disciplina ou módulo. Deve se constatar por cerca de 80 a 100% no desempenho profissional do candidato. A avaliação dos candidatos dar-se-á num contexto eminentemente prático; a partir das evidências de desempenho na execução de práticas musicais reais, como recitais, concertos ou testes e provas em situações-problema contextualizadas no respectivo processo da prática musical. Levar-se-ão em conta portifólios, programas de apresentações musicais, participação em seminários, master classes e similares apresentados pelo candidato, desde que devidamente comprovados.

Fica sob a incumbência do colegiado do Curso, junto à coordenação do mesmo a constituição de comissões compostas de representantes da área para a verificação das competências e habilidades requeridas.

A metodologia adotada pelo CTM para os processos de avaliação e de certificação deverá atender necessariamente aos princípios de flexibilidade, aplicabilidade, correlação com itinerários formativos que atendam às demandas do mundo do trabalho local, regional ou nacional, praticidade, qualidade e laboralidade.

O processo de Certificação e Avaliação de competências, observadas a legislação, será guiado por normatização interna da EMUFRN (cf. Anexo).

10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ter como parâmetros os princípios da proposta curricular, a função social e os objetivos da Escola, os objetivos das áreas de conhecimentos e as respectivas competências gerais e específicas. A avaliação deve ser encarada como uma forma de diagnosticar em que medida os objetivos propostos para o processo de ensino-aprendizagem estão sendo atingidos, observando-se o equilíbrio entre os aspectos quantitativos e qualitativos.

A avaliação deve ser entendida como um meio para verificação dos níveis de assimilação da aprendizagem, da formação de atitudes e do desenvolvimento de habilidades que se expressam através das competências requeridas nas diversas atividades correspondentes. Neste sentido assume um caráter diagnosticador, formativo e somativo.6 Essas três formas de avaliação estão intimamente vinculadas, para garantir a eficiência do sistema de avaliação e a eficácia do processo de ensino-aprendizagem, eliminando assim o caráter excludente do processo avaliativo. Portanto, a avaliação assume aqui uma dimensão orientadora.

No atual contexto acadêmico o processo avaliativo se encontra, de forma geral, percebido como reprovativo e classificador, reflexo de uma prática educativa e avaliativa baseadas em modelos acumulados durante a carreira docente.

Jussara Hoffmann (2000) aponta cinco mitos praticados na academia sobre a prática avaliativa:

6 Avaliação Diagnóstica: quando se tem a necessidade de classificar ou selecionar

Avaliação Formativa: feita ao longo de um processo. O aluno em observação constante

Avaliação Somativa: feita em períodos determinados

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A eficiência de um curso reside no grau de reprovação discente;

A aferição da aprendizagem discente possui como único instrumento o sistema de distribuição e cálculos de medidas;

Provas finais e objetivas como possibilidade mais eficaz na verificação do domínio do conhecimento;

Não se pode admitir que um estudante cometa qualquer erro;

O rigor científico moldado a exigências de um sistema pré-fixado e inflexível; “A avaliação é uma exigência do sistema que se cumpre rigorosamente. Embora arbitrário e controladora é um mal necessário”.

Contrapõe-se a esses mitos uma mudança na prática avaliativa em que se permita renunciar a modelos de avaliação caducos em sua prática, buscando “alternativas próprias e peculiares à natureza de cada disciplina, em respeito a posturas ideológicas e construtivistas da Educação” Aqui se reivindica uma avaliação mediadora na formação de um profissional competente, “a partir de um estudante comprometido com a aprendizagem ao longo do curso, co-responsável pelo aprofundamento em sua área de conhecimento” (Hoffmann 2000, p. 77).

Nesse sentido considera-se que:

A ação avaliativa, enquanto instrumento de medição, não se refere a apenas um momento, mas a todo o processo de ensino aprendizagem.

A avaliação deve conceber o aluno como sujeito ativo e participante do processo educativo, “no sentido de favorecer-lhe a tomada de consciência sobre suas conquistas e dificuldades e de apontar-lhe alternativas possíveis de evolução da disciplina e na vida profissional” (Hoffmann 2000, p. 82).

Esse processo pressupõe uma avaliação participante e uma estreita relação entre educador e educando, pois ambos constroem coletivamente o conhecimento e as redes de significações e, portanto, a avaliação deve considerar todos os aspectos inerentes ao processo.

Nesse sentido, a finalidade da avaliação passa a ser a de desafiar o aluno sobre as noções estudadas e as situações vividas, a de levá-lo a formular e reformular seus próprios conceitos, numa dinâmica da ação-reflexão-ação. Desse modo, “uma ação avaliativa mediadora acontece, de fato, entre uma tarefa e outra do estudante na medida em que o professor oportuniza novas vivências, novas leituras, discussões, outros procedimentos que desafiam o estudante a pensar nas respostas construídas” (Hoffmann 2000, p. 59).

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A LDB 9.394, de dezembro de 19967 propõe uma prática avaliativa contínua e cumulativa do desempenho discente, privilegiando os aspectos qualitativos em detrimento dos quantitativos. Segundo Hoffmann (2000: 34) a Lei 5692 já se referia aos aspectos acima mencionados. A novidade da nova LDB reside na “exigência que a lei impõe aos sistemas públicos e particulares de ensino de efetivarem um processo avaliativo contínuo e qualitativo, mediador em escolas e universidades diante de índices assustadores de evasão e reprovação e denuncias de decisões arbitrárias e ilógicas na avaliação de estudantes de todos os níveis”. De fato, não foi por falta de indicação de novos caminhos que não se efetivou uma prática pedagógica consciente da manipulação de seus agentes e voltada para a prática social incomoda o fato de que o século XX foi farto em propostas inovadoras para o ensino e que não necessariamente foram para ele transpostas.

Os instrumentos utilizados no processo de avaliação deverá refletir a natureza essencial da atividade em questão, condizendo com a lógica da formação por competências, o que pressupõe a revisão dos modelos tradicionais da ação pedagógica.

Por conseguinte o sistema de avaliação proposto baseia-se em cinco eixos cognitivos caracterizados pelas ações e operações mentais usadas para constituir relações entre, situações, fenômenos ou objetos. A partir do momento que o estudante domina linguagens, compreende fenômenos, enfrenta situações-problemas, elabora argumentações e elabora propostas, adquire dentro do contexto conceitual dessa proposta as competências profissionais necessária para a atuação e navegabilidade no mercado da música.

Eixos Cognitivos Norteadores para o Processo Avaliativo

1. Dominar Linguagens: Compreender e fazer uso das técnicas musicais viabilizando a prática e a execução musical;

Instrumentos de Avaliação: audições, recitais, concertos, gravação em estúdios e qualquer atividade dentro de um contexto eminentemente performático;

2. Compreender Fenômenos: Construir e aplicar conceitos das disciplinas e atividades para a compreensão do fato musical na produção e manifestações artísticas;

Instrumentos de Avaliação: seminários, através do confrotamento de idéias e das discussões baseadas nos textos da área;

3. Enfrentar Situações-Problema: Selecionar, organizar, relacionar, interpretar informações da área para colocar em sinergia na solução de situações-problema dentro do contexto musical;

7 Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância

regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

Art. 24. V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

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Instrumentos de Avaliação: audições, recitais, concertos e nas Práticas de Conjunto quanto simulação de espaço real de atuação profissional;

4. Construir Argumentações: Mobilizar informações, representadas em diferentes de conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente; Instrumentos de Avaliação: Painéis, seminários e palestras, através da sínteses de idéias exposta pelos estudantes.

5. Elaborar Propostas: Considerando a diversidade sociocultural, recorrer aos conhecimentos desenvolvidos para elaboração de propostas de intervenção na formação de novos cenários e tendências no mercado da música.

Instrumentos de Avaliação: Painéis, seminários e palestras, através da sínteses de idéias exposta pelos estudantes.

O registro da avaliação será baseado em instrumentos que levem em conta todas as atividades executadas no processo de ensino-aprendizagem e coerente com cada espaço formativo e a natureza da atividade musical. Para cada atividade registrar-se-á em diário de acompanhamento da avaliação as competências construídas. A mensuração levará em conta aspectos quantitativos e qualitativos.

Ao longo do módulo, serão ainda realizadas avaliações conjuntas, envolvendo os professores do módulo ou atividades, que reavaliarão o nível de desempenho do aluno, verificando assim se o mesmo está conseguindo alcançar as competências propostas no módulo.

Caso, ao final do módulo, o aluno não tenha construído todas as competências e habilidades necessárias, poderá ser oferecido a ele:

acompanhamento paralelo (extraclasse)

repetição do desenvolvimento completo da atividade e/ou módulo

A decisão de encaminhar o educando para a orientação paralela ou para a repetição do módulo será tomada na avaliação final da atividade, pelos orientadores participantes do módulo ou atividade, analisando-se cada caso.

Além dos procedimentos de avaliação inerentes aos processos de ensino aprendizagem, a Escola de Música da UFRN pretende adotar um programa de acompanhamento de seus egressos, para estar informada sobre a atuação no mercado de trabalho.

11. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS: ASPECTOS METODOLÓGICOS

A Escola de Música da UFRN não adota um único método ideal de ensino, ao contrário, admite que no processo de ensino e aprendizagem, há múltiplas maneiras de ajudar os alunos na construção do conhecimento.

Tal concepção não deve ser confundida com ausência metodológica no processo de ensino e aprendizagem. Faz-se referência aqui à construção de estratégias didáticas variadas, que conjugam diversas formas de intervenção pedagógica com as necessidades dos alunos e do grupo. Ao assumir a valorização de múltiplas formas de ensinar, este Projeto Pedagógico rompe com o tradicional confronto entre métodos de ensino: de um lado os centrados no aluno, ditos "liberais, ativos, abertos, progressistas”, (Suzuki, Dalcroze, Willems, Orff, etc.) e de outro os centrados no professor, chamados tradicionais, receptivos, fechados e expositivos.

Na sociedade contemporânea, novos saberes são produzidos velozmente e demandam um

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novo tipo de profissional, preparado para lidar com novas tecnologias e linguagens, capaz de responder com flexibilidade e rapidez a novos ritmos e processos. Isso pressupõe uma formação baseada no pensamento crítico. Tal concepção rejeita a fragmentação do conhecimento disciplinar, para adotar uma estruturação curricular que seja mais do que multidisciplinar, interdisciplinar e trans-disciplinar. Essa nova realidade exige que se formem estudantes de modo a capacitá-los para a aquisição e o desenvolvimento permanente de novas competências.

Os tópicos a seguir congregam as preocupações da equipe e oferecem um eixo norteador para a elaboração de propostas práticas que concretizam o processo de ensino e aprendizagem.

11.1 Planejamento interdisciplinar no plano de ensino

Os professores que fazem parte de cada módulo realizam encontros regulares para analisar e discutir a prática pedagógica. Nesses encontros, cada educador participa sugerindo atividades de natureza interdisciplinar que proporcionem a construção de saberes, socializando encaminhamentos didáticos.

11.2 Foco na construção de competências

Os conceitos e conteúdos das disciplinas ensinados na escola devem estar voltados para o desenvolvimento de competências amplas e gerais - o saber-fazer. Sem essa preocupação, o aprendizado transforma-se em algo efêmero e descartável.

Em outros tempos, a função principal da escola era informar; hoje, com excesso de informação disponível e de fácil acesso, necessitamos de mentes que possam utilizar e aplicar bem o conhecimento que têm ao seu alcance. Assim sendo, é essencial e prioritário que a escola promova a construção de competências que permitam aos alunos acompanhar as transformações, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente, com conseqüente participação ativa e crítica no processo de transformação social.

11.3 Contextualização do Ensino

O mundo do trabalho aparece nesse quadro como meta principal; então será através da compreensão e simulação do seu próprio cenário que se dará a contextualização dos conteúdos. Os conteúdos – sejam em que forma se apresente – só terá efetivo valor se proporcionarem competências ou evidenciarem em que momento, no futuro profissional, tais elementos da aprendizagem tornar-se-ão indispensáveis.

11.4 Atividades Coletivas

A estimulação à formação de grupos e à aprendizagem musical coletiva é de grande ênfase na Escola. Isso é justificável pela natureza do processo de produção musical, que na maioria das vezes requer o trabalho em equipe, capacidade fundamental no mundo atual do trabalho. Ainda:

a interação entre os alunos é fator de enriquecimento e ampliação do processo individual de aprendizagem;

a cooperação é uma capacidade importante para a formação pessoal. Numa época em que a competição mostra-se significativamente presente na área de atuação profissional, torna-se necessário educar para a construção de valores que sustentem o convívio social.

11.5 Singularidades no percurso de formação

Cada aluno tem um conjunto de necessidades especiais de aprendizagem. Para ser uma instituição que socialize, promova crescimento pessoal e prepare para o futuro, a escola tem

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que interagir de forma particular com cada indivíduo.

Essa proposta se fundamenta também nos estudos de Lev Semenovich Vygotsky e Henri Wallon, nos quais organismo e meio determinam-se mutuamente; portanto o biológico e o social não estão dissociados, já que exercem influência mútua. Nessa perspectiva, a premissa é que o homem constitui-se como tal através de suas interações sociais. Nessa dinâmica o homem age, interage e transforma a natureza os outros homens e a si próprio. Assim sendo, a escola assume para si a função de contribuir para a inserção crítica dos sujeitos na totalidade das relações que se processam na sociedade, pois é no cotidiano educativo organizado intencionalmente, nos momentos de trabalho coletivo, nas intervenções do professor e na interação com o grupo que o aluno vai-se construindo socialmente.

Uma vez compreendendo o homem como um sujeito histórico, que não vive só, que faz parte de uma cultura, faz-se necessária uma apreensão da realidade cultural na qual esse aluno está inserido, passando pelas áreas do conhecimento que estarão permitindo que ele se situe historicamente e resgate através da própria história as transformações sociais, situando-as no tempo e no espaço.

Compreender essas transformações sociais não é tarefa fácil, mas é fundamental para que se construa a identidade, exerça a cidadania, torne-se um ser autônomo, criativo, crítico e independente.

Para que a formação desse homem se concretize gradativamente, esta Proposta Pedagógica idealiza ser:

uma educação libertadora, crítica, integral, inovadora, prática, adaptada às reais

situações da sociedade e da clientela;

flexível, abrangente, essencial, atualizado e prático, que seja meio para a consecução de determinados fins, que capacite o indivíduo para a ação e prepare-o para se adaptar ao mundo do trabalho em constante transformação;

uma metodologia criativa, dinâmica, coerente, desafiadora, que induza o aluno a pesquisar, a conhecer por si mesmo, a aprender a aprender e a aprender a conviver.

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12. CORPO DOCENTE E RECURSOS HUMANOS

A Escola de Música dispõe de um quadro funcional de 14 servidores, entre secretárias, técnicos administrativos, recepcionista, operador de xerox, almoxarifado, bibliotecário e limpeza. Conta atualmente com 43 docentes, 15 bolsistas de acordo com o demonstrativo a seguir:

12.1 Corpo Docente

Tabela 3: Lista de Docentes da Escola de Música da UFRN

Mat. Docente Área de atuação Titulação

10898-7 Adriana de Oliveira Aguiar Piano Mestre

11407-3 Agostinho Jorge de Lima Etnomusicologia / Violoncelo Doutorando

11519-3 Airton Fernandes Guimarães Filho Contra-Baixo Acústico e Elétrico Graduado

11460-0 Alexandre Alves Casado Violino Mestrando

10696-8 Alexandre Bezerra Viana Piano, Música e Computação Mestre

10016-1 Alvaro Alberto de Paiva Barros Violão Mestre

07809-3 Ana Maria Freire Cunha Lima Iniciação Artística Graduado

10673-9 André Luiz Muniz Oliveira Canto Coral Mestre

11560-6 Angela Maria B. do Nascimento Canto e Violino Graduado

10920-7 Antonio Guilherme C. Rodrigues Piano Mestrando

10018-8 Betânia Maria Franklin de Melo Piano Coletivo Mestre

11427-8 Catarina Shin Lima de Souza Piano, Iniciação Artística Especialista

10926-6 Cláudia Roberta de O. Cunha Canto Mestranda

10698-4 Cleobaldo de Oliveira Chianca Oboé, Teoria Doutorando

10698-4 Daniele Gugelmo Dias Teoria Doutoranda

10019-6 Danilo Cesar Guanais de Oliveira Teoria, Composição Mestre

11511-8 Elke Beatriz Riedel Canto Mestre

08747-5 Eugênio Lima de Souza Violão Mestre

20887-6 Falsial Kamaal Hussein Violoncelo Mestre

10707-7 Germanna França da Cunha Percussão Mestre

11523-1 Gilvando Pereira da Silva Trombone Graduado

11517-7 João Barreto de Medeiros Filho Guitarra, Harmonia Mestre

10020-0 José Estevam de Oliveira Flauta Graduado

11531-2 Karina da Silva Santana Praxedes Piano Mestre

11514-2 Marcus André Varela Vasconcelos Violão, Percepção Mestre

10704-2 Maria Clara Gonzaga Padilha Piano Mestre

10022-6 Maria de Lourdes L. de S. Medeiros Iniciação Artística Mestre

20826-4 Maria Dolores Portela Maciel Piano Mestre

10021-8 Maria Helena Guerra Maranhão Musicalização Graduado

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11442-1 Maria Nazaré Rocha de Almeida Canto Mestrando

08704-1 Miguel Szilagyi Gergar Violoncelo Graduado

11510-0 Normando Carneiro da Silva Harmonia / Regência Mestre

10909-6 Ranilson Bezerra de Farias Trompete Mestre

11257-7 Raquel Carmona Torres Piano Graduado

11515-0 Ricardo Leitão de Meira Lins Harmonia, Musicologia Mestre

06165-4 Ricardo Miguel Kolodiuk Smolinki Viola Mestre

11522-3 Rodrigo Borges Lima Gouveia Flauta Graduado

03619-6 Ronaldo Ferreira de Lima Clarinete, Sax Especialista

10690-9 Rucker Bezerra de Queiroz Violino Mestre

10024-2 Shirley Johnson dos Anjos Flauta Doce Graduado

07832-8 Sylvia Faye Raymond L. da Silva Iniciação Artística Especialista

10711-5 Werner Aguiar Violão, Filosofia da Música Doutorando

11516-9 Zilmar Rodrigues de Souza Violão, Metodologia da Pesquisa Mestre

Tabela 4: Lista de Docentes da Escola de Música da UFRN - Titulação

Título Quantidade Percentual

Graduação 08 19%

Especialização 03 07%

Mestrado 22 51%

Em qualificação

Especialização 02 05%

Mestrado 04 09%

Doutorado 04 09%

Tabela 5: Técnicos administrativos

Atividade N.º

Secretaria Administrativa 3

Secretaria Acadêmica 2

Apoio a Grupos Musicais 1

Coordenação de Eventos 2

Reprografia e Apoio Pedagógico 2

Serviços Gerais 4

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13. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS

Segue a descrição das edificações, instalações e equipamentos utilizados pelo curso, tais como salas e laboratórios, serventias, número de computadores, formas de acesso às redes de informação.

A infra-estrutura da Escola de Música da UFRN conta com uma Área de 4.797 metros quadrados, distribuídos da seguinte forma:

Tabela 6: Distribuição do espaço físico existente

Descrição Quant.

Biblioteca Setorial 01

Auditório com capacidade para 250 lugares 01

Mini-auditório com capacidade para 70 lugares 01

Cabines para aulas individuais 20

Salas para aulas coletivas e ensaios de grupos instrumentais variados 26

Laboratório de Música e Computação 01

Salas no setor administrativo 07

Copa 01

Cantina 01

Sala de apoio aos grupos instrumentais 01

Sala para o Centro Acadêmico 01

Sala para almoxarifado 01

Sala de apoio pedagógico e reprografia 01

Toaletes 11

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A Escola de Música está equipada com aparelhagem de apoio pedagógico como aparelhos de som, televisores, vídeo cassete e retro-projetor. Além de todo mobiliário, a escola conta com os seguintes recursos materiais: Tabela 7: Relação de recursos materiais

Descrição Quant.

Linhas telefônicas 08

Aparelho de fax 01

Máquinas de Xerox 03

Aparelhos de som 08

Retroprojetor 05

Notebook 01

Datashow 01

Televisores 03

Vídeo cassete 03

Aparelhos DVD 01

Tabela 8: Relação dos instrumentos musicais

Descrição Quant.

Violinos 20

Violas 04

Violoncelos 07

Contrabaixos 03

Violões 11

Pianos eletrônicos 08

Contrabaixo elétrico 01

Guitarras elétricas 02

Flautas transversais 04

Oboés 03

Clarinetes 02

Saxofone soprano 01

Saxofones altos 03

Saxofones tenores 04

Saxofone barítono 01

Clarone 01

Trompetes 06

Tuba 01

Trompa 01

Teclados eletrônicos 08

Pianos de cauda 04

Pianos de armário 18

Tímpanos 02

Cravos 02

Trombone Baixo 01

Xilofone 01

Teclado Alesis 01

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13. 1 Infra-Estrutura de Informática/Estúdio de Gravação

Espaço Físico Quant. Descrição

Servidor Internet

1 Pc Athlon 1ghz 128 40 Linux

1 Switch 3com 1000

1 Hub 3com - 12 Portas

Direção

1 Pc Amd K6-2 475mhz 64 20 Win98

1 Notebook Pentium III 800mhz 128 20 Winme Dvd-Rom

1 Impres. Epson Stylus Color 480

1 Datashow

1 Zipdrive Iomega 100mb

Eventos

1 Pc Pentium III 650 96 9 Win98

1 Impres. Xerox - Docuprint P8e

1 Scanner Tce - 440

Secretaria Administrativa 1 Amd K6-II 475 64 9 Winme

1 Impres. Epson Stylus Color 800

Secretaria Acadêmica

2 Pc´S Amd Duron 900mhz 64 20 Winme

1 Impressora Epson Laser Epl-5800

1 Impres. Hp 820cxi

Coordenações de Cursos

1 Pc Pentium III 650mhz 64 4 Win98

1 Pc Amd Duron 700mhz 128 18 Win98

1 Impressora Hp 820cxi

1 Impres. Epson Laser Epl-5800

1 Iimpres. Matricial Epson Lq-2070

1 Chaveador de Impressora Leadership

Sala Professores 1 Pc Pentium III 650mhz 64 9 Win98

1 Impres. Epson Stylus Color 480

Sala dos Grupos 1 Pc Athlon 1ghz 128 20 Win98

Servidor Banco Dados 1 Pc Athlon 1.2ghz 512 40 Winnt

1 Impres. Epson Stylus Color 480

Laboratório de Música e Computação

1 Pc Pentium II 350mhz 128 6 Win98 Lamuco1

1 Pc Amd K6-II 300mhz 64 2,4 Win98 Lamuco2

1 Pc Amd K6-II 300mhz 32 4 Win98 Lamuco3

1 Pc Amd K6-II 300mhz 32 4 Win98 Lamuco4

1 Pc Amd K6-II 333mhz 64 4 Win98 Lamuco5

1 Pc Amd K6-II 360mhz 64 6 Win98 Lamuco6

1 Pc Amd K6-II 450mhz 64 2,4 Win98 Lamuco7

1 Pc Amd K6-II 450mhz 64 4 Win98 Lamuco8

1 Pentium Mmx 233mhz 64 9 Win98 Lamuco9

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1 Pentium Mmx 200mhz 64 6 Win98 Lamuco10

1 Pc Amd K6-II 450 64 4 Win98

1 Pc Pentium III 650 128 20 Win98

1 Scanner Tce - 440

1 Impres. Epson Stylus Color 777 I

1 Hub 3com - 12 Portas

Estúdio de Gravação

1 Pc Athlon 1ghz 128 20 Winme

1 Impressora Hp 600

1 Hub Encore 8 Portas

1 Teclado Alesis Qs 8.1

1 Teclado Roland Jv-90

1 Amplificador Mackie M 1400I

1 Adat Alesis Xt20

1 Mixer Mackie 1604 Vlz-Pro

1 Processador Lexicon Mpx1

1 Compressor Behringer Mdx 2200

2 Monitores De Referência Yamaha - Ns10

2 Microfones Akg C414

1 Gravador De Cd Philips Cdr-570

Para a orientação, manutenção e atualização do equipamento tecnológico, a Escola de Música conta com um Coordenador de Informática, Bacharel em Música e Mestre em Informática, Professor Alexandre Bezerra Viana, que também leciona na área.

Quanto à parte instrumental, a manutenção tem sido feita semestralmente, no que concerne a afinação dos pianos. Em relação aos instrumentos de sopro e cordas, a Escola dispõe de cordas e boquilhas em estoque para imediata reposição.

O Laboratório de Música e Computação – LAMUCO, é utilizado para ministrar as disciplinas “Música e Computação” e “Percepção Musical””Elaboração e Edição de Partituras” e Edição de Áudio”. Os alunos das disciplinas de “Percepção Musical” utilizam o laboratório para treinamento com o auxílio do software EarMaster. Ainda no laboratório está sendo desenvolvido um projeto de pesquisa coordenado pelo Prof. Alexandre Viana intitulado “Sistema Informatizado de Apoio ao Ensino de Piano”. Também ocorrem atividades de extensão. Como exemplo dessas atividades pode-se citar a digitalização da obra pianística do compositor Waldemar de Almeida,colocada a disposição pela Internet. Através de servidor próprio os alunos ainda podem acessar seus correios eletrônicos bem como se comunicar com toda comunidade acadêmica. O LAMUCO está aberto no horário de expediente normal da Escola de Música, perfazendo um total de 40horas semanais.

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Outro laboratório de grande importância é sala de Piano Coletivo: Serve de apoio as disciplinas de piano complementar e está equipado com cinco Clavinovas da YAMAHA.

13.2 Biblioteca

Descrição da biblioteca quanto à sua organização, acervo de livros, periódicos especializados, assinaturas correntes, recursos e meios informatizados, área física ocupada e formas de utilização.

13.2.1 A biblioteca Pe. Jaime Diniz

É uma biblioteca setorial, especializada em música, reestruturada e reimplantada ao longo da gestão do diretor André Muniz de Oliveira (2000/2003). Integrante do Sistema de Bibliotecas da UFRN (SISB) coordenado pela Biblioteca Central “Zila Mamede”. Está subordinada administrativamente à Direção da EMUFRN e tecnicamente à Biblioteca Central da UFRN “Zila Mamede”.

Tem como objetivo, reunir, organizar e disseminar a informação, assim como atender as diversas demandas dos usuários, de maneira dinâmica e eficiente.

Seu acervo é composto por Livros, Teses, Partituras, Periódicos, CD´s, DVD´s, LD´s, Vídeos, Vinis, Fitas k-7 e Fitas Magnéticas.

Oferece serviços de consulta local, empréstimo (para reprografia), empréstimo domiciliar (livros com mais de um exemplar), atendimento e orientação aos usuários quanto à utilização do acervo, normalização de trabalhos técnico-científicos, levantamento bibliográfico, serviços de alerta (informes da biblioteca), serviço de áudio e vídeo, acesso à Internet e dentro em breve será disponibilizado mais um serviço com a sala de vídeo, a qual possibilitará aos professores uma explanação ilustrativa como auxílio às suas disciplinas com a projeção de vídeos, Ld´s e Dvd´s.

13.2.2 Funcionamento

Turnos Horários

Manhã 7:30 – 14:00

Tarde 14:00 – 18:00

Noite 18:00 – 22:00

O funcionamento da Biblioteca é de 2ª à 6ª, das 07: 30h as 22:00h ininterruptamente.

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13.2.3 Recursos Humanos

Bibliotecários Outros Técnicos Auxiliares Bolsistas

01 01 01 03

As atividades técnicas são desempenhadas com o auxílio de bolsistas da área de música e de biblioteconomia. Recebem treinamento adequado a cada tarefa a desempenhar. Existe uma grande rotatividade de bolsistas devido à incompatibilidade de horários, e à baixa remuneração oferecida pela UFRN, acarretando prejuízos para a Biblioteca quanto à continuidade e uniformidade na execução das atividades, quanto à disponibilidade de tempo para seleção e treinamento de novos bolsistas, etc.

13.2.4 Recursos Materiais

Descrição Quantidade

Estante de Aço 17

Estante Expositora 01

Carrinho Estante 01

Módulo para Vinil 16

Armário Cd/Vídeo 02

Armário Proc. Técnicos 02

Mesa de leitura 03

Mesa de trabalho 04

Arquivo de Aço 02

Rack para Tv 29’,Vídeo, Ld e Dvd 01

Os móveis estão dispostos de acordo com o tipo de acervo, obedecendo a um layout previamente planejado.

A Estante Expositora é estrategicamente posicionada na entrada da Biblioteca para chamar a atenção dos usuários quanto às novidades de cada mês.

Ainda em planejamento, cabines individuais para áudio.

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13.2.5 Equipamentos

Descrição Quantidade

Computador 04

Impressora 01

TV ( 29’ e 20’ ) 01

Som 3/1 para Vinil e K-7 02

Som Microsystem para Cd e K-7 01

Aparelho de Vídeo Cassete 01

Aparelho de LD 01

Aparelho de DVD* 01

Linha Telefônica 01

Condicionador de Ar 03

Todos os computadores são conectados em rede, via Servidor da UFRN, possibilitando abertura de contas particulares para armazenamento de arquivos e acesso às pesquisas via Internet.

A impressora é de uso restrito à Biblioteca. Serviços de impressão para usuários é oferecido apenas pelo Laboratório de Informática (LAMUCO).

13.2.6 Espaço Físico

SALÃO 1 SALÃO 2 SALÃO 3 SALÃO 4

Sala de Processamento Técnico.

Partituras, Vinis, Computadores, Cd’s, Tv, aparelhos de som para Vinil e Cds.

Livros, Periódicos e Vídeos.

Sala de Vídeo.

5,17 x 4,68 (24,19m2) 5,17 x 7,00 (36,19m2)

5,17 x 6,90 (35,67m2)

5,17 x 4,00 (20,68m2)

13.2.7 Acervo

Livros 1.439

Teses 31

Periódicos 45 Títulos

Partituras 2.125

Partituras (Cd-Rom) 33

Vinis 1.570

Ld’s 128

Dvd’s 09

Cd’s 320

Vídeos 63

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Fitas K-7 186

Fitas Magnéticas 503

O acervo encontra-se parcialmente informatizado através do sistema ALEPH; Optou-se por iniciar a informatização pelo acervo de livros e partituras por terem a maior demanda. Já se encontra inserido na base, devidamente catalogados, classificados e indexados 70% dos livros e 20% das partituras. Os outros acervos foram apenas registrados, ainda não receberam tratamento técnico devido à prioridade para os livros e partituras; A busca é feita através de listagens, recurso pelo qual se torna difícil a recuperação da informação.

O Sistema ALEPH foi adquirido pela EMUFRN em 2001 com o objetivo de dinamizar os serviços da Biblioteca através de recursos tecnológicos atuais de automação bibliográfica, obedecendo aos padrões do Sistema de Bibliotecas da UFRN, permitindo a interligação entre todas as bibliotecas setoriais e a Biblioteca Central, além de facilitar e agilizar a consulta às fontes de informações. Vale salientar que a Biblioteca da EMUFRN foi a primeira biblioteca setorial a adquirir o sistema.

O processo de busca do acervo que já se encontra na base é feito através do catálogo on-line, com opções de pesquisa por autor ou compositor, título ou assunto.

A aquisição da maior parte do acervo é feita através de compra. Havendo também um número bastante expressivo de doações, principalmente no que diz respeito a vinis e cd´s e periódicos.

Devido a escassez de bibliografia nacional na área de música, procede-se com freqüência a aquisição através de importação de bibliografia estrangeira.

Recentemente(fevereiro/2003) foi realizada a aquisição através de importação da coleção completa de partituras em Cd-rom da Sheet Music. São 35 Cd´s, onde cada um contém aproximadamente 1.500 partituras; um valiosíssimo acervo de partitura digital.

A biblioteca adota o Sistema de Classificação Decimal Universal(CDU) e o Código de Catalogação Anglo-Americano(AACR2) para processamento técnico de seu acervo.

Atualmente a Biblioteca da Escola de Música “Pe. Jaime Diniz” é reconhecida como uma das bibliotecas na área de música mais rica em material bibliográfico, não em termos de quantidade, mas em qualidade, e apesar da variedade do acervo, disponível num pequeno espaço, está sendo bem estruturada, isso dito por diversos usuários de todo o Brasil que por aqui passaram nos diversos eventos oferecidos pela EMUFRN.

14. CERIFICADOS E DIPLOMAS

14.1 Percurso de Formação e Terminalidade Modular

Dentro do percurso de formação oferecido pelo CTM, há a possibilidade da Qualificação Profissional pelos módulos isolados e a habilitação na área e pela integralização dos módulos de Práticas Interpretativas e Performance, Estruturação e Literatura Musical e

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Prática de Conjunto, conferindo o Diploma de Técnico na área de Artes – sub-área Música. Títulos conferidos

Técnico em Instrumento, Área Profissional de Artes, sub-área Música;

Técnico em Canto, Área Profissional de Artes, sub-área Música;

Técnico em Regência, Área Profissional de Artes, sub-área Música.

Qualificações

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Prática de Conjunto

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Prática de Música Popular

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Edição de Áudio

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Práticas Interpretavas e performance: Instrumento

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Práticas Interpretavas e performance: Canto

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Práticas Interpretativas e performance: Regência

Qualificação Profissional de Nível Técnico em Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical

Resumo da Carga Horária dos Módulos

Habilitações Módulos Carga Horária Título Conferido

Técnico em Instrumento Práticas Interpretativas e Performance, Estruturação e Literatura Musical e Prática de Conjunto.

960 Habilitação

Técnico em Canto Práticas Interpretativas e Performance, Estruturação e Literatura Musical e Prática de Conjunto.

960 Habilitação

Regência Práticas Interpretativas e Performance, Estruturação e Literatura Musical e Prática de Conjunto.

960 Habilitação

Módulos Carga Horária Formação

Prática de Conjunto 270 Qualificação Profissional de Nível Técnico

Prática de Música Popular 270 Qualificação Profissional de Nível Técnico

Edição de Áudio 270 Qualificação Profissional de Nível Técnico

Práticas Interpretavas e performance: Instrumento

300 Qualificação Profissional de Nível Técnico

Práticas Interpretavas e performance: Canto 300 Qualificação Profissional de

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Nível Técnico

Práticas Interpretavas e performance: Regência 300 Qualificação Profissional de Nível Técnico

Fundamentos da Estrutura e Literatura Musical 420 Qualificação Profissional de Nível Técnico

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL TÉCNICO -Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica parecer n. º: 16/99.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS DE NÍVEL TÉCNICO. Brasília: MEC, 2000.

HOFFMANN, Jussara. Pontos e Contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2000.

MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

OLIVEIRA, Vila Q. Sampaio. O sentido das competências no projeto político pedagógico. In: SOUZA, Zilmar Rodrigues. Pressupostos para a formação por competências. Natal-RN: UFRN, 2002.

WERLANG, Canrobert Kumpfer. A Reforma da Educação Profissional. Santa Maria/RS: Imprensa Universitária,1999.

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ANEXOS

1. Resolução interna que regulamenta o sistema a certificação de competências para continuidade de estudos

2. Modelo de Diploma

3. Modelo de Certificado

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ANEXO 1: Resolução interna que regulamenta o sistema a certificação de competências para continuidade de estudos

SÍMBOLO DA UFRN

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal do Rio Grande do Norte Escola de Música Curso Técnico

RESOLUÇÃO NO 001/2002-EM

Define procedimentos internos para avaliação e certificação de competências profissionais constituídas livremente pelos candidatos, para fins de prosseguimento do Curso Técnico de Música ou de suas etapas.

Art. 1o - A avaliação e certificação de competências será utilizada para fins de dispensa de disciplinas, atividades ou módulos a alunos regularmente matriculados no Curso Técnico da Escola de Música da UFRN.

Parágrafo único - Essa resolução tem a sua fundamentação na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu art. 41, no Decreto 2.208/97, que a regulamenta e estabelece, em seu artigo 11, que os Sistemas de ensino implementarão a certificação de competências, a Resolução CNE/CEB Nº 04/99, em seu artigo 16, e posteriormente as Diretrizes Gerais, a serem ainda divulgadas pelo MEC.

Art. 2o - O aluno poderá requerer a qualquer tempo certificação de competências em disciplinas e/ou módulos para continuidade de estudos, bastando pra isso requerer à coordenação do Curso.

Parágrafo único – Os requerimentos de que trata este capítulo serão apresentados por escrito em formulário específico, contendo a fundamentação e justificativa da solicitação.

Art. 3o – O desempenho apresentado pelo candidato deverá responder em cerca de 80 a 100% das competências previstas nas disciplinas, atividades ou módulos.

Art. 4o A avaliação dos candidatos a esse processo será eminentemente prática, a partir das evidências de desempenho na execução de práticas musicais reais, como recitais, concertos ou testes e provas em situações-problema contextualizadas no respectivo processo da prática musical.

Parágrafo único. Levar-se-ão em conta portifólios, programas de apresentações musicais, participação em seminários, master classes e similares apresentados pelo candidato, desde que devidamente comprovados.

Art. 5o Fica sob a incumbência do colegiado do Curso Técnico a constituição de comissões, para verificação das competências e habilidades requeridas, sendo posteriormente homologadas pelo Conselho da Unidade Acadêmica - CONSUA.

Parágrafo único – o colegiado do curso poderá definir normas complementares para cada tipo de atividade, dado a natureza singular da mesma, indicando quaisquer instrumentos

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que julgar necessários, observados a legislação, para aferição das competências.

Art. 6o A metodologia utilizada para os processos de avaliação e de certificação adotada pelo CTM, deverá atender necessariamente aos princípios ideológicos expostos nas Diretrizes Curriculares para a Educação Profissional.

Parágrafo único. Além de reconhecer as competências adquiridas livremente pelo candidato, o processo de avaliação identificará também, as competências que precisam ser construídas e onde o candidato poderá obter subsídios para seu desenvolvimento.

Art. 7o Até obter autorização pelo Sistema de Avaliação por Competências - SAC/MEC/SEMTEC, fica essa normatização restrita a EMUFRN, ou seja, sem validade em outras instituições do país.

Art. 8º Os casos omissos serão analisados pela coordenação do Curso Técnico e encaminhados à instância competente para as devidas providências, observadas a legislação específica.

Art. 8o Esta resolução entra em vigor na data de usa publicação, revogadas as disposições em contrário.

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ANEXO 2: Modelo de Diploma REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ESCOLA DE MÚSICA CURSO TÉCNICO

Criado pelo Decreto nº ZZZZZ de 30/02/1950 Reconhecido / Autorizado pelo Decreto nº YYYYY de 16/08/2001

Rua Passeio dos Girassóis, Lagoa Nova, Natal – RN

DIPLOMA O Diretor da Escola Técnica Universitária, de acordo com a Lei Federal nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, o Decreto Federal nº 2.208 de 17 de abril de 1997, Resolução CNE/CEB nº 04/99 e o disposto no Regimento Escolar, confere a

......................................................... filho(a) de ........................................ e ...................................., brasileiro, natural de Natal,RN, nascido em 26 de maio de 1976, Carteira de Identidade 123456, ITEP, o Título de TÉCNICO em CANTO, na Área Profissional de Artes, Sub-área Música. Natal, 04 de outubro de 2003.

_________________________________________ TITULAR DO DIPLOMA

.............................................. Secretário

Portaria nº1223954

.............................................. Diretor

Portaria nº1223954

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ANEXO 3: Modelo de Certificado REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ESCOLA DE MÚSICA CURSO TÉCNICO

Criado pelo Decreto nº ZZZZZ de 30/02/1950 Reconhecido / Autorizado pelo Decreto nº YYYYY de 16/08/2001

Rua Passeio dos Girassóis, Lagoa Nova, Natal – RN

CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL O Diretor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, de acordo com a Lei Federal nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, o Decreto Federal nº 2.208 de 17 de abril de 1997, Resolução CNE/CEB nº 04/ 99, confere a ................................................................... filho(a) de ........................................ e ..................................... brasileiro, natural de Natal, RN , nascido em 26 de maio de 1976, Carteira de Identidade 123456, ITEP, a certificação pela Qualificação Profissional de Nível Técnico em Práticas Interpretativas e performance: Regência. Natal, 04 de Agosto de 2001.

_________________________________________ TITULAR DO CERTIFICADO

.............................................. Secretário

Portaria nº1223954

.............................................. Diretor

Portaria nº 1223954

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COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS Universidade Federal do Rio Grande do Norte Escola de Música – Curso Técnico

Nome do aluno:

Qualificação Profissional:

Módulo: Total de Horas: 270

Conclusão do Ensino Fundamental: Ano: 1964 Estabelecimento:Colégio Estadual Atheneu Natal/ RN

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DE MÚSICA – CURSO TÉCNICO Certificado registrado sob o nº 1000, folha 21 do livro nº 02, Natal, 04 de outubro de 2001.

----------------------------------- Secretário Portaria nº

Observações:

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