ministério da cultura, banco do brasil, prefeitura da...

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MINISTÉRIO DA CULTURA, BANCO DO BRASIL, PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA E NOSSA! CIA. DE ATORES apresentam GRUPO ITAVEMA apresenta e patrocina

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ministério da cultura, banco do brasil, prefeitura da cidade do rio de janeiro, secretaria municipal de cultura e nossa! cia. de atores apresentamgrupo itavema apresenta e patrocina

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flora espera ansiosamente a chegada do marido para o almoço. A fixação por arroz faz com que o cardápio da casa seja monotemático. Quando não é dia do tradicional arroz de forno, as opções variam entre o arroz à piamontese, o arroz com feijão e o arroz de pato. A demora do marido ainda traz à tona aquela ingênua ansiedade. Nada como os privilégios de um casal apaixonado.

Quando a rotina parece cumprir o seu papel, o inesperado irrompe pela porta. Uma perseguição leva dois sujeitos a invadirem o seu apartamento. diante da iminente chegada do marido e da presença de dois homens em sua casa, Flora precisa reviver um silêncio queela insiste em tentar esquecer. Será que tudo que se evita naquele apartamento é tão nocivo e traiçoeiro assim?

sinopse

não há nada nem ninguém capaz de destruir tanta, mas tanta felicidade.

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senhoras e senhores, com vocês... a nossa! cia. de atores!“Tudo o que há Flora” é a realização de um sonho para nós. Como dizemos no teatro, nosso primeiro “filho”. Nosso primeiro espetáculo juntos como companhia. Um projeto inédito, no qual talvez ninguém apostasse uma ficha sequer, enquanto nós apostávamos todas as nossas. Até que apareceu a Luiza, nossa autora, e depositou a sua primeira ficha. Em seguida, o Bruno, nosso produtor, apostou mais algumas. Então o Dani, com o carinho de um pai, aceitou nosso convite para dirigir o espetáculo e depositou mais umas três. Com ele, vieram a Carol, o Antônio, o Fernando, o Aurélio, o Pablo, o Jorge, a Janice, o Rafa, a Leticia, a Ana, a Luz e tantas outras pessoas incríveis que também apostaram as suas fichas e embarcaram nessa aventura conosco.

Ver a “Flora” nascer em uma família tão bonita, nos enche de orgulho e nos dá a certeza de que o teatro nasce no encontro. Os encontros e reencontros que vivemos neste projeto nos fazem acreditar que, não importa quantos obstáculos possam aparecer no caminho, a arte, como uma planta que brota em uma rachadura no concreto, sempre encontra uma maneira de florescer. Ela precisa florescer. A arte é responsável por manter viva a esperança não apenas dos artistas, mas de toda a população. Ela nos inspira e nos move. Nos moveu a contar essa história, que agora compartilhamos com todos vocês. Que possa inspirar também quem a assistir.

leila savary, lucas drummond e thiago marinho

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Toda página em branco é um convite à relação simbiótica entre prazer e angústia. Do casamento da necessidade da escrita com a inquietude de sentimentos arredios que pipocam no peito do autor, nasce a criatura. E a criatura vem ao mundo para mostrar que a gente é pequeno para caramba. E que o grande mora no passageiro, no inapreensível e no que só acontece em comunhão.

“Tudo o que há Flora” é resultado transbordado dessa comunhão. Surgiu sonho que se sonha só, para se tornar sonho que se sonha junto, até atingir a (in)completude e (i)maturidade de um sonho-realidade. Da jornada, fez-se teatro. E quando a trajetória é bonita, significar grita fugaz.

No aqui e agora, o humor se assume político, o absurdo é linguagem fundamental, a ficção se torna senhora e a tragédia parece inevitável. Ao soar da terceira campainha, a narrativa convida a um mergulho irreversível no espaço-tempo e a arte esperneia, mais necessária, inadiável e iminente do que nunca.

E eu me desmonto em gratidão pelos culpados por acreditarem nessa loucura: a esse trio (tão amado) de atores pelo convite, ao Daniel pela (primeira) parceria-sintonia e à equipe incrível (e porreta) que tornou tanto possível.

“e agora chega, chega, let it be, let it be, que la vie, en rose ou em black no duro, é sempre uma brasa, mora: o caos é a forma”. Através das palavras do guru-dragão-estrela Caio Fernando Abreu, bem-vindos ao nosso caos. O caos da casa, das canelas, das vielas de Flora. Que seja um estado-instante ímpar.

Ah! Não precisa nem bater na porta. A Flora está esperando por vocês faz tempo.

luiza prado

autora

inspira, respira, aspira.

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A traição, o desejo que leva a traição ou a traição do desejo. Até onde as armadilhas dessas duas palavras nos levam? Um labirinto que pode chegar a um ponto sem saída. E a saída às vezes é a repetição incessante, mesmo que essa repetição nos faça cair num buraco cênico. A repetição como uma última lágrima de otimismo, numa variação do personagem Sísifo. Como cita Camus acerca do Teatro do Absurdo: “Será que a realização do absurdo da existência exige o suicídio? Não. Exige revolta”.

“Tudo o que há Flora” nasce de um sonho absurdo. Três jovens e talentosos atores que sabem que esperar o desejo do outro não é o caminho para estar em cena. Unem-se a uma jovem e talentosa autora e fazem do absurdo de sonhar acordado, uma possibilidade real. Oferecem-me a honra de ser o guia desse labirinto no qual, a cada passagem, novas e velhas surpresas com nomes bem reais: Leila, Lucas, Thiago, Jorge, Bruno, Aurelio, Fernando, Antonio, Carol, Pablo, Janice, Letícia, Leila Grimming, Rafael, Renata, Ana, Luz.

O processo coletivo no teatro é um dos fenômenos mais poderosos da criação humana. Através de um objetivo comum, as diferenças encontram um bom destino e um dia o resultado dessa massa de corpos, mentes e horas de ensaio explode para fora. Nessa hora chamamos outros seres humanos para sentar num lugar chamado plateia e compartilhar, saborear, desfrutar tudo que aflorou.

Bom espetáculo!

daniel herz

diretor

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ssa

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ra.

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Ministério da Cultura e Banco do Brasil apresentam “Tudo o que há Flora”, montagem inédita dirigida por Daniel Herz, que se vale de elementos do teatro do absurdo para discutir questões contemporâneas.

O texto de Luiza Prado usa a irreverência e o sarcasmo para abordar temas cotidianos, como a solidão, a incomunicabilidade, a vida a dois e a expressão/repressão dos desejos. Inspirado em autores consagrados, como Ionesco e Beckett, o espetáculo cria situações inesperadas e transita entre o trágico e o cômico, procurando um equilíbrio entre reflexão e entretenimento.

Com a realização deste projeto, o Centro Cultural Banco do Brasil reafirma o seu apoio à dramaturgia nacional, contribui para a formação de plateias e mantém seu compromisso de oferecer ao público uma programação de qualidade.

centro cultural banco do brasil

ccbb

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Texto: Luiza Prado

Direção: Daniel Herz

Elenco: Leila Savary, Lucas Drummond e thiago marinho

Ator Convidado: Jorge Medina

Direção de Produção: Bruno Mariozz

Supervisão de Movimento: Janice Botelho

Figurino: Antônio Guedes

Cenário: Fernando Mello da Costa

Iluminação: Aurélio de Simoni

Trilha Sonora: Pablo Paleologo

Visagismo: Talita Bildeman

Assistente de Direção: Carol Santaroni

Assistente de Figurino: Luz de Lucena

Produtora Executiva: Renata Stilben e Ana Luiza Pradel

Prestação de Contas: Marli Fernandes

Comunicação e Marketing: Rafael Prevot

Assessoria de Imprensa: Leila Grimming

Design Gráfico: Leticia Moraes

Fotografia e Vídeo: Paulo Henrique Costa Blanca

Produção: Palavra Z Produções Culturais

Co-Produção: Raposo Produções

Idealização: Nossa! Cia. de Atores

ficha técnica

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patrocÍnio

rÁdio oficialapoio idealizaÇÃo produÇÃo

apoio cultural

realizaÇÃo

CO-PRODUÇÃO

@tudooquehafl ora

Classifi cação indicativa

5ª Cia de Teatro, Alberto Carvalho, Américo Oliveira, Ana Kailani, Ana Paula Marinho, Anderson Pereira, Andreza Soares, Angélica Zago, Anita Chaves, Antonia Prado, Antônio Carlos Marinho, Augusto Gervásio, Bebel Ambrosio, Carlos Eduardo Moraes, Cátia Moraes, Clarissa Kahane, Claudia Lopes, Companhia Atores de Laura, Cristina Gaulia, Dennis Carvalho, Du Carmo Mendes, Duda Maia, Evelyn Disitzer, Fábio Franco, Família Botelho, Fernanda Alice, Flavia Cavalcante, Helen Mazarakis, Ingryd Mariozz, Jayme Monsanto, José Carlos Cardozo, Jorge Rocha, Júlio Garcez, Katia Dunham, Leo Armada, Leo Bianchi, Lindalva da Silva, Luana de Souza, Luciana Oliveira, Luciléa Rosário, Lucy Annita Gallo Pradel, Luigi Troisi, Luiz Eduardo Drummond, Luiz Oliveira, Madalena Santaroni, Marcelo Queiroz, Marcia Frederico, Márcio Luiz Oliveira, Margarida Santaroni, Maria de Lourdes do Prado, Maria Luiza Mariozz, Mariana Ribas, Marivaldo, Mona Magalhães, Monica Tirre, Nea Cristina Mariozz, Ney Prado Jr., Paula Carota, Rafaela Pradel, Rafaela Prado, Raquel Ribeiro, Renata Pradel, Renato Bravo, Renato Lopes, Renato Prado, Ricardo Borrmann, Nininha, Roberto Rocha, Rosália Rodrigues dos Santos, Sérgio Miranda, Sérgio Tadeu, Synara Moreira, Tânia Lopes, Teatro O Tablado, Thati Lopes, Théo Drummond, Thomás Marinho, Tripping Club, vera prevot e victor lamoglia.

agradecimentos

Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - RJ, CEP 20010-000Tel. (21) 3808-2020 / bb.com.br/cultura – twitter.com/ccbb_rj – facebook.com/ccbb.rjSAC: 0800 729 0722 – Ouvidoria: BB 0800 729 5678 – Defi cientes Auditivos ou de Fala: 0800 729 0088 –”Nos termos da Portaria 3.083, de 25.09.2013, do Ministério da Justiça, informamos que o Alvará de Funcionamento deste CCBB tem número 489095, de 03.01.2001, sem vencimento.”