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AÇÃO RESCISÓRIA. Fundamentos Legais Basilares para AÇÃO RESCISÓRIA: Art. 966 até 975 nCPC e art. 836, CLT. A Ação Rescisória visa desconstituir sentença ou acórdão, transitado em julgado em qualquer grau de jurisdição, em decorrência de vícios

Art. 966 do nCPC - A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: Art. 836 da CLT -. É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excetuados os casos expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, que será admitida na forma do disposto no Capítulo IV do Título IX da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil .....

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39/201.

Dispõe sobre as normas do Código de Processo Civil de 2015 aplicáveis e inaplicáveis ao Processo do Trabalho, de forma não exaustiva.

Art. 1° Aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiária e supletivamente, ao Processo do Trabalho, em caso de omissão e desde que haja compatibilidade com as normas e princípios do Direito Processual do Trabalho, na forma dos arts. 769 e 889 da CLT e do art. 15 da Lei nº 13.105, de 17.03.2015.

Art. 769 CLT - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. Art. 15 nCPC - Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente. Art. 1.046, § 4º, do nCPC - As remissões a disposições do Código de Processo Civil revogado, existentes em outras leis, passam a referir-se às que lhes são correspondentes neste Código.

E mais, a Ação Rescisória está prevista no nCPC entre os artigos 966 até o 975 e a IN 39 do TST prevê no artigo 3º, inciso XXVI a aplicação integral destes artigos. PRAZO PARA PROPOSITURA DA AÇÃO RESCISÓRIA

Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

O prazo é DECADENCIAL porque não ser discute uma obrigação da parte contrária, em que os prazos são prescricionais para exercício da pretensão resistida. A decadência é o tempo que o Estado-juiz poderá dizer o direito, ultrapassado este tempo não mais terá a parte o ‘direito’ de provocar a jurisdição porque restou fulminado o ‘direito’ em si. Enquanto que, na prescrição, o ‘direito’ subsiste, mas não poderá ser exercido, pois ultrapassado o lapso temporal para agir. Direito Potestativo, é um direito SEM contestação. Portanto, a parte ingressa com a rescisória se e quando quiser, sem depender de tratativa com a parte contrária e sem que sua pretensão dependa de resistência ou de acertos com o oponente. O QUE SIGNIFICA PRAZO DECADENCIAL

Designa o lapso de tempo em que, ininterrupta e improrrogavelmente, o negócio jurídico deva realizar-se, sob pena de perda do prazo do exercício do direito. De Plácido e Silva

O QUE SIGNIFICA PRAZO PRESCRICIONAL

É alusivo ao prazo ou lapso de tempo em que se prescrevem direitos e obrigações, dando origem a outros direitos a favor de quem ocorreu a prescrição. De Plácido e Silva

COMO CONTAR O PRAZO DA RESCISÓRIA

É contado da mesma forma como se contam os prazos processuais: (a) exclusão do dia de início, (b) inclusão do dia final e (c) ajuizamento no primeiro dia útil subsequente, se o dia final recair em sábado, domingo e feriado, inclusive recesso forense (Súmula 100, IX, do TST).

IX - Prorroga-se até o primeiro dia útil, imediatamente subseqüente, o prazo decadencial para ajuizamento de ação rescisória quando expira em férias forenses, feriados, finais de semana ou em dia em que não houver expediente forense. Aplicação do art. 775 da CLT.

O entendimento jurisprudencial quanto à prorrogação do prazo até o primeiro dia útil subsequente está no nCPC – art. 975, § 1º:

§ 1o Prorroga-se até o primeiro dia útil imediatamente subsequente o prazo a que se refere o caput, quando expirar durante férias forenses, recesso, feriados ou em dia em que não houver expediente forense.

O STJ tem posição firme no sentido de que o dia zero da contagem do prazo é o dia seguinte ao trânsito em julgado da decisão que se pretenda rescindir. Não se pode admitir o início da contagem no 8º dia para o R.O. ou 15º para apelar. Está correto o raciocínio que explica ser necessário terminar integralmente o prazo recursal para, somente no dia seguinte, ter início o direito de aforar a ação rescisória e, então, o dia seguinte é o dia zero, pelas regras processuais. Jurisprudência:

“... subjaz juridicamente impossível que o prazo da ação rescisória inicie-se no mesmo dia em que a decisão transita em julgado”. Acórdão de 21.03.2008 proferido no REsp 341.655 – STJ.

A Súmula 100, I, do TST, vai no mesmo sentido.

I - O prazo de decadência, na ação rescisória, conta-se do dia imediatamente subseqüente ao trânsito em julgado da última decisão proferida na causa, seja de mérito ou não.

E Acordo? o manto da coisa julgada nasce no mesmo instante da homologação, que imprime ao acordo a força de decisão irrecorrível:

Art. 831, Parágrafo único, a CLT - No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas.

Logo, o dia zero é o dia seguinte a data da realização do acordo, não havendo que se falar em contagem de prazo para trânsito em julgado (Súmula 100, V).

V - O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT. Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial.

E o Termo Inicial do Biênio Rescisório quando o Recurso NÃO for Conhecido! Quando a Turma não admite o recurso por irregular (intempestivo, deserto, ou de qualquer forma, mal interposto).

Súmula 100, III - “Salvo se houver dúvida razoável, a interposição de recurso intempestivo ou a interposição de recurso incabível não protrai o termo inicial do prazo decadencial”.

02 Situações: 1ª-) Erros grosseiros não são perdoados e o trânsito em julgado se considera já consumado tempos atrás, ou seja, desde a interposição equivocada. 2ª-) Dúvida razoável, como feriado municipal ou diferença ínfima no depósito recursal, então o debate seguirá com capacidade de postergar a formação da coisa julgada, até porque esse debate sozinho pode consumir mais de dois anos. Jurisprudência: Cível.

AÇÃO RESCISÓRIA. DECADÊNCIA. RECURSO DE APELAÇÃO NÃO CONHECIDO POR INTEMPESTIVO. PRAZO QUE NÃO SE INTERROMPE E NEM SE SUSPENDE EXEGESE DO DISPOSTO NO ART. 495 DO CPC. INÍCIO DO PRAZO. TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO DE MÉRITO, NÃO MAIS RECORRÍVEL. DECADÊNCIA RECONHECIDA. PROCESSO EXTINTO. "1. O recurso intempestivo não interrompe o prazo para a Ação Rescisória, sob pena de se ampliar indefinidamente o período para o exercício do Direito processual. 2. Após o prazo para a interposição dos recursos cabíveis, há, inapelavelmente, trânsito em julgado. Eventual decisão posterior, que reconheça intempestividade de pleito recursal, apenas confirma o trânsito em julgado anteriormente ocorrido. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. (...) 5. Agravo Regimental não provido."(AgRg nos EDcl na AR 3758 /SP, Relator Ministro Herman Benjamin). TJ-SC - Ação Rescisória AR 489795 SC 2010.048979-5 (TJ-SC) Data de publicação: 30/09/2011

Exceção de Incompetência e sua Repercussão no Prazo da Ação Rescisória A Exceção de Incompetência suspende o curso do processo:

Art. 799 - Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho, somente podem ser opostas, com suspensão do feito, as exceções de suspeição ou incompetência.

Como a incompetência absoluta pode ser alegada a qualquer tempo e tem prioridade sobre as demais questões, poderia haver a hipótese em que a parte subitamente se lembre de apresentar a exceção de incompetência em razão da matéria bem no prazo

do recurso ordinário ou da apelação, forçando o Tribunal a se manifestar sobre esse assunto. Mas a estratégia não está correta. É o que a interpretação deve considerar o § 1º:

§ 1º - As demais exceções serão alegadas como matéria de defesa. Ou seja, a previsão legal é no sentido de que o juízo resolva as questões de suspeição do magistrado e da incompetência (relativa) do juízo, para então, receber a defesa e iniciar a instrução. Recebida a defesa, impossível discutir incompetência em razão do local. TODAVIA, a incompetência absoluta, poderá sim, ser discutida no 2º Grau, devendo a parte opor a exceção e por cautela, interpor o recurso competente.

Súmula 100, VIII, TST - A exceção de incompetência, ainda que oposta no prazo recursal, sem ter sido aviado o recurso próprio, não tem o condão de afastar a consumação da coisa julgada e, assim, postergar o termo inicial do prazo decadencial para a ação rescisória.

EXTENSÃO DO PRAZO DECADENCIAL PARA 5 ANOS EM CASO DE PROVAS NOVAS

Art. 966, VII, nCPC - “obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável”. Art. 975, § 2º, nCPC - “Se fundada a ação no inc. VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo”.

O art. 975, § 2º acima não tem correspondente no CPC/73. O conceito de prova ignorada “capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável”, dependerá do entendimento dos Tribunais Superiores. Uma testemunha ocular que estava incógnita pode ser relevante, mas talvez não seja motivo suficiente para invalidar outros testemunhos e documentos. Uma ata de reunião ou uma gravação de vídeo amador podem provocar dúvidas sobre a justiça da decisão original, mas, novamente, podem não ser fortes o bastante para invalidar as conclusões anteriores. Jurisprudência:

AÇÃO RESCISÓRIA DE ACÓRDÃO. JUÍZO RESCINDENTE. ALEGAÇÃO DE DOCUMENTO NOVO E DOLO DA PARTE VENCEDORA. CONTRATO DE LOCAÇÃO. FIANÇA. EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL. EMBARGOS OPOSTOS PELA FIADORA

JULGADOS IMPROCEDENTES POR FALTA DE PROVA DO PAGAMENTO. SENTENÇA MANTIDA POR ACÓRDÃO TRANSITADO EM JULGADO. APARECIMENTO DE DOCUMENTO NOVO EXIBIDO PELA LOCADORA QUE, COM ELE, OBTEVE SENTENÇA DE EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. HIPÓTESE QUE VIABILIZA A RESCISÃO DO ACÓRDÃO RELATIVO À FIADORA. CARÁTER ACESSÓRIO DA FIANÇA EM RELAÇÃO À LOCAÇÃO. ELEMENTOS NÃO APRESENTADOS NO PRIMEIRO JULGAMENTO. AÇÃO PROCEDENTE PARA RESCISÃO DO ACÓRDÃO. ... observada a regra do art. 975, § 2º, do CPC/2015 (termo inicial do prazo decadencial da rescisão na hipótese de fundar-se a pretensão no aparecimento de documento novo após o trânsito em julgado, a teor do art. 966, VII, do CPC/2015).TJ-SP - Inteiro Teor. Ação Rescisória: AR 21927409220168260000 SP 2192740-

92.2016.8.26.0000 Data de publicação: 23/03/2017 CONTAGEM DO PRAZO NA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE, PELO STF, DE LEI UTILIZADA COMO FUNDAMENTO DA SENTENÇA Relativização da Coisa Julgada: Coisa Julgada Formal (processual) doutrina conceitua, por ter passado o prazo de recorrer. Coisa Julgada Material, art. 502 CCB (bem da vida). A coisa julgada, firmada no inciso XXXVI do artigo 5º da Constituição da República (a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada), tem como objetivo principal dar segurança jurídica às decisões, as quais não podem ser desconstituídas a não ser em casos especiais, através da ação rescisória. A “insegurança jurídica” começa nas hipóteses em que o trânsito em julgado da sentença de primeiro grau antecede a decisão do STF que, declara a inconstitucionalidade de lei que embasou a sentença original, em controle difuso ou concentrado. Daí, as chances de êxito da ação rescisória após a declaração de inconstitucionalidade da norma, pelo STF, são maiores.

Art. 525, § 12, nCPC - Para efeito do disposto no inciso III do § 1o deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso. Art. 525, § 15, nCPC - Se a decisão referida no § 12 for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

E agora?....rescisória....a contar de quando? Na realidade o nCPC revogou parcialmente a coisa julgada, pois, a qualquer momento que o STF decidir de forma contrária à coisa julgada, esta poderá ser objeto de ação rescisória, mesmo após os dois anos decadenciais que lhe davam a garantia constitucional de não ser mais alterada, uma vez que esses dois anos serão contados do trânsito em julgado da decisão proferida pelo STF e, não da decisão original. Aplicável na JT?

Art. 884, § 5º da CLT - Considera-se inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal ou em aplicação ou interpretação tidas por incompatíveis com a Constituição Federal.

Art. 3° IN 39 do TST - Sem prejuízo de outros, APLICAM-SE AO PROCESSO DO TRABALHO, em face de omissão e compatibilidade, os preceitos do Código de Processo Civil que regulam os seguintes temas: XII - arts. 536 a 538 (cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer, de não fazer ou de entregar coisa); Art. 536, § 4º nCPC - No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, aplica-se o art. 525, no que couber.

Interpretação restritiva, entende que o § 5º somente poderia ser acionado quando a sentença houvesse deliberadamente utilizado como fundamento uma lei já declarada inconstitucional pelo STF. Neste caso, a sentença produziria um título executivo inexigível, porque viciada desde o princípio. Prof. Homero Batista Mateus da Silva.

Jurisprudência:

VOTO DIFERENÇAS SALARIAIS. PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. COISA JULGADA O agravante se insurge contra a decisão de primeiro grau, que sob o fundamento de inconstitucionalidade da coisa julgada, declarou a inexigibilidade parcial do título judicial no qual se funda a execução, no que tange à majoração dos salários do exequente em 27% devido às promoções verticais entre classes previstas na Lei Municipal nº 2.272/88. Argumenta o agravante que a determinação contida na decisão em comento viola a coisa julgada e o princípio da segurança jurídica. Assiste-lhe razão. Não resta dúvida que a hipótese é de coisa julgada, considerando que a questão pertinente às diferenças salariais decorrentes dos interstícios de 27% entre classes, foi resolvida na fase de conhecimento, quando a sentença de primeiro grau julgou procedente em parte a reclamação trabalhista, para deferir ao obreiro: “diferenças salariais pela não observação da estrutura salarial,

determinada pela lei municipal nº. 2.272/88, de 27% de intervalo entre classes e 9% entre níveis, a partir de setembro/2008 e até janeiro/2010...” (fls.178/183). Não houve interposição de recurso ordinário pelas partes, conforme certificado à fl.194, transitando em julgado o decisum. Em sendo assim, a questão resta irretocável, visto que se encontra sob a proteção da coisa julgada, não podendo ser modificada nesta fase processual, nos termos do § 1º do art. 879 da CLT, verbis: “Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal”. No que tange a inovação doutrinaria e legislativa denominada relativização da coisa julgada, por atentar contra o preceito constitucional do respeito à coisa julgada (art. 5º, XXXVI, da CF), carece de prudência em sua aplicação. Com efeito, qualquer interpretação ampliativa do art. 884, § 5º da CLT, confronta com a Carta Magna e com a proteção à coisa julgada. Aliás, insta observar que esse dispositivo pressupõe a existência de pronunciamento do STF, seja na declaração, seja na aplicação ou interpretação tidas por incompatíveis com a Constituição Federal – o que não é a a hipótese dos autos. Portanto, cumpre reformar a sentença, a fim de que seja restabelecida a exigibilidade integral e imediata do título executivo judicial. TRT-5 - Inteiro Teor. Agravo de Petição: AP 6570620105050493 BA 0000657-06.2010.5.05.0493 Data de publicação: 02/06/2015

COMPETÊNCIA TRT julga rescisória de acordos, de sentenças e de seus próprios acórdãos. A competência para a ação rescisória aparece no art. 678, I, c, 2, da CLT,

Art. 678 - Aos Tribunais Regionais, quando divididos em Turmas, compete: c) processar e julgar em última instância: 2) as ações rescisórias das decisões das Juntas de Conciliação e Julgamento, dos juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, das Turmas e de seus próprios acórdãos;

Se apresentar no TST: Erro Inescusável, será extinta liminarmente:

OJ 70 da SDI-2 do TST - “O manifesto equívoco da parte em ajuizar ação rescisória no TST para desconstituir julgado proferido pelo TRT, ou vice-versa, implica a extinção do processo sem julgamento do mérito por inépcia da inicial”.

Pedido Duplo na Rescisória Trabalhista. Quando pairarem dúvidas razoáveis sobre o local exato em que nasceu o vício que se pretende atacar (especialmente quando esse vício está ligado ao tema da violação literal à lei):

OJ 78 da SDI-2 do TST - “É admissível o ajuizamento de uma única ação rescisória contendo mais de um pedido, em ordem sucessiva, de rescisão da sentença e do acórdão. Sendo inviável a tutela jurisdicional de um deles, o julgador está obrigado a apreciar os demais, sob pena de negativa de prestação jurisdicional”.

Jurisprudência:

AÇÃO RESCISÓRIA - IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. Na emenda à inicial o autor invocou a OJ 78 da SDI-2 do TST, no entanto, no caso vertente, embora o autor tenha invocado o referido Verbete reiterou o pedido de rescisão da sentença (fl.84). Cumpre registrar que a referida Súmula admite a possibilidade de requerer a rescisão da sentença e do acórdão em uma mesma ação rescisória como medida de economia processual, mas desde que preenchidos os pressupostos para tanto, e não como ocorre no caso em que o autor pretende a rescisão apenas da sentença, com acórdão proferido versando sobre o mesmo tema. O autor foi expresso em dizer que pretendia rescindir a sentença, o que torna o seu pedido juridicamente impossível. TRT-3 - ACAO RESCISORIA AR 9408 00607-2008-000-03-00-9 (TRT-3) Data de publicação: 13/03/2009

Competência para a Futura Ação Rescisória - RR e REsp. Casos em que os autos vão para o TST, e lá, NÃO se discute o mérito do RR. A Competência será do TRT quando não conhecido o RR. O recurso de revista somente é apreciado se preenchidos os pressupostos extrínsecos (assim como o recurso ordinário), e também preenchidos os pressupostos intrínsecos (art. 896, §1º - A da CLT). Se o TST, no juízo de admissibilidade, conclui que esses pressupostos intrínsecos não estão presentes, então não se alcançará o mérito do RR. Jurisprudência: Cível.

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO RESCISÓRIA. ACÓRDÃO DO STJ QUE NÃO JULGOU O MÉRITO. INCOMPETÊNCIA DO STJ. IMPOSSIBILIDADE DE DISCUSSÃO DE REGRA TÉCNICA DE CONHECIMENTO DE RECURSO ESPECIAL EM AÇÃO RESCISÓRIA. SOCIEDADES CIVIS. HIERARQUIA DAS LEIS. COMPETÊNCIA DO STF. Não tem cabimento a ação rescisória proposta com a finalidade de desconstituir julgado que não apreciou o mérito da demanda. Incompetência desta Corte para examinar o feito. Precedentes. Agravo regimental improvido. STJ - AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO RESCISORIA AgRg na AR 3827 SP 2007/0208476-7 (STJ) Data de publicação: 22/10/2009

O Efeitos do Verbo Conhecer Quando um relator diz “não conheço do recurso”, em regra: (a) não estão preenchidos os pressupostos extrínsecos, como prazo, preparo e assinatura do advogado; (b) não está comprovada a divergência jurisprudencial; (c) não está comprovada a violação legal ou CF; (d) não ter sido comprovada por causa de erro grosseiro (advogado se esqueceu de juntar os acórdãos mencionados nas razões do recurso, ou juntou cópias de fontes não autorizadas)

(e) não ter sido comprovada por uma questão de conteúdo jurídico (advogado preencheu todas as exigências, mas o Tribunal entendeu que a tese divergente não alteraria a essência do julgado que usara outros fundamentos). Isso faz toda diferença. TODAVIA, havendo análise de mérito pelo TST, mesmo que o RR NÃO seja conhecido, a competência será do TST, ainda que a ementa não o diga expressamente sobre o mérito. Caso em que a rescisória será no TST.

Súmula 192, II do TST - “Acórdão rescindendo do TST que não conhece de recurso de embargos ou de revista, analisando arguição de violação de dispositivo de lei material ou decidindo em consonância com súmula de direito material ou com iterativa, notória e atual jurisprudência de direito material da Seção de Dissídios Individuais (Súmula 333), examina o mérito da causa, cabendo ação rescisória da competência do TST”.

Possibilidade de Emenda à Inicial da Rescisória quando endereçada equivocadamente. Nem sempre é fácil verificar se o Tribunal julgou ou não o mérito. E mais, a ação rescisória pode ter atacado os fundamentos do acórdão prolatado em sede de recurso ordinário, mas este pode ter sido substituído pelo acórdão proferido em recurso de revista – da mesma forma que um acórdão proferido pela SDI em embargos no TST abrange o acórdão proferido pela Turma do TST em sede de RR. A solução mais comum era extinguir a ação rescisória, sem resolução de mérito, por falta de interesse na dissolução do julgado já substituído ou por incompetência do órgão julgador. Para melhor aproveitamento dos atos, o nCPC propõe que o julgador, detectando o vício de direcionamento da ação, proporcione emenda à petição inicial.

Art. 968, § 5º - “Reconhecida a incompetência do Tribunal para julgar a ação rescisória, o autor será intimado para emendar a petição inicial, a fim de adequar o objeto da ação rescisória, quando a decisão apontada como rescindenda:

Emendado o exórdio rescisório:

§ 6º Na hipótese do § 5º, após a emenda da petição inicial, será permitido ao réu complementar os fundamentos de defesa, e, em seguida, os autos serão remetidos ao Tribunal competente”.

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS DA AÇÃO RESCISÓRIA

Causa de pedir restrita às hipóteses previstas:

Art. 966 do nCPC - A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I – se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; II – for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; III – resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; IV – ofender a coisa julgada; V – violar manifestamente norma jurídica; VI – for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; VII – obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; VIII – for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.

De todos esses incisos, seguramente o V é o mais utilizado, dada a largueza do conceito de violação literal à lei, seguindo-se do VII (prova nova) e do VIII (erro de fato). O art. 966, V, do CPC: V - violar manifestamente norma jurídica. A interpretação deve razoável, nos casos de violação a crenças e costumes, seria um exagero ação rescisória, por outro lado, limitar exclusivamente a lei ordinária, seria um exagero de restrição. A melhor solução é o termo “norma jurídica”, a partir de lei ordinária englobando à lei complementar, o decreto-lei, à medida provisória e, evidentemente, às Constituições e emendas, mas não a simples portarias, cartas circulares, convenções coletivas e contratos individuais de trabalho). Jurisprudência, mesmo sumulada, não é lei. A parte deve se insurgir sobre quais foram as normas que embasaram a elaboração da jurisprudência sumulada e, enfim, atacar a rescisória pelo ângulo da lei e não do verbete.

OJ 25 da SDI-2 do TST - AÇÃO RESCISÓRIA. REGÊNCIA PELO CPC DE 1973. EXPRESSÃO "LEI" DO ART. 485, V, DO CPC de 1973. NÃO INCLUSÃO DO ACT, CCT, PORTARIA, REGULAMENTO, SÚMULA E ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DE TRIBUNAL. (atualizada em decorrência do CPC de 2015) “Não procede pedido de rescisão fundado no art. 485, V, do CPC quando se aponta contrariedade à norma de convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo de trabalho, portaria do Poder Executivo, regulamento de empresa e súmula ou orientação jurisprudencial de tribunal”.

NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO EXPRESSA SOBRE A LEI E NÃO CITAÇÃO DA LEI NA DECISÃO RESCINDÍVEL.

É indispensável que a sentença tenha manifestado expressamente sobre a lei, e não que tenha de citar o art. de lei!

Súmula 298, I do TST - “A conclusão acerca da ocorrência de violação literal de lei pressupõe pronunciamento explícito, na sentença rescindenda, sobre a matéria veiculada”.

Inépcia da Petição Inicial. A parte pode errar a indicação do inciso do art. 966 do nCPC, porque a fundamentação legal jamais foi parte essencial das pretensões. No entanto, se pretende atacar a sentença por violação literal à lei, ainda que ela omita a referência ao inc. V do art. 966, é indispensável que diga a que se refere sua causa de pedir. Neste caso, qualificar a lei que se entende vilipendiada não é fundamentação legal caprichosa, mas a própria causa de pedir, sem a qual a petição inicial não consegue ser compreendida.

Súmula 408 do TST: Não padece de inépcia a petição inicial de ação rescisória apenas porque omite a subsunção do fundamento de rescindibilidade no art. 966 do CPC de 2015 (art. 485 do CPC de 1973) ou o capitula erroneamente em um de seus incisos. Contanto que não se afaste dos fatos e fundamentos invocados como causa de pedir, ao Tribunal é lícito emprestar-lhes a adequada qualificação jurídica ("iura novit curia"). No entanto, fundando-se a ação rescisória no art. 966, inciso V, do CPC de 2015 (art. 485, inciso V, do CPC de 1973), é indispensável expressa indicação, na petição inicial da ação rescisória, da norma jurídica manifestamente violada (dispositivo legal violado sob o CPC de 1973), por se tratar de causa de pedir da rescisória, não se aplicando, no caso, o princípio "iura novit curia". (ex-Ojs nºs 32 e 33 da SBDI-2 - inseridas em 20.09.2000)

O Pedido. O pedido essencial da rescisória é a desconstituição do julgado. Ainda que o acórdão do regional tenha se limitado a refutar o recurso ordinário e a manter a sentença por seus próprios fundamentos, é ele que deve ser atacado e não a sentença da primeira instância. Se ela (sentença) continha vícios, ele (acórdão) deve ter carregado boa parte deles

Súmula 192, III do TST– Sob a égide do art. 512 do CPC de 1973, é juridicamente impossível o pedido explícito de desconstituição de sentença quando substituída por acórdão do Tribunal Regional ou superveniente sentença homologatória de acordo que puser fim ao litígio.

Ainda assim, alguns vícios da sentença original terão sido superados pelo acórdão.

Reforça grandemente o entendimento trabalhista a leitura do art. 1.008 do nCPC, segundo o qual “o julgamento proferido pelo Tribunal substituirá a sentença ou a decisão recorrida no que tiver sido objeto de recurso”. Rescisória por Capítulo de Sentença – Transito em Julgado Parcial É que no processo do trabalho existe uma enormidade de cumulação de pedidos, enquanto no processo civil esse acúmulo é mais discreto. Sentença = RCTE 8 X RCDA 2 – RCDA em RO 4 pedidos, 06 transitaram em julgado.

Art. 966, § 3o nCPC - A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão. Súmula 100, II do TST - Havendo recurso parcial no processo principal, o trânsito em julgado dá-se em momentos e em tribunais diferentes, contando-se o prazo decadencial para a ação rescisória do trânsito em julgado de cada decisão, salvo se o recurso tratar de preliminar ou prejudicial que possa tornar insubsistente a decisão recorrida, hipótese em que flui a decadência a partir do trânsito em julgado da decisão que julgar o recurso parcial.

Pressuposto Processual do Depósito Prévio

CURIOSIDADE. Foram necessários nada menos do que doze anos de debates (CPC 73 até Lei 7.351/85), para que o legislador reformasse o art. 836 da CLT, passando a constar que a ação rescisória será admitida na forma “do Capítulo IV do Título IX da Lei 5.869, de 11.01.1973, o Código de Processo Civil”. Referida lei, afirmava o depósito prévio do CPC, então de 5% sobre o valor da causa, não seria exigido na JT. O efeito colateral foi inevitável - AÇÃO RESCISÓRIA GRÁTIS – iniciou o 3º Turno do processo, após escoados todos os recursos da fase de conhecimento e quase todos os da fase de execução. Daí que se criou a SDI-2, dedicada unicamente aos conflitos de competência originária dos tribunais, basicamente a ação rescisória e o recurso ordinário da ação rescisória oriunda dos TRTs. A quantidade de súmulas e orientações jurisprudenciais sobre rescisória é espantosa. Após 22 anos de rescisória grátis a Lei 11.495/2007, fixou o depósito em 20% do valor da causa com previsão de JG.

Art. 836 CLT - É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excetuados os casos expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, que será admitida na forma do disposto no Capítulo IV do Título IX da

Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, sujeita ao depósito prévio de 20% (vinte por cento) do valor da causa, salvo prova de miserabilidade jurídica do autor.

Art. 98, § 1.º, VIII, nCPC - “(…) § 1º A gratuidade da justiça compreende: (…) VIII – os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório”

Isenção de depósito também para a Massa Falida (IN 31/2007 do TST). A parte perde o depósito em favor da outra apenas se a decisão de improcedência ou inadmissibilidade da rescisória for unânime (art. 974, parágrafo único, do nCPC). IMPOSSIBILIDADE de Alteração de Ofício do Valor da Causa na Ação Rescisória O valor da causa não deve ser alterado de ofício pelo órgão julgador, porque, no caso da rescisória, há necessidade de depósito prévio, de sorte que qualquer mudança posterior do valor da causa impactaria nos próprios pressupostos de formação e desenvolvimento do processo.

OJ 155 da SDI-2 do TST - “Atribuído o valor da causa na inicial da ação rescisória ou do mandado de segurança e não havendo impugnação, nos termos do art. 261 do CPC, é defeso ao Juízo majorá-lo de ofício, ante a ausência de amparo legal. Inaplicável, na hipótese, a Orientação Jurisprudencial da SBDI-2 n. 147 e o art. 2.º, II, da IN 31 do TST”.

Limitação do Depósito Prévio ao Teto de 1.000 Salários Mínimos O nCPC fixou teto de 1.000 salários mínimos para o depósito prévio, em sintonia com decisão do STF e do STJ de que o depósito prévio ilimitado fere o direito constitucional de acesso à Justiça.

Art. 968, § 2º, do nCPC - “O depósito previsto no inc. II do caput deste artigo não será superior a 1.000 (mil) salários mínimos”.

Pressuposto Processual - Confirmação do Trânsito em Julgado da Decisão Rescindenda A decisão tem de estar passada em julgado antes do ajuizamento da ação rescisória.

Súmula 299, I - É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda.

E não antes do acórdão da rescisória, sob pena de se admitir a ação rescisória “preventiva”, abominada pela doutrina e pela jurisprudência

Súmula 299, III - A comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda é pressuposto processual indispensável ao tempo do ajuizamento da ação

rescisória. Eventual trânsito em julgado posterior ao ajuizamento da ação rescisória não reabilita a ação proposta, na medida em que o ordenamento jurídico não contempla a ação rescisória preventiva.

Por exemplo, uma sentença desfavorável à administração pública direta e que não foi remetida ao Tribunal para o reexame obrigatório não passou em julgado, quanto quer que tenha adormecido na prateleira da secretaria (OJ 21 da SDI-2). Se o prazo passou e o acórdão regional não se deu conta da falta dessa comprovação, não cabe ao TST abrir prazo para emenda da petição inicial, por absoluta extemporaneidade. Se a falha for detectada em fase recursal, a extinção do feito se imporá (OJ 84 da SDI-2). Coisa Julgada Material em Execução Trabalhista É o caso dos embargos à execução, que provocam apreciação de mérito e que podem sofrer ação rescisória, tanto no que diz respeito às sentenças neles proferidas, como nos agravos de petição a que estas estão sujeitas. Raramente a sentença de liquidação assume natureza de decisão meritória, o que ocorre em casos como a liquidação negativa ou acolhimento de prescrição intercorrente, pois nestas situações o juiz dá por satisfeita a execução e a encerra

OJ 107, SDI-2 - AÇÃO RESCISÓRIA. DECISÃO RESCINDENDA DE MÉRITO. SENTENÇA DECLARATÓRIA DE EXTINÇÃO DE EXECUÇÃO. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO (atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Embora não haja atividade cognitiva, a decisão que declara extinta a execução, nos termos do art. 924, incisos I a IV c/c art. 925 do CPC de 2015 (art. 794 c/c 795 do CPC de 1973), extingue a relação processual e a obrigacional, sendo passível de corte rescisório.

Eventual debate sobre base de cálculo, divisor ou adicional de horas extras, em que o juiz opta por já solucionar as principais questões no prazo do art. 879 da CLT, que era facultativo, mas que assumiu ares de resolução de questões controvertidas. Nestas hipóteses, a sentença de liquidação virou uma autêntica sentença e não um simples acertamento de valores.

Súmula 399, II do TST - A decisão homologatória de cálculos apenas comporta rescisão quando enfrentar as questões envolvidas na elaboração da conta de liquidação, quer solvendo a controvérsia das partes quer explicitando, de ofício, os motivos pelos quais acolheu os cálculos oferecidos por uma das partes ou pelo setor de cálculos, e não contestados pela outra.

Possibilidade de Ação Rescisória Coisa Julgada Formal, no nCPC Inova o CPC de 2015 ao admitir 2 hipóteses de rescisória sobre coisa julgada formal.

Contanto que não se afaste os incisos I a VIII do 966, admite-se a rescisória contra a coisa julgada meramente formal.

Art. 966, § 2º, nCPC - “Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

Interpretação conjunta:

Art. 486 do nCPC - “O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação. § 1º No caso de extinção em razão de litispendência e nos casos dos incs. I, IV, VI e VII do art. 485, a propositura da nova ação depende da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito”

As quatro hipóteses ventiladas pela norma são:

indeferimento da petição inicial (art. 485, I),

ausência de pressuposto processual (inc. IV),

ausência de legitimidade e de interesse (inc. VI) e

existência de cláusula compromissória ou de compromisso arbitral (inc. VII).