minho lembrou conquista da liberdade e democracia · a construírem um mundo ... te remediáveis...

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QUINTA-FEIRA.26.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31742 STAND Nº1 Avelino Lima DR religião P.15 região P.09 CÂMARA DE PONTE DA BARCA AMEAÇA LEVAR O ESTADO A TRIBUNAL SANTUÁRIO BEATA ALEXANDRINA COMEÇA A SER CONSTRUÍDO ESTE ANO Avelino Lima Minho lembrou conquista da liberdade e democracia IGREJA VIVA | Sofia Neves, presidente da Associação Plano I: “A ignorância é uma forte aliada dos agressores” HOJE DR desporto P.19-20 AMARES E RONFE NAS MEIAS-FINAIS DA TAÇA AF BRAGA BRAGA P.05 Frossos inaugurou requalificação da Junta de Freguesia BRAGA P.04 DR D. Jorge desafia jovens a construírem um mundo mais humano O país inteiro celebrou ontem o 44.º aniversário do 25 de Abril, que derrubou a ditadura em 1974. No Minho, em todas as sessões comemorativas, os cravos vermelhos deram tonalidade às reivindicações de uma região apostada no desenvolvimento local, sem esquecer a conquista da liberdade e democracia. P.06 e 10-14

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Page 1: Minho lembrou conquista da liberdade e democracia · a construírem um mundo ... te remediáveis pelo facto de se tornarem imutáveis. É ... E a mentalidade do usa e deita fora tanto

QUINTA-FEIRA.26.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31742

STAND Nº1

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DR

religião P.15

região P.09

CÂMARADE PONTE DA BARCAAMEAÇA LEVARO ESTADO A TRIBUNAL

SANTUÁRIO BEATA ALEXANDRINACOMEÇA A SER CONSTRUÍDO ESTE ANO

Ave

lino

Lim

a

Minho lembrou conquistada liberdade e democracia

IGREJA VIVA | Sofia Neves, presidente da Associação Plano I: “A ignorância é uma forte aliada dos agressores”

HOJE

DR

desporto P.19-20

AMARES E RONFENAS MEIAS-FINAISDA TAÇA AF BRAGA

BRAGA P.05

Frossosinaugurourequalificaçãoda Juntade Freguesia

BRAGA P.04

DR

D. Jorge desafia jovens a construírem um mundomais humano

O país inteiro celebrou ontem o 44.º aniversário do 25 de Abril, que derrubou a ditadura em 1974. No Minho, em todas as sessões comemorativas, os cravos vermelhos deram tonalidade às reivindicações de uma região apostada no desenvolvimento local, sem esquecer a conquista da liberdade e democracia. P.06 e 10-14

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

O homem moderno, mais que o de outras gerações, não tem sabido aproveitar a magnitude dos seus sentimentos e a amplitude dos seus conhecimen-tos. Uma grande parte dos avanços científicos e tecnológicos tem sido utilizada mais em prejuízo da própria humanidade do que em seu benefício.

Basta refletir um pouco nas consequências funestas de uma dis-torcida aplicação da indústria bélica. Outra descoberta dos nos-sos dias e que trouxe infinitos benefícios para todos nós foi a tecnologia comunicacional. No entanto, devido ao seu uso des-medido, mórbido e anárquico tem causado enormes maleitas, (muitas vezes, irreversíveis) para o próprio utilizador. Os tele-móveis assumiram uma faceta de praga humana, porque, com muita frequência, não têm sido devida e equilibradamente usa-dos. O ser humano nunca poderá considerar-se completo se não tiver sabido selecionar e aperfeiçoar as suas emoções, as sua ten-dências e os seus ímpetos. A gestão da emoção é a base de qual-quer treino psíquico: profissional, educacional e interpessoal. Até mesmo na linguagem e na psicopedagogia desportiva, se ouve, constantemente, afirmar (e muito bem) que as competições se ganham primeiramente na mente. Uma pessoa rígida, impulsi-va, tímida, fóbica, pessimista, ansiosa e de baixa autoestima po-de, facilmente, bloquear o seu desempenho. A emoção está não só na base do registo da memória, mas também na abertura (ou no encerramento) das suas janelas de alerta. Quando a emoção provoca o encerramento dos alertas da memória, impede o Eu de aceder, numa situação estressante, a milhões de dados, o que compromete o raciocínio global. Treinar e proteger as emoções é primordial. As armadilhas existentes na mente são muitas e complexas, pelo que, uma grande parte dos seres humanos cor-re o risco de levar os seus conflitos para o túmulo. Aliás, muitas caraterísticas doentias da personalidade humana são dificilmen-te remediáveis pelo facto de se tornarem imutáveis. É possível, no entanto, reeditar as janelas da memória ou construir novas plataformas de janelas saudáveis, uma vez que todos os segre-dos da personalidade estão guardados na memória. O resgate de muitos dos dados da memória é possível por meio de novas ja-nelas. Embora o tempo seja um carrasco do corpo e inevitavel-mente o debilite, o território da emoção deve conservar-se sem-pre jovem, utilizando as armas da curiosidade, da pro-atividade, da aventura, da motivação e dos sonhos. Educar o Eu para exer-cer os vários papéis vitais como responsável da mente, equipar e proteger a emoção para ser saudável, profunda, estável e con-templativa, gerir os pensamentos para aquietar a ansiedade e li-bertar a criatividade são alguns dos elementos que constituem o mais admirável de todos os treinos emocionais. Quem quiser melhorar os seus condicionalismos externos tem de começar por aperfeiçoar os internos. Quando as coisas não estão a correr bem, há algo em nós que nos alerta para essa situação e nos ten-ta levar para a sua respetiva correção. Às vezes, temos que pen-sar longo tempo para perceber a raiz dos desvios a fim de desco-brirmos o erro e saná-lo. E, quando o resolvemos, recuperamos a quietude, a alegria e a felicidade.

Hoje em dia, a maioria das pessoas anda atarefada numa ro-dopio, com a cabeça atafulhada de muitas ideias desconexas e repleta de passatempos, procurando prazeres atrás de praze-res tão efémeros que nunca satisfazem plenamente o homem e que acabam por se esfumar com rapidez. O homem conti-nua a ser um eterno insatisfeito quando se limita ao hedonis-mo imediato e às suas indesejáveis consequências. Quando al-guém começa a conhecer-se verdadeiramente a si próprio passa a viver melhor.

1.Duas obsessões dominam a sociedade de hoje: o crescimento económico e a produção. O ser humano é convertido em máquina. Quem dei-xou de produzir, como sucede com os idosos, arruma-se. E começando a dar muita despesa… vão falando na criminosa hipótese da eutanásia.

2. Para que haja crescimento económico e produção é

necessário estimular o consumo. Não se produz para ar-mazenar, mas para vender, com lucro. Então, faz-se toda uma campanha publicitária e propagandística no sentido de levar as pessoas a adquirirem o que se produziu. Se têm ou não possibilidades económicas, não importa. Se vão ter de se endividar a fim de poderem adquirir novos arti-gos, para quem vende isso não conta. O importante é que comprem e paguem, ou deem garantias válidas, que isso de vender e não receber não dá lucro.

3. Uma coisa me parece necessário reter: fazendo pas-

sar a ideia de que serve as pessoas, proporcionando-lhes

comodidade e bem-estar, a sociedade de consumo serve--se delas. Usa-as. Cria nelas necessidades artificiais. Leva ao amontoar do supérfluo.

4. A sociedade de consumo é a promotora do usa e dei-

ta fora. É a sociedade do descarte, que insistentemente de-nuncia o Papa Francisco. E a mentalidade do usa e deita fora tanto atinge as coisas como as pessoas. Também há seres humanos que, depois de usados, são postos de lado. Não será isso, por exemplo, o que se passa com alguns ca-sais, onde, depois de usadas, as pessoas são trocadas por outras com a maior das facilidades, sem atender à situa-ção de quem, depois de usado, foi preterido ou arrumado?

5. Entre as pessoas usadas pela sociedade de consumo

encontram-se os jovens, olhados como fonte de lucro. São

Ser servido ou ser usado?eles, por exemplo, o alvo preferido pelos narco-traficantes, que os convencem a experimenta-rem novas sensações, à custa de produtos de que vêm a ficar dependentes, alimentando um negó-cio que não devia existir, por prejudicial que é ao consumidor e não só.

Para seduzir os jovens a sociedade de consu-mo inventa festas e diversões. Persuade-os de que é necessário gozar a vida, sem atender à liceida-de ou moralidade das diversões que proporcio-na. E surge uma variedade de negócios ligados à noite onde, a pretexto de viverem umas horas de convívio, os jovens passam a consumir coisas dispensáveis, se não prejudiciais, para que outros possam faturar.

A sociedade de consumo inventa festas de fim de curso, onde a pretexto de servir os jovens se serve deles.

Inventa festas de aniversário que, em vez de serem celebradas em casa, no convívio da famí-lia, são-no em ambientes habilidosamente pre-parados, onde, sob a capa de proporcionar aos aniversariantes um ambiente de alegria, alguém aproveita a oportunidade para encher o bolso.

E o que se passa com o casamento? Quantas coisas inventa a sociedade de consumo, desde a qualidade dos convites para a celebração e às des-pedidas de solteiro até à organização do banque-te, onde se apresenta um conjunto de bugigangas que podem ser agradáveis à vista mas de nenhu-ma utilidade? Tudo isso, porém, é objeto de ne-gócio e fonte de lucro para alguns.

6. Este afã de lucro invadiu até celebrações re-

ligiosas, que deveriam primar pela simplicidade mas se rodeiam de festarolas e de vistosas toile-tes onde há sempre quem fature. Veja-se o que acontece, por exemplo, com batizados e primei-ras comunhões.

O afã do lucro invadiu, até, momentos da vi-da que deveriam ser respeitados por todos, como são os funerais. Também há quem os aproveite para fazer prosperar o seu negócio.

7. Não quero ser exagerado, mas estou persua-

dido de que, a pretexto de sermos servidos, to-dos nós, de uma forma ou outra, somos usados e explorados.

Isto exige que andemos atentos. Que ponha-mos em ação o sentido crítico. Que nos não dei-xemos levar pelo agora usa-se, a moda é esta, se não se faz parece mal, o nosso vizinho fez assim e nós não vamos ficar atrás…

Cada vez mais se impõe a necessidade de nos governarmos pela própria cabeça, de não irmos na onda, de term os a coragem de sermos diferen-tes, de distinguirmos as verdadeiras das falsas ne-cessidades, de nos não deixarmos levar pelo que, habilidosa e interesseiramente, nos impingem.

Silva Araújo

SERENAMENTE

As consequências funestas do descontrolodas emoções humanas

Cada vez mais se impõe a necessidade de nos governarmos pela própria cabeça, de não irmos na onda, de termos a coragem de sermos diferentes, de distinguirmos as verdadeiras das falsas necessidades, de nos não deixarmos levar pelo que, habilidosa e interesseiramente, nos impingem.

artur gonçalves fernandes

A RECUPERAÇÃO DOS VERDADEIROS VALORES HUMANOS (315)

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

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04 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

Frossos pagou remodelação da sedee Câmara vai financiar o auditórioA freguesia de Frossos pagou integralmente os 230 mil euros de custos a requalificação da sede da Junta, que foi ontem inaugurada. A Câmara Municipal vai assumir o financiamento de um grande auditório para 150 pessoas, que deverá custar cerca de 210 mil euros.

joaquim martins fernandes

A garantia de que os cofres munici-pais vão financiar a construção do gran-

de auditório que será im-plantado nas traseiras da sede da Junta da União de Freguesias de Frossos e Merelim S. Pedro foi da-da ontem pelo presiden-te da Câmara Municipal. «Há que enaltecer o fac-to de a requalificação da sede tenha sido exclusiva-mente paga pela Junta da União de Freguesias de Frossos e Merelim S. Pe-dro. Isso deixa-nos satis-feitos, porque expressa o esforço subsidiário que de-ve haver entre as institui-ções. Mas já assumimos o compromisso de compar-ticiparmos a segunda fase do investimento [constru-ção do auditório para 150 pessoas», afirmou Ricar-do Rio, à margem da ceri-mónia de inauguração das obras de requalificação da sede da Junta da União de Freguesias.

O chefe do executivo

Rio apontou inauguração das obras pagas exclusivamente pela Junta como uma boa forma de comemorar o 25 de Abril

só porque não existem al-ternativas, como também se trata de uma zona com muito potencial de cres-cimento futuro, quer por

municipal considera que «a criação de um auditó-rio com maior capacidade é uma mais valia para es-ta zona do território, não

via da forte dinamização económica que está a re-gistar, quer por via do apa-recimento de novas aces-sibilidades que vai passar a

Braga Junta da União de Freguesias de Frossos e Merelim S. Pedro juntou os 230 mil euros que lhe permitiram a reconstrução total de uma sede em ruínas.

O Instituto de Educação da UMinhoacolhe um congressointernacional quevai analisar a Europa como espaçode diálogo intercultural.

hoje

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ter num futuro próximo». Ricardo Rio conside-

rou também que as obras ontem inauguradas «são um bom testemunho do

bom trabalho» que pas-sou a ser feito pelas au-tarquias locais, desde a revolução que democra-tizou o Poder Local.

Investimento possibilita serviços condignos à população Segundo a presidente da União de Freguesias de Frossos e Mere-lim S. Pedro, Adélia Silva, o edíficio da Junta de Freguesia «estava uma desgraça» e a ameaçar ruir. «Como a freguesia tinha dinhei-ro que foi juntando ao longo dos anos, entendemos que seria bom aplicá-lo na requalificação do imóvel, até porque o terreno tam-bém é propriedade da Junta de Freguesia», disse a autarca. Adé-lia Silva acrescentou que a sede tem agora «condições excelentes para prestar todos os serviços aos fregueses, de forma condigna».

Além dos espaços para a prestação dos mais diversos serviços da Junta à população, a sede dispõe de um pequeno auditório, que «será cedido à comunidade», sempre que tal seja solicitado. A au-tarca de Frossos deu também conta que será instalado um gabi-nete de apoio psiclógico à população local. «Estamos a estabele-cer um protocolo com uma equipa de psicólogos que vai prestar serviços aqui na sede da União de Freguesias», salientando que entre os projetos que a sua gestão considera mais urgentes está

Pormenor

Fixar a população local na freguesia, que regista um forte crescimento económico, é uma das principais aspirações da presidente Adelina Silva. A autarca vai tentar concretizar um projeto de construção de habitações a custos controlados, nuns terrenos da autarquia.

agora não apenas o auditório de Frossos, mas também as obras de reabilitação do auditório que serve a população de Merelim S. Pedro, que «está também em avançado estado de degradação».

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Arcebispo falou aos participantes na Caminhada Solidária organizada pela Pastoral universitária

D. Jorge Ortiga desafia jovens a construirem um mundo mais humano

José Carlos Ferreira

O Arcebispo de Braga desafiou ontem os jovens a refletirem sobre o que podem

fazer para construírem um mundo mais humano.

O desafio foi lançado por D. Jorge Ortiga no iní-cio da 2.ª Caminhada So-lidária, organizada pe-lo Projeto Sementes, da Pastoral Universitária e que serviu para angariar fundos para as missões de verão em Cabo Verde e na Guiné.

O prelado pediu a to-dos os participantes pa-ra fazerem um momen-

to de silêncio ao longo do percurso entre a Univer-sidade do Minho e o San-tuário do Sameiro e a in-terrogarem-se sobre que passos dar para construir um mundo melhor.

«Hoje, o mundo, quan-do meditamos sobre ele, não nos agrada muito. Mas, temos a responsa-bilidade de o transfor-mar. E hoje, cada um no seu lugar, no seu curso, e amanhã na sua profissão, pode efetivamente dar um contributo muito gran-de para que este mundo possa ser mais humano e mais fraterno», disse.

Aos cerca de 500 par-

t i c i p a n t e s , D. Jorge Or-tiga pediu ainda que não fizes-s e m d a caminha-da apenas um percurso, «mas uma cami-nhada para vos encon-trares com causas às quais possais dedicar a vossa vida».

«Se vos sentis também crentes, se vos sentis ca-tólicos, procurai também interrogar-vos sobre o contributo que podereis dar para que a Igreja, aqui na Diocese de Braga ou

Cerca de 500 jovens aderiram à caminhada solidária.

O padre Eduardo Duque e D. Jorge Ortiga falaram com os jovens antes da partida

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noutra dioce-se, possa ser uma Igre-ja que res-ponde às inquieta-

ções e às in-terpelações

de todos e, par-ticularmente, dos

jovens», acrescentou.O padre Eduardo Du-

que, responsável pela Pas-toral Universitária, mos-trou-se, por sua vez muito satisfeito com a adesão dos jovens a esta iniciativa que vai ajudar a realiza-ção das missões no verão a Cabo Verde e à Guiné.

Segundo sublinhou,

nesta segunda edição ade-riu o dobro dos partici-pantes da primeira edi-ção. «Este é o segundo ano desta caminhada solidá-ria em que as pessoas se estão a preparar e a an-gariar fundos para esta causa que é ir para África ajudar a levar novas dinâ-micas. Na realidade, con-seguimos juntar mais do dobro de pessoas do que aquelas que nós espera-ríamos», disse.

O sacerdote sublinhou a importância da missão que mais uma vez vai ser concretizada no verão, re-levando que os jovens não se juntam por ideias, mas

sim por causas. «Hoje em dia são tantas as pessoas que dizem que os jovens não participam, não são ativos, não são voluntá-rios. Mas, na realidade são. O problema é que a socie-dade mudou e nós não os podemos convocar para uma simples ideia. Não os podemos convocar para aqueles momentos tradi-cionais a que estávamos habituados a encontra--los na igreja. Mas, se os convocarmos para causas, eles conseguem-se reunir e responder à chamada», salientou o responsável pela Pastoral Universitá-ria em Braga.

Os participantes inscreveram-se e receberam um kitA caminhada ligou a Universidade do Minho ao Santuário do Sameiro

A caminhada dobrou o número de participantes em relação à primeira edição

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

«O anterior Governo acabou com o parâmetro da higiene no local de tra-balho que agora não é ti-da em conta. É preciso in-verter este processo, pois senão será a sociedade a pagar a saúde dos traba-

lhadores. A doenças mús-culo esqueléticas disso são exemplo», referiu

O dia foi comemorado com a realização de um jogo de basquetebol de-dicada ao desporto adap-tado e à inclusão social,

com a parceria da Asso-ciação Portuguesa de Defi-cientes, assim como a de-monstração de snagolfe e um concerto do grupo "Chulada da Ponte Velha”.

Mas foi no discurso de “liberdade” que os sindi-

USB diz que «a democracia fica à porta da maioria das empresas»

«Ainda há um 25 de Abril por fazer nas empresas», afirmou, ontem

,Joaquim Daniel, líder da União de Sindicatos de Braga (USB), que pediu uma «luta diária» face às condições de trabalho a que muitas pessoas estão sujeitas em muitas empre-sas do distrito de Braga.

«A democracia fica à porta da maioria das empresas», afirmou Joa-quim Daniel, que ontem viu mais de um milhar de pessoas concentradas no centro de Braga, on-de a USB celebrou o dia da “revolução dos cravos”.

O líder da USB confir-mou a existência de «mui-tos trabalhos precários e baixos salários», mas foi no sentido da «higiene, segu-rança e saúde no local tra-balho» que Joaquim Da-niel destacou «atropelos».

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25 de abril celebrado com concentração no centro da cidade

calistas centraram forças para pedir a defesa dos valores da Abril.

«Apesar dos desastres das políticas de direita e das mutilações feitas pe-los acordos entre o PSD, PS e CDS, os valores de Abril

União de Sindicatos de Braga pediu concentração de forças para defender valores conquistados com a Revolução

Ativista do BE taparam estátua do marechal Gomes da Costa

ontem de madrugada

U m grupo de ativis-tas do Bloco de Es-querda de Braga ta-param, ontem de

madrugada, a estátua do marechal Gomes da Cos-ta, localizada na Praça Conde de Agrolongo, em Braga.

As fotografias foram colocadas pelo BE na pá-gina do partido na inter-net, onde a historiadora e deputada na Assem-bleia Municipal pelo BE de Braga, Alexandra Viei-ra, justifica a ação.

«Este militar foi res-

ponsável, a 28 de maio de 1926, pela implantação da ditadura militar, que mais tarde deu origem à ditadura fascista.», lê-se.

A escultura está em Braga desde 1966.

Alexandra Vieira ques-tiona ainda os responsá-veis da cidade de «como é que 44 anos depois a ci-dade de Braga ainda tem estas esculturas simbó-licas numa praça públi-ca no centro da cidade», acrescentando ainda que o objetivo desta ação foi colocar os bracarenses «a

pensar e a discutir a ra-zão pela qual a escultura foi hoje [ontem] tapada».

Questionado pelo Diá-rio do Minho sobre a dis-cussão levantada pelo BE, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, disse que «não cabe ao presidente da Câmara dar aulas de respeito pela li-berdade e pela diferen-ça a ninguém. Ou vem do berço ou nunca mais se aprende», disse, não se alongando mais sobre es-ta matéria.

Nuno Cerqueira BE não quer «esculturas simbólicas da didatura fascista» no centro da cidade

DR

continuam vivos nos senti-mentos dos trabalhadores e do povo português», dis-se Joaquim Daniel, que fez aprovar um moção “Abril e Maio de Novo com a Força do Povo” em pleno palco montado no topo da Ave-nida da Liberdade.

«Temos que defender sem descanso os ideias, o projeto as conquistas e os direitos alcançados com Abril», sublinhou, desta-cando já nova concen-tração na rua, desta feita em Guimarães, para co-memorar o 1.º de Maio.

«Fazer essa defesa já nas comemorações dos 44 anos do 1.º de Maio em liberdade, com uma mobilização pa-ra essa jornada nacional de luta, promovida pela USB no Largo do Toural sob o lema “Lutar Pelos Direitos, Valorizar os Trabalhado-res", disse Joaquim Daniel.

Nuno Cerqueira

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Gabinete para Igualdade celebrou aniversário em clima de Abril e com mobílias como prenda

Cerimónias presididas pelo vice-presidente da Câmara de Braga, firmino Marques

Francisco de Assis

O Gabinete de Infor-mação, Acompanha-mento e Acolhimen-to para a Igualdade

(GIAPI) de Braga, celebrou ontem o seu primeiro aniversário, em clima de Abril e com otimismo em relação ao futuro. A ceri-mónia, muito concorrida, foi presidida por Firmino Marques, vice-presiden-te da Câmara Municipal de Braga, que deu, como prenda, a «boa novidade» segundo a qual, em bre-ve, dois dos apartamentos destinados a acolher víti-mas de violência domésti-ca, vão ser mobiladas por uma empresa bracarense.

Apesar de ter sido uma «cerimónia simples», co-mo referiu Firmino Mar-ques, o primeiro aniver-sário do GIAPI teve vários momentos simbólicos. Assim, para além da de-claração oficial do vice--presidente da Câmara de Braga, que considerou es-sa uma «excelente forma de celebrar Abril», traba-lhando para que as vítimas tenham a «liberdade, jus-tiça e igualdades» garanti-das; o músico Artur Luso cantou músicas de Abril, momento acompanha-dos por todos os presen-

nete, que tem como va-lências o acolhimento de vítimas de violência do-méstica do concelho de Braga; apoio residencial de transição e apoio téc-nico a vítimas provenien-tes de Casas de Abrigo em processo de autonomiza-ção, ações de prevenção primária da violência do-méstica, e ações de pro-moção da igualdade de género de oportunidades.

Carminda Domingues deu conta ainda das ativi-dades realizadas ao lon-go deste ano, como o Dia Municipal da Igualdade, o Dia da Mulher e por oca-

Responsáveis do GIAPI juntaram-se para celebrar o 1.º aniversário, com esperanças no futuro

tes, que assim tiveram o seu "momento Abril".

Depois de cortar o “bo-lo de aniversário”, a dele-gação deslocou-se ao Ga-binete de trabalho, onde está a crescer um mural em azulejos pintados, com motivos diversos, da au-toria de Adriana Henri-ques, que vão marcando os momentos da história do GIAPI.

Valências GIAPICarminda Domingues, responsável do GIAPI, fez um balanço positivo deste primeiro ano e das ações participadas pelo Gabi-

sião do Dia dos Namora-dos, sobre a violência no namoro.

De referir que, nes-te momento, o GIAPI tem apenas uma famí-lia, uma vez que apenas um dos apartamentos es-tá mobilado.

Daí a importância que Firmino Marques atribuiu à oferta da empresa bra-carense que, no âmbito da sua responsabilidade social, «ofereceu quer o estudo arquitetónico do interior, quer o recheio destas duas casas. É uma boa novidade e vai con-cretizar-se em breve», dis-se, destacando o trabalho de sensibilização do presi-dente da Câmara de Bra-ga junto dos empresários.

A propósito dos azule-jos pintados, um deles re-ferente ao mês de abril, mês do Laço Azul, sobre a defesa dos direitos das crianças, Firmino Mar-ques lembrou que, infeliz-mente, continua a ver-se notícias de crianças mal-tratadas. Cada vez que os direitos das crianças são colocados em causa, te-mos de agir. Porque, quan-do os direitos das crianças são postos em causa, o fu-turo também em causa».

Para além dos volun-

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Voluntários e populares juntaram-se no aniversário do GIAPI, que vai receber mobílias

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tários que trabalham no GIAPI, nomeadamente um advogado, um psicó-logo e assistente social; e de alguns convidados, na sessão estiveram ainda Ricardo Silva, presidente da Junta de Freguesia deS. Victor; e Cristina Palha-

res, da Câmara de Braga.Tanto Firmino Mar-

ques como Carminda Do-mingues prometeram fa-zer tudo para que aqueles que forem parar ao GIAPI, carreguem esperanças pa-ra de lá saírem com mais certezas.

Artur Luso pôs todos a cantar músicas de Abril

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breve

RUÍLHE CELEBROU ABRIL A PEDALAR

celebração A Junta de Freguesia de Ruílhe celebrou, ontem, os 44 anos de 25 de Abril com várias iniciativas, entre as quais uma mega au-la de cycling.

Para além do exercício físico, a autarquia rea-lizou um tributo aos presidentes de juntas de an-teriores mandatos, onde se destacou o testemu-nho do primeiro presidente da Junta de Ruílhe após o 25 de Abril, Domingos Gonçalves que foi autarca entre 1976 e 1982.

A Junta inaugurou ainda uma exposição de fo-tografia “Braga e o Tempo” e foi brindada com as atuações do Grupo Coral de Ruílhe e o “Gru-po dos Josés”.

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

O que é uma mulher? Eu lhes asseguro, eu não sei. Não acredi-to que vocês saibam.

Não acredito que alguém possa saber até que ela se tenha expressado em to-das as artes e profissões abertas à habilidade hu-mana. (Virginia Wolf)

A mulher e a música têm uma longa história, feita de muitos silêncios que, como todos os silên-cios da história, devem ser interpretados. Desde sempre, e em diferentes fases da vida, a mulher te-ve contacto com a músi-ca. No entanto, durante muitos séculos, não lhe foi dada a oportunidade de investir na sua forma-ção intelectual e artística. Quebrar essa barreira, em contextos androcêntricos, significava pôr em cau-sa a reputação. Aceita-se, hoje, que a própria histó-ria da música contribuiu para esses silêncios, sen-do, todavia, reconhecido o contributo do feminino para e nas diferentes for-mas de arte, incluindo a música, e aceite a neces-sidade de construção de uma genealogia musical feminina. Considera-se, por outro lado, que a ar-te em geral e a música em particular refletem a posi-ção que a mulher foi ocu-pando na(s) sociedade(s).

Atualmente, admite-se que, em certos períodos da história, se verificou a tendência para a secun-darização e até subalter-nização da mulher, fruto de circunstâncias várias. Alguns trabalhos recentes da historiografia europeia mostram, por exemplo, que o discurso produzido nas áreas do Direito e da Medicina contribuiu para a inferiorização da mulher sob o ponto de vista físico e para a assunção da ideia de sexo frágil, que se ma-nifestaria, nomeadamen-te, nas vertentes intelectual e artística. Justificar-se-ia, assim, que fosse remeti-

V Festival Internacional de Órgão de Braga

A mulher e a música

DRda para certos espaços e

limitada ao desempenho de determinados papéis.

Existia um quadro, apoiado na própria arte, na filosofia, na educação, na cultura, que conferia ao homem uma posição hegemónica. Por conse-guinte, tornava-se indis-pensável questionar este paradigma, para que fos-se possível construir uma nova narrativa, colocan-do de parte alguns este-reótipos. Portanto, não é de estranhar a escassa in-tervenção da mulher no mundo das artes, ao longo da História. Surge, mui-tas vezes, como musa, co-mo fonte de inspiração, como modelo, mas rara-mente como artista, como executora. A sua presença oscilou ao longo do tem-po, sendo mais ou menos visível consoante os con-textos, os discursos e fa-tores de natureza cultu-ral, social e religiosa. Por outro lado, foram muitas as mulheres que escreve-ram, que pintaram, que compuseram, mas que fo-ram remetidas ao anoni-mato ou as suas obras fo-ram secundarizadas e até desvalorizadas, acabando muitas por cair no esque-cimento. Aprenderam a viver com esse estigma e procuraram ultrapassá--lo, recorrendo a diver-sos subterfúgios, como, por exemplo, ao uso de pseudónimos.

Todavia, importa adver-tir que, nalguns períodos da história, a ausência da mulher no universo musi-cal resultou da sua falta de formação nesse domínio, que se generalizou apenas em oitocentos, se tivermos em conta uma análise eu-rocêntrica e um tanto ou quanto elitista. Mas, mes-mo quando detentora de educação musical, não a podia mostrar publica-mente, pelo que, na maior parte das vezes, a sua exi-bição ficava restringida ao espaço doméstico. Mes-mo assim, há exemplos de

mulheres que se destaca-ram no plano da música, se bem que na condição de “mulher de” ou “esposa de...”. São vários os nomes que corroboram esta as-serção: Alma Mahler, es-posa de Gustave Mahler; Clara Wieck Schumann, mulher de Robert Schu-mann, pianista brilhante; ou Fanny Mendelssohn, irmã de Félix Mendels-sohn, entre outras. Algu-mas viram as suas carreiras definharem ou simples-mente estagnarem para poderem cumprir, de for-ma exemplar, os papéis de mãe e de esposa, que a sociedade lhes destina-va e que considerava se-rem próprios da sua con-dição. Aliás, uma carreira profissional, fosse como intérprete ou composito-ra, que levasse a mulher a viajar, podia prejudicar a sua reputação.

O percurso feminino no campo da música tam-bém não é linear. A mu-lher artista existe deste as comunidades neolíticas, como artesã, que se dedi-ca ao têxtil ou à ourivesa-ria. Nas primeiras civiliza-ções, mais precisamente

no Egipto, existem marcas da relação entre a mulher e a música. Essa relação é ainda mais evidente no pe-ríodo clássico, quando não estava afastada da forma-ção musical. Esta integra-va a sua paideia, mas sem-pre dentro de um círculo doméstico. Só as mulhe-res de reputação duvidosa ou as escravas se atreviam a exibir publicamente os seus dotes artísticos. En-contramos, então, uma grande poetisa, que tam-bém foi compositora: Safo. Em Roma, nos primeiros tempos do Império, dada a associação da música à prostituição, as donzelas estavam proibidas de in-terpretar em público qual-quer instrumento. Com a conversão do Império ao Cristianismo, os mostei-ros e os conventos trans-formaram-se em espaços onde as mulheres podiam dar azo à sua criativida-de, sem qualquer tipo de estigmatização.

Com a queda do Impé-rio Romano do Ocidente, inaugura-se uma nova era, de mil anos, durante a qual o papel da mulher inte-lectual e artista acaba por

conhecer algum declínio, ficando, por exemplo, fo-ra das Universidades, que, entretanto, se inauguram. Todavia, importa destacar o nome de Hildegard de Bingen, figura singular do século XII, que, além de religiosa, teóloga e poe-tisa, foi também compo-sitora. A Oriente, em Bi-zâncio, algumas religiosas também se distinguiram como compositoras: Teo-dósia (século IX) e Cásia (século IX), por exemplo.

Avançando para épo-cas ulteriores, apesar das restrições impostas, há a destacar o aparecimento de mulheres a tocar ins-trumentos nas cortes re-nascentistas e a afirmar--se nos teatros de ópera, o que continuará a suce-der no tempo do barro-co. Do século XVII, des-taca-se Barbara Strozzi, importante compositora veneziana. No entanto, na época moderna, em alguns reinos, como em Portugal, nem sequer po-diam pisar o palco, norma que se generalizou no rei-nado de D. Maria I, sen-do os personagens do se-xo feminino substituídos pelos castrati.

É já no período con-temporâneo, mais precisa-mente no século XIX, que a relação entre a mulher e a música se torna mais próxima. Começam a sur-gir figuras femininas na ópera e na interpretação musical. Até então, a sua formação musical estava limitada à realidade con-ventual ou aos ospedali ve-nezianos, ou fazia-se em casa, pela mão de algum familiar. A mulher, que desde o século XVIII tinha obtido um maior reconhe-cimento social, começa a poder dedicar várias ho-ras ao piano. Porém, isto não significava que fos-se considerada mais ap-ta ou artista, sendo antes um componente essen-cial da sua educação, que a tornava mais apetecível no mercado matrimonial,

não fugindo assim à esfe-ra da domesticidade. Tocar piano era comumente to-lerado ao sexo feminino, por vários motivos: per-mitia que a mulher tocasse um instrumento sem exi-bir o corpo, acompanha-va o canto, que também era aceite, e era sobretudo uma forma de entreteni-mento doméstico. A par-tir do século XIX, o pia-no é símbolo de educação esmerada e de poder eco-nómico, estando limitado às elites. Em Portugal, o cravo dá lugar ao piano, símbolo da burguesia e de uma educação musi-cal que prolifera entre di-ferentes classes.

É nesse período que se assiste à transforma-ção da relação da mulher com a música. O amado-rismo dá lugar à profis-sionalização, para o qual contribuiu um novo con-texto, marcado, nomeada-mente, pela aceitação de um comportamento mais emancipatório e da libe-ralização dos costumes, o que lhe permitiu esca-par da subalternização ao masculino e impor-se no espaço público e em esfe-ras que, até então, lhe es-tavam vedadas.

Saliente-se, finalmente, que as mulheres que refe-rimos, e muitas outras que não conseguiram escrever os seus nomes nos anais da história, ousaram de-safiar, em algum momen-to das suas vidas, a socie-dade de que faziam parte, demonstrando a sua cria-tividade e o seu labor ar-tístico. Desse modo, aju-daram a rasgar o caminho para que as mulheres do século XXI possam desen-volver a sua veia artística e singrar no mundo da mú-sica, embora ainda longe da plena igualdade dos sexos, cuja concretização requer algumas descons-truções e a eliminação de vários estereótipos.

Alexandra Esteves

(Universidade Católica

Portuguesa)

Fanny Mendelssohn (Hamburgo, 1805 – 1847)

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Câmara de Ponte da Barca admite colocar o Estado português em tribunal"Farto" de tantos diálogos de surdos, de adiamentos e/ou de promessas não cumpridas, ou de se sentir ignorado, o presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca admite colocar o Estado portugues em tribunal, para «corrigir injustiças» no que diz respeito às transferências de verbas para a autarquia barquense. 

Francisco de Assis

Augusto Marinho, presidente da Câ-mara Municipal de Ponte da Barca vai

ainda fazer algumas dili-gências no sentido de re-solver a bem, a questão da Lei das Finanças Locais que está a impedir que o concelho receba as verbas a que tem direito e que tanta falta fazem ao mu-nicípio. No entanto, em entrevista ao Diário do Mi-nho, o autarca mostra-se revoltado com a delon-ga da situação e já admi-te colocar o Estado por-tuguês em tribunal para «corrigir uma injustiça» que dura há mais de duas décadas.

Segundo Augusto Ma-rinho, é «extremamente preocupante e grave a in-justiça que está a ser feita a Ponte da Barca no âm-bito das transferências do Orçamento de Estado pa-ra o Município. Estamos a ser penalizados em cerca de meio milhão ou mais de euros por ano, de ver-

Augusto Marinho lembra que a verba dava muito jeito aos "pobres" cofres do município

Região Desde 1995 que Ponte da Barca perde meio milhão de euros por ano, que davam muito jeito ao município.

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bas que deveriam entrar nos cofres do município e não entram», disse.

De acordo com o au-tarca, isto deve-se ao facto de quando foi feita a Lei das Finanças Locais, esta-va a ser construída a Bar-ragem de Lindoso. «Nessa altura estavam muitas em-presas de grande dimen-são sediadas em Ponte da Barca. O que faz com que Ponte da Barca apareces-se como um dos conce-lhos mais ricos do país. Ora, partindo dessa base, houve depois um conjun-to de medidas nos outros orçamentos que não per-mitiram ajustes e passa-mos a receber menos por-que supostamente éramos ricos. Isto tornou Ponte da Barca deficitária. Dei-xamos de receber verbas que foram para Lisboa ou Porto, o que é total-mente incompreensível», contextualizou.

Augusto Marinho ex-plicou que se trata de uma reivindicação que vem de executivos anteriores, as-

sumida, já pelo atual Go-verno. «Temos aqui um ofício do secretário de Es-tado da Administração Local que reconhece essa injustiça para com Ponte da Barca», que seria cor-rigida com alteração da Lei das Finanças Locais.

Tempo do diálogo «passou»De acordo com Augusto Marinho, em janeiro pe-diu uma reunião, «com caráter de urgência» ao primeiro-ministro. «Re-cebi a resposta a dizer que o assunto transitou para o ministro da Adminis-tração Interna. Eu, que represento uma popula-ção, não estou a pedir que venham a Ponte da Bar-ca, embora sejam mui-to bem-vindos. Não me importo de me deslocar a Lisboa, nem faço ques-tão que seja o primeiro--ministro, ministro ou se-cretário de Estado. O que eu quero é reunir-me com um membro do Gover-no com responsabilida-

des nesta área, para po-der perguntar se vão ou não resolver a questão. Pa-ra mim é muito impor-tante, porque o tempo de diálogo passou», afirmou.

O autarca anunciou que o passo seguinte será falar com o Presidente da Re-pública, que já está a par do assunto ainda que de forma informal

«Vou aguardar um pou-co mais para ver se sou re-cebido por algum mem-bro do Governo e que me prometa resolver a ques-tão. Terminando os pas-sos, comunico ao senhor presidente da Republica e irei atuar. Uma coisa é certa. Fui eleito para de-fender os interesses de Ponte da Barca e vou de-fender os interesses dos barquenses. Tenho ações concretas para desenvol-ver, caso este assunto não seja resolvido. E passa por colocar o Estado portu-guês em tribunal, por-que a situação não pode continuar a arrastar-se», disse, com determinação.

Depois das gentes de Ponte da Barca, agora é o próprio presidente da Câmara a reivindicar a conservadora.

Reivindicar

PONTE DA BARCA EXIGE RECOLOCAÇÃO DE CONSERVADORA "DESVIADA"

Cumprimento da lei O presidente da Câ-mara de Ponte da Barca exige que o Governo «cumpra a lei» e coloque um conservador no concelho, como está estipulado. Aliás, trata-se de uma reindicação da população de Ponte da Barca, que já entregou um abaixo-assinado con-tra o "desvio" da conservadora para o Porto em regime de mobilidade.

«Tivemos aqui um abaixo assinado, porque foi nomeada uma conservadora para a Conser-vatório de Ponte da Barca e desde julho que não temos conservador. Houve concurso, foi colo-cada, mas ela nunca chegou», denunciou Au-gusto Marinho.

Apelo urgente ao Primeiro-MinistroDe acordo com o autarca, esta situação está a criar «entraves gravíssimos às gentes de Ponte da Barca. Fiz um apelo ao senhor primeiro-mi-nistro, no sentido de prontamente resolver esta situação de forma justa e célere. Quando digo justa, não é com uma solução que nos foi indi-cado pelo presidente do Instituto de Registos e Notariado; que é dar competências a um fun-cionário e quando este não conseguir resolver uma situação vem outro conservador de outro lugar. Isto é regredir, é criar problemas ao in-terior e não desenvolver estas terras», criticou.

Segundo Augusto Marinho, o município pe-nas segere que seja «cumprido aquilo que foi es-tabelecido. Ou seja, mediante concurso públi-co, foi nomeada uma procuradora para Ponte da Barca, só que esta pessoa não está a trabalhar em Ponte da Barca, mas sim no Porto em regi-me de mobilidade. Para nós é indiferente se é a pessoa A, B ou C. O que queremos é que o lu-gar seja ocupado. Existe um concurso e a pes-soa tem de ocupar o lugar. Queremos que o Es-tado assuma as suas responsabilidades e que o interesse das populações de Ponte da Barca se-ja salvaguardado», disse, em tom enérgico, em declarações ao Diário do Minho.

O "desvio" da conservadora para o Porto me-receu ainda outro reparo do autarca barquense, em relação à descentralização. «O poder central tem que definir de uma vez por todas se quer apostar em territórios de baixa densidade ou se, pelo contrário, quer apostar em reduzir os serviços nestes territórios e vamos todos mo-rar no litoral, em Lisboa, em Viana do Castelo, Braga ou Porto. E estes territórios ficam vazios».

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10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

Câmara de Barcelos está preparadapara descentralização de competências

José Carlos Ferreira

O presidente da Câ-mara de Barcelos garantiu ontem que esta autarquia está

preparada para cumprir o seu papel na descentra-lização de competências que o Governo vai levar à prática.

Miguel Costa Gomes aproveitou a sessão evo-cativa do 25 de Abril, que decorreu no audi-tório municipal, para te-cer elogios à medida que considerou ser impor-tante para o desenvolvi-mento regional e local. «A descentralização, mes-mo com uma implemen-tação gradual, coloca aos municípios portugueses grandes desafios, cons-tituindo-se como prova de capacidade destes em responder de forma efi-caz às necessidades das populações», disse.

O autarca lembrou que, desde a revolução de Abril que o municí-pios reivindicam junto do poder central a possibi-lidade de intervir mais e melhor junto das popu-lações. «Por isso, não po-demos deixar de saudar os acordos políticos re-centemente alcançados

na questão da descentra-lização, que pemitirão, a breve prazo, uma inter-venção mais efetiva nas diversas áreas de atuação municipal, contudo mais exigente», acrescentou.

Na sua intervenção Mi-guel Costa Gomes mos-trou-se convencido que este acréscimo de tarefas a desempenhar pela Câ-

mara, não só vai «aumen-tar os níveis de exigência da população quanto aos serviços prestados, dada a proximidade aos órgãos de decisão municipal em comparação com o que é exigido à administração central», como também vai ser um desafio a favor das populações, que a edi-lidade está pronta a abra-

çar na procura de melhor qualidade de vida para os barcelenses. No entanto, Miguel Costa Gomes dei-xou um aviso, alertando que, a par da descentrali-zação terá que haver dis-ponibilização de meios para que a medida não saia fracassada. «As ex-periências de descentra-lização de competências

que temos vindo a execu-tar, como a gestão dos jar-dins de infância e das es-colas do 1.º ciclo, provam a nossa capacidade quanto à realização de novas ta-refas, mas provam, tam-bém, que é preciso asse-gurar os meios necessários à implementação cabal da descentralização, desde logo os quadros legislati-

Miguel Costa Gomes na sessão evocativa do 25 de abril

O presidente da Câmara de Barcelos elogiou o acordo de descentralização de competências

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a vo e financeiro, sob pena da sua descredibilização política», salientou.

Nesta sessão, o presi-dente Câmara de Bar-celos aproveitou o mo-mento para homenagear a artesã Júlia Ramalho e o presidente da direção dos Bombeiros Volun-tários de Viatodos, Ama-deu Ferreira Lemos, que o edil classificou como «pessoa amiga e volun-tariosa, gerador de con-sensos e mobilizador de vontades» que «construiu uma obra ímpar que mui-to contribuiu para o de-senvolvimento da fregue-sia e do concelho».

A sessão evocativa do 25 de Abril em Barcelos contou ainda com as in-tervenções do presiden-te da Assembleia Munici-pal, Horácio Barra, e dos representantes dos parti-dos políticos com assento na Assembleia Municipal.

Pelo PCP falou Mário Figueiredo, pelo BE José Maria Cardoso, pelo CDS Filipe Pinheiro, pelo Mo-vimento Barcelos Terra de Futuro, José Paulo Matias, pelo PSD Adélio Miran-da, e pelo PS Manuel Mo-ta. Por fim Ariana Cosme interveio sobre desenvol-vimento regional.

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Teresa Ramalho recebeu a Medalha de Honra da Cidade de Barcelos em nome da mãe Amadeu Ferreira Lemos recebeu a Medalha de Honra da Cidade de Barcelos

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

tido qualquer apoio do Estado português para o desenvolvimento destas áreas no concelho. «No caso concreto de Famali-cão o apoio para a cultura é zero, o que acontece in-felizmente na esmagado-ra maioria dos concelhos do país onde não há in-vestimento na área», subli-nhou. E questionou ainda «quais são os apoios na-cionais ao fomento des-portivo no nosso terri-tório?», referindo que a resposta é exatamente a mesma.

Considerando a área social como a mais preo-cupante, o autarca afir-mou que ao longo dos anos, «o governo se afasta cada vez mais da interven-ção social nas populações, afasta-se da dimensão as-sistencialista, não apre-sentando soluções para os problemas atuais».

E neste âmbito, o presi-dente da Câmara Munici-pal de Famalicão apontou o dedo aos governos que não foram capazes de ga-rantir uma transferência de competências nestas

Afastamento do Estado preocupa Famalicão

O presidente da Câ-mara Municipal de Vila Nova de Fama-licão, Paulo Cunha,

alertou, ontem, para um crescente afastamento do Estado em relação aos ci-dadãos. Na abertura da sessão solene comemo-rativa do 25 de Abril, que juntou representantes das várias forças políticas do concelho, o autarca afir-mou que «ao longo dos anos os sucessivos gover-nos se têm afastado cada vez mais dos governados. A instância nacional da governação está cada vez mais ausente, demitin-do-se das suas funções».

Numa reflexão cole-tiva, Paulo Cunha subli-nhou que não se trata de uma circunstância con-juntural de apenas um go-verno, mas de uma ten-dência. «Há uma curva ascendente ao nível da demissão governativa em relação à comunidade». E o autarca sinalizou três áreas fundamentais, «a área social, a cultura e o desporto», como «áreas onde sucessivamente os nossos governos se vão afastando cada vez mais das populações».

Mas Paulo Cunha foi mais longe e ilustrou com o caso do município fa-malicense que não tem

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SENTIMENTO MANIFESTADO Na abertura da sessão solene comemorativa do 25 de abril

volução, a nossa sociedade está focada, está concen-trada ou está distraída». E respondeu: «lamentavel-mente a sociedade está distraída. Hoje vivemos num contexto de liberda-de, com uma democracia assente em partidos polí-

Paulo Cunha, Nuno Melo e representantes partidários preocupados com a salvaguarda dos valores de Abril

áreas, optando simples-mente por abandonarem as suas obrigações.

«Os municípios e as freguesias não recebe-ram competências nes-ta matéria, muito menos houve o envelope finan-ceiro que deveria acom-panhar o processo, o que houve foi uma crescente demissão por parte da ad-ministração central» refe-riu, sublinhado que o que tem acontecido é que «as instâncias locais, os mu-nicípios e as freguesias, têm ocupado essas posi-ções, sem que ninguém lhes tenha transferido es-sa tarefa».

«Ano após ano, as au-tarquias têm aumentado a sua presença no setor so-cial, sem que ninguém lhe dê as condições necessá-rias, mas elas fazem-no porque se trata de uma área essencial e muitas vezes as situações são ur-gentes e preocupantes», desabafou o autarca.

Quarenta e quatro anos após a manhã libertado-ra de Abril em que o po-vo unido e focado num objetivo saiu à rua, Pau-lo Cunha questionou tam-bém o papel da sociedade na atualidade. «Será que hoje 44 anos depois da re-

ticos, uma sociedade civil que tem instrumentos pa-ra ser atuante, com a pos-sibilidade de intervenção cívica, e que no entan-to se acomoda», referiu como que a espicaçar o exercício de uma cida-dania mais ativa. E lem-brou: “O 25 de Abril foi o resultado do sentimen-to de uma nação e mos-trou que a função da de-mocracia está nas mãos dos portugueses”.

O Presidente da Assem-bleia Municipal alinhou pelo mesmo diapasão e também ele alertou pa-ra os perigos do afasta-mento do Estado das ne-cessidades e dos direitos fundamentais das pes-soas, como o direito ao acesso às melhores con-dições de Saúde, Educa-ção e Habitação.

Da mesma forma, Nu-no Melo também sensi-bilizou para a obrigação dos cidadãos em lutarem pelos seus direitos, sal-vaguardando os valores de Abril.

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

«o 25 de abril foi o início de um novo futuro e um novo recomeço» município distinguiu colaboradores

Cabeceiras festejou 44 anos do 25 de Abril evocando a liberdade

Fafe comemorou Abrilcom 1.º de Dezembroe homenagem aos militares

D iversas iniciativas assinalaram ontem as Comemorações Municipais do 25

de Abril. O dia começou, no edifício dos Paços do Concelho, com a cerimó-nia do Hastear da Bandei-ra Nacional com guarda de honra dos Bombeiros Voluntários Cabeceiren-ses, a que se seguiu a Ses-são Solene da Assembleia Municipal evocativa dos 44 anos da revolução dos cravos, "momento alto"da efeméride.

Para além das provas desportivas que decor-reram durante a manhã, o 25 de Abril ficou ainda marcado pela inaugura-ção da Pintura Mural "O teu nome pela Liberdade" e pelo Concerto da Ban-da Cabeceirense.

Na sessão solene da Assembleia Municipal, o presidente da Câma-ra Municipal, Francis-co Alves, lembrou que «o 25 de Abril foi o iní-cio de um novo futuro e um novo recomeço. Uma ponte entre um passa-do de apagada e vil tris-teza, como disse o poe-ta Camões, e um futuro de esperança». E conti-nuou: «o 25 de Abril foi história, objetivo, sonho, esperança, liberdade e

A Câmara de Fafe inaugurou ontem a requalificação do parque "1.º de De-

zembro" e homenageou os militares fafenses faleci-dos na guerra de Ultramar.

Inseridas nas cerimó-nias de celebração dos 44 anos do 25 de Abril, o pre-sidente da Câmara, Raul Cunha, voltou a colocar uma inauguração no car-dápio da liberdade.

«Este é um parque que rejuvenescemos. O resul-tado está muito bom e há que salientar que este foi um projeto feito com a prata da casa. Queremos modernizar cada vez mais este concelho e esta ceri-mónia de inauguração en-

quadra-se no espírito de 25 de Abril, pois no fun-do todos queremos aju-dar as pessoas a ter uma melhor qualidade de vi-da», disse o autarca.

Depois da inauguração, Raul Cunha passeou-se, a pé, por entre os fafenses, com vivas ao 25 de Abril e alguns pedidos de me-lhoramento de infraestru-turas no concelho. Atra-vessou a feira semanal e homenageou os comba-

futuro. História de que muito nos orgulhamos, objetivo que rapidamente envolveu o povo, sonho de um mundo melhor, esperança num amanhã mais justo e mais frater-no e liberdade que exi-ge responsabilidade de todos».

Nas suas palavras, o presidente da Assembleia Municipal, Joaquim Bar-reto, sublinhou que «é inevitável reconhecer que o poder local democrá-tico foi, desde Abril de 1974, um exemplo do sucesso da democracia, pela sua capacidade de promover a participa-ção cívica e a vivência democrática».

Em representação da Bancada Municipal do PS, Domingos Machado afir-mou que «após 44 anos as mudanças no país e na sociedade foram inúme-ras, designadamente com a instituição da democra-

tentes da Guerra Colonial.Juntamente com ex-

-combatentes, o edil co-locou uma coroa de flores no monumento dedica-do aos falecidos militares situada na avenida Bra-sil, onde foi executado um minuto de silêncio e ouviu-se o toque "de sentido" da fanfarra dos escuteiros.

cia assente em valores universais e princípios que o Partido Socialista tem advogado»

Pelo IPC, Vítor Car-valho destacou que «há 44 anos Portugal renas-ceu», colocando-se hoje “a par de muitas potên-cias mundiais»

Já pelo Grupo "Mais Riodouro", Norberto Pires disse que «o 25 de Abril é uma oportunidade para as pessoas refletirem so-bre o que é a Liberdade o que é ser Livre”, desejan-do que o 25 de Abril seja “sempre levado à letra”.

Pintura Mural alusiva à Liberdade inauguradaAo princípio da tarde, os presidentes da Câmara e da Assembleia Muni-cipal, acompanhados de outros autarcas e convida-dos, procederam à inau-guração da Pintura Mu-ral alusiva à Liberdade, pintura feita num muro de suporte do Centro Es-colar Padre Dr. Joaquim Santos, que retrata os dois ex-libris de Cabeceiras de Basto – o Mosteiro deS. Miguel de Refojos e o Basto – ao lado de um grande cravo vermelho, símbolo da liberdade con-quistada há 44 anos.

plo, à necessidade de se promover um envolvi-mento cada vez maior dos nossos concidadãos, no sentido de serem esti-mulados a participarem no processo político de uma forma ativa, em to-dos os níveis de decisão», disse, apontando ainda os perigos da «comunicação online falsa» que invade a redes sociais.

O autarca pediu ain-da um «período de nojo entre a desfiliação parti-dária e a candidatura por movimentos aparente-mente independentes» para combater a parti-darização de movimen-tos independentes.

«À semelhança do que

acontece com os gover-nantes que ficam impedi-dos, quando saem do Go-verno, de trabalhar para as empresas que tutela-ram enquanto estiveram no executivo, devería-mos criar um período de “nojo” entre a desfiliação partidária e a candidatura por movimentos aparen-temente independentes. E isto é um Independen-te a falar», destacou.

Nuno Cerqueira

Celebrar Abril

é continuara lutar

Já no Teatro Cinema da cidade, foram home-nageados funcionários municipais e entregues os prémios "Dr. Maximi-no de Matos" e "História Local", respetivamente a Joana Filipa Ferreira Pin-to e Lídia Maria Tavares.

No discurso da edilida-de, Raul Cunha apontou algumas caminhos que é preciso percorrer na atual democracia.

«Refiro-me, por exem-

Pintura Mural alusiva à Liberdade no Centro Escolar Padre Dr. Joaquim Santos

Raul Cunha denuncia uso das redes sociais para divulgação de notícias falsas

Raul Cunha alertou para os perigos da «comunicaçãoonline falsa».

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

concelho homenageou 15 cidadãos mortos nas ex-colónias António Vilela denuncia uso indevido das novas tecnologias

Município de Amaresevocou ex-combatentesem dia dedicado a Abril

Autarca de Vila Verdeadverte para a violaçãodos valores da revolução

JOaquim martins fernandes

O Município de Ama-res lembrou ontem os jovens comba-tentes do concelho

que contribuíram para a criação de condições que conduziram o país à con-quista da liberdade e da democracia. A evocação assumiu a forma de ho-menagem aos «comba-tentes de Amares».

Assumindo o simbo-lismo da comemoração, o presidente da Câma-ra Municipal fez questão de sublinhar que «ao ho-menagear os Combaten-tes de Amares, de forma simbólica», o Município recorda, «sobretudo, es-ses jovens que, arranca-dos das suas vidas e das suas famílias, partiram para o desconhecido das colónias, de onde muitos nunca mais voltaram».

«A eles e às suas famí-lias a nossa memória, que devemos passar às gera-ções futuras, para que a guerra nunca mais volte a acontecer», sublinhou Manuel Moreira, deixan-do claro que «é este tam-bém o sentido de conti-nuarmos a celebrar Abril».

Conforme salien-tou, a “revolução dos cravos”colocou um ponto

O presidente da Câ-mara Municipal de Vila Verde, António Vilela, defendeu on-

tem que «evocar Abril é um imperativo, é um de-sígnio e é, principalmen-te, a prova de que somos um povo com memória» e defendeu que «manter viva a memória de Abril é saber reconhecer e ho-menagear todos aqueles que fizeram com que a revolução fosse possível».

«Mas, muito mais do que recordar o que foi a re-volução, o 25 de Abril, ho-je, tem que ser uma opor-tunidade para refletirmos sobre o que é a liberdade e o que é verdadeiramente ser-se livre», acrescentou

o autarca, que teceu duras críticas a quem, nas redes sociais, abusa da liberdade que o regime democrático garante para atentar con-tra os direitos e a dignida-de de terceiros.

Falando na sessão so-lene das comemorações dos 44 anos da revolução, António Vilela afirmou que «volvidos todos es-tes anos sobre a revolu-ção da liberdade, verifi-camos que este precioso valor, que é o ADN da de-

final na «mais longa dita-dura da Europa Ociden-tal do século XX, dando início a uma nova era po-lítica em Portugal». Des-tacando que «os 48 anos de regime ditatorial mar-caram profundamente a nossa história» e fizeram mergulhar o país na «po-breza» e nas «desigualda-des sociais», impuseram «o medo, a repressão, e a ausência de liberdade de expressão» e «a baixa escolarização e as péssi-mas condições de saúde»

«Era este o retrato do país que, em Abril, foi ca-paz de desencadear a re-volução que hoje estamos aqui a celebrar e que re-presenta um dos maiores marcos da história do nos-so país», vincou o autar-ca de Amares, para quem a recordação do passado não podem deixar de ser feita com os olhos postos no futuro. «Um futuro que exige responsabilidade e

mocracia, continua a ser desvirtuado».

Salientando que as no-vas tecnologias de que a humanidade dispõe nem sempre são colocadas «ao serviço do propósito da construção de um mundo melhor», Vilela defendeu a necessidade da constru-ção de «um mundo plu-

compromisso em hon-ra de uma história que nos trouxe até aqui», mas também «um futuro que se constrói passo a passo, antecipando mais e me-lhor modernização, mais e melhor competitivida-de, mais e melhor educa-ção e justiça social».

Também o presiden-te da Assembleia Muni-cipal de Amares destacou o facto de as comemora-ções municipais do 25 de Abril de 1974 terem desta-cado os combatentes do concelho.

«As comemorações deste ano, pela primeira vez, iniciaram com uma homenagem aos antigos combatentes, em particu-lar, aos falecidos na guer-ra do Ultramar. A home-nagem foi simbolizada pela deposição de flores, pela formatura de anti-gos combatentes de uma delegação do Movimento Cívico de Antigos Com-batentes e, sobretudo, por uma grande solenidade e respeito pelos que tomba-ram em combate», disse João Januário Barros, que não deixou de nomear, na sessão solene os 15 ama-renses, «muitos deles jo-vens», que perderam vida ao serviço do país, «numa guerra injusta».

se rege pela imposição de ideias nem tão-pouco pela maledicência», conti-nuou, deixando claro que «a frase “25 de Abril Sem-pre” não pode ser uma mera figura de retórica, tem que pautar a postu-ra de todos, mas princi-palmente daqueles que, quer no âmbito do Po-der Central quer a nível local, têm responsabili-dades políticas no exer-cício de cargos públicos».

António Vilela alegou que «mais importante do que pregar a ética é prati-cá-la» e vincou que «quan-do estamos incumbidos da nobre missão de pugnar pelo bem comum, temos responsabilidades acres-

cidas a este nível». «Dignificar a nossa ter-

ra, promovê-la pela po-sitiva, fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para implantar condições de vida mais justas, sem demagogia, são desígnios inalienáveis», enfatizou o autarca vilaverdense, pa-ra quem «a esperança que renasceu em Abril» de-ve abrir as portas à cons-trução de uma socieda-de democrática, livre e tolerante».

O 25 de Abril é dos

militares que o fizeram e dos que combateram no

Ultramar.

ral, assente nos pilares da livre comunicação, mas também pautado por va-lores humanistas e pelo respeito pela dignidade, pela verdade e pelos di-reitos e liberdades funda-mentais do ser humano».

 É que «a  liberdade constrói-se na base do respeito pelos outros, ali-menta-se de uma argu-mentação e de um de-bate de ideias plural mas também construtivo, ali-cerçado na verdade, não

Homenagem a amarenses mortos no Ultramar marcaram comemorações do 25 de abril

Vilela ligou liberdade conquistada na revolução de Abril ao sentido de responsabilidade

Hoje vivemos na sequência de uma revolução conseguida sem sangue, que nos abriu caminhos de liberdade.

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14 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

homenagem

Nacional Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu a Revolução dos Cravos e considerou que há que «agradecer uma, dez, vinte, trinta, 40, 44 vezes, e todas as que se sigam no futuro, aos capitães de Abril».

A inauguração do Jardim Mário Soares ficou ontem marcada pelas homenagens do primeiro-ministro e do chefe do Estado ao antigo Presidente da República, que sublinhou que todos lhe devem a liberdade até os que não lha agradecem.

25 DE ABRIL O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou ontem contra os populismos, messianismos, num discurso na sessão comemorativa do 25 de Abril, no parlamento, em que fez um apelo à «renovação do sistema político».

No final do discurso, numa sala decora-da, como sempre, com cravos verme-

lhos, flor-símbolo do 25 de Abril, que derrubou a ditadura em 1974, Mar-celo foi aplaudido, de pé, pelo PSD, CDS e PS e os deputados do PCP, BE e PEV levantaram-se, mas não bateram palmas.

O Presidente fez um discurso de apenas 15 mi-nutos, e apelou, uma vez mais, à «capacidade de re-novação do sistema políti-co e de resposta dos siste-mas sociais, de antecipação de desafios, de prevenção de erros ou omissões».

«Não confundimos o pa-triotismo de que nos orgu-lhamos com hipernacio-nalismos claustrófobos, xenófobos, que nos enver-gonhariam. Nem confun-dimos o prestígio ou a po-pularidade mais ou menos conjuntural de um ou mais titulares de poder com en-deusamento ou vocação salvífica», declarou.

Mal Marcelo deixou o

Palácio de São Bento, de-pois de ouvir, nas escada-rias, interiores, os antigos orfeonistas de Coimbra cantar “Traz Outro Ami-go Também”, começaram as reações dos partidos às suas palavras.

Carlos César, líder par-lamentar e presidente do PS, sublinhou o apoio às mensagens de Marcelo e do presidente da Assem-bleia da República, Ferro Rodrigues, também na ses-são de ontem, para a reno-vação no sistema político, salientando a sua ação pes-soal no atual processo so-bre transparência política.

Do lado, do PSD, a res-posta veio do novo líder, Rui Rio, que, apesar de não ser deputado, assis-tiu à sessão enquanto líder do maior partido da oposi-ção, junto aos convidados.

Rio e o PSD têm «dis-ponibilidade total» e von-

tade de iniciar uma refor-ma que revitalize o regime para o defender, conside-rando que esse trabalho devia ter começado «on-tem», disse.

Ainda à direita, o CDS--PP ouviu o discurso do Presidente e o porta-voz do partido destacou a ne-cessidade de reforma per-manente das democracias como resposta eficaz às ameaças e populismos, da-do que o «sistema político combate mais eficazmen-te os populismos».

A coordenadora do Blo-co de Esquerda, Catarina Martins, admitiu a impor-tância dos avisos de Mar-celo e Ferro para ajudar os outros partidos a com-preenderem a necessida-de da exclusividade dos deputados e da criação de uma entidade para a trans-parência, como propõem os bloquistas.

Imediatamente antes de Marcelo, Ferro Rodrigues também falou na renova-ção do sistema político e pediu para «se avaliar se-riamente» o alargamento da limitação de manda-tos de cargos políticos e «ponderar incentivos efica-zes» à dedicação exclusiva dos deputados, remeten-do qualquer decisão para depois de 2019.

André Silva, deputado único do partido Pessoas--Animais-Natureza (PAN), foi o primeiro a falar e con-siderou urgente «mudar de direção e alterar as priori-dades da agenda política»

Partidos de acordo

Presidente contra populismos e a favor da renovação política

O chefe de Estado apelou à "capacidade de renovação do sistema político e de resposta dos sistemas sociais

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sadevido ao «profundo im-pacto das alterações climá-ticas», pedindo um «mo-delo económico baseado em energias 100% limpas e renováveis».

O Partido Ecologista “Os Verdes”, através do de Jo-sé Luís Ferreira, saudou o «património de conquistas» obtido pela solução polí-tica atual, que considerou «mais próxima de Abril».

O PCP escolheu o de-putado Paulo Sá para dis-cursar e defendeu que «os avanços alcançados nos dois últimos anos e meio» pelo Governo, com o apoio parlamentar à esquerda,

são «o ponto de partida» para novas lutas, afirman-do que é possível «ir mais longe» na resposta aos pro-blemas dos trabalhadores.

Pelo Bloco de Esquerda (BE), a deputada Isabel Pi-res defendeu que na «ge-ração dos filhos de Abril» são «todos Serviço Nacio-nal de Saúde», pedindo um país governado pela Cons-tituição «e não para as con-tas de uma folha de Excel».

Outra mulher, Elza Pais, deputada e presidente do Departamento Nacional das Mulheres, foi a escolhi-da pelo PS para discursar na sessão e evocou a his-tória de "luta e resistência" de muitas mulheres portu-guesas pela democracia, li-berdade e igualdade, num discurso em que elogiou o combate do Governo con-tra as fraturas sociais.

Margarida Balseiro Lo-pes, a nova presidente da JSD, a elegeu o combate à corrupção e a transparên-cia no sistema político co-mo prioridades, num dis-curso em que sublinhou que a liberdade «é de to-dos», cumprimentando os dirigentes dos cinco prin-cipais partidos.

E no CDS-PP também foi uma mulher, Ana Rita Bessa, a falar na sessão co-memorativa, em que lem-brou os incêndios de 2017, em que morreram maios de 100 pessoas, defenden-do que «Abril falhou em ju-nho e em outubro», quan-do o Estado democrático «não soube proteger nem socorrer» comunidades que ficaram sozinhas.

Redação/Lusa

Tons diferentes foram usados pelos partidos nos discursos da sessão comemorativa dos 44 anos do 25 de Abril, em que todos saudaram os militares de Abril.

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Santuário Beata Alexandrinacomeça a ser construído este ano

Primeira pedra deverá ser lançada no verão

D. Jorge Ortiga salientou que a santidade está ao alcance de todos

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ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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«Ele é a nossa esperança». A ação de Deus ao ressuscitar Jesus abre a

história a um horizonte de esperança, não de ameaça. Moltmann resume

bem a estrutura da ressurreição de Cristo: «É um acontecimento do

passado, que atua mediante o espírito, determinando o presente porque

abre ao futuro da vida». JOSÉ ANTÔNIO PAGOLA

Jorge Oliveira

A Arquidiocese de Braga vai lançar ainda este ano a primeira pedra

do Santuário Eucarísti-co Beata Alexandrina, em Balasar, no Arciprestado da Póvoa de Varzim/Vila do Conde. A novidade foi avançada ontem no final da Eucaristia celebrativa do 14.º aniversário da bea-tificação daquela religio-sa mística, presidida pe-lo Arcebispo de Braga,D. Jorge Ortiga.

Em declarações ao Diá-rio do Minho, o pároco de Balasar, o padre Manuel Neiva, mostrou-se convic-to de que durante o verão estarão reunidas todas as condições para iniciar a obra, já que os projetos já estão concluídos.

Os estudos para a cons-trução do santuário fo-ram iniciados há quatro

anos, depois de se cons-tatar que a atual igreja era pequena para servir a po-pulação de Balasar e rece-ber os milhares de pere-grinos que todos os anos acorrem aquele santuário.

O novo complexo reli-gioso, em forma de tenda, acolherá a capela tumu-lar de Alexandrina, uma capela de confissões e ce-lebrações, um centro de espiritualidade, um cen-tro de acolhimento aos peregrinos, uma casa de acolhimento e um cen-tro de estudos.

A propósito de estu-dos, o padre Manuel Neiva anunciou que na segun-da quinzena de maio es-tará disponível o primei-ro volume dos escritos de Alexandrina, e mais tarde será publicada a sua au-tobiografia com um co-mentário pastoral para contextualizar os escritos.

Os estudos bibliográ-

ficos sobre Alexandrina iniciaram-se há seis anos mercê de um protocolo celebrado com a Universi-dade Católica Portuguesa.

«É um trabalho teoló-gico, científico e pastoral para colocar Alexandri-na no lugar que mere-ce», precisou o pároco de Balasar.

A celebração do 14.º aniversário da beatifica-ção de Alexandrina ficou marcada pela inauguração do Memorial de ex-vo-tos e do jardim no exte-rior da Casa que represen-ta a caminhada pascal de Alexandrina.

O Memorial, por bai-xo da Casa de Alexandri-na, está organizado em três salas. Na primeira es-tão expostos os ex-votos, destacando-se roupas de noivas e noivos, roupas de batizados e comunhões, trajes académicos, fardas militares, calçado, colchas.

Arcebispo

ALEXANDRINA APONTADA COMO MODELOA SEGUIR

Homilia Na Euca-ristia do 14.º aniver-sário da Beatifica-ção de Alexandrina, o Arcebispo de Bra-ga exortou os fiéis a seguirem o exem-plo desta religiosa mística procuran-do os caminhos da santidade.D. Jorge Ortiga lem-brou que Alexandri-na, no meio do so-frimento, foi uma «mulher de espe-rança» e desper-tou a esperança no «coração» de muitas pessoas que viviam com sofrimento fí-sico, sofrimento moral, problemas de família e com doenças.«Ela confiava no Se-nhor e porque con-fiava no Senhor ela podia esperar sozi-nha e tudo se resol-via», disse o prela-do, acrescentando que tal como Ale-xandr ina tam-bém nós podemos ser aliviadores do sofrimento.Neste contexto,D. Jorge Ortiga exortou os fiéis a trabalharem no dia a dia para a santi-dade, no trabalho, em casa ou noutro ambiente social, co-mo propõe o Papa Francisco na sua mais recente exor-tação apostólica.

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Na sala do meio po-dem apreciar-se perten-ces de Alexandrina como as roupas quando fazia a paixão, ligas, uma estei-ra, a sua lupa, etc.

Na terceira sala encon-tram-se as próteses, cole-tes, muletas, velas e outros objetos em cera.

O ano passado, a Fun-dação Alexandrina de Ba-lasar contabilizou a pas-

sagem de 135 grupos de peregrinos pelo santuário provenientes de 20 países, desde o Líbano ao Cana-dá, passando pelo Brasil e e outros.

Visitaram o túmulo da beata mais de 140 mil pes-soas e a sua casa cerca de 35 mil.

Participaram nas ce-lebrações, no santuário, cerca de 280 fiéis.

Jardim da Casa de Alexandrina convida à reflexão e oração

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Arcebispo inaugurou Memorial de ex-votos

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16 DIÁRIO DO MINHO / Religião / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

«Celebrar juntos o Pentecostes significa reconhe-cer os dons que o Espírito Santo tem concedido à Igreja ao longo da sua História.

O Mestre, o Senhor Jesus, prometeu que não nos deixaria órfãos e que estaria connosco até ao fim dos tempos. Em todos os tempos Ele não tem faltado à Igreja com os seus dons, com os caris-mas de que ela precisa para anunciar a Boa No-va da redenção. Os Movimentos Eclesiais são ex-pressão desse dom, em cada momento e em cada circunstância, sempre com adequada renovação o Senhor tem concedido à Sua Igreja os meios pa-ra ela fazer acontecer a experiência da salvação.

Agradecemos este dom magnifício de se jun-tarem a nós os jovens e este ano fazermos, assim, acontecer uma vigília mais enriquecida com a par-ticipação daqueles que são a primavera da Igreja.

Reconhecer a nossa origem no Espírito Santo é renovarmos o nosso compromisso e o nosso entu-siasmo: anunciá-Lo, proclamá-Lo, testemunhá-Lo»

D. Francisco Senra Coelho

Reflexão

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Breve

D. Francisco Senra Coelhoconvida à participaçãona Vigília de Pentecostes

Atividade realiza-se no dia 18 de maio com o tema "Despertar a esperança"

Jorge Oliveira

O bispo auxiliar de Braga D. Francisco Senra Coelho con-vidou ontem todos

os Movimentos eclesiais, Grupos e Obras da Igreja a estarem presentes na Ví-gilia de Pentecostes, no dia 18 de maio, com o tema "Despertar a Esperança".

Este ano, a Vígilia acontecerá durante todo o dia, numa ação em con-junto com o Grupo Pere-grinos que nesse dia orga-niza mais uma edição da "Noite Up's – Uma direta com Deus".

«Queremos, nesta Vi-gília de Pentecostes, jun-tar todos os Movimentos e agradecer ao Senhor por estar connosco, reconhe-cê-Lo vivo no meio de nós e renovar o nosso entu-siasmo e a nossa vonta-de de O anunciar», disse o prelado.

O ponto alto da vígilia acontecerá às 22h30 com a celebração da Eucaris-tia, na Basílica dos Con-gregados, presidida por D. Francisco Senra Coe-lho, enquanto responsá-vel pela Comissão Arqui-diocesano do Laicado e Família.

Após a missa, o bispo auxiliar vai entregar aos participantes da "Noite Up's" um saco de semen-tes (um sinal de esperan-ça) e estes, às 8h00 do dia 19, quando regressarem do santuário do Samei-ro, vão deixar na Basíli-ca dos Congregados um símbolo florido.

No dia 18, entre as 8h00 e as 14h00, os Movimen-tos da Arquidiocese vão ficar em oração e adora-ção ao Santíssimo Sacra-mento exposto na capela das Confissões dos Con-gregados. Cada Movimen-to coordena a oração du-

Vigília está a ser preparada com a colaboração do Grupo Peregrinos

rante uma hora e meia.Às 14h00, o Santíssimo

Sacramento é colocado na Basílica e haverá um mo-mento de oração dirigido pelo Departamento Arqui-diocesano da Pastoral da Família e pelos Movimen-tos ligados à Família. Meia hora depois, os Movimen-tos, Grupos e Obras par-

NOITE UP'S REGRESSA EM FORÇA

Maio A "Noite UP'S" deste ano acontece a 18 de maio com partida pelas 21h18 da igreja dos Congregados, em Braga, até ao Sameiro, onde a chegada está prevista para as 08h15 do dia 19."Que a força esteja contigo" é o mote desta edi-ção, numa clara alusão à saga de George Lucas, "Star Wars".

«Uma experiência de encontro Cristão, de uma procura da renovação da experiência de Deus nas nossas vidas... Precisamos de encon-trar uma força que nos encoraje, que enrique-ça a nossa vida, que nos dê mais fé... qual é? Vais ver, no regresso não voltaremos os mesmos. Nes-ta caminhada noturna com a presença de cen-tenas de participantes, vais reconhecer o dina-mismo de uma "força" transformadora e será impossível permaneceres indiferente. Dança, grupos, união, caminhada, canto, oração, con-versão e muita emoção. Poderás ter tudo isso... só depende de ti. Vais resistir? Arrisca!", desafia o Grupo Peregrinos, responsável pela organiza-ção da iniciativa.

As inscrições podem ser efetuadas até dia 17 de maio. Até ao dia 13 têm um custo de 3€, pas-sando depois o valor para 3,50€. A participação só é permitida a maiores de 15 anos e todos os menores devem fazer-se acompanhar do termo de responsabilidade no ato de check-in.

Para mais informações e inscrições encon-tra-se disponível a página www.grupoperegri-nos.org.

Programa

21h18 — "És o escolhido..." (check-in)22h00 — "Que a força esteja contigo" (abertura)22h30 — Eucaristia presidida por D.Francisco Senra00h30 — "Usa a força...": sabes quem és?01h45 — O caminho mais fácil das trevas...03h00 — "Sou o teu Pai..."03h30 — "Encontra-me no caminho da Luz"04h00 — Liberta-te do "Dark side"05h30 — 007 em ação06h15 — As 12 maldades07h45 — Chegada, bom dia Maria!08h00 — Pequeno almoço partilhado08h15 — Partida para as estrelas

Dapartamento Arquidiocesano da Comunicação Social

sob o lema "Semeadores de Esperança – alegrai-vos e exultai!", inspirado no Plano Pastotal da Dioce-se e na mais recente exor-tação apostólica do Papa.

Da igreja de S. Marcos, os grupos seguem para a igreja de Santa Cruz on-de haverá um momento de reflexão e oração con-duzido pelos Movimen-tos da Ação Católica que «levam a luz do Ressusci-tado a muitos ambientes humanos marcados pe-la Cruz».

Desta igreja vão depois para a igreja de S. Paulo, onde haverá um momen-to de oração e reflexão a cargo dos Movimentos carismáticos, ou seja, do primeiro anúncio cristão.

A vigília conclui-se na Sé Primacial com um mo-mento de oração orien-tado pelos Movimentos Marianos.

O Arcebispo de Braga fará uma reflexão, diri-gindo-se a todos os Movi-mentos, Obras e Grupos, concluindo-se a iniciativa com uma oração de con-sagração dos Movimentos a Nossa Senhora, Mãe do Pentecostes.

tem em direção à igreja de S. Marcos, após a bênção de Envio dada pelo bispo D. Francisco Senra Coe-lho. Na igreja de S. Mar-cos haverá um momento de reflexão conduzido pe-los Movimentos eclesiais, Grupos e Obras ligadas à pastoral sócio-caritativa.

Esta tarde vai ser vivida

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

FC AMARES E RONFE NAS MEIAS-FINAISFC Amares e Desportivo de Ronfe garantiram ontem o acesso às meias-fi nais da Taça AF Braga.

AC FAFE E ARSENAL EMPATARAMAndebol Clube de Fafe e Arsenal da Devesa empata-ram ontem 24-24, em jogo da 6.ª jornada da fase fi nal Grupo B.

DESPORTOHC BRAGA

DERROTADOPELO BENFICA

(9-2)

pedro vieira da silva

OSC Braga marcou, nas últimas 10 parti-das oficiais, 30 golos. 30, repita-se. Um

autêntico "rolo compres-sor" que promete não pa-rar por aqui. As boas exibi-ções – e os muitos remates certeiros – têm chamado a atenção de vários clubes europeus e, no mercado de verão, é certo que vão "chover" propostas para alguns jogadores e... pa-ra Abel Ferreira.

Desde que perdeu em Marselha, por três bolas a zero, a 15 de fevereiro último, a máquina de go-los arsenalista nunca mais parou de faturar: foram 30 golos nas últimas 10 partidas oficiais, o que dá uma média de três golos a cada 90 minutos.

exibições e remates certeiros despertam a atenção de tubarões europeus

Rolo compressor arsenalistaleva 30 golos em 10 partidas

SC Braga atravessa grande momento de forma

Destacam-se, nes-ta dezena de encontros, as goleadas impostas a Estoril (0-6), Vitória SC(0-5), Desportivo de Cha-ves (1-4) e Paços de Fer-reira (1-5), todas fora de casa, com um saldo am-plamente positivo de go-los: foram 20 marcados e dois encaixados nestas quatro partidas.

Europa atentaOs nomes de Matehus, Ricardo Esgaio, Jefferson (está em Braga por em-préstimo do Sporting), Bruno Viana, Raul Silva, Vukcevic, Danilo, André Horta (emprestado pelo Benfica), Bruno Xadas, Ricardo Horta, Paulinho e Wilson Eduardo, entre outros, têm figurado, com frequência, no bloco de apontamentos de espiões

europeus que, semanal-mente, observam os jogos dos guerreiros do Minho.

Nos últimos dias foram vários os nomes de atletas arsenalistas, com destaque para Bruno Viana, Vukce-vic e Ricardo Horta, apon-tados a outros emblemas europeus (o Villarreal, por exemplo, está fortemente interessado na contrata-ção do central brasileiro).

António Salvador, res-ponsável máximo da SAD bracarense, está disposto a ouvir as propostas mas, como é habitual, promete "esticar a corda" ao máxi-mo na hora de negociar.Existem outros jogadores que, nesta altura, e mes-mo não fazendo parte do plantel, casos de Alef e Stojiljkovic, podem ren-der alguns milhares de euros no final da época.

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Liga dos campeões

Real Madrid venceu Bayern O bicampeão em título Real Madrid deu on-tem um passo de "gigante" rumo à final da Li-ga dos Campeões em futebol, ao vencer por 2-1 no reduto do Bayern Munique, na primei-ra mão das meias-finais.

A formação bávara marcou primeiro, aos 28 minutos, por Joshua Kimmich, mas os "meren-gues" deram a volta ao resultado, com um go-lo do brasileiro Marcelo, quase em cima do in-tervalo, aos 44, e outro do suplente Asensio, aos 57. O internacional português Cristiano Ronal-do jogou os 90 minutos na formação e ficou em "branco".

Jogos de hoje da Liga EuropaEis os jogos aprazados para hoje relativos às meias-finais da Liga Europa:

Arsenal-Atlético de Madrid .................20h05Marselha-Red Bull Salzburgo ............20h05

amanhã, pelas 19h00António Salvador chama "clube"para debaterCidade Desportiva

O presidente do Sporting de Braga, António Salva-dor, convocou os elemen-tos dos órgãos sociais e também do Conselho Ge-ral para uma reunião, que terá lugar, amanhã, pelas 19h00, no Estádio Mu-nicipal de Braga, que te-rá como fim informar e conversar sobre o proces-so da Cidade Desportiva, nomeadamente a segun-da fase, que tem suscitado uma "acesa" discussão en-tre o emblema minhoto e a autarquia bracarense.

Na reunião serão, ainda, debatidos outros assuntos.

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

aquilo que era pre-visível acabou por se cumprir nesta primeira mão da

meia-final da Taça AF Bra-ga. O equilíbrio de forças entre Ninense e Joane fi-cou bem patente dentro das quatro linhas e o em-pate a zero registado em Nine deixa tudo em aber-to para o segundo jogo, a disputar em Joane.

As equipas encaixaram logo nos primeiros mi-nutos de jogo e logo se vislumbrou uma partida muito tática que a ser de-

Ninense e joane empataram na 1.ª mão da meia-final da taça af braga

Ficou tudo em abertoCOMPLEXO DESPORTIVO DE NINE

Árbitros Pedro Pinto (João Freitas e Sér-gio Oliveira)

Ninense 0Marafona; Novo, Ventura (Jonas, 62'), Rui Gomes (Sócrates, 83'), Rochinha (Nuno, 76'), Xavi, André, Venú, Mar� ns, Tiago Sil-va e Rui Torres

Treinador Hugo Santos

Joane 0Sérgio; Duarte Nuno, Diogo Mendes (An-dré, 75'), Rui Machado, Cesário, João Pau-lo Gomes, Pedro José, Tiago Ferreira, Dio-go Ribeiro, Benício (Tiago Monteiro, 90') e Totas (Zezé, 88').

Treinador João Pedro Coelho

Golos: Nada a assinalar

Disciplina: cartão amarelo a Ventura (41'), Duarte Nuno (60' e 87'),Benício (63'), João Paulo Gomes (66'), Rui Torres (68'), Cesário (89') e Totas (90').Vermelho: Duarte Nuno (87').

Ninense e Joane proporcionaram um jogo muito equilibrado

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cidida para um dos lados seria num pormenor. Mas o rigor defensivo acabou por se sobrepor ao que-rer das linhas avançadas e ninguém festejou o tão desejado golo.

Fica também a ideia que nenhuma das equi-pas quis correr grandes riscos numa eliminató-ria a duas mãos que va-le o acesso à final da Taça AF Braga.

No primeiro tempo houve registo para duas oportunidades, uma pa-ra cada lado. Aos 26 minu-tos, Tiago Silva, num can-to, quase marcou de forma

direta, valendo a atenção do guarda-redes Sérgio.

A resposta surgiu aos 34 minutos, mas Duarte Nu-no, após um livre de Be-nício, errou o alvo.

No segundo tempo, o Ninense arriscou mais. Hugo Santos lançou Jo-nas no jogo aos 62 minu-tos, abrindo a frente de ataque, e mais tarde lan-çou o goleador Sócrates.

O Joane, só na parte fi-nal lançou em jogo Zezé e Tiago Monteiro, na expe-tativa de surpreender o úl-timo reduto da casa, mas acabou por ser o Ninense a estar mais perto do golo,

por Tiago Silva, que pro-porciou uma grande de-fesa a Sérgio (76') e Nuno que em frente à baliza re-matou fraco e à figura do guarda-redes do Joane.

Joane reduzidoa 10 nos minutos finaisO GD Joane ficou redu-zido a 10 aos 87 minutos quando Duarte Nuno viu o segundo amarelo por derrube a Sócrates à entra-da da área. Na conversão do livre direto, Nuno não conseguiu acertar no alvo e ficou tudo para decidir no jogo da segunda mão.

Hugo Santos, técnico do Ninense

«Fomos a única equipa que quis vencer»

Hugo Santos, técnico da AD Ninense, considerou que a sua equipa poderia ter conseguido algo mais jogo de ontem, mas também considerou que esta eliminatória «vai ser disputada até aos segundos finais».

«Reparou-se desde cedo que éramos a única equipa queria vencer o jogo. Mais até na segunda parte do que na primeira. Na segunda procuramos isso e até provo-cámos a expulsão do atleta do Joane e ainda tentamos forçar mais um pouco. Foi pena não termos consegui-do materializar em golos aquilo que foi a nossa supre-macia, principalmente na segunda parte.

Agora vai ser só no final de maio e muita água vai passar por debaixo da ponte. Vamos relaxar e pensar no jogo frente ao Santa Eulália. Cada vez menos o fa-tor casa tem peso no futebol e o Joane, estatisticamente, até tem piores resultados em casa do que fora», disse.

João Pedro Coelho (técnico do joane)

«Meia-finalmuito equilibrada»O técnico do Joane, João Pedro Coelho, destacou o equilíbrio de forças dentro das quatro linhas.

«Era a ideia que tinha antes do jogo, que isto iria ser uma meia-final muito equilibrada, on-de nada iria ficar decidido neste jogo e concordo plenamente naquilo que o treinador do Ninense disse que iria ser uma meia-final jogada ao mi-nuto. Este jogo revelou aquilo que é o equilíbrio entre duas boas equipas, que preparam muito bem o jogo e que se respeitaram muito, talvez até demais, o que fez com que o jogo não fosse tão atrativo», disse.

Taça AF Braga

Ronfe e Amares nas meias-finaisDesportivo de Ronfe e FC Amares garanti-ram ontem o acesso às meias-finais da Taça AF Braga.

Os ronfenses, que militam na Divisão de Hon-ra, venceram ontem por 2-1, no campo do Gon-difelos, da I Divisão.

Já os amarenses, também da Divisão de Hon-ra, foram ao recinto do Forjães SC, da Pró-Na-cional, vencer por 5-2, isto após prolongamento.

Agora, Ronfe e Amares vão medir forças nas meias-finais, que serão jogadas a duas mãos

Os resultados dos jogos dos quartos de final de ontem:Forjães-Amares ...........................................5-2 (a.p.)Gondifelos-Ronfe ................................................. 1-2

Ninense e Joane empataram na 1.ª mão das meias-finaisNinense e Joane empataram ontem (0-0) em jo-go da 1.ª mão das meias-finais da Taça AF Braga. Tudo será decidido no jogo da segunda mão, em Joane, marcado para 27 de maio.

inglaterra

Oxlade-Chamberlain falha Mundial da RússiaO Liverpool confirmou ontem que a época em curso chegou ao fim para o futebolista Alex Oxla-de-Chamberlain, quer a nível do clube quer da seleção inglesa, o que significa a sua ausência do Mundial2018, na Rússia.

«O Liverpool pode confirmar que a época 2017/18 terminou para Alex Chamberlain, tan-to ao nível do clube como da seleção, devido a uma lesão no ligamento do joelho, sofrida na terça-feira frente à Roma», anunciou o clube no seu sítio oficial.

O médio sofreu uma lesão nos ligamentos do joelho face ao conjunto italiano, na primei-ra mão das meias-finais da Liga dos Campeões Europeus, em Anfield Road, quando decorriam 18 minutos da partida que terminou com a vitó-ria do Liverpool por 5-2.

Segundo o clube da cidade dos "beatles", Oxla-de-Chamberlain iniciará agora um «programa de reabilitação de modo a que recupere o mais rápido possível e esteja em condições de voltar ao ativo no início da próxima época».

O médio inglês, de 24 anos, vai ficar, assim, fora da final da Liga dos Campeões, caso do Li-verpool lá chegue, e do Mundial2018, dois anos depois de não ter participado no Euro2016 de-vido, igualmente, a uma lesão no joelho.

Oxlade-Chamberlain tornou-se numa op-ção regular no meio-campo da seleção inglesa orientada por Gareth Southgate depois de se ter transferido do Arsenal para o Liverpool no final da época passada.

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

António Valdemar

Jogo de loucos em For-jães. Este teve mesmo todos os ingredientes de um jogo de Taça.

Sete golos, emoções ao rubro dentro e fora do relvado, expulsões, con-fusão e muita adrenalina.

O FC Amares marcou em cima do intervalo num livre, que ditou a expulsão de Nuno. Depois, aguen-tou a reação do adversá-rio e acabou por marcar o segundo golo a quatro mi-

nutos dos noventa. Todos pensavam que a elimina-tória estava definido. Mas não. O Forjães reduziu em cima o minuto noventa e acabou por mandar o jo-go para prolongamento aos 98 minutos.

No prolongamento, veio ao de cima a maior frescura dos jogadores do Amares, principalmente de Hircarne (dois golos) e Tiago Alves (1 golos) que entraram no decorrer da segunda parte do tempo regulamentar.

O FC Amares fez uma primeira irrepreensível a defender e a atacar. Não deixou que o adversário

FC Amares eliminou o Forjães e vai defrontar o Ronfe nas “meias”

Jogo de loucos só ficou resolvido no prolongamento

chegasse com muito peri-go junto da baliza de Jor-ge e ainda criou duas boas situações antes do golo de Maia. Zé Miguel (19’) obri-gou Simão a uma gran-de defesa e Jeremy (39’) não aproveitou uma de-satenção da defesa con-trária para inaugurar o marcador.

Aos 44 minutos, Nu-no derrubou Moleiro. O árbitro entendeu que era falta para vermelho. Na conversão do livre Maia meteu a bola na gaveta.

Na segunda parte, o Forjães teve uma reação épica. Com um jogador a menos empurrou o ad-

versário para o seu meio campo e criou algumas situações para empatar a eliminatória. No entanto, também se expôs ao con-tra-golpe do adversário. E Bié aproveitou um desses lances para fazer o 2-0, quando o relógio marca-va 96 minutos. Já ninguém pensava que os homens da casa teriam forças pa-ra marcar um golo que fa-rá dois. Mas mais uma vez veio ao cima a alma enor-me da equipa de Miguel Magalhães. O central Car-los marcou aos 90´e 98. Depois, no prolongamen-to já se conhece a história deste jogo louco.

FC Amares festejou em Forjães a passagem às meias-finais da Taça AF Braga

ESTÁDIO HORÁCIO QUEIRÓS

Árbitro Bruno Silva, com José Tinoco e Marcelo Muge

Forjães 2Simão; Nuno, Ribeiro, Carlos, Ricardo, Ti-ago Lopes (João Vítor, 79’), João Sousa, Pos� ga, Bruno, Carlinhos (Peão, 70’) e Reguila (São Bento, 60’).

Treinador Miguel Magalhães

Amares 2*

Jorge Costa; Pe� t, Pinto, Maca, Hélder, Maia, Adriano (Orlando, 72’), Zé Miguel, Moleiro, Jeremy (Tiago Alves, 77’) e Bié (Hircane, 90+3’).

Treinador Zequinha

Golos: 0-1, por Maia (45’), 0-2, por Bié (86’), 1-2, por Carlos (90’), 2-2, por Car-los 90+8’), 2-3, por Hircane (104’), 2-4, por Hircane (108’) e 2-5, por Tiago Alves (118’).*2-5, após prolongamentoDisciplina: cartão amarelo a Adriano (21’), Hélder (72’), Simão (90+4’) e Bié, (105’)Vermelho a Nuno (44’) e João Vítor (120’)

Miguel Magalhães, técnico do Forjães

«11 contra 11 vencíamos com alguma facilidade»Miguel Magalhães foi muito contundente nas crí-ticas ao árbitro da partida. Aliás, o treinador do Forjães diz que a sua equipa não ganhou, por-que não os deixaram disputar o jogo pelo jogo.

«Não há dúvidas que se jogássemos 11 contra 11 vencíamos com alguma facilidade o FC Amares, que tem uma equipa forte. Apenas o árbitro viu a expulsão, porque o auxiliar estava ao meu lado disse que era apenas amarelo. Durante a sema-na disseram-me que isto poderia acontecer. Não nos deixaram disputar o jogo pelo jogo, porque se não vencíamos. Só desta forma é que conseguem derrotar o Forjães. Estes joguinhos do Facebook. Vejam as páginas dos intervenientes para saber o que se passa. Este foi o único árbitro que teve casos com o Forjães, em Vieira, e nomearam-no para este jogo. Não compreendo. Sabemos o grau de parentes-co do árbitro para com os intervenientes da outra equipa. Não nos deixou ganhar», atirou o treina-dor, que analisou assim o jogo: «Na segunda, po-díamos ter marcado mais cedo e existem dois ou três lances duvidosos na área que o árbitro não marcou. Sabíamos que podíamos sofrer o segundo golo, pois estávamos balanceados no ataque. Eles ficaram descansa-dos, mas esta equipa do Forjães tem uma alma muito grande e ainda chegou ao empate. Depois, no prolongamento sabíamos que não ia ser fácil dado ao esforço na segunda parte. Eles marca-ram o 3-2 e depois já não tem história. Os meus jogadores foram fantásticos», rematou.

Zequinha diz que o triunfo foi justo

«Não há reparos sobre a nossa vitória»Zequinha estava satisfeito com a passagem do FC Amares às meias-finais da Taça da AF Braga.«Depois de estarmos a ganhar por 2-0, a quatro minutos do fim, e sabendo que uma das únicas formas de o Forjães nos criar al-gum perigo seria nos lances de bola parada, onde são fortíssimos, é lógico que não contava ir a prolon-gamento, mas aconteceu. Soubemos sofrer e aca-bámos por ganhar com toda a justiça. Não há re-paros a fazer sobre a nossa vitória. Na segunda parte, ad-mito que até podíamos levar com um golo mais cedo. Depois, sabíamos que no prolongamento que podíamos tirar algo desses dois jogadores mais frescos devido à fadiga do Forjães e foi o que aconteceu», finalizou.

Bruno foi um dos jogadores em destaque no Forjães

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto/ QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

O Desportivo de Ronfe carimbou, ontem, a passagem às meias--finais da Taça AF

Braga, após bater, extra-muros, a AD Gondifelos (1-2), conjunto que, na eli-minatória anterior, tinha batido o Maria da Fonte. Os forasteiros estiveram a perder, mas deram a volta, com dois golos de

Rui Lima.Os locais, que conta-

ram com grande apoio nas bancadas, marcaram primeiro, por Melindra, que aproveitou um passe longo de Vitó para abrir o ativo, deixando os adep-tos da turma famalicense à beira de um ataque de felicidade.

Paulo Rafael, técnico do Desportivo de Ronfe, lançou, depois, Rui Ossos,

ponta de lança dos forasteiros bisou na partida

Ronfe ao colo de Rui Lima

passando a equipa a atuar num ofensivo 4x4x2.

Hugo Matos (de cabe-ça, à barra) e Luís (por ci-ma) podiam ter feito aba-nar as redes dos locais, mas o Ronfe, que disputa a Honra da AF Braga (sé-rie A), chegou ao interva-lo sem conseguir marcar.

O segundo tempo foi algo diferente, com Rui Lima, após uma assistên-cia involuntária de um contrário, atirou ao lado e, pouco depois, foi Perei-ra, após passe açucarado de Rui Lima, a passar, lite-ralmente, a bola ao guar-da-redes do AD Gondife-los, Vítor Oliveira.

Mas o Desportivo de

DM

Ronfe chegaria mesmo ao empa-

te, por Rui Lima, após uma bela jogada ofensiva que culminou com um cruzamento, com conta, peso e medida, do late-ral Nandinho para a ca-beça do 9 visitante.

Antes, Filipe, avança-do da turma famalicen-se, com tudo para fazer o 2-1, atirou por cima.

Embalado, o Ronfe chegou ao 2-1, novamente por Rui Lima, após falha de Gonçalo que deixou Luís assistir o seu cole-ga para o último golo da tarde.

Filipe, como sucedera antes do 1-1, falhara, mi-nutos antes, o 2-1. Aí este-ve, também, a diferença.

PARQUE DE JOGOS AD GONDIFELOS

Árbitros Ricardo Antunes, com João Pi-menta e João Vieira

AD Gondifelos 1Vítor Oliveira; Sérgio, Feliz, Gonçalo e Vitó; Jorge, Fábio e Lemos (Mansilhas, 73); Pinheiro (Rui, 72), Filipe e Melindra

Treinador Julinho

D. Ronfe 2Luís Vieira; Gouveia (Rui Ossos, 28), Hu-go Matos, Rui Gonçalves e Nandinho; Ni, José Nuno e Pereira (João, 78); Filipe, Rui Lima (Simão, 90+3)

Treinador Paulo Rafael

Golos: 1-0, por Melindra (25), 1-1, por Rui Lima (69) e 1-2, por Rui Lima (82)

Disciplina: cartão amarelo a Fábio (21), Gonçalo (26), Nandinho (37), Serginho (39), Pereira (47) e José Nuno (90+2).

AD Gondifelos e Desportivo de Ronfe proporcionaram bom espetáculo

DM

Desportivo de Ronfevai medir forças nas

meias-finais com o FC Amares

Adeptos locais aplaudiram os seus jogadores no final

Pedro martins (ronfe)

«Merecemos»

Paulo Rafael delegou no seu braço direito, Pedro Martins, a responsabilida-de de comentar a partida.

«Estávamos de sobrea-viso. Na primeira parte não conseguimos impor o nosso jogo, fomos len-tos e apáticos. Na segunda, reagimos e vencemos com justiça. Parabéns ao grupo de trabalho. Muitos duvi-daram, mas a época está a ser extremamente positiva. Eles merecem», finalizou.

julinho (técnico da ad gondifelos)

«Não tivemos sorte e fica sabor amargo»

«Fica um sabor amargo. Dividimos bem o jogo e tive-mos tantas oportunidades como o Ronfe. O jogo foi de-cidido nos pormenores. Depois de estarmos a ganhar cometemos dois erros, devido ao cansaço. Não tivemos muita felicidade. Dignificámos e honrámos este clube e a nossa divisão. Estamos tristes, porque tínhamos a ilusão de passar mais uma. Parabéns ao Ronfe», desta-cou o técnico da AD Gondifelos, Julinho.

nacional juniores (apuramento campeaõ)

SC Braga vence (1-3)no reduto do Leiria e assume liderançaO SC Braga venceu, ontem à tarde, fora de ca-sa, o União de Leiria, em partida antecipada da 8.ª jornada do Nacional de juniores da I Divisão (apuramento de campeão), resultado que permi-te aos guerreiros do Minho assumirem, proviso-riamente, a liderança, com 15 pontos, os mesmos do Benfica, que tem menos um jogo.

A turma da casa começou melhor, tendo che-gado ao golo, por Henrique Santos, mas os arse-nalistas empataram, por Vítor, aos 21 minutos. A "remontada" aconteceu aos 76 minutos, com um golo do avançado Moura.

A equipa treinada por José Carvalho Araú-jo chegaria, já depois dos 90, ao 1-3, por Álvaro Djaló, que coroou da melhor forma o regresso à competição após paragem por lesão.

O SC Braga volta a jogar no dia 1 de maio, desta vez em casa, frente ao Vitória de Setúbal.

As outras partidas da 8.ª jornada realizam-se a 27 (Vitória de Setúbal-Benfica) e 28 deste mês (Vitória de Guimarães-Leixões e Porto-Sporting).

SC

Bra

ga

ii liga (33.ª jornada)

Académica bate Porto B

A Académica venceu, ontem, em casa, o FC Porto B, por 1-0, com um golo no tempo de compensação, e ascendeu ao segundo lugar da II Liga, mantendo bem vivo o sonho da subida. O cronómetro marcava 90+8 minutos quando o avançado Djoussé atirou por entre as pernas do guarda-redes Diogo Costa, provocando enorme "explosão" de alegria nas bancadas do Estádio Cidade de Coimbra, em jogo em atraso da ronda 33.

campeonato de promoção (feminino)

SC Braga B somaprimeira vitóriaA equipa do Sporting de Braga B venceu, ontem, por 6-1, no reduto do AJEF Hernâni Gonçalves, em partida relativa à segunda jornada do Cam-peonato de Promoção Feminino (zona Norte). Esta foi a primeira vitória das guerreiras do Mi-nho nesta fase da competição.

Os golos da turma bracarense foram apon-tados por Manu, Queiroga, Francisca, Mada (dois) e Cris.

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

coletividade celebrou ontem o seu 30.º aniversário

ACRD Arsenal de Crespos juntou mais de cem pessoas no seu aniversário

Mais de uma cente-na de pessoas par-ticiparam ontem nas comemorações

dos 30 anos do ACRD Ar-senal de Crespos.

A Caminhada das Ca-

pelas, atividade inserida na programação da Cida-de Europeia do Desporto, foi o momento alto do dia que serviu para reforçar a ligação entre o clube e a população de Crespos e

Pousada.Depois da celebração

de uma Eucaristia, decor-reu a Caminhada das Ca-pelas, com mais de 100 participantes reunidos na partida. Seguiu-se um al-

moço e uma tarde de con-vívio com muitos jogos no campo de futebol de Crespos.

Manuel Marcos, presi-dente do Arsenal de Cres-pos, explicou o objetivo

andebol – fase final grupo b

andebol Clube de Fa-fe e Arsenal da De-vesa empataram ontem 24-24, em

jogo a contar para a 6.ª jornada da fase final Gru-po B do campeonato An-debol 1.

Com este resultado, fa-fenses e bracarrenses con-tinuam acima da linha de água, mas ainda em posi-ção delicada na luta pela manutenção.

Quem agravou a sua si-tuação foi o Xico Andebol que perdeu ontem em ca-sa diante do Maia/ISMAI, por 23-30, e está no últi-mo lugar com 25 pontos.

Nos outros jogos reali-zados ontem, o Belenen-ses venceu em casa o Boa Hora, por 34-31 e o Águas Santas empatou com oS. Bernardo (30-30)

Aniversário da ACRD Arsenal de Crespos teve forte adesão popular

DR da iniciativa e garantiu

que a mesma deverá ter continuidade.

«A ideia desta cami-nhada surgiu do espíri-to e do desejo de reu-nirmos as pessoas da freguesia e das fregue-sias vizinhas. É uma da-ta muito importante para o nosso clube, pois faze-mos 30 anos. Queríamos fazer algo diferente. Es-te clube não é só futebol e como também vive-mos de outras verten-tes, esta caminhada sur-giu com esse espírito», explicou Manuel Mar-cos, acrescentando ain-da que «estas iniciativas surgiram com o objetivo de aproximar o clube da freguesia», alegando que «há muitas pessoas que

não conhecem o que vi-vemos diariamente den-tro deste clube».

Para José João Cor-reia, presidente da Junta de Freguesia de Crespos e Pousada, que marcou presença no evento, «o Arsenal de Crespos está obviamente de parabéns por esta data importante que comemora».

«São trinta anos de ser-viço em prol do despor-to na freguesia. Nesta data especial é também im-portante ver a forte ade-são por parte da popula-ção. Quanto à Junta de Freguesia, continuare-mos ao lado do clube, tal como o fazemos com to-das as associações e gru-pos de Crespos e Pousa-da», disse o autarca.

Arsenal da Devesa empatou em Fafe

AC Fafe e Arsenal empataram

DR

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

di Adroher (45') e Miguel Rocha (49') a assinarem os tentos.

Com este desaire, o HC Braga continua abaixo da linha de água, com ape-

Hóquei em patins

HC Braga derrotado na Luz

nas 11 pontos, e no pró-ximo sábado recebe nas Goladas o Sporting, que encerra o ciclo mais difí-cil dos bracarenses.

Já o Benfica, com o

triunfo de ontem regres-sou ao comando do cam-peonato, somando agora mais dois pontos do que o Sporting, que tem um jogo em atraso.

sociedade columbófila de braga

Prova de Minglanilla com 468 pombos

O Hóquei Clube de Braga foi ontem der-rotado pelo Benfica no Pavilhão da Luz,

por 9-2, em partida que estava em atraso da 19.ª jornada do Campeona-to Nacional da I Divisão.

Chiquinho e João Ro-drigues colocaram o Ben-fica em vantagem por 2-0, e Bekas ainda reduziu pa-ra os bracarenses, aos 11 minutos.

Os lisboetas confirma-ram o triunfo com go-los de Vieirinha (18'), Jor-di Adroher (19') e Miguel Rocha (21') que colocaram o marcador em 5-1 para o Benfica.

Gonçalo Suissas ainda reduziu para 5-2 já na se-gunda parte mas o Benfi-ca voltou à carga e mar-cou mais quatro golos com Valter Neves (30'), João Rodrigues (37'), Jor-

Hóquei de Braga continua a lutar pela permanência na I Divisão

DR

O pombo vencedor da prova

DR

A 9.ª corrida organizada pela Sociedade Colum-bófila de Braga disputada no passado fim de se-mana registou a participação de 51 concorren-tes, que enviaram 468 pombos.

Os pombos foram soltos pelas 7h15 emMinglanilla (Espanha) , que fica a cerca de 630 km de Braga.

O pombo de Joaquim Oliveira Carvalho ven-ceu a prova, ao fim de 8 horas de voo. O pombo foi constatado às 5h14m07s fazendo uma média de 1.300.8093m/m(78km/h)

No próximo fim de semana realiza-se a 10.ª prova, com solta prevista em Santa Margarida do Sado.

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal (+ mundo automóvel); 10h00 3 às 10 (+ manchetes e desporto); 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12; 13h00 Grande entrevista; 14h00 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h30 Eixo norte sul; 15h50 Zoom África; 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17; 18h00 18/20 (+ economia e desporto); 19h50 As horas extraordinárias; 20h00 A família FIFA: uma história de amor; 21h00 360º; 23h00 3 às 23; 23h05 Grande área; 00h00 24 Horas

06h00 Edição manhã; 09h45 Terra emergente; 10h00 Jornal das 10; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Jornal síntese; 13h25 Volante; 13h45 Jornal das 2; 14h30 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 20h00 Edição da noite; 23h00 Quadratura do círculo; 00h00 Jornal da meia-noite

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais bas� dores; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 21ª Hora; 23h00 Prova dos 9; 23h15 Mais bas� dores; 00h00 25ª Hora

06h00 Ténis/ATP World Tour 500: Barcelona; 09h30 NBA/Playoff s: Cleveland x Indiana; 11h45 Basquetebol/Euroliga: Real Madrid x Panathinaikos; 13h35 Camp. do Mundo/G.P. Americas: Moto3, Moto2 e MotoGP; 17h20 Liga dos Cam-peões: Liverpool x Roma e B. Munique x Real Madrid; 19h00 Magazine Liga Europa; 20h05 Liga Europa: Marselha x Salzburgo (direto); 23h00 Liga Europa: Arsenal x Atl. Madrid; 23h30 Ténis/ATP World Tour 500: Barcelona; 01h30 NBA/Playoff s: jogo a designar (direto)

06h00 Premier League: Everton x Newcastle; 07h10 Liga Italiana: Cagliari x Bologna; 09h05 Bundesliga: B. Dortmund x B. Leverkusen; 11h00 Liga Francesa: Bordéus x Paris SG; 12h45 Liga dos Campeões: B. Munique x Real Madrid e Liverpool x Roma; 16h35 Liga Espanhola: Atl. Madrid x Bé� s; 18h35 Bundesliga: Borussia M'Gladbach x Wolfsburgo; 20h20 Liga Espanhola: Celta Vigo x Valência; 22h15 Liga Europa: Marselha x Salzburgo; 00h20 Taça de Inglaterra: Manchester United x To� enham e Chelsea x Southampton

05h00 Os cavaleiros do asfalto; 06h50 Misteriosa obsessão; 08h20 Duplo amor; 10h10 Avaria no asfalto; 11h40 Sem prada sem nada; 13h25 Álamo; 15h45 O quinto poder; 17h55 Sinais do futuro; 20h00 Locke; 21h30 Guia para um fi nal feliz; 23h40 Um ano muito violento; 01h50 Enfermeira diabólica; 03h15 O amor é estúpido

05h25 Inves� gação criminal; 06h25 A queda de Wall Street; 09h00 Castle; 11h15 Mentes criminosas; 12h45 Inves� gação criminal; 14h52 A queda de Wall Street; 17h10 Inves� gação criminal; 18h00 Mentes criminosas; 19h40 Chicago fi re; 21h25 Inves� gação criminal; 23h15 Einstein; 00h05 Vingança rápida; 01h50 Einstein; 02h35 Castle

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A praça 12h15 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 14h15 O sábio 15h00 Agora nós 17h30 Portugal em direto 18h50 Fatura da sorte 19h10 O preço certo 20h00 Telejornal 21h00 Linha da frente: "Jogo arriscado" 21h32 Todos a bordo 21h52 Brainstorm 22h45 5 para a meia-noite 00h40 The daily show: global edition

07h00 Zig zag 10h35 Desalinhado/Bob's burgers 11h05 Dos livros para a enxada 12h35 Biosfera 13h00 Candice Renoir 14h00 Sociedade civil: segredo de justiça 15h05 A fé dos homens 15h35 Orgulho de leão 16h25 Orfãos da selva 16h50 Zig zag 21h00 Bob's burgers 21h30 Jornal 2 22h15 A herança 23h15 François Mitterrand: arquiteto de mistérios 00h05 O berço da máfia de Chicago 00h50 Universidade Aberta

06h00 Edição da manhã 09h30 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h15 Sol de inverno 18h15 Dr. Saúde 20h05 Liga Europa: Arsenal x Atl. Madrid (direto) 22h10 Paixão 23h00 Vidas opostas 00h00 O outro lado do paraíso 01h00 Investigação criminal

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h00 SOS 24 14h20 Secret story 15h00 Sedução 15h45 Espírito indomável 16h30 A tarde é sua 19h10 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h45 A herdeira 23h00 Jogo duplo 00h00 Secret story 01h25 Autores

FUTEBOL LIGA EUROPA

ARSENAL X ATL. MADRID SIC, 20h05

MARSELHA X SALZBURGO Sport TV1, 20h05

TELEVISÃO

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

00h00 Vidro Azul, Ricardo Mariano; 02h00 Contentor, Mário Rocha; 03h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, João Pereira; 20h00 AAUM, 40 anos de História(s), Elsa Moura; 21h00 Livros com RUM, António Ferreira e Sérgio Xavier; 22h00 Só Jazz, José Carlos Santos

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

RÁDIO

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

CINEMACINEMAX - BRAGASHOPPING

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00**

Sala 1 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 3 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 4 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h35* – 15h00** – 17h35** – 21h35**

Sala 5 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 15h10 – 17h10

Sala 1 – NOITE DE JOGO (M/14)Sessões: 19h10 – 21h30 – 23h50*

Sala 2 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessões: 15h20 – 18h10 (3D) – 21h20 – 00h10*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – CÁ POR CASA TUDO BEM (M/14)Sessões: 13h40 – 16h20 – 19h00 – 21h40 – 00h20

Sala 1 – O HERÓI DA QUINTA – dob. (M/6)Sessão: 10h40*

Sala 2 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 13h20 – 15h50 – 18h20

Sala 2 – A MALDIÇÃO DA CASA WINCHESTER (M/14)Sessões: 20h50 – 23h40

Sala 3 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessões: 14h00 – 17h30 (3D) – 21h00 – 00h30

Sala 4 – A ILHA DOS CÃES (M/12)Sessões: 13h30 – 16h10 – 18h50 – 21h30 – 00h10

Sala 5 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO (M/12)Sessões: 13h05 – 15h40 – 18h30 – 21h10 – 00h00

Sala 6 – NOITE DE JOGO (M/14)Sessões: 14h10 – 16h40 – 19h10 – 21h50 – 00h25

Sala 7 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – dob. (M/6)Sessão: 11h00*

Sala 7 – DEATH WISH: A VINGANÇA (M/16)Sessões: 13h50** – 16h30** – 19h15** – 22h00** – 00h40**

Sala 7 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/12)Sessões: 13h40*** – 16h30*** – 19h00*** – 21h25*** – 00h00***

Sala 8 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – dob. (M/6)Sessão: 11h50* – 14h20 – 16h50 – 19h05

Sala 8 – SOLDADO MILHÕES (M/12)Sessões: 21h20 – 23h50

Sala 9 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA (M/14)Sessões: 13h00 – 15h30 – 18h10 – 20h40 – 23h30

*Sábado, domingo e terça-feira **Exceto terça-feira ***Terça-feira

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h40 – 17h50 (3D) – 21h00 – 00h10*

Sala 2 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 12h40 – 15h40 – 18h50 (3D) – 22h00

Sala 3 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h40 – 14h50 – 17h00 – 19h10

Sala 3 – A RAPARIGA NO NEVOEIRO – 2D (M/12)Sessões: 21h20 – 23h55*

Sala 4 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h10 – 15h20 – 17h30 – 19h40

Sala 4 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA – 2D (M/14)Sessões: 21h50 – 00h05*

Sala 4 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/12)Sessões: 15h40** – 17h40** – 19h40**– 21h40**

Sala 4 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h40**

Sala 5 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 13h00 – 15h10 – 17h20 – 19h30

Sala 5 – NOITE DE JOGO – 2D (M/14)Sessões: 21h40 – 23h50*

Sala 6 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 15h10 – 18h20 (3D) – 21h30

Sala 7 – SHERLOCK GNOMES – VP –2D (M/6)Sessões: 13h40 – 15h40 (Esta última sessão não passa dia 01/05)

Sala 7 – A MALDIÇÃO DA CASA WINCHESTER – 2D (M/14)Sessões: 17h40 – 19h50 – 22h00 – 00h15* (Filme não passa dia 01/05)

Sala 7 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h10** – 15h20** – 17h30** – 19h40**

Sala 7 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA – 2D (M/14)Sessão: 21h50**

Sala 8 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h10

Sala 8 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h10

Sala 8 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 17h10 – 19h30 – 21h50 – 00h10*

Sala 9 – A ILHA DOS CÃES – 2D (M/12)Sessões: 12h40 – 14h50 – 17h00 – 19h10 – 21h20

Sala 9 – ATÉ NOS VERMOS LÁ EM CIMA – 2D (M/12)Sessão: 23h30*

Sala 10 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 16h40 – 19h00 – 21h20

Sala 10 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D Atmos (M/12)Sessão: 13h50

Sala 10 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 23h40*

Sala 11 – THE FORGIVEN: REDENÇÃO – 2D (M/12)Sessões: 14h00 – 16h30 – 21h30 – 00h00*

Sala 11 – ASSIM NÃO VAIS LONGE – 2D (M/12)Sessão: 19h10

Sala 12 – A MORTE DE ESTALINE – 2D (M/12)Sessões: 12h40 – 15h00 – 17h20 – 21h40

Sala 12 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessão: 23h40*

Sala 12 – RESPOSTA ARMADA – 2D (M/16)Sessão: 19h40

*Sexta-feira, sábado e vésp. de feriado **Terça-feira (01/05)

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24 DIÁRIO DO MINHO / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

QUINTA�FEIRA DA SEMANA IV DA PÁSCOABranco – Ofício da féria. Missa da féria, pf. pascal.

Act 13, 13-25;Sal 88 (89), 2-3. 21-22. 25 e 27 Jo 13, 16-20

Horizontais 1- Conjunto de peixes. 2- Suavidade; Trabalhador. 3- Que causa omissão (plu.). 4- Pôr no olho da ...: despedir; Estância termal; Áustria (abrev.). 5- Aquela que faz bem. 6- Que não tem miolo ou medula; País do Sudeste Asiá� co. 7- Batráquio anuro muito ú� l à agricultura; Informação sobre algo ou alguém. 8- Pedra lavrada e quadrangular, para reves-� mento de paredes. 9- Local; Suf. de a� tude. 10- Corpúsculos arredondados; Nome masculino.

Ver� cais: 1- Doen� o. 2- Doença ligeira; Senhor (abrev.). 3- In-capacidade de dis� nguir a cor azul. 4- Forma do verbo rir; Estar feito num ...: fi car em mau estado. 5- Armação de madeira, forrada de damasco ou seda, que se coloca sobre os altares, trono real, etc.; Rio que atravessa a cidade de Leiria. 6- Ideal de jus� ça e perfeição ina� ngível; Hólmio (s.q.). 7- Prova de corrida pedestre de 42,195 quilómetros. 8- Nome masculino. 9- Produzir um som forte e confuso; Nome de letra. 10- Parte separável de uma publicação.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Prumada; Já. 2- Regabofe. 3- Epanortose. 4- Duração; Am. 5- Ata; PL. 6- Da; Longevo.7- Odiar; Irar. 8- Ra� nhar. 9- Ação; ATL. 10- Furor; Cru. Ver� cais: 1- Predador. 2- Reputada. 3- Ugara; itar. 4- Mana; Laico. 5- Abochornar. 6- Dora; Ho. 7- A� ongia. 8- eo; Errar. 9- Salva; Tu. 10- Atemporal.

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

7 2 36 1 7 53 5 1 7 2

1 5 9 62 1 4 8

3 8 2 54 3 5 8 97 2 5 3

8 9 2

DIFICULDADE: DIFÍCIL

5 7 99 8 1 2

4 3 56 4

88 5 77 2 1

1 6 4 39 8 7

SUDOKU

Sabem aquela do professor de aeróbica que se tornou assaltante? Aproxima-se sorrateiramente das ví� mas e diz: - Mãos ao ar, direito, quieto, e um e dois e três...

QUEM FALA ASSIM…«Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho». Ghandi

VEJA SE SABE…Além de uma lima, uma grosa também pode ser...

FARMÁCIAS

BRAGA: Lamaçães – Av. Dr. An-tónio Palha, n.º 37

AMARES: Mercado

BARCELOS: Cunha

CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: Campante

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Moura

GUIMARÃES: Praça

PÓVOA DE LANHOSO: Matos Vieira

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Almeida e Sousa

VILA VERDE:Santa Casa da Mise-ricórdia

VIANA DO CASTELO: Simões

ARCOS DE VALDEVEZ: Arcuense

CAMINHA: Beirão Rendeiro

MONÇÃO: Codeço Sucr.

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Moderna

PONTE DE LIMA: S. João

VALENÇA: Central

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Brito

PAUSA

R: Doze dúzias.

HUMOR

5 7 3 4 1 2 6 9 86 1 8 3 7 9 4 5 29 4 2 8 5 6 1 7 38 5 7 9 3 4 2 6 11 2 4 6 8 5 7 3 93 9 6 1 2 7 5 8 42 8 1 5 6 3 9 4 74 3 5 7 9 1 8 2 67 6 9 2 4 8 3 1 5

* Solução do número anterior9 7 2 3 1 8 4 5 65 4 1 2 6 7 8 3 93 6 8 9 4 5 7 2 18 3 7 6 2 1 9 4 51 2 4 5 8 9 6 7 36 9 5 4 7 3 1 8 24 1 9 8 5 2 3 6 77 5 6 1 3 4 2 9 82 8 3 7 9 6 5 1 4

* Solução do número anterior

PALAVRAS CRUZADAS

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

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3

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26.04.18 / QUINTA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

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PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSAS DE 7.º DIADE

Isaura Jesus MalheiroSeus fi lhos, Avelino e Cármen, nora, genro, netos e demais família cumprem o do-

loroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Srª. ISAURA JESUS MALHEIRO, de 92 anos de idade, residente que foi em Fiscal, Amares.

O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na capela Senhor dos Passos em Fiscal – Amares, de onde será efetuado o seu levantamento hoje, quinta-feira, dia 26 de abril, às 18h00, para a igreja paroquial de Fiscal-Amares. À sua chegada será celebrada missa de corpo presente e fi nda esta irá a inumar no cemitério local, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que serão celebradas missas de 7.º dia em sufrágio de sua alma no dia 1 de maio, terça-feira, pelas 20h00, na igreja paroquial de Fiscal-Amares, e no dia 4 de maio, sexta-feira, pelas 19h30, será celebrada na igreja paroquial de Dume-Braga.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.A Família: Avelino Joaquim Malheiro Ribeiro (Filho) (Secretário da Fábrica da Igreja de Dume) Cármen de Jesus M. Ribeiro Oliveira (Filha) Adelino Ferreira Oliveira (Genro) Cândida Afonso Costa R. Malheiro Ribeiro (Nora) Rui Pedro Costa Ribeiro (Neto) Susana Maria Costa Ribeiro (Neta) Miguel António Costa Ribeiro (Neto) Cláudio Martinho Ribeiro Oliveira (Neto) Maria Salomé Ribeiro Oliveira (Neta)

Braga, 26 de abril de 2018

Serviços fúnebres a cargo de “Domingos Azevedo da Silva, Fiscal e Ferreiros-Amares Telf.919812927

CONSELHO ECONÓMICODA PARÓQUIA DE S. MARTINHO DE DUME

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Isaura de Jesus MalheiroO Conselho Económico da Paróquia de São Martinho de Dume cumpre

o doloroso dever de comunicar o falecimento da Sr.ª ISAURA DE JESUS MALHEIRO, mãe do senhor Avelino Malheiro Ribeiro, secretário do dito conselho económico.

O funeral realiza-se hoje, dia 26 de abril, às 18h00, na igreja paroquial de Fiscal-Amares.

Será celebrada uma missa de 7.º dia na igreja paroquial de Dume no dia 4 de maio às 19h30.

Antecipadamente se confessa agradecido a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 26 de abril de 2018

MISSA DE 4.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Maria do Carmo RamôaGomes Rodrigues

Sua família participa a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 4.º aniversário de falecimento em sufrágio da saudosa falecida hoje, quinta-feira, dia 26, às 18h30, na igreja paro-quial de S. Lázaro.

Desde já agradece a todos quantos participem neste ato religioso.A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Francisco José Dias Veloso Júnior1.º Sargento Aposentado do Exército

Sua esposa, fi lhos e demais família cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sr. FRANCISCO JOSÉ DIAS VELOSO JÚNIOR, de 87 anos de idade.

Comunicam que o corpo do saudoso falecido encontra-se-á em câmara--ardente na capela mortuária da igreja de S. Vítor hoje, às 11h00.

Amanhã, sexta-feira, dia 27 de abril, pelas 11h00, será celebrada missa de corpo presente e fi nda a qual irá a sepultar no cemitério de Monte d'Arcos em jazigo de família.

Informam que a missa de 7.º dia será celebrada na próxima segunda-feira, dia 30 de abril, às 18h30, na igreja de S. Vítor.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignarem a tomar parte nas últimas homenagens ao saudoso falecido.

Funerária Araújo, rua dos Barbosas, 255 – Braga 912 834 343 "Sempre ao Seu lado" www.funerariaaraujo.comA FAMÍLIA

Ferreiros – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Maria Pereira de OliveiraSuas fi lhas, genros, netas, bisneto e demais família comunicam com muita

dor e pesar a todas as pessoas das suas relações e amizade o falecimento do seu ente querido, D. MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA, de 88 anos de idade, natural de Travassos – Póvoa de Lanhoso.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Ferreiros. O seu funeral realiza-se hoje, quinta-feira, com missa de corpo presente às 15h00, fi nda a qual será sepultado no cemitério de Monte d'Arcos em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia pelo seu eterno descanso será celebrada na próxima segunda-feira, dia 30, às 19h00, na mesma igreja paroquial.

Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem honrar com a sua presença a todas as cerimónias religiosas em memória da saudosa falecida.

Braga, 26 de abril de 2018

Grupo Santiago – Funerária S. Tiago / Funerária de Nogueira – Largo de S. Tiago, n.º 71, 4700-039 Braga – Tel.: 918 012 662 / 964 014 774 / 968 010 801 / 253 277 129 / E-mail: funerá[email protected]

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PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO DE

José Lúcio de Menezes GuimarãesSua esposa, fi lhas, genro, neto e demais família cumprem o

doloroso dever de participar a todas as pessoas das suas relações e amizade o falecimento do seu entre querido Sr. JOSÉ LÚCIO DE MENEZES GUIMARÃES, de 74 anos de idade, natural de Ferreiros, Amares, e residente que era na freguesia de Pico de Regalados, Vila Verde.

O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na Capela da Santa Casa da Misericórdia de Ferreiros, Amares, onde hoje, pelas 10h30, será transladado para a igreja paroquial de Fer-reiros, Amares onde será celebrada missa de corpo presente. Finda a qual irá sepultar no cemitério local, em jazigo de família.

Ferreiros, Amares, 26 de abril 2018Funerária do Pico – Tel: 967225889/926169038 – E-mail: [email protected] A FAMÍLIA

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26 DIÁRIO DO MINHO / Publicidade / QUINTA-FEIRA / 26.04.18www.diariodominho.pt

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P ortugal reduziu, em 2017, a taxa de aban-dono escolar preco-ce e aumentou a de

pessoas que completaram o ensino superior, mas os objetivos traçados no âm-bito da Europa 2020 con-tinuam por atingir, segun-do o Eurostat.

A taxa de abandono es-colar precoce nas pessoas com idade entre os 18 e os 24 anos que completa-ram pelo menos o tercei-ro ciclo do ensino básico e que não estudam nem recebem formação pro-fissional fixou-se, no ano passado, nos 12,6% e que o gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) compara com os 38,5% de 2006, sendo o objetivo na-cional traçado para 2020 neste indicador, em Por-tugal, de 10,0%.

As maiores taxas de abandono escolar preco-ce registaram-se, em 2017, em Malta (18,6%), Espanha (18,3%), Roménia (18,1%) e Itália (14%), enquanto as

Portugal reduz taxade abandono escolar

DR

Buscas por pescadorcontinuam no rio Minho

As buscas por um pes-cador desaparecido des-de o dia 21 de abril, na freguesia de Alvaredo. no concelho de Melga-ço, prosseguem no rio Minho, mas sem resul-tados. Segundo nota do comando local da Polí-cia Marítima de Cami-nha, durante os últimos dias «foram investiga-das as duas margens do rio Minho», através de buscas subaquáticas pe-lo Grupo de Mergulho Forense da Polícia Ma-rítima e pelos mergu-lhadores da Armada Es-panhola de Ferrol que reforçaram as buscas.

O teatro de opera-ções centrou-se «nas imediações da pesquei-ra» onde se suspeita que o pescador tenha caído e numa extensão total de cerca de 1500 metros.

«As buscas de super-fície irão continuar pe-lo rio, através de em-barcações da Polícia Marítima de Caminha e da Comandância Na-val del Miño», confir-

mou ao Diário do Minho o comandante local da Polícia Marítima, Pe-dro Rocha.

Os bombeiros, no-meadamente a cor-poração de Melgaço, têm realizado buscas nas margens do rio Minho. Já na margem espanhola outras for-ças de segurança, vão manter o dispositivo no terreno, «no senti-do de procurar indícios que ajudem a encon-trar o pescador desa-parecido», acrescen-tou Pedro Rocha.

«O empenhamen-to de todas as forças operacionais envolvi-das nesta missão, bem como o apoio logísti-co proporcionado pelo Município de Melgaço, tem permitido manter o dispositivo em eleva-da atividade operacio-nal», frisou ainda aque-le comandante.

À hora de fecho desta edição o sexa-genário continuava desaparecido.

Nuno Cerqueira

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QUINTA-FEIRA 26.ABRIL.2018

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UE DESTINA560 MILHÕESPARA AJUDA

HUMANITÁRIA

A chefe da diplomacia co-munitária, Federica Mo-gherini, anunciou on-tem que a UE vai destinar mais 560 milhões de eu-ros em 2019 para apoiar os refugiados na Síria, Jordânia e Líbano.

Na declaração inicial da segunda jornada da II Conferência “Suportar o Futuro da Síria e da re-gião”, a decorrer em Bru-xelas, a Alta Representante da UE para Política Ex-terna confirmou que, em 2019, o executivo comuni-tário vai destinar mais 560 milhões de euros, a mes-ma verba anunciada para este ano, para ajuda hu-manitária aos refugiados sírios na Síria, Jordânia e Líbano, e para as comu-nidades de acolhimento.

«E para os sírios na Tur-quia, a UE e os Estados--Membros vão cumprir os seus compromissos e mo-bilizar três mil milhões de euros adicionais nos pró-ximos dois anos», anun-ciou ainda.

Despiste faz três feridos graves em BragaUm violento despiste, ocorrido ontem de madru-gada, na rua Costa Gomes, em Braga, fez três feri-dos graves, tendo uma das vítimas ficado amputa-da de um braço.

Segundo apurou o Diário do Minho, o carro onde seguiam as três vítimas, um Peugeot, não conseguiu desfazer uma ligeira curva, quando seguia no sentido Real/Estação, e embateu frontalmente num muro.

«Foi um estrondo enorme. Apercebi-me logo que tinha sido acidente. Não há qualquer marca de tra-vagem na via», disse Fernando Silva, morador na rua onde se deu o acidente e que alertou as autoridades.

Os Bombeiros Sapadores de Braga, com duas am-

bulâncias e um veículo de desencarceramento, e o INEM com uma ambulância, socorreram as vítimas, com idades entre os 29 e 35 anos.

Face à gravidade dos ferimentos dos ocupantes, deslocaram-se também duas viaturas da VMER, uma de Braga e outra de Guimarães que deram apoio di-ferenciado no socorro.

As vítimas, todas do sexo masculino, foram imo-bilizadas e estabilizadas no local.

«São ferimentos graves e foram transportados pa-ra o Hospital de Braga , disse fonte da autoridade.

A PSP de Braga tomou conta da ocorrência.Nuno Cerqueira

mais baixas foram obser-vadas na Croácia (3,1%), Eslovénia (4,3%), Polónia (5,0%) e Irlanda (5,1%).

A média da UE foi, em 2017, de 10,6%, face aos 15,3% de 2006 com a mé-dia de 10% da Europa 2020 quase atingida.

No que respeita às pes-soas com idade entre os 30 e os 34 anos que comple-taram o ensino superior, Portugal apresentava no ano passado uma taxa de

33,5%, que se compara à de 12,9% de 2002, e ainda longe da meta nacional de 40% para 2020.

A Lituânia (58%), Chipre (55,8%), Irlanda (53,5%), Lu-xemburgo (52,7%) e Sué-cia (51,3%) apresentaram as maiores taxas neste in-dicador – todos com mais de metade da população considerada já com grau de licenciada – e a Romé-nia (26,3%), Itália (2,9%) e Croácia (28,7%) as menores.

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QUINTA-FEIRA • 26 DE ABRIL DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31742 de 19 de Abril de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente.

"A ignorância é uma forte aliada dos agressores"SOFIA NEVESPRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PLANO I

p. 4-5

entrevista

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2 INTERNACIONAL IGREJA VIVA

Bispos brasileiros denunciam "politização da justiça"

A Conferência Nacional de Bispos do Brasil alerta para a “politização da Justiça” e lamenta a corrupção que leva ao “descrédito” da política. Os bispos afirmam que as eleições de 2018 devem “garantir o fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania da população brasileira”. “Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador”, denunciam os bispos brasileiros na conclusão da 56.ª Assembleia-Geral do órgão.

Papa constitui Rede Mundial de Oração como obra pontifícia

O Papa Francisco constituiu a Rede Mundial de Oração como uma obra pontifícia. O anúncio foi realizado na semana passada pelo Monsenhor Angelo Becciu, da Secretaria de Estado do Vaticano, numa carta dirigida à Cúria Geral da Companhia de Jesus.A Rede Mundial de Oração do Papa está presente em Portugal através do Secretariado Nacional do Apostolado da Oração, com iniciativas nacionais como o Passo-a-Rezar e projectos internacionais como o Vídeo do Papa e o Click To Pray.

dr dr

PAPA FRANCISCO@pontifex_pt

20 de Abril de 2018Para encontrar Deus, basta reconhecer-se necessitado; o caminho para encontrá-lo é tornar-se pequeno dentro.

D. JORGE ORTIGA@djorgeortiga

23 de Abril de 2018"O inimigo porta-se também como um namorado frívolo, querendo ficar no segredo e não ser descoberto. (….) mas pesa-lhe muito, quando a alma as descobre ao seu bom confessor ou a outra pessoa espiritual que conheça seus enganos e maldades (....)." S. Inácio de Loyola

Sandra Abou Metri/Human Rights Watch

Refugiados sírios expulsos por motivos religiosos

Milhares de refugiados sírios tiveram que deixar as suas casas em várias cidades do Líbano por motivos “incoerentes” e discriminatórios, segundo dados divulgados esta Sexta--Feira, 20 de Abril, pela organização não-governamental Human Rights Watch. Entre 2016 e o primeiro trimestre deste ano pelo menos 3.600 sírios foram expulsos de 13 municípios. O Líbano tem quatro milhões de habitantes e recebeu cerca de um milhão de refugiados sírios.

Igreja do panamá prepara-se para a jornada mundial da juventude de 2019

João Pedro QuesadoDACS

país a esta situação de corrupção e impunidade”.Recordando que a Jornada Mundial da Juventude de 2019 foi confiada a Maria, Dom Ulloa convidou a aprofundar a exortação apostólica “Gaudete et Exsultate”, na qual o Papa Francisco explica que ser santo não é estar parado, mas estar mais vivo do que nunca.

faz gastar uma grande quantidade de energia para escapar das circunstâncias onde está presente o sofrimento.”Nesse sentido, ele pediu aos jovens que não tivessem medo, mas que tivessem a coragem de ser santos no mundo de hoje. “Com isto, não renunciam à sua juventude ou à sua alegria. Pelo contrário, mostram ao mundo que é possível ser feliz com tão pouco, porque já ganharam a vida eterna, através da ressurreição de Jesus Cristo.”Aludindo ao conflito na Síria, ele disse: “Agora, mais do que nunca, devemos clamar a Deus diante da ameaça que recai sobre a Síria, um país devastado pelo egoísmo humano e o horror da guerra. Os cristãos e as pessoas de bem sabem que a violência não pára com violência. Isso só a faz aumentar bastante, deixando mais vítimas e mais dor”.Durante o Encontro Eucarístico, um grupo de jovens mostrou ao Arcebispo Ulloa o cartaz oficial da JMJ 2019, que foi projectado pelo jovem Ámbar Calvo, criador do logótipo oficial da jornada. O cartaz já foi apresentado ao Papa Francisco que, durante uma audiência geral, o apelidou de “futurista”.A Jornada Mundial da Juventude de 2019 decorre de 22 a 27 de Janeiro do próximo ano.

os seus avós e anciãos, poderão transformar, com a alegria do Evangelho as situações de injustiça e de desigualdade que ferem a sociedade”.José Domingo Ulloa, que ocupa também o cargo de presidente do Comité Organizador Local da JMJ 2019, congratulou-se pelos

talentos juvenis que estão a surgir na Igreja e na sociedade, “líderes que se querem afastar daquelas práticas politiqueiras que levaram o

“O Santo Padre também adverte (...) que para ser santo é preciso ir contra a corrente, é preciso saber chorar, sair da lógica 'do pare de sofrer' que nos

Faltam 271 dias, e isso quer dizer uma coisa: as preparações da Igreja do Panamá para a Jornada Mundial da Juventude de 2019 já seguem em velocidade de cruzeiro. Enquanto os planos são seguidos à risca – procurando manter tudo como planeado e nos prazos – os sacerdotes daquele país fazem por motivar os milhares de jovens que se vão deslocar ao evento.De acordo com José Domingo Ulloa, arcebispo do Panamá, que falou no 48.º Encontro Eucarístico – realizado na Cidade do Panamá sob o tema “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante do Senhor” –, a “Igreja Católica está a espera de uma primavera juvenil” e os jovens panamenhos, como anfitriões da JMJ 2019, têm uma grande responsabilidade. O arcebispo afirmou que a Igreja espera muito dos jovens do país, porém deixou claro que, para serem protagonistas, não é suficiente a paixão, devendo também preparar-se, conhecer a sua história pessoal, familiar, social, cultural e de fé. “Apenas assim, de mãos dadas com

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3Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2018 TEOLOGIA SIMPLIFICADAIGREJA VIVA

dr

JOSÉ LIMApadre | Professor

Doxologia

Teologia simplificada

A palavra “doxologia” diz respeito ao acto de tributar um Hino à glória de Deus (do grego, doxa, Glória).

1Na Liturgia, a doxologia é a parte que conclui todas as Orações Eucarísticas: “exprime a glorificação de Deus e é ratificada e concluída pela aclamação

Amen do povo” (IGMR, 79). “É um hino de glória e de louvor a Deus pela sua obra” (Umberto PROCH); é “o reconhecimento dos homens da essência de Deus” (Karl RAHNER).Facilmente se vê que se trata de uma aclamação solene da Glória de Deus, tributada ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

Daí que se entenda que toda a doxologia tem a ver com a Trindade, o mistério do Deus “três vezes Santo”: a oração a esta glória expressa-se no “Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre”, oração repetida amiúde pelos cristãos. A doxologia embebe toda a oração dos cristãos, sendo o seu culto espiritual para a Glória de Deus, sempre uno e trino, como se acredita.

De facto, a glória de Deus é o fim de toda a Liturgia e, por isso, esta pequena oração manifesta a vontade de tudo fazer para que Deus seja louvado, na sua Trindade de pessoas e igualdade de divindade: o cristão não acredita em três deuses, mas na sua “essência única e igual majestade”, um só Deus. Assim a doxologia exprime esta verdade da Fé.

2 Todos os sacramentos refletem esta mesma verdade, pois todos eles são celebrados em nome da Trindade; sendo em seu nome que se fazem

determinados ritos, inscrevendo

discretamente o Sinal da Cruz no corpo daqueles que os recebem: no Batismo, a cruz está na abertura da celebração, no gesto da receção do batizando; na Confirmação está sempre na cruz sobre a fronte que o bispo desenha quando unge com óleo do Crisma os respetivos crismandos; na Eucaristia, abre e conclui a celebração, faz-se também ao Evangelho e repetidas vezes se faz sobre o presidente; na Penitência está

presente na forma e no gesto da absolvição que o ministro concede ao penitente; na Santa Unção está na unção na fronte e nas mãos do doente; na Ordem está sobretudo na unção das mãos do neo-presbítero, sendo amplamente prevista no Ritual; no Matrimónio aparece na bênção aquando da receção dos noivos e na bênção das alianças que os noivos trarão como novo casal. O Sinal da Cruz lembra constantemente que a vida do cristão é toda sob o signo da Trindade; a própria Cruz de Cristo é toda ela trinitária. Uma doxologia em síntese. A oração do

Glória, como fórmula curta, muito própria para todo os tempos, é sobretudo a oração do Tempo Pascal. O cristianismo como religião diferencia-se de todas as outras, porque nele se acredita que Deus é Trindade una e se reverencia como tal, rezando sempre à Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo formam um só Deus verdadeiro. Assim se confessa. Assim se celebra. Assim se vive. A doxologia exprime o essencial do cristianismo.

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4 ENTREVISTA IGREJA VIVA

Fundada a quatro de Novembro de 2015 por cinco mulheres e com sede no Porto - mas âmbito

nacional - a Associação Plano i já conseguiu ser notícia pelas suas iniciativas, principalmente com o Estudo Nacional sobre a Violência no Namoro e o Gabinete de Apoio a Vítimas de Violência no Namoro instalado em duas instituições de ensino superior no Porto e na Maia.

Sofia Neves, uma das fundadoras da associação, é a presidente. Doutorada em Psicologia Social pela Universidade do Minho, foi na violência de género que focou o seu trabalho - integrando o grupo de trabalho sobre a violência doméstica e de género da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género. Simultaneamente a dirigir a Plano i, é também professora e investigadora do Instituto Universitário da Maia (ISMAI). Ao Igreja Viva, Sofia Neves explica o fenómeno da violência no namoro e o trabalho da associação na prevenção e influência das políticas públicas.

João Pedro Quesado O QUE DESPOLETOU A VONTADE DE CRIAR A ASSOCIAÇÃO PLANO I?A Plano i nasceu das inquietações de um conjunto de cinco mulheres (comissão fundadora) que sentia, há já algum tempo, a necessidade de criar uma estrutura associativa diferenciada, mas complementar às existentes na altura, no norte do país. Tendo como eixo norteador a promoção dos Direitos Humanos, a Plano i tem procurado, desde a sua criação, responder aos desafios sociais actuais, prevenindo e combatendo as desigualdades e a violência.

EM FEVEREIRO DESTE ANO FOI PUBLICADO O ESTUDO NACIONAL SOBRE A VIOLÊNCIA NO NAMORO. PARA ALÉM DE SE FICAR A SABER QUE UMA PERCENTAGEM MAIOR QUE A ESPERADA DE JOVENS JÁ FORAM EXPOSTOS A ESTE TIPO DE VIOLÊNCIA, PERCEBEU-SE QUE EXISTE AINDA INCOMPREENSÃO DA COMPLEXIDADE DESTE FENÓMENO. COMO É POSSÍVEL COMBATER ISSO?A prevenção e o combate à violência no namoro têm de fazer-se em várias frentes e a diferentes níveis. Nós consideramos que a educação efectiva das crianças e dos e das jovens para a igualdade, para a democracia e para a cidadania, assim como dos agentes educativos de um modo geral, deve ser um dos objectivos prioritários de acção. A desnaturalização do problema e a sua deslegitimação poderão não apenas fazer aumentar a consciência face à condição de se ser vítima, como facilitar os processos de

denúncia e a procura de apoio junto de estruturas especializadas.

QUE PAPEL PODE TER A IGREJA NESSA EDUCAÇÃO?O discurso das várias instituições sociais, entre as quais a Igreja, deve ser pedagógico, no sentido de dotar os jovens e as jovens de sentido crítico, ajudando a reconhecer e a agir contra a violência. É dever de todas pugnar pela criação de uma cultura de tolerância zero à violência, seja qual for a sua expressão. A qualificação dos profissionais que intervêm com vítimas e agressores deve ser igualmente uma estratégia de intervenção. Quanto mais capacitados

estiverem estes grupos profissionais, nos domínios da saúde, da justiça, entre outros, mais eficaz será o combate a um flagelo que sabemos ser de grande magnitude em Portugal e no mundo. Os média também devem ser fontes privilegiadas de informação, não reforçando estereótipos e preconceitos. A ignorância é uma forte aliada dos agressores.

QUAL É A MELHOR FORMA DE EXPLICAR AOS JOVENS COMO IDENTIFICAR A VIOLÊNCIA E REJEITAR FORMAS POUCO SAUDÁVEIS DE ESTAR NUMA RELAÇÃO?Educando-os. Tornando-os conscientes de como se manifesta a violência e do que ela significa. Informando-os dos mecanismos que têm ao seu dispor com vista à solicitação de apoio, à realização de denúncia e à reivindicação de direitos fundamentais. Fazendo com que tanto os jovens como as jovens não aceitem qualquer forma de atentado à sua dignidade.

AS VÍTIMAS PERMANECEM NAS RELAÇÕES POR FALTA DE INFORMAÇÃO?Por vezes, talvez aconteça. Contudo, a manutenção nas relações abusivas deve ser analisada à luz de uma miríade complexa de factores e que pode variar de caso para caso. As vítimas podem permanecer nas relações abusivas por razões de ordem individual, familiar, comunitária

“É preciso apostar na educação e na informação”

O discurso das várias instituições sociais, entre as quais a Igreja, deve (...) dotar os jovens e as jovens de sentido crítico

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5ENTREVISTAIGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2018

ou social. A vergonha, o medo, o sentimento de desprotecção e as dificuldades associadas à tomada de decisão de pôr fim a uma história que é, em algumas situações, percepcionada como de amor, são, frequentemente, condições paralisantes para as vítimas. Adicionalmente, muitas vítimas sustentam crenças conservadoras sobre a intimidade e o amor, o que as constrange na sua decisão de romper as relações em que se encontram. As vítimas continuam a ser objecto de estigma e a ter de lidar com representações e práticas sociais que as descredibilizam. São muitas as vozes que as impelem a permanecer.

A ASSOCIAÇÃO PLANO I TEM UM GABINETE DE APOIO A VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NO NAMORO EM DUAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR, NO PORTO E NA MAIA. QUE RESULTADOS TEM TIDO ESTE GABINETE? NOTA QUE HÁ PROCURA DE AJUDA POR PARTE DAS VÍTIMAS?Os resultados não são os esperados, tendo em conta a magnitude do flagelo. As vítimas têm, como já disse, vários constrangimentos no que diz respeito ao pedido de apoio e à denúncia. Por outro lado, algumas não se percebem como vítimas ou, percebendo-se, sentem vergonha ou medo de expôr a sua vida. Outras, ainda, desconfiam do sistema e temem ser vitimizadas de novo por ele. E também receiam um agravamento da violência por parte do agressor, uma situação que é comum após a revelação da história a terceiros.

o sistema é, ele mesmo, agressor. Isso acentua a vulnerabilidade das vítimas em vez de objectivamente as proteger.

A VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA PODE FAZER MAIS DANOS NA VÍTIMA QUE A VIOLÊNCIA FÍSICA?A violência psicológica é habitualmente descrita pelas próprias vítimas como mais impactante do que a física. Como geralmente acompanha todas as outras formas de vitimação, tende a ser uma das mais prevalentes.

ENTÃO COMO PODE ALGUÉM FORA DA RELAÇÃO IDENTIFICAR ESTAS FORMAS DE VIOLÊNCIA NÃO-FÍSICAS? NO ESTUDO NACIONAL É MENCIONADA NÃO SÓ A VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA MAS TAMBÉM A VIOLÊNCIA SOCIAL E O 'STALKING'...Volta a colocar-se a questão da educação e da informação aqui também. Os sinais de controlo e de posse podem ser subtis, mas com a devida atenção são facilmente identificáveis. As vítimas vão evidenciando mudanças nos seus comportamentos e nas suas atitudes, internalizando ou externalizando. Podem, porventura, isolar-se, mostrar-se menos disponíveis para os outros, deprimir e desinvestir das suas rotinas, chegando ao ponto de idear a morte. Podem, pelo contrário, envolver-se em comportamentos desviantes, desafiando limites. Do ponto de vista do investimento na escola, podem verificar-se também algumas alterações. As pessoas adultas devem saber ler e interpretar estes

sinais, disponibilizar ajuda e encaminhar para as estruturas competentes, como é o caso das estruturas de apoio à vítima.

O ESTEREÓTIPO DE QUE AS MULHERES SÃO SEMPRE AS VÍTIMAS E DE QUE OS HOMENS SÃO SEMPRE AGRESSORES ESTÁ A MUDAR?No caso da violência no namoro, mulheres e homens tendem a assumir o duplo estatuto de vítimas e agressores. A vitimização tende a ser mútua e recíproca, nos casos da violência psicológica, física e social, o que não acontece nas situações de violência sexual, em que as vítimas são maioritariamente de sexo feminino. Apesar desta reciprocidade e mutualidade nos papéis de vítima e agressor, os estudos têm vindo a concluir que a violência praticada por rapazes contra raparigas é geralmente mais grave, trazendo consequências mais severas.

EXISTE REINCIDÊNCIA NOS AGRESSORES E AGRESSORAS?A investigação científica tem revelado que os agressores de sexo masculino são mais reincidentes do que as agressoras do sexo feminino. Além disso, envolvem-se mais vezes em comportamentos violentos em simultâneo, como a delinquência juvenil.

QUAL É O PAPEL QUE ASSOCIAÇÕES COMO A PLANO I NA PREVENÇÃO DESTES CASOS? O trabalho associativo das organizações da sociedade civil é muitíssimo relevante. No nosso caso, em particular, procuramos conhecer o fenómeno para intervir sobre ele, articulando com outras organizações e com o Estado, tentando assim contribuir também para a melhoria das políticas públicas nesta matéria. Apostamos em mecanismos de visibilização do problema, como é o caso do Observatório da Violência no Namoro, que nos permite ter acesso a dados que, de outro modo, estariam ocultos no âmbito das cifras negras da criminalidade. Em muitas situações organizações como a nossa fazem o trabalho que compete ao Estado. Infelizmente, muitas delas, que são sem fins lucrativos, sobrevivem à custa de financiamentos do Estado português ou da União Europeia, que funcionam a prazo e numa lógica de grande instabilidade. A intervenção continuada e sustentável torna-se muito difícil nestas condições.

Outras [vítimas], ainda, desconfiam do sistema e temem ser vitimizadas de novo

por ele

É POSSÍVEL REDUZIR A RESISTÊNCIA DAS VÍTIMAS EM PEDIR AJUDA? ACHA QUE ELAS (E ELES) NÃO ACREDITAM QUE O SISTEMA AS CONSEGUE PROTEGER?Mais uma vez, é preciso apostar na educação e na informação. Por outro lado, o sistema tem de dar provas de que é credível. Têm sido muitos os exemplos que têm vindo a público ultimamente, revelando que

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6 LITURGIA IGREJA VIVA

VI domingode páscoa

CONCRETIZAÇÃO: Durante este percurso pascal, vamos continuar a abrir as caixas dos pesos de que nos libertámos na Quaresma e, assim, colocar pés a caminho no anúncio feliz da presença e da acção de Cristo Ressuscitado na comunidade dos seus discípulos, com a ajuda de “calçado apropriado” à mensagem de cada Domingo. Antes da Liturgia da Palavra, após a leitura de uma pequena introdução, abrimos a caixa “MENTIRA” e de lá retiramos umas SAPATOS DE SENHORA.

Sugestão de cânticos— Entrada: Anunciai com voz de júbilo, Az. Oliveira, NRMS 32.— apres. dons: Dou-vos um Mandamento Novo, F. Silva, NRMS 71-72.— Comunhão: Vós sereis meus amigos, M. Faria, NRMS 29.— Final: Com a Bênção do Pai, J. Santos, NRMS 38.

Eucologia— Orações presidenciais: Orações próprias do VI Domingo da Páscoa (Missal Romano, p. 363).— prefácio: Pascal III (Missal Romano, p. 471).— oração eucarística: Oração Eucarística III (Missal Romano, pp. 529-535).— Bênção solene: Tempo Pascal (Missal Romano, p. 558).

Viver na EsperançaQuem sabe a cor dos olhos da sua mãe? Quem, ao olhar para ela, recorda todas as noites mal dormidas, todas as preocupações e o abrir de portas durante a noite, todas as preocupações com o seu bem-estar, a saúde e a vida ao longo dos anos? Quanto cansaço, quanta despesa, quanto amor! Irei contemplar o rosto da minha mãe e ver nela o amor de Jesus Cristo. Terei gestos de verdadeira gratidão que perdurem nos dias seguintes, rezarei por ela e corresponderei ao amor e atenção que ela me dedicou.

“É ESTE O MEU MANDAMENTO: QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS, COMO EU VOS AMEI”

LITURGIA da palavra

LEITURA I Actos 10, 25-26.34-35.44-48Leitura dos Actos dos Apóstolos Naqueles dias, Pedro chegou a casa de Cornélio. Este veio-lhe ao encontro e prostrou-se a seus pés. Mas Pedro levantou-o, dizendo: «Levanta-te, que eu também sou um simples homem». Pedro disse-lhe ainda: «Na verdade, eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas, em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável». Ainda Pedro falava, quando o Espírito desceu sobre todos os que estavam a ouvir a palavra. E todos os fiéis convertidos do judaísmo, que tinham vindo com Pedro, ficaram maravilhados ao verem que o Espírito Santo se difundia também sobre os gentios, pois ouviam-nos falar em diversas línguas e glorificar a Deus. Pedro então declarou: «Poderá alguém recusar a água do Baptismo aos que receberam o Espírito Santo, como nós?». E ordenou que fossem baptizados em nome de Jesus Cristo. Então, pediram-Lhe que ficasse alguns dias com eles.

salmo responsorial Salmo 21 (22)Refrão: Diante dos povos manifestou Deus a salvação.

LEITURA II 1 Jo 4, 7-10Leitura da Primeira Epístola de São João Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Assim se manifestou o amor de Deus para connosco: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que vivamos por Ele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.

EVANGELHO Jo 15, 9-17 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São JoãoNaquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa. É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».

itinerário ATITUDE: Caminhar.

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7LITURGIAIGREJA VIVADiário do Minho QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2018

elementos celebrativos a destacarDESPERTAR A ESPERANÇA[Introdução ao espírito celebrativo]Jesus revela-se como manifestação verdadeira do amor do Pai. Por isso, convida os discípulos a permanecerem unidos a Ele, pois é d’Ele que os seus seguidores recebem a vida plena. Se permanecerem em Cristo, os discípulos serão verdadeiras testemunhas da vida e do amor de Deus no meio das pessoas.

ENRAIZAR A ESPERANÇA[Dinâmica própria do Tempo Litúrgico]

1. Introdução à Liturgia da Palavra[Admonição] Hoje, a Liturgia da Palavra oferece-nos um belo tratado sobre o amor. Há coisas que aprendemos na escola, outras no emprego, outras nos jornais... Mas estes sapatos de senhora relembram-nos o local por excelência onde aprendemos o genuíno mandamento do amor: no colo da nossa própria mãe. Ninguém consegue ser feliz se não se sente amado. A mentira empobrece o amor, mas a verdade enaltece-o. O próprio Jesus foi perentório ao afirmar: “a verdade vos tornará livres” (Jo 8,32). Neste fim-de-semana em que damos graças pelas nossas mães, que nenhum filho seja ingrato relativamente ao amor que aprendeu no colo maternal!

2. Proclamação da Palavra[Primeira Leitura] Este excerto do livro dos Atos dos Apóstolos apresenta uma narrativa de conversão e adesão dos gentios ao Cristianismo. Por isso, será importante valorizar a parte central do texto, em que se refere a acção do Espírito Santo neste processo, bem como a parte final, em que se confere o Baptismo a todos. [Segunda Leitura] A brevidade do texto não diminui a sua importância, pois trata-se de um condensado teológico de inspiração joanina sobre o amor. Assim, este texto deverá ser proclamado com calma e de forma solene.

PARTILHAR A ESPERANÇA[Indicações para a reflexão partilhada na homilia]

. A Igreja é uma comunidade formada por homens e mulheres e, portanto, marcada pela debilidade e fragilidade; mas é, sobretudo, uma comunidade que marcha pela história assistida, animada e conduzida pelo Espírito Santo. O “caminho” que percorremos como Igreja pode ter avanços e recuos, infidelidades e vicissitudes várias; mas é um caminho que conduz a Deus, à realização plena do ser humano, à vida definitiva. A presença do Espírito, dirigindo a caminhada, dá-nos essa garantia.. Às vezes sentimo-nos frágeis e pecadores e, apesar do nosso esforço e da nossa vontade em acertar, sentimo-nos indignos e longe de Deus. Como é que sabemos se estamos no caminho certo? Qual é o critério para avaliarmos a força da nossa relação e da nossa proximidade com Deus? A vitalidade de uma árvore vê-se pelos frutos…. Hoje, Jesus continua a oferecer ao mundo e à humanidade os seus frutos; e fá-lo através dos seus discípulos. A missão da comunidade de Jesus, que hoje caminha pela história, é produzir esses mesmos frutos de justiça, de amor, de verdade e de paz que Jesus produziu. Trata-se de uma tremenda responsabilidade que nos é confiada, a nós, os seguidores de Jesus. encontrar uma proposta de vida autêntica? Ele é, para nós, a verdadeira “árvore da vida”? Ou será que preferimos trilhar caminhos de auto-suficiência e colocamos a nossa confiança e a nossa esperança noutras “árvores”?

Anunciai com brados de alegria, proclamai aos confins da terra: O Senhor libertou o seu povo. Aleluia.cf. Isaías 48, 20

Diversificados são os usos da palavra amor. Pensemos, por exemplo, na utilização do termo associado a situações de ganância ou a dinâmicas de gratuidade, da busca do prazer ao dom da vida. Urge recordar que o (autêntico) amor anda de mãos dadas com a liberdade. Por isso, Deus é apresentado como Aquele que libertou o seu povo. «Não tenhas medo de apontar para mais alto, de te deixares amar e libertar por Deus» (Francisco, «Alegrai-vos e exultai», 34). Em Domingo pascal, proclamamos com alegria até aos confins da terra: o amor de Deus liberta-nos da morte eterna.

“É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei”O Sexto Domingo de Páscoa (Ano B) dá a conhecer Jesus Cristo Ressuscitado na dupla categoria de Mestre e Amigo: o Mestre ensina com autoridade e o Amigo procura uma relação marcada pela proximidade e pela confiança.Uma vez mais, em continuidade com o passado domingo, o Ressuscitado assume a figura de Jesus Cristo na Última Ceia, na versão do evangelho segundo João, para transmitir e testemunhar aos seus discípulos um ensinamento essencial: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei».A narrativa desenvolve-se à volta de uma ideia central: o amor. Primeiro, a constatação do amor do Pai pelo Filho e do Filho pelos discípulos que guardam os mandamentos. O amor (caridade) é uma virtude teologal, tem origem em Deus Pai, e, através do Filho, desce a cada ser humano confrontando-o com a experiência de ser amado e de amar. A ordem não é arbitrária: o amor provém de Deus (ser amado) como dom para ser partilhado (amar) com os outros. Nesta mesma lógica, há quem diga que o primeiro mandamento não é amar a Deus, mas ser amado, deixar-se amar por Deus. Que me sinta amado!A proposta do Mestre e Amigo supera o antigo mandamento: ama o próximo como a ti mesmo. Agora, o cristão há de dizer: ama o outro como Jesus Cristo te ama. «O específico do cristão não é amar: isso fazem muitos, de muitos modos. O específico do cristão é amar como Cristo, com o seu estilo. Ele fez-se canal para o amor do Pai, e cada um de nós deve fazer-se canal por onde corra e chegue aos outros esse grande rio» (Ermes Ronchi). Ser canal, por exemplo, na relação matrimonial, com os familiares, os vizinhos, os companheiros de escola/trabalho, as pessoas com quem me cruzo no dia a dia, os que chegaram à pouco à minha terra, vindos de outras culturas e distintas religiões.

“Sapatos de senhora”Este domingo, primeiro de maio, é Dia da Mãe. Os ‘sapatos de senhora’ evocam uma das belas expressões de amor. O colo (interno e externo) da mãe é dos lugares mais seguro do amor, amor em excesso, dádiva da vida que é a maior prova de amor. Obrigado, mãe!

Reflexão preparada por Laboratório da Fé | in www.laboratoriodafe.net

A versão completa do subsídio litúrgico encontra-se disponível em www.arquidiocese-braga.pt/liturgia/

REFLEXÃO

Page 40: Minho lembrou conquista da liberdade e democracia · a construírem um mundo ... te remediáveis pelo facto de se tornarem imutáveis. É ... E a mentalidade do usa e deita fora tanto

8 ACTUALIDADE IGREJA VIVA

FICHA TÉCNICADirector: Damião A. Gonçalves PereiraCoordenação: Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (Pe. Tiago Freitas, Pe. Paulo Terroso, Ana Pinheiro, Filipa Correia), Flávia BarbosaDesign: Romão FigueiredoFontes: Agência Ecclesia e Diário do MinhoContacto: [email protected]

AGENDA

FICHA TÉCNICA

Director: Damião A. Gonçalves PereiraCoordenação: Departamento Arquidiocesano da Comunicação Social (Pe. Paulo Terroso, Pe. Tiago Freitas, Flávia Barbosa, João Pedro Quesado)Design: Romão FigueiredoMultimédia: Ana Marques PinheiroContacto: [email protected]

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Leitor de Código

27.04.2018CONFERÊNCIA: “QUAL O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES DA IGREJA CATÓLICA NO ACOLHIMENTO AOS MAIS IDOSOS?”14h30 / Auditório Isidro Alves

CONFERÊNCIA: “BUSCA SENTIDO DA VIDA E RECONCILIAÇÃO CRISTÔ 21h00 / Centro Cultural Montemuro

10% *Desconto

Livraria Diário do Minho

€PVPPaulo Duarte é um sacerdote jesuíta, coordenador da

pastoral e professor no Colégio das Caldinhas, em Santo Tirso. São muitas as pessoas que acompanha diariamente, seja nas aulas, em conversas, ou celebrações. Ao longo de alguns anos foi escrevendo pequenas reflexões nas redes sociais. Reescreveu-as e compilou-as agora no livro que pretende colocar aos leitores questões que "fazem pensar em temas como a morte, a culpa, a solidão, mas também, o riso, a alegriae a liberdade".

* Na entrega deste cupão. Campanha válida de 26 de Abril a 3 de Maio de 2018.

Paulo Duarte

Deus como Tu

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O programa Ser Igreja entrevista, esta semana, o professor José Carlos Miranda, da Universidade Católica.

FM 101.1 MhzAM 576Khz.

29.04.2018BÊNÇÃO DAS GRÁVIDAS11h00 / Igreja de S. Lázaro

MÚRMURIOS DE PEDRO E INÊS17h00 / Espaço Vita

A “Noite UP'S” deste ano acontece a 18 de Maio, com partida marcada para as 21h18 da Igreja dos Congregados, em Braga. “Que a força esteja contigo” é o mote desta edição, aludindo à saga “Star Wars”. “Uma experiência de encontro Cristão, de uma procura da renovação da experiência de Deus nas nossas vidas... Precisamos de encontrar uma força que nos encoraje, que enriqueça a nossa vida, que nos dê mais fé... qual é? Vais ver, no regresso não voltaremos os mesmos. Nesta caminhada

nocturna com a presença de centenas de participantes, vais reconhecer o dinamismo de uma “força” transformadora e será impossível permaneceres indiferente. Vais resistir? Arrisca!”, desafia o Grupo Peregrinos, responsável pela organização.As inscrições podem ser efectuadas até dia 17 de Maio. Até ao dia 13 têm um custo de 3€, subindo depois em 0,5€. Apenas podem participar maiores de 15 anos. Todos os menores devem fazer-se acompanhar do termo de responsabilidade no acto de check-in.

Noite UP'S regressa em força para fazer "Uma directa com Deus"

01.05.2018DIA DO TRABALHADOR

A imagem de Nossa Senhora do Sameiro irá visitar algumas das comunidades paroquiais do Arciprestado de Braga, começando já a viagem no dia 1 de Maio. A iniciativa é promovida pela Confraria de Nossa Senhora do Sameiro.O Pe. Delfim Coelho, Reitor do Santuário do Sameiro, explicou que o desafio vai ao encontro do ano anterior, quando em pleno Ano Pastoral Mariano e no Centenário

das Aparições de Fátima a imagem visitou algumas das paróquias citadinas. O objectivo da edição deste ano é que a imagem faça um trajecto que contemple as periferias, ao invés de se manter no centro. As paróquias da Veiga de Penso (Trandeiras, Morreira, Santo Estêvão de Penso, Lamas, São Paio de Arcos, Esporões, Escudeiros, São Vicente de Penso, Figueiredo e Lomar) da Zona Pastoral Veiga/Oeste são, assim, as contempladas.

Virgem peregrina visita Veiga de Penso