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Page 1: Milton Saldanha - Agenda da Dança de Salão Brasileira · Janeiro/Fevereiro/2006 5 Theo e Monica Gustavo Lilla e Fabiana Terra Euler e Bel Drika e Edu La Luna Balé do Costa Victoria,
Page 2: Milton Saldanha - Agenda da Dança de Salão Brasileira · Janeiro/Fevereiro/2006 5 Theo e Monica Gustavo Lilla e Fabiana Terra Euler e Bel Drika e Edu La Luna Balé do Costa Victoria,

Milton SaldanhaEditor dos jornais Dance e Dance Campinas

2 Janeiro/Fevereiro/2006

Fomos atropelados peloDançando a Bordo!

Nos meus contatos quase diá-rios com Francisco Ancona —a quem se reportam todos os

envolvidos nos cruzeiros temáticosda Costa Cruzeiros — os mais de dezanos de amizade nos permitem umacomunicação bastante informal. Emjulho do ano passado, na fase pre-paratória deste cruzeiro, constavano nosso plano de ação um lança-mento oficial do Dançando a Bor-do. Seria na Milonga de Gala, or-ganizada pelo casal Thelma e Wil-son Pessi, da Confraria do Tango,e que nos tem como parceiros. É obaile de aniversário do Dance.

A data da festa, 13 de agosto, seaproximava. De repente começamos atrocar e-mails com uma frase: “Fo-mos atropelados pelo Dançando aBordo!”. Não havia mais sentido emfazer lançamento oficial, o cruzeiro jáestava nas ruas, a todo vapor. Era as-sunto em todas as academias e em to-dos os bailes. Além dos nossos banners,quase todos personalizados, pendura-dos por toda parte. Melhor, ou pior,dependendo do ponto de vista de cadainteressado, começava a ficar difícilconseguir cabine. Em pleno agosto.

Amigos, isto é o Dançando aBordo!

Vamos dar um pulinho em 1995.Veja, é o nosso querido Eugenio Cos-ta. Parece um iate perto deste Victoria.Vai parecer uma lancha ao lado do

Fortuna, que aporta aqui em 2007.Lá estamos no Eugenio C, como a

gente dizia. Engatinhando na tarefade fazer o primeiro cruzeiro dançantedo Brasil, sob o agito do RicardoLiendo e sua equipe. Foi inesquecí-vel, realmente maravilhoso, mas qua-se franciscano quando comparadocom isto. Naquele momento jamaispoderia nos passar pela cabeça que agente semeava o maior evento da dan-ça de salão brasileira. Destinado a su-perar-se no próximo ano num navioainda maior e totalmente inusitado, oCosta Fortuna. Veja o que nos contao sr. René Hermann na página 12.

Esta Edição Especial é o retrato fieldeste sucesso e crescimento. O jornalestava previsto para 16 páginas, com8 coloridas. Saiu com 20, sendo 10coloridas. Além de ser nosso recordehistórico em volume de anúncios,quase todos institucionais, celebran-do esta festa.

Não há como agradecer por tantoprestígio e incentivo. Obrigado espe-cialmente a vocês, dançarinos de todoo Brasil que estão a bordo.

Como eu já disse uma vez neste mes-mo espaço, a realidade supera o so-nho. De agora em diante vai superarsempre.

Beijos, e curtam 24 horas por diaeste cruzeiro. Como diz na capa, é todoseu!

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Portos Chega SaiSáb. 28/01 Santos 18:00Dom. 29/01 Rio de Janeiro 08:00 17:00Seg. 30/01 NavegaçãoTer. 31/01 Maceió 14:00 24:00Qua. 01/02 Salvador 13:00 24:00Qui. 02/02 Ilhéus 08:00 16:00Sex. 03/02 NavegaçãoSáb. 04/02 Santos 08:00 18:00Dom. 05/02 Rio de Janeiro 08:00

3Janeiro/Fevereiro/2006

Além do cargo – maior autoridade a bordo- um detalhe torna o comandante doCosta Victoria, Michele De Gregório,

uma personalidade muito especial neste cruzei-ro Dançando a Bordo: ele adora dança.

E mais: ainda que ame o ritmo alegre danapolitana tarantela, revela sua preferência pe-las músicas românticas do brasileiro RobertoCarlos, que por coincidência neste ano faz seusegundo cruzeiro-show no Victoria.

Tendo como uma das suas fortes caracterís-ticas o hábito de circular muito pelo navio, paraaferir pessoalmente a satisfação dos hóspedes,o comandante estará compartilhando intensa-mente (na medida que seus afazeres permitam,claro) o maior evento da dança de salão brasilei-ra. Abrirá o Baile de Gala e receberá homenagemdo jornal Dance, promotor e divulgador oficialdo Dançando a Bordo, na noite de 30 de janeiro,quando completa 55 anos, durante nossa nave-gação rumo a Maceió.

O então garoto Michele De Gregório jágostava de dança quando vivia em sua terranatal, Termoli, na região de Molise, na Itália.Banhada pelo azul Adriático, é uma regiãoonde várias gerações se sucedem com voca-ção para a vida ligada ao mar, principalmen-te pescadores e marinheiros. Neto e filho demarinheiros, seguiu a tradição familiar e aos14 anos já estava na escola naval. Ainda es-tagiário, chegou a servir com o pai, Vincenzo,no mesmo barco. Exigente, cobrador, o paifoi um dos seus melhores mestres, deixandouma herança definitiva em sua formação econsciência: “a importância da transparên-cia e lealdade”, para ele os maiores valoresde um homem.

Hoje, o comandante Michele De Gregóriosoma 36 anos de profissão. Começou em 1969,

Comandante Michele De Gregorio

“A dança e o mar são umacombinação única e muito fortes”

questão de tempo, porque a Costa tradicional-mente opera no Atlântico Sul e os comandantese oficiais fazem freqüente rodízio entre os deznavios da companhia. O Dançando a Bordo, porexemplo, já teve os comandantes Mario Moretta(Tropicale) e Giuliano Bossi (Victoria), já apre-sentados neste mesmo espaço, nas duas ediçõesespeciais anteriores.

Cada comandante, evidentemente, tem suaprópria personalidade e estilo, mas todos têmem comum, para chegar ao cargo, uma vastaexperiência como navegador, grande capaci-dade de relacionamento humano entre as maisvariadas culturas, e a mais ampla paixão pelotrabalho, que apesar de fascinante implica emrenúncia a muitas coisas, principalmente aoconvívio cotidiano com a família. Sobre issoMichele De Gregorio, pai de Chiara, 24 anos,e Fiorenza, 19, afirma que nos cruzeiros oshóspedes são a sua família. E brinca contandoque quando sua esposa, Manoela, está a bor-do ele circula sozinho “para que não tenhamciúmes”. A propósito, neste ano eles festejamBodas de Prata, completando 25 anos de ca-samento.

O bom-humor é uma característica fortedeste comandante, e isso explica e se harmo-niza com seu gosto pela dança. “A dança e omar são uma combinação única e muito for-tes”, ressalta.

“Fiz mais de trinta aulas de dança e no finalnão sabia dar nenhum passo”, adverte ele, sa-bendo de tantos fantásticos dançarinos a bordo.Relaxem todos, o Dançando a Bordo é só diver-são, aqui ninguém precisa provar nada. Mascertamente todos vamos preferir, se a sua con-fissão for verdadeira, que o nosso comandantecontinue um grande marinheiro, nos conduzin-do com a habitual e total segurança...

trabalhando em cargueiros. Antes disso fez doiscruzeiros, como passageiro. Em 1988 entrou naCosta Cruzeiros, onde, caso raro, já começoucomo comandante de navio de passageiros, noCosta Clássica. O normal na carreira é passar

por outras funções antes de chegar ao coman-do. Assumiu o Costa Victoria em julho último.

Já vai para quatro anos de navegação pelacosta brasileira. Do mundo, onde há mar, sónão esteve ainda na Argentina, mas isso é só

Comandante Michele De Gregorio: na trilha da carreira do pai e do avô, marinheiros

Milton Saldanha

Oficiais SuperioresDiretor de Máquina Jacques Bauhain2º Comandante Francesco Schettino2º Dir. de Máquina Nicola PisaniMédico de Bordo Dionigi GiordanoOficial do Meio Ambiente GianfrancoCipollina1º Oficial de Rádio Emílio PompilioCapelão Don Thomas Ziegler

Direção do CruzeiroDiretor do Cruzeiro Naim José AyubAssist. Diretor do Cruzeiro Renato CamposChefe de Animação Adultos FelipeMontanariChefe de Animação infanto/juvenil CarlosAlberto Alvarenga

Costa VictoriaDireção de HotelDiretor do Hotel Raffaele GualcoDiretor de Serviços Alessandro MarossaDiretor Administrativo Henry SonciniMaitre Antonio StacciuoliExecutive Chef Salvatore LupinoHousekeeping Manager Joseph ParambiBar Manager Athos PaganiniResponsável pela Recepção Damiano FilitiResponsável Serviço ao Cliente GrazielaGuidugli

Escritório de ExcursõesGerente de Excursões Anna Maria Maestri

Dançando a BordoCoordenador Francisco Ancona Lopez

Nossa viagemDançando a Bordo

7 noites

Cuidado com os horáriosVolte ao navio sempre com boa margem de segurança e sem afobação.

Você está em férias!

Anconart

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4 Janeiro/Fevereiro/2006

Da

nci

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Te

am

Da

nci

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Antonio Cervila Junior

Omar Forte

Renato Assis e Vanessa Jardim

Mauricio Butenas e Karina Carvalho

MônicaCasagrande

A equipe Personal Dancers é integrada por Clóvis Eduardo Escarabelin(SP), Rafael Siqueira Martins (SP), José Gomes de Andrade (SP),Flávio da Silva Assunção (SP), Everson Santos Oliveira (SP), Luiz

Carlos Silva de Oliveira (ABC), João Carlos Santos David (Santos),Ricardo Garcia Martinez (Campinas), Edson dos Santos Carneiro (RJ),

Luis Cláudio da Silva Passos (RJ), Ildo da Silva Neto (RJ).

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5Janeiro/Fevereiro/2006

Theo e Monica

Gustavo Lilla e Fabiana Terra

Euler e Bel

Drika e Edu La Luna

Balé do Costa Victoria, com Carly Muir (Inglaterra), Charlotte Tucker (Inglaterra), ClaireRigney (Irlanda), Dawn Eccles (Inglaterra), Edel Jahr (Noruega), Joelle Le Boutillier (Ingla-terra), Lisa Ashley Baker (Inglaterra), Penny Smart (Inglaterra), Andréas Erbrink (Suécia),

Patrício Zabala (Argentina) e Cristian Rueskorosky (Argentina)

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6 Janeiro/Fevereiro/2006

Theo, cabeludo e sorridente como de hábito, adentra com sua mala de viagem opalco do Costa Victoria. Abre-a, de den-

tro dela sai um conteúdo surpreendente : umbraço negro. Em seguida, uma perna, depoisoutra...percebe-se então o multicolorido vesti-do da boneca de pano. Por fim, aquele corpoflexível inteiro, que obedece inerte a cada movi-mento que o dançarino executa. Ele - um tantobruscamente, diga-se - coloca à prova a elastici-dade da coitada. Joga-a no chão, de frente, debruços, pisa sua barriga... aquela boneca - detamanho natural – só pode ter sido feita de teci-do e enchimento bem leves – se não, como reagirtão suave aos movimentos do rapaz ??? Minu-tos depois, a platéia perde o fôlego : cai a más-cara da nega maluca, e surgem os cabelos loirosde Monica. Sua expressão marota assume deimediato o papel de mocinha da história. Elaganha vida, se vinga do vilão, e assim terminamais uma apresentação do “show da boneca”:centenas de pessoas de pé, felizes, aplaudindoo casal-prodígio neste clássico número de dançae humor.

Em fins de novembro passado, a malaque Theo ajudou Monica a preparar foi bemoutra. Uma bagagem abundante para encarar4 meses de aulas, shows, “ciao ciaos” nassaídas dos portos, jogos de sociedade - e atéalguns passeios nas escalas turísticas da rotado Costa Victoria. O embarque em Savona -pérola da Riviera del Levante, litoral daLigúria – no rígido outono europeu, foi pre-cedido por um ano repleto de ações de divul-gação dos cruzeiros marítimos deste verão2006. Theo & Monica cruzaram o Brasil – eaté a Argentina – promovendo o maior even-to da dança de salão brasileira : o “Dançandoa Bordo”. De Belo Horizonte a Porto Alegre,de Santos a Campinas, de Piracicaba a Jundiaí,de Floripa a Joinville, de Curitiba ao Rio deJaneiro, nenhum evento importante do ca-lendário dançante ficou de fora. O CostaVictoria, antes de zarpar para este grandecruzeiro temático, escalou centenas de esco-las, academias, bailes, feiras, congressos,workshops, convenções, programas de TV -sempre bem representado pelo cativante sor-riso do casal.

Abrindo agora o baú da minha memória, éimpossível não resgatar cenas, personagens,histórias e emoções ligadas às pistas de dançadestes transatlânticos italianos. Dos anos dou-rados em que as orquestras (na época commetais, piano de cauda, muitas cordas e so-pros) abriam as noites com o repertório deGlenn Miller e Ray Conniff, e os oficiais(quanta formal elegância!) convidavam as pas-sageiras para comedidos passos na pista dosalão de primeira classe. Neste capítulo, nãohavia cenário mais perfeito que o irretocável“Ambra” - lounge de forma elíptica bem à proado mítico Eugenio C. Localizado abaixo dosapartamentos de luxo da Ponte Lance e dacabine de comando, era também o ambientemais próximo das espaçosas cabines externasocupadas pelos turistas mais endinheirados.Razão pela qual a orquestra encerrava as fun-ções exatamente à meia noite, para que as pra-teadas cabeças repousassem em completo si-lêncio no aconchego dos travesseiros de plu-mas. Outros tempos.

Enquanto isso, boleros, modinhas e sam-

bas-canção enchiam a pista acanhada doAndrea C nas longas expedições a Manaus,com Severino Valeri fazendo as vezes de showman no cockpit de seu teclado. Chegou emseguida o tempo da música italiana românti-ca, em que “I Gentlemen” – o nome do quar-teto diz muito – animava o Salão Opale doeterno Eugenio, com o futuro cruise directorFranco Lo Faro ainda na bateria. Dançava-seagarradinho, dois pra lá, dois pra cá, na ca-dência das ondas do mar. Emoções à flor dapele...até o dia que, numa travessia doFederico C rumo a Buenos Aires, um ritmoengraçado - acompanhado de uma coreografianão menos - mostrou o primeiro sinal de mu-dança nos ventos. O ano era 1982. O salão, oda segunda classe. A orquestra, cujo nomeminha memória quis apagar, tocava nada maisnada menos que “Il ballo del Qua Qua”. Umbatalhão de alegres passageiros italianos semexia desengonçadamente. Não, GuguLiberato não estava a bordo, mas meses de-pois a tal dança do passarinho virou hit noBrasil em sua interpretação, e serviu paraconsagrá-lo como vice-rei dominical da TV...

Tempos em que Johnny Costa, - rosto de bommoço, sempre em seu shortinho curto de jeans -comandava o trenzinho na piscina e dava a voltano navio a cada por do sol, cantando os suces-sos de Netinho (o da Bahia). No palco do teatroflutuante, a cada noite o grupo de balé já exibiacoloridos figurinos e os passos ao melhor saborde Las Vegas – a propósito, hoje estes grupossão compostos por 12 ou 14 bailarinos em cadanavio...para um total de quase 200 profissio-nais que compõem uma companhia de todo orespeito, administrada pelo britânico GaryGlading, em Gênova. Mas vamos voltar ao fil-me da dança de salão - que cada vez mais toma-va conta da festa.

Ricardo Liendo já tinha feito história aorealizar o primeiro “Dançando a Bordo”, emfevereiro de 1995 - quatro casais de dançari-nos, incluindo ele próprio e Adriana Cava-lheiro, formavam o exército a bordo do Euge-nio Costa rumo a Buenos Aires. Sucesso ple-no, a Cia. Brasileira de Danças de Salão pas-sou a integrar o elenco fixo dos navios na cos-ta brasileira. Aulas nos salões, na piscina,performances no teatro, o destaque crescia a

navegante por vocação- assumiu a rota doPrata e nela se fixou.Deve ter ido 50 ve-zes a Buenos Airesde navio, só esteséculo. A dupla-show Theo &Monica, rema-nescente dosanos pioneirosda Cia. Brasileira, de-pois de breve período navegandopor outros mares fincou bandeira no naviodedicado ao Nordeste, onde comanda a festaem pique total. Nesta grande fase da dança desalão a bordo, só faltava mesmo um eventomarcante para consagrar esta bela história.Faltava.

Inverno paulistano de 2003. Num almoçono restaurante La Bettola, nos Jardins, renas-ce o projeto “Dançando a Bordo”. O prestí-gio de Milton Saldanha (editor do Dance e jáapoiador da primeira versão, em 1995) no meiodançante, e a energia dos mesmos TheodoroMazzini e Monica Steinvascher de tantastemporadas coordenando equipes de dançari-nos em alto mar, operaram o parto – indolor ebem saudável. De lá pra cá, tudo caminhoumelhor do que se pensava : navio semprecheio, apoio de escolas, academias, congres-sos e profissionais da dança de salão dos qua-tro cantos do país. O mercado estava prontopara acolher o evento. Com equipes sempreestreladas, momentos memoráveis marcaramos verões de 2004 e 2005 - como o samba nopé de Renatinho Assis, a salsa de MaurícioButenas e Karina Carvalho, o soltinho deRicardo Liendo e Vanessa Jardim, a milongade Giggio Mamesse e Amanda Baldo, o tangode Omar Forte e Martina Lavalle, a versatili-dade de Clóvis Escarabelin, a discotecagemonipresente de La Luna & Drika, o bolero deFabiana Terra e Gustavo Lilla...quem viu, nãoesquece. A performance de Jaime Aroxa eBianca Gonzalez no Miami Ballroom do CostaTropicale, em noite de gala. As festas temáticasno deck enluarado do Costa Victoria. A equi-pe de personal dancers suando o uniformenos salões. E o comando, sempre operário etalentoso, de Theo & Monica. Uma orquestraafinadíssima.

Mais um capítulo dessa história começaagora a ser escrito. O maior Dançando a Bor-do está zarpando, com tripulação reforçada(o tangueiro Cervila Jr., a dupla countryEuller e Isabel Pollito), e convidados pra láde especiais - como o mestre Jaime Aroxa e ocraque Carlinhos de Jesus, apresentando seulivro-biografia “Vem dançar comigo”. Comparceiros e amigos como Fernando Campani,Solange Gueiros e Cadica Borghetti genero-samente exibindo sua arte. Com a Confrariado Tango dos incansáveis Thelma & WilsonPessi nos dando a honra de abrir suas fun-ções de 2006 em alto mar. Ao ritmo das on-das, a viagem dos sonhos de quem ama asdanças de salão levanta âncoras no CostaVictoria – que deslizará, no compasso, pelapista amiga do Atlântico rumo a Maceió, Sal-vador, Ilhéus... para regressar no próximoverão, com uma bagagem maior ainda de his-tórias pra contar e lembrar.

Abrindo malas e baús no cruzeiro dançanteFrancisco Ancona LopezConsultor de Marketing da Costa Cruzeiros

Depois das novas coreografiastomarem conta dos salões e dosdecks externos, em animadas ses-sões aeróbico-dançantes, a onda dis-co invadiu o Costa Marina - o na-vio de cristal - e perpetuou na me-mória coletiva sua inesquecível dis-coteca Galaxy. Avançavam os anos90 e o DJ Beppe ordenava “tutti almare...”. A cúpula de vidro literal-mente vibrava com a energia da ga-rotada - que pulava até os raios matinais clarea-rem tudo (única forma eficiente de acalmar aque-les ânimos). No andar de baixo, a “Ciccio´sBand” entretinha o Salão Marina com os novoshits de Gianluca Grignani e Eros Ramazzotti,sem conseguir resistir aos desesperados pedi-dos para tocar “Champagne” pela milionésimavez (os pretinhos básicos lotavam a pista...).

cada temporada. Muitos profissionais mar-caram época, entre eles La Luna, Karina Car-valho, Fábio Bonini, Cibele Takahashi, JulianaKorovichenco, Lucimara Lima, Renato As-sis... aliás, alguns destes continuam até hojena tripulação dançante. Entrementes, novosgrupos chegaram, como a Cia. Interactiva. Atéque Mauricio Justiniano - dançarino

Os bailes dos antigos navioseram bem formais

Mais umcapítulo dessa

históriacomeça agoraa ser escrito.

O maiorDançando aBordo estázarpando”

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7Janeiro/Fevereiro/2006

Carlinhos de Jesus e Jaime Arôxa, por or-dem alfabética, os dois maiores nomesda dança de salão brasileira, estão neste

Dançando a Bordo. Por isso homenageados nacapa desta Edição Especial. Para Jaime não énovidade, já participou dos cruzeiros anteriores.No Costa Tropicale, em 2004, dançou bolerocom sua parceira Bianca Gonzalez no Baile deGala que festejou os 10 anos do Dance. Temsido também o responsável pela montagem degrandes espetáculos em cruzeiros asiáticos, le-vando elenco selecionado em audições em vári-as cidades brasileiras. Foi solicitado pelosorganizadores do Dançando a Bordo – Francis-co Ancona, Milton Saldanha, Theo, Mônica eRubem Mauro Machado – a decidir o que gos-taria de fazer a bordo. Além de se apresentarcom Bianca, e de fazer aula show no TeatroFestival, surpreendeu a todos com um pedido:será DJ num dos bailes, quando então poderámostrar um outro lado do seu pluralíssimo ta-lento em dança de salão. (Veja programação napágina 18).

Carlinhos de Jesus, ao contrário, há anos não

Experiência é o que não falta a RaffaeleGualco. E ela é fundamental para quemtem a responsabilidade de dirigir a

hotelaria desse colosso chamado Costa Victoria,que se desloca pelos mares conduzindo 2.400hóspedes e 800 tripulantes, totalizando um uni-verso de 3.200 pessoas das mais diferentes cul-turas e procedências. Só para efeito de compa-ração, o famoso Hotel Copacabana Palace, noauge da ocupação, abriga cerca de 450 hóspe-des; e o Othon Palace, na mesma praia deCopacabana, maior hotel do Rio, quando reple-to fica em torno de 1.200 hóspedes.

Admirador do Brasil e dos brasileiros,Raffaele, italiano do Piemonte, passou 35 dosseus 60 anos de vida aprendendo a conhecernosso país e nosso povo: para ser mais preciso,desde o dia 16 de abril de 1970 – data que guardana memória e no coração – quando aqui chegoua bordo do Eugenio C, em seu primeiro cruzei-ro. Desde então, com esta, são 14 temporadasconsecutivas ao longo da costa brasileira, núme-ro que bem poucos poderão ostentar.

Mas o que levou o jovem magro e espigado,de 25 anos, recém formado em Administraçãode Empresas, a procurar uma carreira no mar?

- A resposta é simples – diz Raffaelle emportuguês fluente – foi a necessidade de movimento.

Chamado do marAinda estudante fizera dois cruzeiros, num

indício de sua atração por navios e de sua vonta-de de conhecer o mundo. Mas as circunstânciasda vida o levaram a trabalhar na Fiat, em Turim,no departamento de marketing. A vida sedentá-ria num escritório, no entanto, não o satisfazia.Deixou o emprego e quando soube que a Costaabrira exame de admissão, candidatou-se. Com25 anos ingressou na companhia e dez anos de-pois chegava a capo comissario, nome oficialdo cargo que hoje ocupa. Calcula que já integroua tripulação de mais de 15 navios.

Na direção da hotelaria, Raffaele administrapraticamente toda a vida interna a bordo, darecepção aos espetáculos de teatro, do abasteci-mento à arrumação das cabines, das lojas à la-vanderia e à barbearia, do controle das opera-ções de embarque e desembarque às excursõesem terra durante as escalas.

- Nossa missão é fazer com que nada fal-te aos hóspedes e tripulantes e que todos sesintam bem. Aqui não existem problemas, sósoluções – afirma.

Raffaele Gualco, diretor da hotelaria

Uma vida sempreem movimento

Rubem Mauro Machado

Para alcançar essa satisfação completa egeral, Raffaele comanda nada menos do que 670tripulantes dedicados unicamente às funçõestípicas de hotel. Cabe-lhe verificar as necessi-dades de pessoal; se por exemplo são necessá-rios mais garçons ou cabineiros, ele os requisitaà companhia, que providencia o preenchimen-to das vagas. É de sua responsabilidade a reali-zação de um inventário mensal de todo o mate-rial do hotel, voltada tanto para os hóspedesquanto para os tripulantes, para acomplementação e substituição de toalhas, len-çóis, copos, colheres, facas e tudo o mais quese possa imaginar.

Entre as muitas atribuições de Raffaeleestá também a de receber o pessoal da ReceitaFederal e da Saúde dos Portos, durante as es-calas. Ao longo da temporada, por determina-ção legal, são feitas pelos agentes públicosrigorosas inspeções de higiene e saúde e todasas instalações do navio têm de estar simples-mente impecáveis. O gerente do hotel é capazde se comunicar, além da língua materna, emportuguês, espanhol, inglês, francês e alemão,para atender a funções tão díspares e conver-sar com pessoas de variada procedência. Enada, garante, lhe dá mais prazer do que seutrabalho.

Nas férias, Raffaele gosta de desfrutar dacompanhia da mulher e dos filhos, um rapaz de25 anos e uma moça de 20, estudantes de medi-cina. E de caminhar pelas montanhas da regiãode Lugano, na Suíça, onde escolheu morar, apoucos quilômetros da fronteira italiana. Afi-nal de contas, Raffaele não consegue ficar para-do. E nem quer.

Raffaele Gualco: múltiplas responsabilidades

Carlinhos e Jaime, enfimjuntos a bordo

Os personagens da capa

Milton Saldanhapisava num navio. O Carnaval nunca deixa, e atemporada de cruzeiros é sempre no verão. Seuscompromissos como coreógrafo da Comissãode Frente da Mangueira absorvem nesta épocatodo o seu tempo. Sempre convidado, e nuncapodendo aceitar, desta vez deu um jeitinho.Mesmo assim terá que desembarcar em Maceió,voltando para o Rio de avião. Neste longo tre-cho de navegação lança e autografa a edição es-pecial, produzida para o Dançando a Bordo, doseu livro “Vem Dançar Comigo”, patrocinadapela Costa Cruzeiros e que leva também os se-los do Dance e da melhor marca de roupas dedança do Brasil, “Bailarina”. A edição especial éapresentada em orelhas assinadas por Francis-co Ancona e por este repórter. No próximo cru-zeiro, no magnífico Costa Fortuna, será lançadooutro livro, também ilustrado com fotos, agoracontando a vida de Jaime Arôxa.

Carlinhos viajou no Eugenio Costa, de belaslembranças e há anos já sucateado. Como Jaime,é convidado com cabine cativa nos futuros Dan-çando a Bordo. Espera-se que novamente, e sem-pre, dê um jeitinho.

Balé do Costa Victoriareúne elenco internacional

OBalé do Costa Victoria é dirigido nestatemporada pelo bailarino argentinoCristian Rueskorosky, 32 anos. Ele tra-

balha há cinco anos e meio nos navios da CostaCruzeiros e começou sua carreira fazendo pati-nação sobre rodas, na Argentina, onde ganhou 8campeonatos nacionais e 14 de Buenos Aires.Depois fez jazz, clássico e sapateado america-no, além de ser dançarino de tango. Neste cruzei-ro pretende aprender forró.

A equipe de Cristian é integrada por 11 bai-larinos profissionais, sendo 8 mulheres e trêshomens, e mais dois cantores. Elas são CarlyMuir (Inglaterra), Charlotte Tucker (Inglaterra),Claire Rigney (Irlanda), Dawn Eccles (Inglater-ra), Edel Jahr (Noruega), Joelle Le Boutillier (In-glaterra), Lisa Ashley Baker (Inglaterra), PennySmart (Inglaterra). Eles são Andréas Erbrink (Su-écia), Patrício Zabala (Argentina) e CristianRueskorosky (Argentina). Os cantores, MickiSpoon (EUA) e Michael Hutchings (Gales).

Os espetáculos que apresentam no TeatroFestival, em duas sessões (que coincidem comos turnos dos jantares), reproduzem, inclusivecom refinados figurinos, trechos de consagradaspeças da Broadway, a famosa avenida dos gran-des teatros de Nova York.

A Costa Cruzeiros contrata anualmente cer-ca de duzentos bailarinos profissionais para seusdiversos navios. Os bailarinos são escolhidos emaudições especiais, em diferentes lugares, masprincipalmente na Inglaterra, e depois reunidosem Gênova, no norte da Itália, para a montagemdos espetáculos, com contratos de seis meses. Asupervisão é do inglês Gary Glading. A faixa etáriapredominante é dos 19 aos 25 anos.

Nos navios, além de dançar, eles ajudam emoutras tarefas, como, por exemplo, na recepção

Os cantores Micki Spoon e Michael Hutchingspara fotos alegres durante os embarques. Aque-les que renovam contrato geralmente trocamtambém de navio, o que lhes proporciona a opor-tunidade de conhecer novas paisagens do mun-do a cada ano.

Mesmo sendo prazeroso, o trabalho é pu-xado, com ensaios e espetáculos diários.

Cobertura completa doDançando a Bordo 2006

na edição de marçoVocê pode também ler o jornal na Internet

www.jornaldance.com.br

Os jornais pioneiros na dança de salão

Campinase

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8 Janeiro/Fevereiro/2006

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9Janeiro/Fevereiro/2006

A dupla dinâmica Theo e Monica é a es-pinha dorsal de sustentação do Dançan-do a bordo, na opinião geral o mais ale-gre cruzeiro do litoral brasileiro. Respon-sáveis pela formação e coordenação daequipe de 13 professores, dois DJs, e mais11 personal dancers, Theodoro Mazzini,28 anos, e Monica Steinvascher, 26, casa-dos, pais de Amanda, de 8 anos, apesarde jovens acumulam já enorme experiên-cia, essencial para a sua missão de trans-formar o Costa Victoria numa vasta pistade dança, neste terceiro cruzeiro temáticoconsecutivo (houve ainda um pioneiro noEugenio Costa, 1995) – depois do enor-me sucesso alcançado em 2004 no CostaTropicale e repetido em 2005 neste mes-mo Costa Victoria.

Dance – Desde quando vocês trabalham emnavios?Theo – Comecei em 1995, no Eugenio C, a con-vite do dançarino Ricardo Liendo. Desde entãonão parei mais. São onze anos de experiênciadançando em navios e depois como coordena-dor.Monica – Comecei pouco depois, em 97. Des-de então só parei um ano, quando fiquei grávidade Amanda.Dance – Um grande momento na carreira devocês?Monica – Foi em 2001, quando fizemos a pri-meira temporada como coordenadores de dan-ça, no Costa Tropicale. Mas sem dúvida o mo-mento máximo é mesmo o Dançando a bordo.Theo – O Dançando a bordo foi a realização deum sonho, um cruzeiro voltado todo para a dan-ça, sobretudo a dança de salão. Nunca se feznada semelhante antes no Brasil.

EntrevistaTheo e Monica, dez anos de dança sobre as ondas

ele quer muito se divertir e também partilharcoisas, contar que o papagaio morreu, que ocachorro fugiu, essas coisas.Dance – Qual o objetivo principal das aulas?Theo – O objetivo principal é botar todo mun-do para dançar, não deixar ninguém parado.Pode até ser que o aluno depois esqueça o queaprendeu, que não leve isso para casa. Masnós queremos dar um empurrãozinho nele emdireção à pista de dança. E os que já sabemdançar também participam, gostam de se inte-grar ao ambiente. Praticar é sempre bom. Quemvai apenas para olhar a aula acaba entrando, éirresistível.Monica – Os homens são mais inibidos do queas mulheres, em geral são os maridos que nãodançam. Então ele chega aqui, cai na brincadeirae de repente descobre que também pode dançare se divertir. Muita gente entra tanto no espíritoda coisa que, quando volta para terra, começa afazer aulas de dança.Dance – Que critério vocês adotam para sele-cionar o corpo de professores?Monica – Durante o ano somos muito assedia-dos por gente que quer trabalhar no cruzeiro.Muitos acham que por serem grandes dançari-nos deveriam ser escolhidos e se sentem atéinjustiçados quando ficam de fora. O problemaé que para trabalhar aqui não basta dançar bem,

embora isso seja imprescindível. É preciso tam-bém ter carisma e saber lidar com as pessoas.Theo – Eu diria que eles têm de ser talentososcomo dançarinos e como pessoas.Dance - E como é feita a seleção para o grupode personal dancers?Theo – Na verdade os personal dancers nãopassam por uma prova de seleção. São escolhi-dos rapazes que conhecemos e cujo trabalhoacompanhamos ao longo do ano. Eles têm quedançar bem, serem naturalmente gentis e educa-dos, e também alegres. E têm que ter muito pi-que.Monica – É importante que saibam fazer partede um grupo, porque entre nós existe um espíri-to de família. Nós procuramos deixá-los ao má-ximo à vontade. Cada dançarino pode escolher osalão onde prefere dançar, ele decide quandodeve fazer uma pausa, beber uma água. Quere-mos que se sintam inteiramente à vontade e fe-lizes, como todas as pessoas a bordo. Pensoque temos conseguido isso.Dance – E essa harmonia resulta num bomtrabalho.Monica – Considerando os professores e ospersonal dancers, é com orgulho que podemosafirmar que a Costa possui o melhor dancingteam de todos os que existem.Dance – Já aconteceu algum episódio engraça-

do ou inusitado durante asapresentações do grupo?Theo – Vários. No Cos-ta Classica, durante umaexibição de rock, um dosdançarinos ao levantara perna chutou longea bandeja da mão deuma garçonete queresolveu passar por alilogo naquele momento. Os dança-rinos e o público tiveram um ataque de risoque durou todo o tempo da apresentação.Dance – Além de coordenar tudo, vocês ain-da comandam a massa na Arena Jornal Dan-ce, nas práticas e nos bailes, se apresentamem shows e dirigem um espetáculo no teatrocom a equipe. Como conseguem tempo paratudo isso?Theo – Durante o Dançando a bordo dormimosem média quatro horas por noite. E como preci-so usar muito a garganta, falo muito ao microfo-ne, chupo pastilhas sem parar.Monica – Vamos dormir de madrugada, lá pelasquatro, e às oito já estamos em pé, verificandose está tudo certo para o início das aulas do dia,se os professores e os DJs estão acordados, se omicrofone está funcionando, o espaço arruma-do, esse tipo de coisa. Quanto ao espetáculo,nós começamos a prepará-lo meses antes, en-saiando-o em terra. Depois, a bordo, os ensaiosprosseguem em horas mortas da noite. Tudo emnome da qualidade.Dance – Os passageiros ficam impressiona-dos com o pique de vocês e da equipe. De ondeconseguem tirar tanta energia?Monica – A gente só se cansa quando não gostado que faz. E aqui todos gostam do que fazem.A adrenalina fica a mil e só vamos nos dar contado cansaço depois que o cruzeiro termina.

Rubem Mauro MachadoRepórter Especial dos jornais Dance e Dance Campinas

Nunca se fez nadasemelhante antes

no Brasil

Um dos dançarinosao levantar a

perna chutou longe abandeja de

uma garçoneteDance – O que mudou na visão de vocês, como passar do tempo e a maior experiência?Theo – Quando começamos, trazíamos uma vi-são mais acadêmica, estávamos habituados a daraula para alunos que freqüentam turmas perma-nentes. Tínhamos mais rigor, a gente ensinavaum passo e buscava a execução mais perfeitapossível. Hoje o nosso foco maior é no diverti-mento, a aula é antes de tudo uma grande brinca-deira. Na academia a aula é muito oral, no navioela é acima de tudo prática.Monica – Queremos aqui unir a dança com oentretenimento. Nesse sentido, aprendemos mui-to com o Ricardo Liendo e também com o Naim.Dance – E agora todo ano vocês contam comalunos fiéis.Monica – Estamos formando uma grande famí-lia. A cada ano, a sensação é a de que estamos emcasa e os amigos vêm nos visitar. É extremamen-te gratificante.Theo – Dialogamos muito com o passageiro,

”“

Theo – A energia também vem do desafio demobilizar as pessoas. E esse desafio nos reno-va. Por exemplo, na festa da piscina, chego aficar arrepiado de ver o pessoal dançando e can-tando diante de mim, há uma troca de energia,ela sai de nós, reflete no público e volta. Euviajo, eu saio de dentro de mim, a sensação nes-ses momentos é de pura felicidade.

“Theo e Monica: os homens são mais inibidos do que as mulheres

Page 10: Milton Saldanha - Agenda da Dança de Salão Brasileira · Janeiro/Fevereiro/2006 5 Theo e Monica Gustavo Lilla e Fabiana Terra Euler e Bel Drika e Edu La Luna Balé do Costa Victoria,

10 Janeiro/Fevereiro/2006

Page 11: Milton Saldanha - Agenda da Dança de Salão Brasileira · Janeiro/Fevereiro/2006 5 Theo e Monica Gustavo Lilla e Fabiana Terra Euler e Bel Drika e Edu La Luna Balé do Costa Victoria,

11Janeiro/Fevereiro/2006

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Page 12: Milton Saldanha - Agenda da Dança de Salão Brasileira · Janeiro/Fevereiro/2006 5 Theo e Monica Gustavo Lilla e Fabiana Terra Euler e Bel Drika e Edu La Luna Balé do Costa Victoria,

12 Janeiro/Fevereiro/2006

Antes de tudo, em nome da família CostaCruzeiros, quero dar as boas-vindas atodos vocês que participam deste novo

e sensacional Dançando a Bordo, hoje, sem dú-vida, um dos maiores cruzeiros que temos oprazer de oferecer.

Acho que coube a mim, nesta edição, a ta-refa mais gostosa e estimulante: falar do próxi-mo cruzeiro, o Dançando a Bordo 2007. Comotodos já sabem, será no Costa Fortuna. Nadamais, nada menos, que o maior navio da Euro-pa na atualidade, e com apenas dois anos denavegação.

Quando a gente lembra que a Costa tem es-critórios em 25 cidades de 15 países, dez naviosde grande porte, três em construção e com pre-visão de entrega em julho deste ano, em 2007 e2009, além de ser líder absoluta de cruzeirosmarítimos na Itália, França, Espanha e Suíça,mais América Latina, com escalas em 160 dife-rentes destinos, é inevitável uma pergunta: porque o Brasil foi escolhido para a próxima tem-porada de um navio tão novo e tão incrível?

Antes de responder quero observar que oCosta Fortuna desloca 105 mil toneladas, trans-porta 3.470 passageiros e 1.027 tripulantes. São

Prepare-se para o Costa Fortuna.Não é delírio. Ele existe!

René HermannDiretor-geral da Costa Cruzeiros no Brasil

29.800 toneladas e 1.076 hóspedes a mais com-parando com o Costa Victoria. Mais do que oCosta Victoria e o Costa Marina, já conhecidopelos brasileiros, somados.

Por que o Brasil? Olhe ao seu redor e terá aresposta. Estamos frustrados por tantos queficaram em terra e gostariam também de estaraqui. Somos um dos mercados mais emergen-tes do mundo, por muitos motivos, mas um ébastante simples: as pessoas começaram a per-ceber que fazer um cruzeiro é muito mais van-tajoso e econômico, além de charmoso, do queoutras formas de passar as férias. E, só aquientre nós, tem ainda a facilidade doparcelamento.

A vinda do Costa Fortuna ao Brasil nosorgulha. Foi uma decisão internacional baseadaem meses de rigorosas avaliações de mercado.Tudo, claro, sob estrito sigilo. Isso me permitedizer que são vocês, e não nós, que estão tra-zendo o Fortuna ao nosso belo litoral. O Dan-çando a Bordo é uma prova disso. A cada ano,um navio maior. Mas não apenas maior. Tam-bém mais surpreendente.

O Costa Fortuna é impactante. Foi todoprojetado para isso, fugindo do previsível. Seus

ambientes internos foram desenhados pelo ar-quiteto norte-americano J. Farcus, que se ins-pirou nos míticos navios italianos que faziamcélebres travessias oceânicas, entre a Europa eAméricas. Cada sala do navio remete a algumgrande transatlântico do passado, com seu nomee ano da entrada em serviço. Exemplo, ConteGrande 1927.

Não temo estragar aqui nenhuma surpresa,porque tudo que eu possa dizer será míseraidéia perto do que você vai encontrar a bordo,mergulhando num cenário de arte, fantasia, so-nho e cores jamais imaginado.

Este belo animal que corta os mares, comtoda a segurança da mais alta tecnologia de pon-ta e tripulação de altíssimo nível técnico, tem alargura aproximada da Avenida Paulista e 272metros de comprimento, mais do que três cam-pos oficiais de futebol, com 66 metros de altu-ra, o equivalente a um prédio de 25 andares.

São 1.358 cabines, sendo 522 com varan-da, 11 bares, 4 restaurantes, teatro de trêsníveis com 1.350 poltronas, 4 piscinas (umacom cobertura móvel), 6 jacuzis, 22 salas, sa-lões e espaços para entretenimento — inclu-indo salão de baile. Em 29.600 metros qua-

drados estão tam-bém cassino, dis-coteca, bibliote-ca, conferencecenter, espaçomultimídia, internetcafé, salas de apoio, shoppingcenter, clube para crianças, salas de carteado,galerias de arte e muito mais. Por falar em arte,vale a pena observar que seu acervo inclui maisde 5 mil peças, sendo 312 originais. 186 pintu-ras a óleo, 8 figurinos de ópera, 40 objetosnáuticos e 26 pôsteres. Uma das maisirresistíveis atrações, pasmem, no teto do ÁtrioCosta (hall central), são 26 maquetes, de 2 a 3metros, de navios que fazem parte da históriada companhia, nas mais diferentes épocas. Nototal, a bordo, existem 38 maquetes compondopartes de uma decoração inusitada, com varia-ções também na predominância de cores nosmais variados ambientes.

Se durante o dia, sob o sol e o mar azul, oCosta Fortuna é um espetáculo de engenharia, ànoite desafia qualquer fábula, com seus 48.500pontos de luz e lâmpadas. Mais a lua e as estre-las. Imagine-se dançando lá.

ACosta Cruzeiros iniciou suas ativida-des em 1854 com o nome de seu funda-dor, “Giacomo Costa fu Andrea”, e foi

tão bem-sucedida com o transporte de tecidos eazeite de Gênova para a Sardenha, que logo es-tabeleceu uma frota para percorrer o resto domundo. No final do século XIX, seus navioschegaram às terras mais distantes, como a Aus-trália, onde o constante fluxo de imigrantes ita-lianos gerou um mercado para gêneros alimentí-cios. Em seguida, a Costa se especializou nacompra de azeite de oliva virgem nos países doMediterrâneo, para exportação.

Na primeira década do século XX, a empre-sa já estava posicionada para atuar no segmentonaval: em 1924, o Ravenna, pequeno navio avapor, foi utilizado para suprir matérias-pri-mas para mercados no oeste mediterrâneo e, em1928, o Langano foi acrescido à frota. Nos anos30, deu início à tradição de batizar seus navioscom os nomes da família: Federico em 1931,Eugenio e Enrico em 1934, Antonietta, Beatricee Giacomo em 1935. No início da Segunda Guer-ra Mundial já possuía 8 navios, com um total de27.534 toneladas. Somente o Langano sobrevi-veu à guerra, mas a Costa retomou suas ativida-des como armadora, construindo e adquirindooutros navios para atividades de comercializaçãocosteira.

A destruição da frota italiana de passagei-ros, a crescente demanda pelo transporte depessoas, a crise econômica e o fluxo marítmo deimigrantes chamaram a atenção da visionária fa-mília Costa, que em 1947 deu início ao serviçode primeira classe (equipada com ar condiciona-do) e de segunda classe. O primeiro foi o MariaC, seguido pelo primeiro navio a fazer a traves-

Costa Cruzeiros começou transportando tecidos e azeitesia do Atlântico no pós-guerra: Anna C. Aindanaquele ano a razão social da Giacomo Costa fuAndrea mudou para “Linea C”.

Em 1948 começaram a navegar os naviosMaria C, todo em estilo art nouveau, logo segui-do pelo Luisa C, com destino à América doNorte. Em 1953, o navio Franca C abre a rotapara a Venezuela e as Antilhas. A inauguração denavios cada vez mais sofisticados, com ar con-dicionado na primeira e segunda classes, ambi-entes elegantes, serviço impecável e conforto,além da melhor cozinha internacional mediter-rânea, passam a distinguir os navios da Costacom seu inconfundível estilo italiano de nave-gar. Um estilo que atingiu seu ápice em termosde acomodações, mobiliário e estilosarquitetônicos, fazendo com que até mesmo GiòPonti, exigente diretor da revista “Domus”, vol-tasse sua atenção a temas navais e mencionasseos aspectos arquitetônicos e decorativos da fro-ta da Costa. Uma tradição que continua até hoje.

A divisão dos navios em três classes (pri-meira, segunda e turística), as atividades de en-tretenimento e as atrações para os passageiros,adultos ou crianças, já eram características dafrota da Costa, que tem crescido continuamentedesde a década de 50.

Em 1957, foi inaugurado o Federico Costa,primeiro navio encomendado pela empresa aoestaleiro genovês Ansaldo. O navio era divididoem três classes e equipado com restaurantes episcinas com formatos inusitados. Em 1950,Bianca C, Enrico C, Flavia C, Fulvia C,Columbus, Andrea C e Carla C sãoreestruturados para oferecer o melhor aos seuspassageiros. Em 1959, o primeiro navio do mun-do completamente destinado aos cruzeiros ma-

rítimos de 7 e 14 dias, o Franca C, realiza cru-zeiros nos Estados Unidos e Caribe, acompa-nhado nos meses de inverno pelo Anna Costa,que oferecia mini-cruzeiros de 3 ou 4 dias, par-tindo de Port Everglades com destino àsBahamas.

Os anos 60 foram de muito sucesso nospercursos para a América do Sul, Caribe, alémde cruzeiros pelo Mediterrâneo, Mar Negro,Brasil, Uruguai e Argentina, e daí para o Estrei-to de Magalhães e Antártida. O sucesso foitamanho que, em 1964, começou a construçãodo navio Eugenio C, batizado como o navio dofuturo, por suas acomodações e elegância.

Conceito de FériasUm navio não mais dividido formalmente

em três classes, mas concebido como um únicodeck, para o qual se voltam todos os lounges.Uma clara indicação que o Eugenio C seria to-talmente dedicado aos cruzeiros, a opção parao futuro do Costa Armatori.

Em 1968, o primeiro navio totalmente de-dicado para passageiros, o Franca C, inaugu-rou a fórmula de fly and sail, destinado a revo-lucionar o conceito de férias e oferecendo aosviajantes pouco tempo para aproveitar a opor-tunidade de realizar cruzeiros de curta duraçãopara locais distantes.

Uma vez mais, a evolução do turismo pro-vou que a companhia estava certa. Na décadade 70, a Costa Cruzeiros enriqueceu sua frotacom novos navios, arrendados ou adquiridosdiretamente, como os gêmeos Daphne e Danae,com cruzeiros no Mediterrâneo durante o ve-rão, e para o Caribe no inverno, com algunscruzeiros para o Alasca, Escandinávia, Améri-

ca do Sul, África e Oriente Médio. Nos anos 80foi eliminada completamente a divisão de classese cabines, tornando o navio um verdadeiro desti-no turístico de alto valor agregado, estruturadodentro dos mais elevados padrões de hospeda-gem, com a multiplicação de bares, teatros, cas-sino, discoteca, estando os equipamentos à dis-posição de todos.

Em 1986, aperfeiçoando cada vez mais a in-dústria dos cruzeiros em geral, e a atuação daCosta Armatori em particular, nasce a Costa Cru-zeiros, representando um verdadeiro salto dequalidade para o segmento como um todo. Umavez mais, os navios foram as estrelas do notáveldesenvolvimento da companhia, a começar peloCosta Riviera, completamente reformado em1985 e 1998, aos navios construídos na décadade 90: Costa Marina, Costa Allegra, Costa Clás-sica, Costa Romantica e, em 1996, o espetacularCosta Victoria. Sem contar o Mermoz e o CostaPlaya (vendidos recentemente), e que foram ad-quiridos em 1993, quando a Paquet Cruises, dogrupo francês Chargeux e Accor, encerrou suasatividades.

Em 1997, a empresa foi adquirida pela norte-americana Carnival (50%) e pela inglesa Airtours(50%), fato que ampliou a capacidade de investi-mento da companhia genovesa, ao mesmo tempoem que manteve sua identidade italiana.

O crescimento da Costa Cruzeiros foi sem-pre progressivo. Em novembro de 1999 o lança-mento técnico do Costa Atlantica, batizado emRiva ai Sette Martiri, um dos maravilhosos cená-rios de Veneza, em julho de 2000, representouuma nova página na história da companhia. Des-de então, a armadora incorpora um novo naviopor ano à sua moderna frota.

Page 13: Milton Saldanha - Agenda da Dança de Salão Brasileira · Janeiro/Fevereiro/2006 5 Theo e Monica Gustavo Lilla e Fabiana Terra Euler e Bel Drika e Edu La Luna Balé do Costa Victoria,

13Janeiro/Fevereiro/2006

AmigosObrigado por todas as atenções e carinho

neste inesquecível Dançando a Bordo.

Espero que gostem do meu livro, que com

imenso prazer estou autografando. Ali tento

retratar, com toda sinceridade e emoção, um

pouco da minha vida e tudo o que a dança

me proporcionou de felicidade.

Por compromissos profissionais inadiáveis só

poderei curtir parte desta linda viagem, mas

suficiente para confraternizar com todos

vocês. Aproveitem, divirtam-se.

Um grande abraço!

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É um cometa que se desloca pelo navio: estána proa, no minuto seguinte pode ser visto napopa; dá instruções aos passageiros pelo som,edita o jornal diário de bordo, o “Today”, parti-cipa de uma reunião e no instante seguinte jáestá apresentando um show no Teatro Festival.A impressão que se tem é que Naim Ayub não éum mas dez. Ou cem. Responsável pelo NSB(Nível de Satisfação a Bordo), leva a tarefa asério, apesar de estar sempre rindo. E fazendoos passageiros rir. E logo todos se tornam ami-gos de infância desse paulista de 42 anos, poli-glota, dono de uma energia aparentemente ines-gotável. O Dançando a bordo deixar de ser ale-gre e trepidante durante um minuto sequer?Nunca, jamais. Palavra de Naim.

Naim, o incansáveldiretor de cruzeiro Presença de destaque em todos os Dançan-

do a Bordo, Fernando Campani, de Porto Ale-gre, está de volta para nova participação especi-al, dançando tango. Ex-piloto de acrobacia,Campani trocou as piruetas no céu por outrasbem mais tranqüilas nas pistas de dança.

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Alexandre Melo, presidente da ACADS –Ass. Catarinense de Dança de Salão, está noDançando a Bordo com sua esposa Rosita.Eles representam o Baila Floripa, que aconte-cerá de 28 de abril a 1º de maio, na capitalcatarinense, evento de grande sucesso quechega neste ano em sua quinta edição. O BaileFloripa vai inaugurar uma nova fase, assu-mindo agora caráter competitivo e oferecendo

Baila Floripatambém está a bordo

prêmios, além de ser ampliado com novas ati-vidades paralelas. O crescimento do eventoimpôs também a necessidade de critérios se-letivos dos participantes. O casal vencedorserá convidado a fazer parte em 2007 doDancing Team da Costa Cruzeiros, que terástand no evento, com este jornal, a exemplodo que ocorreu no ano passado. Mais deta-lhes e regulamento no site www.acads.org.br

Campinas

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15Janeiro/Fevereiro/2006

O Brasil é homenageado no Costa Fortuna comos decks batizados como Santos e Rio de

Janeiro. Durante o Dançando a Bordo uma dasáreas de dança, ao ar livre, geralmente napiscina central, recebe o nome de “Arena

Jornal Dance”.

Ponte ZeroPara quem não sacou o título desta coluna: os andares do naviosão chamados de ponte, identificadas por números e, em algunscasos, nomes. A principal é a Ponte de Comando, nome dado àcabine onde o navio é pilotado, e onde só os oficiais têm acesso.

“Bailarina”, consagradamarca de artigos para to-das as modalidades dedança, criou e produziuos uniformes do DancingTeam do Dançando aBordo e as camisetas doevento, que serão distri-buídas nas cabines dia 29,no Rio.Todos devemvestir para participar daMaxi Foto, na Arena Jor-nal Dance (piscina cen-tral), pouco antes dabelíssima partida.

O aquariano Carlinhos de Jesus,nascido em 27 de janeiro,

comemora seu aniversário abordo. Viaja com sua esposa,

Rachel, e os dois filhos.

Uma das professoras de fitness do navio, Andrea Ervatti, étambém renomada professora de zouk. É gerente técnica da

academia Cia Express, do SP Market, em São Paulo.

Este Dançando a Bordoconta também com a

presença de uma professorade Yoga e Meditação, comexperiência internacional. ÉMaré Del Gáudio, diretorade estúdio em Alphaville

(SP) especializado emAshtanga, Hatha e

Gestantes.

A terapeuta corporal Mônica Casagande éa responsável pelo espaço Corpo emSintonia, localizado na ponte 6 (disco

Rock Star). Não é dançarina profissionalmas faz parte da equipe de professores do

Dançando a Bordo porque sua atividadetem tudo a ver com dança, envolvendo

ampla e completa preparação corporal.

O palco do Teatro Festival, que receberá, entre outros, a produçãoexclusiva “Dançando a Bordo – O Show!”, dia 2, quando estaremosem navegação de Ilhéus para Santos, tem sido cenário de espetácu-los musicais memoráveis. Nesta temporada, por exemplo, estão ocasal jovem guarda Sylvinha & Eduardo Araújo, a cantora RosaMaria Colyn, os 3 Tenores Brasileiros, o sambista CarlinhosVergueiro. Sem falar do Rei Roberto Carlos, que estará a bordo de11 a 18 de fevereiro. Roberto, a propósito, é um apaixonado pornavegação e tem iate.

Ricardo Liendo foi o pioneiro dos mestres dedança em cruzeiros marítimos, no navioEugenio Costa. É fundador e dirige a Cia

Brasileira de Dança de Salão, em São Paulo.

O Dançando a Bordodecolou em sua nova fase, apartir do Costa Tropicale,em 2004. No ano seguinte,no Costa Victoria, tornou-se ainda maior. Esta edição,

com lotação total, éhistórica. E o evento não

pára de crescer, com a vindaem 2007 do Costa Fortuna.

Sonia Santos, da Bagagem Turismo, temsido uma das grandes entusiastas do

Dançando a Bordo desde a edição de 2004,no Tropicale. Seus grupos aumentam a

cada ano.

Os salseros Douglas Mohmari eRicardo Garcia, apoiadores doDançando a Bordo, já estãotrabalhando na montagem do 4ºCongresso Mundial de Salsa doBrasil e do Salsa Open, campeo-nato nacional que classifica parao mundial de salsa, em PortoRico. A promoção, do grupoConexión Caribe, será de 1 a 4de novembro, em São Paulo.www.salsacongress.com.br

Jaime Arôxa e Bianca Gonzalez já são da casa,no Dançando a Bordo. Fizeram o show emhomenagem aos 10 anos do jornal Dance, noBaile de Gala do Tropicale, em 2004.

Sonia Andrade, da “”Academia Dois Pra Ca,Dois Pra Lá”, de Joinville (SC), tem sido

outra presença constante, com seu grupo, nasedições do Dançando a Bordo.

Algumas escolas embarcamcom camisetas e bonés

personalizados. A BagagemTurismo, por exemplo,

produziu uma sacolinha comseu logo e de cada escola sob

seu guarda-chuva.

Um valioso reforço de última horapara o Dançando a Bordo: a pista dedança do Gran Bar Orpheus, naponte 6 – sede de aulas e bailesdiários – foi ampliada em cerca de 25metros quadrados, com a instalaçãode piso especial montado pelaempresa de eventos Carioca´s,especializada em coberturas decorati-vas, palcos e móveis para festas.

Enquanto os quase 2.400 hóspe-des/dançarinos do Costa Victoriaseguem no rumo norte (Rio,Maceió, Salvador e Ilhéus), umaequipe afiada de experientesdançarinos comanda 1.700cruzeiristas a bordo do charmosoe elegante Costa Romantica, quesegue rota oposta. Neste início defevereiro zarpa a longa expedição(22 dias) à Terra do Fogo, quepassa pelo canais chilenos eatraca em Ushuaia – a cidademais austral do mundo, às portasdo continente antártico. MauricioJustiniano coordena outros 5dançarinos, entre eles IveteCarnaúba e Fábio Reis. O navioleva muitos franceses, italianos,argentinos e cerca de 400brasileiros.

A equipe de professores doDançando a Bordo conta comalguns marinheiros de longo

curso, além de Theo & Monica :Vanessa Jardim, Renato Assis,

La Luna, Drika, ClóvisEscarabelin e Karininha já

estiveram atuando nos cruzeirosde Natal, Reveillon e férias entre

dezembro/05 e janeiro/06.

A taxa de ocupação dos navios CostaVictoria e Costa Romântica, nesta

temporada (dezembro a março), atingiu98% antes mesmo da chegada deles em

águas sul-americanas.

Ricardo Liendo com Adriana Cavalheiro,

no Eugenio Costa, 1995

Gente,ser figura histórica de alguma coisa tem um lado bom e outro ruim. O ruim é que começam a achar que vocêestá ficando velho. O bom é a gratificante sensação de lembrar que você estava no lugar certo na hora certa. Deque fez a sua parte em algo que frutificou, floresceu e se expandiu, como este Dançando a Bordo, na soma detudo realmente o maior evento da nossa dança de salão.O navio Eugenio Costa ficou na memória como parte importante da minha vida, como também todas aspessoas que me acompanham desde aquele pioneiro 1995, do primeiro Dançando a Bordo, que nem tinhaeste nome, era o Cruzeiro Dançante ao Prata. Lá, com minha companhia de dança, podemos dizer quecomeçamos tudo. Não é presunção, apenas um fato reconhecido pela própria Costa Cruzeiros, grandeparceira.Por tudo isso é uma alegria ver este evento crescendo a cada ano. Um marco.Desejo a todos a melhor das viagens, em todos os ritmos.

Cia. Brasileira de Dança de Salão – São Paulo(11) 3662-2946

Ricardo Liendo

Page 16: Milton Saldanha - Agenda da Dança de Salão Brasileira · Janeiro/Fevereiro/2006 5 Theo e Monica Gustavo Lilla e Fabiana Terra Euler e Bel Drika e Edu La Luna Balé do Costa Victoria,

16 Janeiro/Fevereiro/2006

O lugar certo para você voltarsempre que sentir saudades do Dançando a Bordo.Porque na Dançata você encontra o mesmo ambiente de amizade e a mesma alegria.

A única diferença é que a Dançata fica o tempo todo ancorada no Itaim Bibi.Rua Joaquim Floriano, 1063 – São Paulo

Direção: Alcione Barros

Conheça nossa programaçãoSextas – todos os ritmos.Domingos – Tanghetto.Terças – práticas de tango.

Tel. (11) 3078-1804

Page 17: Milton Saldanha - Agenda da Dança de Salão Brasileira · Janeiro/Fevereiro/2006 5 Theo e Monica Gustavo Lilla e Fabiana Terra Euler e Bel Drika e Edu La Luna Balé do Costa Victoria,

17Janeiro/Fevereiro/2006

Av. Vereador José Diniz, 4014 – Campo Belo – Tels. 5561-5561 / 5561-2662R. Marambaia, 310 - Casa Verde – Tel. 3961-1103R. Conselheiro Furtado, 1003/sala 13 – Liberdade – Tel. 3208-5552

www.jaimearoxasp.com.br • [email protected]

CDJA – SÃO PAULO

Informações: 5561-5561Veja nosso site - www.jaimearoxasp.com.br

Onde encontrar um Centro de Dança Jaime Arôxa:

Centro de Dança Jaime Arôxamantém a tradição dos cruzeiros anteriores

e tem a maior delegação no Dançando aBordo. Além, claro, de professores no

Dancing Team, a equipe do navio.

Rua Domingos de Moraes, 1630 – Vila Mariana - São Paulo(11) 5549-5890 / 5539-8082

www.zais.com.br

Aulas de dança

Você não tem Dançando a Bordo o ano todo.

Mas tem a Zais!Todos os sábados, segundas, quintas e sextas.

Música ao vivo e DJ

BAGAGEMTurismo

A agência líder do Dançando a Bordo

Tels. (11) 3266-5500 / 6163-4144 / 9975-0134 - [email protected]

R. Domingos de Moraes, 2727 (metrô Sta. Cruz)São Paulo

(11) 5082-1325

Queridos amigos

Atingimos neste cruzeiro, pelo terceiro ano consecutivo, a meta de ser a agêncialíder do Dançando a Bordo. A Bagagem Turismo se orgulha de estar à frente dasdelegações de conceituadas academias de São Paulo e de outras cidades. Essaliderança se consolida pelo padrão de atendimento e por vantagens aos nossosclientes realmente especiais, que fazem a diferença.

Desejamos aos nossos grupos, e a todos os demais passageiros, um cruzeiro muitoalegre e vibrante, esperando ter o prazer de estar novamente com todos vocês noDançando a Bordo do próximo verão, no Costa Fortuna.

Beijos,Simone Fernandes e Sonia Santos

A maior academia do Brasil em terraé também a maior a bordo!

Espaço Fernando Di Mathus

Depois de dançar a bordo...Sua dança começa aqui!

Venha fazer uma aula grátis.Aulas também no Zais.

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18 Janeiro/Fevereiro/2006

Programação Geral do Dançando a BordoAtenção: Arena Jornal Dance é na piscina central.

SANTOS – 28/0117:15h Aula mix Theo e Monica Arena Jornal Dance17:45h Apresentação dos professores Arena Jornal Dance18:00h Ciao Ciao Santos

Show: Rosa Marya Colyn / Teatro FestivalBaile: Boas Vindas (todos os salões)

RIO DE JANEIRO – 29/0109:15h Despertar do Corpo Monica Casagrande Concorde Plaza10:00h Tango Básico Cervila Junior Concorde Plaza10:00h Cha Cha Cha Mauricio e Karina Gran Bar Orpheus11:00h Country casal Euler e Bel Concorde Plaza11:00h Milonga Omar Forte Gran Bar Orpheus11:15h Forró Theo e Monica Arena Jornal Dance14:15h Lady style Fabiana Terra Concorde Plaza15:00h Gafieira Renato e Vanessa Concorde Plaza15:00h Soltinho Gustavo e Fabiana Gran Bar Orpheus16:45h Maxi foto Arena Jornal Dance

(Use a camiseta do Dançando a Bordo)17:00h Ciao Ciao Rio17:30h Aulão de abertura Todos os professores

Show: Rich & Famous / Teatro FestivalBaile: 23:30h Noites Cariocas Concorde Plaza

NAVEGAÇÃO – 30/0109:15h – 10:00h Despertar do Corpo Monica Casagrande Concorde Plaza09:15h – 10:00h Adornos e Postura Omar Forte Gran Bar Orpheus10:00h – 11:00h Forroda Concorde Plaza

Participação especial Solange Gueiros10:00h – 11:00h Tango Básico Omar Forte Gran Bar Orpheus11:00h – 12:00h Tango Intermediário Cervila Junior Concorde Plaza11:00h – 12:00h Bachata Mauricio e Karina Gran Bar Orpheus11:15h – 12:00h Samba no Pé Renato Assis Arena Jornal Dance12:00h – 12:15h Axé Theo Arena Jornal Dance14:00h – 14:30h Biodanza Monica Concorde Plaza14:30h – 15:30h Salsa Gustavo e Fabiana Concorde Plaza15:00h – 16:00h Bolero Renato e Vanessa Gran Bar Orpheus15:30h – 16:30h Country casal Euler e Bel Concorde Plaza16:00h – 17:00h Milonga Cervila Junior Gran Bar Orpheus16:30h – 17:00h Merengue Theo Arena Jornal Dance16:30h - 18:00h Cha elegante Concorde Plaza17:15h – 18:00h Country Line Euler e Bel Arena Jornal Dance

Show: 3 Tenores / Teatro FestivalBaile: 00:00h Revival Concorde Plaza01:30h Gala Gran Bar Orpheus DJ Jaime ArôxaHomenagem especial ao Comandante Michele De Gregorio por seu aniversário.

MACEIÓ – 31/0109:15h – 10:00h Despertar do corpo Monica Casagrande Concorde Plaza09:15h – 10:00h Lady Style Karina Carvalho Gran Bar Orpheus10:00h – 11:00h Zouk Gustavo e Fabiana Concorde Plaza10:00h – 11:00h Salsa Mauricio e Karina Gran Bar Orpheus11:00h – 12:00h Tango Intermediário Cervila Junior Concorde Plaza11:00h – 12:00h Samba Rock Magoo Gran Bar Orpheus11:15h – 11:45h Forró Theo e Monica Arena Jornal Dance11:45h – 12:15h Country line Euler e Bel Arena Jornal Dance14:30h – 15:30h Salsa de Roda Mauricio e Karina Concorde Plaza15:00h – 16:00h Prática de Tango Omar Forte Gran Bar Orpheus15:30h – 16:30h Pagode Theo e Monica Concorde Plaza16:30h – 17:30h Cha Cha Cha Theo e Monica Concorde Plaza

Show: Variety Show / Teatro FestivalPartcipações especiais de Fernando Campani e Cadica Borguetti (RS)Baile. 00.00h Festa Tropical / Arena Jornal Dance00.00h Gran Milonga / Concorde PlazaParticipação especial da Confraria do Tango (SP)

SALVADOR – 01/0109:15h – 10:00h Despertar do Corpo Monica Casagrande Concorde Plaza09:15h – 10:00h Adornos e Postura Cervila Junior Gran Bar Orpheus10:00h – 11:00h Tango Avançado Cervila Junior Gran Bar Orpheus10:00h – 11:00h Country Casal Euler e Bel Concorde Plaza11:00h – 12:00h Aula Show /Convidado especial Jaime Arôxa Teatro Festival11:30h – 12:00h Axé Theo Arena Jornal Dance14:30h – 15:30h Gafieira Renato e Vanessa Concorde Plaza15:30h – 16:30h Samba Rock Magoo Concorde Plaza16:30h – 17:30h Zouk Gustavo e Fabiana Concorde Plaza17:30h – 18:00h Forró Theo e Monica Arena Jornal Dance

Show: Theaters of the World / Teatro FestivalBaile: 00.00h Carnaval / Arena Jornal Dance

ILHÉUS – 02/0109:15h – 10:00h Despertar do Corpo Monica Casagrande Concorde Plaza10:00h – 11:00h Bachata Mauricio e Karina Concorde Plaza11:00h – 12:00h Pagode Theo e Monica Concorde Plaza15:00h – 16:00h Lady Style Fabiana Terra Concorde Plaza15:30h – 16:30h Forroda Solange Gueiros Gran Bar Orpheus16:00h – 17:00h Salsa de roda Mauricio e Karina Concorde Plaza16:30h – 17:30h Bolero Renato e Vanessa Gran Bar Orpheus17:00h – 18:00h Lindy hop Gustavo e Fabiana Concorde Plaza17:00h – 18:00h Merengue Theo e Monica Arena Jornal DanceShow: Dancando a Bordo – O show!Participação especial de Jaime Arôxa e Bianca GonzalezBaile: 00:00h Luau Zouk Caribe / Área externa

NAVEGACAO – 03/0109:15h – 10:00h Despertar do Corpo Monica Casagrande Concorde Plaza09:15h – 10:00h Biodanza Monica Gran Bar Orpheus10:00h – 11:00h Lindy Hop Fabiana e Gustavo Concorde Plaza10:00h – 11:00h Soltinho Renato e Vanessa Gran Bar Orpheus11:00h – 12:00h Tango Intermediário Cervila Junior Concorde Plaza11:00h – 12:00h Tango Básico Omar Forte Gran Bar Orpheus11:15h – 12:00h Samba no Pé Renato Assis Arena Jornal Dance12:00h – 12:15h Axé Theo Arena Jornal Dance14:30h – 15:30h Palestra: Despertar do Sonho Monica Casagrande Teatro Festival15:00h – 17:00h Tarde Dançante Hall Planetarium

(Traje informal).15.30h – 16.30h Salsa Mauricio e Karina Gran Bar Orpheus16.00h – 17.00h Country Casal Euler e Bel Concorde Plaza17:00h – 18:30h Aulão de Encerramento todos os professores Arena Jornal DanceShow: Crew Show / Teatro FestivalBaile: 00:00h Jovem Guarda Concorde Plaza

Estações de Dança - Diariamente21:30h – 02:00h Estação Tango Disco Rock Star ponte 600.00h – 01.00h Estação Country Tavernetta ponte 1221:30 – 04:00h Estação Danças de Salão Gran Bar Orpheus ponte 621:30 – 00:00h Estação Danças de Salão Concorde Plaza ponte 719.15 00.00h Estação Danças de Salão Hall Planetarium ponte 5

Espaço Corpo em SintoniaDiscoteca Rock Star – ponte 6RIO DE JANEIRO09:15h – 10:15h Yoga10:15h – 11:15h Consciência Corporal11:15h – 12:00h Posições de Equilíbrio (desafio de estabilização muscular)14:30h – 15:30h Despertar do Corpo15:30h – 16:30h Yoga

NAVEGAÇÃO09:15H – 10:15h Yoga10:15h – 11:15h Percepção Postural (trabalho com bolas)11:15h – 12:15h Ritmos Harmoniosos

(deslocamentos com expressões dinâmicas de alívio das tensões musculares de fundo estressante)14:00h - 15:00h Despertar do Corpo15:00h – 16:00h Dança do Ventre16:00h – 17:00h Yoga17:00h – 18:00h Toque Terapêutico (auto massagem)

MACEIÓ09:15h – 10:15 Yoga10:15h – 11:15h Percurssão dos Ossos (ginástica passiva)11:15h – 12:15h Ritmos Harmoniosos

(deslocamentos com expressões dinâmicas de alívio das tensões musculares de fundo estressante)16:30h – 17:30h Yoga17:30h – 18:30h Despertar do Corpo

SALVADOR09:15h – 10:15h Yoga10:15h – 11:15h Alongamento11:15h – 12:15h Consciência Corporal (relaxamento)16:30h – 17:30h Yoga17:30h – 18:30h Despertar do Corpo

ILHÉUS09:15H – 10:15h Yoga10:15h – 11:15h Percepção Postural (trabalho com bolas)15:00h – 16:00h Despertar do Corpo16:00h – 17:00h Yoga17:00h – 18:00h Toque Terapêutico (auto massagem)

NAVEGAÇÃO09:15h – 10:15h Yoga10:15h – 11:15h Técnicas Respiratórias (liberação das tensões)11:15h – 12:15h Body Control16:00h – 17:00h Yoga17:00h – 18:00h Toque Terapêutico (auto massagem)

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19Janeiro/Fevereiro/2006

Promotor e divulgador oficialDançando a Bordo 2006Costa Victoria3ª Edição Especial (Nº 124)EditorMilton SaldanhaRepórter EspecialRubem Mauro MachadoEditora RegionalLuiza Bragion (Campinas)Colaboram nesta ediçãoFrancisco Ancona Lopez e Renê HermannCapaRonie PradoFotosStudio RUDA, Divulgação Costa Cruzeiros eArquivo/DancePaginação EletrônicaAlexandre Barbosa da SilvaApoio EditorialAncona Lopez PublicidadeIlustraçõesPedro de Carvalho MachadoJornalista responsávelMilton Saldanha Machado (MTb. 3.419 –Matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4)ProduçãoSyntagma Comunicação Social Ltda.ImpressãoLTJ Editora GráficaParceiro na InternetMarco Antonio Perna – Agenda da Dança deSalão BrasileiraEndereçoRua Pais da Silva, 60 – Ch. Sto. Antonio, SãoPaulo/Capital, Cep. 04718-020. Tels. (11) 5184-0346 / 5182-3076 / [email protected] desta edição: 10 mil exemplaresimpressos e integral na Internet. Repartepara o Costa Victoria: 3 mil exemplares.

Quem somosO jornal Dance, com 11 anos e meio, foilançado em São Paulo e ABC em julho de1994. Foi o primeiro jornal brasileiro es-pecializado em dança de salão. É mensal,com tiragem de 10 mil exemplares, e inte-gral na Internet. Sua distribuição é gratui-ta, em escolas de danças, bailes, casas no-turnas, festivais e outros eventos de dan-ça, e também em diversos locais não dan-çantes. Com esta, totaliza 124 edições, dasquais sete foram especiais, sobre temas es-pecíficos, inclusive reportagens internaci-onais. Em 2005 foi lançada sua primeiraedição regional, o Dance Campinas, comabrangência sobre 19 municípios paulistas.Dance é promotor e divulgador oficial doDançando a Bordo desde 1995, como par-ceiro exclusivo da Costa Cruzeiros em dançade salão. Sua história está ligada aos navi-os Eugenio Costa, Costa Tropicale e Cos-ta Victoria. Em 2007 entra também o Cos-ta Fortuna. Em cada Dançando a Bordouma grande área a céu aberto é batizadacomo “Arena Jornal Dance”. No Victoriaé a piscina central.

Mais uma iniciativa inédita marca a próxi-ma temporada da Costa Cruzeiros na

América do Sul, que terá o Dançando a Bordono Costa Fortuna, o maior navio europeu, lan-çado em novembro de 2003 e dotado de 522cabines com varandas. Fará a temporada aolado do Costa Romântica. A companhia anteci-pou em um ano o lançamento da programaçãode roteiros, com preços, condições e um pro-grama de apoio às vendas antecipadas. A mecâ-nica promocional é muito simples: os hóspe-des dos cruzeiros deste verão receberão umdesconto extra, exclusivo, de 5% para a aquisi-ção de cabines externas e com varandas para apróxima temporada – desde que a reserva sejaintegralizada até 15 dias após a data de desem-barque. Esta condição é pessoal e intransferível,e para aproveitá-la é indispensável o preenchi-

Desconto especial para quemantecipar reserva no Fortuna

mento integral de um cupom, que deve ser de-positado na urna localizada na recepção dosnavios Costa Victoria e Costa Romantica. Navolta para casa, o cliente deve escolher o rotei-ro e procurar seu agente de viagens, munido docomprovante numerado. O desconto de 5% écumulativo a outros oferecidos pela Costa: por-tadores do cartão CostaClub (5% de desconto),Early Booking (15% até 31 de agosto de 2006)e terceiro hóspede grátis na mesma cabine (excetopara os cruzeiros transatlânticos – Itália-Brasile Brasil-Itália), tudo em cinco vezes. Mais in-formações podem ser obtidas diretamente nosescritórios da Costa Cruzeiros, em São Paulo(11) 2123-3655 e no Rio de Janeiro (21) 2220-0505, ou, ainda, nos seus representantes regio-nais em todo o território nacional.

www.costacruzeiros.com.br

A Confraria do Tango, de São Paulo, inicianeste cruzeiro sua participação especial

no Dançando a Bordo, dentro da Mostra Pa-ralela de Tango. A Confraria, criada em 1999,pelo casal Thelma-Wilson Pessi, não tem finslucrativos, é apenas um clube de amigos quecurtem e promovem o tango como arte e di-versão. Quase todos os membros da Confra-ria são empresários. Eles descobriram nasaulas e bailes de tango, chamados milongas,uma forma perfeita de escapar do estresseque as atividades do cotidiano inevitavelmen-te provocam.

A Confraria produz uma série de

Confraria do Tangofaz sua estréia a bordo

milongas ao longo do ano, identificadaspor numeração. A única exceção é aMilonga de Gala, sempre em agosto, quan-do é festejado o aniversário do jornalDance, parceiro do evento juntamentecom a Costa Cruzeiros. A milonga núme-ro 27, e primeira de 2006, será neste Dan-çando a Bordo, no Concorde Plaza. Asdemais serão no Club Homs, na AvenidaPaulista, nas noites de 25 de março, 27 demaio, 19 de agosto (Milonga de Gala) e25 de novembro. Tel. (11) 6914-9649 (horário comercial, comThelma ou Wilson).

Euler e Bel premiadosem mundial de countryOs irmãos Euler e Bel Consoli, que estão

inaugurando a modalidade country neste Dan-çando a Bordo, acabam de ganhar o terceirolugar do XIV Campeonato Mundial de DançaCountry, em Estocolmo, Suécia, onde com-petiram dançarinos de 21 países. Pela primei-ra vez um casal sul-americano é classificadono evento, que se estendeu de dezembro ajaneiro. Bel, também de forma inédita, minis-trou workshop. Agora eles fazem parte daUnited Country Western Dance Council, pro-motora do campeonato. Bel e Euler são da Ciade Dança Panteras, com matriz em Osasco(SP) e unidades em São Paulo e Curitiba. Fo-ram capa do Dance de agosto/2005 (nº119).

Karinnha é a campeãbrasileira de salsa

Karina Carvalho, a Karininha, professorado Centro de Dança Jaime Arôxa (SP), veteranaintegrante do Dancing Team do Dançando aBordo (começou no navio Eugenio C, na equipede Ricardo Liendo), é a primeira campeã brasi-leira de salsa. Com seu parceiro Rodrigo Olivei-ra venceu o recente Brasil Salsa Open, no 3ºCongresso Mundial de Salsa do Brasil, organi-zado em São Paulo pelo grupo Conexión Caribe.Seu prêmio é a viagem para disputar o mundialde salsa em Porto Rico, em julho e agosto, entreferas do mundo inteiro. Karininha foi capa doDance de abril/2002 (nº 81).

Consulte sempre o TodayJornal diário de bordo, e compacto, o

“Today” é leitura obrigatória porque contémtoda a programação do navio, horários, dicasúteis, anúncios de shows, e muitas outrasinformações. Tem, por exemplo, os horáriosde todos os bares e restaurantes, bem comodas atividades esportivas, do shopping, doCassino Montecarlo, da farmácia, etc. Massempre que precisar lembre que a Recepção,no Hall Planetarium, funciona 24 horas.

Jornal Dance e Dançando a Bordo terãostand em tempo integral no 1º Festival Inter-nacional de Tango em Florianópolis –Florianópolis Tango 2006, promovido porGeovana y Fabián em parceria com consagra-dos mestres argentinos. Será o maior evento detango até agora realizado no Brasil, com a fa-mosa Orquestra Color Tango, aulas, shows,espetáculo em teatro, etc. De 1 a 5 de março,no resort Jurerê Beach Village, de frente para omar. (48) 3222-9292 ou 9914-9292.

Festival de Tangoem Florianópolis

Geovana y Fabián: organizadores

Grupo fundador da Confraria do Tango: a dança como alternativa ao estresse

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