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Miguel Galvão Teles Dossier de Imprensa

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Miguel Galvão Teles

Dossier de Imprensa

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Dossier de imprensa

Índice

Miguel Galvão Teles: uma luz que permanece entre nós Jornal de Negócios 28/01/2015 4

Última homenagem ao advogado e jurista Miguel Galvão Teles Lux 02/02/2015 5

'As escutas ilegais são um flagelo' Sol 30/01/2015 9

Miguel Galvão Teles Sol 30/01/2015 11

Um dia seremos todos miguelistas Jornal i 30/01/2015 12

O jurista que dava sete a um aos outros todos Diário de Notícias 29/01/2015 13

Miguel Galvão Teles Visão 29/01/2015 14

Miguel Galvão Teles: uma luz que permanece entre nós Canal de Negócios 28/01/2015 15

Jorge Jardim Gonçalves escreve no i Jornal i 27/01/2015 16

Miguel Galvão Telles: ousar pensar Público 27/01/2015 18

Miguel Galvão Teles A Bola TV 26/01/2015 19

Morreu Miguel Galvão Teles Advocatus 26/01/2015 20

Adeus Miguel Galvão Telles A Bola 26/01/2015 21

Lendo a lei A Bola 26/01/2015 22

Adeus a Galvão Teles ultrapassou saberes Jogo 26/01/2015 23

Miguel Galvão Teles: advogado de "todas as frentes" Diário Económico 26/01/2015 24

Adeus a Galvão Teles junta personalidades Jornal de Notícias 25/01/2015 26

PAR envia Mensagem de Condolências pelo falecimento de Miguel Galvão Teles Parlamento 24/01/2015 27

Faleceu em Lisboa o jurista e professor universitário Miguel Galvão Teles Portugal Digital 24/01/2015 28

Miguel Galvão Teles (1939-2015) – mestre de cidadania Público 24/01/2015 29

Pedro Martins envia as condolências a Miguel Galvão Teles A Bola 24/01/2015 30

Miguel Galvão Teles (1939-2014) PINN 24/01/2015 31

Miguel Galvão Teles Expresso 24/01/2015 32

Última despedida a Miguel Galvão Teles Jogo 24/01/2015 33

Leões de luto por Miguel Galvão Telles A Bola 24/01/2015 34

Morreu ontem o advogado Miguel Galvão Teles Jornal i 24/01/2015 35

Miguel Galvão Teles Correio da Manhã 24/01/2015 36

Desaparece o guardião das grandes mudanças Record 24/01/2015 37

O "essencial" de Galvão Teles "nunca caberá na entrada de dicionário" Diário de Notícias 24/01/2015 38

Miguel Galvão Teles (1939-2015) - mestre de cidadania Público 24/01/2015 39

Morreu Galvão Teles, o advogado que dizia que era preciso não vender a alma Público 24/01/2015 40

Morreu Miguel Galvão Teles Advocatus 23/01/2015 41

Morreu Miguel Galvão Teles A Bola 23/01/2015 42

Soares Franco recorda "trabalho jurídico". Santana Lopes fala de "homem brilhante" Rádio Renascença 23/01/2015 43

Miguel Galvão Teles ICC 23/01/2015 44

Morreu Miguel Galvão Teles Expresso 23/01/2015 45

Presidente enviou condolências à Família de Miguel Galvão Teles Rádio Renascença 23/01/2015 46

Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para "consolidação da democracia" RTP 23/01/2015 47

Faleceu Miguel Galvão Teles RTP 23/01/2015 48

Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para «consolidação da democracia» TSF 23/01/2015 49

Morreu advogado e antigo presidente da AG do Sporting Miguel Galvão Teles TSF 23/01/2015 50

Morreu Miguel Galvão Teles SIC 23/01/2015 51

Morreu o advogado Miguel Galvão Teles Sol 23/01/2015 52

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Índice

Sporting manifesta "profundo pesar" pela morte de ex-presidente da Mesa da AG Diário de Notícias 23/01/2015 53

Cavaco Silva recorda Miguel Galvão Teles A Bola 23/01/2015 54

Miguel Galvão Teles (1940-2015) Correio da Manhã 23/01/2015 55

Morreu Miguel Galvão Teles, um dos fundadores do PS Rádio Renascença 23/01/2015 56

Morreu Miguel Galvão Teles Rádio Renascença 23/01/2015 57

Morreu Miguel Galvão Teles Rádio Renascença 23/01/2015 58

Faleceu Miguel Galvão Teles Jogo 23/01/2015 59

Sporting apresenta pêsames pelo falecimento de Miguel Galvão Teles Mais Futebol 23/01/2015 60

Miguel Galvão Teles (1939-2015) Observador 23/01/2015 61

Morreu Miguel Galvão Teles Visão 23/01/2015 63

Óbito: Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para "consolidação da democracia" Expresso 23/01/2015 64

Morreu advogado e antigo presidente da AG do Sporting Miguel Galvão Teles Expresso 23/01/2015 65

Morreu Miguel Galvão Teles Record 23/01/2015 66

Corpo de Miguel Galvão Teles velado na Basílica da Estrela Record 23/01/2015 67

Cavaco recorda Miguel Galvão Teles como um "jurista brilhante" Record 23/01/2015 68

«Galvão Teles era sportinguista de alma e coração» A Bola 23/01/2015 69

«Família sportinguista fica mais pobre sem Miguel Galvão Teles» A Bola 23/01/2015 70

Profundo pesar pela morte de Miguel Galvão Teles A Bola 23/01/2015 71

Morreu Miguel Galvão Teles, o advogado de todas as frentes Económico 23/01/2015 72

Miguel Galvão Teles. Morreu o advogado brilhante que jogava bem à bola Expresso 23/01/2015 73

Miguel Galvão Teles, "quem poderá matar [a tua] imortalidade?" Expresso 23/01/2015 75

Morreu advogado e antigo presidente da AG do Sporting Miguel Galvão Teles Destak 23/01/2015 76

Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para "consolidação da democracia" Destak 23/01/2015 77

Corpo de Miguel Galvão Teles vai às 18:30 para Basílica da Estrela Futebol 365 23/01/2015 78

Morreu Miguel Galvão Teles Rádio Renascença 23/01/2015 79

Morreu o advogado Miguel Galvão Teles Jornal i 23/01/2015 80

Óbito. Morreu o advogado Miguel Galvão Teles Notícias ao minuto 23/01/2015 81

Morreu Galvão Teles, o advogado que dizia que era preciso não vender a alma Público 23/01/2015 82

Morreu o advogado Miguel Galvão Teles Económico 23/01/2015 83

Morreu Miguel Galvão Teles SIC Notícias 23/01/2015 84

Morreu Miguel Galvão Teles Expresso 23/01/2015 85

"Profundo pesar" pela morte de Miguel Galvão Teles Jogo 23/01/2015 86

Morreu Miguel Galvão Teles, um dos mais prestigiados advogados portugueses Observador 23/01/2015 87

Morreu o advogado Miguel Galvão Teles Canal de Negócios 23/01/2015 88

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Periodicidade: Diário Tiragem: 16 371 Página: 26

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Preço: 3,00 € Classe: Social Data: 30.01.2015

Periodicidade: Semanal Tiragem: 90.000 Página: 55

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Preço: 3,00 € Classe: Social Data: 30.01.2015

Periodicidade: Semanal Tiragem: 90.000 Página: 56

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Preço: 3,00 € Classe: Social Data: 30.01.2015

Periodicidade: Semanal Tiragem: 90.000 Página: 57

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Preço: 3,00 € Classe: Social Data: 30.01.2015

Periodicidade: Semanal Tiragem: 90.000 Página: 58

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Preço: 2 € Classe: Geral Data: 30.01.2015

Periodicidade: Semanal Tiragem: 65 967 Página: 01

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Preço: 2 € Classe: Geral Data: 30.01.2015

Periodicidade: Semanal Tiragem: 65 967 Página: 11

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Preço: 2 € Classe: Geral Data: 30.01.2015

Periodicidade: Semanal Tiragem: 65 967 Página: 25

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Preço: 1 € Classe: Geral Data: 30.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 33 000 Página: 12

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Preço: 1,10 € Classe: Geral Data: 29.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 79 040 Página: 08

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Preço: 3,00 € Classe: Geral Data: 29.01.2015

Periodicidade: Semanal Tiragem: 121 700 Página: 22

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Miguel Galvão Teles: uma luz que permanece entre nósCanal de Negócios - 28/01/2015

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Miguel Galvão Teles: uma luz que permanece entre nós

João Soares da Silva

Fui aluno do Miguel logo no 1.° ano da Faculdade de Direito de Lisboa.Era uma figura única no corpo docente, um jovem assistente cool, quecativava os alunos com uma atitude próxima e descontraída e com obrilho da sua inteligência e discurso.

Fui aluno do Miguel logo no 1.° ano da Faculdade de Direito de Lisboa.Era uma figura única no corpo docente, um jovem assistente cool, quecativava os alunos com uma atitude próxima e descontraída e com obrilho da sua inteligência e discurso.

Concluído o curso, tive a sorte - era o patrono que ansiava ter - de meaceitar como seu estagiário.

Foi depois meu sócio, omnipresente e fraterno, por mais de 30inesquecíveis anos. Primeiro, durante 20 anos, numa pequenasociedade a dois, que, na sua generosidade e desprendimento, quisque fosse paritária desde início, não obstante a grande diferença deidades e de estatura. E seguidamente, há já mais de 10 anos, noentusiasmante projecto da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares daSilva & Associados, resultante da união de esforços com a sociedadefundada por João Morais Leitão (que, já afastado por doença daadvocacia, quis ficar associado como sócio honorário) e pelo seu primo- como irmão - José Manuel Galvão Teles.

Toda a minha vida está, pois, desde há mais de 40 anos, ligada emarcada indelevelmente pela personalidade ímpar do Miguel GalvãoTeles. Devo-lhe quase tudo e juntos fizemos quase tudo. São mais osmomentos, os episódios, as recordações, do que alguma vezconseguiria contar. Corro, por isso, o risco de, por falta dedistanciamento, não ser porventura a pessoa mais indicada para falardele.

Na nótula que incluí nos estudos em sua homenagem, em queparticiparam mais de 90 juristas nacionais e internacionais, deixei estadedicatória: "A Miguel Galvão Teles, meu Mestre, patrono, amigo esócio fraterno de muitas décadas e inspiração e exemplo de toda avida".

Não saberia hoje escolher outras palavras.

Falar de Miguel Galvão Teles deveria antes de mais ser falar de umgénio jurídico ímpar, de uma inteligência, um fulgor e profundidadeassombrosos, de um ecletismo absolutamente único.

Como civilista, com obra marcante ainda como aluno da Faculdade.Como constitucionalista, para além da vastíssima obra científica, tevepapel determinante na transição constitucional decorrente do 25 deAbril. Como internacionalista, com obras de referência e actividade aoserviço de causas como a representação portuguesa no Tribunal deHaia no caso "Timor Gap". Como desbravador de caminhos no campodo direito societário, financeiro e dos valores mobiliários. Como figuracimeira da arbitragem, nacional e internacionalmente. Como cultor, aomais alto nível, da Filosofia do Direito.

E deveria ser, ainda, falar do homem de elevados ideais éticos,políticos e cívicos, coerente toda a vida, no pensamento e naintervenção pública.

Hoje, porém, queria antes recordar uma sua faceta "interna".

Além da impressionante inteligência abstracta, o Miguel tinha tambémuma apuradíssima inteligência prática, que pôs ao serviço daadvocacia, com raro talento para percorrer e analisar todos osaspectos de um caso, definir rumos e orientações, encontrar edefender soluções com brilho e sentido de eficácia. De umacapacidade evidente de ver mais longe do que todos, mas sempre comuma desnorteante simplicidade e cordialidade, que arrastava o

interlocutor até próximo de si (tão próximo quanto a distância de géniopermitia) sem jamais o deixar diminuído pela dificuldade manifesta de oacompanhar.

Mas também deixou a sua marca como formador - diria até formatador- de advogados, como verdadeiro farol e inspirador dos advogados queconsigo ou próximo de si tiveram a sorte de conviver e trabalhar.

Sempre com a porta do gabinete aberta, de simpatia e proximidadeirradiantes para colegas e colaboradores, de um humor e gargalhadafranca inesquecíveis, o Miguel adorava conversar, discutir, argumentare chamar para trabalhar em equipa consigo advogados mais novos, aquem, ao mesmo tempo, impregnava dos valores e princípios elevadoscom que encarava a profissão de advogado.

Com ele aprendi - aprendemos todos - que a aceitação do encargosagrado de tomar sobre si a defesa de interesses alheios tem deprevalecer sempre sobre quaisquer aspectos da vida pessoal, nãoconsente distracções nem desfalecimentos, não desculpa nenhumafrouxamento de zelo e empenho.

Com ele aprendi - aprendemos todos - que, por maior que seja ainteligência e a agudeza de análise, nada dispensa o esforçoexaustivo, nada autoriza o contentamento ou complacência com umtrabalho apenas bem feito, nada perdoa um apressado dar o trabalhocomo concluído, que há sempre mais um ângulo a analisar, mais umautor a consultar, mais um argumento a aprofundar, mais uma revisãode texto a perseguir, mais uma posição de estratégia a ponderar.

Com ele aprendi - aprendemos todos - que os casos de quem nosconfia a defesa da vida, da honra ou do património não se tratam,vivem-se. Que os advogados não vendem horas, entregam parte de sipróprios.

E que esta exigência permanente de perfeição e excelência tem de sersempre norteada pelos valores da integridade, da independência, dainsubordinação a quaisquer prisões de espírito ou de interesses, dalealdade para com a justiça e os tribunais, do respeito pelos colegas econtrapartes, da recusa de expedientes ou jogos de influência.

Sendo solitário nas alturas do seu génio (que por vezes o fazia parecerdistante ou alheado, como nas frequentes vezes em que numareunião, estivesse quem estivesse e por mais solene que fosse, selevantava e passeava pela sala, enredado nos seus pensamentos), oMiguel era também um homem, voltado para os outros numa casa deadvogados, com genuíno prazer e dedicação na partilha, natransmissão, na difusão e no enraizamento do seu saber e dos seusprincípios de grande advogado.

Jamais posso esquecer a alegria com que frequentemente, apósconversa ou trabalho com advogados jovens, me dizia, com um brilhonos olhos: "João, vamos ter aqui mais um grande advogado".

Essa marca que nos imprimiu ao longo dos anos não vai desaparecer.

Todos somos substituíveis. O Miguel, infelizmente, não era. Não deviater sido ele a deixar-nos.

Mas a luz com que nos inundou permanecerá.

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/miguel_galvao_teles_uma_luz_que_permanece_entre_nos.html

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Preço: 1 € Classe: Geral Data: 27.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 33 000 Página: 01

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Preço: 1 € Classe: Geral Data: 27.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 33 000 Página: 13

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Preço: 1,10 € Classe: Geral Data: 27.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 55364 Página: 44

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Miguel Galvão TelesA Bola TV - 26/01/2015

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Miguel Galvão Teles

Sérgio Abrantes Mendes, Fernando Seabra e Pedro Marques Lopes são os convidados do programa e relembram Miguel Galvão Teles.

Canal: A Bola TVPrograma: Tribuna de HonraHorário: 18:15Duração: 03´00´´

http://insigte.com/ficheiros/ABTV_26012015.wmv

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Morreu Miguel Galvão TelesAdvocatus - 26/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles

Faleceu esta sexta-feira, dia 23, em Lisboa, o sócio fundador da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS) MiguelGalvão Teles.

O antigo membro do Conselho de Estado tinha 75 anos e era coordenador do departamento de direito público e direito internacional na MLGTS emembro do Tribunal Permanente de Arbitragem, Haia.

Nascido no Porto, o advogado recebeu os Prémios Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961) eo Chambers’ Lifetime Achievement Award (2006). Foi também reconhecido pelo Estado Português, tendo recebido a Grã-Cruz da Ordem doInfante D. Henrique (1986) e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo (2004).

Era licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e mestre em Ciências Histórico-Jurídicas.

[email protected]

http://www.advocatus.pt/actual/11486-morreu-miguel-galv%C3%A3o-teles.html

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Preço: 0,85 € Classe: Desporto Data: 26.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: - Página: 47

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Preço: 0,85 € Classe: Desporto Data: 25.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: - Página: 39

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Preço: 0,85 € Classe: Desporto Data: 26.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 44 681 Página: 10

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Preço: 1,60 € Classe: Economia Data: 26.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 17 461 Página: 42

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Preço: 1,60 € Classe: Economia Data: 26.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 17 461 Página: 43

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Preço: 0,90 € Classe: Geral Data: 25.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 112 000 Página: 48

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PAR envia Mensagem de Condolências pelo falecimento de Miguel Galvão TelesParlamento - 24/01/2015

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PAR envia Mensagem de Condolências pelo falecimento de Miguel Galvão Teles

Miguel Galvão Teles era a suprema inteligência. Grande jurista, mas sobretudo grande homem, ele era dotado de um carácter forte por todosreconhecido e por isso também, era um conciliador, uma ponte de uns para outros. Sinto uma grande tristeza e uma grande saudade!

A Presidente da Assembleia da República,Maria da Assunção Esteves

http://www.parlamento.pt/sites/PAR/PARXIIL/Paginas/XIIL4SL_CondolenciasMiguel.aspx

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Faleceu em Lisboa o jurista e professor universitário Miguel Galvão TelesPortugal Digital - 24/01/2015

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Faleceu em Lisboa o jurista e professor universitário Miguel Galvão Teles

Faleceu em Lisboa, aos 75 anos, vítima de problemas cardiovasculares, o jurista, professor universitário, ex-conselheiro de Estado, e advogadoMiguel Galvão Teles. "É preciso não vender a alma. Há causas que jamais defenderia como advogado", disse, um dia, numa entrevista.

Lisboa - Faleceu, sexta-feira, em Lisboa, aos 75 anos, vítima de doença cardiovascular, o jurista e professor universitário Miguel Galvão Teles,nascido no Porto. Miguel Galvão Teles era coordenador do departamento do direito público e direito internacional de uma sociedade de advogadose membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia. Galvão Teles foi professor de Direito Constitucional na Faculdade deDireito da Universidade de Lisboa, até 1978; e foi membro do Conselho de Estado, entre 1982 e 1986, durante a presidência de Ramalho Eanes.Antes da Revolução dos Cravos, no 25 de Abril de 1974, era um dos raros professores da Faculdade de Direito de Lisboa desafeto ao regimeditatorial, embora fosse regente da cadeira de Marcelo Caetano, sucessor do Salazar. Em 1978, aderiu ao Partido Socialista, tornando-se depoisconselheiro de Estado do Presidente da República Ramalho Eanes.

O jurista foi também presidente da Comissão Instaladora do Tribunal Arbitral do Desporto, tendo ainda recebido o prémio Stromp para sócios em1996. Adepto do clube Sporting, presidiu à assembleia-geral entre 1995 e 2006, durante as lideranças de Pedro Santana Lopes, José Roquette,Dias da Cunha e Filipe Soares Franco. Em 2006, recebeu um dos mais prestigiados prémios internacionais da advocacia, o Chambers' LifetimeAchievement Award. Foi também distinguido com os prémios Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas(1961) Sobre o exercício da advocacia, disse numa entrevista: "É preciso não vender a alma. Há causas que jamais defenderia como advogado."Citado hoje pelo jornal Público, Miguel Galvão Teles revelou que, por exemplo, nunca aceitaria defender um pedófilo.

http://www.portugaldigital.com.br/sociedade/ver/20091892-faleceu-em-lisboa-o-jurista-e-professor-universitario-miguel-galvao-teles

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Miguel Galvão Teles (1939-2015) – mestre de cidadaniaPúblico - 24/01/2015

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Miguel Galvão Teles (1939-2015) – mestre de cidadania

GUILHERME DE OLIVEIRA MARTINS

Nós, seus alunos, nunca olvidaremos o seu desassombro e a sua coragem, nos momentos mais difíceis, e nas mais diversas circunstâncias, nadefesa da liberdade.

Miguel Galvão Teles foi o meu primeiro professor de Direito. Jamais esquecerei esse dia de novembro de 1969. Percebemos, desde o primeiromomento, que o Direito Constitucional a sério tinha de ter a marca indelével da liberdade e da democracia. Nunca mais perdemos o contacto ecultivámos uma amizade que o tempo foi reforçando. Como jurisconsulto, foi um dos mais brilhantes que alguma vez conheci. Desde muito novo,dando continuidade a uma tradição familiar, manifestou-se dotado de uma sensibilidade, de uma inteligência, de uma argúcia e de umacapacidade singularíssima para procurar soluções por caminhos novos e inesperados.

Basta lermos a tese do 6.º ano do Curso Complementar de Ciências Jurídicas, Obrigação de Negociar: Esboço de Um Estudo (1963) paracompreendermos a maturidade do jovem jurista, bem evidente noutras obras, como O Regime Jurídico das Campanhas Eleitorais no DireitoComparado (1973) e O Problema da Continuidade da Ordem Jurídica e a Revolução Portuguesa (1985). Era sempre capaz de ver para além doque era mais evidente, assim podendo ajudar na solução de complexas dificuldades. Para o Miguel, o Direito não era uma ciência formal ou rígida,era um instrumento dinâmico para resolver problemas. As leis devem ser feitas para as pessoas e daí a necessidade da clareza, da simplicidade eda parcimónia – tão difíceis de entender.

Para si, o advogado, e foi dos nossos melhores de sempre, era o primeiro elo da administração da justiça, acreditando que a primeira instância dostribunais estava no escritório do causídico. Por isso, nos ensinou sempre que o mau advogado é o que usa subterfúgios e procura fugir à essênciados problemas. Como cultor do Direito Público, entendia que o Estado de Direito e a cidadania se afirmam e reforçam pelo equilíbrio de poderes epela assunção com todas as consequências da lição de Montesquieu – só o poder legítimo limita o poder. Por isso, As Cartas Persas eram paraele uma ilustração essencial da exigência da salvaguarda dos direitos fundamentais a partir do respeito mútuo, da confiança entre poder ecidadãos, como articulação entre legitimação e legitimidade.

António Araújo designou-o como "il miglor fabro". Não pode haver expressão mais adequada. No mundo do Direito, ele foi sempre dos melhoresmestres. Quando há anos reunimos o nosso curso jurídico de 1969-74, o Miguel foi o convidado especial e nunca esqueceremos as palavras degrande amizade que nos dirigiu. A sua lição não pode ser esquecida. E nós, seus alunos, nunca olvidaremos o seu desassombro e a sua coragem,nos momentos mais difíceis, e nas mais diversas circunstâncias, na defesa da liberdade e daquilo que Isaiah Berlin designou como uma sociedadedecente. Coerente, aberto, rigoroso, correto, amigo, solidário – cidadão a toda a prova!

Conselheiro de Estado, atento e perspicaz defensor do interesse público, intérprete dinâmico da Constituição da República (fazia já isso nesse anodistante em que nos conhecemos), foi sempre muito mais do que o Professor de Direito Constitucional (regente na nossa faculdade entre 1968 e1973, e 1976 e 1978) que tanto admirámos, pois os textos que nos legou (e a prática que assumiu) são modelos de criatividade, dereconhecimento da importância da ligação íntima entre o Direito e o mundo da vida e de compreensão da diversidade – uma realidade imperfeita eperfectível.

Lembramo-nos da fundamental intervenção que teve como advogado em representação de Portugal no processo “Timor Gap”, que correu os seustermos no Tribunal Internacional de Justiça, onde demonstrou muito claramente o bem fundado de uma posição que a comunidade internacionalveio a reconhecer. Afinal, o Direito e a evolução histórica têm de se compreender mutuamente – tornando-se tantas vezes necessário antecipar osacontecimentos através do entendimento da construção da legitimidade como articulação entre os fundamentos e a complexidade dos factos.

Pessoalmente, contei sempre com o seu bom conselho e a sua amizade. Em nenhum momento deixou de corresponder ao que lhe pedi – e devodizer que, no domínio do constitucionalismo económico, encontrei em Miguel Galvão Teles uma capacidade única de interpretar as consequênciasde uma realidade que muda permanentemente. Se o Direito Privado tem um movimento mais lento e um ritmo pausado, o mesmo não acontece noDireito da Economia e das Finanças Públicas, em que tudo está permanentemente em causa. E era um regalo para o espírito vê-lo antecipar ascircunstâncias e a tornar nítida a necessidade de andar adiante dos acontecimentos para eles não nos surpreenderem.

http://www.publico.pt/portugal/noticia/miguel-galvao-teles-19392015--mestre-de-cidadania-1683214

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Pedro Martins envia as condolências a Miguel Galvão TelesA Bola - 24/01/2015

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Pedro Martins envia as condolências a Miguel Galvão Teles

O treinador do Rio Ave, Pedro Martins, durante a conferência de antevisão ao jogo, de domingo, frente ao Vitória de Setúbal, aproveitou paraenviar as condolências à família de Miguel Galvão Teles, ex-presidente da assembleia geral do Sporting. Pedro Martins conheceu Miguel GalvãoTeles no tempo em que jogava ao serviço do Sporting.

http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=526521

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Miguel Galvão Teles (1939-2014)PINN - 24/01/2015

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Miguel Galvão Teles (1939-2014)

Francisco Seixas da Costa

Chega tarde esta minha nota sobre a morte de Miguel Galvão Teles. Tudo já foi dito, por parte de amigos, admiradores e até por jornalistas que,provavelmente o não conheciam mas que não foram insensíveis à importância deste jurista eminente e cidadão de primeira. Sabia-o bastantedoente. Já nos não víamos há bastante tempo.

Tinha com ele uma relação de grande simpatia, com ele sempre a tratar-me por tu, numa generosidade a que eu correspondia com gosto. Era umarelação feita de alguns bons amigos comuns e de certas cumplicidades, a menor das quais não era o nosso Sporting. Partilhámos umacoincidência: numa tarde tórrida de 2003, num dez de junho, em Bragança, recebemos juntos a mesma condecoração, talvez a máxima quepoderíamos desejar. Registo aqui o meu sentimento muito sincero de pesar à sua família, mas também a alguns amigos a quem sei que vai fazermuita falta.

http://portugueseindependentnews.com/2015/01/25/miguel-galvao-teles-1939-2014/

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Preço: 3,00 € Classe: Geral Data: 24.01.2015

Periodicidade: Semanal Tiragem: 100 125 Página: 36

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Preço: 0,85 € Classe: Desporto Data: 24.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 44 681 Página: 06

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Preço: 0,85 € Classe: Desporto Data: 24.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: - Página: 02

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Periodicidade: Diário Tiragem: 33 000 Página: 13

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Periodicidade: Diário Tiragem: 153147 Página: 35

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Periodicidade: Diário Tiragem: 107 145 Página: 04

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Periodicidade: Diário Tiragem: 79 040 Página: 12

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Periodicidade: Diário Tiragem: 55364 Página: 49

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Preço: 1,10 € Classe: Geral Data: 24.01.2015

Periodicidade: Diário Tiragem: 55364 Página: 12

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Morreu Miguel Galvão TelesAdvocatus - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles

Faleceu esta sexta-feira, dia 23, em Lisboa, o sócio fundador da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS) MiguelGalvão Teles.

O antigo membro do Conselho de Estado tinha 75 anos e era coordenador do departamento de direito público e direito internacional na MLGTS emembro do Tribunal Permanente de Arbitragem, Haia. Nascido no Porto, o advogado recebeu os Prémios Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961) e o Chambers’ Lifetime Achievement Award (2006). Foi também reconhecido peloEstado Português, tendo recebido a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (1986) e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo (2004). Eralicenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e mestre em Ciências Histórico-Jurídicas.

http://www.advocatus.pt/actual/11486-morreu-miguel-galv%C3%A3o-teles.html

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Morreu Miguel Galvão TelesA Bola - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles

O conceituado sportinguista Miguel Galvão Teles, de 75 anos, faleceu esta quinta-feira, no Hospital da Cuf, em Lisboa. Advogado de carreiraGalvão Teles foi uma das figuras mais destacadas do panorama jurídico português. Foi docente na Faculdade de Direito da Universidade deLisboa, encarregado da regência de Direito Constitucional (até 1978) e membro do Conselho de Estado de 1982 a 1986. Miguel Galvão Teles eramembro do Tribunal Permanente de Arbitragem, em Haia. Galvão Teles assumiu a presidência da mesa da Assembleia Geral do clube, durante 11anos, entre 1995 e 2006, ano em que se afastou, alegando que o Sporting precisava de sangue novo, passando então a integrar o ConselhoLeonino. Em 1996 foi distinguido com o Prémio Stromp. O corpo irá hoje às 18.30 horas para a Basílica da Estrela, sendo a missa de corpopresente, celebrada amanhã (sábado), às 17.30 horas, seguindo depois o cortejo fúnebre para o Cemitério do Alto de São João.

http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=526289

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Soares Franco recorda "trabalho jurídico". Santana Lopes fala de "homem brilhante"Rádio Renascença - 23/01/2015

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ÓBITOSoares Franco recorda "trabalho jurídico". Santana Lopes fala de "homem brilhante"

Antigos presidentes do Sporting recordam Miguel Galvão Teles, desaparecido aos 75 anos.

Triste com a notícia que o 'apanhou' de "surpresa", Filipe Soares Franco recorda Miguel Galvão Teles com "saudade". "Vou recordá-lo comenorme saudade. Era um ilustre sportinguista e uma excelente pessoa", começa por dizer o ex-presidente do Sporting, quando confrontado com odesaparecimento, esta sexta-feira, aos 75 anos, do antigo presidente da Assembleia Geral leonina. Desafiado por Bola Branca a recordar ummomento em privado com Galvão Teles, Soares Franco salienta o "trabalho jurídico" que o antigo advogado e ex-jurista desenvolveu "quando oSporting se transformou em SAD", etc.

Outro ex-líder do clube de Alvalade, Pedro Santana Lopes, também em declarações a Bola Branca, destaca o "brilhantismo" de Galvão Teles. "Erainteligente e brilhante. Como pessoa gostava de rir e dos prazeres da vida... um apaixonado pelo Sporting. Ferrenho, para não dizer fanático.Tinha bom senso, mas era acima de tudo um individuo brilhante", aponta Santa Lopes. Miguel Galvão Teles assumiu a presidência da mesa daAssembleia Geral do clube durante 11 anos, entre 1995 e 2006, ano em que se afastou, alegando que o Sporting precisava de "sangue novo",passando então a integrar o Conselho Leonino. Em 1996 foi distinguido com o Prémio Stromp.

http://rr.sapo.pt/bolabranca_detalhe.aspx?fid=45&did=175977

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Miguel Galvão TelesICC - 23/01/2015

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Miguel Galvão Teles

É com grande pesar e tristeza que a ICC Portugal comunica que faleceu hoje Miguel Galvão Teles, ex-presidente da sua Comissão de Arbitrageme membro muito ativo desta Delegação Portuguesa da Câmara de Comércio Internacional. Manifestamos assim a nossa homenagem ao Dr.Miguel Galvão Teles, expressando igualmente a nossa admiração e gratidão pelo trabalho desenvolvido como Membro da ICC e Presidente daComissão de Arbitragem desta Delegação Portuguesa, bem como pelo prestígio que acrescentou a este organismo, quer externamente quer noâmbito da ICC.

http://www.icc-portugal.com/index.php?option=com_content&view=article&id=500:miguel-galvao-teles&catid=10:news-and-media&Itemid=107

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Morreu Miguel Galvão TelesExpresso - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles

Antigo conselheiro de Estado faleceu esta manhã, aos 75 anos. Sócio da sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva &Associados, foi vítima de doença cardiovascular.

O advogado Miguel Galvão Teles faleceu esta manhã, aos 75 anos, no Hospital da CUF, em Lisboa, vítima de doença cardiovascular. O corpo iráhoje às 18h30 para a Basílica da Estrela. No sábado realiza-se a missa de corpo presente às 16h30 e o cortejo fúnebre seguirá depois para oCemitério do Alto de São João. Miguel Galvão Teles desempenhava presentemente as funções de coordenador do departamento do direito públicoe direito internacional na sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados.

Com uma longa experiência de contencioso e intervenções junto do Tribunal Internacional de Justiça e em tribunais arbitrais internacionais,participou também em operações financeiras e projetos de grande dimensão e complexidade em Portugal e no estrangeiro. Antigo docente naFaculdade de Direito da Universidade de Lisboa, encarregado da regência de Direito Constitucional (até 1978) e membro do Conselho de Estadode 1982 a 1986, durante o mandato de Ramalho Eanes.

Era ainda membro do Tribunal Permanente de Arbitragem, sediado em Haia, e presidiu à Assembleia Geral do Sporting durante onze anos,acompanhando quatro lideranças: Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha e Filipe Soares Franco. Foi condecorado por duas vezes,com a Grã Cruz do Infante D. Henrique em 1986 e a Grã Cruz da Ordem Militar de Cristo em 2004.

http://expresso.sapo.pt/morreu-miguel-galvao-teles=f907723

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Presidente enviou condolências à Família de Miguel Galvão TelesRádio Renascença - 23/01/2015

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Presidente enviou condolências à Família de Miguel Galvão Teles

Miguel Coelho

O Presidente da República lembrou hoje o advogado Miguel Galvão Teles como um dos mais notáveis juristas da sua geração. Na mensagem decondolências enviada à família, Cavaco Silva sublinha o contributo de Galvão Teles para a consolidação da democracia portuguesa e para adefesa da causa de Timor no plano internacional. O advogado e antigo conselheiro de Estado morreu aos 75 anos.

Canal: Rádio RenascençaPrograma: NoticiárioHorário: 15:00Duração: 00'34''

http://insigte.com/ficheiros/2015/01/27/RR_23012015_15h00_02.mp3

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Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para "consolidação da democracia"RTP - 23/01/2015

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Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para "consolidação da democracia"

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, lembrou o advogado Miguel Galvão Teles, hoje falecido, como um "homem de inteligência brilhante",um "jurista de exceção" que contribuiu para "a consolidação da democracia" e a "afirmação do Estado de direito". "Foi uma das mais notáveispersonalidades do Portugal democrático. Homem de inteligência brilhante, jurista de exceção, advogado conceituado, deixa uma marca profundapelo contributo que deu para a consolidação da democracia em Portugal, para a robustez das nossas instituições públicas e para a afirmação doEstado de direito", afirmou Passos Coelho.

Numa mensagem de condolências à família de Galvão Teles, o chefe de Governo declara que o advogado "tinha a força e a integridade doshomens livres", tendo empenhado "o seu talento e convicção em inúmeras causas cívicas e nacionais, como aconteceu com a defesa paciente edeterminada da independência de Timor Leste". "No plano pessoal, foi sempre um homem de grande elegância com todos aqueles que com eleprivaram", referiu. Para Passos Coelho, "Portugal perde hoje um dos seus grandes cidadãos que deixou uma marca profunda na Universidade, naadvocacia" e na "vida coletiva" portuguesa. Miguel Galvão Teles era coordenador do departamento do direito público e direito internacional de umasociedade de advogados e membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia.

No Sporting, presidiu à assembleia-geral entre 1995 e 2006, durante as lideranças de Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha eFilipe Soares Franco. Galvão Teles foi ainda docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, encarregado de Direito Constitucional,até 1978, e membro do Conselho de Estado, entre 1982 e 1986, durante a presidência de Ramalho Eanes, e presidente da Comissão Instaladorado Tribunal Arbitral do Desporto, tendo ainda recebido o prémio Stromp para sócios em 1996. Nascido no Porto, o advogado recebeu os PrémiosGulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961), tendo ainda sido galardoado com um prémiointernacional de advocacia, o primeiro a ser atribuído a um português pela Chambers and Partners.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=799409&tm=8&layout=121&visual=49

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Faleceu Miguel Galvão TelesRTP - 23/01/2015

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Faleceu Miguel Galvão Teles

Destacado sportinguista, de 75 anos, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1961, Miguel Galvão Telesfaleceu ontem à noite, no Hospital da Cuf, em Lisboa. O jurista construiu uma longa e prestigiada carreira como advogado, e foi ao serviço doSporting que se destacou no dirigismo desportivo e foi recordado na Antena 1, pelo também sportinguista Dias Ferreira. Chegou ao Sporting em1995 como uma das caras do Projecto Roquete, assumindo a presidência da mesa da Assembleia Geral do clube, lugar que ocupou durante cercade 11 anos, acompanhando quatro presidentes. Em 1996 foi distinguido com o Prémio Stromp. Afastou-se em 2006, alegando que o Sportingprecisava de sangue novo, passando então a integrar o Conselho Leonino.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=799290&tm=27&layout=123&visual=61

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Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para «consolidação da democracia»TSF - 23/01/2015

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Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para «consolidação da democracia»

O primeiro-ministro lembrou o advogado, hoje falecido, como um «homem de inteligência brilhante», um «jurista de exceção» que contribuiu para«a consolidação da democracia» e a «afirmação do Estado de direito». «Foi uma das mais notáveis personalidades do Portugal democrático.Homem de inteligência brilhante, jurista de exceção, advogado conceituado, deixa uma marca profunda pelo contributo que deu para aconsolidação da democracia em Portugal, para a robustez das nossas instituições públicas e para a afirmação do Estado de direito», afirmouPassos Coelho.

Numa mensagem de condolências à família de Galvão Teles, o chefe de Governo declara que o advogado «tinha a força e a integridade doshomens livres", tendo empenhado "o seu talento e convicção em inúmeras causas cívicas e nacionais, como aconteceu com a defesa paciente edeterminada da independência de Timor Leste». «No plano pessoal, foi sempre um homem de grande elegância com todos aqueles que com eleprivaram», referiu. Para Passos Coelho, »Portugal perde hoje um dos seus grandes cidadãos que deixou uma marca profunda na Universidade, naadvocacia» e na «vida coletiva» portuguesa. Miguel Galvão Teles era coordenador do departamento do direito público e direito internacional deuma sociedade de advogados e membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4359797

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Morreu advogado e antigo presidente da AG do Sporting Miguel Galvão TelesTSF - 23/01/2015

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Morreu advogado e antigo presidente da AG do Sporting Miguel Galvão Teles

O advogado e antigo presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting Miguel Galvão Teles morreu hoje, aos 75 anos, confirmou hoje àagência Lusa fonte oficial do clube e do seu escritório. O advogado era coordenador do departamento do direito público e direito internacional deuma sociedade de advogados e membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia. No Sporting, presidiu à assembleia-geralentre 1995 e 2006, durante as lideranças de Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha e Filipe Soares Franco.

Galvão Teles foi ainda docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, encarregado de Direito Constitucional, até 1978, e membro doConselho de Estado, entre 1982 e 1986, durante a presidência de Ramalho Eanes, e presidente da Comissão Instaladora do Tribunal Arbitral doDesporto, tendo ainda recebido o prémio Stromp para sócios em 1996. Nascido no Porto, o advogado recebeu os Prémios Gulbenkian de CiênciasPolítico-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961), tendo ainda sido galardoado com um prémio internacional de advocacia, oprimeiro a ser atribuído a um português pela Chambers and Partners.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=4358829

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Morreu Miguel Galvão TelesSIC - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles

Morreu Miguel Galvão Teles. Foi Conselheiro de Estado durante a presidência de Ramalho Eanes e um dos mais reconhecidos juristas nacionais.Foi sócio fundador, aliás, de uma das maiores sociedades de advogados do país. Recebeu inúmeros prémios e distinções. Em 1995 assumiu apresidência da mesa da Assembleia Geral do Sporting.

Canal: SICPrograma: Jornal da NoiteHorário: 20:16Duração:00´19´´

http://insigte.com/ficheiros/SIC_23012015_1.wmv

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Morreu o advogado Miguel Galvão TelesSol - 23/01/2015

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Morreu o advogado Miguel Galvão Teles

Miguel Galvão Teles, advogado sócio da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados e professor de Direito, morreu esta sexta-feiraaos 75 anos, avançou a Antena 1. Advogado desde 1966, foi docente na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, encarregado daregência de Direito Constitucional (até 1978) e membro do Conselho de Estado de 1982 a 1986. Era ainda membro do Tribunal Permanente deArbitragem de Haia. Foi presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting Clube de Portugal durante 11 anos. Na Morais Leitão, Galvão Telese Soares da Silva, coordenava o departamento de direito público e direito internacional. Galvão Teles faleceu em Lisboa, no Hospital da CUF,acrescenta o Diário Económico.

http://www.sol.pt/noticia/122616

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Sporting manifesta "profundo pesar" pela morte de ex-presidente da Mesa da AGDiário de Notícias - 23/01/2015

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Sporting manifesta "profundo pesar" pela morte de ex-presidente da Mesa da AG

Leões lamentam a morte de Miguel Galvão Teles, que foi presidente da Mesa da Assembleia-Geral do clube durante 10 anos.O Sporting manifestou nesta sexta-feira "profundo pesar" pela morte do advogado e antigo Conselheiro de Estado Miguel Galvão Teles, antigopresidente da Mesa da Assembleia-Geral do clube. "É com profundo pesar que informamos que faleceu hoje, sexta-feira, o nosso associadoMiguel Galvão Teles. Ex-dirigente do nosso clube, Miguel Galvão Teles foi presidente da Mesa da AG do Sporting Clube de Portugal, durante dezanos, sendo posteriormente membro do Conselho Leonino", lê-se no comunicado divulgado no sítio oficial dos 'leões' na Internet.

O Sporting anunciou também que o corpo de Miguel Galvão Teles vai estar, a partir das 18.30 de desta sexta-feira, na Basílica da Estrela, emLisboa, onde vai ser realizada a missa de corpo presente, no sábado, às 17.30. Miguel Galvão Teles, que morreu aos 75 anos, era coordenador dodepartamento do direito público e direito internacional de uma sociedade de advogados e membro do Tribunal Internacional Permanente deArbitragem de Haia. No Sporting, foi presidente da Mesa da Assembleia-Geral durante as lideranças de Pedro Santana Lopes, José Roquette,Dias da Cunha e Filipe Soares Franco.

http://www.dn.pt/desporto/sporting/interior.aspx?content_id=4358937

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Cavaco Silva recorda Miguel Galvão TelesA Bola - 23/01/2015

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Cavaco Silva recorda Miguel Galvão Teles

O Presidente da República recordou Miguel Galvão Teles como um homem com «profundo amor à liberdade» e destacou o inestimável contributodo jurista para a consolidação da democracia portuguesa. «Jurista brilhante, dos mais notáveis da sua geração, sempre se destacou pelo seuprofundo amor à liberdade e pela integridade do seu caráter», lê-se numa mensagem de condolências enviada por Cavaco Silva à família doadvogado, em que destaca o «contributo essencial» de Miguel Galvão Teles «para a consolidação da democracia portuguesa e, mais tarde, para adefesa da causa de Timor no plano internacional». «À inteligência aliou uma afabilidade de trato que para sempre ficará inscrita na memória detodos quantos tiveram o privilégio de o conhecer», salientou o chefe de Estado.

http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=526330

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Miguel Galvão Teles (1940-2015) Correio da Manhã - 23/01/2015

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Miguel Galvão Teles (1940-2015)

Advogado morreu aos 75 anos.

O advogado e antigo presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting Miguel Galvão Teles morreu esta sexta-feira, aos 75 anos, confirmouesta sexta-feira à agência Lusa fonte oficial do clube e do seu escritório. O advogado era coordenador do departamento do direito público e direitointernacional de uma sociedade de advogados e membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia. No Sporting, presidiu àassembleia-geral entre 1995 e 2006, durante as lideranças de Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha e Filipe Soares Franco.

Galvão Teles foi ainda docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, encarregado de Direito Constitucional, até 1978, e membro doConselho de Estado, entre 1982 e 1986, durante a presidência de Ramalho Eanes, e presidente da Comissão Instaladora do Tribunal Arbitral doDesporto, tendo ainda recebido o prémio Stromp para sócios em 1996. Nascido no Porto, o advogado recebeu os Prémios Gulbenkian de CiênciasPolítico-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961), tendo ainda sido galardoado com um prémio internacional de advocacia, oprimeiro a ser atribuído a um português pela Chambers and Partners.

http://www.cmjornal.xl.pt/mais_cm/obituario/detalhe/miguel_galvao_teles_1940_2015.html

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Morreu Miguel Galvão Teles, um dos fundadores do PSRádio Renascença - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles, um dos fundadores do PS

O advogado e antigo dirigente do Sporting tinha 76 anos. Foi o primeiro português a receber um prémio internacional de advocacia.

Morreu Miguel Galvão Teles, um dos fundadores do Partido Socialista. A notícia é avançada por fonte oficial do Sporting, onde Galvão Teles foipresidente da mesa da Assembleia Geral, e por fonte do seu escritório de advogados. Galvão Teles, advogado licenciado pela Faculdade deDireito da Universidade de Lisboa, tinha 76 anos. Antigo membro do Conselho de Estado, Miguel Galvão Teles foi agraciado com a Grã-Cruz daOrdem do Infante D. Henrique e com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.

Nascido no Porto, o advogado recebeu os Prémios Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961),tendo ainda sido galardoado com um prémio internacional de advocacia, o primeiro a ser atribuído a um português pela Chambers and Partners. Ocorpo do advogado vai esta sexta-feira, às 18h30, para a Basílica da Estrela, Lisboa, onde, às 21h30, será celebrada uma missa de corpopresente, indica em comunicado o seu escritório. Às 16h30 de sábado, haverá missa de corpo presente na Basílica da Estrela, de onde o funeralsai, às 17h30, para o Cemitério do Alto de S. João.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=175923

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Morreu Miguel Galvão TelesRádio Renascença - 23/01/2015

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SPORTING

Morreu Miguel Galvão Teles

O antigo presidente da mesa da Assembleia Geral dos leões, nas presidências de Roquete, Santana Lopes, Dias da Cunha e Soares Franco,morreu aos 75 anos. Miguel Galvão Teles, antigo dirigente do Sporting, faleceu esta sexta-feira, aos 75 anos. Galvão Teles entrou no Sporting em1995, pela mão de José Roquette, assumindo a Presidência da Mesa da Assembleia Geral do Clube, lugar que ocupou durante cerca de 11 anos.Miguel Galvão Teles, presidiu a mesa da AG nas presidências de José Roquete, Santana Lopes, Dias da Cunha e Soares Franco. Em 1996 foidistinguido com o Prémio Stromp. O corpo irá hoje às 18h30m para a Basílica da Estrela, sendo a missa de corpo presente, celebrada amanhã, às17h30m, seguindo depois o cortejo fúnebre para o Cemitério do Alto de São João.

http://rr.sapo.pt/bolabranca_detalhe.aspx?fid=45&did=175922

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Morreu Miguel Galvão TelesRádio Renascença - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles

Anabela Góis

Morreu Miguel Galvão Teles, advogado e um dos fundadores do Partido Socialista. Tinha 75 anos, morreu vítima de doença prolongada. MiguelGalvão Teles era actualmente membro do Tribunal Permanente e Arbitragem sediado em Haia.

Canal: Rádio RenascençaPrograma: NoticiárioHorário: 14:00Duração: 00'13''

http://insigte.com/ficheiros/2015/01/26/RR_23012015_14h00_01.mp3

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Faleceu Miguel Galvão TelesJogo - 23/01/2015

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Faleceu Miguel Galvão Teles

Miguel Galvão Teles era membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia e antigo dirigente do Sporting

Faleceu esta sexta-feira, aos 75 anos, o advogado Miguel Galvão Teles.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1961, Miguel Galvão Teles construiu um longa e prestigiadacarreira como advogado, sendo sócio-fundador da Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva Associados, uma das maiores sociedades de advogadosde Portugal. Foi docente na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, membro do Conselho Superior da Ordem dos Advogados,Conselheiro de Estado durante a presidência de Ramalho Eanes, e era membro do Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia. Foi galardoadocom um prémio internacional de advocacia, o primeiro a ser atribuído a um português pela Chambers and Partners. Chegou ao Sporting em 1995como uma das caras do "Projeto" Roquette, assumindo a presidência da Mesa da Assembleia Geral, lugar que ocupou com grande distinçãodurante cerca de 11 anos, acompanhando quatro presidentes.

http://www.ojogo.pt/Futebol/1a_liga/Sporting/interior.aspx?content_id=4358716

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Sporting apresenta pêsames pelo falecimento de Miguel Galvão TelesMais Futebol - 23/01/2015

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Sporting apresenta pêsames pelo falecimento de Miguel Galvão Teles

Sócio e antigo presidente da AG faleceu esta sexta-feira, aos 75 anos

O advogado e antigo presidente da Assembleia Geral do Sporting, Miguel Galvão Teles, faleceu esta sexta-feira, aos 75 anos. O Sporting, na suapágina oficial, «apresenta aos familiares e amigos do sócio Miguel Galvão Teles os mais sentidos pêsames» e comunica que «o corpo irá estasexta-feira às 18h30 para a Basílica da Estrela, sendo a missa de corpo presente, celebrada amanhã (sábado), às 17h30, seguindo depois ocortejo fúnebre para o Cemitério do Alto de São João». Galvão Teles, que foi prémio Stromp de sócio do ano, em 1996, presidiu à assembleia-geral «leonina» entre 1995 e 2006, durante as presidências de Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha e Filipe Soares Franco. E,mais tarde, foi ainda Conselheiro Leonino. Na área do desporto, foi também presidente da Comissão Instaladora do Tribunal Arbitral em Haia.

http://www.maisfutebol.iol.pt/liga-sporting-miguel-galvao-teles-ag/54c24c4f0cf2d498ff122905.html

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Miguel Galvão Teles (1939-2015)Observador - 23/01/2015

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OBITUÁRIO

Miguel Galvão Teles (1939-2015)

Miguel Galvão Teles mereceu o respeito de todos pelas extraordináriasqualidades humanas e pelo brilhante fulgor da inteligência. A palavra“génio” aplica-se como a poucos ao português que hoje morreu

A primeira vez que vi Miguel Galvão Teles foi num recorte de jornal queo seu filho Jorge me mostrou, orgulhoso. Éramos ambos miúdos,colegas do mesmo colégio, e Miguel Galvão Teles, o pai do Jorge,conquistara já o respeito de todos pelas suas extraordináriasqualidades humanas e pelo brilhante fulgor da sua inteligência. Apalavra “génio”, gasta de tão vulgarizada, aplica-se como a poucos aoportuguês que hoje morreu. Nascido no Porto em 1939, filho deInocêncio Galvão Teles, um eminente civilista, professor da Faculdadede Direito de Lisboa e ministro da Educação entre 1962 e 1968, MiguelGalvão Teles estudou na École Française de Lisboa e, depois, nosliceus de Pedro Nunes e Passos Manuel.

Neste último, teria como professores José Hermano Saraiva e JoelSerrão, datando dessa época algumas das grandes amizades quemanteria pela vida fora. Já então Miguel Galvão Teles se distinguiacomo um aluno excepcional, mas que jamais poderia ser qualificadocomo um “urso”. Pelo contrário, nunca abdicou dos prazeres da vida edo gozo das paixões. Das maiores de todas, o futebol, de que foipraticante amador e dirigente respeitado. Poucas coisas o fizeramsofrer tanto na vida como assistir aos jogos do Sporting. Foi presidenteda assembleia geral desse clube entre 1995 e 2006 e, em 2011,presidiu à comissão instaladora do Tribunal do Desporto. MiguelGalvão Teles entrou na Faculdade de Direito de Lisboa no ano lectivode 1956/1957, tendo como colegas Jorge Sampaio, José de Sousa eBrito, Luís Braz Teixeira, José Lebre de Freitas ou Jorge Sá Borges.

Membro da Juventude Universitária Católica, como era timbre dosjovens de elite da época, foi presidente da delegação da JUC naFaculdade de Direito. Na Associação de Estudantes, na direcçãoliderada por Jorge Sampaio, pertenceria ao conselho fiscal juntamentecom Carlos Ferreira de Almeida e Rui Machete. Concluiria alicenciatura em 1961/1962, com a média final de 18 valores, sendo omelhor aluno do seu curso. Uma vez, em conversa com José de Sousae Brito, outro amigo de sempre, vi-o recordar-se do tempo deestudantes, em que ambos leram no original a obra de H. L. Hart,discutindo-a acaloradamente e à exaustão, algo que seria impensávelna esmagadora maioria dos alunos de Direito dos nossos dias,ansiosos por “fazer a cadeira” à base de fotocópias ou textos extraídosda Internet. Já então se revelava uma das características maismarcantes da sua personalidade, o gosto pelas discussões deproblemas jurídicos, tanto mais apetecíveis quanto mais difíceis.

Com Sousa e Brito, durante vários anos participou em apaixonadosdebates na Sociedade Portuguesa de Filosofia, num velho andar daAvenida da República. De cigarro na mão, expunha os seus raciocínioscom auxílio de um lápis de giz, num quadro negro, dizendo comdesarmante simplicidade que era assim que gostava de pensar.Pensar alto, em diálogo com quem quer que fosse. Quem fosse capazde estar à altura da cartesiana racionalidade com que Miguel GalvãoTeles se embrenhava pelos caminhos tortuosos da lógica deôntica eda filosofia analítica. Um dos seus primeiros artigos jurídicos, talvez oprimeiro, publicado em 1959, ainda estudante, chama-se, não poracaso, “Da teoria egológica do Direito para uma noção de Direito”.

Em 1963 concluiu o curso complementar de Ciências Jurídicas, com atese “Obrigação de Declaração Negocial”, um ramo do Direito onde oseu pai se notabilizara e que Miguel Galvão Teles iria mais tardeabandonar, trocando-o pelo Direito Público e, mais precisamente, peloDireito Constitucional e pelo Direito Internacional. Porém, ao longo dasua vida profissional evidenciaria uma ímpar polivalência, sendo capazde se aventurar a fundo tanto na defesa de causas no TribunalInternacional de Haia como nos complexos meandros do direitobancário e da advocacia de negócios.

Quando cursava o 6.º ano do curso de Direito participou na greveacadémica de 1962, na sequência da qual Marcello Caetano sedemitiria da reitoria da Universidade de Lisboa e seu pai, InocêncioGalvão Teles, da direcção da Faculdade de Direito. Com NunoBrederode dos Santos, organizou a defesa jurídica dos alunos alvos deprocessos disciplinares e, mais tarde, durante o marcelismo, actuoufrequentemente como elo de ligação entre sectores oposicionistas e onovo presidente do Conselho. Tal aconteceria, por exemplo, quando, apedido de Jorge Sampaio, obteve autorização para o regresso aPortugal de Eurico de Figueiredo.

Manteve sempre uma relação de proximidade intelectual e afectiva aMarcello Caetano, o que diz muito do carácter de um e doutro.Juntamente com Freitas do Amaral, foi um dos discípulos dilectos deMarcello Caetano, a quem este entregou a regência de DireitoConstitucional quando ascendeu à chefia do governo. Marcello dar-lhe-ia outra honra, mais rara ainda: actualizar o Manual de Ciência Políticae Direito Constitucional. Com Marcello Caetano no governo, Freitas doAmaral ficaria encarregue do Direito Administrativo, cabendo a MiguelGalvão Teles o Direito Constitucional. Segundo os contemporâneos,Miguel Galvão Teles – ao contrário de Freitas, mais distante e formal –dedicava os intervalos das aulas a jogar matraquilhos com os seusalunos, algo que certamente não seria do agrado do professor doutorMarcello Caetano.

Mas nesse gesto singelo revelava-se já o traço mais marcante ecativante da personalidade de Miguel Galvão Teles: o sentido deproximidade aos outros, a paixão do convívio humano, por vezeslevada às raias da boémia e do bom viver. Em 1971, proferiu umaimportante conferência na Ordem dos Advogados em que defendia aconcen t ração da compe tênc ia pa ra a f i sca l i zação daconstitucionalidade das leis, uma aspiração da oposição republicanaque Marcello Caetano de certo modo consagrara na revisãoconstitucional desse ano. Ao intervir na Ordem dos Advogados, MiguelGalvão Teles colocava-se do lado onde sempre esteve – o da defesadas liberdades e da justiça – mas apoiava também a pretensãoliberalizante do mestre que nunca renegou, mesmo quando aqueleconheceu a amargura do exílio no Brasil.

Após o 25 de Abril, e a pedido de Jorge Correia do Amaral, redigiu, nodia 1 de Maio de 1974, o texto-base da Lei nº 3/74, que definiu aestrutura de poder provisória até à aprovação de uma novaConstituição. Neste período, aproximou-se do Partido Socialista e, emOutubro de 1975, será chamado pelo ministro Vítor Crespo a integrar,com Isabel Magalhães Collaço, Jorge Sampaio e Eduardo de SousaFerreira uma comissão ad hoc que, a título informal e reservado,acompanhou juridicamente o processo de independência de Angola.Pouco depois, será igualmente chamado a assessorar Vítor Crespo natentativa da preparação da independência de Timor. Mais tarde, eprovavelmente por indicação de Jorge Sampaio, terá um papelfundamental, juntamente com Luís Nunes de Almeida, no apoio jurídicoà elaboração, por Melo Antunes, da «contraproposta militar» no âmbitodas negociações do 2º Pacto MFA/Partidos. A justo título, integra onúcleo restrito dos pais fundadores da justiça constitucionalportuguesa.

Aderiria formalmente ao PS em Fevereiro de 1978, em simultâneo comum conjunto muito vasto de 36 personalidades, como Jorge Sampaio,José Vera Jardim, João Cravinho, José Manuel Galvão Teles ou JoãoBénard da Costa. Nesse ano, abandonou a regência de DireitoConstitucional na Faculdade de Direito, pondo termo à sua carreiraacadémica e dedicando-se quase em exclusivo à advocacia, actividadeque já exercia desde 1966 e que o faria ser galardoado, em 2006, como Prémio Chambers Lifetime Achievement. Como advogado, foi juristada Hidroeléctrica de Cahora Bassa, tendo participado nas negociaçõescom a FRELIMO sobre o destino daquela barragem, em conjunto comJorge Sampaio, António Martins e José Robin de Andrade.

E, em 1991, juntamente com Sérvulo Correia, foi um dos advogadosque, em representação do Estado português, apresentou no Tribunal

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Internacional de Justiça (Haia) a acção contra a Austrália que abriu ochamado «caso de Timor Leste». Em 1985, abandonara o PS e,acompanhando Ramalho Eanes, ingressou no entretanto criado PRD,tendo, por curto espaço de tempo, sido deputado na V Legislatura(1987-1991). Nessa qualidade, participou, com o brilho de sempre, narevisão constitucional de 1989.

Regressaria ao PS em 2002, não ocupando, porém, qualquer cargo noseio deste partido. Miguel Galvão Teles foi membro do Conselho deEstado entre 1982 e 1986 e, desde Fevereiro de 2005, do TribunalPermanente de Arbitragem de Haia. Além dos dois volumes de estudosjurídicos publicados em sua homenagem, seria condecorado com aGrã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, em 1984, e com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, em 2004. Mereceu-as como poucos.Das últimas vezes que o vi, pediu-me para ir ao seu escritório. Comcautelas que não lhe conhecia, solicitou que ambos deixássemos ostelemóveis longe da sala onde nos iríamos reunir. A conversa era asós, apenas os dois e mais ninguém. Assim foi e será, para sempre.

P.S. Muitos dos elementos constantes deste texto foram-me fornecidospelo próprio, para uma nota biográfica que sobre ele escrevi destinadaà actualização do Dicionário de História de Portugal (no prelo).Desconhecia o biografado – e eu, como é óbvio – que um dia, nãomuito distante, as informações que generosamente me prestou viriama ser usadas num texto evocativo da sua memória. Obrigado, Dr.Miguel Galvão Teles.

http://observador.pt/opiniao/miguel-galvao-teles-1939-2015/

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Morreu Miguel Galvão TelesVisão - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles

O advogado de 75 anos morreu esta noite, no Hospital da CUF, onde estava internado

Morreu o advogado Miguel Galvão Teles. Faleceu ontem à noite no Hospital da CUF, onde estava internado há algum tempo. Tinha 75 anos.Miguel Galvão Teles nasceu no Porto, em 1939. Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde viria a ser tambémprofessor. Advogado desde 1966, com patrocínio designadamente em arbitragens de direito internacional público e perante o TribunalInternacional de Justiça. Sócio da sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, onde era coordenador dodepartamento do direito público e direito internacional.

Era membro do Tribunal Permanente de Arbitragem (Haia). Foi galardoado com o Prémio Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) ePrémio Gulbenkian de Ciências Histórico-Jurídicas (1961). Antigo membro do Conselho de Estado, nomeado pelo Presidente da República, 1982-1986. Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Foi ainda presidente daAssembleia Geral do Sporting Clube de Portugal entre 1995 e 2006, durante as lideranças de Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias daCunha e Filipe Soares Franco.

http://visao.sapo.pt/morreu-miguel-galvao-teles=f808082

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Óbito: Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para "consolidação da democracia"Expresso - 23/01/2015

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Óbito: Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para "consolidação da democracia"

Lisboa, 23 jan (Lusa) - O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, lembrou o advogado Miguel Galvão Teles, hoje falecido, como um "homem deinteligência brilhante", um "jurista de exceção" que contribuiu para "a consolidação da democracia" e a "afirmação do Estado de direito". "Foi umadas mais notáveis personalidades do Portugal democrático. Homem de inteligência brilhante, jurista de exceção, advogado conceituado, deixauma marca profunda pelo contributo que deu para a consolidação da democracia em Portugal, para a robustez das nossas instituições públicas epara a afirmação do Estado de direito", afirmou Passos Coelho. Numa mensagem de condolências à família de Galvão Teles, o chefe de Governodeclara que o advogado "tinha a força e a integridade dos homens livres", tendo empenhado "o seu talento e convicção em inúmeras causascívicas e nacionais, como aconteceu com a defesa paciente e determinada da independência de Timor Leste".

http://expresso.sapo.pt/obito-passos-coelho-lembra-contributo-de-galvao-teles-para-consolidacao-da-democracia=f907837

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Morreu advogado e antigo presidente da AG do Sporting Miguel Galvão TelesExpresso - 23/01/2015

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Morreu advogado e antigo presidente da AG do Sporting Miguel Galvão Teles

Lisboa, 23 jan (Lusa) - O advogado e antigo presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting Miguel Galvão Teles morreu hoje, aos 75 anos,confirmou hoje à agência Lusa fonte oficial do clube e do seu escritório. O advogado era coordenador do departamento do direito público e direitointernacional de uma sociedade de advogados e membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia. No Sporting, presidiu àassembleia-geral entre 1995 e 2006, durante as lideranças de Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha e Filipe Soares Franco.

http://expresso.sapo.pt/morreu-advogado-e-antigo-presidente-da-ag-do-sporting-miguel-galvao-teles=f907732

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Morreu Miguel Galvão TelesRecord - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão TelesAntigo dirigente do Sporting tinha 75 anos

Miguel Galvão Teles, antigo dirigente do Sporting e membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem em Haia, faleceu esta sexta-feiraaos 75 anos. O advogado chegou ao Sporting em 1995, assumindo a presidência da Mesa da Assembleia Geral, lugar que ocupou durante cercade 11 anos, nas presidências de Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha e Filipe Soares Franco.

Foi sócio-fundador de uma das maiores sociedades de advogados em Portugal e docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.Miguel Galvão Teles foi galardoado com um prémio internacional de advocacia, o primeiro a ser atribuído a um português pela Chambers andPartners. À família enlutada, Record apresenta sentidas condolências.

http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/1a_liga/Sporting/interior.aspx?content_id=927054

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Corpo de Miguel Galvão Teles velado na Basílica da EstrelaRecord - 23/01/2015

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Corpo de Miguel Galvão Teles velado na Basílica da EstrelaA partir das 18 h30 desta sexta-feira

O corpo de Miguel Galvão Teles, falecido esta sexta-feira aos 75 anos, vai estar em câmara ardente a partir das 18h30 na Basílica da Estrela,sendo a missa de corpo presente, celebrada sábado às 17h30, seguindo depois o cortejo fúnebre para o Cemitério do Alto de São João. Ainformação foi avançada pelo Sporting, num comunicado em que expressa as mais sentidas condolências pela morte do antigo presidente daMesa da Assembleia Geral.

http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/1a_liga/Sporting/interior.aspx?content_id=927061

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Cavaco recorda Miguel Galvão Teles como um "jurista brilhante"Record - 23/01/2015

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Cavaco recorda Miguel Galvão Teles como um "jurista brilhante"Advogado morreu esta sexta-feira aos 75 anos

O Presidente da República lembrou esta sexta-feira o advogado Miguel Galvão Teles como um dos mais notáveis juristas da sua geração,sublinhando o seu contributo para a consolidação da democracia portuguesa. "Jurista brilhante, dos mais notáveis da sua geração, sempre sedestacou pelo seu profundo amor à liberdade e pela integridade do seu carácter", lê-se numa mensagem de condolências enviada pelo chefe deEstado, Aníbal Cavaco Silva, à família do advogado, que morreu esta sexta-feira aos 75 anos.

Na missiva, Cavaco Silva recorda a forma como Miguel Galvão Teles se distinguiu como jurisconsulto e advogado, "dando um contributo essencialpara a consolidação da democracia portuguesa e, mais tarde, para a defesa da causa de Timor no plano internacional".

"À inteligência aliou uma afabilidade de trato que para sempre ficará inscrita na memória de todos quantos tiveram o privilégio de o conhecer",acrescenta ainda o Presidente da República. Miguel Galvão Teles era coordenador do departamento do direito público e direito internacional deuma sociedade de advogados e membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia.

No Sporting, presidiu à assembleia-geral entre 1995 e 2006, durante as lideranças de Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha eFilipe Soares Franco. Galvão Teles foi ainda docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, encarregado de Direito Constitucional,até 1978, e membro do Conselho de Estado, entre 1982 e 1986, durante a presidência de Ramalho Eanes, e presidente da Comissão Instaladorado Tribunal Arbitral do Desporto, tendo ainda recebido o prémio Stromp para sócios em 1996.

Nascido no Porto, o advogado recebeu os Prémios Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961),tendo ainda sido galardoado com um prémio internacional de advocacia, o primeiro a ser atribuído a um português pela Chambers and Partners.

http://www.record.xl.pt/fora_campo/interior.aspx?content_id=927068

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«Galvão Teles era sportinguista de alma e coração»A Bola - 23/01/2015

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«Galvão Teles era sportinguista de alma e coração»

Menezes Rodrigues

O antigo vice-presidente do Sporting considera que Portugal perdeu «um dos filhos mais brilhantes» com a morte de Miguel Galvão Teles. «Eraum homem da minha geração, um dos mais brilhantes juristas que o nosso País terá dado ao mundo. Era uma pessoa de excelente caráter e umamigo. Por ter sido um sportinguista de alma e coração, prestou muitos serviços ao clube. Era um fervoroso adepto. Toda a família sportinguistaestá de luto e o País consternado porque perdeu um dos filhos mais brilhantes», em declarações a A BOLA.pt.

Menezes Rodrigues recordou a emoção com que Galvão Teles assistia a cada jogo dos leões: «Assisti com ele a muitos jogos do Sporting, estavasempre ansioso, em cima, num turbilhão permanente de ansiedade a ver o nosso clube. Deixa-nos muita saudade.»

http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=526307&rss=1

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«Família sportinguista fica mais pobre sem Miguel Galvão Teles»A Bola - 23/01/2015

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«Família sportinguista fica mais pobre sem Miguel Galvão Teles»

Ernesto Ferreira da Silva

Ernesto Ferreira da Silva, antigo presidente do Conselho Fiscal do Sporting, destaca a dimensão humana e profissional de Miguel Galvão Teles,«ser humano único» cujo desaparecimento deixa a família leonina «francamente mais pobre».

«Era homem profissionalmente competentíssimo, do ponto de vista humano afável, sempre disponível para apoiar, colaborar e ajudar. Era um serhumano único e um grande sportinguista. A família do Sporting fica francamente mais pobre», lamentou Ernesto Ferreira da Silva em declaraçõesa A BOLA.pt, recordando «as muitas horas de trabalho em prol do Sporting» na companhia de Miguel Galvão Teles e António Dias da Cunha.

«Fomos um trio muito unido. Eu como presidente do Conselho Fiscal, ele na presidência da Mesa da Assembleia Geral e António Dias da Cunhana presidência da Direção. É uma grande perda, não só para o Sporting mas também para o mundo profissional onde ele se movia. Foi um juristae um professor brilhante», realçou.

http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=526309&rss=1

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Profundo pesar pela morte de Miguel Galvão TelesA Bola - 23/01/2015

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Profundo pesar pela morte de Miguel Galvão Teles

Em comunicado, o Sporting manifestou «profundo pesar» pela morte de Miguel Galvão Teles, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral doclube.

«É com profundo pesar que informamos que faleceu hoje, sexta-feira, o nosso Associado Miguel Galvão Teles. Ex-dirigente do nosso Clube,Miguel Galvão Teles foi Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal, durante dez anos, sendo posteriormente membrodo Conselho Leonino. O Sporting Clube de Portugal apresenta aos familiares e amigos do nosso Sócio Miguel Galvão Teles os mais sentidospêsames. O corpo irá hoje às 18h30 para a Basílica da Estrela, sendo a missa de corpo presente, celebrada amanhã (sábado), às 17h30,seguindo depois o cortejo fúnebre para o Cemitério do Alto de São João.»

http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=526323

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Morreu Miguel Galvão Teles, o advogado de todas as frentesEconómico - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles, o advogado de todas as frentes

Esteve na política, nos negócios e no futebol com parcimónia e ‘low profile'. Era um dos mais reconhecidos advogados do país - nomeadamenteno estrangeiro.

Miguel Galvão Teles, um dos mais reconhecidos advogados portugueses - oriundo de uma família com pergaminhos na área - morreu esta manhãno Hospital da CUF, onde estava internado, de doença cardiovascular. Tinha 75 anos e uma longa vida de exposição pública, não apenas comoadvogado, mas também como alguém ligado, mesmo que apenas paralelamente, à política e ao mundo do futebol.

Galvão Teles nasceu no Porto, mas licenciou-se em Direito (em 1961) pela faculdade de Direito de Lisboa - onde aliás viria a cumprir uma dasfunções de que mais gostava: a docência - de Direito Constitucional, disciplina que regeu até 1978. Foi sócio-fundador da sociedade Morais Leitão,Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, uma das maiores e mais conhecidas da praça nacional - e por essa via contactou em permanênciacom o mundo da política e da economia, onde, dizem os seus pares, era muito respeitado - não apenas pelas qualidades técnicas, mas tambémpelo humor fino com que zurzia a realidade.

Tinha longa experiência em operações financeiras, tanto em Portugal como no estrangeiro. Na sociedade que fundou, Miguel Galvão Teles eraactualmente coordenador do departamento de Direito Público e Direito Internacional. Foi Conselheiro de Estado durante a presidência de RamalhoEanes (1982 a 1986) - sendo considerado próximo do PS - e membro do Conselho Superior da Ordem dos Advogados e do Tribunal Permanentede Arbitragem de Haia.

A sua projecção internacional não se ficava, no entanto, por aqui: Miguel Galvão Teles foi o primeiro advogado português a ser distinguido com umprémio internacional de advocacia pela Chambers and Partners, uma organização corporativa que assume a função de identificar os melhoresadvogados em todo o mundo. A distinção surgiu como corolário da experiência acumulada com intervenções junto do Tribunal Internacional deJustiça e em tribunais arbitrais internacionais.

Em 1995 assumiu a Presidência da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, lugar que ocupou durante 11 anos - e onde terá deixado bastantessaudades. Era uma das faces do projecto que o empresário José Roquette tinha (ou teve) para o clube. Afastou-se quando achou que o clubeprecisava "de sangue novo", tendo-se mantido no Conselho Leonino.

Foi condecorado por duas vezes, com a Grã Cruz do Infante D. Henrique (1986) e com a Grã Cruz da Ordem Militar de Cristo (2004). O corpo deMiguel Galvão Teles vai estar, a partir das 18:30 de hoje, na Basílica da Estrela, em Lisboa, onde vai ser realizada a missa de corpo presente, nosábado, às 17:30, seguindo o cortejo fúnebre para o cemitério do Alto de São João.

http://economico.sapo.pt/noticias/morreu-miguel-galvao-teles-o-advogado-de-todas-as-frentes_210565.html

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Miguel Galvão Teles. Morreu o advogado brilhante que jogava bem à bolaExpresso - 23/01/2015

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Miguel Galvão Teles. Morreu o advogado brilhante que jogava bem àbola

"Foi um grande defensor da causa de Timor" disse ao Expresso o ex-Presidente da República Jorge Sampaio sobre Miguel Galvão Teles, dequem era amigo desde os 10 anos. O advogado que faleceu hoje aos75 anos foi assistente de Marcello Caetano, Conselheiro de Estado notempo de Ramalho Eanes, militante do PS e dirigente do PRD

Os amigos recordam-no como um jurista brilhante e um homemgeneroso que tinha um talento especial para o futebol. No final dadécada de 1950, quando frequentavam a Faculdade de Direito deLisboa, "até lhe dizíamos que era uma pena ser tão bom em Direitoporque [caso contrário] poderia ir para a Académica", conta o ex-Presidente da República Jorge Sampaio, seu colega de curso.

Nascido na Foz do Douro a 4 de outubro de 1939, Miguel Galvão Teles(MGT) não chegava a ser um mês mais novo do que Jorge Sampaio.Os dois conheceram-se aos 10 anos nos bancos do liceu PedroNunes, de onde transitaram para o Passos Manuel e, em 1956, para aFaculdade de Direito de Lisboa que ainda funcionava nas instalaçõesdo Campo de Santana.

Foi aí que MGT voltou a ser colega de Jorge Santos [tio materno dosecretário-geral do PS, António Costa], com quem frequentara o ensinoprimário na Escola Francesa no Pátio do Tijolo, em Lisboa."Nafaculdade jogávamos futebol todos os domingos, no INEF, com o JorgeSampaio, o Afonso Barros, o Zé Manel Galvão Teles que era primodireito do Miguel, o Vítor Wengorovius, o Vera Jardim" e outros, contaJorge Santos que mais tarde trabalhou com MGT no mesmo escritóriode advogados: "O escritório foi fundado por mim, pelo Vera Jardim epelo Macedo Cunha; mais tarde, juntaram-se o Jorge Sampaio, CastroCaldas, e o Miguel que tinha uma cabeça privilegiada como jurista",acrescenta Jorge Santos. O ex-ministro da Justiça, Vera Jardim,recorda que MGT saiu desse escritório "já depois do 25 de Abril de1974 para ir ajudar o pai".

Da greve académica de 1962 à JUC

"O Miguel foi o melhor aluno do nosso curso, e acabou com média de18" lembra Vera Jardim: "Chegou a começar o doutoramento, masdevia querer fazer uma tese tão boa", tão inovadora que acabou porficar pelo caminho. "Cheguei a ir vê-lo ao hotel do Luso, onde esteveisolado vários meses a trabalhar no doutoramento. A mim aconteceu-me o mesmo, ainda comecei a trabalhar na tese em DireitoConstitucional mas fiquei pelo caminho".

Na crise académica de 1962, MGT "acompanhou a greve" lembra oseu colega de curso Vera Jardim que com ele partilhou também amilitância na JUC - Juventude Universitária Católica: "O Miguel fezparte do Conselho Fiscal da Associação Académica presidida porJorge Sampaio e esteve comigo quando fui presidente da JUC".

Na altura, MGT cursava o 6º ano de Ciências Histórico-Jurídicas naFDL, e o seu pai,o célebre professor de Direito, Inocêncio GalvãoTeles, era diretor da faculdade. No final da crise académica, o Governode Salazar puniu disciplinarmente 21 estudantes que tinham feito grevede fome, com a expulsão, por 30 meses, de todas as escolas deLisboa. Galvão Teles foi um dos co-autores da contestação jurídica aosprocessos disciplinares - o que constitui um dos seus primeirostrabalhos como jurista.

Disse a Marcello que era de esquerda quando este o convidou

"Conheci o Miguel quando éramos miúdos. Os nossos pais eramamigos e apesar de ele ter menos quatro anos do que eu, jogava àbola connosco porque era mesmo muto bom", contou ao ExpressoMiguel Caetano, filho do professor de Direito e último chefe deGoverno do Estado Novo Marcello Caetano.

"O meu pai achava-o brilhante e teve um verdadeiro desgosto por elenão ter feito o doutoramento.DR Marcello Caetano teve um "desgosto" por Miguel Galvão Teles nãoter feito o doutoramentoQuando o convidou para ser assistente dele na cadeira de DireitoConstitucional, o Miguel respondeu-lhe que tinha ideias socialistas. Omeu pai disse-lhe que isso não interessava para o caso e foi o MGTque fez a últ ima revisão do 'Manual de Ciência Polít ica eConstitucional', que foi publicado quando Marcello já era chefe doGoverno", acrescenta Miguel Caetano.

Ao contrário do seu colega de curso Vera Jardim, MGT começou atrabalhar como assistente na FDL mal terminou o curso: "O Miguelficou livre da tropa e eu não. A minha geração foi a última em queainda houve muita gente a ficar livre da tropa, porque fomos 'às sortes'antes de a guerra colonial ter começado".

Desse curso de 1956/1961 fizeram ainda parte Sousa e Brito, JoséAugusto Seabra, Lebre de Freitas e Luiz Braz Teixeira. "O Lebre deFreitas foi o único a doutorar-se", diz Vera Jardim.Miguel Caetano lembra ainda que MGT teve sempre uma relação"muito correta" com o velho mestre mesmo quando este já estava noexílio: "Sempre que foi ao Brasil informou-nos e fez questão de visitar omeu pai. Depois disso fui-o encontrando pela vida fora, até porquefizemos ambos parte do grupo que apoiou o general Ramalho Eanes".

Quando Marcello sucedeu a Salazar, MGT conseguiu obter junto desteum salvo-conduto para o seu amigo Eurico Figueiredo vir a Portugal.Dirigente estudantil durante a crise de 1962, Eurico exilara-se emGenebra, para não participar na guerra colonial.

De cigarro na boca a ditar o acordo de Cahora Bassa

Em 1975, Jorge Sampaio era secretário de Estado da Cooperação efez-se acompanhar por Miguel GalvãoTeles quando participou nasnegociaçoes do acordo da Hidroelétrica de Cahora Bassa no Songo."O Miguel foi o jurista mais imaginativo de várias gerações e isso foivisível na redação do acordo de Cahora Bassa", diz Jorge Sampaio aoExpresso.

Nos bastidores de uma negociação em que para além da delegaçãoportuguesa estavam presentes as delegações de Moçambique e Áfricado Sul - e que tinha por objetivo defender os interesses de Portugal ede Moçambique - MGT ia fumando cigarros enquanto "ditava umacordo extraordinário a andar de um lado para o outro" conta Sampaio:"Eu limitava-me a escrever...", acrescenta.

MGT teve de regressar de urgência a Lisboa, uma vez que a futuramulher adoecera gravemente, chegando a entrar em coma.Arquivo A Capital Miguel Galvão Teles

A pedido do VI Governo Provisório, fez parte de um grupo 'ad-hoc' queelaborou o parecer sobre o reconhecimento, por Portugal, do Estado egoverno de Angola. O mesmo grupo redigiu a proclamação deindependência lida em Luanda, a 11 de Novembro de 1975, pelo últimoalto-comissário português, Leonel Cardoso.

Defensor da causa de Timor

Este enorme domínio do Direito Internacional Público foi importante "nacausa de Timor de que foi um enorme defensor", lembra JorgeSampaio, acrescentando que teve um papel importante no Tribunal deJustiça tal como o seu pai Inocêncio Galvão Teles intervira nos finaisda década de 1950 numa acção judicial intentada por Portugal contra aÍndia, no Tribunal Internacional de Justiça, para fazer valer o direito depassagem de Portugal através de território indiano, com vista àinstauração da sua soberania sobre os enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli [nessa altura o TIP deu razão a Portugal].

No caso de Timor, MGT foi co-autor do documento assumido peloEstado português, não reconhecendo a independência unilateral de

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Timor-Leste declarada pela Fretilin em 1975. Durante anos seguiuatentamente o dossiê Timor, tendo participado nas negociações dochamado Timor Gap, sobre a delimitação das respectivas águasterritoriais.

O advogado Ricardo Sá Fernandes recorda a brilhante peça de Direitoque MGT apresentou numa arbitragem internacional sobre a questãodos direitos petrolíferos de Timor contra a Austrália no início desteséculo.

Entre o PS e o grupo de Eanes

Logo a seguir ao 25 de Abril, foi um dos co-autores da LeiConstitucional nº 3/74, que definiu a estrutura constitucional transitória,e que vigorou até à Constituição de 1976. Foi ainda um dos autores dalegislação que proibiu a saída de capitais do país.

Em 1978 aderiu ao PS, juntamente com o grupo de Jorge Sampaio,com quem convivia deste os tempos do liceu e faculdade. Membro doConselho de Estado entre 1982 e 1986, por nomeação do entãoPresidente Ramalho Eanes, participou na fundação do PartidoRenovador Democrático. Manuela Eanes, que foi sua contemporâneana faculdade, diz que está chocada com a sua partida.

Eanes, profundamente sentido com o desaparecimento de umcompanheiro, disse ao Expresso: "Usufruí da sua colaboração, do seuapoio e da sua crítica, muitas vezes acerada. Primeiro, no Conselho daRevolução, sobretudo na elaboração e execução do Pacto MFA-Partidos; a seguir, na Presidência da República; depois, comoconselheiro de Estado; depois, ainda, no PRD, no seu propósitoutópico de devolver a democracia à cidadania, de sociabilizar a políticae de politizar a sociedade".

Com Jorge Sampaio, foi, ainda que num plano informal, um dos seusprincipais conselheiros constitucionais. Condecorado por Eanes com aOrdem do Infante D. Henrique e por Sampaio com a Ordem Militar deCristo.

Num treino do Sporting com Sampaio

O advogado que poderia ter sido um grande jogador de futebol,sentou-se um dia no banco para assistir a um treino do Sporting com oex-Presidente Jorge Sampaio. "Não me lembro bem do ano" mas deveter sido pela década de 1980, conta Sampaio. Vera Jardim tambémlembra a paixão que MGT tinha pelo Sporting, clube de foi Presidenteda mesa da Assembleia Geral durante 11 anos.

O historiador José Hermano Saraiva, que foi seu professor deOrganização Política e Administrativa da Nação no liceu PassosManuel, recordava-o como um dos dois alunos "mais inteligentes quetive em toda a minha vida". Apesar disso, MGT viria a confessar que,enquanto jovem estudante, a sua "grande ambição era jogar à bola",desporto onde se iniciou com um grupo de amigos e uma bola detrapos nos becos do bairro de Campo de Ourique.

O legado

Alguns anos depois de ter deixado o escritório de advogados ondetrabalhou com Jorge Santos, Vera Jardim e Jorge Sampaio, foi um dossócios fundadores da sociedade de advogados Morais Leitão, GalvãoTeles, Soares da Silva & Associados.

Deixa viúva e quatro filhos. Era irmão do realizador Luís Galvao Teles,e de José Carlos e de Margarida Galvão Teles.

Cavaco Silva enviou uma mensagem de condolências à família onde orecorda como um dos "mais notáveis juristas da sua geração quesempre se destacou pelo seu profundo amor à liberdade e pelaintegridade do seu carácter".

O primeiro-ministro Passos Coelho também enviou as condolências à

família e diz que MGT foi uma das "mais notáveis personalidades doPortugal democrático. Homem de inteligência brilhante, jurista deexceção, advogado conceituado, deixa uma marca profunda pelocontributo que deu para a consolidação da democracia em Portugal".

Miguel Galvão Teles morreu esta sexta-feira no Hospital de Cascais. Ocorpo está na Basílica da Estrela onde haverá uma missa amanhã,sábado, às 16h30. O funeral sai às 17h30 para o crematório doCemitério do Alto de S. João.

http://expresso.sapo.pt/miguel-galvao-teles-morreu-o-advogado-brilhante-que-jogava-bem-a-bola=f907785#ixzz3PubDeEpM

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Miguel Galvão Teles, "quem poderá matar [a tua] imortalidade?"Expresso - 23/01/2015

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Eanes num texto exclusivo para o Expresso. Miguel Galvão Teles, "quem poderá matar [a tua] imortalidade?"

O ex-Presidente da República António Ramalho Eanes traça um perfil do seu amigo e Conselheiro de Estado, Miguel Galvão Teles. Um exclusivodo Expresso onde Eanes afirma que via MGT "como um irmão, ao mesmo tempo mais velho e mais novo".

António Ramalho Eanes

Olhando em perspectiva a vida deste homem, Miguel Galvão Teles, para quem o destino foi, contraditoriamente, tão pródigo e tão injustamenteavaro, eu recordo as palavras de Malraux, que bem poderiam sintetizar este homem tão grande: "Quem poderá matar [a sua] imortalidade?"

E não há neste registo, neste meu registo, um exagero emotivo, natural, aliás, nesta altura, para mim, que o assumo como um irmão, ao mesmotempo mais velho e mais novo. Irmão que admirava pela sua inteligência, de excepção, pela sua cultura e cosmopolitismo, pela sua doação,devotada, diria eu, aos amigos, pela sua lucidez política, pela sua, sempre, empenhada disponibilidade de servir os seus ideais humanistas, semnunca se escravizar, por eles, lutando sem contabilidades pessoais, com exemplar e prudencial inteligência, isto é, a um só tempo globalizante epormenorizada, que o tornava um idealista do real possível.

Queria mudar Portugal; mudá-lo totalmente, conjugar virtuosamente, na democracia, a liberdade e a igualdade, fazer de Portugal uma verdadeiracomunidade de justiça, de afectos, de unidade de propósitos, enfim, de irmãos. Mas, mudá-lo com reformas, de propósito e acção estratégicos, deunidade popular bem sentida no afecto, procurada na razão, realizada no quotidiano e bussolada pelo verdadeiro bem comum. Tudo isto era seuanseio, ideal e idealizante.

Na sua praxis, sempre fiel se manteve contra as revoluções em que o sonho, as bandeiras e as espadas pouco tardam, quase sempre, a sersubstituídos pela prisão que afoga a dignidade, a esperança e o futuro, pela fortuna que, normalmente, destrói a verdade e a dignidade, peloscutelos de execução que cortam, com a morte, o fio tão dramático quão belo da vida do homem, dessa maravilha do mundo, de Deus ou semdeus.

Aqui, nesta dramática bifurcação, histórica, de todos os tempos, ele reconhecia, com aquele sorriso de ternura, como Togliatti, com a sua célebremetáfora, que "a girafa, animal estranho mas real, impõe-se ao unicórnio, ser maravilhoso, mas, por infelicidade, inexistente".

Não exagero. Eu conhecia Miguel Galvão Teles.

Conhecia-o bem - primeiro, sem pessoalmente o conhecer. Jovem capitão, resolvi fazer, na Faculdade de Direito, a cadeira de Ciência Política eDireito Constitucional. A minha formação tinha por base a Matemática e as ciências exactas, que ela gera ou, pelo menos, alimenta. Preparei-mepara o exame com o Manual de Ciência Política e Direito Constitucional de Marcelo Caetano, revisto pelo seu assistente, Miguel Galvão Teles.

Fiquei deslumbrado. Afinal, o Direito - no caso, o Direito Constitucional - e a Ciência Política poderiam ser quase Matemática e quase Estética!Contactei pessoalmente com Miguel Galvão Teles anos depois. Contacto e interacção, para mim, de descoberta e não raro de profundaadmiração, pelas suas qualidades, pela sua qualidade de verdadeira excelência. Usufruí, então, da sua colaboração, do seu apoio e da sua crítica,muitas vezes acerada. Primeiro, no Conselho da Revolução, sobretudo na elaboração e execução do Pacto MFA-Partidos; a seguir, naPresidência da República; depois, como conselheiro de Estado; depois, ainda, no PRD, no seu propósito utópico de devolver a democracia àcidadania, de sociabilizar a política e de politizar a sociedade.

Depois de terminado o segundo mandato, segui a sua caminhada profissional. Caminhada brilhante, a todos os títulos, de um grande profissionalda advocacia. Pena tive que as necessidades da vida o tivessem afastado da universidade, e com que prejuízos para o País, para todos nós. Etambém neste percurso profissional - de necessidade, lhe chamo eu -, Miguel Galvão Teles foi excepcional, pela sua inteligência, competência,eficácia, honestidade e tolerância.

E, permitam-me que, sentidamente, repita, neste momento de partida e mágoa: Miguel Galvão Teles, "quem poderá matar [a tua] imortalidade? -pelo menos, nos nossos corações, na nossa memória, na nossa saudade.

http://expresso.sapo.pt/eanes-num-texto-exclusivo-para-o-expresso-miguel-galvao-teles-quem-podera-matar-a-tua-imortalidade=f907870#ixzz3PuaSR3ZA

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Morreu advogado e antigo presidente da AG do Sporting Miguel Galvão TelesDestak - 23/01/2015

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ActualidadeMorreu advogado e antigo presidente da AG do Sporting Miguel Galvão Teles

O advogado e antigo presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting Miguel Galvão Teles morreu hoje, aos 75 anos, confirmou hoje àagência Lusa fonte oficial do clube e do seu escritório. O advogado era coordenador do departamento do direito público e direito internacional deuma sociedade de advogados e membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia. No Sporting, presidiu à assembleia-geralentre 1995 e 2006, durante as lideranças de Pedro Santana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha e Filipe Soares Franco.

http://www.destak.pt/artigo/217639-morreu-advogado-e-antigo-presidente-da-ag-do-sporting-miguel-galvao-teles

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Passos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para "consolidação da democracia"Destak - 23/01/2015

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ÓbitoPassos Coelho lembra contributo de Galvão Teles para "consolidação da democracia"

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, lembrou o advogado Miguel Galvão Teles, hoje falecido, como um "homem de inteligência brilhante",um "jurista de exceção" que contribuiu para "a consolidação da democracia" e a "afirmação do Estado de direito".

"Foi uma das mais notáveis personalidades do Portugal democrático. Homem de inteligência brilhante, jurista de exceção, advogado conceituado,deixa uma marca profunda pelo contributo que deu para a consolidação da democracia em Portugal, para a robustez das nossas instituiçõespúblicas e para a afirmação do Estado de direito", afirmou Passos Coelho.

Numa mensagem de condolências à família de Galvão Teles, o chefe de Governo declara que o advogado "tinha a força e a integridade doshomens livres", tendo empenhado "o seu talento e convicção em inúmeras causas cívicas e nacionais, como aconteceu com a defesa paciente edeterminada da independência de Timor Leste".

http://www.destak.pt/artigo/217681-passos-coelho-lembra-contributo-de-galvao-teles-para-consolidacao-da-democracia

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Corpo de Miguel Galvão Teles vai às 18:30 para Basílica da EstrelaFutebol 365 - 23/01/2015

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Corpo de Miguel Galvão Teles vai às 18:30 para Basílica da Estrela

O corpo do advogado e antigo presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting Miguel Galvão Teles vai hoje, às 18:30, para a Basílica daEstrela, Lisboa, onde, às 21:30, será celebrada uma missa de corpo presente, indica em comunicado o seu escritório. Às 16:30 de sábado, haverámissa de corpo presente na Basílica da Estrela, de onde o funeral sai, às 17:30, para o Cemitério do Alto de S. João.

Miguel Galvão Teles, sócio fundador de uma sociedade de advogados, onde coordenava o departamento do direito público e direito internacionalde uma sociedade de advogados e membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia, morreu hoje, aos 75 anos.

O advogado foi agraciado pelo Estado português com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, em 1996, e com a Grã-Cruz da Ordem Militarde Cristo, em 2004. No Sporting, presidiu à assembleia-geral entre 1995 e 2006, durante as lideranças de Pedro Santana Lopes, José Roquette,Dias da Cunha e Filipe Soares Franco.

Galvão Teles foi ainda docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, encarregado de Direito Constitucional, até 1978, e foi membroda comissão de Reestruturação da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1976 e 1977). Foi também membro do Conselho de Estado,entre 1982 e 1986, durante a presidência de Ramalho Eanes, e presidente da Comissão Instaladora do Tribunal Arbitral do Desporto, tendo aindarecebido o prémio Stromp para sócios em 1996

http://www.futebol365.pt/noticia/126819/

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Morreu Miguel Galvão TelesRádio Renascença - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles

O antigo presidente da mesa da Assembleia Geral dos leões, nas presidências de Roquete, Santana Lopes, Dias da Cunha e Soares Franco,morreu aos 75 anos.

Miguel Galvão Teles, antigo dirigente do Sporting, faleceu esta sexta-feira, aos 75 anos. Galvão Teles entrou no Sporting em 1995, pela mão deJosé Roquette, assumindo a Presidência da Mesa da Assembleia Geral do Clube, lugar que ocupou durante cerca de 11 anos. Miguel GalvãoTeles, presidiu a mesa da AG nas presidências de José Roquete, Santana Lopes, Dias da Cunha e Soares Franco. Em 1996 foi distinguido com oPrémio Stromp. O corpo irá hoje às 18h 30m para a Basílica da Estrela, sendo a missa de corpo presente, celebrada amanhã, às 17h 30m,seguindo depois o cortejo fúnebre para o Cemitério do Alto de São João.

http://bolabranca.rr.sapo.pt/detalhe.aspx?did=175922

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Morreu o advogado Miguel Galvão TelesJornal i - 23/01/2015

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Morreu o advogado Miguel Galvão Teles

O advogado e antigo presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting Miguel Galvão Teles morreu hoje, aos 75 anos, confirmou hoje àagência Lusa fonte oficial do clube e do seu escritório.

O advogado era coordenador do departamento do direito público e direito internacional de uma sociedade de advogados e membro do TribunalInternacional Permanente de Arbitragem de Haia. No Sporting, presidiu à assembleia-geral entre 1995 e 2006, durante as lideranças de PedroSantana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha e Filipe Soares Franco.

Galvão Teles foi ainda docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, encarregado de Direito Constitucional, até 1978, e membro doConselho de Estado, entre 1982 e 1986, durante a presidência de Ramalho Eanes, e presidente da Comissão Instaladora do Tribunal Arbitral doDesporto, tendo ainda recebido o prémio Stromp para sócios em 1996.

Nascido no Porto, o advogado recebeu os Prémios Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961),tendo ainda sido galardoado com um prémio internacional de advocacia, o primeiro a ser atribuído a um português pela Chambers and Partners. Ocorpo de Miguel Galvão Teles vai para a a Basílica da Estrela às 18h30 e às 21h30 será celebrada um missa. Amanhã, pelas 16h30, terá lugar amissa de corpo presente e o cortejo fúnebre segue para o Cemitério do Alto de São João pelas 17h30.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/morreu-advogado-miguel-galvao-teles

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Óbito. Morreu o advogado Miguel Galvão TelesNotícias ao minuto - 23/01/2015

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Óbito. Morreu o advogado Miguel Galvão Teles

O advogado Miguel Galvão Teles faleceu a noite num Hospital da rede CUF onde estava internado, avança a SIC Notícias.

Faleceu, aos 75 anos, o advogado Miguel Galvão Teles. A informação está a ser avançada pela SIC Notícias, explicando que o magistrado faleceua noite passada num Hospital da CUF, onde estava internado há algum tempo. Miguel Galvão Teles era membro do Tribunal InternacionalPermanente de Arbitragem de Haia. Lembra a SIC Notícias, que Galvão Teles foi sócio-fundador de uma das maiores sociedades de advogadosem Portugal, tendo tido também uma longa carreira como docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Miguel Galvão Teles foitambém o primeiro português a ser distinguido com um prémio internacional de advocacia pela Chambers and Partners e marcou tambémpresença no mundo do futebol. Em 1995 assumiu a presidência da Mesa da Assembleia-Geral do Sporting, onde esteve durante 11 anos.

http://www.noticiasaominuto.com/pais/337926/morreu-o-advogado-miguel-galvao-teles

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Morreu Galvão Teles, o advogado que dizia que era preciso não vender a almaPúblico - 23/01/2015

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Morreu Galvão Teles, o advogado que dizia que era preciso não vender a alma

Corpo do antigo conselheiro de Estado de Ramalho Eanes especializado em direito constitucional vai estar, a partir das 18h30 desta sexta-feira,na Basílica da Estrela, em Lisboa

ANA HENRIQUES

Morreu na madrugada desta sexta-feira no Hospital da CUF, vítima de problemas cardiovasculares, o advogado Miguel Galvão Teles.

Tinha 75 anos e dominava várias áreas do direito, nomeadamente o constitucional, tendo também passado pela política: aderiu ao PS em 1978,tornando-se depois conselheiro de Estado do Presidente da República Ramalho Eanes. Antes disso havia sido regente da cadeira de MarceloCaetano na Faculdade de Direito de Lisboa, figura que admirava, apesar de ser um homem de esquerda. Adepto do Sporting, onde assumiu,durante 11 anos, a presidência da mesa da Assembleia Geral, Miguel Galvão Teles recebeu, em 2006, um dos mais prestigiados prémiosinternacionais da advocacia, o Chambers’ Lifetime Achievement Award. Foi nessa altura que disse, numa entrevista, que na advocacia não valiatudo: “É preciso não vender a alma. Há causas que jamais defenderia como advogado.”

Mais tarde havia de revelar que nunca aceitaria defender um pedófilo, por exemplo.Nascido em berço de ouro, na Foz do Douro, no Porto, foihomenageado pelo Estado português com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (em 1986) e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo (em2004). Recebeu ainda os Prémios Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961). Teve quatro filhose era sócio fundador de um dos maiores escritórios de advogados nacionais, o Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, ondecoordenava o departamento do direito público e direito internacional. Era ainda membro do Tribunal Permanente de Arbitragem, em Haia.

“Nenhumas palavras podem exprimir a dimensão da perda que sofremos. Morreu hoje uma parte de nós”, declarou o presidente do conselho deadministração da sociedade de advogados, João Soares da Silva, que chama a atenção para a pessoa absolutamente extraordinária que foiMiguel Galvão Teles. É esse humanismo que realçam muitos dos que com ele trabalharam. O advogado Nuno Godinho de Matos recorda-oprimeiro como seu professor, na Faculdade de Direito, e depois como colega na advocacia. “Era uma pessoa muito discreta, de grande qualidadepessoal e humana.”

O Sporting manifestou também profundo pesar pela sua morte. "É com profundo pesar que informamos que faleceu o nosso associado. Ex-dirigente do nosso clube, foi presidente da mesa da assembleia geral do Sporting Clube de Portugal, durante dez anos, sendo posteriormentemembro do conselho leonino", lê-se no site oficial do clube. O Sporting anunciou também que o corpo de Miguel Galvão Teles vai estar, a partirdas 18h30 desta sexta-feira, na Basílica da Estrela, em Lisboa, local onde será realizada no sábado, pelas 17h30, uma missa de corpo presente.O cortejo fúnebre seguirá depois para o cemitério do Alto de S. João.

http://www.publico.pt/desporto/noticia/morreu-miguel-galvao-teles-1683153

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Morreu o advogado Miguel Galvão TelesEconómico - 23/01/2015

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Morreu o advogado Miguel Galvão Teles

Morreu esta noite o advogado Miguel Galvão Teles, aos 75 anos, no Hospital da CUF.

Miguel Galvão Teles era sócio na Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, onde coordenava o departamento do direito públicoe direito internacional. Foi docente na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e membro do Conselho de Estado entre 1982 e 1986. Oadvogado foi ainda presidente da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal a partir de 1995 e durante 11 anos. Nascido no Porto, oadvogado recebeu os Prémios Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961), tendo ainda sidogalardoado com um prémio internacional de advocacia, o primeiro a ser atribuído a um português pela Chambers and Partners.

http://economico.sapo.pt/noticias/morreu-o-advogado-miguel-galvao-teles_210552.html

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Morreu Miguel Galvão TelesSIC Notícias - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles

Morreu o advogado Miguel Galvão Teles. Conselheiro de Estado durante a presidência de Ramalho Eanes e um dos mais reconhecidos juristasportugueses, faleceu ontem à noite no Hospital da Cuf em Lisboa, onde estava internado. Tinha 75 anos.

Foi sócio-fundador de uma das maiores sociedades de advogados em Portugal. Construiu uma longa e prestigiada carreira também como docenteda Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foi membro do Conselho Superior da Ordem dos Advogados e do Tribunal Permanente deArbitragem de Haia. Miguel Galvão Teles foi o primeiro advogado português a ser distinguido com um prémio internacional de advocacia pelaChambers and Partners. Em 1995 assumiu a Presidência da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, lugar que ocupou durante 11 anos.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2015-01-23-Morreu-Miguel-Galvao-Teles

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Morreu Miguel Galvão TelesExpresso - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles

Antigo conselheiro de Estado faleceu esta manhã, aos 75 anos. Sócio da sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva &Associados, foi vítima de doença cardiovascular. O advogado Miguel Galvão Teles faleceu esta manhã, aos 75 anos, no Hospital da CUF, emLisboa, vítima de doença cardiovascular. Desempenhava presentemente as funções de coordenador do departamento do direito público e direitointernacional na sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados. Com uma longa experiência de contenciosoe intervenções junto do Tribunal Internacional de Justiça e em tribunais arbitrais internacionais, participou também em operações financeiras eprojetos de grande dimensão e complexidade em Portugal e no estrangeiro.

Antigo docente na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, encarregado da regência de Direito Constitucional (até 1978) e membro doConselho de Estado de 1982 a 1986, durante o mandato de Ramalho Eanes. Era ainda membro do Tribunal Permanente de Arbitragem, sediadoem Haia, e presidiu à Assembleia Geral do Sporting durante onze anos, acompanhando quatro lideranças: Pedro Santana Lopes, José Roquette,Dias da Cunha e Filipe Soares Franco. Foi condecorado por duas vezes, com a Grã Cruz do Infante D. Henrique em 1986 e a Grã Cruz da OrdemMilitar de Cristo em 2004.

http://expresso.sapo.pt/morreu-miguel-galvao-teles=f907723

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"Profundo pesar" pela morte de Miguel Galvão TelesJogo - 23/01/2015

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"Profundo pesar" pela morte de Miguel Galvão Teles

O Sporting manifestou hoje "profundo pesar" pela morte do advogado e antigo Conselheiro de Estado Miguel Galvão Teles, que presidiu a Mesada Assembleia-Geral do clube. "É com profundo pesar que informamos que faleceu hoje, sexta-feira, o nosso associado Miguel Galvão Teles. Ex-dirigente do nosso clube, Miguel Galvão Teles foi presidente da Mesa da AG do Sporting Clube de Portugal, durante dez anos, sendoposteriormente membro do Conselho Leonino", lê-se no comunicado divulgado no sítio oficial dos 'leões' na Internet. O Sporting anunciou tambémque o corpo de Miguel Galvão Teles vai estar, a partir das 18h30 de hoje, na Basílica da Estrela, em Lisboa, onde vai ser realizada a missa decorpo presente, no sábado, às 17:30, seguindo o cortejo fúnebre para o cemitério do Alto de São João.

Miguel Galvão Teles, que morreu hoje, aos 75 anos, era coordenador do departamento do direito público e direito internacional de uma sociedadede advogados e membro do Tribunal Internacional Permanente de Arbitragem de Haia. No Sporting, presidiu à AG, durante as lideranças de PedroSantana Lopes, José Roquette, Dias da Cunha e Filipe Soares Franco. Galvão Teles foi ainda docente da Faculdade de Direito da Universidade deLisboa, encarregado de Direito Constitucional, até 1978, e membro do Conselho de Estado, entre 1982 e 1986, durante a presidência de RamalhoEanes, e presidente da Comissão Instaladora do Tribunal Arbitral do Desporto, tendo ainda recebido o prémio Stromp para sócios em 1996.

http://www.ojogo.pt/Futebol/1a_liga/Sporting/interior.aspx?content_id=4358995

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Morreu Miguel Galvão Teles, um dos mais prestigiados advogados portuguesesObservador - 23/01/2015

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Morreu Miguel Galvão Teles, um dos mais prestigiados advogados portugueses

Miguel Galvão Teles tinha 75 anos e estava internado no Hospital da Cuf, em Lisboa. Antigo membro do Conselho de Estado, era um dos maisreconhecidos juristas portugueses. Faleceu esta manhã. O advogado Miguel Galvão Teles morreu esta manhã no Hospital da Cuf, em Lisboa.Tinha 75 anos. Nascido no Porto, era um dos mais reconhecidos juristas portugueses, com uma carreira ligada ao Direito Constitucional e aoDireito Internacional Público. Sócio-fundador da sociedade Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, uma das mais prestigiadassociedades de advogados em Portugal, Miguel Galvão Teles foi, ainda, docente de Direito Constitucional na Faculdade de Direito da Universidadede Lisboa, encarregado da regência de Direito Constitucional até 1978.

Durante a presidência de Ramalho Eanes, 1982 a 1986, foi membro do Conselho de Estado. Foi também membro do Conselho Superior da Ordemdos Advogados e do Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia. Em 1995 assumiu a Presidência da Mesa da Assembleia Geral do Sporting,cargo que ocupou até 2006. Foi condecorado por duas vezes, com a Grã Cruz da Ordem Militar de Cristo e a Grã Cruz do Infante D. Henrique.Recebeu, ainda, os Prémios Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961). Foi o primeiro portuguêsa receber o prémio internacional de advocacia pela Chambers and Partners.

http://observador.pt/2015/01/23/morreu-miguel-galvao-teles-um-dos-mais-prestigiados-advogados-portugueses/

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Morreu o advogado Miguel Galvão TelesCanal de Negócios - 23/01/2015

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Morreu o advogado Miguel Galvão Teles

Morreu esta sexta-feira o advogado Miguel Galvão Teles, fundador da sociedade Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados eantigo membro do Conselho de Estado. Tinha 75 anos. Miguel Galvão Teles era um das figuras mais destacadas do panorama jurídico português.O Direito Constitucional e o Direito Internacional Público foram as suas áreas de eleição. Era actualmente coordenador do departamento de direitopúblico e direito internacional na sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados. Miguel Galvão Teles tinhauma longa experiência na área do contencioso, com intervenções junto do Tribunal Internacional de Justiça e em Tribunais Arbitrais Internacionais.

Foi também docente de Direito Constitucional na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, encarregado da regência de DireitoConstitucional (até 1978) e membro do Conselho de Estado de 1982 a 1986. Miguel Galvão Teles também era membro do Tribunal Permanentede Arbitragem em Haia. No Sporting, o advogado presidiu à assembleia-geral entre 1995 e 2006, durante as lideranças de Pedro Santana Lopes,José Roquette, Dias da Cunha e Filipe Soares Franco. Nascido no Porto, o advogado recebeu os Prémios Gulbenkian de Ciências Político-Económicas (1959) e de Ciências Histórico-Jurídicas (1961), tendo ainda sido galardoado com um prémio internacional de advocacia, o primeiro aser atribuído a um português pela Chambers and Partners.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/morreu_o_advogado_miguel_galvao_teles.html