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MÍDIAS SOCIAIS NA ASSISTÊNCIA A CRIANÇAS PELO 3º SETOR. Guia para Captação e Fidelização de Voluntários.

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Guia para Captação e Fidelização de Voluntários.

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Page 1: Mídias Sociais na Assistência a Crianças pelo 3º Setor

MÍDIAS SOCIAIS NA ASSISTÊNCIA A CRIANÇAS PELO 3º SETOR.

Guia para Captação e Fidelização de Voluntários.

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Cordeiro, Patrícia

Mídias Sociais na assistência a crianças pelo 3º setor - Guia para captação e fidelização de voluntários / Patrícia Cordeiro - Novembro 2013.Ilustração: Rafael Benjamin

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Católica de Brasília, 2013. Orientação: Sheila da Costa Oliveira.

1. Publicidade 2. Mídias Sociais 3. Voluntariado I. Oliveira, Sheila da Costa, orient. II. Universidade Católica de Brasília. III. Título.

Texto e diagramação: Patrícia CordeiroIlustração: Rafael Benjamin

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Esse guia foi feito para você, gestor, que abraçou uma causa em prol do desenvolvimento de crianças e muito sabe o quanto fazem falta voluntários engajados. Um manual pensado e desenvolvido para que você conheça as principais opções oferecidas pela internet para apresentar sua instituição ao mundo, além da sua comunidade.

Entre essas opções encontram-se novas ferramentas e tecnologias, além de dicas para retratar o seu projeto na web da melhor forma possível, evitando alguns erros comuns.

Através de pesquisas (bibliográficas e de campo) selecionei exemplos prá-ticos e teóricos para que você compreenda um pouco melhor a função da publicidade digital no terceiro setor.

Claro, há empresas especializadas que podem fazer muito pelas organizações, mas o propósito desse guia é auxiliar aqueles que não possuem muitos recursos.

Carta ao Leitor

Espero, sinceramente, poder ajudá-lo a entender um pouco sobre publicidade e propaganda e que isso o incentive a divulgar a organização em que participa.

Desejo-lhe uma boa leitura e bons resultados!

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Não se preocupe, não vou tentar ensiná-lo o que é ser um voluntário. Se hoje você se encontra na posição de gestor, sabe muito bem o que é ser um voluntário engajado e comprometido. No entanto, deixo aqui uma questão:

Como explicar de forma objetiva e atraente, a pessoas alheias ao voluntariado, o que é realmente ser um voluntário e como se pode exercer essa função?

• Certas características precisam estar muito claras ao se buscar novos compo-nentes para o quadro de colaboradores. Funciona como em uma empresa: neces-sita-se de alguém para a área e, para que o serviço seja executado de forma plena, o indivíduo precisa saber o que está reali-zando ou estar realmente interessado em desenvolver aquela atividade, dispondo--se a aprender.

• Ao abordar possíveis voluntários, bus-que mostrar a eles, além da beleza do ato de assistência ao outro, o que é res-ponsabilidade social e as características do perfil voluntário que o engrandecerão como cidadão através da forma de con-tribuição, sem interesses individualistas, ao desenvolvimento social e humanitário.

• Não aguarde o primeiro contato em pessoa para iniciar o assunto; sugira, em suas publicações leituras acerca do tema (logo a seguir eu disponibilizo minhas su-gestões pessoais) e, além de referências bibliográficas, ofereça sua própria experi-ência e de outros colegas da instituição.

• Experimente conversar com as pesso-as atendidas pela sua instituição; o que elas pensam sobre o trabalho do volun-tário, o que elas esperam das pessoas que voluntariam em favor dessa causa, o porquê elas acham que mais pessoas deveriam se voluntariar, etc. Nessas pe-quenas conversas informais muitas vezes surgem grandes reflexões que podem ajudar a falar com a rede de forma ainda mais honesta e verdadeira.

• Criar empatia é a forma mais agradá-vel de se propagar uma ideia e evidenciar um bom projeto. Há pessoas aí, inclusive você, que estão frequentemente presen-tes e comprometidas em auxiliar o de-senvolvimento de crianças pelo terceiro setor por um motivo, e eu imagino que seja dos bons. Então, torne-os conheci-dos, pois você poderá impactar alguém que vive situação parecida e talvez seja essa relação que lhe faltava para tomar uma iniciativa.

Voluntariado

A seguir, apresento algumas respostas possíveis.

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INDICAÇÕES DE LEITURA

Declaração Universal do Voluntariado http://www.cascaisvoluntario.org/output_efile.aspx?id_file=971

Guia do Voluntário http://www.voluntariado.pt/preview_documentos.asp?r=37&m=PDF

Guia das ONGshttp://photos.state.gov/libraries/amgov/30145/publications-portuguese/B_NGO_Handbook_Portuguese.pdf

(para ler e repassar):

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Você sabe qual é a diferença entre uma equipe e um grupo de pessoas?Uma equipe possui um objetivo único. Por mais que suas motivações se-jam diferentes, o elo que as une é uma causa em comum. Já um grupo de pessoas nada mais é que indivíduos que dividem um espaço e tempo para objetivos pessoais, onde a sua busca é mais importante que a de qualquer outra pessoa.

Uma entidade social não pode se resumir a um grupo de pessoas. É preciso que haja uma equipe, um time que esteja ali por uma causa maior; reunidos sob o propósito de contribuir com o desenvolvimento do seu público. Em nosso caso, o de crianças institucionalizadas.

Para que isso seja possível, é imprescindível possuir um objetivo definido, e que o mesmo seja claro para todas as pessoas que venham a ingressar a sua insti-tuição.

Entidades Sociais

- Você poderia me dizer, por favor, qual o caminho para sair daqui?

perguntou Alice ao Gato.

- Depende muito de onde você quer chegar, disse o Gato.

- Não me importa muito onde...foi dizendo Alice.

- Nesse caso não faz diferença por qual caminho você vá,

disse o Gato.

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A missão de uma ONG deve descrever concisamente o principal objetivo da or-ganização. Se a missão da sua instituição não exprime de forma clara o porquê da existência da mesma (o que é feito e o que se espera alcançar a longo prazo através dessas ações), há algo errado. É de extrema importância refletir sobre a missão de sua instituição periodicamente e perguntar-se se essa ainda é válida para a situação atual.

Os valores são de igual importância e devem estar alinhados com sua missão, afinal, são os princípios de sua instituição, é aonde se descreve o compromisso da ONG em relação ao trabalho oferecido.

Existem dois valores que devem estar agregados a todas as instituições do terceiro setor: responsabilidade e transparência. Somente através deles é possível transmitir credibilidade para a comunidade.

Além de responsabilidade e transparência, tenha certeza de que os demais valores de sua instituição sejam de fato aplicados e possuam um significado relevante.

Ao buscar novos voluntários, os valores e missão da instituição devem ser compartilhados, para que eles possam compreender a proposta da instituição e saber, logo de início, se compartilham ou não desse conjunto.

Busque disponibilizar essas informações de uma maneira fácil de serem acessadas. Lembre-se de que, se o objetivo não for compartilhado, não se forma uma equipe.

Se você possui dúvidas sobre como definir e alinhar missão e valores da sua instituição acesse o link abaixo.

Lá você vai encontrar uma explicação mais abrangente sobre o assunto.

h t tp : / / i i pd ig i t a l . usembassy.gov /s t /po r tuguese /pub l i ca -tion/2012/11/20121127139150.html#axzz2hzgXSzaT

É por isso que a missão e os valores da instituição são tão importantes. Você precisa saber por que está ali e aonde quer chegar, para que seja possível atrair pessoas compatíveis com a iniciativa e mantê-las presentes.

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Para utilizar de forma efetiva mídias so-ciais para captação de voluntários, é necessário compreender alguns concei-tos básicos. Há uma diferença - mesmo que sutil em sua aplicação no cotidiano - entre “redes sociais”, “mídias sociais” e “plataformas online de redes sociais”.

Antes de mais nada, é preciso compre-ender que “redes sociais” nada mais são do que pessoas interagindo através de um interesse em comum. Não são si-tes de relacionamento, são conexões hu-

manas, e essas existem desde o início da humanidade; o que varia é como e onde essas interações ocorrem.

A partir desse esclarecimento fica fácil compreender que sites como Facebook, Twitter e LinkedIn são plataformas de redes sociais. São espaços criados para a formação de redes sociais através do uso de determinadas ferramentas, como páginas oficiais, grupos e até mesmo hashtags.

AFINAL DE CONTAS, O QUE SÃO AS MÍDIAS SOCIAIS?

SociaisRedes e Mídias

As mídias sociais são os conte-údos gerados e compartilhados por pessoas nas redes sociais. Podem ser textos, vídeos ou imagens. É a in-formação comum que circula nessas redes. Por isso, são tão importantes para o desenvolvimento de uma co-municação que gera resultados.

Na prática, o que você precisa com-preender é: os conteúdos criados e compartilhados devem estar de acordo com a plataforma utilizada para que possam surtir efeito. No entanto, redes sociais – as intera-ções interpessoais - transitam entre diversas plataformas, inclusive em espaços reais.

Por isso, lembre-se: alimente o pa-drão de rede social que será estabe-lecido para sua instituição em todos os aspectos e não apenas no am-biente online.

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Publicidade SetorTerceiroe o

“Publicidade é a alma do negócio”. Eis o chavão brasileiro mais repetido no meio empresarial quando o assunto é publicidade. Pode parecer restritivo, mas não se engane ao pensar que essa máxima da língua portuguesa é válida apenas para grandes empresas capitalistas. A publicidade está presente tam-bém no terceiro setor e mostra-se cada vez mais necessária para o desenvolvimento do mesmo.

Divulgam-se cada vez mais iniciativas sociais e os benefícios que essas trazem à sociedade de forma geral; transmitem--se informações; apresentam-se dados mais precisos; provocam-se emoções. E isso não acontece mais de forma enges-sada: é feito de forma atrativa, persua-siva e criativa, seja através de materiais impressos, audiovisuais, digitais ou por ações promocionais.

A expansão da Publicidade no terceiro setor acontece não só pela infinidade de coisas que ela abrange, como pan-fletos ou os famosos VT’s veiculados na televisão e, atualmente, a internet e suas ferramentas. A publicidade vem se des-tacando no 3º setor, pois a sociedade, hoje, demanda mais iniciativas sociais, o que levou grandes empresas a investi-rem no setor e agências a divulgá-lo.

Essa mudança no perfil da sociedade resultou no que hoje conhecemos como marketing 3.0 na Comunicação Social, conceito que considera o fator huma-nitário das pessoas, os seus valores e princípios, e a necessidade delas em so-lucionar seus problemas a partir da solu-ção dos problemas do mundo.o.

Veja bem: um produto que atenda à ne-cessidade de um indivíduo não é mais suficiente se esse não for sustentável; uma grande empresa, com marca mun-dialmente conhecida, não atrai tanto res-peito se essa não utiliza parte dos rendi-mentos em projetos sociais.

E, mesmo sendo dito tudo isso, se você ainda tem na cabeça que publicida-de efetiva é um comercial caríssimo na Rede Globo, pode ficar mais tranquilo, pois, além da expansão entre setores e mercados, a Publicidade vem ganhando seu espaço junto às novas tecnologias, criando e reinventando formas de mídias para que os problemas de comunicação de seus clientes sejam resolvidos com investimentos de baixo custo.

A aposta em publicidade é parte inte-grante da gestão e planejamento estra-tégico de instituições do terceiro setor que objetivam o crescimento, sejam essas grandes, médias ou até mesmo pequenas. Pois o mundo está mudan-do, as pessoas estão tornando-se mais conscientes e a coletividade é tendência quando se fala em desenvolvimento.

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Há pessoas em todos os espaços da web, e para alcançar perfis variados de pessoas que utilizam a internet é preciso sair da zona de conforto e explo-rar o vasto território que ela constitui. E, acredite, nem todo o seu público alvo encontra-se concentrado no Facebook, portanto, é importante que você conheça plataformas diversas para então selecionar quais delas serão mais úteis para a divulgação da sua entidade social.

Vou indicar algumas redes sociais presentes na internet acompanhadas de um breve resumo sobre suas funcionalidades

Internet

A internet brasileira possui mais ou menos 105 milhões de usuários, sendo que 80% utiliza ferramentas de mídias sociais e 70% cria e publica conteúdo.

Entenda as

O Facebook é uma plataforma que permite maior integração entre as mídias sociais. Nele você pode criar um perfil para sua instituição, que permite contato direto com os usuários participan-tes da sua rede de amigos, e/ou uma fan page, que disponibiliza ferramentas exclusivas para divulgação e interatividade entre seus usuários como aplicativos promocionais e postagens patrocinadas, ferramentas pagas que auxiliam na divulgação e manutenção da sua página na plataforma.

Mas, para sua instituição, o Facebook não se resumirá apenas a ferramentas pagas. Lá você poderá criar eventos, publicar fotos, vídeos e textos; compartilhar postagens interessantes de outros usuários e páginas, podendo também ter suas publicações curtidas e compartilhadas. Além disso, é possível interagir simultaneamente com diversas pessoas através dos comentá-rios de suas publicações e de forma individualizada através de mensagens inbox.

Facebook

O Instagram foi criado para ser utilizado em dispositivos móveis (celulares e tablets) promo-vendo a mobilidade e compartilhamento em tempo real de imagens. Hoje, o Instagram já pode ser visualizado em computadores, mas suas atualizações permanecem restritas a celulares e tablets.

Essa plataforma permite ao usuário publicar fotos e vídeos de até 20 segundos, que podem ter suas cores editadas com várias opções de filtros. Você pode criar hashtags e os usuários que seguem o seu perfil podem curtir e comentar suas publicações. Lembrando que o Instagram também é integrado com o Facebook, Twitter, Tumblr, Flickr e Foursquare.

Instagram

Fontes: Ibope, KPMG, SocialBakers

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Nessa plataforma você poderá hospedar os vídeos produzidos em suas campanhas e eventos, e o usuário que acessar poderá curtir, comentar e compartilhar seu vídeo, com possibilidade de integração com diversas ou-tras redes sociais.

Além disso, você pode personalizar o seu canal para deixá-lo com a carinha da sua instituição.

Youtube

TwitterTambém conhecido como “microblog”. As funções do Twitter asseme-lham-se a de um blog, só que nessa plataforma os textos deverão ser concisos, de até 140 caracteres. Há, no entanto, a possibilidade de com-partilhar fotos e links para outros sites, além da interação com os usuários através de retuítes, diálogos públicos acerca de um tuíte, mensagens pes-soais, hashtags e conferências audiovisuais chamadas twittcam.

Apesar de não ser muito utilizado para divulgações, o blog foi uma das primeiras formas de reunir pessoas que compartilhavam de um interesse em comum na internet, onde os usuários poderiam encontrar publicações informativas a respeito de assuntos diversos. Apesar da difusão de redes sociais, onde a interatividade permite uma troca mais dinâmica de infor-mação, os blogs ainda existem e mantêm suas funcionalidades e neles você pode publicar textos mais extensos e informativos, cujo conteúdo vale a longo prazo.

As plataformas que hospedam os blogs permitem também a utilização de recursos audiovisuais e são integradas a várias outras redes, como Youtu-be, Facebook, Google + e Twitter.

Blog

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Essas são as plataformas mais utilizadas para realização de campanhas devido às ferra-mentas oferecidas e quantidade de usuários. Porém, há diversas outras plataformas que é interessante você conhecer e participar.

Veja alguns exemplos:

Essa é a rede social do Google, e está integrada a todas as suas outras ferramentas, como Gmail, Drive, Maps, etc. o que aumenta suas funcionalidades, apesar de ainda ser uma plataforma em ascensão no Brasil.

O Google+ possibilita formas de interação através da criação de círculos de pessoas que podem compartilhar entre si eventos, imagens, vídeos, etc.

Google+

O Tumblr assemelha-se também aos blogs, no entanto, diferente do Twitter essa plata-forma resume suas publicações a imagens, sejam essas estáticas ou animadas (gifs), acompanhadas de breves legendas.

Nessa rede os usuários podem seguir o seu perfil, curtir e republicar os seus posts.

Tumblr

Flickr

Antes de cadastrar sua instituição nessas plataformas e começar a utilizá-las para divul-gação da mesma, explore o site primeiro; crie um perfil pessoal e busque entender como funciona a rede, o que costumam publicar ali e como as pessoas interagem entre si naquele espaço.Dessa forma, você poderá avaliar se a inserção de sua instituição nesse contexto realmente vale a pena.

Pinterest

Plataforma para hospedagem e compartilhamento de imagens, em especial fotografias.

No Flickr você pode criar álbuns que podem ou não ser copiados e compartilhados; pode criar grupos e entrar em contato via chat com outros usuários.

Plataforma para compartilhamento de fotos. Diferente do Flickr, o Pinterest cria uma es-pécie de “quadro de inspirações”, onde os usuários gerenciam e compartilham imagens por temas.Nessa rede você pode publicar imagens próprias e republicar de outros usuários, além de comentar e curtir, sendo integrada com outras plataformas como Facebook e Twitter.

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Especial para oTerceiroSetor

Ninguém no mundo irá discordar de que instituições do 3º setor são essenciais para o desenvolvimento da sociedade. Também é preciso concordar a respeito da dificuldade das mesmas em sobreviver, através de doações e incentivos do governo. Além disso ainda é difícil tornar conhecidas todas as instituições do 3º setor do Distrito Federal, quem dirá do mundo. Pensando nessa questão foram criadas algumas ferramentas que objetivam facilitar o trabalho das entidades em arrecadar doações e divulgar seu trabalho para captação de novos voluntários.

É importante estar acessível, principalmente para os que não sabem da exis-tência de determinadas ONGs. Algumas pessoas desistem no meio do ca-minho por achar que não existem iniciativas viáveis e compatíveis com suas realidades.

Portanto, seguem algumas dicas de ferramentas que lhe permitirão tornar sua institui-ção visível em buscas na web.

Google Grants

O Google Grants é uma versão sem fins lucrativos do Google Adwords, ferramenta de publicidade online do Google que disponibiliza links patrocinados em buscas no site.

Para conhecer mais a respeito dele e inscrever sua instituição, acesse:

http://www.google.com.br/grants/details.html

Google Analytics

O Google Analytics permite mensurar o engajamento das pessoas através do monitoramento de suas páginas. É possível determinar quais palavras-chaves cadastradas na busca tiveram maior efeito, saber quem visitou sua página e de onde vieram os cliques de acesso. Ou seja, a ferramenta permite identificar e compreender a relação dos voluntários com a sua instituição no ambiente de buscas. Para saber mais, acesse:

http://www.google.com.br/analytics/details.html

Wikisocial

O wikisocial objetiva facilitar a entrada de ONGs na in-ternet através de serviços de hospedagem de sites, dis-ponibilização de uma rede de voluntários para criação e manutenção dos sites e também assessoria em marke-ting digital.

Para mais informações sobre o projeto, visite: www.facebook.com/wikisocial

App Social Mob

O Social Mob é um aplicativo que busca ONGs e pesso-as que buscam contribuições em suas causas.

Para inscrever sua instituição no Social Mob acesse:

www.socialmob.com

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Ammado

Ammado é uma plataforma de arrecadação de doações em prol de diversas causas no mundo inteiro. No site é possível criar campanhas para captação de recursos.

Para saber mais sobre a empresa e cadastrar sua instituição, acesse:www.ammado.com

Rede Brasil Voluntário

A Rede Brasil Voluntário funciona como um guia de vagas, que variam entre trabalhos onlines e presenciais. Além disso, di-vulgam uma série de eventos sociais. Para saber mais, visite:

www.facebook.com/redebrasilvoluntario

We Volunteer Brasil

Essa página compartilha, além de conteúdo que incentiva a solidariedade, vagas em ONGs e projetos

sociais por todo o Brasil. Além da página no Facebook, que leva o nome da iniciativa, você pode encontrar mais

informações no site www.wevolunteerbrasil.com.br

Portal Voluntários Online

Assim como as outras páginas mencionadas, o Portal Voluntá-rios Online divulga vagas e oportunidades de contribuição para instituições do Terceiro Setor. Para conhecer a página acesse:

www.facebook.com/VoluntariosOnline

Divulga Solidário

A página define-se como uma multiplicadora de boas prá-ticas, através da abertura de espaço para promoção da ci-dadania, através da divulgação de iniciativas e de conteúdo que incentiva a solidariedade. Conheça o Divulga Solidário:

www.facebook.com/divulgasolidario

Benfeitoria

Se você tem algum projeto específico em mente que possa aju-dar as pessoas e não possui recursos pra realiza-lo, o Ben-feitoria talvez possa ajuda-lo. O site divulga projetos inova-dores em diversas áreas, inclusive projetos sociais, para que seja feita arrecadação de recursos para a efetivação do mes-mo. A arrecadação varia desde o financiamento do projeto até a execução. Para saber mais, visite: www.benfeitoria.com13

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Entenda a Linguagem

Na Publicidade utilizam-se diversos re-cursos da língua portuguesa para criação de anúncios e textos publicitários; há for-matos de texto que se encaixam melhor em diferentes plataformas de mídia. Por exemplo, um diálogo entre personagens tem maior efeito em um anúncio audiovi-sual do que em um impresso.

Além disso, a linguagem escolhida em uma publicidade dependerá de quem estará comunicando e quem estará re-cebendo essa comunicação. Por exem-plo, para uma empresa que comercializa produtos para idosos, não é aconselhado utilizar-se de linguagem muito coloquial, como gírias, característica explícita de públicos mais jovens. Não faria sentido, nem muito efeito.

O mais importante sobre o discurso pu-blicitário é saber que o mesmo é delibe-rativo, que orienta para ações futuras, aconselha o indivíduo a tomar uma de-cisão. E, na maior parte do tempo, utili-za-se da persuasão como recurso para construção dessa mensagem. A persua-são nada mais é que encontrar um ponto de acordo entre as características do que se oferece e as características do público e, a partir daí, construir uma mensagem complementar, resultando na ação espe-rada.

Parece confuso mas é bem simples: to-dos concordam que crianças merecem amor, certo? O seu público acredita nisso e sua instituição também. A partir desse ponto em comum cria-se a associação com o serviço que é oferecido.

“Para uma criança,

$ não significa nada.

Já s2 significa tudo.

Contribua com o que realmente importa. Visite www.nomedainstituicao.com.br e conheça uma nova maneira de ajudar.

Essa mensagem objetiva informar que a instituição busca, além de contribuições financeiras, uma participação pessoal, de uma forma que estimule em quem lê seus valores e mostre que a instituição partilha dos mesmos.

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Além do texto, devemos nos lembrar que as imagens também comunicam. É como diz o ditado “Uma imagem vale mais que mil palavras”, e quando se trata de comunicação digital a linguagem deve ser além de atrativa, dinâmica. Portanto, ao desenvolver a sua mensagem, pense na forma que ela será recebida e como poderá causar impacto em quem a recebe.

O layout é fundamental nesse aspecto. A imagem que acompanha a informação deve interagir com a mesma, complementá-la. Para isso, você pode procurar imagens de uso livre na internet ou produzi-las da forma que melhor lhe atenda, respeitando a hierarquia da informação que deseja compartilhar, ou seja, priorizando o que deve ser enfatizado em sua publicação.

A linguagem publicitária é muito efetiva quando aplicada corretamente. Para que você possa compreender melhor e aprofundar-se no assun-to, seguem algumas indicações de leitura:

LINGUAGEM PUBLICITÁRIA - Análise e ProduçãoLucilene Gonzales

http://books.google.com.br/books?id=Gwu3aNu-Ol4C&printsec=frontcover&hl=p-t-BR&redir_esc=y#v=twopage&q&f=true

A LINGUAGEM DA PROPAGANDA Antônio Sandmann

http://books.google.com.br/books/about/A_linguagem_da_propaganda.ht-ml?hl=pt-BR&id=eK23XmHLl1kC&redir_esc=y

A EVOLUÇÃO DO TEXTO PUBLICITÁRIOJoão Anzanello Carrascoza

http://compare.buscape.com.br/a-evolucao-do-texto-publicitario-carrascoza-joao--anzanello-8574130214.html#precos

REDAÇÃO PUBLICITÁRIA - A Prática na PráticaZeca Martins

https://docs.google.com/folderview?id=0B1DReFkOySU1NmQzMmJhYmUtO-TI3OC00MzBmLTlhMWUtNTE1ZjgyYWQ0NTEx

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Page 17: Mídias Sociais na Assistência a Crianças pelo 3º Setor

LegislacãoMuitas pessoas pen-sam que, ao disponi-bilizar um conteúdo na internet, o mesmo se torna de domínio público, podendo ser utilizado livremente. Bom, não é bem as-sim que funciona.

Direitos autorais devem ser respeitados

em qualquer plataforma

ou ambiente de publicação.

Direito autoral em ambiente online não pode ser ignorado, especialmente por instituições. Já houve inúmeros problemas quanto ao uso inde-vido de conteúdo, apenas pelo simples desconhecimento da lei, ainda que tenha sido apenas um en-gano inocente.

É preciso que você saiba que tudo que você queira compar-tilhar, que não seja de sua autoria, pre-cisa ter autorização do autor, o que não é muito difícil de con-seguir, e da correta citação das fontes. A maioria dos autores não se incomoda em

ser reproduzido, mas sim com o fato de não ser referenciado e reconhecido como autor do conteúdo.

Algumas pessoas disponibilizam o con-teúdo para uso livre até mesmo para al-teração. Não é muito comum, mas aconte-ce. A maioria dos au-tores solicitam ape-nas que sejam dados os devidos créditos e um link para a publi-cação original, o que é mais que justo. As-sim você divulga o trabalho do autor e passa a devida cre-dibilidade para seu leitor através de uma fonte.

No entanto, exis-tem alguns autores que não autorizam de forma alguma o compart i lhamento de seu trabalho, nem mesmo quando há referência a publi-cação original e ao autor. Acredite, isso acontece.

Considerando esses três casos, é neces-sária uma pesquisa prévia – sempre – e, se possível, tente contatar o criador do conteúdo perguntan-do se o mesmo pode

ser republicado. As-sim você evita cons-trangimentos em sua rede, caso a pessoa venha a lhe pedir para retirar o conte-údo do ar ou ainda pior, envie uma noti-ficação judicial.

Isso significa que, além de respeitar o produto intelectual de terceiros, você também deve se atentar para que o conteúdo da sua instituição não esteja sendo copiado por aí.

Para ambos os ca-sos indico uma leitu-ra, que é de extrema importância e riqueza acerca desse assun-to. A autora do blog Blosque prontificou--se a criar o guia Plágio e Direitos de Autor na internet, que auxilia de forma bastante didática a lidar com situações de plágio na internet.

http://blosque.com/guia-plagio/

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Outro fator importante que não pode ser deixado de lado é a utilização de imagens; até mesmo as fotografias produzidas pela própria instituição.

É regra: se há a imagem nítida de uma pessoa, você precisa da au-torização da mesma para divulgar a foto e, se essa pessoa for menor de idade, a autorização deve ser assinada pelos pais ou responsáveis legais.

A autorização é adquirida de forma simples: basta criar um formulário solicitando a autorização da pessoa onde esteja descrita a finalidade daquela imagem, nesse caso, a divulgação da instituição.

Existem diversos modelos de formulário para você criar um que atenda às suas necessidades. Veja esse exemplo, que contempla de forma ampla os meios de divulgação, locais e período.

TERMO DE CESSÃO DE USO DE IMAGEM E ÁUDIO

Eu, (NOME DO INDIVÍDUO), brasileiro(a), natural de (CIDADE) - (SIGLA DO ESTADO), (ESTADO CIVIL), (PROFISSÃO); com RG de número (NÚMERO DO RG) SSP - (SIGLA DO ESTADO DE EMISSÃO), expedido em (DATA DE EXPEDIÇÃO), CPF de número (NÚMERO DO CPF), residente em (ENDE-REÇO), CEP: (NÚMERO DO CEP), (CIDADE E ESTADO), autorizo a (NOME DA INSTITUIÇÃO), entidade sem fins lucrativos, inscrita no CNPJ número (NÚMERO DO CNPJ), localizada em (ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO), CEP: (NÚMERO DO CEP), (CIDADE E ESTADO) ou a quem vier a indicar, a uti-lizar e veicular gratu(itamente, em qualquer forma e/ou em qualquer mídia, em qualquer cidade ou país e por prazo indeterminado as minhas imagens e áudios captados durante a participação de atividades nessa instituição.

Por ser esta a expressão de verdade firmo o presente termo.

(CIDADE), (SIGLA DO ESTADO), (DIA) de (MÊS) de (ANO).

(ASSINATURA DO CONCEDENTE)

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Destacar-se na internet não é uma tarefa fácil, o volume de informação que ali circula é enorme, todos disputando o mesmo que você: a atenção dos usuários. Para que isso se torne viável, é preciso disponibilizar conteúdo relevante; o que não será possível se você não buscar assuntos que despertem interesse.

Parte desse problema pode ser solucionado dentro da sua própria instituição e os recursos que ela oferece. Por exemplo, você pode:

Há diversas outras formas de chamar atenção de uma pessoa ao voluntariado, você pode indicar a leitura de pesquisas e livros sobre o assunto, a visita guiada por alguém da instituição e até mesmo a participação esporádica em algumas atividades.

Veja o exemplo: Tornar-se voluntário é uma via de duas mãos. O tanto que alguém se dedica em função de uma causa ela recebe de volta. Ação e reação, é lei. E, acredite, a gratidão, seja em forma de sorrisos, abraços ou palavras é apenas parte do pagamento. A solidariedade também resulta em outros be-

nefícios, que vão de uma vida mais saudável a uma consciência mais harmoniosa. Diversos estudos exploram os benefícios provenientes do voluntariado; você pode utilizá-los como conteúdo complementar para compartilha-mento em suas redes sociais. Veja alguns links interessantes.

http://folhanewsletter.blogspot.com.br/2012/10/trabalho-voluntario-um-beneficio-para.htmlhttp://divulgasolidario.blogspot.com.br/2013/09/ebook-12-beneficios-de-ser-solidario-e.html

Não há regra para o que é ou não relevante. Fazer essa seleção demanda bom senso de quem a fará. Crie, converse com seu público, busque instruí-lo e aprender com ele, dessa forma o conteúdo irá surgindo com mais naturalidade, buscando sempre não tornar-se repetitivo, mui-to vago ou apenas uma reprodução de conteúdos que já existiam em outros sites. Pensando nisso, preparei uma listinha com algumas dicas sobre o que fazer ou não no ambiente online.

Produzindo Conteúdo

“Inspiração existe, mas tem que te encontrar trabalhando.” Pablo Picasso

Convidar outros voluntários a contarem suas histórias, como de-cidiram tornar-se voluntários, como é trabalhar ali, como é estar junto dessas crianças, por que é gratificante, etc.

Compartilhar momentos memoráveis da instituição, como even-tos que aconteceram ou situações específicas onde pessoas fo-ram auxiliadas através da participação de voluntários.

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NÃO TENHA MEDO DE NÃO PARECER SÉRIO

Não seja muito formal. Seu objetivo é conhe-cer a pessoa e permitir que ela conheça sua instituição e a queira conhecer pessoalmente. Para que isso aconteça você não pode soar indiferente; para ser levado a sério não é pre-ciso falar difícil.

NÃO CONFUNDA PROFISSIONAL COM PESSOAL

Lembre-se que você estará utilizando uma pá-gina da instituição; procure não publicar opini-ões pessoais em nome da ONG. Se for utilizar depoimentos de participantes ou até mesmo o seu, lembre-se de identificar o emissor da mensagem.

NÃO PUBLIQUE IMAGENS SEM AUTORIZAÇÃO

Vídeos e fotografias são excelentes formas de divulgar o trabalho de uma instituição so-cial mas, nunca publique fotos ou vídeos sem autorização do uso da imagem das pessoas que nela aparecem, especialmente se forem crianças.

NÃO FIQUE NA DÚVIDA. NEM ARRISQUE.

Ficou na dúvida sobre a grafia? Não arrisque um erro desnecessário... Existem vários di-cionários online que em menos de um minuto corrigem o seu texto e evitam que o foco da sua publicação seja apenas aquele errinho.

NÃO PERTURBE

A não ser que os usuários lhe peçam, não pu-blique nada em suas timelines, nem os mar-quem em postagens, flyers e eventos. O que mais atrai as pessoas no ambiente online é a liberdade de escolher o que desejam ver e sua instituição precisa respeitar isso.

NÃO IGNORE SEUS SEGUIDORES

Mesmo se você não possuir a resposta sobre o questionamento de algum usuário, seja esse trivial ou até mesmo ofensivo, não deixe de responder.Diga que a resposta virá em breve e busque-a o mais rapidamente.

NÃO MINTA

De forma alguma minta sobre a situação de sua instituição ou qualquer outro assunto. A imagem comunicada em sua rede online deve estar de acordo com a realidade, sem-pre. A descoberta de alguma inconsistência entre o espaço real ou virtual de sua instituição pode acarretar não só na perda de um voluntário mas sim da credibilidade da iniciativa de forma geral.

O que fazerNAO

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O que FAZER

INFORMAR

Deixe claro o que você precisa. Procu-re especificar o trabalho exercido por sua instituição e o perfil profissional ne-cessário nos voluntários que se procura. Não basta apenas encontrar pessoas que adoram crianças ou se preocupam com suas necessidades. Quando falamos a res-peito de voluntariado presencial, é preciso considerar as habilidades necessárias para tal. Se for possível ofereça uma capaci-tação ou workshop para os interessados em voluntariar. É preciso ter um tato es-pecial com pessoas assistidas por ONGs, ainda mais quando se trata de crianças.

Clareza é essencial. E lembre-se, números são bons, mas a qualidade do serviço prestado é ainda

mais importante!

SENSIBILIZAR

Foco na felicidade. Faça as pessoas sorrirem e não chorarem.A maioria das pessoas atendidas por instituições do 3º setor possuem vidas difíceis, com muito sofrimento. Parte do que motiva voluntários a ajudar é a esperança de mudar esse quadro ou amenizá-lo o máximo possível.Portanto, ao buscar sensibilizar novos voluntá-rios, não enfoque o sofrimento dos participan-tes da sua instituição. Eles não gostariam de ser lembradas por seus problemas. Transmita o lado belo e positivo de suas his-tórias. A luta, as pequenas e grandes alegrias proporcionadas pelos voluntários. Positividade acima de tudo!

Felicidade atrai felicidade. Se você for capaz de abordar o trabalho de sua instituição de for-ma positiva poderá atrair pessoas positivas, que objetivam deixar outras pessoas mais felizes e não menos tristes.

MOBILIZAR

Um passo de cada vez. Quando se trata de novos voluntários, é preciso considerar as limitações de cada um ao se propor sair da zona de conforto. Ninguém gosta de fazer um compromisso enquanto houver a possibilidade de não cumpri-lo, seja qual for o motivo.

Se a sua instituição oferecer qualquer espécie de evento periódico, comece por aí. Um evento não significa que a pessoa vai voltar, mas pode ser um bom início. Doações e contribuições a distância po-dem também ser o primeiro passo para um futuro voluntário assíduo.

Se alguma dessas situações ocorrerem, ou algo parecido, mantenha a pessoa informada, agrade-ça a ela e dê-lhe notícias sobre o resultado. Com isso ela pode sentir-se gratificada e ainda mais in-teressada, o suficiente para comprometer-se com a instituição. 20

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PublicitáriaCampanhaEstar disponível na web não é suficiente se a sua intenção for expandir sua rede social. Após inserir sua instituição no meio online e gerar uma dinâmica com seus seguidores em sua página, é preciso ir além. Para isso, sugiro que seja criada uma campanha publicitária, para que sejam criados materiais específicos com o objetivo de captação de voluntários ou até mesmo de recursos, se for o caso.

No entanto, essa não é uma tarefa fácil de ser cumprida. É necessário muito estudo até que se compreenda todas as etapas de planejamento e criação e uma equipe bem estruturada para desenvolver uma campanha que seja de fato efetiva.

Em uma campanha publicitária são desenvolvidas etapas para que seja possível che-gar a um conceito; uma ideia que irá resumir o seu objetivo para que o mesmo seja recebido de forma clara, impactante e efetiva. Portanto, é muito importante que sejam captados voluntários publicitários, profissionais que sejam capazes de trans-mitir o objetivo de sua instituição de forma que esse seja bem interpretado e aceito.

Existem diversos tipos de profissionais da publicidade que podem contribuir para a divulgação da sua instituição e logo a seguir falarei um pouco sobre cada especialidade que pode ser apro-veitada. Mas mantenha sempre em mente: Consistência, humildade e honestidade são pontos chaves; esteja presente, participe juntamente com sua equipe, mas sempre de ouvi-dos atentos ao efeito que isso terá nas pessoas para garantir que a comuni-cação seja condizente à realidade, fiel à qualidade do serviço prestado e ali-nhada à forma como o voluntário será tratado ao ingressar sua instituição.

Lembre-se: se a publicidade não estiver em sincronia com esses aspectos não irá funcionar por

muito tempo.

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Como dito anteriormente, existem diversos perfis profissionais dentro da publicidade, mas, no caso de uma campanha direcionada ao ambiente online e devido à constan-te dificuldade em encontrar voluntários é possível desenvolvê-la com uma equipe re-duzida. A seguir farei uma breve descrição de alguns perfis profissionais que podem contribuir na criação de uma campanha publicitária para sua instituição.

O planner ou planejador, é responsável pela criação de um planejamento es-tratégico, que envolve analisar o problema de comunicação (captação de volun-tários), ambiente (instituição, equipe, etc.), mercado (outras instituições), entre outros fatores, para que seja possível definir qual é o melhor caminho a se seguir, tanto em ações quanto em criação.

Por exemplo, o planejador será o responsável por indicar o número de possibilidades para se criar uma campanha que diferenciará sua instituição das demais, assim atin-gindo da melhor maneira o seu público.

Planner

Redator

O redator é o responsável pela criação do conteúdo das peças publicitárias, em parceria com o diretor de arte e o planejador. Esse profissional que, além de criativo, deve possuir conhecimentos técnicos acerca da língua portuguesa e linguagem pu-blicitária, irá auxiliá-lo na criação de textos, conceitos e ideias para transmitir a men-sagem identificada como solução ao problema de comunicação de sua instituição.

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Diretor de Arte

O diretor de arte, assim como o redator, também é responsável pela criação de conteúdo das peças publicitárias. Esse profissional deverá ter domínio em softwares de edição e criação de imagens para que possa desenvolver da melhor forma peças que ilustrem a mensagem estabelecida pela instituição. Lembrando que: o diretor de arte não é apenas o executor de ideias propostas pelo redator, esse criativo também poderá auxiliá-lo na definição de ideias e conceitos.

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Também conhecido como Analista de Redes Sociais, esse profissional será o responsável pelo monitoramento das plataformas de redes sociais da instituição e definir, junto ao planner, estratégias e ações para melhor divulgação do serviço ofer-tado. Além disso o analista de mídias sociais irá auxiliá-lo na definição do seu público.

Esse profissional torna-se indispensável para o sucesso de uma campanha digital pois, como já dito, não basta apenas ter uma conta em plataformas de redes sociais e postar imagens, é necessária constante reflexão e conhecimento acerca de todas as ferramentas oferecidas por esses sites.

Analista de Sociais

Funcionou?

Ao longo do processo lembre-se de monitorar, avaliar e analisar a sua campanha.

Esteja sempre atento ao que o seu público está dizendo sobre sua instituição e se estão, de fato, dizendo algo significativo. Todas as plataformas de redes sociais permitem o monitoramento das atividades em seu perfil, basta solici-tar ao voluntário analista de mídias sociais relatórios sobre o engajamento do público com a instituição.

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Mídias

Avalie a sua estratégia, veja se a campanha está tendo resultados analisando a reação do público e os impactos decorrentes da sua pre-sença no ambiente online. Se o resultado não estiver bom, repense, converse com sua equipe de voluntários publicitários e redefina junto a eles a estratégia da instituição, se ne-cessário.

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Apesar de todas as dicas apresentadas e a captação de uma equipe especializada em solucionar problemas de comunicação, não há uma receita para o sucesso de uma campanha. O mais importante a se saber é que dedicação, compromisso e muito estudo costumam gerar bons resultados.

Afinal, sucesso são todas as coisas boas resultantes de uma ação de esforço e comprometimento em função de um propósito.

Boa sorte!

“Muitas pessoas têm a ideia errada sobre o que constitui a verdadeira felicidade. Ela não é alcançada por auto-gratificação mas por fidelidade a um propósito que valha a pena.” Helen Keller.

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Glossário

Chat - No Brasil a tradução livre é bate-papo, termo usado para desig-nar conversas realizadas em tempo real.

Fan Page - Termo oficial das “pá-ginas” criadas no Facebook, que possibilitam empresas, organizações, celebridades, etc. a transmitir infor-mações para grupos de pessoas que partilham daquele interesse.

Flyer - No Brasil também conhece-mos como panfleto, material impres-so de rápida leitura, é muito utilizado para divulgação de eventos.

Gif - Formato de extensão de ima-gem, normalmente refere-se a ima-gens animadas (mapa de bits).

Hashtag - Mecanismo de busca de assuntos através da associação de palavras chave (tags) com o símbolo #. Inicialmente foi criado para buscas no Twiiter mas atualmente é utilizado também em outras plataformas tais como Facebook e Instagram.

Layout - Em sua concepção original é um esboço de um projeto de design gráfico, mas informalmente é utilizado para designar toda a composição de uma peça gráfica, considerando es-truturas de texto e imagens.

Marketing - Estudo de técnicas e métodos de desenvolvimento de ins-tituições no mercado.

Online - Estar conectado; disponível naquele instante.

Post - Publicações de conteúdo na Internet.

Site - Endereço virtual para publica-ção de conteúdos diversos.

Timeline - Em português “Linha do Tempo”, ferramenta de organiza e sequencia eventos e publicações do usuário de acordo com tempo e re-levância.

Twittcam - Ferramenta da platafor-ma Twitter que permite a transmissão de vídeos ao vivo.

Web - Rede que conecta computa-dores do mundo todo.

Workshop - Seminário ou grupo de discussão acerca de um tema de in-teresse em comum.

Seguem abaixo os significados de algumas palavras apresentadas no texto:

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[email protected]

Seguem abaixo os significados de algumas palavras apresentadas no texto:

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