microescritores - textos 2º p

7/28/2019 microESCRITORES - textos 2 P

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Biblioteca Escolar LOROSAE

A Biblioteca

e as ferramentas digitais

PROJETO DE ESCRITA CRIATIVA

no facebook
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A Biblioteca e as ferramentas digitaisA Biblioteca tem de ser inovadora sobretudo se quisermos ir ao encontro do nosso pblico-alvo, saber

responder s suas solicitaes, saber captar a sua ateno, mant-los motivados, traz-los at ns,angariarmos a sua colaborao

Numa era digital, a biblioteca escolar ter imprescindivelmente de apostar na utilizao das novas

tecnologias. J todos os professores, incluindo os bibliotecrios, perceberam que, quando os ambientes de

aprendizagem e partilha envolvem tecnologias digitais, conseguem uma melhor adeso s atividades, um

melhor desempenho dos alunos e um melhor nvel de desenvolvimento das diferentes literacias. Da que seja

necessrio que a biblioteca se apresente, no s atualizada, mas que surpreenda!

A Pgina Web, o Blog, o Facebook e o Twitter so algumas das ferramentas que a nossa biblioteca oferece

para partilha e interao com os seus utilizadores, de uma forma que se pretende cada vez mais diferente,

variada e inovadora.

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PROJETO DE ESCRITA CRIATIVAno facebook

O projeto microESCRITORES um projeto piloto que tem como objetivo promover o gostopela produo de texto, explorando a recetividade dos nossos alunos s redes sociais.

Consiste na formao de um grupo de escrita criativa no Facebook da nossa Biblioteca e tem vindo a ser

dinamizado com a turma do 9A, em articulao com a disciplina de portugus.

Props-se aos alunos a redao de microcontos de fico, subordinados a temticas lanadas

semanalmente. Posteriormente, passaram pela correo/ avaliao lingustica por parte da professora da

disciplina, professora Manuela de Ftima e os melhores microcontos foram selecionados para divulgao na

pgina do Facebook, no Blog da Biblioteca e ainda para publicao no jornal escolar do Agrupamento.
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PUBLICAESTEMA LIVRE

Joana Oliveira 10|03|2013

Olhei para a frente e segui, com a mala s costas e os dedos dele entrelaados nos meus. Ele sussurrou-meao ouvido: "Tens a certeza de que isto que queres?". E ela, com a maior das certezas, respondeu: "Eu squero ser feliz contigo".

Catarina Del Rey - 2|03|2013

Passava pelos corredores, contente e risonha, sempre a ouvir a mesma coisa das pessoas tristes edeprimidas, que lhe queriam tirar a felicidade: " No faas ondas, deixa-te levar, que tudo em breve iracabar..." . A alegria acabou. Tanta...Ver mais

Catarina Tom 10|03|2013

O supremo do egosmo... ela lambia os dedos depois de comer chocolate, saboreando o sbito olharvigilante dos restantes, na sala de reunies...

Francisco Rossa 13|03|2013

sua maneira, ela amava-o. Podia no ser um amor do tipo que as outras pessoas entendessem, mas noimportava, pois era bom o suficiente para eles.

Duarte Miguel - 14|03|2013

Tudo o que sobe tem que descer! Vi isso com os meus prprios olhos, enquanto me encontrava na torremais alta. Com grande dor, via o reino em chamas, a ruir... Aquilo que uma vez tinha sido glorioso agoracaa.Subi para o parapeito da varanda e deixei-me cair nas mos do destino, porque tudo o que sobe tem quedescer.
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Bernardo Costa 13|03|2013

Era noite de Natal e a rapariga chegou com um presente. Ele ficou muito triste porque o que ele queria noera um presente, mas sim um futuro com ela.

Luiz Jesus - 13|03|2013

Esto juntos! Ele provoca-a e ela sorri. Sorri pois pensa nele. Despedem-se com beijos suaves, partem comdestinos diferentes, apenas prometendo sorrir muito...

Raquel Dias 13|03|2013

O recreio era enorme. Ele e ela juntaram-se aos grupos com quem costumavam andar. De repente, elescruzaram o olhar e foi isso... foram os olhos dela cheios de ternura e dor que o fizeram perceber que estavana hora...

Catarina Tom - 21|03|2013

Era um dia normal... Ela acordou pronta para um dia banal. Mal ela sabia o que a esperava. Ela ouviu-osatentamente. E tudo mudou...


De cada vez que passava de autocarro por ali, atirava sementes pela janela, todas as viagens. At que umdia um Homem perguntou-lhe porque o fazia e a Senhora respondeu-lhe:- Ora, ora! O caminho no fica muito mais alegre com flores? Na primavera, estes campos cobrir-se-ocom flores de todas as cores!O tempo passava e o Homem j se habituara a ver a Velha Senhora pendurada na janela a atirar sementespara o campo.A Senhora morreu e, pouco depois, com a primavera a chegar, os campos encheram-se de flores.As crianas riam-se e penduravam-se nas janelas do autocarro a admirar os campos coloridos.... - Irnica a vida, no? - Vira-se o Homem para uma mulher sentada ao seu lado, no autocarro. A pobre

Senhora morrera antes de poder ver a beleza do trabalho que fizera...O Homem, depois disto, quase que conseguia ouvir a voz da Velha Senhora a ecoar na sua cabea:- Ora, ora! S a alegria das crianas faz com que tudo o que fiz valha a pena! Afinal...o caminho no ficamuito mais alegre com flores...
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Mariana Tavares - 14|03|2013

Trocamos olhares, rimo-nos sem razo... Quando estou contigo, fico nervosa; quando olhas para mim, como se me tirassem o cho. Sempre que estou triste, apenas preciso que me abraces com fora e que no

me largues, acontea o que acontecer. No sei bem o que isto , mas uma coisa eu sei: TU FAZES-MESORRIR. :)

Igor Ferreira - 10|03|2013

Mulher! Este o teu dia. Vive-o com alegria! Tens o brilho das estrelas em noite de luar. A beleza do pr do

sol beira -mar. Delicada flor, assim, s tu, meu amor.

Joana Oliveira - 25|02|2013

De mar a mar, de oceano a oceano, de rio a rio, de lagoa a lagoa...Por onde ela passava, tudo dizia: "nofaas ondas!" E ela, com a sua voz sincera, respondia: "Deixem-me a mim, culpem a minha beleza

perturbadora".

Luiz Jesus - 3|03|2013

Como ondas, tudo comeou suavemente, em tom de brincadeira, claro e inofensivo. Mas, com o passar dotempo, o vento comeou a soprar e as ondas, um dia leves, transformaram-se numa forte tempestade,

turbulenta e problemtica, mudando tudo e criando problemas. No meio de tudo isto, pensava para mimmesmo: No faas ondas.

Raquel Costa - 7|03|2013

O amor. uma das nossas maiores batalhas, mas porque que no vivemos sem ele? Faz-nos apaixonarpor algum, sentir coisas inexplicveis. A paixo um sentimento to forte que capaz de nos ferir. Di,mas no deixa de ser uma das melhores sensaes que podemos alguma vez sentir. Por vezes, at podemosperder uma batalha, mas no quer dizer que tenhamos perdido a guerra
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Preparou tudo para parecer homicdio. Esperou que anoitecesse, telefonou ao rapaz, telefonou policia,certificou-se de que ningum a via, abriu as janelas, ligou a msica o mais alto que pde, partiu o vidro das

molduras, entortou os quadros, desarrumou as facas da cozinha. Tudo estava pronto. Matou-se.Mas esquecera-se de um coisa... Ressuscitou, acendeu as luzes de toda a casa e, finalmente, voltou a deitar-se em cima da enorme poa de sangue que estava no cho. As visitas, estariam a chegar...

Francisco Rossa - 7|03|2013

, s mais um daqueles dias em que te apetece desistir, mais um daqueles dias em que te apetece

desaparecer... aqueles dias em que querias t-la ao teu lado, em que querias poder abraar, beijar,agarrar, sentir... Isso tudo di muito. No percebo! Se at ao fim for assim, gostava de nem sequer passarpor mais, porque no vale a pena continuar! No vale a pena sofrermos por coisas que nos fazem mais malque bem, como o caso do amor... De que adianta ficarmos espera de uma coisa que impossvel?

tema NO FAAS "ONDAS"


Viu-se sozinha. At hoje, no sabe onde errou. Diziam-lhe: "No faas ondasnum copo de gua."
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Raquel Costa

em dias de tempestade, nos nossos momentos mais difceis da vida, queprocuramos um porto de abrigo. Um local onde possamos afastar-nos doresto do mundo, para finalmente encontrarmos a felicidade.

tema ESTA VIDA DE MARINHEIRO

Andr Pimenta - 8|02|2013

Olhava para a gua do oceano. Via-me refletido, fumando um cigarro. Deixeitudo para trs: mulher, filhos... Tudo para realizar o meu sonho. Foi a que medeixei cair e levar pela fora e grandeza das ondas. Era a passagem para ooutro Mundo. Era o adeus...

Catarina Freches - 7|02|2013

So dias sem fim a navegar... Os ventos fortes e o mar violento congelam-mea alma! As saudades dos meus pequenos so constantes e incontrolveis. Obaloiar do barco faz-me sentir mal disposto; sinto a barriga a dar rodas erodas Enfim Um pesadelo!
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Tiago Cardoso - 2|02|2013

Na altura em que fiz um estgio na marinha, todos os dias tinha de fazer um treino dentro de gua.Normalmente, tudo corria bem, mas, certo dia, quando entrei dentro de gua, comecei a sentir algo a

passar pelos meus ps. Pensava que eram peixes por isso no me preocupei muito. Enquanto estvamostodos a nadar, eu fiquei mais afastado e foi a que algo se enrolou nos meus ps e me prendeu. Comecei afundar-me e, nessa altura, tentei, a medo, descobrir o que me acorrentava os ps. Retirei, ento, umamassa viscosa e acastanhada: eram sargaos, uma espcie de algas!

Daniela Aurlio - 2/2/2013

Quando estava a nadar, num mar calmo, deparei-me com "coisas" que me estavam a puxar para baixo.No sabia o que era e tentei soltar-me. Quando consegui, comecei a nadar para fora de gua. Algunsminutos depois, decidi ter coragem e voltei a mergulhar para dentro do mar, meti a mo na gua e puxei as"coisas" e observei que eram algas. Eram verdes, castanhas e principalmente viscosas. Detestei este dia!Nunca mais voltei quele mar.

Beatriz Queensize - 3|2|2013

Estava uma noite calma. O navio cortava calmamente as guas do oceano, quando vim para o convsfumar um cigarro. Ao debruar-me na amurada, vi uma luz que me chamava e, sem ter tempo para meagarrar, ca no mar.

Cata Rosa - 3|02|2013

Dou por mim sozinho no meio do mar sem saber o que fazer. Do meu futuro, ssei que vou chegar a um pas para combater contra algum que me desconhecido. Levanto a cabea, ao sentir o cheiro a terra e penso para mim

prprio o meu futuro chegou.
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Marta Branco - 3|02|2013

Ondas gigantes, ventos cortantes...De repente, o barco virou. No ltimomomento da minha vida, s me lembrava de duas coisas: da minha famlia eda louca vida de marinheiro!


Querido dirio de bordo,No sei o que era, mas sentia um frio na barriga. Um mar de borboletassubiu-me boca quando soube que iria regressar e ter a possibilidade de aver outra vez. A ela, meu nico amor.

Catarina Rodrigues

A nica imagem que relembro da minha ltima viagem de estar a olhar parao relgio de bolso e ver a foto da minha esposa e dos meus filhos. Foram elesque me deram foras para continuar a minha longa viagem rumo a Costa

Africana.


O velho marinheiro, no meio daquele mar de morte, suava desespero por todos os ladosat que um som vindo do alm o fez adormecer para sempre. Contudo, aquelemarinheiro tinha um sonho: que quem o 'matasse' tivesse vivido com ele desde sempre...
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Ele era marinheiro, navegador de mares de amores.Enfeitiava sereias, quebrava coraes.Solitrio e invejado, conquistava tudo e todos.Era um pobre marinheiro, que se afogou em desamores.


Ando deriva da gua salgada, guiado pela noite e pelo dia. A saudadede ver a minha famlia cresce. Pelo menos, posso aproveitar esta aventurapara conhecer novos lugares

tema AFOGUEI-ME EM SARGAOSCatarina Del Rey - 1|2|2013

Andei deriva meses e meses! Nunca mais encontrava terra. Comeava a achar que estava realmenteperdida no meio do oceano. As esperanas estavam a comear a desaparecer e j pouco me importavapara onde a, at que comecei a ver uma mancha escura no mar. Comecei a remar o mais depressa quepodia, com as minhas ltimas foras. Quanto mais me aproximava, mais rapidamente chegava conclusode que era tudo menos terra. Finalmente, exausta, cheguei. Eram apenas sargaos. Uma tristeza enormeapoderou-se de mim e simplesmente deixei-me cair no mar, deixei-me afundar. O cu comeou a escurecer,e eu senti-me a afundar cada vez mais...Os sargaos agarravam-se a mim, os meus olhos fechavam-se...

(...)

- Ento, doutor, qual o resultado da autpsia?- Pensa-se que foi suicdio. Morte por afogamento, afogamento em sargaos, para ser mais preciso.
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Diogo Tavares - 4/02/2013

Sentia-me agarrado. Preso. Tentava-me soltar, mas quanto mais me mexia, mais preso ficava. Parei. Porque que tentava isto? Escapar o inevitvel no era algo que eu desejava, e, sinceramente, estava farto, por issodeixei-me ir. Afoguei-me.

Raquel Costa - 29/01/2013

No tempo dos meus avs, muitas famlias eram pobres. No tempo dos

meus avs, famlias inteiras, avs, pais e filhos pegavam nos barcos epartiam pesca, em busca de alimento. Em dias de mar vazia ou quandoentravam mar adentro e usavam as redes de pesca, os pescadoresaproveitavam tudo o que lhes aparecia beira-mar. No apenas peixe,mas tambm sargao. Agora, pensamos para o que que apanhariamaquelas algas?. Aquelas algas fertilizavam a terra, que dava alimentos auma famlia, que sobrevivia do que a terra lhes dava.


A areia fina escorregava-se entre os dedos, o fresco da gua salgada fazia sentir-se na minha pele macia at que, de um momento para o outro ,senti -mepresa! Algo me puxara com fora...O mundo parou, o perigo aproximara-se...Num movimento brusco e violento, virei-me para trs e descansei! Eram

apenas algas...


Abri os olhos, mas foi quase como se no o tivesse feito. O mar era negro e espesso, sentia objectos noidentificados e cortantes a passarem levemente por mim. As minhas pequenas e adorveis barbatanassentiam-se bloqueadas, quase presas, como se no tivesse espao para fugir ou me esconder daquele

mundo sujo. A poluio tornava-se, agora, invencvel.
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tema ENCONTREI UMA SEREIA


Com os seus longos cabelos loiros, ela cantava e encantava. No mar azul, limpo

e leve, brilhava como uma estrela no cu At que, um dia, a sua mente foipoluda com lixo, os seus cabelos ficaram sujos e o mar negro. Malditos que nopreservam nada, poluio basta!

Diogo Tavares - 22|01|2013

Tinham-me trado. Estava preso e inconsciente no Fundo. Sentia o ar e as esperanas, a desaparecer. Antesde desmaiar, vi-Te. Salvaste-me. Obrigado.


Era uma criatura, vinda do fundo mar. Nasceu da fantasia dos marinheirosenlouquecidos, que passaram dias sem fim a bordo, deriva, nos mares e oceanosque cobrem a Terra. Era metade mulher, metade peixe. Descrita como tendo cabeloslongos, uma barbatana, que a levava a centenas de lugares desconhecidos peloHomem e com uma voz melodiosa, com o poder de enfeitiar os mais inocentes.Nunca ningum pensaria que a sua alma fosse feita de pura maldade
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Raquel Dias - 1|02|2013

Estava eu a nadar quando de repente percebi que estava a afogar-me... Tentei nadar para vir ao de cima,mas percebi que estava presa nas algas. Mergulhei e tentei soltar-me. Quando consegui, fugi para bem

longe. No queria voltar a ter aquela experincia.


Depois de andar deriva, finalmente, atraquei numa ilha. Tinha apenas

uma palmeira e duas pessoas deitadas ao sol, uma sereia e um rapaz.Pareciam felizes. Virei costas, voltei para o barco. Naveguei para longe econtinuei deriva, espera de ver terra.

Mariana Tavares - 22|01|2013

Ao passear, vi a mais bela criatura alguma vez vista. Aproximei-me para ver melhor, quando uma cauda seergueu. Estiquei a mo para lhe tocar, mas acordei...

Marta Branco - 23|01|2013

Se procurarmos bem no fundo do mar ,algures no meio das rochas e dos corais, podemos encontrarStefany, a princesa dos mares mais bonita de sempre.

Seu maior desejo era ser feliz e foi num dia mais negro que os outros que ela descobriu a chaves dafelicidade, uma magnfica estrelinha do mar.

Andr Pimenta - 22|01|2013

Tudo aconteceu naquela manh...Estava eu a contemplar a beleza do mar,quando oio chamarem por mim! Uma voz doce dominava-me por

completo e , naquele momento , encantou-me com a sua majestosa belezaque parecia rechear todo o vasto oceano. Era o segredo mais bemguardado dos profundos mares...
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Teimava em esconder-se no fundo do mar e em encontrar um corpo queestremecesse o seu; viveu infinitamente com esperana s, at ao dia em

que ouviu o fino canto de algum que brilhava no fundo do seu corao.

Carolina Resende - 22|01|2013

Estava a nadar. Era um dia de sol e calor. Afastei-me um pouco da costa e maravilhei-me a observar o fundo do mar, os peixes, as conchas e as algas. De repente, algumacoisa toca-me nos ps. Virei-me, mas no vi nada. Seguidamente, vejo a cauda coloridae brilhante de uma sereia. Ela veio dizer-me ol e, nessa tarde, brincmos juntas nasondas do mar.

Duarte Miguel - 24|01|2013

Todos os dias, sentava-me no mesmo stio do bosque com vista para o mar, contemplando-o, a pensar oque seria a vida e se haveria alguma recompensa por ela...

No dia em que morri, estava muito doente, mas nem todas as doenas do mundo me impediram de chegarao meu lugar favorito. Deitei-me e lembrei-me de tudo o que alguma vez tinha feito, tudo o que tinha vivido!

Era to bonito! Foi ento que percebi que a recompensa tinha sido a prpria vida. Depois de ter percebidoisto, subitamente, tudo escureceu e, mesmo sabendo que estava a morrer, no me preocupei, porque tivetudo aquilo que alguma vez poderia pedir: uma vida.

Raquel Dias - 24|01|2013

Estava eu a passear calmamente na praia, quando a vi. Ela tinha uns longoscabelos ondulados e uma bela barbatana de cor verde-alface. Tentei falarcom ela, mas assustou-se e foi-se embora. Foi a ltima vez que a vi. Porm,de cada vez que passava naquela praia, ainda tinha a esperana de a poderver...
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Rodrigo Marques - 25|01|2013

Estava a passear na costa, com um frio de rachar, quando apareceu umarapariga. No foi o seu corpo que me enlouqueceu, mas sim a sua beleza subtil.

Tentei falar com ela, mas ela era surda e foi a que percebi que a melhor maneirade comunicar com ela seria dando um pouco de carinho. Abracei- me a ela paraa aquecer e, da para a frente, nasceu um verdadeiro amor.

Beatriz Queensize - 25|01|2013

Estava escuro. A areia molhada esfriava-me os ps. No cu, a Lua contavahistrias. O mar calmo brincava com as conchas beira-mar e refletiauma sombra pouco comum. Aproximei-me e vi a mais bela criatura que alipassara. Tinha a sensao de que ela estava a chamar por mim e, semdizer nada, sentei-me ao p dela e contmos as estrelas do cu o resto danoite...
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microescritores - textos 2º p

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