micro iii cap.17 e 18 pindick resumo

4
Mi cr oeco n omi aII I Mer cado s com i n f ormaçãoass i mét r i ca( C ap . 1 7 ) ֍ Pr ob lem ad ospr od u t osc om qu al i d ad edu vi d osa( l em on spr obl em ): com i n for mações assi mét r i cas, mer cad ori as d eb ai xaquali d ad ep od em exp u l sarasd ea l t a qu ali d ad e domercado. ֍ I m p l i caçõ es das i n f orm açõ es assi métri cas: S el ão adve r sa: su r ge qu an do p r od u tos de qu ali da de dist i nta são ve n d i do s ao me s mo pr e ço, porque c om pr adores e vendedo r es não poss u em i nfor mão su cient e pa r adeter mi nar a qu al ida de dos pr odu tos. E x:m er cado decrédito e segur o, resta u rantes, loj a s d e va r ejoou rari d a d es. ֍ I m port ân cia da pa dr on iz ação ed ar epu t ação: Apadr on i z ação ea cr i açãode u ma r epu t açãono mercadosãof u n dament ai sp ara qu eem pr esasou servi ço sd eboa qu ali da de sed iferenci em da sde má qu al idade. A pa dr on i z ação f az com qu e, em l u gar est u rísticos ,por ex em pl o,as pess oas opt em por com ern aqu el e rede de restaur an t es qu e j á l h e é con h eci d a. ֍  S i n ali z ação d em er cado:O con cei t od esi n alizaçãodei n f orm açõesarespei t od e deter mi n ad o p r od u to. Q u anto mais for t e o si n al, maisfácilé p ar a os agen tes i d en ti car em osbo n spr od u t osou ser vi çosdosd epou caqu al i d ad e. ֍  Cer t i cad ose gar an tias: O sc er t i cad ose asgar ant i am si n alizam d ef orm ae ca z a quali dad e do pr odu to, j á qu e u ma gar an ti a ampla é mai s dispe n diosa para o f ab r i cant ed ei t en sdeb ai xa qu alid ad emer cad o d o qu ep araos deal t a qu al id ad e, porissoeles n ão ofereceram garan t i as amp l as, p ossi b ili t andoaosconsu mi d or es i d en ti car o agen t e qu e p ossu i melhor ou p i or prod u to. ֍  R iscoMoral: é en t en di d ocom oapossi bi l i d ad e dequeoc omport amen t oi n di vi d u al possaser alter ad oap ósacon t r ataçãodeu m serviçoou acom p r ad eu m p r od u to. É u m proble ma apl i c ado a pr odutos,s e rviços, c omo também a t r abalhadores e em pr eg adores. O r i sco mor al n ão ap ena sa lterao com port amentodos i ndi du os, mas t ambém cri a i n e ci ên cia econômica. A i n e ci ên cia su r ge por qu e, com o segu r o, ap er cep çãoi n d ivi d u al t an t od ocu st ocomod ob en é cod aa tivi d ad ed i f er ed ocu sto e d o b enefício reai s p a r a a s oc i ed a d e. ֍  Pr ob l em ad arel açãoagen te- p r i nci pa l: M u i t orecorren t esond eh áu marel açãod e agênci a, ou se j a, on deh áu m arran j oen tr epess oasn oqu al ob em es t ardeu m dos part i ci p an t es d ep en d e d aq u i l o q u e é feit o p or ou t r a p essoa, t amb ém p art ici p an te. O pr obl em a do age n te- pri n ci pa l su r ge qu an doosagentesperse gu em se u spr ópri os o b j et i vos , e n ã o o s d o pri n ci p a l. ֍  Inf orm açõesassi mét ri casn omer cad odetrabal h o: teor i adosalári od ee ci ên cia. Es t e smodelosr e c onh ecem qu ea pr odu t i vi daded amãod eobratam bém depe n de dare mu n er ação . U m desse smodeloséde“ en rol ação ”, p el of at od eser d i spen d i oso ou at é mes mo i m possí v el mon i t or aros trabal h ador es,as em pr esas di spõe de i n f orma çã oi m p erfeit aso b r ea p rod u tivid a dedestes. A i d eiaéqu eexi steu m sal á rio

Upload: natalia-afonso

Post on 03-Mar-2016

10 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Livro MicroeconomiaExternalidades e Bens Publicos

TRANSCRIPT

Page 1: Micro III Cap.17 e 18 Pindick Resumo

7/21/2019 Micro III Cap.17 e 18 Pindick Resumo

http://slidepdf.com/reader/full/micro-iii-cap17-e-18-pindick-resumo 1/4

Microeconomia III – Mercados com informação assimétrica(Cap.17)

֍ Problema dos produtos com qualidade duvidosa (lemons problem): com informações

assimétricas, mercadorias de baixa qualidade podem expulsar as de alta qualidade

do mercado.֍ Implicações das informações assimétricas:Seleção adversa: surge quando produtos de qualidade distinta são vendidos ao

mesmo preço, porque compradores e vendedores não possuem informação

suficiente para determinar a qualidade dos produtos. Ex: mercado de crédito e

seguro, restaurantes, lojas de varejo ou raridades.֍ Importância da padronização e da reputação: A padronização e a criação de uma

reputação no mercado são fundamentais para que empresas ou serviços de boa

qualidade se diferenciem das de má qualidade. A padronização faz com que, emlugares turísticos, por exemplo, as pessoas optem por comer naquele rede de

restaurantes que já lhe é conhecida.֍  Sinalização de mercado: O conceito de sinalização de informações a respeito de

determinado produto. Quanto mais forte o sinal, mais fácil é para os agentes

identificarem os bons produtos ou serviços dos de pouca qualidade.֍  Certificados e garantias: Os certificados e as garantiam sinalizam de forma eficaz a

qualidade do produto, já que uma garantia ampla é mais dispendiosa para o

fabricante de itens de baixa qualidade mercado do que para os de alta qualidade,

por isso eles não ofereceram garantias amplas, possibilitando aos consumidoresidentificar o agente que possui melhor ou pior produto.

֍  Risco Moral: é entendido como a possibilidade de que o comportamento individual

possa ser alterado após a contratação de um serviço ou a compra de um produto. É

um problema aplicado a produtos, serviços, como também a trabalhadores e

empregadores. O risco moral não apenas altera o comportamento dos indivíduos,

mas também cria ineficiência econômica. A ineficiência surge porque, com o seguro,

a percepção individual tanto do custo como do benéfico da atividade difere do custo

e do benefício reais para a sociedade.

֍  Problema da relação agente-principal: Muito recorrentes onde há uma relação deagência, ou seja, onde há um arranjo entre pessoas no qual o bem estar de um dos

participantes depende daquilo que é feito por outra pessoa, também participante. O

problema do agente-principal surge quando os agentes perseguem seus próprios

objetivos, e não os do principal.֍  Informações assimétricas no mercado de trabalho:teoria do salário de eficiência.

Estes modelos reconhecem que a produtividade da mão de obra também depende

da remuneração. Um desses modelos é de “enrolação”, pelo fato de ser dispendioso

ou até mesmo impossível monitorar os trabalhadores, as empresas dispõe de

informação imperfeita sobre a produtividade destes. A ideia é que existe um salário

Page 2: Micro III Cap.17 e 18 Pindick Resumo

7/21/2019 Micro III Cap.17 e 18 Pindick Resumo

http://slidepdf.com/reader/full/micro-iii-cap17-e-18-pindick-resumo 2/4

de eficiência que funciona como um incentivo a “não enrolação”.

Externalidades e bens públicos (cap. 18)

֍ Externalidades: efeito das atividades de produção e consumo que não se refletem

diretamente no mercado. As externalidades podem ser positivas, quando a ação de

uma das partes beneficia a outra, como também pode ser negativa quando uma das

partes impõe custos à outra.֍ Externalidades negativas e ineficiência: como as externalidades não se refletem nos

preços de mercado, elas podem se tornar uma causa de ineficiência econômica.

Custo marginal externo (CMgE):

 Aumento no custo determinado

externamente conforme uma ou

mais empresas elevam o volume de

produção em uma unidade.

Custo marginal social (CMgS):

Soma do custo marginal de

produção com o custo marginal

externo.

No caso a empresa do exemplo, ela

está produzindo uma quantidade

muito alta e causando danos ao

meio ambiente com poluentes.

֍ A produção do setor é eficiente quando há externalidades? O nível eficiente de

produção do setor é aquele para o qual o benefício marginal obtido mediante a

produção de uma unidade adicional de produto é igual ao custo marginal social

Page 3: Micro III Cap.17 e 18 Pindick Resumo

7/21/2019 Micro III Cap.17 e 18 Pindick Resumo

http://slidepdf.com/reader/full/micro-iii-cap17-e-18-pindick-resumo 3/4

No caso da empresa do exemplo, sua

produção está acima do que seria

eficiente nesta economia, enquanto a

produção ótima se encontra em Q*, a

prod. Está em Q¹. O ônus para asociedade desta ineficiência está em

sombreado.

Externalidades negativas estimulam a

permanência de empresas demais no

setor, pois o preço de sua mercadoria é

mais baixo que ode equilíbrio, já que a

externalidade não entra no calculo dos

preços.

֍  Externalidades positivas e ineficiência: também podem resultar em níveis

insuficientes de produção, que será exemplificado pela reforma e jardim de uma

casa. A curva de benefício marginal social BMgS é calculada pela soma do benefício

marginal externo para cada nível de produção. Resumindo, D+BMgE.

O nível de produção eficiente q*, em que o

 benefício marginal social dos reparos adicionais

é igual ao custo marginal desses reparos, é

encontrado no ponto de intersecção entre a

curva BMgS e a curva CMg. A ineficiência surge

pelo fato de o proprietário da residência não

receber todos os benefícios do investimento feito

por ele no melhoramento de sua própria

residência.

֍  Formas de corrigir as falhas de mercado: se a externalidade possui proporções

fixas, a externalidade pode ser diminuída apenas mediante incentivos paraque a empresa reduza seu nível de produção. Entretanto, para a maioria das

Page 4: Micro III Cap.17 e 18 Pindick Resumo

7/21/2019 Micro III Cap.17 e 18 Pindick Resumo

http://slidepdf.com/reader/full/micro-iii-cap17-e-18-pindick-resumo 4/4

empresas basta fazer substituições em seus processos produtivos, mudando

suas opções tecnológicas. Pode-se incentivar as empresas a reduzir emissões

de poluentes, por exemplo, por meio de três medidas: 1)fixação de um padrão

para a emissão de poluentes, 2) imposição de taxas sobre essa emissão, 3)

permissões transferíveis deemissão.

֍ Padrão de emissão de poluentes:

limite legal da quantidade de

poluentes que uma empresa está

autorizada a emitir.

 Taxa sobre emissão de poluente:

cobrança sore cada unidade de

poluente emitida pela empresa.

Neste caso, uma taxa ou um

padrão de $3,a empresa reduzirá

sua emissão no ponto em que o custo do imposto seja igual ao do beneficio

marginal.

֍ BENS PÚBLICOS: são caracterizados como bens são exclusivos e não

disputáveis: o custo marginal de prove-los para um consumidor adicional é

zero, e as pessoas não podem ser excluídas do seu consumo. No gráfico, aprodução ótima de bens públicos. Por seguir o desejo da média das pessoas,

na maioria das vezes, o nível de produção dos bens públicos não é eficiente.

Um bem público é ofertado

eficientemente quando a soma vertical

das demandas individuais é igual ao

custo marginal de produção.

Os recursos de propriedade comum

não são controlados por uma única

pessoa e podem ser utilizados sem

que o preço algum seja pago. Em

decorrência da livre utilização, é

criada uma externalidade na qual o

excesso de usufruto do recurso prejudica aqueles que poderiam utilizá-lo no

futuro.