metrologia

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5/21/2018 Metrologia-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/metrologia-561bfe89c4fdb 1/92 Met r ologia A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas e, em particular, as dimensões lineares e angulares das peças mecânicas. Nenhum processo de usinagem permite que se obtenha rigorosamente uma dimensão prefixada. Por essa razão, é necessário conhecer a grandeza do erro tolerável, antes de se escolherem os meios de fabricação e controle convenientes. Finalidade do controle Destina-se a orientar a fabricação, evitando erros, e não somente reter ou rejeitar os produtos fabricados fora das normas; por conseguinte, representa um fator importante na redução das despesas gerais e no acréscimo da produtividade. Um controle eficaz deve ser total, ou seja, exercido em todas os estágios de usinagem da matéria, sendo realizados por meio de aparelhos e instrumentos; devem-se, portanto, controlar não somente as peças fabricadas, mas também os aparelhos e instrumentos verificadores: - de desgastes, nos verificadores com dimensões fixas; - de regulagem, nos verificadores com dimensões variáveis. Isto se aplica também às ferramentas, aos acessórios e às máquinas- ferramentas utilizadas na fabricação. Medição O conceito de medir traz, em si, uma idéia de comparação. Como só se podem comparar “coisas” da mesma espécie, cabe apresentar para a medição a seguinte definição, que, como as demais, esta sujeita a contestações: “Medir é comparar uma dada grandeza com outra da mesma espécie, tomada como unidade”. Para se medir um comprimento, deve-se primeiramente escolher outro que sirva como unidade e verificar quantas vezes a unidade cabe dentro do comprimento por medir. Uma superfície só pode ser medida com unidade de superfície; um volume, com unidade de volume; uma velocidade, com unidade de velocidade; uma pressão, com unidade de pressão, etc. Unidade É um determinado valor em função do qual outros valores são enunciados. Usando-se a unidade METRO, pode-se dizer, por exemplo, qual é o comprimento de um corredor. A unidade é fixada por definição e independe do prevalecimento de condições físicas como temperatura, grau higroscópio

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  • MMeettrroollooggiiaa

    A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas e, em particular, as dimenses lineares e angulares das peas mecnicas. Nenhum processo de usinagem permite que se obtenha rigorosamente uma dimenso prefixada. Por essa razo, necessrio conhecer a grandeza do erro tolervel, antes de se escolherem os meios de fabricao e controle convenientes.

    Finalidade do controle

    Destina-se a orientar a fabricao, evitando erros, e no somente reter ou rejeitar os produtos fabricados fora das normas; por conseguinte, representa um fator importante na reduo das despesas gerais e no acrscimo da produtividade.

    Um controle eficaz deve ser total, ou seja, exercido em todas os estgios

    de usinagem da matria, sendo realizados por meio de aparelhos e instrumentos; devem-se, portanto, controlar no somente as peas fabricadas, mas tambm os aparelhos e instrumentos verificadores:

    - de desgastes, nos verificadores com dimenses fixas; - de regulagem, nos verificadores com dimenses variveis.

    Isto se aplica tambm s ferramentas, aos acessrios e s mquinas-

    ferramentas utilizadas na fabricao.

    Medio

    O conceito de medir traz, em si, uma idia de comparao. Como s se podem comparar coisas da mesma espcie, cabe apresentar para a medio a seguinte definio, que, como as demais, esta sujeita a contestaes:

    Medir comparar uma dada grandeza com outra da mesma espcie, tomada como unidade.

    Para se medir um comprimento, deve-se primeiramente escolher outro

    que sirva como unidade e verificar quantas vezes a unidade cabe dentro do comprimento por medir. Uma superfcie s pode ser medida com unidade de superfcie; um volume, com unidade de volume; uma velocidade, com unidade de velocidade; uma presso, com unidade de presso, etc.

    Unidade

    um determinado valor em funo do qual outros valores so enunciados. Usando-se a unidade METRO, pode-se dizer, por exemplo, qual o comprimento de um corredor. A unidade fixada por definio e independe do prevalecimento de condies fsicas como temperatura, grau higroscpio

  • (umidade), presso, etc.

    Padro

    O padro a materializao da unidade; influenciada por condies fsicas, podendo-se mesmo dizer que a materializao da unidade, somente sob condies especificas.

    Mtodo, Instrumento e Operador

    Um dos mais significativos ndices de progresso, em todos os ramos da atividade humana, a perfeio dos processos metrolgicos que neles se empregam. Principalmente no domnio da tcnica, a Metrologia de importncia transcendental.

    O sucessivo aumento de produo e a melhoria de qualidade requerem

    um ininterrupto desenvolvimento e aperfeioamento na tcnica de medio; quanto maiores so as exigncias, com referncia qualidade e ao rendimento, maiores so as necessidades de aparatos, ferramentas de medio e elementos capazes.

    Na tomada de quaisquer medidas, devem ser considerados trs

    elementos fundamentais: o mtodo, o instrumento e o operador.

    1 - Mtodo a) MEDIO DIRETA Consiste em avaliar a grandeza por medir, por comparao direta com

    instrumentos, aparelhos e mquinas de medir. b) MEDIO INDIRETA POR COMPARAO Medir por comparao determinar a grandeza de urna pea com relao

    a outra, de padro ou dimenso aproximada; dai a expresso: medio indireta.

    2 Instrumentos de Medio A exatido relativa das medidas depende, evidentemente, da qualidade

    dos instrumentos de medio empregados. indispensvel que o instrumento esteja aferido e que a sua aproximao permita avaliar a grandeza em causa, com a preciso exigida.

    3 Operador O operador , talvez, dos trs, o elemento mais importante. E ele a parte

    inteligente na apreciao das medidas.

  • Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa para adaptar as circunstncias, o mtodo mais aconselhvel e possuir conhecimentos suficientes para interpretar os resultados encontrados.

    LABORATRIO DE METROLOGIA Nos casos de medio de peas muito precisas, torna-se necessria uma

    climatizao do local; esse local deve satisfazer as seguintes exigncias: 1 -TEMPERATURA A Conferncia Internacional do Ex-Comit I.S.A. fixou em 200 C a

    temperatura de aferio dos instrumentos destinados a verificar as dimenses ou formas. Em conseqncia, o laboratrio devera ser mantido dentro dessa temperatura, sendo tolervel a variao de mais ou menos 10 C.

    2 - UMIDADE A umidade relativa do ar no dever ultrapassar 55%; aconselhvel

    instalar um higrostato (aparelho regulador de umidade); na falta deste, usa-se o CLORETO DE CLCIO INDUSTRIAL, cuja propriedade qumica retira cerca de 15% da umidade relativa do ar.

    3 - VIBRAO Para se protegerem as mquinas e aparelhos contra a vibrao do prdio,

    forra-se a mesa com tapete de borracha, com espessura de 15 a 20 mm, e sobre este se coloca uma chapa de ao, de 6 mm.

    4 ESPAO No laboratrio, o espao deve ser suficiente para acomodar em armrios

    todos os instrumentos e, ainda, proporcionar bem-estar a todos que nele trabalham.

    5 - ILUMINAO E LIMPEZA A iluminao deve ser uniforme, constante e disposta de maneira que

    evite ofuscamento. Nenhum dispositivo de preciso deve estar exposto ao p, para que no haja desgastes e para que as partes ticas no fiquem prejudicadas por constantes limpezas. O local de trabalho dever ser o mais limpo e organizado possvel, evitando-se que as peas fiquem umas sobre as outras.

  • UUNNIIDDAADDEESS DDIIMMEENNSSIIOONNAAIISS LLIINNEEAARREESS

    Histrico

    O homem, cerca de 4.000 anos atrs, para medir os comprimentos baseavam-se em partes do corpo humano, que eram referncias universais, pois ficava fcil chegar-se a uma medida que podia ser verificada por qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas padro como a polegada, o palmo, o p, a jarda, a braa, o passo, o cvado, o cbito e a toesa.

    Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei, sendo que tais padres deveriam ser respeitados por todas as pessoas que, naquele reino, fizessem as medies.

    Algumas dessas medidas-padro continuam sendo empregadas at hoje.

    Veja os seus correspondentes em centmetros: 1 polegada = 2,54 cm 1 p = 30,48 cm 1 jarda = 91,44 cm

    Como as pessoas tm tamanhos diferentes, as medidas variavam de uma

    pessoa para outra, ocasionando as maiores confuses nos resultados. Para serem teis, era necessrio que os padres fossem iguais para todos. Foi criado um padro nico (cbito-padro), em lugar do prprio corpo, passaram a usar, barras de pedra com o mesmo comprimento, depois construdas de madeira, para facilitar o transporte, mas com o tempo se gastavam, ento, gravaram comprimentos equivalentes nas paredes dos principais templos.

    No sculo XVII, ocorreu um avano importante

    na questo de medidas. A Toesa, que era ento utilizada como unidade de medida linear, foi padronizada em uma barra de ferro com dois pinos nas extremidades e, em seguida, chumbada na parede externa do Grand Chatelet, nas proximidades de Paris. Dessa forma, assim como o cbito-padro, cada interessado poderia conferir seus prprios instrumentos. Uma toesa equivalente a seis ps, aproximadamente, 182,9 cm.

    Surgiu um movimento no sentido de estabelecer uma unidade natural, isto , que pudesse ser encontrada na natureza e, assim, ser facilmente copiada, constituindo um padro de medida. Havia tambm outra exigncia para essa unidade: ela deveria ter seus submltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal. Finalmente, um sistema com essas caractersticas foi apresentado por Talleyrand, na Frana, num projeto que se transformou em lei naquele pas, sendo aprovada em 8 de maio de 1790, esse valor, escolhido por apresentar carter mundial, foi adotado em 1875, como unidade oficial de medidas por 18 Naes.

  • Estabelecia-se, ento, que a nova unidade deveria ser igual dcima milionsima parte de um quarto do meridiano terrestre.

    Com o desenvolvimento da cincia, verificou-se que uma medio mais

    precisa do meridiano fatalmente daria um metro um pouco diferente. Assim, a primeira definio foi substituda por uma vrias definies at os dias atuais.

    Observao : No Brasil, o sistema mtrico foi implantado pela Lei Imperial

    n 1157, de 26 de junho de 1862. Estabeleceu-se, ento, um prazo de dez anos para que padres antigos fossem inteiramente substitudos.

    DEFINIO METRO

    O padro internacional est depositado no B.I.P.M. (Bureau Internacional des Poids et Msures) na Frana; no Brasil o metro-padro encontra-se no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnolgicas)

    De acordo com 17 Conferncia Geral dos

    Pesos e Medidas de 1983, o INMETRO em sua resoluo 3/84, assim definiu o metro:

    Metro o comprimento do trajeto percorrido

    pela luz no vcuo, durante o intervalo de tempo de 1 /299.792.458 do segundo.

    METRO-PADRO UNIVERSAL

    a distncia materializada pela gravao de dois traos no plano neutro de uma barra de liga bastante estvel, composta de 90% de platina e de 10% de irdio, cuja seo, de mxima rigidez, tem a forma de um X.

    MLTIPLOS E SUBMLTIPLOS

    Nome Smbolo Fator de multiplicao da unidade

    Exametro Em 1018 = 1 000 000 000 000 000 000 m

    Petametro Pm 1015 = 1 000 000 000 000 000 m

    Terametro Tm 1012 = 1 000 000 000 000 m

    Gigametro Gm 109 = 1 000 000 000 m

    Megametro Mm 106 = 1 000 000 m

    Quilometro km 103 = 1 000 m

    Hectmetro hm 102 = 1 00 m

    Decametro dam 10 m

    Metro m 1 = 1m

    Decmetro dm 10-1 = 0,1 m

  • Centmetro cm 10-2 = 0,01 m

  • RRGGUUAA GGRRAADDUUAADDAA

    Histrico

    A rgua graduada o mais simples entre os instrumentos de medida linear. A rgua apresenta-se, normalmente, em forma de lmina de ao-carbono ou de ao inoxidvel. Nessa lmina esto gravadas as medidas em centmetro (cm) e milmetro (mm), conforme o sistema mtrico, ou em polegada e suas fraes, conforme o sistema ingls.

    Rgua graduada

    Utiliza-se a rgua graduada nas medies com erro admissvel superior

    menor graduao. Normalmente, essa graduao eqivale a 0,5 mm ou 1 / 32".

    As rguas graduadas apresentam-se nas dimenses de 150, 200, 250, 300, 500,

    600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na oficina so as de 150 mm

    (6") e 300 mm (12").

    Tipos e usos

    Rgua de encosto interno Destinada a medies que apresentem faces internas de referncia.

    Rgua sem encosto Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de referncia.

  • Rgua com encosto

    Destinada medio de comprimento a partir de uma face externa, a qual utilizada como encosto.

    Rgua de profundidade Utilizada nas medies de canais ou rebaixos internos.

    Rgua de dois encostos

    Dotada de duas escalas: uma com referncia interna e outra com referncia externa. utilizada principalmente pelos ferreiros.

    Rgua rgida de ao-carbono com seo retangular

    Utilizada para medio de deslocamentos em mquina-ferramenta, controle de dimenses lineares, traagem etc.

    Leitura no sistema mtrico

    Cada centmetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte eqivale a 1 mm. Assim, a leitura pode ser feita em milmetro. A ilustrao a seguir mostra, de forma ampliada, como se faz isso.

  • Exemplo a) 10 mm b) 15 mm

    c) 10 mm d) 3 mm

    e) 14 mm f) 27 mm

    g) 4 mm h) 21 mm

    i) 10 mm j) 35 mm

  • Leitura no sistema ingls de polegada fracionria

    Nesse sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, 16... partes iguais. As escalas de preciso chegam a apresentar 32 divises por polegada, enquanto as demais s apresentam fraes de 1/16".

    A ilustrao a baixo mostra essa diviso, representando a polegada em tamanho ampliado.

    Exemplo:

    A U L A

    a) 1 1/16 b) 1 1/4"

    Conservao

    Evitar que a rgua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de trabalho.

    Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduao.

    No flexionar a rgua: isso pode empen-la ou quebr-la. No utiliz-la para bater em outros objetos. Limp-la aps o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leve camada

    de leo fino, antes de guardar a rgua graduada.

    Caractersticas

    Ser, de preferncia de ao inoxidvel; Ter graduao uniforme; Apresentar traos bem finos profundos e salientados em preto.

  • PPAAQQUUMMEETTRROO

    Conceito

    Utilizado para medio de peas, quando a quantidade no justifica um instrumental especfico e a preciso requerida no desce a menos de 0.02 mm, 1 e 0,001 (fig. 1).

    1. orelha fixa 2. orelha mvel 3. nnio ou vernier (polegada) 4. parafuso de trava 5. cursor 6. escala fixa de polegadas 7. bico fixo

    8. encosto fixo 9. encosto mvel 10. bico mvel 11. nnio ou vernier (milmetro) 12. impulsor 13. escala fixa de milmetros 14. haste de profundidade

    um instrumento finamente acabado, com as suas superfcies plana e polidas. O cursor ajustado rgua, de modo que permita a sua livre movimentao com um mnimo de folga. Geralmente construdo de ao inoxidvel, e suas graduaes referem-se a 20 C. A escala graduada em milmetros e polegadas, podendo a polegada ser fracionria ou milesimal. O cursor provido de uma escala, chamada nnio ou vernier, que se desloca em frente s escalas da rgua e indica o valor da dimenso tomada.

    Tipos e usos

    Paqumetro Universal utilizado em medies internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo mais usado.

  • Paqumetro universal de relgio O relgio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medio.

    Paqumetro com bico mvel Empregado para medir peas cnicas ou peas com rebaixos de

    dimetros diferentes.

    Paqumetro de profundidade Serve para medir a profundidade de furos no vazados, rasgos, rebaixos

    etc. Esse tipo de paqumetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho.

    Veja a seguir duas situaes de uso do paqumetro de profundidade.

    haste simples haste com gancho

    Paqumetro duplo Serve para medir dentes de engrenagens.

  • Paqumetro digital Utilizado para leitura rpida, livre de erro de paralaxe, e ideal para

    controle estatstico.

    Paqumetro de altura Esse instrumento baseia-se no mesmo princpio de funcionamento do

    paqumetro, apresentando a escala fixa com cursor na vertical. empregado na traagem de peas, para facilitar o processo de fabricao e, com auxlio de acessrios, no controle dimensional.

    Paqumetro de bicos longos Utilizado para medio em posio profunda.

    Princpio do Nnio

    A escala do cursor, chamada nnio (designao dada pelos portugueses em homenagem a Pedro Nunes, a quem atribuda sua inveno) ou vernier (denominao dada pelos franceses em homenagem a Pierre Vernier, que eles afirmam ser o inventor), consiste na diviso do valor N de uma escala graduada fixa por N.1 (n0 de divises) de uma escala graduada mvel.

    Tomando o comprimento total do nnio, que igual a 9 mm (fig.2), e dividindo pelo n0 de divises do mesmo (10 divises), conclumos que cada intervalo do nnio mede 0,9 mm

    H, portanto, uma diferena de 0,1 mm entre o primeiro trao da escala

    fixa e o primeiro trao da escala mvel.

    Essa diferena de 0,2 mm entre o segundo trao de cada escala; de 0,3

    mm entre o terceiros traos e assim por diante.

    Observando a diferena entre cada diviso da escala fixa e uma diviso do nnio, conclumos que cada diviso do nnio menor 0,1 mm do que cada diviso da escala fixa. Essa diferena tambm a aproximao mxima fornecida pelo instrumento.

  • Clculo de Aproximao (Sensibilidade) Para se calcular a aproximao (tambm chamada sensibilidade) dos

    paqumetros, divide-se o menor valor da escala principal (escala fixa), pelo nmero de divises da escala mvel (nnio).

    A aproximao se obtm, pois, com a frmula: a = e a = aproximao e = menor valor da escala principal (fixa) n n = nmero de divises do nnio (vernier)

    Exemplo - e = 1 mm n = 20 divises a = 1 mm = 0,05

    20 Observao:O clculo de aproximao obtido pela diviso do menor valor

    da escala principal pelo nmero de divises do nnio, aplicado a todo e qualquer instrumento de medio possuidor de nnio, tais como: paqumetros, micrmetros, gonimetros, etc.

    Erros de Leitura

    So causados por dois fatores: a) paralaxe; b) presso de medio.

    Paralaxe O cursor onde gravado o nnio, por

    razes tcnicas, tem uma espessura mnima a. Assim, os traos do nnio TN so mais elevados que os traos da rgua TM.

    Colocando-se a escala do nnio perpendicularmente a nossa vista, isso evitar erros considerveis de leitura.

    A maioria das pessoas possuem maior acuidade visual em um dos olhos, o que provoca erro de leitura.

    Recomenda-se a leitura feita com um s olho, apesar

    das dificuldades em encontrar-se a posio certa.

    Presso de Medio E a presso necessria para se vencer o atrito do cursor sobre a rgua,

    mais a presso de contato com a pea por medir. Em virtude do jogo do cursor sobre a rgua, que compensado pela mola F, da figura abaixo, a presso pode resultar numa inclinao do cursor em relao perpendicular rgua. Por outro lado, um cursor muito duro elimina completamente a sensibilidade do operador, o que pode ocasionar grandes erros. Deve o operador regular a mola, adaptando o instrumento sua mo.

  • ERROS DE MEDIO Esto classificados em erros de influncias objetivas e de influncias

    subjetivas. a) de influncias objetivas : So aqueles motivados pelo instrumento:

    erros de planicidade; erros de paralelismo; erros da diviso da rgua; erros da diviso do nnlo; erros da colocao em zero.

    b) de influncias subjetivas: So aqueles causados pelo operador

    (erros de leitura). Observao:

    Os fabricantes de instrumentos de medio fornecem tabelas de erros admissveis, obedecendo s normas existentes, de acordo com a aproximao do instrumento.

    Recomendaes Especiais

    Limpe cuidadosamente as partes mveis, eliminando poeira e sujeiras com um pano macio (antes e depois do uso);

    Verifique se o movimento do cursor suave e sem folgas em toda a capacidade til. (ajuste os parafusos,encoste at ao fundo e retorne 1/8 de sua volta,45o);

    Posicione corretamente os bicos principais na

    medio externa aproximando o mximo possvel a pea da escala graduada;

    Posicione corretamente as orelhas

    para medio interna;

    Posicione corretamente a vareta de

    profundidade;

    Posicione corretamente as faces para medio de

    ressaltos (primeiramente a face da escala e depois encoste suavemente a face do cursor;

    Tome providncias ao medir furos pequenos (menores que 10 mm).

  • Cuidados Especiais

    Evite aplicar em esforos excessivos;

    Evite danos nas pontas de medio;

    Limpe cuidadosamente aps o uso (pano seco e limpo); Aplique suavemente uma camada bem fina e

    uniforme de leo anti-ferrugem;

    Ao guardar observe os itens:

    No exponha diretamente luz do sol; Guarde em ambiente de baixa umidade, boa ventilao e livre de

    poeira; Deixe as faces de medio ligeiramente separadas, de 0,2 a 2 mm; No deixe o cursor travado; Guarde sempre em sua capa ou estojo adequado.

  • PPAAQQUUMMEETTRROO:: SSIISSTTEEMMAA MMTTRRIICCOO

    PASSOS PARA A LEITURA NO SISTEMA MTRICO

    1) Na escala fixa ou principal do paqumetro, a leitura feita antes do zero do nnio corresponde leitura em milmetro .

    2) Em seguida, voc deve contar os traos do nnio at o ponto em que

    um deles coincidir com um trao da escala fixa. 3) Depois, voc soma o nmero que leu na escala fixa ao nmero que

    leu no nnio. Para voc entender o processo de leitura no paqumetro, so

    apresentados, a seguir, exemplos de leitura.

    Escala em milmetro e nnio com 10 divises

    Resoluo : mmdiv

    mmnea 1,0

    101

    Leitura 1,0 mm escala fixa 0,3 mm nnio (trao coincidente: 3) 1,3 mm total (leitura final)

    Leitura 103,0 mm escala fixa 0,5 mm nnio (trao coincidente: 5) 103,5 mm total (leitura final)

    Escala em milmetro e nnio com 20

    divises

    Resoluo : mmdiv

    mmnea 05,0

    201

    Leitura 73,00 mm escala fixa 0,65 mm nnio 73,65 mm total

    Escala em milmetro e nnio com 50

    divises

    Resoluo : mmdiv

    mmnea 02,0

    501

    Leitura 68,00 mm escala fixa 0,32 mm nnio 68,32 mm total

  • PPAAQQUUMMEETTRROO:: SSIISSTTEEMMAA IINNGGLLSS

    LEITURA DE POLEGADA MILESIMAL

    No paqumetro em que se adota o sistema ingls, cada polegada da escala fixa divide-se em 40 partes iguais. Cada diviso corresponde a:

    "

    401 (que igual a 0,025")

    Como o nnio tem 25 divises, a resoluo desse paqumetro :

    Resoluo = "001,025

    "025,0 a

    nea

    O procedimento para leitura o mesmo que para a escala em milmetro. Contam-se as unidades 0,025" que esto esquerda do zero (0) do nnio

    e, a seguir, somam-se os milsimos de polegada indicados pelo ponto em que um dos traos do nnio coincide com o trao da escala fixa.

    Leitura: 0,050" escala fixa + 0,014" nnio 0,064" total LEITURA DE POLEGADA FRACIONRIA

    No sistema ingls, a escala fixa do paqumetro graduada em polegada e fraes de polegada. Esses valores fracionrios da polegada so complementados com o uso do nnio.

    Para utilizar o nnio, precisamos saber calcular sua resoluo:

    Resoluo =

    128"1

    81

    1618

    161

    816

    "1

    anea

    Assim, cada diviso do nnio vale 128

    "1

    Duas divises correspondero a 16

    "2 ou 64"1 e assim por diante.

    A partir da, vale a explicao dada no item anterior: adicionar leitura da

    escala fixa a do nnio.

    Exemplo:Na figura a seguir, podemos ler:

    Escala fixa 16

    "31 nnio 128

    "5

  • Portanto: 128

    5128241

    128"5

    1631 Total :

    128"291

    Observao: As fraes sempre devem ser simplificadas.

    Voc deve ter percebido que medir em polegada fracionria exige operaes mentais. Para facilitar a leitura desse tipo de medida, recomendamos os seguintes procedimentos: 1o passo - Verifique se o zero (0) do nnio coincide com um dos traos da escala fixa. Se coincidir, faa a leitura somente na escala fixa. 2 passo - Quando o zero (0) do nnio no coincidir, verifique qual dos traos do nnio est nessa situao e faa a leitura do nnio. 3 passo - Verifique na escala fixa quantas divises existem antes do zero (0) do nnio. 4 passo - Sabendo que cada diviso da escala fixa equivale a

    1288

    644

    322

    161

    e com base na leitura do nnio, escolhemos uma frao

    da escala fixa de mesmo denominador. Por exemplo:

    Leitura do nnio 64

    "3 frao escolhida da escala fixa

    64"4

    5o passo - Multiplique o nmero de divises da escala fixa (3 passo) pelo numerador da frao escolhida (4 passo). Some com a frao do nnio (2 passo) e faa a leitura final

    Exemplo:

    2 passo 64

    "3

    3 passo 1 diviso

    4 passo 64

    "3 frao escolhida 64

    "4

    5 passo 64

    "7643

    6441 Leitura final:

    64"7

    REGRA PRTICA

    Multiplica-se o valor do ltimo trao da escala principal que esta a esquerda do vernier pelo ltimo algarismo do denominador corresponde ao trao do vernier que coincidiu, o resultado da multiplicao, soma-se com numerador, repetindo-se o denominador do trao do vernier coincidente. Obs: a parte inteira (quando o vernier ultrapassar a 1), abandonamos esta parte inteira e fazemos a contagem dos traos, como se inicissemos a operao do 0 (zero) da escala principal. Ao final da aplicao do processo, inclumos parte inteira antes da frao encontrada.

  • Exemplo:

    a)

    + 1 3 = 7

    64 64 x

    Leitura final = 7 64

    b)

    + 8 3 = 67

    128 128 x

    Leitura final = 2 67 128

    COLOCAO DE MEDIDA NO PAQUMETRO EM POLEGADA FRACIONRIA

    Para abrir um paqumetro em uma medida dada em polegada fracionria, devemos: 1 passo - Verificar se a frao tem denominador 128. Se no tiver, deve-se substitu-la pela sua equivalente, com denominador 128.

    Exemplo: 64

    "9 no tem denominador 128.

    128"18

    64"9 uma frao equivalente, com denominador 128.

    Observao: o numerador dividido por 8, pois 8 o nmero de divises do nnio.

    2 passo - Dividir o numerador por 8. Utilizando o exemplo acima:

    3 passo - O quociente indica a medida na escala fixa; o resto mostra o nmero do trao do nnio que coincide com um trao da escala fixa.

  • TTRRAANNSSFFOORRMMAAEESS DDEE UUNNIIDDAADDEESS Polegada Fracionria em Milmetro Deve-se multiplicar o valor em polegada fracionria por 25,4.

    Ex : a) 2 = 2 x 25,4 = 50,8 mm b) 38

    3 25 48

    76 28

    9 525" , , , x mm

    Milmetro em Polegada Fracionria

    Deve-se dividir o valor em milmetro por 25,4 e multiplic-lo por 128. O resultado deve ser escrito como numerador de uma frao cujo denominador 128. Caso o numerador no d um nmero inteiro, deve-se arredond-lo para o nmero inteiro mais prximo.

    Ex : a) 128128

    4,257,12

    7,12 x

    =0 5 128

    12864128

    , "x

    simplificando:64128

    3264

    1632

    816

    48

    24

    12

    " " " " " " "

    Regra prtica - Para converter milmetro em polegada ordinria, basta

    multiplicar o valor em milmetro por 5,04 , mantendo-se 128 como denominador. Arredondar, se necessrio.

    Ex : ax

    ), , ,12 7 5 04128

    64 008128

    arredondando: 64128

    ", simplificando:

    12"

    bx

    ), , ,19 8 25 4128

    99 792128

    arredondando: 100128

    ", simplificando:

    2532

    "

    Polegada Milesimal em Polegada Fracionria

    Deve-se multiplicar a medida expressa em milsimo por uma das divises da polegada, que passa a ser o denominador da polegada fracionria resultante.

    Ex : a) 0,125 = 8"1

    64"8

    128"16

    128128"125,0

    x b) 0,750 =

    0 750 88

    68

    34

    , " " "x

    Polegada Fracionria em polegada Milesimal

    Deve-se dividir o numerador da frao pelo seu denominador.

    Ex : a)"

    , "38

    38

    0 375 b)"

    ,516

    516

    0 3125

    Polegada Milesimal em Milmetro

    Basta multiplicar o valor por 25,4.

  • Ex : a) 0,375 = 0,375 x 25,4 = 9,525 mm

    Milmetro em Polegada Milesimal Basta dividir o valor em milmetro por 25,4.

    Ex : a mm) ,,

    ,, "5 08

    5 0825 4

    0 200 b mm),

    , "1818

    25 40 7086 arredondando

    0,709

  • MMIICCRRMMEETTRROO ((TTIIPPOOSS EE UUSSOO))

    ORIGEM E FUNO DO MICRMETRO

    Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrmetro para requerer sua patente. O instrumento permitia a leitura de centsimos de milmetro, de maneira simples.Com o decorrer do tempo, o micrmetro foi aperfeioado e possibilitou medies mais rigorosas e exatas do que o paqumetro. De modo geral, o instrumento conhecido como micrmetro. Na Frana, entretanto, em homenagem ao seu inventor, o micrmetro denominado palmer.

    PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO

    O princpio de funcionamento do micrmetro assemelha-se ao do sistema

    parafuso e porca. Assim, h uma porca fixa e um parafuso mvel que, se der uma volta completa, provocar um descolamento igual ao seu passo. Desse modo, dividindo-se a cabea do parafuso, pode-se avaliar fraes menores que uma volta e, com isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso.

    Nomenclatura

    A figura seguinte mostra os componentes de um micrmetro.

    Vamos ver os principais componentes de um micrmetro.

    O arco constitudo de ao especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar as tenses internas.

  • O isolante trmico, fixado ao arco, evita sua dilatao porque isola a transmisso de calor das mos para o instrumento.

    O fuso micromtrico construdo de ao especial temperado e retificado para garantir exatido do passo da rosca.

    As faces de medio tocam a pea a ser medida e, para isso, apresentam-se rigorosamente planos e paralelos. Em alguns instrumentos, os contatos so de metal duro, de alta resistncia ao desgaste.

    A porca de ajuste permite o ajuste da folga do fuso micromtrico, quando isso necessrio.

    O tambor onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micromtrico. Portanto, a cada volta, seu deslocamento igual ao passo do fuso micromtrico.

    A catraca ou frico assegura uma presso de medio constante. A trava permite imobilizar o fuso numa medida predeterminada .

    Caractersticas

    Os micrmetros caracterizam-se pela: capacidade; resoluo; aplicao.

    Capacidade de medio dos micrmetros normalmente de 25 mm (ou

    1"), variando o tamanho do arco de 25 em 25 mm (ou 1 em 1"). Podem chegar a 2000 mm (ou 80").

    Resoluo nos micrmetros pode ser

    de 0,01 mm; 0,001 mm; .001" ou .0001". No micrmetro de 0 a 25 mm ou de 0

    a 1", quando as faces dos contatos esto juntas, a borda do tambor coincide com o trao zero (0) da bainha

    A linha longitudinal, gravada na bainha, coincide com o zero (0) da escala

    do tambor.

    Para diferentes aplicaes, temos os seguintes tipos de micrmetro.

    De profundidade Conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de extenso, que so fornecidas juntamente com o

    micrmetro.

    Com arco profundo Serve para medies de espessuras de bordas ou de partes salientes das peas.

  • Com disco nas hastes O disco aumenta a rea de contato

    possibilitando a medio de papel, cartolina, couro, borracha, pano etc. Tambm empregado para medir dentes de engrenagens.

    A U L A

    Para medio de roscas Especialmente construdo para medir

    roscas triangulares, este micrmetro possui as hastes furadas para que se possa encaixar as pontas intercambiveis, conforme o passo para o tipo da rosca a medir.

    Com contato em forma de V especialmente construdo para medio de

    ferramentas de corte que possuem nmero mpar de cortes (fresas de topo, macho, alargadores etc.). Os ngulos em V dos micrmetros para medio de ferramentas de 3 cortes de 60; 5 cortes, 108 e 7 cortes, 1283417".

    Para medir parede de tubos Este micrmetro dotado de

    arco especial e possui o contato a 90 com a haste mvel, o que permite a introduo do contato fixo no furo do tubo.

    Contador mecnico para uso comum, porm sua leitura pode ser efetuada no tambor ou no contador mecnico. Facilita a leitura independentemente da posio de observao (erro de paralaxe).

    Digital eletrnico Ideal para leitura rpida, livre de

    erros de paralaxe, prprio para uso em controle estatstico de processos, juntamente com microprocessadores.

  • CALIBRAO (REGULAGEM DA BAINHA) Antes de iniciar a medio de uma pea, devemos calibrar o instrumento

    de acordo com a sua capacidade. Para os micrmetros cuja capacidade de 0 a 25 mm, ou de 0 a 1",

    precisamos tomar os seguintes cuidados: limpe cuidadosamente as partes mveis eliminando poeiras e sujeiras,

    com pano macio e limpo; antes do uso, limpe as faces de medio; use somente uma folha de

    papel macio; encoste suavemente as faces de medio usando apenas a catraca; em

    seguida, verifique a coincidncia das linhas de referncia da bainha com o zero do tambor; se estas no coincidirem, faa o ajuste movimentando a bainha com a chave de micrmetro, que normalmente acompanha o instrumento.

    Para calibrar micrmetros de maior capacidade, ou seja, de 25 a 50 mm, de 50 a 75 mm etc. ou de 1" a 2", de 2" a 3" etc., deve-se ter o mesmo cuidado e utilizar os mesmos procedimentos para os micrmetros citados anteriormente, porm com a utilizao de barra-padro para calibrao.

    Conservao

    Limpar o micrmetro, secando-o com um pano limpo e macio (flanela). Untar o micrmetro com vaselina lquida, utilizando um pincel. Guardar o micrmetro em armrio ou estojo apropriado, para no deix-

    lo exposto sujeira e umidade. Evitar contatos e quedas que possam riscar ou danificar o micrmetro e

    sua escala.

  • MMIICCRRMMEETTRROO ((SSIISSTTEEMMAA MMTTRRIICCOO))

    Micrmetro com exatido de 0,01 mm

    Vejamos como se faz o clculo de leitura em um micrmetro. A cada volta do tambor, o fuso micromtrico avana uma distncia chamada passo.

    A exatido de uma medida tomada em um micrmetro corresponde ao

    menor deslocamento do seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo pelo nmero de divises do tambor. Resoluo = passo da rosca do fuso micromtrico

    nmero de divises do tambor

    Se o passo da rosca de 0,5 mm e o tambor tem 50 divises, a

    resoluo ser: 01,0505,0

    mm mm

    Assim, girando o tambor, cada diviso provocar um deslocamento de 0,01 mm no fuso.

    LEITURA NO MICRMETRO COM RESOLUO DE 0,01 MM. 1 passo - leitura dos milmetros inteiros na escala da bainha.

    2 passo - leitura dos meios milmetros, tambm na escala da bainha.

    3 passo - leitura dos centsimos de milmetro na escala do tambor.

    EXEMPLOS:

    a)

    17,00mm (escala dos mm da bainha) + 0,50mm (escala dos meios mm da bainha)

    0,32mm (escala centesimal do tambor)

    17,82mm Leitura total

    b)

    23,00mm (escala dos mm da bainha) + 0,00mm (escala dos meios mm da bainha)

    0,09mm (escala centesimal do tambor)

    23,09mm Leitura total

  • Micrmetro com exatido de 0,001 mm

    Quando no micrmetro houver nnio, ele indica o valor a ser acrescentado leitura obtida na bainha e no tambor. A medida indicada pelo nnio igual leitura do tambor, dividida pelo nmero de divises do nnio.

    Se o nnio tiver dez divises marcadas na bainha, sua exatido ser:

    E = 001,01001,0

    Leitura no micrmetro com resoluo de 0,001 mm.

    1 passo - leitura dos milmetros inteiros na escala da bainha. 2 passo - leitura dos meios milmetros na mesma escala. 3 passo - leitura dos centsimos na escala do tambor. 4 passo -leitura dos milsimos com o auxlio do nnio da bainha, verificando qual dos traos do nnio coincide com o trao do tambor.

    A leitura final ser a soma dessas quatro leituras parciais.

    Exemplos: a) b)

  • MMIICCRRMMEETTRROO ((SSIISSTTEEMMAA IINNGGLLSS))

    No sistema ingls, o micrmetro apresenta as seguintes caractersticas:

    na bainha est gravado o comprimento de uma polegada, dividido em 40 partes igual. Desse modo, cada diviso equivale a 1": 40 = 0,025";

    o tambor do micrmetro, com resoluo de 0,001", possui 25 divises.

    Para medir com o micrmetro de resoluo 0,001", l-se primeiro a indicao

    da bainha. Depois, soma-se essa medida ao ponto de leitura do tambor que

    coincide com o trao de referncia da bainha.

    Exemplo: bainha = 0,625 tambor = 0,019 leitura = 0,694

    MICRMETRO COM RESOLUO 0,0001"

    Para a leitura no micrmetro de 0,0001", alm das graduaes normais que existem na bainha (25 divises), h um nnio com dez divises. O tambor divide-se, ento, em 250 partes iguais.

    A leitura do micrmetro :

    Sem o nnio resoluo = passo da rosca = 0,025 = 0,001 N de divises do tambor 25

  • Com o nnio resoluo = resoluo do tambor = 0,001 = 0,0001 N de divises do nnio 10

  • Para medir, basta adicionar as leituras da bainha, do tambor e do nnio.

    Exemplo: bainha = 0,375 tambor = 0,005 nnio = 0,0004 leitura = 0,3804

    Diferenas entre o micrmetro de 0,001 e o de 0,01 mm

    DADOS COMPARATIVOS

    MICRMETRO DE 0,001

    MICRMETRO DE 0,01 mm

    Parafuso micromtrico 40 fios por polegada 0,5 mm de passo Graduao do cilindro Cada polegada dividida

    em 40 partes de 0,025 cada uma.

    Divises em milmetros e meios milmetros

    Graduao do tambor 25 divises, cada uma com 0,001

    50 divises cada uma com 0,01 mm

    CLCULO DA APROXIMAO

    21.. nnNeS

    S = aproximao e = unidade de medida N = n de divises do cilindro n1 = n de divises do tambor n2 = n de divises do nnio Exemplo: Micrmetro 0,0001, com vernier, teremos: unidade de medida = 1 mm n de divises do cilindro = 40 n de divises do tambor = 25 n de divises do nnio = 10

    "001,010.25.40

    1.. 21

    nnN

    eS

  • GGOONNIIMMEETTRROO

    Conceito

    um instrumento de medio ou de verificao de medidas angulares.

    TIPOS

    O gonimetro simples, tambm conhecido como transferidor de grau,

    utilizado em medidas angulares que no necessitam extremo rigor. Sua menor

    diviso de 1 (um grau). H diversos modelos de gonimetro. A seguir,

    mostramos um tipo bastante usado, em que podemos observar as medidas de

    um ngulo agudo e de um ngulo obtuso.

    Na figura que segue, temos um gonimetro de preciso. O disco graduado

    apresenta quatro graduaes de 0 a 90. O articulador gira com o disco do

    vernier e, em sua extremidade, h um ressalto adaptvel rgua.

  • EXEMPLOS

    DIVISO ANGULAR

    Em todo tipo de gonimetro,o ngulo reto (90) apresenta 90 divises. Da conclumos que cada diviso equivale a 1. Na figura abaixo, observamos a diviso do disco graduado do gonimetro.

    CLCULO DA RESOLUO

    Na leitura do nnio, utilizamos o valor de 5' (5 minutos) para cada trao do nnio. Dessa forma, se o 2 trao no nnio que coincide com um trao da escala fixa, adicionamos 10' aos graus lidos na escala fixa; se o 3 trao, adicionamos 15'; se o 4, 20' etc.

    A resoluo do nnio dada pela frmula geral, a mesma utilizada em

    outros instrumentos de medida com nnio, ou seja: divide-se a menor diviso do disco graduado pelo nmero de divises do nnio.

  • Resoluo = menor diviso do disco graduado nmero de divises do nnio

    ou seja: Resoluo = oo

    512

    '60121

    Utilizao do nnio

    Nos gonimetros de preciso, o nnio apresenta 12 divises direita , e a esquerda do zero do nnio. Se o sentido da leitura for direita, usa-se o nnio da direita; se for esquerda, usa-se o nnio da esquerda.

    LEITURA DO GONIMETRO

    Os graus inteiros so lidos na graduao do disco, com o trao zero do nnio. Na escala fixa, a leitura pode ser feita tanto no sentido horrio quanto no sentido anti-horrio.

    A leitura dos minutos, por sua vez, realizada a partir do zero nnio, seguindo a mesma direo da leitura dos graus.

    Assim, nas figuras acima, as medidas so, respectivamente: A1 = 64 B1 = 30' leitura completa 6430' A2 = 42 B2 = 20' leitura completa 4220'

    Conservao Evitar quedas e contato com ferramentas de oficina. Guardar o instrumento em local apropriado, sem exp-lo ao p ou umidade.

  • RRgguuaa ee mmeessaa ddee sseennoo

    Utilizada para medio com resoluo em segundos, ou seja peas com ngulos de maior exatido; pois o uso do gonimetro s permite a leitura at 5 minutos.

    Rgua seno A rgua de seno constituda de uma barra de ao temperado e retificada.

    Com formato retangular, possui dois rebaixos: um numa extremidade e outro prximo extremidade oposta. Nesses rebaixos que se encaixam os dois cilindros que servem de apoio rgua.

    Os furos existentes no corpo da rgua reduzem seu peso e possibilitam a

    fixao das peas que sero medidas. distncia entre os centros dos cilindros da rgua de seno varia de

    acordo com o fabricante.

    Seno = H L

    O fabricante garante a exatido da

    distncia (L). A altura (H) conseguida com a utilizao de blocos-padro.

    Por exemplo: deseja-se inclinar a rgua de seno 30 (a), sabendo que distncia entre os cilindros igual a 100 mm (L). Qual a altura (H) dos blocos-padro?

    seno = H/L H = seno L H = seno 30 . 100 H = 0,5 . 100 H = 50 mm

    Mesa de seno

    A mesa de seno (fig. 1) semelhante rgua de seno. Suas propores, entretanto, so maiores. Possui tambm uma base, na qual se encaixa um dos cilindros, o que facilita sua inclinao.

  • A mesa de seno com contrapontas (fig.2) permite medio de peas cilndricas com furos de centro.

    fig. 1

    fig.2

    Tcnica de Utilizao Para medir o ngulo de uma pea com a mesa de seno, necessrio que

    a mesa esteja sobre o desempeno e que tenha como referncia de comparao o relgio comparador.

    Se o relgio, ao se deslocar sobre a superfcie a ser verificada, no alterar sua

    indicao, significa que o ngulo da pea semelhante ao da mesa.

    Com a mesa de seno com contrapontas, podemos medir ngulos de peas cnicas. Para isso, basta inclinar a mesa, at a superfcie superior da pea ficar paralela base da mesa. Dessa forma, a inclinao da mesa ser igual da pea fixada entre as contrapontas.

    Obs: A inclinao igual metade da conicidade.

    Medio de Pequenos ngulos Nessa medio, a mesa de seno e a mesa de seno com contrapontas possuem uma diferena de plano (dp). Essa diferena de plano varia de acordo com os fabricantes, sendo que as alturas mais comuns so de 5, 10 e 12,5 mm.

  • Para obter a igualdade de plano colocam-se blocos-padro que correspondam diferena de altura entre a base e o cilindro. Com esse recurso podemos fazer qualquer inclinao, por menor que seja, e ainda usar blocos-padro protetores.

  • VVEERRIIFFIICCAADDOORREESS

    Conceito

    Instrumento usado para medio indireta

    Rgua de Controle

    So instrumentos para a verificao de superfcies plana, construdas de ao,

    ferro fundido ou de granito.

    Apresentam diversas formas e tamanhos Classificam-se dois grupos:

    - rguas de fios retificados; - rguas de faces lapidadas, retificadas ou rasqueteadas

    Rguas de fio retificado (biselada) Construda de ao-carbono, em forma de faca

    (biselada), temperada e retificada, com o fio

    ligeiramente arredondado.

    utilizada na verificao de superfcies planas.

    Rgua triangular Construda de ao-carbono, em forma de

    tringulo, com canais cncavos no centro e em

    todo o comprimento de cada face temperada,

    retificada e com fios arredondados. utilizada

    na verificao de superfcies planas, onde no

  • se pode utilizar a biselada.

    Rguas de faces retificadas ou rasqueteadas. Existem trs tipos de rgua com faces retificadas ou rasqueteadas:

    - de superfcie plana; - paralela plana; - triangular plana.

    Rgua de superfcie plana Confeccionada de ferro fundido,

    usada para determinar as partes altas de

    superfcies planas que vo ser rasqueteadas.

    o caso, por exemplo, das superfcies de barramento de torno.

    Rgua paralela plana Confeccionada de granito negro, utilizada na verificao do alinhamento ou

    retilineidade de mquinas ou dispositivos. Possui duas faces lapidadas.

    Rgua triangular plana Feita de ferro fundido, utilizada para

    verificar a planeza de duas superfcies em

    ngulo agudo ou o empenamento do bloco

    do motor. Pode ter ngulo de 45 ou de

    60.

    Uso da rgua de controle de faces retificadas ou rasqueteadas.

    Coloca-se uma substncia sobre a face que entrar em contato com a superfcie. Ao desliz-la em vrios sentidos, sem pression-la, a tinta indicar os pontos altos da superfcie. Dimenses

  • Sempre que for possvel, a rgua deve ter um comprimento maior que o da

    superfcie que ser verificada. As dimenses das rguas encontradas no

    comrcio esto indicadas nos catlogos dos fabricantes.

    Condies de uso

    Verifique se as arestas ou faces de controle esto em perfeitas condies, antes

    de usar as rguas.

    Conservao

    No pressionar nem atritar a rgua de fios retificados contra a superfcie. Evitar choques. No manter a rgua de controle em contato com outros instrumentos. Aps o uso, limp-la e lubrific-la adequadamente (a rgua de granito

    no deve ser lubrificada). Guardar a rgua de controle em estojo. Em caso de oxidao (ferrugem) nas superfcies da rgua de ao ou

    ferro fundido, limp-las com pedra-pomes e leo. No usar lixa.

    Esquadro de preciso

    um instrumento em forma de ngulo reto, construdo

    de ao, ou granito. Usa-se para verificao de

    superfcies em ngulo de 90.Os esquadros so

    classificados quanto forma e ao tamanho.

    Forma

    Esquadro simples ou plano de uma s pea (fig.1). Esquadro de base com lmina lisa, utilizado tambm para traar (fig.2).

  • Esquadro com lmina biselada, utilizado para se obter melhor visualizao, em virtude da pequena superfcie de contato (fig.3).

    fig.1

    fig.2

    fig.3

    Tamanho

    Os tamanhos so dados pelo comprimento da lmina e da base: l1 e l2.

    Exemplo: esquadro de 150 x 100 mm (ver figura anterior).

    Conservao

    Manter os esquadros livres de batidas. Conserv-los sem rebarbas, limpos. Lubrific-los e guard-los em lugar onde no haja atrito com outras

    ferramentas (o esquadro de granito no deve ser lubrificado).

    Cilindro-padro e coluna-padro

    um esquadro de forma cilndrica, fabricado de ao-carbono temperado e

    retificado.

    Usa-se para verificao de superfcies em ngulo de 90, quando a face de referncia suficientemente ampla para oferecer bom apoio.

    Gabaritos

  • Em determinados trabalhos em srie, h necessidade de se lidar com perfis

    complexos, com furaes, suportes e montagens. Nesse caso, utilizam-se

    gabaritos para verificao e controle, ou para facilitar certas operaes.

    Os gabaritos so instrumentos relativamente

    simples, confeccionados de ao-carbono, podendo ser

    fabricado pelo prprio mecnico. Suas formas, tipos e

    tamanhos variam de acordo com o trabalho a ser

    realizado.

    Verificadores

    Verificador de raio Serve para verificar raios internos e externos. Em cada lmina estampada a

    medida do raio. Suas dimenses variam, geralmente, de 1 a 15 mm ou de 1/32 a

    1/2.

    Verificador de ngulo Usa-se para verificar superfcies em ngulos. Em cada lmina vem gravado o

    ngulo, que varia de 1 a 45.

    Escantilhes para roscas mtrica e whithworth Servem para verificar e posicionar ferramentas para roscar em torno mecnico.

    Verificador de rosca Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas. Em suas lminas est

    gravado o nmero de fios por polegada ou o passo da rosca em milmetros.

    Verificador de ngulo de broca Serve para a verificao do ngulo de 59 e para a medio da aresta de corte de brocas.

  • VERIFICADOR DE FOLGA O verificador de folga confeccionado de lminas de ao temperado,

    rigorosamente calibradas em diversas espessuras. As lminas so mveis e

    podem ser trocadas. So usadas para medir folgas nos mecanismos ou

    conjuntos.

    Fieira

    A fieira, ou verificador de chapas e fios, destina-se verificao de espessuras e

    dimetros.

    Os dois modelos acima so de ao temperado. Caracterizam-se por uma srie de

    entalhes. Cada entalhe corresponde, rigorosamente, a uma medida de dimetro

    de fios ou espessuras de chapas, conforme a fieira adotada. A verificao feita

    por tentativas, procurando o entalhe que se ajusta ao fio ou chapa que se quer

    verificar.

    Fieiras usadas no Brasil

    Adotam-se as fieiras mais comumente usadas nos Estados Unidos e na

    Inglaterra. A comparao de uma medida com outra feita por meio de tabelas

    apropriadas.

    Observao: Existe norma brasileira para fios, estabelecendo suas bitolas pela

    medida da seo em milmetros quadrados.

    As tabelas, em geral compreendem nmeros de fieiras de seis zeros (000000) at fieira 50.

  • CCAALLIIBBRRAADDOORREESS

    Calibradores so instrumentos que estabelecem os limites mximo e mnimo das dimenses que desejamos comparar. Podem ter formatos especiais, dependendo das aplicaes, como, por exemplo, as medidas de roscas, furos e eixos.

    Geralmente fabricados de ao-carbono e com as faces de contato

    temperadas e retificadas, os calibradores so empregados nos trabalhos de produo em srie de peas intercambiveis, isto , peas que podem ser trocadas entre si, por constiturem conjuntos praticamente idnticos.

    Quando isso acontece, as peas esto dentro dos limites de tolerncia, isto , entre o limite mximo e o limite mnimo, quer dizer: passa/no-passa.

    Tipos de calibrador

    Calibrador tampo (para furos) O funcionamento do calibrador tampo bem simples: o furo que

    sermedido deve permitir a entrada da extremidade mais longa do tampo (lado passa), mas no da outra extremidade (lado no-passa).

    Por exemplo, no calibrador tampo

    50H7, a extremidade cilndrica da esquerda (50 mm + 0,000 mm, ou seja, 50 mm) deve passar pelo furo. O dimetro da direita (50 mm + 0,030 mm) no deve passar pelo furo.

    O lado no-passa tem uma marca vermelha. Esse tipo de calibrador normalmente utilizado em furos e ranhuras de at 100 mm.

    calibrador tampo de tolerncia (passa/no-passa) 50 H7 IS

    Calibrador de boca Esse calibrador tem duas bocas para

    controle: uma passa, com a medida mxima, e a outra no-passa, com a medida mnima.

    O lado no-passa tem chanfros e uma marca vermelha. normalmente utilizado para eixos e materiais planos de at 100 mm.

    O calibrador deve entrar no furo ou passar sobre o eixo por seu prprio peso, sem presso.

    Calibrador de boca 27 h6 ISO

  • Calibrador de boca separada Para dimenses muito grandes, so

    utilizados dois calibradores de bocas separadas: um passa e o outro no-passa.

    Os calibradores de bocas separadas so usados para dimenses compreendidas entre 100 mm e 500 mm.

    Calibrador de boca escalonada Para verificaes com maior rapidez, foram

    projetados calibradores de bocas escalonadas ou de bocas progressivas.

    O eixo deve passar no dimetro mximo (D.mx.) e no passar no dimetro mnimo (D mn.). Sua utilizao compreende dimenses de at 500 mm.

    Calibrador chato Para dimenses internas, na faixa de 80 a 260 mm, tendo em vista a

    reduo de seu peso, usa-se o calibrador chato ou calibrador de contato parcial (fig. A).

    Para dimenses internas entre 100 e 260 mm, usa-se o calibrador

    escalonado (fig. B). Para dimenses acima de 260 mm, usa-se o calibrador tipo vareta, que

    so hastes metlicas com as pontas em forma de calota esfrica (fig. C).

    fig. A

    fig. C

    fig. B

    Calibrador de bocas ajustvel O calibrador de boca ajustvel resolve o problema das indstrias mdias e

    pequenas pela reduo do investimento inicial na compra desses equipamentos.

  • O calibrador ajustvel para eixo tem dois ou quatro parafusos de fixao e pinos de ao temperado e retificado. confeccionado de ferro fundido, em forma de ferradura.

    A dimenso mxima pode ser ajustada entre os dois pinos anteriores,

    enquanto a dimenso mnima ajustada entre os dois pinos posteriores.

    Esse calibrador normalmente ajustado com auxlio de blocos-padro.

    Calibrador tampo e anis cnicos As duas peas de um conjunto cnico podem ser verificadas por meio de

    um calibrador tampo cnico e de um anel cnico. Para a verificao simples do cone, tenta-se uma movimentao

    transversal do padro. Quando o cone exato, o movimento nulo. Em seguida, procede-se verificao por atrito, depois de ter estendido sobre a superfcie do cone padro uma camada muito fina de corante, que deixar traos nas partes em contato. Por fim, verifica-se o dimetro pela posio de penetrao do calibrador. Esse mtodo muito sensvel na calibrao de pequenas inclinaes.

    Calibrador cnico morse O calibrador cnico morse possibilita ajustes com aperto enrgico entre

    peas que sero montadas ou desmontadas com freqncia. Sua conicidade padronizada, podendo ser macho ou fmea.

    Calibrador de rosca Um processo usual e rpido de verificar roscas consiste no uso dos

    calibradores de rosca. So peas de ao, temperadas e retificadas, obedecendo a dimenses e condies de execuo para cada tipo de rosca. O calibrador de rosca da figura a seguir um tipo usual de calibrador de anel, composto por dois anis, sendo que um lado passa e o outro no passa, para a verificao da rosca externa.

    O outro calibrador da figura o modelo comum do tampo de rosca,

    servindo a verificao de rosca interna.

  • A extremidade de rosca mais longa do calibrador tampo verifica o limite mnimo: ela deve penetrar suavemente, sem ser forada, na rosca interna da pea que est sendo verificada. Diz-se lado passa. A extremidade de rosca mais curta, no-passa, verifica o limite mximo.

    As ranhuras servem para coletar os cavacos ou sujeiras que estejam

    aderidos aos filetes das roscas. conveniente limpar cuidadosamente as roscas antes de fazer a verificao.

    Calibrador regulvel de rosca O calibrador de boca de roletes geralmente de boca progressiva, o que

    torna a operao muito rpida, no s porque desnecessrio virar o calibrador, como porque o calibrador no se aparafusa a pea.

    O calibrador em forma de ferradura pode ter quatro roletes cilndricos ou

    quatro segmentos de cilindro. Os roletes cilndricos podem ter roscas ou sulcos circulares, cujo perfil e

    passo so iguais aos do parafuso que se vai verificar. As vantagens sobre o calibrador de anis so: verificao mais rpida;

    desgaste menor, pois os roletes giram; regulagem exata; uso de um s calibrador para vrios dimetros.

    So ajustados s dimenses mxima e mnima do dimetro mdio dos

    flancos.

    Conservao Evitar choques e quedas. Limpar e passar um pouco de leo fino, aps o uso. Guardar em estojo e em local apropriado.

  • BBLLOOCCOOSS--PPAADDRROO

    Para realizar qualquer medida, necessrio estabelecer previamente um padro de referncia.

    Em 1898, C. E.

    Johanson solicitou a patente de blocos-padro: peas em forma de pequenos paraleleppedos, padronizados nas dimenses de 30 ou 35 mm x 9 mm, variando de espessura a partir de 0,5 mm. Atualmente, nas indstrias so encontrados blocos-padro em milmetro e em polegada.

    Muito utilizados como padro de referncia na indstria moderna, desde

    o laboratrio at a oficina, so de grande utilidade nos dispositivos de medio, nas traagens de peas e nas prprias mquinas operatrizes.

    Existem jogos de blocos-padro com diferentes quantidades de peas.

    No devemos, porm, adot-los apenas por sua quantidade de peas, mas pela variao de valores existentes em seus blocos fracionrios.

    As dimenses dos blocos-padro so extremamente exatas, mas o uso

    constante pode interferir nessa exatido. Por isso, so usados os blocos-protetores, mais resistentes, com a finalidade de impedir que os blocos-padro entrem em contato direto com instrumentos ou ferramentas.

    Bloco-padro protetor A fabricao dos protetores obedece s mesmas normas utilizadas na

    construo dos blocos-padro normais. Entretanto, emprega-se material que permite a obteno de maior dureza.

  • Geralmente so fornecidos em jogos de dois blocos, e suas espessuras normalmente so de 1, 2 ou 2,5 mm, podendo variar em situaes especiais.

    Os blocos protetores tm como finalidade

    proteger os blocos-padro no momento de sua utilizao.

    Exemplo da composio de um jogo de blocos-

    padro, contendo 114 peas, j includos dois blocos protetores:

    2 - blocos-padro protetores de 2,00 mm de espessura; 1 - bloco-padro de 1,0005 mm; 9 - blocos-padro de 1,001; 1,002; 1,003 ........ 1,009 mm; 49 - blocos-padro de 1,01; 1,02; 1,03 .......... 1,49 mm; 49 - blocos-padro de 0,50; 1,00; 1,50; 2,00 ..... 24,5 mm; 4 - blocos-padro de 25; 50; 75 e 100 mm.

    Classificao

    De acordo com o trabalho, os blocos-padro so encontrados em quatro classes.

    DIN./ISO/JIS BS FS APLICAO

    00 00 1 Para aplicao cientfica ou calibrao de blocos-padro.

    0 0 2 Calibrao de blocos-padro destinados a operao de inspeo, e calibrao de instrumentos.

    1 I 3 Para inspeo e ajuste de instrumentos de medio nas reas de inspeo.

    2 II B Para uso em oficinas e ferramentarias.

    Normas: DIN. 861 FS. (Federal Standard) GCG-G-15C SB (British Standard) 4311 ISO 3650 JIS B-7506

    Obs: encontrado tambm numa classe denominada K, que

    classificada entre as classes 00 e 0, porque apresenta as caractersticas de desvio dimensional dos blocos-padro classe 0, porm com desvio de paralelismo das faces similar aos blocos-padro da classe 00. normalmente utilizado para a calibrao de blocos-padro nos laboratrios de referncia, devido ao custo reduzido em relao ao bloco de classe 00.

  • Os materiais mais utilizados para a fabricao dos blocos-padro so:

    Ao Atualmente o mais utilizado nas indstrias. O ao tratado

    termicamente para garantir a estabilidade dimensional, alm de assegurar dureza acima de 800 HV.

    Metal duro So blocos geralmente fabricados em carbureto de tungstnio. Hoje, este

    tipo de bloco-padro mais utilizado como bloco protetor. A dureza deste tipo de bloco padro situa-se acima de 1.500 HV.

    Cermica O material bsico utilizado o zircnio. A utilizao deste material ainda

    recente, e suas principais vantagens so a excepcional estabilidade dimensional e a resistncia corroso. A dureza obtida nos blocos-padro de cermica situa-se acima de 1400 HV.

    Erros admissveis

    As normas internacionais estabelecem os erros dimensionais e de planeza nas superfcies dos blocos-padro. Segue abaixo uma mostra da tabela com os erros permissveis para os blocos-padro (norma DIN./ISO/JIS), e orientao de como determinar o erro permissvel do bloco-padro, conforme sua dimenso e sua classe.

    DIMENSO (mm)

    EXATIDO A 20C (m) CLASSE 00

    CLASSE 0 CLASSE 1 CLASSE 2

    at 10 0.06 0.12 0.20 0.45 10 - 25 0.07 0.14 0.30 0.60 25 - 50 0.10 0.20 0.40 0.80 50 - 75 0.12 0.25 0.50 1.00 75 - 100 0.14 0.30 0.60 1.20 100 - 150 0.20 0.40 0.80 1.60 700 - 800 0.80 1.70 3.40 6.50 800 - 900 0.90 1.90 3.80 7.50 900 - 1000 1.00 2.00 4.20 8.00

    DIN./ISO/JIS

    Tcnica de Empilhamento

    Os blocos devero ser inicialmente, limpos com algodo embebido em

    benzina ou em algum tipo de solvente. Depois, retira-se toda impureza e umidade, com um pedao de camura,

    papel ou algo similar, que no solte fiapos.

  • Os blocos so colocados de forma cruzada, um sobre o outro. Isso deve ser feito de modo que as superfcies fiquem em contato.

    Em seguida, devem ser girados lentamente, exercendo-se uma pressa

    moderada at que suas faces fiquem alinhadas e haja perfeita aderncia, de modo a expulsar a lmina de ar que as separa. A aderncia assim obtida parece ser conseqncia do fenmeno fsico conhecido como atrao molecular (com valor de aproximadamente 500N/cm2), e que produz a aderncia de dois corpos metlicos que tenham superfcie de contato finamente polidas.

    Para a montagem dos demais blocos, procede-se da mesma forma, at

    atingir a medida desejada. Em geral, so feitas duas montagens para se estabelecer os limites mximo e mnimo da dimenso que se deseja calibrar, ou de acordo com a qualidade prevista para o trabalho (IT).

    Exemplo:

    Os blocos-padro podem ser usados para verificar um rasgo em forma de

    rabo de andorinha com roletes, no valor de 12,573 + 0,005. Devemos fazer duas montagens de blocos-padro, uma na dimenso mnima de 12,573 mm e outra na dimenso mxima de 12,578 mm.

    Faz-se a

    combinao por blocos de forma regressiva, procurando utilizar o menor nmero possvel de blocos

    A tcnica consiste em eliminar as ltimas casas decimais, subtraindo da

    dimenso a medida dos blocos existentes no jogo. Exemplo:

    DIMENSO MXIMA DIMENSO MNIMA 12,578 12,573 DIM 12,573 BLOCO - 4,000 2 blocos protetores DIM 8,578 BLOCO - 1,008 1 DIM 7,570 BLOCO - 1,270 1 DIM 6,300

    DIM 12,578 BLOCO - 4,000 2 blocos protetores DIM 8,573 BLOCO - 1,003 1 DIM 7,570 BLOCO - 1,070 1 DIM 6,500 BLOCO - 6,500 1

  • BLOCO - 1,300 1 DIM 5,000 BLOCO - 5,000 1 0 6 blocos

    0 5 blocos

    Blocos e Acessrios

    H acessrios de diversos formatos que, juntamente com os blocos-padro, permitem que se faam vrios tipos de controle.

    verificao de um calibrador de boca

    verificao de distncia ente furos

    grampo para fixar blocos-padro conservando as montagens posicionadas

    Observao: No jogo consta um s padro de cada medida, no

    podendo haver repetio de blocos.

    Existe um suporte, acoplado a uma base, que serve para calibrar o micrmetro interno de dois contatos.

    Nele, pode-se montar uma ponta para traar, com exatido, linhas

    paralelas base. Geralmente, os acessrios so fornecidos em jogos acondicionados em

    estojos protetores. Conservao

  • Evitar a oxidao pela umidade, marcas dos dedos ou aquecimento utilizando luvas sempre que possvel.

    Evitar quedas de objetos sobre os blocos e no deix-los cair. Limpar os blocos aps sua utilizao com benzina pura,

    enxugando-os com camura ou pano. Antes de guard-los, necessrio passar uma leve camada de vaselina (os blocos de cermica no devem ser lubrificados).

    Evitar contato dos blocos-padro com desempeno, sem o uso dos blocos protetores.

  • RREELLGGIIOO CCOOMMPPAARRAADDOORR um instrumento de medio por comparao, dotado de uma escala e um ponteiro, ligado por mecanismos diversos a uma ponta de contato.

    O comparador centesimal um instrumento comum de medio por comparao. As diferenas percebidas nele pela ponta de contato so amplificadas mecanicamente e iro movimentar o ponteiro rotativo diante da escala.

    Quando a ponta de contato sofre uma presso e o ponteiro gira em sentido horrio, a diferena positiva. Isso significa que a pea apresenta maior dimenso que a estabelecida. Se o ponteiro girar em sentido anti-horrio, a diferena ser negativa, ou seja, a pea apresenta menor dimenso que a estabelecida.

    Existem vrios modelos de relgios comparadores. Os mais utilizados possuem resoluo de 0,01 mm. O curso do relgio tambm varia de acordo com o modelo, porm os mais comuns so de 1 mm, 10 mm, 0,250" ou 1".

    Em alguns modelos, a escala dos relgios se apresenta

    perpendicularmente em relao a ponta de contato (vertical). E, caso apresentem um curso que implique mais de uma volta, os relgios comparadores possuem, alm do ponteiro normal, outro menor, denominado contador de voltas do ponteiro principal.

    Alguns relgios trazem limitadores de tolerncia. Esses limitadores so mveis, podendo ser ajustados nos valores mximo e mnimo permitidos para a pea que ser medida.

    Existem ainda os acessrios especiais que se adaptam aos relgios comparadores. Sua finalidade possibilitar controle em srie de peas, medies especiais de superfcies verticais, de profundidade, de espessuras de chapas etc.

    Os relgios comparadores tambm podem ser utilizados para furos. Uma das vantagens de seu emprego a constatao, rpida e em qualquer ponto, da dimenso do dimetro ou de defeitos, como conicidade, ovalizao etc.

    O instrumento deve ser previamente calibrado em relao a uma medida padro de referncia.

    Esse dispositivo conhecido como medidor interno com relgio comparador ou sbito.

  • RELGIO COMPARADOR ELETRNICO

    Este relgio possibilita uma leitura rpida, indicando instantaneamente a medida no display em milmetros, com converso para polegada, zeragem em qualquer ponto e com sada para miniprocessadores estatsticos.

    A aplicao semelhante de um relgio

    comparador comum, alm das vantagens apresentadas acima.

    MECANISMOS DE AMPLIFICAO

    Os sistemas usados nos mecanismos de amplificao so por engrenagem, por alavanca e mista.

    Amplificao por engrenagem Os instrumentos mais comuns para medio por comparao possuem

    sistema de amplificao por engrenagens. As diferenas de grandeza que acionam o

    ponto de contato so amplificadas mecanicamente. Nos comparadores mais utilizados, uma volta

    completa do ponteiro corresponde a um deslocamento de 1 mm da ponta de contato. Como o mostrador contm 100 divises, cada diviso equivale a 0,01 mm.

    Amplificao por alavanca O princpio da alavanca aplica-se a aparelhos simples, chamados

    indicadores com alavancas, cuja capacidade de medio limitada pela pequena amplitude do sistema basculante.

    Amplificao mista o resultado da combinao entre alavanca e engrenagem. Permite levar

    a sensibilidade at 0,001 mm, sem reduzir a capacidade de medio.

    CONDIES DE USO

    Antes de medir uma pea, devemos nos certificar de que o relgio se encontra em boas condies de uso.

  • A verificao de possveis erros feita da seguinte maneira: com o auxlio de um suporte de relgio, tomam-se as diversas medidas nos blocos-padro. Em seguida, deve-se observar se as medidas obtidas no relgio correspondem s dos blocos. So encontrados tambm calibradores especficos para relgios comparadores.

    Observao: Antes de tocar na pea, o ponteiro do relgio comparador fica em

    uma posio anterior a zero. Assim, ao iniciar uma medida, deve-se dar uma pr-carga para o ajuste do zero.

    Colocar o relgio sempre numa posio perpendicular em relao pea,

    para no incorrer em erros de medida.

    APLICAES DOS RELGIOS COMPARADORES

    verificao do paralelismo

    verificao de excentricidade de pea montada

    na placa do torno

    verificao de concentricidade

    verificao do alinhamento das pontas de um torno

  • verificao de superfcies planas

    CONSERVAO

    Descer suavemente a ponta de contato sobre a pea. Levantar um pouco a ponta de contato ao retirar a pea. Evitar choques, arranhes e sujeira. Manter o relgio guardado no seu estojo. Os relgios devem ser lubrificados internamente nos mancais das

    engrenagens.

    Relgio com ponta de contato de alavanca (apalpador)

    um dos relgios mais versteis que se usa na mecnica. Seu corpo monobloco possui trs guias que facilitam a fixao em diversas posies.

    Existem dois tipos de relgios apalpadores. Um deles possui reverso automtica do movimento da ponta de medio; outro tem alavanca inversora, a qual seleciona a direo do movimento de medio ascendente ou descendente.

    O mostrador giratrio com resoluo de 0,01 mm; 0,002 mm; 0,001" ou

    0,0001".

  • Por sua enorme versatilidade, pode ser usado para grande variedade de aplicaes, tanto na produo como na inspeo final.

    Exemplos: - Excentricidade de peas. - Alinhamento e centragem de peas nas mquinas. - Paralelismos entre faces. - Medies internas. - Medies de detalhes de difcil acesso. Exemplos de aplicao

    alinhamento e centragem de peas

    nas mquinas

    verificao de difcil

    acesso

    CONSERVAO

    Evitar choques, arranhes e sujeira. Guard-lo em estojo apropriado. Mont-lo rigidamente em seu suporte. Descer suavemente a ponta de contato sobre a pea. Verificar se o relgio anti-magntico antes de coloc-lo em contato

    com a mesa magntica.

  • TTOOLLEERRAANNCCIIAA DDIIMMEENNSSIIOONNAALL

    Conceitos na aplicao de medidas com tolerncia

    Conceito: a variao de medida sem perda de qualidade.

    Limite Superior: o maior valor encontrado na tabela.

    Limite Inferior: o menor valor encontrado na tabela.

    Dimenso Nominal: dada no desenho. Dimenso efetiva ou real: a dimenso que se obtm medindo a pea. No coincide com a dimenso nominal Dimenso Superior: a dimenso nominal acrescida do limite superior, respeitando o sinaI.

    Dimenso Inferior: a dimenso nominal acrescida ou subtrada do limite inferior.

    Dimenso Ideal: a dimenso superior mais a dimenso inferior, dividida por dois. Campo de Tolerncia: a diferena entre a dimenso superior e a dimenso inferior. Linha zero: a linha que nos desenhos fixa a dimenso nominal e serve de origem aos afastamentos. Eixo: termo convencionalmente aplicado para fins de tolerncias e ajustes como sendo qualquer parte de uma pea cuja superfcie externa destinada a alojar-se na superfcie interna de outra. Furo: Termo convencionalmente aplicada para fins de tolerncias e ajustes, como sendo todo espao delimitado por superfcie interna de uma pea e destinada a alojar a eixo. Folga: a diferena entre as dimenses do furo e do eixo, quando o eixo menor que o furo. Folga Mxima: a diferena entre o maior furo e o menor eixo. Folga Mnima: a diferena entre o menor furo e o maior eixo. Folga Ideal: a diferena entre a dimenso ideal do furo e a dimenso ideal do eixo.

  • lnterferncia: a diferena entre as dimenses do eixo e do furo, quando o eixo maior que o furo. lnterferncia mxima: a diferena entre a dimenso mxima do eixo e a mnima do furo. lnterferncia mnima: a diferena entre a dimenso mnima do eixo e a mxima do furo.

    Ajuste ou Acoplamento: o comportamento de um eixo num furo, ambos da mesma dimenso nominal caracterizado pela folga ou interferncia apresenta.

    Ajuste com folga: aquele em que o afastamento superior do eixo maior ou igual ao afastamento inferior do furo. Ajuste com interferncia: aquele em que o afastamento superior do furo menor ou igual ao afastamento inferior do eixo. Ajuste incerto: aquele em que o afastamento superior do eixo maior que afastamento inferior do furo e o afastamento superior do furo maior que o afastamento inferior do eixo.

    Eixo Base: o eixo em que o afastamento superior pr-estabelecido como sendo igual a zero.

    Furo Base: o furo em que o afastamento inferior pr-estabelecido como sendo igual a zero NOTA: Quando o eixo for maior que a furo, subtrai-se a menor, do maior e d-se o sinal negativo; neste caso, no existe folga, existe presso.

    Ex: Calcule as folgas mxima e mnima, e o campo de tolerncia da cotas abaixo: furo: 025,0050

    eixo: 033,0 017,050

    FURO 025,0050 EIXO 033,0 017,050

    Limite superior +0,025 Limite inferior +0,000 +0,017 Dimenso nominal 50,000 50,000 Dimenso superior 50,025 50,033 Dimenso inferior 50,000 50,017 Dimenso ideal 50,0125 50,025 Campo de Tolerncia 0,025 0,016 Folga Mxima 50,025-50,017 = 0,008 Folga Mnima 50,000 - 50,033 = - 0,033 Folga Ideal 50,0125 - 50,025 = - 0,0125

  • Indicaes de Tolerncia Afastamentos, indicados junto das cotas

    nominais.

    Afastamentos gerais, indicados abaixo do desenho.

    As tolerncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISO adotada pela ABNT.

    Tolerncia ISO (International Organization for Standardization)

    O sistema de tolerncia ISO adotado pela ABNT, conhecido como sistema internacional de tolerncia, consistem numa srie de princpios, regras e tabelas que permitem a escolha racional de tolerncias na produo de peas. A unidade de medida para tolerncia ISO o micrmetro (m = 0,001mm). A tolerncia ISO representada normalmente por uma letra e um numeral colocados direita da cota. A letra indica a posio do campo de tolerncia e o numeral, a qualidade de trabalho.

    Campos de tolerncia

    o conjunto dos valores compreendidos entre as dimenses mxima e mnima. O sistema ISO prev 28 campos representados por letras, sendo as maisculas para furos e as minsculas para eixos:

  • Furos A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K, M, N, P, R, S, T, U, V, X, Y, Z, ZA, ZB, ZC Eixos a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg, g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, y, z, za, zb, zc

    O grfico abaixo mostra esquematicamente as posies dos campos de tolerncias.

    Qualidade de trabalho

    A qualidade de trabalho (grau de tolerncia e acabamento das peas) varia de acordo com a funo que as peas desempenham nos conjuntos.

    O sistema ISO estabelece 18 qualidades de trabalho, que podem ser

    adaptadas a qualquer tipo de produo mecnica. Essas qualidades so designadas por IT 01, IT 0, IT 1, IT 2... IT16 (I - ISO

    e T = tolerncia). Observe, no quadro abaixo, as qualidades de trabalho para eixos e furos.

    IT 01 IT 0 ... IT 3 IT 4 IT 5 IT 6 ... IT 10 IT 11 IT 12 IT 13 ... IT15

    IT 16

    Eixo Mecnica Mecnica Mecnica Grosseira furo Extra precisa Corrente

    Mecnica extraprecisa usada para construo de calibradores, que so

    instrumentos de alta preciso. Mecnica grosseira so aceitveis para peas isoladas, que no

    requerem grande preciso.

  • Mecnica corrente, ou mecnica de preciso usada em peas que funcionam acopladas a outras.

    Grupos de Dimenses

    O sistema de tolerncia ISO foi criado para produo de peas intercambiveis com dimenses compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua utilizao, esses valores foram reunidos em treze grupos de dimenses em milmetros.

    Sistema furo-base Observe o desenho a seguir:

    Imagine que este desenho representa parte de uma mquina com vrios

    Furos, onde so acoplados vrios eixos. Note que todos os furos tm a mesma Dimenso nominal e a mesma tolerncia H7; j as tolerncias dos eixos variam:

    f7, k6, p6. A linha zero, que voc v representada no desenho, serve para indicar a dimenso nominal e fixar a origem dos afastamentos. No furo A, o eixo A deve girar com folga, num ajuste livre; no furo B, o eixo B deve deslizar com leve aderncia, num ajuste incerto; no furo C, o eixo C pode entrar sob presso, ficando fixo.

    Para obter essas trs classes de ajustes, uma vez que as tolerncias dos

    furos so constantes, devemos variar as tolerncias dos eixos, de acordo com a funo de cada um. Este sistema de ajuste, em que os valores de tolerncia dos furos so fixos, e os dos eixos variam, chamado de sistema furo-base. Este sistema tambm conhecido por furo padro ou furo nico. Veja quais so os sistemas furo-base recomendados pela ABNT a seguir:

  • A letra H representa a tolerncia do furo base e o numeral indicado ao

    lado indica a qualidade da mecnica. Agora, conhea outra possibilidade.

    Sistema eixo-base Imagine que o prximo desenho representa parte da mesma mquina com

    vrios furos, onde so acoplados vrios eixos, com funes diferentes. Os diferentes ajustes podem ser obtidos se as tolerncias dos eixos mantiverem-se constantes e os furos forem fabricados com tolerncias variveis. Veja:

    O eixo A encaixa-se no furo A com folga; o eixo B encaixa-se no furo B

    com leve aderncia; o eixo C encaixa-se no furo C com interferncia. Veja a seguir alguns exemplos de eixos-base recomendados pela ABNT:

    A letra h indicativa de ajuste no sistema eixo-base. Entre os dois sistemas, o furo-base o que tem maior aceitao. Uma vez

    fixada a tolerncia do furo, fica mais fcil obter o ajuste recomendado variando apenas as tolerncias dos eixos. Unidade de medida de tolerncia - ABNT/ISSO

    A unidade de medida adotada no sistema ABNT/ISO o micrometro, tambm chamado de mcron. Ele equivale milionsima parte do metro. Sua representao dada pela letra grega (mi) seguida da letra m. Um mcron vale um milsimo de milmetro: 1m = 0,001 mm.

  • Nas tabelas de tolerncias fundamentais, os valores de qualidades de trabalho so expressos em mcrons.

    Ajustes

    O ajuste a condio ideal para fixao ou funcionamento entre peas executadas dentro de um limite. So determinados de acordo com a posio do campo de tolerncia.

    Para no haver diversificao exagerada de tipos de ajustes, a tolerncia

    do furo ou do eixo padronizada. Geralmente, padroniza-se o furo em H7. A origem dos termos furo e eixo provm da importncia que as peas

    cilndricas tm nas construes mecnicas. Na prtica, porm, os termos furo e eixo so entendidos como medida interna e medida externa, respectivamente.

    Para estabelecer a Tolerncia, usa-se a tabela a seguir:

  • TTOOLLEERRNNCCIIAA GGEEOOMMTTRRIICCAA

    Tolerncias de forma

    As tolerncias de forma so os desvios que um elemento pode apresentar em relao sua forma geomtrica ideal. As tolerncias de forma vm indicadas no desenho tcnico para elementos isolados, como por exemplo, uma superfcie ou uma linha. Acompanhe um exemplo, para entender melhor.

    Analise as vistas: frontal e lateral esquerda do modelo prismtico abaixo. Note que a superfcie S, projetada no desenho, uma superfcie

    geomtrica ideal plana.

    Aps a execuo, a superfcie real da pea S pode no ficar to plana

    como a superfcie ideal S. Entre os desvios de planeza, os tipos mais comuns so concavidade e a convexidade.

    SUPERFCIES Planeza:

    A tolerncia de planeza corresponde distncia t entre dois planos ideais imaginrios, entre os quais deve encontrar-se a superfcie real da pea. O espao situado entre os dois planos paralelos o campo de tolerncia.

  • Cilindricidade:

    Quando uma pea cilndrica, a forma real da pea fabricada deve estar situada entre as superfcies de dois cilindros que tm o mesmo eixo e raios diferentes. O espao entre as superfcies dos cilindros imaginrios representa o campo de tolerncia.

    Forma de uma superfcie qualquer:

    A superfcie de uma pea pode apresentar uma forma qualquer. Essa tolerncia definida por uma esfera de dimetro t, cujo centro movimenta-se por uma superfcie que tem a forma geomtrica ideal. O campo de tolerncia limitado por duas superfcies tangentes esfera t, como mostra o desenho a seguir.

    Linhas So trs os tipos de tolerncias de forma de linhas: retilineidade,

    circularidade e linha qualquer.

    Retilineidade:

  • A tolerncia de retilineidade de uma linha ou eixo depende da forma da pea qual a linha pertence.

    Quando a pea tem forma cilndrica, importante determinar a tolerncia de retilineidade em relao ao eixo da parte cilndrica. Nesses casos, a tolerncia de retilineidade determinada por um cilindro imaginrio de dimetro t, cujo centro coincide com o eixo da pea.

    Quando a pea tem a forma cilndrica, o campo de tolerncia de

    retilineidade tambm tem a forma cilndrica. Quando a pea tem forma prismtica com seo retangular, o campo de tolerncia de retilineidade fica definido por um paraleleppedo imaginrio, cuja base formada pelos lados t1 e t2.

    Circularidade:

    Aplicada em peas com forma de disco, cilindro ou cone, determinada por duas circunferncias que tm o mesmo centro e raios diferentes. O centro dessas circunferncias um ponto situado no eixo da pea.

    O campo de tolerncia de circularidade corresponde ao espao t entre as duas circunferncias, dentro do qual deve estar compreendido o contorno de cada seo da pea.

    Forma de uma linha qualquer:

    A tolerncia de um perfil ou contorno qualquer determinada por duas linhas envolvendo uma circunferncia de dimetro t cujo centro se desloca por uma linha que tem o perfil geomtrico desejado.

  • Note que o contorno de cada seo do perfil deve estar compreendido

    entre duas linhas paralelas, tangentes circunferncia.

    Tolerncias de orientao

    Quando dois ou mais elementos so associados pode ser necessrio determinar a orientao precisa de um em relao ao outro para assegurar o bom funcionamento do conjunto. Veja um exemplo.

    Na determinao das tolerncias de orientao geralmente um elemento

    escolhido como referncia para indicao das tolerncias dos demais elementos.

    O elemento tomado como referncia pode ser uma linha (eixo de uma

    pea), um plano (uma determinada face da pea A) e ainda um ponto de referncia (centro de um furo). O elemento tolerado tambm pode ser uma linha, uma superfcie ou um ponto.

    As tolerncias de orientao podem ser de: paralelismo,

    perpendicularidade e inclinao.

    Paralelismo: //

    Nesta pea, o eixo do furo superior deve ficar paralelo ao eixo do furo

    inferior, tomado como referncia. O eixo do furo superior deve estar compreendido dentro de uma zona cilndrica de dimetro t, paralela ao eixo do furo inferior, que constitui a reta de referncia.

  • Na pea do exemplo anterior, o elemento tolerado foi uma linha reta: o eixo do furo superior. O elemento tomado como referncia tambm foi uma linha: o eixo do furo inferior. Mas, h casos em que a tolerncia de paralelismo de um eixo determinada tomando-se como referncia uma superfcie plana.

    Perpendicularidade:

    Observe o desenho abaixo.

    Nesta pea, o eixo do furo vertical B deve ficar perpendicular ao eixo do

    furo horizontal C. Portanto, necessrio determinar a tolerncia de perpendicularidade de um eixo em relao ao outro.

    Tomando como reta de referncia o eixo do furo C, o campo de tolerncia

    do eixo do furo B fica limitado por dois planos paralelos, distantes entre si a uma distncia t e perpendiculares reta de referncia.

    Dependendo da forma da pea, pode ser mais conveniente indicar a

    tolerncia de perpendicularidade de uma linha em relao a um plano de referncia.

    Inclinao :

    O furo da pea representada a seguir deve ficar inclinado em relao base.

  • Para que o furo apresente a inclinao correta necessrio determinar a tolerncia de inclinao do eixo do furo. O elemento de referncia para determinao da tolerncia, neste caso, o plano da base da pea. O campo de tolerncia limitado por duas retas paralelas, distantes entre si a uma distncia t, que formam com a base o ngulo de inclinao especificado .

    Em vez de uma linha, como no exemplo anterior, o elemento tolerado

    pode ser uma superfcie.

    Tolerncia de posio

    Quando tomamos como referncia a posio de um elemento, trs tipos de tolerncias devem ser considerados: de localizao; de concentricidade e de simetria.

    Localizao:

    Quando a localizao exata de um elemento, como por exemplo: uma linha, um eixo ou uma superfcie, essencial para o funcionamento da pea, sua tolerncia de localizao deve ser determinada. Observe a placa com furo, a seguir.

    Como a localizao do furo importante, o eixo do furo deve ser tolerado.

    O campo de tolerncia do eixo do furo limitado por um cilindro de dimetro t. O centro deste cilindro coincide com a localizao ideal do eixo do elemento tolerado.

  • Concentricidade ou Coaxialidade:

    Quando duas ou mais figuras geomtricas planas regulares tem o mesmo centro, dizemos que elas so concntricas. Quando dois ou mais slidos de revoluo tm o eixo comum, dizemos que eles so coaxiais. Em diversas peas, as tolerncias de concentricidade ou coaxialidade de partes ou de elementos, condio necessria para seu funcionamento adequado. Veja a pea abaixo, por exemplo:

    O campo de tolerncia de coaxialidade dos eixos da pea fica

    determinado por um cilindro de dimetro t cujo eixo coincide com o eixo ideal da pea projetada.

    Simetria:

    Em peas simtricas necessrio especificar a tolerncia de simetria. Observe a pea a seguir, representada em perspectiva e em vista nica:

    Na vista frontal, a simetria vem indicada pela linha de simetria que

    coincide com o eixo da pea. Para determinar a tolerncia de simetria, tomamos como elemento de referncia o plano mdio ou eixo da pea.

    O campo de tolerncia limitado por dois planos paralelos, eqidistantes do plano mdio de referncia, e que guardam entre si uma distncia t.

    Tolerncia de Batimento

    Smbolo: Dependendo da funo do elemento, os deslocamentos em relao ao

    eixo (oscilao) durante sua rotao, tem de ser controlada para no comprometer a funcionalidade da pea. Sendo necessrio que sejam determinadas as tolerncias de batimento, que delimitam a oscilao aceitvel do elemento. As tolerncias de batimento podem ser de dois tipos: axial e radial.

    Batimento axial quer dizer balano no sentido do eixo. O campo de

    tolerncia, no batimento axial, fica delimitado por dois planos paralelos entre si, a uma distncia t e que so perpendiculares ao eixo de rotao.

  • O batimento radial, por outro lado, verificado em relao ao raio do

    elemento, quando o eixo der uma volta completa. O campo de tolerncia, no batimento radial delimitado por um plano perpendicular ao eixo de giro que define dois crculos concntricos, de raios diferentes. A diferena t dos raios denomina-se Tolerncia Radial.

    Indicaes em desenhos tcnicos

    Nos desenhos tcnicos, as tolerncias de forma, de orientao, de posio e de batimento so inscritas em quadros retangulares divididos em duas ou trs partes, como mostra o desenho abaixo:

    Observe que o quadro de tolerncia aparece ligado ao elemento que se

    deseja verificar por uma linha de marcao terminada em seta. Veja que a seta termina no contorno ou numa linha de prolongamento se a tolerncia aplicada numa superfcie, como nos exemplos acima.

    Mas, quando a tolerncia aplicada a um eixo, ou ao plano mdio da

    pea, a indicao feita na linha auxiliar, no prolongamento da linha de cota, ou diretamente sobre o eixo tolerado. Veja, no prximo desenho, essas duas formas de indicao.

    Os elementos de referncia so indicados por uma linha que termina por

    um tringulo cheio. A base deste tringulo apoiada sobre o contorno do elemento ou sobre o prolongamento do contorno do elemento.

  • No exemplo ao lado, o elemento de referncia uma superfcie. Quando o elemento de referncia um eixo ou um plano mdio, a base

    do tringulo se apia sobre a linha auxiliar, no prolongamento da linha de cota ou diretamente sobre o eixo ou plano mdio de referncia.

    No primeiro quadrinho, da esquerda para a direita, vem sempre indicado o

    tipo de tolerncia. No quadrinho seguinte, vem indicado o valor da tolerncia, em milmetros:

    s vezes, o valor da tolerncia vem precedido do smbolo indicativo de

    dimetro: como no prximo exemplo.

    Aqui temos um caso de tolerncia de forma: o smbolo indica

    tolerncia de retilineidade de linha. Observe o smbolo antes do valor da tolerncia 0,03.

    Quando o valor da tolerncia vem aps o smbolo isto quer dizer que o

    campo de tolerncia correspondente pode ter a forma circular ou cilndrica. Quando a tolerncia deve ser verificada em relao determinada

    extenso da pea, esta informao vem indicada no segundo quadrinho, separada do valor da tolerncia por uma barra inclinada ( / ) . Veja, no prximo desenho:

    A tolerncia aplicada nesta pea de retilineidade de linha. O valor da tolerncia de 0,1 mm (um dcimo de milmetro). O nmero 100, indica que sobre uma extenso de 100 mm, tomada em qualquer parte do comprimento da pea, o eixo real deve ficar entre duas retas paralelas, distantes entre si 0,1 mm.

  • A terceira parte do quadro:

    A letra identifica o elemento de referncia, que, neste exemplo, o eixo do furo horizontal. Esta mesma letra A aparece no terceiro quadrinho, para deixar clara a associao entre o elemento tolerado e o elemento de referncia. Smbolo no quadrinho da esquerda refere-se tolerncia de perpendicularidade. Isso significa que, nesta pea, o furo vertical, que o elemento tolerado, deve ser perpendicular ao furo horizontal.

    Quadrinho ligado ao elemento a que se refere pela linha que termina em um tringulo cheio. Valor da tolerncia de 0,05 mm.

    s vezes, o elemento de referncia no vem identificado pela letra maiscula, mas, ligado diretamente o elemento tolerado ao elemento de referncia. Veja:

    Smbolo // indica que se trata de tolerncia de paralelismo. Valor da tolerncia de 0,01 mm. Tringulo cheio, apoiado no contorno do bloco, indica que a base da pea est sendo tomada como elemento de referncia. Elemento tolerado o eixo do furo horizontal, paralelo ao plano da base da pea.

    Finalmente, observe dois exemplos de aplicao de Tolerncia de

    Batimento:

    No desenho da esquerda temos uma indicao de batimento axial. Em uma volta completa em torno do eixo de referncia A, o batimento da superfcie tolerada no pode se deslocar fora de duas retas paralelas, distantes entre si de 0,1 mm e perpendiculares ao eixo da pea. No desenho da direita o batimento radial em relao a dois elementos de referncia: A e B. Isto quer dizer que durante uma volta completa em torno do

  • eixo definido por A e B, a oscilao da parte tolerada no pode ser maior que 0,1mm.

  • RRUUGGOOSSIIDDAADDEE

    RUGOSIDADE DAS SUPERFCIES

    As superfcies dos componentes mecnicos devem ser adequadas ao tipo de funo que exercem.

    Por esse motivo, a importncia do estudo do acabamento superficial