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Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Qualidade em Engenharia de Software Software Especialização em Tecnologia da Informação

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Page 1: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Métricas para SoftwareAnálise de Ponto de Função

Qualidade em Engenharia de Qualidade em Engenharia de SoftwareSoftware

Especialização em Tecnologia da Informação

Page 2: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Análise de Ponto de Função

Mantido pela (www.ifpug.org): No Brasil www.bfpug.com.br

Page 3: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Objetivo de uma Métrica para software Estabelecer um tamanho para o produto

de software, de forma que, seja possível gerenciar aspectos como custos, tempo, produtividade, qualidade, etc.

É requisito básico para um efetivo planejamento de um projeto de software.

“Não se pode controlar aquilo que não se consegue medir.”

Page 4: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Análise de Ponto de Função

Metodologia para Contagem de Pontos de Função descrita no “Counting Practices Manual” versão 1.4 (CPM4.1), publicado pela IFPUG

É um método padrão para definir um “tamanho” para um software, em Pontos de Função

Page 5: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Análise de Ponto de Função

É apoiada na funcionalidade implementada pelo software, sob o ponto de vista do usuário

É uma métrica “A priori ”, ou seja, pode ser aplicada antes que o produto seja desenvolvido

Também pode ser utilizada sobre software já implementado

Page 6: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Análise de Ponto de Função

Não depende da implementação (linguagem, compilador, banco de dados, etc.)

Foi criada por Allan J. Albrecht, engenheiro de software da IBM em 1974.

Page 7: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Tamanho de um Software Qual o tamanho de um P.F.? Quantas linhas de código tem um P.F.? Quanto custa um P.F? Quanto tempo é necessário para

implementar um P.F?

Page 8: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Tamanho de um Software Atualmente os Contratos para

Desenvolvimento de Software são Baseados em Medidas – a maioria em P.F.

Valores podem ser revistos (tanto para mais quanto para menos) em função do tamanho previsto para o software em relação ao tamanho real do software entregue ao cliente

Page 9: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Tamanho de um Software

Page 10: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Dados Históricos

Não basta ter um “tamanho” de software, é necessário saber converter este tamanho em número reais

O software X tem tamanho = 150 PF E daí?

É precisa conhecer projetos passados para determinar o custo de um 1 PF, o tempo de desenvolvimento de 1 PF...

Page 11: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Exemplo de Planejamento de Software Métricas na Prática – Informática é um

negócio

Page 12: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Dados Históricos

Uma empresa interessada em aplicar métricas deve manter de cada projeto os seguintes dados, além do tamanho do projeto: Quanto custou todo o projeto Quanto tempo consumiu todo o projeto Quanto tempo consumiu cada fase do processo de

engenharia de software Quanto custou cada fase do processo de

engenharia de software Qual a equipe e custos foram considerados nos

cálculos

Page 13: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem de Pontos de Função

Procedimento

DeterminarTipo de

Contagem

IdentificarEscopo

ContarFunções de

Dados

ContarFunções

Transacionais

CalcularPF não

Ajustado

DeterminarFatorAjuste

CalcularPF

Ajustado

Page 14: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções de Dados Para cada tabela (ou entidade do DER) deve

ser determinada sua complexidade Para calcular a complexidade é necessário

determinar número de itens de dados: campos com valores

atômicos e únicos. Chaves estrangeiras são contadas como um item de dados

número de registros lógicos: atributos multivalorados – DER; ou a tabela criada em decorrência de um atributo multivalorado)

Page 15: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções de Dados

Tabela para Determinar a Complexidade das Funções de Dados

Número de Registros Lógicos

Número de Itens de Dados

De 1 a 19 De 20 a 50 51 ou mais

Apenas 1 Simples Simples Média

De 2 a 5 Simples Média Complexa

6 ou mais Média Complexa Complexa

Page 16: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções de Dados

Exemplo

ClienteCód

Nome Endereço

Telefones

- Item de Dados: 5 (são os atributos atômicos) - Registros Lógicos: 2 (são as tabelas físicas que serão

geradas)- Complexidade: SimplesSimples

Tipo

Número

Page 17: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções de Dados

Cada Arquivo deve ser classificado como sendo: ALI – Arquivo Lógico Interno: são arquivos

mantidos pelo sistema AIE – Arquivo de Interface Externa: são

arquivos mantidos por um outro sistema ou organização mas que são acessados pelo software que está sendo avaliado

Page 18: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Considerações Importantes para Contagem dos Dados

Os chamados “Dados de Código” ou “Metadados” não devem ser contados.

Dados de código não especificados pelos usuários, mas sim pelo desenvolvedor para solucionar problemas de projeto.

São exemplos de dados de código: Uma tabela com os estados federativos, utilizada para

evitar codificação redundante Uma tabela com os dados da empresa (nome,

logomarca, etc) onde o sistema está instalado – também chamados de dados de uma ocorrência

Page 19: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Considerações Importantes para Contagem dos Dados

São exemplos de dados de código: Tabelas com dados que raramente mudam. Como

tabelas com unidades de medida, ou tabelas com intervalos de valores válidos – domínio de valores.

Tabelas com valores default para outros campos da aplicação.

Entidades que existem somente para implementar relacionamentos N:M não devem ser contadas como 1 AL, mas sim como tipos de registros (ou registros lógicos) – não fazem parte de uma visão funcional, mas sim de uma visão implementacional

Page 20: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Considerações Importantes para Contagem dos Dados

Entidades como Venda e Itens da Venda devem ser contadas como um único ALI – isto também em conseqüência da visão funcional

Quando há uma relacionamento 1:1 entre duas entidades que se complementam, as mesmas devem ser contadas como um único AL e um único tipo de registro

Quando há o conceito de herança para os dados, a dados genéricos e os específicos devem ser contados como um único AL, contudo, cada “classe” deverá ser contada como um tipo de registro

Page 21: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Considerações Importantes para Contagem dos Dados

Entidades associativas (geralmente que implementam relacionamentos N:M) serão contadas como 1 AL somente se sua existência independe dos dados das entidades que estão sendo vinculadas Exemplo:

Funcionário <-> Serviços <-> Departamentos

Mesmo que um funcionário ou um departamento seja excluído o serviço deverá ser mantido – logo o mesmo é contado como 1 AL

Page 22: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções de Dados

Prática – SVInternet Determinar o tamanho das funções de dados do

SVInternet Cada grupo deverá realizar a contagem das

funções dos dados do SVInternet Os resultados dos grupos serão confrontados O resultado final será utilizado para o

estabelecimento de um plano de desenvolvimento do sistema

Page 23: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções Transacionais

São considerados três tipos básicos de Funções Transacionais Cadastros – chamados de Entradas Externas Consultas sem a realização de cálculos –

chamadas de Consultas Externas Consultas com a realização de cálculos –

chamadas de Saídas Externas

Page 24: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções Transacionais

São exemplos de Entradas Externas (EE) Cadastros ou transações que recebam dados

externos utilizados na manutenção de ALI; Janelas que permitam adicionar, excluir e alterar

registros em arquivos. Nesse caso contribuem com três Entradas Externas;

Processamento com lotes de atualização de bases cadastrais a partir de arquivos de movimentos.

Page 25: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções Transacionais

Não são exemplos de Entradas Externas (EE) Telas de filtros de relatórios e consultas; Menus; Telas de Login.

Page 26: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções Transacionais

São exemplos de Saídas Externas (SE) Relatórios com totalização de dados; Relatórios que atualizem arquivos; Consultas com apresentação de dados

derivados ou cálculos; Arquivo de movimento gerado para outra

aplicação; Informações em formato gráfico.

Page 27: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções Transacionais

Não são exemplos de Saídas Externas (SE) Telas de Help; Drop-downs; Consultas simples que simplesmente recuperam

e apresentam dados.

Page 28: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções Transacionais

São exemplos de Consultas Externas (CE) Telas de Help; Telas de Logon; Menus e Drop-Downs gerados dinamicamente a

partir de dados de um aquivo.

Page 29: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Considerações Importantes para a Contagem das Funções Transacionais

É preciso compreender bem o conceito de Processo Elementar – caso contrário vários processos transacionais podem ser contados como um único, implicando em um cálculo errôneo.

Processo Elementar é a menor unidade de atividade significativa para o usuário final.

Page 30: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Considerações Importantes para a Contagem das Funções Transacionais

Regras para determinar o número de Processos Elementares(PE): A lógica de processamento é diferente da executada por

outros processos elementares da aplicação – então conta-se dois PE’s (Dois relatórios se diferenciam somente pela ordenação dos dados – então ambos devem ser contados como um PE);

O conjunto de tipos de dados identificado é diferente do identificado em outros PE – então conta-se dois PE’s;

Os ALI e AIE referenciados são diferentes dos arquivos referenciados por outros processos elementares da aplicação.

Page 31: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Considerações Importantes para a Contagem das Funções Transacionais

Por exemplo um cadastro de clientes que permita a inclusão, a alteração e a exclusão de dados do cliente deverá ser contado com três Entradas Externas diferentes – isto porque cada funcionalidade desta possui um processamento elementar diferente (lógica de execução)

Page 32: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções Transacionais

Para calcular a complexidade de uma Entrada, Saída ou Externa deve-se determinar: O número de Arquivos Referenciados: arquivos

lidos ou gravados durante a execução do cadastro

O número de Itens de Dados: deve ser contado como item de dado todo campo de dados, toda mensagem emitida pelo cadastro e toda operação executada pelo cadastro

Page 33: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Regras para Contar o Número de Arquivos Referenciados

Regras válidas para se contar os AR: Conte um AR para cada ALI mantido; Conte apenas um AR para cada ALI lido e

mantido pela função; Conte um AR para cada ALI ou AIE lido durante

o processamento.

Obs: As duas primeiras regras supracitadas não se aplicam para as consultas externas

Page 34: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Regras para Contar o Tipos de Dados (TD)

Regras de Contagem de Tipos de Dados: Conte um TD para cada campo, não repetido e

reconhecido pelo usuário, que entra ou saí pela fronteira da aplicação;

Se um campo tanto entra como saí da fronteira da aplicação, deve ser contado uma única vez (Um campo de

uma tela de filtro de relatório por exemplo); Campos que são recuperados ou derivados e

armazenados em ALI, mas que não ultrapassam a fronteira da aplicação não devem ser contados (Um código gerado automaticamente para um registro e que não é apresentado ao usuário, por exemplo);

Page 35: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Regras para Contar o Tipos de Dados (TD)

Regras de Contagem de Tipos de Dados: Conte um único TD para uma mensagem

enviada para fora da fronteira da aplicação – seja esta mensagem de erro, de confirmação ou de verificação (Por exemplo, se um cadastro existem mensagens para alertar sobre a falta de dados ou ainda a inconsistência de dados, conte apenas um TD para ambas);

Conte um único TD para a capacidade de especificar uma ação a ser tomada – mesmo que haja múltiplas formas de acionar esta ação (Por exemplo, para se gravar um registro pode-se clicar no botão salvar ou pressionar a tecla <CTRL> + <s>, mesmo assim deve-se contar somente um TD);

Page 36: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Regras para Contar o Tipos de Dados (TD)

Regras de Contagem de Tipos de Dados: Não conte itens literais como TD (Por exemplo,

Títulos de cadastros, títulos de relatórios, cabeçalhos de

colunas, nomes de campos); Não conte variáveis de paginação ou campos

automáticos gerados pelo sistema (Número da páginas de relatórios, campos de data e hora, campos de paginação como barra de rolagens).

Page 37: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções Transacionais

Tabela para Determinar Complexidade da Entrada Externa

Número de Arquivos

Referenciados

Número de Itens de Dados

De 1 a 4 De 5 a 15 16 ou mais

0 ou 1 Simples Simples Média

2 Simples Média Complexa

3 ou mais Média Complexa Complexa

Page 38: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Contagem das Funções Transacionais

Tabela para Determinar a Complexidade das Consultas e Saídas Externas

Número de Arquivos

Referenciados

Número de Itens de Dados

De 1 a 5 De 6 a 19 20 ou mais

0 ou 1 Simples Simples Média

2 ou 3 Simples Média Complexa

4 ou mais Média Complexa Complexa

Page 39: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Cálculo do Tamanho do Software Não Ajustado

Para determinar o tamanho não ajustado do software existe uma tabela padrão

Antes de lançar os dados da tabela padrão é necessário: Classificar os arquivos como ALI ou AIE Classificar os relatórios como Consultas

Externas ou Saídas Externas

Page 40: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Tamanho Não AjustadoTipos de Função Complexidade Total de Pontos

Arquivos Lógicos Internos

6 simples x 7 =média x 10 =

complexas x 15 =

 42 p.f

Arquivos de Interface Externa

simples x 5 =média x 7 =

complexas x 10 =

 0 .pf.

Entrada Externa simples x 3 =média x 4 =

complexas x 6 =

 

Consulta Externa simples x 3 =média x 4 =

complexas x 6 =

 

Saída Externa simples x 4 =média x 5 =

complexas x 7 =

 

Total Final:  

Page 41: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Cálculo do Nível de Influência Total - NIT Ao se determinar o tamanho de um software

deve ser considerado a tecnologia que será utilizada, os métodos de desenvolvimento, etc;

Um DER e um protótipo são independentes de tecnologia;

É necessário ajustar o tamanho do software, considerando fatores técnicos e externos variados;

Até o presente momento toda a contagem se baseou nas funcionalidades da aplicação.

Page 42: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Cálculo do Nível de Influência Total (NIT) O NIT é calculado através da soma das notas

fornecidas para 14 itens previamente definidos Para cada item deve ser dada uma nota de 0 à

5 (0 – representa nenhuma influência; 5 – representa forte influência)

O NIT geralmente é definido para previamente para um determinado software, em caso de uma concorrência

Page 43: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Cálculo do Nível de Influência Total - NIT

Exemplo de um Item de Influência no Tamanho do Sistema Processamento Distribuído = 5 (O sistema

deverá operar de forma distribuída) A interpretação de cada Característica

Geral de Sistema (CGS) é um processo complexo, que muitas vezes, depende de aspectos empíricos.

Page 44: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

1. Comunicação de Dados – determina se as aplicações são processadas em batch ou on-line Aplicações atuais geralmente pontuam

com 4 neste item – nunca menos de 2 Aplicações Cliente-Servidor com duas

camadas geralmente possuem pontuação 4

Aplicações de tempo real, com servidores de aplicação e middlewares pontuarão com 5.

Page 45: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

2. Processamento Distribuído – descreve em que nível a aplicação transfere dados entre seus componentes Uma aplicação desktop isolada (aplicação

e BD na mesma máquina) irá pontuar com 0

Um sistema com N camadas pontuará com 4

Para pontuar com 5 o sistema deverá ter componentes sendo executados em vários servidores

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Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

3. Performance – descreve o nível em que o tempo de resposta e taxa de transações influenciam o desenvolvimento da aplicação Uma aplicação bancária cujo tempo de

resposta deve ser praticamente instantâneo pontuará com 5;

Tempo de resposta são críticos durante os momentos de pico. Não foi necessário um projeto especial para uso da CPU. Pontuação igual a 3.

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Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

4. Configuração Altamente Utilizada – descreve o nível em que restrições de recursos computacionais influenciam no desenvolvimento da aplicação Em geral, a grande maioria dos sistemas

pontuaria com 0 ou 1; Aplicações científicas ou de engenharia

com grandes exigências de processamento pontuariam de 3 a 5.

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Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

5. Volume de Transações – descreve o nível em que o alto volume de transações influenciam no desenvolvimento da aplicação Tem forte relação com CGS 3 –

Performance; Um e-commerce com altos picos de

acesso em conseqüência de promoções rápidas podem ser pontuados com 5.

Page 49: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

6. Entrada de Dados On-line – descreve o nível em que são efetuadas entradas de dados on-line (interativas) Aplicações com mais de 30% das entradas

sendo realizadas de forma on-line são pontuadas com 5;

Atualmente a maioria absoluta das aplicações pontuam com 5 nesta CGS.

Page 50: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

7. Eficiência do Usuário Final – descreve o nível em que fatores humanos e facilidade de uso influenciam o desenvolvimento A pontuação para esta CGS é definida de

acordo com uma tabela de itens a serem respondidos;

Aplicações tipicamente Windows e Web pontuarão de 3 a 5.

Page 51: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

8. Processamento Complexo – descreve o nível em que o processamento lógico ou matemático influenciam o desenvolvimento Aplicações comerciais e de gestão

geralmente possuem uma baixa pontuação para esta CGS – de 0 a 2 pontos.

Page 52: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

10. Reusabilidade – a aplicação e seu código foi especialmente projetados, desenvolvidos e suportados para serem utilizados em outras aplicações Aplicações muito bem projetadas, com

design patterns e alta-reutilização podem receber pontuação de 4 a 5.

Page 53: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

11. Facilidade de Instalação – descrevem em que nível a conversão de ambientes preexistentes influenciam o desenvolvimento Projetos que irão substituir aplicações

existentes tendem a ter uma pontuação elevada nesta CGS – de 3 a 5 pontos – dependendo do facilidade e automação deste processo de substituição

Page 54: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

12. Facilidade de Operação – descrevem em que nível a aplicação atende a alguns aspectos operacionais, como: inicialização, segurança e recuperação Aplicações em que não há a necessidade

de um operador, pois o usuário consegue facilmente realizar todos os tipos de operações possuem pontuação 5 para esta CGS.

Page 55: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

13. Múltiplos Locais – a aplicação foi especialmente projetada para ser instalada e atender múltiplos locais para múltiplas organizações Aplicações projetadas para operar em

diferentes plataformas (hardware e software) devem ter pontuação igual ou acima de 3.

Page 56: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Características Gerais de Sistemas de Acordo com IFPUG

14. Modificação Facilitada – descreve em que nível a aplicação foi projetada para facilitar sua manutenção e evolução O número de consultas flexíveis (com

parâmetros e condições de busca definidas pelo usuário) e a quantidade de dados de configuração mantidos de forma on-line determinam esta CGS.

Page 57: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Cálculo do Nível de Influência Total - NIT

Com NIT deve ser calculado o Valor Fator de Ajuste (FA) do tamanho do software

FA = (NIT * 0,01) + 0,65 Para um NIT = 45 temos o FA = 1,1 O FA pode alterar o tamanho do

software não ajustado em +-35%

Page 58: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Cálculo do Tamanho Ajustado de uma Aplicação

Tamanho Ajustado = Tamanho Não Ajustado * FA

Existem fórmulas especiais para Projetos de Desenvolvimento e para Projetos de Manutenção (ou melhoria) de Software;

Estas fórmulas consideram pontos de função de funcionalidades alteradas, excluídas, adicionadas e preservadas.

Page 59: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Realizando as Primeiras Estimativas

Custo por PF = R$ 590,00 Tempo médio por PF = 10 H/H (horas-

homem)

Page 60: Métricas para Software Análise de Ponto de Função Qualidade em Engenharia de Software Especialização em Tecnologia da Informação

Fim...