metodologias e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa, enunciado, transdisciplinaridade

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PESQUISA ENUNCIADO TRANSDISCIPLINARIDADE COLÓQUIO 2015 OUTUBRO 20 21 22 AUDITÓRIO DO MEMORIAL MINAS GERAIS VALE PRAçA DA LIBERDADE, S/N˚, ESQUINA COM RUA GONçALVES DIAS BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS Metodologias e dispositivos do artista em sua produção: INSCRIÇÕES PELO E-MAIL: [email protected]

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Apresentação completa do programa do Colóquio Metodologias e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa, enunciado, transdisciplinaridade. Programa de Pós-graduação em Artes - EBA-UFMG. Memorial Minas Gerais Vale Universidade Federal de Minas Gerais. Dias 20, 21 e 22 de Outubro de 2015.

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pesquisa

enunciado

transdisciplinaridade

colÓquio

2015 outuBro 20 21 22

auditÓrio do

MeMorial Minas Gerais Vale

praça da liBerdade, s/n˚, esquina coM rua

GonçalVes dias Belo Horizonte - Minas Gerais

Metodologias e dispositivos do artista em sua produção:

INSCRIÇÕES PELO E-MAIL: [email protected]

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PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES ESCOLA DE BELAS ARTES UFMGMEMORIAL MINAS GERAIS VALE

BE-IT - BUREAU DE ESTUDOS SOBRE A IMAGEM E O TEMPO

Ana Paula Paes de PaulaAngélica Adverse

Carolina JunqueiraClaudia França

Fernanda GoulartGladston CostaHelton Adverse

Liliza Mendes Marina Câmara

Marina RBPatricia Franca-Huchet

Ricardo BurgarelliRoberto Bethônico

Stéphane HuchetVictor Galvão

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ARGUMENTO

Em seu Pourparlers 12, Gilles Deleuze escreveu: “O que

interessa são as relações entre as artes, as ciências e a

filosofia. Não existe nenhum privilégio de uma destas

disciplinas sobre a outra. Cada uma delas é criadora.

O verdadeiro objeto da ciência é o de criar funções, o

verdadeiro objeto da arte criar agregados sensíveis e

o objeto da filosofia, criar conceitos” (DELEUZE, Gilles.

1990:168). Vemos como na base de todas as pesquisas

e em todas as áreas, existe o impulso vital da curiosidade

e da criação. Poder-se-á pensar, na arte também como

resistência, o que nos parece uma ampliação na noção

de como podemos lidar com ela. Pelas escolhas de

diversos dispositivos e metodologias de pesquisa, os

artistas manifestam a vontade de produzir novos laços

entre a atividade artística e um conjunto maior dentre

as atividades humanas.

Sob a forma de uma constelação móvel de enunciados,

a pesquisa em arte propicia ao artista teorizar o sentido

e o posicionamento de sua prática frente a um conjunto

de disciplinas — a história, a filosofia, a estética, a

antropologia, a psicanálise, a invenção e, naturalmente,

a arte — bem como a um contexto discursivo e visual que

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o envolve cultural e socialmente. “Mas em que sentido

o artista poderá ser considerado como pesquisador?

[…] O objetivo de uma pesquisa em artes plásticas e

visuais será o de afirmar uma prática pessoal, com a

dupla inquietação de sua instauração artística e a análise

dos questionamentos que ela suscita e problematiza.”

Posto isso, as questões que levam o artista pesquisador

a construção de um objeto ou sujeito, a redação de

um projeto junto à sua prática artística, que se move

e se agita em um campo vasto de noções, são de uma

grande exigência e aspiração. Hoje, podemos afirmar

que a pesquisa em arte, em suas diversas manifestações,

demonstra formas e ações suscetíveis de mostrar às

ciências humanas interrogações e proposições ainda

inexploradas, e assim deixa, inclusive, transparecer um

rico saber que pode consolidar pesquisas sobre outras

ordens da natureza humana em geral. Observamos

que a história da arte é constituída por um conjunto

amplo de artistas que não teriam sido o que foram, que

não teriam deixado o marco que deixaram no tempo se

não tivessem sido pesquisadores de certa maneira. O

artista pesquisador é uma peça-chave na formação e na

transmissão do conhecimento histórico, mas também e

sobretudo, de um conhecimento experimental, que ele

vivencia em sua prática.

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Será que o fato de ser artista significa deter uma abertura

às faculdades mais diversas possíveis em nossas

abordagens do mundo? É o que tentaremos discutir

no evento do PPGARTES da UFMG: Metodologias

e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa

enunciado e transdisciplinaridade.

O evento acontecerá nos dias 20, 21, 22 de Outubro no

Auditório do Memorial Minas Gerais Vale.

Patricia Dias Franca-Huchet

Arte, MetodologiA, PesquisA, disPositivo, PoesiA,

trAnsdiciPlinAridAde, literAturA, texto, visuAl,

PlAsticidAde, ForMA, HistÓriA, FicÇÃo, enunciAdo,

esPAÇo, teMPo, exPeriÊnciA, Arte, MetodologiA,

PesquisA, disPositivo, PoesiA, trAnsdisciPlinAridAde,

literAturA, texto, visuAl, PlAsticidAde, ForMA, HistÓriA,

FicÇÃo, enunciAdo, esPAÇo, teMPo, exPeriÊnciA,

Arte, MetodologiA, PesquisA, disPositivo, PoesiA,

trAnsdisciPlinAridAde, literAturA, texto, visuAl,

PlAsticidAde, ForMA, HistÓriA, FicÇÃo, enunciAdo, esPAÇo

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PROGRAMA

20 DE OUTUBRO - TERÇA-FEIRA

MANHã

9:30 ABERTURA - PATRiCiA FRANCA-HUCHET

10:00 ANA PAULA PAES DE PAULA

10:30 FERNANDA GOULART

11:00 DiSCUSSãO

TARDE

14:00 ViCTOR GALVãO

14:30 LiLiZA MENDES

15:00 RiCARDO BURGARELLi

15:30 DiSCUSSãO

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21 DE OUTUBRO - QUARTA-FEIRA

MANHã

9:30 CAROLiNA JUNQUEiRA

10:00 MARiNA CâMARA

10:30 CLAUDiA FRANÇA

11:00 DiSCUSSãO

TARDE

14:00 MARiNA RB

14:30 ANGÉLiCA ADVERSE E HELTON ADVERSE

15:00 ROBERTO BETHôNiCO

15:30 DiSCUSSãO

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22 DE OUTUBRO - QUINTA-FEIRA

MANHã

9:30 GLADSTON COSTA

10:00 STÉPHANE HUCHET

10:30 CONSiDERAÇõES FiNAiS

11:00 CONFRATERNiZAÇãO

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PROPOSTAS

Ana Paula Paes de Paula

A apresentação versará sobre a questão da

transdisciplinaridade, abordando os seus principais

conceitos e desafios, bem como enfatizando que esta

é mais uma postura e uma prática do que uma teoria ou

metodologia.

Angélica Adverse e Helton AdverseA Escritura Insurgente: gestos da palavra entre a arte-

gráfica e a política.

O que pode significar uma inscrição traçada e um cartaz

sobre o muro? Do ato gráfico poético à resistência política,

o pixo, os cartazes, os stickers podem deambular entre a

arte, o design gráfico e a política. As intervenções urbanas

instauram importantes questões para pensarmos a

configuração da paisagem e da escritura. Nossa proposta

é refletir sobre os conflitos decorrentes da presença desses

textos-imagens e de suas práticas no espaço citadino.

Page 11: Metodologias e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa, enunciado, transdisciplinaridade

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Carolina JunqueiraO corpo, a morte, a imagem: a experiência de uma

pesquisa

Partindo da experiência pessoal no Doutorado em Artes,

tomo como eixo a matéria fluida e inconstante da pesquisa

que, apesar de previamente determinada, passa a demandar

um corpo e tempo próprios, deixando-nos, muitas vezes,

com a sensação de que, mais do que escolhermos, somos

por ela escolhidos. Minha pesquisa, que a princípio se propôs

como um estudo sobre arte contemporânea, rapidamente

se transformou em outra, adentrando um universo memorial

e funerário que não fora anteriormente previsto. Pesquisar

é permitir uma correnteza de novos fluxos, de novas ideias,

novos projetos, outras áreas, outras disciplinas, tudo em

processo na constituição de algo imprevisível.

Cláudia Maria França da SilvaNotas sobre a elaboração de um “dicionário da

ausência”

Minha participação consiste na apresentação de um

trabalho em processo, nomeado por mim de “dicionário

da ausência”, iniciado em 2010. Esta proposta visa ensejar

reflexões e discussões sobre a invisibilidade e sua aporia

no campo da visualidade e mais ainda na metodologia de

pesquisa em arte, ou seja: trata-se de pensar se é possível

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que o invisível tenha seu campo em um projeto poético

visual e se é possível dar visibilidade a isso. Como é o corpo

daquilo que não é visível? Há graus de invisibilidade? Ser

invisível é o mesmo que não existir? Quais estratégias para

passar ao largo ou abaixo de? Desse modo, o “dicionário

da ausência” torna-se dispositivo para a organização de

um esboço de esquema-mapeamento da invisibilidade e

seus correlatos na conduta criadora; nesse esboço, podem

comparecer imagens de trabalhos artísticos pessoais

passíveis de abordar tais questionamentos sobre o que não

se vê de imediato.

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Fernanda Goulart Urbano Ornamento. Múltiplas vozes. Pesquisa de

fronteira. Metodologias híbridas.

Se a ficção é o que torna concreto o imaginário, me

interessa esse verbo: concretizar. Há também a palavra

imaginário, maior do que a ficção, porque em processo,

em funcionamento. Há outra ainda: invenção, motor de um

inventário de grades ornamentais e de outras belezas. Esses

três verbos – imaginar, inventar, concretizar – são como

máquinas, motores da percepção e da escrita que moveu

a pesquisa Urbano Ornamento, materializada em tese,

livro, desenho, fotografia, página na internet e inúmeras

caminhadas e conversas pela cidade. Uma conversação

polifônica, conformada por múltiplas vozes, inclusive a

primeira pessoa, cujo tom é, não raramente, testemunhal.

Convoquei interlocutores anônimos e outros não, cujas

vozes tiveram expressiva opacidade, na medida em que não

se misturaram organicamente ao imperativo acadêmico. São

sentidos outros que enredam as extremidades e atravessam

os meandros do texto, oscilantes entre a liberdade literária

e a teoria – também ela plástica. Tais tessituras são frutos

do exercício de incorporar rigores, filtrar poetizações e

nostalgias, equilibrar a ornamentação da escrita, a arte e a

ciência, mas, sobretudo, da concretização, do encontro de

um lugar e uma forma (entre tantos outros possíveis) para

uma paixão.

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Gladston CostaApontamentos sobre Representação e Crise: uma

dialética entre teoria da imagem e economia política

A partir da observação de recorrência histórica da “Noção

de Crise” como um “lugar” especial pertencente à economia

política, proponho analisar as mudanças nas estruturas de

produção de sentidos que a “Crise” como uma sentença

linguística produz na realidade. O objetivo é mostrar como

a partir de um processo sistemático de análise, que toca aos

domínios da crítica da ideologia, da filosofia da linguagem

e da teoria da imagem, é possível construir um sistema

de Representações que dê notícias das mudanças sociais,

econômicas e políticas contemporâneas.

Liliza Mendes Sobre o que não é preciso

Apresentação elaborada com fragmentos textuais de uma

pesquisa sobre a condição processual, a plasticidade

e a materialidade envolvidas nos procedimentos da

modelagem e da moldagem.

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Marina CâmaraA investigação teórica e a prática artística de

Giuseppe Penone: habitar a pele do mundo.

Em algumas de suas entrevistas Giuseppe Penone faz

menções a Mircea Eliade e é pouco provável que sua obra não

tenha sido influenciada pelo pensamento de autores como

Maurice Maeterlinck. No entanto, para além de suas leituras

e do explícito diálogo que seu trabalho trava com a História

da Arte, acreditamos que o instrumento fundamental das

pesquisas de Penone seja um tipo de observação sensível

do comportamento da natureza. Observação esta na qual

o observador e o observado tendem a se coadunar, uma

vez que, para colher o caráter do objeto, Penone parece

fazer valer a máxima Povera, qual seja: despir-se de todo a

priori para empreender aquilo que se chamou de descida

ao coração da matéria vivente.

Marina RB

Artista que fingere: a manipulação da imagem entre a

imanência, as sobrevivências e a dupla-dobra

A apresentação se configura como um relato de uma prática

artística que busca sustentar um processo prático-teórico,

trabalhando essas duas dimensões conjuntamente, ou seja,

não opondo na pesquisa o fazer e o pensar, considerando o

trabalho artístico no mesmo patamar do trabalho teórico. A

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partir da premissa fazer o fazer, pensar sobre o fazer, pensar

sobre o pensar, fazer o pensar, efetua-se uma reflexão

acerca do método de pesquisa nas artes visuais. O artista

é considerado como praticante do fingere, a partir do

momento em que manipula materiais, imagens e conceitos

para produzir uma realidade. Explorando as noções de

imagem-multiplicidade, singularidade, sobrevivência

das imagens, figura, fingere e dupla-dobra – mas não de

maneira dependente delas –, considera-se a imagem como

potência subjacente ao tema em geral.

Patricia Franca-HuchetA repetição como forma de conhecimento do tempo.

Buscarei lembrar abordagens que se repetem durante

o processo levando os trabalhos a experimentar novas

situações. Essas experiências fazem-me olhar para uma

questão através de um novo ponto de vista, enriquecendo

o conhecimento daquilo que aprendemos com as

coincidências e as coletas no longo e vital processo artístico.

Alguém já disse que existem pelo menos doze pontos de

vista para se olhar uma situação. isso se dá como um núcleo

de interesse, pois reconhecemos maneiras de olhar para

uma imagem, objeto, ou conceito, com uma nova roupagem

crítica e visual.

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Ricardo Burgarelli

Um homem que conta histórias é de maior

confiança do que um homem que dá conselhos.

Aproximações entre arte e narração. Pensar nas formas,

estratégias, técnicas e conceitos que orbitam a ideia

de rememoração. Relação entre a forma da narração e

o desenvolvimento da técnica. A proposição artística

como uma gradação das cores do espectro da história.

Cruzamento da oralidade, a experiência que passa de boca

em boca, com o instantâneo/intermitente da imagem em

possíveis exercícios analógicos.

Roberto Bethônico Objetos Transplantados: a presença da mobília na

arte

Falarei da criação do instituto da Mobília na Arte, o i.M.A,

como estratégia metodológica no desenvolvimento de uma

pesquisa em artes visuais. Serão abordadas as estruturas

funcionais do instituto sob a perspectiva das dimensões

factual/ficcional e suas referidas contribuições para o

campo da prática artística pessoal.

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Stéphane HuchetCaminhar no questionamento, ou como pensar hoje a

relação entre a ação estética e a memória do artista.

A comunicação propõe uma síntese da construção da tese

que defendemos no ano de 2015 para a obtenção do título de

Professor Titular. Apresenta o roteiro crítico que imaginamos

para implantar a problemática que consta no título, convocar

o material cognitivo que julgamos adequado, desenvolver a

perspectiva teórica. Trata-se de um método no qual se cria

um balanço entre fontes bibliográficas e intuição crítica e

da lenta elaboração de tópicos que interrogam a atualidade

artística, a história das ideias artísticas, notadamente sua

dimensão moral, e o mito do artista.

Victor Galvão

Narrativas de um espaço-tempo em colapso

Espaço e tempo podem ser entendidos como os eixos de

uma tessitura contínua: uma superfície quadridimensional.

imagem e texto, como variedades topológicas estruturadas

nessa mesma lógica, definem abismos e atritos entre

superfícies e subjetividades de uma realidade entrópica.

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NOTAS SOBRE OS PARTICIPANTES

Ana Paula Paes de Paula

Professora Ana Paula Paes de Paula possui bacharelado em

Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo

(1994), mestrado em Administração Pública e Governo

pela Fundação Getulio Vargas – SP (1998) e doutorado em

Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas

(2003). Atualmente é professora titular e pesquisadora do

Departamento de Ciências Administrativas da Faculdade

de Ciências Econômicas (CAD/FACE) e do Centro de Pós-

graduação em Administração (CEPEAD) da UFMG. Trabalha

principalmente com os seguintes temas: teoria crítica,

psicanálise, subjetividade, epistemologia, autogestão,

economia solidária, gestão pública, participação social,

ensino e pesquisa em administração.

Angélica Adverse

Professora da Escola de Design – UEMG. Doutoranda pela

Escola de Belas Artes (UFMG) com estágio de doutorado

sanduíche pela Université Paris i – Panthéon Sorbonne.

Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes (UFMG).

Estudo da história dos objetos de arte pela École du Louvre/

Paris.

Page 20: Metodologias e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa, enunciado, transdisciplinaridade

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Carolina Junqueira

Doutora em Artes pelo PPGArtes da Escola de Belas Artes

da Universidade Federal de Minas Gerais com estágio na

Université de Strasbourg. Tem experiência na área de Arte

e Fotografia, com ênfase em teoria e crítica da imagem,

especialmente em seu sentido antropológico, cultural e

social. Desenvolveu uma vasta pesquisa sobre o universo

das fotografias familiares memoriais e post-mortem,

imagens imersas no contexto do luto e da perda, junto a

diversos estudos sobre a morte e a representação do corpo

desaparecido.

Claudia França

Artista plástica. Doutora em Artes pela UNiCAMP, mestre

em Artes Visuais pela UFRGS, bacharel em Artes Plásticas

pela UFMG. Professora na Graduação em Artes Visuais

e Pós-Graduação em Artes pela Universidade Federal

de Uberlândia (UFU). Trabalha com desenho, objetos e

instalações, expondo regularmente. Participa de reuniões

científicas com produção textual.

Fernanda Goulart

Artista, professora e designer. Doutora em Arquitetura e

Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pela

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mesma instituição graduou-se em Artes Visuais/Gravura

(2003), fez mestrado em Comunicação Social (2005) e

é professora Adjunta do Departamento de Desenho,

na área de Artes Gráficas. Tem experiência nas áreas de

Comunicação, Artes Gráficas, Artes Visuais e História

da Arquitetura com ênfase em artes gráficas, atuando

principalmente nas seguintes linguagens e temas: vídeo,

performance, instalação, fotografia, arte relacional, memória

gráfica, ornamento, design gráfico.

Gladston Costa

Mestre em Artes (2009 - 2011) pelo programa de pós-

graduação da EBA - UFMG. Possui graduação em Artes

visuais pela EBA - UFMG (2004 - 2008). Artista pesquisador

integrante do grupo de pesquisa BE-iT: Bureau de

estudos sobre a imagem e o tempo, coordenado pela

Professora Doutora Patricia Dias Franca-Huchet. integrante

do Grupo de pesquisa Estratégias da arte na Era das

Catástrofes, coordenado pela professora Maria Angélica

Melendi (Piti).Tutor do curso de Pós-graduação para

especialização em ensino de artes do CEEAV-EBA-UFMG.

Desenvolve pesquisas nas áreas de teoria e critica da arte

contemporânea, teoria da imagem e da linguagem e sobre

as implicações sociais, econômicas e políticas das práticas

artísticas contemporâneas

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Helton Adverse

Professor Associado do Departamento de Filosofia da UFMG.

Membro Permanente do PPG-Filosofia da UFMG. Doutor em

Filosofia pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas

(UFMG), tendo realizado Estágio Sênior na EHESSS/Paris.

Liliza Mendes

Artista plástica e professora da Escola de Belas Artes da UFMG.

Doutora em Artes [EBA/UFMG], Mestre em Artes Visuais [EBA/

UFMG] e graduada em História [FAFiCH/UFMG]. Desenvolve

pesquisa artística no campo da tridimensionalidade através de

experiências com a cerâmica, outros materiais moldáveis e ainda

com a fotografia e vídeo.

Marina Câmara

Doutoranda em Artes (PPGArtes UFMG), com estágio na

Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Pesquisa o sensível

na obra do escultor italiano Giuseppe Penone. Mestre em

Comunicação Social (PUC | MG), onde pesquisou as imagens do

tempo e a inoperância como resistência na arte contemporânea.

Trabalha como pesquisadora, crítica e curadora independente.

É professora substituta na Escola de Arquitetura (UFMG).

Page 23: Metodologias e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa, enunciado, transdisciplinaridade

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Marina RB

Artista-pesquisadora, mestre em Artes pela EBA/UFMG (2015)

e bacharel em Artes Visuais, ênfase em Gravura, pela mesma

instituição. Seus trabalhos artísticos em gravura, fotografia,

costura, instalação e performance procuram explorar o caráter

processual da criação bem como questionar seus próprios

meios e métodos. Dentre as principais exposições estão as

individuais “Dupla-dobra” (Memorial Minas Gerais Vale, 2015) e

“Nuova Architettura” (Centro Cutural da UFMG, 2014).

Patricia Franca-Huchet

Professora, artista e pesquisadora na Escola de Belas Artes da

UFMG. Doctorat e Master ii pela Université de Paris i | Sorbonne.

Master 1 pela Université de Paris Viii. Pós-doutorado pela

Université de Paris iii. Trabalha sobre a imagem focalizando seu

interesse pela reconstrução crítica da tradição pictural. Divide

as suas atividades entre o ensino, pesquisa, apresentações

orais de trabalho, publicações, edições, curadoria de eventos e

exposições. Em 2015 participou da Bienal de Lalín, Espanha, com

fotografias e textos. Sua pesquisa atual versa sobre fotografia e

literatura.

Ricardo Burgarelli

Artista e pesquisador, Graduado em Artes Visuais e mestrando em

Artes Plásticas pelo PPGArtes da UFMG. Participou da residência

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artística Bolsa Pampulha 2013/2014, realizada pelo Museu de

Arte da Pampulha (bh) e da residência arstística internacional J

A.C A no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia (bh, 2014).

Recebeu o prêmio honra ao mérito Arte e Patrimônio 2013 pelo

Paço imperial (rj). Participou e recebeu prêmio aquisição no

Situações Brasília: Prêmio de Arte Contemporânea do Distrito

Federal (2012). Recebeu prêmio aquisição no i Prêmio Camelo

de Artes Visuais (bh, 2013). Participou do ciclo de exposições

Temporada de Projetos 2015 do Paço das Artes (sp). Suas obras

compõem o acervo do Museu de Arte da Pampulha e do Museu

Nacional de Brasília.

Roberto Bethônico

Artista plástico e professor da Escola de Belas Artes da UFMG.

Possui Mestrado e Doutorado em Artes Visuais, ambos pela UFMG.

Entre suas principais exposições individuais e mostras coletivas

destacam-se: Museu de Arte da Pambulha (Belo Horizonte,

2006); Galeria Casa Triangulo (São Paulo, 1997); Panorama da

Arte Brasileira MAM (São Paulo, 2005), Arte Contemporânea

Brasileira — Brasil+500 MAM — (Buenos Aires, 2001). Obteve os

prêmios Artista Visitante no Tamarind institute, Novo México,

USA e Prêmio Aquisição no Panorama da Arte Brasileira, MAM-

São Paulo. Possui obras no acervo dos Museus MAM-São Paulo,

MAM-Rio de Janeiro/Coleção Gilberto Chateaubriant e Coleção

Madeira Corporate Service (Funchal, lha da Madeira, Portugal).

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Stéphane Huchet

Professor Titular da Escola de Arquitetura da Universidade

Federal de Minas Gerais. Pesquisador do CNPq. Membro

do Comitê brasileiro de história da arte (CBHA). Publicou

recentemente: intenções espaciais. A plástica exponencial da

arte (1900-2000), Belo Horizonte : C/Arte, 2012; Fragmentos de

uma teoria da arte (S.Huchet, org.), São Paulo : edusp, 2012. É

vice-coordenador do BE-iT: Bureau de estudos sobre a imagem

e o tempo | EBA | UFMG.

Victor Galvão

Natural de Belo Horizonte, graduando em Artes Visuais pela

UFMG com formação complementar em Linguística, trabalha

com vídeo e fotografia num conjunto de pesquisa a respeito do

espaço urbano a partir de um vocabulário difuso entre teorias

da literatura e da física relativista.

Page 26: Metodologias e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa, enunciado, transdisciplinaridade

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AUDITÓRIO DO MEMORIAL MINAS GERAIS VALE

PRAÇA DA LIBERDADE, S/N˚, ESQUINA COM RUA GONÇALVES DIAS

BELO HORIzONTE - MINAS GERAIS - BRASIL

COORDENAÇãO CIENTíFICA

PATRICIA FRANCA-HUCHETE

GLADSTON COSTA

BE-IT: BUREAU DE ESTUDOS SOBRE A IMAGEM E O TEMPO

INSCRIÇÕES PELO E-MAIL: [email protected]

Page 27: Metodologias e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa, enunciado, transdisciplinaridade

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PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES ESCOLA DE BELAS ARTES UFMGMEMORIAL MINAS GERAIS VALE

BE-IT - BUREAU DE ESTUDOS SOBRE A IMAGEM E O TEMPO

INSCRIÇÕES PELO E-MAIL: [email protected]