Metodologia de Pesquisa em Educação Especial

Profa. Maira Bernardi

• Pressupostos teóricos da investigação científica:

• Estudo de Caso como o objeto da investigação científica,

• Planejamento da pesquisa e elaboração do projeto de pesquisa com vistas à elaboração de um artigo científico para possível publicação em revista especializada e seminários de pesquisa e/ou ensaios.

EMENTA

CIÊNCIA • Etimologicamente, ciência significa conhecimento • A ciência é uma forma de conhecimento, mas é superior as

outras formas de conhecimento? • Pode-se considerar a ciência como uma forma de

conhecimento que tem por objetivo – formular, mediante linguagem rigorosa e apropriada -

se possível, com auxílio da linguagem matemática -, leis que regem os fenômenos.

– Essas leis apresentam vários pontos em comum: são capazes de descrever séries de fenômenos;

– são comprováveis por meio da observação e da experimentação;

– são capazes de prever - pelo menos de forma probabilística – acontecimentos futuros.

LOHN, Joel.

CIÊNCIA • caracterizada como uma forma de conhecimento

objetivo, racional, sistemático, geral, verificável e falível.

• O conhecimento científico é objetivo porque descreve a realidade independentemente dos caprichos do pesquisador.

• Racional porque se vale, sobretudo da razão, e não de sensação ou impressões, para chegar a seus resultados.

• Sistemático porque se preocupa em construir sistemas de ideias organizadas racionalmente e em incluir os conhecimentos parciais em totalidades cada vez mais amplas.

CIÊNCIA

• Geral porque seu interesse se dirige fundamentalmente à elaboração de leis ou normas gerais, que explicam todos os fenômenos de certo tipo.

• Verificável porque possibilita demonstrar a veracidade das informações.

• Falível porque ao contrário de outras formas de conhecimentos elaborados pelo homem, reconhece a sua própria capacidade de errar.

CIÊNCIA

• A ciência como atividade humana:

• É uma atividade entre muitas.

• Não é a única, mas é a melhor? Não é a melhor.

• Existe a limitação do método - Fragmentação da realidade.

CIÊNCIA

• A ciência é indutiva: baseia-se na observação dos fenômenos naturais que apresentam regularidade na natureza;

• A linguagem científica é expressa por proposições ou enunciados observacionais ou singulares que podem servir para falsear leis ou teorias universais;

• Segundo Popper, a ciência é conjectura e refutação;

• Há uma assimetria entre verificação empírica e falsificação:

• Não há como verificar ou confirmar empiricamente os enunciados universais por enunciados de observação (indução), mas há como falsificar os enunciados universais por meio de enunciados de observação (dedução)

FALSEABILIDADE

CONHECIMENTO

Vídeo Motivacional - Conhecimento

• http://www.youtube.com/watch?v=AXzfjQeEjYg&feature=related

CONHECIMENTO

“O ser humano toma conhecimento do mundo de diversas maneiras, através dos órgãos dos sentidos que transmitem ao cérebro a existência dos objetos” (LOHN).

• Homem = capacidade de pensar, identificar e reconhecer. • Sobrevivência = homem necessita conhecer e pensar. • O conhecimento é necessário para o desenvolvimento. • Através do conhecimento o homem domina a natureza. • Sabemos que existimos porque pensamos. • Conhecer e pensar, colocam o universo ao nosso alcance e lhe dão

o sentido, finalidade e razão de ser. “O homem vê e conhece, conhece o que vê e pensa no que viu e no que não viu, conhece e pensa, pensa e interpreta. Os outros animais só conhecem as coisas por via sensorial; o homem, além disso, investiga-lhes as causas, elaboram o material de seus conhecimentos” (LOHN).

CONHECIMENTO

Conhece verdadeiramente quem atinge as razões, as causas das coisas e não as coisas simplesmente.

O homem precisa pensar. É direito e sua obrigação sua.

No momento em que o homem procura ultrapassar o simples conhecer pelo empenho em pensar, não nasce a ciência, é verdade; mas já vai despontando o elemento básico da atitude científica que é, antes de mais nada, crítica e objetiva.

LOHN, Joel.

Só há conhecimento se:

• houver um sujeito cognoscente ou conhecedor;

• houver um objeto a ser conhecido ou a ser percebido

Ciência: o cientista/ a teoria;

Ensino: o professor/ o aluno;

CONHECIMENTO

Conhecimento é definido como crença, verdadeira e justificada

é um conhecimento proposicional.

Exemplo: João sabe que Porto Alegre é a capital do Rio Grande do Sul.

- conhecimento por familiaridade;

ex: João conhece Maria.

- conhecimento por habilidade pessoal

ex: João sabe falar em inglês.

CONHECIMENTO

CONHECIMENTO

• Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimento

FORMAS DE CONHECIMENTO

• sensorial;

• intelectivo;

• científico;

• vulgar ou de senso comum;

• intuitivo;

CONHECIMENTO SENSORIAL

• a fonte do conhecimento são os sentidos.

• é comum tanto aos homens como aos animais.

• tanto o homem como os animais conhecem as realidades materiais na sua singularidade.

• a singularidade é apreendida pelos sentidos corporais.

CONHECIMENTO INTELECTIVO

• o homem ultrapassa o conhecimento sensorial.

• o homem pode apreender relações formais, comparar, analisar, isolar elementos, abstrair, generalizar.

CONHECIMENTO CIENTÍFICO • o conhecimento científico é uma continuidade do conhecimento

sensorial ao conhecimento intelectivo.

• é privilégio de especialistas.

• é programado, sistemático, metódico e orgânico

• é crítico, rigoroso e objetivo.

• é analítico, explicativo, justificador, indutivo, preditivo (generalizador).

• nasce da dúvida e se consolida na certeza de leis demonstradas.

• busca a relação entre fenômenos para enunciar leis gerais. atinge a constituição íntima do fenômeno e suas causas.

• justifica e demonstra os motivos e fundamentos de sua certeza.

• estabelece leis válidas para todos os caso da mesma espécie que ocorrem nas mesmas condições. logo, está menos sujeito ao erro.

CONHECIMENTO VULGAR • é conhecimento empírico – derivado da experiência.

• é comum – é de todo e qualquer ser humano. • é espontâneo e pré-crítico. • é cumulativo. • é ocasional, assistemático, ametódico e sem conexão. • é resultado da visão pessoal do mundo; da visão de terceiros. • é superficial – conhecido por informação ou experiência casual. • é passivo - não questiona, não analisa, não é demosntrativo.

não há regras de método ou linguagem. • gera certezas desde o seu nascimento. certezas ingênuas,

intuitivas e pré-críticas. • atinge o fato, o singular, as coisas. • associa analogias globais e está mais sujeito ao erro nas

deduções e prognósticos.

CONHECIMENTO INTUITIVO

• “intuere” significa ver. assemelha-se ao fenômeno do conhecimento sensorial, especialçmente a visão.

• se reduz a um ato, simples e indivisível. • consiste em um ato da experiência sensível ou

espiritual. • é um conhecimento imediato ou sem passagem

do antecedente para o consequente. • a intuição é uma espécie de conhecimento que

atinge o objeto sem “meio” ou sem intermediários.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

• explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.

• explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

• não é um simples conteúdo a ser decorado pelos alunos, para ser verificado num dia de prova; trata-se de um instrumental indispensável para que sejam capazes de atingir os objetivos, que são o estudo e a pesquisa em qualquer área.

• Encontra-se em um centro de produção de conhecimento, como tal, as respostas dadas às dúvidas primeiras devem ser buscadas através do rigor científico e apresentadas através das normas acadêmicas vigentes.

LOHN, Joel.

PESQUISA

• Busca da instrumentalização e produção de conhecimento através de um trabalho organizado e sistemático.

• É a busca através da pesquisa científica.

• pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico que se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou descobrir verdades parciais.

• Significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos científicos.

A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

O projeto de pesquisa é um planejamento para a execução da investigação.

Fazemos um projeto de pesquisa para: mapear um caminho a ser seguido durante a investigação;

esclarecer para o próprio investigador os rumos do estudo (o que pesquisar, como, por quanto tempo etc.).

O projeto de pesquisa deve, fundamentalmente, responder as seguintes perguntas

• O que pesquisar? Definição do problema,

hipóteses, base teórica e conceitual • Por que pesquisar? Justificativa da escolha

do problema • Para que pesquisar? Propósitos do estudo,

seus objetivos • Como pesquisar? Metodologia • Quando pesquisar? Cronograma de

execução

OS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM UM PROJETO DE PESQUISA

1. Definição do tema e escolha do problema ou definição do objeto 2. Justificativa. 3. Objetivos 4. Fundamentação teórica e conceitual 5. Metodologia 6. Cronograma 7. Referências bibliográficas 8. Apêndices 9. Anexos (Opcional)

Definição do tema O tema de uma pesquisa indica uma área de interesse a ser

investigada. Ao formularmos perguntas ao tema e ao assunto proposto,

estaremos construindo sua problematização.

• Um exemplo: quando dizemos que vamos estudar a “A representação da significação da aprendizagem na educação EAD”, damos uma visão ampla do campo de observação. Este pode ser constituído dos sujeitos diretamente relacionados a EAD. Se explicitarmos algum interesse específico como: pensam, percebem e significam as aprendizagens, se são alunos egressos, ou em curso, conferimos ao assunto uma variável a ser observada. Se explicitarmos ainda gênero, raça, idade, função, etc., teremos outras variáveis. Na medida em que formos pontuando as variáveis, poderemos estabelecer diversas relações. O que nos ajudará a formular qual é de fato o tema a ser pesquisado.

• Objeto de pesquisa: “A representação da significação da aprendizagem na educação a distância (EAD) a partir do olhar de alunos egressos.”

Problema de Pesquisa

• O problema de pesquisa é uma situação que instiga determinadas perguntas.

• Ele é um tópico ou situação específica que leva à elaboração de perguntas a serem respondidas pela pesquisa. – O PROBLEMA PODE SER IDENTIFICADO ATRAVÉS DE SITUAÇÕES

PRÁTICAS: o problema pode estar relacionado a um setor ou organização em específico. Nesse caso, deve-se explicar exatamente o que está ocorrendo nesse contexto real, que gera um problema de pesquisa.

– O PROBLEMA PODE SER IDENTIFICADO ATRAVÉS DA TEORIA: O problema também pode ser identificado a partir de uma lacuna teórica, percebida no estudo de uma determinada literatura. A literatura onde foi localizada a lacuna deve ser claramente indicada.

Questão de Pesquisa

– Especifica o que exatamente se deseja saber, em relação a um determinado problema, através da pesquisa.

– Em geral, se elabora uma única questão de pesquisa

– Questões de pesquisa, como o próprio nome diz, são perguntas começando por: “O que .... ?” “Como” ....? “Quais/Qual ....?” “Por que...?”, etc.

– Três critérios para definir uma questão de pesquisa: • Ela não deve ter sido respondida antes; • Ela deve ser respondível com o tempo e recursos

disponíveis; • Sua resposta deverá ser pertinente, relevante.

Característica do problema

a) Deve ser formulado como pergunta.

EX: Qual a representação e significação da aprendizagem na educação especial a partir do olhar de alunos egressos do curso de Pedagogia da Universidade Panorama?”

b) O problema deve ser claro e preciso.

c) Deve ser delimitado a uma dimensão variável. (localidade específica)

Questões para o pesquisador na definição de um problema

• Trata-se de um problema original?

• O problema é relevante?

• Ainda que seja “interessante”, é adequado para mim?

• Tenho hoje possibilidades reais para executar tal estudo?

• Terei tempo suficiente para investigar tal questão?

Definição da base teórica e conceitual

• E a base de sustentação da investigação científica.

• Definição clara dos pressupostos teóricos, das categorias e conceitos a serem utilizados.

• Cuidado para não reescrevermos a obra dos autores que embasam a teoria escolhida.

• Devemos ser sintéticos e objetivos, estabelecendo diálogo entre a teoria e o problema a ser investigado.

Justificativa

• Trata-se da relevância, do por que tal pesquisa deve ser realizada.

• Quais motivos a justificam?

• Que contribuições para a compreensão, intervenção ou sugestões de solução para o problema trará a realização de tal pesquisa?

• Articular o problema investigado com a prática do investigador, quando for o caso.

• Diz respeito à contribuição que a pesquisa em si trará, e para quem. Deixa claro:

– Quais são os resultados visados pela pesquisa? – Para quem os resultados e/ou as informações

a serem geradas pela pesquisa serão interessantes ou úteis?

– Por que a pesquisa é interessante ou útil? O que ela agrega? Que tipos de decisões poderão ser tomadas com mais facilidade ou segurança a partir das informações geradas pela pesquisa?

Justificativa

Objetivos

• Informar as intenções que são pretendidas com a pesquisa, que metas almejamos alcançar ao término da investigação.

• É fundamental que estes objetivos sejam possíveis de serem atingidos.

• Geralmente se formula um objetivo geral, de dimensões mais amplas, articulando-o a outros objetivos mais específicos.

• Sugere-se a utilização dos verbos no infinitivo para a descrição dos objetivos. (analisar, conhecer.)

Objetivos - esclarecem o que se deseja alcançar com o estudo. São redigidos em uma única frase que começa com um verbo indicando uma ação (identificar, caracterizar, analisar, comparar, etc.....)

– Objetivo Geral: define o propósito maior do trabalho – Objetivos específicos: Detalham e operacionalizam o

objetivo geral

Objetivos

Contextualização teórica

– Definição dos conceitos ou elementos teóricos centrais da pesquisa

– Principal(is) linha teórica;

– Coleta de dados

• instrumentos

• público-alvo específico da pesquisa.

Contextualização teórica A fundamentação teórica, também chamada de revisão da literatura ou revisão literária, apresenta os principais conceitos e teorias que embasam um trabalho científico.

A revisão da literatura não é uma mera cópia ou colagem de textos.

É um texto de autoria própria do pesquisador, que revisa a literatura técnica

existente sobre o tema pesquisado

Contextualização teórica

• Deve incluir, analisar e DEFINIR todos os conceitos-chaves relacionados ao tema de pesquisa.

• Deve considerar, comparar e discutir visões de diferentes autores que já pesquisaram sobre o tema.

• Deve manter uma seqüência lógica na apresentação dos conteúdos.

• É organizada em seções para destacar os diferentes assuntos ou conceitos tratados.

• O pesquisador vai elaborando o texto e encadeando suas ideias, usando frases de ligação que apresentam ou concluem cada seção, deixando clara a ordem lógica de tratamento dos assuntos.

• Inclui somente referências teóricas focadas no tema de pesquisa (não inclui dados de campo ou opiniões pessoais do pesquisador)

• É FUNDAMENTAL, IMPRESCINDÍVEL, citar e referenciar cada autor consultado – cuidado com o plágio acadêmico

Contextualização teórica

• A fundamentação teórica deve incluir as

referências e teorias “clássicas” sobre o tema

pesquisado:

• A fundamentação teórica deve incluir as

referências mais recentes – sugestão - últimos 5

anos) sobre o tema pesquisado

• Foco nas definições e teorias que são

relevantes na pesquisa

Dicas - Contextualização teórica

• Respeitar as normas da ABNT

• Texto confuso sem sequência - usar capítulos e seções para organizar temas e abordagens diferenciadas.

• Conceitos-chaves devem ter uma definição clara e pautada em autores de referência.

• Usar citações literais ou não – evitar uso excessivo do apud

• Revisar o texto quantas vezes forem necessárias para garantir a sequência dos assuntos – evitar gaps

• Fazer o fechamento de cada seção ou capítulo com um “gancho” para o próximo - manter a lógica da escrita

• NÃO copiar de forma literal trechos de textos de outros autores sem referenciar. – Cuidado com Plágio – SEMPRE referenciar os autores

Contextualização teórica

Buscar dados

• Google Scholar (Acadêmico)

http://scholar.google.com.br/

• LUME UFRGS (http://www.lume.ufrgs.br/ )

• SCIELO : http://www.scielo.br/

Metodologia

• Parte que requer especial cuidado do pesquisador.

• Contempla:

– a fase exploratória de campo (escolha do espaço da

pesquisa, escolha do grupo de pesquisa, estabelecimento dos critérios

de amostragem e construção de estratégias para entrada em campo)

– a definição de instrumentos e procedimentos para análise dos dados.

Metodologia

• Tipo de pesquisa: Explicitar a abordagem metodológica (qualitativa, quantitativa)

• Interlocutores da pesquisa: Quem e quantos serão os participantes da nossa pesquisa (professores, diretores, supervisores, alunos,pais, etc.); nível de ensino atuam; ano/série; área do conhecimento; local da leitura da realidade, etc.

• Instrumentos de coleta de dados: Devemos definir as técnicas a serem utilizadas tanto para a pesquisa de campo (entrevista, observações, formulários, história de vida) como para a pesquisa suplementar, consulta a anuários, censos.

• Organização e análise de dados: Devemos descrever com clareza • como os dados serão organizados e analisados.

Caracterização das pesquisas

• Exploratórias – visa criar maior familiaridade em relação a um fato ou fenômeno, geralmente realizada com base em levantamento bibliográfico. Descritivas – seu maior interesse é descrever um fato ou fenômeno, levantando as características e os componentes dos fatos, fenômenos ou problemas. Explicativas – busca criar uma teoria aceitável acerca de um fato ou fenômeno, ocupando-se dos porquês dos fatos ou fenômenos.

Tipos de Pesquisa

Pesquisa

Pesquisa Documental

• envolve o exame de materiais de natureza diversa, que ainda não receberam tratamento analítico (são chamados documentos primários).

• Exemplos de documentos primários = relatórios financeiros, relatórios estatísticos, fotografias, filmes, atas de reuniões, projetos, planos, etc.

Pesquisa Bibliográfica

• é um tipo de pesquisa documental, baseada somente em documentos secundários (acessados e com dados já tratados por outros, em geral de acesso público): livros, teses, artigos, jornais, filmes, etc.

A pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame do tema sob

novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras.

Estudo de caso

• seleção de um objeto de estudo restrito,

exigindo do pesquisador equilíbrio intelectual e capacidade de observação, por serem fatos/fenômenos isolados.

Pesquisa Participante

• a participação pode restringir-se à atitude de observação e/ou à participação dos pesquisadores no grupo, pretendendo somente a identificação das atitudes e comportamentos, sem haver a intervenção ativa dos demais sujeitos.

Pesquisa-ação

• busca a solução de um problema ou de uma necessidade coletiva.

• pesquisadores e participantes envolvem-se na pesquisa de forma participativa/cooperativa.

• envolve pesquisas bibliográficas, experimentos, ... vinculados ao resultado que se espera.

• vai além da pesq. Part., sendo enfatizada a co-participação do pesquisador.

Pesquisa-ação

• “pesquisador e pesquisados procuram superar a dicotomia teoria/prática em uma proposta de transformação social” (KRAHE, 1990, p.59).

• a pesquisa visa uma análise crítica, através do processo de conscientização que se dará na ação coletiva.

• Entre seus membros, os sujeitos que fazem parte da pesquisa são denominados “militantes, população e animadores”, e o objeto de estudo é o “conflito” presente no cotidiano da população.

Pesquisas segundo as fontes de informação

Pesquisa de Campo

• espaço onde acontecem os fatos ou fenômenos (lugar natural). Acontece por meio da observação direta, do levantamento e do estudo de caso.

Pesquisa Bibliografia

• fonte de informações já organizada e elaborada, facilita a busca científica que dará suporte à pesquisa.

• Mais exigida em termos de fontes, contextualização teórica

Referências bibliográficas

• Consiste na listagem dos autores citados no decorrer do trabalho. Ver normas ABNT disponível no site da biblioteca UNISINOS. Clique aqui

• http://www.unisinos.br/biblioteca/images/stories/downloads/guia-biblioteca-2012-v2.pdf

APÊNDICE X ANEXOS

• Apêndices: modelos elaborados como instrumentos a serem utilizados na pesquisa.

• Anexos: informações que o pesquisador julga necessárias para melhor compreensão do projeto.

Cronograma Deve:

– traçar o tempo necessário para a realização de cada uma das etapas propostas. Muitas tarefas podem, inclusive, ser realizadas simultaneamente.

– Definir explicitar as atividades e respectivas responsabilidades dos integrantes da pesquisa.

• A forma mais usual é a do gráfico, onde são cruzados o tempo e as tarefas da pesquisa(revisão bibliográfica, montagem de instrumentos de coleta, pré-teste dos instrumentos, aplicação dos instrumentos e fase de análise).

Estilo da redação

• Deve ser clara, isto é, não deixar margem para ambiguidades.

• Deve ser objetiva.

• Evitar as frases longas, escrevendo de maneira direta e simples.

• Não devemos misturar os tempos de verbo nem os pronomes pessoais.(Eu ou nós estilo mais coloquial e a voz passiva é para um estilo mais impessoal)

• Tempo verbal recomendado para o projeto é o futuro uma vez que indica uma intenção de pesquisa a ser realizada; para o relatório será no tempo passado, pois apresenta o que foi realizado.

• Artigos e monografias - Tempo verbal é o passado - pesquisa já foi realizada

Dicas Gerais TER À MÃO • Dicionários, gramáticas, livros de apoio e etc. EXERCITAR • Leitura e compreensão de textos acadêmicos: manter o Foco e objetivo • Primeira leitura: ideia geral do texto/ pontos de interesse • Segunda leitura: extensiva/ compreensão e destaques • Terceira leitura: selecionar e integrar os destaques/ estrutura do texto. • Expressar a compreensão reflexiva do texto (técnicas/estratégias pessoais de

registro e organização) • Fazer destaques e comentários pessoais sobre ou a partir do texto (questões,

aprendizagens, críticas, anotações sobre aspectos a estudar/pesquisar, etc.) • Redigir o primeiro rascunho, o segundo, o terceiro e quantos forem

necessários até construir o texto final. • Salvar os textos produzidos em vários diretórios garantindo as versões para as

reescritas e entrega final do trabalho com sucesso.

Autoria

Autoria

• As tecnologias facilitam o plágio – CTRL C + CTRL V

• Em contrapartida, favorecem os processos de

autoria

• Na EAD, por exemplo, se questiona muito os cursos que são produzidos por autores e aplicados por outros profissionais, como outros professores e tutores.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: vozes, 1994.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 3ª ed. São Paulo : Cortez, Autores Associados, 1986.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2a. ed. Porto Alegre ; Bookman, 2001.THIOLET, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 3a. ed. São Paulo : Cortez : Autores Associados, 1986.

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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

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