metodologia da pesquisa em comunicaÇÃo unesp/bauru 2006 2006 regina celia baptista belluzzo regina...
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METODOLOGIA DA PESQUISA EM METODOLOGIA DA PESQUISA EM COMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃO
UNESP/BAURUUNESP/BAURU 20062006 REGINA CELIA BAPTISTA BELLUZZOREGINA CELIA BAPTISTA BELLUZZO [email protected]@travelnet.com.br
Disciplina: Metodologia da Pesquisa em Disciplina: Metodologia da Pesquisa em Comunicação.Comunicação.
OBJETIVOS• Oferecer visão sistêmica acerca dos princípios teórico-conceituais da ciência moderna e contemporânea
• Capacitar ao planejamento e desenvolvimento da pesquisa científica em comunicação
• Desenvolver habilidades/competências para a elaboração e estruturação de dissertações/teses
Disciplina: Metodologia da Pesquisa em Disciplina: Metodologia da Pesquisa em Comunicação.Comunicação.
Conteúdo Programático• Os Paradigmas Sociais e a Ciência (cenários e tendências na área de comunicação)• Conhecimento e Ciência (conceitos básicos envolvidos e a construção da trama teórico-metodológica para a solução de problema a ser pesquisado)• A Pesquisa Científica: conceitos, hierarquia e principais etapas (destacando-se o projeto de pesquisa e a estruturação da dissertação/tese)
OS PARADIGMAS SOCIAIS E A OS PARADIGMAS SOCIAIS E A CIÊNCIACIÊNCIA
Cenários e Cenários e Tendências na Tendências na Área de Área de ComunicaçãoComunicação
PRINCIPAIS CENÁRIOS...PRINCIPAIS CENÁRIOS...
• SOCIEDADE CARACTERIZADA POR MUDANÇAS ÁGEIS E MULTIDIVERSIDADE.
• DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DE ESTUDOS CIENTÍFICOS É UMA NECESSIDADE SOCIAL, CULTURAL E INSTITUCIONAL.
• FORTE AFINIDADE ENTRE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO DEVIDO AO NOVO MODO DE PRODUÇÃO DA CIÊNCIA.
PRINCIPAIS CENÁRIOS...PRINCIPAIS CENÁRIOS...
• ÊNFASE À RESPONSABILIDADE SOCIAL DA CIÊNCIA.
• PAPEL DA MÍDIA PASSA A SER FUNDAMENTAL, UMA VEZ QUE PROPICIA A INFORMAÇÃO PARA OS DIFERENTES SEGMENTOS DA SOCIEDADE E PERMITE A REFLEXÃO SOBRE A CIÊNCIA E AS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS.
MIDIATIZAÇÃO/ MEDIAÇÃO MIDIATIZAÇÃO/ MEDIAÇÃO
• AS NECESSIDADES DE EXPANSÃO HISTÓRICA DO CAPITAL,NOS SÉCULOS XV E XVI, ESTABELECEM UM AMBIENTE FAVORÁVEL AO APARECIMENTO DE PRÁTICAS CIENTÍFICAS NOS MEIOS INTELECTUAIS DO RENASCIMENTO.
• NO SÉCULO XVIII, COM A ACUMULAÇÃO DE CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS, RESULTADOS DAS PESQUISAS EMPÍRICAS COM FOCO NA INTERCONEXÃO SOCIAL, HÁ UMA SEDIMENTAÇÃO DAS MÍDIAS.
MIDIATIZAÇÃO/ MEDIAÇÃOMIDIATIZAÇÃO/ MEDIAÇÃO• NO SÉCULO XIX, SURGEM AS REDES DE TELÉGRAFOS, CABOS SUBMARINOS, JORNAIS E IMPRESSOS, CONSTIUINDO-SE NOS PRIMEIROS SISTEMAS DE BASE DA INFORMAÇÃO. AQUI, DESTACAM-SE AS INVENÇÕES NA LINHA COMUNICACIONAL: RÁDIO, CINEMA, TELEFONE E OUTROS.
• AS CONCEPÇÕES MILENARES SOBRE A COMUNICAÇÃO (Tornar comum) PERDEM A FORÇA E DÃO LUGAR ÀS COMPREENSÕES TRANSMISSIONAIS, ONDE O FUNDAMENTAL É A CIRCULAÇÃO DE SINAIS (FÍSICOS E DIGITAIS) DE FORMA EFICIENTE E EFICAZ.
• OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA TRANSFORMARAM-SE EM MEGAS SISTEMAS TRANSNACIONAIS DE MULTIMÍDIAS.
• OS MESMOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS POSSIBILITARAM A CONFIGURAÇÃO DE REDES ALTERNATIVAS DE INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E PRODUÇÃO CULTURAL.
MIDIATIZAÇÃO/ MEDIAÇÃOMIDIATIZAÇÃO/ MEDIAÇÃO
• NA PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA,AS MÍDIAS CONFIGURARAM UM NOVO CAMPO SOCIAL CENTRADO NAS FORMAÇÕES SOCIAIS MODERNAS
• A MULTICULTURALIDADE (Política, produção simbólica, religião, cultura, guerra, economia, educação,movimentos sociais, mundo do trabalho e vivências cotidianas) É O EXEMPLO DESSES NOVOS PARADIGMAS.
EM SÍNTESE: QUAL É O (OU QUAIS SÃO) O EM SÍNTESE: QUAL É O (OU QUAIS SÃO) O (S) PARADIGMA(S) DA COMUNICAÇÃO?(S) PARADIGMA(S) DA COMUNICAÇÃO?
• O OBJETO MEIOS DE COMUNICAÇÃO E O PROCESSO COMUNICATIVO, DESTACADOS PELO APARECIMENTO DOS MEIOS DIGITAIS ,DAS REDES TELEMÁTICAS E PAPEL DETERMINANTE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO.
• A INTERDISCIPLINARIDADE REFERINDO-SE À EMERGÊNCIA DE NOVAS TEMÁTICAS QUE COMEÇAM A SER ESTUDADAS A PARTIR DE REFERENCIAL CONSTITUÍDO.
• AS CORRENTES DE ESTUDO ACERVO DE CORRENTES E TENDÊNCIAS QUE COMPÕEM A TEORIA DA COMUNICAÇÃO. ASSIM, NO FINAL DO SÉCULO XX E NO LIMIAR DESTE NOVO SÉCULO EXISTEM PROFUNDAS ALTERAÇÕES NOS SISTEMAS DE PENSAMENTO E NO PRÓPRIO MODELO DE CIÊNCIA, BUSCANDO-SE O PENSAMENTO COMPLEXO.
OS PARADIGMAS DA COMUNICAÇÃO...OS PARADIGMAS DA COMUNICAÇÃO...
• O PARADIGMA DIRECIONA A APREENSÃO DAS TEORIAS, MAS, EM COMUNICAÇÃO, ISSO SIGNIFICA NÃO APENAS AS TEORIAS ACIONADAS E SIM OS ESQUEMAS COGNITIVOS QUE CONDUZEM OS ESTUDOS E PESQUISAS.
• OS PARADIGMAS QUE ENVOLVEM AS PESQUISAS EM COMUNICAÇÃO SÃO:
INFORMACIONAL ENTENDENDO A COMUNICAÇÃO COMO UM PROCESSO DE TRANSMISSÃO DE MENSAGENS. SEMIÓTICO-INFORMACIONAL CONSIDERANDO AS MENSAGENS MAIS DO QUE UM MATERIAL INERTE SENDO TRANSPORTADO, OU SEJA, COMO UNIDADES DE SENTIDO. SEMIÓTICO-TEXTUAL QUEBRANDO O CARÁTER UNITÁRIO DAS MENSAGENS, COM ÊNFASE À DIMENSÃO SIMBÓLICA E SENTIDOS PRODUZIDOS. DIALÓGICO QUE DISTINGUE A COMUNICAÇÃO A PARTIR DA BILATERALIDADE DO PROCESSO, COM ÊNFASE À NATUREZA DOS DOIS POLOS.
E AS PESQUISAS EM COMUNICAÇÃO?E AS PESQUISAS EM COMUNICAÇÃO?• OS NOVOS PARADIGMAS EXIGEM QUE AS PESQUISAS E ESTUDOS NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO POSSAM ABORDÁ-LA COMO:
UM PROCESSO DE TROCA, AÇÃO PARTILHADA E NÃO APENAS COMO TRANSMISSÃO DE MENSAGENS.
UMA INTERVENÇÃO AOS SUJEITOS SOCIAIS, ENVOLVIDOS EM PROCESSOS DE PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE SENTIDOS, MAIS DO QUE SIMPLES EMISSORES E RECEPTORES.
UMA IDENTIFICAÇÃO DOS DISCURSOS ENVOLVENDO AS MARCAS DOS SUJEITOS E DO CONTEXTO DE SUA PRODUÇÃO,E NÃO SOMENTE SIMPLES MENSAGENS.
APREENSÃO DOS PROCESSOS PRODUZIDOS, CONSIDERANDO AS MANIFESTAÇÕES DA PRÁTICA DISCURSIVA E DO PANORAMA SÓCIO-CULTURAL DA SOCIEDADE, EM LUGAR DE RECORTES DE SITUAÇÕES ISOLADAS.
QUAL A INOVAÇÃO NAS PESQUISAS EM QUAL A INOVAÇÃO NAS PESQUISAS EM COMUNICAÇÃO ?COMUNICAÇÃO ?
• A NOVIDADE É A PRESENÇA DE OUTRA DESCRIÇÃO DOPROCESSO COMUNICATIVO, COM A ESPECIFICIDADE DO OLHAR DA COMUNICAÇÃO VOLTADO ÀS SEGUINTES DINÂMICASBÁSICAS:
QUADRO RELACIONAL ( RELAÇÃO DOS INTERLOCUTORES)
PRODUÇÃO DOS SENTIDOS ( PRÁTICAS DISCURSIVAS)
SITUAÇÃO SÓCIO-CULTURAL (CONTEXTO)
CONHECIMENTO E CIÊNCIA...CONHECIMENTO E CIÊNCIA... RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E CIÊNCIA
Inicialmente, o conhecimento científico era ligado à filosofia.
A evolução histórica que conduziu à criação da ciência experimental no Renascimento, provocou divergência acentuada entre a filosofia e a ciência.
No século XX, a ciência moderna passou a ser concebida como um corpus de doutrina operacional e explicativo, pretendendo-se afirmar absolutamente a existência de um só mundo, independentemente dos sistemas filosóficos.
A evolução da ciência, a partir de 1920, levou os estudiosos a rever essa concepção, surgindo a compreensão do mundo de forma mais idealista em suas relações com a teoria científica.
CONHECIMENTO E CIÊNCIA...CONHECIMENTO E CIÊNCIA... Recentemente, a história das descobertas resultouno esboço de verdades científicas que definem os seguintes grupos de ciências em estágios diferentes de desenvolvimento:
a ciência do certo - considera a certeza como um dos dados imediatos e visa a construção de um mundoexato, exaustivo, que foi por longa data o protótipoda ciência acabada. O mundo só poderia ser visto nasua totalidade, não se admitindo o papel do acaso e da incerteza, a não ser para uma aproximação provisória.
CONHECIMENTO E CIÊNCIA...CONHECIMENTO E CIÊNCIA...
a ciência do provável - construída sobre o aspecto estatístico do mundo aceito e reconhecido como essencial. Foi esta invasão do pensamento moderno pelo aleatório, concebido como comportamento último que construiu os conceitos de correlação em substituição às causas dos fenômenos. O ser humano é perfeitamente substituível por aparelhos e desempenha papel abstrato em um mundo que se reduz a uma dialética matéria/energia.
CONHECIMENTO E CIÊNCIA...CONHECIMENTO E CIÊNCIA...
a ciência do percebido - permite constatar que o universo - científico ou não - só existe como ambiente do homem , retornando-se à sentença de Protágoras “o homem é a medida de todas as coisas”.
Esta concepção foi iniciada pela psicologia experimental e os domínios conexos denominados “ciências humanas”, encontrando sua expressão mais lógica na ciência das comunicações.
Fundamenta-se na colocação da dialética matéria/energia ao lado da dialética banal/natural, previsível/imprevisível, cuja medida é o indivíduo enquanto detentor de um “código de conhecimento”.
CONHECIMENTO E CIÊNCIA...CONHECIMENTO E CIÊNCIA...
Em síntese :
Cumpre separar nitidamente quanto à estrutura, quanto aos métodos, quanto ao modo de classificação, a ciência acabada formalizada, constituída em uma rede ramificada de fatos interligados, da ciência que se faz, representada pela pesquisa e os seus processos próprios.
A atitude do cientista/pesquisador ante a complexidade dos fenômenos é um atitude de escolha: não constrói apenas o que deseja, mas aquilo que entende ser necessário construir. Isso inclui participar da filosofia do Por que não? Ainda, a partir da rede ramificada construída com o olhar em uma situação, haverá uma perspectiva no campo de visão da complexidade dos fenômenos que é a essência das descobertas científicas.
CONHECIMENTO E CIÊNCIA...CONHECIMENTO E CIÊNCIA...
Em síntese : Cabe discernir cientificamente sobre o dilema: é regido o universo por leis deterministas e qual o papel do tempo? Como fazer para introduzir na ciência o pensamento da novidade?
Precisamos nos apoiar nos clássicos e em suas teorias sobre a ciência:
# Epicuro - o mundo é constituído de átomos em movimento no vazio.
# Platão - tanto o ser como o devir são importantes, pois se a verdade está ligada ao ser, a uma realidade estável, não podemos conceber nem a vida nem o pensamento se descartarmos o devir.
CONHECIMENTO E CIÊNCIA...CONHECIMENTO E CIÊNCIA...
# Newton - se conhecermos as condições iniciais de um sistema , podemos calcular todos os estados seguintes, bem como todos os seus precedentes.
Embora tenha sido questionada no século XX pela mecânica quântica e pela relatividade, os traços fundamentais desta concepção newtoniana, o seu determinismo e sua simetria temporal, ainda sobrevivem.
O passado e o futuro desempenham o mesmo papel para a existência de um fato ou fenômeno, o que faz com a ciência seja capaz de observar o estado presente do universo e dele deduzir toda a evolução futura.
CONHECIMENTO E CIÊNCIA...CONHECIMENTO E CIÊNCIA...
# Prigogine - a natureza apresenta, ao mesmo tempo, processos reversíveis e irreversíveis, mas, os primeiros são a regra e os segundos a exceção. A diferença está na entropia ( mecanismo que designa a direção do futuro) que permite a evolução no nível de um sistema local, quer no universo como um todo.
# Schrödinger - a função de uma onda é uma amplitude de probabilidade. Todo problema dinâmico deve poder ser resolvido em termos de amplitudes de probabilidades, requerendo a passagem descrita pela função da onda às atualidades que medimos, suprimindo-se os termos de interferência.
Concluindo...Nenhuma formulação científica poderá ignorar o papel construtivo do tempo para satisfazer a nossa necessidade de compreender a natureza : sua unidade e diversidade.
CRENÇA E HÁBITO DE RACIOCÍNIO...CRENÇA E HÁBITO DE RACIOCÍNIO...
O homem pré-histórico elaborava seu saber a partirde sua experiência e de suas observações pessoais.Em nossa linguagem de hoje, a compreensão sobre os fenômenos, geradas mediante explicações espontâneas denominadas como senso comum e resultantes da intuição.
Nesse cenário, é possível produzir saberes que servem à compreensão de nosso mundo e da nossa sociedade. Entretanto, o seu caráter de evidência reduz a vontade de verificação.O compartilhamento desses saberes compreende o que se denomina de tradição ou crenças.
Sem prova metodicamente elaborada, as autoridades se encarregam da transmissão da tradição.
CRENÇA E HÁBITO DE RACIOCÍNIO...CRENÇA E HÁBITO DE RACIOCÍNIO...
Muito cedo, o ser humano sentiu a fragilidade do saber fundamentado na intuição, no senso comum ou
na tradição e sentiu o desejo de saber mais e de dispor de conhecimentos metodicamente elaborados e,
portanto, mais confiáveis.
Historicamente, temos uma evolução nesse sentido:
# Os filósofos gregos Platão e Aristóteles são um exemplo,por desenvolverem os instrumentos da lógica, promovendo a distinção entre sujeito e
objeto.Igualmente, o princípio da causalidade , o que faz com o que uma causa provoque uma conseqüência
e que essa conseqüência seja compreendida pela compreensão da causa.Surgem aqui o raciocínio
indutivo e o dedutivo que permanecem até hoje na construção metódica do saber.
CRENÇA E HÁBITO DE RACIOCÍNIO...CRENÇA E HÁBITO DE RACIOCÍNIO... O Renascimento traz consigo novas idéias de rejeição à tradição na ciência, surgindo a preocupação com a observação empírica do real, antes de interpretá-lo
mentalmente e depois de submetê-lo à experimentação- a ciência experimental começa a se
definir no século XVII.
O raciocínio indutivo conjuga-se com o raciocínio dedutivo, criando-se o raciocínio hipotético-dedutivo.
A partir daí, no século XVIII, o saber não repousa apenas na especulação, ou seja, no simples exercício
do pensamento.Baseia-se na observação,experimentação e mensuração.
No século XIX, a ciência e a tecnologia encontram- se. A pesquisa fundamental é acompanhada pela
pesquisa aplicada.
CRENÇA E HÁBITO DE RACIOCÍNIO...CRENÇA E HÁBITO DE RACIOCÍNIO...
Na segunda metade do século XIX, surgem as ciências humanas e são desenvolvidas a partir da concepção da construção do saber científico denominada como positivismo, caracterizada por:
# Empirismo - parte da realidade como os sentidos a percebem e ajusta-se à realidade, não acreditando nas idéias anteriores a qualquer experiência.
# Objetividade - o conhecimento deve respeitar integralmente o objeto do qual trata o estudo e o pesquisador não deve influenciá-lo de modo algum.
CRENÇA E HÁBITO DE RACIOCÍNIO...CRENÇA E HÁBITO DE RACIOCÍNIO...# Experimentação - a observação de um fenômeno
leva o pesquisador a supor tal ou tal causa ou conseqüência : é a hipótese. Somente o teste dos
fatos, a experimentação pode demonstrar sua precisão.
# Validade - a experimentação é rigorosamente controlada e seus resultados são mensurados
precisamente mediante o uso das ciências matemáticas. A ciência positiva é, portanto,
quantitativa.
# Leis e Previsão - o conhecimento é constituído no domínio físico e determinado pelas leis da natureza.
Conhecer essas leis permite prever os comportamentos sociais e geri-los cientificamente.