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Metodologia Científica Professor: Fabrício Pereira E-mail: [email protected]

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Metodologia Científica Professor: Fabrício Pereira

E-mail: [email protected]

Ciência e Construção de Paradigmas

O que é o Conhecimento Científico?

O que são paradigmas científicos?

A lógica da pesquisa científica Karl Popper

• Karl Popper (1902-1994), físico, matemático e filósofo da ciência:

• “Nada é mais necessários ao investigador do que saber alguma coisa acerca da história e acerca da lógica da pesquisa: (...) a maneira de descobrir o erro, o uso de hipóteses, o uso de imaginação, o modo de efetuar testes” (Lorde Acton)

Hipóteses

• “As hipóteses são redes: só quem as lança colhe alguma coisa” - Novalis

• Formulação de hipóteses Submissão a testes

• Confronto com a experiência (observação e experimentação)

Hipótese: Teoria possível, mas ainda não

demonstrada e/ou comprovada.

O problema da indução

Condução de enunciados singulares

Enunciados universais

Formando hipóteses e teorias

• “Independente de quantos cisnes brancos possamos observar,

isso não justifica a conclusão de que todos os cisnes são

brancos”. (POPPER, 1993, p. 28)

• O que é possível observar nessa frase?

- A condição transitória da validade de uma teoria;

- O jogo da ciência é interminável.

Problema ou questão central da pesquisa • “Não existe um método lógico de conceber ideias novas ou

reconstruir logicamente esse processo” (p. 32)

• O que auxilia a formulação de um problema de pesquisa?

• Lembre-se o que move a pesquisa é o problema (pergunta) e não as respostas.

Métodos de análise – Comprovação empírica

• 1) Sintético: um mundo possível;

• 2) Critério de demarcação: Representar um mundo de experiência possível;

• 3) Submissão a provas e ter resistido a essas provas

Falseabilidade

• Para ser científico o enunciado deve ser passível de comprovação pela experiência (verificação);

• “Se não houver meio possível de determinar se um enunciado é verdadeiro, esse enunciado não terá significado algum, pois o significado de um enunciado confunde-se com o método de sua verificação”. (p. 42)

• Possibilidade de refutar a teoria;

Choverá ou não choverá aqui, amanhã

Choverá aqui, amanhã.

Objetividade científica

• A pesquisa para além das questões pessoais (subjetivas)

• O conhecimento científico deve ser justificável;

• Deve ser passível de ser submetido a provas (por qualquer cientista) e compreendidos por todos (grupo cientifico).

Elaboração de teorias

Hipóteses + enunciados universais

Submissão à provas

Lógica Científica

Paradigmas Científicos

• A ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS

(1962).

• Thomas Kuhn (1922-1996), norte-americano, físico,

historiador e filósofo.

• fase pré-paradigmática ciência normal crise revolução nova ciência normal nova crise nova revolução ...

• Pré-paradigmática: aquele período no qual reina uma ampla divergência entre os pesquisadores, ou grupos de pesquisadores, sobre quais fenômenos dever ser estudados, e como o devem ser, sobre quais devem ser explicados, e segundo quais princípios teóricos, sobre como os princípios teóricos se inter-relacionam, sobre as regras, métodos e valores que devem direcionar a busca, descrição, classificação e explicação de novos fenômenos, ou o desenvolvimento das teorias, sobre quais técnicas e instrumentos podem ser utilizados, e quais devem ser utilizados, etc..

• Uma disciplina se torna uma ciência quando adquire um paradigma, encerrando-se a fase pré-paradigmática e iniciando-se uma fase de ciência normal. Este é o critério de demarcação proposto por Kuhn para substituir os critérios indutivista e falseacionista.

• “Na Astronomia, por exemplo, durante muitos anos acreditou-

se no paradigma geocêntrico, segundo o qual o Sol rodaria a

volta da Terra. Todos os cálculos matemáticos da altura,

realizados sobre os movimentos dos planetas, confirmavam

que o paradigma geocêntrico era o correto. A certa altura, no

entanto, alguns astrônomos e físicos começaram a conjecturar

que as irregularidades que detectavam em alguns dos cálculos

só poderiam ser explicadas se a Terra rodasse em torno do Sol,

e não vice-versa. Durante anos, as suas convicções levaram-

nos à rejeição social, a acusações de heresia e, em alguns

casos, à perda da própria vida, emulada nas fogueiras da

Inquisição, mas a partir de certa altura os cálculos começaram

a confirmar que, de fato, a razão estava do lado deles, e o

paradigma heliocêntrico impôs-se.”

• É curioso observar que Pedro Nunes, o nosso maior

matemático, e um dos grandes matemáticos do mundo, na sua

época, não aceitava o paradigma heliocêntrico, contrariando

assim um número já significativo de contemporâneos seus. A

razão que hoje se avança para explicar essa estranha posição é

que na época os cálculos de previsão do movimento dos

planetas se apresentavam muito mais rigorosos quando se

recorria ao modelo geocêntrico, enquanto que o modelo

heliocêntrico conduzia a anomalias de cálculo que ninguém, na

altura, sabia explicar” (KUHN, 1978, p. 54).

Conclusão

• A proximidade entre Popper e Kuhn está no fato de admitirem

um desenvolvimento possível para o conhecimento

epistemológico da realidade. No entanto, os princípios de

superação e revolução das teorias científicas e paradigmas

existentes se diferenciem quanto ao aspecto referente ao

critério de demarcação entre as ciências empíricas e a

metafísica. Também podemos observar uma divergência no

que diz respeito ao princípio da crítica e da forma de superação

dos enunciados epistemológicos vigentes, ou seja, enquanto

um propõe o abandono de um método científico, o outro

considera que a historicidade da ciência comporta aquele

método, mesmo que já ultrapassado.

Ética na pesquisa

“O cientista não é o mais honesto dos homens, mas a ciência dá

um alto prêmio à honestidade”.

Max Planck

Pensamento Crítico e ética: “Todos podem ensinar-nos alguma

coisa. Ou talvez sejamos nós os esforçados quando aprendemos algo

de alguém não tão esforçado como nós. Ou então, quem parece não

valer grande coisa tem qualidades ocultas. Ou ainda, quem não é

bom para este o é para aquele. As razões são muitas. O fato é que

precisamos ouvir com respeito a todos, sem por isso deixar de

exprimir juízos de valor ou saber que aquele autor pensa de modo

diferente do nosso e está ideologicamente distante de nós” (ECO,

1977, p. 112).

Texto de Gilson Luiz Volpato é professor adjunto do Departamento de

Fisiologia do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu, atua há 25

anos nas áreas de Metodologia, Redação e Publicação Científica e é

autor do site www.gilsonvolpato.com.br.

O que leva à autoria fraudulenta?

Se lhe disserem que a competição por publicações tem feito com que

apareçam autorias fraudulentas, não acredite. Autoria fraudulenta

decorre de desvio moral e ético. Sob pressão, os desonestos optam pelo

caminho mais fácil, que é a fraude. Na literatura há relatos de artigos

com 900 autores (Maddox, Nature 369: 353, 1994). Nos excessos pode

haver fraude, mas também o número não comprova a fraude. Se houver

dois autores, um deles pode ser espúrio [fraudulento].

Quais as principais implicações da autoria fraudulenta?

Um autor fraudulento leva em seu currículo uma atividade que lhe foi

atribuída de forma ilícita. Considerando critérios para aprovação em

concursos públicos e distribuição de verbas no meio acadêmico

brasileiro, tais fraudes lhe rendem prêmios (contratações e aprovações

de financiamento). Como nesse meio acadêmico essas verbas são,

geralmente, públicas, indiretamente significa desvio de verba publica.

CRITÉRIO: O que não garante autoria

a) coletar dados: fazer ciência é construir conhecimento. É uma atividade

teórica que pode resultar em tecnologia. Assim, a essência de um artigo

acadêmico é sua conclusão. Ela decorre da concepção (objetivo e

delineamento), dos resultados e da interpretação que se dá a esse cenário.

Vejam que Lamarck e Darwin partiram de dados similares, mas os

interpretaram de forma diferente. Portanto, a coleta de dados não é elemento

necessário e suficiente para autoria.

b) pertencer ao grupo

c) emprestar material ou equipamentos: materiais e técnicas são meios para

se obter resultados; o discurso científico vai além desses meios e dos

resultados.

d) realizar análise estatística: essa análise caracteriza uma amostra, ou testa

associações (comparando tratamentos ou testando correlações); o autor conclui

a partir daí. É o início para o discurso e, portanto, sozinho não garante autoria.

CRITÉRIO: o que garante autoria

Há três participações que, no conjunto, garantem autoria (baseadas em Maddox

op. cit.):

a) conceber a pesquisa e/ou as conclusões;

b) concordar com o texto e

c) ser apto a defender a essência do texto perante a comunidade científica.

Depois de publicado, não adianta dizer que não viu… Assuma a

responsabilidade.

Isso define se o indivíduo pertence ou não ao quadro de autores. Quanto à

seqüência de autores, não há padrão nacional ou internacional, embora haja

ordenações mais comuns. Assim, como não é universal, erram os comitês que

pontuam em função da posição do autor no rol de autores.

O que torna

um trabalho

científico?

1. O estudo debruça-se sobre um objeto reconhecível e definido de tal

maneira que seja reconhecível pelos outros;

2. O estudo deve dizer do objeto algo que ainda não foi dito ou rever

sob uma ótica diferente o que já se disse [lacunas não são

necessariamente argumentos plausíveis];

3. O estudo deve ser útil aos demais [ao menos ao grupo científico];

4. O estudo deve fornecer elementos para a verificação e a contestação

das hipóteses apresentadas.

Para se situar no debate sobre o tema de sua pesquisa e conhecer os

problemas enfrentados pelos estudiosos do seu objeto de estudo é preciso recorrer

a um levantamento bibliográfico inicial. Realizar pesquisas bibliográficas hoje

se tornou muito mais fácil devido ao acesso a revistas, teses e livros on line.

Justamente por isso é preciso saber selecionar qual literatura é apropriada para um

trabalho científico.

• O primeiro passo é uma consulta sobre a área e a subárea do assunto de seu

tema. Encontre os clássicos, quem primeiro escreveu sobre isso.

• Ao achar os primeiros livros, observe a quem os autores citam nas referências

bibliográficas, pois esse pode ser um indicativo de material para as suas pesquisas.

• Na internet, utilize sites de revistas especializadas e sites confiáveis. Procure

por bases de dados voltadas para as ciências, como os periódicos CAPES e a base

SCIELO.

Após essa breve seleção, que deve render uma boa quantidade de livros,

artigos e dissertações e teses, é preciso selecionar o que deve ser lido para a

elaboração do projeto de pesquisa. Selecione os principais autores que trabalham

com o tema. Essa seleção tem como objetivos:

• Construir uma bibliografia básica para o desenvolvimento do projeto;

• Evitar pesquisar temas ou abordagens já desenvolvidos;

• Compreender como o tema tem sido tratado até em então, quais metodologias

utilizadas e quais hipóteses já levantadas.

Como iniciar sua pesquisa:

Tema: Economia e sustentabilidade

Pesquisa inicial: biblioteca e google

BIBLIOTECA:

Sites de confiança sem ser acadêmico:

Google acadêmico: artigo, dissertações e teses:

Periódicos CAPES: Geralmente o acesso é restrito. Consulte o

bibliotecário e veja como ter o acesso irrestrito através da instituição.

Ferramentas de pesquisa online

Bases de publicações:

-Portal Periódicos Capes:

http://www.periodicos.capes.gov.br/

- Scientific Electronic Library Online (Scielo):

http://www.scielo.org/php/index.php

Como saber se fizemos a revisão bibliográfica de forma correta?

- Buscamos nossas bibliografias em fontes confiáveis?

- Procuramos no mínimo 5 revistas indexadas?

- Procuramos outras monografias, tcc e dissertações de mestrado, ou mesmo

teses de doutorado como fontes de pesquisa?

- Conversamos ou consultamos pelo menos dois especialistas na área de nossa

pesquisa teórica?

- Quais são os autores mais relevantes e destacados relacionados ao tema

monográfico?

O cerne do processo de pesquisa: a formulação de um

problema.

Podemos considerar que qualquer trabalho científico

principia na busca da resolução de um problema ou demanda

que pode ser identificado após uma vasta busca bibliográfica

nos temas de interesse do pesquisador, ou que pode surgir da

observação de seu meio de trabalho, estudo ou de uma questão

social.

Essa não é uma etapa fácil porque requer uma reflexão

crítica que sustentará todo o trabalho de pesquisa, passo a

passo:

• (O que estudar?) Selecione um tema estando ciente que este definirá sua área de

interesse, a literatura a que recorrerá e as temáticas abordadas em seu projeto de

pesquisa. Leve em consideração: seu domínio da área de estudos a que pertence o tema,

a aplicabilidade de uma pesquisa na sua formação profissional; o quadro docente que

poderá orientá-lo nessa temática. Sobretudo, escolha um tema executável, uma pesquisa

que seja plenamente realizada tendo em vista os materiais utilizados e bibliografia

consultada.

• (Por que estudar esse tema?) Formule um problema para que sua pesquisa seja

delimitada. Um tema é muito abrangente, assim como uma área do conhecimento, logo,

é preciso recortar essas temáticas mais gerais por meio da identificação e da formulação

de um problema.

Vejamos um caso hipotético e extremamente simples que nos servirá para

compreendermos como identificamos problema e o apresentamos de forma CLARA e

COERENTE.

UM PESQUISADOR DEVE ESTAR ATENTO A TUDO

A história, ou "causo", como está sendo batizada aqui no Brasil, começa quando

o gerente da divisão de carros Pontiac, da General Motors dos Estados Unidos, recebeu

uma curiosa carta de reclamação de um cliente.

Eis o que ele escreveu: "Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês e

não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos

uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos

este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de

ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac e desde então minhas idas à

sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de

baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona. Se compro

qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Os senhores devem

achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer a minha

reclamação. O fato é que estou muito irritado com o meu Pontiac modelo 99."

A carta gerou tantas piadas entre pessoal da Pontiac que o presidente da

empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar o

assunto a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.

O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono

de vários carros, foram juntos à sorveteria, no fatídico Pontiac. O engenheiro

sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não

funcionou. O funcionário da General Motors voltou nos dias seguintes, mesma

hora, fez o mesmo trajeto, no mesmo carro, e só variou o sabor do sorvete. Mais

uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.

O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que

passou a fazer experiências diárias anotando todos os detalhes possíveis e

depois de duas semanas chegou à primeira grande descoberta: quando

escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo porque este tipo de

sorvete estava bem na frente.

Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o

tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha em

comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar.

Com isso os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo

que a nova partida fosse instantânea.

A partir desse episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de

combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir da

linha 99. Mais do que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo,

além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha.

A General Motors distribuiu também um memo interno, exigindo que seus

funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, "porque

pode ser que uma grande inovação esteja por trás de um sorvete de

baunilha", diz a carta da GM.

Qual o principal problema identificado nesse exemplo?

Como o engenheiro responsável pelo veículo pôde formular uma

possível causa para o problema?

Resenhas

Na resenha acadêmica crítica, os passos a seguir formam um guia ideal para

uma produção completa:

Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou

artigo que você vai resenhar;

Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o

conteúdo do texto a ser resenhado;

Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o

foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;

Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir

claramente o texto resenhado;

Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua

opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo

comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em

aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para

isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.

Fichamento

É uma das fases da Pesquisa Bibliográfica, seu objetivo é facilitar o

desenvolvimento das atividades acadêmicas e profissionais. Pode ser utilizado

para:

Identificar as obras;

Conhecer seu conteúdo;

Fazer citações;

Analisar o material;

Elaborar a crítica;

Auxiliar e embasar a produção de textos;

Classificação de Fichamento:

Fichamento textual - é o que capta a estrutura do texto, percorrendo a sequência do

pensamento do autor e destacando: ideias principais e secundárias; argumentos,

justificações, exemplos, fatos etc., ligados às ideias principais. Traz, de forma

racionalmente visualizável - em itens e de preferência incluindo esquemas, diagramas

ou quadro sinóptico - uma espécie de “radiografia” do texto.

Fichamento temático - reúne elementos relevantes (conceitos, fatos, ideias,

informações) do conteúdo de um tema ou de uma área de estudo, com título e

subtítulos destacados. Consiste na transcrição de trechos de texto estudado ou no seu

resumo, ou, ainda, no registro de ideias, segundo a visão do leitor. As transcrições

literais devem vir entre aspas e com indicação completa da fonte (autor, título da obra,

cidade, editora, data, página). As que contêm apenas uma síntese das ideias dispensam

as aspas, mas exigem a indicação completa da fonte. As que trazem simplesmente

ideias pessoais não exigem qualquer indicação.

Fichamento bibliográfico - consiste em resenha ou comentário que dê ideia do que

trata a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode ser feito também a

respeito de artigos ou capítulos isolados, a arquivado segundo o tema ou a área de

estudo. O Fichamento bibliográfico completa a documentação textual e temática e

representa um importante auxiliar do trabalho de estudantes e professores.