metodologia cientÍfica para a Área de saÚde noÇÕes bÁsicas prof. wilson alves de paiva...

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METODOLOGIA METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

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Page 1: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

METODOLOGIA METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE ÁREA DE SAÚDE

NOÇÕES BÁSICASNOÇÕES BÁSICAS

Prof. Wilson Alves de PaivaProf. Wilson Alves de Paiva

FACULDADE UNIAO DE GOYAZESFACULDADE UNIAO DE GOYAZES

Page 2: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

ReferReferêência bibliogrncia bibliográáficafica

SEVERINO, Antonio Joaquim. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho Metodologia do trabalho cientifico. 23a. ed. rev. e atual. cientifico. 23a. ed. rev. e atual. Sao Paulo: Cortez, 2007.Sao Paulo: Cortez, 2007.

Page 3: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

COMO O CONHECIMENTO COMO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É PRODUZIDO?CIENTÍFICO É PRODUZIDO?

Os conhecimentos científicos são Os conhecimentos científicos são produzidos a partir de PESQUISA.produzidos a partir de PESQUISA.

A pesquisa, por sua vez, tem que ser A pesquisa, por sua vez, tem que ser embasada. Não se pode defender uma embasada. Não se pode defender uma tese a partir do “eu acho”.tese a partir do “eu acho”.

Existe um rigor na produção desse Existe um rigor na produção desse conhecimento que deve ser baseado em conhecimento que deve ser baseado em dados e informações, as quais muitas dados e informações, as quais muitas vezes não estão à disposição do público vezes não estão à disposição do público ou que nunca antes foram coletados.ou que nunca antes foram coletados.

Também tem que ser realizado em diálogo Também tem que ser realizado em diálogo com outros cientistas.com outros cientistas.

Page 4: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

DIFERENTES CIÊNCIASDIFERENTES CIÊNCIAS Assim como temos diferentes formas de Assim como temos diferentes formas de

conhecimento também possuímos diferentes tipos de conhecimento também possuímos diferentes tipos de ciências.ciências.

Possuímos as Ciências Humanas, as quais trabalham Possuímos as Ciências Humanas, as quais trabalham mais com idéias e questões teóricas. Dispensam o mais com idéias e questões teóricas. Dispensam o trabalho em laboratório.trabalho em laboratório.

As Ciências Sociais Aplicadas, cujo conhecimento As Ciências Sociais Aplicadas, cujo conhecimento muitas vezes se aplica diretamente no mundo muitas vezes se aplica diretamente no mundo empresarial.empresarial.

Outro ramo é composto pelas Ciências Experimentais, Outro ramo é composto pelas Ciências Experimentais, com as quais a área tecnológica dialoga mais.com as quais a área tecnológica dialoga mais.

O que as diferencia, portanto, é o MÉTODO DE O que as diferencia, portanto, é o MÉTODO DE PESQUISA que utilizam, ou seja, quais materiais e PESQUISA que utilizam, ou seja, quais materiais e quais procedimentos utilizam em sua busca por quais procedimentos utilizam em sua busca por resultados.resultados.

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ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICAETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICAEXPERIMENTALEXPERIMENTAL

A pesquisa científica nas áreas que A pesquisa científica nas áreas que utilizam o método experimental utilizam o método experimental envolve as seguintes etapas:envolve as seguintes etapas:

ObservaçãoObservação HipóteseHipótese ExperiênciaExperiência GeneralizaçãoGeneralização

Page 6: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

OBSERVAÇÃO OBSERVAÇÃO E HIPÓTESEE HIPÓTESE O cientista observa determinado aspecto da O cientista observa determinado aspecto da

realidade e a partir disso formula uma hipótese.realidade e a partir disso formula uma hipótese. Correto?Correto? ERRADOERRADO A observação e a formulação de hipóteses A observação e a formulação de hipóteses

ocorrem de maneira unificada e acompanham ocorrem de maneira unificada e acompanham todo o processo científico.todo o processo científico.

Entretanto, ninguém faz uma bateria de Entretanto, ninguém faz uma bateria de experimentações em laboratório sem ter um experimentações em laboratório sem ter um objetivo e sem saber minimamente o que está objetivo e sem saber minimamente o que está fazendo.fazendo.

Por isso no início dos trabalhos de pesquisa você Por isso no início dos trabalhos de pesquisa você possui apenas a observação e a hipótese.possui apenas a observação e a hipótese.

Não existem explicações precisas sobre como Não existem explicações precisas sobre como surge a idéia de se pesquisar algo. surge a idéia de se pesquisar algo.

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OBSERVAÇÃO E HIPÓTESEOBSERVAÇÃO E HIPÓTESE

Geralmente, o cientista inicia uma pesquisa Geralmente, o cientista inicia uma pesquisa tentando articular o conhecimento teórico que tentando articular o conhecimento teórico que aprendeu em sala de aula ou estudando por aprendeu em sala de aula ou estudando por conta própria a um problema prático do cotidiano conta própria a um problema prático do cotidiano e/ou a objetos que ainda não foram estudados e/ou a objetos que ainda não foram estudados em sua área de conhecimento.em sua área de conhecimento.

Por exemplo, a Gastronomia é uma ciência Por exemplo, a Gastronomia é uma ciência recente que surgiu da necessidade de se aplicar recente que surgiu da necessidade de se aplicar conhecimento científico das áreas de ciência de conhecimento científico das áreas de ciência de alimentos, nutrição, história e geografia na alimentos, nutrição, história e geografia na preparação e apresentação de alimentos.preparação e apresentação de alimentos.

Por isso, o Gastrônomo não é um mero leitor de Por isso, o Gastrônomo não é um mero leitor de receitas, mas uma pessoa que domina todo o receitas, mas uma pessoa que domina todo o processo de cozinha e buffet.processo de cozinha e buffet.

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O EXPERIMENTOO EXPERIMENTO

Mas como saber se a hipótese está Mas como saber se a hipótese está correta?correta?

Isso é possível por meio da Isso é possível por meio da CONFIRMAÇÃO DA HIPÓTESE.CONFIRMAÇÃO DA HIPÓTESE.

No caso das ciências experimentais é No caso das ciências experimentais é por meio do EXPERIMENTO.por meio do EXPERIMENTO.

Muitas vezes ele é realizado em Muitas vezes ele é realizado em laboratório.laboratório.

Page 9: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

O EXPERIMENTOO EXPERIMENTO A experimentação seria a parte “prática” da A experimentação seria a parte “prática” da

pesquisa.pesquisa. Em laboratório o cientista tenta possuir o controle Em laboratório o cientista tenta possuir o controle

sobre o objeto investigado.sobre o objeto investigado. O experimento permite ao cientista:O experimento permite ao cientista: Verificar os fenômenos dentro de situações por ele Verificar os fenômenos dentro de situações por ele

criadas.criadas. Repetição, ou seja, verificar o mesmo fenômeno Repetição, ou seja, verificar o mesmo fenômeno

várias vezes.várias vezes. Isolar partes e simplificar fenômenos do objeto Isolar partes e simplificar fenômenos do objeto

observado.observado. Por isso permite que exista uma investigação mais Por isso permite que exista uma investigação mais

rigorosa.rigorosa.

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RESULTADOS DO RESULTADOS DO EXPERIMENTOEXPERIMENTO

Se os experimentos não confirmam Se os experimentos não confirmam as hipóteses levantadas é necessário as hipóteses levantadas é necessário ao cientista abandoná-las ou então ao cientista abandoná-las ou então formular outras hipóteses passíveis formular outras hipóteses passíveis de verificação.de verificação.

Se os experimentos confirmarem as Se os experimentos confirmarem as hipóteses teremos então a hipóteses teremos então a GENERALIZAÇÃO dos resultados.GENERALIZAÇÃO dos resultados.

Page 11: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

GENERALIZAÇÃOGENERALIZAÇÃO A generalização é, portanto, o resultado de uma A generalização é, portanto, o resultado de uma

pesquisa.pesquisa. Ao final de uma investigação científica, uma vez Ao final de uma investigação científica, uma vez

confirmada uma hipótese, o cientista a transforma confirmada uma hipótese, o cientista a transforma em uma nova teoria ou lei.em uma nova teoria ou lei.

Por que isso acontece?Por que isso acontece? Porque o caráter impreciso da hipótese foi Porque o caráter impreciso da hipótese foi

superado por meio do experimento.superado por meio do experimento. O experimento, nesse caso, forneceu o O experimento, nesse caso, forneceu o

embasamento necessário a uma formulação embasamento necessário a uma formulação científica.científica.

Superou-se o “eu acho” pelo “isto é ou pode ser Superou-se o “eu acho” pelo “isto é ou pode ser assim”.assim”.

Page 12: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

GENERALIZAÇÃOGENERALIZAÇÃO Isto significa que os resultados de uma Isto significa que os resultados de uma

pesquisa são inquestionáveis?pesquisa são inquestionáveis? NÃO.NÃO. O conhecimento científico é embasado e O conhecimento científico é embasado e

rigoroso, porém, não é A VERDADE rigoroso, porém, não é A VERDADE ABSOLUTA DOS FATOS.ABSOLUTA DOS FATOS.

Novas pesquisas podem “jogar por terra” os Novas pesquisas podem “jogar por terra” os resultados alcançados. resultados alcançados.

Outros métodos de experimentação, Outros métodos de experimentação, aparelhos e novos conhecimentos podem aparelhos e novos conhecimentos podem demonstrar limites ou até mesmo “erros” e demonstrar limites ou até mesmo “erros” e “falhas” na pesquisa realizada e na teoria “falhas” na pesquisa realizada e na teoria dela elaborada.dela elaborada.

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AFINAL, PARA QUE SERVEM AS AFINAL, PARA QUE SERVEM AS NORMAS?NORMAS?

As normas nos auxiliam a organizar as As normas nos auxiliam a organizar as pesquisa e trabalhos que desenvolvemos.pesquisa e trabalhos que desenvolvemos.

Também servem para auxiliar a Também servem para auxiliar a compreensão por outras pessoas daquilo compreensão por outras pessoas daquilo que escrevemos e dos experimentos que que escrevemos e dos experimentos que realizamos.realizamos.

Por isso devemos aprender as normas e Por isso devemos aprender as normas e métodos de pesquisa e utilizá-las sempre métodos de pesquisa e utilizá-las sempre que for possível.que for possível.

Auxiliar o discente nesse processo de Auxiliar o discente nesse processo de aprendizado é o propósito da disciplina de aprendizado é o propósito da disciplina de Metodologia Científica.Metodologia Científica.

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ReferReferêência bibliogrncia bibliográáficafica

VIEIRA, Sonia & HOSSNE, William VIEIRA, Sonia & HOSSNE, William Saad. Saad. Metodologia cientifica para Metodologia cientifica para a area de saudea area de saude. 9a. reimpr. Rio . 9a. reimpr. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.de Janeiro: Elsevier, 2001.

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TIPOS DE PESQUISATIPOS DE PESQUISA

VARIEDADE DE MÉTODOS: VARIEDADE DE MÉTODOS:

TransversalTransversal (descritiva) (descritiva)

Horizontal Horizontal (causa e efeito):(causa e efeito): Caso-controle, coorte Caso-controle, coorte (relacao (relacao

entre variaveis)entre variaveis) Ensaios clínicos casualizados Ensaios clínicos casualizados

(com confirmacao experimental)(com confirmacao experimental)

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Pesquisa TransversalPesquisa Transversal

Estudo observacional, Estudo observacional, epidemiológico, no qual fator e efeito epidemiológico, no qual fator e efeito

são observados num mesmo são observados num mesmo momento histórico, sem sequencia momento histórico, sem sequencia

temporaltemporalEx.: Estudo do tabagismo e doencas respiratorias.Ex.: Estudo do tabagismo e doencas respiratorias.-Definirdois grupos de pessoas: doentes e nao-doentesDefinirdois grupos de pessoas: doentes e nao-doentes-Definir os fenomenos a estudar e os métodos de medição Definir os fenomenos a estudar e os métodos de medição das variáveis de interessedas variáveis de interesse- Comparar os dadosComparar os dados

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Pesquisa horizontalPesquisa horizontal

A pesquisa longitudinal ou horizontal A pesquisa longitudinal ou horizontal se classifica em retrospectiva e se classifica em retrospectiva e prospectiva.prospectiva.

Prospectiva: Sintomas dos fumantes Prospectiva: Sintomas dos fumantes daqui a 30 anos.daqui a 30 anos.

Retrospectiva: Casos e controles de Retrospectiva: Casos e controles de fumantes nos ultimos 10 anos.fumantes nos ultimos 10 anos.

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Pesquisa horizontalPesquisa horizontal

Caso controleCaso controle• Dois grupos: um com a caracteristica e Dois grupos: um com a caracteristica e

outro sem a caracteristicaoutro sem a caracteristica• Ex.: fumo e cancer no pulmaoEx.: fumo e cancer no pulmao

Analise dos casos/comparar com nao portadoresAnalise dos casos/comparar com nao portadores Caso-Diagnostico-controleCaso-Diagnostico-controle

Em um estudo de caso-controle que estuda a associação entre Em um estudo de caso-controle que estuda a associação entre tabagismo e câncer de pulmão os casos são definidos pela tabagismo e câncer de pulmão os casos são definidos pela presença do câncer e os controles pela sua ausência. Os presença do câncer e os controles pela sua ausência. Os pesquisadores vão pesquisar no passado de casos e controles a pesquisadores vão pesquisar no passado de casos e controles a exposição ao tabagismo (retrospectivo).exposição ao tabagismo (retrospectivo).

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Pesquisa horizontalPesquisa horizontal CoorteCoorte:: Grande numero de individuos.Grande numero de individuos. Periodo longo.Periodo longo. Ex.1: Ex.1: gastroenterites de 2 grupos, como sejam: o grupo gastroenterites de 2 grupos, como sejam: o grupo

exposto (que bebe água de poço) e o grupo não-exposto exposto (que bebe água de poço) e o grupo não-exposto (que não bebe água de poço), em local definido e durante o (que não bebe água de poço), em local definido e durante o tempo tempo x. x. Objetiva-se, então, determinar a freqüência de Objetiva-se, então, determinar a freqüência de indivíduos que beberam água de poço e o índice de indivíduos que beberam água de poço e o índice de infectados.infectados.

Ex.2: Ex.2: impacto do tabagismo nos eventos cardiovasculares impacto do tabagismo nos eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio; edema agudo de pulmão, (infarto agudo do miocárdio; edema agudo de pulmão, arritmia com instabilidade hemodinâmica e morte cardíaca) arritmia com instabilidade hemodinâmica e morte cardíaca) no perioperatório de operações não cardíacas – 1.072 no perioperatório de operações não cardíacas – 1.072 pacientes do Hospital Geral durante 3 anos.pacientes do Hospital Geral durante 3 anos.

Page 21: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

Pesquisa horizontalPesquisa horizontal Ensaio clinico casualizadoEnsaio clinico casualizado: Experimental: Experimental Objetivo: levantar dadosObjetivo: levantar dados Ex.: Ex.: Avaliação do efeito mutagênico do extrato Avaliação do efeito mutagênico do extrato

hidroalcoólico bruto, por meio de bioensaios hidroalcoólico bruto, por meio de bioensaios in vivo in vivo e prospecção e prospecção fitoquímica de fitoquímica de Cecropia glaziovii Sneth Cecropia glaziovii Sneth (embaúba), (embaúba), Cecropiaceae.Cecropiaceae.

Coleta do material vegetalColeta do material vegetal Obtenção do extrato bruto hidroalcóolicoObtenção do extrato bruto hidroalcóolico Estabelecimento da Dose Letal Média (em Estabelecimento da Dose Letal Média (em

camundongos)camundongos) Testes para análise de mutagenicidadeTestes para análise de mutagenicidade Prospecção fitoquímicaProspecção fitoquímica Análise estatísticaAnálise estatística

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TIPOS DE PESQUISATIPOS DE PESQUISA

Dados primários – verificação, Dados primários – verificação, questionáriosquestionários

Dados secundáriosDados secundários

Revisões bibliográficasRevisões bibliográficas

Meta-análises: técnicas estatísticas para a Meta-análises: técnicas estatísticas para a análise de ensaios múltiplosanálise de ensaios múltiplos

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COM QUEM SÃO FEITAS AS COM QUEM SÃO FEITAS AS PESQUISAS CLÍNICAS?PESQUISAS CLÍNICAS?

VOLUNTÁRIOS (sadios ou doentes)VOLUNTÁRIOS (sadios ou doentes)

POPULAÇÕES VULNERÁVEIS (crianças POPULAÇÕES VULNERÁVEIS (crianças e adolescentes, internos em asilos, e adolescentes, internos em asilos, portadores de doença mental, portadores de doença mental, presidiários) e indígenaspresidiários) e indígenas

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ONDE SÃO FEITAS AS ONDE SÃO FEITAS AS PESQUISAS CLÍNICAS E COM PESQUISAS CLÍNICAS E COM

QUAIS RECURSOS?QUAIS RECURSOS? Centros universitáriosCentros universitários

Hospitais não universitários de bom Hospitais não universitários de bom padrãopadrão

Serviços públicos e privadosServiços públicos e privados

consultóriosconsultórios

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EXIGÊNCIAS DA CONEP – CNSEXIGÊNCIAS DA CONEP – CNS

Múnus públicoMúnus público

Condições adequadas para a Condições adequadas para a realização do projetorealização do projeto

Condições de atendimento para as Condições de atendimento para as eventuais intercorrências de efeitos eventuais intercorrências de efeitos colaterais e adversoscolaterais e adversos

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PESQUISA COM FÁRMACOS E PESQUISA COM FÁRMACOS E MEDICAMENTOS - RECURSOSMEDICAMENTOS - RECURSOS

GovernoGoverno

Organizações não-governamentaisOrganizações não-governamentais

Companhias farmacêuticasCompanhias farmacêuticas

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QUAIS SÃO OS QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS E E OS RISCOS ASSOCIADOS À OS RISCOS ASSOCIADOS À

PESQUISA CLÍNICA?PESQUISA CLÍNICA?

Acesso a tratamentos novos, ainda Acesso a tratamentos novos, ainda não comercializadosnão comercializados

Contribuir para o entendimento da Contribuir para o entendimento da doença ou seu tratamentodoença ou seu tratamento

Page 28: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS E QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS E OS OS RISCOSRISCOS ASSOCIADOS À ASSOCIADOS À

PESQUISA CLÍNICA?PESQUISA CLÍNICA? Efeitos adversosEfeitos adversos

Não receber a droga em teste ou vir a Não receber a droga em teste ou vir a receber a placeboreceber a placebo

Várias viagens ao local da pesquisa ou Várias viagens ao local da pesquisa ou permanecer mais tempo que o necessário permanecer mais tempo que o necessário no hospitalno hospital

Suspender o tratamento, mesmo sentindo-Suspender o tratamento, mesmo sentindo-se bemse bem

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EXISTEM NORMAS LEGAIS EXISTEM NORMAS LEGAIS PARA A PESQUISA EM SERES PARA A PESQUISA EM SERES

HUMANOS?HUMANOS?

Resolução 196/96 do CNS Resolução 196/96 do CNS ((Aprova as diretrizes e Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos)normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos)

Termo de consentimento anexado ao Termo de consentimento anexado ao protocolo de pesquisaprotocolo de pesquisa

Apreciação de um Comitê de Ética e Apreciação de um Comitê de Ética e Pesquisa CientíficaPesquisa Científica

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Protocolo de pesquisaProtocolo de pesquisa

Seqüência lógica de uma pesquisa:Seqüência lógica de uma pesquisa:1.1. Descrição da pesquisaDescrição da pesquisa2.2. Antecedentes científicosAntecedentes científicos3.3. Descrição do projeto:Descrição do projeto: material e métodosmaterial e métodos amostraamostra resultados esperadosresultados esperados bibliografiabibliografia55. Riscos e benefícios. Riscos e benefícios

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Protocolo de pesquisaProtocolo de pesquisa

6.6. Duração da pesquisaDuração da pesquisa7.7. Responsabilidade do pesquisadorResponsabilidade do pesquisador8.8. Suspensão ou encerramento da pesquisa Suspensão ou encerramento da pesquisa 9.9. Local da pesquisaLocal da pesquisa10.10. Infra-estruturaInfra-estrutura11.11. OrçamentoOrçamento12.12. Propriedades das informações (restrição Propriedades das informações (restrição

em relação à publicação do resultados)em relação à publicação do resultados)

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Termo de consentimentoTermo de consentimento

Documento legalDocumento legal

Proteger o participante, o Proteger o participante, o pesquisador e a instituiçãopesquisador e a instituição

Consentimento livre e esclarecido Consentimento livre e esclarecido

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Termo de consentimentoTermo de consentimento

Por que a pesquisa está sendo feita?Por que a pesquisa está sendo feita? O que o pesquisador quer conseguir?O que o pesquisador quer conseguir? O que será feito durante a pesquisa e O que será feito durante a pesquisa e

por quanto tempo?por quanto tempo? Como será tratado cada participante Como será tratado cada participante

de pesquisa, e por quem?de pesquisa, e por quem? Que riscos estão envolvidos?Que riscos estão envolvidos? Que benefícios podem ser Que benefícios podem ser

esperados?esperados?

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Termo de consentimentoTermo de consentimento

Que outros tratamentos estão disponíveis?Que outros tratamentos estão disponíveis? Em que momento o participante de Em que momento o participante de

pesquisa pode sair do experimento, se pesquisa pode sair do experimento, se assim o desejar?assim o desejar?

O participante de pesquisa poderá O participante de pesquisa poderá continuar recebendo o mesmo trtamento, continuar recebendo o mesmo trtamento, depois que a pesquisa terminar?depois que a pesquisa terminar?

Quem o participante de pesquisa pode Quem o participante de pesquisa pode procurar, no caso de dúvida?procurar, no caso de dúvida?

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Comitê de Ética em PesquisaComitê de Ética em Pesquisa

MULTIDISCIPLINARMULTIDISCIPLINAR

SUBORDINADOS AO CONEP – SUBORDINADOS AO CONEP – CNS:normativo, consultivo, CNS:normativo, consultivo, deliberativo e educativodeliberativo e educativo

Page 36: METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA A ÁREA DE SAÚDE NOÇÕES BÁSICAS Prof. Wilson Alves de Paiva FACULDADE UNIAO DE GOYAZES

EXISTEM LIMITAÇÕES PARA AS EXISTEM LIMITAÇÕES PARA AS PESQUISAS?PESQUISAS?

ÉticaÉtica

Cronograma e orçamentoCronograma e orçamento

Estatístico Estatístico

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Obrigado!Obrigado!Thank you! Thank you! !Gracias! !Gracias!

Merci! Merci! Gracie!Gracie!