método para trompete almeida dias

61
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Page 1: método para trompete almeida dias

Trompete, Cornets E Fluegelhorn:

METONO

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Page 2: método para trompete almeida dias

ilNETODO PRATICO

Para TROMPETES, CORNETS,

POCKETS ( Pícolos ) e FLUEGELHORNS

SAXHORNS e MELOFONES

2a Edição

Reprodução Proibida por Lei

Obra Registrada no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional

Ministério da Cultura em 0710312006 sob ne 371.013 no Livro 687, Folha 173

Todos os Direitos Reservados

Ronaldo Dias de AlmeidaRua Rita Lima , 325 - Remanso Campineiro

Hortolândia - SP. Tet.: (19) 3897-3351

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Page 3: método para trompete almeida dias

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Intro[uçõo

O Método Prático para Trompete foi desenvolvido com o objetivo de colocar a disposição

dos professores de Trompete , Cornet e Flugelhorn , um método didático e como o próprio

nome já diz, ter a praticidade de desenvolver vários tipos de exercícios numa sequência

progressiva, que permitirá ao aluno assimilar o domínio do instrumento sem grande esforço .

Além dos exercícios técnicos , criteriosamente dosados , o método dispõe desde o início de

exercícios melódicos , onde o aluno irá executar de forma recreativa , os conhecimentos

adquiridos nas primeiras lições , incentivando - o a manter o entusiasmo sempre crescente

pelo instrumento.

Escrito em Português , este trabalho destinado aos alunos inicíantes no instrumentos ,

tem a base necessária para ajudar o professor nesta tareÍa sempre árdua e de grande

responsabilidade de guiar os primeiros passos do aluno.

O método é dividido em seis módulos, cada um desenvolvendo um avanço técnico e musical

em cada ítem especíÍico. Cada módulo divide-se em trinta fases.

O aprendiz estudará todos os módulos simultaneamente , por fases , que são todas as lições

descritas em cada linha horizontal na tabela da página seis, as quais sendo estudadas sem

interrupção , o aluno terá um desempenho satisÍatório .

Os pontos onde tiver diÍiculdades devem receber maior empenho e não serem deixados para trás .

A paciência é necessária .

Para atingirmos nossos objetivos musícais, precisamos não só de muito estudo , mas também

também de uma organização do nosso tempo de prática , de forma que cada hora renderá

o melhor possível . Ganhe o seu próprio tempo !

Page 4: método para trompete almeida dias

O InstntmentoO Tfompete - é o mais antigo instrumento de sôpro da Íamília dos metais. Tendo seus primórdios em

1350, veio através dos tempos e logo após o ano de 1600 , foiacolhidonas orquestras de então, participando de óperas e músicas sacras .O Trompete (termo batizado corretamente pelos Íranceses , signiÍicapequena trompa ) é descendente do Clarim ( campana longa ).Consistia de um tubo reto de metal, isto é, um tubo de paredesparalelas, dobrado convenientemente em voltas oblongas, com bocale campãnula nas extremidades . O Íormato limitava sua aplicabilidade

musical, pois possuía apenas as notas disponíveis ao comprimento do tubo. Somente por volta de 1815 , éque o trompete recebendo a introdução do sistema de válvulas (pistões ), tornou-se o Clarim cromático .Doravante, transÍormou-se num instrumento musical ágil , com excelente extensão de escala , timbrerico e harmonioso, brilhante e dominador, enÍim, em um Instrumento moderno.Há vário tipos de trompete , segundo sua aÍinação . Um dos mais usados é o de afinação em Sib ,cuia partitura é escrita um tom acima do som real. Existem também os de afinação em Dó, Mib ,Ré(deBac.h) e Fá(Pícollo) , de registros mais agudos. Seu som é escrito na clave de Sol.Por causa dos pistos, popularmente chamava-se Pistão , vindo do francês píston, pouco usado atualmente.

O Gofnet - é descendente de um outro tipo de Clarim , semelhante ao acima descrito, poremsendo construído com um tubo de metal de formato cônico. isto é.um tubo de paredes não paralelas.Da mesma Íorma, este Clarim cônico, ao receber o implante dosistema de válvulas , passou a chamar - se Cornetim , Corneta deválvulas ou Corneta de pistões . O tubo é mais larqo que o trompetemoderno e o bocal mais Íundo, com a taça mais suavemente encaixadana garganta. Sua sonoridade é mais suave, redonda e menos brilhantedo que a do trompete. Atualmente, é muito usado na Europa.

O Pocket - quer dizer:Trompete de bolso em Sib, na mesma afinação do trompete comum .É um trompete de reduzidíssimas dimensões, que graças ao seudesign compacto, cativa o espectador e cabe em qualquerespaço .

O Fluegelhofn - Este pertence à Íamília dos instrumentos de tubo cônico (horn) . É afinadoem Sib como o Cornet , porém sua campana é maior do que a dotrompete moderno.Devido a estas propriedades, o seu timbre é mais aveludado,robusto e doce, parecendo mais grave .Atualmente é muito usado nas bandas euroçÉias.

Page 5: método para trompete almeida dias

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Conseffro.r ÇeraisO bOCal é uma pequena câmara onde ressoam as vibrações produzidas pelos lábios apoiadosna borda, e conduzidos para o instrumento por um oriÍício. É uma das partes mais importante doinstrumento , pois ele possibilita ao instrumentista desenvolver uma técnica segura, objetiva e flexívelpara produzir o som desejado. Podemos dividir o bocal em quatro partes:- A borda. ou anel - quanto mais larga , maior a sensação de conÍorto , pois a área de apoio doslábios será maior. Quanto mais fina , melhor será a precisão dos ataques e ligaduras (Ílexibilidade) .- A taca - quanto mais larga e funda, mais os lábios irão vibrar, produzindo o som com maisharmônicos e mais escuro . Quanto mais rasa , o som será mais brilhante pois não terá os harmônicosinÍeriores .- A qarqanta- é o oriÍício entre a base da taça e o início do "back-bore".Ela tem inÍluência naaÍinação e na resistência do executante.- O "@[@," - é o cone que vai da garganta à saída do bocal. Quanto mais uniforme for arelação entre seu cone com a taça , mais uniforme será a aÍinação do instrumento.

A escolha deve ser racional , considerando três aspectos:o instrumento que possui , a sonoridade que almeja e a sua constituição física.A partir daí será Íácil chegar no modelo adequado.Para uma boa escolha, procure ajuda de um proÍissional .

Bocais recomendados para situações normaís ( iniciante ) :Bach, Weri l ou Yamaha :7C ou 10/z ou 11C4 da Yamaha

GonsgwaçãO: o instrumento deve estar sempre em boas condições mecânicas, com asválvulas e os tubos bem lubriÍicados . Lavar sempre com detergente neutro e usar lubriÍicante apropriado.As condições do instrumento inÍlui grandemente no sucesso ou falhas na formação do músico .O instrumento deve ser carregado cuidadosamente e quando uma anormalidade for descoberta,deve-se procurar consertar imediatamente .

EmbOGadura é a maneira específica de colocar o bocal na boca . A regra fundamental é que atensão necessária para os lábios vibrarem em cada nota, deve partir de um trabalho dos própriosmúsculos envolvidos na embocadura , e não da pressão do bocal contra os lábios .O bocal coloca - se no centro da boca , apoiado mais no lábio superior e menos no inÍerior.Ao emitir o ar no bocal , tomar o cuidado de não fazer bochechas . A respiração pratica - se abrindoum pouco as extremidades dos lábios, sem mover o bocal da posição em que se acha.Estudos sucessivos contribuirão para uma boa formação da embocadura.

deve ser reta , desde o primeiro dia ; pois é indispensáveltanto para estética como para o sistema respiratório .Não inclinar a cabeça.O instrumento segura-se com a mão esquerda , deixandoa direita livre para acionar as chaves, cada uma como dedo correspondente, usando a ponta dos dedos.

O instrumento tem uma inclinação adequada, commais ou menos 45e de inclinação .

A Posição Oo busto do executante

Page 6: método para trompete almeida dias

Ín[ice - Wíó[ufos

3 - Escalas e Arpejos

I - Escala Cromática e Tabela de Harmônicos Pâe. 7

2 - ExercíciosRítmicos e das Posições

4 - Intervalos

5 - Flexibilidade

6 - Ornamentos

Pâg. L2

Pág.22

Pâg.35

Pâg.42

Pág.47

7 - Estudos Melódicos Pâg.49

Page 7: método para trompete almeida dias

[as lFasesta6efa

Em cada módulo, o número da esquerda corresponde ao número da página

Os números dentro dos círculos são os mesmos da lição.Quando o aluno completar o estudo, o proÍessor assinala com u* X

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SnmálicrPoq. LicÕo

fiítrs IPosiç8estscalas o Anaios

Póo l icóo

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Ílexi[iliüadePóo l icóo

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2 08 Ã 10 .r) (z 14 (r) (r) 27 1rì 34 (r) 41 o@3 08 (r) 10 @ 15 c@o 27 (O 34 (r) 42 (s)4 08 o 10 (4 16 (s) (s) (tE 28 (+) (s) 34 (r) 42 (45 08 b\ 10 (r, 17 (rD GD 09 28 (e) 34 (z) 43

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I 08 12) 10 (s) 19 @ 29 @ 35 (ì 44 (s)10 08 aì 11 (s) 19 €) 29 (s) 35 (3,) 44 (s)11 08 (z) 11 (e) 19 aà 29 (s) JC (r) 45 o12 08 (s) 11 00 2A @ 30 €E 35 (+) 45 (q)

13 08 (3) 11 @ 20 eÒ 30 (rÒ 35 14) 46 (rr)14 08 (ì 11 GD 20 @€Ò 30 GE 35 (4 46 úr)15 08 :3) 11 GD 21 @ 30 (rD 35 (4 45 GO16 08 (r) 11 €à 21 @ 30 GD 35 (+) 45 (r017 08 (s) 11 (rz) 21 €D 6E 30 (1t 35 (4 46 (tz,t

18 08 (+) 11 G3) 22 @ 30 a) 35 (+) 46 (t2r19 OB t4) 11 6D 22 @ 3ï G9 36 (r, 47 (rs)2A 08 ír) 12 6E 22 6) 6E 3l (r) 36 t f , ) 47 (rsl,21 08 (Ò 12 @ 23 €ì 3l (r+) 36 t ) ) 47 @22 08 (+) 12 G9 23 @ 3r G4 36 (s) 47 (rÒ23 08 (r) 12 (r) 23 6ì 6D 3ï (19 36 ( f ,1 48 (1ì

24 08 12 GÒ 24 @ 3l €9 36 [], 48 úi25 08 12 (r0 24 @ 32 GÒ 37 (o) 48 írÒ26 08 12 (rì 24 6ì@ 32 €D 37 \o, 48 éÒ

27 08 r-\t ) , 12 úì 25 6) 32 @ 37 (o) 49 ltì

28 OB t5/ 12 (10 25 @4 32 () 37 @ 50 6D29 08 12 (19 25 @ 32 (rÒ 37 (o) 51 6ì30 08 IU 12 (19 25 €9 32 @ 37 @ 52 @

Page 8: método para trompete almeida dias

lEscafa Cromática

e Tahela de Harmônicos

Temos aqui a escala cromática para Trompetes e sua tabela de harmônicos que serão empregados

nos exercícios rítmicos. E também os exercícios da escala, diminuindo os valores gradativamente e

aumentando a velocidade cada vez mais , até o possível .

A vírqula , colocada sobre a pauta é para indicar as p1qpil3É951,. CertiÍique - se de obter

tempo para respiração na nota precedente , para evitar atrasos ao ataque seguinte .

Deve - se marcar os tempos com o pé , sem exageros , pois a contagem mental não é suÍiciente .

Também deve-se possuir um metrônomo Sincronize as batidas do pé com o metrônomo.

Procure desenvolver o metrônomo dentro de você mesmo , para um alto grau de conÍiança, quando

estiver tocando sem ele

As indicações metronômicas são baseadas para cada nível de dificuldade . Movimentos rápidos

poderão naturalmente serem estudados em tempos consideráveis de velocidade mais baixa, e

então aos poucos serem trazidos para os tempos marcados.

Page 9: método para trompete almeida dias

Escala Cromática

Tabela dos Harmônicos

1" Posiçãosem cnaves

2u Posicão2" chavè

3u Posiçãoln chave

4u Posicãol^ e 2 cÍiave

5u Posicão2" e 3u châves

6" Posicãoln e 3u cliaves

7u PosicãoI " ,2" e 3' ihaves

Page 10: método para trompete almeida dias

Exercícios sobre Escala Cromática

, símile ,

1.

Page 11: método para trompete almeida dias

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É

Wrcícios Wtmicos

e das SeÍe PosÍções

Nesta fase , os exercícios são de divisão , portanto o aluno deve saber ler cada célula rítmica, e

não ouvir do professor até decorar.

As notas mais curtas são as mais importantes na deÍinição de agrupamentos rítmicos . Elas deverão

ser tocadas muito precisamente e com claridade .

Todos os exercícios desta fase deverão ser estudados nas sete posições descritas nas tabelas dos

harmônicos , conforme exemplo abaixo da 1e lição .

2a Posiçáo ' 2a chavc

SaPosiçâo - lachave

4a Posiçáo ' La e 2a

5a Posiçáo ' 2a e 3^

6aPosição'Lae3a

7a Posição '1a,2a ela

O exercício 1 deverá também ser praticado como exercício de notas longas , muito importante para o

desenvolvimento do controle da nota e da respiração ao mesmo tempo . Usando todo o reservatório

do Íôlego ( máximo da sua capacidade total possível ) . O sopro deverá ser obtido num retono

constante e o diafragma deverá agir como um Íole , muscularmente esvaziando de baixo para cima .

O objetivo deve ser um som límpido, com suave continuação do som .

Page 12: método para trompete almeida dias

Exercícios Rítmicos e de Posicões

Í Todos exercícios rítmicos deverão ser estudados nas sete posições .t

Page 13: método para trompete almeida dias
Page 14: método para trompete almeida dias

+J ++ +

Page 15: método para trompete almeida dias

lEscafas e Arpejos

com variações de Tonalidades e Atriculaçoes

Temos a seguir as doze escalas maiores com suas relativas menores melódicas, procedido dos

arpejos de cada tonalidade .

cada escala tem uma articulação díferente, aumentando o nível de dificuldade gradativamente

( tonalidade , valores e articulações ) .

Como uma boa lembrança, sempre comece sua prática diária com um roteiro de escalas e

arpejos . lsto não serve somente para um exercício de aquecimento, como também aumentará

sua facilidade para a extensão dos registros. Este exercício poderia ser chamado de um

expansor de limites . O limite é definido somente pelo músico e pela relevância da prática, pois

com ela o músico conseguirá uma técnica perfeita capaz de vencer qualquer dificuldade que

lhe possa deparar.

Não é prático escrever todas as variações e articulações repetidas , pois isto sobrecarregaria a

partitura , então a indicação " símile " recomenda repetir as articulações até o final do exercício.

Page 16: método para trompete almeida dias

Exercícios de Escalas e Arpejoscom variações de Articulação

Escalas e Arpejos em Dó MaiorJ=60

Escala e Arpejo em Lá menor

Page 17: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Fá Maior

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Escalas e Arpejos em Ré menor

Page 18: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Sol Maior

Escalas e Arpejos em Mi menor

Page 19: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Si b Maior

Escalas e Arpejos em Sol menor

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Page 20: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Ré Maior

Escalas e Arpejos em Si

17.

Page 21: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Mi b Maior

Escalas e Arpejos em Dó menor

Page 22: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Lá Maior,

23.

Escalas e Arpejos em Fá # menor

-

Page 23: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Lâb MaiorË

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Escalas e Arpejos em Fá menor

Page 24: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Mi Maior

Escalas e Arpejos em Dó # menor

Page 25: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Ré b Maior

Escalas e Arpejos em Si b menor

Page 26: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Si Maior

Escalas e Arpejos em Sol # menor

Page 27: método para trompete almeida dias

Escalas e Arpejos em Fá # Maior

Escalas e Arpejos em Ré # menor

Page 28: método para trompete almeida dias

Inten)afos

com

Toda composição é Íormada por escalas e intervalos.

O estudo dos intervalos é para o desenvolvimento da afinação e do uso do diafragma nos

saltos , sobretudo os mais distantes . Portanto deve - se ter o cuidado com os saltos ( com ou

sem ligadura ) , para a emissão da nota com precisão , sem Íalhas das notas .

Quando duas notas sucessivas de diferentes graus são produzidas, é necessário que cada

nota esteja afinada com a outra , relativa ao intervalo que está sendo tocado . Assim , o músico

deverá desenvolver e treinar seu ouvido para que a diferença de graus seja distinguida.

Aproveitando os exercícios de intervalos, foi introduzido variações rítmicas com sincopas e

contratempos .

Notas sincopadas pedem uma acentuação ao iniciar e um desprezível aÍilado do som depois do

ataque . Certifique - se de evitar um acento secundário ou inchação da nota , quando o som

deve normalmente cair. Ex.: Toque de um sino .

Page 29: método para trompete almeida dias

Intervalos e Exercícios Relativos

Intervalos de Terça

- símileJ= 60

Page 30: método para trompete almeida dias

Intervalos de Quartasímile

4.

Page 31: método para trompete almeida dias

Intervalos de Quinta

4,,

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A,,

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Page 32: método para trompete almeida dias

Intervalos de Sexta

Page 33: método para trompete almeida dias

Intervalos de Sétima

13.

14.

15.

Page 34: método para trompete almeida dias

Intervalos de Oitava

Page 35: método para trompete almeida dias

I

iII

Ftefr,6ifi[a[e

O estudo das Ílexibilidades é fundamento importantíssimo nos instrumentos de metal , como o próprio

nome já diz, darâ ao músico maleabilidade e fluência nos vários registros do instrumento e contribuirá

para o fortalecimento dos lábios e músculos da Íace .

Os exercícios além de estarem escritos aumentando o nível de dificuldade gradativamente , conÍorme

cada Íase , devem ser sempre executados nesta ordem como aquecimento.

No início os músculos irão se cansar rapidamente, mas com a prática diária eles irão se tornar

fortes e Ílexíveis

E bom frisar que estes exercícios devem ser executados sem o auxílio da língua na articulação e

na passagem entre uma nota e outra. A língua somente será responsável pelo ataque da primeira

nota. Lembrando que a pressão contra o bocal não deverá ser excessiva , para não atrapalhar a

flexibilidade dos lábios .

Praüque cada exercício com calma até executá - lo completamente limpo e correto

33

Page 36: método para trompete almeida dias

Exercícios Mistos de Flexibilidade

Page 37: método para trompete almeida dias

E

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símile

333

Page 38: método para trompete almeida dias

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Page 39: método para trompete almeida dias
Page 40: método para trompete almeida dias

Ornamento.tOrnamentos são notas ou grupos de notas que dão um colorido à uma melodiaSão representados por pequenas notas ou sinais. A duração da nota ou das notas ornamentais é subtraídada nota reaí, que são as tazem parte integrante da melodia : os mais usados são :

APPOGGIATURA - Ornamento que aritecede a nota real , representado por uma ou duas notas, com

TRfNADO - é a repetição rápida e alternada de duas notas vizinhas, uma das quais é a nota real .É o ornamento com mais quantidade de notas e o tempo de duração do trinado é o danota real , quanto mais lento o andamento, mais cheio de notas será o trinado.

MORDENTE - é um ornamento representado por duas notas em semicolcheias, sendo a primeira

de som igual à nota real e a segunda, um tom ou um semitom acima ou abaixo.Dá-se ao morden'E uma parte do valor da nota real , ficando esta com o restante dovalor. Quanto mais lento o andamento, mais rápido será o mordente .

GRUPETO - é constituído pelo agrupamento de 3 ou 4 notas , dispostas em graus conjuntos . Dá-seao grupeto uma parte do valor da nota , ficando esta com o restante do valor. euandoa nota superior ou inferior à real é acidentada , é indicado abaixo ou acima do gruoeto .

intervalos de 1 tom ou semitom da nota real . As appoggiaturas podem ser:

Page 41: método para trompete almeida dias

Exercícios de Ornamentos

Appoggiatura Breve

Trinado

Mordente

Grupeto

Page 42: método para trompete almeida dias

lEstu[os fuíefóúicos

ÍtarTnoniza[os

com Expressão

Temos aqui uma variedade de estudos, com mudanças de tonalidades , modos, andamentos ,

articulações e qualidades rítmicas apropriadas para aperfeiçoar a execução , aumentando o nívelde

diÍiculdade gradativamente .

Também é importante que o estudante acostume a empregar com segurança e distinção a escala

total de dinâmica, do pianíssimo ao fortíssimo.

Os estudos harmonizados são muito importante para o aluno desenvolver a percepção , comparando

seu som com o do companheiro. O proÍessor deve inverter a execução das vozes nos estudos.

Sendo o trompete um instrumento transpositor, deve-se obedecer a linha escrita para a afinação

do instrumento ( Sib ou Dó ).

Page 43: método para trompete almeida dias

Estudos Melódicos e Harmonizados

1 . Estudo Melódico em Dó Maior

Moderato

2 . Estudo Melódico em Lá menor

Moderato

Page 44: método para trompete almeida dias

3 . Bstudo em Conjunto

Melodiasib

Acompaúasib

Page 45: método para trompete almeida dias

4 . Estudo em Conjunto

Melodiasib

Acompaúasib

Andante

Page 46: método para trompete almeida dias

5 . Estudo Melódico em Sol Maior

VOXMAN

6 . Estudo Melódico em Mi menorKARL RINDERSPACT{ER

Page 47: método para trompete almeida dias

7 . Estudo Melódico em Sol menor

,

( rall. só para finalizar )

Page 48: método para trompete almeida dias

I . Estudo em Conjunto

TRADICIONAL

MelodiaTrompete Dó

MelodiaTrompete Sib

AcompaúaTrompete Dó

AcompaúaTrompeúe Sib

Page 49: método para trompete almeida dias

9 . Estudo em Conjunto

Melodiasib

Acompaúasib

tr

Andante

Page 50: método para trompete almeida dias

10 . Estudo em Conjunto

v , ------>j

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Page 51: método para trompete almeida dias

11 . Estudo em ConjuntoTempo Comodo BEETHOVEN

MefodiaTroryete Dó

MelodiaTrornpete Sib

AcompaúaTrompete Sib

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Page 52: método para trompete almeida dias

L2 . Estudo em Conjunto - Lago do Cisnt

AndanteTCHAIKOVSKY

MelodiaTrompete Dó

MelodiaTrompete Sib

AconrpanhaTrompete Sib

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Page 53: método para trompete almeida dias

13 . Estudo em Conjunto ( canon )

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MelodiaTrompete Si b

AcornpaúaTrornpete Dó

AcompanhaTrompete Si b

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Page 54: método para trompete almeida dias

14 . Estudo em conjunto

MelodiaTrompete Dó

MelodiaTrompete Si b

AcompaúaTrompeüe Dó

AcompaúaTrompete Si b

Marcha

D.C. aI fine

Page 55: método para trompete almeida dias

1,5 . Estudo em Conjunto

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MelodiaTrompete Si b

AcompanhaTrompete Dó

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Page 56: método para trompete almeida dias

L6 . Estudo Melódico em Sol b Maior

MARCO BORDOGM

Page 57: método para trompete almeida dias

17 . Estudo em ConjuntoSCHL}f{.\T

MelodiaTrompete Dó

MelodiaTrompete Si b

AcompaúaTrornpete Dó

AcompaúaTrompete Si b

Page 58: método para trompete almeida dias

18 . Estudo em Conjunto - Humoresqu€

MelodiaTrornpete Dó

MelodiaTrornpete Si b

AcompaúaTrompete Sib

Page 59: método para trompete almeida dias

19 . Estudo Melódico em Mi Maior

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i"rdFFFEITbhFFEIhbra

MARCO BORDOGMAllegro moderaÍo

Page 60: método para trompete almeida dias

20 . Estudo Melódico em Ré menor

Andante cantabile BLAZHEVICH

Con moto

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e Sugesúâo de Métodos Complementares

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Herbert L. Clarke - Clarke's Technical Studies

Marco Bordogni - 43 Bel Canto

Vladislav Blazhevich - 70 Etudes

Wm. Gower and H. Voxman - Advenced hlethod

Arban's - The Authentic Edition ( C. Fischer )

AgroíecinnantosA DEUS , por ter concedido a oportunidade de escrever mais este método .

Aos meus amigos , que me incentivaram e também colaboraram neste trabalho.

Aos meus mestres , do Conservatório Dramático e Musical Dr. "Carlos de Campos " de, Tatuí.

Aos meus alunos, da Escola de Música Harmonia e aos demais , aos quais me dediquei

para que pudessem manter nos corações a chama ardente da música.

Ronaldo Dias de Almeida