mÉtodo construtivo monolite um estudo de caso
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7/23/2019 MTODO CONSTRUTIVO MONOLITE UM ESTUDO DE CASO
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UCSAL - UNIVERSIDADE CATLICA DO SALVADORESCOLA DE ENGENHARIA
RAFAEL CYPRIANO GARCIA
MTODO CONSTRUTIVO MONOLITE: UM ESTUDO DE CASO
COMPARATIVO DE CUSTOS COM O MTODO CONVENCIONAL
ESPECFICO EM UMA CASA EM CAMAARI/BA
Salvador
2009
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RAFAEL CYPRIANO GARCIA
MTODO CONSTRUTIVO MONOLITE: UM ESTUDO DE CASO
COMPARATIVO DE CUSTOS COM O MTODO CONVENCIONAL
ESPECFICO EM UMA CASA EM CAMAARI/BA
Monografia apresentada ao Curso
de Graduao em Engenharia Civil,
Universidade Catlica do Salvador,
como requisito para obteno do
grau de Bacharel em Engenharia
Civil.
Orientadora: Prof Mnica Mendes
de Carvalho Gantois
Salvador2009
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Aos meus pais Francisco e Dulce, que iniciaram
minha educao e mostraram o caminho. Em
especial minha esposa Elisandra que sempre
esteve ao meu lado, incentivando e dando fora para
a realizao desse sonho.
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AGRADECIMENTOS
A Deus, que deu incio a tudo, que ilumina nosso caminho, traz a f e aperseverana nos momentos mais difceis de nossas vidas.
A toda minha famlia, aos meus irmos que participaram da formao do meu
carter. A minha av Erna Iolanda (in memorian), que me encorajou em diversas
situaes difceis.
A empresa Clemar Engenharia que participou de minha formao profissional.
A empresa Refran, atravs do Engenheiro Guilherme, que forneceu dados
importantssimos e indispensveis para a elaborao desse trabalho.
A professora Monica Gantois que me orientou e acreditou na minha capacidade de
desenvolver este trabalho.
Ao Professor Marco Jorge, por suas observaes, que contriburam para melhoria
deste trabalho.
A todos que de certa forma contriburam para o meu crescimento tanto pessoal
quanto profissional.
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RESUMO
Neste trabalho, no qual se desenvolve um estudo de caso, apresenta-se o resultadode anlise comparativa entre os custos de produo de edificaes, utilizando-se omtodo construtivo monolite (paredes elaboradas com painis de poliestirenoexpandido, telas de ao eletro-soldada e argamassa projetada) o mtodoconvencional de construo (paredes vedao em alvenaria de tijolos cermicos elaje em concreto aramado). Para construo do referencial terico foram elaboradosestudos tanto do mtodo construtivo monolite como do mtodo construtivoconvencional, descrevendo as caractersticas dos materiais utilizados, mtodos etcnicas de cada um e a forma de construo. Para o estudo de caso, adotou-secomo campo de pesquisa a construo de duas casas de igual projeto e iguaiscondies geolgicas do stio de implantao, sitas no Municpio de Camaari,
Bahia, Brasil. Na construo de cada unidade, das referidas casas, foi um dosmtodos acima mencionados. A anlise comparativa dos custos foi realizadalevando em conta os valores unitrios dos materiais e mo de obra. Os dadosobtidos da anlise em questo apontam para o fato de que a casa edificada com autilizao do mtodo monolite apresenta menor custo em relao casa construdacom a utilizao do mtodo convencional.
Palavras-chave: mtodo construtivo, monolite, poliestireno expandido.
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ABSTRACT
Of this work, in which a case study, the result of comparative analysis between theproduction costs of buildings, using the constructive method monolite (walls made ofexpanded polystyrene panels, electrical steel screens and mortar designed welded)the conventional method of construction in masonry walls sealing of ceramic bricksand concrete slab wireframe). For construction of theoretical studies were preparedreferential both constructive method of the constructive method monolite asconventionally, describing the characteristics of the materials used, methods andtechniques for each one, and the form of construction. For the case study, as searchfield to construct two boxes of equal project and equal geological site deployment,meets in the municipality of Camaari, Bahia, Brazil. In the construction of each ofthese houses, was one of the methods mentioned above. The comparative analysis
of the costs was performed taking into account the unit values of materials and labor.The data obtained from the analysis in question points to the fact that the House isbuilt with the use of lower cost method monolite presents inter-animal house builtwith the use of the conventional method.
Keywords: constructive method; monolithic; expanded polystyrene.
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Lista de Figuras.
Figura 1 Detalhe painel.................................................................................. 22Figura 2 Arranques para fixao Painis....................................................... 22
Figura 3 Montagem dos Painis..................................................................... 23
Figura 4 Fixao Painis................................................................................ 23
Figura 5 Fixao Painis................................................................................ 23
Figura 6 Reforo junes............................................................................... 24
Figura 7 Reforo aberturas............................................................................ 24
Figura 8 Reforo aberturas............................................................................ 24
Figura 9 Instalaes....................................................................................... 25
Figura 10 Instalaes..................................................................................... 25
Figura 11 Instalaes..................................................................................... 25
Figura 12 Equipamento para projeo........................................................... 25
Figura 13 Projeo Argamassa...................................................................... 25
Figura 14 Casa em EPS................................................................................. 26
Figura 15 Casa construda em Camaari/BA................................................... 33
Figura 16 Casa construda em Camaari/BA................................................... 33
Figura 17 Casa construda em Camaari/BA................................................... 33
Figura 18 Casa construda em Camaari/BA................................................... 33
Figura 19 Estrutura casa 3D............................................................................ 35
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Lista de Tabelas.
Tabela 1 Lista de materiais mtodo monolite................................................. 37Tabela 2 Lista de materiais mtodo convencional......................................... 38
Tabela 3 Comparativo quantitativo................................................................. 39
Tabela 4 Comparativo custo.......................................................................... 41
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Lista de Grficos.
Grfico 1 Grfico comparativo do quantitativo................................................. 40Grfico 2 Grfico comparativo dos custos....................................................... 41
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
- dimetro
cm centmetro
EPS - (Expanded Polystyrene), sigla internacional do Poliestireno Expandido
fck resistncia caracterstica do concreto
g/cm3 grama por metro cbico
h hora
Kg kiligrama
Kg/m2 kilograma por metro quadrado
Kg/un kilograma por unidade
m metro
m2 metro quadrado
m3 metro cbico
mm milmetro
Mpa mega pascal
NBR Norma Brasileira
t/m3 tonelada por metro cbico
un - unidade
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SUMRIO
1 INTRODUO .......................................................................................................131.1 Objetivos .............................................................................................................151.1.1 Geral.................................................................................................................151.1.2 Especfico:........................................................................................................151.2 Justificativa..........................................................................................................161.3 Estrutura do Trabalho..........................................................................................162. REVISO BIBLIOGRFICA.................................................................................172.1 Consideraes Gerais.........................................................................................172.2 Identificao dos Materiais..................................................................................202.2.1 Mtodo Monolite...............................................................................................202.2.2 Estruturas.........................................................................................................26
2.2.2.1 Concreto Armado ..........................................................................................26
2.2.3 Vedaes .........................................................................................................282.2.3.1 Alvenaria de Tijolo Cermico.........................................................................283 ESTUDO DE CASO ...............................................................................................333.1 Dados Gerais ......................................................................................................333.2 Consideraes Gerais.........................................................................................343.3 Procedimento de Clculo ....................................................................................343.4 Consideraes de clculo ...................................................................................353.5 Consideraes dos Projetos................................................................................364 ANLISE COMPARATIVA ....................................................................................364.1 Comparativo do Quantitativo de Materiais de cada Projeto.................................394.2 Grfico Comparativo do Quantitativo de Materiais de cada Projeto....................40 4.3 Comparativo do Custo de cada Projeto...............................................................40
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4.4 Grfico Comparativo do Custo de cada Projeto ..................................................415 CONSIDERAES FINAIS ...................................................................................42
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .........................................................................44ANEXOS ...................................................................................................................46 ANEXO A Projetos Arquitetnicos..........................................................................46Planta baixa 1 pavimento.........................................................................................46Corte A/A..................................................................................................................48Corte B/B..................................................................................................................49Fachada Frontal. .......................................................................................................50ANEXO B Projetos Estruturais ...............................................................................51Resumo de Materiais do projeto estrutural Mtodo Convencional. .......................51Planta de Locao das Estacas Fundao Mtodo Convencional.........................52 Planta de Legenda de Blocos Mtodo Convencional.............................................53
Lista de Pilares Mtodo Convencional. ..................................................................53
Projeto Estrutural Blocos de Fundao Mtodo Convencional............................54 Projeto Estrutural Blocos de Fundao Mtodo Convencional............................55 Projeto Estrutural Blocos de Fundao Mtodo Convencional............................56
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1 INTRODUO
Aps muitos anos de hegemonia do sistema construtivo com bases
estruturais em concreto armado e paredes de vedao em tijolos cermicos, a
tendncia industrializao dos processos de produo da construo, motivou a
busca de alternativas de utilizao de materiais mais leves que facilitassem a pr-
moldagem. Neste contexto, surge o sistema monolite, primordialmente utilizado nas
indstrias aeroespaciais, onde o projeto estrutural do avio controlado mais pelo
peso que pelo custo. Na construo civil os custos so as consideraes iniciais,
onde o peso do sistema afeta diretamente os custos das obras.
Este estudo, que tem por objetivo promover uma anlise comparativa entre oscustos de uma construo produzida com utilizao do o Sistema Monolite
(construo utilizando-se paredes com painis de poliestireno expandido, telas de
ao eletro-soldada e argamassa projetada) e outra construo de igual projeto
produzida Sistema Convencional (construo utilizando-se estrutura em concreto
armado e paredes de vedao em blocos cermicos).
O interesse pelo tema se justifica pela razo inicialmente comentada sobre a
importncia de utilizao de materiais leves que facilitam a pr-moldagem da obra.O que considerado como fator relevante so a racionalizao e a consequente
diminuio dos custos de produo da construo, com aumento da qualidade do
produto final.
Para atender o objetivo foi desenvolvido um estudo de caso, em que se
adotou como mtodo de pesquisa a investigao documental de fonte primria,
constitudo por especificaes de materiais, oramentos e relatrios das obras
analisadas. A constituio dos instrumentos de pesquisa foram antecedidas porpesquisa bibliogrfica sobre os sistemas construtivos, objetos do estudo. Nesta
empreitada, utilizaram-se obras de literatura tcnica.
O mtodo de desenvolvimento da pesquisa teve carter qualitativo e
quantitativo. A anlise dos dados obedeceu ao mtodo de anlise estritamente
quantitativa.
No histrico da evoluo humana os tipos de construes sofreram mudanas
marcantes at atingirem os atuais modelos. O fato de que algumas construes
perdurarem at os dias de hoje, provam o vigor das tecnologias ento utilizadas,
algumas das quais se perderam no tempo por falta de registro documental.
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Entretanto, mesmo com transformaes decorrentes da evoluo de materiais
e utilizao de novos ferramentais, muitos dos mtodos construtivos atuais utilizam
conhecimentos deixados pelos nossos ancestrais.
As runas romanas, as pirmides egpcias e as muralhas da China, obras que
antecedem a era crist, provam que o mtodo construtivo utilizado tinha o intuito de
construir algo resistente ao tempo. Essas so obras construdas com a utilizao de
pedras articulada, no havendo prova da utilizao algum tipo de material
aglomerante. Os registros histricos do conta de informaes de que os gregos e
os romanos, j por volta dos sculos V AC, usaram em suas construes um
material aglomerante, proveniente da queima de um gesso impuro, composto de
calcrio calcinado e cinzas vulcnicas; um tipo de cimento.
Em meados de 1830 DC o ingls Joseph Aspdin patenteou o processo de
fabricao de um ligante que resultava da mistura, calcinada em propores certas e
definidas, de calcrio e argila, conhecido mundialmente at hoje. O resultado desta
experincia foi um p que, por apresentar cor e caractersticas semelhantes a uma
pedra abundante na Ilha de Portland, foi denominado cimento portland. A partir
da, seu uso e sua comercializao cresceram de forma gradativa em todo o mundo.
O produto o componente bsico do concreto, que atualmente o segundo materialmais utilizado pelo homem, ficando somente atrs do elemento gua.
Aps a patente do cimento Portland o concreto armado teve incio com as
experincias do franceses Lambot, que a pateou em 1855 para construir barcos e,
Monier em 1877, para construir vasos, ambos de argamassa armada.
Dispondo de um produto industrializado, o cimento Portland, Franois
Hennebique (1841-1921), um construtor francs, desenvolveu e obteve patente para
o projeto e construo com base num novo sistema construtivo por ele denominadode bton arm conhecido no Brasil como concreto armado. Para demonstrar as
vantagens e segurana desse novo sistema construtivo, Hennebique projetou e
construiu o primeiro edifcio totalmente de concreto armado, com pilares, vigas e
lajes, similar ao que hoje se pratica em todas as naes do mundo. Ele demonstrou,
na poca, ser possvel, seguro e durvel, substituir as paredes portantes por
paredes de vedao e os pisos metlicos ou de madeira por lajes de concreto
armado, inaugurando em 1901 um prdio de 7 andares onde fez sua residncia eseu escritrio de negcios. O sistema bton arm, desenvolvido por Hennebique,
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com estruturas de concreto armado e paredes de vedaes utilizando tijolos
cermicos, ser denominado, neste trabalho, como mtodo construtivo convencional
devido frequente utilizao do termo pelos profissionais da rea de construo
civil. O descobrimento desse mtodo representou uma revoluo to impressionante
na forma de construir que em apenas uma dcada sua empresa tinha 62 escritrios
espalhados pelas principais cidades do mundo, nos 4 continentes Europa, Amrica,
frica e sia. Em 1903, Suia e Alemanha publicam as duas primeiras normas de
projeto e execuo de estruturas de concreto do planeta, seguidas por Frana em
1906, Inglaterra em 1907 e Estados Unidos em 1910. O Brasil publica sua primeira
norma em 1931, depois de haver projetado e construdo dois recordes mundiais em
altura, os edifcios, A Noite, no Rio de Janeiro e Martinelli, em So Paulo, ambos em
fins da dcada de 20.
Esse mtodo construtivo perdura at os dias de hoje, mas com o avano da
tecnologia na construo civil, as indstrias criaram novos materiais para substituir
os utilizados at ento, com o objetivo de obter racionabilidade, produtividade e
industrializao dos processos construtivos, sem perder a qualidade na obras.
1.1 Objetivos
1.1.1 Geral
O objetivo deste trabalho estudar o mtodo construtivo monolite e comparar
os custos desse mtodo com o convencional num projeto de uma casa em
Camaari/BA.
1.1.2 Especfico:
- Identificar os materiais utilizados em cada mtodo;
- Pesquisar sobre o mtodo construtivo tipo monolite;
- Analisar as caractersticas quantitativas destes projetos;
- Analisar as vantagens e desvantagens de cada mtodo no
estudo de caso em questo;
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- Comparar os custos individuais e gerais de cada mtodo no
estudo de caso em questo.
1.2 Justificativa
O mtodo construtivo convencional para casas e edifcios utilizado h vrias
dcadas sem grandes mudanas. Algumas tecnologias surgiram na ltima dcada,
mas na maioria dos casos foram adotadas apenas as melhorias das ferramentas e
equipamentos. Sabe-se que no mtodo convencional, a construo de uma casa
unifamiliar tem suas etapas bem definidas, fundao, pilares, paredes, vigas, laje e
telhado. Durante essas etapas percebe-se a quantidade de materiais desperdiados
na construo, como por exemplo, madeiras para forma, tijolo cermico e
argamassa.
No Brasil, principalmente, o mtodo convencional para construo de casas
unifamiliares predominante, utilizando como referncia as novas tecnologias
mundiais para a construo de casas. Isso no significa que esse mtodo ou pode
tornar-se obsoleto, ou que utiliza tcnicas inadequadas, apenas incentiva as
pesquisas para novas tecnologias do setor da construo civil.O mtodo construtivo tipo monolite, ou seja, casas com paredes de
argamassa projetada sobre poliestireno expandido (EPS) e telas de ao eletro-
soldadas, apresenta fcil processo de construo. Essa parede constituda de
painis e telas de ao industrializadas, leves, fceis de transportar e rpidas de
montar, reduzindo consideravelmente o tempo da construo. Por se tratar de um
mtodo fcil, pode-se capacitar a mo de obra em pouco tempo sem custos
adicionais na folha de pagamento.
1.3 Estrutura do Trabalho
Esse trabalho composto de cinco captulos. No captulo 1 apresenta-se a
evoluo da tecnologia dos mtodos construtivos, alm dos objetivos e justificativas
do trabalho.
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No captulo 2 faz-se uma reviso bibliogrfica sobre a utilizao dos materiais
na construo civil atravs do tempo e os mtodos construtivos utilizados neste
trabalho.
Na metodologia, descrita no captulo 3, apresenta-se os dados da casa
utilizada para o estudo de caso, a fonte dos dados utilizados para a anlise dos
custos, as consideraes gerais e especficas utilizadas para a elaborao do
projeto.
O captulo 4 aborda a anlise comparativa do estudo de caso, demonstrada
atravs de tabelas e grficos.
Por fim, o captulo 5 traz as consideraes finais deste trabalho.
2. REVISO BIBLIOGRFICA
2.1 Consideraes Gerais
Os materiais de construo so to importantes que a Histria, nos seus
primrdios, foi dividida conforme a predominncia do emprego de um ououtro material. o caso, por exemplo, da Idade da Pedra ou da Idade do
Bronze.
Nas civilizaes primitivas, o homem empregava os materiais assim como
os encontrava na natureza; no os trabalhava. No demorou muito, porm,
para que comeasse a aprender a model-los e adapt-los s suas
necessidades. A partir da a evoluo se deu a passos lentos. Na
construo predominava a pedra, a madeira e o barro (BAUER, 1994, p.
02).
Enrique Jardim Haad em artigo de autoria conjunta com Claudio Jos Martins,
ao tratar da questo apresenta citaes de diversos autores, entre os quais pela sua
pertinncia transcreve-se a seguir a de Thomaz e a de Fruet:
A alvenaria, um dos alicerces do mtodo construtivo, ainda nos dias de hoje
se fundamenta nos processos quase totalmente artesanais, onde o esforo
humano aliado utilizao de materiais muitas vezes no-industrializados
resulta num produto com baixo ndice de padronizao, alto grau de
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heterogeneidade e forte tendncia apresentao de patologias (THOMAZ,
1989)
A evoluo dos processos de alvenaria, tanto de vedao como estrutural,esbarra invariavelmente nas limitaes humanas quanto padronizao de
suas atividades (FRUET, 1993)
Das bibliografias consultadas apreende-se a idia da existncia de consenso
no que diz respeito ao fato de que a maioria das dificuldades para padronizao,
exigvel em qualquer processo de produo racional, resulta, sobretudo, da
imprevisvel influncia de seu fator construtivo mais complexo: a mo de obra. Em
conseqncia de tal condicionante resulta o fato de que dois elementos construtivos
similares apresentam diferenas gritantes de qualidade e desempenho, mesmo
quando feitos pelo mesmo interventor sob condies de trabalho relativamente
iguais.
Nesta mesma linha de pensamento, Cardo (1981, p. 254), comenta que:
Embora o processo construtivo tenha realmente evoludo com o tempo,naturalmente como conseqncia do aperfeioamento da mo-de-obra, do
aparecimento de novas ferramentas e mesmo com a aplicao de novos
materiais, a alvenaria de pedra durante sculos tem apresentado o mesmo
aspecto, as mesmas linhas e o mesmo processo de execuo.
Cita ainda que o estudo da Tcnica da Construo abarca, em generalidade,
quatro grupos de conceitos diferentes, a seguir mensionados:
- Conhecimento dos Materiais: o que est disponvel na natureza ou que a
indstria nos oferece para a utilizao nas obras, assim como a melhor maneira da
sua aplicao, particularidades e aplicaes desses materiais;
- Resistncia dos Materiais: so empregados na construo e caracteriza-se
pelos esforos a que estaro submetidos, assim como o clculo da estabilidade das
construes que um dia estaro terminadas e postas em servio;
- Mtodos Construtivos: a maneira que cada caso deve ser aplicado,
dependendo da variao de acordo com a natureza dos materiais, com as condies
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de clima em que se vai trabalhar, com os meios de execuo disponveis em cada
caso e com o estado social geral;
- Conhecimento da Arte: refere-se ao modo em que a construo pode ser
realizada de acordo com as normas do bom gosto e em conseqncia com o carter
e estilo arquitetnico escolhido para a construo;
A definio do mtodo construtivo a ser utilizado pode reduzir o custo da obra,
seja no valor do material como no valor da mo de obra.
Verosa (1994, p. 1/3), tambm concorda com a colocao de Cardo quando
afirma que:
(...) da qualidade dos materiais empregados ir depender a solidez,a
durabilidade, o custo e o acabamento da obra. Uma parede pode ser feitacom diferentes materiais, mas a cada um correspondero diferentes
qualidades e diferentes aparncias. Cabe ao engenheiro ou arquiteto
escolher o que melhor atenda s condies pedidas, e que tenha, ao
mesmo tempo, uma aparncia agradvel e durabilidade suficiente. Por essa
razo, o projetista deve conhecer os materiais que tem ao seu dispor.
Sabbatini (1989, publicado em tese de doutorado defendida na USP) cita que,
um novo produto, mtodo, processo ou mtodo construtivo introduzido no mercado,
constitui-se em uma inovao tecnolgica na construo de edifcios quando
incorporar uma nova idia e representar sensvel avano na tecnologia existente em
termos de: desempenho, qualidade ou custo do edifcio, ou de uma sua parte.
Bauer (1994, p. 2), h de 30 anos atrs, encarava o avano da tecnologia
com mais entusiasmo e preocupao quando cita que presentemente, a tecnologia
avana com rapidez e o engenheiro precisa estar atualizado para poder aproveitar
as tcnicas mais avanadas, utilizando materiais de melhor padro e menor custo.
Seguindo a mesma linha de pensamento de Bauer, o engenheiro Fernando
Henrique Sabbatini, em tese de doutorado defendida na USP em 1989, ressalta a
importncia da elaborao do projeto,comentando que neste:
(...) so definidas as tcnicas construtivas e projetados os detalhes de
execuo, que iro permitir a construo do edifcio ou de suas partes em
acordo com o prescrito na concepo geral e o projeto de produo do
edifcio evolui em ciclos iterativos, iniciando-se por um projeto preliminar e
avanando progressivamente at a soluo consolidada SABBATINI 1989
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Comenta, ainda o citado autor que a elaborao do projeto torna fcil ter a
racionalizao construtiva, que segundo afirma um processo composto pelo
conjunto de todas as aes que tenham por objetivo otimizar o uso dos recursos
materiais, humanos, organizacionais, energticos, tecnolgicos, temporais e
financeiros disponveis na construo em todas as suas fases.
2.2 Identificao dos Materiais
2.2.1 Mtodo Monolite
Monolite consiste em um mtodo de construo anti-ssmico, isolante termo-
acstico de alta resistncia ao impacto.
O mtodo construtivo Monolite apresenta como componentes principais a
argamassa estrutural e o Painel Monolite, constitudo de uma placa poliestireno
expandido isotrmico de grande dimenso e por duas redes de ao leve de alta
resistncia, interligadas por barras de ao eletro-soldadas produzidos com
equipamento que garantem alm da qualidade e desempenho, as propriedades
estruturais e isolantes necessrias.
O mtodo fundamentado em conceitos da engenharia onde se obtm peas
estruturais mais leves bastante delgadas e de alta resistncia.
No geral percebe-se que um mtodo construtivo simples onde obtm a
funcionalidade a adequabilidade a diversos projetos, a rapidez executiva, a utilizao
mnima de mo de obra comparando-se ao mtodo convencional, limpeza na obra e
diminuio dos desperdcios de materiais aplicados.
Histrico
O mtodo construtivo, com painis industrializados, tipo sanduche com
ncleo de poliestireno expandido e telas eletro-soldadas, foi desenvolvido por uma
empresa italiana chamada Monolite, por volta do ano de 1980 e que, na ocasio, o
denominou como Mtodo Monolite. O mtodo criado, ento, fora desenvolvido, para
atender as exigncias tcnicas, construtivas e climticas de sua regio, atendendonecessidades especficas locais, com altas temperaturas e outros, com invernos
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rigorosos, chegando a temperaturas negativas; atender, tambm, a solicitaes
estruturais crticas, como o caso de regies, com abalos ssmicos. Da sua criao, a
Monolitepassou a implantar unidades de produo espalhadas por diversos pases
e hoje, com mais de vinte e cinco anos de experincia, possui vinte e cinco linhas de
produo espalhadas pelo mundo. Est presente na Itlia, Portugal, Espanha,
Rssia, Turquia, Lbia, Egito, Equador, Bsnia, Argentina, Chile, Venezuela,
Guatemala, Costa Rica, Mxico, Panam, Nigria, Moambique, Frana, Malsia,
Qatar e Filipinas. No Brasil, o mtodo chega na dcada de noventa, quando foi
analisado, junto ao Instituto de Pesquisa Tecnolgico de So Paulo, onde foram
feitos todos os ensaios necessrios, de acordo com as Normas Brasileiras, os quais
atingiram desempenho satisfatrio. Por questes no conhecidas, a empresa pra
suas atividades, anos depois, ficando a utilizao da tecnologia, restrita s pessoas
que, na ocasio, tiveram acesso a ela. Assim, desde ento, a tecnologia est sendo
aplicada, em nosso pas, de forma bastante restrita. Esta situao, vindo a se
repetir, tambm em outros pases, onde outros mtodos com caractersticas
semelhantes apareceram. Locais com as caractersticas climticas das mais
variadas, desde regies de deserto, onde se tem altas temperaturas, at regies
com temperaturas bastante baixas, como na Antrtida, onde foi utilizado o mtodopara construo de uma estao experimental para observao cientfica
(BERTOLDI, 2007).
Caracterizao dos Painis
O mtodo construtivo est baseado, a partir de um tipo de painel, que
composto por ncleo de poliestireno expandido e telas eletro-soldadas, chamado dePainel Simples, demonstrado na figura 1. Comparando-se com outros elementos de
vedao e por suas dimenses 100x1000x2600mm, so relativamente leves,
possibilitando, ento, fcil manuseio por parte dos montadores e ajudantes de
montagem (BERTOLDI, 2007).
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Figura 1 Detalhe painel. Fonte: Bertini
Processo de Montagem dos Painis
Para a fixao dos painis so necessrios arranques a cada de 30cm de
altura a cada 30cm de espaamento conforme apresentado na figura 2.
As ligaes entre fundaes e painis de vedao, no mtodo construtivo,
de fundamental importncia, pois, elas sero responsveis pela continuidade
estrutural, entre fundaes e paredes. Na figura 3, demonstra a forma correta do
incio de montagem dos painis e tambm, as armaduras de ancoragem presente
nas fundaes, que daro consolidao, entre elas.
Figura 2 Arranques para fixao Painis. Fonte: CASSAFORMA (2009)
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Figura 3 Montagem dos Painis. Fonte: CASSAFORMA (2009)
Depois de aprumados, os painis devem ser fixados com pontaletes em rgua
posicionada na parte superior dos painis conforme figura 4 e 5.
Figura 4 Fixao Painis. Figura 5 Fixao Painis.
Fonte: CASSAFORMA (2009) Fonte: CASSAFORMA (2009)
Os painis Monolite so engastados por um processo normal de amarrao
de ferragens e engastados entre si atravs do encaixe da prpria estrutura.
Em todas as junes colocada uma tela de reforo ou transpasse das telas
para dar mais rigidez e para assegurar uma continuidade ao isolamento trmico e
acstico conforme a figura 6.
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Figura 6 Reforo junes. Fonte: CASSAFORMA (2009)
Aps montagem e correto posicionamento dos painis constituintes dos
elementos de vedao, necessrio que se efetue a colocao de telas de reforo,
nas aberturas, como demonstrado, nas figuras 7 e 8, pois, elas iro dar continuidade
estrutural aos elementos, tornando a estrutura metlica contnua.
Figura 7 Reforo aberturas. Figura 8 Reforo aberturas.
Fonte: CASSAFORMA (2009) Fonte: CASSAFORMA (2009)
As instalaes hidrulicas e eltricas so muito mais facilitadas no processo
construtivo Monolite, pois no ocorrem quebras de material, como no processoconvencional de alvenaria. Usa-se uma pistola de ar quente, figura 9 a 11, que
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queima o poliestireno expandido, abrindo-se ento uma canaleta, onde sero
passados os tubos das instalaes hidrulicas e eltricas. Esse jato de ar quente
similar a um maarico.
Figura 9 Instalaes. Figura 10 Instalaes. Figura 11 Instalaes.Fonte: EMMEDUE (2009) Fonte: EMMEDUE (2009) Fonte: EMMEDUE (2009)
Para a execuo de revestimento dos painis, o mtodo utiliza equipamento
de projeo pneumtico com uma espcie de caneca conforme figura .12 e 13.
Figura 12 Equipamento para projeo. Figura 13 Projeo Argamassa.
Fonte: EMMEDUE (2009) Fonte: EMMEDUE (2009)
Na figura 14 pode-se visualizar melhor um modelo de casa construda no
mtodo construtivo tipo monoltico. Essa figura mostra que todos os elementos
estruturais da casa podem ser construdos com esse mtodo formando o monoltico.
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Figura 14 Casa em EPS. Fonte: EMMEDUE (2009)
2.2.2 Estruturas
Entende-se como estruturas as partes que compem a sustentao daedificao, que tem como funo resistir a cargas como por exemplo: vigas, pilares,
lajes e fundaes. So estes elementos que estaro sendo analisados a seguir.
2.2.2.1 Concreto Armado
O concreto formado pela mistura dos agregados naturais ou britados com
cimento e gua.Concreto armado o material composto formado pela associao do concreto
com barras de ao, projetadas levando-se em considerao que os dois materiais
resistam juntos aos esforos.
O funcionamento conjuntos desses dois materiais s possvel devido
aderncia, as deformaes das barras de ao so praticamente iguais s
deformaes do concreto que as envolve. Em virtude de sua baixa resistncia
trao, o concreto fissura na zona tracionada do elemento estrutural. Desse
momento em diante, os esforos de trao passam a ser absorvidos pela armadura.
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Isso impede a runa brusca da estrutura, o que ocorreria, por exemplo, em uma viga
de concreto simples.
Alm de absorver os esforos de compresso, o concreto protege as
armaduras contra a corroso. Apesar da fissurao, quase sempre inevitvel em
uma estrutura de concreto armado, a durabilidade das armaduras no fica
prejudicada desde que as aberturas das fissuras sejam limitadas. Um cobrimento
mnimo de concreto, dependente da agressividade do meio, tambm necessrio
para garantir a durabilidade.
Histrico
O concreto com cal hidrulica e o cimento pozolnico (de origem vulcnica) j
era conhecido pelos romanos como aglomerante. A inveno do cimento romano,
em 1796, pelo ingls J. Parker, e a do cimento Portland pelo francs J. Aspdin, no
ano de 1824, deram origem aos mais recentes desenvolvimentos em obras de
concreto.
Em meados do sculo XIX, foram adotadas pela primeira vez, na Frana,
armaduras de ao em peas de concreto: em 1855, J. L. Lambot construiu um barcocom argamassa de cimento reforada com ferro; em 1861, J. Monier construiu um
vaso de flores de concreto com armadura de arame (concreto Monier); em 1861, F.
Coignet publicou os princpios bsicos para as construes em concreto armado, e
apresentou na Exposio Internacional de Paris, em 1867, vigas e tubos de concreto
armado.
O americano W. E. Ward construiu em Nova Iorque, em 1873, uma casa de
concreto armadoo Wards Castleexistente at hoje. Outros percursores foram:T. Hyatt, F. Hennebique, G. A. Wayss, M. Koenen e C. W. F. Dhring.
Emil Mrsch (professor da Universidade de Stuttgart) publicou, em 1902, por
incumbncia da firma Wayss & Freytag, uma descrio com bases cientficas e
fundamentadas, do comportamento do concreto de ferro e, partindo de resultados
de ensaios, desenvolveu a primeira teoria realista sobre o dimensionamento de
peas de concreto armado. A expresso concreto armado foi introduzida em 1920,
em vez de concreto de ferro, porque o material empregado o ao e no o ferro.
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Em artigo publicado pela Scientific American em abril de 1964, S. Brunauer
e L. E. Copeland, dois eminentes cientistas na rea de cimento e concreto,
escreveram:
O material mais largamente usado em construo o concreto, normalmente
feito com a mistura de cimento Portland com areia, pedra e gua. No ano passado,
nos Estados Unidos, 63 milhes de toneladas de cimento Portland foram convertidas
em 500 milhes de toneladas de concreto, cinco vezes o consumo de ao, em
massa. Em muitos pases, o consumo de concreto dez vezes maior que o de ao.
O consumo mundial total de concreto, no ano passado, foi estimado em trs bilhes
de toneladas, ou seja, uma tonelada por ser humano vivo. O homem no consome
nenhum outro material em tal quantidade, a no ser a gua.
2.2.3 Vedaes
Vedaes so consideradas elementos que isolam o meio externo/interno da
edificao e tambm compem as divises internas.
2.2.3.1 Alvenaria de Tijolo Cermico
Tijolos ou blocos vazados so peas para alvenaria com furos ou canais
paralelos a qualquer um de seus eixos. Blocos de vedao so blocos para paredes
de vedao, capazes de suportar seu prprio peso e pequenas cargas. Blocos
portantes ou estrutural o destinado execuo de alvenaria estrutural.
Os tijolos cermicos so fabricados com argilas ricas em ilita compostas com
argilas ricas em montmorilonita. A massa extrudada com umidade em torno de25%. A coluna extrudada passa por um cortador automtico (fios de areme
fortemente distendidos), obtendo-se a pea na dimenso correspondente
perpendicular aos furos. Aps a conformao, o produto secado e a seguir cozido
a cerca de 95C (ALVES,2006).
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Classificao conforme resistncia compresso (NBR 7171)
Classe Resistncia compresso em MPA
10
15
25
1,0
1,5
2,5
45
60
70
100
4,5
6,0
7,0
10,0
Quadro 1 Classificao de blocos. Fonte: NBR 7171/89.
Dimenses nominais de blocos de vedao e estruturais, comuns e
especiais (NBR 7171)
Dimenses nominais (mm)Tipo L x H x C (cm)
Largura(L) Altura (H) Comprimento (C)10 x 20 x 20 90 190 19010 x 20 x 25 90 190 240
10 x 20 x 30 90 190 29010 x 20 x 40 90 190 390
12,5 x 20 x 20 115 190 19012,5 x 20 x 25 115 190 24012,5 x 20 x 30 115 190 29012,5 x 20 x 40 115 190 39015 x 20 x 20 140 190 19015 x 20 x 25 140 190 24015 x 20 x 30 140 190 29015 x 20 x 40 140 190 390
20 x 20 x 20 190 190 19020 x 20 x 25 190 190 24020 x 20 x 30 190 190 29020 x 20 x 40 190 190 390
Medidas especiais Dimenses nominais (mm)L x H x C (cm) Largura(L) Altura (H) Comprimento (C)10 x 10 x 20 90 90 19010 x 15 x 20 90 140 19010 x 15 x 25 90 140 240
12,5 x 15 x 25 115 140 240
Quadro 2 Dimenses nominais de blocos. Fonte: NBR 7171/89.
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Histrico
O emprego dos produtos cermicos, obtidos por cozimento de argilas,
primeiro ao sol e depois em fornos, iniciou-se naqueles lugares onde escasseava a
pedra e eram abundantes os materiais argilosos.
A prpria Bblia registra o uso de tijolos na construo da Torre de Babel. No
livro de Gnesis, captulo 11, versculos 2 a 4, l-se: E disseram uns aos outros
Vamos, faamos tijolos e cozamo-los ao fogo, serviram-se de tijolos em vez de
pedras e de betume em lugar de argamassa. Depois disseram Vamos, faamos
para ns uma cidade e uma torre cujo cimo atinja os cus.
A Arqueologia est em grande parte fundada no estudo de fragmentos de
vasilhas cermicas.
A argila cozida muito frgil e rompe-se em muitos pedaos; estes, porm,
tm uma durao extraordinria.
Por ser material barato, pois a matria-prima abundante, os produtos
cermicos tornaram-se logo algo essencial na histria da humanidade.
Na Caldia foi muito utilizado o tijolo cozido. O mesmo aconteceu com os
Assrios, que, com tijolos, construram os palcios de Khorsabad e Sargo. famosa a grande biblioteca de tabuinhas de barro, de Nnive.
Enquanto Assrios e Caldeus tinham tcnica apurada e entre eles o tijolo era
usado para obras monumentais, na Prsia servia ele principalmente para casas
populares, se bem que tenham sido encontrados tijolos esmaltados, de frisos
provenientes de Susa.
No Egito a pedra sobrepujou o tijolo, mas mesmo assim os operrios de
construo de pirmides moravam em casas de tijolos.O incndio de Londres em 1666, que destruiu grande nmero de casa de
madeira, alertou os Ingleses para a reconstruo da cidade usando tijolos.
Com o aparecimento das estruturas metlicas e do concreto armado, o tijolo
foi relegado de sua funo estrutural para utilizao como elemento de vedao.
Visando a reduo do peso prprio e melhoria das qualidades de isolamento
trmico, desenvolveu-se o uso do tijolo furado.
Mais tarde, na execuo de lajes mistas, nas coberturas, nos pisos erecobrimento de paredes, os materiais cermicos foram se impondo e em muitas
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destas aplicaes so ainda hoje absolutos. Os produtos cermicos, apesar da
guerra movida por outros materiais de construo, continuam em uso e em
evidncia merc de suas qualidades de resistncia mecnica, durabilidade, esttica,
conforto, preo relativamente barato (PETRUCCI, 1998).
Especificaes Tcnicas
Segundo Cardo (1981), as alvenarias de tijolos, na sua funo de suportar
cargas, vedar e separar exige dos tijolos:
a) Regularidade de forma e igualdade nas dimenses, para que as
juntas fiquem de mesma espessura e o assentamento seja
uniforme;
b) Arestas vivas e superfcies speras para maior aderncia das
argamassas;
c) Som cheio e claro, quando percutido com o martelo;
d) Homogeneidade em toda a massa, com ausncia completa de
fendas, cavidades e de quaisquer corpos estranhos;
e) Fratura de gro fino, de cor uniforme, sem manchas quedenunciem calcrio na argila;
f) Facilidade ao corte;
g) Resistncia suficiente para suportar os esforos de compresso;
h) No absorver muita gua.
Propriedade Valor
Massa especfica 115 Kg/mndice de Isolamento acstico 35 a 38 dB
Resistncia a compresso 40 Kg/cm
Quadro 3 Propriedades dos blocos. Fonte: NBR 7171/89.
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3 ESTUDO DE CASO
3.1 Dados Gerais
Para a anlise comparativa dos modelos construtivos ser utilizado uma casa
construda pela empresa Refran, no Condomnio Laguna Sol Residence, Lote C, n
09, Busca Vida, municpio de Camaari-BA (figuras 15 a 18), como referncia, ou
seja, atravs do projeto arquitetnico dessa casa (ANEXO A) foi elaborado o
quantitativo de acordo com cada mtodo construtivo. A casa referncia est
construda atravs do mtodo monolite, e tem 361,66m de rea, divididos em
240,82m de rea trrea e 120,84m no segundo piso.
Figura 15 Casa construda em Camaari/BA.
Fonte: Arquivos da empresa RefranFigura 16 Casa construda em Camaari/BA.
Fonte: Arquivos da empresa Refran
Figura 17 Casa construda em Camaari/BA.
Fonte: Arquivos da empresa RefranFigura 18 Casa construda em Camaari/BA.
Fonte: Arquivos da empresa Refran
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3.2 Consideraes Gerais
Para a execuo deste estudo foram realizadas algumas consideraes, asquais objetivam uma melhor visualizao dos dados.
Os valores, do segundo semestre de 2009, referentes ao material e mo de
obra esto sendo referenciados nos preos mdios pesquisados pelo Sinduscon
Bahia, fornecidos pela empresa Clemar Engenharia, e comparados com preos de
oramentos levantados em lojas da regio metropolitana de Salvador, desta forma, a
verificao dos custos sero os mais aproximados com a realidade.
Como o telhado o mesmo nos dois mtodos, ele no foi considerado naanlise comparativa, pois o objetivo mostrar as diferenas. Ele est sendo
considerado apenas como carga para dimensionamento estrutural da casa no
mtodo convencional.
O terreno onde est construda a casa referncia areia e argila siltosa e a
sondagem feita na oportunidade da construo da casa mostra que o nvel da gua
est a 120cm da superfcie.
No foram levantadas as diferenas de mo de obra de hora/homem, massabe-se que no mtodo monolite a quantidade de horas menor devido ao tempo
de construo da casa.
3.3 Procedimento de Clculo
Neste estudo de caso foi considerado o melhor lanamento das estruturas
para a execuo da edificao e disponibilidade de fornecedores locais, semprevisando a melhor economia em ambos os mtodos construtivos.
O projeto estrutural (ANEXO B) foi desenvolvido pelo Engenheiro Civil
Cristiano Scheneider (CREA-SC 090.408-9) da empresa Scheneider Engenharia. A
figura 19 mostra a estrutura da casa em 3D.
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Figura 19 Estrutura casa 3D.
3.4 Consideraes de clculo
Para a estrutura em concreto armado ser utilizado o concreto com Fck =
20Mpae ao CA - 50A e CA 60, para os clculos.
O desenvolvimento dos projetos estruturais foi realizado de acordo com as
normas vigentes:
NBR 6118 / 03 Projeto de estruturas de concreto.
NBR 6120 / 80 Carga para o calculo de estrutura de edificaes.
NBR 7480 / 96 Barras e fios de ao destinados a armaduras para concreto
armado.
NBR 6122 / 96 Projeto e execuo de fundaes.
Com o resultado do estudo e quantitativos dos materiais, foram levantados os
respectivos custos para execuo das paredes e lajes de cada mtodo construtivo,
verificando atravs da anlise comparativa de preo de material mais mo de obra,
qual dos mtodos torna a obra mais econmica.
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3.5 Consideraes dos Projetos
Projeto 1 Mtodo Monoltico (EPS)
O primeiro projeto retrata exatamente como a casa foi construda, ou seja,
utilizando o mtodo construtivo com paredes de vedao, internas e externas,
monolticas (EPS). Fundao com sapata corrida. As lajes em balano e as lajes
onde elas esto engastadas foram projetas e executadas do tipo macia, e o
restante das lajes foram projetas e executadas do tipo pr-fabricado. As escadas
foram construdas no mtodo convencional.
Projeto 2 Mtodo Convencional
Foi elaborado um projeto aplicando o mtodo convencional de construo, ou
seja, paredes de vedaes internas e externas em alvenaria convencional (bloco
cermico). A fundao foi projetada com estacas de trado conforme cargas de
projeto. As lajes foram projetas conforme o projeto 1.
4 ANLISE COMPARATIVA
Em posse do projeto arquitetnico (ANEXO A) e informaes de custos do
mtodo monolite, fornecidos pela empresa Refran, alm dos projetos estruturais(ANEXO B)e quantitativos gerados pelo programa Eberick V5, pode-se elaborar a
anlise dos quantitativos dos materiais e dos custos de execuo. O levantamento
da rea total de paredes de 661,25 m2.Primeiramente foram feitos os levantamentos detalhados de cada projeto.
Nesses levantamentos foram considerados todos os itens necessrios para a
construo da fundao, da estrutura, lajes e alvenaria de cada um dos mtodos
utilizados na anlise comparativa.
Essa composio final relaciona os preos unitrios de material e mo de
obra para cada mdoto.
Para o projeto 1 foram detalhados os materiais utilizados no mtodomonoltico e pode ser observado na tabela 1.
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Para o projeto 2 foram detalhados os materiais utilizados no mtodo
convencional e pode ser observado na tabela 2.
Projeto 1 Mtodo Monoltico (EPS)
MTODO MONOLITE
ESPECIFICAO DO SERVIO UND. MATERIAL(R$)
MO DEOBRA (R$)
TOTAL(R$)
Quant TOTAL
FundaoESCAVAO MANUAL de vala em solo de 1 categoria(profundidade: at 2 m) ESTACAS E BLOCOS
m3 0,00 23,07 R$ 23,07 24,00 R$ 553,68
ALVENARIA estrutural com blocos de concreto, 14 x 19x 39 cm, espessura da parede 14 cm, juntas de 10 mmcom argamassa mista de cimento, calhidratada e areia sem peneirar trao 1:0,25:3 - tipo 3
m2 25,39 12,29 R$ 37,68 68,40 R$ 2.577,31
CONCRETO estrutural virado em obra , controle "B",consistncia para vibrao, brita 1, fck 20 Mpa
m3 201,37 36,37 R$ 237,74 9,60 R$ 2.282,30
TRANSPORTE, LANAMENTO, ADENSAMENTO EACABAMENTO do concreto em fundao
m3 0,09 33,01 R$ 33,10 9,60 R$ 317,76
ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50,corte e dobra na obra
kg 4,20 1,52 R$ 5,72 288,00 R$ 1.647,36
REATERRO MANUAL de vala apiloado m3 0,00 23,27 R$ 23,27 17,33 R$ 403,18SUB-TOTAL R$ 7.781,59EstruturaCONCRETO estrutural virado em obra , controle "B",consistncia para vibrao, brita 1, fck 20 Mpa
m3 201,37 36,37 R$ 237,74 2,49 R$ 591,97
TRANSPORTE, LANAMENTO, ADENSAMENTO EACABAMENTO do concreto em estrutura
m3 0,09 41,66 R$ 41,75 2,49 R$ 103,96
ARMADURA de ao para VIGAS, CA-50, corte e dobrana obra
kg 4,93 1,41 R$ 6,34 169,86 R$ 1.076,91
ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-60,dimetro 5,0 mm, corte e dobra na obra
kg 6,74 1,06 R$ 7,80 120,91 R$ 943,10
FRMA feita em obra para VIGAS, com chapacompensada plastificada, e=12mm m2 30,03 20,74 R$ 50,77 69,33 R$ 3.519,88CONCRETO estrutural virado em obra , controle "B",consistncia para vibrao, brita 1, fck 20 MpaESCADAS
m3 201,37 36,37 R$ 237,74 1,30 R$ 309,06
FRMA feita em obra para ESCADAS, com chapacompensada plastificada, e=12mm
m2 107,70 29,62 R$ 137,32 11,20 R$ 1.537,98
SUB-TOTAL R$ 8.082,87LajesARMADURA de ao para lajes, CA-50, corte e dobra naobra
kg 5,61 0,77 R$ 6,38 287,30 R$ 1.832,97
FRMA feita em obra para LAJES MACIAS, comchapa compensada plastificada, e=12mm m2 46,26 16,91 R$ 63,17 48,50 R$ 3.063,75
CONCRETO estrutural virado em obra , controle "B",consistncia para vibrao, brita 1 e 2, fck 15 Mpa -PISO
m2 182,09 36,37 R$ 218,46 17,33 R$ 3.785,04
ARMADURA de ao para lajes, CA-50, corte e dobra naobra PISO
kg 5,61 0,77 R$ 6,38 5301,76 R$ 33.825,20
LAJE PR-FABRICADA comum para piso ou cobertura,intereixo 38 cm, e=12 cm (capeamento 4 cm e elementode enchimento 8 cm)
m2 42,78 22,56 R$ 65,34 128,50 R$ 8.396,19
SUB-TOTAL R$ 50.903,15AlvenariaParedes painis Monolticos m2 38,00 18,00 R$ 56,00 661,25 R$ 37.030,00SUB-TOTAL R$ 37.030,00
TOTAL dos servios e materiais para executar os itens estruturais ( fundao, vigas, pilares e lajes) daedificao pelo metodo MONOLITE
R$ 103.797,61
Tabela 1 Lista de materiais mtodo monolite.
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Projeto 2 Mtodo Convencional
MTODO CONVENCIONAL
ESPECIFICAO DO SERVIO UND.MATERIAL
(R$)MO DE
OBRA (R$)TOTAL
(R$) QTD TOTAL
FundaoESCAVAO MANUAL de vala em solo de 1categoria (profundidade: at 2 m) ESTACAS EBLOCOS
m3 0,00 23,07 R$ 23,07 15,50 R$ 357,59
CONCRETO estrutural virado em obra , controle "B",consistncia para vibrao, brita 1, fck 20 Mpa
m3 201,37 36,37 R$ 237,74 15,50 R$ 3.684,97
TRANSPORTE, LANAMENTO, ADENSAMENTOE ACABAMENTO do concreto em fundao
m3 0,09 33,01 R$ 33,10 15,50 R$ 513,05
ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, corte e dobra na obra kg 4,20 1,52 R$ 5,72 371,00 R$ 2.122,12
FRMA de madeira para fundao, com tbuas esarrafos
m2 34,81 33,33 R$ 68,14 49,70 R$ 3.386,56
REATERRO MANUAL de vala apiloado m3 0,00 23,27 R$ 23,27 51,98 R$ 1.209,53SUB-TOTAL R$ 11.273,81EstruturaCONCRETO estrutural virado em obra , controle "B",consistncia para vibrao, brita 1, fck 20 Mpa m3 201,37 36,37 R$ 197,71 26,20 R$ 5.179,95TRANSPORTE, LANAMENTO, ADENSAMENTOE ACABAMENTO do concreto em estrutura m3 0,09 41,66 R$ 22,90 26,20 R$ 600,02
ARMADURA de ao para PILARES, CA-50, corte edobra na obra
kg 4,38 0,94 R$ 5,32 552,70 R$ 2.940,36
ARMADURA de ao para VIGAS, CA-50, corte edobra na obra
kg 4,93 1,41 R$ 6,34 1225,60 R$ 7.770,30
ARMADURA de ao para estruturas em geral, CA-50, corte e dobra na obra
kg 4,20 1,52 R$ 5,72 74,40 R$ 425,57
FRMA feita em obra para VIGAS, com chapacompensada plastificada, e=12mm
m2 30,03 20,74 R$ 50,77 318,20 R$ 16.155,01
FRMA feita em obra para ESCADAS, com chapacompensada plastificada, e=12mm
m2 107,70 29,62 R$ 137,32 11,20 R$ 1.537,98
FRMA feita em obra para PILARES, com chapacompensada plastificada, e=12mm
m2 121,11 18,32 R$ 139,43 96,30 R$ 13.427,11
SUB-TOTAL R$ 48.036,32Lajes
ARMADURA de ao para lajes, CA-50, corte e dobrana obra kg 5,61 0,77 R$ 6,38 287,30 R$ 1.832,97
FRMA feita em obra para LAJES MACIAS, comchapa compensada plastificada, e=12mm
m2 46,26 16,91 R$ 63,17 48,50 R$ 3.063,75
CONCRETO estrutural virado em obra , controle "B",consistncia para vibrao, brita 1, fck 20 Mpa
m3 201,37 36,37 R$ 197,71 9,40 R$ 1.858,46
CONCRETO estrutural virado em obra , controle "B",consistncia para vibrao, brita 1 e 2, fck 15 Mpa -PISO
m2 182,09 36,37 R$ 218,46 17,33 R$ 3.785,04
ARMADURA de ao para lajes, CA-50, corte e dobrana obra PISO
kg 5,61 0,77 R$ 6,38 5301,76 R$ 33.825,20
LAJE PR-FABRICADA comum para piso oucobertura, intereixo 38 cm, e=12 cm (capeamento 4cm e elemento de enchimento 8 cm)
m2 42,78 22,56 R$ 65,34 128,50 R$ 8.396,19
SUB-TOTAL R$ 52.761,61AlvenariaALVENARIA de vedao com blocos cermicofurados 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais),
espessura da parede 9 cm, juntas de 12 mm comargamassa mista de cimento, cal hidratada e areiasem peneirar trao 1:2:8 - tipo 1 -
m2 8,68 15,28 R$ 23,96 661,24 R$ 15.843,31
CHAPISCO para parede interna ou externa comargamassa de cimento e areia sem peneirar trao1:3, e=5 mm
m2 1,17 1,75 R$ 2,92 1322,48 R$ 3.861,64
EMBOO para parede interna com argamassamista de cimento, arenoso e areia sem peneirartrao 1:7:3, e=20 mm
m2 7,89 6,83 R$ 14,72 661,24 R$ 9.734,11
EMBOO para parede externa com argamassamista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirartrao 1:2:6, e=20 mm
m2 5,68 11,04 R$ 16,72 661,24 R$ 11.055,93
REBOCO para parede interna ou externa, comargamassa de cal hidratada e areia peneirada trao1:4,5, com betoneira, e=5 mm
m2 0,53 7,51 R$ 8,04 1322,48 R$ 10.632,74
SUB-TOTAL R$ 51.127,74TOTAL dos servios e materiais para executar os itens estruturais ( fundao, vigas, pilares e lajes) da
edificao pelo mtodo CONVENCIONALR$ 163.199,47
Tabela 2 Lista de materiais mtodo convencional.
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4.1 Comparativo do Quantitativo de Materiais de cada Projeto
Pode-se observar na tabela 3 uma diminuio significativa nos quantitativos
da fundao (26%) e principalmente da estrutura (84%) da casa, tendo assim uma
economia que se pode verificar no comparativo de custo.
MTODO
CONVENCIONAL
MTODO
MONOLITE
DIFERENA
(%)ESPECIFICAO DO SERVIO UNI.
Quant Quant Quant
Fundao Mdia -26%
ESCAVAO m3 15,50 24,00 55%
CONCRETO m3 15,50 9,60 -38%
ARMADURA kg 371,00 288,00 -22%
FRMA m2 49,70 0,00 -100%
Estrutura Mdia -84%
CONCRETO m3 26,20 3,79 -86%
ARMADURA kg 1852,70 290,77 -84%
FRMA m2 425,70 80,53 -81%
Alvenaria Mdia 0%
ALVENARIA m2 661,25 661,25 0%
Tabela 3 Comparativo quantitativo.
Nesse caso o mtodo monolite tem, de modo geral, o quantitativo de
materiais menor que no mtodo convencional, com exceo da escavao da
fundao que o quantitativo maior devido ao tipo (sapata corrida), alm da
alvenaria, claro, que tem o mesmo quantitativo nos dois mtodos.
A maior diferena foi verificada no item de estruturas, onde o concreto, ao e
forma apresentam uma reduo de mais de 80% para o sistema monolite.
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4.2 Grfico Comparativo do Quantitativo de Materiais de cada Projeto
Grfico 1 Grfico comparativo do quantitativo.
4.3 Comparativo do Custo de cada Projeto
Na tabela 4 observa-se que o custo, dessa casa, no mtodo monolite mais
baixo que no mtodo convencional pelo menos 36%, confirmando o que j havia
sido apresentado no comparativo dos quantitativos.Esse comparativo mostra a sensvel reduo dos custos das estruturas
(>82%) visto no ser necessrio a construo de vigas e pilares no mtodo monolite.
No comparativo de quantitativo de materiais a alvenaria no apresentou diferenas
para ambos os mtodo, mas nos custos a alvenaria tem o valor mais baixo no
mtodo monolite devido a rapidez da execuo.
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MTODO
CONVENCIONAL
MTODO
MONOLITEDIFERENA (%)
ESPECIFICAO DO SERVIO UNI.
R$ TOTAL R$ TOTAL R$ TOTAL
Fundao Mdia -26%ESCAVAO m3 R$ 357,59 R$ 553,68 55%
CONCRETO m3 R$ 4.198,02 R$ 5.177,38 23%
ARMADURA kg R$ 2.122,12 R$ 1.647,36 -22%
FRMA m2 R$ 3.386,56 R$ - -100%
Estrutura Mdia -85%
CONCRETO m3 R$ 7.853,71 R$ 806,34 -90%
ARMADURA kg R$ 11.136,24 R$ 2.020,01 -82%
FRMA m2 R$ 31.120,11 R$ 5.057,87 -84%
Alvenaria Mdia -28%
ALVENARIA m2 R$ 51.127,74 R$ 37.030,00 -28%
TOTAL dos servios e materiais para executar os itens
estruturais (fundao, vigas, pilares e lajes) da edificaoR$ 163.199,47 R$ 100.491,36 -36%
Tabela 4 Comparativo custo.
4.4 Grfico Comparativo do Custo de cada Projeto
Grfico 2 Grfico comparativo dos custos.
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5 CONSIDERAES FINAIS
Pode-se observar que o mtodo construtivo monolite apresenta como
vantagem a rapidez na execuo do fechamento de paredes de vedao, devido ao
tamanho dos painis em relao aos blocos de vedao cermicos. Outro aspecto
vantajoso observado no mtodo monolite que ele permite flexibilidade de projeto e
atende a diversos requisitos arquitetnicos.
Sob o aspecto da racionalizao, o mtodo construtivo monolite tambm
apresenta reduo de desperdcios no processo de construo, comparado ao
mtodo construtivo convencional. A utilizao destas paredes possibilita a economia
desde a fundao at a cobertura, por ser mais leve que outro tipo de vedao.
Diminui, ainda, a quantidade da mo-de-obra na sua execuo devido ao uso de
equipamentos que proporcionam ganhos de produtividade.
De modo geral, percebe-se que as construes no mtodo monolite
apresentam simplicidade na sua execuo podendo ser utilizado por pessoas do
ramo da construo civil que ainda no conhecem essa tcnica.
Atravs das pesquisas elaboradas neste trabalho sobre o mtodo monolite
percebe-se tambm que, o mtodo construtivo monolite pouco utilizado na cidadede Salvador e na sua regio metropolitana. Entende-se que se faz necessrio a
elaborao de novos estudos e divulgao dos resultados de projetos favorveis
junto s pessoas envolvidas no ramo da construo civil.
No estudo de caso desse trabalho, observou-se que nos valores totais dos
projetos, a soluo no mtodo monolite apresentou uma reduo nos seus valores
finais. A maior reduo dos custos foi observada no item das estruturas, devido o
mtodo construtivo monolite no utilizar pilares e vigas para a construo destacasa.
Vale ressaltar que o resultado favorvel obtido no mtodo monolite
exclusivo para este estudo de caso, podendo ou no ser favorvel para a construo
de outros projetos de casas unifamiliares. Para isso, observou-se que, para viabilizar
economicamente o projeto, deve-se levar em conta a rea a ser construdo, nmero
de pavimentos, tipo de solo e as cargas aplicadas na fundao, identificando assim
as vantagens e desvantagens do uso do mtodo monolite.
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Uma sugesto de pesquisa futura, em relao aos dois mtodos
apresentados neste trabalho, utilizar os painis monolticos como vedaes no
mtodo convencional, formando um mtodo misto entre os dois mtodos
apresentados neste trabalho. O mtodo construtivo misto utilizaria as paredes do
mtodo monolite ao invs das paredes convencionais de tijolos cermicos,
amenizando a carga sobre o sistema estrutural podendo contribuir com a reduo
das sees dos elementos estruturais. Um aspecto que dever ser observado se o
custo do ao na execuo das paredes monolticas apresentar vantagem sobre a
reduo da mo de obra.
Outra sugesto o estudo da viabilidade econmica para casas populares
utilizando o mtodo construtivo monolite, e sendo elas no serto do estado da Bahia,
o conforto trmico dessas casas em relao s casas executadas com placas pr-
moldadas de concreto armado.
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44
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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Edio. Goinia: Ed.daUFG/Ed. Da UCG,2006.
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6118: Projeto deestruturas de concreto. Rio de Janeiro, 2003.
___________. NBR 6120: Carga para o clculo de estrutura de edificaes. Rio deJaneiro, 1980.
___________. NBR 6122: Projeto e execuo de fundaes. Rio de Janeiro, 1996.
___________.NBR 6123: Foras derivadas ao vento em edificaes. Rio de Janeiro,1988.
___________. NBR 7171: Bloco Cermico para alvenaria. Rio de Janeiro, 1983.
___________.NBR 7480: Barras e fios de ao destinados a armaduras paraconcreto armado. Rio de Janeiro, 1996.
BAUER, Luiz Alfredo Falco. Materiais de construo. 5 Edio. Rio de Janeiro:
LTC, 1994.
BERTINI, Alexandre Arajo, Estruturas Tipo Sanduche Com Placas De Argamassa
Projetada. Dissertao (Doutorado em Engenharia Civil) Escola de Engenharia.
Universidade de So Carlos, So Paulo. 2002. 221p. Disponvel em:
Acesso em: 30 de maio de 2009, 09:00hs.
BERTOLDI, Renato Herclio, Caracterizao de sistema construtivo com vedaes
constitudas por argamassa projetada revestindo ncleo composto de poliestireno
expandido e telas de ao: dois estudos de caso em Florianpolis. 2007. 144p.
Dissertao (Mestrado em Engenharia Civil) Escola de Engenharia Civil.
Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina.
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45
CARDO, Celso. Tcnica da Construo. Volume 01. 5a Edio. Belo Horizonte:Engenharia e Arquitetura, 1981.
CASSAFORMA, Sistema Construtivo. Memorial Descritivo. Argentina. Disponvel
em: . Acesso em: 21 maro 2009, 10:30:00.
EMMEDUE, Advanced Building System. Itlia. Disponvel em .
Acesso em 21 maro 2009, 14:15:00.
FRUET, G. M., (1993), Diagnstico das dificuldades enfrentadas por gerentes
tcnicos de empresas de construo civil de pequeno porte. Seminrio Qualidade na
Construo Civil, Porto Alegre, 1-51.
PETRUCCI, Eladio G. R. Materiais de Construo. 11a Edio. So Paulo: Globo,1998.
SABBATINI, Fernando Henrique - Desenvolvimento de Mtodos, Processos e
Sistemas Construtivos - Formulao e Aplicao de uma Metodologia - Tese de
Doutorado, 1989, Poli/USP, So Paulo.
THOMAZ, E. Trincas em edifcios: Causas, preveno e recuperao. So Paulo -
S.P. Ed. Pini/EDUSP.1989.
VEROSA, E.J. Captulo 1. Introduo. Materiais de Construo: Concreto, Madeira,
Cermica, Metais, Plasticos, Asfaltos, Novos Materiais para a Construo Civil.
Coordenador: BAUER, Luiz Alfredo Falco. Materiais de construo. 5 Edio. Rio
de Janeiro: LTC, 1994.
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ANEXOS
ANEXO A Projetos Arquitetnicos
Planta baixa 1 pavimento.
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Planta baixa 2 pavimento.
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Corte A/A.
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Corte B/B.
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Fachada Frontal.
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ANEXO B Projetos Estruturais
Resumo de Materiais
Pavimento Elemento Peso do ao Volume de rea de forma Consumo de
+10 % (kg) concreto (m) (m) ao (kg/m)
cobertura Vigas 244.4 4.4 69.5 55.7
Pilares 202.3 2.0 40.3 100.4
Total 446.8 6.4 109.8 69.7
superior Vigas 481.9 6.1 96.7 78.9
Lajes Macias 287.3 9.4 48.5 30.6
Pilares 350.4 2.8 56.0 124.1
Total 1119.6 18.3 201.2 61.2
terreo Vigas 499.3 9.6 152.0 52.0
Escadas 74.4 1.3 11.2 57.2Fundaes 251.7 10.8 49.7 23.2
Estacas 119.3 4.7 0 25.4
Total 944.6 26.4 213.0 35.8
Ao Dimetro Peso + 10 % (kg)
Vigas Pilares Lajes Pr-moldados Escadas Fundaes Total
CA50 6.3 54.4 52.5 15.9 122.8
CA50 8.0 587.6 62.6 58.5 228.4 937.1
CA50 10.0 119.1 410.3 529.3
CA50 12.5 151.4 152.4 303.8
CA60 5.0 313.1 142.4 19.8 142.6 617.9
Resumo de Materiais do projeto estrutural Mtodo Convencional.
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320hb = 50 cmha = 0 cm15x30 cmP1
320hb = 50 cmha = 0 cm15x30 cmP2
320hb = 50 cmha = 0 cm15x30 cmP3
120hb = 45 cmha = 0 cmC30 cmP4
120hb = 45 cmha = 0 cmC30 cmP5
420hb = 55 cmha = 0 cm15x30 cmP6
520hb = 75 cm
ha = 0 cm15x30 cmP7
220hb = 45 cmha = 0 cm15x30 cm
P8
120hb = 45 cmha = 0 cmC30 cmP9
120hb = 45 cmha = 0 cmC30 cmP10
220hb = 45 cmha = 0 cm15x30 cmP11
320hb = 50 cmha = 0 cm15x30 cmP12
120hb = 45 cmha = 0 cmC30 cmP13
420hb = 55 cmha = 0 cm15x30 cmP14
620hb = 75 cmha = 0 cm15x45 cmP15
120hb = 45 cmha = 0 cm15x30 cmP16
220hb = 45 cmha = 0 cm15x30 cmP17
120
hb = 45 cmha = 0 cm15x30 cmP18
120hb = 45 cm
ha = 0 cmC30 cmP19
120hb = 45 cmha = 0 cmC30 cmP20
220hb = 45 cmha = 0 cm15x30 cmP21 520
hb = 70 cmha = 0 cm15x30 cmP22
120hb = 45 cmha = 0 cmC30 cmP23
120hb = 45 cmha = 0 cmC30 cmP24
420hb = 55 cmha = 0 cm15x30 cmP25
220hb = 45 cmha = 0 cm15x30 cmP26
220hb = 45 cmha = 0 cm15x30 cmP27
220hb = 45 cmha = 0 cm15x30 cmP28
220hb = 45 cmha = 0 cm15x30 cmP29
120hb = 45 cmha = 0 cmC30 cmP30
120hb = 45 cmha = 0 cmC30 cmP31
-2277.45L
-1819.95K
457.5
-1601.20J
218.8
-1362.45I
238.8
-1247.45H
115
-1122.50G
125
-980.00F
142.5
-780.95E
199.1
-567.50D
213.5
-430.00C
137.5
-225.00B
205
-15.00A
210
-442.5
0
1
-112.5
0
2
330
7.5
0
3
120
279.1
1
4271.6
422.5
0
5143.4
755.0
0
6332.5
860.0
0
7
105
982.5
0
8122.5
1155.0
0
9172.5
1275.0
0
10
120
Planta de locao
15
50
7.5
15
7.550
75
28.6
7.5
55
7.5
31.8
49.6 1
2.5
7.5
38.7
53.7
66.2
66.2
55
7.5
7.5
77.5
8.5
7.5
77.5
Planta de Locao das Estacas Fundao Mtodo Convencional.
-
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60
60
69
.3
34.6
235.5
203.9
320
B12B1=B2=B3
100
100
120
B23=B24=B30=B31B16=B18=B19=B20B4=B5=B9=B10=B13
60
60
60
60
220
220
420
B6=B14=B25
60
60
60
60
62.4
41.6
355.5
203.9
520
B7
60
60
220
100
220
B26=B27=B28=B29
120
120
60
60
340
220
620
B15
84.9
84.9
84.9
8
4.9
269.7
269.7
520
B22
Le enda dos blocos
B8=B11=B17=B21
Planta de Legenda de Blocos Mtodo Convencional.
Pilar Fundao BlocoNome Seo X Y Carga Mx. Carga Mn. Lado B Lado H h0 / ha h1 / hb ne de ca Base tub.
(cm) (cm) (cm) (tf) (tf) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm)
P1 15x30 7.50 -15.00 11.5 10.0 118 102 0 50 3 20 -35P2 15x30 422.50 -15.00 16.2 13.9 118 102 0 50 3 20 -35P3 15x30 422.50 -210.00 12.5 10.6 118 102 0 50 3 20 -35P4 C30 860.00 -225.00 3.8 3.6 50 50 0 45 1 20 -30P5 C30 1325.00 -225.00 2.7 2.5 50 50 0 45 1 20 -30P6 15x30 7.50 -430.00 20.6 17.5 110 110 0 55 4 20 -40
P7 15x30 430.00 -567.50 27.0 22.4 178 102 0 75 5 20 -60P8 15x30 875.00 -567.50 10.0 9.1 110 50 0 45 2 20 -30P9 C30 1325.00 -560.00 2.2 2.0 50 50 0 45 1 20 -30P10 C30 1155.00 -780.95 1.9 1.7 50 50 0 45 1 20 -30P11 15x30 7.50 -905.00 11.1 9.4 110 50 0 45 2 20 -30P12 15x30 982.50 -980.00 12.5 10.8 118 102 0 50 3 20 -35P13 C30 1275.00 -951.40 1.9 1.7 50 50 0 45 1 20 -30P14 15x30 7.50 -1115.00 17.6 14.6 110 110 0 55 4 20 -40P15 15x45 477.50 -1122.50 28.6 23.5 170 110 0 75 6 20 -60P16 15x30 755.00 -1115.00 3.9 3.7 50 50 0 45 1 20 -30P17 15x30 810.40 -1279.21 10.3 9.7 110 50 0 45 2 20 -30P18 15x30 982.50 -1235.00 2.2 1.1 50 50 0 45 1 20 -30P19 C30 1275.00 -1247.45 2.2 2.0 50 50 0 45 1 20 -30P20 C30 -435.00 -1362.45 2.6 2.3 50 50 0 45 1 20 -30P21 15x30 -442.50 -1562.45 6.0 5.5 110 50 0 45 2 20 -30P22 15x30 7.50 -1547.45 24.7 21.1 135 135 0 70 5 20 -55P23 C30 860.00 -1535.00 3.1 2.9 50 50 0 45 1 20 -30P24 C30 1275.00 -1535.00 2.4 2.2 50 50 0 45 1 20 -30P25 15x30 477.50 -1601.20 20.5 18.1 110 110 0 55 4 20 -40P26 15x30 -442.50 -1812.45 7.1 6.5 110 50 0 45 2 20 -30P27 15x30 -112.50 -1812.45 8.7 7.6 110 50 0 45 2 20 -30P28 15x30 85.00 -1819.95 7.9 7.0 110 50 0 45 2 20 -30P29 15x30 279.11 -1811.50 11.2 9.9 110 50 0 45 2 20 -30P30 C30 -435.00 -2277.45 3.5 3.3 50 50 0 45 1 20 -30P31 C30 85.00 -2277.45 3.7 3.5 50 50 0 45 1 20 -30
Estacasde Quantidade
(cm)
20 69
Lista de Pilares Mtodo Convencional.
-
7/23/2019 MTODO CONSTRUTIVO MONOLITE UM ESTUDO DE CASO
53/55
45
15
ESC 1:20
10N3310.0
C=87
20
VAR
44
6
N34
10.0
C=VAR
0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P15
5N20c/12
12
42
5 N20 5.0 C=119
N21
5 N21 5.0 C=26
60 60
30
30
170
110
42
163
42
6 N5 5.0 c/20 C=244
164
104
5 N6 5.0 C=547
42
103
42
9N7
5.0
c/20C=1
84
35103
35
3x4 N25 8.0 C=169
35163
35
2x4 N26 8.0 C=229
60
75
CA : -60
0
5 N6
ESC 1:25Planta
620B15
ESC 1:25Corte
30
15
ESC 1:20
20
VAR
44
4
N3610.0
C=VAR
0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P22
5N18c/12
12
27
5 N18 5.0 C=89
42.4 42.4
42.4
42.4
134.9
134.9
42
128
42
7 N8 5.0 c/20 C=209
129
129
5 N9 5.0 C=527
42
128
42
7N8
5.0
c/20C=209
35
VAR
35
2x4 N27 8.0 C=VAR
55
70
CA : -55
0
5 N9
ESC 1:25Planta
520B22
ESC 1:25Corte
30
15
ESC 1:20
4
N33
10.0
C=87
20
VAR
44
4
N34
10.0
C=VAR
0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P7
5N18c/12
12
27
5 N18 5.0 C=89
30 3030 30
31.2
20.8
177.7
102
145
85
5 N1 5.0 C=462
35VAR
35
9 N22 8.0 c/20 C=VAR
35VAR
35
5 N23 8.0 c/20 C=VAR
6
0
75
CA : -60
0
5 N1
ESC 1:25Planta
520B7
ESC 1:25Corte
Projeto Estrutural Blocos de Fundao Mtodo Convencional.
-
7/23/2019 MTODO CONSTRUTIVO MONOLITE UM ESTUDO DE CASO
54/55
30
15
ESC 1:20
6N3310.0
C=87
20
VAR
44
4N3210.0
C=VAR0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P14
4N18c/12
12
27
4 N18 5.0 C=89
30
15
ESC 1:20
20
VAR
44
6N3210.0
C=VAR0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P25
4N18c/12
12
27
4 N18 5.0 C=89
N21
4 N21 5.0 C=26
30
15
ESC 1:20
20
VAR
44
4N3210.0
C=VAR0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P6
4N18c/12
12
27
4 N18 5.0 C=89
30 30
30
30
110
110
34103
34
6 N10 5.0 c/20 C=168
104
104
5 N11 5.0 C=427
34
103
34
6N105.0c/20C=168
34VAR
34
2x4 N28 8.0 C=VAR
40
5
5
CA : -40
0
5 N11
ESC 1:25Planta
420B6=B14=B25
ESC 1:25Corte
30
15
ESC 1:20
20VAR
44
8N301
0.0
C=VAR0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P2
3N18c/12
12
27
3 N18 5.0 C=89
30
15
ESC 1:20
20VAR
44
4N301
0.0
C=VAR0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P1=P3=P12
3N18c/12
12
27
3 N18 5.0 C=89
30 30
34.6
17.3
117.7
102
29VAR
29
5 N2 5.0 c/20 C=VAR
85
25
5 N3 5.0 C=342
29
VAR
29
6N45.0c/20C=VAR
2995
29
3x4 N24 8.0 C=149
35
50
CA : -35
0
5 N3
ESC 1:25Planta320B1=B2=B3=B12
ESC 1:25Corte
30
15
ESC 1:20
20VAR
44
4N3510.0
C=VAR
0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P8=P11=P17=P21=P26=P27=P28=P29
3N18c/12
12
27
3 N18 5.0 C=89
Projeto Estrutural Blocos de Fundao Mtodo Convencional.
-
7/23/2019 MTODO CONSTRUTIVO MONOLITE UM ESTUDO DE CASO
55/55
30 30
110
50
24103
24
2 N12 5.0 c/20 C=148
104
44
5 N13 5.0 C=307
1034 N14 5.0 C=103
4324
5 N15 5.0 C=145
24103
24
4 N29 8.0 C=147
30
45
CA : -30
0
5 N13
ESC 1:25Planta
220B8=B11=B17=B21=B26=B27=B28=B29
ESC 1:25Corte
30
15
ESC 1:20
10N3310.0C=87
20VAR
44
4N3510.0C=VAR
0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P16
3N18c/12
12
27
3 N18 5.0 C=89
30
15
ESC 1:20
20VAR
44
4N3510.0C=VAR
0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
P18
3N18c/12
12
27
3 N18 5.0 C=89
30
ESC 1:20
27
20VAR
6N3110.0C=VAR 0
VAR
terreo - L1
1:25
VAR
=P31P4=P5=P9=P10=P13=P19=P20=P23=P24=P30
3N19c/12
3 N19 5.0 C=102
50
50
44
44
5 N16 5.0 C=187
6124
2 N17 5.0 C=181
30
45
CA : -30
0
5 N16
ESC 1:25Planta
120=B24=B30=B31B4=B5=B9=B10=B13=B16=B18=B19=B20=B23
ESC 1:25Corte
RELAO DO AO
B7 4xB12 B15B22 3xB25 8xB2913xB31 3xP1 P211xP4 P6 P78xP8 P14 P15P16 P18 P22P25
AO N DIAM Q UNIT C.TOTAL(cm) (cm)
60 1 5.0 5 462 23102 5.0 20 VAR VAR3 5.0 20 342 68404 5.0 24 VAR VAR5 5.0 6 244 14646 5.0 5 547 27357 5.0 9 184 16568 5.0 14 209 29269 5.0 5 527 2635
10 5.0 36 168 604811 5.0 15 427 640512 5.0 16 148 236813 5.0 40 307 1228014 5.0 32 103 329615 5.0 40 145 580016 5.0 65 187 1215517 5.0 26 181 470618 5.0 64 89 569619 5.0 33 102 336620 5.0 5 119 59521 5.0 9 26 234
50 22 8.0 9 VAR VAR23 8.0 5 VAR VAR24 8.0 48 149 715225 8.0 12 169 202826 8.0 8 229 183227 8.0 8 VAR VAR28 8.0 24 VAR VAR29 8.0 32 147 470430 10.0 20 VAR VAR31 10.0 66 VAR VAR32 10.0 14 VAR VAR33 10.0 30 87 261034 10.0 10 VAR VAR35 10.0 40 VAR VAR36 10.0 4 VAR VAR
RESUMO DO AO
AO DIAM C.TO TAL PESO+10%(m) (kg)
CA50 8.0 239.6 104.110.0 143.4 97.3
CA60 5.0 906.3 153.5PESO TOTAL
CA50 201.4CA60 153.5
Vol. de concreto total (C-20) =11.09 mrea de forma total = 58.97 m
Projeto Estrutural Blocos de Fundao Mtodo Convencional.