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Unidade 3 - Módulo 2 NOTA DE RODAPÉ Agora vamos conhecer alguns exemplos de referência em rodapé, que podem ser utilizados no seu trabalho, conforme exemplificado no quadro a seguir: Quadro5: Rodapé de referência Juridicamente, conciliação é meio de resolução de conflitos, por meio do qual um terceiro busca solucionar um litígio , podendo ser por meio judicial ou extrajudicial. CACHAPUZ, Rozane da Rosa. Mediação nos conflitos & Direito de família. Curitiba: Juruá, 2003, p. 18. Fonte: Elaboração da autora Vamos conhecer alguns exemplos de nota de rodapé explicativa, são consideradas as mais utilizadas para explicar alguma coisa que está no corpo do texto, assim temos como recurso a nota de rodapé, conforme exemplificado no quadro a seguir (quadro 6): Quadro 6: Nota de rodapé explicativa No texto: A mediação é uma prática que visa estabelecer uma aproximação e/ou um relacionamento dialógico entre a produção artística e o seu público. Em consonância, o mediador é toda pessoa ou instituição que se interpõe entre a obra de arte e a vivência artística do receptor. Nota de rodapé da página: ____________ 1 Dialógico significa possuir características dialogais. Fonte: Elaboração da autora DICAS IMPORTANTES Separei para vocês duas dicas muito importantes para o uso de citações: Ao citar um texto de lei certifique-se de que não houve revogação (derrogação ou ab-rogação). DEMONSTRE ATUALIZAÇÃO. Para que o texto apresente uma visão geral do tema desenvolvido deve-se relacionar as mais diversas correntes jurisdicionais e doutrinárias. TEXTO ORIGINAL DA AUTORA

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Unidade 3 - Mdulo 2NOTA DE RODAPAgora vamos conhecer alguns exemplos de referncia em rodap, que podem ser utilizados no seu trabalho, conforme exemplificado no quadro a seguir:Quadro5:Rodap de refernciaJuridicamente, conciliao meio de resoluo de conflitos, por meio do qual um terceiro busca solucionar um litgio , podendo ser por meio judicial ou extrajudicial.CACHAPUZ, Rozane da Rosa.Mediao nos conflitos & Direito de famlia. Curitiba: Juru, 2003, p. 18.Fonte:Elaborao da autoraVamos conhecer alguns exemplos de nota de rodap explicativa, so consideradas as mais utilizadas para explicar alguma coisa que est no corpo do texto, assim temos como recurso a nota de rodap, conforme exemplificado no quadro a seguir (quadro 6):Quadro 6: Nota de rodap explicativaNo texto:A mediao uma prtica que visa estabelecer uma aproximao e/ou um relacionamento dialgico entre a produo artstica e o seu pblico. Em consonncia, o mediador toda pessoa ou instituio que se interpe entre a obra de arte e a vivncia artstica do receptor.Nota de rodap da pgina:____________1 Dialgico significa possuir caractersticas dialogais.Fonte: Elaborao da autoraDICAS IMPORTANTESSeparei para vocs duas dicas muito importantes para o uso de citaes: Ao citar um texto de lei certifique-se de que no houve revogao (derrogao ou ab-rogao). DEMONSTRE ATUALIZAO. Para que o texto apresente uma viso geral do tema desenvolvido deve-se relacionar as mais diversas correntes jurisdicionais e doutrinrias.TEXTO ORIGINAL DA AUTORADireitos da personalidadePrecipuamente faz-se mister discorrer acerca de alguns conceitos cruciais que conduzem ao entendimento do que a personalidade e os direitos inerentes a essa, protegidos pelo Constituio Federal sob a designao de direito fundamental.A nova ordem constitucional alou a pessoa a condio de elemento principal da relao jurdica, centro da ordem jurdica, e sua dignidade elevou-se ao status de valor supremo do ordenamento, para tanto, foram estabelecidos princpios diretores de carter fundamental para assegurar pessoa os direitos e garantias fundamentais, de forma a proteger e promover a personalidade.Assim toda pessoa humana conferida a personalidade, ou a capacidade jurdica, qualidade inerente ao ser humano [...], uma qualificao formal, [...] um valor jurdico, [...] um bem, que [...] no se identifica nem com os direitos nem com as obrigaes, e nem mais do que a essncia de uma simples qualificao jurdica, sendo, pois, a suscetibilidade genrica do indivduo para adquirir direitos e contrair obrigaes, ou seja, ser titular de direitos e obrigaes.Importa frisar que a referida aptido genrica de adquirir direitos e obrigaes inerente personalidade humana no difere de direito para direito e, tampouco, depende da forma ou meio de pleite-los, podendo ser por representao, assistncia, ou pessoalmente.Os direitos dispostos para a proteo da personalidade humana esto voltados para a proteo do conjunto de caracteresfsicos, psquicos e moraisdesse indivduo, destinados, a [...] resguardar a eminente dignidade da pessoa, preservando-a dos atentados que pode sofrer por parte de outros indivduos.Importa esclarecer que os direitos da personalidade inerentes personalidade humana esto abarcados numa esfera protetiva maior, a dos direitos fundamentais que [...] demarcam em particular a situao do cidado com a preocupao bsica da estruturao constitucional, ou seja, os direitos fundamentais so [...] direitos do homem, jurdico-institucionalmente garantidos e limitados espao-temporalmente.Extrai-se do exposto que os direitos fundamentais esto dispostos, constitucionalmente, para a pessoa humana que, portadora de personalidade, tem a proteo dos chamados direitos da personalidade princpio fundamental da ordem jurdica constitucional brasileira lastreados pela clusula geral dos direitos da personalidade fundada no princpio da dignidade da pessoa humana.Como princpio diretivo dos direitos da personalidade, o princpio da dignidade da pessoa humana, previsto no inciso III, do artigo 1, da Carta Maior, tem em seu ncleo a prpria dignidade do indivduo, pois corresponde na lio de Ingo Wolfgang Sarlet,[...] qualidade intrnseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e considerao por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que asseguram a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condies existenciais mnimas para uma vida saudvel, alm de propiciar e promover sua participao ativa e co-responsvel nos destinos da prpria existncia e da vida em comunho com os demais seres humanos.Mais sinteticamente, trata-se de um [...] valor supremo que atrai o contedo de todos os direitos fundamentais do homem, desde o direito vida, e a sua violao, pois conforme lio de Celso Bandeira de Mello, [...] mais grave do que transgredir uma norma, haja vista que [...] a desateno ao princpio implica ofensa no apenas a um especfico mandamento obrigatrio, mas a todo o sistema de comandos, e complementa que [...] a mais grave forma de ilegalidade e inconstitucionalidade, conforme o escalo do princpio atingido, porque representa insurgncia contra todo o sistema, subverso de seus valores fundamentais".Entendido que o princpio da dignidade da pessoa humana a clula nuclear que irradia todos os direitos fundamentais do ser humano, toma-se para anlise a privao do direito convivncia familiar e a violao do direito fundamental de personalidade do menor e do genitor no guardio.

SILVA, Jos Afonso da.Curso de Direito Constitucional Positivo,12 edio, So Paulo: Editora Malheiros, 1996, p. 106.BANDEIRA DE MELLO, Celso Antnio.Elementos de Direito Administrativo,2 ed. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1991, p. 300.

GOMES, Orlando.Contratos. 17 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997. p. 173.TEIXEIRA, Ana Carolina Brochado.Famlia, guarda e autoridade parental. Rio de Janeiro: Renovar, 2005, p. 56.AMARAL, Francisco.Direito Civil. Introduo. Introduo, 2 ed., Rio de Janeiro: Renovar, 1998, p. 205 e 208.Apud,BARRETO, Wanderlei de Paula.InARRUDA ALVIM e ALVIM Tereza.Comentrios ao Cdigo Civil Brasileiro Parte Geral, v. 1 (arts. 1 a 103). Rio de Janeiro: Forense, 2005, p. 38.DE CUPIS, Adriano.Os direitos da personalidade, 1 ed. Campinas: Romana, 2004, p. 19.DINIZ, Maria Helena.Teoria Geral do Direito Civil, 18 ed., So Paulo: Saraiva, 2002, p. 116.DE CUPIS, Adriano. Op. cit., p. 19.CCB, art. 1634 Compete aos pais, quanto pessoa dos filhos menores: (...);V represent-los, at aos 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los aps essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento.BARRETO, Wanderlei de Paula.Comentrios ao Cdigo Civil Brasileiro Parte Geral, v. 1 (arts. 1 a 103). Arruda Alvim e Tereza Alvim (coords.). Rio de Janeiro: Forense, 2005, p. 39.SZANIAWSKI, Elimar.Direitos de personalidade e sua tutela, 2 ed. rev., atual. e ampl. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p. 70.BITTAR, Carlos Alberto.Os direitos da personalidade, 7 ed., rev., atual. e ampl. de acordo com o NCCB. Rio de Janeiro: Forense, 2006,inPrefcio, VII.GOMES, Orlando.Introduo ao Direito Civil, 10 ed. Rio e Janeiro: Forense, 1998, p, 131.BELTRO, Silvio Romero.Direitos da personalidade De acordo com o Novo Cdigo Civil. So Paulo: Atlas, 2005, p. 45.CANOTILHO, J. J. Gomes.Direito constitucional e teoria da Constituio. Coimbra: Editora Coimbra, 1998, p. 359.SZANIAWSKI, Elimar, op. cit., p. 137.Embora a Constituio Federal no disponha, expressamente, acerca da Clusula Geral dos Direitos da Personalidade, subtende-se que a adota em seu Ttulo I, quando resguarda a dignidade da pessoa humana e os direitos fundamentais.CF. Art. 1, III A Repblica Federativa do Brasil, formada pela Unio indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrtico de Direito e tem como fundamento: (...);III a dignidade da pessoa humana.SARLET, Ingo Wolfgang.Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constituio de 1988. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001, p. 60.