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11/06/2015 1 METEOROLOGIA Vinicius Oliveira CAPÍTULO 6 Interpretação de Informações Meteorológicas. Imagens de Satélites Meteorológicos Satélites geoestacionários Órbita a 36000 km de altitude. Cobre regiões onde não há observações oceanos. Sequências de imagens (3 em 3 horas) permitem acompanhar a evolução dos sistemas meteorológicos

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METEOROLOGIA

Vinicius Oliveira

CAPÍTULO 6

Interpretação de Informações Meteorológicas.

Imagens de Satélites Meteorológicos

• Satélites geoestacionários – Órbita a 36000 km de altitude. – Cobre regiões onde não há observações – oceanos. – Sequências de imagens (3 em 3 horas) permitem acompanhar a evolução dos sistemas meteorológicos

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Imagens de Satélites Meteorológicos

• Satélites de órbita polar – Órbita a 800 km de altitude – Passando uma vez durante o dia e outra a noite, sobre a mesma região

Imagens de Satélites Meteorológicos • Visível – Registra a refletividade, ou seja, luminosidade refletida, que é a parte branca da imagem – Nuvens podem ter a mesma refletividade, logo serão representadas do mesmo modo – Mesmo sem indicar o tipo de nuvem, informa a presença de mau tempo

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Imagens de Satélites Meteorológicos • Infravermelho (IR) – Mais utilizada e divulgada – Baseia-se na informação da temperatura da coluna de ar. – Partes bem brancas indicam presença de grandes nuvens Cb.

Imagens de Satélites Meteorológicos • Na análise das imagens do Atlântico Sul, pode-se verificar os seguintes aspectos meteorológicos: 1– Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) – extensa banda de nebulosidade da Amazônia ao Atlântico Sul. 2– Alta da Bolívia – com gigantesca circulação anticiclônica em altos níveis associada a grande convecção, principalmente no verão HS.

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Imagens de Satélites Meteorológicos

3– Formação de vórtice ciclônico em baixo níveis, associado a cavado e frente fria. 4– Formação de vórtice em altos níveis associado a alta da Bolívia, a alta do Atlântico Sul. 5– Visão de nebulosidade em altos níveis, associada a movimentos verticais, principalmente na época do verão.

Boletins Meteorológicos

• As informações são agrupadas em: -Boletim de previsão para áreas portuárias -Boletim de condições e previsão do tempo (METEOROMARINHA) -Boletim especial de previsão -Carta meteorológica por fac-símile ou internet • Obs. o Brasil é responsável pela METAREA V perante a OMM.

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Boletins Meteorológicos

- área, data-hora (HMG); - aviso de mau tempo; - previsão do estado do tempo; - previsão do estado do céu; - previsão dos ventos predominantes; - previsão de ondas; - previsão de visibilidade; - previsão da tendência da temperatura;

Boletins Meteorológicos

• No METEOROMARINHA, a previsão é elaborada para cada uma das áreas abaixo: – ALFA: Do Arroio Chuí ao Cabo Santa Marta – BRAVO: do Cabo Santa Marta a Cabo Frio (oceânica) – CHARLIE: do Cabo Santa Marta a Cabo Frio (costeira) – DELTA: de Cabo Frio a Caravelas

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Boletins Meteorológicos – ECHO: de Caravelas a Salvador – FOXTROT: de Salvador a Natal – GOLF: de Natal a São Luiz – HOTEL: de São Luiz ao Cabo Orange – NOVEMBER – Norte Oceânica (Oeste de 20º W, de 7º N a 15º S) – SIERRA – Sul Oceânica (Oeste de 20º W, de 15º S a 36º S) Obs. Cada área pode ser subdivida em partes N e S ou partes E e W

Boletins Meteorológicos

• O METEOROMARINHA é constituído das seguintes partes: – Parte I – Avisos de mau tempo (vento > 7, ondas > 3m, visibil. < 1Km, ressaca ondas > 2,5m na arrebentação) – (NIL ou Não Há).

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Boletins Meteorológicos – Parte II – Resumo descritivo do tempo (sinopse da situação atmosférica, esta parte começa na data-hora (MHG) de referência). – Parte III – Previsão do tempo (validade até data-hora (HMG) do texto, feito para cada área, contendo as mesmas informações do Boletim de previsão para áreas portuárias: estado do tempo, céu, ventos, ondas, visibilidade, temperatura).

Boletins Meteorológicos – Parte II – Resumo descritivo do tempo (sinopse da situação atmosférica, esta parte começa na data-hora (MHG) de referência). – Parte III – Previsão do tempo (validade até data-hora (HMG) do texto, feito para cada área, contendo as mesmas informações do Boletim de previsão para áreas portuárias: estado do tempo, céu, ventos, ondas, visibilidade, temperatura).

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Boletins Meteorológicos METEOROMARINHA REFERENTE À ANÁLISE DE 0000 HMG – 25/ABR/2013 DATA E HORA REFERENCIADA AO MERIDIANO DE GREENWICH - HMG PRESSAO EM HECTOPASCAL - HPA VENTO NA ESCALA BEAUFORT ONDAS EM METROS

Boletins Meteorológicos PARTE UM – AVISOS DE MAU TEMPO AVISO NR 278/2013 AVISO DE MAR GROSSO/MUITO GROSSO EMITIDO ÀS 1300 – TER – 23/ABR/2013 ÁREA SUL OCEANICA AO SUL DE 25S E A LESTE DE 040W A PARTIR DE 250000. ONDAS DE SW/S 3.0/5.0. VÁLIDO ATÉ 260000.

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Boletins Meteorológicos

PARTE DOIS - ANÁLISE DO TEMPO EM 250000 ALTA 1022 EM 32S045W. FRENTE FRIA EM 33S015W E 30S010W MOVENDO-SE COM 10 NÓS PARA E/NE. ZCIT 03N020W, 02N030W, 04N040W AND 02N050W COM FAIXA DE 3/4 GRAUS DE LARGURA COM PANCADAS DE CHUVA OCASIONALMENTE FORTE E TROVOADAS ISOLADAS EM TODA A FAIXA.

PARTE TRÊS - PREVISÃO DO TEMPO ÁREA ALFA (DE ARROIO CHUÍ ATÉ CABO DE SANTA MARTA) NÉVOA ÚMIDA JUNTO À COSTA PELA MANHÃ NO SUL DA ÁREA. VENTO NE/NW RONDANDO PARA NW/SW 3/4, OCASIONALMENTE 5. ONDAS DE S/SE 0.5/1.5 JUNTO À COSTA E 1.5/2.5 NO RESTANTE DA ÁREA. VIS MODERADA/RESTRITA PELA MANHÃ JUNTO À COSTA NO SUL DA ÁREA.

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Boletins Meteorológicos

• Cartas sinóticas de pressão atmosférica à superfície. – As isóbara são traçadas a intervalos de 4 hPa. – São plotados os centros de Baixa e Alta pressão, os ventos (direção/intensidade e cobertura do céu), as frentes, ZCIT, linhas de instabilidade, e simbologia do tempo presente.

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Na interpretação de uma carta sinótica de pressão ao nível do mar, o navegante identifica em uma região de ocorrência de cavado, no oceano Atlântico Sul, uma área com vento forte de SW, quando observa-se, de acordo com Lobo e Soares, no livro “Meteorologia e Oceanografia”, as seguintes características:

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(a) Na circulação de ar frio, configuração isobárica com estreito espaçamento.

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(b) Circulação anticiclônica do oceano para a costa.

(c) Circulação horizontal com isóbaras paralelas.

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(d) Circulação de ar quente com acentuado gradiente horizontal de pressão.

(e) Circulação horária com isóbaras retilíneas em longa pista.

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Na interpretação de uma imagem de satélite meteorológico, canal infravermelho, do oceano Atlântico Sul, as regiões com ocorrências de um cavado e o sistema frontal associado, serão identificadas pelas seguintes características da imagem, de acordo com Lobo e Soares, no livro “Meteorologia e Oceanografia”:

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(a) O centro de baixa pressão do cavado, com circulação horária, é observado na área central do encontro das três nebulosidades brancas das frentes quente, fria e oclusa.

(b) A frente quente com coloração branca muito forte, em larga faixa de nebulosidade de cumulonimbus, se estendendo para W.

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(c) A circulação do ar frio no cavado, pode ser observada pela posição da área da massa fria a E do eixo do cavado, com coloração branca forte.

(d) A frente resultante da oclusão das frentes fria e quente ocupa a região escura a E do centro do cavado.

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(e) A frente fria ocupa uma longa área bem estreita, na direção do equador, com indicação de um branco intenso.