metazoários, poríferos, cnidários

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Como caracterizar e classificar os animais; Características gerais; Filogenia animal; Critérios de classificação animal;

Características gerais dos poríferos; Filo Cnidários: características e estrutura do

corpo;

A evolução dos animais de simetria bilateral; Filo Platelmintos; Filo Anelídeos; Filo Moluscos.

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São pluricelulares, ou seja, aqueles cujo organismo é constituído por várias células.

São heterotróficos, ou seja, obtêm a energia de que precisam de substâncias orgânicas produzidas por outros organismos.

São eucariontes, ou seja, suas células têm o núcleo organizado.

Alguns não dispõem de autênticos aparelhos orgânicos e só têm duas camadas de células embrionárias.

E outros com três camadas ou folhetos embrionários, portanto triblásticos.

Próximas características dependentes da classe a que pertencem.

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A idéia de que existe uma unidade básica e estreita entre todos os seres vivos, que compartilham um antepassado comum, já tinha sido manifestada há muitos séculos nos Vedas, mas só ganhou força a partir da difusão da teoria do evolucionismo, de que o conceito de filogenia é expressão necessária e conseqüência.

A filogenia estuda as relações evolutivas entre os organismos. Como nas árvores genealógicas, procura estabelecer linhas em que se reflitam a descendência e o grau de parentesco entre espécies de seres vivos do passado e do presente.

Ao longo do tempo, pela ação de diferentes fatores e cruzamentos, um organismo muito primitivo pode dar origem a outros diferentes e até mais complexos. O estudo e a reconstituição das sucessivas transformações por que passaram esses organismos, diretamente ou mediante diversificação, é o objeto da filogenia.

O termo filogenia (do grego phylon, "raça", "tribo", "grupo", e geneia, "nascimento", "geração") foi proposto em 1866 pelo embriologista alemão Ernst Haeckel, que pretendia resumir de modo significativo e funcionalmente eficaz as teses evolucionistas sustentadas e difundidas pelos naturalistas ingleses Charles Darwin e Alfred Russell Wallace.

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Desenvolvimento filogenético. Modernamente, admite-se que todos os organismos compartilham

caracteres básicos, que evocam uma unidade primígena. Os primeiros seres vivos resultaram, provavelmente, de uma

longa evolução química em que se produziram várias reações que viriam a formar os compostos fundamentais da vida, como as proteínas e os ácidos nucléicos.

A partir dessas células toscas, todas as formas vivas atuais e extintas devem ter-se diversificado e adquirido vida autônoma.

Algumas, permanecendo em estado de extrema simplicidade, teriam dado origem aos vírus, seres que se encontram no limite entre a matéria inerte e a matéria viva; outras devem ter constituído as bactérias e as algas cianofíceas.

Um grupo formou uma membrana nuclear em que se confinou o material genético, e acabou produzindo algas, fungos e protozoários (animais unicelulares).

Os descendentes de uma mesma espécie, animal ou vegetal, teriam evoluído de forma distinta, por motivos como o isolamento geográfico ou genético, e sofrido uma diferenciação paulatina até configurarem espécies diferentes.

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A dificuldade inicial de qualquer classificação é qual critério adotar! Se o critério adotado for animais que voam e animais que não voam, poderíamos reunir em um mesmo conjunto, exemplares tão distintos como uma mosca, um morcego e um urubu. Os biólogos normalmente optam por critérios anatômicos, fisiológicos, ecológicos ou evolutivos para classificarem qualquer animal. Há mais de 10 milhões de espécies de seres vivos na Terra, e dessas, mais de dois milhões são de animais. Desde muito tempo, os cientistas vêm tentando uma forma de classificação que seja universal, ou seja, que possa ser usada para qualquer animal, por pesquisadores do mundo todo. As primeiras tentativas de classificação datam de Aristóteles, e remontam a três séculos antes de Cristo. Ele dividia os animais em animais de sangue vermelho e animais sem sangue vermelho. Sem dúvida, é uma classificação muito simples e imperfeita. No século XVII, o cientista britânico John Ray empregou pela primeira vez o conceito de espécie.

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A classificação atual O ramo da Biologia que estuda a classificação animal é a Taxonomia; essa área

do conhecimento biológico tem duas divisões: a sistemática, que lida com a divisão dos animais em grupos assemelhados; e a nomenclatura, que define normas universais de se nomear todas as espécies conhecidas.

Nem sempre há concordância entre os taxonomistas quanto à classificação e à nomenclatura.

A unidade taxonômica fundamental é a espécie. Entende-se por espécie um conjunto de organismos semelhantes que se

cruzam habitualmente na natureza, originando descendentes férteis. Um jumento e uma égua são animais bastante semelhantes; podem se cruzar e

habitualmente esses cruzamentos originam descendentes, os burros. Todavia, os burros são animais estéreis (inférteis), portanto, a égua e o jumento não podem ser considerados animais da mesma espécie.

Da mesma forma o cão e o lobo, o tigre e a onça e o cavalo e a zebra não são da mesma espécie; duas ou mais espécies que apresentam características comuns são agrupadas em gêneros.

A quantidade de semelhanças entre dois componentes de uma mesma espécie é, logicamente, maior que as semelhanças entre dois membros de um mesmo gênero.

Gêneros correlacionados são colocados em uma mesma família. Uma família é um grupamento no qual podemos notar uma maior diversidade

do que dentro de um gênero. Diversas famílias constituem uma ordem. Comparando os membros de diversas ordens, podemos encontrar semelhanças

que permitam reuni-las em uma classe. Classes viram filos e filos finalmente viram reinos.

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Nome derivado do latim (porus "poro" e ferre"carregar").

As esponjas são animais simples, que não possuem músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos.

Cada célula das esponjas se alimenta por si própria.

Existem mais de 15.000 esponjas conhecidas e elas se encontram desde a superfície da água até 8.000 metros de profundidade.

Possuem reprodução assexuada.

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Nome de origem grega. São animais aquáticos, popularmente conhecidos

como celenterados. Simetria radial, com tentáculos ao redor da

boca. Com espaço interno para digestão, a “cavidade

gastrovascular”. Corpo constituído de dois tecidos: epiderme e

gastroderme. Sistema nervoso em rede difusa presente. Possuem duas formas estruturais:

Pólipos (fixos); Medusas (livres).

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Os animais estão em processo de evolução e são mais inteligentes do que pensamos.

A evolução dos animais foi fortemente influenciada pela sua estratégia alimentar.

Os animais são muito complexos quando comparados com outros seres vivos. Mesmo os animais mais simples reagem rapidamente ás mudanças em seu redor.

Os animais com sistemas nervosos mais desenvolvidos vão mais longe e aprendem através da experiência.

Simetria bilateral = Simetria na qual o lado superior do corpo (lado dorsal) é diferente do inferior (lado ventral), de forma que só um plano de simetria divide o corpo em metades e imagens especulares (lados direito e esquerdo).

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Os platelmintos são vermes de corpo achatado dorso-ventralmente, com simetria bilateral.

Podem ser parasitas ou de vida livre, exemplos: tênias, planárias e esquistossomos.

Como parasitas de seres humanos podemos citar a tênia. Outros animais também podem ser parasitados como o boi, o porco, os cachorros, gatos, etc..

Existem aproximadamente 20 mil espécies descritas de platelmintos.

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Embriologia: São acelomados (não possuem celoma) e triblásticos (possuem os

três folhetos germinativos: ectoderme, mesoderme e endoderme). Possuem simetria bilateral.

Digestão: Os sistema digestório dos platelmintos é incompleto, ou seja, a boca é

a única abertura para o exterior, não possuindo ânus. A digestão pode ser intra ou extracelular. O intestino é bastante ramificado, o que facilita a distribuição do

alimento digerido. O que não é utilizado na digestão é eliminado pela boca.

Respiração: Não possuem sistema respiratório, e as trocas gasosas são feitas pela

epiderme, por difusão. Este tipo de respiração recebe o nome de tegumentar ou cutânea e

ocorre nas espécies de vida livre, pois as parasitas fazem respiração anaeróbia.

Circulação: Os platelmintos não possuem sistema circulatório. O alimento digerido é enviado para as células por difusão, graças a um

intestino bem ramificado, pois ele é gastrovascular.

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Excreção: São os primeiros animais a apresentar sistema excretor: o protonefrídio,

que é formado por vários túbulos excretores com células-flama. As células-flama são fundamentais neste sistema excretor. Apresentam vários flagelos que promovem a movimentação dos fluidos,

fazendo com que eles sejam muito bem filtrados. Os resíduos caem em um sistema de ductos ou túbulos, que se abrem para

o exterior através de estruturas chamadas nefridióporos, que são poros excretores.

Estes poros situam-se na superfície dorsal do corpo, lateralmente. Esqueleto:

Não possuem esqueleto. Sistema Nervoso:

Apresentam um processo chamado cefalização, ou seja, uma cabeça com estruturas nervosas e sensoriais.

O sistema nervoso dos platelmintos é chamado ganglionar, formado por dois gânglios nervosos, que estão ligados a dois cordões nervosos ventrais e longitudinais, que são ligados por comissuras transversais e que percorrem toda a região ventral, até a parte posterior do verme.

Musculatura: A musculatura é do tipo lisa, que favorece a movimentação e locomoção do

animal, podendo ter a colaboração de cílios, caso estejam presentes. Essa musculatura lisa forma o túbulo músculo-dermático, que é uma

unidade funcional com a pele. Reprodução:

Cada classe tem seu tipo de reprodução.

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Classe Turbellaria

São animais de vida livre, possuem cílios para locomoção e um aspecto foliáceo.

São hermafroditas e fazem fecundação cruzada, a autofecundação é rara.

Os dois indivíduos que estão acasalando ficam unidos pelos poros genitais. Cada um introduz o pênis na abertura genital do outro, trocam espermatozóides e se separam.

Vários óvulos são fecundados e lançados para o exterior pelo poro genital. Os zigotos possuem uma cápsula protetora e vão eclodir planárias jovens, evidenciando um desenvolvimento direto.

As planárias possuem um grande poder de regeneração, e se reproduzem assexuadamente por fissão transversal. Se cortarmos uma planária em vários pedaços, cada um irá ser regenerar e dar origem a um novo indivíduo.

Classe Trematoda

São endo ou ectoparasitas.

Possuem ventosas para fixação, uma na região oral, outra ventral.

Possuem cutícula protetora na epiderme e não possuem cílios.

São hermafroditas.

A fêmea vive numa cavidade do macho chamada canal ginecóforo. Fazem fecundação cruzada e interna.

Classe Cestoda

São endoparasitas de corpo alongado. Não possuem cílios, o corpo é metamerizado e não possuem tubo digestivo, alimentando-se por difusão dos nutrientes pré-digeridos pelo hospedeiro.

Proglótides: estruturas que possuem sistemas reprodutores feminino e masculino, ou seja, são hermafroditas. Após a fecundação as proglótides cheias de ovos se desprendem e são eliminadas com as fezes.

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Corpo mole e segmentado. Triblásticos e celomados. Bilateralmente simétricos. Sistema digestório completo. Sistema circulatório fechado, com 5

corações. Sistema excretor através de metanefrídeos. Sistema nervoso ganglionar e ventral. Reprodução sexuada com fecundação

cruzada.

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Animais de corpo mole. Triblásticos e celomados. Bilateralmente simétricos. Podem apresentar concha calcária interna

ou externa. Sistema digestório completo. Sistema circulatório aberto. Sistema excretor através de metanefrídeos. Sistema nervoso ganglionar.

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