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METAS PREVISTAS NO PROJETOIdentificar espécies para compor o banco ativo

de sementes na Flona do Jamari;

Disseminar informações relacionadas aos aspectosgerminativos das espécies selecionadas

Cariniana integrifoliaJEQUITIBÁ

Anacardium giganteumCAJUÍ

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METAS ESPECÍFICAS1-Seleção de trinta espécies arbórease de no mínimo 12 espécimes de cada;2- Localização das porta sementes na Flona;3-Marcação das porta sementes; 4- Cadastro das porta sementes;5- Coleta e transporte das sementes; 6- Extração e beneficiamento; 7- Análise das sementes; 8- Difusão das informações obtidas com

os testes realizados

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Amburana acreanaCEREJEIRA

SAMAÚMA

SELEÇÃO DAS ESPÉCIES1-Plano de manejo da Flona do Jamari – escolha aleatória de

espécies de importância econômica, ecológica, distribuiçãorara e restrita.

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2-Reconhecimento em campo – distribuição eocorrência.

3-Importância ecológica/econômica, pioneiras eclimácicas, frutíferas, tolerantes ao alagamentosazonal, abundância, raridade/restrição evulneráveis á extinção.

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PAXIÚBA

Espécies selecionadas para compor a lista de porta sementesFamília Identificação Nome Comum

PioneirasFabaceae Schizolobium parahyba BandarraFabaceae Inga gracilifolia Ingá-xixicaMalpighiaceae Bysonima crispa MuriciUrticaceae Cecropia sciadophylla EmbaúbaSecundária inicialBignoniaceae Tabebuia serratifolia Ipê-amareloBignoniaceae Tabebuia inpetigosa Ipê-roxoSecundária tardiaBignoniaceae Jacaranda copaia CarobaBoraginaceae Cordia goeldiana FreijóCaryocaraceae Caryocar pallidum PequiáFabaceae Copaifera multijuga CopaíbaFabaceae Copaifera glycycarpa CopaíbãoFabaceae Bowdichia nitida Sucupira

Espécies selecionadas para compor a lista de porta sementesFamília Identificação Nome Comum

ClimácicasAnacardiaceae Anacardium giganteum CajuíAnacardiaceae Astronium lecointei MaracatiaraEuphorbiaceae Hevea brasiliensis SeringueiraFabaceae Parkia pendula Angelim-SaiaFabaceae Anadenanthera peregrina Angico-brancoFabaceae Amburana acreana CerejeiraFabaceae Dipteryx odorata CumarúFabaceae Apuleia molaris GarapeiraFabaceae Hymenaea pavifolia JatobáFabaceae Hymenaea intermédia JatobazinhoFabaceae Parkia multijuga ParicáLauraceae Mezilaurus itauba Itaúba

Frutíferas

Espécies selecionadas para compor a lista de porta sementesFamília Identificação Nome Comum

ClimácicasLecythidaceae Bertolletia excelsa CastanheiraLecythidaceae Cariniana integrifolia JequitibáMeliaceae Cederela fissilis Cedro

MyristicaceaeIrianthera jurunensis

Ucuúba- vermelha/U.sangue

MyristicaceaeOsteofleum platysoermum

Ucuúba-branca/U.d'agua

Poligonaceae Coccoloba sp. CocolobaSapotaceae Pouteria petiolata Tuturubá

Frutíferas

Espécies escolhidas para cadastro

Família Identificação Nome ComumEspécies ripáriasArecaceae Euterpe precatoria AçaíArecaceae Mauritia flexuosa BuritiArecaceae Iriartea deltoides PaxiubãoMalvaceae Ceiba pentandra SamaúmaRubiaceae Genipa spruceana Jenipaparana

Frutíferas

CADASTRO DAS PORTA SEMENTES387 porta sementes cadastradas e georreferenciadas.

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CADASTRO DE ÁRVORES MATRIZES (PORTA-SEMENTES)

PROJETO “SEMEANDO SUSTENTABILIDADE” (RIOTERRA-PETROBRAS)

Cidade e data:

Identificação

Nº da matriz/população: Local:

Nome científico: Nome comum:

Família:

Localização Matriz/População (GPS)

Latitude: Longitude: Altitude da Área:

Descrição do Ambiente da Matriz

Tipo de vegetação:

( ) Floresta de terra-firme ( ) Floresta de várzea ( ) Floresta de igapó

( ) Campina ( ) Campinarana ( ) Cerrado

( ) Árvore na beira da estrada ( ) Árvore na pastagem ( ) Árvore em área urbana

( ) Plantio ( ) Regeneração natural ( ) Área degradada

( ) Outros, citar:

Solo:

( ) Argiloso ( ) Arenoso ( ) Argilo-arenoso

( ) Areno-argiloso ( ) Outro, citar:

Descrição da Matriz

CAP (cm): Altura da planta (m): Posição no dossel:

Estado geral da matriz:

( ) Saudável ( ) Com doença, citar: ( ) Com insetos, citar:

( ) Tronco reto ( ) Tronco bifurcado ( ) Tronco tortuoso

( ) Danificada, citar:

Identificação Botânica (Herbário)

Data de coleta: / /

IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA

Prévia para localização deespécimes – DesejusAparecido e biólogos LuisFelipe Daibes, EdiléiaMonteiro e SemirianAmoêdo.

Em campo: Sr. José Lima dosSantos – identificadorbotânico do INPA.

Taxonomista: convidamos oProf. Dr. Carlos Alberto CidFerreira - Pesquisador doINPA.

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SchizolobiumparaybaBANDARRA

Amburana acreanaCEREJEIRA

Coleta de material fértil/Produção de exsicatas.

Schizolobiumparahyba BANDARRA

Schizolobiumparahyba BANDARRA

Genipa spruceanaJENIPAPARANA

Coccoloba sp.

Parkia multijuga PARICÁ

Mezilaurus itaubaITAÚBA

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FENOLOGIAÀ medida em que foram sendo

cadastradas as porta sementesrealizou-se a observaçãofenológica dos espécimes.

O objetivo de realizar asobservações fenológicas:subsidiar a coleta de propágulos(frutos e sementes) e confecçãodas exsicatas.

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Schizolobium parahybaBANDARRA

Coccoloba sp.

Figura 01: Pico de frutificação das espécies cadastradas.

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Núm

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Frutificação

Cajui, angigo, maracatiara, cedro, copaiba, cumaru, jatobá, cerrejeira.

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Genipa spruceanaJENIPAPARANA

Copaifera multijugaCOPAIBAO

Viabilidade de sementes;Viabilidade no armazenamento;Quebra de dormência;Temperatura ótima para germinação;Crescimento inicial de plântulas em diferentes

irradiâncias.

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Cedrela fissilisCEDRO

JATOBÁ

●O objetivo foi estimar alguns parâmetros térmicosda germinação em C. fissilis com base no modelode graus dia.

●Resultados: A germinabilidade foi acima de 80%na faixa de 12,5 a 25°C, ao passo que a velocidademédia ótima ocorreu entre 22,5 e 25°C.

Parametros térmicos da germinação de sementes de CEDRELA FISSILIS vell.1Daibes L F, 2Frigeri R B C, ³Amoêdo S C, 2,3Moraes J N, ³Monteiro E F, 1Cardoso V J M

Sementes de cedro (Cedrela fissilis)

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Parâmetros térmicos da germinação de sementes de Schizolobiumamazonicum Huber ex Ducke

Daibes L. F.1, Frigeri R. B. C.2, Amoêdo S. C.3, Monteiro E. F.3, Cardoso V. J. M.1, Vargas, L. A.2

Objetivo: Estimar parâmetrostérmicos da germinação em S.amazonicum com base no modelode graus-dia.

Resultado: A germinabilidade seapresenta superior a 70% na faixade 12,5 a 40°C, atingindo cerca de90% na maioria das temperaturas.A velocidade média ótima ocorrede 27,5 a 35°C.

y = -0,015x + 0,934R² = 0,708

y = 0,019x - 0,143R² = 0,97

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0,05

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0,25

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0,35

0,40

0,45

0 10 20 30 40 50 60

Figura 03: Relação velocidades de germinação entre as temperaturasestudadas.

Temperatura (C°)

Vm(d

ia°)

Dependência térmica da germinação de sementes de Astronium lecointeiDucke

Amoêdo S. C.1, Daibes L. F.2, Frigeri R. B. C.3, Monteiro E. F.1, Cardoso V. J. M.2, Valio I. F.4

● Objetivo: estimar parâmetros térmicosda germinação em A. lecointei combase no modelo de graus-dia.

● Resultados: A germinabilidade seapresenta maior do que 50% em todointervalo amostrado, sendo acima de80% na maioria dastemperaturas, inclusive nosextremos, como 40°C (82%). Avelocidade média ótima ocorre a25, 30 e 35°C.

Astronium lecointeiMARACATIARA

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Dependência térmica da germinação de sementes de Senna multijuga (Rich.) Irwin & Barn

Monteiro E. F.1, Daibes L. F.2, Frigeri R. B. C.3, Amoêdo S. C.1, Moraes J. N.1,3, Cardoso V. J. M.2

A germinabilidade é próximade 90% na faixa de 12,5 a35°C, ao passo que avelocidade média ótimaocorre entre 20 e 25°C.

y = 0,026x - 0,244R² = 0,933

y = -0,013x + 0,638R² = 0,956

y = -0,000x2 + 0,019x + 0,127R² = 0,982

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0,300

0,350

0,400

0,450

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V média(dias-1)

Temperatura (°C)

DEPENDÊNCIA TÉRMICA DA GERMINAÇÃO EM SEMENTES DE PELTOPHORUM DUBIUM (SPRENG.) TAUB. UTILIZANDO O CONCEITO

DE GRAUS DIACARDOSO, Victor José Mendes ([email protected])1; DAIBES, Luís Felipe2;MORAES, Jeane do Nascimento2; LOPES Max Junior2; FRIGERI, Renita Betero2

Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. é uma leguminosaarbórea de grande distribuição geográfica na América doSul.

A germinabilidade foi acima de 70% na faixa entre 17,5 e32,5°C.

CNBot 2010

ARMAZENAMENTOTeste: 03 temperaturas de armazenamento – 8°C

(Congelador), temperatura ambiente (+- 25°C) e 15°C detemperatura constante em câmara de germinação.

Critério de viabilidade: a emergência da parte área daplântula.

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Cedrela fissilisCEDRO

Cedrela fissilisCEDRO

Anadenanthera peregrinaANGICO BRANCO

Resultados préviosAngico-branco (Anadenanthera peregrina) – 8 meses de

acompanhamento, 67% viáveis em T° ambiente, 68%viáveis em 15° C e 0% em congelador.

Cedro (Cederela fissilis) – 8 meses deacompanhamento, 66% viáveis em T° ambiente, 78%viáveis em 15° C e 10% em congelador.

Maracatiara (Astronium lecointei) – 10 meses deacompanhamento, 89% viáveis em T° ambiente, 95%viáveis em 15° C e 0% em congelador.

Intervalo entre os testes: primeiros 15 dias econsecutivamente a cada de 30 dias.

Relação R/PA sob diferentes níveis de irradiânciaPlântulas de copaíba (Copaifera

multijuga e Copaifera glycycarpa) -(em andamento).

Plântulas de paricá (Parkiamultijuga ) e fava benguê (Parkianitida) - (em andamento).

Submetidas a 3%, 50%, 60% e100% de irrâdiancia solar sobdiferentes idades de estádios dedesenvolvimento (30, 60 e 90 dias).

Copaifera multijugaCOPAIBAO

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Cedrela fissilis

Copaifera multijugaCOPAIBAO

RECUPERAÇÃO DE ÁREASForam selecionadas 16 propriedades com áreas de

mata ciliar, nascentes, onde a vulnerabilidadenatural a erosão é maior, que possibilitem conexãoentre fragmentos florestais.

Propriedades que se situavam no entorno daFlona, pertencentes a pequenos produtores rurais com até4 módulos ou 240 hectares.

Latossolo amarelo distrófico, latossolo vermelho-amarelodistrófico, latossolo vermelho-escuro distrófico.

Quantidade de hectares recuperados ( 34 hectares)

Espaçamento utilizado de 3x3 tendoaproximadamente 1.111 mudas porhectare, também foram testadosespaçamento 2x3 e também feito umexperimento com semeadura direta. Aespécies foram divididas igualmente emcada área.

A preparação foi feita de outubro anovembro e o plantio em dezembro ejaneiro de 2011.

Nome Popular Nome Científico Família

Açaí solteiro Euterpe precatoria ArecaceaeAngelim Saia Parkia pendula FabaceaeAngico branco Anadenanthera sp. Fabaceae

Bandarra Schizolobium amazonicum Fabaceae

Buriti Mauritia flexuosa ArecaceaeBacaba Oenocarpus bacaba ArecaceaeCajuí Anacardium giganteum Anacardiaceae

Castanha da Amazônia Bertholletia excelsa Lecythidaceae

Cedro Rosa Cedrela fissilis MeliaceaeCerejeira Amburana cearensis FabaceaeCopaíba Copaífera multijuga FabaceaeCopaibão Copaífera duckei FabaceaeCumaru Dipteryx odorata Fabaceae

Camu-camu Myrciaria dúbia (HBK) Mc Vaugh. Myrtaceae

Embaúba Cecropia UrticaceaeEmbireira Couratari cariniana LecythidaceaeFava vicki Parkia nitida FabaceaeFaveira-ferro Dinizia excelsa Fabaceae

Freijó Cordia goeldiana Huber Boraginaceae

Garapeira Apuleia leiocarpa FabaceaeIngá de metro Inga edulis FabaceaeIngazina Inga sp FabaceaeIpê Amarelo Tabebuia incana BignoneaceaeIpê Roxo Tabebuia impetiginosa BignoneaceaeIpê Falso Tabebuia sp. Bignoneaceae

Seleção das espéciesCom base nos dados oriundos do Inventário Florístico realizado na FLONA do Jamari em 2005

Jatobá Hymenaea coubaril Fabaceae

Jatobazinho Hymenaea var. stilbocarpa Fabaceae

Murici Byrsonima crispa Malpighiaceae

Muiracatiara Astronium lecointei Ducke Anacardiaceae

Mogno Swietenia macrophylla King. Meliaceae

Paineira Ceiba speciosa MalvaceaeParicá Parkia multijuga FabaceaePiqui Caryocar villosum CaryocaraceaePupunha Bactris gasipaes Arecaceae

Roxão Peltogyne lecointei Ducke Fabaceae

Roxinho Peltogyne paniculata Fabaceae

Seringueira Hevea brasiliensis EuphorbiaceaeUrucum nativo Bixa sp BixaceaeEmbiruçu Bombax sp. MalvaceaeTimburi Enterolobium sp. Fabaceae

Tachi Triplaris surinamensis Polygonaceae

Tamarindo Tamarindus indica Fabaceae

Orelha de macaco Enterolobium schomburgkii Fabaceae

Taperebá (Cajá) Spondias mombin L. Anacardiaceae

A. Controle mecânico (roçadas) e coroamento;B. Controle químico e coroamento;C. Gradeamento (descompactação), controle

mecânico e coroamento;D. Gradeamento com semeadura direta;E. Testemunha

Jatobá (Hymenaea coubaril)

Paricá (Parkia multijuga)

Bandarra (Schyzolobium amazonicum)

Copaibão (Copaifera sp.) Cerejeira (Amburana cearensis)

Alguns Custos

CercamentoTotal de Área

cercada(mLinear)

Custo Total/ Mão de Obra com cercamento

Arame Galvanizado

Madeira/Estacas e mourões Custo/ m

9.568 12.889,10 16.200,00 27.212,00 5,88

Total 56.301,10

Controle Químico

Área total/haCusto/mão de

obra/haCusto

total/GlifosatoCusto total/mão

de obra Custo Total/ha18 210 977,5 3.780 264,31

Total 4.757,5

Controle Mecânico

Área total/haCusto/mão de

obra/haCusto/Roçadeir

aCusto Total/mão

de obra Custo Total /ha 13,5 140,00 1.600,00 4.860,00 1.960,00

Total 6.460,00

• Custo de implantação por hectare, de aproximadamente 3.800,00

PERSPECTIVAS FUTURASContinuar o acompanhamento fenológico das espécies selecionadas

e de todas os exemplares cadastrados para confecção de exsicatas;Comparar os aspectos fenológicos, germinativos e de crescimento

inicial de Paricá (Parkia multijuga), fava beguê (Parkia nitida) eangelim saia (Parkia pendula);

Ampliar a lista de espécies de porta sementes;Verificação da ocorrência de espécies diferentes de jatobá

(Hymenaea sp.)Dar continuidade aos testes de armazenamento das espécies

florestais selecionadas ;Difundir os resultados dos testes de germinação e armazenamento.

DesafioManter uma equipe coletando sementes constantemente

para consolidação do banco de sementes ex situ .

Fred

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AGRADECIMENTOS

AGRADECIMENTOSEquipe do LABFISIO/UNIR;Laboratório de Fisiologia Vegetal

da UNESP/Rio Claro;Laboratório de Sementes Florestais

da Universidade Federal de Viçosa;