metabolism o

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INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA – INTA CURSO: Fisioterapia TURNO: Vespertino DISCIPLINA: Bioquímica PROFESSORA: Sílvia Maria Alves de Paula Relatório de aula prática: Metabolismo Gabriela da Silva Braga Nádia Gabriela Sousa

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Page 1: Metabolism o

INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA – INTACURSO: FisioterapiaTURNO: VespertinoDISCIPLINA: BioquímicaPROFESSORA: Sílvia Maria Alves de Paula

Relatório de aula prática:Metabolismo

Gabriela da Silva BragaNádia Gabriela Sousa

Sobral -2013

Page 2: Metabolism o

INTRODUÇÃO

Existem algumas coisas que diferenciam os seres vivos dos seres não vivos.

Uma delas é o metabolismo, que é o conjunto de reações químicas realizadas

em um organismo, portanto é uma propriedade emergente da vida que tem seu

surgimento a partir das interações entre as moléculas dentro do organizado

ambiente da célula (CAMPBELL, 2010).

Dois tipos de reações metabólicas ocorrem em todas as células de todos os

organismos: As reações anabólicas (anabolismo) ligam moléculas simples,

para formar moléculas mais complexas. E as reações catabólicas (catabolismo)

decompõem moléculas complexas em moléculas mais simples e liberam a

energia armazenada em ligações químicas (SADAVA, 2009).

Alguns processos catabólicos são a fermentação e a respiração celular, onde

ambos degradam açúcar, mas o primeiro ocorre sem o uso de oxigênio e no

segundo, o oxigênio é consumido como reagente junto com o combustível

orgânico. 

A fermentação pode ser tanto alcoólica, em que há formação de etanol (álcool

etílico), como láctica, há a formação de lactato (forma ionizada do ácido

láctico). As equações que resume as reações químicas que ambas sofrem são:

Glicose + 2ADP + 2Pi   2 Etanol + 2ATP + 2CO2 + 2H2O

Glicose + 2ADP + 2Pi   2 Lactato + 2ATP + 2H2O

Na respiração celular, o alimento oferece compostos orgânicos que serão

consumidos juntamente com o oxigênio, resultando em dióxido de carbono,

água e energia em forma de calor. A equação que esquematiza a respiração

celular pode ser assim formulada:

Compostos Orgânicos + Oxigênio   Dióxido de Carbono + Água + Energia.

Fizemos experimentos com levedos e feijões para comprovar que os seres

vivos possuem metabolismo.

Page 3: Metabolism o

OBJETIVO

Analisar e identificar o processo de respiração e fermentação através de

experimentos com substâncias vivas e mortas, para a comprovação do

metabolismo dos seres vivos.

Page 4: Metabolism o

METODOLOGIA

Materiais:

Algodão;

Feijão;

Tubos de ensaio;

Béquer;

Bastão;

Pipeta;

Estante para tubos de ensaio;

Papel toalha;

Levedura;

Pinça;

Papel laminado;

Ácido acético;

Hidróxido de sódio;

Água destilada;

Azul de Bromotimol.

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Métodos:

1ª Parte

Primeiramente fez-se o teste de pH, foram separados 3 tubos de ensaio, cada

um contendo soluções básica, ácida e neutra e com suas respectivas

identificações.

1º Tubo – Ácido

1ml de ácido acético mais 1 ml de azul de Bromotimol.

2º Tubo – Base

1 ml de hidróxido de sódio mais 1ml de azul de Bromotimol.

3º Tubo – Neutro

1ml de água destilada mais 1ml de azul de Bromotimol.

2º Parte

Foram separados 4 tubos de ensaio, cada um com suas respectivas

identificações:

1º Tubo- Levedo vivo

Foi colocado 1ml de azul de Bromotimol, depois adicionou um algodão com

um dedo de distância do azul de Bromotimol, depois se acrescentou mais um

algodão embebido de levedo vivo (sachê + açúcar) e para finalizar outro

algodão para fechar o tubo acrescido de um papel laminado na boca do tubo.

2º Tubo- Levedo morto

Foi colocado 1ml de azul de Bromotimol, depois adicionou um algodão com um

dedo de distância do azul de Bromotimol, depois se acrescentou mais um

algodão embebido de levedo morto (não possui açúcar e é aquecido) e para

Page 6: Metabolism o

finalizar outro algodão para fechar o tubo acrescido de um papel laminado na

boca do tubo.

3º Tubo – Feijão vivo

Foi colocado 1ml de azul de Bromotimol, depois adicionou um algodão com um

dedo de distância do azul de Bromotimol, depois se acrescentou os feijões vivo

(feijão na água de um dia para o outro) e para finalizar outro algodão para

fechar o tubo acrescido de um papel laminado na boca do tubo.

4º Tubo – Feijão morto

Foi colocado 1ml de azul de Bromotimol, depois adicionou um algodão com um

dedo de distância do azul de Bromotimol, depois se acrescentou os feijões

mortos (cozido) e para finalizar outro algodão para fechar o tubo acrescido de

um papel laminado na boca do tubo.

Page 7: Metabolism o

RESULTADO E DISCUSSÕES

Na primeira parte da prática fizemos experimentos para sabermos um pouco

sobre soluções ácidas, básicas e neutras. O Azul de Bromotimol é um corante

que indica o pH. Pois pode se apresentar na forma protonada ou desprotonada,

amarela ou azul, respectivamente. A forma protonada ocorre quando um próton

(H+) liga-se a um átomo, uma molécula ou um íon. O azul de Bromotimol nesse

caso reage com o ácido carbônico (H2CO3) identificando assim o pH. Sendo

assim separamos três tubos de ensaios e colocamos em cada um 1 ml de Azul

de Bromotimol. No primeiro tubo colocamos 1ml ácido acético (ácido), no

segundo 1ml de hidróxido de sódio (base) e no terceiro 1ml de água destilada

(neutro). Após a reação do azul de Bromotimol com essas misturas,

apresentaram cores respectivamente amarela, azul e verde. Com isso

aprendemos que o Azul de Bromotimol é um corante e serve para indicar qual

o tipo de solução, ou seja, indica o pH podendo ser ácido, básico ou neutro,

dependendo da coloração que apresentar.

Na segunda parte da prática foram separados 4 tubos de ensaios, dois para os

levedos e dois para os feijões.

Na primeira etapa foram utilizados dois tubos de ensaios com 1 ml de Azul de

Bromotimol em cada um. Pegamos duas bolinhas de algodão e molhamos uma

com levedo vivo e outra com levedo morto. Antes da colocação da bolinha com

os levedos, foram colocados bolinhas de algodão para separar a substância

(azul de Bromotimol) do levedo. Então as bolinhas com os levedos foram

colocadas, cada uma em seu respectivo tubo. Fechamos os dois tubos com

algodões secos e lacramos com papel laminado. Com o decorrer do tempo,

percebemos que o corante (substância azul de Bromotimol) do levedo vivo

ficou bem amarelinho, já o do levedo morto continuou azul.

Isso aconteceu por que o levedo vivo realizou um processo anaeróbio (sem

oxigênio) que faz parte do seu metabolismo: a fermentação. Nesse processo, a

Saccharomices cerevisae produz também o CO2 que ao reagir com a água,

proveniente do corante, formará outro composto, o HCO3 que é um ácido. O

Azul de Bromotimol entra em contato com o HCO3 e esse passa a indicar que

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a solução está acidificada, ficando amarelinho. Em outros 2 tubos de ensaio

foram colocados também 1 ml Azul de Bromotimol em cada. E em todos eles

foram colocados uma bolinha de algodão sem tocar o corante. Em cima do

algodão foram colocados: feijão vivo e feijão morto. E em cada tubo foi

colocado outra bolinha de algodão servindo como tampa, novamente lacrados

com papel alumínio. No tubo que continha o feijão vivo, foi observado que o

Azul de Bromotimol ficou amarelo, porém bem mais devagar que no tubo que

continha o levedo vivo.

Em todos os materiais mortos foi constatado que não houve alteração na

coloração da mistura, pois os organismos mortos não tem metabolismo,

portando não produzem CO2, não alterando o pH da mistura e a mistura

permanece azul devido o azul de Bromotimol.

Então podemos concluir que o feijão modifica o pH através da respiração

aeróbica, e o levedo através da respiração anaeróbica (fermentação). Onde

nos dois casos ocorreu o processo, no qual através da respiração é liberado

CO2 que reagem com H2O formando H2CO3, que é acido e ao entrar em

contato com o azul de Bromotimol modifica a coloração da mistura indicando

sua acidez.

Comparando o metabolismo do levedo com o do feijão, o levedo tem

metabolismo mais rápido, e por isso observamos que o Azul de Bromotimol fica

amarelo mais rapidamente no tubo que contém levedo.

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CONCLUSÃO

Agora já sabemos que os seres mortos não apresentam metabolismo e que os

seres vivos possuem metabolismos diferentes uns dos outros. Dentre o feijão e

as leveduras, vimos que o metabolismo da levedura é o mais rápido, em

seguida o do feijão. Aprendemos também que os seres vivos liberam um gás

chamado dióxido de carbono (CO2) que ao reagir com a água, forma uma

substância ácida, a qual pode ser reconhecida por um indicador ácido-base.

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REFERÊNCIAS

CAMPBELL, Neil A. & Cols. Biologia. 8ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2010.

CARVALHO, Hernandes; ROCCO-PIMENTEL, Shirlei. A Célula. 2.ed. São

Paulo: Editora Manole LTDA, 2007. 380p.

LEHNINGER, Albert L.; NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de

bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006.

MURRAY, Robert K., GRANNER, Daryl K., RODWELL, Victor W. Bioquímica

Ilustrada. 27. ed. São Paulo: McGraw- Hill, 2007.

SADAVA,David.Vida:a ciência da biologia.8ªedição.PortoAlegre:Artmed,2009.

VOET, Donald; VOET, Judith G.; Pratt, Charlotte W. Fundamentos de

Bioquímica. Porto Alegre: Artemed Editora, 2000.

Escola Secundária Romeu Correia. Atividade Experimental: propriedades das

enzimas e fatores que influenciam a atividade enzimática. Disponível em:

<http://pt.scribd.com/doc/61672009/Relatorio-Biologia-12%C2%BAano-

Actividade-Enzimatica>. Acesso em: 30 abril 2013.