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Sri SEVANANDA Swami
O MESTRE PHILIPPE, DE LYON
VOLUME IV
Prefcio edio digitalizada Este trabalho resultado do esforo de vrios estudantes do Instituto, os arquivos aqui apresentados de forma indita, so as obras digitalizadas na ntegra dos quatro volumes da obra O Mestre Philippe de Lyon escritos e editados por Swami Sevananda. Este esforo inicial dos estudantes foi motivado pela necessidade de uma nova publicao e conseqente divulgao dos trabalhos de Sri Sevananda de forma unificada dos quatro volumes em um nico Volume que ser publicado em nmero limitado destinado aos amigos e simpatizantes da AMO PAX. Se voc desejar colaborar da forma que achar til e conveniente, entre em contato conosco em http://amopax.org, pois, o PPP (Precisamos de Pessoas Positivas) lanado por Sri Sevananda na dcada de 50 continua agora e voc muito bem vindo. Eu decidi colocar os livro da AMO PAX na internet afim de combater a explorao capitalista de nossos amigos e simpatizantes por vendedores amadores que cobram preos exorbitantes nas obras ou cpias das obras deixadas pelos nossos mestres e instrutores. Meus sinceros votos de Luz e Ananda.
Direo da AMO PAX 25 de dezembro de 2007.
Contatos AMO PAX Caixa Postal 3871 Braslia DF 70089-970 http://amopax.org
Fraternidade dos Sarva Swamis Braslia DF Brazil
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DETALHES DADOS PELA VIDENTE:
- Anjos de branco com mantos celestes.
- Pirmide formada por baixo da Estrela, por onde sobem as bolinhas de ar que o peixe exala,
- Como Roda uma guia de duas cabeas entrosada no copo do peixe. Do bico de uma das cabeas sai um cordel onde est gravada a orao PAI NOSSO; da sutil vibrao que se imiscui no oceano Universal.
-Uma Luz ao centro da Estrela indica a SUA PRESENA, s vezes dentro da Luz podia ver a Sua Cabea. (viso n. 58.)
Com. 408:
Trs Anjos do Primeiro Coro conduzem a Celestial Carruagem do ELEITO, e outros trs, especialmente ligados s Crianas, seguem ao Coroado de Rosas como dizia o cntico do III Volume!
A guia Bicfala alude ao Podem de ver no Tempo|: passado e futuro, enquanto o celestial Viajar, que como o peixe indica exala o Crstico perfume onde que O leve Seu infatigvel subir e descer as ondas do oceano da luz: esse Hiddekel universal, fonte de todos os Poderes Divinos que os Seres de Luz recebem...
Cada pessoa habituada a meditar, a contemplar sem pressa as cousas msticas, poder sentir em parte o que possa ser a vivencia de quem v estas gigantescas manifestaes nos Cus Superiores!
No obstante a Graa que a As foi dada pelo Muito excelso Mestre PHILIPPE o Imperador deste Mundo de poder contemplar tais magnificncias, e apesar do seu pondervel talento para desenhar ela mesma a cores o que v, inclusive com a graa complementar de Se lhe mostrar novamente o que precisa procurar DAR aos seus irmos de cominho... nem possvel pensar em traduzir para o papel, com pobrezinhas cores fsicas, o esplendor da LUZ DE VIDA, aquela da qual falava o Divino Amigo!
Mas, mesmo assim, j Graa sem par, poder-se Deus, e poder-se receber, o que aqui permitiu ELE, que fosse dado.
Benedictus Qui venit in nomine Domini
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Sri SEVANANDA Swami
O MESTRE PHILIPPE, DE LYON
VOLUME IV
Fig. Capavol 4\capa.jpg
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A nossa capa do IV Volume
CARUAGEM CELESTE DO MEM
Dia 5-2-1959 1 viso - ainda da Carruagem. Dia 6.2.1959 2 viso com vivencia devocional
intensa ... E a cada volta da Carruagem de Luz, um Anjinho ficava orando na Terra. O Anjinho visto com bastante nitidez era como se feito de inmeras mozinhas em prece.
Dia 7.2.1959 3 viso da Carruagem completa. Dia 8.2.1959 (Igreja) viso do Mestre CRIADOR
segurando na mo direita o basto de Swamiji e na esquerda uma varinha com 2 peixinhos sendo um preso pela boca e o outro pela cauda. Logo como ultimo detalhe ou complemento a Roda da Carruagem composta por uma guia de Duas Cabeas entrosada num corpo de peixe cuja cabea sobe acima das cabeas da guia.
Dia 10.2.1959. Intensamente emotivo. s 9:18 forte e prolongado apito no ovi8do esquerdo. Concentrando-me viso do MEM escrevendo uma Mensagem.
Meditao: No silencio, estado emocional ainda mais intenso recebi um treco ou mensagem, que se relaciona com o desenho da Carruagem (em esboo).
Alegria com a SUA VOZ sentindo como uma aprovao ao IV Volume: propsito de esforo no campo do domnio emotivo, oferecido, oferecimento e pedido ao MEM. Entrega, firmeza e gratido.
Segue o trecho recebido (V. a outra orelha)
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Q U A R T A P A R T E
Os ensinamentos.
Mais reservados do MEM PHILIPPE
Fig. 1vol 4\fig 01.jpg
I-IX-1959: Esta obra foi
a Pedra Fundamental da
Fundao PHILIPPE
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O Muito Excelso Mestre e A RESPONSABILIDADE
DOS QUE SABEM
Com. 288 J vimos na Segunda Palestre que tive com Voc, Carolei, a
necessidade de se por em determinada seqncia, certos Ensinamentos do MEM,
ganhando-se assim clareza e facilidade para religar tudo numa unidade harmoniosa.
Vimos, tambm a pg.91 do II Volume a existncia de certos papis e
ensinamentos privados do MEM, mais diretamente outorgados corrente de Lyon,
ao que parece. J no III Volume, vimos que o MEM nos brindava com certo
Conhecimento e um conhecimento Certo (pg.9) do qual Ele comentava, no E. 411
pg. 100 que: aumentaria a vossa filosofia sob toda forma dizia o MEM alm
de vos aproveitar.
E Carolei, na pg. 11 da 1 parte daquele mesmo Volume, comentei que a
segunda serie se iniciaria com este Tema: peo-lhe, querido, reler aquelas pginas,
j que, falando-se l num esforo sistemtico, para os que procuram viver o
Ensinamento, etc no ficaria lgico em reiterar tudo isso. Voc veja, se interessa
pg. 12 ira achar disso devo novamente preveni-lo o E. 343 do MEM: mas o
que vos afirmo que vs, sob pena de estar nas trevas, estais obrigados a p-las
em pratica, pois doutra maneira intil vir ouvi-las.
E, Carolei, lembremos-nos que todo conhecimento forte de maior
responsabilidade. Ora, procurando por em ordem reveladora os ensinamento, e
comenta-los, ainda! Aumento a minha e a sua responsabilidade. Fao o que posso
por Voc, como o MEM, com perfeio que no imaginamos, fez por ns! Voc faa
a sua parte. E, Carolei, torne a ler tambm, no I Volume pg. 46 a frase do MEM
a Papus: Antes desta resposta, estava ignorante e tinhas o salrio dos ignorantes;
agora estars advertido e ters o salrio dos que sabem. Compreenderas mais tarde
o que isto significa.
Esse destino pois somos que o criamos, Carolei, o que toca a todos aqueles
que, insatisfeitos por no saberem e no compreenderem cada dia mais, no podem
se contentar com crer, servir, agradecer e orar.
Esto naquele dilema que descrevi em Yo que... e em outros Temas desta
mesma obra: recuperar a f cega sendo impossvel, devem chegar a uma f
esclarecida pelo saber primeiro (convices), e por vivncias pessoais,
posteriormente.
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Quase estou a lamentar, Carolei, que nestes dias recente, o MEM nos tenha
dado uma viso que significa: romper ainda mais com o passado; pois, isso me veda
contar-lhe como morreram diferentes pessoas que, entre 1941 e hoje, tinha trado o
Labor do MEM aps terem recebido conhecimento e vivido experincias, inclusive
certas Graas, pequenas ou grandes.
Mas o essencial situar-se, antes de estudar esta quarta parte da obra e
saber que, muito embora a grande e perigosa responsabilidade comea: quando a
gente se torna um real mstico, ou seja, conforme a definio que sempre que
sempre dei do mstico:
Aquele que no mistrio, que move, em alguma forma, as foras ocultas aos
olhos dos materialistas, que so os nicos profanos que existem, pois profanam a
realidade!...
Mas, Carolei, as foras da gerao esto, como as da imaginao, em todos
ns. Da a nossa curiosidade infantil, os nossos erros juvenis, a nossa luta contra a
paixo na idade viril.... e, tambm: os filhos! Em outras palavras: tudo quanto
existe em ns, mesmo que no estado latente (e o que pulsa, vive!), s espera um
estimulo e uma oportunidade para ser elevado a existncia real: a Vida manifesta
na forma. Essa , Carolei, a rvore do Bem e do Mal, sempre posta ao alcance da
nossa mo e, no Gnese, lido como deve s-lo, vemos que Aisha, a faculdade
volitiva de Adam, foi quem gerou aquilo do qual a Queda imagem....
Quero dizer assim, Carolei, que Voc ira ser posto cada vez em contacto com
O QUE , com a descrio da Realidade, feita pelo Verbo, veraz e potente, do MEM!
Assim como nas partes anteriores da obra, j fora dado a Voc o segredo de
manejar foras formidveis, como as do Perdo, da Caridade, no Amor e da Prece,
e de obter Ajuda, a Proteo e Graa das Foras invencveis das Virtudes Divinas....
agora ira lhe ser dado penetrar em modo mais profundo, mais intimo, mais evidente
ai esto: o perigo, a possibilidade e a responsabilidade! da real constituio do
ser, nos vrios reinos, inclusive nos infinitamente pequenos da matria; como nos
infinitamente grandes, destes e outros universos! E, ainda, leis de relao e
profecias, ou seja: asseres sobre o que , e o que h de vir...
Voc ter assim, mais saber, mais possibilidade de agir tecnicamente de viver
mentalmente, de atuar por um sentir mais dilatado, de orar compartindo mais
conscientemente a Vida do Universo, de unir mais harmonicamente o seu pequeno,
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mas eficiente, verbo humano a Grande Sinfonia Universal, que se inicia nos rudos
intraprotnicos e culmina nos coros da primeira Jerarquia Assistente!
E, quanto mais Voc souber, pensar, fizer, orar, aspirar e quanto contemplar,
admirar e desejar participar, e desejar participar, nessa Vida da qual parte, mais
aumentaro a possibilidade e a responsabilidade, que so as duas facetas do
Distintivo Dos Que Sabem .
Cui lmen, ei et Amor!
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O Muito Excelso Mestre e OS FILHOS DE DEUS
Caractersticas Gerais
E. 350 P: Mas possvel saber se somos filhos de Deus?
R: Nada mais fcil. Aquele que cr no fundo do corao que no nasceu da
carne, isto , aquele que acredita na alma, na sua imortalidade, e que pode ter
nascido sem o auxlio de nenhum jardineiro, esse pode ter certeza de ser filho de
Deus.
E. 175 P: No somos todos filhos de Deus?
R: No. Alguns nasceram pela vontade de Deus, sem a ajuda da carne, isto ,
sem que nenhum jardineiro precisasse faz-los sair da terra, ao passo que outros
nasceram da carne e so os filhos da terra. H mesmo duas categorias de filhos de
Deus: os que so soldados e os que so oficiais.
Quereis que eu vos d a prova de que h filhos de Deus, e filhos da Terra?
Pois bem, eis aqui uma senhora que responder a essa pergunta. Acreditais,
senhora, que o vosso pai e a vossa mo tenham podido viver h centenas ou
milhares de sculos?
Resposta da senhora: Oh no! A mesma pergunta a diversas pessoas, com
idntica resposta.
Pois bem, assim pode ter sido; h sculos, pessoas que deviam ter tido um
filho foram separadas pela morte; essa criana, que devia ter nascido, veio agora e
os mesmos seres que so seu pai e sua me. No so filhos da terra, mas filhos de
Deus, esses e todos os que, do fundo de sua alma, acreditam nisso.
Eis porque, aqui mesmo, nesta sala, h filho de Deus. E estadito na
Escritura: o que carne carne e o que esprito esprito.
E. 184 P: Volta-se terra quando se quer?
R: Alguns retornam por vontade prpria, mas outros voltam empurrados. Os
que voltam por vontade prpria, no so os filhos da carne, mas os filhos de Deus.
pela vontade de Deus que voltam.
Aqueles que nisto acreditam, e o acreditam profundamente, so filhos de
Deus.
E. 651: - Os filhos da carne (Filhos da terra) voltam fatalmente sobre a terra;
os Filhos de Deus s voltam pela sua prpria vontade.
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E. 337: P: Sero (tambm) ceifados os filhos de Deus?
R: E. porque no o seriam como os outros?
Com. 289 A primeira cousa a comentar, Carolei que os meus
comentrios podero s vezes, nesta quarta parte, ser um tanto mais lacnicos.
Voc ver logo que esforo e sagacidade so a requeridos para ser Filhos de
Deus. E, j disse que meu mais fervente e afetuoso desejo, que Voc o seja u
chegue a s-lo!
Pelo E. 175, vemos que, acreditar na vida eterna, com a reencarnao como
meio de mltiplas finalidades, inclusive a de realizar, cumprir ou pagar, mesmo que
sculos aps, o que fora malogrado, recalcado dou imerecido, condio precpua
para ser Filho de Deus, que, por isso, nunca precisa ser empurrado para voltar. D
para pensar que: quando mais precisamos ser empurrados, seja l para o que for,
menos filho se Deus somos Ou Voc acha, Carolei, que O Filho de Deus e a
conscincia latente no mineral, no h gradaes, nuances, e que Voc ou eu
podemos assumir um ttulo igualitrio de Filho de Deus, s pelo fato de acreditar na
reencarnao, embora vivendo como se nada acreditssemos do fundo da nossa
alma, como diz o MEM?
De modo que, amadssimo Carolei, no v Voc me desiludir, candidatando-
se a no mais voltar, por ter entendido ao avesso o E. 651, e, nem caia no egosmo
preferencial de quem (E. 337) tinha uma gaga esperana de seguro conta colheita
Divina, pretensiosa esperana de que o MEM ceifa logo! verdade que Ele
explicou logo que, aps a colheita, os Filhos de Deus viriam pescar a seus irmos
retardados. Tornaremos a isso mais tarde.
Possibilidades Gerais
E. 222 P: Que preciso fazer para ser filhos de Deus?
R: So os pequenos que so filhos de Deus, os infelizes que esto obrigados
a ganhar a vida com o suor da sua fronte, ou ento, entre a gente rica, aqueles que
acreditam que o que esprito nasce do esprito, e o que carne nasce da carne.
Porm ningum quer ser pequeno. Somos todos grandes e ningum gostaria
de apertar a mo de um malfeitor ou de um criminoso. o orgulho que nos perde, e
precisamos nos livrar dele.
E. 213 H pessoas que dizem e acreditam: Oh, para curar, no sou
bastante sbio. Nada disso. A sabedoria como a entende a Igreja no a que
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compreendemos aqui. Sbio aquele que no fala mal de ningum, que no
prejudica ao vizinho, e que faz quanto bem pode. Desta condio a sabedoria que
nos concerne. A vida e conduta de quem quer que seja, ningum tem nada com
isso.
E. 244 Aquele que tem f, se lhe aprouvesse faria transportar tudo aonde
quisesse, e sta janela poderia abrir-se a seu mando, e este muro dar passagem a
todos os presentes. Aqueles que tm f tm o poder de mandar, e tereis a
obrigao de lhe obedecer sem sequer deseja-lo. Mais tarde, na semana vindoura,
se vos dar provas disso.
Com. 290 Temos assim, Carolei, trs possibilidades gerais mais evidentes,
para o Caminho dos Filhos de Deus: a primeira, do E. 222, os que acreditam na vida
eterna e especialmente os que, alm disso so os operrios, os pobres em geral
e laboriosos, como Chapas nos confirma (E. 553 Tema Igrejas). A segunda, que
independe de classe ou funo social, a dos sbios ao estilo do E. 213, sempre
que faam quanto bem podem. interessante Carolei que em todo o Ensinamento
do MEM no h uma nica aluso vida ou conduta sexual ou privada, o que prova
que Ele que desde sculos via a todos os Seres em todos os Caminhos julgava,
considerava, que ningum tem nada com isso, ou seja, que no havendo mal pra
terceiros, cada um vive como pode. Eu no disse como quer e pode, para indicar
que as excentricidades ou desvios de conduta, devidas a concepes mentais
voluntrias, podem ser evitadas e devem ser corrigidas pelo indivduo.
A terceira, e mais elevada possibilidade, acha-se claramente indicada no E.
244. S me cabe lembrar que o MEM no fala alegoricamente, seno real,
tecnicamente, como Ele provava ao produzir todos os fenmenos que j vimos,
abundantemente. E, por isso, Carolei, lamento que na 5 edio francesa tivessem
retirado a ltima frase do E. 244, julgando que no interessava aos contemporneos,
que no tiveram o privilgio de assistir s provas do MEM. Porm, no bonito, til
e respeitoso deixar testemunho de que as houvera!? E, lembrar que esto ao dispor
do que se esfora perseverantemente!
Sabedoria, Luz e Poderes
E. 293 P: Que a sabedoria?
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R: No o que se pensam com freqncia o vosso vizinho e o vosso amigo,
que se queixam eu o seu filho ou filha se comportam dessa ou daquela maneira. A
sabedoria consiste em fazer a outrem aquilo que vos fosse feito.
E. 226 Tenho-vos dado a maneira de aliviar aos vossos irmos. Se todos
vs tivsseis caridade, obtereis o alvio e a cura dos que sofrem. Basta pedir a
Deus. Com a confiana, a f, erguer-se-iam montanhas.
E. 207 intil procurar porque um doente tem tal ou qual doena o
essencial de caminhar amando ao prximo; quanto Deus pede, se achais que s
vezes nos ocultei alguma coisa, do outro lado, apenas chegueis, alguns tero
claridade sobre todas as coisas, nem todos, no, somente os que so os filhos de
Deus.
E. 206 P: Gostaria de aliviar aos doentes de quem me aproximo. Como
faz-lo?
R: muito fcil. A alma que possui a luz pode, ao aproximar-se de um
doente, alivia-lo, pois o mal tem horror luz e foge instantaneamente. Ento
podereis at proibir ao mal de voltar. muito simples.
E. 652 Um Filho de Deus pode tudo conhecer; ele pode ler a inscrio que a
matria leva; ele tambm pode comand-la. Ela o obedece e serve-o. A seu pedido
a voz que est ligada a cada coisa, lhe diz a verdade.
Com. 291 Ao E. 293: ilusrio, Carolei, penar que a sabedoria a que
obtemos de dogmas, de livros ou de conhecimentos tcnicos materiais. A prova de
ter sabedoria, a harmonia que se consegue na prpria vida e nos toca educar, e
que, se no nos respeita, porque no nos vem fazer a outrem, etc - Ao E. 226:
no comentei plenamente todos os anteriores e, a este no farei comentrio alguma;
mas, do 207 devemos extrair, em primeiro lugar, gratido ao MEM, por nos pr em
guarda contra a mania de querer averiguar os erros alheios. Quando a perdemos,
comeamos a saber o que possa ser til conhecer. Quem no cultiva aqui os meios
que do mais e mais luz, sua alma, no ter a claridade sobre todas as coisas,
aps a morte: ficar nas trevas relativas. Convm ver, Carolei, o E. 232, que termina
assim: Fora daqui co aqui a luz uma cincia, e quem tem a caridade tem a luz.
Fica, ento, mais fcil fabricar essa luz prpria, que afugenta o mal, ao ponto
de dar-se o caso que todos os doentes de certo mdico, discpulos do MEM, viam a
febre baixar no instante em que ele ia chegando perto de seus domiclios E, com o
andar do tempo e a prtica do bem, estende-se o poder de curar males fsicos,
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morais ou mentais, conforme cada um se apiede mais, por uma ou a outra das
formas do sofrimento alheio. muito simples. Assim, os que ainda fazem exerccios,
so os soldados, ente os Filhos de Deus, quer estejam na artilharia da vida operria,
como na infantaria da burguesia, nas armas tcnicas da via do conhecimento, ou na
mstica aviao da devoo. Ou, na Cruz Vermelha da via do Servio e do Sacrifcio.
E, em cada uma dessas Vias, h os Oficiais. E, eis porque o MEM teve, nesta
encarnao, que vestir roupa de General do Servio de Sade. muito simples,
deixar de ser cego e passar a ver que tudo se aplica exatamente a tudo.
E, tanto se pode chegar a v, com o contnuo exercitar-se, eu o MEM nos
dissera, no E. 165, e no Tema A Transparncia pois, de fato, o universo
transparente para quem o contempla ou serve que, Nada est oculto,
absolutamente nada. O mais insignificante dos nossos pensamentos est marcado e
tambm a alguns Filhos de Deus dado conhece-los.
tambm verdade que, pode tudo conhecer d, pela prpria formao da
frase, a idia onipotncia, progressiva no que se refere aos Filhos de Deus, at
chegar quele estado Dos que vivem no Cu, que j nada sabem (tudo
esqueceram porque tudo pagaram) e aos quais fala a pequena Voz-parcela do
Universo Verbo ligada a cada coisa e, numa afetuosa indiscrio, Carolei,
estaria a lhe dizer que, quando falei em tornar a intuio faculdade volitiva,
possivelmente a isso ia indo. O resto do E. 652 compreender-se- melhor com o
andar desta parte da obra.
Resumo da Teoria e da Prtica
Ainda assim, h, nesta Via (cardaca), certo Conhecimento, e um
conhecimento Certo, que o MEM nunca ocultava, nem negava; muito pelo contrrio,
procurava aos Eleitos aos que chamava, como veremos, de Filhos de Deus
para lhes transmitir o que eles mesmos pediam, e permitiam que lhes fosse
transmitido: pela conduta, pela fidelidade, pela ateno e pela sagacidade, de que
eram capazes (pargrafo segundo, Com. 135 Tema A SUA TRANSMISSO).
E. 765 Nunca desfazer-se de um objeto recebido como presente.
E. 761 Que a mo esquerda ignore sempre o que faz a mo direita.
E. 762 Se retrocedeis ante um esforo ser-vos- duplamente difcil adiantar
(progredir).
E. 763 Nunca julgar a outrem.
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E. 764 Deve-se comear por aprende a conhecer aquilo que no se
conhece nem um pouquinho, isto : o dever quotidiano. E preciso faz-lo a fundo,
consagra a isso todas as nossas foras, vigiar-se por si mesmo, antes de penetrar
(em) coisas difceis cujo nico resultado seria o de nos outorgar um novo meio de
formular (levar) juzos sobre outrem, vale dizer: condenaes.
Com. 292 Da SUA TANSMISSO, e do meu Com. 135, Carolei, ser bom
estudar, meditar e aplicar todos os aspectos, pois j nos diz o E. 765, nunca nos
desfazermos dos objetos que, tendo sido dado como presentes trouxeram a ns, em
nossa aura, um pouco do outro ser, do seu amor, da sua luz! No pior desfazer-se
das sutis e luminosas ddivas, ou tornar-se como aquele que tem a oportunidade e
no a usa!? Felizes os dadivosos; mas tambm felizes aqueles cuja beleza, saber,
bondade ou utilidade, fazem com que os cubram de presentes: feliz proteo! - E,
se Voc for, Carolei, quem deve dar, agradea a oportunidade, d, mas sem a
esquerda saber um pequeno esforo sobre a nossa vaidade, mas, se no a
aplainarmos crescer
E. 763 e 764: pouco serve comentar. Est tudo to claro que chega para
poder ser aplicado, em todos os sentidos.
E. 403 P: Que significa: Deus quer a misericrdia e no o sacrifcio?
R: Isso pra o Evangelho de agora, pois mais tarde, quando vos adiantardes,
essas palavras no nos sero para vs. O sacrifcio do qual se fala no o que vos
pensais. Quer dizer que se cresce no jardim uma erva ruim, preciso arranc-la e
queima-la. Desde o Dia em que fosseis capazes de fazer sem esforo tal sacrifcio, o
Evangelho no seria mais para vs, porque tereis o poder de fazer um e de mandar
na matria, de animar a um pensamento, pois nada est oculto para os Filhos de
Deus. Mais tarde vereis, que tudo simples e sem mistrio.
Com. 293 Desde o dia em que nos tornarmos capazes de fazer sacrifcios,
imediatamente e sem dificuldade, o Evangelho deixa de ser para ns e os poderes
que o E. 403 aponta, tornam-se nosso mistrio do milagre. E o MEM PHILIPPE,
sempre infinitamente Dadivoso, outorga-nos a receita de fabricao dos Filhos de
Deus: a caminho da unio do Saber e do Amor, na MISERICRDIA!
E. 9 No procureis o repouso; buscai a guerra, busquem os incrdulos, os
maus, os ignorantes, os doentes e curai-os, dando-lhes de vs mesmos, a despeito
de todo embarao e de todo o aborrecimento que isto vos possa causar. Se disso
voltardes empobrecidos, cansados. Esgotados e at possudos de dvidas em razo
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de seus argumentos, fechai-vos no quarto, em vosso e, na solido, ORAI: a fora e o
vigor retornaro a vs.
Agradeamos a Transmisso, Carolei! (N. 171)
(N. 171) A origem dos Ensinamentos do Tema OS FILHOS DE DEUS, o seguinte: E. 9, do M. Papus; -
E. 175, 184, 206, 207, 213, 222, 226, 244, 293, 337, 350, e 403, so das Sesses de Lyon. E. 651, 652 (cuja parte final inclui o E. 64 do M. de Papus) e os E. 763, 764 e 765, so da 5 ed. (Diversas Fontes). E, a ttulo de registro histrico, ou qui mais, possivelmente convenha constar aqui que, neste 5 de fevereiro de 1959, data do 10 Aniversrio da fundao A. M. O., por ordem do MEM PHILIPPE como expliquei em Yo que - foi quando me tocou escrever o incio desta quarta parte, que ser de muito especial importncia, em mltiplos sentidos, como se ver no decorrer da mesma. E, possivelmente interesse registrar ainda que, alm de haver, desde 16 de dezembro de 1958, algum labor de preparao e experincias, para eventuais futuras Curas Msticas, tambm houve, nos ltimos tempos, e com mais intensidade desde 27 de janeiro recente, Indicaes do MEM para a preparao mais eficiente de uns e outros: aqui e fora daqui, como dizia o MEM, inclusive vises e avisos relativos a O QUE VEM A, tema que veremos a seu devido tempo, e sobre a qual fomos nova e fortemente alertados, hoje mesmo
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O Muito Excelso Mestre e OS CLICHS
Com. 294 Pensamos agora, Carolei, nos reais mistrios da organizao da
Vida, em todos os planos e modos da existncia. E, muito grato para meu corao,
iniciar este Tema to profundo, brindando-me, querido, uma jia, duas vezes
aprecivel: pelo seu intrnseco valor de logo e rico ensinamento do MEM PHILIPPE,
e por ser raro, difcil, achar hoje a documentao completa, da qual procurei dar uma
verso, possivelmente excessivamente galicista, para cujo fato apresento duas
atenuantes: a de poder brindar o texto e o modo de falar do MEM como todo seu
sabor to especial, e, o desejo de outorgar sua sagacidade, Carolei, todos os
segredinhos ou segredes que o MEM depositou s vezes no modo de dizer as
coisas
E, por exemplo, grifei a expresso inicial pelo pai Philippe, to peculiar
familiar vida do interior da Frana, pra mostrar como conviviam com Ele seus
Discpulo, entre os quais o Laurent BOUTIER que, como Secretrio adjunto, lavrou a
Alta de tal sesso, aa da qual o E. 565 constitui a primeira metade: a que se refere
aos clichs. A outra metade ser dada como E. 566, quando chegarmos ao
Magnetismo. Alis, a parte que dou neste Tema, j foi publicada por J. Bricaud, em
sua obra j citada L Matre PHILIPPE, pgs 18 e 19 porm em forma
incompleta, de excertos. E, na 5 edio francesa de Le Matre PHILIPPE, obra com
o mesmo ttulo, do Dr. Philippe Encause, tambm est, j mais completa, porm no
totalmente, o que decidiu a brind-la em sua integral originalidade ou, se Voc
prefere: original integralidade
Na parte em que h uma chamada (1), no texto da Ata, refere-se a uma Nota
de Papus, ao p da pg. 280 do nmero de dezembro de LINITIATION (ano 1895)
que diz assim:
Os nossos leitores compreendero que se trata, no caso, de dois princpios
do homem. O Mestre no ensinava os segredos do terceiro, se no outras
circunstncias.
O grifo meu, Carolei, para Voc observar que Papus, que sabia o que dizia,
conhecia: as outras circunstncias e os outros ensinamentos: os mais privados e
experimentais, para os Filhos de Deus e as explicaes que permitiam
compreender mais e aplicar melhor, mais com mais responsabilidade, o dado,
aparentemente a todos, nas prprias sesses.
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Vejamos ento, a profundssima lio:
E. 565 ESCOLA DE MAGNETISMO DE LYON
A escola secundria de Lyon, dirigida pelo pai Philippe, obtm um grande e
legtimo sucesso. Ela conta com mais de quarenta alunos regularmente inscritos, e
os cursos so muito freqentados. Eis, a ttulo de documentrio, o resumo de um
dos ltimos cursos:
Escola Secundria de Magnetismo e de Massagem de Lyon
Curso da quinta-feira, 5 de dezembro de 1865, - cinqenta pessoas
presentes.
Filosofia do Magnetismo
O MESTRE: Tendes compreendido bem, o que tive a honra de vos explicar
relativo aos plos e lei de polaridade? Permitir-me voltar a esse tema, Aps
uma primeira explicao clara e precisa, o Mestre nos diz:
No homem h dois sujeitos: a alma e a matria (1). Uma vem de Deus, ela
de Deus mesmo: conseqentemente a dignidade do vosso ser no poderia ser
desconhecida, Orgulhai-vos por pertencer a esse Deus que to grande, to bom
(dentro de alguns instantes lembrai-me para vos dar uma idia de sua bondade e da
sua grandeza!).
Deus ps sobre o nosso caminho, c na terra, tudo que podemos desejar e
tudo quanto precisamos para lutar, isto , para nos despojarmos, a ns mesmos,
desse grilheta que arrastamos desde o incio. Bem sei que neste momento vs
dizeis: Mas julgueis as Suas obras, e no julgueis tampouco ao vosso irmo.
- O Mestre nos fez, logo, uma longa dissertao sobre a criao e os deveres
do homem, dizendo-nos ao termin-la:
No divulgueis isto l fora, pois no compreenderiam o que compreendereis
neste momento e a, perdereis o vosso tempo; no assim como se deve semear a
boa semente.
- Uma pessoa pergunta ao Mestre, porque esse Deus to bom tolerava as
revolues e a guerra, mas quais tantos infelizes sucumbiam e morriam sob o fogo
dos fuzis e dos canhes e pereciam pelas baionetas?
A essa pergunta, o Mestre responde: Mas ento no vos lembrais do dia em
que vos expliquei que a morte s apavorante para os que rodeiam ao sujeito que
deve desaparecer do nmero dos mortais? - No me tendes pedido a prova do que
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vos dizia? - E, no vos disse que um clich se apresentava a vs e que vs, como
uma automtica mquina, executaveis os decretos de Deus! Eu vos explicarei o que
torna-se esse clich aps o tempo determinado.
No tendes me perguntado se ver-se-ia um dia o fim das cosias? E vos
respondi a tal respeito. No tendes me perguntado o que era um clich? e vo-lo
tenho dito. No tendes me perguntado ainda, se podereis ouvir vozes e msica
provenientes (partidas de) um clich? - No vos lembrais daquele da batalha de
Waterloo, como se essa jornada memorvel tivesse se passado na vossa presena
e debaixo dos vossos olhos? Alguns de entre vos, acaso no tem visto e todos
perfeitamente ouvido?
Estais lembrados dos gritos, dos rangeres-de-dentes dos infelizes feridos?;
no, tendes sentido o cheiro da plvora queimada e visto sua fumaa? Todos que
se achavam nessa sesso, acaso no ouviram o rufo dos tambores, os tiros de
canho e a fuzilaria?
- Me perguntais se os feridos ainda sofrem desde aquele tempo, -
efetivamente o vosso direito, mas no devo ir to longe; - ficai sabendo bem, que
c na terra, assim como os outros mundos ou em outras terras, tudo tem uma vida e
que a morte s aparente e no na realidade mais que uma metamorfose.
O clich de Waterloo no est morto, ele foi feito no incio e durar sempre,
modificando-se, verdade, mas est vivo e no foi criado somente para ns, mas
tambm para outros povos, outros mundos e outras terras.
Todos aqueles que vos trouxeram a palavra de Deus vos tem dito que Ele
bom e justo; eles vos proibiram julgardes as Suas obras, e vs, quando fordes
(sereis) justos, compreendereis que no tendes que julgar as Suas obras, porque as
achareis justas. Se fordes mais justos ainda, vivereis por Ele e para Ele.
Se vos foi dado ver e ouvir e a vossa curiosidade ficou satisfeita, deveis
pagar, mas pagar mais do que podeis. Quero dizer que, todos fazeis o que podeis
para proceder bem no tocante ao amor que deveis ao vosso irmo, para devolver o
bem pelo mal; mas, se refletis bem, reconhecereis que podereis ter feito melhor
ainda: elas porque vos digo que deve-se pagar mais do que podeis.
E. 725 - Deus criou clichs de tudo que devia existir. Tudo vem aos poucos.
por isso que a criao foi lenta e que ela ainda prossegue. Temos podido vos dar
uma idia dos clichs fazendo-vos assistir batalha de Waterloo. Quando a batalha
esteve terminada, o clich foi para outro planeta, onde outra guerra estourou com os
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mesmos canhonaos. - As mesmas armas fizeram as mesmas feridas. Os mesmos
gritos de dor foram lanados.
E. 93 Os clichs esto formados desde a origem do mundo. Tornam a
passar, modificados, depois de vinte e quatro mil anos. O clich de Waterloo existia
desde quarenta mil anos.
E. 334 P: Mas ento so sempre as mesmas cousas que se apresentam por
toda parte em rodzio?
R: Desde o incio, e at antes do incio, tudo sempre existiu. Para vos fazer
ouvir, tive de erguer um pouco a cortina geral, e a imagem aproximou-se um pouco
de vs.
E. 335 P: Mas ento so sempre as mesmas coisas que se apresentam por
toda parte em rodzio?
R: Sim, perfeitamente. Assim, eis ma um lavrador que trabalha no seu campo
dez horas por dia. ainda o mesmo lavrador que est traado novamente mas
adiante, porm, tal como com os raios de luz, uma cousa existente o ser para
alguns, quando no prprio lugar ela j tiver desaparecido desde muito tempo.
E. 312 H 24.000 anos, a cidade l Lyon existia. Havia mais ou menos
13.000 habitantes, e tambm naquela poca tinham assassinado a um Presidente.
- Ento os acontecimentos reaparecem exatamente em rodzio?
- Sim, perfeitamente.
- Ento no se cria podido impedir, j que tudo est escrito?
- Tudo est escrito, e no entanto tudo pode ser modificado, mas para isso,
para obter-se uma mudana, preciso que seja til.
Com. 295 Desenganai-vos: no nos criou para sofrer; ns, sendo
obstinados, indiferentes ou poucos sagazes, que nos tornam ineptos a progredir e
a colaborar no Plano, sem o Sofrimento, mas o nosso destino espiritual a bem-
aventurana.
O clich muda aps o tempo determinado: a est, Carolei, a raiz de todas as
leis cclicas, do que torna a acontecer, modificado. A espira imediatamente superior
da espiral. A imagem anloga, levemente modificada, para melhor ou para pior.
Voc ou eu, com quase os mesmos rostos, hbitos, desejos, vcios e mritos que:
na anterior e na prxima. E no que ao ser humano se refere, veremos depois os
clichs que nos manejam e os que fabricamos. Por agora, o MEM est mostrando os
universais.
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E um Agente Providncia ou Destino colocou na Lanterna Mgica da Vida,
um clich coletivo, e o projetou sobre uma Nao, e sobre certas famlias de seres.
E aconteceu o que, na histria desta poca, tomou o nome de Waterloo. Quando h
para pensar sobre tudo isto, Carolei! At no poder de se extrair de um clich, a
reproduo das imagens dos rudos e dos cheiros. E ainda h gente que custa
aceitar a minha explicao da nossa memria humana, feita s de clichs, quando
s o fato de que cada cheiro, rudo ou imagem, evoca automaticamente a
lembrana... o contrrio da vice-versa que O Manuel descobrira... E um
processo reversvel. O fato da volta existir, prova a realidade da ida.
Veja: O VERBO, com. 156, e compare com o E. 725. O Pensamento de
Deus, positivando-se, cada vez que uns Espritos Planetrios, humanos ou
minerais permite a passagem da luz que projeta a imagem... A realizar. Vivero
ainda, os feridos e sofrero ainda? Em outros modos, mundos ou terras, nos quais o
clich modificado adaptado torna a passar, nas sries cclicas e nos ciclos de
sries? Ou, tambm, somente?: Nos feridos atuais do mesmo ciclo em que estavam
os que viveram aquele Waterloo? Ou em ambos os modos, e outros que a nossa v
filosofia ignora, at que, s apalpadelas, aprendamos o manejo da emoo, do
pensar, da luz, e da retificao dos clichs, seja pela vontade, seja pela prece, ou
pela santa unio de ambos!?
Mas, Carolei, que Poder, o do MEM: dar a idade exata de um clich csmico!
Ter, assim, acesso clichoteca _ Me perdoa mais este sarva-neologismozinho,
sim! _ do Pai!... Por isso , que se comea por merecer ler os pensamentos dos
homens e as virtudes escritas sobre as folhas! A vida toda? b, a: ba! Em que pese
aos reformadores de sistemas de alfabetizao!...
No h reflexo neuromotor, nem movimento, sem uma representao prvia,
um pr-clich (E. 725 e 93 e 334!). E, se posso dar, a um sujet ordem mental, muda
e distante, de fazer uma cousa, e a faz,: onde o clich? Qual a projeo? Onde a
tela?
E, se no Tema Filhos de Deus E. 403 me fiz de esquecido, e no
comentei o mandar na matria, nem o animar a um pensamento, no poderia ter
sido, Carolei, para lhe deixar o mrito de descobrir que, na ida do clich manda na
matria, assim, assim como, na volta ao pelo clich pode animar a idia? A
nossa alma umas velhas manacas, empenhadas em melhorar a coleo de
clichs do seu esprito, por um jogo de incessante ao-reao, diria, meu querido
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sarva-alter-ego, Curiosa analogia com a definio que certa vez dera da clula:
quimicamente, um complexo coloidal, cujo estado de incessante reao parece
produzir os fenmenos da vida...
E, quem sabe, CAROLEI, SE UM Velikovsky se tornasse discpulo do MEM,
no terminasse dizendo: cada cataclismo cclico, no passa do retorno de um clich
planetrio, modificado pela luz que o atravessa e pela tela que o recebe; isto , mais
modificado na sua adaptao que no seu arqutipo. _ Acha complicado? No ,
no. Torne a ler o E. 403 e o 93; E, o YO que... Pgs. 187/188.
O grande clich quer dizer na escala nacional, continental, racial, etc., tornam
a passar cada 24.000 anos, modificados porque modificadas esto as coisas a que
devem aplicar-se. Tal modificao possvel porque sendo vivo o clich, tambm
ele tem o eu caminho, progride, culmina, muda, aps o tempo determinado.
E. 92 Os clichs no morrem; eles vivem, modificam-se e so criados para
muitos indivduos, muitos povos e muitos mundos. Se nos for permitido v-los, ou
ouvi-los, precisamos pagar e pagar muito mais do que podemos.
Nos E. 335 e 312, achamos, alis, a chave dessa aplicao-modificao, em
coletividades, fatos e seres isolados (que parecem ser pea solta: individual, sim;
nica NO!). Por isso, Carolei, assim como em Frana, na prpria poca do MEM foi
assassinado o Presidente da Repblica, assim nos mostra que, 24 MIL anos antes,
acontecia em Lyon, cidadinha de 13.000. um ensinamento notvel em trs
sentidos: O Poder do MEM de dar as pocas e as estatsticas to remotas; outro, ver
a lei de crescimento de um lugar: de vila o grande centro industrial e cultural; e outro:
quo pouco melhora os costumes, isto : os homens.
Mas, aquele que matou o Presidente de h 24 mil anos, no o mesmo
assassino; apenas a analogia, a semelhana, o duplo a papel carbono, melhor
dito: clichtico. o que o MEM nos d, em chave, no E. 335, com o lavrador que
vemos e que, quando j morto e enterrado, vivo nos clichs da memria dos seus
entes queridos, tambm o estar na famlia maior, terrestre fsica, da coletividade,
sob a forma de outro lavrador, semelhante em tudo a ele: necessidade, hbitos,
instintos, aspiraes, possibilidades oferecidas pelos clichs dedicados a esse
Caminho. E, vemos assim que o assunto das famlias de almas, e das famlias de
espritos, e das famlias de formas fsicas, tambm tem estreita relao com os
clichs.
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A lei de utilidade, j tantas vezes evidente em Temas precedentes, torna a
surgir no imperativo categrico do final do E. 312, que voc deve gravar em letras de
fogo no corao e na mente, se quiser progredir na compreenso, como no manejo,
de si e de tudo. (Veremos agora, como os clichs intervm no manejo dos humanos,
no E. 726 do MEM (e nas 610 a) e b) que Papus criou com base no que o MEM
lhe comunicara:
E. 726 o clich inteligente; o pensamento est por toda parte, mas um
clich no ouve a voz do homem porque o seu apartamento respectivo diferente.
Um clich nunca para, mas est permitido a alguns seres ter acesso a um mundo
onde a sua voz ouvida pelos clichs. Para isso se requer tempo, amor para o
prximo e, para resumir: a confiana no Cu.
E. 610-a O Pater acrescenta: Preserva-nos da Tentao. Pedimos assim
sermos preservados dos clichs do futuro, mas nos mandam um clich de involuo.
Esse clich apresenta-se trs vezes. Isto extremamente importante. Aconselho-
vos que o anoteis. Pessoalmente nunca vi algum clich apresentar-se trs vezes,
porque sempre sucumbi desde a primeira vez. Mas conheci gente muito forte quais
esses clichs se se apresentavam trs vezes.
E. 610-b Esta erguer um peso de 20 quilos com facilidade, os msculos do
brao precisam de um treinamento que consiste em erguer progressivamente pesos
cada vez mais pesados, comeando por um mais leve. Esse o treinamento dos
rgos fsicos, a chave de todos os esportes e de todos os sucessos atlticos.
Acontece na moral exatamente como no fsico: cada prova apresenta-se
sucessivamente trs vezes, sob a forma de um clich astral atuando ao nvel da
nuca (os anatomistas diriam: sobre o assento do 4 ventrculo), aonde vem
desembocar todos os centros sensoriais conscientes do ser humano. Cousa curiosa
tornamos a achar, sob o nome de Sa, entre os antigos Egpcios, um ensinamento
idntico, e a influncia da nuca, como ponto de concentrao dos clichs invisveis,
est perfeitamente descrita em todos os baixos-relevos.
Ento, uma primeira dada, muito suave: podemos resistir sozinhos. Se o
tivermos, o clich apaga-se volta, mas forte, uma segunda vez. O nosso esprito,
treinado pela primeira resistncia, pode ainda opor-se sugesto do clich, mas
preciso que empenhe nisso todo o seu poder de ao. Suponhamos que ainda leva
a vitria. O clich volta, mas intenso, uma terceira vez e, nesse momento, esprito s
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pode vencer fazendo apelo s foras divinas, quando, na primeira vez, o apelo a seu
guia (anjo) teria sido suficiente.
Se o clich ficar definitivamente quebrado, sob a influencia da prece e da
vontade, a compaixo penetra no corao do esprito encarnado, e nisso onde
reconhece-se a idade real de um esprito: aquele que condena aos outros a
propsito de tudo, uns espritos recentemente encarnados, que quebrou bem
pouquinhos clichs e que sofreu tambm curto nmero deles, daqueles que se
apieda, ter-se- piedade, diz Gnose.
Com. 296 Resumindo, temos: clichs grandes, cujo clico de retorne , diz o
MEM, de 24.000 anos; clichs mdios, cujos retornos so os ciclos de uns dois mil
anos das raas, de fraes submltiplos para outros fatos menores, como por
exemplo, a chegada das pliades de seres da mesma famlia: historiadores, poetas,
tiranos, etc. Como fcil estudar lendo a historia a luz da lei dos ciclos magnticos,
porque, Carolei, claro que o magnetismo universal, como o terrestre e como e o
individual, est ligados ao andar desses clichs de luz que nunca param... Nem na
torrente dos clichs do subconsciente, ou na do mental de rotina, etc. Cujos ritmos
entrosam-se com o respiratrio, o circulatrio e outros: microclichoteca individual!
O estudo dos clichs, em particular no E. 610, lhe dar chaves de muitas
espcies, Carolei, como por exemplo, a de ensinamentos como: a luz uma cincia
o esforo de resistncia tentao fundamental nada est oculto o mais
mnimo dos pensamentos est mareado, etc... Este Tema bsico, como tambm o
dos Caminhos, que veremos agora. N. 172
N. 172 N. 72 Origem dos Ensinamentos do tema OS CLICHS: Os E. 92, 93 so do M. de Papus, sendo que no 92, modificaram, na 5 ed. A frase final para: pagar ao mximo, diferindo assim do dito pelo MEM. Os E, 321, 334 e 335, so das Sesses de Lyon; tambm o E. 312 foi modificado na 5 edio, pois algum enxertou um verdadeiramente antes da palavra final: til, como se, quando o MEM fala no estivesse sempre falando verdadeiramente no sentido mais verdadeiro e Em Verdade! Do E. 565, j dei a origem no COM. 291. O E. 610-a) da pg. 220 do Trait Elementaire dOccultimse et dAstrologie, e o 610-b) vem de La Rincarnation, pg. 127 e 128, ambas as obras, do Mestre Papus. Os E. 725 e 726 so de Diversas Fontes, da 5 ed. Francesa. E, Carolei, se quiser ver o E. 411, no Tema O DESTINO, achar interessante o MEM falar _ tal como a linguagem da intuitiva sabedoria popular nas idias que a gente tem por trs da cabea. Em nossas lies Martinistas da A. M. O., tambm relacionamos esses ensinamentos com outros que dei em Yo que... , para que os nossos Discpulos compreendam como se podem modificar voluntariamente os clichs, completando assim o ensinado por Papus e pelo MEM, assim como dando a pista da forma de relacionar certa orientao de Shri Aurobindo e Gurdjieff com a luz do MEM...
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O Muito Excelso Mestre e OS CAMINHOS
Com. 297 Penetramos, Carolei, no segundo dos temas-chave do
Ensinamento reservado. E, a prova de que assim fora dado, h tempos em que, na
poca do MEM s uns cinco ensinamentos sobre tal Tema, foram por ele
pronunciados durante as Sesses; no Manuscrito de Papus, achamos dois (8 e 88),
ambos incompletos em relao ao material que, muitos anos aps, surgiu atravs de
Marie Lalande: Lionire Blanche e, dela mesma e de seu esposo Marc Haven, sendo
que as anotaes deste ltimo s viram a luz postumamente, em Marc Haven, a
biografia por sete co-autores, que j citei abundantemente no II volume, e da qual,
neste Tema, iremos haurir o mais importante cabedal.
Alis, a respeito dessa cpia de conhecimentos transmitidos por Mar Haven
_ o genro, colaborador e caixinha de segredos do MEM... _ desejo comentar que, a
pg. 165, em que comea na obra citada, aparece precedida do ttulo que verterei
para um portugus galicista, porm fiel: PALAVRAS RECOLHIDAS POR MIM
MESMO DA BOCA DE M. PHILIPPE E ANOTADAS QUASE IMEDIATAMENTE (de
1894 a 1904).
Carolei: numa pessoa to discreta e humilde como Mare Haven, a nfase
posta quatro vezes: no eu mesmo, no da boca, no anotadas logo e no prazo de
dez anos, significa com que intensidade Marc Haven quer atrair o nosso interesse
para o valor do que iria brindar. Ento, voc preste sentido a que, sendo tais
Ensinamentos, os de nmeros dados por mim: 512 a 537 inclusive, fcil lhe h de
ficar, tanto saud-los com especial ateno quando desfilarem, em cada um dos
Temas em que os coloquei; como, se til curiosidade o mover a tanto, t-los alguma
vez na ordem em que Marc Haven se propusera divulg-los, ordem que no
respeitei como indicados acima, pela necessidade, ou melhor, dito: maior utilidade
que havia, de situ-los onde fossem mais luminosos... s vezes quase at
indiscrio, da qual me pediro conta; sei o preo de certas cousas e Voc merece _
espero _ Carolei, que a gente faa uma despesazinha para lhe ser til, seno
agradvel...
Isso dita, veremos em primeiro lugar os Ensinamentos que, esparsos pelas
sesses de Lyon, devem ser comentados de incio, independentemente da viva luz
que os da B. M. H. iro nos dar, aps.
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E. 268 E, acreditais que o bem possui tornar-se a ser o mal? R: No.
Pois bem, efetivamente, o bem no pode tornar a ser o mal no sentido real, mas
pode s vezes, nos fatos materiais, ter a aparncia do mal.
X febre pode se transformar esse calor que consome em frescura que
penetra, e isso todos podem faz-lo.
- Sim, mas ainda no estamos no tempo em que a alma pode chegar a isso.
- O tempo sempre o mesmo para as almas, e todas poderiam faz-lo.
Somos todos solidrios uns com os outros, e isso, na nossa famlia.
E. 269 P: E quando na famlia onde mais contradies achamos?
R: No dessa famlia que vos falo. de uma outra grande famlia.
E. 270 P: difcil.
R: No, mais h os que vo para diante, outros que preferem ficar atrs. Mas
se no tendes compreendidos, eu vo-lo explicarei dentro de pouco tempo.
E. 341 _ P: E de onde vem semelhana de muitas pessoas com animais?
R: No nos estenderemos nisso. Contudo ficai sabendo que nem uma fibra do
nosso corpo existe sem que ela se religue a alguma cousa que faz parte da
natureza. Assim, tal parte do nosso corpo tem ramificaes com uma planta que, por
sua vez, a religa a um animal. Fique persuadido que tal semelhana nos pode fazer
julgar do carter da pessoa, mas ningum deve julgar a seu irmo.
E. 360 P: Ser que o sono separa o esprito do corpo?
R: No, o descanso do corpo. O esprito pode afastar-se. Tendes notado a
mido que aos vos deitar, se custais a adormecer, e que s com muitos esforos
conseguis entrar-me sono leve, vos parece ouvir como se uma martelada fosse
batida pelo vosso vizinho, e sentis uma emoo no brao, ou na perna, ou em
qualquer outra parte do corpo.
Pois bem, no apenas uma pessoa que faz com que sintais isso, so qui
cem pessoas, pois, enquanto tendes essa comoo, tambm a sentem a mesma
cousa todos os de vossa famlia. No diz a Escritura: O homem vive para os seus,
e cada parte golpeada durante o sono um sinal de que o corpo pode ficar doente
dessa parte. Se for no fgado, pode se ter uma doena do fgado; se for no corao,
uma leso cardaca.
E. 361 P: Mas ento a doena vem da?
R: As doenas no vm todas disso. No somente cada parte do vosso corpo,
mas cada molcula, tem afinidade com tal acontecimento. E se algumas pessoas
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fazem observaes, isto , se antes de ficarem doentes, ou antes, de terem que
passar por algum desgosto tem intuio disso, por conseguinte qual cousa sentida
que faz esperar essa pena em aquela doena, porque essas pessoas comeam a
ter ouvidos e comeam tambm a ter olhos. Assim avisada, as penas lhe sero
diminudas, ou pelos menos lhe ser dada coragem.
E. 10 Quando se diz, por exemplo, que um homem avaro, ps-se o p em
seu caminho. Aquele que est na luz no v o mal; como uma criancinha:
esqueceu tudo.
E. 807 Falar mal das pessoas s na presena delas. Dizer quele que
maldiz: Direis isso quando o interessado estiver presente.
E. 22 Se espalharmos o mal, sobre o caminho que nos foi dado, e no o
removermos, no passaro sete geraes sem que tenhamos de voltar para a
nivelar.
Com. 298 Ao E. 268: num caminho, pode-se descer, ou retrogradar
temporariamente, mas o mal sendo ao (anti-mornido!) , como dizia Lvi, sempre
o meio de que se serve o bem para ir ao melhor. E, Carolei, se Voc num
momento de amor, procura, pela prece, pelo magnetismo e at pela alopatia, aliviar
a febre de um semelhante, qui, pela intensidade do amor de seu esprito nesse
instante, progrida o que outra alma, ainda indiferente, poderia tambm fazer: tempo
igual como oportunidade e como condies.
Os E. 269 e 270, aludem a famlias diferentes; umas so dos mornos, dos
adormecidos,; outras, dos inquietos; outras ainda, dos aspirantes ao despertar para
a luz. Mas h muitas outras famlias, maiores e menores que essa diviso em trs,
exata sob um aspecto. Por isso, adiante, nos diro que: em uma famlia h muitas
famlias.
Ao E. 34: misterioso como , ser luminoso adiante. O E. 360, alis, j
esclarece o assunto, em duas formas: ao estar em semi-sono (o Sarvlterego diria:
com a conscincia do esprito e do duplo mais perceptvel, por esse estado que
precede ao adormecer e segue ao semi-despertar), podem-se perceber tais
sobressaltos e ou golpes, provindos de comoes coletivas em nossa famlia, de
alguma sorte: Anglica, astral, devocional, moral, mental, astrolgica, social,
passional, animal, vegetal, mineral, etc... Vale dizer Carolei que brasileiro e, mais
brasileiro que amigo dos cachorros; os que no impede que cada um desses grupos
reaja em Voc, pelos laos que o E. 341 j apontava.
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Assim como a terra treme e sacode tudo quanto est no permetro
interessado, a sacudidela espiritual, moral, etc; que determinados epicentros
ressentem, por motivos de muitas empeceis diversas, cada motivo sendo produto
de uma inteligncia e de seus clichs, notada por todos os membros daquela
famlia. E, o MEM nos aponta logo que o fato se d em magnitudes macro e
microcsmicas, pois se o homem vive para os seus, tambm so seus irmos
celestes, como os terrestres, como os familiares, como os seres que o habitam. E
eis porque, ao haver nos cus certos acontecimentos, repercutem nos rgos co-
respondentes, do modo em que o E. 360. Informa; felizmente, j no E. 361, o MEM
adverte que nem todas as doenas vem disso, o que significa que certas delas, sim.
Eis porque pagamos pelos outros ou, mais amide junto com os outros: quando um
prazo coletivo se vence. O assunto de cada molcula de suma importncia e o
veremos com mais ateno no Tema RESPONSABILIDADE CELULAR, que se
segue a este, do qual inseparvel, j que se trata, na realidade, dos Caminhos das
clulas, e outros seres menores...
Quem presta ateno e ouve o que a Lei diz, v seus olhos abrirem-se,
transitiva e reflexamente, Carolei. O E. 10 nos mostra que, se afirmamos de
algum um defeito que tem, o fazemos crescer, pondo assim o p no seu caminho,
como real sancadilha ou obstculo que pomos e ir faz-los tornar a cair; e, se o no
tem, pomos em seu caminho um pequeno clich: por isso ressaltei o termo mal diz,
pois entre a maledicncia e a maldio diferena apenas de ignorncia, o eu
justifica e explica os E. 807 e 22; alis, deste ltimo h na 5 edio uma variante
que diz: reparar o mal feito, em lugar do removermos da outra verso, que j era
modificao da minha traduo literal: aplainar, nivelar, que a linguagem do MEM!
O 807 , pois uma regra de conduta indispensvel para no espalhar mal nos dois
caminhos: o dos semelhantes e o nosso prprio.
Com. 299 E agora, Carolei, antes de penetrar nos Ensinamentos mais
profundos dos Caminhos, devo dizer que, nos anos da minha juventude e at
quando, nestes ltimos quinze anos, fui tomando conhecimento dos Ensinamentos,
at ento no divulgamos do MEM, eu j tinha formulado e vinha ensinando a parte
mais evidente dos mesmos: a que se pode ver pela simples combinao de certos
fatores: observao constante da vida mineral, vegetal, animal e humana, junto com:
astrologia, quirologia, botnica oculta, magia, etc... Eu fui abandonando assim o
estudo dessas disciplinas que constituem o que o esoterismo denomina as Cincias
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das Correspondncias _com justa razo, alis, - e passei a fazer observar aos
meus discpulos que: assim como as plantas levam suas virtudes escritas em suas
folhas, etc... Assim os demais seres: animais, homens, etc. etc., levam em seus
traos, de todos os nveis, a manifestao do que so, ou seja, da famlia a que
pertencem.
E certamente repercute mais forte no meu corao, por me ter dedicado
tantos anos a isso, que chamei conhecer as sries humanas, aquilo que o MEM
dizia estou h muito temo convosco e vos conheo bem, eis tudo. Pois eu tinha j
chegado a essa convico: que, mesmo antes de se ter viso e discernimento
diretos dos espritos dos seres, podia-se ler, diretamente em seus rostos e mais
formas parciais e totais , o que so.
Um mdico no espera do paciente que classificou como heptico, o
comportamento nem a reao do coltico; nem o psiclogo, num introvertido, a do
extrovertido; nem o astrlogo, num solar, a do saturniano ou do venusino; nem do
que tem lbios grossos, a firmeza e discrio do que os traz finos; nem
adaptabilidade dos que tem polegar rgido, etc... Agora, imagine a uma pessoa que
sabe, lembra, e reconhece num relance em cada ser, as caractersticas de todas
essas espcies e mais outras muitas! claro que tal homem eu no caso poderia
conhecer bastante s pessoas; ento, multiplicando isso por N elevado a N, nos
damos conta do que ser conhecer todas as famlias, tribos, ou cls como os
chama o MEM, e os seus respectivos caminhos.
E, cada vez que algum traz exatamente a testa ou o nariz, ou a voz, ou o
andar de tal ou qual pessoa, podemos esperar a mesma ao e reao em ambas,
porm cuidado: s naquilo a que se refere semelhana! Voc ir dizer que
difcil observar e lembrar tudo isso? Bem, Carolei: cada noivo enamorado
descreve, at entediar a outrem, os encantos da amada; cada sbio descreve, at
dar modorra nos indiferentes e ignorantes, os fenmenos observados. Se voc no
ama, e no aspira saber... Ser para mais tarde!
Isso no impedir que certas plantas e pedras tenham uma determinada ao
sobre tais e quais pessoas; nem que as cousas aconteam quando o relgio dos
astros indica chegar hora; nem a ao de tudo sobre tudo, mediante caminhos
fixos, em sries de ondas, que so caminhos...
E, antes de vermos os grandes Ensinamentos deste Tema, uma ltima
indicao: tudo que figura entre parnteses, porm no mesmo tipo de letra do
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prprio ensinamento, foi assim posto pelo prprio Marc Haven. O que est grifado,
com ou sem parnteses, o foi por mim, para atrair sua amvel ateno, Carolei:
assim como a conservao do estilo, mesmo com sacrifcio da elegncia ou
vernaculidade desta verso. No caminho que sigo, e que no leva academia de
Letras... No tem muita importncia...
E. 512 Os homens, todos, tm famlias, e todos os que so de uma mesma
famlia trazem os mesmos traos; a tal ponto que se tal deles, de tal famlia,
cometeu um crime e morreu no cadafalso, pode-se dizer que, fatalmente, tal outro,
da mesma forma, terminar igualmente. Seguimos, efetivamente, caminhos j
traados c na terra; e uma alma, num apartamento, entra em um desses caminhos,
na hora fixa, e a seu prprio pedido.
A grande dificuldade, para aquele que pode percorrer esses apartamentos
espirituais, a de no confundir tal ou qual, do mesmo apartamento. Eles so
idnticos para ele como causas e ele no pode achar o verdadeiro, alquile ao
qual procura, seno fazendo passar ante si a todos os daquele cmodo
(discernimento dos espritos).
Diversos homens da mesma famlia, e at todos os homens de uma mesma
famlia, podem em certos momentos, estar no mesmo lado (vivendo no mesmo
lugar).
Quando h muita gente em uma mesma famlia, cada um paga por si ou, em
todo caso, se paga pouco pelos outros. Se h pouca gente, os sofrimentos e os
esforos a suportar so mais numerosos e maiores. O benefcio deles se se
expande assim sobre os da famlia e sobre os das famlias inferiores. Se estiver s,
se paga por todos. (N. S. Jesus Cristo).
possvel devotar-se por algum da famlia (ou de uma famlia inferior sua),
e tomar sobre si tudo ou parte das provas que ela tem de suportar. Mas muito
excepcional e j se tem muito trabalho (pena) em seguir o prprio caminho.
preciso uma graa, uma autorizao especial de Deus. to excepcional quanto
pode s-lo um milagre, possvel, mas totalmente excepcional.
Em um mesmo caminho, h diversos caminhos; em uma mesma famlia, h
diversas famlias; em uma casa, diversos apartamentos; mas h um s templo e
apenas um s Deus.
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E. 513 O que h de fixo no universo, so os caminhos. Cada el (tribo),
cada famlia de seres tem o seu caminho e todos os membro s da mesma famlia
seguem o mesmo caminho, um podendo substituir ao outro neste caminho.
Todo homem que age, empenha simultaneamente com ele, na sua ao e
nas suas conseqncias, a srie de seres que esto no (sobre) seu caminho. Se
um homem, por um ato cometido por ele, mereceu nascer com uma perna faltante,
todos os animais que esto com ele nasceram mutilados; todas as rvores tero
galhos tortos; todos os minerais da sua famlia sero impuros. Se assim para o
castigo, assim tambm para o bem.
Sobre os mesmos caminhos esto os ancestrais, ns mesmos, e logo, por
ordem decrescente, os animais, os vegetais, os minerais (metais e pedras
esclarecem Papus, no outro texto, de seu manuscrito: E. 88). Cada um se acredita
livre e, o mestre do que lhe segue. Mas cada um tambm levado pelos que o
precedem.
E. 514 o homem tem todo poder (onipotncia) sobre os animais (de sua
famlia) e at sobre as partes dos astros (manchas do sol, para certos seres) que
pertenam sua famlia.
Quando levamos nossa boca uma xcara para beber, h ao mesmo tempo,
indivduos que bebem num copo, animais no bebedouro, uma planta que recebe
orvalho, e assim por diante at o mais profundo da matria. E s podemos fazer o
gesto de beber porque a matria nos ajuda, a isso, assim. Se assim no fosse (sem
isso) o nosso brao, recairia inerte sem que pudssemos beber. preciso que a
matria nos d a fora. Ao mesmo tempo, um clich (idia) vem ao nosso esprito e
somos assim o ponto de encontro entre esse clich e a srie de seres, que o
caminho.
E. 526 Tudo se entrosa: se, em redor de uma casa, h rvores e se destruir
a casa, as rvores em volta ficam tristes e definham; assim como, em toda pedra e
em todo metal, h tomos pertencendo a outros seres com a mesma natureza.
E. 782 H caminhos nos quais passam certos seres, s cada 2.000 anos.
Tais caminhos no so como os dos outros; a, esto ss.
E. 517 Se quiserdes vir comigo, precisareis passar pelos caminhos difceis,
sem cansao e com confiana.
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E. 838 No precisais do saber, Deus no vos pede tudo isso. Fazei
somente o bem durante duzentos ou trezentos anos consecutivos, e saberei tudo
quanto quiserdes saber, porque o cu no tira os segredos dos seus filhos.
Com. 300 Mesmos traos: de rosto, corpo, voz, olhar, ou em parte. Tal
outro, da mesma forma: corporal ou moral, e no sentido circunstancial. A hora
fixa (sujeita ao caminho e as condies), mas no fixada: isso o pedimos. Idnticos
como causas: todos os ladres podem ter roubados o que falta; a chuva que caiu foi
de uma das nuvens que passaram; o clich ou ao partiu de um esprito de
determinaes: tribo, classe, srie, famlia, dentro do Caminho em considerao.
Que infinito Caminho h, tambm entre um interrogatrio a agulha eltrica e o
desfilar dos espritos ante a conscincia do Iluminado! Todos os caminhos so
longos, alguns deles partem quase do inferno e sobem quase at o cu. Quanto
mais freqentado: mais acessvel, vulgar, enlameado Tambm o caminho.
Onde se est s: o E. 782 explica.
Nos 24 caminhos zodiacais, agem as doze foras-tipo, que a astrologia dos
antigos atribua a determinados planetas, sendo estes cosmos, foras dinmicas,
agindo em setores relativamente estticos, dos marcos, signos, dos cus astrais,
que as constelaes, co-respondentes assinalam no Cu visvel, no qual os
acontecimentos podem ser lidos, tanto nas estrelas como nas nuvens. Mas, o
Caminho , depois da vinda do Cristo, procurar por outros meios, tomando mais
direta conscincia do lao que nos une aos demais seres. Sentir-se assim, unido,
saber e aceitar, mesmo antes de poder v-lo, que cada gesto, ao, sentimento,
emoo, pensamento ou prece, nossos, repercutem em todos os seres e mais
especialmente em aqueles com os quais temos laos mais diretos, abre horizontes
muito amplos, Carolei: De possibilidade como de responsabilidade. E, por mais
estranho que possam lhe parecer, dar-lhe-ei, como meus isto : tomando eu a
responsabilidade dos ensinamentos que se entrosam neste Tema:
- Certos animais, como as aranhas e alguns dos rpteis, so para ns, uma
graa: a de nascerem para enganar, no mundo animal, uma parte do mal: vcios,
paixes, etc, que sobrecarregaria a humanidade. H, contudo, um limite em tal
transferncia.
- Eis porque, os micrbios, que so muito mais astrais que fsicos o que se
prova pela sua extrema multiplicao, pela sua virulncia em comparao com seu
volume, e sua possibilidade de associao, e de mudar totalmente sua morfologia, e
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de rapidamente a novos medicamentos, e de regenerarem rapidamente a novos
medicamentos so tambm um caminho qual andam famlias de pequenas
inteligncias e foras, encarregadas de premiar ou castigar a seres maiores:
vegetais, animais e humanos. Tanto assim que quando certos hbitos da
humanidade mudam, ou quando esta descobre um remdio contra uma doena
grave, esta desaparece, mas surge outra. Voltaremos a isto no tema das Doenas.
Um pas que comete um ato muito egosta, tanto sofre um terremoto, como uma
inundao ou uma epidemia. Depende de como mais fcil atingir aos que devem
pagar mais.
Todo homem que age: nesta parte, evidente sob certos aspectos e
misteriosa em outros, o MEM nos revela os dois tipos de lao-solidrio: o que todos
podem compreender, mas que seria bom estudar, no que se refere ao familiar,
social, profissional, ideal, devocional, psquica, etc. E o outro tipo: os traos comuns
so como sinais de mritos e culpas, apresentam os seres da mesma famlia, nos
diferentes nveis. Cada um acreditando ser livre, e, na realidade, duplamente ligado:
pela direo que recebe e deve dos que o precedem e pela que deve (Darci) aos
que os seguem.
A hora que fixamos, e isto pode se dar em um ou no outro dos lados da Vida,
entramos em um Caminho, ou Senda, ou Trilho, Termos que uso apenas para
lembrar que: no somente em cada Caminho h outros muitos, como cada um deles
tem subdivises, no sentido de gradaes. fcil entender que, na construo de
um sentido de gradaes. fcil entender que, na construo de um grande aterro
ferrovirio, pouco importa quais, dos milhares de trabalhadores manuais, esto de
turno hoje, na picareta e na p. Todos o esto no caminho do esforo fsico. Mas,
entre eles, uns quase que amaldioam o que fazem, ao faz-lo com revolta: esto
tambm no Caminho da rebeldia; outros procuram fazer o melhor possvel tarefa e,
destes, alguns para fazer mritos: Caminhos da ambio; outros pela cousa em si:
Caminho da perfeio.
Entre os engenheiros, todos eles tambm podem substituir um ao outro,
desde que tenham em mo a planta a seguir, assim como ao feitor e aos braais s
ps. Cada Caminho implica: ferramentas, obrigaes, possibilidades, facilidades, e
alegrias; dificuldades e dores tpicas daquele Caminho, assim como determinado
tipo de utilidade, individual e coletiva.
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Mas, Carolei, o erro grande que Voc no deve cometer, o de pensar: ora
bolas! Eu j sabia que havia diferentes profisses e gente boa e preguiosa, etc. _
Pois, por pensar assim, isto : nominal e rotineiramente, com termos feitos e
definies aceitas uma vez por todas, que ningum v o que a Vida lhe coloca, no
entanto, sob os olhos e mais modos de percepo: o que so os seres e os fatos,
como CAUSAS; isto , tambm: que funes possvel lhes dar, na economia
vibratria do mundo, pelos tipos de ondas que sintonizam e emitem, preferencial ou,
quase, exclusivamente, em cada setor de sua constituio, fsica e sutil: do corpo e
do esprito, j que o primeiro feito como acondicionamento e nunca foi o termo
empregado com tanta realidade o segundo.
Dito doutra maneira: de acordo com os Caminhos que seguiu e as Famlias
em que j conseguiu penetrar, permanecer, e das que ingressou; e segundo aquelas
a que agora pertence, cada ser em todos os reinos apresenta-se como um
complexo: qumico, no que diz respeito sua composio elementar; e, no s de
matria mais sutil e com cores e mdulos vibratrios diferentes, conforme o que nele
vibra, seno que, como utilidade, ele surge ante a viso Dos Que Sabem como:
tanto de Bem e tanto de Mal, ambulando e semeando a sua irradiao; e,
descompondo: tanto de generosidade, caridade, perdo; tanto de cime, de vaidade,
etc.
As Famlias e Caminhos, so, portanto, a real classificao da distribuio
dos labores, de acordo com o valor qualitativo dos seres. Por isso, ao empreender
determinado esforo, com deciso batemos porta de nova famlia, pomos o p _
direito, o da vontade sobre um caminho, novo para ns, mas existente desde antes
do comeo, pois antes de dar a primeira enxadada no loteamento, traados esto na
planta (arqutipo): caminhos, praas, jardins, habitaes, nosso csmico, cemitrio,
etc... A Vida Universal tambm tem uma planta fixa, sobre a qual andam os seres,
cada um e m s e u l u g a r, com uma preciso to absoluta como o flutuar de um
corpo num liquido, seguindo as respectivas densidades especficas, mutveis
tambm de acordo com regras fixas.
O estudo do Tema seguinte ir lanar novas luzes sobre tudo isto, assim
como sobre o E. 514 e a misteriosa conscincia das partculas; sobre o E. 526 e a
relao, a lao existente em a famlia que se forma pelos seres de todos os reinos
que, por certo lapso de tempo (anos ou sculos), compem uma propriedade
residencial, etc... E que, por fixos ou tribais que sejam, ou paream ou queiram ser,
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se j dotados de consciente vontade suficiente, esto no entanto, ligados a tudo a
todo o Universo por tomos e por vibraes de mesma natureza, isto , compostos
tambm por partculas analgicas entre si, sob alguma relao.
Espero, Carolei, que agora j tenham ou tero para voc, outro alcance,
expresses tais como: Caminho espiritual, caminho da humanidade, senda do crime,
a caminho do cadafalso, na estrada da vida, etc... E outras como: famlia dos
viciados, tribos dos avaros, grupos dos idosos, etc...
E, quando o MEM dissera a Marie e a Marc Haven que tinham na nuca, certa
forma anloga de implantao do nascer dos cabelos, e que era sinal de certa
famlia espiritual comum, aludia a um dos incontveis signos, que algum designara
com acerto: De signatura rerum! Da Assinatura das Cousas. O Ser, a Inteligncia, e
os modos de ao que traz (esprito, na linguagem do MEM), contidos no
acondicionamento fsico (e, assim como no duplo), imprimem, gravam, traam sobre
este a sua assinatura. Por isso certas folhas so aveludadas e outras speras,
assim como certos olhares humanos e animais; por isto, quando jovem, inventara
eu? O treinamento de distinguir nos cabides dos cafs e restaurantes, os chapus
(naquele tempo usavam-se) e descrever a mim mesmo: o talhe, porte, andar, rosto,
nacionalidade e profisso dos respectivos donos. Chegara a quase no mais errar.
Foi o incio do meu? Descobrir das Sries humanas. Assim como, por um centmetro
de lbios ou de orelhas, poder-se- saber se provm de um israelita, um ingls ou
um espanhol; de um sensual ou de um ambicioso, etc... Tudo est padronizado,
aparentemente, por ser limitado _ embora elevadssimo _ o nmero de fatores, e
combinaes dos mesmos, determinantes das formas; e o real conhecimento da
Vida, Implica o das Sries, Famlias e Caminhos.
E, nos E. 517 e 838, o MEM nos apresenta um dilema, qui mais aparente
que real: ou, ir com ele pelos atalhos: Caminhos difceis, sem cansao
(perseverana, coragem, etc) e com confiana (na Vida, em si mesmo, no MEM, em
Deus...)..., Ou, se algum no se sentir com fora para fazer a via sinttica de aliar o
saber com o esforo de superao prpria, pode tomar s o ltimo..., Que contm,
contudo, aquele terrvel somente que grifei:
Somente durante duzentos ou trezentos anos?:
Ou somente o Bem, isto , sem mal nenhum?
Ou ambas as cousas conjuntamente juntas, como dizia o Manuel?...
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Voc, sempre ter que escolher, cedo ou tarde, queira ou no, Carolei! E,
seja qual for via, o caminho, os atalhos e os rodeios, que escolher, no fim das
contas tambm ir valer para voc a viso que o MEM nos dera em 1951. (Janeiro,
25), e que tanto ajude a Ensinamentos de Temas muito anteriores e futuros, como
mais diretamente a este e ao seguinte, razo pela qual, a colocaremos agora ao
dispor da sua meditao... N. 173(X. 173).
V. 27 - O CARAMUJO DA ALMA, A CAMINHO DA LUZ...
, Carolei: plida idia do Caminho a percorrer, nos d essa viso, que o desenho to mal
traduz. O talhe externado do Caramujo humano no caso, com relao ao Trilho. (to curto, no
obstante a perspectiva) simboliza a importncia que atribumos a ns mesmos! E pense Voc em
N. 173 Origem dos Ensinamentos do Tema OS CAMINHOS; E. 8 e 88, no usados, como expliquei e, mais os E. 10 e 22 (primeira verso), So do M. de Papus, Os E. 22 (segunda verso), C. 782 e 807, so da 5 edio francesa. Os E. 268, 269, 270, 341, 360 e 361, so das Sesses de Lyon. Fiel ao meu propsito de no expor Ioga, ou o menos possvel, nesta obra, no a ponto os incontveis pontos de contato que o Tema dos clichs e, maior especialmente o dos Caminhos e o da Responsabilidade Celular, apresentam com elevados ensinamentos das Iogas mais altas, em suas partes mais transcendentes. O Ponto de Encontro a que se refere o E. 514; por exemplo, d para meditar muito, no somente na Ioga de Aurobindo, que os Ensinamentos do MEM iluminem com LUZ VINDA DE MUITO MAIS ALTO, como na real compreenso dos agregados, as causas interdependentes, e mais conceitos budhistas relativos ao que somos, parecemos ser, ou transitoriamente expressamos. Quando ensino Budhismo, por exemplo, gosto de mostrar aos estudantes a flor (verdadeiros captulos florais) de certa variedade de Dente-de-leo, flor que outros chamam de padeiro, cujos tapetes, de cerdas finssimas estendidas em todas as direes, e que, ao menor assopro ou carcia da brisa, esvoaam para longe, aludem bem para quem medita tanto na conscincia esfrica resultante dos estmulos e percepes centrpetos e centrfugos, como a Personalidade humana, se considera como O Ponto de Encontro Fugaz e Efmero, de mil direes vibratrias, cuja tenso superficial, na Bolha de sabo, apenas o Ego-smo...
Fig. Pg. 30vol 4\fig 02 - V27.jpg
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pouco, com a velocidade a que anda no nosso Caramujo, quantas vezes o Trem da Morte o pagar!
E o trabalho que da, manter-se no Trilho escolhido, quando vm s chuvas, o vento, e quando o Sol
torna ardente o metal do Caminho! E, se ao chegar a certa altura, nos disseram: Amigo Caramujo,
volte para tornar-se a fazer a rota, pelo outro trilho, pois o Amor sem o Saber, no resolve! E, se
protestarmos, podiam nos dizer: U, gente, por que no tomou o Caminho do Meio, pelas pedras!
S assim, pela via do Servio, teria compar-trilhado!
Mas, mesmo se a Graa nos concedesse o andar suficientemente Bem por um trilho s, sem
esforarmos-nos com perseverana e pacincia, aspirao e deciso, pouco andar-se-: e, entre
cada dormente (sono e esquecimento da morte) pouco se percorre!
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O Muito Excelso Mestre e a Responsabilidade
Celular
Com. 301 Ao abordarmos este outro Tema-chave, Carolei, ser conveniente
faz-lo despindo-se, totalmente, das idias que a Universidade nos colocar na
mente, com base no que escalpelos e microscpios _ os eletrnicos includos!
possam apreciar da matria. No esqueam isto: o que os nossos sbios materiais
possa saber, relativamente pouco, como o MEM aponta com inefvel e suave
ironia, no E. 404, com relao contagem de fibras; e o que ele disse assim em 27
de novembro de 1895, no tem mudado muito, isto : a cincia acadmica est
apenas um pouquinho mais avanada, no conhecimento da constituio fsica
molecular, mas faltam-lhe gigantescas distancias a percorrer, para se acercar do
que o MEM expunha, porque Ele o sabia, via e manejava...
E, para dar logo uma idia de que as cousas externas vo indo para o lado
dos Ensinamentos, basta dizer que, quando eu era estudante universitrio, a matria
ainda era semi-indivisvel, e o crebro era definitivo: o homem nascia e morria com
as mesmas clulas cerebrais. Hoje, os trabalhos de sbios como o Dr. Alxis
Gabriel, Lecomte Du Noy e outros, demonstram que, pelo contrrio, o crebro s
teria um aumento do dobro peso, nos doze primeiros meses de vida, se tal aumento
fosse devido somente no nmero de tamanho (crescimento) das celular.
O fato de que, nesse prazo, o peso cerebral triplica, aponta para um aumento
numrico das clulas. Alm disso, est verificada a existncia de neuroplasmas:
clulas capazes de fabricar outras, apropriadas para tal funo localizada e, por
outra parte ainda, a reposio de clulas suprimidas (por acidentes, etc...) prova que
h fabricao e ou mudana de clulas que vem tomar o lugar, ou aumentar a
equipe de labor intenso do crebro, j que hoje admite-se que tal crebro, no s
segue aumentando de peso por mais de vinte anos aps a idade adulta, como
tambm as sus funes se aperfeioam e vigorisam com a idade, o que seria lgico,
se composto por clulas envelhecidas e insubstituveis.
Vejamos pois, inicialmente, o que J. Bricand expunha, sobre este
Ensinamento celular do MEM PHILIPPE:
O MESTRE ensinava uma teoria que pode, primeira vista, parecer muito
estranha, para os que no conhecem a Magia. a da VIDA CONSCIENTE, e,
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portanto, da RESPONSABILIDADE das clulas dos nossos diferentes rgos. Essa
idia familiar para os ocultistas prticos, que puderam dar-se conta que a vida
CONSCIENTE est expandida por toda parte.
Assim, um dos nossos rgos pode sofrer e estar doente em conseqncia
de uma ao m, querida pela nossa conscincia e cumprida com a ajuda
(mediante) de tal rgo.
Naturalmente, a maior parte de responsabilidade reca sobre a nossa
vontade consciente, mas o rgo que a tiver servido ser ferido tambm. Entretanto,
ele ter menos a sofrer e ser mais facilmente curado, em razo do grau menor de
conscincia das clulas que o compem. Quando mais as clulas sejam evoludas e
constituam um organismo sutil; mais seu grau de conscincia for elevado, e mais
elas tem responsabilidade particular (direta) e, portanto, mais o seu grau de
sofrimento ser grande.
Tal lei de responsabilidade particular das clulas, que constituem os nossos
rgos, acha especialmente aplicao nos aleijados, cujo corpo fsico atual
geralmente incompleto ou deformado, nas partes correspondentes s que foram
outrora feridas ou deformadas por um suicdio ou alguma outra causa voluntria.
Deve-se saber que cada um dos nossos atos atrai uma conseqncia no prprio
plano em que tal ato foi cumprido.
Com. 302 E, aps essa exposio geral, bastante esclarecedora, podemos
abordar os Ensinamentos literalmente transmitidos, at chegarmos ao de n. 839, no
qual Papus outorga a sua prpria sabedoria, adaptando e facilitando para todos o
que ele colhera, tambm, diretamente do MEM. _ alis, so assim quatro Discpulos
contemporneos do MEM, os que nos expem e transmitem fielmente este setor
reservado, que o Dr. Phipippe Encausse, tanto na quarta como na quinta edies
francesas de sua obra, evitou expor; a tal respeito, fao minhas as palavras de
Sdir: Se outros tem razes para calar, eu as tenho para falar... , Carolei: plida
idia do Caminho a percorrer, nos d essa viso, que o desenho to mal traduz. O
talhe externado do Caramujo humano no caso, com relao ao Trilho. E pense voc
em pouco, com a velocidade a que anda no nosso Caramujo, quantas vezes o Trem
da morte o pagar! _ E o trabalho que da, manter-se no Trilho escolhido, quando
vm as chuvas.
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Ensinamentos Celulares da MEM
E. 21. As penitncias ou os jejuns do corpo so teis, embora no sejamos
donos do nosso corpo.
E. 116. Verdadeiro jejum a privao. Para nos conhecermos, vejamos com
que nos carregamos a outrem.
E. 404. Ao comearemos hoje ainda seriamente os cursos de magnetismo, h
em ns dois fludos magnticos, o positivo e o negativo. O lado esquerdo do corpo
a sede do fluido negativo; o lado direito a sede do fludo positivo. No lado
esquerdo, por exemplo, os nossos grandes sbios acharam a presena de 202
msculos; outros menos sbios contam maior nmero, mas eu conto um nmero
infinito. Os msculos compem-se de fibras mais Incomensurveis ainda, e se
quisesse contar o nmero de molculas que estas fibras contem, seria incalculvel.
Cada uma das molculas que constituem essa fibra tem uma vida que lhe prpria;
ainda mais, ela inseparvel de outra molcula que possivelmente na natureza e vai
por dois. Assim, uma mulher perde seu marido ou um marido perde sua mulher;
pensais que um deles fica s? No, aquele que se acredita ter partido est sempre
c, at quando no o vedes.
E. 481 No acrediteis que se possa mudar da noite para o dia seguinte;
para que a bondade seja em um homem, preciso que tudo nele esteja em
harmonia, tudo at os cabelos.
portanto, preciso trabalhar e muito, at que o p se torne to bom quanto a
cabea, e sem isso no se poderia entrar no Cu.
E. 483. Progride-se devagarzinho porque preciso que as molculas do
crebro mudem.
E. 489 Todas as fibras do nosso ser devem ser purificadas pelo fogo; a
nossa alma deve atrair a si, a todas as almas do nosso corpo material... por isso
que O Cristo, cujo corpo tinha vindo para a luz (ver novamente o Tema O
CRISTO!)...
E. 638 No zangaremos mais, no seremos j maus, quando no tivermos
mais molculas de selvagens... (v. tema: A NO-VIOLNCIA).
E. 561. Quando as clulas de um rgo so tentadas e sucumbem, mais
tarde, quando elas tiverem passado para o (e ou pelos crebro, estaremos
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quase obrigados a fazer o mal, porque ento ela mandaro. Eis porque o Evangelho
diz que mais vale arrancar o nosso olho, se ele nos fizer pecar.
E. 561-bis As clulas do homem vo se iluminar no crebro e voltam ao
corpo, levar a luz. Aps trs viagens, elas evoluem e vo preparar o prximo
aparecimento...
E. 527 Toda cousa, sendo um ser, tem sua cabea, seu corpo, e seus ps.
E. 531 Temos sempre o mesmo corpo (mesmos elementos), sob diferentes
formas; vale dizer, que o tornamos a tomar l onde o deixramos.
E. 532 Sis vos mesmos que tendes formado o vosso corpo e que o
preparais desde sculos.
E. 533 Uma clula eu hoje est em nosso p, pode estar amanh (ou dentro
de alguns anos) em nosso crebro; os nosso rgos, os nossos tecidos, podem
enviar assim opinies, pedidos, delegaes ao nosso crebro, e dele receber
diretivas sem que disso tenhamos conscincia. Sentimos entretanto uma mudana
em nosso carter, quando se faz alguma mudana importante das nossas
molculas.
E. 748 As clulas de nossos lbios so responsveis! (v. A PRECE). E,
no E. 31 d: a menor partcula tem esprito.
E. 839 Uma lei oculta, que chama-se a lei de repetio, quer que os clichs
se apresentem trs vezes sobre a espiral evolutiva, em momentos diferentes e cada
vez sobre um plano mais elevado doa espiral.
Essa lei se reproduz durante a fabricao, no seio da me, do corpo fsico,
que tambm reproduz, em suas formas exteriores, as formas animais atravs das
quais suas clulas passaram, antes de terem a honra de fazer parte de um corpo
fsico humano.
O corpo fsico pertence a uma famlia animal, da qual provm a maior parte
das suas clulas, aps uma evoluo astral (pg. 12).
Cumprindo o fenmeno da morte, os lquidos orgnicos esto coagulados, o
andar dos rgos esplnenicos (vsceras), detido; o corpo fsico est frio, as clulas
fsicas, privadas do lao que as fazia concorrer harmonia vital, iro retomar, cada
um a sua autonomia: ir haver putrefao e decomposio como cada vez que uma
clula, antes hierarquizada, torna-se autnoma. o obsesso ou o cncer durante a
vida. a decomposio aps a morte, para o corpo fsico, como para o corpo
social... (pg. 14).
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As clulas que fizeram parte dos ossos do ser humano, tem por
caracterstica a durao e a lentido de evoluo, como tudo que mineral; elas
permanecero longo tempo intactas no esqueleto e, s tornaro a ser diretrizes da
evoluo das clulas do plano mineral, muito tempo aps a morte do ser fsico ao
qual pertenceram. a grande recompensa dos seres minerais terrestres, o tornar-
se, devenir ossos humanos, e a durao dessa encarnao mineral ultrapassada
em muito a prpria durao do corpo fsico mesmo.
As clu