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Mestranda: Sandra Fabiola Estigarribia Salinas Bertulucci – [email protected] Orientadora: Profa.Dra. Flamínia Manzano Moreira Lodovici – [email protected] PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM GERONTOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA SAÚDE PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DOS AERONAUTAS: EXPECTATIVAS, TEMORES... DIANTE DA PROXIMIDADE DA VELHICE

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Page 1: Mestranda: Sandra Fabiola Estigarribia Salinas Bertulucci – faby_py5@hotmail.com Orientadora: Profa.Dra. Flamínia Manzano Moreira Lodovici – flodovici@pucsp.br

Mestranda: Sandra Fabiola Estigarribia Salinas Bertulucci – [email protected]

Orientadora: Profa.Dra. Flamínia Manzano Moreira Lodovici – [email protected]

PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM GERONTOLOGIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA SAÚDE

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DOS AERONAUTAS: EXPECTATIVAS, TEMORES...

DIANTE DA PROXIMIDADE DA VELHICE

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"Quem é rico em sonhos não envelhece nunca. Pode até ser que morra de repente. Mas morrerá em pleno voo.”

(Rubem Alves, filósofo)

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AERONAUTA: TERÁ UM FIRME POUSO NA VELHICE?

Processo de envelhecimento e consequente velhice Preocupação das pessoas, quando entram na chamada meia-idade...

... especialmente no caso de profissionais da Aviação. Poucos estudos abordam a problemática enfrentada pelos aeronautas no início de sua velhice.

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Objetivo deste estudo: investigar a posição assumida pelos aeronautas diante de sua trajetória profissional, ao atingirem 60 anos ou mais, ligada à questão da saúde, bem-estar físico, aposentadoria – vista como um corte na vida dos aeronautas -, sua manutenção e a da família pós-aposentadoria, o temor - agora mais sentido que nunca -, diante da morte.

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Foco deste trabalho: a Aviação civil comercial e o modo como seus profissionais pensam a própria velhice. Trabalho desenvolvido por meio de levantamento de textos teóricos e trabalho de campo, com fundamentação teórica da Gerontologia Social da PUC-SP. A amostra de dados foi não-aleatória e obtida por conveniência, a partir de entrevistas com profissionais da Aviação comercial, em abordagem qualitativa.

Profissões ligadas à Aviação: muito diversas das outras. Implicam viagens longas em ambiente pressurizado, contato com diferentes línguas e culturas, exposição a climas diversos, envolvendo riscos de toda a ordem: tudo isso cria uma aura de aventura, elegância e prazeres para os que aspiram entrar na área de Aviação.

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Frase do cientista que se aplica muito bem ao aeronauta:

“O prazer de atuar como cientista é poder vasculhar o desconhecido. Você está sempre desafiando o desconhecido e buscando novas

fronteiras.” (Miguel Nicolelis, 2011)

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Incertezas, formação, situação econômica e tecnológica do idoso aeronauta

Entender o homem não é tão fácil, incertezas temos o tempo todo; a incerteza depende basicamente da forma como vemos a vida, como

vivenciamos nossa história. No caso dos aeronautas, as incertezas cada vez mais se avolumam, especialmente quanto a seu presente e futuro...

É exigido, mais que nunca, o investimento em formação, especialmente com o avanço contínuo e acelerado das novas tecnologias...

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Qual será seu futuro, quando se aproximar o tempo da aposentadoria e não mais puder estar profissionalmente voando?

Quais as consequências disso? Como continuar vivendo na terra quem sempre esteve no ar?

As incertezas quanto a esse futuro próximo estão cada vez mais presentes na vida do aeronauta...

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Até o início da década de 40, os pilotos, enquanto estivessem sadios, estavam voando o que permitido pela legislação da época quando não havia ainda as preocupações atuais, por exemplo, com previdência e aposentadoria.O futuro passou a ser preocupante aos aeronautas a família não é mais vista como arrimo de um aposentado. Ao contrário, é o aposentado quem ajuda, com seu curto provento, a manter a casa, no caso de os membros mais jovens da família estarem desempregados ou em continuidade dos estudos...

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Preocupante também é o que se pode ver, hoje, com muitos aeronautas na meia-idade se sentindo deslocados de sua realidade por não terem investido continuamente em sua profissionalização. No mundo contemporâneo o exercício da Aviação é totalmente pautado nos mais recentes avanços tecnológicos.

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737/300 747-8f

737/200 737/200

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Hoje, as aeronaves ostentam instrumentação das novas gerações computacionais, sendo muito seguras, mas exigem o domínio completo dessa tecnologia, por seus pilotos.

Inclusive pode-se dizer que, hoje, pilotos com mais de 60 anos estão acompanhando - e muito bem - o avanço da tecnologia da Aviação, participando continuamente de workshops, oficinas técnicas sobre tecnologias complexas em condições de realismo, para aprendizado e capacitação de aplicação em novas aeronaves, cursos de atualização e aperfeiçoamento...

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Enfim, os aeronautas mais velhos, além de sua experiência, buscam ter proficiência técnica e tecnológica, conhecimentos profundos sobre as novas aeronaves, justamente em razão dos diferenciais competitivos de mercado, ou seja, para não ficarem para trás dos mais jovens.

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Imagine-se que as primeiras navegações cruzando os oceanos eram por meio de navegador de voo, “tirando posição pelas estrelas”... O salto foi ainda maior quando veio à operação com GPS, sistemas eletrônicos de informação de voo, de navegação, de detectação de problemas a bordo... Enfim, a inovação tecnológica no campo da Aviação não para.

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Nesta era de mudanças e quebras de paradigmas importantes na área da Aviação, o piloto tornou-se mais um administrador ou gerenciador de voo do que um executor de todas as manobras. Poucos são os momentos que exigem sua destreza no manche. O trabalho é muito mais especializado no domínio dos equipamentos. Pode-se dizer que muito mais mental que físico.

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Mas não bastam conhecimentos técnicos e tecnológicos...

Sabe-se que quem comanda uma aeronave, precisa ir além de normas e manuais de Aviação; são exigidos atributos muito específicos à função, à responsabilidade de ter

centenas de vidas nas mãos:

equilíbrio e serenidade em todos os momentos, ponderação, análise com imparcialidade, saber lidar com imprevistos para além de questões operacionais,

tomar decisões adequadas, atender às orientações recebidas em treinamento, além de ser muito bem formado em termos educacionais e culturais e ter bom senso para

as práticas de convivência harmoniosa praticadas no cotidiano da vida familiar e social e que devem ser levadas pelo profissional de aviação ao ambiente de trabalho.

Muitos não o conseguem. Daí, o aforismo popular: “Nem sempre bons aviadores chegam a ser bons comandantes.”

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O envelhecer feminino é igual ao masculino?

A imagem que se tem ao falar de aeronautas é a de profissionais homens, sua maioria, mas, de fato, também há muitas comandantes, comissárias/aeromoças em atividade. O envelhecimento feminino é um tanto diferente do envelhecimento do homem e sob muitos aspectos. Como envelhecem as aeronautas?, uma das questões de pesquisa deste estudo.As mulheres nunca podem parar suas atividades, mesmo que tenham auxílio de outras pessoas. A velhice da mulher é atrelada à organização da casa, à educação dos filhos, inclusive no caso da mulher-comandante, o que se complica por se ausentar por mais tempo do convívio familiar...

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Muitas perguntas me vêm ao pensar na questão etária dos aeronautas. Aí logo vêm à lembrança os efeitos de uma expressão sucinta, porém aterrorizante aos aeronautas: a estereotipia quanto à idade

Muitos destes profissionais pensam de uma forma muito subjetiva com relação a esse tema afetados que se mostram pelos preconceitos existentes na sociedade contra as pessoas de mais idade acrescendo-se, no caso específico dos aeronautas, as restrições etárias legais.

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É muito sofrido, complicado, para os/as aeronautas chegarem à meia-idade.

Muitos, independente de gênero, não gostam mesmo de revelar sua idade. Em suas conversas, revelam que gostariam de parar o tempo, que o tempo de vida a bordo passou muito rápido, sem que se apercebessem disso.

A maioria dos entrevistados revela que a idade incomoda muito: “...a pele muda, a capacidade física também...”.

Daí, não ser fácil recuperar dados pessoais em entrevista com aeronautas... falar de idade com estes profissionais os incomoda, sobremodo.

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Sabe-se que o processo de envelhecimento não é estático, mas sim muito dinâmico em seu avanço, ou seja, um processo natural, que independente da vontade do sujeito, mas que não ocorre de forma repentina ou acidental. É gradual e progressivo. Caracteriza-se pela convergência de condições biológicas, subjetivas, psicológicas e sociais, determinadas em função do tempo. (Tortosa, 2002).

O processo de envelhecimento dos aeronautas tem sua especificidade: pode-se verificar, a meu ver, que deixa de ser saudável por conta das escalas intensas de trabalho, por viverem todo o tempo de trabalho em aeronaves pressurizadas, por não terem horário fixo para realizar uma determinada atividade, pernoitam no próprio local de trabalho, em lugares diferentes, rompendo uma rotina estável de descanso e alimentação. Isso tudo repercute diretamente no organismo do indivíduo e também no seu estado emocional.

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Alguns destes profissionais – como forma de desanuviar a fadiga do trabalho -, às vezes, buscam amigos para sair e beber, ou até médicos para conseguir remédios anti- depressivos ou para dormir pela insônia devida às pressões no ambiente profissional e das mudanças intensivas de fuso horário.

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E a questão da finitude, da morte, para os aeronautas?

Ao falarmos de pilotos, ou mesmo de qualquer outra pessoa de mais idade, podemos ver que existe certa apreensão em relação à morte, incertezas sobre a situação de pré-finitude e pós-finitude, com o imaginário das pessoas correndo solto a respeito desse interdito na vida do ser humano, diante do qual muitas pessoas silenciaram durante toda a vida.

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“Falar da questão da morte, da finitude humana, sempre foi questão inassimilável, inquietante mesmo a ponto de, quando se torna necessário dizê-la ou pensá-la, faz-se através da morte do outro. A consciência da morte, saber que a permanência na Terra é efêmera, talvez seja o elemento que permita o sentido do vazio produzido por essa fatalidade da vida... A morte, nesse sentido, torna-se um produto sócio-histórico”.

• (Rezende, Lodovici & Concone, 2012).

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“A morte para os que ultrapassam os 60 anos, os chamados velhos, ganha um significado de destaque, pois ela está marcada no corpo, no rosto, nas limitações físicas mais evidentes, nas idas frequentes aos médicos, na aposentadoria etc.”

(Oliveira & Araújo, 2012).

Para distanciar-se da morte, muitas pessoas fazem uso de diversos mecanismos psicológicos, dentre eles, a negação, a intelectualização, o deslocamento... Mas o medo da morte persiste na maioria dessas pessoas, medo diante da passagem do ser para o não-ser, na ruptura radical com este mundo...

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Os aeronautas também não costumam pensar na morte, tal como os demais profissionais enquanto jovens, até porque é preciso viver... Mas há aeronautas (que afirmaram em depoimento informal) que, especialmente em suas derradeiras viagens pré-aposentadoria, passaram a ter mais medo ainda, temendo um acidente que nunca lhes acontecera antes, mas que ainda poderia acontecer...

A MORTE é outra das questões a serem ainda aprofundadas nesta pesquisa, a partir da interpretação dos dados coletados junto aos aeronautas entrevistados...

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Referências

• Alves, R. (2014 ). Do amor à beleza. São Paulo (SP): Papirus.

• Nicolelis, M. (2011, agosto). Revista SescSP, 171. São Paulo (SP).

• Oliveira, S.C.F.de & Araújo, L.F.de. (2012, agosto). A finitude na perspectiva do homem idoso: um estudo das Representações Sociais. Revista Temática Kairós Gerontologia,15(4), “Finitude/Morte & Velhice”, pp.66-83. São Paulo: FACHS/NEPE/PEPGG/PUC-SP

• Rezende, E.G., Lodovici, F.M.M. & Concone, M.H.V.B. (2012, agosto). A infinitude na religião: quando uma vida só não basta. Revista Temática Kairós Gerontologia,15(4), “Finitude/Morte & Velhice”, pp.48-65. São Paulo: FACHS/NEPE/PEPGG/PUC-SP.

• Tortosa, J. (2002). El proceso del envejecimiento. Madrid (España): Editorial Pirámide.

• Valdés, S.E.C. (2012, agosto). ¿Es la vejez lo que se dice de ella? Revista Temática Kairós Gerontologia,15(4), “Finitude/Morte & Velhice”, pp. 11-22. Online ISSN 2176-901X. Print ISSN 1516-2567. São Paulo (SP), Brasil: FACHS/NEPE/PEPGG/PUC-SP.

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Obrigada a todos!