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Ano XVIII – nº 33 – Julho 2004 Ano XVIII – nº 33 – Julho 2004

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Ano XVIII – nº33 – Julho 2004AnoXVIII–nº33–Julho2004 B. Expectativas gerais: 1. Que o espírito de comunhão caraterize o Conselho Geral e que promova a unidade na diversidade do Instituto. 2. Que o Conselho seja criativo e corajoso no incentivo da vitalidade do Ins- tituto. 3. Que a ação do Conselho leve em conta nosso caráter multicultural e in- ternacional. 3. Animação e Governo Pág. 54-55

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Ano XVIII – nº 33 – Julho 2004Ano XVIII – nº 33 – Julho 2004

Atas do 20.o Capítulo geral Pág. 54-55

3. Animação e Governo

3.1 Aspetos de liderança a serem incentivados, nos próximos 8 anos, em todos os níveisde governo (Geral, Provincial, local):1. Liderança que incentive as transformações solicitadas pelos apelos do 20.º Ca-

pítulo Geral.2. Liderança que promova a fraternidade entre os Irmãos.3. Liderança que dê prioridade à co-responsabilidade e à subsidiariedade.4. Liderança que seja criativa.5. Governo que seja pastoral.

3.2 Governo GeralA. Objetivos:

1. Atender aos apelos do 20.º Capítulo Geral.2. Desempenhar suas responsabilidades constitucionais de animação e governo.

B. Expectativas gerais:1. Que o espírito de comunhão caraterize o Conselho Geral e que promova a

unidade na diversidade do Instituto.2. Que o Conselho seja criativo e corajoso no incentivo da vitalidade do Ins-

tituto.3. Que a ação do Conselho leve em conta nosso caráter multicultural e in-

ternacional.

C. Animação:1. Que haja abordagem ‘flexível’, capaz de responder às diversas necessida-

des nos diversos lugares.2. Que o Superior Geral e o Provincial dialoguem a respeito dos objetivos e

do estilo de visita apropriado à Província.3. Que o Conselho Geral solicite a colaboração de outras pessoas para ajudar

na animação do Instituto e sejam membros de comissões.4. Que o Conselho Geral se inteire da abertura do Capítulo, no sentido de dar

aos Conselheiros responsabilidade por temas especiais.5. Que o Conselho Geral se inteire da abertura do Capítulo, no sentido de que

os Conselheiros estejam ligados a certos grupos de Províncias.

page INDEX4 Contemplemos nosso Fundador

Documento do 20º Capítulo Geral

5 Lâmpadas acesasIr. Lluís Serra

6 Carta a meus irmãosIr. Seán Sammon

8 Mandatos do Capítulo geralDocumento capitular «Escolhamos a vida»

10 Cinco apelos, seis recomendações, sete mandatosIr. Luis García Sobrado

12 Seis Comissões no ConselhoExtractos del Boletin a los Provinciales

14 Processos de VidaIr. Antonio Ramalho

16 Plano da Comissão de Vida Religiosa 2002-2005A Comissão

18 Viva hoje o sonho de Champagnat!Ir. Théoneste Kalisa

20 Plano da Comissão de Pastoral Vocacional A Comissão

24 Diferentes mas complementaresIr. Pedro Herreros

26 Plano do Laicato MaristaA Comissão

29 Contemplemos nossa realidade marista Documento do 20º Capítulo Geral

30 Quantos pães tendes? Ir. Emili Turú

32 Plano da Missão Marista 2002-2009A Comissão

36 Restruturação: um trabalho em andamentoIr. Peter Rodney

40 Plano da Commissão de GovernoA Comissão

42 Uso dos bens materiais: um plano para discernirIr. Maurice Berquet

44 O Plano de discernimentoA Comissão

46 Novo mapa maristaSituação da reestruturação do Instituto marista, pedida pelo 19 Capítulo geral

48 Visitas de animação do mundo maristaComissão de Publicações

49 A conferência geral, ano 2005, em Sri LankaIr. Seán Sammon – Boletín a los Provinciales

51 Dinámica do conselho geralComissão de Publicações

53 Goyo, o pintor de São MarcelinoIr. Lluís Serra entrevista Goyo Domínguez

62 Animação e Governo do Conselho geralComissão de Publicações

64 Animação e Governo do Administração geralComissão de Publicações

66 Sigamos Jesus como Maria e com ela Documento do 20º Capítulo geral

67 Gabinete do Irmão Superior geralIrs. Donnell Neary e Roberto Clark

68 Secretário geralIr. Jean Ronzon

70 Postulador geralIr. Giovanni Bigotto

71 ProcuradorIr. Juan Miguel Anaya Torres

72 ComunicaçõesIr. Lluís Serra

73 ArquivosIr. Jean-Pierre Cotnoir

74 Serviços de traduçãoIr. Gilles Beauregard

75 Serviços técnicosIr. Henri Réocreux

Ano XVIII – n. 33 – Julho de 2004

Diretor:Ir. Lluís Serra

Comissão de Publicações:Irmãos Emili Turú, Maurice Berquet e Lluís Serra.

Colaboradores: Irmãos Séan Sammon, Luis García Sobrado, Théoneste Kalisa, Antonio Ramalho,Peter Rodney, Pedro Herreros, Emili Turú, Maurice Berquet e váriosirmãos da Administração geral.

Coordenação de tradutores:Ir. Jean Ronzon.Tradutores:Espanhol: Irmãos Miguel ÁngelSancha, Josep Roura, AntonioEduardo Rué e José Díez Villacorta.Francês: Irmãos Gilles Beauregarde Aimé Maillet.Inglês: Irmãos Gerard Brereton ePatrick Sheils.Português: Irmãos João Fagherazzie Virgílio Balestro.

Fotografia: Irmão Lluís Serra, Arquivo da Casa geral e deProvíncias, Distritos e Setores.

Registro e estatística:Erika Gamberale.

Diagrama e Fotolitos:TIPOCROM, s.r.l.Via G.G. Arrivabene, 24 - 00159 Roma (Itália)

Redação e Administração:Piazzale Marcellino Champagnat, 2C.P. 10250 - 00144 RomaTel. (39) 06 54 51 71Fax (39) 06 54 517 217E-mail: [email protected] Web: www.champagnat.org

Edita:Instituto dos Irmãos Maristas.Casa Geral – Roma.

Imprime:C.S.C. GRAFICA, s.r.l.Via G.G. Arrivabene, 40 00159 Roma (Itália)

Foto de capa: Mural de Goyo, que se encontra no colégio Chamberí,Madri, Espanha. Todas as fotos destapublicação correspondentes a este muraltêm seus direitos reservados pelo ColégioChamberí, sem a autorização do qual são proibidas publicações.

CARTA A MEUS IRMÃOSEscreve o Irmão Seán Sammon,Superior geralP

ÁG

INA

6

page ÍNDICE76 O Economato geral

Ir. Antonio Martínez

78 BIS - Departamento Internacional de SolidariedadeIr. Dominick Pujia

80 A Casa geralIr. Juan Arconada

81 ComunidadesIr. Onorino Rota

82 Colégio InternacionalIr. Wency Calimpon

83 Villa Eur – Parco dei Pini Ir. Juan Arconada

84 Estatística geral do Instituto - 31/12/2002Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

85 Irmãos que fizeram a primeira profissão no ano 2002Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

86 Irmãos que fizeram a profissão perpétua no ano 2002Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

87 Irmãos falecidos durante o ano 2002Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

89 General Statistics of the Institute - 31/12/2003Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

90 Irmãos que fizeram a primeira profissão no ano 2003Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

91 Irmãos que fizeram a profissão perpétua no ano 2003Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

92 Irmãos falecidos durante o ano 2003Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

94 Página Oficial da web da Congregação marista www.champagnat.orgServíço de comunicaçõés

COMISSÕES DO CONSELHO GERAL

Reflexões e planos PÁ

GIN

A12

GOYO, O PINTOR DE SÃO MARCELINOEntrevista con Goyo DomínguezP

ÁG

INA

53

ANIMAÇÃO E GOVERNO DO CONSELHO GERAL

Serviços da Administração geral P

ÁG

INA

62

SUMÁRIO

ESTATÍSTICAS DO INSTITUTORelação de irmãos falecidos e irmãos néo-professosP

ÁG

INA

84

15 Olhamos Marcelino, como o filho olhapara seu pai, e aprendemos dele os

valores essenciais. Nele vemos: — Um homem de fé, que vive na presença de Deus

e que nEle vê o mundo. Um homem cativadopor Jesus e por Maria. Um homem de oração.Um peregrino na fé. Um coração apaixonadopor Deus.

— Um pai que cuida dos Irmãos como seus filhos.Um homem cheio de vigor e de ternura, quesabe cultivar a alegria e o bom humor. Umcoração paterno e materno.

— Um pastor que escuta e acolhe as pessoas. Umapóstolo de coração ardente para anunciar aBoa Nova de Jesus. Um amigo das crianças edos jovens. Um educador que sabe sermisericordioso e exigente. Uma pessoa criativae audaz. Um coração de apóstolo.

— Um homem que vê além de sua época. Abraça omundo inteiro em sua visão e preparamissionários. Alguém que vive seu ideal com talintensidade que muitos querem ser como ele eviver com ele. Um coração sem fronteiras.

16 A canonização de nosso Fundadorencheu-nos de muita alegria.

Confirmou que o Padre Champagnat escolheu umcaminho de vida. Estamos mais felizes ainda aover que milhares de homens e de mulheres seapaixonam por sua pessoa. Marcelino sensibilizaigualmente membros de outras Igrejas cristãs ede outras religiões e até não-crentes. O apelo doprofeta Isaías dirige-se também a cada um denós: “Alarga o espaço de tua tenda ... pois hásde transbordar para a direita e para esquerda”(Is. 54, 2-3). O padre Champagnat é um santopara a Igreja e para o mundo.

Contemplemos nosso FundadorDocumento do 20º Capítulo geral

Animação e governo são duas atividadesessenciais ao Instituto, e ambas relevamclaramente da responsabilidade do IrmãoSuperior geral e de seu Conselho. Este númerode FMS Mensagem ambiciona fazer descobrir anossos leitores explicações e informações quepermitirão conhecer diretamente os critérios eos objetivos subjacentes à atividade de nossossuperiores.Que relação existe entre a animação e ogoverno? O simbolismo das parábolas de Jesusnos revela mensagens ocultas de uma grandeprofundidade para nossa vida. A parábola dasdez virgens (cf. Mt 25, 1-13) nos traz algumaluz para melhor compreender esta relação entrea animação e o governo.Qual é a diferença entre as virgens loucas e asvirgens sábias? As primeiras levam somentesuas lâmpadas com elas; as outras levampequenos recipientes de óleo. À meia-noite,ouve-se um grande clamor que anuncia achegada do esposo. As loucas pedem um poucode óleo às sábias, mas estas, não tendosuficiente óleo para duas lâmpadas, recusampartilhar, sabendo que se o fizerem, elassomente agravariam o problema. Elasaconselham, pois, as virgens loucas de ircomprar óleo. Neste tempo, o esposo chega eas virgens que estão ali entram na sala com oesposo. A porta é fechada. Retornando, asloucas pedem para entrar mas ouvem: « Eu nãovos conheço. »A lâmpada representa a instituição, asestruturas, os projetos, o governo. O óleoassemelha-se ao carisma, à alma, à ação, àanimação. A luz e o calor só são possíveis se aslâmpadas estiverem acesas. Para que umInstituto entre no círculo de Jesus, ele deveagir como as virgens sábias. Isto representa um

risco evidente, como foi o caso das virgensloucas, o de não contar senão com as lâmpadas,a riqueza, o poder, as estruturas para asseguraro futuro. Sem alma, sem óleo, tudo será inútil epermanece fora do reino de Jesus. Dispendendotodas nossas energias para possuir melhoreslâmpadas, mas negligenciamos o óleo, nãoexistirá futuro. O Senhor escolhe a qualidade:cinco sábias e não a quantidade: dez virgens.Alguém pode nos pedir óleo, seja como irmão,seja como instituição. A sabedoria nos ensina anão responder a um pedido que corresponderiaa uma perda da alma. Não podemos dar nossoóleo se queremos iluminar. Não é egoísmo, massim, coerência. Substituir a inspiração paraação pela ação seria trair-nos a nós mesmos. Aação deve nascer de nosso ser profundo, como amissão deve ser fruto da espiritualidade. O óleosem a lâmpada para nada serve. O fogo do Espírito é a terceira força que une oóleo e a lâmpada e os transcende. Elecorresponde ao apelo de Deus para nossoInstituto. Não sendo fiéis a este apelo, oSenhor não nos reconhece, mesmo que estafrase nos pareça muito dura; os homens e asmulheres, as crianças e os jovens de hoje nãonos reconhecerão tampouco. A crise da vidareligiosa é expressa hoje nas imagens destaparábola: há muito mais lâmpadas queportadores de óleo, muitas obras e poucachama mesmo que elas continuem sendotecnicamente modelos, como há pessoas quetalvez tenham perdido a chama que dá sentidoàs suas vidas. Por causa de massa imensa deseus corpos, os dinossauros foram incapazes dese alimentar e pereceram. Terminaram nosmuseus ou nos filmes de ficção científica.Deixaram o ambiente real. Marcelino Champagnat é um exemplo de umavida de equilíbrio entre óleo e a lâmpada, entrea espiritualidade e a missão, entre a relaçãocom Jesus e o dom total de si aos outros, entrea presença de Deus e o compromisso com ascrianças e os jovens, sobretudo os mais pobres,entre a animação e o governo. Sua fidelidade aoEspírito transformou sua vida numa lâmpadaacesa. Não poderemos ler as páginas seguintes semguardar na mente esta maneira de ver. Deixemo-nos interpelar pelos autores destas páginas.

Lâmpadasacesas

Ed

ito

ria

l

Julho de 2004 5

Ir. Lluís SerraDiretor

Queridos Irmãos e todosos que amam o Carisma deMarcelino Champagnat: Os Artigos e Estatutosdas Constituições Maris-tas nos recordam a duplafunção de todo Governogeral: o governo e ani-mação do Instituto. Des-de 1817, cada adminis-tração tem abordado es-ta dupla tarefa de dis-tintas maneiras. Isso é de se esperar. Afi-

nal de contas, as diferenças de estilo de autori-dade são normais na Igreja e no mundo. Quem nãoconheceu esses líderes autocráticos que gover-naram a partir dos resultados e do medo, ou es-ses outros que gostam do papel de moderador eque se propõem despertar os talentos e dons na-turais dos membros dos grupos que dirigem? Hoje, no entanto, também encontramos líderesque conquistaram essa autoridade moral, comomuitos gostam de dizer. É essa autoridade pro-funda que outros te outorgam quando conquis-tas sua confiança.Como Jesus entenderia hoje a autoridade e seuexercício? Pelo que nos dizem os Evangelhos, sa-bemos que Ele não via com bons olhos os que, emseu tempo, estavam “à frente” das instituições elembrava, continuamente, que a lógica do Reino

de Deus estáem oposiçãodireta aos cos-tumes do im-pério. A bus-ca de poder eprestígio e oanelo pelospostos dehonra não têmlugar no Rei-no de Deus enão deveriamter lugar nemna Igreja nemna vida reli-giosa. Infeliz-mente, algu-

Se não existe conexãoentre governo e animação,

aquele termina porconverter-se em uma

simples gestão. E optar,hoje, simplesmente pelagestão de um Instituto

religioso, é certamente umadecisão muito perigosa.

6 FMS Mensagem 33

CARTA a meusmas vezes, essas instituições atuam deste modoe, por isso, a vida religiosa é tão importante emnosso tempo, como o foi em épocas anteriores.Nosso estado de vida sempre foi chamado a sermemória viva daquilo a que a Igreja está desti-nada, aspira e deve ser.E qual seria a função dos membros da atual Ad-ministração Geral? Seria tríplice: 1. Manter sem-pre viva e presente a visão que nos apresenta oEvangelho de Jesus Cristo. 2. Pregar sempre a ver-dade e, 3. ser arautos da esperança.

O SERVIÇO DE ANIMAÇÃO Permitam-me que retome de novo as Constitui-ções e Estatutos. Elas descrevem a dupla funçãodo governo geral: governar e animar. Entender co-rretamente essa segunda função que tem o go-verno geral, pode constituir também um desafio.Por que? Porque a animação tem que a ver so-bretudo com a conversão do coração e isso nãoé tarefa fácil. Porém é a tarefa à qual o XX Capí-tulo Geral convidou cada Irmão e todos os queamam o Carisma Marista. Como Paulo, deveríamospoder dizer que tudo temos como perda a fim deganhar o amor do Senhor e Salvador Jesus Cris-to. (cf. Fl 3,7)Os Capitulares presentes ao Capítulo de 2001 se de-ram conta perfeitamente que, durante os últimoscinqüenta anos, havíamos tentado quase todos osmeios inimagináveis para renovar-nos e percebe-ram que faltava algo. Nossa situação se parece coma que descreveu, há dez anos, na Inglaterra, umareligiosa anciã, durante o desenrolar de uma con-ferência sobre o futuro da vida religiosa. Quase ao final da reunião, aquela mulher pediu omicrofone e disse: - “Depois de oito horas de dis-cussões que ouvimos hoje, devo confessar que nãoouvi nada que não houvesse escutado antes, emoutras ocasiões, nos últimos 40 anos.” Em seguida, acrescentou: - "Esta situação não meincomoda, absolutamente. No entanto, estou co-meçando a crer que, nos últimos anos, a vida re-ligiosa é bastante parecida com aquele pára-que-dista que se encontra na porta do avião, de pé,pronto para saltar. Sim, é verdade, estivemos ali,de pé, durante quarenta anos, olhando e calcu-lando, olhando e calculando...A vida religiosa setornou espertíssima em olhar e calcular. Porém,Maria, nosso ponto de referência

Julho de 2004 7

irmãoslhes pergunto: quando vamossaltar do avião?” Depois de uma tensa espera,concluiu sua reflexão com estaspalavras: "Queridos amigos,tenho que lhes dar uma má no-tícia: o avião está ficando semcombustível.” Se não existe conexão entre go-verno e animação, aquele ter-mina por converter-se em umasimples gestão. E optar, hoje,simplesmente pela gestão deum Instituto religioso, é certa-mente uma decisão muito peri-gosa. Perigosa porque, acimade qualquer outra considera-ção, a missão de Jesus Cristo daqual participamos hoje, vai em direção da con-versão da mente e do coração. Por último, não se pode falar de animação e degoverno sem dar de encontro com a obediência.Uma palavra incômoda para alguns, e com razão.Se uma obediência bem vivida é sinal de nossa dis-ponibilidade para ouvir e cumprir a Palavra deDeus, por outro lado, o mal pode entrar em nos-sa vida quando ela é mal entendida, ou pior, quan-do mal empregada. Tampouco deveríamos esquecer que a obediêncianos obriga a todos nós, tanto aos dirigentes dogrupo como a seus membros. E como, hoje, emnosso Instituto, um líder pode permanecer fiel àvirtude da obediência? Em primeiro lugar, acei-tando, sem resistência, uma necessária e profundamudança do coração, se desejamos que Jesus se-ja o centro e a paixão de nossa vida. Como tam-bém, ajudando a todos os demais a fazer nossoo espírito do Carisma de Marcelino, com um es-tilo que seja significativo para este momento dahistória, que saiba ler os sinais do nosso tempoe tomar decisões para enfrentá-los.Como Irmãos de Marcelino e como seguidores doseu Carisma, temos um modo particular de vivera obediência. Maria, a Mãe de Jesus, é nosso mo-delo a seguir. A mensagem de Deus que chegoua través do anjo Gabriel, mudou seus planos. E,ainda que pudesse ter dito “não”, respondeu“sim” e, com ele, contribuiu decisivamente paraestabelecer o curso da história humana e religiosa

A ADMINISTRAÇÃO GERAL ATUALTendo estas idéias presentes, vamos apresentar nes-te número de FMS Mensagem o Governo Geral dosPequenos Irmãos de Maria. Somos um grupo variadoformado pelos membros do Conselho Geral e por ou-tros Irmãos e leigos especializados que compõema grande Comunidade da Casa Geral de Roma. Assim sendo, neste número de FMS Mensagem,vais conhecer essas pessoas e tomar conheci-mento do trabalho que realizam. Suas responsa-bilidades são muito variadas: vai desde a pro-moção das vocações e da solidariedade, passandopelas publicações e a postulação de nossas cau-sas de beatificação, até o estudo da identidadedos Irmãos e leigos maristas, hoje. Devo confessar que a Comunidade da Administra-ção Geral está entre as mais apaixonantes que jáconheci. Temos nossas diferenças, falamos muitosidiomas e representamos culturas diversas. Porém,ao centro de nossos afazeres se encontra a defi-nição que deu Marcelino de nossa missão: “Amara Jesus Cristo; sim, amar Jesus Cristo e torná-loconhecido e amado, tal deve ser a vida do Irmão.” Temos o privilégio de partilhar a herança de SãoMarcelino Champagnat. Foi um homem de seu tem-po que enfrentou uma crise de renovação na Igre-ja e na sociedade com coragem, criatividade e con-fiança em Deus. Sua foi a idéia de um “Cristianismoprático”, algo que era muito necessário em seutempo. E hoje, ainda, igualmente. Com todo afeto de meu coração.

Br. Seán SammonSuperior geral

Sup

eri

or

ge

ral

Alimentar a fé para dar sentido à missão

OS CINCO APELOS Nós nos sentimos chamados à:1. Centrar apaixonadamente nossas vidas e nos-

sas comunidades em Jesus Cristo, como Ma-ria. E, para isso, efetivar processos de cres-cimento humano e de conversão.

2. Revitalizar nossas comunidades para que se-jam espaços de fraternidade, de simplicida-de e vida evangélica, a serviço da missão.

3. A aprofundar nossa identidade específica deIrmãos se Leigos, na partilha de vida: espi-ritualidade, missão, formação…

4. A avançar juntos, Irmãos e Leigos, de maneiraresoluta e manifesta, aproximando-nos maisdas crianças e dos jovens mais pobres e ex-cluídos, mediante nossos caminhos de edu-cação, de evangelização e de solidariedade.

5. Criar, em todos os níveis, estruturas de ani-mação e de governo que impulsionem a vi-talidade do Instituto.

RECOMENDAÇÕES

47 O Capítulo geral recomenda ao Conselhogeral:

1. Assegurar que a formação inicial e perma-nente favoreçam a integração pessoal, osentido comunitário e a preparação para aanimação de comunidades;

2. Estabelecer, nos próximos anos, processos eestruturas necessárias (estudos, encontros, re-des, Secretariado, Comissão Internacional…)que levem Irmãos e Leigos a explicitar nos-sa identidade marista: o que é comum, o queé específico, o que écomplementar em

8 FMS Mensagem 33

Mandatos do Capít unossa vocação própria e a clarificar as formasdiferentes de ser Leigo Marista;

3. Estudar as diversas formas de pertença ao Ins-tituto e permitir aos leigos, de acordo comos Provinciais e seu Conselho, viver (ad ex-perimentum) diferentes formas de compro-misso marista. A partir dessas experiências,o Conselho geral cuidará de estabelecer o qua-dro jurídico que permitirá, eventualmente, to-mar uma decisão a este respeito, no XXI Ca-pítulo geral;

4. Criar, se necessário, estruturas para ajudar asUnidades Administrativas que tenham maisdificuldades na realização de programas deformação para Irmãos e leigos (cf. 44.6). Pa-ra isso, o Conselho geral poderá abrir seuscentros de espiritualidade existentes à par-ticipação dos Leigos;

5. Propor linhas de ação e continuar a criar es-truturas, a fim de que os Leigos possam par-ticipar, de maneira apropriada, em instânciasdo Instituto, tais como Comissões, Assem-bléias e Capítulos; ;

6. Utilizar os meios de comunicação existentesou criar novos para permitir troca de expe-riências significativas de partilha entre Ir-mãos e Leigos tendo em vista estimular a cria-ção de novos grupos.

PETIÇÕES

48 O Capítulo geral solicita ao Conselho ge-ral:

1. Continuar a animar a reflexão a respeito denossa espiritualidade, em nível de todo o Ins-tituto e pensar na elaboração de um texto,

«ESCOLHAMOS A VIDA»

Jesus Cristo, centro de nossa vida e de nossas comunidades.

Pintura de Goyo

Julho de 2004 9

t ulo geral

semelhante ao documento “Missão Educati-va Marista”, considerando as duas caracte-rísticas principais de nossa espiritualidade:o aspecto marial e o aspecto apostólico;

2. Continuar estimulando, em nível de todo oInstituto, as quatro redes lingüísticas da es-piritualidade apostólica marista (EAM) como objetivo de precisá-la e de desenvolvê-lamais ainda;

3. No início do seu mandato e em diálogo comos provinciais, facilitar e estabelecer umprograma de formação de lideranças a fim deajudar os responsáveis a adquirir as qualida-des exigidas para a animação, o discerni-mento e acompanhamento pessoal e comu-nitário.

4. Levando em conta o caminho percorrido pe-lo Instituto na Espiritualidade ApostólicaMarista, iniciar um processo de revisão do ca-pítulo 4 – Vida de Oração – de nossas Cons-tituições, em vista do próximo Capítulo ge-

ral. Esta revisão poderia aplicar-se a todo otexto das Constituições.

5. Estabelecer um plano de discernimento so-bre o uso evangélico dos bens no Institutoe acompanhar sua realização em cada Uni-dade Administrativa.

6. Criar estruturas que considerar necessárias pa-ra apoiar, em nível de Instituto, a missão par-tilhada entre Irmãos e Leigos e o serviço edu-cativo e evangelizador entre as crianças se osjovens mais pobres e excluídos:— ajudar às Unidades Administrativas;— coordenação das atividades comuns;— promoção de atividades de formação;— promoção dos objetivos e das atividades

do Secretariado Internacional de Solida-riedade, BIS;

— efetivação de fóruns internacionais damissão Marista;

— representação junto aos organismos in-ternacionais de educação e de solidarie-dade.

7. Favorecer novas presenças e o deslocamen-to de Irmãos, de comunidades e de obras emdireção aos pobres, de maneira que:— O Conselho geral e os Conselhos das Uni-

dades Administrativas façam um discer-nimento, considerando os apelos deste Ca-pítulo, a partir de que ambiente social ecom que meios devem promover respec-tivamente a animação do Instituto e dasUnidades Administrativas.

— As casas de formação ,respeitando os ob-jetivos de cada etapa, sejam localizadas semambientes que facilitem vida simples, co-munhão e cooperação com a Igreja local.

— Em cada Unidade Administrativa sejam cria-das novas presenças entre os pobres em nú-mero tal que possamos reconhecer que nos-sa opção preferencial por eles è efetiva.

— As novas presenças favoreçam um novo es-tilo de vida religiosa marista vendo come como as pessoas simples e pobres.

— A missão destas novas presenças seja as-sumida com os pobres e com outras ins-tituições civis ou religiosas levando emconta as reais necessidades das criançase dos jovens.

Para Deus, não há nada impossível. Pintura de Goyo

do

cum

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toca

pit

ula

r

Quando vou pela família,os dois terços dos quin-ze dias passo-os escu-tando as crianças. Quan-do andava pelos trinta,eram os sobrinhos. Ago-ra que ando pelos ses-senta, escuto os sobrin-hos-netos.Faz pouco, Anita queacaba de fazer três anos,me contava pela enési-ma vez o conto dos “trêsporquinhos”. Onde Ani-

ta põe mais vida e gestos é no sopro do lobo: “Esoprou e soprou e soprou e não desmoronou!” As-sim que agora digo somente: “Anita, conta-meo conto do e-soprou-e-soprou-e-soprou”. Tudo omais no conto dos três porquinhos, contadopor Anita, são prolegômenos e conclusões pe-los quais deve-se passar o mais rapidamente pos-sível. O XX Capítulo geral FMS Marista não é um con-to. Mas, passado já mais de dois anos de ani-mação e governo desde esse Capítulo, para mimcomeça a passar um pouco como à Anita com oconto dos “Três Porquinhos”. Há frases, palavras,imagens do Documento capitular que se con-verteram em resumo e referência de todo seuconteúdo. Claro que estou falando como mem-bro do Conselho geral a quem cabe uma parteconsiderável de animar as instituições e inspi-rações deste Capítulo geral. A partir desta missão e perspectiva, resumo o XXCapítulo geral em: cinco apelos, seis recomen-dações e sete mandatos.

CINCO APELOSEncontro cinco palavras ou expressões chave:“apaixonadamente”, “sadias relações interpesso-ais”, “identidade”, “ser irmãos”, “serviço criativo”. A primeira, “apaixonadamente”, resume o pri-meiro apelo. Trata-se de viver nossa vida de pes-soas consagradas com paixão. Os clássicos o apli-cavam à oração: passar do dever da oração, à ne-cessidade e finalmente ao prazer da oração.Orar com paixão é uma das expressões do pri-meiro apelo.

O desenvolvimento ematuração das vocaçõesleigas maristas são uma

dimensão necessáriapara a revitalização da vida e missão do

mesmo..

10 FMS Mensagem 33

Cinco apelos, seis recomendações, se

A segunda, “sadias relações interpessoais”, noslevam ao coração das “pequenas virtudes”. E aprática das pequenas virtudes transforma nossascomunidades em espaços de encontro com Deuse com nossa própria vulnerabilidade. Assim tor-na-se possível a cura interior e o crescimentopessoal e comunitário. Nos leva às raízes de nos-so ser marista.A terceira, “identidade”, se refere aos irmãos eaos leigos maristas e nos torna cidadãos domundo de hoje em busca dialogante com as gran-des perguntas de sempre: Em que coloco meu co-ração? Qual é o caminho da sabedoria? Por quesou marista hoje?A quarta, “ser irmãos”, define a missão do ir-mão e do leigo maristas. Assim evangelizam osmaristas hoje, através da educação: criando es-paços e desenvolvendo talentos onde todos sesintam profundamente amados e valorizados.A quinta, “serviço criativo”, marca todo umprograma para as novas Províncias. Aproveitar areestruturação para criar estruturas de animaçãoe governo onde irmãos e leigos encontrem di-reção e apoio em nível pessoal e comunitário.Trata-se de criar os novos estilos e as novas es-truturas que o tornam possível.

SEIS RECOMENDAÇÕES Aqui está a lista como eu a vejo e com as ex-pressões que definem estas seis recomendações.

1. formação inicial e permanente para a ani-mação comunitária

2. explicitar nossa identidade (leigos)3. experiências de pertença (leigos)4. programas de formação para irmãos e leigos5. participar de maneira adequada em algumas

instâncias do governo do Instituto (leigos)6. intercâmbio de experiências entre irmãos e

leigos, estimular a criação de novos grupos(leigos)

“Recomendação” foi a palavra usada no XX Ca-pítulo geral para dizer: “Homem, fazer o que po-deis... mas por ai vão os tiros!” Chama a aten-ção que destas seis recomendações, cinco se re-ferem ao leigo marista. Tal insistência expres-sa por um lado a urgência do tema e por outro,

ANTE OS APELOS DO CAPÍTULO

Ir. Luis García SobradoVigário geral

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sete mandatosa percepção crescente no Instituto marista deque o desenvolvimento e maturação das voca-ções leigas maristas são uma dimensão neces-sária para a revitalização da vida e missão domesmo.

E SETE MANDATOS A palavra usada pelo Capítulo geral neste setoré a de “petição” que é uma forma delicada de de-finir um mandato capitular. Temos, pois, setemandatos capitulares ao Conselho geral.Aí vai minha lista resumo:

1. documento de espiritualidade2. redes de espiritualidade3. formação de animadores4. Capítulo 4 das Constituições5. plano de discernimento sobre o uso evangé-

lico dos bens6. serviço evangelizador7. deslocamentos

Três mandatos se referem ao tema da espiritua-lidade: o primeiro, o segundo e o quarto. Doismandatos, ao tema da missão e solidariedade: osexto e o sétimo. Um mandato, ao da animaçãoe governo: o terceiro. E outro mandato, ao UsoEvangélico dos Bens: o quinto.Estes mandatos marcaram os objetivos concre-tos para duas Comissões do Conselho geral: a daMissão e a do Uso Evangélico dos Bens. As seis recomendações junto com o quarto ape-

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Deixar as seguranças da terra firme e navegar…

lo configuraram o plano de ação da Comissão deLeigos. O primeiro e o segundo apelo, assim como a pri-meira recomendação e o terceiro mandato con-verteram-se no campo de trabalho para a Co-missão da Vida Religiosa.O quinto apelo definiu todo um programa de faci-litação e coordenação para um serviço criativo deanimação e governo para a Comissão de Governo.O “Departamento do Superior geral” assumiu aresponsabilidade de encaminhar a reflexão e osprimeiros passos que conduziram à elaboraçãode um Documento de Espiritualidade e a revisãodo Capítulo 4 das Constituições assim como o es-tudo, reconfiguração e relançamento das redesde espiritualidade. Logo, se distribuirá o jogo.O tema da identidade do irmão, não somente doleigo marista, surgiu como tema de fundo tan-to na espiritualidade como na missão: os irmãostambém se fazem perguntas que abordam amesma natureza de nossa vida de consagradose nos põem em diálogo com a busca do sentidoda vida no mundo de hoje. A definição e enca-minhamento deste tema pendente ocupam nes-te momento uma parte considerável da reflexãoe energia no Departamento do Superior geral. Aprimeira circular de Seán pretende ser um cata-lizador para redescobrir nossa identidade apai-xonadamente a partir do coração de São Marce-lino e na busca humilde e perseverante de nos-sa própria conversão.Fica sempre pendente a preocupação de todos,irmãos e leigos: Que se passa com as vocações?A criação da Comissão das Vocações foi o ato defé e de esperança deste Conselho geral. Cremosna “nossa” vocação marista. Dito de outra for-ma: Deus continua chamando jovens à vida re-ligiosa marista na cultura urbana de hoje. Per-corremos já um bom caminho (em muitas Pro-víncias) para pôr-nos em diálogo com o jovemde nossas metrópoles. Seria uma pena se nãodéssemos os passos que faltam dar. Assim queaté nos atrevemos a lançar um Ano Vocacional.Cinco apelos, seis recomendações e sete man-datos totalizam dezoito desafios para o Conse-lho geral. Os aceitamos com prazer e com grande confiançaem Deus e em nossos irmãos e irmãs: irmãos eleigos.

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1. VIDA RELIGIOSA Animar em todo o Instituto avida religiosa dos Irmãos eComunidades favorecendoestruturas e equipes de apoiopara a formação inicial epermanente, e para oacompanhamento das pessoas ecomunidades em seu processode crescimento, segundo osdois primeiros apelos do XXCapítulo geral.

Irmãos Antonio C. Ramalho, ErnestoSánchez, Peter Rodney e

Théoneste Kalisa

2. LEIGOSPromover, no Instituto, oprocesso de “ampliação datenda”, aprofundando nossaidentidade de Irmãos e Leigos epartilhando a vida:espiritualidade, missão,formação.

Irmãos Pedro Herreros, Michael Flanigan, Emili Turú e

Antonio Ramalho

3. MISSÃO O principal objetivo destaComissão do Conselho geral éoferecer um serviço deanimação e de apoio a todas asUnidades administrativas naárea de nossa missão

evangelizadora, segundo ocarisma de Champagnat, emespecial os mandatos e

recomendações do XX Capítulogeral. Esta Comissão inclui trêsgrandes áreas: Educação (Escola

12 FMS Mensagem 33

Seis Comissões no Conse lForam criadas seis Comissões: Vida religiosa (Antonio), Missão (Emili), Usoevangélico dos bens (Maurice), Governo (Peter), Leigos (Pedro) e PromoçãoVocacional (Théoneste). Um Conselheiro foi nomeado coordenador da cada Comissãoe estamos no processo de escolha de outros membros para cada grupo.Por que todas essas Comissões? Porque isto parece ser o melhor meio de abordar oscinco apelos do Capítulo e os aspectos da missão do Conselho geral fixados pornossas Constituições. Depois, diante do número de Conselheiros definidos peloCapítulo, uma constelação de seis Comissões visando os diversos aspectos de nossamissão como Conselho, parece ser a melhor forma de utilizar os recursos humanos deque dispomos atualmente.Cada Comissão elaborou uma primeira descrição do seu objetivo. Nas páginasseguintes, cada Conselheiro apresentará sua Comissão assim como seu plano deação.

e outros campos educativos),Pastoral da Juventude e Missão“ad gentes”.

Irmãos Emili Turú, Juan Miguel Anaya,

Dominick Pujia e Pedro Herreros

4. GOVERNOA finalidade desta Comissão éde reforçar a vitalidade doInstituto pela criação deestruturas de animação e degoverno; com três tarefasprincipais: desenvolver aformação dos responsáveis dasProvíncias e das açõesapostólicas, acompanhar todasas Unidades administrativas noprocesso de reestruturação,

respeitando a consideráveldiversidade de situações efacilitar a revisão permanentee o fortalecimento dasestruturas de animação e degoverno existentes noInstituto.

Irmãos Peter Rodney, Juan MiguelAnaya e Maurice Berquet

5. USO EVANGÉLICO DOS BENS

Responder ao pedido explícitodo XX Capítulo geral quesolicita ao Conselho geral para“estabelecer um plano dediscernimento sobre o usoevangélico dos bens noInstituto e acompanhar sua

realização em cada Unidadeadministrativa (48.5)”.

Irmãos Maurice Berquet, Guy Palandre, Dominick Pujia

e Antonio Martínez

6. PROMOÇÃO VOCACIONAL

Responder ao apelo do Capítulogeral para maior vitalidade noInstituto. Dar uma respostadecidida à orientação doInstituto, “Escolhamos a vida “,buscando meios novos einéditos para propor àjuventude de hoje a vocação deIrmão Marista.

Irmãos Théoneste Kalisa, ErnestoSánchez e Luis García Sobrado

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CONTEXTO DERENOVAÇÃO ETRANSFORMAÇÃOA vida consagrada, de-pois do Vaticano II, en-trou em uma crise queainda perdura. Inves-tiu muito interesse eenergias para realizara tarefa de renovaçãopedida pelo Concílio.

Tarefa que na realidade converteu-se em umprocesso constante. Valeria a pena perguntar-nos se muitos aspectos dessa renovação não to-caram apenas a epiderme de suas estruturas ede seus textos legislativos, não atingindo o co-ração e a raiz, tampouco respondendo sobrequal tipo de vida religiosa quer Deus para a si-tuação que vivemos hoje. Assistimos atual-mente a uma crise no mundo, marcada por con-flitos e tensões. Essa situação pede urgente-mente que deixemos de olhar com tanta in-sistência para nós mesmos e nos preocupemosmais em oferecer um sentido e um valor a

nosso projeto devida como consa-grados, no contex-to cultural que nosé dado viver. Comonossas pessoas po-dem ser sinais deprofecia e esperan-ça? Como encarnarexpressões novasda busca de Deuspara o nosso tem-po? Temos o des-afio de continuardescobrindo modosde presença, esti-los de vida, “si-nais”, que sejamaceitáveis e atraen-tes numa situaçãode indiferença, denão crença, de cul-tura da superficia-lidade e do imedia-to, da eficácia.

O seguimento radical deJesus, que nos leva a

“perder a vida”, volta aapresentar-se hoje para

nós como um convite decisivo.

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Processos de Vida

Paixão por Jesus Cristo.

Goyo

COMISSÃO VIDA RELIGIOSA

ANIMAR A VIDA CONSAGRADANesse contexto, a animação da Vida Consagradaem nosso Instituto se apresenta como umgrande desafio. O documento do XX CapítuloGeral menciona alguns sinais de vida e váriosaspectos de preocupação referentes à nossa vi-da marista (Escolhamos a vida, 10 e 11). Du-rante o processo de reflexão e discernimento,os Capitulares sentiram com força cinco ape-los, dos quais os dois primeiros apontam di-retamente ao coração da transformação: a pai-xão por seguir a Jesus, fazendo-o de verdadeo centro de nossa existência, e a vida comu-nitária como espaço privilegiado que permitedesenvolver nosso ser de consagrados a servi-ço da missão (18 a 25). O fio condutor da Comissão de Vida Religiosado Conselho Geral é a animação desses doisapelos. Para isso, um dos aspectos nos quaiscentra sua atenção é a Formação, tanto em suafase inicial como a permanente. Que aspectosmais urgentes devem ser atendidos para favo-recer uma formação sólida, que permita viveruma fidelidade criativa neste tempo de crise ede pós-modernidade? Que tipo de Irmão ne-cessitamos formar hoje para responder aosdesafios do futuro nos diferentes contextos so-ciais e culturais em que se encontra o Insti-tuto? Que processos de crescimento pessoal de-vemos implementar para favorecer a perseve-rança de cada Irmão nas diversas etapas da vi-da? Que papel desempenha a comunidade emtudo isso? São abundantes as pistas de ação su-geridas pelo Capítulo Geral.

LINHAS DE AÇÃOUma das linhas oferecidas refere-se à forma-ção de animadores comunitários, que assumemum papel chave no atual contexto da vida con-sagrada (48.3). Queremos apoiar e incentivara preparação de lideranças para nossas co-munidades. Outra proposta de grande alcan-ce que o Capítulo apresenta diz respeito à Es-piritualidade Apostólica Marista. Nossa ca-minhada na espiritualidade, como Instituto,é variada e de grande riqueza. Ao mesmo tem-po, tem suas debilidades, que merecem nos-sa atenção. Iniciou-se o processo indicado pe-

Ir. Antonio RamalhoConselheiro geral

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los Capitulares (48.1 e 48.4).A Comissão acompanhará aparte relativa à revisão do ca-pítulo 4 de nossas Constitui-ções.

É importante observar que otrabalho da Comissão de VidaReligiosa se enquadra no con-junto da animação do Consel-ho Geral e das Províncias eDistritos. Num Instituto comoo nosso, expandido por tantospaíses e culturas diferentes, éclaro que os processos serãovividos de forma bem dife-renciada. Não podemos pensarhoje em ter respostas unifor-mes para todos. Ao mesmotempo, é um grande desafio conseguir um mo-vimento contínuo de renovação e transforma-ção, num Instituto em que convivemos váriasgerações de Irmãos e partindo de uma estru-tura que herdamos do passado. O perigo seapresenta quando, para evitar as tensões, ca-ímos no imobilismo, que poderia levar-nospouco a pouco, em paz, à extinção. Ou, ao con-trário, na busca de uma mudança rápida e ra-dical, tem-se pouco respeito aos processospessoais e comunitários, produzindo certa di-visão e até causando feridas que chegam a pa-ralisar ainda mais a caminhada. Qual seria ojusto equilíbrio? Que pluralismo é de fato sa-dio? O seguimento radical de Jesus, que nos le-va a “perder a vida”, volta a apresentar-se ho-je para nós como um convite decisivo. Voltarà origem, ao ponto de partida que nos permi-ta dar sentido à nossa vida como consagrados,será o que nos impulsionará também a deixartantas de nossas seguranças. Escutando osgritos do mundo, talvez nos atrevamos a dei-xar uma segurança econômica que pode nosmanter bem distantes daquela maioria esma-gadora que vive na pobreza. Escutando os gri-tos das crianças e jovens tão necessitadosnos arriscaremos a deixar aquela segurança queproduz uma vida cômoda, que não deseja sermolestada. Poderíamos continuar a ladainha deseguranças das quais somos chamados a nos li-

bertar. Só a segurança total em Deus nos per-mitirá o gesto solto e livre do sim incondicio-nal... como o fez Maria. Se o fizermos juntos,além de ser mais estimulante, ofereceremos otestemunho comunitário que o mundo esperade nós. Tudo isso acontecerá só se cada Irmãodesejar realmente vivê-lo, dando passos con-cretos, num profundo processo de humaniza-ção e conversão, aceitando também o desafiode assumi-lo em comunidade. A missão deanimar, desde o nível geral até o local, pedea motivação dessas dinâmicas de mudança etransformação.

A esperança de que vale a pena continuar o ca-risma de Champagnat hoje, encarnado na rea-lidade social e eclesial vigente, leva-nos aaceitar os desafios da vida consagrada como umdom e um compromisso. Como um dom, por-que herdamos gratuitamente um carisma. Co-mo um compromisso, porque temos a felizresponsabilidade de transmiti-lo às novas ge-rações, para o bem de tantas crianças e jovensnecessitados.

A razão de ser que ilumina esse dom e com-promisso é uma fascinação por Deus, uma“paixão por Cristo e paixão pela humanidade”.E somente possuídos por esse Espírito, pode-remos seguir adiante.

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Paixão pela humanidade – Indígenas da Austrália

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1- Animação da Formação Inicial

Animar e apoiar o trabalhodos grupos de formação dasU.A., buscando uma açãocoordenada e unificadaentre as diferentes etapasda formação inicial.

1- Visitas diretas aos centrosde formação inicial: contatopessoal e grupal comformandos e formadores.1

2- Retroalimentação ediálogo no final de cadavisita.3- Informe escrito.4- Diálogo com os Provinciaise Superiores de Distrito.

2- Cursos para Animadores Comunitários 2

Apoiar a área de formaçãode animadores comunitáriosnas U.A., como resposta aon.º 48.3 do XX Cap. geralque pede ao Conselho geral“Que facilite e estabeleça,no começo de seu mandatoe em diálogo com osprovinciais, um programade formação deanimadores …”

1- Sondagem com osProvinciais e Superiores deDistrito.2- Apresentação do resultadoda sondagem ao C. geral eelaboração de propostas.3- Integração dos Grupos queacompanharão os cursos.4- Acompanhamento daelaboração e realização doprograma.5- Avaliação dos cursos.

PROJETOS OBJETIVOS AÇÕES

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OBJETIVO: Apoiar o trabalho do Conselho geral e das Unidades Administrativas naanimação da vida religiosa dos irmãos e comunidades, favorecendo estruturas egrupos de apoio para a formação inicial e permanente, e para o acompanhamentodas pessoas e comunidades em seu processo de crescimento, segundo os doisprimeiros apelos do XX Capítulo geral.

Plano da Comissão de Vida R

1 Estas visitas realizam-se de forma integrada com a visita que o Irmão Superior geral faz às Unidades Administrativas atravésde seus delegados.

2 O curso, em inglês, realizar-se-á em Nemi (Itália), de 2 de março a 30 de abril de 2005.

OS DOIS PRIMEIROS APELOS DO XX CAPÍTULO GERAL:• Centrar apaixonadamente nossas vidas e nossas comunidades em Jesus Cristo, como Maria. E,

para isso, efetivar processos de crescimento humano e de conversão. • Revitalizar nossas comunidades para que sejam espaços de fraternidade, de simplicidade e vida

evangélica, a serviço da missão. (Documento capitular, 18 e 22)

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a Religiosa 2002-2005

3- Curso Formação de Formadores3

Apoiar a área da formaçãoinicial no Instituto, atravésda organização de um cursointernacional de preparaçãode futuros formadores.

1- Conhecimento dos doiscursos anteriores.2- Integração do Grupoacompanhador.3- Acompanhamento daelaboração e realização doprograma.4- Avaliação do curso.

4- Encontros de irmãos formadores

Participar e/ou promoverencontros de irmãosformadores, seja porprovíncias ou por regiões,para favorecer ointercâmbio de experiênciasassim como a revisão eplanejamento da própriatarefa formativa.

1- Conhecimento sobre oque fazem as UnidadesAdministrativas. 2- Participação direta,sendo possível, nasreuniões regionais ouinterprovinciais.

5- Revisão do Capítulo 4das Constituições Maristas

Coordenar o processo derevisão do capítulo IV denossas Constituições pedidopelo XX Capítulo geral(48.4).

1- Conhecimento doprocesso de elaboração dodocumento sobreEspiritualidade ApostólicaMarista. (cf. XX Capítulogeral 48.1)2- Apresentação eacompanhamento de umaproposta.

6- Redes de EspiritualidadeApostólica Marista.

Apoiar as Conferênciaregionais na animação dasRedes de EspiritualidadeApostólica Marista.

1- Comunicação com osanimadores das diferentesRedes.2- Participação nas reuniõesregionais das Redes.

PROJETOS OBJETIVOS AÇÕES

3 Os cursos em espanhol realizar-se-ão no El Escorial (Espanha), de 10 de fevereiro a 10 de abril e de 28 de abril a 26 de junhode 2005.

I. COMOCAPÍTULOGERAL:ESCOLHAMOS AVIDAA Mensagem do XX Ca-pítulo geral nos con-vida para a ação. Es-colher a vida é com-prometer-se com açõ-es que suscitam e in-tensificam a vida, quea reforçam e a multi-plicam. O grande desa-fio hoje para o Insti-tuto, consiste em acei-tar de receber a vida,de a desenvolver e dea dar. A pastoral dasvocações vincula-se a

estes três momentos. Ela consolida os Irmãosna convicção que Deus quer e continua a cha-mar jovens para nosso tipo de vida. Ela con-vida os Irmãos para desenvolver atitude deespera ativa do dom da vida, sob a forma dejovens que desejam partilhar nossa vida.

Comprometer-se na pastoral das vocações étambém dar um sentido à sua própria vida. Noprocesso de transmissão da vida marista, te-remos a oportunidade de nos interrogar so-bre nossa própria experiência. E é para nós

uma ocasião novade redescobrir a be-leza da resposta da-da e a alegria de arenovar. A CV tem opapel de animar a "escolha da vida " noInstituto convidan-do jovens a junta-rem-se conosco pa-ra viver o sonho deMarcelino e assimlevar os Irmãos àadmiração e aoaprofundamento desua própria voca-ção.

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Viva hoje o sonho deII. LEVAR A UMA RESPOSTACONCRETA A crise de vocações é evidente no Instituto.Muitas de nossos noviciados estão quase oucompletamente vazios. Mas o que se ressen-te de forma mais dramática ainda é a debili-dade de nossos efetivos ante a missão. Em to-da parte os Irmãos são testemunhas das ca-rências da Evangelização. Milhares de jovens,objetos de nosso carisma, não são nem evan-gelizados e nem educados. Champagnat diria:" Precisamos Irmãos ". Os grandes esforços das equipes de pastoraldas vocações nas províncias oferecem resul-tados preocupantes. As análises, numerosase variadas, terminaram por mostrar que há umleque de explicações para este fato e que amudança esperada exige um trabalho de gran-de fôlego. Mas ao mesmo tempo é precisoatuar rapidamente e cada situação deve serencarada numa consideração profunda de par-ticularidades. Pouco a pouco se impõe tam-bém a necessidade de reconsiderar a visãomesma de nossa pastoral das vocações. Quetipo de irmão marista encarna hoje da melhormaneira o carisma de Champagnat ? Qual operfil do jovem candidato à vida de Irmão ma-rista hoje ? Em nosso trabalho, a CV colabora estreita-mente com as Províncias. Por um lado elaaprende a conhecer e apreciar as realidades dasprovíncias e pelo outro, ela oferece às Pro-víncias as experiências de outras partes do Ins-tituto. Assim, pouco a pouco, em todo o Ins-tituto, todos podem beneficiar-se da pesqui-sa e da experiência de cada um. A CV anima osresponsáveis pelas vocações a trabalhar jun-tos em suas regiões e a estabelecer mudançasem nível do Instituto. Também, elaborando oprojeto de uma formação mais sistemática aolongo dos meses subseqüentes, convidamos osresponsáveis pelas vocações a aproveitar o má-ximo destas mudanças. A CV tem a convicção de que este trabalho comas províncias e entre as províncias produziráorientações e novas ações, mais apropriadaspara manifestar o carisma de Champagnat, deuma maneira que interpele os jovens de am-bientes novos e complexos.

Deus continuachamando

através de nossotestemunho e

convite

COMISSÃO DAS VOCAÇÕES (CV)

O convite direto feito aojovem é o caminho maisrespeitoso da verdade e

de sua pessoa. Oconhecimento mútuo

com os jovens permitelhe propor nossa vidacomo um caminho de

amadurecimento pessoalao serviço de Deus

e dos outros.

Ir. Théoneste KalisaConselheiro geral

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Champagnat!III. PROPOR NOSSO ESTILO DE VIDAAOS JOVENSA juventude atual está pronta adar-se, especialmente ao serviçodos que estão em dificuldade. So-mos seguidamente testemunhosde grandes concentrações de jo-vens que se mobilizam para de-fender uma causa ou escutar aque-les que lhes propõem a construçãode um mundo melhor. Em nãopoucas oportunidades, os jovensse encontram com interesse compersonalidades religiosas. Há, poismotivo para crer que os jovens sãosensíveis e se deixam inspirar pormensagens religiosas.A divisão crescente entre os Ir-mãos e os jovens impede os jo-vens de descobrir nossa vida e dese decidirem a partilhar dela. OsIrmãos são encorajados a elaborar um projeto dePastoral das vocações. Este tem por objetivo pri-meiro criar um contato regular e prolongado comos jovens. Em seguida, o Irmão responsável pe-las vocações estará atento para identificar os jo-vens que manifestam um perfil de candidato ma-rista. E finalmente, o convite direto feito ao jo-vem é o caminho mais respeitoso da verdade ede sua pessoa. O conhecimento mútuo com osjovens permite lhe propor nossa vida como umcaminho de amadurecimento pessoal ao serviçode Deus e dos outros.

IV. ANO DAS VOCAÇÕESNossa pastoral das vocações faz-se num contextonovo e variado, um contexto de grandes e pro-fundas mudanças, onde nos orientamos pelos pa-râmetros. Portanto, sob vários aspetos, nos en-contramos numa situação de urgência. A CV su-gere que entremos decididos nesta arena. — O ano das vocações é um tempo de reflexão.

Isto exige de nós uma aproximação e um des-locamento para junto dos jovens. Precisamosencontrá-los ali onde eles estão. Os Irmãos são convidados a comprometer-se,primeiramente, na escuta prolongada e pro-

funda do mundo dos jovens. São convidadose comprometer-se numa reflexão séria e du-radoura para melhor compreender o mundoonde os jovens vivem, recebem e sofremtodo tipo de idéias e influência que faz comque eles nos surpreendam e mesmo nos des-esperem. O chamado que Deus faz aos Irmãosmaristas do futuro esta encarnado no seu am-biente de vida.

— O ano das vocações é um tempo de teste-munho. Ofereçamos aos jovens uma escolhaautêntica. Apresentemos nossa vida atravésde atos que nos identifiquem. A alegria nafidelidade e o entusiasmo no apostoladosão essenciais na pastoral das vocações. ACV lhes sugere como dimensões do ano dasvocações.

— O ano das vocações é um tempo de oraçãoe de ação. O chamado que Deus faz ao ser hu-mano está, de modo especial, no centro detudo o que fazemos no decorrer deste ano.Deus chama para uma missão. Hoje, pensa-mos que para concretizar a missão temos ne-cessidade de um número maior de Irmãos.Numa atitude de Esperança, rezaremos comfervor para pedir vocações para nossa famí-lia religiosa.

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O sonho de Champagnat conserva hoje toda sua vigência. Goyo

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OBJETIVO desta comissão, dentro do Plano do Conselho geral:em consonância com o lema do Capítulo que nos chama a optar pela vida, animaruma resposta concreta de busca de caminhos novos e inéditos para propor àjuventude de hoje a vida de Irmão Marista.

“Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis.” (Jn 21,6)

Plano da Comissão de Past

Projeto 1 — ANO VOCACIONAL MARISTA

1 LANÇAMENTO DO ANO VOCACIONALa) Anúncio no Boletim aos Provinciais e Sup. de Distrito.b) Breve mensagem em PUBLICAÇÕESc) Carta aos Provinciais e Superiores de Distrito.d) Escrito da Comissão com sugestões e indicações para a

preparação do Ano Vocacional.

Julho 2003Julho 2003Julho 2003Novembro2003

Ir. SeánIr. Lluís SerraComissãoComissão

2 PREPARAÇÃO DO ANO VOCACIONAL

REDE DE PASTORAL VOCACIONAL a) Solicitar às Províncias e Distritos um Irmão-Ligação

entre a U.A. e a Comissão.b) Formar uma REDE de comunicação e apoio

LEMA, LOGO, PÔSTER PARA O ANO VOCACIONALa) Eleição do LEMA com a participação das U.A.b) Convocação para elaboração de um Pôster um Logo para

todo o Instituto.c) Eleição do Logo e do Pôster.d) Impressão e envio às U. A.

Ago- Out2003Out-Dez2003

Jan 2004Fev 2004

Maio 2004Junho 2004

Comissão eProvinciais

Comissão eGrupointernacional

Comissão

AÇÕES CALEN-DÁRIO

RESPON-SÁVEL

A pastoral vocacional, integrada com a pastoral juvenil e a formação marista, apresenta-se comoum desafio importante no Instituto. Este desafio pede uma resposta adaptada segundo a realida-de social, cultural, religiosa e eclesial de cada país e região. A Comissão se apresenta como umainstância de animação e vínculo entre as Unidades Administrativas e convida a proporcionar ditaresposta, em busca de caminhos novos e inéditos. Para isso, a Comissão propõe alguns projetos.O Ano Vocacional Marista é o projeto principal sobre o qual concentra sua atenção durante os anos2003-2005.

OBJETIVO: Motivar, preparar, animar as U.A. para que organizem o ano vocacional, com confiança, es-perança e criatividade, apoiando-se em suas regiões e sentindo-se solidárias com o Instituto.O ano vocacional irá de 8 de setembro de 2004 a 15 de agosto de 2005.

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astoral Vocacional2003-2005

PLANOS EM CADA UNIDADE ADMINISTRATIVAa) Motivar cada U.A. para realizar um plano, a partir do

planejamento provincial, involvendo:— Uma comissão para o ano Vocacional.— Irmãos e comunidades.— Os leigos e a comunidade educativa.— O Mov. Ch. da Família Marista.— Os Movimentos Juvenis.— Aos jovens universitários.— No trabalho vocacional diocesano e

intercongregacional

b) Oferecer pistas de ajuda às U.A. que o solicitem

ENCONTROS REGIONAISa) Motivar as U.A. para que realizem um Encontro

Regional: partilhar experiências, ajudar-se noplanejamento, animar-se no trabalho vocacional.

b) Possibilidade da presença de Théoneste e/ou Ernestonestes encontros.

c) Organizar uma REDE de comunicação com osresponsáveis.

CARTA DO IR. SUPERIOR GERALO Ir. Seán envia uma carta aos Irmãos por ocasião do AnoVocacional

ORAÇÃOa) Preparação de um subsídio para Oraçãob) Oferecer subsídio às U.A. c) Motivar para que se aproveitem as Festas Litúrgicas

para incluir o tema vocacional.

INTERRELAÇÃOBusca-se ter um plano de contribuição de cada uma dasComissões do Conselho geral buscando a interrelação entre todas

Cada U.A.realiza seuplano e seucronograma

* CadaRegiãopropõedata,lugar,responsável

Abril 2004

Março-Maio 04Julho2004

ProvinciaiseComissões

Comissão

Comissão

CadaRegiãoComissão

Ir. Séan

Comissão

Comissõesdo Conselhogeral

AÇÕES CALEN-DÁRIO

RESPON-SÁVEL

3 INÍCIO DO ANO VOCACIONALa) Ato comunitário em algum Santuário Mariano.b) Mensagem do Ir. Superior geral.c) Cada U.A. segundo seus Projetos

8Setembro2004

Comunidadesem Roma Cada U.A.

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22 FMS Mensagem 33

5 AVALIAÇÃO E SEGUIMENTO DO ANO VOCACIONALa) Enviar um instrumento de avaliação às U.A.b) Solicitar que se elabore um plano buscando dar

seguimento ao Ano Vocacional. Um plano que inclua asáreas estratégicas segundo as necessidades detectadas(ação pastoral, seguimento de candidatos, atenção àsfamílias, comunidades de acolhida, atenção a Irmãosjovens, intercongregacionalidade e eclesialidade,pastoral juvenil...)

Agosto2005

Agosto2005

Comissão eU.A.

AÇÕES CALEN-DÁRIO

RESPON-SÁVEL

4 REALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ANO VOCACIONAL a) Motivação e acompanhamento através da REDE.b) Publicações: WEB, Revistas do Instituto, outros:

Intercâmbio de experiências, publicação detestemunhos, canais de comunicação: jovens,aspirantes, Irmãos e Leigos

Setembro2004 aagosto2005

Comissão

Publicações

Projeto 2 — FORMAÇÃO DE AGENTES

1 ENCONTROS REGIONAISa) Propor encontros regionais de agentes, irmãos e leigos para:

— Motivar o lançamento do Ano Vocacional— Partilhar idéias, experiências, materiais— Apoiar o processo de planejamento— Motivar a formação permanente dos agentes

b) Contato com os Irmãos Provinciais para sugerir EncontrosRegionais

Segundopossibilidade decadaRegião

Comissão

Comissão

2 REDE DE COMUNICAÇÃO Manter uma rede de Comunicação entre os agentes depastoral vocacional. (Possibilidade de formar a ComissãoInternacional de Pastoral Vocacional)

Constante Comissão eResponsá-veis decada U.A.

4 MENSAGEM SEMESTRAL de motivação às U.A Semestral Théoneste

3 PÁGINA WEB Utilizar a página WEB do Instituto como meio decomunicação e intercâmbio.

A partir demarço 2004

Comissão eLluis Serra

AÇÕES CALEN-DÁRIO

RESPON-SÁVEL

OBJETIVO: Favorecer a formação dos Agentes de Pastoral Vocacional, a comunicação entre eles para quesejam agentes de motivação em suas próprias U.A. e para que cheguem a um planejamento criativo

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Projeto 3 — ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES.

a) Propôr um dia por semana, durante todo o ano, comesta finalidade

b) Oferecer um subsídio para a referida oraçãoc) Involver de forma especial os Irmãos idosos

2004-2005

Junho 20042004-2005

Comissão eResponsá-veis da P. V

AÇÕES CALEN-DÁRIO

RESPON-SÁVEL

OBJETIVO: Motivar, em sintonia como Instituto, uma oração confiada e constante pelas vocações naIgreja, de maneira especial pelas vocações maristas.Calendário: 2004-2005. Comissão e U.A.

Projeto 4 — OUTROS CONTATOS

a) Contatar algumas congregações: Lasalistas, Salesianos,Franciscanos, algumas de religiosas e em níveldiocesano

b) Assistir reuniões de outras comissões do Conselho geralpara tomar contato e buscar a interrelação

2003-2004 Comissão

AÇÕES CALEN-DÁRIO

RESPON-SÁVEL

Objetivo: Conhecer o que fazem em Pastoral Vocacional outras congregações e a diocese. Manter es-treito contato com as demais comissões do Conselho geral.Calendário: 2004-2005. Comissão

Ajudar aos jovens para que descubram o sonho que Deus tem para sua vida

Faz um mês participá-vamos com Emili, de umencontro com o Consel-ho geral dos Clérigos deSão Viator. Estão pre-parando seu próximoCapítulo geral e o modode organizar a partici-pação dos leigos nele.Segundo suas Consti-tuições, a família via-toriana é constituídapor religiosos e leigosassociados. Assim o

sonhou seu fundador, o P. Luis Querbes, no in-ício do século XIX na diocese de Lião (França).Na realidade, não foi muito o que pudemos le-var aos nossos “primos irmãos” (de fato, hou-ve pressões do Arcebispado em 1833 para quenos uníssemos numa só família religiosa, os ma-ristas e os viatorianos; (ver Carta 30 de Cham-pagnat), mas foi muito interessante conhecerpor dentro por onde caminham as buscas e osdesafios de uma Congregação irmã. O XX Capítulo geral nos alertou, nós Irmãos Ma-ristas, a continuar avançando na caminhadajunto aos leigos, a ampliar o espaço da tenda.Que quer dizer nosso Capítulo? Talvez que aCongregação marista se proponha associar aosleigos e leigas dispostos a tornar suas a espi-

ritualidade e a mis-são maristas? Ouque os Irmãos en-tendam que o caris-ma marista, surgidona Igreja através deMarcelino Champag-nat, não pertenceexclusivamente aosreligiosos leigos queele fundou, senãoque é um dom do Es-pírito oferecido naIgreja a todos osque sentem o cha-mado a viver sua vo-cação cristã com oestilo marista?Como participante

O XX Capítulo geral nosalertou, nós Irmãos

Maristas, a continuaravançando na caminhada

junto aos leigos, a ampliar o espaço

da tenda.

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Diferentes, mas comda experiência capitular e do trabalho de suacomissão de laicato, creio que o Capítulo quisantes expressar o segundo. O convite a perfi-lar melhor a identidade marista de irmãos e lei-gos “o que é comum, o específico e o comple-mentar em nossas vocações” (47.2) pareceapontar nesta direção.A diversidade de situações culturais e sociaisnas que se encarna o carisma marista ao largodo mundo explica que, neste processo de am-pliar a tenda, os ritmos e as prioridades sejamtambém muito diversas nas várias regiões.Continuando com a dinâmica de discernimen-to que o Capítulo viveu e nos convidou a viver,cada Unidade Administrativa se perguntou quepassos pode e deve dar neste processo. Olhara vida que partilham irmãos e leigos, na espi-ritualidade, na missão, na formação (cf. 26), pa-ra discernir nela os apelos do Senhor. Porque“estamos convencidos de que o Espírito de vi-da nos conduz neste caminho comum” (29).Nesta perspectiva de discernimento, se trataprecisamente de apelos de Deus que estão eco-ando com intensidade em diversos lugares; es-tamos buscando escutá-los e responder ao quenos pede Deus a partir das buscas dos leigos ma-ristas.Quais são estas recomendações que nos deixouo XX Capítulo geral? As encontramos em váriosníveis, ao longo do documento. Especialmen-te na terceira parte que apresenta os convitespara “avançar juntos”.

1. CONVITE A CADA IRMÃOEncontramos, em primeiro lugar, uma interpe-lação direta a “promover a vocação marista dosirmãos e dos leigos” (42.5). A preocupação pe-la continuidade vocacional da Congregaçãodos Irmãos Maristas, que constitui um verda-deiro desafio em muitas regiões do Instituto,é preocupação partilhada por irmãos e leigos;convida-se cada um dos Irmãos a dedicar-lhecoração e esforços. Mas o convite se estende ainteressar-se também em promover a vocaçãodos leigos maristas. Em ambos os casos se re-querem aconchego, que todos podemos dar eprocessos de acompanhamento, para os que po-dem capacitar-se.

Na famíliadescobrimos

a unidade e a diversidade.

Goyo.

COMISSÃO DO LAICATO

Ir. Pedro HerrerosConselheiro geral

Julho de 2004 25

m plementares2. CONVITE A CADA COMUNIDADEEntre as dez recomendações do Capítulo a ca-da comunidade marista, há duas que se referema esta dimensão de ampliar a tenda. A primei-ra (43.1) nos motiva a partilhar a vida e a féentre nós, Irmãos, organizando com criatividadeos momentos para o conseguir. E porque estariqueza de vida e fé partilhadas são o coraçãode nosso ser “irmãos”, nos recomenda oferecereste tesouro, não o enterrar, convidando “os jo-vens e os leigos a participar” de nossos en-contros e de nossa oração. A comunhão seaprofunda neste partilhar nossas histórias e opasso de Deus por elas. Aprendemos a recon-hecer que “vivemos o carisma marista de ma-neiras diferentes mas complementar; juntossomos testemunhos de uma unidade de histó-ria, de espiritualidade, confiança mútua e em-penho comum” (M.E.M. 38).

A segunda recomendação é muito específica: ca-da comunidade é convidada a promover a cons-tituição de fraternidades do Movimento Cham-pagnat (43.10). Isto é, oferecer aos leigos quequerem viver sua identidade cristã segundo aespiritualidade de São Marcelino, a oportuni-dade de fazê-lo comunitariamente. Há lugaresdo Instituto onde está ocorrendo um floresci-mento notável do Movimento. Numerosos Ir-mãos de mais idade estão encontrando um es-paço para continuar ativos na missão, estan-do presentes como assessores de uma frater-nidade. Em outras culturas, onde o Movimen-to não lançou raízes, se está buscando “outrasformas possíveis de associação de leigos”, en-carnadas nessa cultura.

3. CONVITE A CADA PROVÍNCIA EDISTRITONeste nível, como recomendações ao Ir. Pro-vincial e seu Conselho, encontramos cincoperspectivas. Só as elenco: promover verda-deiras comunidades fraternas que permitamconsolidar nossa vocação de Irmãos e abrir-nosa acolher os jovens e os leigos (44.5); desen-volver programas de formação conjunta de ir-mãos e leigos para aprofundar a identidademarista (44.6); assegurar a efetiva co-respon-

sabilidade de irmãos e leigos nas obras (44.7);promover experiências de partilha entre ir-mãos e leigos (44.8) e acolher as iniciativas decriar comunidades de irmãos e leigos ao servi-ço da missão (44.9).

Numa próxima ocasião partilharemos as inte-ressantes realizações que mostram as respos-tas ao Questionário enviado pela comissão.

4. CONVITE AO CONSELHO GERALO Capítulo recomendou ao Conselho as se-guintes linhas de animação, em diálogo com asProvíncias: explicitar a identidade marista de ir-mãos e leigos (47.2), as formas de pertença ecompromissos de leigos (47.3), apoiar as Pro-víncias no desenvolvimento de programas deformação (47.4), promover participação laicalem instâncias de governo (47.5), difundir o in-tercâmbio de experiências entre irmãos e lei-gos (47.6).

Nisto está a Comissão de Laicato do Conselhogeral. A realidade é muito variada e rica no âm-bito do mundo marista. Partilhar as realizaçõ-es e refletir sobre elas é a tarefa futura.

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Os leigos também vivem o carisma de Marcelino.

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OBJETIVO: A finalidade do Secretariado do Laicato Marista é a de promover noInstituto o processo de “alargar a tenda” e oferecer um serviço de animação e apoioàs unidades administrativas no campo do laicato marista, segundo as orientações doXX Capítulo Geral.Espiritualidade, missão, formação…

Plano do Laicato Marista

TEXTOS DE REFERÊNCIA

1. 1. Concretizar as orientações do XX Capítulo geral ao Conselho geral:— Estabelecer, nos próximos anos, processos e estruturas necessárias (estudos, encontros,

redes, Secretariado, Comissão Internacional...) que levem Irmãos e Leigos a explicitar nos-sa identidade marista: o que é comum, o que é especifico, o que é complementar emnossa vocação própria e a clarificar as formas diferentes de ser Leigo Marista.

— Estudar as diversas formas de pertença ao Instituto e permitir aos leigos, de acordo comos Provinciais e seu Conselho, viver (ad experimentum) diferentes formas de compromissomarista. A partir dessas experiências, o Conselho geral cuidará de estabelecer o quadrojurídico que permitirá, eventualmente, tomar uma decisão a este respeito, no XXI Capí-tulo geral.

— Criar, se necessário, estruturas para ajudar as Unidades Administrativas que tenham maisdificuldades na realização de programas de formação para Irmãos e leigos (cf. N.º 44.6).Para isso, o Conselho geral poderá abrir seus centros de espiritualidade existentes à par-ticipação dos Leigos. (47.4)

— Propor linhas de ação e continuar a criar estruturas, a fim de que os Leigos possam par-ticipar, de maneira apropriada, em instâncias do Instituto, tais como Comissões, As-sembléias e Capítulos. (47.5)

— 4 Utilizar os meios de comunicação existentes ou criar novos para permitir troca de ex-periências significativas de partilha entre Irmãos e Leigos tendo em vista estimular acriação de novos grupos. (47.6)

2. 2. Estimular e acompanhar a realização nas U.A. as recomendações do Capítulo geral:— Começar ou continuar desenvolvendo programas de formaçao de Irmãos e leigos… (44.6)— Estabelecer as estruturas necessárias para que seja efetiva a coresponsabilidade entre

Irmãos e leigos na planificação, na animação e na gestão das obras… (44.7)— Promover experiências que favoreçam o partilhar la missão, a espiritualidade e a vida

com os leigos. (44.8)— Acolher favoravelmente a criação de comunidades com presença de leigos, com o ob-

jetivo de responder às necessidades da juventude, especialmente daquela mais abando-nada. (44.9)

ORGANIZAÇÃO

— Secretariado do Laicato Marista (Conselheiro geral: Pedro Herreros + Secretário do Laicato: MichaelFlanigan).

— A partir di Secretariado se estudiará a conveniência de se criar outros organismos, em função dasnecessidades que irão sendo detectadas:

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• Comissão Internacional do Laicato Marista • Conselho do Movimento Champagnat da Família Marista.

PLANO DE AÇÃO

1. Esboço do processo de explicitação da identidade leiga marista, em coordenação com o gru-po de trabalho sobre a identidade marista.— Existem no Instituto pessoas e grupos vinculados ao carisma marista, missão ou espiri-

tualidade, que estão em busca da sua Identidade marista como expressão de sua vocaçãocristã.

— Está prevista a formação de um grupo de trabalho, sob a coordenação do Irmão Supe-rior geral, para avançar a reflexão sobre a identidade marista (especialmente dos Irmãos)(Cf. 47.2).

— A partir da Comissão do Laicato, se estudará o processo de apoio a estas buscas pela identi-dade, na perspectiva do laicato marista: • a partir da informação dos processos em andamento no Instituto• com a elaboração de subsídios, pesquisa, encontros regionais...• utilizando a página web e outros meios de comunicação.

2. Estudo das diversas formas de pertença dos leigos ao Instituto e estímulo para assumir al-guma forma de compromisso marista.— Existem na Congregação membros afiliados às Províncias e ao Instituto. Diversos processos de

formação de jovens e educadores maristas buscam como fazer para prolongar na vida os frutosdestes processos.

— Em sintonia com o caminhar de outras congregações, se estudará as diversas formas de per-tença dos leigos, a partir do caminho já feito.

— Em diálogo com os Provinciais e seus Conselhos, se facilitará o discernimento do Conselho ge-ral para que permita aos leigos viver diversas formas de compromisso marista.

— A partir das experiências vividas, se apoiará o Conselho geral na clarificação dos tipos even-tuais de vinculação jurídica, com o objetivo de orientar o XXI Capítulo geral.

3. Celebração de uma Assembléia Internacional de Missão Marista (2007?), em colaboração coma Comissão de Missão.— Sentiu-se ultimamente a necessidade de estabelecer algum mecanismo de participação no Ins-

tituto que facilite uma relação de igualdade entre Irmãos e leigos, e que possa dizer uma pa-lavra autorizada em nome de todos. Os leigos participantes no Capítulo geral, por exemplo, sem-pre terão a categoria de “convidados”, com tudo que isso representa enquanto representativi-dade e capacidade de decisão.

— Uma Assembléia internacional da Missão Marista poderia dar voz, no mais alto nível, a todosquantos participam da Missão Marista, seja como reflexão, seja como proposta para o XXI Ca-pítulo geral.

— A preparação desta Assembléia Internacional poderia ser realizada pelos representantes das di-ferentes Redes nos diversos continentes, colocando em andamento um processo de reflexãoe participação sobre a Missão Marista, que culminaria com uma Assembléia Internacional an-tes do XXI Capítulo geral.

4. Contribuir para criar estruturas de apoio ao Movimento Champagnat.— Colher, através de encontros em nível regional, as inquietudes e iniciativas que vão surgindo

nas diversas Unidades Administrativas.

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— Produzir materiais de apoio ao itinerário de uma fraternidade.— Apoiar os esforços dos leigos do Movimento para criar uma estrutura adequada ao movimen-

to em nível regional e mundial (Associação de fiéis?)

5. Divulgar os programas de formação conjunta para Irmãos e leigos em execução no Instituto,e apoiar os esforços das Unidades Administrativas com mais dificuldades.— Existem valiosas iniciativas em diversas regiões que quase não são conhecidas em outros âm-

bitos lingüísticos. Em outras regiões não se tem iniciado um trabalho sério de formação ou sóestá dirigido para os leigos.

— Reunir informações sobre esses programas e divulgá-las em todo o Instituto através de “Ca-dernos maristas”, da página web, ou algum encontro entre animadores desses programas.

— Apoiar as Unidades Administrativas que solicitem o projeto e realização de encontros de for-mação para Irmãos e leigos.

— Eventualmente, sugerir a realização de algum programa para Irmãos e leigos nos centros de es-piritualidade existentes (Manziana, El Escorial, L’Hermitage).

6. Utilizar os meios de comunicação do Instituto para facilitar o intercâmbio de experiênciassignificativas de partilha entre Irmãos e leigos.

— Trabalhar em estreita colaboração com o departamento de comunicações para difundir as expe-riências significativas:

• No campo da espiritualidade marista partilhada• Na área da missão partilhada• No campo da formação conjunta• Na clarificação da identidade marista• Quanto às comunidades mistas de Irmãos e leigos• Do Movimento Champagnat da Família Marista

— Favorecer a comunicação interativa entre as diversas experiências na realização, tornando-as aces-síveis às diversas línguas.

A espiritualidade e missão de Champagnat, partilhadas por irmãos e leigos. Tiquina, Bolívia

10 Percebemos numerosos sinais de vida entre nós:

— Compreendemos e vivemos melhor a EspiritualidadeApostólica Marista.

— Nos últimos anos, novas comunidades foram criadas:fraternas, flexíveis, abertas, sensíveis aos apelos daIgreja.

— O Espírito difunde o carisma de Marcelino em muitosleigos, que se sentem atraídos por seu projeto epartilham nossa missão, nossa espiritualidade e nossavida.

— Bom número de Irmãos e leigos vivem com entusiasmo aMissão Educativa Marista nas escolas e em novaspresenças junto aos excluídos. Notam-se avançosimportantes na área da solidariedade.

— Cresceu a colaboração no Instituto, em nívelinterprovincial e regional, especialmente na missão e naformação. A maioria das Províncias está a caminho dareestruturação.

11 Mas há também aspectos preocupantes:

— Nem sempre temos verdadeira paixão por Jesus e seuEvangelho. Nossa fé não é suficiente para sustentarnossa vida e nossa missão.

— Nem sempre encontramos na comunidade ambientefavorável ao desabrochar da afetividade e aocrescimento humano e espiritual.

— Com a perda de suas funções tradicionais, diversosIrmãos se interrogam a respeito da própria vocação, eaté colocam em questão a opção que fizeram.

— Não conseguimos elaborar um processo de discernimentoevangélico sobre a fecundidade de nossas obras. Aopção preferencial pelos pobres ainda permanece tarefainacabada.

— As estruturas de animação e de governo nem semprerespondem à complexidade da situação atual. Temosdificuldades em formar nossas lideranças.

Contemplemos nossa realidade maristaDocumento do 20º Capítulo geral

A fotografia de Jean-Marc Bouju, prêmioWorld Press Photo 2003,deu a volta ao mundo.Tomada no passado 31de março de 2003 nocampo de prisioneirosde guerra perto de Na-yaf (Iraque), nos mostraa comovedora imagemde um prisioneiro con-

solando seu filho de quatro anos. Desconhece-mos a identidade da pessoa cujo rosto se es-conde atrás da bolsa de plástico que lhe colo-caram na cabeça. Como tampouco conhecemoso nome da criança a quem seu pai abraça comternura. Mas o impacto da fotografia basta pa-ra devolver-nos a dura realidade em que vivemmilhões de pessoas. E para recordar-nos que ascrianças são sempre as primeiras vítimas em to-dos os conflitos. • O recente relatório da UNICEF sobre a “Si-

tuação Mundial da Infância 2004” nos re-corda que no mundo há 121 milhões decrianças de ambos os sexos não escolariza-dos, das quais 65 milhões são do sexo fe-minino. Muitas delas são crianças que tra-balham, as crianças seropositivas ou comsíndrome de imunodeficiência adquirida (SI-DA), as crianças afetadas pelos conflitos ar-mados ou deficientes.

• Ainda que o fenômeno concerne todas as re-giões do mundo, nenhuma estatística indi-ca com precisão o número de menores víti-mas da violência e da exploração sexuais, de-vido a natureza clandestina e criminal des-tes atos. A ameaça atinge especialmente ascrianças de rua, os toxicômanos, as criançasubiquadas em instituições, os jovens deti-dos, as crianças empre-gadas domésticas e ou-tros grupos em situaçãode risco. Existem outrasformas de exploração co-mo o trabalho das crian-ças, que obstrui seu aces-so à educação e à aquisi-ção de competências. Ascrianças são vítimas do

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Quantos pães tendes ?tráfico: perto de 30 milhões de criançassão exploradas por traficantes; 250 milhõ-es de crianças entre 5 e 14 anos trabalham,e entre 50 e 60 milhões de menores são em-pregados e tarefas inadmissíveis.

• Estima-se que uns 100 milhões de criançasdo mundo vivem na rua. Muitas delas con-somem substâncias tóxicas às vezes a par-tir dos cinco anos. Os estudos mostram que,segundo os países, de 25% a 90% das crian-ças da rua consomem diversos tipos desubstâncias que produzem dependência.

• Segundo o BICE (Setor Internacional Cató-lico da Infância), pelo menos 100.000 crian-ças estão encarceradas em todo o mundo.

As crianças, as primeiras vítimas. Milhões de Je-an-Baptiste Montagne que teriam sangrado ocoração compassivo de Champagnat. Que ofen-dem a nossa sensibilidade e que convidam a umcompromisso.

SINTO COMPAIXÃO POR ELASTanto o evangelho de Marcos (8,1-10) como ode Mateus (15,32-39) recolhem a multiplicaçãodos pães por parte de Jesus, pondo-o em pa-ralelo com Moisés, e apresentando-o como o no-vo e autêntico libertador de seu povo. “Sinto compaixão por esta gente”, disse Jesus,e convida seus discípulos a agir. Ante seu des-concerto –e não temos recursos!- Jesus osconvida a valorizar e a pôr em comum o poucoque têm: “Quantos pães tendes?”. Não os enviapara comprar pão nem para buscar fora deles;e o pôr em comum se converte num sinal efi-caz do Reino.“Quantos pães tendes?”, pergunta de novo o Sen-hor ao Instituto Marista, ante os milhões decrianças e jovens por quem Ele sente compaixão.

Nos sabemos limitados, compoucos recursos, transborda-dos por tantas necessidadesàs que somos incapazes deresponder. Mas o Senhor in-siste: “Quantos pães tendes?”.O Plano de Ação da área daMissão do Conselho geral querser um convite para pôr emcomum os poucos pães de

COMISSÃO DE MISSÃO MARISTA

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(AP)

Precisamos ouvir,questionar, pesquisar,

rezar e olhar para omundo através de seus olhos.

Ir. Emili TurúConselheiro geral

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s ? que dispõem as várias áreas geográficas, com asegurança de que nossa debilidade é tambémnossa força, se formos capazes de partilhar mes-mo o pouco que temos.

OLHAR NOSSO MUNDO ATRAVÉS DOSOLHOS DOS JOVENSO Plano de Ação para o período 2002-2009 pres-tou atenção a tarefas específicas encomenda-das pelo XX Capítulo geral (Mensagem do XX Ca-pítulo geral, 42, 44-46, 48.6-7), tendo emconta a perspectiva assinalada pela “MissãoEducativa Marista” em seu capítulo 8:“Os desafios que nós enfrentamos são, primei-ramente, aqueles vividos pelas crianças e jovens:precisamos ouvir, questionar, pesquisar, rezar eolhar para o mundo através de seus olhos. Op-tamos por não ficar inativos ou passivos dian-te da realidade de desigualdade social e cultu-ral, que caracteriza todas as sociedades e queresulta ainda mais brutal quando olhada glo-balmente”.Em conseqüência, continua o docu-mento,

• Transformamos nossas estruturas atuais.• Encetamos novos projetos.• Reforçamos nossos vínculos, em nível in-

ternacional.

E nesse mesmo capítulo 8 encontramos outroseixos muito importantes para nossa ação como

“educadores que partilham o carisma de Mar-celino Champagnat”: “Queremos que nossa prá-tica seja coerente com o nosso discurso quan-do falamos de”:

• Nossa parceria na Missão;• Nossa preferência pelos menos favorecidos;• Nosso compromisso de evangelizar, atra-

vés da educação.”

Como Instituto internacional somos chamadosa pôr-nos em marcha, a oferecer o melhor denós mesmos para caminhar junto às crianças ejovens, para “evangelizar educando”, para de-fender seus direitos e ajudá-los a ser eles mes-mos, construindo um mundo melhor. Nossa sensibilidade de educadores e educado-ras não nos permite ficarmos indiferentes:“Não faz muito tempo vi uma casa que ardia.Seu teto era já consumido pelas chamas. Aoaproximar-me, percebi que ainda havia genteem seu interior. Fui até a porta e lhes gritei queo teto estava ardendo. Mas aquela gente nãoparecia ter pressa. Um perguntou que tempo fa-zia fora: se chovia, se não havia vento, e coi-sas parecidas. Sem responder, voltei a sair. Es-ta gente, pensei, tem que arder antes queacabem suas perguntas. Verdadeiramente, ami-gos, a quem o solo não lhe queime os pés atéo ponto de desejar gostosamente mudar de lu-gar, nada tenho que lhes dizer” (BertoldoBrecht).

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Nossa sensibilidade de educadores e educadoras não nos permite ficarmos indiferentes. Goyo

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OBJETIVO: A principal finalidade do Secretariado de Missão Marista para o período2002-2009 é a de oferecer um serviço de animação e apoio a todas as UnidadesAdministrativas no campo de nossa missão evangelizadora, conforme o carisma deChampagnat, atendendo de maneira especial os pedidos e recomendações do 20.ºCapítulo Geral.Esta Comissão abrange três grandes áreas: Educação (Escola e outros camposeducativos); Pastoral juvenil; Missão ad gentes.

Plano da Missão Marista

TEXTOS DE REFERÊNCIA

EDUCAÇÃO (Escola e outros campos educativos)

1. Concretizar os pedidos do 20.º Capítulo geral:— Que (o Conselho geral) crie as estruturas que considere necessárias para assegurar, no Institu-

to e como apoio à missão partilhada entre irmãos e leigos e ao serviço educativo evangelizadoràs crianças e jovens mais pobres e excluídos: • o assessoramento às Unidades administrativas,• a coordenação de atividades comuns,• a promoção de atividades formativas,• a promoção dos objetivos e das atividades do Secretariado Internacional de Solidarieda-

de (BIS),• a realização de algum foro internacional de missão marista,• a representação ante organismos internacionais de educação e solidariedade. (48.6)

— Que (o Conselho geral) estimule o deslocamento e as novas presenças de Irmãos, comuni-dades e obras para junto dos pobres, de maneira que:• em cada Unidade administrativa se criem novas presenças entre os pobres em número tal

que possamos reconhecer que nossa opção preferencial por eles é efectiva.• a missão dessas novas presenças seja assumida com os pobres e com outras instituições

civis ou religiosas, tendo em vista as autênticas necessidades das crianças e dos jovens.(48.7)

2. 2. Estimular e acompanhar a realização nas UA dos apelos do Capítulo geral:— Estar atento para que os projetos educativos das escolas e das obras maristas intensifiquem

os seguintes aspetos:• O espírito de família e a fraternidade como alternativa ao individualismo.• A harmonia entre fé, cultura e vida.• A abertura a todos, assim como o diálogo pluricultural e inter-religioso.• A luta contra a pobreza e as situações de injustiça.• A educação para a justiça, a paz e a solidariedade.• A formação de pessoas livres, justas e comprometidas na transformação da sociedade. (44)

— Que se concretizem processos de reflexão, estudo e aplicação do documento "Missão Edu-cativa Marista" em todos os lugares onde existe missão do Instituto. (45)

— Que se avaliem as obras apostólicas e, sendo necessário, que sejam reorientadas de manei-ra que se enquadrem na linha da evangelização e da opção preferencial pelos pobres e ex-cluídos. E, em certas ocasiões, ter a audácia de deixar uma obra existente que não respon-de a este apelo. (45)

PASTORAL JUVENIL

1. Colaborar com as UA para responder ao convite do Capítulo geral:— O Capítulo geral dirige-se a você, Irmão, para:

• Ser criativo no anúncio da Boa Nova.• Renovar seu compromisso de aproximação aos jovens. É importante que:

➤ compreenda seu mundo e sua cultura.➤ você se comprometa na catequese e nos movimientos de jovens.➤ lhes ofereça o serviço do acompanhamento, especialmente para ajuda-los a descubrir

sua vocação pessoal.➤ renove a pedagogia da presença entre os jovens e evite o perigo de te encerrar no ad-

ministrativo. (42)

MISSÃO AD GENTES

1. Colaborar com as UA e os agrupamentos de províncias no serviço do Instituto na sua mis-são “ad gentes”:— O 20.º Capítulo geral recomenda:

• Que as províncias de uma mesma região se unam para iniciar ou continuar algum proje-to missionário "ad gentes".

• Que grupos de províncias, em diálogo com o Conselho geral, possam iniciar projetos demissão marista com estruturas próprias.

• Que se facilite a mobilidade dos Irmãos de uma província para outra com vistas a esti-mular projetos de solidariedade, evangelização e educação. (46)

ORGANIZAÇÃO

— Secretariado de Missão Marista (Conselheiro geral + Secretário de Missão).— A partir do Secretariado estudar-se-á a conveniência de criar outros organismos, em função das

necessidades que se vão deparando

• Comissão Internacional de Missão Marista (um membro de cada equipe continental)?• Conselho Permanente de Missão Marista ?

PLANO DE AÇÃO

1. Apoio ao trabalho em grupo e em redes de apoio mútuo nas várias regiões do Instituto— Existem já no Instituto alguns organismos de colaboração e apoio à Missão Marista, nascidos

de iniciativas provinciais ou regionais, que demonstraram ser de grande ajuda. Em alguns lu-gares, contudo, se estão reimplantando os modelos organizativos por causa, principalmente,da reestruturação das unidades administrativas implicadas.

— A partir dos serviços centrais do Instituto queremos oferecer a possibilidade de:• Apoiar a constituição de coordenações regionais onde estas não existam;• Constituir grupos continentais de Missão Marista.

— Estes grupos continentais::• Serão cinco: África, Ásia, América, Europa, Oceania.• Promover-se-á sua constituição ao longo dos anos 2003-2004.

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• Para sua criação se dialogará com as respectivas Conferências de Provinciais, ou suas equi-valentes caso estas não existam.

• Terão como principais finalidades:

➤ Servir de consulta aos serviços centrais do Instituto;➤ Fomentar o trabalho conjunto entre os diferentes países do Continente;➤ Facilitar a comunicação e o partilhar entre as diferentes províncias;➤ Aquelas que o mesmo grupo queira se dar, em função das necessidades da região.

2. Realização de Colóquios/Fórum/Encontros internacionais como resposta às necessidades dasdiferentes regiões geográficas.— A partir dos grupos continentais, realizar alguma ação internacional adequada (Colóquio, Fó-

rum, Encontro, Congresso, etc.) para contribuir para o aprofundamento dos grandes temas dodocumento “Missão Educativa Marista”, assim como favorecer a troca de experiências.• África • Ásia / Oceania: Missão marista nas sociedades pluriculturais e multireligiosas? • América: Atenção às crianças/jovens em situações de risco?• Europa: fartilhar história, construir futuro. Colóquio sobre a Missão Marista na Europa aos

cem anos de 1903 (L’Hermitage, 26-31 dezembro 2003).

3. Realização de uma Assembléia Internacional de Missão Marista (2007?)— O 20.º Capítulo geral convida para realizar “algum foro internacional da missão marista”.— Sentiu-se repetidamente a necessidade de criar algum mecanismo de participação no Institu-

to que facilite uma relação de igualdade entre irmãos e leigos, e que possa ter uma represen-tação autorizada em nome de todos. Os leigos participantes do Capítulo geral, por exemplo,sempre serão “convidados”, com o que isto significa em termos de representatividade e capa-cidade de decisão.

— Uma Assembléia Internacional da Missão Marista poderia conferir voz, no mais alto nível, a to-dos quantos participam na Missão Marista, seja como reflexão, seja como propostas ao 21.º Ca-pítulo geral.

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— A preparação dessa Assembléia Internacional realizar-se-ia com os representantes das dife-rentes redes continentais, pondo em andamento um processo de reflexão e participação a pro-pósito da Missão Marista, que culminaria numa Assembléia Internacional antes do 21.º Ca-pítulo geral.

4. Contribuir para criar estruturas de apoio para a Missão Marista— Apoiar a reflexão das unidades administrativas a propósito do modelo de gestão e governo das

obras educativas mais adequado à “Missão Partilhada” com os leigos.— Juntamente com o BIS (uma parte do qual poderia ter um claro enfoque ao serviço da missão

educativa entre as crianças e os jovens), e em diálogo com os grupos continentais, procurarformas de apoio e financiamento à Missão Marista, especialmente para os continentes mais ne-cessitados.

5. Animação da missão “ad gentes” no Instituto — Apoio ao Ir. Superior geral na seleção de necessidades mais urgentes no Instituto, no estudo

da oportunidade de colaborações temporais ou fixas, e na proposta de candidatos, assim co-mo na sua preparação e acompanhamento.

— Em colaboração com o BIS:• Estudar que sentido tem hoje no Instituto a “animação missionária” e como a realizar;• Estudar possíveis fórmulas de preparar pessoas que irão atuar no serviço missionário, tan-

to religiosos como leigos;• Oferecer formação a pessoas já comprometidas nos serviços missionários, como forma de ani-

má-los na sua vida cotidiana e no seu compromisso;• Estudo, com as diferentes instituições maristas presentes nas diferentes províncias, sobre

as possibilidades de coordenar e apoiar o serviço de voluntariado missionário.

6. Presença e colaboração nas Instituições internacionais— Nossa presença nas Instituições internacionais dedicadas à infância/juventude e à educação,

a entendemos como uma expressão concreta de nossa disposição para colaborar, juntamentecom outros, na promoção de uma educação melhor para todos, e na luta pela defesa dos di-reitos da infância.• Organização Internacional do Ensino Católico (OIEC)• Bureau Internacional Católico da Infância (BICE)• Centro Católico Internacional para a Cooperação com a UNESCO (CCIC)

Escrevo estas reflexõ-es no momento do pri-meiro Capítulo da Pro-víncia de Compostela.Esta nova Província é aúltima reestruturadadepois do início desteprocesso lançado peloCapítulo geral de 1993.Desde então, o mapade nosso Instituto foi

redesenhado de maneira importante. Dez anosmais tarde, nós não encontraremos mais que 22das 44 províncias e 5 dos 14 distritos. Cada mu-dança influenciou pessoalmente a vida dos ir-mãos.Convidando o Instituto a encetar esta via-gem, Benito convidou cada um de nós a“sonhar e traçar os contornos maristas de suaProvíncia.” Ele foi ao mesmo tempo realis-ta e exigente: “A mudança não implica umprogresso em si mesmo, mas a qualidade denossas vidas e de nossos esforços para mel-horar exige mudanças e adaptações por vezesmuito difíceis.” As possibilidades oferecidassão reais: “Temos a oportunidade de apro-veitar do processo de reestruturação paraacrescer nossos esforços a fim de refundar oInstituto…para expressar o pensamento deMarcleino mais distintamente… orientar nos-sas obras e dinamizar com a força do Evan-gelho ao serviço dos pobres.” Ainda que a reestruturação não tenha conclu-ído, é o momento para refletir sobre o queaprendemos até o presente, e de patentear nos-so desejo de que uma maior viabilidade e vi-talidade possa nos conduzir. Com o risco de ge-neralizar experiências tão diversificadas, ofe-reço estas reflexões.

ATÉ AGORA, QUE APREENDEMOSDESTA EXPERIÊNCIA ?

Com esta reestruturação que começou como umato de fé e de espernaça, muitas coisas torna-ram-se mais claras:

36 FMS Mensagem 33

Reestruturação:um trabalhSentido de liderançaO apoio dos Provinciais e de seus Conselhos foiimportante. Pouco teria sido feito sem seuentusiasmo e sua boa vontade. Quando os des-afios se apresentam sob a forma de processosa empreender e de oportunidades a encontrar,os responsáveis apelam sempre mais para osfins da reestruturação e fixam-se sobre estesobjetivos. O processo representa muito trabalho, sobretu-do quando a reestruturação reagrupa indivíduosde países diferentes e de várias línguas. Nós éramos, por vezes, motivados por um sen-timento real que ia nos faltar tempo para trans-mitir este Carisma que Deus deu à Igreja e quenos foi confiado. Nós devíamos assumir a res-ponsabilidade dessa herança.. Nós estávamos também entusiasmados pelo es-pírito de fraternidade. Alguns, por vezes, têm co-locado em questão o valor do nosso empreen-dimento, sobretudo quando ele parecia exigirmuito das pessoas, mas o espírito de solidarie-dade fraterna nos permitiu vencer: eu devo iradiante, não para mim, mas para os outros. Emoutros lugares houve a possibilidade de se ter Ir-mãos mais jovens que se afirmaram como moti-vação subjacente e motor de mudança.

Preparação cuidadosaA Reestruturação tem necessidade de tempo. Seela é percebida como improvisada, imposta,presa a calendário irrealista, dispensa-se maisenergia para fazer-lhe resistência do que pararealizá-la. É necessário tempo para que os Ir-mãos se conheçam, antes e depois da reestru-turação. Mesmo que as assembléias provinciaissejam onerosas, elas são essenciais se a nova Pro-víncia quer estar unida um dia, e não continuaruma confederação de antigas Unidades Admi-nistrativas. Num outro nível, as assembléias provinciais sãotambém essenciais para se aceitar o sacrifício daperda do que não existe mais. Numerosos Irmãosperderam muito: uma província rica de história,de cultura, de realizações, de santos e pecado-res; tudo o que formava, de maneira importan-te, a identidade de um Irmão. Perder nossaidentidade para adquirir uma outra, ao mesmotempo nova e incerta, pode nos desorientar. Em

COMMISSÃO DE GOVERNO

1. Boletim aos Provinciais, n. 16, abril 2001

A reestruturação temdirigido o olhar dos

Irmãos para o futuro econvidado para planejar

com realismo eesperança.

Br. Peter RodneyConselheiro geral

Julho de 2004 37

ho em andamentomuitos lugares, os retiros e as assembléias pro-vinciais, ao oferecer ocasiões de diálogo, de ce-lebração e gestos simbólicos, ajudaram os Irmãosa deixar sua antiga Província para vir construiruma nova.Um outro dos seus benefícios foi obrigar certasUnidades Administrativas a colocar ordem nosseus negócios antes de se unir a outras unida-des. Foi necessário, por vezes, tomar decisões co-rajosas para resolver certas dificuldades, a fimde que a nova Unidade Administrativa não her-dasse velhos problemas. As comissões interprovinciais preparatórias pa-rece ter conseguido organizar bem os detalhesda reestruturação ao reunir os membros chavedas Províncias, assim como os Conselheiros pro-vinciais. Lá onde as comissões preparatóriastrabalharam bem, as novas Províncias começa-ram bem.

Unidade e respeito à diversidadeEnquanto os Irmãos se ocupavam da reestrutu-ração, eles bem sabiam que ela afetaria as pes-soas mais do que eles. Os leigos que trabalhamnas diversas Administrações provinciais se sen-tiam também fortemente implicados pelas de-cisões que tinham repercussão sobre seus em-

pregos. Outros responsáveis de nossas obras es-tavam perplexos e se interrogavam sobre seu fu-turo. Tentamos também envolver todos os Irmãosnesse processo. O desafio era de unir a energiados jovens à sabedoria dos mais velhos. Outrasvezes, foi necessário dar uma atenção toda es-pecial às questões e às inquietudes dos Irmãosde média idade, porque são eles que, freqüen-temente, são chamados a ocupar postos de res-ponsabilidade. É necessário respeitar a diversidade de línguase culturas. Isto implica, na prática, a traduçãode documentos em várias línguas, o que repre-senta um consumo de tempo e dinheiro. As di-ferenças culturais não vêm apenas da diversi-dade de nações ou regiões, mas decorrem, porvezes, das tradições de uma Província antiga. Foinecessário, portanto, muita clarividência e sen-sibilidade para manter o justo equilíbrio entreo mínimo de estruturas para consolidar a cria-ção da nova Província, e aquelas que era pre-ferível retomá-las mais tarde, uma vez a Pro-víncia formada.

CERTOS ASPECTOS DA REESTRUTURAÇÃO

Humildade e esperançaA reestruturação tem dirigido o olhar dos Ir-mãos para o futuro e convidado para planejarcom realismo e esperança. Isso tem, por vezes,exigido uma purificação. Em certos lugares, so-mente depois de havermos reconhecido hu-mildemente nossa fraqueza, nosso imobilismoe nosso declínio, a reestruturação nos surgiucomo uma necessidade, e com realismo, nóspudemos recomeçar a ter esperança.A reestruturação parece haver liberado ener-gias lá onde antes estava faltando a vitalida-de. Observamos um crescimento de criativida-de, um desejo de vitalidade, uma necessidadede estruturas administrativas pastorais flexí-veis ao serviço da vida. Nossa experiência seenriqueceu de numerosos modelos, enquantoos Provinciais e seus Conselhos continuavama buscar o que melhor convinha à nova reali-dade.

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A reestruturação, uma janela no horizonte

InternacionalidadeA vida de certas Províncias parece estar fixa-da numa rotina previsível e confortável. Areestruturação mudou isso ao insuflar umaenergia capaz de suscitar inovações enrique-cedoras. Ainda que a diversidade cultural e lin-güística seja um desafio para se comunicar econstruir unidade, ela enriquece também os Ir-mãos alargando seu campo de visão. É assimque se expressava um jovem Irmão: “Eu pro-fessei meus votos num Instituto, não numaProvíncia.” Mesmo lá onde a reestruturação não envolveu vá-rias línguas e culturas, ela proporcionou os be-nefícios de estruturas mais desenvolvidas e derelações mais numerosas. Irmãos e leigos ma-ristas, trabalhando em situações semelhantes, ti-veram contato com um número maior de cole-gas. Eles se abriram à troca de idéias e à varie-dade de abordagens, manifestando um entu-siasmo contagiante e enriquecedor.Nosso Instituto se revelou mais internacional,não mais em razão da sua dispersão geográ-fica, mas antes porque suas estruturas se in-ternacionalizaram. O novo milênio se carac-teriza por uma mundialização ambivalente. En-quanto Instituto, nós tínhamos necessidade deestruturas para enfrentar as realidades mu-tantes do mundo e para expressar o melhordessa mundialização: uma interdependênciaque nos enriquece mutuamente para o servi-ço da missão.Esta mudança foi particularmente visível nas Uni-dades Administrativas africanas no momentoem que a reestruturação permitiu à África or-ganizar suas próprias lideranças.

Desafios a vencerOs novos responsáveis deram prova de cora-gem. Eles viram com um novo olhar as situa-ções difíceis, freqüentemente vistas sem so-lução. A reestruturação parece haver permitidoa ocasião (por quanto tempo?) de tomar de-cisões há muito tempo adiadas, de imple-mentar as mudanças e de reorientar a missãoda Província.

Novos apostoladosA reestruturação permitiu reforçar os trabalhosapostólicos existentes e abrir novas missões.Tais iniciativas são essenciais para criar um es-pírito distintivo na Província nascente. A es-colha de prioridades apostólicas em uma no-va Província foi o maior trunfo.

38 FMS Mensagem 33

TEMAS EMERGENTES

RefundaçãoO objetivo da reestruturação é de refundar a vi-da e a missão maristas nas novas Províncias au-mentando sua vitalidade e sua viabilidade. “Odesafio da vitalidade é o fio condutor da rees-truturação do Instituto. Nós criamos novas Pro-víncias. É necessário aproveitar da ocasião paracriar Províncias ‘ novas’.” (Escolhamos a Vida, no37) Esse tempo de renovação trazido pela rees-truturação oferece a oportunidade de refundar-nos, antes que a Província se fixe numa tradiçãoou adote maneiras de agir mais estereotipadas.Mas é, provavelmente, ainda muito cedo para sedizer se ocorreu uma verdadeira refundação.

Unificação da nova ProvínciaA fim de fazer ponte com as antigas estruturas,no momento em que concebemos as novas es-truturas provinciais, muitas vezes conservamosa representação por setores. Por exemplo, os pri-meiros Conselheiros da nova Província repre-sentavam freqüentemente as antigas UnidadesAdministrativas, a fim de que todas as regiõesfossem representadas no conselho. Era necessáriover bem se esta maneira de proceder era mais útildo que nociva à unidade da nova Província an-tes de decidir conservá-la. As assembléias provinciais são fundamentais sea unidade da Província depende de um melhorconhecimento entre os Irmãos. Este desafio ébem maior quando as Províncias são extensas epobres. Os responsáveis devem então equili-brar as prioridades. Deve-se utilizar os poucos re-cursos econômicos para permitir aos Irmãos dese encontrarem enquanto que as obras têm umaurgente necessidade de fundos?

Liderança As novas Províncias puderam contar com res-ponsáveis experimentados capazes de as unifi-car. Estes líderes estão desenvolvendo maneirasdiferentes de animar e governar muito aprecia-das pelos seus coirmãos. Os provinciais estão à frente de Unidades Ad-ministrativas muito maiores, compostas de nu-merosas obras. Estas últimas podem ser muitocomplicadas em razão do seu tamanho e das di-ficuldades do meio sócio-político. Os provinciaisdevem, pois, vencer o desafio de uma gestão efi-caz. Eles sentem, por vezes, a necessidade dedeixar o seu escritório para se aproximar maisdos Irmãos, a fim de melhor conhecer as situa-

COMMISSÃO DE GOVERNO

Julho de 2004 39

ções locais de maneira direta. Eles devem, aomesmo tempo, desenvolver novas estruturasadministrativas mais eficazes. Alguns escolhe-ram vigários, delegados, etc., a fim de os aju-dar a responder às numerosas expectativas dosIrmãos.Como a Província cresceu, tem-se a impressãoque o provincial está mais distante. Os respon-sáveis de comunidade devem então assumirmais responsabilidades e autoridade para acom-panhar pastoralmente seus Irmãos. É assim quea subsidiaridade tornou-se uma necessidade .Sem ela, a reestruturação seria ineficaz.

Vida ComunitáriaSe a vida comunitária está no coração da es-piritualidade e da missão maristas, em contra-partida, não está evidente para ver como ela foiafetada pela reestruturação. Por ocasião dasreuniões do Conselho Geral alargado nas dife-rentes regiões do Instituto, menciona-se fre-qüentemente a necessidade de formar respon-sáveis de comunidade em todas as Provínciasrecentemente reestruturadas. Isso reflete, semdúvida, as dificuldades encontradas na vida co-munitária.

Maneira de pensamento continental e missionárioNo momento em que as novas Províncias esta-belecem novas estruturas administrativas na suaProvíncia, elas refletem e pensam mais em ní-

vel continental. Elas consideram útil partilharsuas experiências e seus recursos, e vêem nis-so um excelente meio de viver a solidariedade.Que as novas Províncias não se dobrem sobresi mesmas, apesar das suas grandes necessida-des e do seu grande tamanho, é certamente umsinal de vitalidade. O desafio de optar por umavisão missionária é também uma característi-ca da reestruturação.

EM RESUMO

Estes novos desafios fizeram surgir novas ma-neiras de pensar e de nos engajar a procura deorientações inovadoras. Para onde vamos? Éprovavelmente muito cedo para responder es-ta questão com segurança. Em geral, os Irmãosnão desejam voltar atrás. A opinião que pre-valece é que a reestruturação foi uma boa coi-sa. Mas é ainda muito cedo para falar de seusfrutos. A experiência nos diz que devemos es-perar ainda seis anos antes de nos pronunciar-mos. Na maioria dos lugares reestruturados, astransformações começam apenas a surgir e,por vezes, permanecem frágeis.

A ocasião que nos é oferecida de aproveitar dareestruturação para nos refundar permanece li-mitada ao tempo. Resta saber se nós saberemosfazer uso dele. A reestruturação permaneceum “trabalho em andamento”.

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O desafio da vitalidade é o fio condutor da reestruturação. Goyo

A reestruturação que se produziu em nível do Instituto nos dá uma rara oportunidade de realizarnovas estruturas para as Unidades Administrativas. Percebe-se o desejo de passar dos antigos aosnovos modelos, capazes de dar incentivo à co-responsabilidade e à subsidiariedade. Vinho novo,odres novos. Este é o âmago da atividade da Comissão. Nós realizamos esta atividade de várias ma-neiras, mas, sobretudo sendo um recurso para os Provinciais e seus Conselhos. À medida que a re-estruturação se realizou em algumas províncias, os responsáveis procuraram informar-se sobre a ma-neira de reestruturar sua administração, escolhendo estruturas mais adaptadas à sua situação e àssuas necessidades. Muito foi feito praticamente nos planos civil e canônico, para o reconhecimentolegal das novas Unidades Administrativas nascidas da reestruturação.

Para acompanhar a reestruturação, estivemos presentes na abertura dos Capítulos provinciais. Es-ta prioridade do Conselho geral propiciou a ocasião de tomar o pulso da reestruturação em curso.O contato entre os Provinciais e seu Conselho geral de ligação é um outro meio de acompanhamentopessoal e regular. A reflexão sobre a reestruturação foi também estimulada por artigos como os quepodem ser lidos nesta revista. Este trabalho de reflexão se prolongará ainda até a próxima Confe-rência geral. Um papel importante da Comissão de Governo é de recordar ao Instituto que o fim dareestruturação é de revitalizar nossa vida e nossa missão. Sabemos também que a renovação de nos-sas estruturas não é senão um meio para atingir um objetivo mais nobre : a renovação de nossasProvíncias.

A Comissão trabalha para criar um Manual da Reestruturação, no qual tentará reunir toda a rique-za de nossa experiência dos dez últimos anos nesta área. O manual ajudará as Províncias a redefi-nir suas estruturas administrativas em vista de uma maior vitalidade.

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Como para toda Comissão do Conselho geral, o mandato da Comissão de Governo emana da Mensa-gem do XX Capítulo geral, sobretudo dos números 37 à 40. Para apresentar sua visão de animação ede governo em todos os níveis do Instituto, o Capítulo emprega expressões como : vitalidade, pro-víncias " novas ", governo pastoral, responder à diversidade das necessidades locais, flexibilidade, di-nâmica para impulsionar a colaboração e a formação. A fim de realizar estes ideais, a Comissão esta-beleceu três tarefas. Como nós veremos, estas tarefas não são os apanágios da Comissão de Gover-no, mas também da responsabilidade de todo o Conselho geral.

1.ª TAREFA: Acompanhar todas as Unidades Administrativas no seu processo dereestruturação, respeitando a grande diversidade de situações.

2.ª TAREFA: Manter a formação de líderes nas províncias e obras.

Plano da Commissão de

Este objetivo é alcançado graças às sessões semestrais de orientação para os novos provinciais.Além de dispensar uma formação para as várias responsabilidades de um Provincial, esteencontro dará aos provinciais uma ocasião propícia de se encontrar, de partilhar suasexperiências e de apoiarem-se mutuamente depois do encontro em Roma. Desejamos acrescer aparticipação a estas reuniões, para que se tornem ocasiões de formação permanente para todosos provinciais e não somente para os novos.

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GovernoComo a Conferência geral, estes encontros são ocasião de refletir juntos, provinciais eConselho geral, sobre o plano de cada província para assegurar o futuro de seu líder (planode sucessão). Nossa Comissão apóia também os novos programas para preparar os futuroslíderes do Instituto (por exemplo, o programa para os animadores de comunidade).

3.ª TAREFA: Facilitar a revisão atual das estruturas de governo no Instituto e seudesenvolvimento.

Daqui até a Conferência geral, esta tarefa far-se-á, sobretudo em nível da Administração geral; Tra-ta-se de alguma forma de por a casa em ordem. Para isso, convidamos equipes do exterior para viravaliar os vários aspetos da Administração geral. Baseando-nos em suas recomendações, estabe-leceremos pouco a pouco novas estruturas, transparentes e fundadas sobre os princípios de co-res-ponsabilidade e de subsidiariedade, manifestando valores de fraternidade e de justiça. Estes des-envolvimentos nos ajudam a assegurar os meios de comunicação e de tomar decisões claras e a es-tabelecer novas políticas.A natureza desta administração muda à medida que os leigos colaboram com a Administração ge-ral ; passamos de um sistema funcional «familiar» para um sistema mais profissional, mas de con-formidade com a legislação civil. A Comissão de Governo assiste aqueles que tem esta responsa-bilidade na Casa geral. Ainda que não negligenciemos as estruturas de governo fora do âmbito da Casa geral, este trabal-ho, em nível de todo o Instituto em geral, será, sobretudo a prioridade da Comissão durante o pe-ríodo compreendido entre a Conferência geral e o próximo Capítulo geral. A Comissão quer ser ocatalizador das discussões através do Instituto sobre as estruturas de animação e de governo queterminarão no XXI Capítulo geral, sempre no objetivo de assegurar a vitalidade. A Comissão teráentão cumprido seu mandato.

No dia 5 de fevereiroúltimo, o Irmão Supe-rior geral e seu Consel-ho aprovaram o Planode discernimento sobreo uso evangélico dosbens. Este plano, pedi-do pelo último Capítulogeral (CV 48.5), é paratodo o Instituto. É uminstrumento para nosajudar a progredir numaárea que nos interpela :o de nossa relação comos bens materiais emnível de Províncias, deComunidades e deObras. Entretanto nãose trata de uma medidatécnica de adaptação de

nossa vida religiosa à realidade econômicaatual. A vida religiosa tem uma função proféti-ca particular na Igreja e no mundo e aqueles queprofessam o voto de pobreza devem questionar-se sobre a maneira como seu testemunho anun-cia os valores do Reino de Deus. Num documentointitulado Economia e missão na vida consagradahoje (maio 2002), a União dos Superiores Ge-rais escreve : « Torna-se claro que nossos pro-jetos de refundação não serão senão quimerasse não consideramos as implicações que eles po-dem ter sobre a maneira como nós adquirimosnossos bens, o aspeto da gestão fi-nanceira, a quantidade de bens queacumulamos, o uso de nosso patri-mônio e de nosso dinheiro e a ma-neira como partilhamos o que te-mos… »

UM ASSUNTO DIFÍCILA questão de nosso relacionamen-to com os bens materiais suscitasempre controvérsia, particular-mente quando se a considera sobseu aspeto institucional : a Pro-víncia, as Comunidades, asobras,… E é por isso que a práti-ca da pobreza religiosa é muitasvezes vista sob seu aspeto indivi-

O ensinamento de Jesus

e a prática da primeiracomunidade cristã

evidenciam três atitudes fundamentais

na relação com os bens :

o desapego das riquezas,a partilha com os pobres,e o por tudo em comum.

42 FMS Mensagem 33

dual. Esquematicamente duas opiniões de de-frontam : uma afirma que seguir o Cristo sig-nifica deixar tudo para viver a radicalidade damensagem evangélica. A outra afirma que nos-sa missão é de nos ocupar das crianças, par-ticularmente as mais pobres, e que este servi-ço carece de meios materiais. Certamente, épreciso equilibrar todas estas afirmações, maselas são suficientes para levantar a problemá-tica. Deixar todos nossos bens ou os utilizarpara o serviço do Evangelho e dos pobres ? Asduas posições são aceitas e querer as opor é,sem dúvida alguma, a melhor maneira de im-pedir toda solução coletiva na área do uso dosbens. É preciso admitir que esta tensão não sesolucionará nunca e que ela é o incentivo quenos fará progredir. Mas para evitar os blo-queios, porque os exemplos aí estão para ocomprovar, nos parece indispensável abordara questão sob um outro ângulo.

OUTRA PORTA DE ENTRADAÉ a espiritualidade que nos poderá ajudar a su-perar um enfrentamento estéril e a seguir umadiligencia significativa e profética em nível co-letivo. O ensinamento de Jesus e a prática da pri-meira comunidade cristã evidenciam três atitu-des fundamentais na relação com os bens : o des-apego das riquezas, a partilha com os pobres, eo por tudo em comum. Partindo do primeiro ape-lo do Capítulo geral : Centrar nossa vida em Je-sus Cristo, a comissão responsável pela redação

A COMISSÃO SOBRE O USO EVANGÉLICO DOS BENS

Uso dos bens materiais: um pl a

Partilhar a mesa, aberta a novos comensais… Singapura

Ir. Maurice BerquetConselheiro geral

Julho de 2004 43

do Plano de discernimento identificou dez valoresque nos parecem característicos da vida religiosamarista no uso dos bens. Ainda que ligados à se-gunda etapa do Plano (JULGAR), eles constituemo ponto de partida e o âmago do documento. Eé assim que o entenderam aqueles a quem estePlano já foi apresentado. Abordando o problema sob esta perspectiva,chega-se ao essencial : o seguimento de Cristo,e não se reduz o Plano de discernimento a umexercício econômico e financeiro. A mais, estesdez valores respondem a expectativa de muitosirmãos consultados numa primeira sondagem :eles pediram à comissão para estabelecer pon-tos de referência, elementos que ajudem a re-fletir. Enfim, centrado sobre estes dez valores,o Plano resolve uma equação difícil : o respei-to à diversidade cultural do Instituto e a pro-posição de um corpo de valores que nos une ape-sar de nossas diferenças.

O TRABALHO DA COMISSÃOA comissão do uso evangélico dos bens foi cria-da pelo Irmão Superior geral. Está constituída porquatro membros : Irmãos Antonio Martinez (Ecô-nomo geral), Dominick Pujia (Diretor do Depar-tamento Internacional de Solidariedade), Guy Pa-landre (Ecônomo geral adjunto e secretário dacomissão), e Maurice Berquet (Conselheiro ge-ral e presidente da comissão). Em setembro de 2002, a comissão realizou umaprimeira sondagem junto a um irmão de cada Pro-víncia escolhido pelo Irmão Provincial. Estasondagem apresentava duas questões : quais são,na sua opinião, as características maristas nonosso relacionamento com os bens e quais sãovossas expectativas sobre o Plano de discerni-mento ? Recebemos uma resposta proveniente de cadaProvíncia e isto permitiu apresentar o primeiroesquema ao Conselho geral em julho de 2003. Emseguida, o documento foi trabalhado e enviadoa todos os Irmãos provinciais como também a re-ligiosos não pertencentes à Congregação, parapedir suas opiniões. Mudanças foram realizadase a versão definitiva foi apresentado ao Conselhogeral em janeiro de 2004 e que a este estudo des-tinou duas sessões de trabalho.

CONCLUSÃOEste Plano não é um fim em si mesmo, ele éapenas um meio para nos ajudar a crescer nafidelidade ao apelo recebido do Senhor. Algunso acharão talvez pouco audacioso, outros mui-to complicado. Mas é preciso não esquecer quepedindo um Plano de discernimento sobre o usoevangélico dos bens, o Capítulo geral não pe-diu um documento a mais. Por trás deste pe-dido, os delegados capitulares quiseram com-prometer todo o Instituto numa diligência sé-ria nesta área. E é uma responsabilidade de to-dos concretizar a recomendação capitular. A comissão sugere partilhar as experiências quesão e serão feitas na área do uso dos bens, emparticular os frutos que poderemos colher. É pormeio deste expediente que nos estimulare-mos uns aos outros no respeito mútuo. O siteWeb em elaboração surge como excelente pla-taforma de mudanças entre todos os Irmãos.Enfim, em setembro de 2005, a Conferência ge-ral proporcionará uma ocasião para fazer umaavaliação das iniciativas realizadas pelas Pro-víncias.

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Cruzar rios de abundância através de pontes de austeridade

l ano para discernir

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OBJETIVO: O Plano de discernimento sobre o uso evangélico dos bens concerneprimeiramente o nível institucional : o Instituto, as Províncias, as Comunidades e asObras. Entretanto, é evidente que sua concretização vai atingir diretamente cadamembro do Instituto pelo fato mesmo de a ele pertencer e porque ele está associadoao processo do discernimento. É um plano de discernimento e neste sentido, não oferece respostas. Ele não diz oque se deverá fazer aqui ou ali em matéria de financiamento, de despesas, departilha. Mas ele deseja ajudar a encontrar respostas. Poderá ajudar a atualizar umplano de ação numa província, a suscitar uma animação sobre este assunto, a daruma dinâmica evangélica na elaboração dos orçamentos. Útil será recordar que a finalidade de um Plano de discernimento é a busca davontade de Deus. Neste sentido, a questão fundamental não é : que poderemos fazerna área do uso dos bens, mas antes : que o Senhor nos chama para viver nesta área,tendo em conta o contexto particular em que nos encontramos ? Enfim, nossa relacionamento com os bens é diferente de um país para outro, de umacultura para outra. O Plano, que apresenta uma visão geral, não pode prender-se acada realidade particular. Cabe às Província de adaptá-lo a sua própria realidade.

OS VALORESO coração do documento está desenvolvido na segunda fase (JULGAR). Trata-se de dez valores que a co-missão identificou após uma consulta aos irmãos do Instituto e de uma reflexão da própria comissão.Estes valores nos parecem característicos da vida religiosa marista no contexto atual de nosso mundo. Elessão apresentados em anexo com a questão central. Entre os dez valores propostos, quais são os que o Sen-

O Plano de discernimento

Quais são os valores que Deus nos chama a viver como sinal específico denossa comunidade, de nosso país, de nossa missão?

O desprendimento noseguimento de Cristo

A confiançana Providência

Uma vidalaboriosa

O espíritode família

O respeitoà criaçao

A solidariedadecom os pobres

Uma vidasimples

A promoçãoda justiça

Nossos bens aserviço di Reino

O realismo no usodos bens

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hor nos chama a viver no ambiente específico de nossa comunidade, de nosso país e de nossa missão ? Para responder a esta pergunta, é preciso ter uma visão precisa de nossa situação, quanto possível.E é exatamente isto que propõe de fazer na primeira fase do Plano : Ver.

A AÇÃO PROPOSTA

Esta ação compreende quatro fases : Ver, julgar, decidir e avaliar e que seja dinâmica. Isto é, que a quar-ta fase (avaliar), feita em relação à primeira (ver) deveria logicamente suscitar uma nova ação. A primeira fase, VER, convida a ter uma visão mais clara possível sobre cinco aspetos precisos : o quepossuímos, o que ganhamos, o que gastamos, o que partilhamos, o que vemos em nosso derredor. A segunda fase, JULGAR, propõe identificar, entre os dez valores propostos, os que Deus nos chamamais especificamente a viver no ambiente em que vivemos. A terceira fase chama-se DECIDIR. Recordemos que toda decisão na área do uso dos bens traduz-senecessariamente por uma ação concreta. O plano sublinha duas características que devem ter nossasdecisões : serem significan-tes, isto é, dar sentido ànossa vida e àqueles quenos vêem viver. Serem pro-féticas, isto é, recordar aradicalidade da mensagemevangélica. Enfim, a última fase, AVA-LIAR, convida a examinaras transformações que nos-sa decisão produziu no seioda Comunidade, da obra ouda Província, assim como asrepercussões no nosso am-biente. O plano tem umas trinta pá-ginas divididas em duas par-tes mais ou menos iguais : a primeira descreve a ação geral proposta : VER-JULGAR-DECIDIR-AVALIAR.A segunda apresenta três anexos relativos às duas primeiras fases (VER e JULGAR), com o objetivo deamenizar a apresentação.

A CONCRETIZAÇÃO DO PLANO

O mandato confiado pelo Capítulo geral compreende um segundo aspeto : ajudar a concretização des-te Plano em todo o Instituto. Para isso, cada Província recebeu uma cópia, por e-mail, no fim do mêsde fevereiro de 2004. A comissão também preparou um CD para cada Província contendo, entre ou-tras coisas, o Plano de discernimento em quatro línguas, uma montagem Powerpoint em quatro lín-guas para a apresentação e animação sobre o assunto. O Conselho geral sublinhou a importância de incentivar o Plano em nível regional. É o que já foi feito du-rante a Conferência dos Superiores do Continente Africano (CSAC), em 7 de fevereiro último em Nairóbi.A comissão está pronta para responder a outros pedidos para a apresentação e a concretização do Plano. Os primeiros ecos recebidos nos fazem pensar que o documento responder à expectativa de muitos.Esperamos que ele ajude toda Província, toda Comunidade, toda Obra a centralizar sua vida sobre Je-sus Cristo na área particular de nosso relacionamento com os bens materiais.

MÉTODO PROPOSTO

VER

JULGAR

DECIDIR

AVALIAR

Ter uma visão precisa de nossa situação comrespeito aos bens materiais

Entre os valores propostos discernir aquelesque Deus nos chiama a viver hoje

O que queremos mudar no uso dos nossosbens? Em que media a decisão é profética?

Qual é a maior transformação produzida pornossa decisão?

Julho de 2004 45Julho de 2004 45

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Novo mapa maristaSITUAÇÃO ACTUAL

1 Os distritos aparecem junto à província da que dependem.2 Os países que aparecem com o sinal * correspondem a novas presenças iniciadas depois de 1993. No caso de Cuba se trata de

uma refundação num lugar onde existiu uma florescente vida marista no passado.3 --- indica que a unidade administrativa não foi afetada pelo processo de reestruturação.4 Incorporação de Angola em 28 de setembro de 2001.5 Incorporação da Romênia em 12 de julho de 2003.6 Incorporação de Guiné Equatorial e Chade em 21 de junho de 2003.7 O Distrito da Amazônia inicia sua existência em 28 de julho de 2002.

Resultado final do atual processo de reestruturação do Instituto marista(situação em janeiro de 2004)

Unidades administrativas1 Países2 Data dareestruturação3

1. África do Sul África do Sul, Angola, Malauí, Moçambique, Zâmbia e Zimbábue 9 abril 19994

2. África Centro-Leste R. D. do Congo, Quênia, República Centro-Africana, Ruanda e Tanzânia 22 abril2003

3. América Central Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Nicaragua e Porto Rico —

4. Brasil Centro-Norte Brasil (Brasil Norte e Río de Janeiro) 8 dezembro 20035. Brasil Centro-Sul Brasil (Santa Catarina e São Paulo) 22 julho 20026. Canadá Canadá e Haití 1 julho 20027. China China, Malasia and Singapura —8. Compostela Espanha (Castilla e León), Honduras* e Portugal 2 janeiro 20049. Cruzeiro do Sul Argentina, Uruguai 10 agosto 2003

Distrito de Paraguai Paraguai10. Estados Unidos da América Japão e USA (Esopus and Poughkeepsie) 1 julho 200311. Europa Centro-Oeste Alemanha, Bélgica, Gran Bretanha, Holanda e Irlanda 15 abril 200012. Ibérica Espanha (Madrid and Norte) e Romênia* 26 november 20035

13. L’Hermitage Algélia, Espanha (Catalunha), França, Grécia, Hungria e Suíça 29 julho 2003

14. Madagascar Madagascar —15. Mediterrânea Espanha (Bética e Levante), Itália, Líbano e Síria 6 agosto 2003

Distrito da África-Oeste Camarões, Costa de Marfim, Gana, Libéria, Guiné Equatorial e Chade* 26 agosto 20006

16. Melbourne Austrália, Índia e Timor Leste* —17. México Central México —

Distrito da Koréia Coréia18. México Ocidental México —19. Nova Zelândia Ilhas Fiji, Kiribati, Nova Zelândia, Samoa e Tonga —20. Nigéria Nigéria —21. Norandina Colombia, Equador e Venezuela 2 janeiro 200322. Filipinas Filipinas —23. Rio Grande do Sul Brasil (Porto Alegre and Santa María) 21 julho 20027

District da Amazônia Brasil24. Santa María dos Andes Bolivia, Chile and Peru 15 agosto 200225. Sri Lanka-Pakistan Sri Lanka e Paquistão —26. Sydney Australia and Camboja* —

Distrito da Melanésia Ilhas Salomão, Nova Caledônia, Papua Nova Guiné e Vanuatu 8 dezembro 2003

Administração geral Cuba* —

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Situação da reestruturação do Instituto marista,pedida pelo 19.° Capítulo geral

Comparação entre as situações de dezembro de 1992 e janeiro de 2004(Nº de Unidades administrativas e presença em países, por continente)

Continente Presença em países N. de províncias N. de distritos1992 2004 1992 2004 1992 2004

África 19 20 3 4 4 1América 20 21 20 11 2 2Ásia 12 13 3 3 2 1Europa 12 13 15 5 1 0Oceania 9 9 3 3 4 1TOTAL 72 76 44 26 13 5

Unidades administrativas existentes antes do início do XIX capítulo geral (estatísticas de dezembro de 1992)

Unidades administrativas8 Países9

1. África do Sul África do Sul2. Alemanha Alemanha e Quênia3. América Central Costa Rica, El Salvador, Guatemala,

Nicaragua, Panama** e Porto Rico4. Beaucamps-St. Genis França e República Centro-Africana

Distrito de Nova Caledônia Nova Caledônia e Vanuatu

5. Bélgica-Holanda Bélgica-Holanda6. Bética Espanha

Distrito de Bolivia Bolivia7. Brasil Norte Brasil8. Castilla Espanha and Zambia9. Catalunha Espanha

Distrito do Paraguai Paraguai10. Chile Chile11. China China, Malàsia, Singapure, Taiwán**12. Colômbia Colômbia13. Córdoba Argentina14. Equador Equador15. Esopus USA e Liberia16. Gran Bretanha Gran Bretanha e Camarões17. Iberville Canada e Haití

Distrito do Zimbábue Zimbábue18. Irlanda Irlanda19. Itália Italia20. León Espanha21. Levante Espanha e Costa de Marfim22. Madagascar Madagascar23. Madri Espanha24. Melbourne Australia e India

Unidades administrativas8 Países9

25. México Central MéxicoDistrito da Coréia Coréia

26. México Ocidental México e Tanzânia27. M.C.O.-N.D. Hermitage França, Argélia e Grécia28. Nigéria Nigéria e Gana29. Norte Espanha e Guiné Equatorial 30. Nova Zelândia Nova Zelândia, Kiribati e Tonga

Distrito de Fiji Ilhas FijiDistrito da Samoa Samoa

31. Peru Peru32. Filipinas Filipinas33. Porto Alegre Brasil34. Portugal Portugal, Angola e Moçambique35. Poughkeepsie USA e Japão36. Quebec Canadá, Camarões e Zâmbia

Distrito de Malaui Malaui37. Rio de Janeiro Brasil38. Rio da Plata Argentina e Uruguai39. Santa Catarina Brasil40. Santa María Brasil41. São Paulo Brasil42. Sri Lanka Sri Lanka e Paquistão43. Sydney Australia

Dist. de PNG/I. Salomão Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão44. Venezuela Venezuela

Administração geral HungriaDistrito do Líbano-Síria Líbano e SíriaDistrito de Ruanda RuandaDistrito da Suíça SuíçaDistrito do Zaire R. D. do Congo

8 Os quatro distritos dependentes diretamente do superior geral aparecem juntoà administração geral. Os países designam-se com sua denominação oficial emfins de 2003 para favorecer a comparação de ambos quadros.

9 Nos países com o sinal ** deixou de haver presença marista depois de 1993.

10 As comunidades do Líbano e Síria se incorporaram à Bética em 30 de junho de2000.

11 As comunidades da Suíça se incorporaram à Beaucamps-St Genis em 30 dedezembro de 1999.

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Visitas de animaçãodo mundo marista

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MÉTODOAs visitas compreendem três momentos conse-cutivos:1. Realização de retiros, animados pelos ir-

mãos do Conselho, ajudados por outros de-legados do Superior geral. Os apelos capitu-lares centralizam a temática.

2. Visita aos irmãos, comunidades e obras ma-ristas de cada Unidade Administrativa.

3. Conselho geral ampliado. Participam nestareunião, além do Irmão Superior geral e deseu Conselho, o Provincial e seu Conselho de

cada uma das Províncias visitadas assim co-mo, se for o caso, o Superior de Distrito e umdelegado.

CALENDÁRIOA partir de agosto de 2002 e até a Conferênciageral de 2005, planejou-se uma visita de certaduração a cada região do Instituto. Esta inicia-tiva responde ao estabelecido em nossas Cons-tituições e se considera um ponto essencial docompromisso de animação em linha com osapelos do XX Capítulo geral.

OBJETIVOS: O Superior geral e seu Conselho tentam com estas visitas não só avaliaro vigor das Unidades Administrativas da região, senão ainda encontrar soluçõesviáveis para alguns dos desafios e dificuldades partilhados na região. Em algumaspartes, a prioridade pode ser o trabalho da promoção vocacional, em outras, questõeseconômicas, ou então a formação ou a solidariedade...Com efeito, estas visitas são exigentes para todos os envolvidos. Entretanto, se crêque os resultados justificam os esforços que se devem fazer.

Continente Retiros Visitas Conselho geral ampliado 1. África agosto 2002 setembro Nairóbi, Quênia:

e outubro 2002 25-29 maio 20022. Ásia dezembro 2002 janeiro Hong Kong, China:

e fevereiro 2002 23-26 fevereiro 20023. América: dezembro 2002 março Cochabamba, Bolivia:

Cone Sul e Brasil e janeiro 2003 a maio 2003 27-31 maio 20034. Europa julho e agosto 2003 setembro Madri, Espanha:

a novembro 2003 25-29 novembro 20035. Oceania dezembro 2003 março Mittagong, Australia:

a maio 2004 12-15 maio 20046. América julho e agosto 2004 setembro New York, USA:

(Canadá e USA) a novembro 2004 17-20 novembro 20047. América dezembro 2004 fevereiro Los Teques, Venezuela:

(Arco Norte) a maio 2005 12-15 maio 2005

Segundo as Constituições “A Conferência geralé uma assembléia consultiva composta do IrmãoSuperior geral, do Irmão Vigário geral, dos IrmãosConselheiros gerais, dos Irmãos Provinciais e, seo Estatuto do Distrito o prevê, dos Irmãos Su-periores de Distritos.

Ela tem por finalidade: a) reforçar a unidade doInstituto e permitir contactos diretos dos Su-periores entre eles e com o Irmão Superior ge-ral e os membros de seu Conselho, e b) estudaras questões de interesse geral e propor ele-mentos de resposta.

O Irmão Superior geral a convoca entre dois Ca-pítulos gerais. Ele pode convidar outros Irmãos,se o julgar oportuno.

De acordo com estas normas, o Irmão Seán es-creveu no Boletim aos Provinciais, n.º 6 (20 demaio de 2004) aspectos relativos à próxima Con-ferência geral, recolhidos textualmente a seguir:

A Conferência geral do próximo ano será em Co-lombo, Sri Lanka, de 5 a 30 de setembro de 2005.Alguns podem se perguntar: « Por que o Consel-ho geral escolheu um país da Ásia para este en-contro ?» A questão tem sua importância e me-rece uma resposta.

POR QUE A ÁSIA ?Primeiramente, o Papa João Paulo II nosconvidou a fazer da Ásia uma região depredileção para a evangelização neste iníciodo XXI século. Esta região de missão ocupa jáum lugar na longa história de nossoInstituto, mesmo não sendo isenta desofrimentos. Vários de nossos irmãos aliforam encarcerados, alguns ali foram mortos,outros enfim foram impedidos de proclamardiretamente a Palavra de Deus.

Depois, se isentarmos a Igreja das Filipinas, afé católica não passa de uma religião entreoutras na Ásia de hoje. Realizar nossaConferência geral num país asiático nos daráa oportunidade de nos familiarizardiretamente com os desafios da Igreja e dosirmãos nesta região.

CUSTOO custo é outro fator que o Conselho estudou comcuidado. Segundo nossas estimativas, não con-siderando as despesas de viagens, realizar aConferência em Sri Lanka comportará despesasmenores àquelas que teríamos realizando este en-contro em Roma.

COMITÊ ORGANIZADOR Um comitê organizador foi constituído; ele com-preende os Irmãos Luis Garcia Sobrado (presi-dente), Pedro Herreros, Peter Rodney e Jean Ron-zon. Um membro suplementar (um irmão daProvíncia de Sri Lanka) será nomeado breve-mente, portanto o total de cinco membros.

VISTOPesquisas preliminares nos asseguram que é fá-cil obter um visto para entrar em Sri Lanka pa-ra todos os participantes, na medida em que fo-rem feitos os pedidos respeitando os prazos.

LUGAR DO ENCONTRO Estudamos vários lugares onde a Conferência po-deria se realizar, compreendendo também casasde retiro e outros centros dirigidos para comu-nidades religiosas. Infelizmente, nada foi en-contrado suficientemente espaçoso para a mes-ma. Além disso, a maioria destes lugares não es-tá equipada para assegurar um bom funciona-mento deste tipo de encontro (p.ex. material detradução, suporte áudio-visual, etc.)

Conseqüentemente, decidimos utilizar um hotelque os bispos do país e outros grupos religiososutilizam para suas conferências nacionais. Dis-cutimos esta escolha com os nossos irmãos deSri Lanka e eles crêem que as instalações es-colhidas são as melhores que poderíamos en-contrar para responder às nossas necessidadese nosso desejo de manter um espírito de sim-plicidade para esta Conferência.

DESENVOLVIMENTO DA ORDEM DO DIAVárias fontes contribuíram para encaminhar a or-dem do dia da Conferência geral. Inicialmente,no momento em que a Conferência se realizar,o Conselho geral terá visitado todas as regiõesdo Instituto. Estes aspetos comuns emergiram

A Conferência geral, ano 2005, em Sri Lanka

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durante nossas reuniões do Conselho geral am-pliado em cada uma das regiões e que eles fa-zem parte da ordem do dia. Haverá também aavaliação das atividades do Governo geral atualnos decorrer destes quatro primeiros anos doexercício.

Há várias diretivas do Capítulo geral que devemtambém ser estudadas de maneira que possamosdeterminar os progressos tidos na sua realização.

De uma maneira particular, entretanto, minha es-perança é que a Conferência servirá para nos per-suadir sempre mais que Deus age presentemen-te em nosso Instituto. Cada dia que passa cres-ce minha convicção que nos encontramos real-mente ali onde Deus quer que estejamos pre-sentes. E isso inclui também todas as perdas quetivemos nos últimos anos.

A maioria dos historiadores da vida religiosa nosdiz que no decurso de períodos de transforma-ção de nosso tipo de vida, mais ou menos 40 a50 anos decorrem antes que os grupos se des-integrem suficientemente, para verificar queJesus Cristo veio como um Servidor Sofredor enão como um Rei vingador.

Estamos hoje em posição de entrar numa novafase de renovação de nosso tipo de vida. Pode-mos dizer, com toda honestidade, que o novo diade que Basílio falava está para despontar. Paraacolher, entretanto, nos temos decisões difíceispara tomar, mas estas decisões estiveram sem-pre no coração da vida religiosa.

Por exemplo, devemos ler com coragem e exa-tidão os sinais de nosso tempo, precisar o son-ho e o carisma de Marcelino e mais particular-mente centrar nossas vidas sobre Jesus e seuEvangelho. Como a Mensagem do XX Capítulo ge-ral nos lembra, uma profunda conversão deve sera base sobre a qual tudo repousa. Sem ela, co-rremos o risco de ler os sinais de nosso tempoatravés do prisma de nossos próprios temorese inquietudes., antes que através dos olhosde Deus, e de adaptar nossos próprios finso carisma que entrou em nossa Igre-ja por um simples sacerdote docampo e Padre Marista que se cha-mava Marcelino Champagnat.

O desafio é enorme, a tarefa, for-midável, os sacrifícios, impor-tantes. Mas Deus foi também

muito ativo no mundo e em nosso Instituto nodecorrer dos últimos anos. Também, não escu-tem os profetas do mal que existem em nossomundo, nossa Igreja e nosso Instituto. Algunsnos encorajam a entrar docemente na noitetranqüila. Não sendo nosso Instituto e nossa mis-são renovados, não poderemos nos queixar se-não de nós mesmos.

Um poema intitulado Commencement capta umpouco esta esperança que sinto hoje. Partilho-a convosco ao encerrar esta seção.

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Começo

Agora, depois de uma longa noitede tranqüilidade e de sonho, sobre minhas sobrancelhas,nos sulcos minúsculosde minha face, pequenas linhas rosadas se formam. E o que eu não esperava mais Está agora aqui. O sol, fiel à sua promessa,Com profecias de luze de ar puroergue-se no horizonte.Apesar de tudo, sobrevivi.Uma nova auroradesce sobre meus ombros

Paul Murria

Ásia, região preferente na evangelização

João Paulo II

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O Conselho geral adotou algumas estruturas deorganização, animação e governo para facilitarmelhor a consecução de seus objetivos.

REUNIÕES DO CONSELHO GERALO Conselho utilizou até agora três fórmulas de reu-nião. A primeira consiste na realização de reuniõesplenárias, especialmente em dois momentos doano: janeiro e junho. Servem para estudar a fun-do as decisões que afetam o Instituto e permiteum clima de maior reflexão sobre os temas im-portantes. Estas sessões têm lugar na Casa geralde Roma. A segunda aponta a decisões de go-verno, que afetam especialmente a pedidos che-gados das Unidades Administrativas. Para isso, serequer um quorum mínimo e podem realizar-se emqualquer cidade, onde por diversas circunstânciaspossam concentrar-se ao menos três ou quatroConselheiros. Alguns lugares até o presente têmsido Manila, Hong Kong, Cochambamba, São Pau-lo, Barcelona, Hermitage, Logroño, Madri, Sydneye Mittagong. No futuro, se prevêem Nova Iorque,Bruxelas, México DF e Los Teques. A terceira fór-mula se refere ao chamado Conselho geral am-pliado. Ao acabar a visita a uma região do Insti-tuto, o Irmão Superior e seu Conselho se reúnemcom os Provinciais e seus Conselhos respectivosda área visitada para elaborar as conclusões da vi-sita efetuada. Até agora se realizaram em Nairó-bi, Hong Kong, Cochabamba, Madri e Mittagong.

AS DELEGAÇÕES LINKS / VÍNCULOSDO CONSELHO GERALO Irmão Superior geral indicou alguns membros doConselho geral como “vínculos” com determinadasunidades administrativas. Sua função principal éa de ser interlocutores privilegiados do Conselhogeral com os irmãos Provinciais e seus Conselhos.

Antonio RamalhoAmazônia, América Central, Brasil Centro-Norte,Brasil Centro-Sul, Canadá, México Central, Mé-xico Ocidental e Rio Grande do Sul

Emili TurúCompostela, Ibérica, L’Hermitage e Mediterrânea

Maurice BerquetÁfrica do Oeste, África Centro-Leste, Melbourne,

Nova Zelândia e Nigéria.

Pedro HerrerosCruzeiro do Sul, Norteandina, Paraguai, Santa Ma-ria dos Andes e Estados Unidos da América

Peter RodneyChina, Índia (setor de Melbourne), Coréia, Fili-pinas, Sri Lanka e Paquistão, e Europe Centro-Oeste.

Théoneste KalisaÁfrica Austral / África do Sul, Madagáscar, Me-lanésia e Sydney.

DELEGAÇÕES PESSOAISO Irmão Superior geral confia a determinados ir-mãos a delegação ante determinadas realidadesmaristas. — Colégio Internacional e a comunidade da

Administração geral, situados na Casa geralde Roma: Luís García Sobrado

— MAPAC (Marist Asian Pacific Center), situadoem Manila, Filipinas, para os irmãos da Ásiae Oceania em etapa de pós-noviciado : PeterRodney

— MIC (Marist International Center), em Nairóbi,Quênia, para irmãos da África e Madagáscarem sua etapa de pós-noviciado: Antonio Ra-malho

— El Escorial. Trata-se de um centro para for-mação contínua dos irmãos maristas no El Es-corial, Espanha: Antonio Ramalho

— Manziana. Trata-se de um centro para for-

Dinámica do Conselho geral

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O Irmão Seán nomeou numerosos delegados

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mação contínua dos irmãos maristas em Man-ziana, Itália: Peter Rodney

— Terceira idade espanhol-português. Estescursos podem ter lugar em diferentes luga-res tais como Manziana, Roma… e são des-tinados a irmãos desta faixa de idade: PedroHerreros

— Terceira idade inglês-francês. Estes cursos po-dem ter lugar em Manziana… e são destina-dos a irmãos desta faixa de idade: Théones-te Kalisa

— Cuba (presença de irmãos dependente dire-tamente do Conselho geral): Antonio Ra-malho

— Gestão. Refere-se à gestão da Casa geral: Pe-ter Rodney

Numerosas delegações se realizaram para a vi-sita às Províncias. Estes irmãos delegados acom-panharam e acompanham aos Conselheiros ge-rais em suas visitas.

COMITÊS DE TRABALHOO Conselho geral tem comitês de trabalho pa-ra abordar temas muito concretos que afetamalguns aspectos tais como os que figuramabaixo:

Pessoal: afeta às pessoas que colaboram nastarefas da Administração geral, tanto irmãoscomo leigos, e que se regulam mediante con-trato.Maurice Berquet (presidente), Pedro Herreros eJean Ronzon

Comunicações: afeta aos aspectos referentes àComunicação do Instituto, seja escrita comoatravés da internet.Emili Turú (presidente), Maurice Berquet e Llu-ís Serra.

Tecnologia: afeta às instalações e meios infor-máticos que existem na Casa geral.Maurice Berquet (presidente), Henri Reocreux eStefano Angelucci*.

Patrimônio: afeta a aspectos referentes ao pa-trimônio do Instituto, cujas tarefas habituais sãoconfiadas a um grupo de trabalho.Pedro Herreros (presidente), Théoneste Kalisa,Antonio Ramalho e Peter Rodney.

Arquivos: afeta aos arquivos e ao sistema uti-lizado para conservar a documentação corres-pondente do Instituto. Atualmente, estão numprocesso de reestruturação e de modernização.Pedro Herreros (presidente), Emili Turú, JeanRonzon, Jean-Pierre Cotnoir e Luigia Romani.

GRUPOS DE TRABALHODois grupos foram constituídos até o presente.

Comissão Internacional sobre Espiritualida-de Apostólica Marista (EAM). Seu objetivo éelaborar o documento sobre este tema tal comopediu XX Capítulo geral.Está integrado por Agnes Reyes*, BerniceReintjens*, Vivienne Goldstein (irmã marista),Maurice Goutagny, Benito Arbués, Bernard Be-audin, Vanderlei Soela, Miguel Ángel Santos,Spiridion Ndanga, Lawrence Ndawala, NicholasFernando, Graham Neist, Luis García Sobradoe Peter Rodney.

Patrimônio. Seu objetivo consiste em aprofun-dar os valores do patrimônio marista. Encarre-ga-se também dos conteúdos e da linha edito-rial da publicação “Cadernos maristas”.O integra os irmãos André Lanfrey, coordenador,Paul Sester, Jaume Parés, Michael Green, Aure-liano Brambila e Ivo Strobino.

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A animação e o governo são tarefas que hoje se realizam em equipe. Conselho geral ampliado com a região da Europa

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PRIMEIRAS LEMBRANÇAS

Qual é a primeira lembrançavinculada ao teu trabalhocomo artista

Tinha uns oito ou nove anos...Lembraque o mestre, no povoado, nos davaas típicas estampas para copiar. Por al-gum motivo, gostou o que fez. Istopode ser o início de certa inquietudepara continuar com algo que via egostava e pelo que me valorizavam.Então, como por exemplo não desta-cava em esportes, que era o que maisse aprecia nesta idade, mandei-mepor este caminho.

Teus pais chegaram a te falarde tua capacidade de artis-ta e teu gosto por pintar oudesenhar?

Sim, a pesar de sermos uma famíliamuito humilde e com muitas difi-culdades econômicas. Tudo o quetinha eram lápis de cores. Não che-guei a ter tubos de óleo até os de-

Na adolescência muito me gostavaDali. Lembro-me que me presentearamum livro de Dali no meu aniversário.Nele descobri a possibilidade de ma-nifestar este mundo interior atravésde símbolos reconhecíveis, típico dosurrealismo, com signos e com ele-mentos praticamente fotográficos, ex-pressando uma realidade muito es-tranha, muito fantasiada. Durante umtempo imitei muito o estilo de desejode Dali. Depois, profissionalmente, apartir dos anos 90, que é quando co-meço a trabalhar com uma galeriaem plano profissional, tive muita in-quietude pela arte renascentista, pe-lo trezentos, pelo quatrocentos ita-lianos. Posteriormente fui combinan-do isso com uma transformação umpouco mais pessoal deste ambiente re-nascentista. O último que fiz foi uti-lizar os elementos pictóricos até oponto de separar por um lado a figu-ra, pelo outro o fundo, trabalhá-lo in-dependentemente, e a colocar mate-rialmente a figura sobre o fundo Creio

zoito anos, quando então os pudecomprar. Os meios para conseguireram difíceis, mas o espírito o tin-ha.

Qual é o trabalho de quandoeras pequeno que guardasem teus arquivos?

Tenho alguns desenhos que fiz aos 16anos, muito tímidos, com persona-gens alongados, deformados, estili-zados. Tenho várias estampas trabal-hadas com lápis de cera que se derre-tem facilmente. Conservo-os com a da-ta e com alguma frase que naquelemomento me ocorreu escrever no ver-so do desenho.

IMITAÇÃO OU CRIAÇÃO

Nesta idade distante, tuapintura era uma imitação

de outros artistas ou umaexpressão de teu mundo in-terior?

“Admiro em Champagnat sua capacidade de contatar com as pessoas

e sua disponibilidade para ajudar a quem necessita”

Goyo, o pintor de São Marcelino Goyo assina a pintura de Marcelino, que se expôs na fachada da Basílica de são Pedrode Roma no dia da canonização de Champagnat. Esta obra, que para todo artistaseria motivo de orgulho, não é uma produção isolada senão uma produção que entrana sua trajetória. Goyo revolucionou as representações de são Marcelino, conseguindoo reconhecimento universal pela riqueza de sua pintura, pela variedade de situaçõesrepresentadas, por aproximar-nos uma figura de maneira pessoal. Num livro sobre suaobra, disse de si mesmo: “Esforço-me em buscar as características essenciais quequalquer obra de arte atual ou do passado deve possuir, este fio condutor que enlaçao melhor da arte de sempre com a inquietude por soluções novas; o olhar inteligenteque transforma a riqueza da tradição em imagens de hoje”. Goyo Domínguez González(1960) nasceu em Fuentecén, Burgos, Espanha. Seus anos vividos nas casas de

formação maristas e um período de compromissos religioso o aproximou à pessoa e obra de são Marcelino.Pouco a pouco, o interioriza e depois explora sua criação artística representando-o com arte, variedade,emoção e profundidade. Recebeu-me em sua casa de Villalba, santuário artístico e atelier de trabalho.

Br. Lluís Serra

Estou contente com o da canonizaçãoporque tem muitariqueza de matizes,especialmente interiores.

54 FMS Mensagem 33GOYO, O PINTOR DE SÃO MARCELINO

que é o mais pessoal que posso trazerdentro deste pequeno mundo.

Para o desenho destes rostos,te inspiras em alguma pes-soa real, ou é pura criaçãotua?

Sempre parto de uma realidade queobservei, seja na relação com a pes-soa ou através dos meios de comuni-cação, em revistas, no cinema, na te-levisão. Então crio o que me impactoude um rosto, de um perfil e o trans-formo com uma intencionalidade queconvém ao que quero expressar naobra.

FASES DE SUA OBRA

Tendo que descobrir fases emtua pintura, em tua arte,desde o início até o mo-mento atual, poderias indi-car alguma, como ocorre comPicasso que se fala de suaépoca, azul, cubista, etc?

Sim, os primeiros anos estavam mui-to centrados neste tipo de paisagenspróprios de uma escola vizinha ao re-alismo, mas com técnica um pouco im-pressionista. A pincelada não temcontinuidade, mas tem uma estrutu-ra bastante definida. Mais que a cor,o trabalho se centra nos efeitos da luz,e uma luz sobretudo crepuscular. Es-tas paisagens são criações. Não setrata de uma paisagem real senão deuma paisagem que eu sinto e quetransformo a base de machas de luz,uma luz crepuscular, com muita me-lancolia na forma de ir-la repartindopelos diferentes espaços do quadro.

bras. è curioso ver como muda o ros-to simplesmente com um milímetro dedistância de um olho ao outro. Nãodeixa de ter seu mistério, e me con-tinua me emocionado. Há outras, co-mo a deste selo de Natal, que conju-gam classicismo e modernidade aomesmo tempo.

As olhadas podem ser em ge-ral transparentes, límpidas,serenas...

Sim, são serenas e com bastante me-lancolia também. Com certa... creiomelancolia é a palavra que melhor atraduz.

Amelancolia significa que nofundo aspira ao mundo quelhe falta, não?

Creio que sim… Os psicólogos sabe-rão. Muitos clientes me dizem queem meus quadros, ainda que haja mui-tos grupos, as figuras estão isoladas.Eu lhes digo: “Bom, já o verei comminha psiquiatra...”.

Há alguma interpretação detua obra que te tenha cha-

mado a atenção, inclusivesurpreendido, ou que te ten-ha permitido conhecer-temelhor a ti mesmo?

Talvez esta observação sim me fez re-fletir. A verdade é que sim, que ol-hando as obras se estão encenadas

Sugerem sempre algo melancólico.Eu, por caráter, sou bastante intro-vertido e tímido. Creio que isto é o queaparece na obra.

Há uma segunda fase?

Minhas obras se inspiram nas grandescomposições de autores renascentis-ta, como Paolo Uccello. Estas com-posições são muito geométricas naforma mas, no meu modo de ver, pos-suem grande conteúdo humano. En-fim, todo o referente ao quattrocen-to italiano, ao renascimento anteriora Miguel Ángel e Rafael, inclusivecom toques da Idade Média.

A FIGURA HUMANA

Em teus quadros, os prota-gonistas são fundamental-mente as pessoas, mais quequadros de natureza mortaou outros temas como pai-sagens...

Sem, o que mais me motiva foi sem-pre a figura humana, seja que estejaum pouco escondida atrás roupagense máscaras ou ultimamente com orosto mais direto.... Quando o faço,sinto muita emoção como chegar a ex-pressar certo matiz do sentimento sócom levantar levemente as sobran-celhas ou com uma queda de pálpe-

Julho de 2004 55com gente, mas cada uma está em seumundo, de forma um pouco autista.Suponho que as obras reflitam minhaforma de mover-me no mundo. Curio-samente, apraz a muitas pessoas doestrangeiro. São obras bastante uni-versais neste aspecto, que agradam amuita gente.

Ao invés de falar, pintas?

Sim, é a forma que tenho de defender-me da vida.

Quais são os pintores quemais aprecias?

Continua me impressionando muitoVelázquez, Goya, os pintores atuais,eu que sei… Gosta-me muito que fa-zem Tàpies, sobretudo o que iniciounos anos 60, a abstração lírica quetinha com a matéria, as areias e tal...Picasso, certamente... Tenho muitosgostos de muitos pintores e muitas in-fluências... É todo tão maravilhoso.Há gente tão impressionante que nãome importa reconhecer suas influên-cias.

MELHORES CLIENTES

Pintas para viver ou vives pa-ra pintar?

Suponho que de tudo um pouco. Ago-ra já tenho a segurança de que tudoo que faço tem aceitação e se vende.Gozo de liberdade para fazer o que re-almente quero.

Em que país tem especial in-teresse tua obra?

Há muitos clientes americanos, ale-mães…, mas na galeria de Londres éonde mais se esperam as exposiçõese onde mais êxito tem. Toda minhaobra a movimenta um galerista e seexpõe em outros muitos lugares.

Tens aproximadamente con-tabilizado o número deobras que tens produzido?

Não. Para isso sou um tanto desas-troso, porque nem sequer tiro fotos doque faço. Quando estou pintando umquadro sinto que isto... de algumaforma me pertence e é o momento em

coa de 82 em Alcalá de Henares queo irmão Elicio ampliou com o queganhou em força. É o que tem tido po-pularmente mais aceitação, juntocom a Virgem que está em São Josédo Parque, no que era à entrada da Re-sidência Provincial. A Virgem com omenino nos braços, transparente...Todos os murais que fiz para os colé-gios maristas, anterior ao de Cham-berí. Depois pedidos da ConferênciaEpiscopal, com motivo do Jubileu doano 2000…

Teu último trabalho, o do co-légio de Chamberí, fui vê-lofaz um par de dias.

Este é mais específico em quanto o te-ma porque se tratava de celebrar oaniversário da fundação do colégio.Centrei-me nos primeiros irmãos quefundaram o colégio e os relacioneicom os irmãos maristas que constru-íram com Champagnat o Hermitage.Há uma semelhança. Inclusive tam-bém cenas próprias da vida do colégio,e uma cena na que Champagnat apre-senta as famílias que vieram ao colé-gio à Maria.

Disseste que em teus qua-dros se reflete muito a nos-talgia. Que elementos apa-recem como expressão reli-giosa tua? Isto é, se alguémcontempla teus quadros re-ligiosos, que religiosidadeou sentido espiritual adi-vinha em ti e que valores re-ligiosos transmites?

que tenho que desfrutá-lo. Uma vezque está feito me desfaço. Não tenhosequer um arquivo. O deixo todo nasmãos da galeria e pronto.

Ogalerista, sim, deve ter to-das as obras fotografadas...

Sim, claro, ele se ocupa de todos es-tes assuntos.

Há alguma obra da qual tecustou especialmente des-

fazer-te?Sim, há obras que me custaram mui-to deixar e que me continuam cha-mando a atenção. Esta, por exemplo,aqui, não está reproduzida inteira…Contudo, há este livro que recolheonze anos de trabalho com a galeriae existem numerosos catálogos.

PINTURA RELIGIOSA

Passamos à pintura religiosa.Que coisas têm pintado noâmbito religioso?

O primeiro que fiz foi no noviciado. Nocurso 80-81, pintei para a entrada dacapela do noviciado em Villalba umtema sobre Jesus e Maria, que aindase conserva ali. Depois umas mãos en-trelaçadas jogando com o anagramamarista, o M e o A. Isto também émuito daliniano. À direita havia co-mo uma espécie de família universalcom Cristo projetando raios de luz portodo o mundo, algo assim muito glo-bal, agora que está de moda a globa-lização. Fiz alguma última cena, co-mo a que estána residênciade Nossa Sen-hora da Roca.Ali surgiu porcasua l idadeuma técnicaque empregueipara fazer asroupas dosapóstolos. De-pois o quemais se con-heceu é o Cris-to da barca.Era um adesi-vo para a Pás-

ENTREVISTA

Goyo é entrevistado pelo Irmão Lluís Serra

56 FMS Mensagem 33GOYO, O PINTOR DE SÃO MARCELINO

O Cristo da barca transmite um acon-chego, uma humanidade, não sei, umaintensidade de emoção que é algomuito humano e portanto é muito es-piritual, uma necessidade de comuni-cação, de aconchego ou de solidarie-dade, uma aproximação à pessoa. Nãovejo a figura de Jesus como se repre-sentava no século XIX, com auréola eum pouco distante, senão que atravéssobretudo do olhar com muita inten-ção de contatar, de ver que te acon-tece e de que necessitas.

SENTIMENTO PRIMITIVO

Teus quadros religiosos, maisque se inspirar em aspectosintelectuais ou dogmáticos,representam uma aproxima-ção emocional e espiritualao fato religioso.

Sim, é algo muito instintivo. Inte-lectualmente, não tem um suporte

QUADRO DA CANONIZAÇÃO

Que sentimento quiseste ex-pressar com o quadro da ca-nonização?

Teria gostado de expressar toda a riquezapessoal e espiritual que tem Champag-nat. Sei que o irmão Balko gostou. Atra-vés de outros irmãos, me enviou felici-tações. Para mim é um êxito muito im-portante, porque ele havia sido muitocrítico com outras imagens que haviafeito de Champagnat. Num encontroque tive com ele no Hermitage, meorientou sobre o aspecto tipológico dostraços próprios de Champagnat. Recor-dando estas orientações que ele medeu, pude trabalhar no quadro da ca-nonização. Assim consegui expressarbastante mais que em outros.

Agora resulta que, afortunada-mente ou não, existem duasversões do quadro da canoni-zação. Num, Marcelino apare-ce mais jovem, e no outro,mais maturo. Como valorizaso fato de que se te pedirampara fazer um fundador, di-gamos, com algum ano mais?

Os encargos têm esta vantagem. Obrigam-te a quebrar a cabeça para conseguir al-go que quer o cliente. Se a Miguel Ánge-lo, Júlio II não o tivesse encarregado daCapela Sixtina, não existiria, porque eraum trabalho tremendo para fazê-lo porprópria vontade. Então, os pedidos teobrigam a seguir adiante e a lutar por es-sa idéia, ainda que tenham o inconve-niente dos limites que te põem. É assim.

Das duas versões de Marcelino,o fundador jovem e um funda-dor maturo, qual te gosta mais?

conceitual. Trata-se de um senti-mento muito primitivo, espiritual,de algo transcendente e que te su-pera.

Marcelino Champagnat, querepresenta em teu mundo

interior e em tua pintura?Como o foste descobrindo,vivendo e plasmando?

É uma extensão desta colocação quete acabo de fazer. Quando o irmãoAgustín Carazo me propôs a idéia defazer alguma imagem de Champag-nat que fosse um pouco moderna, fizo primeiro quadrinho numa tábuaque encontrei por aí atirada no no-viciado, era no ano 81, com umaspinturas muito baratas que compreiem Villalba. Era um Champagnat so-rridente com os dentes bem visí-veis. Foi o primeiro que publicouAgustín Carazo, sendo postulador. Atábua se extraviou. A estampa da be-atificação oferecia uma pose, com amesa no meio, muito intelectual.Para mim foi a possibilidade de fa-zê-lo perto, de construir como umpersonagem de uma película ao quete podes dirigir e fazer-lhe inter-pretar teus próprios sentimentos. Oentusiasmo que eu tinha como ma-rista era uma expressão do que sen-tia, isto é, uma alegria desbordan-te. Depois me disseram que tinhaque fazer coisas mais sérias de caraà canonização e tive que fazer es-quemas um pouco mais convencio-nais. Estou contente com o da ca-nonização porque tem muita rique-za de matizes, especialmente inte-riores. Tecnicamente, está bastantebem apresentado. Sendo clássico,tem certo aspecto de atualidade.

Julho de 2004 57

O primeiro tem este frescor... Vendo-oagora, compreendo que sim, efetiva-mente, continua sendo demasiado jo-vem, demasiado imaturo, iria dizer. Nãoo sei...

Quando fundou o Instituto,Marcelino tinha 27 anos…

Talvez eu já o via maior e o vi demasia-do jovem neste retrato. Creio que émais sólido o maior, sim, o definitivo.

MARCELINO CHAMPAGNAT

Apartir de Marcelino Cham-pagnat, que é o que mais teimpressiona?

Sigo tendo esse sentimento de umhomem bom, ou seja a bondade, oaconchego com a gente, a capacida-de de ver o que é que a gente neces-sita e despertar para resolver situaçõespráticas. A humanidade tão grande

Quando o quadro chegou a Ro-ma, antes de devolver-te oquadro para refazê-lo, tira-sealgumas fotografias de gran-de qualidade para poder edi-tar e fizeram-se também pôs-teres. Isto é, tipograficamenteexistem os dois.

Sim, isto é o bom que tem a arte,que há gostos para todos. Ou sejaque não há problema.

ENTREVISTA

MURAL COMEMORATIVO DO CENTENÁRIODO “COLÉGIO CHAMBERÍ”

A comemoração do nascimento deste colégio, há 100 anos, sugere-me uma idéia: CONSTRUIR.A partir deste conceito que envolve participação, esforço e continuidade de um trabalho, comecei o primeiro pai-nel do mural que evoca a fundação do Colégio pelos Irmãos Maristas vindos da França. Aqui os vemos pensandoem projetar a ampliação do centro. A disposição das figuras é semelhante a que, na tradição artística, se utili-zou para representar o NASCIMENTO de Jesus. Também recorda o início do Instituto dos Irmãos Maristas, quan-do S. Marcelino Champagnat e os primeiros irmãos construíram l’ Hermitage.O segundo painel é como um gonzo que articula por um lado as primeiras décadas em que a responsabilidade docolégio era praticamente um trabalho exclusivo dos Irmãos e, por outro lado, o momento atual em que o centrorequer a participação necessária do Corpo de professores/as, o Conselho Escolar e os diversos estratos que inte-gram a Comunidade educativa. Estas mãos dando o relevo do espírito marista (simbolizado nas três violetas) àsnovas gerações, são uma homenagem a todos os Irmãos que com seu idealismo e trabalho deram vida a este co-légio.A cena seguinte expressa a idéia de construção do colégio como um organismo vivo, como lugar de encontro quetorna possível a necessária participação de todos, trazendo cada um o melhor de si.Igual como um quebra-cabeça, todas as peças são necessárias para construir o colégio. No painel seguinte vemos diversas anotações sobre as atividades que tornam possível a formação integral dos alu-nos: formação religiosa, desenvolvimento afetivo, a vida escolar, o esporte... Enfim, o crescimento intelectual ehumano dos alunos/as.O mural continua com uma referência à atualidade e ao futuro: São Marcelino Champagnat recebe as novas famí-lias que continuam chegando ao colégio, os apresenta a Maria, a Boa Mãe, e os convida a participar na continuatarefa de construir o colégio Chamberí.

Goyo Domínguez

58 FMS Mensagem 33

que tem esta capacidade de contatarcom a gente, de abrir-se aos demais,de não estar queixando-se por pro-blemas senão o fato de pôr-se a re-solvê-los. Esta capacidade e estes re-flexos de resolver situações imediatasme parecem muito bem. Continuamdando-me muito que pensar.

Crês que não o tens pintadotodavia o quadro definitivode Marcelino Champagnat eque irás fazê-lo algum diaum intento de tornar a pin-tá-lo?

Sim, creio que continuarei fazendoexpressões do que significa para mim.Não sei se chegarei ao que busco. Asidéias te vêm à cabeça, inclusive pe-la noite te despertas. Às vezes te di-zes: “Vou pintar isto” e logo pelamanhã quando te acordas vês que sete ocorreu uma tontice. É complicadoplasmar algo imaterial.. Mas sim,guardo a esperança de chegar a con-cretizar algo interessante.

Observas alguma diferençaentre o Marcelino Cham-pagnat dos anos de novicia-do e escolasticado, aos úl-timos que tens pintado?Existe uma evolução?

Uma evolução cronológica. Os pri-meiros eram muito jovenzinhos. Ago-ra ao vê-los, me parecem demasiadojovens. Há uma evolução em direção

pouco mais contaminado. O outro erade uma pureza total, porque era fazero que querias e pronto. Saia impres-sa na revista e isso parecia como se fo-ra uma grande exposição. Era muitobonito.

Crês que alguém que estu-dasse teus desenhos poderiaconhecer algo de tua espiri-tualidade?

Suponho que sim. Contudo, a palavraespiritualidade me parece muito ex-cessiva. Poderia no melhor dos casosencontrar traços de minha maneirade ser. Mas daí deduzir minha espiri-tualidade...

SIMBOLOGIA RELIGIOSA

Uma forma espiritual de vera vida, não?

Sim, os críticos de arte falam de min-ha influência religiosa não só emobras, expressamente e especifica-mente religiosas, senão em todo oconjunto.

Que destacam como influên-cia religiosa em tua obranão religiosa? Que observa-ções fazem?

à madureza, que é expressão de min-ha própria biografia.

Teu próprio itinerário se re-flete na maneira de pintar ofundador, é isso?

Sim.

Marcelino Champagnat con-tinua sendo hoje ponto de

referência para tua vida pes-soal ou espiritual?

Sim, tal como te comentei antes. So-bretudo na humanidade tão grandeque tinha, na capacidade de contatarcom as pessoas e em sua disponibili-dade para ajudar no que necessitam...

Quando tu pintavas no novi-ciado, te sentiste compre-endido por teus formado-res? Pensavam “este tio es-tá louco” ou porque pintavascoisas do fundador diziam“bom, enquanto pintas san-tos está bem?”.

No postulantado não cheçuei a fazernunca algo completo. Foi a partir donoviciado. Eu estava muito motivadoporque lhes parecia muito interes-sante. E no momento o irmão Raúl,que era o mestre de noviços, estavaencantado de que fossem desenhospara nossas publicações, para as daProvíncia. Foi uma etapa maravilhosa,porque fazia o que gostava, o faziasentindo-o muito e com grande in-tensidade emocional. Tecnicamentenão tinha muito valor, mas eu me jul-gava o rei da pintura ainda que fossemtodos desenhos a tinta. O principal éque tinham aceitação. Para mim, umêxito total.

Sentiste~te também aprecia-do por teus companheiros?

Claro, claro, sim.

Eisto te motivou a adentrar-te em outros campos da pin-tura?

Claro. A etapa profissional é diferen-te, porque é uma luta mais dura. Jánão é esta alegria de fazer tudo oque se te ocorre. Agora posso fazê-lo,mas sempre tenho que filtrá-lo atra-vés das fontes comerciais. É algo um

GOYO, O PINTOR DE SÃO MARCELINO

Julho de 2004 59 ENTREVISTA

Por exemplo, este quadro poderia serum semelhante de uma Anunciação(pág. 101) Esta figura pode ser a Vir-gem, certamente, ainda que não ti-vesse esta intenção. Também no am-biente, na atitude das figuras, uma ati-tude um pouco expectante, serena.Nunca há uma agressividade mani-festa.

Pintas a serenidade exteriorem contraste com um tor-mento interior ou realmen-te reflete tua serenidadepessoal?

Por vezes, se passas por um momen-to mau, pintas algo que não tem na-da a ver com o que estás sentindo. Écontraditório. Analisando os quadrosnão saberia dizer-te se nesse mo-mento estava bem ou mal, mas sei quehouve ocasiões em que estando mal fizcoisas boas ou estando bem fiz coisasmás. Não sei até que ponto chega aser coincidentes o que sentes e o quese reflete. Acaso está tudo resolvido.

ESTILO EDUCATIVO

Realizaste também trabalhossobre o mundo educativo.Na educação marista que tuconheces muito bem, quevalores destacarias espe-cialmente, que tenhas trans-ladado ao mundo da pintura?

A aproximidade e a simplicidade. Ve-jo o mundo da educação como o re-flexo da espiritualidade de Champag-nat, ou seja, a possibilidade de apro-ximar-se das pessoas, aos molequesaos que irás educar, de uma formamais direta ou mais próxima que ou-tras espiritualidades, sem grandes te-orias, atendendo a necessidades con-cretas.

Transferiste para tua pinturaesta maneira de educar...

Sim, é o que tentei fazer por exemplo,no mural de Chamberi. Os irmãos tra-balham, se envolvem diretamente naconstrução do colégio. É uma metáforaporque não sei se chegariam a fazê-lo...A metáfora expressa esta imagemdos irmãos que constroem com cal,

Sempre e sobretudo como uma mãe,com um olhar maternal, muito acol-hedora, com muita beleza de traços,com muita serenidade.

VISÃO PESSOAL DE MARIA

Quando pintas a Virgem, nãosentes nostalgia?

Creio que sim. Todas as mulheres quepinto são assim. Têm esta distância debeleza ideal, sugerem uma serenida-de que os clássicos tratavam de ex-pressar em Vênus de Milo, esta sériede esquemas matemáticos que se co-locavam para refletir a serenidade.Eu o faço de forma instintiva, têm se-renidade e nostalgia ao mesmo tem-po, mas quero buscar mais calor doque sinto.

Na maioria das obras, apare-ce a Virgem com o menino?

Sim, sim. Esta que apareceu no selo doNatal, com um aspecto moderno, es-tá com o bebê. Em Chamberí tambémtem o menino como lendo um livro.Costuma ser assim.

Que há por trás disso: a nos-talgia da ternura?

Não sei...

com pedras, com cimento… que põ-em as janelas, os vidros. Com esta me-táfora quero expressar uma aproxi-mação total. Desde o primeiro mo-mento, eles constroem o colégio comtudo o que significa de participação ede entrega.

Crês que em nossa educaçãoteríamos que dar mais im-portância à arte em suas di-ferentes facetas, ou já sedá suficientemente?

Não sei. Imagino-me que se está mui-to condicionado por tudo o que o Es-tado impõe em quanto à educação,nas diferentes autonomias. Não con-heço a realidade de cada colégio. De-pende também do pedido que façamas famílias e os alunos. Oxalá houvessemais gente que pedisse isso. Inteirei-me por companheiros que trabalhamno ensino público que irão suspendermuitíssimos postos de trabalho porquea gente não pede currículo artístico.Não se pode obrigar as pessoas a es-colher música ou pintura... Se os paisdizem a seus filhos que isto não temfuturo que vamos fazer. São épocasque vêm assim.

No mural de Chamberí, a Vir-gem é importante. Como vêsa Virgem em tuas obras?

60 FMS Mensagem 33

Anostalgia de sentir-se ama-do…

Suponho que sim, mas este é o trabalhodos psicólogos, dos críticos da arte.

Sentes-te bem tratado peloscríticos da arte?

Sim. Antes talvez a crítica era maissignificativa porque a faziam pessoasmuito importantes, grandes literatos.Nos tempos do impressionismo, oscríticos eram os grandes escritoresdesta época, e eram os que podiam ex-pressar com palavras o que os pinto-res faziam. Agora a crítica não servepara acompanhar os movimentos ar-tísticos. Também é verdade que estátudo muito... muito atomizado. Cadapessoa, cada pintor faz um pouco seutrabalho e não há estes grandes mo-vimentos que houve no século passa-do. Pessoalmente estou contente pe-lo que escreveram sobre mim porqueé algo agradável e positivo.

Tendo que salvar duas ou trêsde tuas obras que pintaste,qual deixaria para a poste-ridade?

Espero chegar a pintá-las algum dia.Por enquanto, não me atreveria.

Todavia não as tens pinta-do…

Creio que não. Espero que o melhor es-teja por chegar. Espero que algum diaocorra. E se não, tampouco nada acon-tecerá. Já te disse, quando realmen-te me sinto a gosto é quando estoupintando e isto me basta. Quando oacabo de fazer, há que pensar no se-guinte porque este já acabou e não damais de si.

És muito pro-dutivo. Co-mo encon-trar tantostemas deinspiração?

A figura humana éinfinita como o sãoas possibilidadesque têm. Se podefazer vinte mil qua-dros a partir de umamesma figura que

GALERIA DOS SUPERIORES

Pintaste alguns dos quadrosda galeria dos Superioresgerais

Sim, pintei um de Charles Rafael. De-pois me encarregaram do de BasilioRueda…

Conheceste Basílio pessoal-mente?

Sim, o conheci durante um retiro emBuitrago.

Que te chamou a atenção deBasilio?

A vitalidade. Chama-me muito a aten-ção pessoas que são assim, porque eusou muito acanhado.

PASSAGEM PELOS MARISTAS

Tua passagem pelos maris-tas, que valores te deixouem tua vida?

99 % de minha personalidade, de min-ha forma de ser, a simplicidade, a na-turalidade de aceitar as coisas commuita humanidade e sobretudo dar aprioridade às pessoas sobre as teorias.Desde o irmão Ruperto, que cuidavadas galinhas em Sigüenza e que medeu a primeira definição de arte. Per-guntou-me: “És artista?”. Acrescentou:“O artista é o que faz as coisas bem”.Enquanto os filósofos tentam explicaro que é a arte… Enfim, todos os ir-mãos que conheci e com os quaisconvivi são sempre uma presença con-tínua em minha mente.

tenha pintado muitas vezes, Sempreque tenhas esta alegria de dar umpassinho para frente, de não repetirum esquema senão de avançar umpouquito. Tendo esta alegria, se po-de trabalhar muitíssimo sobre ummesmo tema.

MURAL DA FAMÍLIA MARISTA

Pintaste o mural da FamíliaMarista na Casa geral de Ro-ma. Tinhas acabado de ca-sar…

Sim, o fiz em minha viagem de lua demel. Tudo começou quando o irmãoAgustín Carazo, na ocasião Postuladorgeral, assistiu o nosso casamento enos disse: “Venham a Roma de viagemde noivos. Veremos Itália, visitaremosa cidade e de passagem pintas um mu-ral. Ele sempre me convidava para fa-zer coisas”.

Uma proposta curiosa!

Comecei a fazê-lo. Nunca fiz rascunhodo que pretendia fazer, exceto o deChamberi e o de São José, que eramobras um pouco mais complicadas porsuas grandes proporções. O problemafoi que ao fazer o esboço, tive que en-frentar uma luta titânica com as pro-porções. São 10 metros por 2 e pouco.Surgiram muitas dificuldades. O fato éque pintei o Irmão Charles Howard, en-tão Superior geral, por iniciativa de Ca-razo. Não gostou nada da idéia de queo pintasse, a pesar que fosse como su-gerido. Ainda que me apreciava, en-fadou-se por ter incluído seu retrato.

GOYO, O PINTOR DE SÃO MARCELINO

Série filatélica da Espanha com criações de Goyo. À direita, obras do autor

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62 FMS Mensagem 33ADMINISTRAÇÃO GERAL

GOVERNO GERAL

Governo Superior geral Seán Sammon [email protected] Vigário geral Luis García Sobrado [email protected]

Conselheiro geral Emili Turú [email protected] geral Antonio Ramalho [email protected] geral Pedro Herreros [email protected] geral Théoneste Kalisa [email protected] geral Peter Rodney [email protected] geral Maurice Berquet [email protected]

Secretário geral Jean Ronzon [email protected] geral Antonio Martínez [email protected]

Comissões Vida religiosa Antonio RamalhoPeter Rodney Ernesto Sánchez, SecretarioThéoneste Kalisa [email protected]

Pastoral vocacional Théoneste KalisaLuis García Sobrado

Leigos Pedro HerrerosEmili Turú Michael Flanigan, SecretarioAntonio Ramalho [email protected]

Missão Emili TurúDominick Pujia Juan M. Anaya, SecretarioPedro Herreros [email protected]

Governo Peter RodneyMaurice Berquet

Uso dos bens Maurice Berquet Guy Palandre, SecretarioAntonio Martínez [email protected] Pujia

Delegações África-Pacífico Maurice BerquetThéoneste Kalisa

Vínculos (links) Ásia-Europa Peter Rodneydo Conselho Emili Turú

América (Norte e Latina) Pedro HerrerosAntonio Ramalho

Colégio Internacional Luis G. SobradoInternational College Luis G. SobradoMAPAC Peter RodneyMIC Antonio Ramalho

Delegações Escorial Antonio Ramalhopessoais Manziana Peter Rodney

Terceira idade esp/port Pedro HerrerosTerceira idade ing/fr Théoneste KalisaCuba Antonio RamalhoGestão Peter Rodney

Animação e Governo do Cons e

Julho de 2004 63

s elho GeralComitês Pessoal Maurice Berquet (presidente), Pedro Herreros e Jean Ronzonde trabalho Comunicações Emili Turú (presidente), Maurice Berquet e Lluís Serra3

Tecnologia Maurice Berquet (presidente), Henri Réocreux4

e Stefano Angelucci*2

Patrimônio Pedro Herreros (presidente), Théoneste Kalisa, Antonio Ramalho e Peter Rodney

Arquivos Pedro Herreros (presidente), Emili Turú, Jean Ronzon, Jean-Pierre Cotnoir e Luigia Romani*

Grupos Comissão Internacional Agnes Reyes*, Bernice Reintjens*, Vivienne Goldsteinde trabalho sobre Espiritualidade (irmã marista), Maurice Goutagny, Benito Arbués,

Apostólica Marista Bernard Beaudin, Vanderlei Soela, Miguel Ángel Santos,(EAM) Spiridion Ndanga, Lawrence Ndawala, Nicholas Fernando,

Graham Neist, Luis García Sobrado e Peter Rodney Patrimônio André Lanfrey, Paul Sester, Jaume Parés, Michael Green,

Aureliano Brambila e Ivo Strobino

Observações1 O presente esquema corresponde ao curso 2004-2004. Para sua atualização pode-se consultar www.champagnat.org2 O sinal * indica que se trata de uma pessoa leiga.3 A partir de setembro de 2004, o Irmão Lluís Serra será substituído pelo Irmão Onorino Rota.4 A partir de julho de 2004, o Irmão Henri Réocreux será substituído pelos Irmãos Jean Ronzon e Gilles Beauregard.

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64 FMS Mensagem 33ADMINISTRAÇÃO GERAL

ADMINISTRAÇÃO GERAL1

Superior Gabinete Don Neary [email protected] Diretor do Gabinete

Roberto Clark [email protected] especiais

Secretariado Secretáio geral Jean Ronzon [email protected] Secretary [email protected] Erika Gamberale* [email protected]

Auxiliar/Dads estatísticosPostulação geral Giovanni Bigotto [email protected]

Postulador geralProcurador geral Juan Miguel Anaya [email protected]

Procurador geralComunicações Lluís Serra3 [email protected]@fms.it Diretor

Luiz da Rosa* [email protected]

Arquivos Jean Pierre Cotnoir [email protected]@fms.it Arquivista geral

Luigia Romani* [email protected] Lisciarelli*Língua francesaAnnamaria Ruggiero*Língua inglesaEmanuel Quintas*Língua espanhola-portug.

Serviços Gerard Brereton4 [email protected] tradução Secretário-tradutor inglês

João Fagherazzi5 [email protected]ário-tradutor portuguêsGilles Beauregard [email protected]ário-tradutor francêsMiguel Ángel Sancha [email protected]ário-tradutor espanhol

Serviços técnicos Henri Réocreux6 [email protected] técnicosStefano Angelucci* [email protected]

Serviços gerais Joseph De Meyer [email protected]ços gerais

Observações1 O presente esquema corresponde ao curso 2004-2004. Para sua atualização pode-se consultar www.champagnat.org2 O sinal * indica que se trata de uma pessoa leiga.3 A partir de agosto de 2004 o Irmão Lluís Serra será substituído pelo Irmão Onorino Rota.4 A partir de agosto de 2004, o Irmão Gerard Brereton será substituído pelo Irmão Ross Murrin.5 A partir de agosto de 2004, o Irmão João Fagherazzi será substituído pelo Irmão Manoel Soares Silva.6 A partir de julho de 2004 o Irmão Henri Réocreux será substituído pelo Irmão Gilles Beauregard.

Animação e Governo do Admi n

Julho de 2004 65

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oEconomato Administração Antonio Martínez [email protected] geral Administrador geral

Guy Palandre [email protected]

Conselho Internacional Antonio Martínez (presidente), de Assuntos Carlos Huidobro, Darío Bortolini, Econômicos Joel Capon e Alberto OribeComissão para Antonio Martínez (presidente), Assuntos Econômicos Maurice Berquet, Peter Rodney, do Instituto Juan Arconada, Dominick Pujia e

Guy Palandre

BIS Secretariado Dominick Pujia [email protected]@fms.it Internacional de Diretor

Solidariedade Stefano Oltolini* [email protected] Quintas* [email protected]ária

Casa Geral Gestão Juan Arconada [email protected]@fms.it da Casa geral Administrador

Gaudencio González [email protected]ônomo

Conselho Antonio Martínez (presidente),de Gestão Juan Arconada, Gaudencio González, da Casa geral Jean Ronzon, Onorino Rota

e Wency CalimponRecepção - telefone Iolanda Gallo* [email protected]

Recepção manhãAntonio García* [email protected]ção tarde

Comunidades Conselho geral Seán Sammon [email protected]

Administração Onorino Rota [email protected] SuperiorColégio Wency Calimpon [email protected] Superior

Villa Eur Casa per ferie Juan Arconada [email protected] dei www.villaeur.com Presidente-representantePini [email protected] Eric Pastore*

Diretor

i nistração Geral

13 Em Mariareconhecemos os

traços de nossa identidademarista: —Ela nos ensina a dar a Deus

um sim generoso; a serperegrinos na fé e discípulosde Jesus; a desenvolver aatitude de escuta; a discerniros apelos de Deus, meditandoos acontecimentos econservando-os no coração; anos alegrar e reconhecer comgratidão as maravilhas que oSenhor faz em nós.

—Maria nos convida a cultivar a simplicidade e a transparêncianas relações, a construir comunidades orantes como noCenáculo e calorosas como em Nazaré.

—Do jeito de Maria, somos membros de uma Igreja-comunhão,estabelecendo com os leigos(as) relações mais fraternas do quehierárquicas.

—Maria nos ensina a estar efetivamente próximos das crianças edos jovens como ela fez com Jesus; a proclamar de maneiracorajosa e profética apreferência de Deus pelospequenos; a desenvolver ascaracterísticas maternas deafeição

14 Neste momento denossa história,

voltamo-nos para Maria.Pedimos-lhe a graça necessáriapara realizar a refundação doInstituto. Confiamos a Ela, umavez mais, a obra marista da qualsomos pedras vivas.

Sigamos Jesus como Maria e com elaDocumento do 20º Capítulo Geral

O AGENTE DA ADMINISTRAÇÃO Ir. Donnell Neary

O agente da administração ou o secretário pes-soal do Irmão Seán é responsável pelo funcio-namento geral e pela gestão do Gabinete do Su-perior geral. No seu trabalho ele ajuda o IrmãoSuperior geral a exercer sua função segundo o es-pírito dos mandatos dos últimos Capítulos gerais. Todo assunto que não é diretamente endereça-do à Administração geral é tratado em nível doGabinete do Superior geral. Uma parte impor-tante desta tarefa concerne às preocupações pas-torais do Instituto e as comunicações do Supe-rior geral com os Provinciais ou os Superiores deDistrito. Trata-se sobretudo de correspondência:cartas pessoais, circulares, boletins aos provin-ciais e aos superiores e cartas especiais ende-reçadas a grupos de irmãos. O secretário pessoal do Superior geral supervisionaas atividades cotidianas do Gabinete. Ele se ocu-pa de toda correspondência geral, telefônica oueletrônica, endereçada ao Superior geral. Ajudatambém este último a planejar seu calendário esuas visitas pessoais quando se encontra em Ro-ma. Ele faz parte também da equipe de edição queultima as circulares e outros documentos publi-cados por seu Gabinete. Gestiona também os ar-quivos pessoais do Superior geral.

Julho de 2004 67

O secretário pessoal faz as pesquisas necessáriaspara ajudar o Superior geral na preparação desuas visitas às províncias e aos distritos do Ins-tituto. Ele o assessora na organização dos reti-ros e dos trabalhos realizados na Casa geral emRoma ou alhures no Instituto. Divulga de maneiraoportuna a informação de seu Gabinete. Cooperacom o Secretário geral e mantém boas relaçõescom os outros departamentos da Administraçãogeral.

PROJETOS ESPECIAIS DO SUPERIOR GERALIr. Roberto Clark

Integrado ao Gabinete do Superior geral, o Ir-mão Roberto Clark trata de coordenar os pro-jetos escritos do Irmão Seán: Circulares, Bo-letim dos Provinciais, cartas aos grupos de ida-de (irmãos jovens, adultos e de mais idade),etc. Isto exige um diálogo quanto ao seu con-teúdo, a supervisão da tradução, a publicaçãoe expedição. A função permanece aberta so-bre outros projetos do Superior geral que re-querem uma atenção especial. Colabora também com o agente de adminis-tração na execução de tarefas correntes do Ga-binete.

Gabinete do IrmãoSuperior geral

ad

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Eis-me na função deSecretário geral depoisde 8 de setembro de2003. Chegado a Romaduas semanas antes,tomei contacto logocom a realidade e pron-to, senti-me feliz pelaconfiança em mim de-positada. O Ir. RichardDunleavy, meu ante-

cessor, já se havia afastado para me permitirdesde minha chegada a instalar-me nos locaisatribuídos a quem preenche esta função. Amais, tive a ocasião de falar com ele antes desua partida, tantas vezes quantas desejasse pa-ra compreender como agir em casos concretosque se apresentavam. Deixou-me muito à von-tade e livre para inventar meu próprio caminhoe utilizar os métodos de trabalho que meeram familiares.

Tentei decididamente assumir esta nova mis-são. A acolhida e a boa vontade de todosmuito me ajudou. As primeiras semanas pare-ceram-me fáceis. E depois, pouco a pouco, otrabalho se acumulou, coisas sempre novasapareceram e isto conduziu ao cansaço ; sen-ti receio de não conseguir realizar tudo quan-to se apresentava. Vivi semanas bastante di-fíceis e esta situação atingiu seu auge nas se-manas do plenário, em janeiro-fevereiro. Ago-ra, após oito meses, penso ser mais dono dasituação.

AS FUNÇÕES DO SECRETARIADO GERAL

Os numerosos aspetos desta tarefa podem seragrupados em cinco pontos

1. Assegurar ao secretariado das sessões doConselho geral. Isto tem dois tipos de reu-niões bastante diferentes. Em dois perío-dos do ano, há plenárias com sessões detrabalho cotidiano tratando sobre todos osaspetos da vida do Instituto. São sobretu-

A pluriculturalidade quevivemos representa um

verdadeiro desafio,especialmente pela

diversidade de nossas línguas.

68 FMS Mensagem 33

do tempos de informação e de reflexão, porvezes enriquecidos com a presença de ou-tros membros da Administração geral ou depessoas do exterior. Há também reuniõesditas do " Conselho regular ", de três emtrês semanas, geralmente. Destinam-se atratar de questões trazidas pelas Provínciasou de assuntos condizentes à Administra-ção geral do Instituto. Para todas estas ses-sões, o Secretário prepara a ordem do dia,recolhe os relatórios. Sendo em Roma a reu-nião, ele assegura as anotações e em se-guida faz a prestação de contas. Respon-sabíliza-se, em seguida, seguir as decisõ-es que são tomadas.

2. Assegura a correspondência oficial doInstituto. Esta diz respeito às Unidades Ad-ministrativas. Ele comunica as decisões àsProvíncias. Atualiza os endereços postais,telefônicos e eletrônicos das casas e obras.Recebe os pedidos das Províncias e cuidapara que recebam uma resposta o maisbreve possível tratando a questão por elemesmo ou pedindo isto a um serviço maisadequado.

3. Organizar as traduções. Nosso Institutoelegeu 4 línguas oficiais. Tudo o que sedirige ao conjunto do mundo marista seránecessariamente traduzido em 4 línguas eisto depende primeiramente da presença de4 irmãos especializados por uma delas. Al-gumas vezes as traduções são pedidas emitaliano, língua sempre mais utilizada naCasa geral.

4. Coordenação dos Serviços dependentes doSecretariado geral. O organograma apre-senta outros serviços dependentes desteDepartamento : Procuração, Postulação,Estatísticas, Arquivos, Comunicação, Ser-viços gerais e Serviço de informática. Ne-cessário se faz também estar em contatocom os secretariados das 6 comissões doConselho geral. Para todos estes serviços,o Secretário cuida para que cada um ten-ha os meios para cumprir a missão que oConselho espera de cada um.

ADMINISTRAÇÃO GERAL

Secretário geral

Ir. Jean RonzonSecretário geral

Julho de 2004 69

5. Ser o elo entre o Conselho geral e a Ca-sa geral. Os membros do Conselho sendoseguidamente chamados ao exterior de Ro-ma, durante, por vezes, longos períodos, oSecretário assegura esta vinculação entrea Casa e o Conselho geral. Para isso, ele par-ticipa de todas as reuniões da Gestão.

ALGUNS ASPETOS A SUBLINHAR

Além da multiplicidade de aspetos concretos,deve-se sublinhar algumas linhas de forçaque subentendem esta ação :

Buscar a unidade na diversidade.Muitas vezes ecoam em mim estas palavras daConstituição do n.º 82: « Nosso Apostolado écomunitário…Toda a comunidade mostra-se so-lidária : ele mantém e estimula cada um de seusmembros no seu trabalho apostólico. Trabal-hamos de maneira mais eficaz quando a co-munidade está unida ». Estas palavras são umapelo poderoso para me ajudar neste trabalhode coordenação, conclamando-me a favorecertodas as colaborações e buscando constante-mente privilegiar tu-do o que nos aproxi-ma em nosso trabal-ho. A pluriculturali-dade que vivemos re-presenta um verda-deiro desafio, espe-cialmente pela diver-sidade de nossas lín-guas. Diariamente jo-gamos com 4 delas :inglês e espanhol nasreuniões do Conselhogeral, italiano com acomunidade da Casae com os leigos. Mas ofrancês continua ain-da sendo a língua coma qual me sinto à von-tade. Através dissotudo, o que me animamais, é este desejo

de escuta, de acolhida com cada um, estedesejo de ser um instrumento de comunicaçãoentre todos, membros do Conselho e membrosda Administração geral, entre irmãos e leigos,entre a Gestão da Casa e o Conselho geral. E is-to se concretizou ultimamente com a elabora-ção do Manual do pessoal que o desejara o Con-selho geral desde 2002.

Manter a missão no conjunto do mundo marista.Estando aqui em Roma, não nos é pedido umcompromisso apostólico direto junto aos jo-vens ou adulto e isto é um pouco frustrante.Temos pouco contato com a realidade pasto-ral local. Será bom então se recordar que nos-sa Congregação é um corpo e que, como o dizSão Paulo, seus membros não podem todos fa-zer a mesma coisa mas são chamados a fun-ções diversas, mas tudo para o conjunto docorpo. Devemos estar convencidos que tra-balhamos para manter a missão marista em to-das as partes do mundo. As numerosas passa-gens de irmãos em nossa casa nos ajudam amelhor sentir palpitar este coração de Cham-pagnat para a obra de hoje numa multiplici-dade de situações.

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A partir da Casa geral, apoia-se a missão marista em todas as partes do mundo

O postulador é a pessoa encarregada de acom-panhar uma causa de canonização e de asse-gurar os trabalhos que ela exige. É nomeado pe-lo autor da causa, a Congregação dos IrmãosMaristas, e recebe a aprovação da Congregaçãopara as causas dos santos. Ele assegura uma ati-vidade canônica e uma atividade de animação.

I- A atividade canônica esta em ligação di-reta com a Congregação dos Santos e satisfazos aspectos técnicos de uma causa:

1. Escrever a biografia do Servo de Deus, re-colher seus escritos e seus documentospessoais, obter testemunhas, demonstrar afama de santidade, pedir ao bispo da dio-cese onde o Servo de Deus morreu de abriro processo diocesano, seguir este proces-so em detalhe.

2. Quando a causa chega a Roma, o Postula-dor elabora o relatório chamado Positio. Es-te comporta três partes: O Summarium on-de figura o essencial dos testemunhos ob-tidos durante o Processo Diocesano e os tes-temunhos escritos; os Documentos pesso-ais do Servo de Deus e o Informatio, parte

demonstrativa da santidade do Servo deDeus. Para um milagre o Postulador ordenaas provas médicas e aquelas sobre as ora-ções de intercessão para obter a graça. Es-ta Positio sobre o milagre será submetida àcomissão de médicos e depois de teólogos.O trabalho canônico tem a vantagem de serclaro em suas exigências.

II- A atividade de animação busca difundir adevoção de nossos modelos de santidade emnossa família: livros, imagens, pôsteres, cele-brações, novenas, artigos... Este trabalho é im-portante e delicado. Importante porque o amorpara nossos modelos: Marcelino, Francisco,Henri Vergès, Basílio, os mártires... criar umamor à vida marista, reforçar nossa generosi-dade, nossa vocação, projetar uma luz sobrenossa identidade e nos dar amigos. A FamíliaMarista torna-se uma realidade forte e anima-da. A ausência deste amor nos deixa numa iden-tidade enganosa, nos encontramos sem mo-delos; produz-se uma queda afetiva para coma Família Marista. Deus nos dá santos para quevivamos; sua ausência significa perda de umaparte de nossa própria vida.

Mas este trabalho é delicado, precisa-se sen-sibilidade às palavras de cada cultura, de ca-da geração; é preciso encontrar o caminho docoração. O Postulador mede seus limites esente com evidência a necessidade do Espíri-to que só sabe falar ao nosso espírito.

Nossa Postulação é uma equipe constituída doPostulador geral e de três vice-postuladores: oIr. Mariano Santamaría para nossos mártires daEspanha, o Ir. Alain Delorme que acompanhaa causa do Ir. Henri Vergès e o Ir. José FloresGarcía, para a causa do Ir. Basílio.

Trabalhar para os santos é exigente; mas hávantagens também porque a santidade é con-tagiosa: contagio desejável a todos. Eis um ou-tro ângulo de vista sobre a Postulação, semafirmar que isto é seu monopólio: ela trabal-ha na difusão e para a vida de santidade ma-rista.

70 FMS Mensagem 33ADMINISTRAÇÃO GERAL

Postulador geral Ir. Giovanni BigottoPostulador geral

O cardeal José Saraiva Martins, Prefeito da Congregaçãodas Causas dos Santos, com os irmãos que assistiram no Vaticano a leitura do decreto do Irmão Bernardo (22 de junho de 2004)

Julho de 2004 71

A palavra procurador vem de pro allio curator, aque-le que age em lugar de um outro. A palavra remontaao funcionário do governador do imperador Au-gusto que regia algumas províncias romanas go-zando de uma certa autonomia (por exemplo, a Ju-déia no primeiro século da era cristã). Nos serviços eclesiásticos, a palavra procuradorapareceu quando a Santa Sé exigiu que os recur-sos à Cúria romana fossem apresentados segundoum procedimento particular. Para seguir estasnovas normas, as Cúrias diocesanas e as Ordens re-ligiosas precisaram encontrar representantes es-pecializados em Roma. A partir de 1200, encon-tram-se referências aos procuradores de diversasabadias e ordens religiosas em Roma. Na medida que se abriam Cúrias gerais em Roma,a Santa Sé criou o costume de tratar dos assun-tos com o Procurador geral ao invés de fazê-lo di-retamente com os interessados. A Instrução de 22 de agosto de 1814 da SagradaCongregação dos Bispos e dos Regulares impun-ha a todos os Regulares (nas às Congregações defundação recente), a obrigação de ter uma casa emRoma onde residiria o Procurador geral. O cânon 517 do Código do Direito Canônico de 917enunciava:

1. Todas as congregações religiosas masculinas dedireito pontifício devem ter um Procurador geral, de-signado segundo as Constituições, para tratar dasquestões religiosas junto a Santa Sé.

2. É vedado, sem consultar a Sé Apostólica, demitirde suas funções antes do fim de seu mandato fi-xado pelas Constituições. A S. C. dos Religiosos indicou em 4 de junho de1920 que o Procurador geral devia residir habi-tualmente em Roma e devia pertencer à congre-gação da qual ele tratava. O Código de Direito Canônico de 1983 nada diz doProcurador geral. Os Estatutos estabelecem o que se segue ao arti-go 137.7: O Irmão Procurador geral é o responsá-vel dos assuntos reconhecido junto a Santa Sé. Elefornece ao Irmão Superior geral e a seu Conselhoas informações procedentes da Igreja e condizenteso direito dos religiosos. Por conseguintes, o Procurador geral é o repre-sentante de um Instituto diante da Santa Sé. Asnormas maristas especificam que ele deve tambéminformar o Superior geral e seu Conselho sobre odireito dos religiosos que é estabelecido pelaIgreja. Quais são os assuntos que devo tratar com a San-ta Sé na qualidade de Procurador geral e com quemo devo fazer?

1. Com a Congregação para os Institutos de Vi-da Consagrada e as Sociedades de Vida Apos-tólica para obter respostas aos requerimentos,às dispensas, às permissões especiais, comovendas, validade dos votos religiosos, etc.

2. Com a Congregação para a Educação Católicapara os títulos obtidos nas Universidades Pon-tifícias e as questões relativas à participaçãodo Instituto nas Universidades Católicas es-palhadas pelo mundo.

3. Com a Congregação para as Igrejas Orientaispara os países onde as Igrejas católicas são derito oriental (sobretudo o Líbano e a Síria).

4. Com a Congregação para a Evangelizaçãodos Povos para a participação do Instituto emalgumas dioceses que dependem desta Con-gregação. Com o Secretariado do Estado pa-ra as questões diplomáticas, os passaportes, osvistos de entrada na Itália e a autentificaçãode documentos oficiais, válidos em alguns pa-íses com uma Concordata.

5. Com a Prefeitura da Casa Pontifícia para ob-ter os “laissez-passer” para as cerimônias pa-pais.

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Procurador geral Ir. Juan MiguelAnaya TorresProcurador geral

LUGAR DE ENCONTROA tarefa das comunicações no Instituto écomplexo e apaixonante. Complexa porqueseus destinatários estão dispersos em ao me-nos 76 países nos cinco continentes e se dis-tinguem pelas línguas, culturas e sensibili-dades diferentes. Apaixonante porque se tra-ta de transmitir a todos, irmãos e leigos, a for-ça do carisma de Champagnat como o espíri-to que inspira o Irmão Superior geral e seuConselho nas suas tarefas de animação e degoverno. Deve-se acrescentar que a corres-pondência se faz em dois sentidos, isto é, quehá interação: este serviço envia mensagens erecebe. É isto que torna um lugar de encon-tro para aqueles que se interessam pela es-piritualidade e a missão dos Irmãos Maristasfundados por são Marcelino.

CRITÉRIOS DE AÇÃODurante meus seis anos na direção do serviçodas comunicações, fixei-me os seguintes ob-jetivos: assegurar a continuidade indispensá-vel a uma obra de interesse geral, relevar o des-afio de melhorar substancialmente o serviço gra-ças às novas tecnologias modernas, profissio-nalizar o serviço, publicar revistas de boa qua-lidade, mudar o conceito de publicações parao de comunicações com a aprovação do Con-selho geral, aumentar o número dos leitores denossas publicações (FMS Ecosmaristas, Boletim marista...),sobretudo entre os leigos, ofe-recer novos produtos: CD, víde-os, etc.Pessoalmente vivi três momentosimportantes no que concernemeu trabalho: a canonização deChampagnat, o XX Capítulo gerale a realização do site web oficialdo Instituto, com a colaboraçãotécnica de Luiz da Rosa. Temos periódicos impressos (FMSMensagem, FMS Ecos e Cadernosmaristas) e publicações divul-gadas eletronicamente (FMS Últi-mas notícias e o Boletim maris-ta) que estão disponíveis emnosso site web. O serviço de tra-

dução, que deverá ser consolidado no futuro,torna-se indispensável para realizar estas pu-blicações. O mesmo ocorrendo com a partici-pação de correspondentes.

DESAFIOS FUTUROSAprecio as avaliações positivas que me chega-ram, de todas as partes, a respeito de meu ser-viço, mas me fixei também critérios de umamaior exigência. A cultura da comunicaçãonão está, a meu ver, suficientemente consoli-dada no Instituto e ela deve ser vista como umcomponente do espírito de família e do elã quequeremos dar à nossa vida e à nossa missão.Existem muito mais riquezas que as que são par-tilhadas, e disto resulta a necessidade de ofe-recer espaço à reflexão e ao debate em pro-fundidade para revelar o melhor de nosso pen-samento. Eis porque é preciso escrever. Deve-mos enriquecer o site web com nossos docu-mentos maristas os mais preciosos, formandomesmo um intra texto, a fim de melhor serviros leitores e seus utilizadores. Isto deve ser fei-to permanecendo atentos àqueles que estão me-nos equipados do ponto de vista técnico. Mas aqui, isto será antes um novo capítu-lo...sob a responsabilidade do Irmão OnorinoRota, meu sucessor, como diretor a partir dopróximo outono.

72 FMS Mensagem 33ADMINISTRAÇÃO GERAL

ComunicaçõesIr. Lluís SerraDiretor dasComunicações

Comunicar-se exige resistir a não querer falar, ver e ouvir

O SERVIÇO DOS ARQUIVOSO serviço dos arquivos permite àspessoas da Administração geral con-sultar os documentos do passado pa-ra, então, poder melhor dirigir o pre-sente. Ele permite também aos pes-quisadores de ter acesso às fontesque lhes permitem recordar nossopassado, garantir o sentido de nossahistória.

As grandes divisões de nossos arquivossão: o Fundador, a Administração geraldo Instituto nas suas relações com asProvíncias, suas relações com a Santa Séou qualquer outra autoridade civil ou re-ligiosa, os Capítulos gerais, as Confe-rências gerais, como os relatórios con-dizentes com os irmãos desde o iníciodo Instituto até nossos dias. Encontra-mos também os fundos dos Institutos que foramabsorvidos pelo nosso ao longo da história.

Além de conservar os documentos, os arquivosdevem assegurar que ele recebe uma cota parapermitir a consulta. A preparação de instru-mentos de pesquisa adequados permite um aces-so mais rápido aos documentos.

No decurso de sua história, o serviço conheceudiferentes planos de classificação dos docu-mentos, cada um tentando ser o mais eficaz pos-sível. Podemos, entretanto, reconhecer uma fal-ha de funcionamento entre o serviço dos arqui-vos e a Administração geral. Até hoje, os docu-mentos recebiam uma cota de arquivos fora desuas necessidades. Como eles não eram tomba-dos regularmente, mas depois de um período devários anos, havia várias caixas de documentosque o serviço recebia de repente e aos quais de-via consagrar um tempo importante para a clas-sificação e a cotação dos que estavam conser-vados. Isso apresentava, conseqüentemente,um obstáculo à consulta destes documentosaté que o trabalho de classificação não estives-se concluído. Para superar esta falha importan-te, contratamos um técnico de gestão de docu-mentos. Ele nos permite atualizar os documen-tos, isto é, dar imediatamente uma cota de ar-

Julho de 2004 73

quivos aos documentos, de saber onde eles seencontram durante seu período de vida ativa ede os lançar nos arquivos no devido tempo. Noseu lançamento nos arquivos, depois o neces-sário tratamento, eles são imediatamente ar-mazenados.

O arquivista deve estar em constante contatocom os deferentes serviços da Administração ge-ral (gabinete do Superior geral, Secretariadogeral, gabinetes dos Conselheiros gerais, etc.),para os ajudar a tratar os documentos tendo emconta o novo plano de classificação.

Com ajuda da aplicação de um calendário de con-servação dos documentos precisando o momen-to da sua coleta aos arquivos, evitamos umacúmulo inútil destes últimos nos diversos ga-binetes e asseguramos sua coleta periódica nosarquivos.

Recordemos que o arquivo tem um sentido se elesnos permitem reler nossa história e si eles es-tão abertos para o presente. Os documentos dehoje farão parte um dia dos arquivos, mas nãopara serem esquecidos. Eles irão antes se juntaraos predecessores, prontos a responder a todopedido de acesso ao nosso passado para o fazerreviver, ou para permitir a construir o presente.

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ArquivosIr. Jean-PierreCotnoirArquivista

No depósito do arquivo, muitos documentos e inclusive quadros

Como conhecemos Ovídio, Homero, Tomás deAquino, Goethe ou Techékhov senão atravésda tradução de suas obras? Os tradutores fo-ram estes intermediários que nos familiari-zaram com seu pensamento transcrevendo-oem nossa própria língua. Facilmente esque-cemos estes intérpretes que nos abrem aomundo. Portanto, sua contribuição para a vi-da de nosso espírito é imensa. Quando cheguei ao departamento de traduçãode Casa geral, gentilmente me preveniramcontra o perigo de escrever em dialeto cana-dense e não em francês! Como se existisse umlíngua francesa única, imperial referência ob-jetiva para expressar todo pensamento hu-mano por um francês. Como se o francês já nãofosse uma língua viva e em contínua evolução. Não é normal que na América: Brasil, México,Estados Unidos, Québec nos expressemos nu-ma língua oficial do Instituto que reflete re-alidades diferentes daquela da África: Ango-la, Guiné Equatorial, Ruanda ou Zâmbia? Nãosaberíamos entender a evolução de uma lín-gua sem considerar as condições políticas esociais nas quais esta língua se desenvol-veu, sem considerar as línguas vizinhas comas quais ela teve uma inter-relação, etc. As va-riações do inglês falado em Auckland, Chica-

go, Glasgow, Já-Ela, Johannesburgo, Lagos ouSydney, não são uma ilustração da riqueza deuma língua que sabe de adaptar a novos am-bientes? No nosso departamento, nenhum de nós é umtradutor profissional. A experiência é nor-malmente adquirida no trabalho. Nossas com-petências lingüísticas variam de uma línguapara outra. Não estamos a salvo de tiques delinguagem, sendo muitas vezes prisioneiros denossos vieses, de expressões estereotípicas oumesmo clichês estilísticos de nossa língua. Daía importância de estarmos sempre atentos evigilantes. Além disso, os textos que traduzimos rara-mente irão enriquecer a grande Literatura.A mais, a qualidade de nosso trabalho de-pende da qualidade do texto original...quedeve, por vezes, ser aprimorado antes de sertraduzido! Não é raro para um tradutor,muitas vezes o primeiro leitor de um texto,encontrar ambigüidades, erros, incoerên-cias, e de revisar o texto original antes deo traduzir.Saber para quem traduzimos ajudará a deter-minar como nós traduzimos. Por exemplo,uma carta de Seán aos irmãos idosos será maisbem traduzida na segunda pessoa do plural euma carta aos jovens irmãos, na segundapessoa do singular. O nível da linguagem, osneologismos, os empréstimos que permitemrespeitar o estrangeirismo de uma língua nemsempre são condenáveis, sobretudo vindo a fa-vor das finalidades da tradução: informar e co-municar. O tradutor fica só ante os instrumentos mo-dernos indispensáveis como o computador eos recursos da web. Não dispomos dos meiosda co-tradução mas nos consultamos fre-qüentemente uns aos outros. Temos um ritmode trabalho antes irregular, ocasionalmentepontuado por período de sobrecarga. A qua-lidade da tradução sofrerá evidentemente seformos empurrados por urgências e por pe-ríodos muito curtos. Concluo com uma nota humorística, recor-dando o espirituoso que quer que uma tradu-ção seja como uma mulher: sendo linda, nãoé fiel, e sendo fiel, raramente é linda.

74 FMS Mensagem 33ADMINISTRAÇÃO GERAL

Serviços de traduçãoIr. GillesBeauregardSec-tradutor

A tradução, escrita ou oral, permite que a internacionalidade do Instituto não seja um obstáculo senão uma riqueza

INFORMÁTICA DA CASA GERALAO SERVIÇO DA COMUNICAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO GERALA informática é um instrumento cotidiano degrande responsabilidade e dos serviços queela dirige. Ela permite organizar e realizarmais rapidamente algumas tarefas, mas nãoé nem gratuita nem maravilhosa como os pu-blicitários o dizem.

De uma parte, este instrumento diminui a ne-cessidade pessoal – como todas as admi-nistrações -, e de outra parte, ela exige a re-alização de certas competências novas: tra-balho constante tecnológico, intervençõestécnicas, organização do acesso de cadaum aos instrumentos necessários ao seuemprego, conservação e evolução dos ins-trumentos tanto lógicos como materiais,formação de novos experientes, organizaçãode dados tratados tanto atuais, em curso, co-mo antigos, de caráter histórico.

Por exemplo, estes últimos não devem tornar-se inacessíveis pelo abandono de programasantigos que os formaram ou a mudança depessoal que não saberia mais nem conhecera importância do que eles contêm nem comoos consultar. Para os que são dos dadosatuais, todos aqueles que comportam uma exi-

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gência de partilha ou de confi-dencialidade, ou ainda de pro-teção importante, encontramo lugar e os tratamentos des-ejáveis, graças à rede local e àconjugação do trabalho de di-versas pessoas segundo suasatribuições, do grupo de tra-balho, mais ou menos longo, aoresponsável pela segurança.

A segurança, precisamente, éum capítulo importante de umatal organização: ataques devírus, riscos de perda de dados,deficiência de material, difi-culdades de comunicação comcertas partes do mundo, etc. Ovolume de comunicações coti-

dianas com a Casa geral e suas origens vin-das de numerosas partes do mundo, tornanossa situação particularmente sensível.

Em setembro de 2001, quando do Capítulo ge-ral, sofremos um ataque de um vírus de umtipo novo, chamado Nimda, um dia antes queos principais antivírus fornecessem uma bar-reira para os bloquear. Evitamos a infecção,graças a outros hábitos de prudência que fo-ram suficientes para evitar este ataque. A in-feliz experiência do vírus Navidad, enviadoinvoluntariamente a todo o Instituto emnovembro de 2000, nos serviu de exemplo.

Estes serviços foram assegurados neste diasob a autoridade do Secretário geral. Umapequena comissão, compreendendo um Con-selheiro geral, fixa as principais evoluçõese as regras comuns para a casa.

No cotidiano, um responsável dos serviçostécnicos da Administração geral é assistidopor um técnico de informática que trabalhaa meio turno, formado nas regras rigorosasda entrada de dados nas bases de dados doInstituto.

Estas pessoas devem ter também uma boabase lingüística.

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Serviços técnicosIr. HenriRéocreuxServiços técnicos

O Economato geral é umdepartamento da Admi-nistração geral que estáao serviço do Superior ge-ral e seu Conselho em tu-do o que se refere aos bensmateriais necessários pa-ra o desenvolvimento desua missão. Todos e cadaum dos capítulos que con-figuram a atividade de ani-mação e governo do Con-selho geral necessitambens materiais para seu

desenvolvimento. Conseguir estes bens, admi-nistrá-los, distribui-los constitui o trabalho doEconomato geral.O Capítulo 10 de nossas Constituições detalha astarefas e responsabilidades do ir. Ecônomo geral.Não pretendo aqui fazer um apanhado deste ca-pítulo, senão, antes, dar respostas simples a per-guntas como estas: Como funciona o Economatogeral?, Têm muitos ou tem poucos bens?, De on-de vem o dinheiro e em que o utiliza?, Como seadministram estes bens?, Com que critérios? O Economato geral tem uma estrutura muito sim-ples: o grupo fixo está formado atualmente pe-los irmãos Antonio Martínez e Guy Palandre que

trabalham em dois es-critórios da Casa geralde Roma. Nestes pri-meiros anos estão per-manentemente em Ro-ma, ainda que muito co-nectados com o mundoatravés dos serviços quepõem à nossa disposi-ção a técnica.Para o desenvolvimentode nossa tarefa, somosassistidos pelo ConselhoInternacional de Assun-tos Econômicos que sereúne ao menos uma vezpor ano e trata dos te-mas mais gerais da po-lítica econômica e fi-nanceira no Instituto epela Comissão Econô-

Uma pergunta quetalvez nós tenhamos

feito alguma vez é esta:Que bens têm a

Administração geral?,São suficientes,

excessivos ou escassos?

76 FMS Mensagem 33

mica do Conselho geral que dá sua opinião so-bre os assuntos econômicos, objeto de delibe-ração do Conselho. Ainda que o ir. Ecônomo ge-ral não seja membro do Conselho geral, é con-vocado às suas reuniões quando tratam de as-suntos econômicos.Uma pergunta que talvez nos tenhamos feito al-guma vez é esta: Que bens têm a Administraçãogeral?, São suficientes, excessivos ou escassos?Não é fácil dar uma resposta a estas perguntas.Classificando as Províncias por ordem dos bensmateriais que possuem, eu colocaria a Admi-nistração geral num lugar pouco abaixo do meioda lista, e levando-se em conta as responsabi-lidades sociais que tem uma Instituição como anossa, a atividade de animação e governo quese gera a partir do Conselho geral, tenho a im-pressão que a reserva de bens que possuímos nãoé excessiva. Esta é a relação dos bens que tem a Adminis-tração geral, quantificada percentualmente:

— Propriedades e prédios: A Casa geral de Ro-ma, os centros de espiritualidade do El Es-corial e Manziana . A valorização em conta-bilidade destes bens supõe 58% do ativo nadata 31-12-2003.

— Dinheiro invertido em Investimentos de va-lores. Supõe na atualidade 32 % do ativo.

— Dinheiro circulante para atender as necessi-dades da atividade do Conselho, dos centrosde espiritualidade e da Administração geral,supõe 10% do ativo.

O ativo do Instituto está reduzido por um pas-sivo de empréstimos e depósitos, que atualmentesupõe 22% do ativo.A Administração geral não produz bens materiais,os consome. Por conseguinte, são as Provínciasque sustentam a Administração geral com suacontribuição Per Capita e com as doações parao fundo de solidariedade. Estes dois capítulos deingressos foram atualizados no ano 2004 paraadequar-los às necessidades dos gastos ordiná-rios e às previsões realizadas no 20 Capítulo ge-ral para a constituição de um fundo de solida-riedade no Instituto.Os Capítulos de gastos mais importantes que aAdministração faz frente são:

Os bens materiais

são recursoslimitados

ADMINISTRAÇÃO GERAL

O Economato geral

Ir. Antonio MartínezEcônomo geral

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— A manutenção da Casa geral de Roma e doscentros de Espiritualidade de Manziana e ElEscorial, o qual absorve 42% do total de gas-tos

— As ajudas solidárias dentro e fora do Insti-tuto, que supõe 28% do total dos gastos.

— Gastos originados pela atividade do Conselhogeral, viagens, comissões e serviços. Este ca-pítulo supõe 22% dos gastos totais.

— Outros gastos, incluídos os gastos de in-versão em mobiliários, equipes e melhoriade instalações supõem 8%.

A gestão administrativa dos bens no Economatogeral, como a de qualquer outra gestão admi-nistrativa de bens, se apóia sobre três pontosimportantes:

— A elaboração de um Orçamento no início decada ano. Tentamos realizar o Orçamentoanual de forma participativa e cada secçãoda Administração geral apresenta seu pró-prio orçamento. O Orçamento global éapresentado para a aprovação do Conselhogeral.

— Elaboração de um relatório econômico efinanceiro no final de cada exercício éapresentado para aprovação do Conselhogeral.

— A existência de uma contabilidade total,precisa e adequada à atividade econômica.

O Conselho geral exerce sua responsabilidadeno assunto dos bens materiais quando estudae aprova o orçamento anual e o relatório eco-nômico do exercício. Estes dois momentoscoincidem com as plenárias do Conselho gerale permitem sempre uma reflexão sobre os cri-térios que devem reger a administração dosbens. Os princípios e critérios que orientamnosso trabalho no Economato geral são, entreoutros, os seguintes:

— As decisões econômicas correspondem aoIr. Superior geral e seu Conselho.

— Os administradores não são proprietários. — Nosso objetivo não é amontoar bens, senão

pô-los ao serviço das necessidades da mis-são, a fraternidade e a solidariedade.

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— Claridade, transparência e austeridade.Além da administração direta dos bens, o Eco-nomato geral presta outros serviços à Admi-nistração geral, entre os quais assinalo os se-guintes:

— Colabora com o BIS no financiamento de mi-croprojetos de ajuda solidária e em outrosprojetos de solidariedade aprovados peloConselho geral.

— Faz parte do Conselho de Gestão que estudae orienta o funcionamento geral da Casa.

— Participa na Associação Marcelino, que man-tém legalmente a Casa Per Ferie de Roma.

— Faz parte da Comissão de Uso Evangélico dosbens, que promove nas Províncias um pro-cesso de discernimento sobre o assunto.

— Gestiona o Fundo de solidariedade do Ins-tituto, cuja finalidade é facilitar a autono-mia de recursos das diversas unidades ad-ministrativas. O 20 Capítulo geral estabe-leceu um caminho para consolidar este Fun-do que está passando por momentos difíceis.

Andar pelo caminho com critérios evangélicos

O Departamento Interna-cional de Solidariedade(BIS) é órgão do Institu-to para a educação, apromoção, a coordena-ção de projetos e lança-mento em rede de tudoquanto concerne às cau-sas da justiça, da paz eda solidariedade.

O Departamento Interna-cional de Solidariedadeajuda o Superior geral e oConselho geral na ani-mação e administraçãodo Instituto no que res-

peita as causas de justiça, de paz, de desen-volvimento e de solidariedade, sobretudo nasáreas relativas às crianças e aos jovens. Seupessoal é constituído por três pessoas : Ir. Do-minick Pujia, diretor, M. Stefano Oltolini, co-ordenador de projetos, e Letizia Quintas, se-cretária.

O BIS foi criado em 1995 sob recomendaçãodos delegados ao XIX Capítulo geral. Em2001, o XX Capítulo geral confirmou o trabal-ho do Departamento exortando o Conselhogeral a continuar a promoção dos «objetivose as atividades do Departamento Internacio-nal de Solidariedade (BIS).»

As finalidades e atividades do Departamentodesenvolveram-se através dos anos. Hoje, o BISestá a serviço das unidades administrativas doInstituto, dos irmãos, de seus colaboradoresleigos nas quatro seguintes áreas :

— Educação para a justiça— Ajuda aos projetos— Promoção— Colocar em rede.

Desde o início, a educação para a justiça foium dos mandatos, o mais exigente. Seu ob-jetivo é chamar «à conversão do coração»:abrir e sensibilizar, principalmente ao clamordos pobres, sobretudo o «das crianças e jovens

A educação para ajustiça é mais que um

exercício teórico.Dirige-se diretamente

ao coração, sedesejamos realmente

agir com justiça.

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mais pobres e mais marginalizados». Estaabertura compreende uma conscientização àscondições e às estruturas sociais e culturaisque ameaçam a justiça, a paz e a solidarie-dade.

A educação para a justiça é mais que um exer-cício teórico. Dirige-se diretamente ao cora-ção, se desejamos realmente agir com justiça.Neste sentido, o Departamento oferece recur-sos, informação e instrumentos para a educa-ção e animação. Isto compreende um boletimtrimestral que busca mais a reflexão que di-vulgar informação. Um outro instrumento dereflexão e animação é um livreto anual de re-flexão durante o Advento.

O do Advento de 2004 abordará as causas dejustiça ligadas às crianças. O Departamentotrabalha através do correio eletrônico com ir-mãos de cada continente ou região geográfi-ca que preparam os textos de reflexão. A par-tir das leituras litúrgicas do dia e de suas ex-periências pessoais com as crianças, cada co-rrespondente pode elaborar uma prece de re-flexão que tornará seus leitores mais cons-cientes e mais sensíveis às necessidades dascrianças no mundo. A escolha dos textos ini-ciou este ano. A composição, a coordenação,a tradução e a execução destas tarefas cons-tituem sempre um frutífero e abundante tra-balho.

A ajuda aos projetos foi um aspeto relativa-mente novo mas muito frutuoso do Departa-mento. O que iniciou como um mandato paraorganizar e coordenar um modesto programade financiamento para microprojetos, desen-volveu-se num importante serviço do Depar-tamento. O departamento dos projetos ofere-ce ajuda às unidades administrativas nos pa-íses em desenvolvimento para preparar, apre-sentar, coordenar e avaliar projetos para fi-nanciamento.

Acentuando estes projetos ligados à educaçãoe ao desenvolvimento, o departamento ajudaa encontrar auxiliares de financiamento que as-sistirão o Instituto e suas unidades adminis-

ADMINISTRAÇÃO GERAL

BIS- Departamento Internacio

Ir. Dominick PujiaDiretor

Julho de 2004 79

trativas a levar adiante a missão dos IrmãosMaristas no mundo. Mais de 300 microproje-tos foram financiados até o momento. O de-partamento esteve muito atarefado com estafunção de coordenar e de seguir os projetos im-portantes, os quais vieram à luz graças à co-laboração e ao co-financiamento de organis-mos externos. Há atualmente 59 projetos im-portantes em estudo, e muitos entre eles fo-ram completados no decurso dos três anos deexistência deste programa.

Entre os projetos concluídos: novas fraterni-dades, bibliotecas e edifícios no MIC e MAPAC,casas de formação em Sri Lanka e na Tanzânia,escolas primárias na África austral, um pro-grama de educação alternativa em Fiji, des-envolvimento de serviços numa escola paracrianças deficientes no Camboja e vários Cen-tros comunitários na Guatemala, na Colômbia,na Venezuela e no Brasil. O BIS teve tambémum papel importante para coordenar as váriasfases de ajuda urgente prestadas à Goma e Bo-bandana no Congo após a erupção vulcânicade 2002, como iniciativa do Conselho geral.

O terceiro tipo de trabalho é o da promoção.Presentemente o BIS promove causas em par-ceria com dois organismos internacionais : aAEFJN (Rede Fé & Justiça, África-Europa) e oJPIC (Justiça, Paz, e Integridade da Criação)uma comissão internacional da União dos Su-periores geraisde Roma. AAEFJN tem suasede geral emBruxelas e cons-titui um grupode pressão jun-to à União Eu-ropéia para fa-vorecer políti-cas econômicase de desenvol-vimento maisjustas na Áfri-ca. Mais de qua-renta congrega-ções religiosas

implantadas na África são membros. As ati-vidades são realizadas por meio de promoto-res que representam as diferentes congrega-ções que têm um centro em Roma. O Depar-tamento dirige um grupo de trabalho que seapoio na Convenção dos Direitos da Criança daONU.

Enfim, a apresentação em rede é uma ativi-dade essencial para o progresso da paz, da jus-tiça e da solidariedade. O Departamento man-tém uma rede de comunicação entre os Coor-denadores das unidades administrativas paraa solidariedade. O número crescente de or-ganizações não-governamentais financiadaspelos Maristas na América Latina deu ao De-partamento a oportunidade de desenvolveresta rede. Este ano, o BIS, em colaboração coma ONG marista espanhola SED, organizou umencontro de ONGs maristas e dos responsáveisprovinciais da América Latina.

Depois de seu estabelecimento, o trabalhodo Departamento desenvolveu-se segundo asnecessidades do Instituto. Nomeando o dire-tor atual, o Conselho geral pediu uma revisãodo BIS com a intenção de fixar sua orientaçãopara os próximos cinco anos. Crescimento edesenvolvimento não são alheios ao pessoal doBIS. Bem pelo contrário, eles estão desejososde empreender este trabalho e de voltar-se pa-ra o futuro.

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Partilhe teu pão com o faminto. Goyo

ional de Solidariedade

A Casa geral dos Irmãos Maristas está locali-zada no bairro EUR, parte sul de Roma, numaárea de 57.000m2 . Nela estão vários edifícios:a capela central, a casa geral propriamente di-ta e o Colégio Internacional. Um lindo e am-plo parque completa o conjunto da proprie-dade.

Ela é a sede do Governo geral do Instituto enela estão três comunidades_ do Conselho ge-ral com o Superior geral, os Conselheiros e oSecretário geral; a comunidade do ColégioInternacional e a comunidade da Administra-ção geral. Esta compreende o ecônomo geral,o administrador geral, o postulador das cau-sas dos santos, o procurador ante a Santa Sé,o responsável pelas publicações, o responsá-vel do BIS (solidariedade), os secretários-tradutores, arquivista, secretários de comis-sões: missões, leigos, espiritualidade, voca-ções, secretários pessoais do Irmão Superiorgeral e os responsáveis pela gestão da casa.Vários leigos aqui trabalham também em fun-ções administrativas.

Visitantes de todo mundo passam pela Casageral. São irmãos provindos de todas as pro-víncias do Instituto que chegam para tratar deassuntos em relação com o bom andamentodas obras e da vida dos irmãos ou por razõespessoais: visitas a Roma, participação em

cursos, reu-niões de co-missões, etc

Acolhemo-losna Casa comomembros denossa família,segundo tam-bém o exemplode nosso Fun-dador, paraquem os ir-mãos eram amaior riquezado Instituto. Ec o n t i n u a msendo. Alémdos irmãos,muitos leigosligados ao Ins-tituto visitamseguidamentea casa. São pa-rentes dos ir-mãos, colaboradores dos colégios maristasou ainda pessoas que se interessam pela obrae vida de são Marcelino. Podemos dizer quenão se passa uma semana sem que tenhamosvários visitantes. Por vezes, grupos de jovensutilizam o parque da casa para acampar e pa-ra sediar-se quando de suas visitas a Roma earredores.

Para os irmãos da casa, são ocasiões de po-der exercer o apostolado da acolhida e de hos-pitalidade, passando tempo com eles, ofere-cendo-lhes visitas guiadas da casa, acom-panhando-os em seus trabalhos, etc.

A casa é também utilizada para reuniões pa-roquiais, encontros de oração e de reflexãocristã e para muitas outras atividades.

Devemos, porém, informar o pessoal respon-sável pela gestão da casa, administrador ouecônomo, antes de vir a Casa, para que se pos-sa assegurar que há lugar disponível e que sepossa preparar a vinda adequadamente.

80 FMS Mensagem 33ADMINISTRAÇÃO GERAL

A Casa geral Ir. JuanArconadaAdministrador da Casa

A Virgem dá as boas-vindas a todos

COMUNIDADE DA ADMINISTRAÇÃO GERALDizendo que somos 18 irmãos na comunida-de, alguns poderão se admirar. Dizendo queviemos de 9 países dos quatro cantos, mais deum se assustará. Mas, certamente, todos gra-cejarão se disser que nos esforçamos todos pa-ra nos comunicar numa língua que deve as-semelhar-se ao italiano. Mas a despeito destas diferenças, posso as-segurar que o que nos aproxima mais é que so-mos irmãos e que trabalhamos todos ao ser-viço do Superior geral e de seu Conselho. Certo que o Conselho geral ausenta-se facil-mente de Roma, mas numerosos serviços con-tinuam sendo assegurados pelos irmãos da co-munidade: o postulador, o procurador, o ar-quivista, o técnico em informática, o ecôno-mo geral, o departamento de comunicações eo da solidariedade. Mais os responsáveis pe-las comissões, os tradutores, os assistentes di-retos do Superior geral e também os que as-seguram a logística prática de nossa casa. Es-ta, sendo grande, tem sempre necessidade dealguma intervenção para que tudo funcionecomo se estivesse sobre rodas. Há pequenos trabalhos que numa comunida-de normal não teriam uma importância parti-cular. Mas quem, entre nós, por exemplo, nãoaconteceu de ter que expedir quatro mil en-velopes em quinze dias? Ou, quem não foiumas trinta vezes ao aeroporto durante umasemana para levar ou buscar pessoas? Mas, sabei que nenhum de nós recebeu a car-ta que Seán endereçou aos jovens irmãos; nossurpreendemos por vezes em desejar oque os Italianos chamam também ago-ra o week-end, mesmo se, em alguns ra-ros casos, esta última deve também sersacrificada.Um grupo bastante numeroso, de em-pregos muito diferentes, a dificuldadede comunicar...tudo isso não nos ajudaa ser esta comunidade com a qual noscomprometemos a realizar no início doano. Mas somos felizes de viver juntose, coisa pouco habitual, o Superior es-tá também satisfeito, mesmo se regu-larmente ele convida todo mundo a ser

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mais comunidade e a construir a comunidade. Os contatos com as duas outras comunidades(as do Conselho geral e do Colégio Interna-cional) são necessariamente limitados. O Con-selho geral está normalmente ausente e, detempos sem tempos, nós nos contentamos deacolher um ou dois conselheiros quando pas-sam por Roma para assegurar que o Secretá-rio geral está com trabalho. As relações como Colégio Internacional também são limita-das por causa das obrigações universitáriasde doze irmãos que o compõe este ano. Es-tes devem obedecer a horários que nós po-deríamos qualificar de insólitos. Sabemostambém que eles são jovens e seu ritmo nãoe mais o nosso.Como é bom de nos encontrarmos, não so-mente para rezar, mas também para um mo-mento de distensão ou para uma excursão àqual os irmãos do Conselho geral não parti-cipam habitualmente por razões que cada umpode muito bem deduzir. Vou concluir esta breve apresentação da co-munidade com um trecho de nosso projeto co-munitário:" Nós valorizamos nossas diferen-ças (idade, cultura, formação...) : elas sãoocasiões de abrir nossos coração e nossasmentes. Viver numa comunidade internacio-nal é um dom, uma chance e uma responsa-bilidade."

Para terminar, convido-vos todos a vir conferirse o que escrevi corresponde à verdade: vin-de e vede!

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ComunidadesIr. Onorino RotaSuperior da comunidade

Comunidade da Administração geral

INFORMAÇÕES GERAISO Colégio Internacional dos Irmãos Maristasé uma comunidade de irmãos estudantes devários países. São enviados pelos seus Pro-vinciais para estudar e obter um diploma nu-ma das Universidades Pontifícias de Roma,respondendo às necessidades de sua Provín-cia. Não é, entretanto, um lugar para enviarirmão que necessita ajuda psicológica ouque atravessa dificuldades em sua vocação.Como estes irmãos estudantes farão estudossuperiores em Roma, eles devem munir-se detodos seus certificados e diplomas a fim dedemonstrar que eles estão preparados em fi-losofia e teologia, com os detalhes dos cur-sos seguidos e dos resultados obtidos nopassado, para serem admitidos na universi-dade.

Em Roma, os cursos são ministrados em ita-liano. Em algumas universidades, os estu-dantes devem prestar um exame de italianocomo requisito à inscrição. Além do italia-no, o conhecimento de uma outra línguapor vezes é requerido: alemão, inglês, es-panhol ou francês. Por vezes, é recomendá-vel seguir um curso intensivo de língua ita-liana durante ao menos três meses antes deinscrever-se na universidade, não conhe-cendo esta língua, e sobretudo, sendo an-

glofone. Além disso, o italiano é a língua ofi-cial do Colégio Internacional e, portanto, nãoé facultativa.

DETALHES PRÁTICOSOs cursos nas universidades romanas come-çam normalmente na primeira semana deoutubro para terminar em junho. Julho,agosto e setembro constituem o período deférias estacionais. Durante este tempo, os ir-mãos estudantes que o desejam, podem per-manecer em Roma e juntar-se à comunida-de da Administração geral até o final de se-tembro, momento em que a comunidade doColégio volta a se constituir.

Todas as despesas dos irmãos estudantes doColégio são assumidas por suas provínciasrespectivas. Compreendem as despesas pes-soais e comunitárias, hospedagem, gastos es-colares na universidade, computadores e ou-tras despesas pessoais, uso e manutenção deveículos, retiros e saídas comunitárias, etc.Todo ano, em outubro, o irmão estudante ela-bora seu orçamento pessoal, as férias inclu-ídas, e o faz aprovar por seu Provincial. Umavez este aprovado, uma cópia é entregue aoDiretor do Colégio e uma outra ao Ecônomogeral, por cada irmão estudante, no início do

mês de outubro.

Enfim, exceto para os ir-mãos da União Européia,cada irmão estudante pre-cisa de um visto de entra-da indicando a finalidadede sua estadia em Roma:seja por motivos religio-sos, seja para fazer seusestudos religiosos. Estevisto é da categoria D por-que é o único tipo de vis-to que l he permite obter,uma vez em Roma, a per-missão de permanênciaque o autorizará a residirna Itália por mais de trêsmeses.

82 FMS Mensagem 33ADMINISTRAÇÃO GERAL

Ir. WencyCalimponDiretor do ColégioInternacional

Colégio Internacional

Uma comunidade para irmãos estudantes

A partir de dezembro de 1999, o antigo Colé-gio Internacional da Casa geral dos Irmãos Ma-ristas começou a funcionar como Casa per Ferie,isto é, como hotel para peregrinos, parentes deirmãos, associados da Família Marista, particu-lares ou grupos que visitam Roma.

A transformação do Colégio foi completada e oresultado é satisfatório. Explorando a estrutu-ra original que previa um pavilhão do ministé-rio da agricultura, segundo um projeto de Mus-solini, a recepção e o hall de entrada impres-sionam pela sua beleza e majestade. Decoradoscom bom gosto e simplicidade, dão ao visitan-te uma impressão de acolhida, de familiarida-de e de bem estar. Há 94 apartamentos ao to-do, quase todos duplos, com serviços e todo oconforto de um hotel moderno: TV, ar climati-zado ou chauffage, cofre, frigo bar, restauran-te e serviço de lavagem de roupa personaliza-do. Há também numerosas salas de reunião, deexposição, de congressos, etc., como um vas-to estacionamento privado para os veículosdos hóspedes.

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Villa EUR caracteriza-se sobretudopela sua atenção ao cliente e suagrande limpeza. A recepção temexpediente de 24 horas, todos osdias do ano. O clima calmo e tranqüilo do hotelé favorecido por um parque privado,com numerosas espécies de árvores,onde o cliente pode passear ou des-cansar segundo sua preferência.

Villa EUR está localizada na partesul de Roma, num setor particulardo EUR, com excelentes ligaçõescom o centro da cidade. Há duas es-tações do metrô próximas: EUR Fer-mi e Laurentina e um bom serviço

de ônibus urbanos. O acesso aos aeroportos deRoma é excelente e relativamente rápido. Osclientes mos-tram-se muitosatisfeitos dohotel. A prova éque a maioriadentre eles aquirevêm. O pesso-al do hotel es-força-se cons-tantemente emmelhorar todosos aspetos: se-gurança, limpe-za, delicadeza,conforto.As reservas devem ser feitas diretamente juntoao pessoal do hotel, porque ele funciona inde-pendentemente da Casa geral.

Endereço da Villa EUR : Praça Marcelino Champagnat, 200144 ROMA, Itália. Números de telefones (24 horas) : (39) 06.5422.659

06.54220627Número de fax: (39) 06.54220912Endereço eletrônico: [email protected] web do hotel: www.villaeur.com

À vossa disposição.

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Ir. JuanArconadaAdministrador da Casa

Villa Eur – Parco dei PiniCasa per Ferie

ESTATÍSTICA GERAL DO INSTITUTOA 31 DE DEZEMBRO DE 2002*

SEGUNDO OS DADOS DO SERVIÇO DE REGISTRO E ESTATÍSTICA DO SECRETARIADO GERAL

P R O V I N C I A SNOVIÇOS IRMÃOS DIMINUIÇÃO PROFISSÃO

1º 2º TOT Temp Perp TOT Difs Sals TOT 1a Prof PPer

1. AFRIQUE CENTRE-EST 7 4 11 22 53 75 5 5 32. AMÉRICA CENTRAL 2 2 14 128 142 3 2 5 33. BRASIL CENTRO-NORTE 10 1 11 34 114 148 2 5 7 2 34. BRASIL CENTRO-SUL 9 4 13 24 126 150 2 6 8 55. CANADA 1 1 2 202 204 5 1 66. CHINA 0 36 36 1 1 27. COMPOSTELA 5 297 302 5 4 9 18. CRUZ DEL SUR 3 2 5 8 171 179 4 3 7 29. EUROPE CENTRE-OUEST 0 2 210 212 6 1 7

10. IBÉRICA 0 5 221 226 5 2 711. L'HERMITAGE 2 1 3 8 505 513 18 4 22 212. MADAGASCAR 1 1 12 48 60 5 5 213. MEDITERRÁNEA 2 10 12 39 299 338 8 5 13 5 314. MELBOURNE 4 5 9 8 110 118 3 3 315. MÉXICO CENTRAL 3 9 12 17 130 147 3 7 10 4 316. MÉXICO OCCIDENTAL 2 1 3 13 141 154 6 7 13 1 117. NEW ZEALAND 2 2 6 126 132 6 2 818. NIGERIA 7 2 9 19 64 83 3 2 5 1 119. NORANDINA 5 5 16 144 160 2 6 820. PHILIPPINES 4 4 17 33 50 1 1 421. RIO GRANDE DO SUL 14 1 15 34 194 228 7 5 12 10 222. Sª. MARIA DE LOS ANDES 7 134 141 5 1 6 123. SOUTHERN AFRICA 14 11 25 37 70 107 7 7 5 324. SRI LANKA AND PAKISTAN 3 35 38 2 2 125. SYDNEY 5 5 30 234 264 5 3 8 626. UNITED STATES OF AMERICA 4 219 223 5 4 9

TOTAL 96 52 148 386 4044 4430 104 91 195 60 17

ESTATÍSTICA 84 FMS Mensagem 33

* Nota: As Provincias correspondem com as do fim da reestruturacão (janeiro 2004)

Julho de 2004 85 ESTATÍSTICA

IRMÃOS QUE FIZERAM A PRIMEIRA PROFISSÃO NO ANO 2002

SEGUNDO OS DADOS DO SERVIÇO DE REGISTRO E ESTATÍSTICA DO SECRETARIADO GERAL

SOBRENOME NOME PROVÍNCIA PAÍS DE ORIGEM DATA

1. Bulondo Salumu Robert Africa Centro-Leste Congo R.D. 2002-06-162. Nsabagasani Viateur Africa Centro-Leste Ruanda 2002-06-163. Ganishuri Félix Africa Centro-Leste Ruanda 2002-06-164. Peña Jacobo Omar Alfredo América Central Guatemala 2002-10-275. Bolaños Viscarra Juan Carlos América Central El Salvador 2002-10-276. Olano Merino Enrique Alberto América Central El Salvador 2002-10-277. Cruz Regiére Alves Da Brasil Centro-Norte Brasil 2002-12-088. Souza Jarbas Rodrigues De Brasil Centro-Norte Brasil 2002-12-089. Nogueira Da Silva Valmir Brasil Centro-Sul Brasil 2002-12-08

10. D'ávila Leomar Brasil Centro-Sul Brasil 2002-12-0811. Luza Adelano Brasil Centro-Sul Brasil 2002-12-0812. Wecker Ilario Brasil Centro-Sul Brasil 2002-12-0813. Depaoli Nerí Brasil Centro-Sul Brasil 2002-12-0814. Tomás Gómez Daniel Compostela Spain 2002-06-2915. Soria Baroni Martín Héctor Cruzeiro do Sul Argentina 2002-02-1016. Cruz Funes Alonso David Cruzeiro do Sul Argentina 2002-02-1017. Chanéac Roland L'Hermitage França 2002-06-2918. Alonso Contreras Tony L'Hermitage Espanha 2002-06-2919. Raveloarijaona Michel Haritiana (Tiana) Madagascar Madagascar 2002-06-1620. Heriniaina Maurice Juvence Madagascar Madagascar 2002-06-1621. Mbaitolnan Arnaud Mediterránea Chade 2002-06-1522. Beguerem Blaise Mediterránea Chade 2002-06-1523. Nsotaka Fonjo Stanislaus Mary Mediterránea Camarões 2002-06-1524. Funsa Birkem Pascal Mediterránea Camarões 2002-06-1525. Womela Lukong Christian Mediterránea Camarões 2002-06-1526. Inigo Anthonysamy Leveil Melbourne India 2002-02-2327. Johnson Gnanasekar Peter Roy Melbourne India 2002-02-2328. Pragasam Eugene Arulandhu Melbourne India 2002-02-2329. Montes De Oca Soto Iván México Central México 2002-06-2230. De Jesus Martínez Miguel Angel México Central México 2002-06-2231. Espinos Flores Bernardino México Central México 2002-06-2232. Delgado Valdivia José Antonio México Central México 2002-06-2233. López Quintana Eduardo México Ocidental México 2002-06-2234. Niger Clement Mary (Mienseifa) Nigeria Nigeria 2002-06-1535. Tan Fredric Filipinas Filipinas 2002-05-2036. Sentina Ernie Filipinas Filipinas 2002-05-2037. Pastera Ramon Filipinas Filipinas 2002-05-2038. Santa Ana Cristino Octavio Ireneo Filipinas Filipinas 2002-05-2039. Dutra Silmar Da Silva Rio Grande do Sul Brasil 2002-12-0840. Kaufmann Carlos Rio Grande do Sul Brasil 2002-12-0841. Peruzzo Marcelo Rio Grande do Sul Brasil 2002-12-0842. Santinon Grasiano Rio Grande do Sul Brasil 2002-12-0843. Rissi Rosmar Rio Grande do Sul Brasil 2002-12-0844. Langer Silvio Augusto Rio Grande do Sul Brasil 2002-12-0845. Gouvea Eder José De Almeida Rio Grande do Sul Brasil 2002-12-0846. Santos Ronilson Simão Dos Rio Grande do Sul Brasil 2002-06-08

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SOBRENOME NOME PROVÍNCIA PAÍS DE ORIGEM DATA

47. Paier Odair José Rio Grande do Sul Brasil 2002-12-0848. Queiroz Lucas José Maria Rio Grande do Sul Brasil 2002-12-0849. Nacimento Yaibona Juan Bautista Sª. María dos Andes Bolivia 2002-02-1650. Chawinga Fabiano Southern Africa Malaui 2002-06-2951. Mafeni Welton Francis Southern Africa Zimbábue 2002-06-2952. Kawazva Kudakwashe Wilden Southern Africa Zimbábue 2002-06-2953. Mulenga Christopher Southern Africa Zâmbia 2002-06-2954. Nkhuwa Solomon Southern Africa Zâmbia 2002-06-2955. Tonnaku Gabriel Sydney Papua Nova Guiné 2002-11-2356. Kenatsi Mark Sydney Papua Nova Guiné 2002-11-2357. Sesemu Ludwig Sydney Papua Nova Guiné 2002-11-2358. Tami Donovan Sydney Papua Nova Guiné 2002-11-2359. Gimus Leslie Sydney Papua Nova Guiné 2002-11-2360. Bureng Frederick Sydney Papua Nova Guiné 2002-11-23

IRMÃOS QUE FIZERAM A PROFISSÃO PERPÉTUA NO ANO 2002

SEGUNDO OS DADOS DO SERVIÇO DE REGISTRO E ESTATÍSTICA DO SECRETARIADO GERAL

SOBRENOME NOME PROVÍNCIA PAÍS DE ORIGEM DATA

1. Santos José Edvan Aquino Dos Brasil Centro-Norte Brasil 2002-07-212. Melo Pedro Jadir De Araújo Brasil Centro-Norte Brasil 2002-06-293. Freitas Gilson Lima De Brasil Centro-Norte Brasil 2002-07-214. Davids Roger Europe Centre-Ouest Bélgica 2002-08-155. Kpulika Isaac Mediterrânea Camarões 2002-12-276. García Otaola Ángel Diego Mediterrânea Espanha 2002-09-297. Ayala Gutiérrez Miguel Ángel Mediterrânea Espanha 2002-11-178. Vivas Martínez Guillermo México Central México 2002-08-109. Hur Duck Hyun (Simon) México Central Coréia 2002-07-27

10. Won Cha Hee (Dominic) México Central Coréia 2002-08-1511. Garza Benavides Enrique México Ocidental México 2002-03-0212. Ogbonnaya Ogudu Matthew Mary Nigeria Nigeria 2002-08-1713. Sauer Adriano Jacó Rio Grande do Sul Brasil 2002-05-0514. Siveris Rodinei Rio Grande do Sul Brasil 2002-05-0515. Bushilya Patrick Kasaba Southern Africa Zãmbia 2002-09-1416. Musakanya Evans Bwalya Southern Africa Zãmbia 2002-09-1417. Zenda Gilbert Southern Africa Zimbábue 2002-09-0718. Bhatti Paul Samuel Sri Lanka Paquistão 2002-11-0919. Imbergamo Charles United States of America Estados-Unidos 2002-10-13

ESTATÍSTICA

Julho de 2004 87 ESTATÍSTICA

IRMÃOS FALECIDOS DURANTE O ANO 2002

SEGUNDO OS DADOS DO SERVIÇO DE REGISTRO E ESTATÍSTICA DO SECRETARIADO GERAL

SOBRENOME NOME NOME DE IRMÃO DATA ID PROVÍNCIA

1. Okere Benedict Gerard Benedict 2002-01-05 85 Nigeria2. Delnatte Paul Lucien 2002-01-14 75 Europe Centre Ouest3. Féchir Richard Walter Félix 2002-01-20 77 Europe Centre Ouest4. Hahn João Laudelino Edesio 2002-01-23 80 Santa Maria5. Gómez Macias Valadez José Gabriel 2002-01-28 35 Mexico Occidental6. Bourke Daniel Desmond Ludovic 2002-01-31 79 Melbourne7. Merino Pozo Víctor Víctor Manuel 2002-02-04 96 Norte8. González Vallejo Federico Laureano 2002-02-09 78 Rio de la Plata9. Mc Cann Thomas Francis Damian Bennet 2002-02-11 80 Europe Centre Ouest

10. Vialla Jean Abel Marie Vitalien 2002-02-11 87 Bética11. Sabadin Nelson Silverio Davi 2002-02-21 67 Porto Alegre12. Payne Terence Michael 2002-02-25 56 New-Zealand13. Mullins Vincent Michael Sergius Alexis 2002-03-08 86 Sydney14. Berrard Georges Georges Elie 2002-03-11 85 Beaucamps - Saint-Genis15. Devantéry Paul-Etienne Paul Louis 2002-03-15 91 Iberville16. Rufrancos Urrutia José Manuel Jorge Manuel 2002-03-15 89 Mexico Central17. Cokelz Joseph Marie Florence 2002-03-18 79 M.C.O. N.D. de l'Hermitage18. Agredano Becerra Salvador Salvador Jorge 2002-03-23 67 Mexico Central19. Onah Augustine Benedict Augustine 2002-03-23 84 Nigeria20. Kick Adam Richard Bruno 2002-03-23 87 Europe Centre Ouest21. Ramírez Guinea Marcos Rafael Marcos 2002-03-28 70 Madrid22. Traynor James Thomas Daniel Thomas 2002-03-30 73 New-Zealand23. Coumbourakis Nicolas Jean Pascal 2002-03-31 83 M.C.O. N.D. de l'Hermitage24. Mooney Francis Xavier Roy William 2002-04-03 69 Poughkeepsie25. Forissier Hugues-Marie Marie Gatien 2002-04-04 74 M.C.O. N.D. de l'Hermitage26. Blanc Jean Jean L'aumônier 2002-04-05 85 M.C.O. N.D. de l'Hermitage27. Brady James A. James Damian 2002-04-16 79 Esopus28. Vogel Jérôme Joseph Sylvain 2002-04-17 88 Beaucamps - Saint-Genis29. González Frias Vicente Jorge Vicente 2002-04-18 94 León30. Ladetto Antonio Michele Maria 2002-04-20 75 Italia31. Dapper Eugênio Eugênio Prudêncio 2002-04-29 78 Porto Alegre32. Fernández Pastrana Estanislao Estanislao María 2002-04-30 91 Castilla33. Weiss John P. Christopher Robert 2002-05-07 71 Esopus34. Siqueira José Guilhermino 2002-05-07 85 Rio De Janeiro35. Semmet Valentin Winfried 2002-05-08 69 Rio De La Plata36. Hopkinson Walter Kevin Fingal 2002-05-12 74 Sydney37. Villegas Villegas Julio César Víctor María 2002-05-21 91 Colombia38. Winter Thaddäus Wilhelm Maria 2002-05-21 95 Porto Alegre39. Quintana Duque Cayetano Patricio 2002-05-22 76 Levante40. Merino Vallejo Severino Paciano Hilario 2002-05-23 70 Norte41. Lachaize Jean Pierre 2002-06-02 60 Beaucamps - Saint-Genis42. Idiazabal Ollo Rufino Leandro David 2002-06-03 93 América Central43. Pradel Luis Manuel 2002-06-04 46 Rio De La Plata44. Kravos Zdravko José Valentinus 2002-06-11 77 Córdoba45. Kyne Leo Joseph Edmund Leo 2002-06-14 76 New-Zealand46. Thil Marcel François Marcel 2002-06-16 84 M.C.O. N.D. de l'Hermitage

88 FMS Mensagem 33ESTATÍSTICA

SOBRENOME NOME NOME DE IRMÃO DATA ID PROVÍNCIA

47. Dépierre Joseph Marius André Louis 2002-06-18 88 Beaucamps - Saint-Genis48. Limon Ruesga Miguel Angel José Guadalupe León 2002-06-23 78 Mexico Occidental49. Hébert Louis-Joseph Georges Adrien 2002-06-25 73 Quebec50. Pastor Barbero Gregorio Norberto Juan 2002-06-27 75 Chili51. Torrecilla Vesga Salomón Faustino Juan 2002-06-28 94 Porto Alegre52. Dematté Arduino Bento Marcelino 2002-07-02 93 Sao Paulo53. Morala Fernández Jovino Casiano Francisco Jovino 2002-07-03 69 Chili54. Sherry James Michael Majella James 2002-07-06 66 New-Zealand55. Mecerreyes Modron Eloy Antonio José 2002-07-13 80 Bética56. Rewucki Romão Leonato 2002-07-14 80 Sao Paulo57. Nicolas Robert Henri Léon 2002-07-17 75 Europe Centre Ouest58. Mc Groarty Bernard Conrad James 2002-07-20 85 Europe Centre Ouest59. Russell Lewis Patrick Maurice William 2002-07-23 91 New-Zealand60. Pesquera Herrera Javier Javier Paulino 2002-07-23 70 Mexico Occidental61. Mauss René Achille 2002-07-25 80 Beaucamps - Saint-Genis62. González Martínez Pedro Damián Pedro 2002-07-29 83 América Central63. Middleton Joseph Percy Linus 2002-08-09 88 Sydney64. Lefebvre Alexandre Antoine Stanislas 2002-08-20 81 Beaucamps - Saint-Genis65. Pérez Gómez Aniano Félix Bernardino 2002-08-21 89 Norte66. Moreno Alegre Nemesio Nemesio Lucio 2002-08-21 81 Chili67. Puebla Martín Fernando Javier Ligorio 2002-08-26 77 Sª. Maria de los Andes68. Montague Joseph George Victor Chanel 2002-09-04 89 New-Zealand69. Barrioluengo Blanco Olegario Olegario Luis 2002-09-05 74 León70. Soriani Lino Fortunato Celso 2002-09-08 80 Italia71. Lyons Daniel John Romulus 2002-09-24 86 Melbourne72. Torres Manuel García Nuno José 2002-09-25 76 Brasil Norte73. Acuña Manzanares Jesús Juan Alberto 2002-09-27 71 Mexico Occidental74. Nwanosike Fidelis 2002-10-04 64 Nigeria75. Imbert Georges Michel Louis 2002-10-05 69 M.C.O. N.D. de l'Hermitage76. Santos Lombraña Félix 2002-10-05 60 Levante77. Murphy John Anthony Cloman Anthony 2002-10-09 75 Sydney78. Aviña Aceves Manuel A. Manuel Gregorio 2002-10-11 76 Esopus79. Lalancette Octave (Joseph) Paul Victor (Joseph Anatole) 2002-10-12 89 Canada80. Bron Lucien Lucien Joseph 2002-10-12 92 Beaucamps - Saint-Genis81. Redondo Mariscal Ángel Agustín José 2002-10-25 74 Bética82. Santos Marques Abilio 2002-10-26 58 Portugal83. Alvarez González José Benito Amado 2002-10-30 100 Mexico Occidental84. Dondé João Venâncio Caio 2002-11-04 83 Rio Grande do Sul85. Burgos Martínez Cirilo Cirilo Lucas 2002-11-04 82 Levante86. Tovar Bolaños Nicolás Manuel Dimas Nicolás 2002-11-05 74 Colombia87. Racine Réginald Roland Camille 2002-11-07 63 Canada88. Albéniz Beperet Félix Casiano Félix 2002-11-09 85 Cataluña89. Desprez André Marie Joseph Clément Marie 2002-11-14 69 Beaucamps - Saint-Genis90. Wang Che Liang Michel Joche Ambroise 2002-11-16 87 China91. González Cabrera Víctor Manuel Víctor Guillermo 2002-11-19 71 Mexico Occidental92. Rodríguez Suárez Ángel Rodolfo 2002-11-23 95 América Central93. Michel Eugene A. Richard Aloysius 2002-11-23 89 Esopus94. Vassal Joannès Clément Joseph 2002-11-25 87 M.C.O. N.D. de l'Hermitage95. Sarraillé Julien Xavier Félix 2002-11-25 76 M.C.O. N.D. de l'Hermitage96. Reyes Casanova Manuel Federico Celestino María 2002-12-04 76 Sª. Maria de los Andes97. Hunke Wilhelm Heinrich Liberatus (Liberato) 2002-12-05 83 Rio Grande do Sul98. Esteve Oliva Jaime Jaime Ricardo 2002-12-10 71 Cataluña99. Zabaleta Gómez De Segura Inocencio Ladislao José 2002-12-12 74 Norte

100. Hesford Francis Richard Mary Edmund 2002-12-15 88 Melbourne101. González Vallejo Teódulo José Faustino 2002-12-16 82 León102. Rodgers Raymond Francis Conan Angus 2002-12-22 75 Sydney103. Longoria García Javier Septimio Javier 2002-12-26 75 Mexico Central104. Bertrand Alphonse Alphonse Félix 2002-12-26 90 Canada

Julho de 2004 89

ESTATÍSTICA GERAL DO INSTITUTOA 31 DE DEZEMBRO DE 2003*

SEGUNDO OS DADOS DO SERVIÇO DE REGISTRO E ESTATÍSTICA DO SECRETARIADO GERAL

P R O V Í N C I A SNOVIÇOS IRMÃOS DIMINUIÇÃO FROFISSÃO

1º 2º TOT Temp Perp TOT Difs Sals TOT 1a Prof PPer

1. AFRIQUE CENTRE EST 10 7 17 23 53 76 2 1 3 4 32. AMÉRICA CENTRAL 0 0 0 15 122 137 4 3 7 2 03. BRASIL CENTRO NORTE 6 3 9 40 111 151 2 2 4 7 14. BRASIL CENTRO SUL 8 0 8 29 121 150 4 4 8 8 25. CANADA 2 0 2 3 194 197 8 0 8 1 06. CHINA 0 0 0 0 36 36 0 0 0 0 07. COMPOSTELA 0 0 0 4 285 289 9 4 13 0 08. CRUZ DEL SUR 3 3 6 6 166 172 5 2 7 0 19. EUROPE CENTRE OUEST 0 0 0 2 201 203 9 0 9 0 0

10. IBERICA 0 0 0 4 216 220 4 1 5 0 111. L'HERMITAGE 2 0 2 6 484 490 19 4 23 0 012. MADAGASCAR 0 0 0 13 48 61 0 0 0 1 013. MEDITERRANEA 3 1 4 43 294 337 8 2 10 7 114. MELBOURNE 2 4 6 13 107 120 2 1 3 5 015. MEXICO CENTRAL 0 3 3 24 127 151 0 5 5 9 016. MEXICO OCCIDENTAL 0 2 2 9 139 148 2 5 7 1 117. NEW-ZEALAND 1 0 1 8 123 131 2 1 3 2 018. NIGERIA 1 7 8 15 65 80 3 2 5 2 419. NORANDINA 4 0 4 16 142 158 3 3 6 4 220. PHILIPPINES 2 4 6 15 34 49 0 1 1 0 121. RIO GRANDE DO SUL 9 3 12 45 183 228 8 4 12 12 022. Sª. MARIA DE LOS ANDES 2 0 2 4 130 134 4 3 7 0 023. SOUTHERN AFRICA 12 14 26 40 70 110 0 7 7 9 324. SRI LANKA 0 0 0 2 35 37 1 0 1 0 125. SYDNEY 7 0 7 33 230 263 3 3 6 5 026. UNITED STATES 0 0 0 4 213 217 5 1 6 0 0

TOTAL 74 51 125 416 3929 4345 105 59 164 79 21

ESTATÍSTICA

* Nota: As Provincias correspondem com as do fim da reestruturacão (janeiro 2004)

Para viver como bom religioso exige-se sacrifícios; mas a graça suaviza tudo.

Ah! Como é consolador, no momento de comparecer diante de Deus,

lembrar-se de que a gente viveu sob os auspícios de Maria, na sua Sociedade! Digne-se a Boa Mãe

conservá-los, multiplicá-los e santificá-los. Que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo,

o amor de Deus e a comunicação do Espírito Santoestejam sempre com vocês.

Confiante, deixo-os nos sagrados corações de Jesus e Maria, esperando nos possamos

reunir todos juntos na feliz eternidade.Testamento espiritual de são Marcelino Champagnat

90 FMS Mensagem 33ESTATÍSTICA

IRMÃOS QUE FIZERAM A PRIMEIRA PROFISSÃO NO ANO 2003

SEGUNDO OS DADOS DO SERVIÇO DE REGISTRO E ESTATÍSTICA DO SECRETARIADO GERAL

SOBRENOME NOME PROVÍNCIA PAÍS DE ORIGEM DATA

1. Lwaboshi Bujiriri Justin Afrique Centre-Est Congo R.D. 2003-06-212. Motanda Basenda Emile Pierre Afrique Centre-Est Congo R.D. 2003-06-213. Nyangweso Ogutu Francis Afrique Centre-Est Quênia 2003-06-284. Ngenzi Jean Marie Vianney Afrique Centre-Est Ruanda 2003-06-145. Mendoza Rosales Juan José América Central El Salvador 2003-10-266. Gómez Duarte Luis Manuel América Central El Salvador 2003-10-267. Sousa Paulo Do Nascimento Brasil Centro-Norte Brasil 2003-11-298. Ferreira Cardoso Oldair Brasil Centro-Norte Brasil 2003-11-299. Leite De Souza Claudiney Brasil Centro-Norte Brasil 2003-11-29

10. Figueiredo Lira Ronaldo Brasil Centro-Norte Brasil 2003-07-2711. Brito José De Assis Elias De Brasil Centro-Norte Brasil 2003-11-2912. Oliveira José Flaviano Bezerra De Brasil Centro-Norte Brasil 2003-11-2913. Oliveira Paulo Gustavo Días Brasil Centro-Norte Brasil 2003-11-2914. Santos James Pinheiro Dos Brasil Centro-Norte Brasil 2003-11-2915. Pereira Luiz André Da Silva Brasil Centro-Norte Brasil 2003-11-2916. Polimeni Rogério Brasil Centro-Sul Brasil 2003-12-0817. Bettoni Fabio Brasil Centro-Sul Brasil 2003-12-0818. Nascimento José Aderlan Brandão Brasil Centro-Sul Brasil 2003-12-0819. Cadore Gilmar Carlos Brasil Centro-Sul Brasil 2003-12-0820. Cruz Da Silva Deoclécio Brasil Centro-Sul Brasil 2003-02-0221. Souza Neimar Sérgio De Brasil Centro-Sul Brasil 2003-12-0822. Quintiliano Da Silva Antonio Brasil Centro-Sul Brasil 2003-12-0823. Cruz Da Silva Elcio Brasil Centro-Sul Brasil 2003-12-0824. Seguin Joseph Claude Roger Canada Canadà 2003-08-1525. Benitez Gimenez Máximo Cruz del Sur Paraguai 2003-01-0426. Sandoval Javier Alejandro Cruz del Sur Argentina 2003-01-0227. Massaro Juan Pablo Cruz del Sur Argentina 2003-01-0228. Ratianamalala Honoré Pascal Madagascar Madagascar 2003-08-0329. Ndifor Terence Nkwenti Mediterránea Camarões 2003-06-1430. Gbasu Andrew Weah Mediterránea Libéria 2003-06-1431. Najjar Fadi Mediterránea Síria 2003-07-0532. Abrass Antoine Mediterránea Líbano 2003-07-0533. Navarro Sánchez Francisco Javier Mediterránea Espanha 2003-07-0534. Mammah Joseph Kwame Mediterránea Gana 2003-06-1435. Robalé Cyrille Oswald Mediterránea Costa De Marfim 2003-06-1436. Tomás Sánchez Juan Mediterránea Espanha 2003-07-0537. Manickam Susai Melbourne Indes 2003-02-1538. Kumar Raja Melbourne Indes 2003-02-1539. Basker Vincent Melbourne Indes 2003-02-1540. Jayaraj Albert Melbourne Indes 2003-02-1541. Khangwibou Joseph Melbourne Indes 2003-02-1542. Arredondo Cortés Sergio Alejandro México Central México 2003-06-2143. Sánchez Sánchez Salvador Alfonso México Central México 2003-06-2144. Correa Gómez José Pablo De Jesús México Central México 2003-06-2145. García Trejo Juan Fernando México Central México 2003-06-2146. González Pérez José De Jesús México Central México 2003-06-2147. Hernández Mosqueda José Silvano México Central México 2003-06-2148. Reyes Reyes Nicolás México Central México 2003-06-2149. Flores Martinez Miguel Angel México Central México 2003-06-2150. Ortiz López Irving México Central México 2003-06-2151. Melchor Gutierrez José Enrique México Occidental México 2003-06-2152. Fong Luke New Zealand Fiji 2003-11-2253. Vaoliko Sagato New Zealand Samoa 2003-11-2254. Umenze Jude-Mary Chukwudi Udogadi Nigeria Nigéria 2003-06-1455. Iwu Mark Ikechukwu Nigeria Nigéria 2003-06-1456. Chalaco Jaramillo Sixto Eliseo Norandina Equador 2003-12-0757. Montoya Aguiar Hugo Alberto Norandina Colômbia 2003-12-07

Julho de 2004 91 ESTATÍSTICA

IRMÃOS QUE FIZERAM A PROFISSÃO PERPÉTUA NO ANO 2003

SEGUNDO OS DADOS DO SERVIÇO DE REGISTRO E ESTATÍSTICA DO SECRETARIADO GERAL

SOBRENOME NOME PROVÍNCIA PAÍS DE ORIGEM DATA PROP

1. Nteziyaremye Jean-Pierre Afrique Centre-Est Ruanda 2003-08-032. Kayishema Augustin Afrique Centre-Est Ruanda 2003-08-033. Karanganwa Raphael Afrique Centre-Est Ruanda 2003-08-034. Bezerra Filho José Santana Brasil Centro-Norte Brasil 2003-07-275. Sánchez Pablo Roberto Cruz del Sur Argentina 2003-02-236. Gutiérrez Díez Guillermo Ibérica Espanha 2003-10-197. Nvo Nvo Mangue Juan Mediterránea Equatorial Guinea 2003-10-128. Taylor Daniel Blanyon Mediterránea Liberia 2003-10-259. Bankakuu Gandeebo Cyprian B. Mediterránea Gana 2003-10-25

10. Torres González Carlos Mediterránea Espanha 2003-10-1111. Gómez Pedraza Justino Mexico Central México 2003-05-3112. Cáceres Vera Sergio De Jesús Mexico Occidental México 2003-11-2113. Anozie Chukwuemeka Jude Nigeria Nigéria 2003-08-1614. Achema Alhassan Emmanuel Nigeria Nigéria 2003-08-1615. Ezeugwu Ikenna Eugene Nigeria Nigéria 2003-08-1616. Nwadike Clement Nigeria Nigéria 2003-08-1617. Yepes Núñez Leonardo Dumas Norandina Colombia 2003-01-0218. Corzo Uribe Carlos Saul Norandina Colombia 2003-01-0219. Alfanta Arnel Philippines Filipinas 2003-05-2020. Musafare Brito Leonard Southern Africa Zimbabue 2003-08-1621. Mwenya Chileshe Southern Africa Zambia 2003-09-2722. Medida Geraldo Southern Africa Moçambique 2003-03-2323. Alwis Sandalal Prasanna Sri Lanka Sri Lanka 2003-12-05

SOBRENOME NOME PROVÍNCIA PAÍS DE ORIGEM DATA

58. Samudio Villota Andrés Oswaldo Norandina Colômbia 2003-12-0759. Obando Ortega Carlos Andrés Norandina Colômbia 2003-12-0760. Tramontin Sidnei Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0861. Nosini André Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0862. Schneider Raul José Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0863. Tichz Vantuir Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0864. Santos Leandro Dos Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0865. Peruzzo Alcione Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0866. Zancan Carlos Batagelo Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0867. Lima Solano Bageston De Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0868. Konzen Silvio Luiz Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0869. Gabardo Valdinei Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0870. Fischer Deivis Alexandre Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0871. Rissi Edson Roberto Rio Grande do Sul Brasil 2003-12-0872. Mukomondera Thomas Chadamoyo Southern Africa Zimbábue 2003-06-2873. Langa Matias Alberto Seth Southern Africa Moçambique 2003-06-2874. Tabua Francisco Alberto Tomo Southern Africa Moçambique 2003-06-2875. Zvenyika Nicholas Southern Africa Zimbábue 2003-06-2876. Mutingwende Jacob Southern Africa Zimbábue 2003-06-2877. Musimwa Nyasha John Southern Africa Zimbábue 2003-06-2878. Muchabaiwa Alfred Southern Africa Zimbábue 2003-06-2879. Mareke Ancelem Southern Africa Zimbábue 2003-06-2880. Makoni Pondai Southern Africa Zimbábue 2003-06-2881. Jailosi Ives Chisoni Southern Africa Malaui 2003-06-2882. Warimbarie Benjamin Sydney Papua Nova Guiné 2003-11-2283. Selial Marcel Sydney Vanuatu 2003-11-2284. Pauru Rodney Sydney Papua Nova Guiné 2003-11-2285. Gariets Moses Sydney Papua Nova Guiné 2003-11-2286. Bong Stephane Sydney Vanuatu 2003-11-22

92 FMS Mensagem 33ESTATÍSTICA

IRMÃOS FALECIDOS DURANTE O ANO 2003

SEGUNDO OS DADOS DO SERVIÇO DE REGISTRO E ESTATÍSTICA DO SECRETARIADO GERAL

SOBRENOME NOME NOME DE IRMÃO DATA FAL. ID PROVÍNCIA

1. Arandel Constant Stanislas Constant 2003-01-14 102 M.C.O. N.D. de l'Hermitage2. Lara Davalos José Refugio Urbano Cirilo 2003-01-14 85 Mexico Occidental3. Santiuste González Antonio Prudencio María 2003-01-15 87 Norte4. Nkurunziza Pascal Pascal Tharcisius 2003-01-15 69 Rwanda5. Wissen Arthur Jean Arthur 2003-01-17 82 Beaucamps - Saint-Genis6. Revelo Unigarro Efrén María Efrén 2003-01-18 95 Norandina7. Martínez Noriega Joaquín Eustaquio Luis 2003-01-19 79 Norandina8. Bourassa Roland Joseph Roland 2003-01-22 91 Canada9. Lewintre Pierre Cécilien 2003-01-24 82 Beaucamps - Saint-Genis

10. Légaré Joseph Noé Lucien Clément 2003-01-29 87 Poughkeepsie11. Hera De Arriba Agustín De La Efren León 2003-02-04 85 León12. Bertholdi Waldemar Walter André 2003-02-13 81 Brasil Centro Sul13. Kagabo Dominique 2003-02-15 49 Rwanda14. Gosselin Réal Jean Réal 2003-02-19 73 Canada15. Pasa José José Leão 2003-02-21 77 Rio Grande do Sul16. Leenesonne Roger Norbert Henri 2003-03-07 83 Europe Centre Ouest17. Onwuzuruike (Onwuzike) Vincent Alphonsus Mary 2003-03-08 93 Nigeria18. García López Balbino Isidro Balbino 2003-03-10 86 León19. Mc Cann John Conleth Ireneus (Fergus) 2003-03-18 91 Sydney20. Gonçalves Da Silva João 2003-03-27 59 Portugal21. López Fernández Silvano Eliseo José 2003-03-27 84 Córdoba22. Goldáraz Zubieta Juan Juan Wenceslao 2003-04-16 86 Cataluña23. Zattar Mudre Heitor Bricio 2003-04-24 75 Brasil Centro Sul24. Damien Florent Ernest Marie 2003-04-26 83 Canada25. Labonté Louis-Nazaire Louis Hyacinthe 2003-04-30 83 Canada26. Marin Del Barrio Hilario Plácido David 2003-05-01 92 Sª. Maria de los Andes27. Falqueto Affonso Ángelo Plácido Máximo 2003-05-05 81 Rio de Janeiro28. Pereira Abel Abel Francisco 2003-05-05 82 Portugal29. Alegre Puente Ángel Pedro Apolinar 2003-05-06 83 Sª. Maria de los Andes30. Caballero Miguelez José 2003-05-08 57 Córdoba31. Ripolles Tena Claudio María Teotimo 2003-05-11 89 Levante32. Keady Thomas Justin Thomas 2003-05-14 76 Europe Centre Ouest33. Jaeger Helmuth Helmut María 2003-05-19 86 Rio Grande do Sul34. Rigaux Paul Marie Robert 2003-06-03 83 M.C.O. N.D. de l'Hermitage35. Brun Pierre-Marius Pierre Gonzales 2003-06-08 75 M.C.O. N.D. de l'Hermitage36. Sosson Robert Robert Henri 2003-06-11 79 Europe Centre Ouest37. Marín Gallego Eutiquiano Domingo María 2003-06-12 79 Cataluña38. Vonarb Etienne Aimé 2003-06-15 79 Beaucamps - Saint-Genis39. Hodgins Lionel Lewis Bertrand 2003-06-16 90 New-Zealand40. Brammen Ernesto Adelarius 2003-06-17 83 Rio de la Plata41. Ramos Orejas Patricio José Dionisio 2003-06-18 95 América Central42. Dike James 2003-06-23 60 Nigeria43. Adami Florentino Fulgencio Bono 2003-06-27 84 Brasil Centro Sul44. Girotto Modesto Modesto Celso 2003-06-29 84 Rio Grande do Sul45. Gorisek Koren Léopold Marie Ethelbert 2003-07-03 81 América Central46. Longhi Mainar Milton Luis 2003-07-03 65 Rio Grande do Sul47. Vicedo Pastor Rafael 2003-07-07 79 Levante48. Arnaiz Sordo Ubaldo Ubaldo Pedro 2003-07-07 82 León49. Roux Marius Vigile Marius 2003-07-09 82 Beaucamps - Saint-Genis

Julho de 2004 93 ESTATÍSTICA

SOBRENOME NOME NOME DE IRMÃO DATA FAL. ID PROVÍNCIA

50. Cañibano Alonso José Luis 2003-07-12 53 León51. Hopkins Francis Alexander Matthew (Azarias) 2003-07-13 87 Melbourne52. Liuzzo Joseph Victor Sixtus Victor 2003-07-14 84 United States53. Vandecasteele Arsène Albert Félicien 2003-07-15 89 Europe Centre Ouest54. Goyat Lucien Henri Marie 2003-07-18 88 Beaucamps - Saint-Genis55. Martínez Aberasturi José Luis Jacinto Miguel 2003-07-21 79 Cataluña56. Deweindt Marcel Edgar 2003-07-29 89 Beaucamps - Saint-Genis57. Mediavilla Ayuso Miguel Niceto Primo 2003-07-30 76 América Central58. Merino Martín Julio Ursicio Julio 2003-08-02 90 América Central59. Alzaga Ibañez Demetrio Ramón Sebastian 2003-08-07 94 Madrid60. Tormen Pedro Waldemar 2003-08-09 72 Rio Grande do Sul61. Tronel Jean-Antoine Joseph Euchariste 2003-08-13 84 L'Hermitage62. Versino Esterino Leoncio Vidal 2003-08-13 83 Córdoba63. Ghinzelli Virgílio Antônio Brás César 2003-08-13 71 Rio Grande do Sul64. Foltête Jules Jules Ferdinand 2003-08-14 90 L'Hermitage65. Zerhoch Meinrad Meinrad Alois 2003-08-25 84 Europe Centre Ouest66. Drouville Guy Etienne Gérard 2003-08-28 69 L'Hermitage67. Muller (Mueller) José Ignácio Silesio 2003-09-01 76 Rio Grande do Sul68. Villace Bajo Nazario Gabriel Basilio 2003-09-02 81 Cruz del Sur69. Laflamme Armand-Léo Lazare 2003-09-07 89 Canada70. Minogue Gerard J. Stephen Urban 2003-09-08 83 United States71. Poza Arce Gilberto Adalberto José 2003-09-11 73 Sª. Maria de los Andes72. Démartin Julien-Marie Bruno Clément 2003-09-15 93 L'Hermitage73. Fink Karl Dietfried 2003-09-20 70 Europe Centre Ouest74. Somá Guido Guido 2003-09-22 82 Mediterranea75. Raulf Wilhelm Joseph Hilarion 2003-09-23 89 Europe Centre Ouest76. Macho Valderrabano Quintin Abel Juan 2003-09-24 78 Sª. Maria de los Andes77. Santi Olivio Domingos Agenor Eugenio 2003-09-26 75 Rio Grande do Sul78. Holsten George J. Stephen Martin 2003-10-08 74 United States79. Hull Patrick Paul Mary 2003-10-11 90 Nigeria80. Calvo Salcedo Teófilo Teófilo Ricardo 2003-10-21 65 Castilla81. Ouellet Georges Joseph Florien 2003-10-22 91 Canada82. Velasco Pineda David León Francisco 2003-10-23 91 Norte83. Moreno Vera José Ernesto Tadeo Ernesto 2003-10-24 84 Mexico Occidental84. Boada Carazo Leoncio Santiago 2003-10-25 80 Mediterranea85. Fernando Thomas Aloysius Philip 2003-10-30 93 Sri Lanka86. Paquet Omer-Fernand Avila 2003-11-01 87 Canada87. Séon Jean Cyprien Antoine 2003-11-02 89 L'Hermitage88. Duffy Michael Quentin 2003-11-02 88 Sydney89. Moreno Alegre Leopoldo Pablo Leopoldo 2003-11-02 90 Norte90. Plasse Jean-Pierre Marie Félicien 2003-11-13 85 L'Hermitage91. Dias José Pereira 2003-11-15 72 Brasil Centro Sul92. Barreales Santamarta Salustiano Odulfo Luis 2003-11-17 96 León93. Prados José Vicente Evaristo Vicente 2003-11-21 79 Rio de Janeiro94. Adroher Font Telmo Telmo Simón 2003-11-28 87 León95. Gómez López Faustino Juan Clemente 2003-11-30 85 Norandina96. Porro Caminero Celestino Celestino Simón 2003-11-30 87 Mediterranea97. Pérez Pérez Teodoro Teodoro Martín 2003-12-05 85 Mediterranea98. Montague Austin James Timothy Marcellin 2003-12-05 87 New-Zealand99. Guyot Charles 2003-12-10 54 L'Hermitage

100. Bourke John Francis Paul Innocent 2003-12-12 93 Melbourne101. Beaudoin Louis-Marie Louis Boniface 2003-12-17 81 Canada102. Mc Kinney Laurence Edward Oswin Chanel 2003-12-17 63 Sydney103. Cotorro Díez Román Constantino José 2003-12-25 77 Iberica104. Fontaine Léonard Paul Ambrose 2003-12-27 90 United States105. Giftthaler Korbinian Korbinian 2003-12-27 98 Europe Centre Ouest106. Gavin Joseph Enda 2003-12-30 91 Europe Centre Ouest

OS SONHOS DE MARCELINO NÃO TÊM FRONTEIRAS...Marcelino, que viveu num pequeno rincão da Fran-ça, teve a ambição de criar um projeto sem fron-teiras, para todas as dioceses do mundo, para oscinco continentes. Seu desejo continua vigente.A presença marista em 76 países o confirma. In-ternet nos oferece a possibilidade de converterseu sonho numa realidade. Todas as horas do dia,sem interrupção, sua mensagem e sua obra ma-rista são acessíveis a qualquer pessoa que quei-ra entrar na rede. O passado 18 de abril, aos cin-

co anos desua canoni-zação, inau-guramos aweb oficialdo Institu-to Marista,com o des-ejo, herda-do deChampag-nat, de che-gar aos lu-

gares mais distantes do planeta. A aceitação eas centenas de visitas diárias de nossos usuáriosnos estimulam a dar o melhor serviço a todos eles.

94 FMS Mensagem 33

REVOLUÇÃO EM NOSSASCOMUNICAÇÕESEstamos dando passos importantes em várias lin-has para que nossos vínculos como crentes e ma-ristas se fortaleçam e consolidem. Contudo, nãose trata de entusiasmar-se com os meios tecno-lógicos, senão de usá-los para que os conteúdossejam acessíveis ao maior número de pessoas.Desejamos que a força da Palavra de Deus, trans-mitida ao estilo marista, chegue ao coração daspessoas que queiram recebê-la. Não se trata deum meio ao serviço da publicidade e do marke-ting, senão do anúncio evangélico e da unida-de do carisma, vivido na diversidade de paísese culturas. O futuro de nossa web depende, emgrande parte, da contribuição de irmãos e leigoscomprometidos com os valores maristas.

POSSIBILIDADES PARA OS IRMÃOSTodo irmão pode receber vários serviços: inscre-ver-se no Boletim marista, que receberá em seucorreio eletrônico; aparecer na relação de irmãoscom e-mail, para poder ser mais facilmente lo-

calizado; dispor da senha para entrar na área re-servada; enviar mensagens aos responsáveis pa-ra a melhora da web. Outras possibilidades sãocompartilhadas com o restante dos usuários: teracesso a numerosos documentos de interesse, es-tar informados diariamente das últimas notícias,poder escutar músicas maristas…Os Irmãos, além de receptores, também podemser protagonistas na web, colaborando com al-gumas seções, enviando materiais de interessegeral como noticias e fotos, publicando seus tes-temunhos de vida, participando da orientaçãodestinada aos jovens. São novas possibilidadesde apostolado. O coração não muda, senão omeio de nos aproximarmos dos outros.

SERVICO DE COMUNICAÇÃO

Página Oficial da web

Julho de 2004 95

ÁREA RESERVADAOs Irmãos têm acesso à área reservada. Dentrodela, há distintos setores. Um, geral, para to-dos. Outros, para diversos grupos tais comoConselho Geral, Provinciais, Comissões… Inclu-sive, os membros da Fraternidade Marista têm

espaço reservado. Há centenas de comunidades maristas no mun-do, porém, podemos ser uma comunidade virtual,de onde partilharemos informações e diálogos noamor e na verdade. Depende de nós.

ad

min

istr

ão

www.champagnat.org

Senhor Jesus,olhamos ao nosso redor

e tomamos consciência das enormes necessidadesentre as crianças e os jovens de hoje.Sabemos que é urgente poder contar

com mensageiros de esperançae testemunhas de teu amor.

Agradecemos-te, Senhor,por teu chamado pessoal

a realizar uma vocação de serviço.Pedimos-te nos concedas viver de tal modo

que nosso testemunho seja fonte de esperançae anime, por sua vez,

novas vocações na tua Igreja,seja no compromisso do laicato,

seja na vida religiosa ou sacerdotal.

Oramospor todos aqueles e aquelas que convocas

a viver hoje o sonho de Champagnatde evangelizar as crianças e jovens,

particularmente os mais abandonados.

Recordamos, de modo especial,os que chamas a serem irmãos maristas.

Faz com que os jovens que sentem esta vocação,sejam audazes para seguir-te com paixão

e generosos para serem fiéis a Ti.

Maria, modelo de entrega e fidelidade,intercede por esta tua Família!

Irmãos Maristas - www.champagnat.org

page INDEX4 Contemplemos nosso Fundador

Documento do 20º Capítulo Geral

5 Lâmpadas acesasIr. Lluís Serra

6 Carta a meus irmãosIr. Seán Sammon

8 Mandatos do Capítulo geralDocumento capitular «Escolhamos a vida»

10 Cinco apelos, seis recomendações, sete mandatosIr. Luis García Sobrado

12 Seis Comissões no ConselhoExtractos del Boletin a los Provinciales

14 Processos de VidaIr. Antonio Ramalho

16 Plano da Comissão de Vida Religiosa 2002-2005A Comissão

18 Viva hoje o sonho de Champagnat!Ir. Théoneste Kalisa

20 Plano da Comissão de Pastoral Vocacional A Comissão

24 Diferentes mas complementaresIr. Pedro Herreros

26 Plano do Laicato MaristaA Comissão

29 Contemplemos nossa realidade marista Documento do 20º Capítulo Geral

30 Quantos pães tendes? Ir. Emili Turú

32 Plano da Missão Marista 2002-2009A Comissão

36 Restruturação: um trabalho em andamentoIr. Peter Rodney

40 Plano da Commissão de GovernoA Comissão

42 Uso dos bens materiais: um plano para discernirIr. Maurice Berquet

44 O Plano de discernimentoA Comissão

46 Novo mapa maristaSituação da reestruturação do Instituto marista, pedida pelo 19 Capítulo geral

48 Visitas de animação do mundo maristaComissão de Publicações

49 A conferência geral, ano 2005, em Sri LankaIr. Seán Sammon – Boletín a los Provinciales

51 Dinámica do conselho geralComissão de Publicações

53 Goyo, o pintor de São MarcelinoIr. Lluís Serra entrevista Goyo Domínguez

62 Animação e Governo do Conselho geralComissão de Publicações

64 Animação e Governo do Administração geralComissão de Publicações

66 Sigamos Jesus como Maria e com ela Documento do 20º Capítulo geral

67 Gabinete do Irmão Superior geralIrs. Donnell Neary e Roberto Clark

68 Secretário geralIr. Jean Ronzon

70 Postulador geralIr. Giovanni Bigotto

71 ProcuradorIr. Juan Miguel Anaya Torres

72 ComunicaçõesIr. Lluís Serra

73 ArquivosIr. Jean-Pierre Cotnoir

74 Serviços de traduçãoIr. Gilles Beauregard

75 Serviços técnicosIr. Henri Réocreux

Ano XVIII – n. 33 – Julho de 2004

Diretor:Ir. Lluís Serra

Comissão de Publicações:Irmãos Emili Turú, Maurice Berquet e Lluís Serra.

Colaboradores: Irmãos Séan Sammon, Luis García Sobrado, Théoneste Kalisa, Antonio Ramalho,Peter Rodney, Pedro Herreros, Emili Turú, Maurice Berquet e váriosirmãos da Administração geral.

Coordenação de tradutores:Ir. Jean Ronzon.Tradutores:Espanhol: Irmãos Miguel ÁngelSancha, Josep Roura, AntonioEduardo Rué e José Díez Villacorta.Francês: Irmãos Gilles Beauregarde Aimé Maillet.Inglês: Irmãos Gerard Brereton ePatrick Sheils.Português: Irmãos João Fagherazzie Virgílio Balestro.

Fotografia: Irmão Lluís Serra, Arquivo da Casa geral e deProvíncias, Distritos e Setores.

Registro e estatística:Erika Gamberale.

Diagrama e Fotolitos:TIPOCROM, s.r.l.Via G.G. Arrivabene, 24 - 00159 Roma (Itália)

Redação e Administração:Piazzale Marcellino Champagnat, 2C.P. 10250 - 00144 RomaTel. (39) 06 54 51 71Fax (39) 06 54 517 217E-mail: [email protected] Web: www.champagnat.org

Edita:Instituto dos Irmãos Maristas.Casa Geral – Roma.

Imprime:C.S.C. GRAFICA, s.r.l.Via G.G. Arrivabene, 40 00159 Roma (Itália)

Foto de capa: Mural de Goyo, que se encontra no colégio Chamberí,Madri, Espanha. Todas as fotos destapublicação correspondentes a este muraltêm seus direitos reservados pelo ColégioChamberí, sem a autorização do qual são proibidas publicações.

CARTA A MEUS IRMÃOSEscreve o Irmão Seán Sammon,Superior geralP

ÁG

INA

6

page ÍNDICE76 O Economato geral

Ir. Antonio Martínez

78 BIS - Departamento Internacional de SolidariedadeIr. Dominick Pujia

80 A Casa geralIr. Juan Arconada

81 ComunidadesIr. Onorino Rota

82 Colégio InternacionalIr. Wency Calimpon

83 Villa Eur – Parco dei Pini Ir. Juan Arconada

84 Estatística geral do Instituto - 31/12/2002Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

85 Irmãos que fizeram a primeira profissão no ano 2002Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

86 Irmãos que fizeram a profissão perpétua no ano 2002Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

87 Irmãos falecidos durante o ano 2002Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

89 General Statistics of the Institute - 31/12/2003Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

90 Irmãos que fizeram a primeira profissão no ano 2003Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

91 Irmãos que fizeram a profissão perpétua no ano 2003Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

92 Irmãos falecidos durante o ano 2003Serviço de Registro e Estatística do Secretariado geral

94 Página Oficial da web da Congregação marista www.champagnat.orgServíço de comunicaçõés

COMISSÕES DO CONSELHO GERAL

Reflexões e planos PÁ

GIN

A12

GOYO, O PINTOR DE SÃO MARCELINOEntrevista con Goyo DomínguezP

ÁG

INA

53

ANIMAÇÃO E GOVERNO DO CONSELHO GERAL

Serviços da Administração geral P

ÁG

INA

62

SUMÁRIO

ESTATÍSTICAS DO INSTITUTORelação de irmãos falecidos e irmãos néo-professosP

ÁG

INA

84