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MERCHAND DIA 29/04 COMEÇA O CURSO BÁSICO DE TARÔ COMIGO, 04 AULAS ON LINE, AOS DOMINGOS À NOITE. É CALCADO NO MEU LIVRO “BACK TO BASICS, PRIMEIROS PASSOS NA DANÇA DO TARÔ”, MAS ACRESCENTAREI OUTRAS COISAS E TEREMOS UMA AULA BÔNUS COM EXEMPLOS DE JOGOS REAIS. É PARA QUEM NUNCA ESTUDOU E PARA QUEM JÁ TÁ NA ESTRADA HÁ TEMPO E PRECISA DAR UMA ENXUGADA NA BAGUNÇA DAS REFLEXÕES VALOR COM DESCONTO PARA PAGAMENTO À VISTA OU POSSIBILIDADE DE PARCELAMENTO NO CARTÃO VIA PAYPAL (O VALOR TOTAL TÁ SUPER EM CONTA, SÓ TO DIZENDO...rs) INFORMAÇÕES INBOX COMIGO NO FACE OU PELO EMAIL [email protected]

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MERCHAND

DIA 29/04 COMEÇA O CURSO BÁSICO DE TARÔ COMIGO, 04 AULAS ON LINE, AOS DOMINGOS À NOITE.

É CALCADO NO MEU LIVRO “BACK TO BASICS, PRIMEIROS PASSOS NA DANÇA DO TARÔ”, MAS ACRESCENTAREI OUTRAS COISAS E TEREMOS UMA AULA BÔNUS COM EXEMPLOS DE JOGOS REAIS.

É PARA QUEM NUNCA ESTUDOU E PARA QUEM JÁ TÁ NA ESTRADA HÁ TEMPO E PRECISA DAR UMA ENXUGADA NA BAGUNÇA DAS REFLEXÕES

VALOR COM DESCONTO PARA PAGAMENTO À VISTA OU POSSIBILIDADE DE PARCELAMENTO NO CARTÃO VIA PAYPAL (O VALOR TOTAL TÁ SUPER EM CONTA, SÓ TO DIZENDO...rs)

INFORMAÇÕES INBOX COMIGO NO FACE OU PELO EMAIL [email protected]

“DESMISTIFICANDO O TARÔ”

KELMA MAZZIERO IVANA MIHANOVICH

“ENTENDENDO O QUE NÃO ENTENDO EM MIM” AFETOS, SENTIMENTOS, EMOÇÕES.

IVANA MIHANOVICH

O universo dos afetos, ou seja, o que nos afeta ou toca, coloca experiências individuais, enquanto que o sentimento, segundo Christian Dunker, é a tradução social do afeto e, portanto, nos coloca a experiência coletiva (Dunker dá o exemplo do cara que faz uma piada e cujo efeito só funciona se há o laço de sentimento entre ele e o grupo).

Já as emoções são a forma como ligamos os afetos com o juízo e isso com o ato: emoção é, então, o destino do afeto.

No entanto, vox Populi, vox Dei : estamos acostumados a entender como sentimento o que na realidade são afetos e emoções. Aqui, na aplicação dessas ideias sobre o tarô, vamos manter a compreensão popular sobre esse sentir.

O que nos parece incompreensível, relegamos a três campos possíveis: ou a ciência nos responde, ou a análise superficial nos serve, ainda que provisoriamente, ou a magia nos outorga o confortável campo do irrefutável argumento (afinal, quem pode realmente desbancar, de forma cabal, a existência de deus ou do chamado sobrenatural?).

A maneira como você escolhe entender o que não entende em você transparece seu grau de interesse em si mesmo (e, francamente, na vida).

Mostra se realmente quer saber, se prefere fingir que entendeu ou se simplesmente opta por relegar a outros o seu saber.

Alguém te afeta. O que você faz é a re-ação; a ação de retorno, a contraposição à ação, ou a automática repetição do afeto contido na agressão. Mas o que você sente, nem sempre tem a ver com essa ação ou reação.

O amor às vezes vela uma projeção psíquica, o ódio pode esconder o desejo, a raiva pode mascarar a mágoa, a mágoa pode travestir a inveja, a inveja pode ocultar o sentimento de impossibilidade e o sentimento de impossibilidade pode transparecer a autodesvalorização ou até uma desesperança mais profunda.

“Ele me ama?”

Por quê eu quero saber o que o outro sente, em vez de primeiro entender o que eu realmente sinto?

Por quê esse sentimento alheio, o “fora de mim”, é tão visceral e tão prioritário, a ponto de ser profundamente dolorosa a incerteza sobre isso, como no caso dos amores de Lua, de alguns Sóis e Mundos etc?

Porque por estarmos alterados, presumimos que amamos.

O que me transtorna, me eleva, “me tira de mim”, é estupenda e incontrolavelmente atraente. Impulso de vida (entusiasmo) e de morte (dissolver-me no outro ou no puro sentir) fundem-se e acionam uma ignição irresistível.

Aí a neurociência demonstra, a psicanálise encaixa, a biologia exemplifica. Ou só pode ser um troço lá que eu não entendo, mas sei lá, é issaí, vamo se jogá. Ou, finalmente, é porque é óbvio que ta escrito nas estrelas, é mágico, é dos deuses.

O entendimento do sentir ou do sentimento passa, antes, pelo diagnóstico adequado. Enquanto não detectamos o que realmente sentimos, apenas reagimos. RE é uma partícula do Latim que significa volta ou repetição; reforço.

Portanto, enquanto não percebemos o que realmente sentimos, agimos em repetição, isto é, voltamos a agir da mesma forma, reforçando o afeto motivador ou o sentimento anterior não detectado.

De que forma o tarô pode nos ajudar a compreender com mais profundidade o que sentimos? Como parar de mentir pra si mesmo?

Toda resposta do tarô vai em direção ao proposto. No caso do sentir, em vez de perguntarmos “O que sinto?”, poderíamos perguntar “O que há por trás do meu suposto sentir?” ou “Sobre quê devo refletir para compreender a raiz desse aparente sentir?”

[Sugiro trabalhar com os Maiores, porque o que chamo de tarô reflexivo funciona melhor se a gente não se perde nas trivialidades dos Menores ou na costumeira ou automática identificação de personagens com as figuras de Corte.]

Vamos supor que você está triste. E digamos que o tarô aponte O Enforcado.

O óbvio: “Coitada de mim”, ou “Fulano me feriu” ou “Ai, tá acontecendo tudo de novo” (ok, anote, sinta, reserve)

Um primeiro desdobramento: Quão gostoso é ter pena de mim? O que eu quero é colo? Por que fulano fez tal coisa? O que “tá acontecendo de novo”: um evento ou uma sensação?

Um passo adiante: (A frustração do XII) Que desejos não atendo? (A utopia do XII) Que desejos impossíveis me coloco? (A passividade do XII) Que espaço dei a fulano que permite que ele me magoe? (A repetição de padrões antigos do XII) Hmmm... Quando foi que vivi essa mesma sensação?... (Deixe a cabeça passear pelo passado até sentir aquele ahá! de reconhecimento em algum evento antigo). (O potencial de liberação ou o “largar mão” do XII) Olhando o que foi e o que é, posso/consigo/percebo como não permitir a repetição?

Se posso, não repito e dei um passo em direção à libertação. Se não posso, preciso de auxílio. Pule pra Lua, Estrela, Eremita ou Sacerdotisa e procure esse help ;)

O ato iluminador da escrita.

Perdemos o costume dos diários e da auto intimidade. O secreto é, também, o espaço da vazão.

Ali há liberdade. Podemos ser, sem censuras.

Reaprenda a escrever, de forma livre, sobre o que sente.

Comece como antes, pelo óbvio. “Fulano, que ódio! Na verdade, que dor. EU TO SOLITÁRIAAA... (chora e olha pro Enforcado) Não queroooo... (chora e o Enforcado olha pra você) Nunca vou achar alguém (chora e o Enforcado diz: isso mesmo, nunca vai). Mas deus me livre alguém perceber que to sozinha! Mas se ninguém sabe, como alguém vai me achar? Porque o João me largou? Aquela vaca, senão ele ainda tava comigo. Claro que tava. (chora e odeia O Enforcado) Se bem que aquelas manias dele irritantes... Irritanteeesss.. Será que era ele que eu queria? O QUE EU QUERO? O QUE EU REALMENTE QUERO? Eu quero alguém legal. Legal COMO? EXISTE? ONDE? O QUE FAÇO DE ALEGRE ENQUANTO NÃO ROLA? (O Enforcado esboça a ideia de desamarrar o pé, se você não retornar pro “nunca vai rolar”)”.

De “Sei lá, to triste” você passa a saber que na real deseja algo. Com mais empenho, chega a saber o que é que deseja. E pode enxergar como ir atrás disso.

Resolveu magicamente? Não. Mas elaborou e adequou o sentir.

Porém, se você olha O Enforcado e pensa: “Isso aí é paranauê dazinimiga, vou queimar esse povo no caldeirão!”, você passou por cima do que realmente sente, não toma consciência do próprio desejo e, portanto, não consegue mudar nem os afetos, nem o sentimento, nem as emoções. Muito menos as ações, que dirá as reações.

Use o tarô para aprofundar o entendimento do que sente. E aceite que se entender não é mole; às vezes a gente precisa de ajuda para ir além do óbvio e para saber o que fazer com isso. Use o tarô, use bons amigos, use a psicoterapia.

É nesse eixo entre o que nos dispomos a olhar + o que uma visão externa pode agregar que algo realmente começa a mudar (e a melhorar).

Pense, logo exista! ;) E lembre-se: você é tão louca/o quanto qualquer outra pessoa do planeta. Vai por mim.