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Universidade Federa do Pará Instituto de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Bruno César Luz Caxias Daniel Ruffeil Rodrigues Aita Mercado de Trabalho e Especialidade Médica: Percepções e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Município de Belém-PA

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Universidade Federa do ParInstituto de Cincias da SadeFaculdade de Medicina

Bruno Csar Luz CaxiasDaniel Ruffeil Rodrigues Aita

Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PA

Belm2015Bruno Csar Luz CaxiasDaniel Ruffeil Rodrigues Aita

Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PA

Projeto de Pesquisa de Trabalho de Concluso de Curso para obteno de grau em Medicina pala Universidade Federal do Par. Orientador: Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta Neto

Belm2015SUMRIO1 Introduo------------------------------------------------------------------------------------- 4 1.1 Problema----------------------------------------------------------------------------------------51.2 Hiptese------------------------------------------------------------------------------------------ 51.3 Objetivos---------------------------------------------------------------------------------------- 51.4 Justificativa---------------------------------------------------------------------------------- 62 Reviso de literatura------------------------------------------------------------------- 73 Casustica, material e mtodos------------------------------------------------- 224 Cronograma---------------------------------------------------------------------------------- 255 Oramento------------------------------------------------------------------------------------- 26Referncias---------------------------------------------------------------------------------------- 27APNDICESAnexos------------------------------------------------------------------------------------------------ 31

1. INTRODUO

O perodo acadmico de formao do mdico marcado por inmeros fatores geradores expectativas quanto ao futuro profissional. Hoje, a elevada concorrncia para ingresso no curso, a perspectiva de trabalhar diretamente com a vida humana, a grande quantidade e complexidade de novos conhecimentos a serem adquiridos continuamente para uma boa prtica profissional e a concorrncia com profissionais de outros pases, so questes que tendem a gerar dvidas relacionadas ao destino da carreira mdica nacional.

Durante o perodo de graduao, o futuro mdico forma um planejamento sobre sua carreira, salrio e educao continuada, sem em alguns casos conhecer completamente a realidade do mercado de trabalho mdico local os diversos custos gerados no manejo da profisso ou at mesmo os gastos necessrios com estratgias para fidelizar seus clientes. Muitas das vezes uma viso distorcida da realidade pode gerar frustrao profissional e desmotivao na prtica de to nobre oficio.

Hoje com avanos cientficos, levando o cliente a ter uma gama incrvel de informaes, torna esta relao muito delicada, exigindo do profissional em alguns casos no apenas oferecer um excelente atendimento, mas tambm um excepcional currculo e oferecer uma gama de artifcios que criem uma relao que vai alem da j importante tarefa de manter a sade do cliente, mas que tambm o mantenha como um fiel consumidor do servio oferecido.

O presente trabalho tem como objetivo analisar a expectativa dos acadmicos dos ltimos anos do curso de medicina quanto a especialidade que pretendem escolher, quais os fatores que podem motivar a escolha e quais a percepo sobre o mercado de trabalho mdico, incluindo com relao ao programa Mais Mdicos.

A pretendida anlise no visa simplesmente adequar o comportamento do profissional mdico s regras de eficcia financeira ou s leis de mercado, mas sim promover o debate quanto a motivao na construo da carreira profissional e sobre a participao da instituio de ensino nesse processo.

1.1. PROBLEMA

Qual a expectativa do acadmico de medicina quanto a especialidade que pretende escolher, quais os fatores que podem motivar a escolha e qual sua percepo sobre o mercado de trabalho mdico, incluindo sua percepo com relao ao programa Mais Mdicos.

1.2. HIPTESE

Grande parcela dos acadmicos de medicina possui uma viso distorcida da realidade do trabalho do profissional mdico no mercado atual, principalmente quanto a remunerao e carga horria, podendo gerar frustrao profissional.

1.3. OBJETIVOS

Objetivo Geral:

Analisar a expectativa do acadmico de medicina quanto a especialidade que pretende escolher, quais os fatores que podem motivar a escolha e qual sua percepo sobre o mercado de trabalho mdico.

Objetivos Especficos:

Analisar a expectativa dos acadmicos com relao ao projeto de carreira na rea mdica. Avaliar o conhecimento dos acadmicos, quanto remunerao e ao mercado de trabalho na rea mdica. Comparar a expectativa de remunerao com a realidade atual do mercado nacional. Quantificar a preferncia dos acadmicos com relao especializao que pretendem seguir e enumerar os critrios que lavaram a escolha. Analisar a perspectiva do acadmico com relao a qualificao profissional (mestrado e doutorado). Analisar a percepo dos acadmicos quanto a participao da instituio de ensino na motivao da escolha da especialidade. Analisar o conhecimento bsico do acadmico com relao ao programa Mais Mdicos. Quantificar o nmero de acadmicos que pretende ingressar no programa Mais Mdicos. Analisar quais critrios influenciaram na escolha de um possvel ingresso no programa Mais Mdicos.

1.4 JUSTIFICATIVA

Pretendemos identificar uma possvel lacuna na formao acadmica mdica e ampliar debate quanto a efetiva participao das instituies de ensino na orientao dos alunos com relao ao planejamento da carreira profissional.

2. REVISO DA LITERATURA

notrio o fato j observado por Salgado (1981, apud FERREIRA et al, 2000, p.228) que a formao do currculo mdico tem incio bem antes do ingresso na faculdade, considerando que cada pessoa possui uma viso do que ser mdico, em decorrncia da vivncia pessoal, de fatores demarcados na cultura e em grande parte por influncia da imagem construda pelos meios de comunicao de massa.

Investigar os motivos que levam um acadmico de medicina a escolher uma especializao to complexo quanto investigar o desejo que o levou a estudar medicina, considerado frgil e mesmo pretensioso para Ferreira et al (2000, p. 227), por considerar um aspecto desconhecido as vezes at mesmo para o prprio sujeito em investigao.

Desde o incio do curso, o acadmico de medicina cria a expectativa de que a escola mdica contribua para concretizar o ideal de ser mdico (DINI; BATISTA, 2004, p.201).

Segundo estudo de Bland (1995, p.1), mais do que aspectos motivadores tradicionais, tais como remunerao, prestgio e durao do treinamento, aspectos do estilo de vida tendem a influenciar mais na hora da escolha da especializao. Os acadmicos tendem a optar por especialidades que aparentam ter o menor nmero de horas de prtica de trabalho por semana, permitindo tempo adequado ao exerccio de atividades de lazer. Analisaremos se esse fato condiz com a realidade atual no nosso local de estudo.

J segundo o estudo de Corsi (2014, p.218), realizado com estudantes de medicina do municpio de So Paulo-SP, entre os fatores mais relevantes na escolha da especialidade estava a qualidade de vida e o retorno financeiro precoce. A oportunidade de emprego tambm tende a se revelar como um dos fatores relevantes na escolha da especialidade.

Sobrinho, Nascimento e Carvalho (2005, p.130) afirmam:

A assistncia sade, que se caracterizava como atividade artesanal, transformou-se progressivamente, no sistema de produo capitalista, em uma mercadoria socialmente valorizada, coisificando o trabalho mdico. Os mdicos passaram a se submeter s regras desse sistema, desenvolvendo suas atividades em servios pblicos (estatais) e privados (lucrativos e no lucrativos).

Encaramos o desafio de analisar a preferncia por especialidade profissional dos acadmicos de medicina nos ltimos anos de formao, pontuando questes relacionadas ao mercado de servios de sade nacional. Considerando que no perodo do internato, que o acadmico de medicina vivencia com maior nitidez a realidade da prtica mdica.

Segundo Machado (1997, p.83), o mercado de servios em sade faz parte da modalidade de prestao de bens de manuteno social, com a responsabilidade de dar condies necessrias para que os membros da sociedade possam atuar como seres produtivos. Dentro deste, os servios mdicos so considerados de especial valor, requerendo proteo, ateno e controle do Estado, estabelecendo regras e sancionando leis protecionistas com vistas ao resguardo desses servios, para que eles sejam prestados por profissionais reconhecidamente aptos tcnica e legalmente. (MACHADO, 1997, p.83)

Ainda quanto o mercado de trabalho mdico, Machado (1997, p. 83) afirma:

A constituio do mercado de trabalho uma das bases fundantes do projeto profissional da medicina, e no foi por acaso que a corporao mdica conseguiu construir, ao longo da histria, um complexo e exclusivo mercado de servios mdicos com forte credibilidade social. Seu trabalho se insere numa estrutura organizacional de grande complexidade e exige, por sua natureza, que outros profissionais - de nveis de complexidade diferenciada trabalhem em cooperao com sua atividade principal.

Segundo Ribas Filho, Malafaia e Czeckko (2009, p.185):

Sejam quais forem as razes determinantes, todo e qualquer mercado de trabalho encontra sobrevivncia no equilbrio entre a oferta e a procura. Quando se amplia demais a oferta, ocorre degenerao perigosa no mercado e, aplicando-se esta lei no campo da medicina, prenunciam se reflexos negativos diretos no campo tico.

Segundo Minossi (2009, p.93), a m remunerao um dos motivos que leva o profissional a ter vrios empregos, gerando um comprometimento no tempo de dedicao a conversar com o paciente, o que tem provocado um desgaste na relao mdico-paciente, no permitindo ao assistente e ao assistido condies de exercer com tranquilidade seus papis.

Os sistemas de sade tm como compromisso primordial garantir o acesso aos bens e servios disponveis em cada sociedade para a manuteno e a recuperao da sade dos indivduos.

Segundo Oliveira et al (2009, p 323), os mdicos esto sendo submetidos s regras impostas pelos sistemas de assistncia sade (ritmo intenso de trabalho, instabilidade no emprego, jornadas prolongadas, salrios no satisfatrios, presso diante da obrigao de aliviar a dor dos pacientes e ter a morte como situao rotineira), acarretando em desgaste fsico e psicolgico.

Sobre a preocupao com realidade do mercado mdico Brasileiro, Ribas Filho, Malafaia e Czeckko (2009, p.185) afirmam:

Esta preocupao no corporativa, mas sim ela procura estar em defesa da qualidade do atendimento mdico populao brasileira. Este tambm o anseio da prpria populao que espera ter maior profissionalismo no atendimento e ver o melhor da tecnologia mdica ser aplicado sua doena.

Sobre o sistema de sade brasileiro, Campos (p. 3, 2013) afirma:

O Brasil escolheu o direito universal sade quando elaboramos nossa Constituio. Trata-se de um princpio de natureza tica, moral, que se transformou em lei. Nossa Lei Maior responsabilizou o Estado e a sociedade pela transformao desse valor abstrato em realidade. Indicou ainda um modelo organizacional para dar concretude a essa aspirao: o SUS.

No Brasil, a forma como foi historicamente estruturado o modelo de assistncia sade provocou uma efetiva diviso de 'mercados de servios' entre as esferas pblica e privada (MACHADO, p. 84, 1997).

Segundo Campos (p. 3, 2013):

[...] o subfinanciamento crnico do SUS e estmulos fiscais medicina de mercado fizeram com que, para atender aos 25% de brasileiros com seguro privado, tenhamos 54% dos recursos financeiros gastos em sade. Isto induziu uma distribuio de mdicos distorcida, quase 55% da capacidade de atendimento mdico absorvida pelo setor privado.

O Sistema de Sade Pblica distorcido e desorganizado. Temos uma rede bsica de sade que funciona mal, desestruturada na maioria dos municpios, onde existem profissionais mal remunerados, com limitao de sua atuao. (MINOSSI, 2009, p.93). Em virtude disso, a populao no consegue ter uma resolubilidade adequada dos problemas que a afligem.

A rede hospitalar de quase todo pas, onde deveria exercer-se a medicina curativa e de urgncia, est cada vez mais sucateada, haja vista os insuficientes investimentos tanto pelo poder pblico municipal e estadual, bem como federal. (MINOSSI, 2009, p.93).

Entretanto, o prprio Minossi (2009, p.93) afirma que existem ilhas de servios pblicos eficientes, normalmente concentrados em grandes hospitais pblicos ou fundaes, ou em centros universitrios de excelncia, que executam procedimentos de alta complexidade.

Essa realidade abre espao para o surgimento de empresas privadas de assistncia mdica, que visam o lucro prioritariamente, remunerando mal os profissionais da sade e limitando frequentemente a sua atuao. Colocando o mdico e o paciente em muitos conflitos, os quais quase sempre levam complexas implicaes de ordem tica e legal. Deste modo, o mdico exerce sua profisso em um ambiente de penria e precariedade.

Sobre a participao dos planos de sade nos servios privados, Gusson e Lopes (2010, p. 117) afirmam:

A clnica privada foi, por outro lado, assaltada por estruturas atpicas, os planos de sade, que se disseminaram rapidamente e foram destruindo a dignidade da atividade mdica profissional. Esses planos, de modo geral, privilegiam a quantidade pela qualidade. Oferecem honorrios esprios e aceitam qualquer tipo de atendimento, desde que as necessidades de seus clientes sejam esvaziadas.

Ao longo da ltima dcada esses planos de sade no reajustaram os honorrios mdicos e prejudicaram as especialidades que no tm procedimentos no seu atuar mdico. Muitas vezes o tempo que o profissional disponibiliza para o preenchimento de guias, formulrios e justificativas acaba sendo maior do que o dedicado aos pacientes.

Sobre o mercado e a autonomia mdica, Almeida (1997, p.662) afirma:

A crise de custos na sade colocou em discusso o funcionamento dos servios de sade, sobretudo a assistncia mdica, e a avaliao dos seus resultados, e inmeros so os trabalhos que apontam a importncia do principal ator nessa dinmica o mdico , sobretudo no que concerne sua capacidade de interferir na organizao e funcionamento dos sistemas, tanto pelo lado da oferta, como pelo da demanda, assim como a sua grande resistncia a enquadrar-se em qualquer preceito normativo, visto sempre como cerceador de sua liberdade de julgamento e interferncia indevida na sua prtica profissional isto na sua autonomia.

Procurando fixar mdicos nas regies com maior carncia de profissionais, foi criado em 2013 pelo governo federal o Programa Mais Mdicos, ampliando a assistncia na ateno bsica com 14.462 mil mdicos, teoricamente atendendo a populao de 3.785 mil municpios, o equivalente a 68% dos municpios do pas e os 34 Distritos Sanitrios Indgenas (DSEIs). O programa foi institudo pela Lei N 12.871, de 22 de outubro de 2013, com vrias frentes para tentar resolver os problemas existentes na assistncia mdica das Unidades Bsicas de Sade(UBS).

Coforme esse programa, os mdicos participantes devem cumprir uma carga horria semanal de 40 horas, sendo 32 horas fixadas para atividades prticas na ateno bsica e 8 horas em atividades acadmicas voltadas ao ensino. Devem tambm estar matriculados e com situao regular no curso de especializao ofertado por uma das instituies de ensino superior vinculadas Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). (BRASIL, 2014, p.1)

O Governo Federal responsvel pelo pagamento do profissional participante do programa, que ser feito por meio de bolsa-formao no valor de R$ 10 mil mensais. Esse profissional tambm recebe do Governo Federal ajuda de custo para despesas de instalao, varivel por regio e deslocamento at o municpio onde ele atuar. O municpio responsvel pela moradia e alimentao do profissional. (BRASIL, 2014, p.1)

J no ano de 2015 o Programa de Valorizao do Profissional da Ateno Bsica (PROVAB) foi incorporado ao programa Mais Mdicos, possibilitado ao participante optar pelo beneficio que pretende usufruir, com a bolsa no mesmo valor de R$ 10000,00 mensais, as condies gerais de curso de especializao e superviso so as mesmas. Nesse caso o participante opta pelo beneficio de bonificao de 10% no processo de seleo de residncia mdica, no tendo ento direito aos benefcios disponibilizados pelo Mais Mdicos.

O programa Mais Mdicos possui tambm um planejamento de investimento financeiro, de origem federal, na expanso e qualificao das Unidades Bsicas de Sade (UBS), enquanto no eixo da formao mdica, tem o objetivo a longo prazo de formar mais mdicos, com a criao de novos cursos, alm do planejamento de ampliao das vagas nos programas de residncia mdica.

Ao pretender analisar a percepo de acadmicos de medicina no municpio de Belm-PA com relao os aspectos que influenciam na escolha da especialidade mdica, no pretendemos simplesmente criar ou seguir uma frmula que obedea s regras de eficcia financeira ou s leis de mercado, mas sim visamos identificar mais um mecanismo para proporcionar ao cliente um adequado atendimento baseado na ateno e no respeito de suas necessidades, considerando a satisfao do profissional mdico em sua rea de atuao como um dos fatores que tendem a influenciar no desempenho de suas atividades. Partindo da constatao que no momento em que o paciente busca um atendimento de sade ele passa por um estgio repleto de incertezas que levam ao medo e a angustia, momento de significativa fragilidade e reaes emocionais (SOAR FILHO, 1998, 35-42).

A compreenso dessas reaes emocionais e a elaborao de um adequado posicionamento por parte do profissional mdico deve partir de um conhecimento prvio sobre um eficaz relacionamento mdico-cliente, considerando ideia de que o paciente sobretudo um cliente, ou seja, um usurio, um comprador de servios, qualquer que seja o contexto em que atendido. Ou seja, o paciente sendo considerado um ser ativo coconstrutor do encontro teraputico (SOAR FILHO, 1998, p35).

Ainda quanto o momento vivido pelo cliente, Soar Filho (1998, p37) descreve:

Os problemas agudos so mais propcios observao das reaes emocionais dos clientes (e dos mdicos) diante da doena e do desconhecido. Alm disso, essas situaes nos permitem pensar como o cliente se apresenta instituio e ao profissional de sade, e que tipo de vnculo estes lhe propem.

Beneficios derivados da boa pratica medica tendem a reduzir os medos e ansiedades das pessoas. A partir dos estudos de Donabedian, nas decadas de 1970 e 1980, se conhece que a qualidade dos servicos de saude, assim como percebida pelos pacientes, depende de 30 a 40% da capacidade diagnostica e terapeutica do medico, e de 40 a 50% da relacao que se estabelece entre profissionais de saude e usuarios, em particular entre medico e paciente (DONABEDIAN, 1990 apud CAPRARA, 2004, p171).

Apenas servicos de saude mais eficientes no so suficientes para uma melhor interao mdico-cliente, deve-se considerar tambm o respeito dos valores subjetivos do paciente, a promocao de sua autonomia, a tutela das diversidades culturais (SPINSANTI, 1999 apud CAPRARA, 2004, p141).

Sobre a relao mdico-cliente-doena Caprara (2004, p141) cita Arrow (1963):

Os medicos e pacientes, mesmo pertencendo a mesma cultura, interpretam a relacao saude doenca de formas diferentes. Alem dos aspectos culturais temos de enfatizar que eles (medicos e pacientes) nao se colocam no mesmo plano: trata-se de uma relacao assimetrica em que o medico detem um corpo de conhecimentos do qual o paciente geralmente e excluido.

Essa fundamental boa relao medico-cliente e uma tematica que hoje encontra um renovado interesse na producao cientifica, a aplicacao de tecnicas comunicacionais que podem proporcionar sua melhor qualidade. Com a aplicacao de tecnicas comunicacionais que podem proporcionar um melhor atributo na relacao (CAPRARA, 2004, p139). Esse fato chama ateno para a formao mdica no estado do Par, e sugeriria um estudo maior para identificar em que p anda aplicao tericoprtica de atividades que desenvolvam a capacidade comunicacional dos futuros mdicos ainda na academia.

No processo diagnostico e terapeutico, a familiaridade, a confianca e a colaboracao estao altamente implicadas no resultado da pratica medica. (SOAR FILHO, 1998, 35-42). O medico nao e ativamente estimulado a pensar o paciente em sua inteireza, como um ser biopsicossocial, e a perceber o significado do adoecer para o paciente. (CAPRARA, 2004, p141).

Uma melhor relacao medico-paciente nao tem somente efeitos positivos na satisfacao dos usuarios e na qualidade dos servicos de saude, mas exerce tambem uma influencia direta sobre o estado de saude dos pacientes. Esta demanda exige a implementacao de mudancas visando a aquisicao de competencias na formacao dos medicos. (CAPRARA, 2004, p139).

Entretanto as novas e sempre mais sofisticadas tecnicas assumiram um papel importante no diagnostico em detrimento da relacao pessoal entre o medico e o paciente. A tecnologia foi se incorporando no exercicio da profissao, deixando-se de lado o aspecto subjetivo da relacao. (LIMA, 2007, p3)

Devemos observar que os aspectos tangiveis dos servicos, de acordo as cinco dimensoes de qualidade de servico, sao os menos relevantes nas avaliacoes dos clientes, quando comparados aos demais fatores (confiabilidade, sensibilidade, seguranca e empatia). (PARASURAMAN et al. 1998 apud SOUSA 2002, p2) A satisfacao e o resultado de uma transacao de servico unica ao passo que julgamentos sobre qualidade de servico se desenvolvem apos um periodo de numerosas transacoes de servico. (SOUSA 2002, p2) A qualidade percebida de servico como um julgamento global, ou atitude, relacionado a superioridade do servico e satisfacao como relacionada para uma transacao especifica. (PARASURAMAN et al, 1986, p16). No esquecendo que outros fatores como a habilidade tecnica dos profissionais, capacidade de explicar de forma simples e de fcil compreenso o problema de sade, rapidez do atendimento, a organizacao dos servicos e cordialidade das pessoas envolvidas no processo tambem sao fatores caracterizadores de satisfacao.

Caprara & Franco, 1999, p648, sobre o processo de humanizao da medicina reconhecendo as necessidades de uma maior sensibilidade diante do sofrimento do cliente, descreve:

Esta proposta aspira pelo nascimento de uma nova imagem profissional, responsavel pela efetiva promocao da saude ao considerar o paciente em sua integridade fisica, psiquica e social e nao somente de um ponto de vista biologico. Para esses autores, o desenvolvimento dessa sensibilidade e sua aplicacao na pratica medica constituem o mais importante desafio para a biomedicina do seculo 21. No momento em que nos encontramos, a medicina nao esta preparada para enfrentar este novo desafio.

Segundo Cunha, 1999, p1, a medicina sofre influencia significativa das leis de mercado: Sucede que a medicina deste "fin de siecle" sofre de duas graves doencas: o comercialismo e o cientificismo. Isso porque ela esta enredada tanto na necessidade de produzir lucros quanto no estimulo constante da sofisticacao tecnologica.

Os pensamentos de Cunha so bem coerentes, observando-se que a evoluo positiva da medicina quanto a avano nos mtodos diagnsticos, porem estes mtodos tambm so dispendiosos e algumas vezes podem ser aplicados de maneira exagerada por mdicos que dedicam-se exclusivamente a medicina comercial, visando lucros sem a devida preocupao com o real bem estar do paciente. Por vezes a viso mercantilista da medicina gera situaes como concentrao de mdicos em capitais de estados e superpopulao de especialistas por estas serem mais bem remuneradas, passando por cima de interesses gerados durante a passagem pelo curso de medicina.

Uma caracterstica essencial e distintiva da sociedade ps-industrial nos dias de hoje a nfase dada a prestao de servios, que est presente de forma cada vez mais significativa na vida econmica, social e no entretenimento das pessoas. O setor de prestao de servios desempenha o papel de um dos lderes da nova onda de expanso econmica e tornou-se pea fundamental no processo de crescimento global (BORBA; LISBOA; ULHA, 2009; PALHETA-NETO; FIGUEIREDO-JUNIOR; ALBUQUERQUE, 2012). As implicaes da mudana de uma economia suportada pela produo industrial para uma economia baseada na prestao de servios so surpreendentes. Ganha destaque, nesse novo cenrio, a nfase em qualidade que, embora seja importante no setor industrial, ainda mais relevante no setor de servios, fazendo com que surja assim a necessidade de as empresas desenvolverem um entendimento apurado sobre qualidade na prestao de servios, buscando alcanar a satisfao dos clientes, conscientes de que assim procedendo tero possibilidades maiores de obterem bons resultados a curto e a longo prazo (BORBA; LISBOA; ULHA, 2009; PALHETA-NETO; FIGUEIREDO-JUNIOR; ALBUQUERQUE, 2012).

A importncia do setor de servios na gerao de empregos e renda exige que resultados positivos relacionados melhoria da qualidade sejam alcanados, pois a concorrncia encontrada nesta rea aumenta a cada dia (TEIXEIRA, 2003).

O maior nmero de comodidades e vantagens apresentado a cada momento impem ao mercado um ritmo de constante incerteza, com atualizaes no padro de consumo e busca permanente do aumento da eficcia dos servios prestados. Isto justifica o esforo para melhorar o desempenho daqueles que sobrevivem diante das dificuldades encontradas no mercado de trabalho no qual se compete no s em negcios, mas no prprio trabalho em sua essncia de ser (ALBRECHT, 1992).

Os empresrios da rea da sade ainda prestam servios de uma forma que pouco tem melhorado nas ltimas dcadas. Uns por desconhecerem a atual evoluo do mercado, outros, por no saberem como dotar seu negcio de maior eficincia. Com raras excees, o poder de inovao est profundamente atrofiado por dcadas de imobilismo j que a razovel demanda justificava uma oferta de servios sem valor competitivo.(TEIXEIRA, 2003; PALHETA-NETO; FIGUEIREDO-JUNIOR; ALBUQUERQUE, 2012).

Cabe a vivencia na academia o desprendimento dessas amarras financeiras e conscientizao dos futuros mdico, que maiores que suas pretenses capitais so as necessidades de seus clientes.

Hoje o mercado encontra-se com um grande volume de profissionais, e as escolas oferecem cada vez mais vagas em condies acessveis a uma parcela cada vez maior da populao. A evoluo da prtica mdica se d em alta velocidade, a medicina foi invadida por outras reas do conhecimento e todos os dias so feitas novas descobertas. exigindo domnio de vrios setores de conhecimento, quebrado o velho modelo do profissional unicamente tratador de doenas, o mdico atual necessita de um aporte de conhecimentos para ser bem sucedido na profisso. A competitividade aumentou e as cooperativas e planos de sade criaram uma nova realidade para a profisso.

O incremento da assistncia mdica suplementar fez crescer nos ltimos anos a oferta da assistncia privada. Os consultrios mdicos, antes marcados pela simples relao entre mdico e paciente, passaram a depender de muitos outros fatores e profissionais no mdicos para a promoo da fidelizao dos pacientes, alterando, desta forma, a viso do mercado sobre os pacientes, os quais passaram a ser clientes (DERENGOWSKI; FONSECA, 2003; COSTA; COIMBRA; FERREIRA, 2010).

Segundo Costa, Coimbra e Ferreira (2010), cabe aqui distinguir os conceitos referentes a clientes e pacientes. O cliente definido como sendo o usurio do consultrio mdico desde o atendimento telefnico at sua entrada na sala de exame propriamente dita. J o paciente definido como sendo o cliente do mdico ao entrar na sala de exame.

Desta forma, fica evidente que uma formao em medicina hoje condio necessria, mas no suficiente para a prtica da profisso. O mdico vai precisar viver em modo de aprendizado contnuo, no apenas como costumava fazer em sua rea, mas precisar conhecer novas disciplinas para interagir, por exemplo, com fsicos e analistas de sistemas em sua prtica diria. Ele vai precisar se aprofundar no conhecimento do comportamento humano na sociedade e cultura onde est inserido para descobrir o que o seu cliente enxerga como benefcio (PERSONA, 2007).

O prprio conceito de atendimento ao cliente, que se alastrou por todas as reas de venda de produtos e servios, acabou tambm chegando medicina. Hoje o mdico que continuar atendendo seus clientes como fazia h 30 ou 40 anos corre o risco de perder seu lugar no mercado. Os consultrios passaram de meras salas de espera com uma pilha de revistas velhas, a verdadeiras salas de estar, com recepcionistas treinadas, ambientes decorados por designers e tecnologia de ponta, visando conquistar e reter clientes (GRNROOS, 2009).

No apenas a habilidade do mdico que agora serve como indicador de sua competncia, mas tambm todo o contexto no qual ele est inserido: sua equipe, seu atendimento, seu consultrio, seu hospital e at sua atuao na sociedade como um todo (PERSONA, 2007).

Da mesma forma, a determinao da fidelidade do usurio no apenas fruto da sua experincia como paciente, mas a soma de todos os momentos experimentados naquele ambiente. Os usurios agora esperam que a equipe de atendimento seja atenciosa, gil e preparada para fornecer informaes acerca das opes de tratamento. Nesse contexto, imperioso o investimento em qualificao, tanto das equipes mdicas como do pessoal de atendimento, visando a lealdade do cliente e consequentemente a otimizao das receitas. Alm disso, faz-se necessrio o desenvolvimento de estratgias que possam fomentar o atendimento s expectativas desse pblico. (SPILLER et al., 2009).

Atualmente a grande falha dos mdicos e/ou empresrios da rea da sade est no conceito de qual realmente o seu papel na vida e bem estar do cliente. Muitos mdicos ainda trabalham dentro de uma cultura de tratamento de doenas, quando a tendncia em sade hoje est na preveno da doena e no incremento da qualidade de vida (PERSONA, 2007).

Outro detalhe importante das mudanas que ocorrem est relacionada sociedade onde o mdico atua. Em uma sociedade pouco sofisticada as pessoas esto em busca do bsico, da soluo imediata para alguma doena. medida que a sociedade vai se sofisticando e a informao ajuda neste sentido, ela vai se tornando mais exigente. Ento, se antes o cliente podia se contentar com um servio bsico, agora ele quer enxergar sinais de modernidade, como equipamentos, instalaes etc. (BORBA, 2009).

Ele vai exigir tambm um atendimento diferenciado, um melhor treinamento de quem atende, um relacionamento maior e mais pessoal com o mdico e tambm ir querer ser melhor informado do que est acontecendo com ele (BORBA, 2009).

Considerando o servio em sade como resultado das experimentaes do usurio cliente (junto ao consultrio) e paciente (durante o atendimento mdico) a venda deste servio baseia-se na promessa de atender convenientemente s expectativas do consumidor. Da a necessidade de uma boa comunicao com seu cliente (SPILLER et al., 2009).

Porm, muito desta incapacidade est no modo da formao mdica, que mais concentrada na tcnica, o que faz com que o profissional chegue ao mercado sem uma idia clara de como poder vender seus servios. O mdico precisa de um conhecimento bsico de marketing para saber se posicionar no mercado. Ele deve encarar sua profisso, seu consultrio ou clnica como uma empresa e no apenas como um ponto de referncia ou sala de espera. Tudo o que uma empresa precisa fazer para posicionar sua marca, seus produtos e servios no mercado para conquistar clientes e neutralizar a concorrncia, no deixa de ser tambm uma preocupao que o mdico deve ter (GREGRIO, 2009).

Embora, com freqncia, os mdicos acreditem que lanar mo de estratgias de marketing no consultrio pode prejudicar sua credibilidade, o que um equvoco, pois muitas vezes o termo marketing confundido com propaganda pura e simples. Marketing nada mais do que um conjunto de aes que visa detectar, analisar e atender necessidades e desejos do cliente. (COSTA; COIMBRA; FERREIRA, 2010).

Iniciativas como adequao do ambiente, treinamento da equipe e estmulos sensoriais corretos, como sons e imagens, fazem parte de um bom planejamento de marketing e no devem deixar de ser empregadas. At mesmo o tipo de revista que voc oferece aos seus clientes importante e segue o mesmo princpio da preparao de seu estado de humor (PERSONA, 2007).

A grande concorrncia do setor e a cultura brasileira do mdico da famlia, que conhece a fundo o problema do paciente, fato no mais possvel, obrigam a capacitao de atendentes de consultrios que, atualizados com novas tecnologias e novos processos de trabalho, conseguem entender e atender a essa expectativa (BORBA, 2009).

O setor de servios inerentemente relacional. E isso ocorre desde a ligao para a marcao de uma consulta, com o encontro na sala de espera, at o atendimento final. Ressalta-se que relacionamento estende-se muito alm de uma saudao na chegada do cliente ao consultrio, nem tampouco restringe-se a consulta com o mdico, ele se faz a cada ponto de contato com o paciente e o servio oferecido (GREGRIO, 2009).

A relao entre a satisfao do cliente com os servios e sua disposio em continuar um relacionamento duradouro realmente existe, embora seja uma funo longe de ser linear. Estando enviesada por muitas variveis, onde o atendente de consultrio torna-se to mais importantes quo mais clientes o servio passe a atender (GRNROOS, 2009).

Estudos evidenciaram que somente pessoas completamente satisfeitas com um determinado servio transformam-se em pregadores daquele servio, os demais se confortam em uma zona de indiferena. So considerados com sentimento de alto ndice de recompensa e propensos a divulgao espontnea aqueles com todos os quesitos de suas expectativas atendidos. Logo toda equipe profissionais mdicos e no mdicos so responsveis pela fidelizao e exposio positiva do servio de sade (HART; JOHNSON apud GRNROOS, 2009).

No mercado de sade criar rotinas para atendimento necessrio para que o consultrio ganhe agilidade, contudo, isso exige moderao. Essa rotina no flexvel o bastante para se adaptar ao paciente em cada momento, podendo, na verdade, gerar um resultado final negativo. (GREGRIO, 2009).

O cliente ficar satisfeito se o desempenho alcanar suas expectativas, e insatisfeito se no alcanar. Se o desempenho for alm e superar as expectativas, o cliente ento ficar altamente satisfeito ou encantado. Um cliente encantado vale dez vezes mais para a empresa do que um cliente satisfeito, isso porque os altamente satisfeitos so muito menos propensos a mudar para a concorrncia quando parece surgir oferta melhor. Os diferentes aspectos que contribuem na gesto desta satisfao podem ser contemplados pelo composto mercadolgico.

Com a modernidade de equipamentos e diagnstico, os clientes buscam um atendimento humanizado e de qualidade. Quanto aos setores de sade, dificuldades so encontradas, como a gesto estratgica e financeira. Exigindo reflexes, anlises e decises para este setor, no que podemos chamar e avano tecnolgico. O que difere uma instituio da outra, so os recursos materiais e humanos disponveis, o corpo gestor, as prticas administrativas e peculiaridades de cada uma.

Uma forma de minimizar os riscos e ameaas, maximizando o aproveitamento das oportunidades detectadas, utilizar a inteligncia e proatividade, com criatividade e inovao, com cultura e viso ampliada, como estratgia de enfrentamento. Alm de satisfazer os funcionrios, satisfar tambm s dos clientes. (PALHETA NETO, 2012)

Palheta Neto (2012, p27) afirma ainda:Investir em um diferencial competitivo a chave do negcio, pois a concorrncia dos profissionais da rea da sade est acirrada. dever de todo profissional da sade conhecer mais e investir na captao de novos clientes, assim como conhecer as estratgias a fim de traar as prprias de forma que esteja ainda melhor.

A contratao de um servio na rea da sade est diretamente ligada ao comprometimento do setor em entender o paciente/cliente, em termos de suas necessidades, expectativas e demandas. (PALHETA NETO, 2012, p28)

Sobre a realidade do mercado mdico Brasileiro, Ribas Filho, Malafaia e Czeckko (2009, p.185) alertam:

Da forma como o cenrio est posto, as perspectivas futuras no so nada alvissareiras. J no presente - e com piora do quadro em futuro bem prximo - o Brasil possui nmero de mdicos muito acima do necessrio. Este fato negativo gera outros, tambm negativos: empobrecimento da classe; piora na qualidade de vida do mdico; maiores dificuldades de atualizao profissional; sobrecarga de trabalho para sobreviver com a dignidade que a profisso impe; disputas no ticas na busca de espao dentro da profisso. A resultante final, tambm negativa, atingir a populao brasileira que nada tem a ver com isso, pois no pode decidir pelas mudanas, e a que mais sofrer com este quadro.

Mais importante que o motivo que levou a escolha da especializao a conscincia de que futuro profissional de sade deve estar dotado de conhecimentos, habilidades e atitudes que possibilitem sua interao e atuao multiprofissional, tendo como beneficirios os indivduos e a comunidade, na promoo da sade para todos (BRASIL, 2001, p.38). Acreditamos que o entusiasmo com a especialidade escolhida s tende a ampliar a dedicao do profissional na busca pela excelncia profissional e em maximizar a busca pela satisfao do paciente.

3. CASUSTICA / MATERIAL E MTODOS.

3.1 Tipo de estudo

Estudo ser transversal, exploratrio e descritivo, desenvolvido numa abordagem quantitativa que se caracteriza como pesquisa diagnstica e de avaliao do conhecimento e da perspectiva dos acadmicos concluintes do curso de medicina do municpio de Belm-PA, relacionadas a carreira profissional, como especialidade, motivao para escolha de especialidade, aperfeioamento cientfico profissional (realizao mestrado e doutorado), setor ou tipo de servio de atendimento (publico x privado, consultrio ou rea hospitalar). Suas percepes quanto a carreira mdica, como a carga horria de trabalho, remunerao e participao no programa do Governo Federal Mais Mdicos.

3.2 Local de estudo

O estudo ser realizado em instituies de ensino mdico de Belm-PA, UFPA e UEPA considerando que os responsveis pelas instituies permitam a realizao do mesmo.

3.3 Populao e amostra

A populao desse estudo compreendera estudantes, de ambos os sexos, sem descriminao de faixa etria, que cursam medicina no municpio de Belm PA e estejam nos dois ltimos anos do curso (perodo chamado de internato). A amostra por acessibilidade ser definida aps serem atendidos os critrios de incluso e excluso.

3.3.1 Critrios de incluso e excluso

Os critrios de incluso para este estudo foram:

Estar matriculado em uma das instituies de ensino mdico de Belm-PA e estar cursando perodo entre os dois ltimos anos do curso (perodo chamado de internato).

Estar presente no dia da coleta dos dados;

Ter interesse em participar, respondendo ao instrumento de pesquisa (Anexo B);

Ter o Termo de Consentimento assinado para a realizao desse estudo pelo responsvel pela instituio de ensino.

Como critrio de excluso foi considerado a inobservncia de qualquer item dos critrios de incluso.

3.4 Instrumento de pesquisa

O instrumento de medida autorrespondido foi desenvolvido considerando os objetivos gerais e especficos j descritos. O mesmo foi elaborado com 31 questes de frases curtas e linguagem de fcil compreenso a fim de ser facilmente compreendido pelos participantes (Apndice B).

3.4.1 Variveis

Contaremos com variveis independentes e variveis resultado.

3.4.1.1 Variveis independentes: Idade, sexo, moradia e renda familiar mensal.

3.4.1.2 Variveis resultado: Nvel de conhecimento quanto remunerao e perspectiva de carreira profissional.

3.5 Procedimentos para a coleta de dados

A coleta de dados ser realizada obedecendo aos seguintes passos:

Aps parecer favorvel da Comisso de tica.

Abordagem dos estudantes de medicina com a finalidade de apresentar-lhes o projeto de pesquisa bem como formular o convite para os que quisessem participar da pesquisa, assegurando-lhes que a participao ser voluntria, de grande importncia para a pesquisa, garantindo-lhes o sigilo das informaes, a privacidade da identidade e o destino das mesmas, obedecendo assim aos princpios ticos da Resoluo 196/1996 do Conselho Nacional de Pesquisa com seres humanos (BRASIL, Conselho Nacional de Sade, 1996).

Aps serem cumpridas estas etapas ser a aplicado o instrumento de pesquisa. (Anexo B).

Para anlise, os dados sero organizados, dispostos no programa Excel e submetidos anlise estatstico-descritiva, considerando nmeros absolutos e valores percentuais para justificar a maior incidncia nas respostas com o intuito de facilitar a interpretao e discusso dos mesmos.

4. CRONOGRAMA

Etapas2015

FEVMARABRMAI

Definio do temax

Pesquisa bibliogrficaxx

Elaborao do projetoxx

Encaminhamento ao CEPx

Entrega do antiprojetox

Coleta de dadoxx

Anlise dos dadosxx

Entrega do exemplar para anlise prviax

Entrega dos exemplares para anlise finalx

Jornada Acadmicax

5. ORAMENTOFASESQT.VALOR (R$)

1. Levantamento bibliogrfico--

1.1 Artigos cientficos--

1.2 Fotocpias200R$ 20,00

2 Coleta e anlise de dados--

2.1 Questionrios (xerocpias)300R$ 30,00

2.2 Transporte5R$ 120,00

3. Apresentao- -

3.1 Papel1R$ 12,90

3.2 Cartuchos de tinta4R$ 146,40

3.3 Encadernao5 R$ 200,00

3.4 CD5R$ 30,00

Total -R$ 559,30

REFERNCIAS

1. ALBRECHT, K. Revoluo nos servios: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. Ed. Pioneira, 2 ed. So Paulo, 1992.

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ANEXO ATERMOS DE CONSENTIMENTO L1VRE E ESCLARECIDO E PS INFORMADO

Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PAEsta pesquisa tem como objetivo geral analisar a expectativa do acadmico de medicina quanto a especialidade que pretende escolher, quais os fatores que podem motivar a escolha e qual sua percepo sobre o mercado de trabalho mdico.Os dados sero coletados com a aplicao de um questionrio composto de 31 questes dicotmicas e de mltiplas escolhas e utilizados para analisar sua expectativa quanto a especialidade que pretende escolher, quais os fatores que podem motivar a escolha e qual sua percepo sobre o mercado de trabalho mdico.. Vale salientar que este estudo no incorrer em nus nem em prejuzo para voc e o mesmo estar sujeito aprovao pelo Comit de tica em Pesquisa do Instituto de Cincias da Sade ICS-UFPA, garantido-lhe sigilo e privacidade em re1ao ao seu nome; dessa maneira estar-se- obedecendo s normas estabelecidas pela Resoluo n 196/96, do Conselho Nacional de Sade, que trata sobre a conduo das pesquisas envolvendo seres humanos (BRASIL, Conselho Nacional de Sade, 1996). Vale notar que este consentimento poder ser revogado a partir do momento em que voc no desejar em participar como voluntrio deste estudo.Informamos ainda que os dados sero tabulados, agrupados em tabelas, grficos e quadros cuja frequncia ser demonstrada em valores percentuais a fim de obtermos uma melhor interpretao e discusso dos resultados, os quais podero ser apresentados em eventos cientficos de mbito nacional e internacional e divulgados em revistas cientficas.TERMO DE CONSENTIMENTO PS-INFORMADOEu,______________________________________________________ afirmo que li e entendi todas as informaes contidas neste documento concordando assim em participar deste estudo.Atenciosamente,Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta NetoAcadmicos: Bruno Csar Luz Caxias e Daniel Ruffeil Rodrigues AitaContato: fone (91)9822029 ou e-mail: [email protected] BINSTRUMENTO DE MEDIDACaro participante,Agradecemos-lhe por sua participao nesta pesquisa. A mesma tem como objetivo geral analisar a expectativa do acadmico de medicina quanto a especialidade que pretende escolher, quais os fatores que podem motivar a escolha e qual sua percepo sobre o mercado de trabalho mdico.Os dados tero carter estritamente confidencial que sero apresentados em grficos, tabelas e quadros, sem revelar a sua identidade mesmo em posterior publicao.Lembre-se: estamos inteiramente ao seu dispor para quaisquer esclarecimentos durante o decorrer do trabalho ou aps a sua concluso. Por sua ateno, muito obrigado!

Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta NetoBruno Csar Luz CaxiasDaniel Ruffeil Rodrigues AitaInstrues:1. Leia atentamente cada questo antes de respond-la;2. No deixe nenhuma questo em branco;3. Este questionrio contm 31 questes; 4. Voc no precisa escrever o seu nome no questionrio;5. No prova e no vale nota. 6. Em algumas perguntas voc vai s marcar UMA alternativa em outras voc poder marcar MAIS DE UMA. Portanto, observe as instrues de cada questo;7. Siga a ordem das perguntas. 8. Use caneta esferogrfica de cor preta ou azul para responder as questes. Caso queira corrigir alguma resposta, no se preocupe, risque e anote fora do quadrinho a sua nova resposta. Ah, no tente apagar ou passar o corretor;9. Lembre-se, colocamo-nos inteiramente ao seu dispor para quaisquer esclarecimentos de dvidas, durante o decorrer da pesquisa;__________________________________________________________________________________________Data: ____/____/20151-Sexo: Masculino Feminino2-Idade: _________ anos3-Estado civil Solteiro (a) Casado (a) Divorciado (a) Vivo (a)4-Naturalidade: ____________________________________________________________________________5-Estudante de medicina: Sim No6-Semestre:__________________________________________________________________7-Instituio de ensino: Pblica Privada8-Forma de egresso na instituio: Vestibular sem cotas Vestibular com cotas de escola pblica ou racial. Processo de mobilizao interna, vestibulinho. Outros. Qual?______________________________________________________________

9-Se estudante de instituio particular, voc possui ou j teve algum tipo de bolsa ou desconto na mensalidade: Sim No.

10-Atualmente moro: Sozinho Com meus pais Em casa de parentes. Em republica estudantil, albergue ou casa de estudantes. Outros. Qual?________________________________________________________________11-Renda familiar mensal Fonte: IBGE Classe A (R$ 13.560,00 ou mais) Classe B (R$ 6.780,00 a R$ 13.559,99) Classe C (R$ 2.712,00 a R$ 6.779,99) Classe D (R$ 1.356,00 a R$ 2.711,99) Classe E (R$ 1.355,99 ou menos)12-Tem ou j teve algum tipo de emprego formal: Sim No13-Pretende seguir alguma especialidade: Sim No14-Atualmente, qual especialidade que pretende seguir:AcupunturaCirurgia vascularMastologiaNutrologia

Alergia e imunologia. Clnica mdicaMedicina de famlia e comunidadeOftalmologia

AnestesiologiaColoproctologiaMedicina do trabalhoOrtopedia e traumatologia

Angiologia DermatologiaMedicina do trfegoOtorrinolaringologia

Cancerologia (Oncologia)EndocrinologiaMedicina esportivaPatologia

Cardiologia EndoscopiaMedicina fsica e reabilitaoPatologia clnica/medicina laboratorial

Cirurgia cardiovascular GastroenterologiaMedicina intensivaPediatria

Cirurgia de cabea e pescoo. Gentica mdicaMedicina legalPneumologia

Cirurgia do aparelho digestivo. GeriatriaMedicina nuclearPsiquiatria

Cirurgia geral Ginecologia e obstetrciaMedicina preventiva e socialRadiologia e diagnstico por imagem

Cirurgia peditrica Hematologia e hemoterapiaNefrologiaRadioterapia

Cirurgia plsticaHomeopatiaNeurocirurgiaReumatologia

Cirurgia torcicaInfectologiaNeurologiaUrologia

Outra. Qual?_______________________________________________________________________

15-Voc conhecia todas as especialidades acima? Sim No16-A motivao por sua escolha de especialidade mdica se deu por:SalrioHoras de trabalho

Interesse pessoalAfinidade com a rea

Presses familiaresAusncia de plantes

Oportunidade de emprego

Outros. Qual?_______________________________________________________

17-Durante a sua formao acadmica, voc recebeu orientaes claras, que influenciaram na escolha da especialidade que pretende seguir? Sim No18-Voc acredita que a sua instituio de ensino deve se preocupar com a sua escolha de especialidade? Sim No18-Quanto voc acredita que seja o salrio de um mdico, independente da especialidade? R$ 1.355,99 ou menos R$ 1.356,00 a R$ 2.711,99 R$ 2.712,00 a R$ 6.779,99 R$ 6.780,00 a R$ 13.559,99 R$ 13.560,00 ou mais.20-Quanto voc acredita que ganhe um mdico da especialidade que voc pretende seguir? R$ 1.355,99 ou menos R$ 1.356,00 a R$ 2.711,99 R$ 2.712,00 a R$ 6.779,99 R$ 6.780,00 a R$ 13.559,99 R$ 13.560,00 ou mais.21-Quanto voc acredita que ganhar em seu inicio de carreira profissional medica? R$ 1.355,99 ou menos R$ 1.356,00 a R$ 2.711,99 R$ 2.712,00 a R$ 6.779,99 R$ 6.780,00 a R$ 13.559,99 R$ 13.560,00 ou mais.22-Quanto voc almeja ganhar mensalmente em seu salrio como medico? R$ 1.355,99 ou menos R$ 1.356,00 a R$ 2.711,99 R$ 2.712,00 a R$ 6.779,99 R$ 6.780,00 a R$ 13.559,99 R$ 13.560,00 ou mais.23-Acredita que trabalhar quantas horas por semana para alcanar o salrio desejado?Menos de 20h semanais.De 20h a 30h semanais. De 30h a 40h semanais. De 40h a 50h semanais.De 50h a 60h semanais.Mais de 60h semanais.24-Voc pretende trabalhar em: Servio pblicoConsultrio privado, sem atendimento a planos de sade.

Consultrio privado, atendendo tambm planos de sade.Hospital particular

Outros. Qual?_________________________________________________________

25-Pretende fazer mestrado? Sim No 26-Pretende fazer doutorado? Sim No 27-Acredita mestrado ou doutorado influenciam positivamente no valor de seu ganho mensal? Sim No28-Voc conhece como funciona o programa Mais Mdicos, com relao a forma de ingresso, carga horrio de trabalho, remunerao e benefcios? Sim No29-Voc acredita que a remunerao proposta pelo programa Mais Mdicos adequada para a complexidade do servio prestado e para a carga horria de trabalho proposta? Sim No30-Voc pretende ingressar no programa Mais Mdicos? Sim No31-Se voc pretende ingressar no programa Mais Mdicos, qual o(s) principal(is) motivo(s) que lhe atraram para o programa? Remunerao Qualidade de vida Outros benefcios financeiros beneficio de 10% na prova de residncia mdica (graas a incorporao do PROVAB pelo Mais Mdicos) outro(s). Qual(is)?___________________________________

OBRIGADO!

Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta NetoOrientador da pesquisaBruno Csar Luz CaxiasDaniel Ruffeil Rodrigues Aita(pesquisadores)

ANEXO C - RESOLUO N 3480.

SERVIO PBLICO FEDERALUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARCONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSO

RESOLUO N. 3.480, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2006

EMENTA: Dispe sobre os Planos Acadmicos, Regimes e Horrio de Trabalho dos Docentes da Universidade Federal do Par.O REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR, no uso das atribuies que lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral, e, em cumprimento deciso do Egrgio Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extenso, em sesso realizada no dia 27.11.2006, e, em conformidade com os autos do Processo n. 017906/2003-UFPA, procedentes da PROPLAN, promulga a seguinte

R E S O L U O :Captulo IDos Planos AcadmicosArt. 1. As Unidades Acadmicas da Universidade Federal do Par (UFPA) devero apresentar seus Planos Acadmicos de acordo com as diretrizes estabelecidas na presente Resoluo.Pargrafo nico. Para efeito desta Resoluo, constituem-se Unidades Acadmicas todas aquelas responsveis pela administrao e execuo do ensino, da pesquisa e da extenso. Art. 2. Os Planos Acadmicos conjunto de todas as atividades a serem desenvolvidas pela Unidade Acadmica no perodo letivo subseqente sero semestrais ou anuais, conforme o calendrio acadmico vigente. 1 Do Plano Acadmico devero constar, necessariamente, as atividades de ensino, pesquisa, extenso e administrao. 2 Entende-se por perodo letivo aquele em que as atividades de ensino, de pesquisa, de extenso e de administrao so desenvolvidas. 3 Os Planos devero ser apresentados em meio eletrnico no sistema de acompanhamento da atividade docente em vigncia na UFPA.Art. 3. Os Planos Acadmicos devero cumprir o calendrio estabelecido pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extenso e sero analisados e julgados, em primeira instncia, pela unidade executora correspondente e, em ltima instncia, pela Congregao a que estiver vinculada a subunidade acadmica.Captulo IIDos Regimes de TrabalhoArt. 4. Os integrantes da carreira do magistrio superior ficam sujeitos aos seguintes regimes de trabalho:I- Dedicao Exclusiva (DE), com 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, nas condies definidas no 1 deste artigo;II- Tempo Integral (TI), com 40 (quarenta) horas semanais de trabalho, sem dedicao exclusiva, em carter excepcional, conforme dispe a Resoluo n. 1.182/CONSAD, de 16 de maro de 2004;III- Tempo Parcial (TP), com 20 (vinte) horas semanais de trabalho. 1 O regime de trabalho em Dedicao Exclusiva implica o impedimento do exerccio de outra atividade pblica e/ou privada remunerada, ressalvado o disposto no 1, alneas "a", "b", "c" e "d", do Art. 14, II, do Decreto n. 94.664/87. 2 Podero, excepcionalmente, integrar o regime de 40 (quarenta) horas, sem Dedicao Exclusiva, professores integrantes de reas com caractersticas especficas, conforme dispe a Resoluo n. 1.182 / CONSAD, de 16 de maro de 2004.Art. 5. Compete Unidade Acadmica distribuir a carga horria dos docentes entre as atividades de ensino, pesquisa, extenso e administrao, observando-se os respectivos limites mnimos e mximos definidos nos artigos 7 e 8 desta Resoluo.Art. 6. facultado ao docente mudar de um regime para outro, dependendo do parecer da Unidade Acadmica, em conformidade com as normas e legislao em vigor.Art. 7. Compete Unidade Acadmica fixar, de acordo com suas necessidades e observada a legislao em vigor, os turnos de trabalho dos docentes, no perodo entre 7h30min (sete horas e trinta minutos) e 21h40min (vinte e uma horas e quarenta minutos), podendo, em casos especficos, ser adotado o horrio entre 7h (sete horas) e 22h (vinte e duas horas), quando solicitado pela subunidade. 1 O docente em regime de Tempo Integral ou Dedicao Exclusiva trabalhar em 2 (dois) turnos dirios, com intervalo de pelo menos uma hora entre ambos, no podendo haver turno com durao inferior a duas horas. 2 Ser permitida a utilizao de 1 (um) turno em dia de sbado, no perodo entre 7h30min (sete horas e trinta minutos) e 12h20min (doze horas e vinte minutos). 3 Dever ser confirmada a presena do docente na Instituio, mediante registro de freqncia s atividades de ensino definidas em seu Plano de Trabalho.Art. 8. Na atribuio dos encargos a serem desempenhados pelos docentes, devero ser observados os seguintes limites: I- Docente em regime de Dedicao Exclusiva: a) mnimo de 16 (dezesseis) horas semanais ou 240 (duzentas e quarenta) horas semestrais ou 480 (quatrocentas e oitenta) horas anuais de aulas efetivas (graduao e/ou ps-graduao), sem envolvimento com atividades em projetos de pesquisa, de extenso e de ensino, administrao ou afastamento;b) mnimo de 8 (oito) horas semanais ou 120 (cento e vinte) horas semestrais ou 240 (duzentas e quarenta) horas anuais de aulas efetivas (graduao e/ou ps-graduao), acrescidas de encargos de pesquisa e/ou extenso e/ou administrao e/ou afastamento parcial, observada a legislao vigente;II - Docente em regime de Tempo integral: a) mnimo de 20 (vinte) horas semanais ou 300 (trezentas) horas semestrais ou 600 (seiscentas) horas anuais de aulas efetivas (graduao e/ou ps-graduao), sem envolvimento com atividades em projetos de pesquisa, de extenso e de ensino, administrao ou afastamento, podendo contabilizar at 4 (quatro) horas semanais para orientao de TCC;b) mnimo de 10 (dez) horas semanais ou 150 (cento e cinqenta) horas semestrais ou 300 (trezentas) horas anuais de aulas efetivas (graduao e/ou ps-graduao), acrescidas de encargos de pesquisa e/ou extenso e/ou administrao e/ou afastamento parcial, observada a legislao vigente, podendo contabilizar at 2 (duas) horas semanais para orientao de TCC;III- Docente em regime de Tempo Parcial: mnimo de 10 (dez) horas semanais ou 150 (cento e cinqenta) horas semestrais ou 300 (trezentas) horas anuais de aulas efetivas podendo contabilizar at 2 (duas) horas semanais para orientao de TCC;IV- O docente em Dedicao Exclusiva ou Tempo Integral, a partir da promulgao desta Resoluo, poder ter alocadas no Plano Acadmico at 20 (vinte) horas semanais para projetos de pesquisa e/ou extenso e/ou ensino, pelo perodo de at 5 (cinco) semestres consecutivos.a) ao trmino do perodo do projeto, para nova alocao de carga horria dever ser exigido o relatrio tcnico das atividades desenvolvidas pelo docente, devidamente aprovado pela Congregao da Unidade onde o docente estiver lotado.b) o docente que no apresentar o relatrio aprovado, vencido o prazo definido no inciso III deste artigo, no poder ter carga horria alocada para novos projetos, nos perodos letivos subseqentes, por um perodo igual ao tempo anteriormente empregado na atividade. 1 Para cada hora-aula em nvel de graduao ser computada 1 (uma) hora de preparao e para cada aula em nvel de ps-graduao sero computadas 2 (duas) horas de preparao. 2 O docente ter alocadas at 2 (duas) horas semanais para participar de reunies nos rgos colegiados da Unidade Acadmica e, no caso de representao cumulativa nos Conselhos Deliberativos Superiores, mais 2 (duas) horas semanais no seu Plano Acadmico. 3 Para a orientao de trabalhos de concluso de curso de graduao (TCC) e ps-graduao lato sensu, previstos no Plano Individual de Trabalho, sero computadas 2 (duas) horas semanais de orientao por trabalho e/ou monografia e, no caso de orientao de ps-graduao stricto sensu, 3 (trs) horas semanais de orientao por dissertao e/ou tese, contabilizando-se o nmero mximo de 10 (dez) trabalhos de qualquer natureza, seja TCC e/ou monografia e/ou dissertao e/ou tese. 4 Tambm so consideradas atividades de orientao: o Estgio Supervisionado, o Estgio Rotatrio, o Estgio Coordenado, a Tutoria, o Internato e outras atividades da mesma natureza, ficando a critrio da Unidade Acadmica a definio da carga horria semanal correspondente a essas atividades. 5 Independente da titulao, todos os professores devero cumprir atividades didticas na graduao de, no mnimo, 50% de sua carga horria, em pelo menos 1 (um) semestre no ano letivo, ressalvados os casos em que no houver solicitao ou demanda de qualquer subunidade acadmica.Art. 9. Somente os docentes em regime de Dedicao Exclusiva ou Tempo Integral podero assumir Funo de Direo de Unidade ou Sub-Unidade Acadmica. 1 A carga horria destinada ao exerccio das funes previstas no caput deste artigo no poder, em nenhuma hiptese, ser exercida exclusivamente no expediente noturno. 2 Quando a carga horria atribuda ao exerccio das funes for inferior a 40 (quarenta) horas, o tempo integral dever ser preenchido com atividades de ensino, pesquisa, extenso ou afastamento parcial.Art. 10. O docente em regime de Tempo Integral ou Dedicao Exclusiva que esteja realizando curso de ps-graduao em nvel de mestrado ou doutorado, inclusive na prpria Universidade, ser, a seu critrio, dispensado de suas atividades, dentro dos limites mximos para afastamentos permitidos pelas normas em vigor; desde que haja liberao da Unidade Acadmica em que esteja lotado, com superviso da CPPD e da PROPESP.Art. 11. O docente em regime de Tempo Integral ou Dedicao Exclusiva, que esteja realizando curso de ps-graduao lato sensu, inclusive na prpria Universidade, poder, a seu critrio, ter at 50% (cinqenta por cento) de sua carga horria semanal disponvel para a realizao do mesmo, durante o tempo efetivo de sua durao, desde que haja liberao da Unidade Acadmica em que esteja lotado, com superviso da CPPD e da PROPESP.Art. 12. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua aprovao.Art. 13. Ficam revogadas a Resoluo n. 3.184, de 09 de junho de 2004, e as demais disposies em contrrio.Reitoria da Universidade Federal do Par, em 12 de dezembro de 2006.Prof. Dr. ALEX BOLONHA FIZA DE MELLO

R e i t o rPresidente do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extenso

APNDICE A - CARTA DE ENCAMINHAMENTO DO ORIENTADOR

. Coordenao do TCC de Medicina.

Senhor(a) Coordenador(a), Encaminho para anlise e parecer da Comisso do TCC, o projeto de pesquisa, Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PA dos alunos(as): Bruno Csar Luz Caxias e Daniel Ruffeil Rodrigues Aita.

Belm, ____/03/2015.

____________________________________________________Orientador (CARIMBO)

APNDICE B

INSCRIO DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

SERVIO PBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR CENTRO DE CINCIAS DA SADE CURSO DE MEDICINA

INSCRIO DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

Ttulo: Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PA

Autores: Bruno Csar Luz Caxias, matrcula: 200909740168Daniel Ruffeil Rodrigues Aita, matrcula:

Orientador:Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta Neto

Instituio UEPA

rea(s) do conhecimento que ser realizado o TCC:

Local/instituio onde ser desenvolvido:

APNDICE C

TERMO DE ACEITE DO ORIENTADOR

Eu, Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta Neto, aceito orientar o Trabalho de Concluso de Curso T.C.C do curso de medicina da UFPa, intitulado Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PA, que ser desenvolvido pelos graduandos Bruno Csar Luz Caxias e Daniel Ruffeil Rodrigues Aita, comprometendo-me a dedicar o tempo mnimo de 2 (duas) horas semanais para o acompanhamento do TCC, assim como, de participar da defesa do trabalho como membro examinador, devendo presidir a banca examinadora. Informo tambm, ter cincia que a orientao dever estar de acordo com o manual das orientaes para apresentao do TCC e que, na eventual ocorrncia de algum fato que prejudique o processo de orientao, o mesmo dever ser formalmente comunicado a coordenao do TCC.

Belm ____, de marco de 2015.

____________________________________________________Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta Neto

APNDICE D - CADASTRO DO ORIENTADORSERVIO PBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR CENTRO DE CINCIAS DA SADE CURSO DE MEDICINA

I IDENTIFICAO Nome: _____________________________________________ Sexo: ________ Profisso:______________________________ Data de nascimento: ___/___/___ Endereo Residencial: ________________________________________________ _____________________ Bairro:_____________________ CEP:______________ Cidade________________________ Fone:_____________ Fax:______________ E-mail: ______________________________________ Celular:_________________ Local de trabalho: _____________________________________________________ Funo: _____________________________________ Cargo: _________________ Endereo:___________________________________________________________ Bairro: ______________________ CEP: _________________ Cidade: __________ Fone: ____________________ Fax: ______________________ II FORMAO ACADMICA: 1 Graduao: _______________________________ Ano: _____ IES*: _________ 2 Especializao:____________________________ Ano: _____ IES: _________ 3 Mestrado: ________________________________ Ano: _____ IES: _________ 4 Doutorado: _______________________________ Ano: _____ IES: _________ *Instituio de Ensino Superior III REA(s) DE CONHECIMENTO QUE ATUA E/OU LINHA(S) DE PESQUISA DESENVOLVIDA(S): __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Belm, _______/_______/_______

Assinatura: ____________________________________

APNDICE E CADASTRO DO(S) AUTOR(ES)

SERVIO PBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR CENTRO DE CINCIAS DA SADE CURSO DE MEDICINA

I IDENTIFICAO Nome: Bruno Csar Luz Caxias Sexo: Masculino Data de nascimento: 15/02/1981 Nmero de matrcula: 200909740168Turma: D-2009Endereo Residencial: Rua Rosa Vermelha, 170 Bairro:Guanabara CEP:67010-320 Cidade: Ananindeua. Fone:(091)982622029 E-mail: [email protected] ______________________Bruno Csar Luz CaxiasNome: Daniel Ruffeil Rodrigues Aita Sexo: Masculino Data de nascimento: 05/12/1985 Nmero de matrcula:____________________ Turma: D-2009 Endereo Residencial:AV. conselheiro Furtado, 2312 Bairro:CremaoCEP:66040-100 Cidade: Belm. Fone(091)32293622, Celular: (091)980741551 E-mail: [email protected] ________________________Daniel Ruffeil Rodrigues Aita

Belm, ___/03/2015APNDICE F - CARTA DE ENCAMINHAMENTO DO EXAMINADOR

. Coordenao do TCC de Medicina. Senhor(a) Coordenador(a), Depois de realizada a ANLISE PRVIA, encaminhamos a Vossa Senhoria, em anexo, o TCC analisado e o respectivo parecer, Ttulo: Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PA, dos alunos: Bruno Csar Luz Caxias e Daniel Ruffeil Rodrigues Aita.

Belm, _________/_________/_________ .

RESPONSVEL PELA ANLISE PRVIA

__________________________________________________________________

APNDICE G CARTA DE ENCAMINHAMENTO DO ORIENTADOR PARA ANLISE FINAL

. Coordenao do TCC de Medicina.

Senhor(a) Coordenador(a),

Encaminho para anlise final, o Trabalho de Concluso de Curso, Ttulo: Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PA, dos alunos: Bruno Csar Luz Caxias e Daniel Ruffeil Rodrigues Aita

Belm, _________/_________/_________ .

___________________________________________________

Orientador: Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta Neto

APNDICE H CARTA DE SOLICITAO DE PARECER AO CEP

Ao Comit de tica em Pesquisa do ___________________________________________

Prezados membros,

Solicito a este comit, a anlise e parecer do projeto de pesquisa intitulado Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PA, o qual ser desenvolvido pelos alunos Bruno Csar Luz Caxias e Daniel Ruffeil Rodrigues Aita.

Atenciosamente, Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta Neto

Belm,___de maro de 2015.

______________________________________________________________Orientador: Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta NetoContato:

APNDICE I

TERMO DE COMPROMISSO DO ORIENTADOR TERMO DE COMPROMISSO DO ORIENTADOR

Eu, Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta Neto, professor, da Universidade do Estado do Par (UEPA) comprometo-me a orientar o trabalho de pesquisa, intitulado Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PA, respeitando todas as normas da Resoluo 196/96 e suas complementares na execuo do presente projeto, o qual ser desenvolvido pelos alunos do Curso de Medicina da UFPA, Bruno Csar Luz Caxias e Daniel Ruffeil Rodrigues Aita

Belm,___de maro de 2015.

_________________________________________________Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta Neto

APNDICE J

TERMO DE COMPROMISSO DOS PESQUISADORES

TTULO DO PROJETO: Mercado de Trabalho e Especialidade Mdica: Percepes e Expectativas de Concluintes do Curso de Medicina no Municpio de Belm-PA ORIENTADOR(A): Prof. Dr. Francisco Xavier Palheta Neto PESQUISADORES: Bruno Csar Luz Caxias e Daniel Ruffeil Rodrigues Aita Os pesquisadores do projeto acima identificados assumem o compromisso de: 1. Preservar a privacidade dos entrevistados cujos dados sero coletados;2. Que as informaes sero utilizadas nica e exclusivamente para a execuo do projeto em questo; 3. Que as informaes somente sero divulgadas de forma annima, no sendo usadas iniciais ou quaisquer outras indicaes que possam identificar o sujeito da pesquisa. 4. Que sero respeitadas todas as normas da Resoluo 196/96 e suas complementares na execuo deste projeto.

Nomes e Assinaturas de todos os pesquisadores participantes: Nome: Bruno Csar Luz Caxias ______________________________________Nome Daniel Ruffeil Rodrigues Aita ______________________________________

Belm,____de maro de 2015.