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MENSAGEM Nº 026/2012 Senhor Presidente, Senhores Vereadores, É com elevada honra que submeto à análise de Vossas Excelências e à superior deliberação do Plenário dessa Augusta Casa Legislativa o incluso Projeto de Lei, que DISPÕE sobre a Reestruturação de Cargos, Carreiras e Remuneração RCCR da Secretaria Municipal de Finanças, Planejamento e Tecnologia da Informação do Município de Manaus, e adota outras providências . Através da Lei nº 1.522, de 27 de outubro de 2010, alterada pela Lei nº 1.601, de 1º de novembro de 2011, a SEMEF promoveu a alteração organizacional em sua estrutura, com vistas a adaptá-la a um novo e moderno conceito de gerenciamento do erário público, promovendo a necessária adequação das metas a serem implementadas pela nova reengenharia no planejamento tributário fiscal, que tem o fito de coibir a sonegação e a elisão fiscal, bem como do ajuste de procedimentos que possam ser detectados previamente, sendo essas principais mudanças e seus efeitos a seguir elencados: Com a reestruturação organizacional a SEMEF passou a assumir a função de, em primeira instância, efetuar o exame, o acompanhamento e a fiscalização da execução orçamentária e financeira dos órgãos municipais da Administração Direta e Indireta, comunicando à autoridade competente sempre que forem encontrados erros, omissões, enganos e inobservância de preceitos legais, tarefa a cargo dos Inspetores Setoriais de Finanças, assim como realizar a contabilização da receita e da despesa, de acordo com as normas legais e administrativas em vigor.

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MENSAGEM Nº 026/2012

Senhor Presidente,

Senhores Vereadores,

É com elevada honra que submeto à análise de Vossas Excelências e

à superior deliberação do Plenário dessa Augusta Casa Legislativa o incluso Projeto

de Lei, que DISPÕE sobre a Reestruturação de Cargos, Carreiras e Remuneração

RCCR da Secretaria Municipal de Finanças, Planejamento e Tecnologia da

Informação do Município de Manaus, e adota outras providências .

Através da Lei nº 1.522, de 27 de outubro de 2010, alterada pela Lei nº

1.601, de 1º de novembro de 2011, a SEMEF promoveu a alteração organizacional

em sua estrutura, com vistas a adaptá-la a um novo e moderno conceito de

gerenciamento do erário público, promovendo a necessária adequação das metas

a serem implementadas pela nova reengenharia no planejamento tributário fiscal,

que tem o fito de coibir a sonegação e a elisão fiscal, bem como do ajuste de

procedimentos que possam ser detectados previamente, sendo essas principais

mudanças e seus efeitos a seguir elencados:

Com a reestruturação organizacional a SEMEF passou a assumir a

função de, em primeira instância, efetuar o exame, o acompanhamento e a

fiscalização da execução orçamentária e financeira dos órgãos municipais da

Administração Direta e Indireta, comunicando à autoridade competente sempre que

forem encontrados erros, omissões, enganos e inobservância de preceitos legais,

tarefa a cargo dos Inspetores Setoriais de Finanças, assim como realizar a

contabilização da receita e da despesa, de acordo com as normas legais e

administrativas em vigor.

Como parte da reestruturação aprovada fez-se imperioso a criação da

Corregedoria Fazendária - COR, órgão colegiado, vinculado ao Gabinete do

Secretário Municipal de Finanças, que tem finalidade de acompanhar os

desempenhos profissionais, morais e éticos dos servidores da Secretaria em suas

respectivas áreas de atuações e junto aos contribuintes e demais usuários de seus

serviços, mediante a aplicação de medidas preventivas e corretivas.

Cabe destacar que para que a SEMEF desenvolva com afinco suas

metas e objetivos, a reestruturação em curso prevê uma perfeita sintonia e interação

entre dois importantes condicionantes estruturais:

1. O servidor: a busca pela mais justa valorização - nesse diapasão, a

SEMEF tem atuado de forma a oferecer salário adequado ao servidor fazendário, de

modo a corrigir distorções históricas entre as classes; tem o compromisso de

promover a Reestruturação de Cargos, Carreiras e Remuneração, tão almejado por

todos; e implantar intenso e abrangente programa de capacitação de seus

servidores, de forma a adequá-los a nova realidade de modernização da maquina

Administrativa Municipal.

2. Os instrumentos de trabalho (instalações, equipamentos e

sistemas): a aquisição de novos e atualizados equipamentos, a construção da sede

própria da SEMEF para concentrar todas as suas ações e propiciar melhor

atendimento do contribuinte; a modernização do Sistema Tributário e cobrança da

Dívida Ativa; e a integração com os demais sistemas da SEMEF, de forma a dotar os

fiscais de meios eletrônicos modernos.

Todas essas transformações são buscadas com o intuito de permitir o

incremento da receita dos cofres públicos, colocando em prática as seguintes

ações:

o Supervisionar o movimento dos recursos arrecadados com os

impostos municipais e reduzir a margem de inadimplência;

o Recuperar débitos em aberto de exercícios anteriores

avaliar os

mecanismos administrativos de execução;

o Detectar omissões no recolhimento das receitas de ISSQN por

parte dos contribuintes;

o Promover a distribuição eletrônica dos processos - assegurar o

caráter de impessoalidade dos procedimentos e de fiscalização;

o Descentralizar as atividades de atendimento na área fazendária

aproximar o fisco do contribuinte, através do atendimento móvel nos bairros a ser

implementado no próximo exercício; e,

o Incentivar e participar de programas de consciência tributária -

despertar a prática da cidadania em ações simultâneas com as Secretarias

Municipais de Educação, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Assistência Social e

Direitos Humanos e a Secretaria Municipal de Finanças.

Mas as ações da SEMEF não visam tão somente o incremento da

receita dos cofres públicos, mas também o perfeito controle dos gastos, de forma

que a máquina administrativa possa desempenhar suas atividades sob a orientação

e a coordenação do órgão que monitora o desempenho dos gastos orçamentários

propostos e aprovados pelo Executivo Municipal.

Como se observa da leitura do texto legal proposto, a Reestruturação

de Cargos, Carreiras e Remuneração

RCCR da Secretaria Municipal de Finanças,

Planejamento e Tecnologia da Informação

SEMEF, que tem como alvo principal o

resgate de distorções histórica da classe dos servidores fazendários, procura

garantir e amparar os pleitos que a categoria fazendária considera como justos para

que todo esse avanço administrativo e tecnológico que a SEMEF tem vivido seja

traduzido na mais pura satisfação de seus anseios.

Cabe lembrar que todas as mudanças em curso foram iniciadas

quando da implantação do Projeto PNAFM

Programa Nacional de Apoio à

Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros em Manaus-AM, que

tem como objetivo maior tornar a Prefeitura de Manaus auto-sustentável

financeiramente por meio do incremento das receitas próprias e de mecanismos

eficazes de controle da arrecadação e cobrança dos tributos e aprimorando seus

serviços, especialmente no atendimento do contribuinte.

Com a celebração do Contrato, a administração municipal deu início

em setembro de 2007 ao processo de modernização administrativa, cujo princípio

norteador busca a estabilidade macroeconômica, calcado em uma política pública

transparente e eficiente da gestão da receita e do gasto público municipal, formado

por três grandes áreas, a saber:

1- Modernização Administrativa: incluindo ações voltadas à

implantação de Plano Diretor, Programa de Educação Fiscal,

implantação e revisão de Plano de Cargos e Salários,

implementação de Programas de Capacitação, adequação

de ambientes e instalação de centrais de atendimento,

implantação de ouvidoria.

2- Modernização Fiscal: contempla ações destinadas à

elaboração ou atualização de cadastro de contribuintes,

melhoria de processos de arrecadação e cobrança, de

fiscalização, acompanhamento e controle dos débitos

inscritos na dívida ativa. Inclui, ainda, ações voltadas à

melhoria dos processos de elaboração e acompanhamento

do orçamento e programação financeira e, ainda, da

otimização e implantação de procedimentos e métodos

voltados à contabilidade e auditoria.

3- Tecnologia da Informação: Gestão de Equipamentos,

Sistemas e Comunicação de Dados. Geoprocessamento,

geração de imagens, referenciamento com as bases de

dados e os cadastros municipais, capacitação e instalação

de aplicativos e softwares.

Assim, a Reestruturação de Cargos, Carreiras e Remuneração

RCCR da Secretaria Municipal de Finanças, Planejamento e Tecnologia da

Informação neste contexto do processo de modernização em curso na SEMEF tem a

finalidade de prover os recursos humanos necessários ao desenvolvimento dos

serviços fazendários, de forma a garantir a eficácia das ações e das funções do

Município cometidas à Secretaria; instituir padrões e critérios para desenvolvimento

nas carreiras que compõem o Quadro Fazendário, de forma a permitir o

reconhecimento da qualificação, do tempo de serviço e do desenvolvimento

profissionais; e estabelecer uma política global para a gestão de pessoas, visando

promover o desempenho, a motivação, a qualidade, a produtividade e o

comprometimento do servidor fazendário com o resultado de seu trabalho.

A finalidade maior desta Reestruturação tem o objetivo de instituir

padrões e critérios para desenvolvimento nas carreiras que compõem o Quadro

Fazendário, de forma a permitir o reconhecimento da qualificação, do tempo de

serviço e do desenvolvimento profissionais e estabelecer política global para a

gestão de pessoas, visando promover o desempenho, a motivação, a qualidade, a

produtividade e o comprometimento do servidor fazendário com o resultado de seu

trabalho.

Por todo o exposto Senhor Presidente e Senhores Vereadores confio

na aprovação da Propositura por Vossas Excelências, em razão, mesmo, da

relevância da matéria que encerra, e cuja apreciação solicito se faça em REGIME

DE URGÊNCIA, nos termos do artigo 64 da Lei Orgânica do Município.

Renovo aos ilustres Senhores Vereadores, em mais esta oportunidade,

expressões de distinguido apreço e elevada consideração.

Manaus, 29 de junho de 2012

AMAZONINO ARMANDO MENDES Prefeito de Manaus

PROJETO DE LEI N.º 143 /2012

DISPÕE sobre a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores da SEMEF e adota outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES, DOS PRINCÍPIOS E DOS CONCEITOS

Seção I Das Finalidades, dos Princípios e dos Conceitos

Art. 1º Esta Lei reestrutura o Plano de Cargos, Carreiras e

Remuneração dos Servidores da SEMEF

PRCCR, com a finalidade de prover os

recursos humanos necessários ao desenvolvimento dos serviços fazendários, de

forma a:

I

garantir a eficácia das ações e programas de responsabilidade do

órgão;

II

instituir padrões e critérios para desenvolvimento das carreiras que

compõem o Quadro Fazendário, de forma a permitir o reconhecimento da

qualificação, do tempo de serviço e do desenvolvimento profissionais;

III

estabelecer a política global para a gestão de pessoas, visando à

promover o desempenho, a motivação, a qualidade, a produtividade e o

comprometimento do servidor fazendário com o resultado de seu trabalho.

Art. 2º São Princípios do Plano de Reestruturação de Cargos,

Carreiras e Remuneração da SEMEF

PRCCR:

I

ingresso na carreira condicionado à aprovação em concurso público

de provas, ou de provas e títulos;

II estruturas eficazes de cargos e carreiras;

III desenvolvimento na carreira baseado no tempo de serviço;

IV vinculação à natureza das atividades e dos objetivos do órgão e ao

nível de escolaridade requerido para o desempenho dos cargos;

V

compatibilização com a realidade da atividade fazendária do

Município.

Seção II Dos Conceitos

Art. 3º Para efeitos desta Lei considera-se:

I

Servidor Fazendário: o aprovado em concurso público de provas ou

de provas e títulos, realizado especificamente para prover a necessidade de pessoal

da SEMEF e aquele estabilizado nos termos do art. 19 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias

ADCT, da Constituição Republicana de 1988,

enquadrado na forma da Lei nº 162, de 15 de dezembro de 1992;

II

Quadro Fazendário: é o conjunto de cargos públicos da SEMEF

criados para a execução das tarefas fazendárias, discriminado no Anexo I;

III

Cargo Fazendário: aquele que integra o Quadro Fazendário,

ocupado por servidor fazendário, definido no inciso I do presente artigo;

IV

Carreira Fazendária: trajetória do servidor fazendário desde o seu

provimento no respectivo cargo até o seu desligamento, regida por regras

específicas de ingresso e desenvolvimento profissional;

V

Estágio Probatório: período de 36 (trinta e seis) meses de efetivo

exercício no cargo, durante o qual o servidor fazendário nomeado e empossado,

após a realização de concurso público, passa por Avaliação Especial de

Desempenho (AED), a cargo de comissão especialmente constituída, que analisará

sua capacidade, idoneidade e aptidão para o exercício do cargo;

VI

Avaliação Especial de Desempenho (AED): instrumento de

avaliação utilizado periodicamente, durante o Estágio Probatório, destinado à

mensurar, mediante avaliações regulares, o desempenho do servidor fazendário no

exercício do cargo em que foi investido;

VII

Enquadramento Funcional: ato pelo qual se estabelece a posição

do servidor fazendário já em exercício, em um determinado cargo, nível e referência

criados pela presente Lei, implicando, em alguns casos, a mudança de

nomenclatura;

VIII

Remuneração: parcela pecuniária atribuída, mensalmente, ao

servidor fazendário, como retribuição pelo exercício do cargo fazendário, constituída

por vencimento básico e vantagens previstas em Lei, na forma dos regulamentos

específicos;

IX

Tabela Financeira: tabela organizada em função do vencimento

básico e definida em classes, níveis e referências;

X

Classe: é a subdivisão da carreira que agrupa os cargos

fazendários e seus ocupantes, em razão do transcurso do tempo;

XI Nível: é a indicação referente ao cargo fazendário;

XII

Referência: é a posição do servidor fazendário na faixa de

vencimentos da respectiva classe;

XIII

Progressão: é a mudança do servidor de uma referência para a

imediatamente seguinte, dentro da mesma classe, exigido o interstício mínimo de

doze meses;

XIV

Promoção: é a passagem do servidor da última referência de

uma classe para a primeira referência da classe imediatamente seguinte da mesma

carreira;

XV

Tempo de Serviço Fazendário: refere-se ao tempo no efetivo

exercício do cargo fazendário atualmente ocupado pelo servidor;

XVI

Atividade Judicante: refere-se ao exercício de atividade de

julgamento de Processo Tributário-Administrativo em Primeira Instância.

CAPÍTULO II

DO QUADRO FAZENDÁRIO

Seção I Dos Cargos Fazendários

Art. 4º Para os efeitos desta Lei, o Quadro de Pessoal da SEMEF,

cujos cargos compõem o Quadro Fazendário, conforme demonstrado no Anexo I,

são integrados por:

I

Auditor Fiscal de Tributos Municipais: responsável pela

execução dos serviços de Auditoria Fiscal de Tributos Municipais, que visa à

combater a evasão fiscal e otimizar a arrecadação própria do Município;

II

Técnico Fazendário: responsável pela elaboração, execução,

acompanhamento, análise e controle de tarefas relativas às receitas e às despesas

públicas, bem como a racionalização e agilização de processos administrativos no

âmbito do órgão;

III

Analista de Sistemas: responsável pela atividade de natureza

especializada, destinada ao desenvolvimento e manutenção de sistemas, projetos,

administração de banco de dados e de redes de computadores, no âmbito do

Município;

IV

Assistente Técnico Fazendário: responsável pela elaboração,

execução, acompanhamento, análise e controle de tarefas relacionadas às receitas

e despesas públicas, bem como, a racionalização e agilização dos processos

administrativos no âmbito da SEMEF;

V

Programador de Computador: responsável pela elaboração e

codificação de programas de computador, instalação e suporte em hardware e

software no âmbito da SEMEF, e quando couber, do Município de Manaus.

Seção II Da Extinção de Cargos

Art. 5º Os cargos de Fiscal de Tributos Municipais I, Auxiliar

Fazendário e Digitador, em extinção, continuam limitados aos atuais ocupantes, e os

cargos de Operador de Computador, Motorista de Carro Leve e Auxiliar de Serviços

Gerais ficam limitados aos atuais ocupantes, sendo todos extintos na sua vacância.

Parágrafo único. Fica assegurado aos atuais ocupantes dos cargos de

que trata o caput, o pleno exercício de suas atividades profissionais, bem como

todos os direitos e vantagens previstos em leis anteriores e nesta normatização.

Seção III Do Provimento

Art. 6º Os cargos que integram o Quadro Fazendário da SEMEF, de

que tratam os incisos de I a V do artigo 4º, serão providos mediante concurso de

provas ou de provas e títulos, observadas as normas estabelecidas nesta Lei, no

Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Manaus e no edital convocatório.

§ 1º Do instrumento convocatório do concurso constarão:

I

as áreas de atuação dos cargos e o número de vagas oferecidas

para cada um destes;

II

a determinação de que o provimento dar-se-á na respectiva classe

inicial do correspondente cargo.

§ 2° O ingresso nos cargos integrantes do Quadro Fazendário far-se-á

na classe inicial A da referência inicial I , da correspondente Tabela Financeira.

§ 3º Os requisitos de qualificação mínima para provimento e a

descrição dos cargos que integram o Quadro de Pessoal Efetivo da SEMEF são os

constantes do Anexo VI desta Lei.

Seção III Da Jornada de Trabalho

Art. 7º A jornada de trabalho do servidor fazendário é de 30 (trinta)

horas semanais.

Seção IV

Do Estágio Probatório

Art. 8º Após a nomeação e posse, o servidor fazendário cumprirá

estágio probatório de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual serão avaliadas sua

capacidade, idoneidade e aptidão para o exercício do cargo, não podendo, neste

período, ser nomeado para cargo em comissão ou designado para função de

confiança.

§ 1º O estágio probatório vincula-se, obrigatoriamente, ao exercício do cargo efetivo para o qual o servidor fazendário foi nomeado.

§ 2º O servidor fazendário que se afastar do exercício do cargo terá suspensa a contagem do tempo de 36 (trinta e seis) meses para fins de estágio probatório, enquanto durar o afastamento, salvo os casos previstos em lei.

§ 3º Na avaliação final expedir-se-á parecer conclusivo, devidamente fundamentado, sobre o desempenho do servidor, importando sua exoneração de ofício, na hipótese de reprovação e sua estabilização, se aprovado.

Art. 9º O resultado da aprovação no Estágio Probatório será

homologado por ato próprio do titular da SEMEF, publicado no Diário Oficial do

Município.

Art. 10. A reprovação do servidor no Estágio Probatório resulta em

exoneração.

Art. 11. Na hipótese de o servidor não obter a pontuação necessária

para a aprovação, este será exonerado ou, se estável, será reconduzido ao cargo

anteriormente ocupado do quadro da SEMEF.

Seção V Da Avaliação Especial de Desempenho AED

Art. 12. A Avaliação Especial de Desempenho (AED) do servidor fazendário em estágio probatório será realizada a cada período de dez meses e basear-se-á na observação de fatos concretos e objetivos, de acordo com os critérios e procedimentos a serem estabelecidos por ato regulamentar do Chefe do Poder Executivo.

Art. 13. No instrumento de Avaliação Especial de Desempenho (AED) deverá constar, obrigatoriamente, a assinatura de todos os avaliadores e a do servidor avaliado, e ainda espaço destinado à manifestação de sua concordância ou discordância.

Art. 14. Ao servidor em estágio probatório, cujo desempenho estiver sendo avaliado, fica assegurado o direito constitucional do contraditório e da ampla defesa.

§1º O servidor que discordar do resultado parcial ou final de sua avaliação de desempenho deverá, em até 5 (cinco) dias úteis de sua assinatura no instrumento de avaliação, registrar, em formulário próprio, defesa ou justificativa objetiva em que constem as considerações ou razões de sua inconformidade.

§ 2º Registrada a defesa ou justificativa de que trata o §1º, o processo de avaliação será reiniciado, em até 15 (quinze) dias, pela Comissão Especial de Avaliação de Desempenho, que emitirá parecer favorável ou desfavorável à reconsideração solicitada pelo avaliado.

§ 3º Ao pronunciar-se sobre o resultado final da avaliação do servidor

em estágio probatório, a Comissão Especial de Avaliação de Desempenho

encaminhará o processo à autoridade competente, no prazo máximo até 30 (trinta)

dias, para elaboração e publicação do ato correspondente.

Art. 15. Durante o período de estágio probatório, a qualquer tempo, quando da ocorrência de ilegalidade, infração ou irregularidade por parte do servidor, a Comissão Especial de Avaliação de Desempenho, instituída no âmbito da SEMEF, observada a gravidade da ação ou omissão do servidor no desempenho do cargo, deverá propor a instauração de processo administrativo, a ser encaminhado ao Secretário da SEMEF.

Art. 16. Os critérios específicos e os instrumentos da Avaliação Especial de Desempenho (AED) serão estabelecidos em ato do Secretário da SEMEF.

CAPÍTULO III

DO ENQUADRAMENTO FUNCIONAL

Art. 17. É automático o enquadramento funcional dos atuais ocupantes

dos cargos de provimento efetivo, que se dará com base na data de admissão do

servidor no cargo da SEMEF, de forma que a cada ano de serviço avance uma

referência, conforme disposto nos Anexos II e III.

Parágrafo único. Até que se dê o enquadramento, permanece o

servidor fazendário na mesma classe e referência do cargo efetivo que ocupa.

Art. 18. O servidor que não estiver em efetivo exercício na SEMEF

será enquadrado em conformidade com o estabelecido nesta Lei, somente quando

reassumir o correspondente exercício no âmbito do órgão.

Art. 19. Para fins de enquadramento, será considerado de efetivo

exercício o afastamento em virtude de:

I

férias;

II

convocação para o serviço militar;

III - júri e outros serviços obrigatórios por lei; IV

desempenho de função legislativa federal, estadual, distrital e municipal;

V

licença-prêmio; VI

licença-maternidade; VII

licença ao adotante; VIII

licença-paternidade; IX

licença a servidor acidentado em serviço ou acometido por doença profissional ou moléstia, na forma do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Manaus;

X

missão ou estudo em outros pontos do território nacional ou no exterior, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

Art. 20. O enquadramento será realizado no prazo máximo de 60

(sessenta) dias a partir da publicação desta Lei, por Comissão criada para esse fim,

constituída por, no mínimo, 03 (três) servidores designados pelo Secretário da

SEMEF, sob a presidência do Subsecretário de Assuntos Administrativos.

§ 1° A Comissão referida no caput deste artigo ficará encarregada da

preparação de todo o processo, orientação dos servidores e preparação de relatório

final para homologação pelo Chefe do Poder Executivo.

§ 2° A participação nos trabalhos da Comissão é considerada serviço

relevante, não cabendo retribuição ou pagamento a qualquer título.

§ 3º O prazo para impugnação do ato de enquadramento é de 10 (dez)

dias contados da publicação no Diário Oficial do Município.

CAPÍTULO IV

DO DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR NA CARREIRA

Seção I

Das Disposições Preliminares

Art. 21. O desenvolvimento do servidor na respectiva carreira

fazendária dar-se-á através dos institutos da progressão e da promoção, conforme

Anexo II, Partes A e B

Tabela Financeira, respeitado o disposto nos artigos

seguintes.

Seção II Da Progressão e da Promoção

Art. 22. Para os efeitos desta Lei, considera-se progressão a mudança

do servidor de uma referência para a imediatamente seguinte, dentro da mesma

classe, exigido o interstício mínimo de doze meses.

Art. 23. Considera-se promoção a passagem do servidor da última

referência de uma classe para a primeira referência da classe imediatamente

seguinte da mesma carreira.

Art. 24. As progressões e promoções obedecerão ao critério de tempo

de serviço fazendário no cargo.

Art. 25. É vedada a progressão funcional ao servidor fazendário que durante o período de sua Avaliação Permanente de Desempenho:

I - tiver mais de duas faltas não justificadas; II - tiver sido punido nos últimos 12 (doze) meses com pena de

advertência ou suspensão, convertida ou não em multa; III - estiver em disponibilidade para órgãos ou entidades de outras

esferas governamentais, com ou sem ônus para o órgão de origem.

Art. 26. O período em que o servidor estiver cedido a outro órgão, ou

licenciado nos casos em que haja interrupção do tempo de serviço não será

computado para fins de progressão e promoção na carreira.

Parágrafo único. O exercício do cargo em comissão ou função de

confiança no Município de Manaus não interromperá a contagem do interstício

aquisitivo.

Art. 27. O processamento das promoções ficará a cargo de Comissão

instituída para esse fim, constituída por, no mínimo, 03 (três) servidores designados

pelo Secretário da SEMEF.

§ 1º A participação nos trabalhos da Comissão é considerada serviço

relevante, não cabendo retribuição ou pagamento a qualquer título.

§ 2º O dirigente da área administrativa será membro nato da Comissão

e a presidirá, competindo ao órgão de pessoal elaborar e fornecer, antes do início

dos trabalhos, a relação dos servidores que concorrem às progressões e

promoções.

§ 3º A primeira apuração de progressões e promoções a se realizar

após a publicação desta Lei obedecerá ao critério de antiguidade, conforme Anexo

III, e considerará, para fins de classificação, o tempo de serviço no cargo fazendário

em que se encontra o servidor.

Art. 28. Concluídos os trabalhos da Comissão, os resultados serão

publicados no Diário Oficial do Município e fixados no Quadro de Avisos da SEMEF.

§ 1º O servidor que se julgar prejudicado poderá apresentar pedido de

reconsideração à Comissão, no prazo de trinta dias, contados da data de publicação

dos resultados de que trata o caput.

§ 2º O pedido de reconsideração será examinado pela Comissão, que

emitirá parecer fundamentado e, se este for considerado procedente, a Comissão

retificará a listagem no prazo de quinze dias, dando ciência ao interessado, qualquer

que seja a decisão.

§ 3º Concluído o exame dos pedidos de reconsideração, o presidente

da Comissão encaminhará a proposta de promoção ao Secretário, que a

apresentará ao Chefe do Poder Executivo para aprovação e publicação no Diário

Oficial do Município.

CAPÍTULO V

DA RETRIBUIÇÃO PECUNIÁRIA

Seção I Da Remuneração

Art. 29. A remuneração dos Servidores Fazendários da SEMEF é

composta por vencimento básico, gratificações e vantagens previstas em lei, na

forma dos regulamentos específicos, com a observância da classe, do nível e da

referência ocupada pelo servidor.

§ 1º O Anexo II

Parte A, que constitui a Tabela Financeira do quadro

de cargos do pessoal efetivo, define os valores correspondentes a vencimento

básico.

§ 2º O Anexo II

Parte B, constitui a Tabela Financeira do quadro de

cargos do pessoal efetivo em extinção.

§ 3º O vencimento básico do cargo efetivo, acrescido das vantagens de

caráter permanente são irredutíveis para efeitos de remuneração de pessoal.

§ 4º Para efeito do disposto no inciso X, do art. 37 da Constituição

Republicana de 1988, fica estabelecida como data-base dos servidores fazendários

referidos nesta Lei o dia 1º de março de cada ano.

Art. 30. Os valores constantes do Anexo II serão reajustados,

anualmente, no mês de março pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor

INPC ou qualquer outro que o venha a substituir.

Seção II Das Garantias, Vantagens e Gratificações

Art. 31. Além do vencimento básico, bem como de outras vantagens

previstas em lei, serão mantidas, alteradas e acrescentadas aos Servidores

Fazendários da SEMEF, as gratificações estabelecidas nas Leis nº 2.011/1989, nº

349/1996, nº 765/2004, nº 1.092/2006, nº 1.224/2008 e nº 1.541/2010 e ainda:

I Produtividade Fiscal (PF1);

II Produtividade Fazendária (PF2);

III Adicional de Incentivo à Qualificação (AIQ);

IV Gratificação Técnica Fazendária (GTF);

V Gratificação de Atividade Judicante (GAJ);

VI

Gratificação de Atividade de Fiscalização Noturna (GAFIN);

VII Indenização de Transporte (IT).

§ 1° O Adicional de Incentivo à Qualificação (AIQ) constitui vantagem

de caráter permanente, incorporando-se à remuneração do servidor da SEMEF.

§ 2° Não farão jus ao recebimento das gratificações de que tratam os

incisos I e II, os servidores de outros órgãos à disposição da SEMEF, mesmo no

exercício efetivo da função fazendária.

Art. 32. A Produtividade Fiscal (PF1), devida aos Auditores Fiscais de

Tributos Municipais e Fiscais de Tributos Municipais I, e a Produtividade Fazendária

(PF2), devida aos demais cargos, serão concedidas como estímulo à produtividade e

à eficiência no exercício dos cargos que compõem o ANEXO I

Partes A e B,

observados os limites estabelecidos no Anexo V, que passarão a vigorar em 1º de

janeiro de 2013, fixando-se o valor unitário do ponto em 0,08 (oito centésimos) da

Unidade Fiscal do Município UFM.

§ 1° Os critérios de medida dos pontos para a Produtividade Fiscal (PF1) passarão a considerar o desempenho individual e global, através de levantamento de créditos tributários até o limite de 1.700 (um mil e setecentos) pontos.

§ 2° O Chefe do Poder Executivo, através de ato próprio, regulamentará os critérios para aferição da Produtividade estabelecida no §1º.

§ 3° A percepção da Produtividade Fazendária (PF2) está vinculada ao critério de avaliação individual relativa à assiduidade, pontualidade, desempenho e eficiência nas atribuições exercidas.

§ 4° Para efeito de avaliação individual da percepção da Produtividade Fazendária (PF2), serão, mensalmente, encaminhados pelos diretores de departamento à Comissão de Acompanhamento, Classificação e Ascensão do Quadro Fazendário, os formulários com desempenho e mensuração, denominados Boletins de Desempenho Individual BDI, a fim de se fazer tabulação e pontuação.

§ 5º A Produtividade Fiscal (PF1) e a Produtividade Fazendária (PF2), concedidas na forma e nos limites estabelecidos no caput deste artigo será calculada mediante a percepção dos pontos mensais e proporcionais dos servidores fazendários, observados os critérios a serem definidos por ato próprio do Chefe do Poder Executivo.

Art. 33. O Adicional de Incentivo à Qualificação (AIQ) será concedido

como forma de estímulo individual aos servidores fazendários, na constante do

Anexo IV calculado sobre o vencimento básico.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, serão considerados somente

os cursos e as instituições de ensino reconhecidos pelo Ministério da Educação, na

forma da legislação.

§ 2º Os percentuais não serão cumulativos, prevalecendo aqueles que

correspondam ao maior grau de titulação do servidor.

§ 3º Para a percepção deste adicional exigir-se-á a comprovação de

diploma ou certificado de conclusão, com o respectivo histórico escolar.

§ 4º O Adicional de Incentivo à Qualificação (AIQ) de que trata o caput

deste artigo será implementado no exercício de 2014.

Art. 34. A Gratificação Técnica Fazendária (GTF) criada pela Lei n°

349, de 1° de julho de 1996, no âmbito da SEMEF, terá valor máximo de 600 pontos

da Gratificação de Produtividade Fazendária.

§ 1º A Gratificação Técnica Fazendária será concedida por ato do

Chefe da Pasta aos servidores que prestem serviços na SEMEF, quando no

desempenho cumulativo de atividades especiais e complexas, em jornada integral e

cargo de direção, chefia ou assessoramento.

§ 2º Os critérios para concessão da Gratificação Técnica Fazendária

serão regulamentados por ato do Chefe do Poder Executivo.

§ 3º Será fixado para a Gratificação Técnica Fazendária (GTF), o valor

unitário do ponto em 0,08 (oito centésimos) da Unidade Fiscal do Município UFM.

Art. 35. Fica criada a Gratificação de Atividade Judicante (GAJ), devida

ao servidor pelo exercício responsável pelo julgamento de processos tributários

administrativos em Primeira Instância, destinada ao ocupante do cargo de Auditor

Fiscal de Tributos Municipais e de Fiscal de Tributos Municipais I, há mais de cinco

anos no cargo, como estímulo à eficiência individual.

§1º A Gratificação de Atividade Judicante corresponderá ao valor de

até 40 (quarenta) Unidades Fiscais do Município UFM.

§2º A Atividade Judicante dar-se-á por designação do Chefe da Pasta,

mediante ato normativo que estabelecerá metas observadas em seu exercício,

definidas pelo plano de trabalho da unidade administrativa e previamente acordada

com a chefia imediata.

Art. 36. Fica criada a Gratificação de Atividade de Fiscalização Noturna

(GAFIN), que será concedida ao servidor da SEMEF no pleno exercício de suas

funções de fiscalização especial noturna, e corresponderá a até 30 (trinta) Unidades

Fiscais do Município UFM.

Parágrafo único. Ato do Chefe do Poder Executivo regulamentará os

critérios e procedimentos para a concessão da GAFIN de que trata o caput.

Art. 37. Ao Auditor Fiscal de Tributos Municipais e ao Fiscal de

Tributos Municipais I é assegurado o pagamento da Indenização de Transporte (IT),

no exercício de suas funções fiscalizatórias externas, como forma de ressarcimento

dos gastos pelo deslocamento, no valor correspondente a 50 (cinquenta) Unidades

Fiscais do Município UFM.

Art. 38. Os servidores pertencentes ao Quadro Efetivo da SEMEF,

quando nomeados para o exercício de cargo ou função de confiança, ou de

provimento em comissão, integrante da estrutura organizacional do Município de

Manaus perceberão:

I - em caso de exercício de cargo de confiança, a remuneração correspondente ao exercício do cargo efetivo, acrescida de 70% (setenta por cento) do valor do cargo comissionado para o qual foi nomeado;

II - em caso de exercício de cargo em comissão, a remuneração

correspondente ao exercício do cargo efetivo, acrescida de 70% (setenta por cento)

do valor do cargo comissionado para o qual foi nomeado.

Seção III Da Vantagem Especial

Art. 39. Fica instituído o Prêmio Anual de Produtividade, vantagem de

natureza indenizatória, a ser atribuída ao servidor fazendário, com natureza própria,

fundamento específico e caracterização legal singular, com vistas ao estímulo

coletivo, à economicidade e à eficiência organizacional, para o atingimento e a

superação de metas de arrecadação dos tributos municipais, que contribua para a

geração de receitas, decorrentes de atividades fazendárias quanto ao lançamento,

controle e arrecadação de impostos municipais (Alvará, ISS, IPTU e ITBI) e revisão

cadastral mercantil e imobiliária.

§1º A Vantagem de que trata o caput será devida aos servidores

fazendários ocupantes de cargos de provimento efetivo da SEMEF se, no ano de

referência, a Receita Própria Tributária Realizada, atualizada, for superior à obtida

no ano anterior em, no mínimo, 5% (cinco por cento) e equivalerá a uma

remuneração do mês de pagamento, devendo ser pago até o mês de março do ano

seguinte.

§2º A atualização prevista neste artigo será feita, mensalmente, pelo

Índice de Preços ao Consumidor Amplo

IPCA, do Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística IBGE, para o mês de dezembro do ano de referência.

§3º Mediante ato do Secretário da SEMEF será demonstrado o cálculo

de atualização da Receita Tributária Realizada (líquida) do exercício anterior e do

ano de referência, além de autorização para elaboração da folha de pagamento, de

acordo com o estabelecido pelo inciso l.

§ 4º Ficam excluídos do cálculo da Receita Tributária Realizada, para o

fim do disposto neste artigo, os valores referentes ao do imposto da União sobre

rendas e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, cujo produto da

arrecadação pertence ao Município, nos termos do artigo 157, inciso I, da

Constituição Federal.

§ 5º O Prêmio de que trata o caput será implementado a partir do

exercício de 2013, para pagamento no exercício de 2014, ficando estabelecida como

data-base dos servidores fazendários referidos nesta Lei o dia 1º de março de cada

ano.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 40. Ato do Chefe do Poder Executivo regulamentará o que se fizer

necessário ao cumprimento do disposto nesta Lei.

Art. 41. Os cargos ou funções de confiança ou de provimento em

comissão, integrantes da estrutura organizacional da SEMEF serão ocupados,

preferencialmente, pelos servidores fazendários.

Art. 42. Os valores que compõem o vencimento básico aprovados por esta Lei, constantes da Tabela Financeira, Anexo III, passam a serem implementados integralmente, a partir de 1º de maio de 2013.

Art. 43. Aplicam-se aos servidores efetivos da SEMEF as normas estatutárias dos servidores públicos municipais que não colidirem com os dispositivos desta Lei.

Art. 44. Até a implementação desta Lei ficam mantidas todas as

vantagens concedidas aos servidores da SEMEF.

Art. 45. Ficam incluídos os arts. 24-B e 37-A na Lei nº 1.015, de 14 de

julho de 2006, com as seguintes redações:

Art. 24-B. Inscrito o débito em Dívida Ativa, fica o mesmo

acrescido, além dos encargos legais, de verba honorária de 10% (dez por

cento) do montante devido, na forma do disposto na Lei nº 8.906/1994, art. 22.

Art. 37-A. Fica assegurada aos Procuradores do Município, em

efetivo serviço, a percepção de Prêmio Anual de Produtividade, como estímulo

ao incremento da receita municipal, se a arrecadação dos débitos inscritos em

Dívida Ativa superar em, no mínimo, 10% (dez por cento) a meta estipulada na

respectiva Lei Orçamentária Anual.

§1º O prêmio de que trata o caput corresponderá ao valor de uma

remuneração do mês de pagamento, a ser liquidada até o mês de março do

ano em que se der a apuração, e possuirá natureza indenizatória.

§2º Ato conjunto do Chefe da Pasta e do Procurador Geral do

Município apurará o alcance da meta estipulada no caput.

§3º O prêmio será implementado a partir do exercício de 2013,

para pagamento no exercício de 2014, tomando-se como base para a primeira

apuração a meta de arrecadação da Dívida Ativa fixada na Lei Orçamentária

Anual de 2012 .

Art. 46. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo

efeitos financeiros a contar de 1º de maio de 2013.

Art. 47. Até a implementação da Vantagem de que trata o caput deste

artigo ficam mantidas as vantagens concedidas pelo art. 5º da Lei nº 2011, de 4 de

julho de 1989, alterado pelo art. 7º e seu parágrafo único, da Lei nº 765, de 18 de

maio de 2004, aos Auditores Fiscais de Tributos Municipais e Fiscais de Tributos

Municipais I, até aquela data, quando, então, serão revogados os arts. 5º e 7º das

citadas Leis.

Art. 48. Revogam-se as disposições em contrário

PROJETO DE LEI N.º /2012

ANEXO I PARTE A - QUADRO FAZENDÁRIO

QUADRO DE CARGOS DE PESSOAL EFETIVO

NOMENCLATURAS E QUANTIDADES

GRUPO DE ATIVIDADE FAZENDÁRIA

ANEXO I PARTE B QUADRO FAZENDÁRIO

QUADRO DE CARGOS DE PESSOAL EFETIVO

NOMENCLATURAS E QUANTIDADES

GRUPO DE ATIVIDADE FAZENDÁRIA EM EXTINÇÃO

ANEXO II PARTE A - TABELA FINANCEIRA

QUADRO DE PROMOÇÕES DE PESSOAL EFETIVO

GRUPO DE ATIVIDADE FAZENDÁRIA

ANEXO II PARTE B - TABELA FINANCEIRA QUADRO DE PROMOÇÕES DE PESSOAL EFETIVO

GRUPO DE ATIVIDADE FAZENDÁRIA EM EXTINÇÃO

ANEXO III

QUADRO DE PROGRESSÃO POR TEMPO

ANEXO IV

TABELA DE GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO À

QUALIFICAÇÃO

ANEXO V

TABELA DE LIMITES PARA A GRATIFICAÇÃO DE

PRODUTIVIDADE FISCAL E FAZENDÁRIA

ANEXO VI

DESCRIÇÃO DE CARGOS E REQUISITOS PARA

PROVIMENTO